Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 4 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 4 de 8

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Voltei a trabalhar depois de 15 dias de férias, e confesso que ainda estou me adaptando. O corpo da gente se recusa a fazer certas coisas depois de tantos dias de ócio. E o interessante é que os planos que eu tinha feito para as férias, como terminar de ler alguns livros, parados sobre a estante, ouvir alguns cds ainda não ouvidos, começar a fazer a catalogação de meu acervo de mp3, nada disso consegui fazer. Na verdade, até terminei de ler um dos livros, e avancei bastante em outro, mas os cds ainda estão aguardando. Ah, consegui recuperar o HD que havia “perdido”, e está tudo lá, sem perda nenhuma. Comecei bem o ano.

Mais um discaço da série da DG “Boulez conducts Bartók” . O fantástico Concerto para Dois pianos, percussão e Orquestra com certeza é o grande momento desse CD. Trata-se de uma obra extremamente original, e que tem dois grandes solistas ao piano, Tamara Stefanovich e o eterno fiel escudeiro de Boulez, Pierre-Laurent Aimard.
Tenho certeza de que os senhores irão apreciar.

Bela Bartók – Boulez Conducts Bartók – CD 4-8 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra, Concerto for violin and Orchestra 1, Concerto for viola and Orchestra

01 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 1 Assai Lento
02 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 2 Lento Ma Non Troppo
03 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 3 Allegro Ma Non Troppo
04 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 1 Andante Sostenuto
05 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 2 Allegro giocoso
06 – Concerto for viola and Orchestra – 1 Moderato
07 – Concerto for viola and Orchestra – 2 Adagio Religioso
08 – Concerto for viola and Orchestra – 3 Allegro vivace

Tamara Stefanovich – Piano I
Pierre-Laurent Aimard – Piano II
Nigel Thomas – Percussion I
Neil Percy – Percussion II
London Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Béla Bartók
Béla Bartók

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Antonín Dvořák (1841-1904): Danças eslavas [link atualizado 2017]

Antonín Dvořák (1841-1904): Danças eslavas [link atualizado 2017]

Faço um post fora dos meus domínios.

Dvořák é um dos meus compositores românticos favoritos – une a solidez e o cerebralismo de um Brahms ao sentimentalismo de Tchaikovsky, sem cair nos excessos de um e de outro.

Aqui vai a versão orquestral das célebres Danças eslavas, a mais palatável introdução ao compositor tcheco, que vez ou outra é requisitado aqui no blog.

Dedicado ao mano PQP (risos).

***

Slavonic Dances

Opus 46
* No. 1 in C major (Furiant)
* No. 2 in E minor (Dumka)
* No. 3 in A-flat major (Polka)
* No. 4 in F major (Sousedská)
* No. 5 in A major (Skočná)
* No. 6 in D major (Mazurka)
* No. 7 in C minor (Skočná)
* No. 8 in G minor (Furiant).
Opus 72
* No. 1 (9) in B major (Odzemek)
* No. 2 (10) in E minor (Starodávny)
* No. 3 (11) in F major (Skočná)
* No. 4 (12) in D-flat major (Dumka)
* No. 5 (13) in B-flat minor (Špacírka)
* No. 6 (14) in B-flat major (Starodávný (“Ancient”))
* No. 7 (15) in C major (Kolo)
* No. 8 (16) in A-flat major (Sousedská)

Com a Philharmonia Slavonica, regida por Henry Adolph

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Quem seria senão Dvorak, né?
Quem seria senão Dvorak, né?

CVL

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Goldberg Variations, BWV 988 – Ralph Kirkpatrick

79065Meu primeiro contato com a música de Bach se deu através de um LP da Archiv que continha as Variações Goldberg, e o executante era Ralph Kirpatrick. Este velho LP ainda faz parte de minha coleção, é um daqueles que tem valor sentimental, desde que me conheço por gente ele estava guardado em algum lugar. Não imagino como ele foi parar lá em casa, talvez meu irmão, que morava no Rio de Janeiro, o tenha trazido em alguma de suas visitas.
De qualquer forma, foi este velho LP que me mostrou a música de Bach, as suas inúmeras possibilidades, me mostrou como através de um tema se poderiam criar diversos outros temas.
Fiquei muito feliz quando dia destes consegui esse cd com o mesmo Kirkpatrick tocando as mesmas Goldberg. Dizem que a primeira impressão é a que fica, e concordo com isso. Ouvi muito esse LP na minha infância e adolescência. Ele me marcou profundamente.
Ralph Kirkpatrick foi também um importante musicólogo, biógrafo de Scarlatti, e foi o cara que organizou o catálogo da obras do mesmo Scarlatti.
Ah, de “brinde” os senhores ainda levam uma faixa com uma Fantasia Cromática e Fuga, além do Concerto Italiano BWV 971 E Quatro Duetos.
Excelente CD. E com certeza, ao menos para mim, IM-PER-DÍ-VEL!

1-32 Goldberg Variations, BWV 988
33-34 Chromatic Fantasy and Fugue, BWV 903
35-38 – Four Duets
39-41 – Italian Concerto, BWV 971

Ralph Kirkpatrick – Cembalo

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Kirkpatrick-Ralph-02
Ralph Kirkpatrick (1911-1984)

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 3 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 3 de 8

IM-PER-DÍ-VEL PLUS !!! 

Link revalidado por PQP, que rerepete: não admito que esta extraordinária, notável, imbatível caixa esteja indisponível em nosso blog.

Neste terceiro CD da coleção Boulez Conducts Bartók temos três grandes nomes do piano da nova geração, apesar de que Zimerman não é tão novinho assim. Já ouvi estes concertos com outros solistas, e reconheço que estas não são as melhores gravações, mas serve de parâmetro exatamente para as gravações de gente grande do porte de Gèza Anda, o favorito do mano PQP, e o meu favorito, que postei aqui nos primórdios do blog, Zoltan Kòcsys.

Estes concertos são obras fundamentais do repertório pianístico do século XX. O último a ouvir estas obras primas será a mulher do padre. E tenho dito.
Espero que apreciem.

Bela Bartók – Piano Concertos 1-3

01 – Piano Concerto No.1 in E minor, Sz.83 (1926) – 1. Allegro moderato – Allegro
02 – 2. Andante – Allegro – attacca-
03 – 3. Allegro molto

Krystian Zimerman – Piano
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

04 – Piano Concerto No.2 in G major, Sz.95 (1930-1) – 1. Allegro
05 – 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – 3. Allegro molto – Presto

Leif Ove Andsnes – Piano
Berliner Philharmoniker
Pierre Boulez – Conductor

07 – Piano Concerto No.3 in E major, Sz.119 (1945, Tibor Serly) – 1. Allegretto
08 – 2. Adagio religioso
09 – 3. Allegro vivace

Hélène Grimaud – Piano
London Symphony Orchestra

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Bartók: sempre bom pra cacete
Bartók: sempre bom pra cacete

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Sonaten und Partiten für Violine Solo – Nathan Milstein

51FAX13jLRLEste cd faz parte da coleção “The Originals”, da Deutsche Grammophon, o que por si só já é uma grande apresentação. Mas além disso, é um dos grandes momentos da história da indústria fonográfica. Um marco, sem dúvida.
Pegue um dos grandes nomes do violino do século XX, Nathan Milstein. Uma lenda a serviço da música. E o coloque em um estúdio para regravar as obras mais emblemáticas já compostas para o seu instrumento. Digamos que ele teria a difícil missão de ao menos realizar um feito tão notável quando o que realizara vinte anos antes, quando também encarara estes petardos, realizando uma das melhores gravações já realizadas destas obras. Para alguns, ele se superou, para outros, elas se equivalem. Não sei. Sinceramente, não consigo chegar a alguma conclusão.
Neste primeiro momento, trago então a versão de 1975, mais à frente trarei a versão de 1954.
Então, para seu deleite, Nathan Milstein estraçalhando as partitas e sonatas de Bach.

CD 1

01. J.S. Bach – Sonata No. 1 in G minor 1. Adagio
02. J.S. Bach – Sonata No. 1 in G minor 2. Fuga. Allegro
03. J.S. Bach – Sonata No. 1 in G minor 3. Siciliana
04. J.S. Bach – Sonata No. 1 in G minor 4. Presto
05. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 1. Allemanda
06. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 2. Double
07. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 3. Corrente
08. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 4. Double. Presto
09. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 5. Sarabande
10. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 6. Double
11. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 7. Tempo di Borea
12. J.S. Bach – Partita No. 1 in B minor 8. Double
13. J.S. Bach – Sonata No. 2 in A minor 1. Grave
14. J.S. Bach – Sonata No. 2 in A minor 2. Fuga
15. J.S. Bach – Sonata No. 2 in A minor 3. Andante
16. J.S. Bach – Sonata No. 2 in A minor 4. Allegro

CD 2

01. J.S. Bach – Partita No. 2 in D minor 1. Allemanda
02. J.S. Bach – Partita No. 2 in D minor 2. Corrente
03. J.S. Bach – Partita No. 2 in D minor 3. Sarabanda
04. J.S. Bach – Partita No. 2 in D minor 4. Giga
06. J.S. Bach – Sonata No. 3 in C major 1. Adagio
07. J.S. Bach – Sonata No. 3 in C major 2. Fuga
08. J.S. Bach – Sonata No. 3 in C major 3. Largo
09. J.S. Bach – Sonata No. 3 in C major 4. Allegro assai
10. J.S. Bach – Partita No. 3 in E major 1. Preludio
11. J.S. Bach – Partita No. 3 in E major 2. Loure
12. J.S. Bach – Partita No. 3 in E major 3. Gavotte en Rondeau
13. J.S. Bach – Partita No. 3 in E major 4. Menuet I
14. J.S. Bach – Partita No. 3 in E major 5. Menuet II – Menuet I da capo
15. J.S. Bach – Partita No. 3 in E major 6. Bourree
16. J.S. Bach – Partita No. 3 in E major 7. Gigue

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
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Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 2 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 2 de 8

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, que repete: não admito que esta extraordinária, notável, imbatível caixa esteja indisponível em nosso blog.

Estive viajando nos últimos dias, e quando cheguei em casa, descobri um de meus HDs simplesmente deixou de funcionar, com aproximadamente 140 gb de música, sendo 80% disso meu acervo de barroco. Toda a minha coleção de Bachs, Vivaldis, óperas de Handel, Telemann, etc, se perdeu. Ainda não tive tempo de ir ao técnico para verificar a possibilidade de recuperação desse material. Cruzem os dedos, pois são alguns anos de downloads perdidos.

Continuo com a coleção do Bartók regido pelo Pierre Boulez. Minhas férias estão acabando, segunda feira volta ao batente, portanto, tentarei dar uma apurada, na medida do possível.

Fiquei muito feliz com as reações à postagem desta coleção. É bom saber que compartilhamos o gosto com tanta gente, e principalmente, abrimos caminho para aqueles que sempre temeram a obra do genial húngaro. E este cd que ora posto é interessante para se conhecer uma outra faceta do compositor. O que temos aqui são danças baseadas no riquíssimo folclore de seu país, sempre lembrando que Béla foi antes de tudo, um pesquisador da música popular folclórica da Hungria. Viajou por todo o interior coletando e gravando, claro que os recursos da época, estas músicas. O mano PQP postou recentemente duos para violino que seguem também esta característica.
Mas vamos ao que interessa. Boa audição.

Bèla Bartók (1881-1945) – Tanz Suite Sz77, 07 – Two Pictures op10 Sz746, Hungarian Sketches Sz97, Divertimento Sz113

01 – Tanz Suite Sz77 – 1. Moderato
02 – 2. Allegro molto
03 – 3. Allegro vivace
04 – 4. Molto tranquillo
05 – 5. Comodo
06 – 6. Finale- Allegro
07 – Two Pictures op10 Sz746 – 1. In voller Bluete
08 – 2. Dorftanz
09 – Hungarian Sketches Sz97 – 1. Ein Abend auf dem Lande – Lento rubato – Allegro
10 – 2. Barentanz – Allegro vivace
11 – 3. Melodie – Andante
12 – 4.Etwas angeheitert – Leggermente ubriaco
13 – 5. Ueroeger Schweinehirtentanz – Allegro molto
14 – Divertimento Sz113 – 1. Allegro non troppo
15 – 2. Molto adagio
16 – 3. Allegro assai

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Bartók em 1907: adoro!
Bartók em 1907: adoro!

FDPBach

Ludi Music – The Spirit of Dance – 1450-1650 (com Jordi Savall e Hesperion XXI)

Ludi Music – The Spirit of Dance – 1450-1650 (com Jordi Savall e Hesperion XXI)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Começo a elogiar por onde? Certamente pela ideia brilhante de se fazer um disco de world music do passado. É música  e alegre (Ludi, ludus) do Afeganistão, da Turquia, do México, do Peru e do raio que o parta. É música rica, de ritmos maravilhosos, tocada em instrumentos da Europa e do Oriente. É uma extraordinária mistura barroca de peças instrumentais e vocais. E é Jordi Savall e seu grupo, que inclui músicos de vários países. Um baita show.

Ludi Music (com Jordi Savall e Hesperion XXI)

1. Afghanistan: Laïla Djân 4:03
2. Berbère: Berceuse Amazigh Driss El Maloumi 2:32
3. Turquie: Makam ‘Uzäl Sakil “Turna” 2:13
4. Rhodes: La guirnalda de rosas (Sefardi) 4:12
5. Ballo: Collinetto (Napoli) 2:55
6. Strambotto: Correno multi cani 2:26
7. Base dance: La Spagna (Anonyme) 1:40
8. Alle Stamenge (Canto Carnascialesco) 3:08
9. Gallyard (Anonyme) 2:38
10. Lullaby: My little sweet darling (Anonyme) 3:59
11. Dance (Anonyme) 1:02
12. Tourdion: Quand je bois du vin (Anonyme) 4:05
13. Bourrée d’avignognez (Anonyme) 1:58
14. La Folia: Yo Soy la Locura (Du Bailly) 2:31
15. Les Nimphes de la Grenouillere (Anonyme) 2:50
16. Pavan V Ludi Musici (S. Scheidt) 4:20
17. Galliard Battaglia (S. Scheidt) 3:13
18. Villancico: Yo me soy la morenica 2:02
19. Canarios: No piense Menguilla (J. Marin) 4:28
20. Romanesca: Recercada 7 (D. Ortiz) Jordi Savall 3:12
21. Baile: Niña como en tus mudanças (J. Marin) 5:23
22. Folias Criollas (Peru_ Jordi Savall 3:20
23. Mestizo e Indio: Tleycantimo (Oaxaca) 4:34
24. Guaracha: Ay que me abraso (Mexico) 3:31

Adela Gonzalez-Campa
Montserrat Figueras
Hesperion XXI
Jordi Savall

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Jordi Savall: se ele não existisse, teria que ser inventado
Jordi Savall: se ele não existisse, teria que ser inventado

PQP

.:interlúdio:. Keith Jarrett – Sun Bear Concertos – CDs 3 e 4 de 6

folderMais dois cds dessa série belíssima de Keith Jarrett. Não sei o que dizer mais sobre esse material além do que já disse na primeira postagem além do fato de ela ser IM-PER-DÍ-VEL !!!

Divirtam-se !!

CD 3

01. Nagoya, November 12, 1976 (Part 1)
02. Nagoya, November 12, 1976 (Part 2)

CD 4

01. Tokyo, November 14, 1976 (Part 1)
02. Tokyo, November 14, 1976 (Part 2)

Keith Jarrett – Piano

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FDPBach

Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – Cd 2 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Eis o segundo cd das sinfonias de Schubert com o Marc Minkowski. Temos aqui a deliciosa Quinta Sinfonia, que foi composta quando Schubert tinha meros 19 anos de idade, e já mostra sua maturidade enquanto compositor. Não nega a influência de Mozart, nem a de Haydn, muito menos de Beethoven, mas já está prenunciando o romantismo. A leveza da leitura de Minkowski dá uma sensação de frescor, principalmente no primeiro movimento, mozartiano em sua essência.

Uma curiosidade a respeito da Quarta Sinfonia é de que apesar de também ter sido composta quando o Schubert tinha apenas 19 anos, ela estreou apenas vinte anos após sua morte, em 1849. Não se sabe o porquê de ter levado o nome de “Trágica”.

1 Symphony No.5 in B flat major, D485 – I. Allegro
2 Symphony No.5 in B flat major, D485 – II. Andante con moto
3 Symphony No.5 in B flat major, D485 – III. Menuetto. Allegro molto
4 Symphony No.5 in B flat major, D485 – IV. Allegro vivace
5 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – I. Adagio molto – Allegro vivace
6 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – II. Andante
7 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – III. Menuetto. Allegretto vivace
8 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – IV. Allegro

Les Musicien du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

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FDPBach

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O jovem Franz Schubert

Amaral Vieira (1952) – Obras completas para órgão (1984-1996) [link atualizado 2017]

Amaral Vieira (1952) – Obras completas para órgão (1984-1996)  [link atualizado 2017]

Acabaram-se as obras para piano de Amaral Vieira. Agora vão as que foram escritas para órgão – talvez as melhores do gênero compostas por um brasileiro.

***

Amaral Vieira – Obras completas para órgão (1984-1996)

1. Toccata, Opus 208 (1986)
2. Introito, Opus (1984)
3. Sete Palavras de Cristo na Cruz, Opus 257 (1991)..
4. Sete Palavras de Cristo na Cruz, Opus 257 (1991)..
5. Sete Palavras de Cristo na Cruz, Opus 257 (1991)..
6. Sete Palavras de Cristo na Cruz, Opus 257 (1991)..
7. Sete Palavras de Cristo na Cruz, Opus 257 (1991)..
8. Sete Palavras de Cristo na Cruz, Opus 257 (1991)..
9. Sete Palavras de Cristo na Cruz, Opus 257 (1991…
10. Fantasia, op. 186
11. Elegia, op. 277
12. Prólogo, Fuga e Final, Opus 193 (1984) – Prólogo
13. Prólogo, Fuga e Final, Opus 193 (1984) – Fuga
14. Prólogo, Fuga e Final, Opus 193 (1984) – Final

Órgão: Iain Quinn

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Amaral Vieira (1952)
Amaral Vieira (1952)

CVL

Amaral Vieira (1952): Stabat Mater e Missa pro defunctis + Tributo a Neruda [link atualizado 2017]

Amaral Vieira (1952): Stabat Mater e Missa pro defunctis + Tributo a Neruda  [link atualizado 2017]

Aqui vai o último dos cinco melhores CDs de obras de Amaral Vieira. Os demais serão postados ao longo dos próximos quinze anos. Também deixo um brinde, enviado por um dos visitantes do blog a quem agradeço desde já, embora não lembre de seu nome.

***

Amaral Vieira (1952): Stabat Mater e Missa pro defunctis

1. Stabat Mater, Op 240: 1. Stabat Mater
2. Stabat Mater, Op 240: 2. Cujus animam
3. Stabat Mater, Op 240: 3. O quam tristis
4. Stabat Mater, Op 240: 4. Quae moerebat
5. Stabat Mater, Op 240: 5. Quis est homo
6. Stabat Mater, Op 240: 6. Quis non posset
7. Stabat Mater, Op 240: 7. Pro peccatis
8. Stabat Mater, Op 240: 8. Vidit suum dulcem
9. Stabat Mater, Op 240: 9. Eia Mater
10. Stabat Mater, Op 240: 10. Fac ut ardeat
11. Stabat Mater, Op 240: 11. Sancta Mater
12. Stabat Mater, Op 240: 12. Tui nati vulnerati
13. Stabat Mater, Op 240: 13. Fac me tecum
14. Stabat Mater, Op 240: 14. Juxta crucem
15. Stabat Mater, Op 240: 15. Virgo virginum
16. Stabat Mater, Op 240: 16. Fac ut portem
17. Stabat Mater, Op 240: 17. Fac me plagis
18. Stabat Mater, Op 240: 18. Flammis ne urar
19. Stabat Mater, Op 240: 19. Christe
20. Stabat Mater, Op 240: 20. Quando corpus morietur
21. Missa por defunctis, Op 187: 1. Introitus
22. Missa por defunctis, Op 187: Kyrie
23. Missa por defunctis, Op 187: 2. Dies Irae
24. Missa por defunctis, Op 187: 3. Offertorium
25. Missa por defunctis, Op 187: 4. Sanctus
26. Missa por defunctis, Op 187: Benedictus
27. Missa por defunctis, Op 187: 5. Agnus Dei
28. Missa por defunctis, Op 187: 6. Libera me

Orchestra: Slovak Philharmonic Orchestra
Choir: Slovak Philharmonic Choir
Conductor: Marian Vech

Soloists
Adriana Kohutkova, soprano
Denisa Slepkovska, mezzo-soprano
Simon Somorjai, tenor
Stanislav Benacka, baritone
Vladimir Kubovcik, bass

[Gratíssimo ao Avicenna pelos dados deste CD]

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Amaral Vieira (1952): Poemas de Amor y Uma Canción Desesperada opus 179b
Versos de Pablo Neruda & Música de Amaral Vieira

1. Amaral Vieira, Brasil:
Cuerpo de Mujer, para canto e piano [3:46]
2. Ignacio Cervantes, Cuba (1874-1905):
La Celosa, dança cubana para piano [1:07]
3. Amaral Vieira, Brasil:
En su llama mortal, para canto e piano [3:07]
4. Enrique Soro, Chile (1884-1954):
Zamacueca, baile popular chileno para piano [3:00]
5. Amaral Vieira, Brasil:
Ah vastedad de pinos, para canto e piano [2:40]
6. Alberto Williams, Argentina (1862-1954):
Cortejo campestre, para piano [2:45]
7. Amaral Vieira, Brasil:
Es la mañana llena de tempestad, para canto e piano [2:44]
8. Armando Palmero, Bolívia (1900-1968):
Poema Índio, para piano [1:43]
9. Amaral Vieira, Brasil:
Te recuerdo, para canto e piano [4:39]
10. Dalmiro Costa, Uruguai (1836-1901):
La Pecadora, Habanera para piano [3:21]
11. Amaral Vieira, Brasil:
Para mi corazón, para canto e piano [3:04]
12. Reynaldo Hahn, Venezuela (1875-1947):
Si mes vers avaient des ailles, para piano [1:20]
13. Amaral Vieira, Brasil:
Puedo escribir los versos más tristes, para canto e piano [5:56]
14. Amaral Vieira, Brasil:
La Canción Desesperada, para canto e piano [7:04]

ELOISA BALDIN, meio-soprano
AMARAL VIEIRA, piano

Gravação ao vivo: Memorial da América Latina
Primeira gravação mundial
Selo Vela/Concertos 22-C005

[Obrigado ao Antônio Duarte pela relação de faixas. Em retribuição, reproduzo o comentário dele acerca deste CD]
É uma grande alegria ter o Stabat Mater de Amaral Vieira disponibilizado neste blog. Já escrevi anteriormente que considero essa a mais importante obra sacra de compositor brasileiro. Como já tenho este cd, comentarei sobre o Tributo a Neruda, que é uma novidade para mim. Já pudemos constatar nas obras sacras que A. Vieira escreve magnificamente bem para a voz e isso se confirma nas 9 canções incluídas neste post. É admirável o lirismo de “Te recuerdo” e “Para mi corazon”, o drama de “Es la mañana llena de tempestad” e de “La Canción Desesperada”, a delicadeza de “Ah vastedad de pinos”, a sensualidade de “Cuerpo de Mujer”. As pequenas jóias latino-americanas para piano que entremeiam as canções são tocadas de modo muito refinado. É difícil imaginar que o cd inteiro tenha sido gravado ao vivo no Memorial da América Latina de São aulo, que tem uma das mais complicadas acústicas do planeta. Eloisa Baldin uma vez mais comprova sua excelência na interpretação de obras de Amaral Vieira (já a conhecíamos nas gravações da Fantasia-Coral e do Magnificat). Uma única ressalva: na reprodução do fundo de caixa do cd, Eloisa Baldin consta como soprano, mas no meu modesto entender o seu registro está mais para meio-soprano ou até mesmo contralto.

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Amaral Vieira
Amaral Vieira

CVL

Claude Debussy (1862-1918) – The Debussy Edition – CDs 1, 2 e 3 de 17

71HDj+m7ZVL._SL1392_E lá vem outra postagem gigante, desta vez são 17 cds de Debussy. Para quem gosta do compositor, é um prato cheio. Como se trata de uma coleção organizada pela Deutsche Grammophon, talvez alguns a critiquem pelas escolhas feitas por seus produtores na escolha dos intérpretes, mas teremos grandes gravações por aqui, com gente do nível de Boulez, Uchida, Zimerman, Martha Argerich, Arturo Benedeti Michelangeli, Abbado, entre outros.
Vamos começar com as obras orquestrais, obedecendo a divisão da coleção. São três cds, que trazem as sensacionais gravações que Pierre Boulez realizou com a Orquestra de Cleveland. ´Nocturnes´,`Jeux´, `La Mer´, e minha favorita, `Prelude à l´après-midi d´un faune`, são gravações que sempre me emocionam.
E vamos à luta, porque o que vem por aí é coisa de primeira.

CD 1

01 – Nocturnes, for female chorus & orchestra, L. 91_ No. 1, ‘Nuages’
02 – Nocturnes, for female chorus & orchestra, L. 91_ No. 2, ‘Fetes’
03 – Nocturnes, for female chorus & orchestra, L. 91_ No. 3, ‘Sirenes’

Ladies of The Cleveland Orchestra Chorus

04 – Rhapsodie for clarinet & piano (or orchestra), L. 116

Franklin Cohen – Clarinet

05 – Jeux, ballet, L. 126
06 – La Mer, symphonic sketches (3) for orchestra, L. 109_ No. 1, ‘De l’aube a mid sur la mer’
07 – La Mer, symphonic sketches (3) for orchestra, L. 109_ No. 2, ‘Jeux de vagues’
08 – La Mer, symphonic sketches (3) for orchestra, L. 109_ No. 3, ‘Dialogue du vent et de la mer’

Cleveland Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

CD 2

01 – Prelude a l’apres-midi d’un faune – I. Tres modere
02 – Images pour orchestre – No. 1 Gigues, Modéré
03 – Images pour orchestre – No. 2 Iberia, I. Par les rues et par les chemins_ Ass
04 – Images pour orchestre – No. 2 Iberia, II. Les parfums de la nuit_ Lent et rêveur
05 – Images pour orchestre – No. 2 Iberia, III. Le matin d’un jour de fête_ Dans u
06 – Images pour orchestre – No. 3 Rondes de printemps, Modérément animé
07 – Printemps, Suite symphonique – I. Très modéré
08 – Printemps, Suite symphonique – II. Modéré

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

CD 3

01 – Fantaisie pour piano et orchestre – I. Andante ma non troppo – Allegro giusto
02 – Fantaisie pour piano et orchestre – II. Lento e molto espressivo

Jean-Rodolphe Kars
London Symphony Orchestra
Sir Alexander Gibson

03 – Deux Danses pour harpe et orchestre – I. Danse sacrée
04 – Deux Danses pour harpe et orchestre – II. Danse profane

Vera Badings – Harp

05 – Marche écossaise sur un thème populaire

Royal Concertgebouw Orchestra
Bernard Haitink – Conductor

06 – Berceuse heroïque

Royal Concertgebouw Orchestra
Eduard van Beinum – Conductor

07 – Khamma
08 – Danse (Tarantelle styrienne)

Royal Concertgebouw Orchestra
Riccardo Chailly – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Claude_Debussy_ca_1908,_foto_av_Félix_Nadar
Claude Debussy em foto de 1908

Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993) – Concertos e Choro para violino e orquestra [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

SHOW DE BOLA !!!

Postado originalmente por CVL em 5 de março de 2010, repostado por Bisnaga.

Aqui, as palavras do colega CVL: Inexplicavalmente marginalizadas, as obras para violino e orquestra de Guarnieri são das poucas do gênero que realmente valem alguma coisa no repertório nacional. Graças ao Centro Cultural São Paulo e ao maestro Lutero Rodrigues, elas foram resgatadas e ganharam a primeira gravação mundial em DVD (no caso do Concerto n° 1, é a primeira gravação mundial, seja em áudio, seja em vídeo).

Se maestro Lutero estudou as obras como ninguém, mais ainda pode-se elogiar quanto ao jovem violinista Luiz Filíp, que mora atualmente na Alemanha. Realmente foi um projeto de grande envergadura, nunca feito antes no Brasil, nem mesmo com Villa-Lobos. Conheça os pormenores clicando aqui.

Seguem os comentários de Lutero Rodrigues, reproduzidos do respectivo site.

Concerto nº 1

Todos os seus temas são derivados do tema do 1º movimento, que inicia a obra. Este movimento é monotemático, pela mesma origem dos temas, mas tem um segundo tema bem definido, derivado do primeiro. Em seus comentários, Guarnieri deu, ao tema gerador, a origem “ameríndia”. O 2º movimento é monotemático. O 3º movimento tem a forma “sonata”, com dois temas: o primeiro, de caráter nordestino, e o segundo, vindo da música caipira do interior do Estado, em terças paralelas. Não há interrupção entre os movimentos da obra.

Chôro

A orquestra expõe o tema, na forma de entradas imitativas que se sucedem, até a entrada do solista. O movimento é monotemático como seu correspondente do Concerto nº 1, ou seja, o tema é desenvolvido pelo solista, como se fossem variações e, mais tarde, surge uma variação que atua como segundo tema. Depois dele, há uma verdadeira cadência para o instrumento solista, com acompanhamento orquestral, vindo em seguida a reexposição. O 2º movimento é monotemático e o 3º é bitemático, ambos de cores nordestinas. Como a obra anterior, não há interrupção entre seus movimentos.

Concerto nº 2

Como uma surpresa, a obra começa com uma grande e difícil cadência do Violino solo, em que já se ouvem alguns de seus futuros temas. Desta vez, o 1º movimento é realmente monotemático. O 2º movimento é também monotemático, mas há uma frase melódica (clarinete solo) que antecede o tema e sempre o acompanha. O 3º movimento é novamente bitemático; seu segundo tema tem caráter nordestino, enfatizado pela percussão que o acompanha. Há interrupção entre os movimentos da obra.

Eu, se fosse você, não perdia a oportunidade de ouví-lo!

Ouça! Ouça! Deleite-se!

Mozart Camargo Guarnieri (Tietê, SP, 1907 – São Paulo, SP, 1993)
Três concertos e a Missão

01. Concerto n° 1 – I. Heroico
02. Concerto n° 1 – II. Com grande calma
03. Concerto n° 1 – III. Muito alegre e ritmado
04. Concerto n° 2 – I. Lento
05. Concerto n° 2 – II. Triste
06. Concerto n° 2 – III. Allegro giocoso
07. Choro para violino e orquestra – I. Andante
08. Choro para violino e orquestra – III. Calmo
09. Choro para violino e orquestra – IIII. Allegro ritmado
10. Trailer Doc sobre Camargo Guarnieri – NOTAS SOLTAS SOBRE UM HOMEM SÓ

Luiz Filíp, violino
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Lutero Rodrigues, regente
Teatro Municipal de São Paulo, 2008

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MP3  (155Mb)
FLAC  (191Mb)

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Sabe aquela coisa de fazer um comentário? Eu ainda gosto. Pode comentar, pessoal!

Luiz Filíp: o rapaz estraçalha no violino!

CVL
Repostado/recauchutado por Bisnaga

Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – CD 1 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Até então, para mim, o nome de Marc Minkowski sempre esteve associado à música barroca, com sua excelente orquestra ‘Les Musicien du Louvre Grenoble’. Tenho diversos cds seus interpretando óperas de Haendel, e nesta repertório sempre o considerei um especialista.
Eis que de repente, em pleno 2012 ele lança esta integral das sinfonias de Schubert, com a mesma orquestra que até então eu só tinha ouvido tocando repertório barroco. E que grata surpresa me causou. Já a tenho há mais de ano, e sempre pensei em postá-la, mas acabava deixando de lado. Eis que agora chegou a vez. E também faz tempo que algumas destas sinfonias não aparecem por aqui.
Neste primeiro cd temos então as três primeiras sinfonias.
Espero que apreciem. Gostei muito da leitura de Minkowski, ele trouxe um sopro de modernidade a estas peças tão executadas e gravadas com esta sua excelente orquestra que se utiliza de instrumentos de época.

01. – Symphony No.3 in D major, D200 – I. Adagio maestoso – Allegro con brio
02. – Symphony No.3 in D major, D200 – II. Allegretto
03. – Symphony No.3 in D major, D200 – III. Menuetto. Vivace
04. – Symphony No.3 in D major, D200 – IV. Presto vivace
05. – Symphony No.1 in D major, D82 – I. Adagio – Allegro vivace
06. – Symphony No.1 in D major, D82 – II. Andante
07. – Symphony No.1 in D major, D82 – III. Menuetto. Allegro
08. – Symphony No.1 in D major, D82 – IV. Allegro vivace
09. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – I. Largo – Allegro vivace
10. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – II. Andante
11. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – III. Menuetto. Allegro vivace
12. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – IV. Presto vivace

Les Musiciens du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

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Marc Minkowski com Les Musiciens du Louvre Grenoble

Kubelik faz 100 Anos – Bedrich Smetana (1824-1884) – Ma Vlast, 6 Poemas Sinfônicos – Kubelik, Wiener Philharmoniker

51LF-+4rdiL._SX300_Se ainda fosse vivo Rafael Kubelik teria completado 100 anos ontem. O grande regente tcheco nasceu em pleno início da 1ª Guerra Mundial, na antiga Bohemia, então pertencente ao Império Austro-Húngaro e hoje pertencente à República Tcheca.

Dirigiu as mais importantes orquestras, tanto da Europa quanto da América, e foi um dos principais regentes do século XX. Em minha modesta opinião, foi o principal intérprete de Dvorák e Smetana, e sua integral das sinfonias de seu conterrâneo é um dos tesouros de minha cdteca. Assim como esta belíssima versão da “Ma Vlast” de Smetana, gravado com a Filarmônica de Viena.

Kubelik mereceria uma homenagem mais apropriada, mas o tempo urge, e já estou atrasado para começar o meu dia.

Bedrich Smetana (1824-1884) – Ma Vlast, 6 Poemas Sinfônicos – Kubelik, Wiener Philharmoniker

01. Vysehrad
02. Vltava (Die Moldau)
03. Sarka
04. Aus Böhmens Hain und Flur
05. Tabor
06. Blanik

Wiener Philharmoniker
Rafael Kubelik – Conductor

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Rafael Kubelik (1914-1996) foi um dos principais regentes do século XX

FDP

F.J. Haydn (1732-1809): Cello Concertos / Symphony No. 13 / Sinfonia concertante

F.J. Haydn (1732-1809): Cello Concertos / Symphony No. 13 / Sinfonia concertante

Haydn é o clássico clássico, se me entendem. As performances de Steven Isserlis nos célebres Concertos para Violoncelo de Haydn — e aqui temos os dois concertos solo para violoncelo e mais uns bons extras — são magníficas. Seu modo de tocar é cheio de lirismo, técnica e elegância. A orquestra, delegada a Sir Roger Norrington, é perfeita. Diferentemente da maioria das outras gravações deste repertório, Isserlis manda bala com uma pequena orquestra e usa andamentos mais rápidos que o habitual. Como sempre, dribla facilmente as passagens traiçoeiras, mantendo-se cantando lindamente. Cada nota é ouvida claramente. A versão camarística das peças tornou-as sedutoramente sofisticadas. Ouvido atento na Sinfonia Concertante, tá? Vale a pena.

F.J. Haydn (1732-1809): Cello Concertos / Symphony No. 13 / Sinfonia concertante

1. Cello Concerto No. 1 in C major, H. 7b/1: 1. Moderato
2. Cello Concerto No. 1 in C major, H. 7b/1: 2. Adagio
3. Cello Concerto No. 1 in C major, H. 7b/1: 3. Allegro molto

4. Symphony No. 13 in D major, H. 1/13: 2. Adagio cantabile

5. Cello Concerto No. 2 in D major, H. 7b/2 (Op. 101): 1. Allegro moderato
6. Cello Concerto No. 2 in D major, H. 7b/2 (Op. 101): 2. Adagio
7. Cello Concerto No. 2 in D major, H. 7b/2 (Op. 101): 3. Rondo. Allegro

8. Sinfonia Concertante for violin, cello, oboe, bassoon & orchestra, H. 1/105: 1. Allegro
9. Sinfonia Concertante for violin, cello, oboe, bassoon & orchestra, H. 1/105: 2. Andante
10. Sinfonia Concertante for violin, cello, oboe, bassoon & orchestra, H. 1/105: 3. Allegro con spirito

Steven Isserlis, violoncelo
Chamber Orchestra of Europe
Roger Norrington

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Isserlis: sem tempo para o cabelo
Isserlis: sem tempo para o cabelo

PQP

Robert Schumann (1810-1856) – Piano Concerto in A Minor, op. 54, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concerto nº 21, K. 467 – Lipatti, Karajan, Philharmonia Orchestra

51GIOYsO7jL._SL500_AA280_Temos aqui mais uma gravação histórica, com o então jovem Karajan (com meros quarenta anos) acompanhando o lendário pianista romeno Dinu Lipatti, tocando o Concerto para piano de Schumann, para muitos uma das melhores gravações desse concerto na história da indústria fonográfica. Lipatti tinha apenas 31 anos de idade quando realizou essa gravação, e já sofria da doença que o levaria a morte precocemente, poucos anos mais tarde.
Eu já ouvi muitas versões desse concerto, e com certeza essa versão de Lipatti / Karajan figura entre as melhores. Mesmo com a baixa qualidade da gravação, realizada em 1948, podemos sentir toda a emotividade envolvida na interpretação. Obra densa, com melodias muito inspiradas e intensas, ela pede muita sensibilidade tanto do solista quando da orquestra. Aliás, não apenas Lipatti está inspiradíssimo, Karajan consegue extrair da orquestra um equilíbrio quase perfeito entre orquestra e o piano que permite um diálogo apaixonado, sem jamais ser afetado.
Enfim, um baita disco, como se diz aqui no sul.

01 – Schumann Concerto Am Op.54 1 Allegro affettuoso
02 – Schumann Concerto Am Op.54 2 Intermezzo
03 – Schumann Concerto Am Op.54 3 Allegro vivace

Dinu Lipatti – Piano
Philharmonia Orchestra
Herbert von Karajan – Conductor

04 – Mozart Piano Concerto 21 C K467 1 Allegro maestoso
05 – Mozart Piano Concerto 21 C K467 2 Andante
06 – Mozart Piano Concerto 21 C K467 3 Allegro vivace assai

Dinu Lipatti – Piano
Lucerne Festival Orchestra
Herbert von Karajan – Conductor

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FDPBach

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Dinu Lipatti e sua amiga e conterrânea Clara Haskill – Dois grandes pianistas romenos

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Flute Sonatas – Hewitt, Oliva

folderQue Angela Hewitt é uma das maiores intérpretes de Bach da atualidade ninguém mais discute. Nosso mentor, PQPBach, a referencia com todo o louvor. E com razão. A moça tem um talento que impressiona e que só se confirma a cada cd lançado. Artista exclusiva do selo Hyperion, gravou a obra completa de papai Bach para teclado, e agora junta forças com o excelente flautista Andrea Oliva para gravarem as maravilhosas sonatas para Flauta do gênio de Leipzig. Em outras palavras, um cd absolutamente IM-PER-DÍ-VEL. Lembro de ter trazido ainda nos primórdios do PQPBach uma gravação histórica destas mesmas sonatas com o grande Auréle Nicolet acompanhado por Karl Richter, e esta foi uma das postagens de maior sucesso até hoje. Ainda nos tempos em que usávamos o Rapidshare, o número de downloads passou dos 3000, na última vez que olhei, antes que aqueles links fossem apagados.

Então, toda a genialidade na Bach nas mãos de sua principal intérprete da atualidade, Angela Hewitt acompanhando o talento de Andrea Oliva na flauta. Deleitem-se, mortais…

01 Sonata In E Flat, BWV 1031 – 1. Allegro Moderato
02 Sonata In E Flat, BWV 1031 – 2. Siciliano
03 Sonata In E Flat, BWV 1031 – 3. Allegro
04 Sonata In G Minor, BWV 1020 – 1. Allegro
05 Sonata In G Minor, BWV 1020 – 2. Adagio
06 Sonata In G Minor, BWV 1020 – 3. Allegro
07 Sonata In C, BWV 1033 – 1. Andante
08 Sonata In C, BWV 1033 – 2. Allegro
09 Sonata In C, BWV 1033 – 3. Adagio
10 Sonata In C, BWV 1033 – 4. Menuetto I & II
11 Sonata In E Minor, BWV 1034 – 1. Adagio Ma Non Tanto
12 Sonata In E Minor, BWV 1034 – 2. Allegro
13 Sonata In E Minor, BWV 1034 – 3. Andante
14 Sonata In E Minor, BWV 1034 – 4. Allegro
15 Sonata In E, BWV 1035 – 1. Adagio Ma Non Tanto
16 Sonata In E, BWV 1035 – 2. Allegro
17 Sonata In E, BWV 1035 – 3. Siciliano
18 Sonata In E, BWV 1035 – 4. Allegro Assai
19 Sonata In B Minor, BWV 1030 – 1. Andante
20 Sonata In B Minor, BWV 1030 – 2. Largo & Dolce
21 Sonata In B Minor, BWV 1030 – 3. Presto; Allegro

Angela Hewitt – Piano
Andrea Oliva – Flauta

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FDPBach

HewittOliva
Angela Hewitt e Andrea Oliva – Uma dupla e tanto

 

.:interlúdio:. Keith Jarrett – Sun Bear Concertos – Piano Solo

Cardboard box frontPara quem não conhece Keith Jarrett, eis uma boa oportunidade para conhecer seu talento, versatilidade e genialidade.
São seis cds, absolutamente IM-PER-DÍ-VEIS, gravados ao vivo no Japão, entre os dias 5 e 18 de novembro de 1976. Eu era um reles pirralho lá na minha cidade, no interior do Paraná, quando esses primorosos discos foram gravados. Nem imaginava que isso existia. Música para mim, até aquele momento ,eram alguns LPs e compactos espalhados pela minha casa, e claro, a rádio da cidade, que com certeza não era a melhor opção que tinhamos para conhecermos boa música.
Vai de dois em dois cds, para melhor serem degustados.

Enjoy it.

P.S. Não sei de onde tirei essa citação, mas tá aí:

Recorded at five concerts given in a two-week tour of Japan [in 1976], all presented here unedited,Sun Bear is Jarrett’s major statement in the wholly improvised solo-piano concert form, which he invented and which almost no one else has even attempted. The inevitable longueurs are few — mostly, one can only marvel at Jarrett’s bottomless flow of invention, his astonishing technical facility and grace, his fully felt inhabiting of every note, and his refusal to honor the usual borders between classical, pop, jazz, blues, gospel, folk, and modal music. Instead, he discovers the human heart at the core of every music. Listening to all of Sun Bear is like listening to Wagner’s Ring: one emerges a different person from whoever it was who cued up disc 1, track 1.
Stereophile

 

CD 1

Kyoto, november 5, 1976

1- Kyoto, Part I
2 – Kyoto, Part II

CD 2

Osaka, november 8, 1976

1 – Osaka, Part I
2 – Osaka, Part II

Keith Jarrett – Piano

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FDPBach

11-HdK-ECM-Keith-Jarrett-Masotti
Keith Jarrett – Um dos maiores pianistas da história do jazz .

Richard Strauss (1864-1949) – Tod und Verklärung, Metamorphosen, study for 23 solo strings, Vier letzte Lieder – Janowitz, Karajan, BPO

41WMR8ZXZJLDando prosseguimento à homenagem aos 150 de nascimento de Richard Strauss, trago um disco com duas obras que talvez nunca tenham sido postadas aqui no PQPBach, ´Tod und Verklärung´ e ´Metamorphosen´. As outras peças são as famosíssimas ´Vier letzte Lieder´, quatro belíssimos lieder compostos por Strauss um pouco antes de morrer.
Richard Strauss era uma especialidade de Karajan. Existem diversas gravações no catálogo, tanto da EMI quanto da DG. Resolvi trazer esta gravação da DG por me se a mais acessível no momento. Muitos consideram a versão definitiva a que George Szell realizou com a Elizabeth Schwarzkopff, e esse cd já foi postado aqui no PQPBach há alguns anos atrás. Desde então esta obra andava meio sumida por aqui.

01 Tod und Verklärung (Death and Transfiguration), tone poem for orchestra, Op. 24
02 Metamorphosen, study for 23 solo strings, AV 142
03 Frühling (‘In dämmrigen Grüften träumte ich lang’), song for voice & orchestra, AV 150-1- Fruhling
04 September (‘Der Garten trauert, kühl sinkt in die Blumen der Regen’), song for voice & orchestra, AV150-2- September
05 Beim Schlafengehen (‘Nun der Tag mich müd’ gemacht’), song for voice & orchestra, AV 150-3- Beim Schlagengehen
06 Im Abendrot (‘Wir sind durch Not und Freude gegangen Hand in Hand’), song for voice & orchestra, AV 150-4- Im Abendrot

Gundula Janowitz – Soprano
Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

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FDPBach

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos nº20, in D Minor, K. 466, Piano Concerto nº24, in C Minor, K. 491. Piano Concertos nº13, in C, K. 415, Rondo for Piano and Orchestra, nº23, in A, KV 488, Piano Concerto nº27, in B Flat, KV 595 – Clara Haskil, Markevitch, et. all.

41N08MHH8DLResolvi trazer este cd duplo para os senhores para lhes apresentar a grande pianista romena Clara Haskil, uma das maiores intérpretes de Mozart do século XX. Para os que admiram o compositor e seus concertos para piano garanto que irão ficar maravilhados com sua técnica, sensibilidade, apuro estético. Pudera, ainda criança se mudou para estudar no começo do século com grandes nomes do Conservatório de Paris, e teve como colaboradores praticamente todos os grandes nomes do século, como Anda, Lipatti,  Szigatti, Szeryng, entre outros.  Maiores detalhes biográficos podem ser encontrados na Wikipedia.  Aos que puderem, sugiro a leitura do belo texto do booklet em anexo.

Então, para o deleite dos senhores, Mozart com uma de suas principais intérpretes, Clara Haskil. Entre os diversos maestros que a acompanham neste o destaque fica com Igor Markevitch, que a acompanha nos Concertos de nº 20 e nº 24 e Ferenc Fricsay, que a acompanha no Concerto nº 27. Não por acaso os clientes da amazon.com  unanimamente deram cinco estrelas para esse CD.

CD1

01. Mozart. Piano Concerto No. 20, Allegro
02. Mozart. Piano Concerto No. 20, Romanze
03. Mozart. Piano Concerto No. 20, Rondo. Allegro assai
04. Mozart. Piano Concerto No. 24, Allegro
05. Mozart. Piano Concerto No. 24, Larghetto
06.Mozart. Piano Concerto No. 24, Allegretto
07. Mozart. Piano Concerto No. 13, Allegro
08. Mozart. Piano Concerto No. 13, Andante

Clara Haskil – Piano
Orchestre des Concerts Lamoureux
Igor Markevitch – Conductor

CD 2

01. Piano concerto no13 in C, KV 415 (conclusion)-  III rondeau, alegro

Clara Haskil – Piano
Orchestre des Concerts Lamoureux
Igor Markevitch – Conductor

02. Rondo for piano and orchestra in A,KV386

Festival Strings Lucerne
Rudolf Baumgartner – Conductor

03. Piano concerto no 23 in A,kv488, I allegro
04. II adagio
05. III allegro assai

Wiener Symphoniker
Paul Sacher – Conductor

06, Piano concerto no27 in B flat, kv595 I allegro
07. II larhetto
08. III allegro

Bayerisches Staatorchester
Ferenc Fricsay – Conductor

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FDPBach

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Clara Haskil – Uma grande pianista

Serguei Rachmaninov – Piano Concertos – Ashkenazy, Haitink, Concertgebow Orchestra

81QjUIKrMGL._SL1400_Para muitos, uma das principais gravações já realizadas destes concertos. E preciso concordar, mesmo não sendo tão fã assim de Vladimir Ashkenazy. O russo realizou outra gravação integral destes concertos, mas com o Andre Previn, que postei aqui em priscas eras do PQPBach, mas esta versão com a fabulosa orquestra holandesa é superior.
Já reconheci em outras ocasiões que demorei a gostar destes concertos. Mas depois de um tempo relutante, cedi, graças a músicos como o próprio Ashkenazy e principalmente à nossa querida Martha Argerich, que realizou uma gravação absolutamente incendiária do dificílimo Concerto nº 3 com o Chailly e esta mesma orquestra holandesa e não podemos esquecer de Van Cliburn, que venceu o Concurso Tchaikosvsky para pianistas em Moscou, em plena Guerra Fria, encarando este mesmo Concerto nº3. Virei fã deste e dos outros três concertos.
Apesar de ser de um romantismo descarado, os quatro concertos apresentam dificuldades absurdas para seus intérpretes. Quando realizou estas gravações Ashkenazy já era mais maduro, mais experiente, e um pianista mais completo. Creio que suas experiências como regente também ajudaram neste processo de amadurecimento.

CD 1

1 Piano Concerto nº1, op. 1 – 1 Vivace
2 2 Andante
3 3 Allegro vivace
4 Piano Concerto nº4, in G Minor, op. 40 – 1 Allegro vivace
5 2 Largo
6 3 Allegro vivacce
7 – 31 – Rhapsody on a Theme of Paganini, op. 43

CD 2

1 Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – 1.Moderato
2 2. Adagio sostenuto
3 3 Allegro scherzando
4 Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 1. Allegro ma non tanto
5 2. Intermezzo (Adagio)
6 3. Finale (Alla breve)

Vladimir Ashkenazy – Piano
Concertgebow Orchestra, Amsterdan
Bernard Haitink – Conductor

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CD 2 – DOWNLOAD HERE – BAIXE AQUI

FDPBach

Richard Strauss (1864-1949) – Don Quixote Fantastische Variationen über ein Thema ritterlichen Charakters, op. 35, Till Eulenspiegels lustige Streiche, op. 28 – Kempe, Tortelier, Berlin Philharmoniker

51VPl9OzcNLSe vivo fosse, Richard Strauss estaria completando 150 anos neste dia 11 de junho. Uma data para se comemorar, com certeza. Nós do PQPBach vamos homenagear esse compositor com uma série de postagens de cds com obras suas em gravações que consideramos fundamentais em quaisquer cdtecas.
Começo com uma gravação histórica do selo Testament, realizada em 1958, com o grande violoncelista Paul Tortelier dando asas à nossa imaginação no sensacional Don Quixote. Através de variações sobre um tema, Strauss genialmente descreve a loucura do cavaleiro da triste figura, deixando o violoncelo ser a voz de Quixote e a viola sendo a voz de Sancho Pança. Momentos líricos, dramáticos e de total insanidade são belamente “ilustrados” pelo violoncelo de Tortelier. Quem acompanha o solista é a Filarmônica de Berlim sob a regência de um especialista em Richard Strauss, Rudolf Kempe.
Sempre à frente da mesma Filarmônica de Berlim, Rudolf Kempe em seguida nos traz o alegre “Till Eulenspiegel”, outro poema sinfônico de Strauss, baseado nas aventuras e estripulias de um personagem saído dos contos medievais. Maiores informações sobre esse personagem podes ser encontradas na Wikipedia.
Duas obras primas de Strauss, com certeza, e nas mãos de um time de feras. Com certeza, uma gravação IM-PER-DÍ-VEL !!!

1 Introduction. Don Quixote sinks into madness
2 Maggiore (Sancho Panza)
3 Variation I. Adventures with the windmills
4 variation II. The battle with the sheep
5 Variation III. Discourse between knight and squire
6 Variation IV. The adventure with the pilgrims
7 Variation V. The quest knight’s vigil
8 Variation VI. The meeting with Dulcinea
9 Variation VII. The ride through the air
10 Variation VIII. The voyage in the enchanted boat
11 Variation IX. The combat with the two magicians
12 Variation X. The defeat of Don Quixote
13 Finale (Sehr ruhig)
14 Till Eulenspiegels lustige Streiche (Till Eulenspiegel’s Merry Pranks), tone poem for orchestra, Op. 28

Paul Tortelier – Cello
Giusto Cappone – Viola
Berliner Philharmoniker
Rudolf Kempe

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Richard Strauss (1864-1949)

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Christus am Olberge – Domingo, Orgonasova, Schmidt, Rundfunkchoir Berlin, DSOB, Nagano

51uGbRakQOLPosso estar enganado, mas creio que é a primeira vez que postamos esta obra, o único Oratório que Beethoven compôs.
“Christus am Olberge”, ou traduzindo, “Cristo no Monte das Oliveiras”, foi composto em 1803, um pouco antes da Terceira Sinfonia e de sua única ópera, “Fidélio”.
Maynard Solomon, em sua excelente biografia de Beethoven, nos esclarece alguns pontos importantes sobre essa obra:

“O oratório de Beethoven, ´Cristo no Monte das Oliveiras´, op. 85, do início de 1803, foi a sua primeira obra importante sobre um tema religioso. A escolha desse tema (…) dá uma impressão de que pode ter ocorrido um surto de impulsos religiosos em Beethoven nessa época. Talvez a profunda crise pessoal, musical e ideológica por que ele estava passando durante esses anos tivesse trazido à tona, momentaneamente, seus sentimentos religiosos. Mas, com o abrandamento da crise e a consolidação do seu ´novo caminho´, esses sentimentos, aparentemente, declinaram de novo e a música religiosa desapareceu da oficina de Beethoven por meia década. Entretanto, o estilo secular e até operístico do oratório sugere que ele pode ter sido concebido menos como uma expressão de fé do que como a exploração da presença psicológica do Cristo por um não-adepto. Com efeito, poderíamos concluir que Beethoven – não sem razão – considerou a crucificação um caso especial da morte do herói, e foi atraído pelo tema, nessa época, quase como um estudo preparatório para as suas mais profundas explorações instrumentais do heroísmo”. (SOLOMON, 257-258)

Consegui essa gravação há pouco tempo atrás, e particularmente não a ouvi com muita atenção. O nome de Plácido Domingo se destaca entre os intérpretes e não ele faz feio. Li há alguns anos atrás uma crítica a respeito de sua pronúncia da lingua alemã quando gravou o “Tanhauser” de Wagner, e essa crítica considerava sua pronúncia trôpega, imprecisa e incorreta por vezes. Lembro que a gravação desse CD é de 2003. Considero a soprano Luba Orgonasova o nome a se destacar entre esses solistas. O coro está impecável e a segura regência de Kent Nagano frente à excelente Deutches Symphonie-Orchester Berlin nos brinda com momentos muita dramaticidade e emoção.
P.S. Para quem lê inglês, o booklet do cd traz uma excelente análise da obra, além de seu libreto.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Christus am Olberge

01 – Introduzione
02 – No.1. Jesus _ Jehovah, du mein Vater!
03 – Jesus _ Meine Seele ist erschuttert
04 – No.2. Seraph _ Erzittre Erde!
05 – Seraph _ Preist des Erlosers Gute
06 – No.3. Jesus, Seraph _ Verkundet, Seraph
07 – Jesus, Seraph _ So ruhe denn mit ganzer Schwere
08 – No.4. Jesus _ Willkommen, Tod!
09 – Chor der Krieger _ Wir haben ihn gesehen
10 – No.5. Jesus _ Die mich zu fangen ausgezogen sind
11 – Chor der Krieger, Chor der Junger _ Hier ist er
12 – No.6. Petrus, Jesus _ Nicht ungestraft
13 – Petrus, Jesus, Seraph _ In meinen Adern
14 – Chor der Krieger, Chor der Junger, Jesus _ Auf, auf!
15 – Chor der Engel _ Welten singen Dank und Ehre

Luba Orgonasova – Soprano
Placido Domingo – Tenor
Andreas Schmidt – Bass

Rundfunkchor Berlin
Deutsches Symphonie-Orchester Berlin
Kent Nagano – Conductor

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