Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 4 de 9)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 4 de 9)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E aqui começam as obras-primas de nossa integral. É através dos quartetos que notamos mais claramente a evolução beethoveniana. O quarteto Razumovsky Op. 59 Nro. 1 é esplêndido e se, para nossa alegria, fica anos-luz à frente do Op. 18, fica também, para nosso maior gáudio, muito aquém dos últimos quartetos, certamente um dos ápices da humanidade. Não, não há exagero.

Todos os três quartetos do Op. 59 “Razumovsky” são notáveis. Com os três quartetos deste opus, Beethoven marcaria definitivamente a cisão entre a música de câmara para amadores, anunciando um tipo de música camarística, reservado apenas aos profissionais. Eles são apelidados de “Quartetos Razumovsky” porque foram encomendados pelo conde Andreas Kyrilovich Razumovsky, embaixador russo em Viena desde 1792. Ele era um colecionador de arte, excelente violinista amador e suficientemente corajoso para pedir a Beethoven aulas de teoria musical e composição. Não foi admitido como aluno, mas, como segundo violino do Quarteto Schuppanzigh, participou da estréia em janeiro de 1809.

Há pessoas que elogiam o Allegro inicial, mas minhas preferências vão para os dois últimos movimentos, Adagio molto e mesto e o Tema Russo.

O quarteto Op. 95 não é um mero complemento deste CD. É protagonista. Trata-se de um furioso e sincero auto-retrato de Beethoven no momento em que ruíram seus planos amorosos de casar com Thérèse Malfatti. Alguns o comparam ao Quinteto K. 516 de Mozart ou ao terceiro quarteto de Bela Bartók – todos escritos em momentos de profundo desespero. Seu tema inicial é firme, afirmativo e irritado, dando o tom de um quarteto que nem sempre permanecerá neste humor, mas que é um belo exemplo do quanto Beethoven considerava o quarteto de cordas a formação mais adequada para expressar suas “Vozes Íntimas”.

Um grande e relevante CD.

Quartet in F, Op. 59 “Razumovsky” No. 1 
1 Allegro
2 Allegretto vivace e sempre scherzando
3 Adagio molto e mesto
4 Thème russe: Allegro

Quartet in F Minor, Op. 95 “Quartetto Serioso”
5 Allegro con brio
6 Allegretto ma non troppo
7 Allegro assai vivace ma serioso
8 Larghetto espressivo; Allegretto agitato – Allegro

Quarteto Kodály

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Ai, que brabo!
Ai, que brabo!

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Uma curiosidade esta excelente coletânea de 4 CDs. Pode ser difícil de acreditar que o mesmo compositor que escreveu obras monumentais como a Quinta, a Sétima e a Nona Sinfonias, as Sonatas Hammerklavier e Waldstein e os últimos quartetos de cordas também escreveu essas musiquinhas arejadas como o Dueto para duas flautas WoO 26 e o notável Septeto Op.20 apresentados nesta coleção. Na verdade, esse tipo de música leve e galante foi escrita no início da carreira de Beethoven em Bonn e em seus primeiros anos de Viena (1794-1800), onde ele se estabeleceu como compositor. A exceção foi o maduro Octeto Op. 103, composto para um jantar… Uma encomenda, é óbvio. Depois de compor este gênero de peças, ele se focou em composições mais substanciais. A influência de Mozart é evidente nestas obras, algumas com momentos decididamente bizarros.

Coletânea ideal para estudantes de instrumentos de sopro.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Disc: 1
1. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Adagio
2. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Allegro con brio
3. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Adagio cantabile
4. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Tempo di Menuetto
5. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Scherzo. Allegro molto e vivace
6. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Andante con moto alla marcia — Presto
7. Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26: Allegro con brio
8. Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26: Minuetto quasi Allegretto
9. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Allegro commodo
10. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Larghetto sostenuto
11. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Rondo, Allegretto

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Disc: 2
1. Fidelio, overture, Op. 72c: Overture
2. Fidelio, opera, Op. 72: Mir ist so wunderbar
3. Fidelio, opera, Op. 72: March
4. Fidelio, opera, Op. 72: Hat man nicht auch Gold beineben
5. Fidelio, opera, Op. 72: Prisoner’s Chorus, O welche Lust, in freier Luft
6. Fidelio, opera, Op. 72: O namenlose Freude
7. Variations for 2 oboes & English horn in C major on Mozart’s ‘La ci darem,’ WoO 28
8. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Allegro affettuoso
9. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Aria, Larghetto
10. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Rondo, Allegretto moderato

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Disc: 3
1. Octet for winds in E flat major, Op. 103
2. Octet for winds in E flat major, Op. 103
3. Octet for winds in E flat major, Op. 103
4. Octet for winds in E flat major, Op. 103
5. Octet for winds in E flat major, Op. 103
6. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Allegro
7. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Adagio cantabile
8. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Menuetto, Allegro molto, Scherzo
9. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Finale, Presto
10. Rondo for wind octet in E flat major (‘Rondino’), WoO 25

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Disc: 4
1. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Adagio – Allegro
2. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Adagio
3. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Menuetto, Quasi Allegretto
4. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Rondo, Allegro
5. March for wind ensemble in B flat major, WoO 29
6. Duo for clarinet & bassoon in B flat major, WoO 27/3: Allegro sostenuto
7. Duo for clarinet & bassoon in B flat major, WoO 27/3: Aria con Variazioni, Andantino con moto
8. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: first movement fragment
9. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: slow movement
10. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: minuet fragment

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Consortium Classicum

Consortium Classicum
Consortium Classicum: repertório que poucos conhecem.

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano (novamente com Deus)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano (novamente com Deus)

Hoje, cinco discos fantásticos para comemorar o aniversário pessoal de PQP Bach, nascido em 19 de agosto de 1727.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A maior de todas as Waldstein? Ah, certamente! O estilo cerebral, articulado, controlado e furioso e rápido e sanguíneo de Pollini quase me fez bater o carro, pois o terceiro movimento da Wald fez com que aparecessem algumas lágrimas furtivas em meus olhos cansados, tal é a delicadeza e compreensão polliniana naquele trecho. Como fez um dos comentaristas da Amazon, fui ouvir depois Alfred Brendel. Nossa, foi um massacre da Azzurra! Ninguém, nada, nunca, nenhum fato ou argumento (nem Saer) poderá convencer-nos — a mim e Lais — de que Pollini é cerebral, frio, técnico, matemático e desalmado. O que ele faz é alojar-se em nosso ventrículo esquerdo e nos falar dali — como alguns de vocês sabem, o ventrículo esquerdo é o local onde o coração bate mais forte –, enquanto outros ficam dando voltinhas inúteis, às vezes errando de veia e perdendo-se, como diria Chico Buarque.

A Fundação para a Divulgação e Inevitável Imortalização do Guia Genial dos Pianistas Maurizio Pollini perdoa desde já àqueles comentaristas que virão com Schnabel, Kempff, Gilels e outros rapazes vivos e mortos que lutam pelo segundo lugar. Eu não concordo com Nelson Piquet, que declarou que o segundo lugar é o primeiro dos últimos; acho o segundo lugar muito digno! Eu não concordo com Machado de Assis (ou Quincas Borba) quando ele diz “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

Um brinde a todos segundos lugares, pois eles são nossas referências mais queridas!!!

IM-PER-DÍ-VEL!!!

Beethoven: Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano

Piano Sonata No. 13 in E Flat Major Op. 27 by Ludwig van Beethoven
1. Andante – Allegro – Tempo I – attacca: 5:00
2. Allegro molto e vivace – attaca: 1:54
3. Adagio con espressione – attacca: 2:54
4. Allegro vivace 5:19

Piano Sonata No. 14 in C sharp minor Op. 27 “Moonlight” by Ludwig van Beethoven
5. Adagio sostenuto – attaca: 6:22
6. Allegretto – attaca: 2:16
7. Presto agitato 7:11

Piano Sonata No. 17 in D minor Op. 31 No. 2 “Tempest” by Ludwig van Beethoven
8. Largo – Allegro 8:39
9. Adagio 7:52
10. Allegretto 6:04

Piano Sonata No. 21 in C op. 53 “Waldstein” by Ludwig van Beethoven
11. Allegro con brio 9:59
12. Introduzione. Adagio molto – attaca: 3:54
13. Rondo. Allegretto moderato – Prestissimo 9:50

Maurizio Pollini, piano

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Deus em ação
Deus em ação

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Abertura Coriolano / Piotr Illich Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, op. 35 / Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia nº1, Titã – Tetzlaff, Gardner CBSO

coverO Concerto para violino de Tchaikovsky tem um efeito meio que hipnótico sobre mim. Paro de fazer o que estou fazendo só para ouvi-lo, mesmo depois de quase quarenta anos que o conheço. É o mais belo de todos os concertos para o instrumento, não tenho dúvidas com relação a isso. Brahms que me perdoe, ou então Beethoven, se for listar os meus três favoritos. A melodia principal sobre a qual se desenvolve o tema é belíssima, e é impossível não ficarmos assobiando ela por um bom tempo depois de ouvir o concerto. Reza a lenda que quando apresentou a obra para alguns violinistas de sua época Tchaikovsky ouviu que sua execução era impossível. Lenda ou não, é inegável a dificuldade de sua execução. Para maiores informações sugiro a Wikipedia.

A interpretação do Concerto neste CD que ora vos trago está a cargo de Christian Tetzlaff, excelente violinista alemão, que nos mostra uma leitura vigorosa, evitando cair nas armadilhas da obra, e talvez por este motivo essa sua leitura perde um pouco da emotividade e sensibilidade tão necessária para sua execução. Claro que esta é uma opinião pessoal e ninguém precisa concordar comigo.

O Orquestra Sinfônica da Cidade de Birmingham foi dirigida durante muitos anos por Sir Simon Rattle, que a moldou e a transformou em uma das melhores orquestras européias do final do século XX. Aqui ela é dirigida por Edward Gardner, que depois do Beethoven e do Tchaikovsky encara ‘apenas’ a Sinfonia Titã de Mahler. Cabra macho esse.
A gravação deste Cd foi realizada ao vivo, por isso ouvimos as tradicionais palmas, e o bis com Bach depois do Concerto de Tchaikovsky.

CD 1

01 Overture Coriolan, Op.62
02 Concerto pour violon en ré majeur, op. 351. Allegro moderato
03 Concerto pour violon en ré majeur, op. 352. Canzonetta (Andante)
04 Concerto pour violon en ré majeur, op. 353. Finale (Allegro vivacissimo)
05 Partita for Violin Solo No.3 in E, BWV 10063. Gavotte en Rondeau

Christian Tetzlaff – Violin
City of Birmingham Symphony Orchestra
Edward Gardner – Conductor

CD 2

01 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan1. Langsam. Schleppend
02 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan2. Kräftig bewegt
03 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan3. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
04 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan4. Stürmisch bewegt

City of Birmingham Symphony Orchestra
Edward Gardner – Conductor

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FDP Bach

Wendy Carlos (1939): música para The Clockwork Orange (versão completa)

Wendy Carlos's Clockwork Orange - vinil coverDizem que a primeira engenhoca eletrônica produtora de sons para fins musicais a usar o nome “sintetizador” foi a criada pela RCA em 1957 – mas foi Robert Moog, em 1964, quem criou o primeiro sintetizador utilizável de modo relativamente prático. E a primeira pessoa a gravar um disco de sucesso executado inteiramente com o Moog foi Wendy Carlos, com seu Switched-on Bach, em 1968.

Foi um trabalho de estúdio exaustivo: embora sintetizasse timbres nunca antes imaginados, o aparelho o fazia para uma nota de cada vez. Quer dizer: Wendy gravou voz por voz, separadamente, suas espantosas interpretações de Bach.

O outro pioneiro no uso do Moog foi o tecladista Keith Emerson, que se foi agora em 2016: em 1970 a banda Emerson, Lake and Palmer começou a levar o Moog para o palco, e em 1973 estrearia o Moog polifônico em Brain Salad Surgery.

Ao mesmo tempo (1970), Wendy propunha a Stanley Kubrick o uso de sua composição original Timesteps na trilha do filme A Laranja Mecânica, e saía feliz da vida com a encomenda de produzir toda a trilha do filme, inclusive recriações eletrônicas de Beethoven, Rossini e Purcell.

Não foi pequena, então, a decepção de Wendy em 1971: Kubrick havia usado no filme apenas fragmentos do seu trabalho, junto com versões orquestrais convencionais das obras de Beethoven e Rossini – e o LP oficial da trilha também continha só esses fragmentos.

P da vida – se me permitem -, em 1972 Wendy lançou outro disco, com a íntegra da sua produção destinada ao filme – ou quase a íntegra: as faixas 08 e 09 que vocês ouvirão só foram lançadas em 2000, na versão em CD.

Mais uma vez pioneira, o que Wendy introduziu desta vez foi o vocorder – simulador eletrônico de sons vocais – e o fez em nada menos que diversos solos e trechos corais da Nona de Beethoven (faixa 02), além de citações do hino gregoriano Dies Irae e de Singin’ in the Rain em sua própria composição Country Lane (faixa 10 – minha preferida).

Nos anos 70 este disco esteve entre os mais queridos do monge Ranulfus – mas só hoje, em 2016, graças ao trabalho de garimpagem de seu amigo Daniel the Prophet, o monge veio a ouvir as faixas 08 e 09. Notou sem surpresa que a última (Biblical Daydreams) parece construída a partir de hinos protestantes estadunidenses, mas na anterior (Orange Minuet) teve uma surpresa curiosa: o monge tem certeza de ter ouvido na obra do brasileiro Elomar Figueira de Melo a melodia usada na parte central do tal minueto! Terá Wendy ouvido Elomar, ou terão os dois se baseado em alguma fonte anterior, quer no próprio Nordeste brasileiro, quer no campo ibérico-provençal?

Termino confessando que muitas vezes pensei que o trabalho de Wendy Carlos ficaria pra trás como uma curiosidade datada – mas passado quase meio século a impressão se inverte: começo a pensar que a criatividade, sensibilidade e ousadia dessa mulher poderão ficar na história como emblemáticas do último terço do século XX – na história tanto da música quanto geral, pela ousadia, paralela à musical, de ter-se assumido como a mulher que desde a primeira infância sentia ser, mesmo pondo em risco a fama mundial já conquistada sob o nome masculino com que havia sido registrada ao nascer.

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WENDY CARLOS’S CLOCKWORK ORANGE (1972)
Gravações de estúdio de Wendy Carlos com o sintetizador Moog (1972)
Versão em CD lançada em 2000

  • 01 Timesteps – 13:47 (W.Carlos – na integra)
  • 02 March from A Clockwork Orange
    (Beethoven: Nona Sinfonia: Quarto Movimento, condensado) – 7:02
  • 03 Title Music from A Clockwork Orange
    (da Music for the Funeral of Queen Mary, de Purcell) – 2:23
  • 04 La Gazza Ladra ouverture (Rossini, condensado) – 6:00
  • 05 Theme from A Clockwork Orange
    (‘Beethoviana’, variação sobre 03) – 1:48
  • 06 Nona Sinfonia: Segundo Movimento: Scherzo (Beethoven) – 4:52
  • 07 William Tell ouverture (Rossini, condensado) – 1:18
  • 08 Orange Minuet (W.Carlos) – 2:35
  • 09 Biblical Daydreams (W.Carlos) – 2:06
  • 10 Country Lane (W.Carlos – versão aperfeiçoada) – 4:56
    (citações: Dies Irae; Singing in the Rain)

.  .  .  .  .  .  .  BAIXE AQUI – download here

Ranulfus (com a colaboração de Daniel the Prophet)

Dukas / Kodály / Shostakovich / Hindemith / Johann Strauss / Beethoven / Mozart: Obras regidas pelo grande Ferenc Fricsay

Dukas / Kodály / Shostakovich / Hindemith / Johann Strauss / Beethoven / Mozart: Obras regidas pelo grande Ferenc Fricsay

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Ferenc Fricsay (1914-1963) foi um maestro genial, grande intérprete de Beethoven e Mozart, assim como dos húngaros Bartók e Kodály. Mas tudo o que tocava virava ouro. Estudou piano, violino, clarinete, trombone, percussão, composição e regência. Viveu pouquíssimo, 48 anos para ser exato. Estudou música com Béla Bartók, Zoltán Kodály, Ernst von Dohnányi e Leo Weiner. Fricsay fez sua primeira aparição como maestro aos quinze anos de idade. Ele se tornou diretor musical da recém formada Orquestra Sinfônica RIAS na Alemanha em 1949. Também foi maestro titular da Orquestra Sinfônica de Houston em 1954. De 1956 até 1958 ele ocupou o mesmo cargo na Ópera do Estado Bávaro, da Ópera Alemã de Berlim e na Filarmônica de Berlim. Do início da década de 1950 até sua morte ele fez inúmeras gravações com a Deutsche Grammophon. Seu último concerto aconteceu no dia 7 de Dezembro de 1961 em Londres, onde conduziu a Filarmônica de Londres da Sinfonia Nº 7 de Beethoven. Faleceu de um vulgar câncer no estômago.

Estas são gravações ao vivo. O som é bom, mas não é aquela coisa translúcida. Já a interpretação, a concepção que Fricsay tinha da música… Isto está completinho.

Dukas / Kodály / Shostakovich / Hindemith / Johann Strauss / Beethoven / Mozart:
Obras regidas pelo grande Ferenc Fricsay

CD 1:

01. Dukas- The Sorcerer’s Apprentice

02. Kodaly- Dances of Galanta

03. Shostakovich- Symphony No 9- I. Allegro
04. Shostakovich- Symphony No 9- II. Moderato
05. Shostakovich- Symphony No 9- III. Presto
06. Shostakovich- Symphony No 9- IV. Largo
07. Shostakovich- Symphony No 9- V. Allegretto

08. Hindemith- Symphonic Metamorphosis- I. Allegro
09. Hindemith- Symphonic Metamorphosis- II. Moderato
10. Hindemith- Symphonic Metamorphosis- III. Andantino
11. Hindemith- Symphonic Metamorphosis- IV. Marsch

12. Strauss, Johann- Kunstlerleben

CD 2:

01. Beethoven- Leonore Overture No 3

02. Beethoven- Symphony No 3- I. Allegro con brio
03. Beethoven- Symphony No 3- II. Marcia funebre. Allegro assai
04. Beethoven- Symphony No 3- III. Scherzo. Allegro vivace
05. Beethoven- Symphony No 3- IV. Finale. Allegro molto
06. Mozart- Overture to Cosi fan tuttte

RIAS-Symphonie-Orchester
Berlin Radio-Symphonie-Orchester
Berlin Wiener Philharmoniker
Ferenc Fricsay

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Ferenc Fricsay, gênio absoluto da direção orquestral
Ferenc Fricsay, gênio absoluto da direção orquestral

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Piano Sonatas Op. 10, 53, “Waldstein”, 54 e 57, “Appassionata”

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Piano Sonatas Op. 10, 53, “Waldstein”, 54 e 57, “Appassionata”

Vamos combinar uma coisa? Ignorem a capa do CD, OK? Muito feia e convencional quando comparada com o conteúdo. Nascido nos arredores de Helsinque, em Espoo, Paavali Jumppanen é mais um finlandês de altíssima categoria no mundo da música erudita. Ele está gravando seu ciclo de Sonatas para Piano de Beethoven, terreno encravado de lendários pianistas e cujo campeão é, provavelmente, Maurizio Pollini. Este CD duplo — segundo volume de uma integral ainda incompleta — é uma joia. Traz seis sonatas para piano: três iniciais do Op. 10 (publicado em 1798) e três sonatas escritas entre 1804-1806 (Op. 53, 54 e 57). A Op. 53, “Waldstein”, concluída após a 3ª Sinfonia, é uma sinfonia heroica para piano e uma das melhores obras já escrita por um filho de mulher. A Op. 57, “Appassionata” é um trabalho mais agressivo, algo como o Inferno de Dante ou Macbeth de Shakespeare. Vale muito a audição.

(Depois do Allegro con brio e do Adagio molto da Waldstein, quando entra o Allegretto moderato, isto, é, quando diminui aquela tensão toda, é impossível não procurar uma posição mais confortável na cadeira).

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Piano Sonatas Opp. 10, 53, “Waldstein”, 54 e 57, “Appassionata”

Disc 1
Piano Sonata No. 5 in C Minor, Op. 10, No. 1
1.I. Molto allegro e con brio 5:19
2.II. Adagio molto 7:51
3.III. Finale: Prestissimo 3:44

Piano Sonata No. 6 in F Major, Op. 10, No. 2
4.I. Allegro 8:34
5.II. Allegretto 3:58
6.III. Finale: Presto 3:24

Piano Sonata No. 7 in D Major, Op. 10, No. 3
7.I. Presto 6:30
8.II. Largo e mesto 10:10
9.III. Menuetto – Trio – Menuetto: Allegro 2:54
10.IV. Rondo: Allegro 3:36

Disc 2
Piano Sonata No. 21 in C Major, Op. 53, “Waldstein”
1.I. Allegro con brio 10:39
2.II. Introduzione: Adagio molto 4:22
3.III. Rondo: Allegretto moderato 7:40
4.IV. Prestissimo 1:53

Piano Sonata No. 22 in F Major, Op. 54
5.I. In tempo d’un minuetto 5:08
6.II. Allegretto – Piu allegro 5:31

Piano Sonata No. 23 in F Minor, Op. 57, “Appassionata”
7.I. Allegro assai 9:51
8.II. Andante con moto 6:28
9.III. Allegro ma non troppo – Presto 7:37

Paavali Jumppanen, piano

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Paavali Jumppanen coçando em casa entre um ensaio e outro
Paavali Jumppanen coçando em casa entre um ensaio e outro

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Violin Sonatas Nos. 9 “Kreutzer”, 4 & 2

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Violin Sonatas Nos. 9 “Kreutzer”, 4 & 2

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Excelente gravação de uma Naxos cada vez mais bonita e mainstream. Gatto e Libeer realizam um belo trabalho sobre conhecidas obras de câmara de Beethoven. A linda Sonata para violino e piano nº 9, em lá maior, Op. 47, de Ludwig van Beethoven (1770-1827) foi inicialmente dedicada a George Augustus Polgreen Bridgetower, um violinista mulato da Polônia e depois, como relata a tradição, por uma fútil questiúncula amorosa, acabou por ser repassada a Rodolphe Kreutzer (1766-1831), um violinista francês que tinha visitado Viena em 1798 e que Beethoven descreveu como um “querido e afável companheiro que durante sua permanência me proporcionou muito prazer”. Kreutzer teve boa sorte póstuma. Em primeiro lugar porque colocou seu nome na melhor das Sonatas para Violino e Piano e, em segundo lugar, porque. em 1889, Tolstói escreveu uma novela chamada Sonata Kreutzer a qual grudou definitivamente o nome do violinista na Sonata Nº 9.  O tema da novela é a morte, as relações de casal e é uma reafirmação dos valores do espírito. Nem deus sabe qual foi a intenção de Tolstói ao dar este título à novela. Mas vala a pena ouvir este CD.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Violin Sonatas Nos. 9 “Kreutzer”, 4 & 2

Violin Sonata No. 9 in A Major, Op. 47 “Kreutzer”
1 I. Adagio sostenuto – Presto 13:37
2 II. Andante con variazioni 14:20
3 III. Finale. Presto 8:40

Violin Sonata No. 4 in A Minor, Op. 23
4 I. Presto 7:04
5 II. Andante scherzoso, più allegretto 7:37
6 III. Allegro molto 5:11

Violin Sonata No. 2 in A Major, Op. 12 No. 2
7 I. Allegro vivace 6:01
8 II. Andante, più tosto Allegretto 5:20
9 III. Allegro piacevole 5:10

Lorenzo Gatto, violin
Julien Libeer, piano

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Lorenzo: um violinista que é gato
Lorenzo: um violinista que é gato

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concertos 4 & 5 – Wilhelm Kempff, BPO, Leitner

DGG The Originals - BeethovenEsta é outra daquelas postagens feitas a toque de caixa, pelo simples motivo de falta de tempo: trago hoje uma das grandes gravações do selo alemão Deutsche Grammophon com dois concertos para piano de Beethoven com o imenso Wilhelm Kempff, um dos maiores pianistas do século XX. Trata-se de uma gravação histórica realizada há cinquenta e poucos anos, 1961, para ser mais exato, mas que se mantém no topo da lista das maiores e principais gravações destes concertos. Pode até soar meio antiquada para alguns ouvidos mais apurados, mas não se pode negar sua qualidade. Kempff é referência quando se trata de Beethoven, mesmo passado tanto tempo de sua morte, lembrando que ele viveu quase cem anos, morrendo aos 96 anos de idade.

P.S. Prestem atenção para as cadenzas, elas foram escritas pelo próprio Kempff.

01. Klavierkonzert Nr.4 op.58 – 1. Allegro moderato
02. Klavierkonzert Nr.4 op.58 – 2. Andante con moto
03. Klavierkonzert Nr.4 op.58 – 3. Rondo Vivace
04. Klavierkonzert Nr.5 op.73 – 1. Allegro
05. Klavierkonzert Nr.5 op.73 – 2. Adagio un poco mosso
06. BEETHOVEN – Klavierkonzert Nr.5 op.73 – 3. Rondo Allegro

Wilhelm Kempff – Piano
Berliner Philharmoniker
Ferdinand Leitner – Conductor

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Concerto in D – Heifetz, Munch, BSO

518XlMKPXILEste com certeza é um daqueles CDs que eu separaria para levar para uma ilha deserta. Celebrada por muita gente como a melhor gravação do imortal concerto de Beethoven, ele realmente tem aquele algo a mais que distingue os grandes artistas. Detalhe: essa gravação foi realizada nos anos cinquenta, ou seja, tem mais de sessenta anos, e em minha modesta opinião, foi superada, ou igualada, como queiram, apenas pela de David Oistrakh, realizada mais ou menos na mesma época, pela EMI. Briga de grandes gravadoras, a norte americana RCA Victor, de um lado, e a inglesa EMI do outro. Briga de cachorro grande.
A nossa sorte é que passados sessenta e poucos anos, a tecnologia nos permite ter acesso a estas verdadeiras jóias da indústria fonográfica.
Então vamos ao que viemos.

01 – Concerto for Violin and Orchestra in D Major, Op. 61; I. Allegro, Ma Non Troppo
02 – Concerto for Violin and Orchestra in D Major, Op. 61; II. Larghetto
03 – Concerto for Violin and Orchestra in D Major, Op. 61; III. Rondo; Allegro

Jascha Heifetz – Violin
Boston Symphony Orchestra
Charles Munch – Conductor

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FDP Bach (restaurado por Vassily em 3/2/2022)

Hilary Hahn Spetacular – Beethoven, Brahms, Mendelssohn, Barber, Stravinsky, Shostakovich

CoverEu chamaria essa coleção de “Retrato do Artista Enquanto Jovem”, no lugar de ‘Spetacular’, título este um tanto quanto exagerado no meu entender, já que são gravações do início da carreira da artista, antes de assinar contrato com  a Deutsche Grammophon, mas tudo bem.
Mas enfim, a coleção serve para mostrar a evolução de Hilary Hahn enquanto artista. A carreira da violinista norte americana já está mais do que consolidada, e sua agenda sempre está cheia, se apresentando ao redor do mundo. São três cds, trazendo alguns dos principais concertos para violino, desde Beethoven até Barber, passando por Brahms, Mendelssohn, Stravinsky e Shostakovich.
Espero que apreciem. Conheço bem estas gravações, pois acompanho sua carreira já desde o início dos anos 2000, quando ela começou a se destacar nas salas de concerto.
Então vamos ao que viemos.

CD 1

01 Mendelssohn: Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 1. Allegro Molto Appassionato
02 Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 2. Andante
03 Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 3. Allegretto Non Troppo

Oslo Symphony Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

04 Beethoven: Violin Concerto In D, Op. 61 – 1. Allegro Ma Non Troppo
05 Violin Concerto In D, Op. 61 – 2. Larghetto
06 Violin Concerto In D, Op. 61 – 3. Rondo: Allegro

Baltimore Symphony Orchestra
David Zinman – Conductor

CD 2

01 Brahms – Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: I. Allegro non troppo
02 Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: II. Adagio
03 Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace
04 Stravinsky – Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): I. Toccata
05 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): II. Aria I
06 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): III. Aria II
07 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): IV. Capriccio

Academy of Saint-Martin in the Fields
Neville Marrimer – Conductor

CD 3

01 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 1. Nocturne
02 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 2. Scherzo
03 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 3. Passacaglia
04 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – Cadenza
05 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 4. Burlesque

Oslo Symphony Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

06 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 1. Allegro
07 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 2. Andante
08 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 3. Presto In Moto

Saint Paul Chamber Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para violino e piano – André Rieu – Richard Clayderman

12932975_1040374046028069_8988128838351721722_nSumido ando e sumido manter-me-ei se o reproche que vier para esta publicação conseguir lamber os garrões daquele, monstruoso, que para ela prevejo.

Fazer o quê? O PQP Bach dispõe-se a polinizar beleza na blogosfera e, por conseguinte, tem também o dever de espalhar polens que, se certamente causarão anafilaxia nos puristas, poderão trazer flor e fruto a ouvidos mais embrutecidos.

Peço que deponham os tomates podres e as adagas envenenadas que pretendiam endereçar a André, Richard e Vassily e sigam meu arrazoado:

O miliardário homenzarrão Rieu, natural de Maastricht, estudou nos conservatórios de sua cidade natal e de Liège antes de formar-se com o “Premier Prix” no Conservatório Real de Bruxelas, onde Henri Vieuxtemps e Eugène Ysaÿe ensinaram violino. Não, não é fraco o bicho.

O loiríssimo Clayderman, nascido Phillipe Pagès, teve que abortar seus estudos no Conservatório de Paris (território que já foi de Franck, Fauré e Messiaen) para ganhar fama e fortuna a encher os elevadores e consultórios de dentista com clássicos como “Dolannes Melody” que, para muitos (eu e meus sisos inclusos), evocam o barulhinho tétrico da famigerada broca e o cheiro do esmalte e da dentina por ela queimados.

Isso sem nem entrar no mérito de seu magnífico visual, digno de uma camisa 9 da Argentina na sangrenta Copa de 78
Isso sem nem entrar no mérito, claro, de seu magnífico visual.

Quanto a Vassily, bem, ele pegou a barca de Caronte e voltou para o Hades, onde, espera, os tomates, a chuva de adagas e o ranger de dentes não o alcançarão.

Antes de mandarem Cérbero, as Górgonas e todos o Titãs (ah, e Beethoven também!) em meu encalço, rogo-lhes que se dispam de seus preconceitos e deem às frondosas cabeleiras uma chance de fazê-los felizes.

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)

AS SONATAS PARA VIOLINO E PIANO – ANDRÉ RIEU E RICHARD CLAYDERMAN

CD 1

1. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 1 in D major. 1. Allegro con brio
2. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 1 in D major. 2. Tema con variazioni: Andante con moto
3. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 1 in D major. 3. Rondo: Allegro
4. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 2 in A major. 1. Allegro vivace
5. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 2 in A major. 3. Allegro piacevole
6. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 3 in E flat major. 1. Allegro con spirito
7. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 3 in E flat major. 2. Adagio con molt’espressione
8. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 12: No. 3 in E flat major. 3. Rondo: Allegro molto
9. Sonata for violin & piano No. 4 in A minor, Op. 23: 1. Presto
10. Sonata for violin & piano No. 4 in A minor, Op. 23: 3. Allegro molto

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CD 2

1. Sonata for violin & piano No. 5 in F major (‘Spring’), Op. 24: 1. Allegro
2. Sonata for violin & piano No. 5 in F major (‘Spring’), Op. 24: 2. Adagio molto espressivo
3. Sonata for violin & piano No. 5 in F major (‘Spring’), Op. 24: 3. Scherzo: Allegro molto
4. Sonata for violin & piano No. 5 in F major (‘Spring’), Op. 24: 4. Rondo: Allegro ma non troppo
5. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 6 in A major: 1. Allegro
6. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 6 in A major: 2. Adagio
7. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 6 in A major: 3. Allegretto con variazioni
8. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 7 in C minor: 1. Allegro con brio
9. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 7 in C minor: 2. Adagio cantabile
10. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 7 in C minor: 3. Scherzo: Allegro
11. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 7 in C minor: 4. Finale: Allegro

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CD 3

1. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 8 in G major: 1. Allegro assai
2. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 8 in G major: 2. Tempo di minuetto, ma molto moderato e grazioso
3. Sonatas (3) for violin & piano, Op. 30: No. 8 in G major: 3. Allegro vivace
4. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: 1. Adagio sostenuto – Presto
5. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: 2. Andante con variazioni
6. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: Variation 1
7. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: Variation 2
8. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: Variation 3
9. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: Variation 4
10. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: Coda: Molto adagio
11. Sonata for violin & piano No. 9 in A major (‘Kreutzer’), Op. 47: 3. Finale: Presto
12. Sonata for violin & piano No. 10 in G major, Op. 96: 1. Allegro moderato
13. Sonata for violin & piano No. 10 in G major, Op. 96: 2. Adagio espressivo –
14. Sonata for violin & piano No. 10 in G major, Op. 96: 3. Scherzo: Allegro
15. Sonata for violin & piano No. 10 in G major, Op. 96: 4. Poco allegretto

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André Rieu, violino
Richard Clayderman, piano

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Vassily Genrikhovich

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Concerto in D Major, op. 61, Jean Sibelius (1865-1957) – Violin Concerto in D Minor, op. 47 – Haendel, Ancerl, CPO

41l0Vve0J3LDia destes encontrei nosso sumido colaborador Vassily Grienrikovich para trocarmos algumas palavras, entre goles de cerveja e xícaras de café. E como um encontro destes nunca demora menos de três horas, conseguimos trocar muitas palavras, em sua maoria, sobre música. O cara é uma enciclopédia musical ambulante, por isso quando falei em Ida Haendel ele não se fez de rogado e me perguntou se eu já tinha ouvido seu Sibelius. Neguei, envergonhado, dizendo que conhecia mais a fama de Ida Haendel.

Voltei para a minha cidade e procurei em meu acervo este CD e resolvi ouvi-lo com atenção. Senhores, só posso dizer que os céus conspiraram neste encontro histórico entre Ida Haendel e o célebre maestro Karel Ancerl. Claro que não posso omitir deste comentário o talento destes dois excepcionais músicos. Se o Beethoven já é espetacular, o Sibelius com certeza vai deixá-los loucos de pedra. Em minha modesta opinião, esta é gravação definitiva do concerto de Sibelius. Ouçam e depois me digam se não tenho razão.

E vamos ao que viemos.

1 Concerto for Violin and Orchestra in D major, Op. 61: I. Allegro ma non troppo
2 Concerto for Violin and Orchestra in D major, Op. 61: II. Larghetto (Attaca)
3 Concerto for Violin and Orchestra in D major, Op. 61: III. Rundo, Allegro (Attaca)
4 Concerto for Violin and Orchestra in D minor, Op. 47: I. Allegro moderato
5 Concerto for Violin and Orchestra in D minor, Op. 47: II. Adagio di molto
6 Concerto for Violin and Orchestra in D minor, Op. 47: III. Allegro ma non troppo

Ida Haendel – Violin
Czech Philharmonic Orchestra
Karel Ancerl – Conductor

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ida-haendel-polska-vii-nagroda
Ida Haendel – Absoluta @!@@#

A ‘jam session’ de Beethoven com o violinista negro Bridgetower (Op.47) e seu ‘jazz 120 anos antes’ (Op.111)

Publicado originalmente em 02.07.2010

Juro que tentei fazer mais curto, isto que o Grão-Mestre PQP, o Filho de Bach, chamou de ‘post-tese’… mas acho que a história a seguir é saborosa demais pra ser escondida, e outra chance não haverá. Só espero que vocês concordem! Trata-se do encontro entre Beethoven e o outro violinista negro com George no nome, mencionado de passagem na nossa primeira postagem sobre o Cavaleiro de Jorge francês (Chevalier de Saint-George).

John Frederick Bridgetower era um valete negro numa residência polonesa dos príncipes Esterházy do Império Austro-Húngaro. Lê-se que provavelmente havia fugido da escravidão em Barbados (novamente o Caribe), mas também que alegava ser um príncipe de seu próprio povo.

Sabemos por outros casos que isso não seria impossível, e, verdade ou não, John parece ter vivido nas cortes como um peixe n’água. Ainda na Polônia casou-se com Marianna Ursula – que uns creem suábia, outros polonesa – e aí mesmo, em 1778, nasceu-lhes George Augustus Polgreen Bridgetower – o que definitivamente não parece nome de filho de alguém que se considerasse servo.

George Bridgetower jovem http://i47.tinypic.com/112a0ic.jpg

Quanto a ‘George’, de certa forma também presente no nome daquele outro mestiço, Joseph Bologne, Chevalier de Saint-George – será mera coincidência? Pode ser, mas… um ano antes Mozart havia encontrado a vida musical de Paris dominada pela figura do violinista mestiço. Os Bridgetower viviam dentro da corte austríaca – e muito, muito cedo o pequeno Geoge Bridgetower também estava com o violino nas mãos. Nunca encontrei uma linha sobre isso, mas acho difícil não especular uma relação!

Mesmo se com o nome não houve mais que coincidência, é de fato improvável que não tenham sabido um do outro mais tarde: logo a família passou a servir no próprio Castelo Esterházy, onde atuava ninguém menos que Haydn – tão empregado dos Esterházy quanto os pais de George – e segundo algumas fontes, este logo teve o privilégio de aulas com o gigante.

Ora, se é verdade que Saint-George foi pessoalmente à Áustria encomendar as seis Sinfonias Parisienses (oferecendo por elas um valor que o pobre Haydn jamais havia sonhado), pode ter encontrado aí o pequeno George com 6 ou 7 anos. E mesmo se não foi pessoalmente, não deixou de haver correspondência entre o compositor de Paris e o austríaco que ele evidentemente admirava – pois empenhou-se em promovê-lo numa Paris que ainda não se havia dado conta da sua importância, como se vê no surpreso encantamento registrado nos jornais após essa estréia sêxtupla regida por Saint-George.

Para completar, aos 11 anos George Bridgetower faz seu début como virtuose do violino justamente no Concert Spirituel de Paris – do qual Saint-George havia sido diretor, se é que já havia deixado de ser.

A esta altura o pai aparentemente já não servia aos Esterházy, pois pelas cortes da Europa se comentava da finesse e desenvoltura em cinco idiomas com que empresariava os concertos do filho-prodígio – e este aos 13 anos cai nas graças de mais um George: o Príncipe de Gales, futuro George IV da Inglaterra e Hannover. Este lhe banca estudos de violino, teclado e composição com os maiores mestres da Londres da época – em troca, obviamente, do “passe” do menino.

Aos 25 anos, em licença, George chega a Viena, onde Beethoven, com 33, já pontificava. A amizade parece ter sido imediata, informal e entusiástica: Beethoven retoma alguns esboços, e em uma semana conclui a nona e mais importante das suas sonatas para violino e piano. Vão estreá-la juntos em 25/05/1803, com Bridgetower – acreditem ou não – tocando boa parte à primeira vista, e ainda lendo por sobre o ombro do compositor, pois nem tinha havido tempo para copiar a parte do violino.

Mas o melhor da história vem no segundo movimento, quando o piano reapresentava sozinho uma idéia exposta antes pelo violino – e Bridgetower ousou improvisar comentários uma oitava acima em vez de aguardar. Beethoven teria saltado do piano e… ao contrário do que se poderia esperar do seu gênio, teria abraçado o violinista com palavras que se traduzem perfeitamente por “Mais, camaradinha, mais!” – o que me faz perguntar: terá sido essa a primeira jam session da história?

Que o clima era de divertimento, atesta-o também o título que aparece no manuscrito original: nada menos que “Sonata mulattica, composta per il mulatto Brischdauer [grafia jocosa do nome], gran pazzo [grande maluco] e conpositore mulattico” – havendo referência ainda à anotação “Sonata per un mulattico lunatico”.

Tão informal, porém… que segundo um relato da época os dois teriam comemorado a estréia com uma bebedeira homérica, no meio da qual Beethoven teria se dado por ofendido por uma observação de Bridgetower sobre determinada mulher… A amizade teria terminado aí, e seria por isso que pouco tempo depois Beethoven enviou a sonata com dedicatória ao francês Rodolphe Kreutzer, violinista mais famoso da época.

Outros veem uma razão mais pragmática: com brigas ou não, Beethoven planejava uma temporada em Paris e pensou que dedicar a sonata a Kreutzer podia ajudar no projeto. O fato é que a viagem não se concretizou, e Kreutzer, por sua vez, apenas passou os olhos e disse que a obra era um nonsense inexecutável, e que de resto não lhe interessava porque ‘nem era virgem’ (a expressão é minha)… Nunca tocou a peça que imortalizou seu nome injustamente, enquanto o de Bridgetower só recentemente vem sendo recuperado.

Mas não pensem que para este a briga com Beethoven – se é que houve – tenha sido o fim: em 1811 bacharelou-se em Música em Cambridge ‘defendendo’ um anthem para coro e orquestra (e eu fiquei extremamente surpreso de saber que já existia isso em música na época); deixou ainda peças para piano, canções, suítes de arranjos de danças, e ao que parece dois concertos e uma sinfonia desaparecidos (nunca encontrei referência a nenhuma gravação de suas peças, infelizmente). Foi membro das associações profissionais mais importantes, e parece ter tido considerável papel como professor, do que é documento uma carta de Vincent Novello, pioneiro do revival de Bach na Inglaterra, assinada como “seu antigo aluno e admirador profissional sempre”. Bridgetower viveu ainda alguns períodos em Roma e fez diversas viagens pela Europa, até morrer em Londres com 82 anos, em 1860.

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Quanto à música, é de notar que esta Sonata op.47 tenha sido composta no mesmo ano que a Eroica, tida por um marco no estabelecimento do romantismo em música. As duas têm praticamente o dobro da duração das obras anteriores do mesmo gênero, e são saltos definitivos no sentido da pessoalidade da linguagem. (Quanto ao fato de anteriormente Beethoven já ter publicado 8 sonatas para violino e só 2 sinfonias, me faz pensar numa imensa preparação interior para revolucionar esta forma antes de poder adotá-la como seu campo privilegiado de expressão pessoal).

Este blog já tem outra gravação da Sonata “a Kreutzer” (argh!), e com ninguém menos que Yehudi Menuhin – mas fui ouvi-la e achei um tanto fria, e sobretudo daquela solenidade pedante que se costumava atribuir a Beethoven, mas que – como vimos – não tem nada a ver com o clima da criação da obra. Preferi esta gravação recente do austro-canadense Corey Cerovsek com o finlandês Paavali Jumppanen – apesar de a qualidade de som deixar a desejar, nesta versão ao vivo (que não é a mesma do CD acima).

Mas a postagem ainda me parecia incompleta, e aí lembrei daquela outra obra de Beethoven, onde, incompreensivelmente, sua experimentação resultou em cinco minutos que soam literalmente como o mais legítimo jazz pianístico de 120-150 anos depois: sua última sonata para piano, a famosa Opus 111. Para isso escolhi mais uma gravação ao vivo recente, a do inglês Paul Lewis (e, mais uma vez, o selo da Amazon se refere à versão de estúdio. Lewis, a propósito, já fez a integral das sonatas).

Beethoven muitas vezes abriu mão do processo clássico de desenvolvimento de idéias musicais em favor da forma tema-e-variações, tida pela musicologia como de origem espanhola. Uma das vezes foi no 2.º movimento da sonata estreada com Bridgetower. Outra, no 2.º e (de modo incomum) último movimento da op. 111, o que lá pelas tantas ‘vira jazz’.

Também em muito de Saint-Georges parecemos encontrar uma opção pela apresentação de um tema e sua variação, em lugar de um desenvolvimento propriamente dito.

Haverá algo de uma ‘sensibilidade negra’ nessa opção pela variação – que, afinal, é o próprio processo estrutural do jazz? E teria Beethoven sido tocado de algum modo por essa sensibilidade negra através do seu encontro com Bridgetower, ou mesmo de um nada impossível contato com obras de Saint-George?

Talvez não – mas também não seria impossível. E se é certo que nunca teremos certeza, também me parece extremamente estimulante mantê-lo como hipótese em aberto, ‘talvez não, talvez sim…’ Afinal, não se tratando de questões de sobrevivência, a certeza é tanto desnecessária quanto empobrecedora – e sobretudo anti-poética, incompatível com a natureza da arte!

Faixa 1
Sonata para violino e piano n.º 9, op. 47 – ‘Mullatica’, ‘Kreutzer’ (1803)
. . 00:00 Adagio sostenuto – Presto
. . 13:40 Andante con variazioni
. . 28:50 Presto
Corey Cerovsek, violino – Paavali Jumppanen, piano
Gravação ao vivo disponibilizada na internet.
Gravação de estúdio pelos mesmos artistas: Claves Records, 2007

Faixa 2
Sonata para piano n.º 32, op. 111 (1822)
. . 00:00 Maestoso – Allegro con brio ed appassionato
. . 08:45 Arietta – Adagio molto semplice e cantabile
. . . . (‘jazz’ de 13:59 a 17:40)
Paul Lewis (Inglaterra), piano
Gravação ao vivo disponibilizada na internet.
Gravação de estúdio pelo mesmo artista: Harmonia Mundi, 2008

. . . . . BAIXE AQUI – download here

Ranulfus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonaten – Baremboim

frontTrês pilares da leitura pianística em uma interpretação muito pessoal de Daniel Baremboim. Trata-se de um CD que não consideraria imperdível, mas interessante de se ouvir. O ritmo lento que ele imprime na Sonata ao Luar talvez aborreça alguns que preferem um andamento um pouco mais rápido, mas trata-se de gosto pessoal. Eu particularmente prefiro Kempff e Rubinstein neste repertório, mas cada um é cada um. De qualquer forma trata-se de Beethoven com suas magníficas sonatas. Ainda mais em se tratando destas três aqui gravadas.

01 – Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -”Moonlight” – 1. Adagio sostenuto
02 – Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -”Moonlight” – 2. Allegretto
03 – Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -”Moonlight” – 3. Presto agitato
04 – Piano Sonata No.8 in C minor, Op.13 -”Pathétique” – 1. Grave – Allegro di molto e con brio
05 – Piano Sonata No.8 in C minor, Op.13 -”Pathétique” – 2. Adagio cantabile
06 – Piano Sonata No.8 in C minor, Op.13 -”Pathétique” – 3. Rondo (Allegro)
07 – Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -”Appassionata” – 1. Allegro assai
08 – Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -”Appassionata” – 2. Andante con moto
09 – Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -”Appassionata” – 3. Allegro ma non troppo

Daniel Baremboim – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Sonatas – CD 3 de 3 – Ibragimova, Cedric Tiberghien

51q2+WXnA4LVamos então concluir a série, com o terceiro CD desta bela coleção que conta com o talento, beleza e graça de Alina Ibragimova, uma das mais talentosas violinistas de sua geração.

Lembro que estas gravações foram realizadas ao vivo em Londres, em uma de suas mais tradicionais salas de concertos, a Wigmore Hall. O destaque fica por conta da ‘Sonata a Kreutzer’. Portanto relaxem, sentem em sua melhor poltrona, abram uma boa garrafa de vinho para melhor poderem degustar estas verdadeiras obras primas do repertório beethoveniano.

01. Violin Sonata No.6 in A major, Op.30 No.1 – I. Allegro
02. Violin Sonata No.6 in A major, Op.30 No.1 – II. Adagio molto espressivo
03. Violin Sonata No.6 in A major, Op.30 No.1 – III. Allegretto con variazioni
04. Violin Sonata No.3 in E flat major, Op.12 No.3 – I. Allegro con spirito
05. Violin Sonata No.3 in E flat major, Op.12 No.3 – II. Adagio con molta espressione
06. Violin Sonata No.3 in E flat major, Op.12 No.3 – III. Rondo. Allegro molto
07. Violin Sonata No.9 in A major, Op.47 ëKreutzerí – I. Adagio sostenuto ñ Presto
08. Violin Sonata No.9 in A major, Op.47 ëKreutzerí – II. Andante con variazioni
09. Violin Sonata No.9 in A major, Op.47 ëKreutzerí – III. Presto

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Sonatas – CD 2 de 3 – Ibragimova, Cedric Tiberghien

71IjD-qdM6L._SX522_Dando continuidade a essa belezura de gravação, com uma das melhores violinistas de sua geração, temos aqui então o segundo CD das nossas tão amadas sonatas para violino de Beethoven, já postadas aqui inúmeras vezes, com os mais diversos solistas. Mas como primamos pela qualidade e não pela quantidade, também temos por objetivo mostrar aos senhores as mais diversas possibilidades de interpretação, das mais diferentes épocas. No caso dessa versão da bela Alina Ibragimova, trata-se de versão recente, gravada em 2009.

01 Beethoven Violin Sonata in F major Op.24 Allegro
02 Beethoven Violin Sonata in F major Op.24 Adagio molto espressivo
03 Beethoven Violin Sonata in F major Op.24 Scherzo_ Allegro molto
04 Beethoven Violin Sonata in F major Op.24 Rondo_ Allegro ma non troppo
05 Beethoven_ Violin Sonata in A major, Op. 12, No.2-Allegro vivace
06 Beethoven Violin Sonata in A major Op.12 No.2 Andante
07 Beethoven_ Violin Sonata in A major, Op. 12, No.2-Allegro piacevole
08 Beethoven Violin Sonata in G major Op.96 Allegro moderato
09 Beethoven Violin Sonata in G major Op.96 Adagio espressivo
10 Beethoven Violin Sonata in G major Op.96 Scherzo_ Allegro
11 Beethoven Violin Sonata in G major Op.96 Poco allegretto – allegro

Alina Ibragimova – Violin
Cédric Tiberghein – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Sonatas – CD 1 de 3 – Ibragimova, Cedric Tiberghien

71Dpw+XH93L._SX522_Esta postagem dedico ao meu amigo e mentor PQPBach, um apaixonado por estas sonatas, mas antes de tudo, um apaixonado por belas mulheres. E quando a bela mulher ainda é uma violinista brilhante, então o quadro se completa. Ah, e para o quadro ficar ainda mais completo, estas gravações foram realizadas na Wigmore Hall em Londres, sala que ele bem conhece.  Considere estas gravações como um presente de Natal atrasado, meu caro PQPBach.

01 Violin Sonata in D major Op.12 No.1 – 1. Allegro con brio
02 Violin Sonata in D major Op.12 No.1 – 2. Them and variations_ Andante con moto
03 Violin Sonata in D major Op.12 No.1 – 3. Rondo_ Allegro
04 Violin Sonata in A major Op.23 – 1. Presto
05 Violin Sonata in A major Op.23 – 2. Andante scherzoso, pi_àöœÄ Allegretto
06 Violin Sonata in A major Op.23 – 3. Allegro molto
07 Violin Sonata in G major Op.30 No.3 – 1. Allegro assai
08 Violin Sonata in G major Op.30 No.3 – 2. Tempo di minutetto, ma molto moderato e grazioso
09 Violin Sonata in G major Op.30 No.3 – 3. Allegro vivace
10 Violin Sonata in C minor Op.30 No.2 – 1. Allegro con brio
11 Violin Sonata in C minor Op.30 No.2 – 2. Adagio cantabile
12 Violin Sonata in C minor Op.30 No.2 – 3. Scherzo_ Allegro
13 Violin Sonata in C minor Op.30 No.2 – 4. Finale_ Allegro – Presto

Alina Ibragimova – Violin
Cedric Tiberghien – Piano

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dc4909_2165_alina_ibragimova_cedric_tiberghien_c2a9keith_saunders
Alina Ibragimova – Beleza e talento a serviço da música

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Triple Concerto – Gabetta, Carmignola, Lazic, Kammerorchester Basel,, Antonini

81402TkO6ZL._SL1417_Problemas relacionados a questões técnicas estão me impedindo de postar com maior frequência, e infelizmente este problema surgiu exatamente no período de festas de final de ano, quando jamais conseguimos encontrar um técnico especializado qualquer. Enfim, escrevo este texto no primeiro dia do ano, mas sem ter a exata noção de quando vai ao ar.

Estou postando este CD mais como uma curiosidade, apesar de reconhecer suas qualidades.  A proposta é interessante: dois especialistas no repertório barroco, Antonini e Carmignola, juntam-se ao furacão argentino, a linda e talentosíssima Sol Gabetta e uma excelente orquestra de câmera suiça, para encararem o Concerto Triplo de Beethoven.

Gostei da proposta e do CD, e acho que os senhores também irão gostar. Beethoven nunca é demais, ainda mais nas mãos desses excepcionais músicos.

1. Die Geschöpfe des Prometheus, Op. 43: Overture
2. Violin, Cello, and Piano in C Major, Op. 56, “Triple Concerto”: I. Allegro
3. Concerto for Violin, Cello, and Piano in C Major, Op. 56, “Triple Concerto”: II. Largo
4. Concerto for Violin, Cello, and Piano in C Major, Op. 56, “Triple Concerto”: III. Rondo alla Polacca
5. Egmont, Op. 84: Overture
6. Coriolan Overture, Op. 62

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Franz Schubert (1797-1827), Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Musik für Violine & Orchester – Kremer, LSO, Tchakarov

frontOutra preciosidade que precisava compartilhar com os senhores é este CD, também perdido no meio de minha bagunça, que creio que esteja fora do catálogo da Deutsche Grammophon, o que considero uma lástima, pois é magnífico.
Não, aqui não tem o famigerado e maravilhoso Concerto para Violino, op. 61, do Ludovico, mas para compensar tem uma raridade intitulada Konzertsatz für Violine und Kammerorchester, WoO 5, obra pouco conhecida e gravada, e o Romanze G-Dur, meu favorito.
O repertório de Schubert também é belíssimo, e Kremer está impecável neste repertório, acompanhado pela Sinfônica de Londres, dirigida por Emil Tchakarov.
Volto a recomendar com todas as letras esse belo CD, gostoso de se ouvir, despretensioso, e com melodias facilmente assimiláveis destes dois gênios da música.

01. Konsertsatz Für Violine Und Kammerorchester WoO 5
02. Romanze Für Violine Und Orchester Op.40
03. Polonaise Für Violine Und Kleines Orchester D 580
04. Konzertstück Für Violine Mit Begleitung D 345
05. Rondo Für Violine Und Streichquartett D 438

Gidon Kremer – Violin
London Symphony Orchestra
Emil Tchakarov – Conductor

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Moonlight, Waldstein, Storm – Alexei Lubimov

CoverInteressantíssima essa gravação de Lubimov, que se utiliza de um piano fabricado de acordo com um modelo de 1802. Curioso para entendermos como era a sonoridade dos instrumentos da época, e para entendermos como soava para os contemporâneos de Beethoven estas suas três obras primas, as nossas mui amadas “Sonata ao Luar”, a “Waldstein” e a “Sonata Tempestade”. Excelente a escolha do pianista.

Como falei, aqueles que não estão muito familiarizados com a sonoridade destes pianos, em um primeiro momento vão estranhar, mas é uma questão de acostumar os ouvidos, a música faz o resto.

Espero que apreciem. O selo Alpha prima pela qualidade de suas gravações.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Moonlight, Waldstein, Storm

01. Piano Sonata No. 14 in C-sharp minor ‘Quasi una fantasia’ Op. 27 No. 2 I. Adagio sostenuto
02. II. Allegretto
03. III. Presto agitato
04. Piano Sonata No. 21 in C major Op. 53 I. Allegro con brio
05. II. Introduzione Adagio molto – attacca (in F major)
06. III. Rondo. Allegretto moderato – Prestissimo
07. Piano Sonata No. 17 in D minor Op. 31 No. 2 I. Largo – Allegro
08. II. Adagio
09. III. Allegretto

Alexei Lubimov – Pianoforte Erard 1802 copy by Christopher Clarke

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pianoforte Erard
Instrumento utilizado por Lubimov para estas gravações .

Restaurado – Os DOIS encontros de Guiomar e Beethoven no Quarto – e ainda Ao Luar!

Restaurado – Os DOIS encontros de Guiomar e Beethoven no Quarto – e ainda Ao Luar!

http://www.tropis.org/imagext/guiomar novaes beethoven swarowsky.jpgIM-PER-DÍ-VEL !!!

Publicado originalmente em 07.05.2010

Este post só foi possível graças a uma rede de colaborações. Primeiro, nosso leitor Eduardo Maia Bandeira de Melo enviou a gravação do concerto com Klemperer. Eu só conhecia a outra, e fiquei pasmo de ouvir como a mesma pianista pôde produzir duas versões tão diferentes da mesma obra – e as duas antológicas.

Aí veio a vontade irresistível de ouvi-las lado a lado – e obviamente de compartilhar essa audição com vocês – mas trombei com que a versão com Swarowsky anda inincontrável em CD e internet. E aí entrou nosso companheiro de equipe Avicenna, grande mestre em ripagem de LPs de vinil e pós-processamento dos arquivos. E de repente…

… eis que ouço saindo pela primeira vez do micro aqueles sons que me atingiam vindos da vitrola de meu pai quando eu ainda nem havia saído da barriga da minha mãe. (Parece que eram esse concerto e a Pastoral com Walter Goehr. Pouco depois esta era o único jeito de acalmar um certo sujeito um tanto indignado por ter nascido…)

Aí, uma decisão delicada: o CD oferecido pelo Eduardo contém mais 7 peças de recital, desacompanhadas, de Bach-Silotti, Brahms, Gluck-Sgambatti, Saint-Saëns sobre Gluck… em interpretações espantosas por diferentes motivos. Imperdível, mas inseridos artificialmente no mesmo disco. Totalmente fora do campo desse Beethoven. E decidi transferi-las para outro post, a ser feito em breve.

Por outro lado, o disco de Swarowsky contém ainda a Sonata ao Luar – provavelmente a leitura mais clássica, desapaixonada, cool, que já ouvi dessa obra. Ela ficaria totalmente desenturmada entre aquelas outras peças (quando vocês ouvirem vão entender…) e definitivamente não destoa do clima geral deste post. E então ficou aqui, de bis – ou tris, pois aparece depois que o concerto inteiro é bisado!

Antes de deixar com vocês, só quero dizer que não vejo o objetivo de “eleger a melhor” nessa audição lado a lado; acho mesmo que seria uma atitude mesquinha demais para matérias desta ordem. São diferentes, e ponto. Mas confesso que tendo a achar Klemperer mais interessante nos movimentos rápidos, enquanto o Andante com Swarowsky… ouçam em silêncio e atenção até a ÚLTIMA nota e depois me digam.

E ainda: Klemperer perderá um pouco na qualidade de som, e não por culpa do Eduardo: a gravação é de 1951 (informação do leitor Flavio Dutra), e a de Swarowsky foi lançada em 1962 já em stereo.

Finalmente: não parece notável que as duas versões tenham sido gravadas em Viena – a cidade que Beethoven adotou, e onde compôs e apresentou ao mundo esta música toda?

Beethoven, Concerto para piano e orquestra n.º 4, em Sol, op.58
Orquestra Sinfônica de Viena – Regente: Otto Klemperer
Solista: Guiomar Novaes

Ano de lançamento: 1951

01 I Allegro moderato
02 II Andante con moto
03 III Rondo, Vivace

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As outras peças contidas no mesmo CD (Bach, Brahms, Gluck etc.) serão postadas separadamente.

Beethoven, Concerto para piano e orquestra n.º 4, em Sol, op.58
Orquestra Pro-Musica de Viena – Regente: Hans Swarowsky
Solista: Guiomar Novaes

Ano de lançamento: 1962

01 I Allegro moderato
02 II Andante con moto
03 III Rondo, Vivace

Beethoven, Sonata para piano n.º 14, em Do sustenido menor, op.27 nº 2
“Ao Luar”, “Moonlight”, “Mondschein”
Pianista: Guiomar Novaes

Incluído no LP (vinil) do 4.º Concerto com Swarowsky (1962)

04 (faixa única)
. . . 0:00 I Adagio Sostenuto
. . . 5:20 II Allegreto
. . . 7:42 III Presto Agitato

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Guiomar, dois encontros com homens diferentes
Guiomar, dois encontros com homens diferentes

Ranulfus

[restaurado por Vassily em 22/5/2020]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Music To Goethe’s Tragedy “Egmont”, Op.84; Overture “Coriolan”, Op.62; The Creatures Of Prometheus, Op.43; Overture “Leonore No.2”, Op.72a; Overture Fidelio, Op.72; Overture “Leonore No.3”, Op.72b – Böhm, Wiener Philharmoniker

4794371Finalmente a Deutsche Grammophon faz uma homenagem a um de seus principais maestros, Karl Böhm, e o faz com uma caixa de 23 cds com as últimas gravações que o maestro realizou em vida, diante de três orquestras, a saber, Sinfônica de Londres, de Viena e a de Dresden. Com o tempo trarei alguns cds dessa coleção.
Começo com algumas aberturas de Beethoven, e Böhm conhecia muito bem esse repertório, e também essa orquestra. Portanto, é difícil alguma coisa dar errada por aqui.

Espero que apreciem.

1. Music To Goethe’s Tragedy “Egmont” Op.84
2. Overture “Coriolan”, Op.62
3. The Creatures of Prometheus, Op.43

Wiener Philharmoniker
Karl Böhm – Conductor

Fidelio op.72
4. Overture 6:19
5. Overture “Leonore No.3”, Op.72b

Staatskapelle Dresden
Karl Böhm – Conductor

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – The Five Cello Sonatas – Tortelier, Heidsieck

frontFaz algum tempo que estas sonatas para violoncelo e piano de Beethoven não aparecem por aqui. Lembro de ter trazido a histórica gravação do selo Philips com a dupla Rostropovich / Richter, mas com certeza o link já expirou há muito tempo.
E como são lindas estas sonatas e como fazem falta… Paul Tortelier foi um dos grandes violoncelistas do século XX. Estas gravações foram realizadas em 1972, esse que vos escreve ainda era uma criança com pouca compreensão da realidade e da vida que o cercava, ainda ia demorar um pouco para entender os mistérios da existência humana.
Mas vamos ao que viemos. Beethoven está em muitas boas mãos.

CD 1

01. Sonata No.1 in F – I. Adagio sostenuto – Allegro
02. Sonata No.1 in F – II. Allegro vivace
03. Sonata No.2 in G minor – I. Adagio Sostenuto ed espressivo
04. Sonata No.2 in G minor – II. Allegro molto più tosto presto
05. Sonata No.2 in G minor – III. Rondo (Allegro)

CD 2

01. Sonata No.3 in A – I. Allegro, ma non tanto
02. Sonata No.3 in A – II. Scherzo (Allegro molto)
03. Sonata No.3 in A – III. Anadante cantabile – Allegro vivace
04. Sonata No.4 in C – I. Andante – Allegro vivace
05. Sonata No.4 in C – II. Adagio – Tempo d’Andante – Allegro vivace
06. Sonata No.5 in D – I. Allegro con brio
07. Sonata No.5 in D – II. Adagio con molto sentimento d’affetto
08. Sonata No.5 in D – III. Allegro – Allegro fugato

Paul Tortelier – Violoncelo
Eric Heidsieck – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Symphony No.5 in C minor, Op.67, Robert Schumann – Symphony No.3 In E Flat, Op.97 – Rhenish – Giulini, LAPO

41PQMW6EW1LJá fazia algum tempo que a Quinta Sinfonia de Beethoven não aparecia por aqui. O que é uma pena, convenhamos. A temos em tão alto grau de estima e a sabemos de cor, tudo bem, mas faz bem ao espírito ouvir o tchatchatchatchan. Ela faz parte de nossa vida, está embrenhada em nossa cabeça de tal forma que não há como nos desvencilharmos dela. E nem queremos também.
Para suprir essa falta que ela nos faz, trago uma versão diferente das demais, ao menos para mim. O maestro Carlo Maria Giulini é o destaque desta versão regendo a Filarmônica de Los Angeles.
A outra obra desse cd no mínimo diferente, devido a escolha do repertório, é a Terceira Sinfonia de Schumann, conhecida com Renana. Adoro seu primeiro movimento, ele é de uma beleza ímpar, com uma linha melódica tipicamente romântica, que amplia nossos sentidos. Uma verdeira obra prima.

01 – Beethoven – Symphony No.5 in C minor, Op.67 – 1. Allegro con brio
02 – 2. Andante con moto
03 – 3. Allegro
04 – 4. Allegro
05 – Schumann – Symphony No.3 In E Flat, Op.97 – Rhenish – 1. Lebhaft
06 – 2. Scherzo (Sehr mäßig)
07 – 3. Nicht schnell
08 – 4. Feierlich
09 – 5. Lebhaft

Los Angeles Philharmonic Orchestra
Carlo Maria Giulini – Conductor

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