Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) – Os Chôros Completos (CD 2 de 4)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Então tá. Já que o choro é grande, aqui vai mais um lote deles. O segundo lote não tem nada do aspecto camarístico do primeiro.

O de número dez é o mais aclamado de todos, ao lado do popular Nº 1. Escrito para coro e orquestra, culmina num grande “samba-enredo sinfônico”, contrapondo a melodia da canção Rasga o Coração, de Anacleto de Medeiros (gravada na época por Vicente Celestino) a um acompanhamento coral bem ritmado de onomatopéias supostamente indígenas – mas inventadas por Villa-Lobos – e a uma bateria marcada por ganzá, tamborim, reco-reco e cuíca.

Notem que o “CD” apresentado é uma produção by PQP Bach, pois mistura o CD da Naxos, regido por Kenneth Schermerhorn e a caixa Villa-Lobos Par Lui-Même, com regência do próprio Villa. Tudo para servir e agradar nossa seleta clientela.

Hoje não vou escrever muito. Até mesmo parte do curto texto acima foi tirado do Folha On Line. Mas não me peçam o endereço! Sei lá! Motivo: pressa.

Heitor Villa-Lobos: Chôros de 8 a 10

1. Chôros No.8 For Large Orchestra And Two Pianos
2. Chôros No.9 For Orchestra
Hong Kong Philharmonic Orchestra
Kenneth Schermerhorn

3. Chôros No. 10 “Rasga O Coração” For Chorus And Orchestra
Chorale Des Jeunesses Musicales De France
Orchestre National De La Radiodiffusion Française
Heitor Villa-Lobos

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) – Os Chôros Completos (CD 1 de 4)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Os Choros – ou Chôros, utilizando a grafia do início do século XX – , escritos entre 1920 e 1929, iriam desde o número um até o quatorze, se as partituras dos dois últimos não tivessem sido perdidas… Há também duas peças não numeradas: a Introdução aos Choros e os Choros Bis. Não acredito muito, mas dizem que 12º nunca foi gravado, apesar de eu jurar já tê-lo visto por aí. O mesmo vale para o Choros Bis.

Se as Bachianas Brasileiras são a parte mais popular da produção musical de Villa-Lobos, os Choros, compostos ao longo da década de 20, são considerados a parcela mais representativa e expressiva. Na juventude, Villa-Lobos era um “chorão” e tocava com os músicos de rua do Rio de Janeiro, tendo daí extraído a inspiração para o ciclo. A exemplo das Bachianas, os Choros foram pensados para diversas formações.

Ao contrário das Bachianas, suítes de dois a quatro movimentos, os Choros são peças de movimento único (à exceção do Choros n.º 11, para piano e orquestra, em três movimentos, mas tocados sem interrupção) e suas durações variam desde 2min30 (N° 2) até pouco mais de 60 minutos (N° 11).

Esta é a instrumentação utilizada nos Choros:

Introdução aos Choros – violão e orquestra (1929)
n° 1 – violão solo (1920)
n° 2 – flauta e clarineta (depois transcrita para piano) (1924)
n° 3 – coro masculino e septeto de sopros (Picapau) (1925)
n° 4 – três trompas e trombone (1926)
n° 5 – piano solo (Alma Brasileira) (1925)
n° 6 – orquestra completa (1926)
n° 7 – septeto (sopros e cordas) (Settimino) (1924)
n° 8 – orquestra, incluindo dois pianos (1925)
n° 9 – orquestra (1929)
n° 10 – coro e orquestra (Rasga o Coração) (1926)
n° 11 – piano e orquestra (1928)
n° 12 – orquestra (1925)
n° 13 – duas orquestras e banda sinfônica (1929)
n° 14 – orquestra, banda sinfônica e coro (1928)
Choros Bis – violino e violoncelo (1928/1929).

Os posts relativos aos Choros se dividirão assim:

Post 1/3: Choros de 1 a 7
Post 2/3: Choros de 8 a 10
Post 3/3: Choro Nº 11 e Choros Bis

O material acima foi em parte copiado, em parte escrito por mim, mas fiz tantas consultas que só lembro da Wiki. Então, vamos lá:

Heitor Villa-Lobos: Chôros de 1 a 7

1. Introduction To The Chôros
2. Chôros No.1 For Guitar
3. Chôros No.2 For Flute And Clarinet
4. Chôros No.3 “Pica-Pau” For Male Chorus And Wind Instruments
5. Chôros No.4 For Three Horns And Trombone
6. Chôros No.5 “Alma Brasileira” For Piano
7. Chôros No.6 For Orchestra
8. Chôros No.7 “Settimino” For 8-Part Chamber Ensemble

Carlos Oramas – Guitar
Johanne-Valérie Gélinas – Flute
Radovan Cavallin – Clarinet
Sergio Alonso – Piano
Coro De La Filarmônica De Gran Canaria
Luis García Santana
Orquesta Filarmônica De Gran Canaria
Adrian Leaper

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) – Bachianas Brasileiras Completas (CD 3 de 3)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

BACHIANAS BRASILEIRAS: VILLA-LOBOS E A INFLUÊNCIA DE BACH (continuação do post anterior relativo às Bachianas).

Por Fabio Gomes, para o Brasileirinho

Bachianas nº 8 – Escrita para orquestra em 1944, foi uma das que estrearam fora de casa – em Roma, em 6 de agosto de 1947, com a Orquestra da Academia de Santa Cecília, regida pelo autor. É das poucas, junto com a 4, a ter duplo arranjo. Sua quarta parte foi transformada na “Fuga Vocal da Bachiana nº 8”, para coro misto. Este arranjo foi incluído junto com músicas de Bach e outros no livro Solfejos Vol. 2 (1945), editado pelo MEC visando o ensino de música e canto orfeônico nas escolas. Sobre a obra, C. Paula Barros escreveu: “É um tema rico de coloridos vivos e que traduz a modinha brasileira, apaixonada e sentimental, como a expressão psicológica do povo brasileiro. E porque ela é tão acentuadamente nacional, nos faz vibrar violentamente”. O regente francês Paul Paray, ouvindo a nº 8 numa noite em Paris, exclamou: “Il fait pleurer”… (Ele faz chorar).

Bachianas nº 9 – A última do ciclo, composta para orquestra de cordas, é de 1945. Contou com Eleazar de Carvalho dirigindo a orquestra que a apresentou ao público em 17 de novembro de 1948.

Outras obras de Villa com influência de Bach

Kiefer aponta como “bachiano” também o “Estudo nº 1 para Violão” (1929), tonal. Para encontrarmos ecos do mestre de Leipzig em outras obras, precisamos recorrer ao próprio Villa-Lobos. Adhemar Alves da Nóbrega citava numa palestra de 1970 uma classificação que Villa fizera de sua obra, dividindo-a em cinco agrupamentos, considerando a maior ou menor presença do folclore em cada um deles. As “Bachianas” estavam no 4º grupo, assim definido: “Com transfigurada influência folclórica, impregnada do ambiente musical de Bach”. Junto às “Bachianas”, figuravam os “6 Prelúdios para violão” (1940), a série de “Marchas” religiosas para orquestra (1913-25), o oratório “Vidapura” para orquestra (1919), as “Suítes 1 a 3 do Descobrimento do Brasil” (1937), “Sertaneja (3ª parte da Suíte para Canto e Violino)” (1923), “Poema de Itabira” para canto e orquestra (1943), “José” para coro a capela (1945), o “1º Quarteto de Cordas” (1915) e o “Allegro Troppo e Final (4º movimento do 1º Trio para Piano, Violino e Violoncelo)” (1911).

Não tenho como confirmar ou refutar tal classificação, afinal destas obras só conheço as da suíte “O Descobrimento do Brasil” (recomendo!). Também não sei de ninguém que tenha conseguido, ou ao menos tentado, mostrar que não há Bach nessa ou aquela composição desta lista. Só posso dizer que, nas obras de Villa-Lobos que conheço escritas antes de 1917, noto influência de Puccini e do impressionismo francês, e praticamente nenhum traço brasileiro. Notem que o “Estudo nº 1” citado por Kiefer não figura nesta relação – no total dos cinco agrupamentos, as únicas peças para violão que Villa arrolou foram os “Prelúdios” de 1940.

Arranjos de Villa-Lobos para obras de Bach

No período em que compôs as “Bachianas Brasileiras”, Villa-Lobos dedicou-se paralelamente a escrever arranjos para obras de seu ídolo Bach. São de 1930 as transcrições para violoncelo e piano dos “Prelúdio e Fuga” nºs 10 e 14 e o “Prelúdio nº 8”. Em 1938, foi a vez dos arranjos para orquestra do “Prelúdio e Fuga nº 4”, regido por Villa a 1º de maio de 1944; antes, a 3 de abril de 1944, ele dirigira a estréia de “Tocata e Fuga nº 3” e “Prelúdio e Fuga nº 6” (assisti a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, regida pelo fantástico Henrique Morelembaum, executar este arranjo a 22 de agosto de 2000 e devo dizer que era possível distinguir aqui e ali o estilo ou ao menos alguns maneirismos típicos do Villa). Também de 1938, o arranjo para “Fantasia e Fuga nº 3” permaneceu inédito.

Já em 27 de outubro de 1941, Edoardo Guarnieri regeu as estréias dos arranjos de Bach que Villa escrevera naquele ano, todos para orquestra de violoncelos: “Fugas” nºs 1, 5 e 21; “Prelúdio e Fuga nº 8” e “Prelúdios” nºs 14 e 22.

Durante o período em que dirigiu a SEMA (Superintendência de Educação Musical e Artística) do Distrito Federal, Villa-Lobos realizou arranjos para coro de muitas obras de Bach. O maior destaque desse ciclo foi a apresentação da “Missa em Si menor”, cuja primeira audição no Brasil, comemorando os 250 anos do alemão, se deu através do Orfeão de Professores no Teatro Municipal do Rio, em 9 de novembro e 11 de dezembro de 1935. O Orfeão era um coro de cerca de 250 professores das redes municipal, federal e particular da Capital da República, criado por Villa em 1932.

No primeiro ano da SEMA, em 1932, Villa arranjou e dirigiu a estréia de “Fuga nº 5”, para 4 vozes, “Fuga nº 21”, para 5 vozes, e “Prelúdio nº 22”, para coro misto a capela. Estes dois últimos foram interpretados pelo Orfeão, sob direção de Villa, na comemoração do Dia da Pátria, no Teatro João Caetano do Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1932. As obras voltaram a ser cantadas no Concerto aos Operários, no mesmo local, a 28 de abril de 1935, e, juntamente com o “Prelúdio nº 14”, a 18 de dezembro de 1937, na primeira parte do Concerto Cultural Popular, no Municipal, desta vez em novos arranjos sem palavras.

Em 23 de junho de 1933, regeu a estréia dos arranjos das “Fugas” nº 1 e 8, ambas para 4 vozes, escritos no mesmo ano. Em julho, aconteceu a primeira audição de seu arranjo para coro misto à capela do “Prelúdio nº 8”. Esta obra apareceu, arranjada para coro misto a 6 vozes, no livro Corais de Diversos Autores, editado pelo MEC.

Em 1934, novo arranjo para coro misto a capela: “Prelúdio nº 14”, incluído depois no livro Obras Corais, Originais e Arranjos, numa versão para 4 vozes.

Enfim

Com isso, creio que fica em definitivo desautorizado dar crédito ao que diz a jornalista americana Lisa Peppercorn em seu livro Villa-Lobos, afirmando que a partir de 1930 o compositor “chamou de Bachianas Brasileiras tudo o que compunha (como havia feito alguns anos antes ao usar o nome de Choros para uma série de obras) mesmo que não houvesse nenhuma relação íntima entre a composição e o seu título”. Eu, hein?

P.Q.P. Bach

Bachianas brasileiras No. 8 for Orchestra
Performed by: Royal Philharmonic Orchestra
Conducted by: Enrique Bátiz
I. Preludio
II. Aria: Modinha
III. Toccata: Catira batida
IV. Fuga

Bachianas brasileiras No. 9 for String Orchestra
Performed by: Royal Philharmonic Orchestra
Conducted by: Enrique Bátiz
I. Prelude: Vagaroso e mistico
II. Fugue: Poco apressado

BAIXE AQUI (Download)

Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) – Bachianas Brasileiras Completas (CD 2 de 3)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

BACHIANAS BRASILEIRAS: VILLA-LOBOS E A INFLUÊNCIA DE BACH

Por Fabio Gomes, para o Brasileirinho

O ciclo de nove “Bachianas Brasileiras” é um dos destaques no conjunto da obra de aproximadamente mil músicas de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Ele mesmo afirmava isso. Alguns críticos chegam a esboçar que o ciclo dos “Choros” tem igual peso, mas ninguém se arrisca a apontar a superioridade deste sobre aquele. Basta lembrar que duas das peças mais gravadas de Villa-Lobos são desse ciclo: a “Ária (Cantilena)” que abre a “Bachianas Brasileiras nº 5” e a “Tocata (O Trenzinho do Caipira)”, quarta parte da “Bachianas Brasileiras nº 2”. A motivação para compor as obras do ciclo, de acordo com o próprio Villa-Lobos, foram as semelhanças que encontrou entre músicas folclóricas do sertão brasileiro e a obra do alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750).

(Antes de prosseguir, duas observações importantes: 1ª, o uso do nome do ciclo no plural, mesmo quando se trata de uma música isoladamente, era prática usual de Villa-Lobos tanto em relação aos “Choros” quanto com as “Bachianas Brasileiras”; 2ª, geralmente, fala-se em “movimentos” das “Bachianas Brasileiras” – exemplo: “O Trenzinho do Caipira” seria o 4º movimento da “Bachianas nº 2”. Ocorre que dentro de cada “movimento” há significativas alterações de andamento, assinaladas na partitura – assim na “Bachianas nº 2” temos um Tempo de Marcha dentro da 2ª parte, “Ária”, que inicia e termina num clima de modinha. Desta forma, eu prefiro adotar o termo “parte”, em vez de “movimento”, para melhor compreensão).

Villa-Lobos afirmou a influência de Bach em sua obra muitas vezes ao longo da vida, tendo esporadicamente incluído a seu lado nomes como os do francês Florent Schmitt (1870-1958) e do russo Igor Stravinsky (1882-1971)(embora ele tenha usado o termo “me interessaram”, e não “me influenciaram”, em entrevista ao português Fernando Lopes Graça em 1958). Vários comentaristas ampliaram a lista, com os nomes dos austríacos Franz Joseph Haydn (1732-1809) e Wolfang Amadeus Mozart (1756-1791), dos alemães Richard Wagner (1813-1883), Robert Schumann (1810-1858), Felix Mendelssohn-Bartoldy (1809-1847) e Ludwig van Beethoven (1770-1827), do italiano Giácomo Puccini (1858-1924), do húngaro Franz Liszt (1811-1886), do francês Claude Debussy (1862-1918) e do polonês Fréderic Chopin (1810-1849); entre aqueles que ao menos admirava, constavam ainda os franceses Paul Dukas (1865-1935) e Vicent d’Indy (1858-1931).

A respeito da influência

Maria Maia, em Villa-Lobos – Alma Brasileira (2000) cita uma frase do maestro: “Logo que sinto a influência de alguém, me sacudo todo e pulo fora”.

O termo “influência” parece carregar uma certa culpa, na língua portuguesa (e em outras também, senão ninguém se lembraria de denominar influenza ao vírus da gripe!). É comum lermos que “Fulano sofreu a influência de Beltrano”, ou, mais suavemente, “Sicrano admite a influência de Fulano em sua obra”. Parece a confissão de um pecado capital. Só que é impossível a um cidadão, principalmente artista, viver no mundo, tendo contato com outros cidadãos e com obras de arte, e não se influenciar. Se ele vai usar essa influência para melhorar ou piorar a obra que vier a produzir, é outra história. Na maior parte das vezes, inclusive, o artista não tem consciência das influências que utiliza em sua obra – ao menos não todas. A não ser, claro, no caso particular de bandas de rock atual, que anunciam que buscam, por exemplo, um guitarrista com influência de Jimi Hendrix…

Sobre Bach, é preciso que se diga que ele nunca saiu de seu país, nem parece ter se importado em algum momento com a divulgação ou preservação de sua obra. Durante quase 80 anos após seu falecimento, Bach era conhecido praticamente apenas pelo estudo de seus prelúdios e fuga para instrumentos de teclado. Foi assim que Haydn, Mozart e Beethoven tiveram contato com ele. Depois de sua redescoberta, promovida a partir de 1829 por Mendelssohn, a obra de Bach passou a ser editada, estando completamente disponível por volta do centenário de sua morte, em 1850. Isso permitiu que os compositores do período romântico pudessem estudá-lo. Mais que isso, propiciou que, no início do século 20, em meio a várias tendências de vanguarda, ocorresse o movimento Retorno a Bach, cuja principal figura era o alemão Max Reger (1873-1916). As ouras principais figuras deste movimento Jovem Classicismo (ou Novo Classicismo) foram o italiano Ferruccio Busoni (1866-1924), os alemães Paul Hindemith (1895-1963) e Kurt Weill (1900-1950), o russo Dimitri Shostakovich (1906-1975)… e o brasileiríssimo Villa-Lobos.

O próprio Bach foi influenciado, naturalmente. Entre os compositores que ele apenas estudou, constam o francês François Couperin (1668-1733) e os italianos Antonio Vivaldi (1675-1741) e Tommaso Albinoni (1671-1751). Mas há as influências apontadas pelos estudiosos: o italiano Girolamo Frescobaldi (1583-1644), os alemães Johann Jacob Froberger (1605-1687) e Johann Pachelbel (1653-1705) e o dinamarquês Dietrich Buxtehude (1637-1707). Esse último devia ser muito bom MESMO, porque Bach, em 1705, foi capaz de andar a pé de Arnstald, na Turíngia, onde era organista, até Lübeck, capital do Holstein (ambas hoje integrando a Alemanha reunificada), para poder ouvir Buxtehude. O dinamarquês chegou a dar aulas para Bach durante alguns meses. Só para efeitos de comparação, a distância entre Arnstald e Lübeck, tomada em linha reta no mapa, é de aproximadamente 313 quilômetros – Bach teria percorrido o equivalente à distância entre Porto Alegre (RS) e Tubarão (SC), ou entre São Paulo e Ribeirão Preto. Nada como ter 20 anos!

Pra fechar esse capítulo de influências, temos que dizer que outros autores foram influenciados por Villa-Lobos. Um deles, curiosamente, teria sido Stravinsky, no entender de Tom Jobim – aliás, também um dos discípulos de Villa, e não só musicalmente. Basta olhar a foto da capa do CD Antônio Brasileiro (1994) para ver que Villa estava influenciando até a imagem artística de Tom (que, compenetrado, acende um charuto, uma das marcas registradas de Villa – e de Jobim).

Villa encontra Bach no sertão

O contato de Villa-Lobos com as obras de Bach se deu ainda na infância, através do grupo de amigos de seu pai, todos músicos amadores, que tocavam em sua casa, duas vezes por semana. Quando a música interpretada era de Bach, o jovem Heitor saía da cama, em camisa de dormir, e se escondia embaixo da escada para escutar. Sua tia paterna Zizinha (Maria Carolina Rangel) sabia que bastava iniciar uma peça de “O Cravo Bem Temperado” ao piano para ver surgir o pequeno sobrinho.

Vários autores afirmam, em coro: Villa-Lobos, já adulto, localizou no sertão brasileiro músicas que, neste ou naquele aspecto (melodia, contraponto, modulação), tinham afinidade com aspectos da obra de Bach que ele conhecia da infância. Certo, mas quais aspectos seriam esses e onde ele os encontrou?

O único biógrafo a encarar o desafio foi o mais próximo de Villa, C. Paula Barros, autor de O Romance de Villa-Lobos (1950) e seu parceiro em clássicos como “O Canto do Pajé” (normalmente, Barros, Mário de Andrade e outros escritores que letraram músicas do maestro afirmavam, cheio de dedos, serem seus “colaboradores”, como se usar o termo “parceiro” fosse uma ofensa…). Escreve Barros às páginas 36-37:

“Nas suas Bachianas, por exemplo, sente-se muito das cousas sertanejas. Nessa prodigiosa polifonia que é a nº 1, conseguida apenas com oito violoncelos, está nítido o panorama das caatingas, sob o galope dos touros bravos e dos vaqueiros. Julgamos que nessa obra mestra do artista, vive o mistério que povoa a alma do sertanejo.Só depois
que Villa-Lobos nos contou como havia encontrado esses elementos melódicos à maneira de Bach, em plenos sertões, em meio de vaqueiros e cantadores, foi que compreendemos bem como está adequado esse título de ‘Bachianas Brasileiras’.

(…) o jovem caçador de ritmos, um belo dia, meteu-se numa barcaça de pescadores do rio São Francisco, entre Bahia e Minas Gerais. Como seriam as cantigas e toadas daquela gente?… Aí ele, estupefato, anotou melodias arrítmicas semelhando músicas eslavas. De outra feita, no Espírito Santo, na fazenda de um tal Coronel Gervasio, teve ocasião de observar uma outra forma de música, de origem européia, porém, executada empiricamente, de modo todo especial. Música para uma dança rude, quase brutal, com bater de ombros, que em muitas ocasiões, lançavam os pares ao chão. Essa dança chama-se ‘esquinado’ e um dos seus objetivos é tornar (sic) um vencedor.”

Aparentemente, tudo muito simples. Villa-Lobos, convencido dessa semelhança, teria escrito as “Bachianas” utilizando-se desses motivos populares e de citações de obras de Bach, certo?

Errado.

Só em uma “Bachianas” há citação popular direta, de acordo com Bruno Kiefer em Villa-Lobos e o Modernismo na Música Brasileira (1986): na nº 4, nas partes terceira – “Ária (Cantiga)” – e quarta – “Dança (Miudinho)”. Quanto a trechos de obras do mestre de Leipzig… não há NENHUM! E agora, José? (como diria Carlos Drummond de Andrade num poema que Villa-Lobos musicou).

Kiefer nos socorre, esclarecendo: Villa “escreve à moda de Bach e brasileiramente!” Com ele concordam o musicólogo americano Ölin Downes e os brasileiros Andrade Bello, Andrade Muricy, Luiz Heitor, Arnaldo Senise e Maria Maia, entre outros.

Ainda é Kiefer que explica como essa síntese era possível. Primeiramente, Villa voltava, a partir das “Bachianas” 1 e 2, a escrever obras tonais com armadura de clave, ou seja, indicações de alterações de notas, através do emprego de bemóis e/ou sustenidos na partitura. Esse procedimento, bastante comum em música tonal ou modal, não vinha sendo empregado pelo compositor mesmo quando trabalhava em outras releituras de temas populares, como “A Prole do Bebê nº 2” (1921). Porém, a simples presença de armadura de clave em Villa não implicava necessariamente em música tonal, como no “Choros nº 5 (Alma Brasileira)” (1925). Nas “Bachianas”, também é constante a simplicidade e o emprego de métodos muito próximos da tradição musical.

As pianistas Lúcia Silva Barrenechea e Cristina Capparelli Gerling (autoras de Villa-Lobos e Chopin: O Diálogo Musical das Nacionalidades, in: Três Estudos Analíticos – Villa-Lobos, Mignone e Camargo Guarnieri, 2000) identificam na série o emprego de uma matriz tonal estável no longo prazo e discernível por cadências bem delineadas. Em Três Estudos Analíticos, Lúcia e Cristina citam ainda a visão do compositor Lorenzo Fernandez (expressa no artigo A Contribuição Harmônica de Villa-Lobos para a Música Brasileira, 1946). Fernandez “observou a maneira pela qual Villa-Lobos explora o uso de dissonância nas cadências: o compositor invariavelmente constrói acordes de tônica e dominante com tons agregados e apojaturas sem resolução. Este procedimento gera sonoridades em clusters e também acordes politonais. O uso da politonalidade tão disseminado nas décadas medianas do século vinte é no entanto apenas uma maneira de combinar e sobrepor sonoridades pouco comuns com um vocabulário tonal.”

Outra característica constante na série é que cada parte de uma “Bachianas” tem nome duplo: à denominação clássica de música de concerto corresponde a designação do ritmo popular ao qual se remete – por exemplo, a primeira parte da “Bachianas nº 3 chama-se “Prelúdio (Ponteio)”.

As “Bachianas”: composição, estréia e comentários

Bachianas nº 1 – Composta em 1930, para conjunto de 8 violoncelos, teve a primeira audição dirigida pelo autor, em 22 de setembro de 1932. C. Paula Barros afirmava ver nela religiosidade e possível evocação ao pai do compositor, Raul Villa-Lobos – nada mais justo, afinal, ele “apresentara” Bach ao filho! Barros acrescenta: “As ‘Bachianas nº 1’ nos envolvem num esplendor de ritmos e motivos surpreendentes pela cor e pela sugestão do que mais possa haver de subjetiva brasilidade”. Em outra passagem, diz encontrar nela “ecos dos ritmos das vaquejadas dos campos marajoaras”. Adhemar Alves da Nóbrega, autor de um livro sobre o ciclo das “Bachianas”, considera a 1 a mais original, principalmente para os “não iniciados”. Sobre a terceira parte, “Fuga (Conversa)”, o próprio Villa-Lobos comentava:

“A cabeça do tema inicial se caracteriza numa espécie de transfiguração de certas células melódicas, típicas e populares dos antigos seresteiros da Capital Federal, à maneira de Sátiro Bilhar. Bilhar (1861-1929) foi um velho e incorrigível boêmio, cantador e tocador de violão que acumulava as funções de funcionário público com a de seresteiro habitual.

A forma e o estilo da fuga representam, primeiro, a espiritualização da maneira de Bach, e depois uma idéia musical da conversação entre quatro chorões, cujos instrumentos se disputam a primazia temática, em perguntas (sujeito) e respostas sucessivas, num crescendo dinâmico, mas sempre conservando a mesma cadência rítmica.”

Bachianas nº 2 – Também de 1930, para orquestra, estreou em Veneza, sob regência de Alfredo Casella. Em sua primeira parte, “Prelúdio (Canto do Capadócio)”, Kiefer detecta a substituição de uma importante característica de Villa, a invenção contínua, pela progressão, um procedimento típico do Barroco. Além disso, um sax tenor chora uma melodia bem modinheira-seresteira, num esquema geral ABA’ (ou seja, executam-se dois movimentos da parte sem repetição, retornando após ao tema do primeiro movimento, modificado). A segunda parte, “Ária (Canto da Nossa Terra)”, alterna modinha e tempo de marcha, com os violoncelos num pizzicato grave lembrando os baixos cantantes dos violões das serestas. A imponência do início da parte, para Kiefer, evoca inequivocamente Bach. No tempo de marcha, a atmosfera bachiana é deixada de lado. O clima é tonal. Um solo de trombone marca a terceira parte, “Dança (Lembrança do Sertão)”, em que movimentos modais emolduram um centro tonal. Já a quarta parte, a célebre “Tocata (O Trenzinho do Caipira)”, é atonal, pois sugere o bater de ferros de uma locomotiva em movimento.

Bachianas nº 3 – Escrita em 1938 para piano e orquestra, só chegou ao público em 19 de fevereiro de 1947, com José Vieira Brandão ao piano, acompanhado da orquestra CBS regida por Villa-Lobos.

Bachianas nº 4 – Foi composta em 1930 para piano solo, tendo estreado com Vieira Brandão, em 27 de novembro de 1939. O arranjo para orquestra, de 1941, foi mostrado ao público em 15 de julho de 1942, regido pelo autor. O pianista Arthur Moreira Lima destaca, do ponto de vista do intérprete, “a grandiosidade do ‘Prelúdio (Introdução)’, a riqueza de timbres do ‘Coral (Canto do Sertão)’, a nostalgia da ‘Ária (Cantiga)’, interrompida por um ritmo sincopado típico do Nordeste, e a complexidade técnica da ‘Dança (Miudinho)'”. Para quem estranhou que a 4 tenha sido escrita antes da 3, esclarecemos que Villa costumava fazer isso – por exemplo, o “Choros nº 7” é de 1924, anterior ao 3, de 1925.

Bachianas nº 5 – A mais famosa do ciclo, para soprano e conjunto de 8 violoncelos. Teve a primeira parte, “Ária (Cantilena)”, composta em 1938. Sua primeira audição se deu pela voz de Ruth Valadares Corrêa, também autora dos versos. A segunda parte, “Dança (Martelo)”, letrada por Manuel Bandeira em 1945, estreou com Hilda Ohlin em Paris, a 29 de outubro de 1947. David Nasser escreveu nova letra para a primei
ra parte, gravada por Elizeth Cardoso com conjunto, em arranjo e regência de Radamés Gnattali em 1979. Para dar uma idéia da popularidade desta composição, basta lembrar o que o pianista Vieira Brandão (“Brandãosinho”) contou a C. Paula Barros: tendo sido Villa chamado aos Estados Unidos em 1947 para escrever sob encomenda a opereta Madalena, os empresários da companhia sugeriram-lhe usar a “Bachianas nº 5” como abertura… Villa ameaçou voltar ao Brasil, suspendendo a temporada toda, fato que os levou a ceder. Felizmente eles eram de palavra, pois Villa não pôde ensaiar a companhia, devido a ter sido hospitalizado com gravidade antes da estréia da opereta, em 1948.

Bachianas nº 6 – Composta em 1938 para flauta e fagote, estreou em 24 de setembro de 1945.

Bachianas nº 7 – De 1942, para orquestra, teve primeira audição regida pelo autor, em 13 de março de 1944. Foi escolhida pelo diretor do Departamento de Difusão Cultural da Prefeitura do Distrito Federal, professor Francisco Gomes Maciel Pinheiro, para abrir um Festival Villa-Lobos no Teatro Municipal, em 29 de abril de 1950 (houve um segundo Festival pouco depois). Tendo o concerto sido aberto com as “Bachianas nº 7”, a jornalista e musicóloga Beatriz Guimarães comentou com C. Paula Barros: “Bach deveria estar aqui para ouvir estas ‘Bachianas'”.

(O final do texto acompanhará a postagem das Bachianas nros. 8 e 9)

P.Q.P. Bach

Bachianas Brasileiras No.4
I. Preludio: Introducao
II. Coral: Canto do Sertao (Song of the Bush)
III. Aria: Cantiga
IV. Danza: Miudinho
Performed by:Royal Philharmonic Orchestra
Conducted by:Enrique Bátiz

Bachianas Brasileiras No.5
I. Aria: Cantilena
II. Danza: Martelo
Barbara Hendricks – Soprano
Eldon Fox – Solo Cello

Bachianas Brasileiras No.6
I. Aria: Choro
II. Fantasia
Lisa Hansen – Flute
Susan Bell – Bassoon

Bachianas Brasileiras No.7
I. Preludio: Ponteio
II. Giga: Quadrilha Caipira (Country Quadrille)
III. Toccata: Desafio (Joust)
IV. Fuga: Conversa (Conversation)
Performed by:Royal Philharmonic Orchestra
Conducted by:Enrique Bátiz

BAIXE AQUI (DOWNLOAD)

Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) – Bachianas Brasileiras Completas (CD 1 de 3)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Atualização de 24/11/2007:

Aqui está o arquivo que substitui as faixas 7 e 8 deste CD. Acho estranho que, após 634 downloads, tais faixas passem a apresentar problemas, ainda mais se considerarmos que ouvi os arquivos mp3 que foram upados e eles estão OK. Coloco as duas faixas porque um comentarista disse que o problema estava localizado na faixa 7, Prelúdio das Bachianas Nº 3, só que a faixa 7 é O Trenzinho Caipira, último movimento das Bachianas Nº 2. Então, subi as duas.

– Quem foram os maiores artistas brasileiros?
– Guimarães Rosa, Machado, Tom Jobim, Portinari, Iberê, Drummond, Bandeira, Oscar Niemeyer…
– Ah, não vai citar Villa-Lobos? Então toma!

(Quando estamos sem tempo para escrever algo decente, a gente ficamos engraçadinhos…)

P.Q.P. Bach

Bachianas Brasileiras No. 1 for Cello Ensemble
Performed by:Royal Philharmonic Orchestra
Cellos Conducted by:Andrew Mogrelia
I. Introduction: Embolada
II. Preludio: Modinha
III. Fugue: Conversa (Conversation)

Bachianas Brasileiras No. 2 for Chamber Orchestra, “O trenzinho do Caipira”
Performed by:Royal Philharmonic Orchestra
Conducted by:Enrique Bátiz
I. Preludio: O Canto do capadocio (Scamp’s Song)
II. Aria: O Canto da nossa terra (Song of Our Land)
III. Danza: Lembranca do Sertão (Remembrance of the Bush)
IV. Toccata: O trenzinho do Caipira (The Peasant’s Little Train)

Bachianas Brasileiras No. 3 for Piano and Orchestra
Jose Feghali, piano
Performed by:Royal Philharmonic Orchestra
Conducted by:Enrique Bátiz
I. Preludio: Ponteio
II. Fantasia: Devaneio (Digression)
III. Aria: Modinha
IV. Toccata: Picapau

BAIXE AQUI (DOWNLOAD)

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Obra Completa para Violão Solo

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Antes deste notável CD, uma explicação: o blog P.Q.P. Bach é construído desorganizada e maravilhosamente (…?) através do acervo pessoal de três melômanos, um de Porto Alegre, RS, Brasil (P.Q.P. Bach, o fundador), o segundo de Blumenau, SC, Brasil (F.D.P. Bach, que foi convidado nos primeiros dias de vida do blog) e agora temos uma terceira colaboradora, recém chegada de Portugal (Clara Schumann, nossa musa inspiradora da qual nunca vimos sequer uma foto). Não conhecemos pessoalmente um ao outro, não temos uma programação de postagens, não temos poder de veto sobre os posts, não temos freqüência pré-definida de uploads e não sabemos claramente porque fazemos isto. A melhor explicação foi-me dada por uma querida e benigna amiga que me disse que o que fazíamos era uma polinização de beleza que, se não dá sentido às vidas de outras pessoas, dá-lhes valor. Quando li tal opinião, aspirei bastante ar e pensei: puxa, gostei disso. Espero que tal definição faça-nos a mim, à Clara e ao F.D.P. crescer alguns centímetros. No meu caso, é necessário; só tenho 1,70m.

Era isso.

Abraços aos homens, beijos às mulheres e boas audições a todos. (Se a Clara quiser inverter esta saudação de despedida, que o faça!).

 

P.Q.P. Bach.

Sobre Turíbio Santos: violonista desde criança, Turíbio tem mais 50 registros em discos e CDs. O primeiro foi aos 18 anos, para o Museu Villa-Lobos. Foi também o primeiro disco do Museu, no qual foram gravados os 12 estudos de Villa-Lobos. Mas Turíbio pretendia ser arquiteto. Em março de 1964, quando ocorreu o Golpe Militar no Brasil, Turíbio estava cursando o 3.º ano de Arquitetura e, em razão da situação do país, decidiu abandonar o curso para ser violonista, pois pensou que assim teria mais controle sobre sua vida.Em junho de 1965 ele venceu o Concurso Internacional da Rádio e Televisão Francesa. O Concurso da ORTF abriu uma série de possibilidades para ele na Europa. Logo após, foi convidado a lecionar no maior conservatório municipal de Paris, com 1500 alunos. Decidiu que iria ficar um ano, mas acabou ficando dez. Lá, nasceram seus dois filhos.

Em 1974, regressou ao Brasil por não desejar que os filhos perdessem o vínculo com o país. Hoje, além de suas atividades como concertista, dirige o Museu Villa-Lobos. Em 2002 Turíbio Santos lançou um livro autobiográfico Mentiras … ou não? Uma quase autobiografia pela editora Jorge Zahar, em comemoração aos seus 40 anos de atividade profissional. Coordena a série Violão Amigo, de partituras de obras brasileiras, também da Zahar, já com três volumes publicados.

Sobre esta gravação: você deve baixar este CD e guardar direitinho, com back-up e tudo. Escandalosamente, o CD Villa-Violão – Obra Completa para Violão Solo de Villa-Lobos, na interpretação do genial Turíbio Santos, está fora de catálogo. É melhor que você carregue nos seus ouvidos e memória este que é um de nossos maiores legados culturais: Villa-Lobos. Não confie nas gravadoras, nas salas de concertos, em ninguém. Afinal, Villa está virando raridade no Brasil e, para conseguir algumas obras, só importando… Sim, é para se matar.

Cinco Prelúdios (1940)
1. Prelúdio Nº 1
2. Prelúdio Nº 2
3. Prelúdio Nº 3
4. Prelúdio Nº 4
5. Prelúdio Nº 5

6. Choros Nº 1 (1920)

Doze Estudos (1929)
7. Estudo Nº 1
8. Estudo Nº 2
9. Estudo Nº 3
10. Estudo Nº 4
11. Estudo Nº 5
12. Estudo Nº 6
13. Estudo Nº 7
14. Estudo Nº 8
15. Estudo Nº 9
16. Estudo Nº 10
17. Estudo Nº 11
18. Estudo Nº 12

Suíte Popular Brasileira
19. Mazurka-Choro (1908)
20. Schottisch-Choro (1908)
21. Valsa-Choro (1912)
22. Gavota-Choro (1912)
23. Chorinho (1923)

Turíbio Santos, violão.

BAIXE AQUI

50 anos sem Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Nelson Freire interpreta Villa-Lobos

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

Este é um álbum que me agrada por demais, pois ele nos dá uma boa amostra da literatura pianística de Villa-Lobos. O cd apresenta peças, como a empolgante e técnica Prole do Bebê Nº 1, o lírico Prelúdio das Bachianas Brasileiras Nº 4, as singelas Três Marias e a grande obra-prima para piano de Villa-Lobos, o monumental Rudepoema, tudo isso nas mãos do competentíssimo Nelson Freire.

As Obras

A Prole do Bebê Nº 1, é um marco importante na biografia de Villa-Lobos: Arthur Rubinstein, o grande pianista polonês, encantou-se por essa coleção de oito peças inspiradas basicamente em canções folclóricas: passou a tocá-la por todo o mundo (sobretudo o Polichinelo, que ele gostava de dar como extra): e foi assim que a fama de Villa-Lobos transpôs as nossas fronteiras.

Nas mãos de Nelson Freire, essa primeira Prole aparece, aqui, em toda a sua concentrada poesia e colorido, Villa-Lobos, nesta série, ainda está próximo do impressionismo francês (o que não aconteceria com a segunda Prole, de 1921).

A escrita é a mais transparente, exige um domínio absoluto da técnica. Mas, por baixo desses cristais franceses, lá está o Villa profundo, cantando logo na Boneca de Louça, que abre a série. A Boenca de Massa, que se segue, é como um rio que corre, infinito, cheio de sombras e luzes, uma verdadeira criação em termos de linguagem pianística, tanto mais extraordinária quanto Villa-Lobos nunca foi um grande pianista, muito mais ligado, como intérprete, ao violão e ao violoncelo.

Já se disse que Villa-Lobos, é um compositor caudaloso que não consegue controlar a sua própria produção. Pois ei-lo aqui, no Prelúdio das Bachianas Brasileiras Nº 4, trabalhando só o essencial: uma linha melódica muito pura, de fragrância realmente bachiana, e uma linha de baixo. É quase só isso; e também uma regularidade absoluta, que contribui para a atmosfera de paz transcendente, Nelson Freire sublinha essa grandeza clássica através do seu fraseado, e da mais cuidadosa gradação dinâmica.

“Essencial” é também o Villa-Lobos de As Três Marias, três pequenas peças da sua maturidade, onde ele se compraz em reproduzir a luz álgida das estrelas, trabalhando na região aguda do piano. É como que uma prefiguração das Cartas Celestes de Almeida Prado, num clima de depuração completa. Este pequeno tríptico foi escrito em 1939 a pedido de Edgar Varèse, e estreado por José Vieira Brandão, no mesmo ano, no Rio de Janeiro.

Com o Rudepoema, escrito entre 1921 e 1926, chegamos finalmente ao Villa-Lobos torrencial, ciclópico, numa peça em que ele se propunha a fazer o retrato musical de Arthur Rubinstein. Não se sabe se Rubinstein se reconheceu no retrato. Talvez seja mais próprio falar de um auto-retrato do Villa-Lobos irredutível a formas, a limitações, às vezes selvático, refletindo um temperamento fortíssimo, uma inspiração vulcânica. Poucas peças existem que coloquem tantas exigências ao intérprete, não só de técnica mas, sobretudo, de discernimento para caminhar no meio desta selva. A versão de Nelson Freire é um ótimo guia para essas complexidades, um monumento ao compositor e ao intérprete.

Fonte: Encarte do cd – Luiz Paulo Horta

.oOo.

Nelson Freire interpreta Villa-Lobos

A Prole do Bebê Nº 1
01 Branquinha – A Boneca de Louça (2:17)
02 Moreninha – A Boneca de Massa (1:28)
03 Caboclinha – A Boneca de Barro (2:22)
04 Mulatinha – A Boneca de Borracha (1:46)
05 Negrinha – A Boneca de Pão (1:07)
06 A Pobrezinha – A Boneca de Trapo (1:37)
07 O Polichinelo (1:21)
08 Bruxa – A Boneca de Pano (2:25)

09 Prelúdio – Bachianas Brasileiras Nº 4 (3:38)

10 As Três Marias (3:23)

11 Rudepoema (17:58)

Nelson Freire, piano

BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Marcelo Stravinsky

50 anos sem Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Uirapuru & Sergei Prokofiev (1891-1953): Cinderela

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

Fazia um tempo que eu tinha prometido fazer essa postagem e, mesmo não sendo um álbum com obras exclusivas de Villa-Lobos,  acho que não poderia ter havido hora melhor, senão nesse dia tão especial e com tantas homenagens. Uma excelente gravação com a sempre magistral e histórica interpretação do grande Stokowski. Vamos as obras!

Uirapuru – Poema Sinfônico

Há um interessante paralelo entre o poema sinfônico Uirapuru de Heitor Villa-Lobos e O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky. Ambos são uma representação pictórica musicada de um pássaro encantado que é transformado num ser humano, e ambos foram compostos durante os primeiros períodos de suas carreiras de compositores, apontando-lhes o caminho que suas composições seguiriam nos anos seguintes.
Uirapuru, foi composto em 1917. Foi um dos primeiros sucessos das obras sinfônicas nas quais Villa-Lobos utilizou material folclórico que ele havia reunido durante suas viagens feitas pelo interior brasileiro.
A instrumentação de Uirapuru é extensa e inabitual. Ao lado da instrumental convencional orquestração, inclui o violinofone (um violino com uma trompa adaptada) e desta forma produzindo sons latino-americanos como o coco, tamborim, surdo e o reco-reco.
Na partitura do Uirapuru Villa-Lobos modela uma determinada história sobre a qual o poema sinfônico é baseado. É um conto original, que o compositor organizou com muitas e diferentes lendas brasileiras.

Modinha das Bachianas Brasileiras Nº 1

Em sua série de nove Bachianas Brasileiras que é composta para várias combinações de instrumentos e vozes, Villa-Lobos temperou numa amálgama magnífica, o espírito e a técnica de seu ídolo, Bach, com os melódicos contornos da música folclórica brasileira. A primeira dessas imensamente atrativas pequenas suítes datam de 1930. Foi composta para uma orquestra de violoncelos e em três movimentos. Embolada (Introdução); Modinha (Prelúdio) e Conversa (Fuga). Embolada subentende-se “expansão”; Modinha, é uma forma de canção brasileira e é aqui tratada à maneira de uma ária de Bach. Conversa, como sua denominação faz subentender, é uma forma de conversação. A lírica Modinha é frequentemente apresentada fora do contexto e como um movimento autônomo, tal qual é ouvida nesta gravação.

Cinderela (A Gata Borralheira) – Suite de Balé

A Gata Borralheira é o seguinte do último bailado de Sergei Prokofiev. Começa em 1941, foi interrompido quando da invasão da Rússica pela Alemanha e não completado até 1944. Inicialmente foi apresentado como a primeira nova obra pós-guerra no Teatro Bolshoi em Moscou, em fins de 1945. O libreto é de Nicolai Volkov, coreografia de Rostislav Zakharov, quadros de Peter Williams e Galina Ulanova, dançando o papel-título. Esta versão difere alguma coisa de outras das familiares audiências americanas, como terão sido apresentadas em “tournées” e na televisão, pelo Royal Ballet. A última alardeada coreografia foi de Frederick Ashton e quadros de Jean-Denis Malclés. A primeira apresentação na Europa Ocidental deu-se no Covent Garden de Londres, em dezembro de 1948, com Maria Shearer substituindo a Gata Borralheira por indisposição de Margot Fonteyn, que posteriormente se tornou a principal intérprete desta parte da obra. Com excessão da retirada dos trechos menores, ambas as versões seguem o familiar conto de fadas de Perrault.
Para a Gata Borralheira, Prokofiev escreveu alguma de sua mais insinuante música, uma combinação de seus melhores esforços como compositor de música de contos de fadas e música para bailado. Tempos depois, completando a Gata Borralheira, extraiu duas suites de concerto da partitura original que foram publicadas como suas Opus 107 e 108. Nenhuma dessas suites seguiu a sequência do balé; cada uma delas foi arranjada como um balanço musical e variado, antes que por exatidão cronológica. No presente arranjo dos seis movimentos da suite, Leopold Stokowski intentou combinar elementos de ambos Opus, agrupando-os na ordem do bailado e, de cada tempo, concluindo a variedade musical. Em assim fazendo, ele retirou dois movimentos de cada suite e somou dois movimentos – Gata Borralheira e o Príncipe, e Apoteose – Finale, do corpo da partitura do bailado.

Fonte: Encarte do cd

.oOo.

Villa-Lobos: Uirapuru & Sergei Prokofiev: Cinderela

01 Uirapuru (14:07)

02 Modinha (Prelúdio) de Bachianas Brasileiras Nº 1 (7:56)

Gata Borralheira (Cinderela)
03 Fada da Primavera e Fada do Verão (4:00)
04 Gata Borralheira vai ao Baile (1:00)
05 Gata Borralheira no Castelo (7:00)
06 Gata Borralheira e o Príncipe (4:09)
07 Valsa da Meia-Noite da Gata Borralheira (4:00)
08 Apoteose – Finale (3:31)

Stadium Symphony Orchestra Of New York
Leopold Stokowski

BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Marcelo Stravinsky

50 anos sem Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Guia Prático de 1 a 9

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

Cheio de alegria, o Guia Prático são composições — na maior parte das vezes são “transcrições” de canções populares — para piano solo, “cantadas” aqui por Sonia Rubinsky. Por ser uma coleção de mais de cem peças baseadas em canções tradicionais de todas as regiões do Brasil, montado por Villa-Lobos para o Conservatório Nacional do Coral Canto, o Guia Prático foi largamente utilizado no ensino brasileiro de meados do séculoXX. Esta coleção da Naxos traz pela primeira vez todas as peças do Guia Prático para piano solo. Elas foram registradas completas, na sua ordem original. Infelizmente, não possuo o CD complementar com o Guia Prático X e XI.

VILLA-LOBOS: Piano Music, Vol. 5 (Guia pratico I-IX)

Guia pratico I
1. No. 1. Acordei de madrugada (I Woke up Very Early) 00:01:30
2. No. 2. A mare encheu (The Tide Flowed) 00:01:34
3. No. 3. A roseira (The Rosebush) 00:01:00
4. No. 4. Manquinha (The Little Limping Girl) 00:02:12
5. No. 5. Na corda da viola (On the String of the Guitar) 00:01:52

Guia pratico II
6. No. 1. Brinquedo (Play) 00:01:05
7. No. 2. Machadinha (Little Axe) 00:01:15
8. No. 3. Espanha (Spain) 00:00:53
9. No. 4. Samba – Lele 00:01:34
10. No. 5. Senhora Dona Viuva (Mrs. Widow) 00:01:53

Guia pratico III
11. No. 1. O pastorzinho (The Little Shepherd) 00:01:03
12. No. 2. Joao Cambuete 00:01:20
13. No. 3. A freira (The Nun) 00:00:59
14. No. 4. Garibaldi foi a Missa (Garibaldi went to Mass) 00:01:26
15. No. 5. O piao (Oh Whirligig) 00:01:10

Guia pratico IV
16. No. 1. O pobre e o rico (The Pauper and the Rich) 00:00:44
17. No. 2. Rosa amarela (Yellow Rose) 00:02:19
18. No. 3. Olha o passarinho, domine! (Look at the Little Bird, Domine!) 00:00:40
19. No. 4. O gato (The Cat) 00:02:21
20. No. 5. O sim! (Oh Yes!) 00:00:53

Guia pratico V
21. No. 1. Os pombinhos (The Little Doves) 00:00:39
22. No. 2. Voce diz que sabe tudo (You Say You Know Everything) 00:02:21
23. No. 3. Co, Co, Co! 00:01:26
24. No. 4. O bastao ou mia gato (The Stick or Cat Miaow) 00:01:44
25. No. 5. A condessa (The Countess) 00:02:46

Guia pratico VI
26. No. 1. Sonho de uma creanca (A Child’s Dream) 00:01:35
27. No. 2. O corcunda (The Hunchback) 00:00:56
28. No. 3. Caranguejo (Crab) 00:01:27
29. No. 4. A pombinha voou (The Little Dove Flew Away) 00:01:40
30. No. 5. Vamos atraz da serra, oh! Calunga! (Let’s Go Behind the Mountain, Oh! Calunga!) 00:01:18

Guia pratico VII
31. No. 1. No fundo do meu quintal (In My Backyard) 00:01:09
32. No. 2. Vai abobora! (Some Pumpkin!) 00:00:55
33. No. 3. Vamos, Maruca (Let’s Go, Maruca) 00:01:41
34. No. 4. Os pombinhos (The Little Doves) 00:00:55
35. No. 5. Anda a roda (Round the Circle) 00:01:53

Guia pratico VIII
36. No. 1. O limao (Oh Lemon) 00:00:49
37. No. 2. Carambola 00:00:29
38. No. 3. Pobre cega (Poor Blind One) 00:01:08
39. No. 4. Pai Francisco (Father Francisco) 00:01:06
40. No. 5. Xo! passarinho (Shoo! Little Bird) 00:01:07
41. No. 6. Sinh’Aninha (Miss Aninha) 00:00:37
42. No. 7. Vestidinho branco (Little White Dress) 00:01:01

Guia pratico IX
43. No. 1. Laranjeira pequenina (Small Orange Tree) 00:00:59
44. No. 2. Pombinha, rolinha – brinquedo de roda (Little Dove, Little Pigeon – round song) 00:01:40
45. No. 3. O ciranda, o cirandinha – round song 00:00:45
46. No. 4. A velha que tinha nove filhas (The Old Woman Who Had Nine Daughters) 00:01:06
47. No. 5. Constante (Faithful) 00:00:57
48. No. 6. O castelo (The Castle) 00:01:22

Total Playing Time: 01:03:14

Sonia Rubinsky, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

50 anos sem Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Os Choros de Câmara

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

Aqui vai um CD antológico da saudosa gravadora Kuarup. Insuperável.

***
Heitor Villa-Lobos – Os Choros de Câmara

01 Choros nº 1
02 Choros nº 2
03 Choros nº 3 (Picapau)
04 Choros nº 4
05 Choros nº 5 (Alma Brasileira)
06 Choros nº 2 – transcrição para piano
07 Choros nº 7 (Settimino)
08 Dois Choros (Bis)

“Primeira gravação completa da série dos Choros para formação de câmara. Gravada no Rio com os principais solistas villa-lobianos regidos por Mário Tavares, com participações especiais de Sérgio Assad (violão), Paulo Moura (sax), Murilo Santos (piano) e o coro masculino da Associação de Canto Coral”. – Retirado do site da Kuarup.

BAIXE AQUI (VIA RAPIDSHARE)
BAIXE AQUI (VIA MEGAUPLOAD)

CVL

50 anos sem Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Música para Piano – Bachianas Brasileiras No. 4 / Carnaval das Crianças

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

Bachianas Nº 4 em grande interpretação. Prescinde de comentários, certo?

VILLA-LOBOS: Piano Music, Vol. 4 (Bachianas Brasileiras No. 4 / Children’s Carnival)

Bachianas brasileiras No. 4 for Piano
1. Preludio: Introducao 00:06:18
2. Coral: Canto do sertao 00:04:36
3. Aria: Cantiga 00:05:28
4. Dansa: Miudinho 00:03:30
Sonia Rubinsky, piano

Poema singelo (Simple Song)
5. Poema singelo (Simple Song) 00:06:09
Sonia Rubinsky, piano

Carnaval das Criancas (Children’s Carnival)
6. I. O Ginete do Pierrozinho (The Little Pierrot’s Pony) 00:01:08
7. II. O Chicote do Diabinho (The Little Devil’s Wrap) 00:01:40
8. III. A Manha da Pierrete (The Pierrette’s Ruse) 00:02:14
9. IV. Os Guizos do Dominozinho (The Little Domino’s Jingle Bells) 00:01:11
10. V. As Peripecias do Trapeirozinho (The Little Ragpiper’s Adventures) 00:01:31
11. VI. As Traquinices do Mascarado Mignon (The Masked Boy’s Pranks) 00:01:35
12. VII. A Gaita de um Precoce Fantasiado (The Fife of a Precocious Daydreamer) 00:02:50
13. VIII. A Folia de um Bloco Infantil (The Gaiety of a Children’s Band) 00:03:15
Tatjana Rankovich, piano
Sonia Rubinsky, piano

Francette et Pia
14. Francette et Pia 00:15:35
Tatjana Rankovich, piano
Sonia Rubinsky, piano

A Fiandeira (The Spinner)

15. A Fiandeira (The Spinner) 00:02:56
Sonia Rubinsky, piano

Simples Coletanea (Simple Collection)
16. Valsa mistica (Mystic Valtz) 00:01:40
17. Num berco encantado (In an Enchanted Cradle) 00:02:33
18. Rhodante (Round Dance) 00:01:52
Sonia Rubinsky, piano

Valsa romantica
19. Valsa romantica 00:03:43
Sonia Rubinsky, piano

Total Playing Time: 01:09:44

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

George Frederic Haendel (1685-1759) – Rinaldo – Bartoli

Dentre nossos inúmeros leitores-ouvintes, um tem se destacado nos últimos tempos por seus insistentes e irritantes pedidos de postagem. Já há algum tempo resolvi ignorar, porém um pedido seu me chamou atenção há umas duas semanas atrás, e era exatamente a ópera “Rinaldo” de Handel.
Como eu e mano PQP estamos promovendo um verdadeiro festival barroco nas últimas semanas, resolvi atender ao pedido, mas aviso que será o primeiro e último do ano, ao menos de minha parte. Se o ouvinte em questão soubesse do trabalho que dá a postagem, seria menos insistente em seus pedidos. Subir uma ópera com quase três horas de duração para o rapidshare com a internet que tenho é de testar a paciência de qualquer um.
Mas vamos ao que interessa. Essa gravação que trago é magnífica, e traz Cecilia Bartoli, Bernarda Fink e o contratenor David Daniels nos papéis principais, e todos sob o comando de Christopher Hogwood e a Academy of Ancient Music. Esta gravação ganhou o “Editor´s Choice” de 2001 da prestigiosa revista “Grammophone”. O texto abaixo é retirado da wikipedia:

Rinaldo was the first opera Handel produced for London and the first Italian opera composed specifically for the London stage. It was first performed at the Queen’s Theatre in The Haymarket on 24 February 1711. It was a great success thanks in part to the participation of two of the leading castrati of the era, Nicolo Grimaldi and Valentino Urbani. The strains of financing its grand production, however, resulted in liens from the unpaid craftsmen, and the Lord Chamberlain’s office revoked the impresario Aaron Hill’s license nine days after the opening of Rinaldo.
The pastoral idyll of the plot (Armida’s hate for the crusaders turned into love for one crusader, Rinaldo) appealed to many Baroque artists; see also List of operas set in the Crusades. The libretto was initially written in some form by Aaron Hill, who had taken up the management of the Queen’s Theatre for the season 1710–11, and translated into Italian by Rossi, as opera seria in any other language was unthinkable on the London stage. The extent of Hill’s involvement is disputed: in modern terms it might be said that he provided the “treatment” of Tasso’s poem. Hill provided a preface to the published libretto, outlining his artistic purposes, which were to add to recently heard imported Italian operas, which, however, had been “compos’d for Tastes and Voices, different from those who were to sing and hear them on the English Stage” and to provide the features that London audiences had come to expect “the Machines and Decorations, which bestow so great a Beauty on their Appearance”, which had their London origins in the Restoration spectaculars, or “machine plays”. He hoped therefore “to fill the eye with more delightful Prospects, so to give Two Senses equal pleasure’”. Musicologist Anthony Hicks writes, “In essence he wanted to re-create the spectacular stage effects which had been a feature of the semi-operas of the previous decade (notably Purcell’s King Arthur) while allowing the music to take the new Italian form dominated by solo arias connected by recitative.”
The opera was revived in each of the next three years with various changes of cast and consequent revisions, although detailed information has not survived. Librettos for later revised versions performed in 1717 and 1731 do, however, exist.

Synopsis

At the time of the First Crusade, forces led by Goffredo (Godfrey of Bouillon) are laying siege on Jerusalem which is under the rule of the Saracen king Argante. Aiding Goffredo are his brother Eustazio and Goffredo’s daughter Almirena, who is in love with the knight Rinaldo. But Rinaldo is taken hostage by Armida, Argante’s ally, who is the Queen of Damascus and a powerful enchantress.

Act 1

The Christian camp outside the gates of Jerusalem. Rinaldo, a knight, reminds Goffredo, the captain general of the Crusade force, that Goffredo promised him the hand of his daughter Almirena, if the city is conquered. Armida, Queen of Damascus, enchantress and mistress of Argante, the Saracen king of Jerusalem, arrives in a fiery chariot and tells him that they will only conquer the city if Rinaldo is detached from the Christian army. In a grove, Almirena and Rinaldo affirm their love. Armida leads Almirena away. When Rinaldo resists, the women are carried away in a black cloud and Rinaldo is devastated. Goffredo and his brother Eustazio enter and the latter advises consulting a hermit to defeat Armida. Rinaldo calls on tempests to help him.

Act 2

On a seashore, amid mermaids, Rinaldo and Goffredo complain about how far they must travel to find the hermit. Eustazio tells them they are close to their destination. Rinaldo is lured into a boat by a spirit in the form of a lovely woman who tells him Almirena has sent her. His companions are unable to prevent him entering the boat. In Armida’s enchanted palace garden, Argante makes advances to Almirena, saying he can prove his love by breaking Armida’s spell. She pleads to be left alone. Armida is pleased at Rinaldo’s capture and offers him her love. When he refuses, she changes her appearance to that of Almirena. Taken in at first, he is furious when the deception is revealed. On Argante’s arrival, she again changes her appearance which only exposes his affection for Almirena. She calls for revenge.

Act 3

The hermit’s cave at the bottom of a mountain with a palace at the top. The hermit-magician tells Goffredo and Eustazio that Rinaldo and Almirena are prisoners in the palace. The Christians’ first attempt to release them is repelled by ‘ugly’ spirits, they escape back to the cave and the magician gives them special wands to conquer witchcraft. They strike the palace gates, the mountain disappears, leaving Goffredo and Eustazio clinging to the sides of a huge rock in the middle of the sea. Armida tries to stab Almirena, Rinaldo draws his sword but is restrained by spirits. His companions arrive and use their wands to transform the garden into the area near the city gate at Jerusalem. They are reunited with Rinaldo. Armida again tries to stab Almirena, Rinaldo attacks her and she vanishes. Argante and Armida are reconciled. The armies prepare to fight. The Christians win, thanks to Rinaldo. Argante and Armida are captured and profess the Christian faith. Almirena and Rinaldo are united.

O Libretto da ópera pode ser encontrado aqui . Aviso: texto original em italiano, sem tradução nem para o inglês.

CD 1
1. Rinaldo / Act 1 – Ouverture
2. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Delle nostre fatiche
3. Rinaldo / Act 1 – Aria: Sovra balze
4. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Signor, già dal tuo senno David Daniels
5. Rinaldo / Act 1 – Aria: Combatti da forte
6. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Questi saggi consigli
7. Rinaldo / Act 1 – Aria: Ogn’indugio
8. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Signor, che delle stelle
9. Rinaldo / Act 1 – Aria: Sulla ruota di fortuna
10. Rinaldo / Act 1 – Aria: Sibilar gli angui d’Aletto
11. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Goffredo, se t’arrise
12. Rinaldo / Act 1 – Aria: No, no, che quest’alma
13. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Infra dubbi di Marte
14. Rinaldo / Act 1 – Aria: Vieni, o cara Gerald Finley
15. Rinaldo / Act 1 – Aria: Furie terribili Luba Orgonasova
16. Rinaldo / Act 1 – Recitativo ed Accompagnato: Come a tempo giungesti
17. Rinaldo / Act 1 – Aria: Molto voglio
18. Rinaldo / Act 1 – Aria: Augellette, che cantate
19. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Adorato mio sposo
20. Rinaldo / Act 1 – Duetto: Scherzano sul tuo volto
21. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Al valor del mio brando Luba Orgonasova
22. Rinaldo / Act 1 – Prelude
23. Rinaldo / Act 1 – Aria: Cara sposa
24. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Ch’insolito stupore
25. Rinaldo / Act 1 – Aria: Cor ingrato
26. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Io all’ora impugno il brando
27. Rinaldo / Act 1 – Aria: Col valor, colla virtù
28. Rinaldo / Act 1 – Recitativo: Di speranza un bel raggio
29. Rinaldo / Act 1 – Aria: Venti, turbini

CD2

1. Rinaldo / Act 2 – Aria: Siam prossimi!
2. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: A quei sassa bramato
3. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Per raccor d’Almirena
4. Rinaldo / Act 2 – Aria a 2: Il vostro maggio
5. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Qual incognita forza
6. Rinaldo / Act 2 – Aria: Il Tricerbero umiliato David Daniels
7. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Signor, strano ardimento!
8. Rinaldo / Act 2 – Aria: Scorta rea di cieco amore
9. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Ciò fu indegna
10. Rinaldo / Act 2 – Aria: Mio cor
11. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Armida dispietata!
12. Rinaldo / Act 2 – Aria: Lascia ch’io pianga
13. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Ah! Sul bel labbro Amore
14. Rinaldo / Act 2 – Aria: Basta che sol tu chieda
15. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Cingetemi d’allori
16. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Perfida, un cor illustre
17. Rinaldo / Act 2 – Duetto: Fermati!
18. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Crudel, tu ch’involasti
19. Rinaldo / Act 2 – Aria: Abbrucio, avvampo e fremo
20. Rinaldo / Act 2 – Recitativo accompagnato: Dunque i lacci d’un volto
21. Rinaldo / Act 2 – Aria: Ah! Crudel!
22. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Riprendiam d’Almirena
23. Rinaldo / Act 2 – Recitativo: Adorata Almirena
24. Rinaldo / Act 2 – Aria: Vo’far guerra

CD 3

1. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Quivi par che rubella
2. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: La causa che vi spinge
3. Rinaldo / Act 3 – Sinfonia
4. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Qui vomita Cocito
5. Rinaldo / Act 3 – Aria e Recitativo: Andate, o forti
6. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Mori svenata
7. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Nella guardata soglia
8. Rinaldo / Act 3 – Aria: Sorge nel petto
9. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Al trionfo s’affretti
10. Rinaldo / Act 3 – Aria: E un incendio
11. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Chiuso fra quelle mura
12. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Per fomentar lo sdegno
13. Rinaldo / Act 3 – March
14. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: In quel bosco si strali
15. Rinaldo / Act 3 – Duetto: Al trionfo del nostro furore
16. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Di quel strani accidenti
17. Rinaldo / Act 3 – Aria: Bel piacere
18. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Signor, l’oste nemica
19. Rinaldo / Act 3 – Aria: Di Sion nell’alta sede
20. Rinaldo / Act 3 – March
21. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Se ciò t’è in grado, O Prence
22. Rinaldo / Act 3 – Aria: Or la tromba
23. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Miei fidi, ecco là un campo
24. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Magnanimi campioni
25. Rinaldo / Act 3 – Aria: Sola del brando
26. Rinaldo / Act 3 – Battaglia
27. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Goffredo, ecco il superbo
28. Rinaldo / Act 3 – Recitativo: Ecco, german, la cruda
29. Rinaldo / Act 3 – Coro: Vinto è sol dalla virtù

Bernarda Fink – Goffredo
Cecilia Bartoli – Almirena
David Daniels – Rinaldo
Eustazio – Daniel Taylor
Argante – Gerald Finley
Armida – Luba Organosova
Mago Cristano – Bejun Mehta
Donna Sirenna II – Ana-Maria Rincón
Sirena I – Catherine Bott
Un araldo – Mark Padmore

The Academy of Ancient Music
Christopher Hogwood

CD 1 – BAIXE AQUI – DONWLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DONWLOAD HERE

FDP Bach

Eugène Ysaÿe (1858-1931): Sonatas for Violin Solo, Op. 27

Este coleção de sonatas para violino solo do desconhecido Ysaÿe, mostra um desempenho impressionante de algumas das músicas mais difíceis do repertório erudito. Os modelos reconhecíveis de Ysaÿe foram Bach e Paganini, mas sua inspiração veio alegadamente de seis amigos e colegas a cujas sonatas são dedicadas e especialmente concebidas para seus dons interpretativos. Ysaÿe era violinista, claro, e derramou sobre estas sonatas seu conhecimento do violino e de seus recursos. Mas é também é música de primeira linha. Thomas Zehetmair recupera a tais músicas num grande CD que existe graças à ECM. Destaque para a Sonata Nº 2, onde o autor ter realiza uma brilhante “desconstrução” de uma Sonata de Bach para o mesmo instrumento solo.

Este grande CD foi “Editor’s Choice” da Gramophone. Não deixe de conferir.

Ysaÿe – Sonatas for Violin Solo, Op. 27

1. Sonata No.1 in G minor (for Joseph Szigeti) – 1. Grave
2. Sonata No.1 in G minor (for Joseph Szigeti) – 2. Fugato
3. Sonata No.1 in G minor (for Joseph Szigeti) – 3. Allegretto poco scherzoso
4. Sonata No.1 in G minor (for Joseph Szigeti) – 4. Finale con brio

5. Sonata No.2 in A minor (for Jacques Thibaud) – 1. Obsession
6. Sonata No.2 in A minor (for Jacques Thibaud) – 2. Malinconia
7. Sonata No.2 in A minor (for Jacques Thibaud) – 3. Danse des ombres
8. Sonata No.2 in A minor (for Jacques Thibaud) – 4. Les furies

9. Sonata No.3 in D minor ‘Ballade’ (for George Enescu)

10. Sonata No 4 in E minor (for Fritz Kreisler) – 1. Allemanda
11. Sonata No 4 in E minor (for Fritz Kreisler) – 2. Sarabande
12. Sonata No 4 in E minor (for Fritz Kreisler) – 3. Finale

13. Sonata No.5 for G major (for Mathieu Crickboom) – 1. L’Aurore
14. Sonata No.5 for G major (for Mathieu Crickboom) – 2. Danse rustique

15. Sonata No.6 in E major (for Manuel Quiroga)

Thomas Zehetmair, violin

Recording: September 2002, Propstei St. Gerold, Austria

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

Georg Phillip Telemann (1681-1767): Concerto in D for 3 Horns & Violin; La Bouffonne; Grillen-Symphonie; Alster Ouverture

Este é um baita CD. Certamente FDP Bach ainda passará pela sensacional Abertura Alster, mas sou obrigado a me atravessar para apresentar uma das gravações de que mais gosto neste mundo. A versão da Alster por Simon Standage e o Collegium Musicum 90, uma gravação de 1994. Muita atenção às faixas 15, 16, 18 e 19, verdadeiras lições de bom humor em música.

IM-PER-DÍVEL !!!!

Sobre a obra-prima que é a Abertura Alster, Milton Ribeiro nos mostrou o seguinte vídeo no último domingo:

Telemann: Concerto in D for 3 Horns & Violin; La Bouffonne; Grillen-Symphonie; Alster Ouverture

1. Concerto for 3 Horns and Violin in D major, TWV 54: D2: I. Allegro Simon Standage 4:07
2. Concerto for 3 Horns and Violin in D major, TWV 54: D2: II. Grave Anthony Halstead 3:27
3. Concerto for 3 Horns and Violin in D major, TWV 54: D2: III. Presto Simon Standage 2:45

4. Overture (Suite) in C major, TWV 55: C5, “La bouffonne”: I. Overture Simon Standage 7:09
5. Overture (Suite) in C major, TWV 55: C5, “La bouffonne”: II. Loure Simon Standage 2:17
6. Overture (Suite) in C major, TWV 55: C5, “La bouffonne”: III. Rigaudon I and II Simon Standage 3:11
7. Overture (Suite) in C major, TWV 55: C5, “La bouffonne”: IV. Menuett I and II Simon Standage 3:36
8. Overture (Suite) in C major, TWV 55: C5, “La bouffonne”: V. Entree Simon Standage 2:30
9. Overture (Suite) in C major, TWV 55: C5, “La bouffonne”: VI. Pastourelle Simon Standage 3:04

10. Sinfonia in G major, TWV 50:1, “Grillen-Symphonie”: I. Etwas lebhaft Simon Standage 3:44
11. Sinfonia in G major, TWV 50:1, “Grillen-Symphonie”: II. Tandelnd Simon Standage 2:38
12. Sinfonia in G major, TWV 50:1, “Grillen-Symphonie”: III. Presto Simon Standage 3:05

13. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: I. Overture Simon Standage 5:15
14. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: II. Die canonierende Pallas (Pallas in canon) Simon Standage 3:01
15. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: III. Das Alster-Echo (Alster Echo) Simon Standage 1:56
16. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: IV. Die Hamburgischen Glockenspiele (Hamburg Carillons) Simon Standage 2:37
17. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: V. Der Schwanen Gesang (Swan Song) Simon Standage 2:53
18. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: VI. Der Alster Schaffer Dorff Music (Village music of the Alster shepherds) Simon Standage 2:03
19. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: VII. Die concertierenden Frosche und Krahen (Concertizing frogs and crows) Simon Standage 3:02
20. Overture (Suite) In F Major, Twv 55: F11, “Alster”: VIII. Der Ruhende Pan (Pan At Rest) Simon Standage 3:51
21. Overture (Suite) in F major, TWV 55: F11, “Alster”: IX. Der Schaffer und Nymphen eilfertiger Abzug (The hurried departure of nymphs and shepherds) 3:29

Collegium Musicum 90
dir. Simon Standage

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

Georg Phillip Telemann (1681-1767): Tafelmusik completa com o Musica Antiqua Köln

Mano F. D. P. Bach mostra o caminho, eu vou atrás. Foi assim nos lagos de belas adormecidas da semana passada e agora eu respondo às aberturas de Telemann com um petardo de quatro discos do MAK apresentando a Tafelmusik completa. Claro que trata-se de uma brincadeira, mas como os amantes do barroco alemão estão bem servidos nos últimos dias! A obra de Telemann — o compositor mais famoso na região na época de Bach — é muito boa. Por exemplo, o Concerto em Lá maior (CD1) é obra-prima. A ária (Tempo Giusto) da Abertura em ré maior, idem — esta ária foi depois utilizada por Handel num de seus concertos para órgão. E assim por diante. A interpretação de Goebel e amigos é, para variar, impecável. Mas vocês têm de trabalhar muito agora, afinal, são 580 MBytes do mais puro barroco em 320 kbps. Boa sorte!

O motivo pelo qual estão todos juntos é que fiz um CD-R com todas as 70 faixas para ouvir no carro… Tornei-me fã da Tafelmusik de Telemann desde que comprei a caixa de vinis da Telefunken com o jovem Frans Bruggen e o Concerto Amsterdam. Isso há mais de 30 anos atrás. O registro de Bruggen ainda é bom… Mas Goebel o supera em todos os pontos que realmente contam.

Telemann – Musique de Table – 4 CDs

DISC 1

PRODUCTION I (Teil • Part • Partie • Parte I)

I. Ouverture — Suite
e-moll • in E minor • en mi mineur • in mi minore
1. Ouverture: Lentement — Vite — Lentement
2. Rejouissance
3. Rondeau
4. Loure
5. Passepied
6. Air. Un peu vivement
7. Gigue

II. Quatuor G-dur • in G major • en sol majeur • in sol maggiore
8. Largo — Allegro — Largo
9. Vivace — Moderato — Vivace D. c.
10. Grave
11. Vivace

III. Concert A-dur • in A major • en la majeur • in la maggiore
12. Largo
13. Allegro
14. Gratioso
15. Allegro

DISC 2
IV. Trio Es-dur • in E flat major • en mi bemol majeur • in mi bemolle maggiore
1. Affettuoso
2. (attacca) Vivace
3. Grave
4. Allegro

V. Solo
5. h-moll • in B minor • en si mineur • in si minore
6. Cantabile
7. Allegro
8. Dolce
9. Allegro

VI. Conclusion e-moll • in E minor • en mi mineur • in mi minore Allegro — Largo — Allegro D. c.

PRODUCTION II (Teil-Part Partie-Parte II)
I. Ouverture — Suite D-dur • in D major • en re majeur • in re maggiore
10. Ouverture: Lentement — Vite — Lentement
11. Air. Tempo giusto
12. Air. Vivace
13. Air. Presto
14. Air. Allegro

DISC 3 II. Quatuor d-moll • in D minor • en re mineur ■ in re minore

1. Andante
2. Vivace
3. Largo
4. Allegro

III. Concert F-dur in F major • en fa majeur • in fa maggiore
5. Allegro
6. Largo
7. Vivace

IV. Trio e-moll • in E minor ■ en mi mineur • in mi minore
8. Affettuoso
9. Allegro
10. Dolce
11. Vivace

V. Solo A-dur • in A major • en la majeur • in la maggiore
12. Andante
13. Vivace
14. Cantabile
15. Allegro — Adagio — Allegro — Adagio

VI. Conclusion D-dur • in D major ■ en re majeur • in re maggiore
16. Allegro — Adagio — Allegro D. c.

DISC 4

PRODUCTION III (Teil • Part • Partie • Parte III)

I. Ouverture — Suite B-dur • in B flat major • en si bemol majeur • in si bemolle maggiore
1. Ouverture: Lentement — Presto — Lentement
2. Bergerie. Un peu vivement
3. Allegresse. Vite — Meno mosso — Vite D.c.
4. Postilions
5. Flaterie
6. Badinage. Tres vite
7. Menuet

II. Quatuor e-moll • in E minor • en mi mineur • in mi minore
8. Adagio
9. Allegro
10. Dolce
11. Allegro

III. Concert Es-dur • in E flat major • en mi bemol majeur • in mi bemolle maggiore
12. Maestoso
13. Allegro
14. Grave
15. Vivace

IV. Trio D-dur • in D major • en re majeur • in re maggiore
16. Andante
17. Allegro
18. Grave — Largo — Grave
19. Vivace

V. Solo g-moll • in G minor • en sol mineur • in sol minore
20. Largo
21. Presto
22. Tempo giusto
23. Andante
24. Allegro

VI. Conclusion B-dur • in B flat major • en si bemol majeur • in si bemolle maggiore
25. Furioso

Jonathan Cable
Phoebe Carrai
Florian Deuter
Werner Ehrhardt
Reinhard Goebel
Friedemann Immer
Laura Johnson
Andrew Joy
Andras Keller
Manfred Kramer

Musica Antiqua Köln
Direção: Reinhard Goebel

BAIXE A PARTE 1 AQUI – DOWNLOAD PART 1 HERE
BAIXE A PARTE 2 AQUI – DOWNLOAD PART 2 HERE
BAIXE A PARTE 3 AQUI – DOWNLOAD PART 3 HERE

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

Georg Phillip Telemann (1681-1767) – Complete Overtures – Vol. 2

Estou já há alguns dias só ouvindo esta série, um excepcional trabalho de Patrick Peire frente ao Collegium Instrumentale Brugellense. Cada peça é uma obra prima, e traz toda a genialidade deste tão menosprezado compositor (mas que felizmente tem sido redescoberto pelas novas gerações), considerado o maior de sua época, lembrando que ele é contemporâneo de papai, mas foi o compositor que fez o maior sucesso de sua época. Após concluir esta série de 9 cds, quero trazer outras gravações dele, alguns concertos, e talvez um oratório, vai depender de meu tempo disponível e minha paciência para aturar a boa vontade da minha operadora de telefonia.
Estou postando os três cds do segundo volume. Devo trazer o último volume no próximo final de semana, se não ocorrer nenhum contratempo.

CD 1
01 – Ouverture ‘Ouverture jointes d’une Suite tragi-comique’ TWV 55-D22
02 – Le Podagre (Loure(
03 – Reméde expérimenté; La Poste et la Dance (Menuet)
04 – L’Hypocondre (Sarabande-Gigue-Sar-Bourré-Sar-Hornpipe-Sar-La Suave)
05 – Reméde; Souffrance héroique – Marche
06 – Le Petit-Maitre
07 – Reméde; Petite-maison (Furies)
08 – Ouverture TWV 55-e7
09 – Le Contentetement
10 – Gavotte
11 – Loure
12 – Menuet
13 – Rondeau
14 – Canarie
15 – Ouverture TWV 55-h4
16 – Gavotte
17 – Loure
18 – Rejouissance
19 – La Bravoure
20 – Menuets I & II
21 – Rodomontate
22 – Ouverture TWV 55-e3
23 – Les Cyclopes
24 – Menuet Trio
25 – Galimatias en Rondeau
26 – Hornpipe

CD 2
01 – Ouverture TWV 55-d3 – Ouverture
02 – Menuet 1 & 2
03 – Gavotte
04 – Courante
05 – Air
06 – Loure
07 – Hornpipe
08 – Canaries
09 – Gique
10 – Ouverture TWV 55-F4 – Ouverture
11 – Pastorelle en rondau
12 – Sarabande
13 – Menuet
14 – Bouree
15 – Ouverture ‘La Bourse’ TWV 55-B11 – Ouverture
16 – Le repos interrompu
17 – La guerre en la paix
18 – Les Vainqueurs vaincus
19 – La Solitude associée
20 – L’Espérance de Missisippi )Vivement)21 – Ouverture TWV 55-ES1 – Ouverture
22 – La Douceur
23 – Menuet 1 & 2
24 – Les Coureurs
25 – Air
26 – Les Cladiateurs
27 – Les Querelleurs

CD 3
01 – Ouverture TWV 55-C6
02 – Harlequinade
03 – Espaniol
04 – Bourée en Trompette
05 – Sommeille
06 – Rondeau
07 – Menuets 1 & 2
08 – Gigue
09 – Ouverture TWV 55-f1
10 – Menuets 1 & 2
11 – Rondeau
12 – Sarabande
13 – Passepied
14 – Plainte
15 – Allemande
16 – Chaconne
17 – Gigue
18 – Ouverture ‘Burlesque’ TWV 55-B8
19 – Scaramouches
20 – Harlequinade
21 – Colombine
22 – Pierrot (viste)
23 – Menuets 1 & 2
24 – Mezzetin en Turc
25 – Ouverture TWV 55-g9
26 – Gavotte en Rondeau
27 – Loure (Gravement, se joue la 2me fouis alternativement doux et fort)
28 – Gigue (Legérement)
29 – Menuets 1 & 2
30 – (Bourré)
31 – Chaconne

Dirk Lippens, Dirk Lievens – Violins
Phillip Benoit, Linden Vanden Berk – Flutes
Elizabeth Schollaert, Ban Nolf – Oboes
Luc Loubry – Basson
Collegium Instrumentale Brugellense
Patrick Peire – Director

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

SENSACIONAL CONCURSO – RESULTADOS FINAIS

Foram recebidas 55 respostas. CRISTIANE MIRANDA é a cara!!! Respondeu em primeiro lugar, com vários corpos de vantagem. Parabéns … essa mulher é um gênio!
A classificação dos 7 primeiros que responderam com 100% de acerto é:

1º lugar: Cristiane Miranda
2º lugar: Marcelo Herbert
3º lugar: Wellinton Martins
4º lugar: Wagner Clemente
5º lugar: Humberto Rodrigues de Sá
6º lugar: Eduardo Nakaguma
7º lugar: Herbert Vasconcelos

Mensão honrosa aos dois gênios que afirmaram ser Maria Madalena dos Anzóis Pereira a mulher com quem o Pe. José Maurício teve 5 filhos! A esses dois iluminados, recomendo a leitura aqui.

Abaixo, as respostas corretas:

1. Em qual estado da federação fica o Museu da Música de Mariana?
a) SP
b) RS
c) MS
d) MG

2. Por que são 9 CDs e tem somente 7 livros de partituras disponíveis?
a) Contamos errado.
b) Dois exemplares já foram doados aos descendentes de um compositor.
c) 7 é um número fantasioso.
d) A prova dos nove de 9 + 7 dá 7.

3. O que significam as iniciais CPM, seguidas de um número, que às vezes aparecem nas obras do Pe. José Maurício?
a) Cadastro Público de Mariana, orgão municipal, guardião das partituras das obras do Pe. José Maurício.
b) Cadastro do Padre Maurício, elaborado pelo Episcopado de Mariana.
c) Coleção Padre Maurício, organizado pelo Museu da Música de Mariana.
d) São as iniciais de Cleofe Person de Mattos, musicóloga e maestrina que catalogou as obras do Pe. José Maurício.

4. Como se chamava a mulher com quem o Pe. José Maurício teve 5 filhos?
a) Maria Madalena dos Anzóis Pereira
b) Domitília de Castro e Canto Melo
c) Severiana Rosa de Castro
d) Luciana Gimenez

5. Qual foi o imperador brasileiro que compôs o “Hino da Carta Constitucional”?
a) Adriano
b) Pedro I
c) Pedro II
d) Pedro Bó

6. Sigismund von Neukomm foi o discípulo predileto de:
a) Haydn
b) Beethoven
c) Hitler
d) Mozart

7. A 5ª Sinfonia de Beethoven foi importante na II Guerra Mundial, pois:
a) Acalmava e revigorava os ânimos dos soldados aliados, enquanto descansavam das árduas batalhas.
b) No Código Morse, seus 4 primeiros acordes formam a letra “V”, de Vitória. Quando a BBC de Londres tocou a 5ª Sinfonia, foi dado o sinal para as tropas aliadas iniciarem a invasão da Normandia, no Dia D.
c) Era a música que tocava enquanto Roosevelt, Churchill e Stalin redesenhavam as fronteiras da Europa pós-guerra, na Conferência de Yalta. Foi a música escolhida para influenciar subliminarmente Stalin a ceder a Criméia ao bloco ocidental.
d) Que ideia! A 5ª tem tanto a ver com a II Guerra como com a guerra do tráfico nos morros do Rio de Janeiro.

8. Em qual filme Ingrid Bergman pronunciou a famosa frase: Play it again, Sam.
a) A um passo da eternidade
b) O homem que sabia demais
c) Casablanca
d) nenhuma das respostas acima. Foi a grande “pegadinha” que derrotou muita gente. Veja aqui

9. Com qual conjunto Juscelino Kubitschek gravou um LP de serestas:
a) Grupo de Serestas de Diamantina
b) Coral de Ouro Preto
c) Seresteiros de Diamantina
d) Exaltasamba

10. Quando ocorreu a primeira postagem no PQPBach?
a) 7 de setembro de 2007
b) 21 de abril de 2006
c) 25 de dezembro de 2007
d) 15 de novembro de 2006

11. Don McLean compôs e interpretou uma belíssima canção que homenageia um pintor daltônico. Quem é ele?
a) Vincent van Gogh
b) Salvador Dali
c) Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso
d) Paul Cézanne

12. “Onde não há prazer não há proveito.”
a) Cicciolina
b) William Shakespeare
c) Fernando Gabeira
d) Bruna Surfistinha

13. No dia 17 de novembro comemora-se 50 anos da morte de qual músico(a)?
a) Buddy Holly
b) Ritchie Valens
c) Heitor Villa-Lobos
d) Dolores Duran

14. Se não houver mesmo marmelada e eu fosse um dos 7 contemplados, me interessaria pelo:
a) Volume I – Pentecostes
b) Volume II – Missas
c) Volume III – Sábado Santo
d) Volume V – Natal
e) Volume VI – Quinta-Feira Santa
f) Volume VIII – Ladainha de Nossa Senhora
g) Volume IX – Música Fúnebre
h) Pela Penélope Cruz. (Sentiu-se injuriada com as respostas. Antes de sair batendo a porta, esbravejou: Esses brasileiros preferem os volumes de Mariana aos meus!)

Solicito aos sete vencedores enviarem seus endereços para [email protected], sem esquecer o CEP.

A todos, meu muito obrigado pela vibrante participação! Ao PQP, obrigado pela colaboração.

Até a próxima,

Avicenna

George Phillip Telemann (1681-1767) – Complete Overtures – Vol. 1 – CD 3

Começou a chover forte aqui na minha cidade, depois de uma semana de calor infernal, sempre próximo aos 40 graus, o que não nos deixa com vontade para fazer nada.

Eis o terceiro cd que faltava do primeiro volume das aberturas de Telemann, e que devido à problemas técnicos acabei perdendo. A boa notícia é que já consegui o terceiro volume que virá com o tempo, claro que depois do segundo, e claro que depois da analisar a receptividade da postagem.

A postagem está sempre à cargo do excelente Collegium Instrumentale Brugense sob a direção de Patrick Peire.

George Phillip Telemann (1681-1767) – Complete Overtures – Vol. 1 – CD 3
01 – Ouverture TWV 55-C6
02 – Harlequinade
03 – Espaniol
04 – Bourée en Trompette
05 – Sommeille
06 – Rondeau
07 – Menuets 1 & 2
08 – Gigue
09 – Ouverture TWV 55-f110 – Menuets 1 & 2
11 – Rondeau
12 – Sarabande
13 – Passepied
14 – Plainte
15 – Allemande
16 – Chaconne
17 – Gigue
18 – Ouverture ‘Burlesque’ TWV 55-B8
19 – Scaramouches
20 – Harlequinade
21 – Colombine
22 – Pierrot (viste)
23 – Menuets 1 & 2
24 – Mezzetin en Turc
25 – Ouverture TWV 55-g9
26 – Gavotte en Rondeau
27 – Loure (Gravement, se joue la 2me fouis alternativement doux et fort)
28 – Gigue (Legérement)
29 – Menuets 1 & 2
30 – (Bourré)
31 – Chaconne

Os solistas são os mesmos dos cds anteriores.

Collegium Instrumentale Brugense
Patrick Peire – Director

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDP Bach

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893) – O Lago dos Cisnes (completo)

Depois da Bela Adormecida, nada melhor do que Cisnes nadando por duas horas e meia. Ouvi e detestei, mas trata-se de um registro raro, pois é completo e sabe-se que poucos maestros suportam. De bom mesmo, só a faixa 10 do Ato 3. A gente lembra de Renata Vasconcellos… Ah, tesão de mulher. Esqueçamos os cisnes, por favor.

Tchaikovsky / Swan Lake, Ballet in 4 Acts, Op.20
(Melodiya – 1969 / BMG – 1999)(2CD)

01. Introduction(2:48)
02. Act I – No. 1 / Scene. Allegro guisto(2:52)
03. Act I – No. 2 / Valse. Tempo di valse(6:52)
04. Act I – No. 3 / Scene. Allegro moderato(3:41)
05. Act I – No. 4 / Pas de trois – Intrada. Allegro(2:02)
06. Act I – No. 4 / Pas de trois – Andante sostenuto(2:31)
07. Act I – No. 4 / Pas de trois – Allegro semplice – Presto(1:10)
08. Act I – No. 4 / Pas de trois – Moderato(1:03)
09. Act I – No. 4 / Pas de trois – Allegro(1:05)
10. Act I – No. 4 / Pas de trois – Coda. Allegro vivace(1:38)
11. Act I – No. 5 / Pas de deux – Tempo di valse ma non troppo vivo, quasi moderato(2:09)
12. Act I – No. 5 / Pas de deux – Andante – Allegro(5:02)
13. Act I – No. 5 / Pas de deux – Tempo di valse(1:32)
14. Act I – No. 5 / Pas de deux – Coda. Allegro molto vivace(1:50)
15. Act I – No. 6 / Pas d’action. Andantino quasi moderato. Allegro(1:43)
16. Act I – No. 7 / Sujet(0:36)
17. Act I – No. 8 / Danses des coupes. Tempo di polacca(5:58)
18. Act I – No. 9 / Finale. Andante(2:46)

19.Act II – No. 10 / Scene. Moderato(2:40)
20. Act II – No. 11 / Scene. Allegro moderato – Allegro vivo, L’istesso tempo(4:46)
21. Act II – No. 12 / Scene. Allegro – Moderato assai, quasi andante(3:25)
22. Act II – No. 13 / Danses des cygnes – Tempo di valse(2:24)
23. Act II – No. 13 / Danses des cygnes – (Solo Odette) Moderato assai – Molto piu mosso(1:31)
24. Act II – No. 13 / Danses des cygnes – Danses des cygnes. Tempo di valse(1:46)
25. Act II – No. 13 / Danses des cygnes – Allegro moderato(1:18)
26. Act II – No. 13 / Danses des cygnes – Pas d’action (Odette et le prince). Andante-Andante non troppo-Allegro(6:35)
27. Act II – No. 13 / Danses des cygnes – Tout le monde danse. Tempo di valse(1:28)
28. Act II – No. 13 / Danses des cygnes – Coda. Allegro vivo(1:37)
29. Act II – No. 14 / Scene. Moderato(2:32)

1.Act III – No.15: Allegro giusto(2:24)
02. Act III – No.16 Danses du corps de ballet et des nains: Moderato assai – Allegro vivo(2:30)
03. Act III – No.17 Scene (La sortie des invites et la valse): Allegro – Tempo di valse(7:29)
04. Act III – No.18 Scene: Allegro – Allegro giusto(1:34)
05. Act III – No.19 Pas de six: Intrada. Moderato assai(2:24)
06. Act III – No.19 Pas de six: Var.1. Allegro(1:35)
07. Act III – No.19 Pas de six: Var.2. Andante con moto(3:14)
08. Act III – No.19 Pas de six: Var.3. Moderato(1:02)
09. Act III – No.19 Pas de six: Var.4. Allegro(0:53)
10. Act III – No.19 Pas de six: Var.5. Moderato – Allegro semplice – Allegro molto(1:20)
11. Act III – No.19 Pas de six: Coda. Allegro molto(1:41)
12. Act III – Appendice 1 – Pas de deux: Introduction. Moderato – Andante(4:14)
13. Act III – Appendice 1 – Pas de deux: Var.1. Allegro moderato(0:43)
14. Act III – Appendice 1 – Pas de deux: Var.2. Allegro(0:49)
15. Act III – Appendice 1 – Pas de deux: Coda. Allegro molto vivace(2:29)
16. Act III – No.20 Danses hongroise. Czardas: Moderato assai – Allegro moderato – Vivace(2:24)
17. Act III – Appendice 2 – Danse russe: Moderato – Andante semplice – Allegro vivo – Presto(4:40)
18. Act III – No.21 Danse espagnole: Allegro non troppo (Tempo di bolero)(2:25)
19. Act III – No.22 Danse napolitaine: Allegro moderato – Andantino quasi moderato – Presto(1:54)
20. Act III – No.23 Mazurka: Tempo di mazurka(3:44)
21. Act III – No.24 Scene: Allegro – Valse Allegro vivo(3:26)

22. Act IV – No.25 Entr’acte: Moderato(1:55)
23. Act IV – No.26 Scene: Allegro non troppo(2:16)
24. Act IV – No.27 Danses de petits cygnes: Moderato(4:21)
25. Act IV – No.28 Scene: Allegro agitato – Allegro vivace(2:58)
26. Act IV – No.29 Scene finale: Andante – Allegro agitato – Alla breve – Moderato e maestoso – Moderato(6:05)

Gravado em Moscou, 1969
Tempo Total: 148min19

Soloists:
Mikhail Chernyakhovsky – violin
Victor Simon – cello
Olga Erdeli – harp
Suren Gevorkian – trumpet

USSR RTV Large Symphony Orchestra
Gennady Rozhdestvensky

BAIXE A PARTE 1 AQUI – DOWNLOAD PART 1 HERE
BAIXE A PARTE 2 AQUI – DOWNLOAD PART 2 HERE

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893) – Sleeping Beauty – Gergiev

Para desespero do mano PQP, mais um Tchaikovsky, e mais um balé dele, sempre pelas mãos competentes de Valery Gergiev e sua Kirov Orchestra, uma galera altamente especializada nesse repertório.
Para variar, sem muito tempo e paciência para entrar em maiores detalhes, os deixo em excelentes mãos.
Ah, ess cd traz uma versão “highlights” da obra, que dura originalmente 3 cds (creio que mano PQP se enforcaria na primeira árvore que encontrasse pelo caminho se tivesse de encarar essas três horas de balé).

Um resumo do enredo da obra pode ser encontrado aqui.

Piotr Ilich Tchaikovsky – Sleeping Beauty – Gergiev

1. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Introduction
2. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Prologue. 1. Marche
3. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Prologue. 2. Scène dansante
4. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Prologue. 3. Pas de six: Variation V (Violente)
5. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Prologue. 3. Pas de six: Variation VI (La Fée des lilas)
6. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Prologue. 3. Pas de six: Coda
7. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Prologue. 4. Final
8. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 2. 17. Panorama
9. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 2. 19. Entracte symphonique (Le sommeil) et scène 10. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 2. 20. Final
11. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 22. Polacca
12. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 23. Pas de quatre
13. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 23. Pas de quatre: Variation I (La fée-Or)
14. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 23. Pas de quatre: Variation II (La Fée-Argent)
15. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 23. Pas de quatre: Variation III (La Fée-Saphir)
16. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 23. Pas de quatre: Variation IV (La Fée-Diamant)
17. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 23. Pas de quatre: Coda
18. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 24. Pas de caractère (Le chat botté et la chatte blanche)
19. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 25. Pas de quatre
20. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 25. Pas de quatre: Variation I (Cendrillon et Fortuné)
21. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 25. Pas de quatre: Variation II (L’Oiseau bleu et la princesse Florine)
22. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 26. Pas de caractère (Le petit chaperon rouge et le loup)
23. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 27. Pas berrichon (Le petit poucet, ses frères et l’ogre)
24. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 28. Pas de deuv: Variation I (Désiré)
25. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 3. 28. Pas de deuv: Variation I (Aurore)
26. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 1. 8. Pas d’action: Adagio “de la rose”
27. The Sleeping Beauty, ballet, Op. 66: Act 1. 6. Valse

St Petersburg Kirov Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDP Bach

SENSACIONAL CONCURSO!! GANHE PREMIOS NO P.Q.P. BACH!! É AGORA QUE VOCÊ VAI REALIZAR SEUS SONHOS MAIS ERÓTICOS !!

Os 9 CD’s da famosa coleção do Museu da Música de Mariana já foram postados. Queremos agora compartilhar os respectivos livros de partituras originais com nossos ouvintes, através deste concurso dificílimo. Impossível alguém acertar todas as respostas.

Veja o filme sobre estes livros de partituras no Youtube!

Regulamento:
1 – Os 7 primeiros que acertarem o maior número de perguntas receberão gratuitamente pelo Sedex um dos livros de partituras original do Museu da Música de Mariana.
2 – Serão consideradas as respostas recebidas até domingo, 08.11.09, às 21:00 horas e os vencedores serão anunciados na segunda-feira seguinte, 09.11.09, às 19:00 horas.
3 – Os protestos e discordâncias serão devidamente analisados e julgados de forma arbitrária, fascista e aleatória pela Comissão Julgadora.

Responda as perguntas abaixo. Envie suas respostas para [email protected]. Não responda nos “Comentários”.

1. Em qual estado da federação fica o Museu da Música de Mariana?
a) SP
b) RS
c) MS
d) MG

2. Por que são 9 CDs e tem somente 7 livros de partituras disponíveis?
a) Contamos errado.
b) Dois exemplares já foram doados aos descendentes de um compositor.
c) 7 é um número fantasioso.
d) A prova dos nove de 9 + 7 dá 7.

3. O que significam as iniciais CPM, seguidas de um número, que às vezes aparecem nas obras do Pe. José Maurício?
a) São as iniciais de Cadastro Público de Mariana, orgão municipal guardião das partituras das obras do Pe. José Maurício.
b) São as iniciais de Cadastro do Padre Maurício, elaborado pelo Episcopado de Mariana, para melhor catalogar as obras do Pe. José Maurício.
c) São as iniciais de Coleção Padre Maurício, organizado pelo Museu da Música de Mariana, gestor das obras do Pe. José Maurício, segundo seu testamento.
d) São as iniciais de Cleofe Person de Mattos, musicóloga e maestrina que catalogou as obras do Pe. José Maurício.

4. Como se chamava a mulher com quem o Pe. José Maurício teve 5 filhos?
a) Maria Madalena dos Anzóis Pereira
b) Domitília de Castro e Canto Melo
c) Severiana Rosa de Castro
d) Luciana Gimenez

5. Qual foi o imperador brasileiro que compôs o “Hino da Carta Constitucional”?
a) Adriano
b) Pedro I
c) Pedro II
d) Pedro Bó

6. Sigismund von Neukomm foi o discípulo predileto de:
a) Haydn
b) Beethoven
c) Hitler
d) Mozart

7. A 5ª Sinfonia de Beethoven foi importante na II Guerra Mundial, pois:
a) Acalmava e revigorava os ânimos dos soldados aliados, enquanto descansavam das árduas batalhas.
b) No Código Morse, seus 4 primeiros acordes formam a letra “V”, de Vitória. Quando a BBC de Londres tocou a 5ª Sinfonia, foi dado o sinal para as tropas aliadas iniciarem a invasão da Normandia, no Dia D.
c) Era a música que tocava enquanto Roosevelt, Churchill e Stalin redesenhavam as fronteiras da Europa pós-guerra, na Conferência de Yalta. Foi a música escolhida para influenciar subliminarmente Stalin a ceder a Criméia ao bloco ocidental.
d) Que ideia! A 5ª tem tanto a ver com a II Guerra como com a guerra do tráfico nos morros do Rio de Janeiro.

8. Em qual filme Ingrid Bergman pronunciou a famosa frase: Play it again, Sam.
a) A um passo da eternidade
b) O homem que sabia demais
c) Casablanca
d) nenhuma das respostas acima

9. Com qual conjunto Juscelino Kubitschek gravou um LP de serestas:
a) Grupo de Serestas de Diamantina
b) Coral de Ouro Preto
c) Seresteiros de Diamantina
d) Exaltasamba

10. Quando ocorreu a primeira postagem no PQPBach?
a) 7 de setembro de 2007
b) 21 de abril de 2006
c) 25 de dezembro de 2007
d) 15 de novembro de 2006

11. Don McLean compôs e interpretou uma belíssima canção que homenageia um pintor daltônico. Quem é ele?
a) Vincent van Gogh
b) Salvador Dali
c) Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso
d) Paul Cézanne

12. “Onde não há prazer não há proveito.”
a) Cicciolina
b) William Shakespeare
c) Fernando Gabeira
d) Bruna Surfistinha

13. No dia 17 de novembro comemora-se 50 anos da morte de qual músico(a)?
a) Buddy Holly
b) Ritchie Valens
c) Heitor Villa-Lobos
d) Dolores Duran

14. Se não houver mesmo marmelada e eu fosse um dos 7 contemplados, me interessaria pelo:
a) Volume I – Pentecostes
b) Volume II – Missas
c) Volume III – Sábado Santo
d) Volume V – Natal
e) Volume VI – Quinta-Feira Santa
f) Volume VIII – Ladainha de Nossa Senhora
g) Volume IX – Música Fúnebre
h) Pela Penélope Cruz

A sorte está lançada e o relógio já começou a cronometrar!! Boa sorte!

Galina Ustvolskaya (1919 – 2006): Trio – Sonata – Octeto

É difícil escrever uma lista extensa com o nome de grandes compositoras mulheres. O nome da freira Hildegard von Bingen (1098 – 1179), cuja vida fascinante , embebida de misticismo e visões, talvez possa ser colocada em primeiro lugar. Sua contribuição para música foi importantíssima no momento que a música, a nossa música, ainda estava em gestação. E depois dela? Pulando vários séculos, chegam os nomes de Clara Schumann e Fanny Mendelssohn. Duas compositoras do século XIX. É possível encontrar algumas gravações (ainda muito poucas) que nos mostram duas mulheres bem competentes. Lili Boulanger (1893 – 1918) foi uma das grandes promessas da música. Sua famosa irmã Nadia Boulanger, cuja vida no primeiro momento foi dedicada a composição, reconheceu a enorme superioridade e genialidade da irmã. Tornou-se professora por esse motivo. Mas Lili não suportou a doença e morreu muito jovem.
Hoje, quando penso nos principais compositores da atualidade (incluindo homens também), não titubeio em dizer: Gubaidulina e Saariaho. Elas são duas mulheres ativas e inovadoras que merecem nossa total atenção. Mas devo confessar que de todas essas encantadoras mulheres a minha preferida é a russa Galina Ustvolskaya. Cito aqui as palavras do seu mais importante professor, Dmitri Shostakovich: “Não sou eu quem está te influenciando, mas sim o contrário”. É verdade, a música de Ustvolskaya não se parece com a do mestre Shostakovich, nem mesmo na sua obra de estudante – o Trio para violino, clarinete e piano (1949) – aliás, sua música não lembra a de nenhum outro compositor. Alguns classificam sua música como neo-primitivista, devido a sua rudeza e repetições (não diria minimalista). Boa parte de suas composições nunca foram apresentadas ao vivo ou sequer gravadas, chegou ao ocidente apenas na década de 1980.
O octeto para 2 oboés, 4 violinos, tímpano e piano (1950), também uma obra de mocidade, é absurdamente atual e impactante. Pretendo postar outras obras dessa extraordinária e injustiçada compositora.

CDF
Faixas:
1 – Trio
2 – sonata for violin and piano
3 – Octet

The St. Petersburg soloists
Oleg Malov

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ravi Shankar (1920) & Philip Glass (1937): Passages

Este é um álbum que sempre aparece nas minhas listas de mp3 para ouvir enquanto dirijo. O disco é composto por seis faixas de uma música predominantemente indiana e da melhor qualidade. É interessante salientar que apesar das distancias geográficas que separam os dois compositores, Glass em Nova Yorque e Shankar em Madras, o álbum possui uma unidade surpreendente.

É um trabalho que transcende ao mero rótulo exótico de crossover. É a perfeita fusão do Tao – Yang/Yin. Os módulos repetitivos que são marca do minimalismo de Glass (vozes e violoncelos lembrando muito o Villa-Lobos das Bachianas), têm tudo a ver com as ragas indianas.

Passages traz duas composições de Glass sobre temas de Shankar; duas de Shankar sobre temas de Glass; e uma peça autônoma de cada compositor. É uma música envolvente e hipnótica, como a naja. Não fossem Shankar e Glass dois hábeis encantadores de serpentes.

Simplesmente imperdível!

.oOo.

Ravi Shankar & Philip Glass: Passages

01 Offering 9:43
Composed by Ravi Shankar

02 Sadhanipa 8:37
Composed by Philip Glass

03 Channels And Winds 8:00
Composed by Philip Glass

04 Ragas In Minor Scale 7:37
Composed by Philip Glass

05 Meetings Along The Edge 8:09
Composed by Ravi Shankar

06 Prashanti 13:42
Composed by Ravi Shankar

Musicians

Strings
Tim Baker, violin – Barry Finclair, violin, viola – Mayuki Fukuhra, violin – Regis Iandiorio, violin – Karen Larlsud, violin – Sergiu Schwartz, violin – Masako Yanagita, violin, viola – Al Brown, viola – Richard Sortomme, viola – Seymour Barab, cello – Bervely Laudrisen, cello – Batia Lieberman, cello – Joe Carver, bass

Woodwinds
Thereza Norris, flute – Jack Kripl, flute, soprano saxophone – Jon Gibson, soprano saxophone – Pichard Peck, tenor, alto saxophone – Lenny Pickett, tenor, alto saxophone

Brass
Peter Gordon, french horn – Ron Sell, french horn – Keith O’Quinn, trombone – Allan Raph, trombone

Gorden Gottleib, percussion

Jeanie Gagne, voice

Michael Rieman, piano

BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Marcelo Stravinsky

SENSACIONAL CONCURSO. GANHE PREMIOS NO P.Q.P. BACH!!

Os 9 CD’s da famosa coleção do Museu da Música de Mariana já foram postados.
Queremos agora compartilhar os respectivos livros de partituras originais com nossos ouvintes.
Um rico, exaustivo e dispendioso trabalho de 150 profissionais que durou 3 anos.

Fiquem ligados! Na quarta-feira, 04.11.09, às 19:00 horas lançaremos um “quiz” com 14 perguntas.
Os 7 primeiros que acertarem mais respostas receberão gratuitamente um dos livros de partituras pelo Sedex, além de uma noite com Mônica Bellucci num motel.
O concurso será acompanhado pelos auditores independentes da Bob Jefferson & Juíz Edilson Auditores Mui Honestos Ltda.
Os casos não previstos em nosso regulamento serão decididos pela comissão formada por Avicenna e sua consciência. Aqueles que reclamarem de suas justas decisões serão mandados à merda, sem direito à desagravo.

Veja o filme sobre estes livros de partituras no Youtube!

NÃO PERCAM!! NÃO É SEMPRE QUE TRATAMOS VOCÊS BEM!! FIQUEM LIGADOS!!