História da Música Brasileira – Episódio 7 de 10: Saraus, Danças e Intimidades. A Música no Brasil do séc. XIX

1233bf7Sétimo episódio: uma breve análise sociológica do Brasil do século XIX, em 28 minutos! Escravidão, Inglaterra, café, eleições … a música refletindo, como um espelho do tempo, os valores da época!

Sétimo episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!

REPOSTAGEM
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EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 7 – Saraus, Danças e Intimidades. A Música no Brasil do séc. XIX

Paulo Castagna

O sétimo episódio de História da Música Brasileira explora a música usada no ambiente doméstico brasileiro do século XIX. Canções, como modinhas e lundus – gêneros respectivamente apolíneo e dionisíaco – envolviam a expressão dos sentimentos amorosos (presentes ou perdidos), o humor e a sátira, sendo muito comuns em reuniões familiares e sociais daquele período. As danças, por sua vez, eram destinadas às festas e comemorações, sendo as principais, nessa época, a polca, a quadrilha, a mazurca e a valsa, abordadas nessa ordem no sétimo programa. Embora tenham circulado, no Brasil do século XIX, tanto obras locais quanto internacionais, o sétimo programa apresenta composições brasileiras destinadas ao meio doméstico da elite do período, abordando também algumas questões sociais envolvidas nesse repertório.

Veja abaixo o episódio 7 – Saraus, Danças e Intimidades. A Música no Brasil do séc. XIX, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

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Vídeo mp4 – 162,4 Mb – 28 min 08 seg

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
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Avicenna

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Diabelli Variationen – Paul Lewis

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Diabelli Variationen – Paul Lewis

O CD que estou trazendo para os senhores é novidade. Ainda nem foi lançado. Só no dia 14 estará à disposição para os senhores comprarem no site da amazon. A não ser que comprem em mp3.

Nosso mentor PQPBach ama essas pequenas miniaturas beethovenianas. E elas realmente são incríveis. Mais incríveis ainda quando estão sendo executadas por um dos grandes nomes do piano na atualidade, o queridinho das massas, Paul Lewis. E justiça seja feita, o cara é bom mesmo. Vide sua integral dos concertos para piano e das sonatas do mesmo Beethoven. Foi protegido de ninguém menos que Alfred Brendel, que dispensa apresentações. E grava pela Harmonia Mundi.

Como diz nosso colega Carlinus, que está viajando, uma boa apreciação.

1. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Thème. Vivace – Var. I. Alla Marcia maestoso
2 II. Poco allegro
3. Var. III. L’istesso tempo
4. Var. IV. Un poco più vivace
5. Var. V. Allegro vivace
6. Var. VI. Allegro ma non troppo e serioso
7. Var. VII. Un poco più allegro
8. Var. VIII. Poco Vivace
9. Var. IX. Allegro pesante e risoluto
10. Var. X. Presto
11. Var. XI. Allegretto
12. Var. XII. Un poco più moto
13. Var. XIII. Vivace
14. Var. XIV. Grave e maestoso
15. Var. XV. Presto scherzando
16. Var. XVI. Allegro
17. Var. XVII.
18. Var. XVIII. Poco Moderato
19.Var. XIX. Presto
20.Var. XX. Andante
21.Var. XXI. Allegro con brio – Meno allegro
22.Var. Xxii. Allegro Molto
23.Var. Xxiii. Allegro Assai
24.Var. Xxiv – Fughetta. Andante
25.Var. XXV. Allegro
26. Var. Xxvi.
27. Var. Xxvii. Vivace
28.Var. Xxviii. Allegro
29.Var. Xxix. Adagio Ma Non Troppo
30. Var. XXX. Andante, sempre cantabile
31.Var. Xxxi. Largo, Molto Espressivo
32.Var. Xxxii – Fuga. Allegro – Poco Adagio
33.Var. Xxxiii. Tempo Di Menuetto Moderato

Paul Lewis – Piano

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Hoje tô de mal com o piano.
Hoje tô de mal com o piano.

FDPBach

Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos (Acervo PQPBach)

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Collegium Musicum de São Paulo
40 anos: 1962 – 2002

REPOSTAGEM

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Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos
Jacob Obrecht (Franco-Flemish, 1457/8-1505)
01. Parce Domine
Loyset Compère (French, c.1445-1518)
02. O Vos Omnes
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
03. O Sacrum Convivium
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
04. Ave Verum Corpus
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
05. Immutemur Habitu
06. Inter Vestibulum
Anton Bruckner (Austria, 1824-1896)
07. Locus Iste
08. Ave Maria
Ernst Widmer (Aarau, Suiça 1927-1990, viveu na Bahia)
09. Salmo 150
Ernst Mahle (Stuttgart, Germany 1929-hoje em Piracicaba, SP)
10. Arca de Noé
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
11. Laudate Pueri – Salmo 112 (Les Chant des Oyseaux)

Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos – 2001
Diretor: Abel Rocha

Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!


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XLD RIP | FLAC 174,4 MB | HQ Scans 4,7 MB |

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MP3 320 kbps – 121,3 MB – 35,7 min
powered by iTunes 10.6.3

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Partituras e outros que tais? Clique aqui

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Boa audição.

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Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 6 de 10: A música da Independência

15yzytzSexto episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!


REPOSTAGEM

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EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 6 – A música da Independência

Paulo Castagna

O sexto episódio da História da Música Brasileira aborda a atividade musical no Rio de Janeiro em torno do ano da Independência (1822), com muitas informações e imagens históricas. Destacam-se as obras de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), principalmente as profanas. O episódio, inclui também a finalização do Requiem de Mozart por  Sigismund Neukomm (1778-1858) no Rio de Janeiro e a apresentação, na íntegra, do primeiro movimento do primeiro Dueto concertante para dois violinos de Gabriel Fernandes da Trindade (a mais antiga composição camerística brasileira), pelos violinistas Cláudio Cruz e Betina Stegman. O programa aborda, ainda, a história dos principais hinos políticos compostos na ocasião, como o Hino Constitucional Brasiliense (hoje o Hino da Independência) – cuja letra de Evaristo da Veiga foi musicada por D. Pedro I – e o Hino ao Sete de Abril (hoje o Hino Nacional), com a letra original de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, que comemorava a abdicação de D. Pedro I e seu retorno a Portugal, em 1831.

Veja abaixo o episódio 6 – A música da Independência, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

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Vídeo mp4 – 165,5 Mb – 28 min 15 seg

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750): A Oferenda Musical, BWV 1079

Johann Sebastian Bach (1685-1750): A Oferenda Musical, BWV 1079

Um bom jantar pode ser estragado por um mau café, assim como podemos esquecer um repasto insosso em razão de um bom café colombiano. É no intento de fazer esquecer aquela péssima versão patchy daquela Oferenda Musical tanque-de-guerra, regida por Karl Richter, que coloco este excelente café servido pelos irmãos Kuijken com o importante auxílio de Robert Kohnen. Pois, apesar de Bach não ter estabelecido em que instrumentos a Oferenda deva ser tocada, trata-se indiscutivelmente de música de câmara. Quatro pessoas é o número mínimo e bom para interpretar a sacanagem de Frederico II, muitíssimo bem descrita no delicioso livro Uma Noite no Palácio da Razão, de James R. Gaines (Record, 334 páginas).

Uma Noite conta a vida de Frederico e de Bach antes e depois de seu único encontro de uma noite. Durante a reunião, Bach foi desafiado a improvisar sobre um tema escrito por Frederico — mas que provavelmente era de autoria de um dos muitos compositores da corte. O tema era dificílimo, uma evidente sacanagem, porém Bach improvisou uma fuga a três vozes sobre o mesmo. Diante da admiração incontida dos ouvintes, Frederico, um notório sádico, propôs uma fuga a seis vozes. Agastado, Bach respondeu-lhe que era impossível fazê-lo assim de improviso. Ficou furioso com a derrota, porém, duas semanas depois, enviou a Frederico uma partitura com a fuga a três vozes, outra a seis, acompanhadas de diversos cânones e de uma sonata-trio, totalizando treze movimentos cuja ordem correta, se há, é até hoje um desafio para os musicólogos. Ou seja, enviou-lhe a chamada Oferenda Musical (Das Musikalische Opfer), uma das mais importantes composições de todos os tempos. Frederico não deu a menor importância, o jogo já tinha sido jogado. E não mandou nenhuma nota de agradecimento ao “Velho Bach”.

Gaines poderia ter escrito uma narrativa curta, porém faz um longo, documentado e por vezes cômico relato da vida de seus dois personagens. Recomendo tudo. O livro e esta gravação que ora apresento. É assim que deve ser: música de câmara.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): A Oferenda Musical, BWV 1079

01 – Ricercar a 3
02 – Canon perpetuus super Thema Regium
03 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, cancrizans
04 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, Violin- in Unisono
05 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, per Motum contrarium
06 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, per Augmentationem, contrario Motu
07 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, per Tonos
08 – Fuga canonica in Epidiapente
09 – Ricercar a 6
10 – Quaerendo invenietis – Canon a 2
11 – Quaerendo invenietis – Canon a 4
12 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – I. Largo
13 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – II. Allegro
14 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – III. Andante
15 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – IV. Allegro
16 – Canon perpetuus (a Traversa, Violino e Continuo)

Barthold Kuijken, transverse flute
Sigiswald Kuijken, violin
Wieland Kuijken, viola da gamba
Robert Kohnen, harpsichord

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Sigiswald, Wieland and Barthold Kuijken
Sigiswald, Wieland and Barthold Kuijken há 2000 anos atrás

PQP

Missa de Requiem (1816) – Pe. José Maurício Nunes Garcia – Orquestra Filarmônica de Helsinqui & Morgan State College Choir

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REPOSTAGEM

Quando da última postagem que fizemos da “Missa de Requiem” do Pe. José Maurício Nunes Garcia, CPM 185, do selo Festa, o nosso leitor Roberto Arruda deixou o seguinte comentário:

… Recomendo a quem quer conhecer a Missa de Requiem de José Maurício, que ouça a versão gravada nos anos 70 pela Orquestra Filamôrnica de Helsinki e coro do Morgan State College, com regência de Paul Freeman. É até agora a mais perfeita gravação desta obra, mesmo com algumas alterações feitas pelo regente na distribuição das vozes solistas.

Vamos conferir a recomendação do nosso amigo Roberto Arruda! (Obs: não tenho culpa da capa do LP.)

Palhinha: ouça a integral desta Missa de Requiem.

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 1. Introitus: Requiem aeternam
02. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 2. Kyrie eleison
03. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 3. Graduale: Requiem aeternam
04. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 4. Sequentia: Dies Irae
05. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 5. Sequentia: Ingemisco
06. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 6. Sequentia: Inter oves
07. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 7. Offertorio: Domine Jesu
08. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 8. Sanctus, Benedictus
09. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 9. Agnus Dei
10. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 10. Communio: Lux aeternam

Missa de Requiem – 1975
Orquestra Filarmônica de Helsinqui & Morgan State College Choir
Maestro Paul Freeman

Para esta postagem foram utilizados 2 LPs de 1975: do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna (não tem preço!) e do acervo do nosso ilustre ouvinte das Gerais, Dr. Alisson Roberto Ferreira de Freitas (não tem preço!) e digitalizados por Avicenna.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 164,7 MB – 35,7 min
powered by iTunes 12.1.0

Boa audição.

 

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Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 5 de 10: Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte

k1dsyQuinto episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!

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EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 5 – Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte

Paulo Castagna

O quinto episódio da História da Música Brasileira é dedicado à música de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), o maior compositor afro-descendente de música sacra dos séculos XVIII e XIX, desde sua primeira composição conhecida, Tota pulchra es Maria (1783), escrita aos 16 anos de idade. O episódio inclui informações sobre sua ordenação sacerdotal, seu desenvolvimento profissional e sua relação com a elite monárquica e com o compositor Marcos Portugal, que chegou ao Rio de Janeiro em 1811 para assumir a função de compositor da corte. Além de obras sacras, o programa apresenta, na íntegra, duas de suas peças orquestrais: as Aberturas em Ré e Zemira.

Veja abaixo o episódio 5 – Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte, que também pode ser visto no Youtube em *
* http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 224.0 Mb – 28 min

Não deixe de visitar o mais completo website sobre a vida e obra do Pe. José Maurício Nunes Garcia, que ficou 2 anos fora do ar. Devemos essa obra prima a Antonio Campos Monteiro Neto, que dedicou 2 anos para remontar e atualizar o site:
http://www.josemauricio.com.br/

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
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Avicenna

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Este CD não me sai da cabeça desde o início da semana. Já pude ouvi-lo por diversas vezes. O fato é que a Sinfonia para Cello e orquestra do inglês Benjamim Britten é perturbadoramente incrível. Não me canso de ouvir. E mais: é regido pelo próprio Britten e tem no cello nada mais nada menos do que Rostropovich. Ou seja, não se trata de qualquer registro. Deve ser por isso que ele me fisgou. É um CD com intenções diferenciadas. De um lado temos um Britten visceral e do outro temos Haydn com o seu já conhecido Concerto para Cello e orquestra. Ouça este CD e tire suas próprias conclusões!

Rostropovich e Britten na vida louca
Rostropovich, Galina Vishnevskaya e Britten na vida louca

Benjamim Britten (1913-1976) – Sinfonia para Cello e Orquestra, Op.68

01 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – I. Allegro maestoso
02 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – II. Presto inquieto
03 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – III. & IV

Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

04 Haydn – Cello Concerto in C – I. Moderato
05 Haydn – Cello Concerto in C – II. Adagio
06 Haydn – Cello Concerto in C – III. Allegro molto

The English Chamber Orchestra
Mstilav Rostropovich, cello
Benjamim Britten, regente

BAIXE AQUI –DOWNLOAD HERE

Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.
Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.

Carlinus

J.S.Bach: a São Mateus por Karl Richter (1958) – Passio Secundum Matthæum

15d6s8pS.Mateus, Richter, 1958

REPOSTAGEM

Já faz várias semanas que o Avicenna preparou cuidadosamente os arquivos para esta postagem, convidando-me honrosamente a mais uma parceria no texto… e eu venho vergonhosamente adiando mais do que seria aceitável!

A razão é que tanto eu quanto o Avicenna não acharíamos graça em fazer esta postagem em particular sem um texto consideravelmente substancioso acompanhando-a – e já contei pra vocês que a saúde vem me impedindo de me jogar muito a fundo em atividades de tecelagem verbal.

Mas a vontade também é forte, e aí decidi que não deixaria a coisa passar deste penúltimo domingo de inverno. Aí vai, então: não é pra ser um tratado, mas também não deixará de tocar em duas ou três áreas que nos instigam em especial.

A ABORDAGEM DE KARL RICHTER (1926-1981) A J.S.BACH (1685-1750): É lugar-comum dizer que Richter foi um dos últimos a empregar uma abordagem “romântica” em Bach, numa época em Harnoncourt e tantos outros já haviam partido para a abordagem “histórica”, que se caracteriza basicamente por: (a) uso de instrumentos construídos na época, ou construídos hoje segundo modelos da época; (b) sobretudo nas obras sacras, emprego das vozes de contratenores homens no lugar da de contraltos mulheres, e de meninos antes da mudança de voz no lugar de sopranos mulheres; (c) tamanho menor dos grupos instrumentais e corais; (d) tempos mais acelerados (i.é, velocidade), articulação e agógica mais dinâmicas (jogo de ligado x destacado, fraseado, irregularidades expressivas no tempo etc).

Richter de fato não usou nada disso: usou instrumentos modernos, mulheres solistas, grupos consideravelmente volumosos… porém seus tempos não são só lentos: são sobretudo rigorosamente regulares – como de metrônomo ou relógio do princípio ao fim de cada trecho.

Isso me faz perguntar sobre a adequação de chamar “romântica” a sua abordagem… se o que talvez mais caracterize o romantismo seja o rubato, ou seja: um determinado tipo de irregularização expressiva do tempo. Em Richter inexistem tanto a “inegalité” e a agógica barrocas quanto o rubato, e nesse sentido eu chamaria sua abordagem de “classicista”, não de romântica.

Mas além disso Richter era filho de pastor luterano, e sua formação se deu fundamentalmente no espaço eclesiástico – diferente de regentes como um Klemperer, de quem também se diz ter abordado a São Mateus “romanticamente”. Minha impressão é que Richter foi mostrar no teatro o que se fazia nas igrejas… e isso embasaria o clima litúrgico e devocional que parecemos encontrar aqui, em contraste com abordagens mais teatrais, operísticas e/ou “de concerto”.

ALGUNS DESTAQUES DA REALIZAÇÃO E DA OBRA: Antes de mais nada, o coro – ou melhor: os coros (a obra inteira é composta para 2 coros a quatro vozes, 2 orquestras e 2 conjuntos de solistas, que se respondiam da frente e dos fundos da igreja, e ainda uma nona voz coral: um grupo de meninos em uníssono, que intervém somente nas faixas 1 e 35). Impressionam nesta realização a textura veludosa, a precisão e a qualidade expressiva das massas corais, quer nos COROS (peças livres) quer nos CORAIS (nome para “hinos” na tradição luterana).

Segundo, a participação do que foi talvez o melhor barítono do século 20: Dietrich Fischer-Dieskau (28.05.1925-18.05.2012). Destaque para os dois pares recitativo-e-ária que são as faixas 65-66 e 74-75. Para mim só essas quatro faixas já justificariam a preservação desta gravação e nossa atenção a ela!

Falar das diferentes árias maravilhosas da São Mateus é um assunto infinito em que não quero entrar – mas por afinidades pessoais não quero deixar de chamar atenção para o dueto soprano-alto com coro quase no final da primeira parte (faixa 33), e para a ária Aus Liebe (‘É por amor…’ – faixa 58) – esta especificamente porque para mim é um inegável CHORO – quero dizer no sentido musical brasileiro da palavra – com os volteios sentimentais da flauta apoiados (?) em acordes flutuantes de 2 oboés e um corne inglês mais ou menos na mesma tessitura de um cavaquinho, sem baixo nenhum. Como diria o filho do véio: IM-PER-DÍ-VEL!

SOBRE A RELAÇÃO COM O TEXTO: Hoje o interesse pela música de Bach é mais freqüente entre pessoas intelectualizadas… e justo entre essas não é freqüente conseguirem levar a sério o enredo e os sentidos teológicos que essa música se propõe a ilustrar. Surge daí com freqüência uma proposta de audição assim: “a composição musical é maravilhosa, mas os textos são uma baboseira superada que é melhor a gente nem ficar sabendo”.

Por um lado considero perfeitamente válido que para apreciar esta música ninguém precise acreditar que estaria condenado a assar no inferno pela eternidade caso Jesus não tivesse se disposto a sofrer para apaziguar um Deus-Pai capaz de determinar isso… Mas por outro lado acho que há uma inegável perda de experiência estética quando não nos dispomos a experimentar como é sentir isso – no mínimo do mesmo modo como nos dispomos a sentir os terrores e esperanças dos gregos ou dos indianos diante dos seus deuses e heróis, quando vamos conhecer a Ilíada ou o Mahabhárata.

Para mim o bonito dos tempos pós-modernos é justamente isso: o convívio entre múltiplas formas diferentes de experimentar a mesma coisa, formas muitas vezes incompatíves mas que nem por isso precisam incorrer na infantilidade de lutar para suprimir umas às outras. No caso: há gente que irá ouvir só pela música; alguns pela música e pelo mito entendido como fantasia; outros pelo mito entendido como verdade sagrada; outros ainda por nostalgia em relação aos seus queridos passados que cultivavam essa forma de religiosidade – etc. etc. etc.

Minha forma pessoal, se alguém se interessar em saber, eu classificaria como um tanto antropológica: entendo como essência do mythos cristão a admissão, por parte do ser humano, de um descompasso ou insuficiência de sua parte frente a uma ordem maior – e quem diz que isso se refere a um velho barbudo que diz que você não pode pensar no que tem por baixo da saia ou calça da/do coleguinha da escola, ou duvidar de que a mãe de Jesus era virgem ou coisas assim? A realidade da destruição ambiental do planeta, ou das crianças lançadas à fome por conta de disputas de poder-pelo-poder, não são amostras de que o ser humano realmente pisa na bola frente àquilo que ele mesmo é capaz de conceber como o bom e o desejável? E será assim tão ridículo dispor-se a deixar ressoar em cada um de nós o que é o sofrimento de um outro que tem raiz em atos nossos? E ainda: aspirar por que essa compreensão respeitosa do sofrimento do outro, e admissão de culpa, gere um desejo de superação das nossas insuficiências em questão – um desejo tal que se torne força capacitadora de uma tal superação?…

Essa é, no humilde ver de Ranulfus, uma tradução antropológica do mythos cristão – e não tenho dúvidas de que era com esse magma de emoções que Bach trabalhava, independente de se com pura intuição ou com maior ou menor dose de consciência. E quem se dispõe a empreender uma viagem através de imagens simbólicas desse drama fundamental da admissão de culpa e aspiração por redenção, com certeza irá extrair de Bach uma experiência estética ainda muito mais profunda que aquele que diz “a música é divina, os textos são pura baboseira”.

Foi assim que eu entendi o impulso que o colega Avicenna teve de não postar esta obra sem colocar à disposição o texto com tradução em português (mesmo se não há nenhuma poeticamente satisfatória!), bem como os títulos das faixas em português: contribuições para uma experiência mais integral desses “Autos de Mysterio” que são as Paixões de Bach –

… experiência para quê a atitude menos teatral e mais litúrgico-devocional adotada por Karl Richter talvez possa ser uma contribuição, apesar de todas as suas infidelidades musicológicas.

J.S. Bach: PASSIO SECUNDUM MATTHÆUM, BWV 244

1.ª das gravações dirigidas por Karl Richter: 1958, Herkules-Saal, München
Münchener Bach-Chor & Münchener Chorknaben (diretor do coro: Fritz Rothschuh)
Münchener Bach-Orchester
Tenor [Evangelista, árias]: Ernst Haefliger
Baixo [Jesus]: Kieth Engen
Soprano [árias]: Irmgard Seefried
Soprano [1.ª criada; esposa de Pilatos]: Antonia Fahberg
Contralto [árias, 2.ª criada]: Hertha Töpper
Baixo [árias]: Dietrich Fischer-Dieskau
Baixo [Judas, Pedro, Pilatos, Sumo Sacerdote]: Max Proebstl

LISTA DAS FAIXAS

Jesus ungido em Betânia (São Mateus 26: 1-13)
01 Vinde, filhas, auxilia-me no pranto (Kommt, ihr Töchter)
02 Quando Jesus terminou estas palavras (Da Jesus diese Rede vollendet hatte)
03 Amado Jesus (Herzliebster Jesu)
04 Então se reuniram em conselho (Da versammleten sich die Hohenpriester)
05 Que não seja em dia de festa (Ja nicht auf das Fest)
06 Estando Jesus em Betânia (Da nun Jesus war zu Bethanien)
07 Para que este desperdício (Wozu dienet dieser Unrat)
08 Os advertindo, Jesus os falou assim: (Da das Jesus merkete, sprach er zu ihnen)
09 Tu! Salvador bem amado! (Du lieber Heiland du)
10 Contrição e arrependimento (Buss’ und Reu’)

Última Ceia (São Mateus 26: 14-35):
11 Então um dos doze (Da ging hin der Zwölfen einer)
12 Sangra, querido coração! (Blute nur, du liebes Herz)
13 Então no dia dos primeiros ázimos (Aber am ersten Tage der süssen Brot)
14 Onde quer que façamos (Wo willst du, dass wir dir bereiten)
15 Ele os disse ide a cidade (Er sprach-Gehet hin & Rez (Ev)-Und sie wurden)
16 Sou eu. Deveria expiá-lo (Ich bin’s, ich sollte büssen)
17 Ele os respondeu (Er antwortete und sprach)
18 Apesar de que meu coração (Wiewohl mein Herz in Tränen schwimmt)
19 Quero entregar-te meu coração (Ich will dir mein Herze schenken)
20 E tendo proclamado o hino de ação de graças (Und da sie den Lobgesang gesprochen hatten)
21 Reconhece-me, meu Guardião (Erkenne mich, mein Hüter)
22 Porém Pedro, respondendo, lhe disse (Petrus aber antwortete)
23 Quero permanecer aqui junto de Ti (Ich will hier bei dir stehen)

No monte das Oliveiras (São Mateus 26: 36-56):
24 Então marchou Jesus com eles (Da kam Jesus mit ihnen zu einem Hofe)
25 Oh, dor! Como treme seu coração angustiado (O Schmerz & Chor-Was ist die Ursach’)
26 Quero velar ao lado do meu Jesus (Ich will bei meinem Jesu wachen & Chor-So schlafen unsre)
27 Avançou alguns passos (Und ging hin ein wenig)
28 O salvador cai de joelhos (Der Heiland fällt vor seinem Vater nieder)
29 Com prazer queria eu levar sua cruz (Gerne will ich mich bequemen)
30 E ao retornar até onde estavam seus (Und er kam zu seinen Jüngern)
31 Que se cumpra sempre a vontade de meu Senhor (Was mein Gott will, das g’scheh allzeit)
32 E retornando, os encontrou novamente (Und er kam und fand sie aber schlafend)
33 Assim meu Jesus é preso (So ist mein Jesus nun gefangen)
34 E eis que um dos que estavam com Jesus (Und siehe, einer aus denen)
35 Oh homem! Chora teu grande pecado (O Mensch, bewein dein Sünde gross)

Falso Testemunho (São Mateus 26: 57-63):
36 Ah! Meu bom Jesus já não está aqui! (Ach, nun ist mein Jesus hin!)
37 Os que prenderam a Jesus o conduziram (Die aber Jesum gegriffen hatten)
38 O mundo me julgou cruelmente (Mir hat die Welt trüglich gericht’t)
39 Apesar de tê-lo tentado com numerosos testemunhos falsos (Und wiewohl viel falsche Zeugen)
40 Meu Jesus guarda silêncio ante as calúnias (Mein Jesus schweigt zu falschen Lügen stille)
41 Paciência! Se línguas mentirosas me ofenderem (Geduld! Wenn mich falsche Zungen Stechen)

Jesus ante Caifás e Pilatos (São Mateus 26: 63-75; 27: 1-14):
42 O Sumo Pontífice o respondeu dizendo (Und der Hohepriester antwortete)
43 Então começaram a cuspir-lhe no rosto (Da speieten sie aus)
44 Quem te golpeia assim (Wer hat dich so geschlagen)
45 Pedro estava sentado fora (Petrus aber saß draussen)
46 Então se pôs a maldizer e a jurar (Da hub er an, sich zu verfluchen)
47 Tem piedade de mim, Meu Deus (Erbarme dich, mein Gott)
48 Ainda que me separe de Ti (Bin ich gleich von dir gewichen)
49 Pela manhã, todos os príncipes (Des Morgens abre)
50 Então ele lançou as moedas de prata no templo (Und er warf die Silberlinge)
51 Devolva-me o Meu Jesus! (Gebt mir meinen Jesum wieder!)
52 E depois de terem discutido (Sie hielten aber einen Rat)
53 Dirige teu caminho (Befiehl du deine Wege)

Entrega e Flagelação (São Mateus 27: 15-30):
54 Durante a festa era costume que o governador (Auf das Fest aber hatte der Landpfleger Gewohnheit)
55 Que incompreensível é este castigo! (Wie wunderbarlich ist doch diese Strafe!)
56 O governador replicou (Der Landpfleger sagte)
57 Ele fez o bem a todos (Er hat uns allen wohlgetan)
58 Por amor quer morrer meu Salvador (Aus Liebe will mein Heiland)
59 Porém eles, elevando a voz, gritavam (Sie schrieen aber noch mehr)
60 Piedade. Senhor! (Erbarm’ es Gott!)
61 Se as lágrimas do meu rosto (Können Tränen meiner Wangen)
62 Então os soldados do governador tomaram a Jesus (Da nahmen die Kriegsknechte)
63 Oh, cabeça lacerada e ferida (O Haupt voll Blut und Wunden)

A Crucificação (São Mateus 27: 31-54):
64 E depois de tê-lo humilhado (Und da sie ihn verspottet hatten)
65 Sim, ditosa a hora em que a carne e o sangue humanos (Ja! freilich will in uns das Fleisch und Blut)
66 Vem, doce cruz (Komm, süsses Kreuz)
67 E então chegaram ao lugar chamado Gólgota (Und da sie an die Stätte kamen)
68 Até os mesmos bandidos que haviam sido crucificados (Desgleichen schmäheten ihn auch die Mörder)
69 Ah, Gólgota (Ach, Golgatha)
70 Veja, Jesus estende sua mão (Sehet, Jesus hat die Hand)
71 E desde a hora sexta até a hora nona (Und von der sechsten Stunde)
72 Quando eu tiver que partir (Wenn ich einmal soll scheiden)
73 E eis que o véu do templo (Und siehe da)

O enterro (São Mateus 27: 55-66):
73b Estavam também ali, um pouco afastadas (Und es waren viel Weiber da)
74 Ao entardecer, quando refrescou (Am Abend, da es kühle war)
75 Purifica-te, Meu coração (Mache dich, mein Herze, rein)
76 José tomou o corpo e o envolveu em um lençol (Und Joseph nahm den Leib)
77 Agora o Senhor descansa (Nun ist der Herr zur Ruh gebracht)
78 Chorando nos prostramos ante teu sepulcro (Wir setzen uns mit Tränen nieder)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (Encarte incluso)
MP3 | 480 Mb | 3 h 20 min

• Tradução um pouco menos ruim que a do encarte:
http://www.bach-cantatas.com/Texts/BWV244-Por2.htm

Monge Ranulfus: texto & inspiração
Avicenna: digitalização, layout & mouse conductor

História da Música Brasileira – Episódio 4 de 10: Ouro, diamantes e música em Minas

11vsnciQuarto episódio da série História da Música Brasileira, com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!

REPOSTAGEM

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EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 4 – Ouro, diamantes e música em Minas

Paulo Castagna

O quarto episódio da História da Música Brasileira é dedicado aos compositores mineiros e afro-descententes José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita e João de Deus de Castro Lobo. Lobo de Mesquita nasceu na Vila do Serro, por volta de 1746 e transferiu-se para o Arraial do Tijuco (atual Diamantina) cerca de trinta anos depois, onde viveu seu período mais produtivo, transferindo-se em 1798 para Vila Rica (hoje Ouro Preto), e em 1801 para o Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de organista da Ordem Terceira do Carmo até sua morte, em 1805. Castro Lobo nasceu em Vila Rica em 1794 e faleceu em Mariana em 1832, cidade na qual desempenhou os cargos de mestre da capela da catedral e organista, trabalhando junto ao órgão que foi assunto do terceiro episódio desta série. Entre as obras de Lobo de Mesquita, foi incluído o Ego enim accepi a Domino (Lição VIII das Matinas de Quinta-feira Santa), que mais provavelmente foi escrito por Jerônimo de Sousa Lobo em Vila Rica, em fins do século XVIII ou princípios do século XIX.

Veja o episódio 4 – Ouro, diamantes e música em Minas, que também pode ser visto no Youtube em: http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 182,5 Mb – 27 min

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Cantatas – Gardiner – Vol. 6 e 7 de 27

bach-cantatas-vol-06-frontAs cantatas de Bach são um dos mais espetaculares conjuntos de obras vocais já compostos. Não tenho certeza exata dos números, mas beiram 210 o número delas que Johann Sebastian compôs. É um número imenso, mas como se trata de um compositor como esse, nada mais pode surpreender.
Elas são inteiramente diferentes uma das outras, assim como também varia a instrumentação e o número de solistas. Foram compostas sob encomenda para as mais diversas consagrações litúrgicas nas igreja.
Para os senhores terem uma idéia do que estamos falando, sugiro visitarem o gigantesco e sensacional website http://www.bach-cantatas.com/index.htm, que vai detalhar cada uma das cantatas, e ainda com direito a fóruns de discussão com especialistas ou não na área. A discografia também é analisada minuciosamente, com direito a vídeos do youtube para ilustrar. Não conheço e duvido que apareça um outro site tão especializado sobre este assunto.

Então vamos continuar a série.

VOLUME 6 A
01 – 06 Cantata, BWV 69a ‘Lobe den Herrn, meine Seele’
07 – 13 Cantata, BWV 35 ‘Geist und Seele wird verwirret’
14 – 18 Cantata, BWV 137 ‘Lobe den Herren’

VOLUME 6 B
01-06 Cantata, BWV 77 ‘Du sollt Gott, deinen Herren, lieben’
07-12 Cantata, BWV 164 ‘Ihr, die ihr euch von Christo nennet’
13-18 Cantata, BWV 33 ‘Allein zu dir, Herr Jesu Christ’

VOLUME 7 A
01-06 Cantata, BWV 25 ‘Es ist nichts Gesundes an meinem Leibe’
07-13 Cantata, BWV 78 ‘Jesu, der du meine Seele’
08-13 Cantata, BWV 17 ‘Wer Dank opfert, der preiset mich’
14-20 Cantata, BWV 17 ‘Wer Dank opfert, der preiset mich’

VOLUME 7 B
1 Cantata, BWV 50 ‘Nun ist das Heil und die Kraft’
2-7 Cantata, BWV 130 ‘Herr Gott, dich loben alle wir’
8-14 Cantata, BWV 19 ‘Es erhub sich ein Streit’
15-21 Cantata, BWV 149 ‘Man singet mit Freuden vom Sieg’

VOLUME 6 A – BAIXE AQUI ´DOWNLOAD HERE
VOLUME 6 B – BAIXE AQUI- DOWNLOAD HERE
VOLUME 7 A – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
VOLUME 7 B – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

J. S. Bach (1685-1750): Árias de Bach com Magdalena Kožená

ncb12aÁrias de Bach
Magdalena Kožená
Com instrumentos de época – On authentic instruments

REPOSTAGEM

Magdalena Kožená é belíssima, é mulher de Simon Rattle, tem uma voz maravilhosa, canta incrivelmente, é gostosa, é tudo. Neste CD, ela canta mais uma coletânea de árias de Bach. E que árias! A faixa 4 é “Erbarme dich”, talvez uma das melhores árias da Paixão segundo São Mateus. A faixa 2 é das Cantatas Profanas e é tocada dedilhada ao piano delicadamente pela mulher de Charlie Parker numa das cenas mais dilacerantes de Bird, lembram? A faixa 5, puxa vida. A décima faixa…  O resto é super bem escolhido e quem sabe sejam árias até melhores das que citei… imaginem que o CD começa com uma do Magnificat e fecha com uma da Missa em Si Menor! Então, se a mulher é boa, canta pra cacete, o que você está esperando para ouvir?

IM-PER-DÍ-VEL!!!

Palhinha: ouça 10. Cantata No.30 “Freue dich, erlöste Schar”, BWV 30


(Sobre o vídeo acima: na época, era proibido que as mulheres cantassem em igrejas.)

Árias de Bach com Magdalena Kožená

1. Magnificat in D Major, BWV 243 – Aria: “Et exsultavit spiritus meus” (soprano II)
2. Was mir behagt, ist nur die muntre Jagd, Cantata BWV 208 – Aria: Schafe können sicher weiden
3. Ich bin vergnügt mit meinem Glücke Cantata, BWV 84 – 3. Aria: Ich esse mit Freuden mein weniges Brot
4. St. Matthew Passion, BWV 244 / Part Two – No.39 Aria (Alto): “Erbarme dich”
5. Cantata, BWV 198 “Laß Fürstin, laß noch einen Strahl” – 5. Aria: “Wie starb die Heldin so vergnügt”
6. Cantata, BWV 198 “Laß Fürstin, laß noch einen Strahl” – 3. Verstummt, ihr holden Saiten
7. Cantata No.34 “O ewiges Feuer, O Ursprung der Liebe”, BWV34 – 3. Aria: “Wohl euch, ihr auserwählten Seelen”
8. Cantata: “Wer mich liebet, der wird mein Wort halten” BWV 74 – 2. Aria: Komm, mein Herze steht dir offen
9. St. John Passion, BWV 245 / Part Two – No.35 Aria (soprano): ” Zerfließe, mein Herz ”
10. Cantata No.30 “Freue dich, erlöste Schar”, BWV 30 – 5. Aria: Kommt, ihr angefocht’nen Sünder
11. Mass in B minor, BWV 232 / Gloria – Laudamus te

Bach • Arias – 1997
Magdalena Kožená
Musica Florea. Director: Marek Štryncl

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD Rip | Flac | 224,9 MB | com encarte

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 121,0 MB | com encarte

powered by iTunes 12.1.2
54,2 min

Boa audição.

Texto: PQP
Lay-out e repostagem: Avicenna

Nikolai Rakov (1908-1990) – Violin Concerto nº1, Dmitri Kabalevsky (1904-1987) – Violin Concerto in C Major, op. 48, Vissarion Shebalin (1902-1963) – Violin Concerto, op. 21 – Hardy, Dudarova, Symphony Orchestra of Russia

Nikolai Rakov (1908-1990) – Violin Concerto nº1, Dmitri Kabalevsky (1904-1987) – Violin Concerto in C Major, op. 48, Vissarion Shebalin (1902-1963) – Violin Concerto, op. 21 – Hardy, Dudarova, Symphony Orchestra of Russia

FrontAté ter acesso a este CD numa tinha ouvido falar de Rakov, Shebalin ou Kabalevsky. E foi uma grata surpresa. São três compositores contemporâneos nascidos quase na mesma época, na Rússia czarista, e que também foram professores consagrados nos conservatórios soviéticos.

Andrew Hardy fez um trabalho notável ao apresentar os Concertos para Violino destes compositores não tão conhecidos. Impecável interpretação do até então para mim desconhecido Hardy, que tem nome de personagem de filme de Mickey Rooney.

Não lembro onde comprei esse CD, possivelmente nos tempos em que eu morava em São Paulo. Aliás, nem sei porque comprei esse cd, na verdade, naquele momento eu nem imaginava quem era Kabalevsky, Rukov ou Shebalin. Talvez uma intuição. Creio que os senhores irão gostar.

Nikolai Rakov (1908-1990) – Violin Concerto nº1, Dmitri Kabalevsky (1904-1987) – Violin Concerto in C Major, op. 48, Vissarion Shebalin (1902-1963) – Violin Concerto, op. 21

1 Rakov _ Violin Concerto No. 1_ I. Allegro
2 Rakov _ Violin Concerto No. 1_ II. Andante
3 Rakov _ Violin Concerto No. 1_ III. Allegro molto vivace
4 Kabalevsky _ Violin Concerto in C major, Op. 48_ I. Allegro molto e con brio
5 Kabalevsky _ Violin Concerto in C major, Op. 48_ II. Andante cantabile
6 Kabalevsky _ Violin Concerto in C major, Op. 48_ III. Vivace giocoso
7 Shebalin _ Violin Concerto, Op. 21_ I. Introduzione e fuga
8 Shebalin _ Violin Concerto, Op. 21_ II. Aria. Andante
9 Shebalin _ Violin Concerto, Op. 21_ III. Rondo. Allegro

Andrew Hardy – Violin
Symphony Orchestra of Russia
Veronika Dudarova – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Shebalin em pose especial para o PQP
Shebalin em pose especial para o PQP

FDP

O Amor Brazileiro – CD 2/2: Modinhas & Lundus do Brasil – (Acervo PQPBach)

s3oi76REPOSTAGEM

A moda e a modinha são, desde pelo menos o século XVII, testemunhas privilegiadas do complexo movimento de troca cultural entre Brasil e Portugal. Não há certeza sobre sua procedência, apesar das calorosas discussões que até o presente envolvem a questão: uns as declaram portuguesas, outros, brasileiras. Mais importante que a resposta conclusiva, porém, talvez seja a relevância que tiveram na história destes paises, e os acréscimos que ambos lhes fizeram, transformando-as finalmente nas diferentes manifestações da música popular que perduram até hoje.

Vários autores indicam o século XVI como origem do gênero, embora não esclareçam com precisão os mecanismos de transformação ocorridos desde os ancestrais ayres, tonos, tonadilhas, coplas, seguidilhas, xácaras, modos e, especialmente, serranilhas, até a moda e a modinha. Fato é que a diversidade de sua ascendência resultou na variedade da estrutura estrófica e rítmica da modinha, mantendo-lhe a unidade, a “feição e caráter de canção acompanhada, de fundo lírico e sentimental”, segundo Mozart de Araújo.

Mesmo esta unidade não pode ser observada sem que se façam ressalvas que 10pq5cjevidenciem as diversas transformações que a modinha sofreu desde suas primeiras manifestações até seu encontro com o lundu que, junto com a modinha, deve ser considerado alicerce sobre o qual se ergueu a música brasileira em suas diversas manifestações.

Viajantes europeus foram a principal fonte de informações sobre o lundu (londu, iandu, lundum, etc.), descendente direto do batuque africano, primitivamente uma válvula de escape para os escravos. Seus relatos descrevem-no como dança à qual a umbigada (movimento em que os pares fazem bater um no outro a região do umbigo) conferiria um caréter lascivo.

No século XVII o lundu teria perdido seu caráter coreográfico, transformando-se em música para ser cantada, que declarava, agora expressamente, seu caráter brasileiro. A umbigada transforma-se então em reverência, e o lundu volta a ser dançado, desta feita nos salões da sociedade. Da mesma forma que a modinha, nascida na Corte e criada em berço abastado, integrou-se com o correr do tempo de
forma definitiva à musicalidade popular, falando então diretamente às classes menos favorecidas, o lundu abandonou aos poucos, pelo seu intenso convívio com as modinhas, o caráter intrinsecamente popular e passou a fazer parte da realidade cotidiano das sociedades cultas.

210gl0gA modinha, nascida na excelência dos músicos de corte e habitante inicial dos palácios, mistura-se aos poucos ao lundu, emprestando-lhe às vezes o lirismo árcade lusitano e tomando para si o rítmo sincopado afro-brasileiro.

As peças que comentaremos em seguida são exemplos característicos das diversas etapas dessas transformações, sem que no entanto se possa sempre discernir com clareza a modinha popular da mais culta, o lundu africano do lundu-canção, o lírico do satírico.
Guilherme de Camargo, 2004 (extraído do encarte)

Anonyme/M. Lopez de Honrubias, 1657
01. Marizápalos a lo humano
Antonio José da Silva (1705-1739)
02. De mim já se não lembra
Anonyme, Lisbonne (c. 1700-1750)
03. Vilão do sétimo tom
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
04. Marília bela/Já que só estou dando ais
05. Se fores ao fim do mundo
06. Os me deixas que tu dás
07. Você se esquiva de mim

Domingos Caldas Barbosa (1740-1800) & Leal Moreira (1758-1819)
08. Os teus olhos e os meus olhos
Thomaz Antonio Gonzaga (Porto,1744-Ilha de Moçambique, 1810), musicada por compositor anônimo da mesma época (Marcos Portugal?)
09. Ah! Marília que tormento/Os mares minha bela
10. Sucede, Marília bela/Já, já me vai Marília

Anonyme (Recueilli par Von Martius entre 1817 et 1820)
11. Landum
12. Acaso são estes

Anonyme (Recueilli par Mário de Andrade, 1930)
13. Lundum para piano
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
14. Beijo a mão que me condena
15. Lição 5ª
16. Você trata amor em brinco

J. F. Leal (fins du XVIIIème siècle, début XIXème)
17. Esta noite
Joaquim Manoel Gago da Camara (fin du XVIII siècle, début XIXème. Arrangé pour chant et piano par Sigismond Neukomm)
18. Desde o dia em que eu nasci
19. Vem cá, minha companheira
20. Por que me dizes chorando
21. Estas lágrimas sentidas

Xula carioca
22. Onde vás linda negrinha
Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
23. Lá no largo da Sé velha

O Amor Brazileiro – CD 2 de 2 – 2004
Ricardo Kanji, flûtes
Rozana Lanzelotte, pianoforte
Vox Brasiliensis
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acervo-1BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 426,3 MB | HQ Scans

BAIXE AQUÍ – DOWNLOAD HERE (com encarte)
MP3 320 kbps – 172,6 MB – 1,2 h
powered by iTunes 9.1

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Boa audição.

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Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 3 de 10: A música no período áureo de Minas Gerais

amtzk1Terceiro episódio da série História da Música Brasileira, com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Continuamos contando com o seu apoio!

REPOSTAGEM

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HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Paulo Castagna

(Resumo da história do projeto, cuja integral pode ser lida aqui.)

História da Música Brasileira foi um projeto idealizado por Ricardo Kanji e Paulo Castagna em 1997, que se concretizou em 1998. O projeto contou com a colaboração de músicos experientes de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e mesmo da Argentina.

O trabalho foi iniciado com a elaboração de textos e seleção de repertório por Paulo Castagna, que incluiu muitas obras inéditas e mesmo editadas especialmente para o projeto. Paralelamente, Ricardo Kanji reuniu e ensaiou os integrantes do Vox Brasiliensis, o grupo que executou a grande maioria das obras do projeto.

O projeto surgiu a partir de várias necessidades, entre elas a gravação de várias obras inéditas, a divulgação da música antiga brasileira, na época bastante desconhecida, e a geração de um material que proporcionasse uma compreensão mais ampla do fenômeno musical no Brasil antigo. A História da Música Brasileira baseou-se em muitos esforços musicológicos anteriores e acabou estimulando vários outros projetos relacionados à música antiga composta no Brasil, entre eles iniciativas de organização e catalogação de acervos de manuscritos, projetos de edição e gravação musical, programas de rádio, publicações especializadas e outros. Apesar de suas limitações técnicas e de sua antiguidade, o material é, ainda hoje, utilizado em aulas, cursos e palestras sobre música antiga brasileira em todo o mundo, tendo se tornado uma referência na área e um rápido meio de contato com a diversidade musical brasileira anterior ao século XX.

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 3 – A música no período áureo de Minas Gerais

Paulo Castagna

O terceiro e quarto episódios da História da Música Brasileira referem-se à música sacra escrita em Minas Gerais no século XVIII, principalmente por compositores afro-descendentes. Este terceiro episódio aborda a perseguição da música africana pelas autoridades eclesiásticas da época e o cultivo da música sacra nas igrejas e das canções portuguesas no ambiente doméstico, ainda que em algumas dessas canções se observe o interesse português pela visão de mundo africana. Entre obras de compositores portugueses, como o Pueri Hebræorum para três vozes e baixo e talvez o Bajulans para quatro vozes e baixo, este episódio apresenta composições mineiras de Francisco Gomes da Rocha (c.1754-1808), Manuel Dias de Oliveira (c.1735-1813) e Inácio Parreiras Neves (c.1730-c.1791). Também foi dedicado espaço, neste episódio, à arquitetura sacra e ao órgão da catedral de Mariana, provavelmente construído em Hamburgo por Arp Schnitger em 1701, mas enviado a Minas Gerais por ordem do rei de Portugal em 1750.

Veja o episódio 3 – A música no período áureo de Minas Gerais, que também pode ser visto no Youtube em: http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 185,2 MB – 28m

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!

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Avicenna