Edvard Grieg (1843-1907) – Sonata in F major, Op.8,Sonata in G major, Op.13 e Sonata in C minor, Op.45

De passagem apenas para postar esse baita CD. Fiquei impressionado a com a leveza e a singeleza das sonatas de Grieg – ainda não as conhecia. Outro aspecto positivo a se ressaltar é a extraordinária parceria Maria João Pires e Augustin Dumay. A dupla tem produzido CDs fantásticos. E o registro que ora posto tem essa característica. A música de Grieg possui uma fragrância diferente; uma sensibilidade que não se encontra em qualquer lugar. É como se em seu mundo encontrássemos o sussurro dos bosques, dos ventos; intervalos mágicos enormes se abrissem à nossa frente. A natureza da sua Noruega estava presente em tudo o que o compositor fazia. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação.

Edvard Grieg (1843-1907) – Sonata in F major, Op.8,Sonata in G major, Op.13 e Sonata in C minor, Op.45

Sonata in F major, Op.8
01. I. Allegro con brio
02. II. Alleggreto quasi Andatino – Più vivo – Tempo I
03. III. Allegro molto vivace

Sonata in G major, Op.13
04. I. Lento doloroso – Poco allegro – Allegro vivace
05. II. Allegretto tranquillo
06. III. Allegro animato

Sonata in C minor, Op.45
07. I. Allegro molto ed appassionato
08. II. Allegretto espressivo alla Romanza – Allegretto molto – Tempo I
09. III. Allegro animato

Augustin Dumay, violino
Maria João Pires, piano

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Carlinus

L. V. Beethoven (1770-1827) The Consecration of the House, Op. 124, Concerto para violino in D, Op. 61 e Abertura Leonora No. 3, Op. 72a (LINK REVALIDADO)

Como hoje o dia está nublado e indeciso, reverberando efeitos impressionáveis em minha alma, resolvi postar algo do meu compositor predileto – Beethoven. Tomei o intento de postar o concerto para violino em ré, opus 61. Ao meu modo de ver, este é um dos concertos para violino mais belos que já foram escritos. O opus 64 de Mendelssohn é belíssimo também; semelhante é o opus 35 de Tchaikovsky. Semelhantemente, o opus 61 de Beethoven é um espetáculo. Possui momentos de profundo lirismo, algo que é comum em Beethoven. Distigue-se dos concertos de Mendelssohn e Tchaikovsky pelo pessimismo, mas o final é um triunfo. Escolhi dois magos para interpretar esta maravilha: Menuhin ao violino e Klemperer na regência. É simplesmente uma das melhores gravações que já ouvi para este concerto. Aparecem ainda neste registro a The Consecration of the House e Abertura Leonora No. 3. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) The Consecration of the House, Op. 124, Concerto para violino in D, Op. 61 e Abertura Leonora No. 3, Op. 72a

The Consecration of the House, Overture, Op. 124
1. The Consecration of the House [8:06]

Concerto para violino em D, Op. 61*
2. Allegro ma non troppo [24:24]
3. Larghetto [10:23]
4. Rondo (allegro) [10:07]

Yehudi Menuhin, violino

Leonore No. 3, Overture, Op. 72a
5. Leonore No. 3, Overture [14:35]

Total: 67′ 59”

Philharmonia Orchestra
*New Philharmonia Orchestra
Otto Klemperer, regente

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Carlinus

J. S. Bach (1685-1750) – 6 Partitas (Piano) – Vladimir Ashkenazy

O Grande Pai surge para embelezar e divinizar a nossa manhã de feriado – aqui, na Capital Federal, a chuva cai preguiçosa. Andei dando uma olhada e verifiquei que o PQP já postou estas mesmas Partitas do seu pai com Schiff, Nikolayeva e Angela Hewitt. PQP adora fazer laudatórios sobre o pai dele. Mas eu também faria caso tivesse um pai daquele. A seguir, uma sucinta explicação histórica a cerca dessas partitas tão especiais: “Em 1723, Bach já tinha estabelecido sua reputação de virtuoso tecladista quando ele foi apontado kantor da Igreja de São Tomás e diretor de música em Lípsia. Ele também era, igualmente, um compositor bem sucedido e muito hábil ao improvisar no órgão. Ele também já tinha provado que podia compor para vários estilos, de altamente complexas fugas à peças galantes como as suítes. Neste novo emprego, Bach pode ter querido impressionar os seus patrões, na ocasião, e mostrar que ele era mais do que capaz de manter a posição para qual fora chamado a assumir, pois para a comissão dos jurados na sua admissão ele apresentou uma série de trabalhos recentes que ele mesmo tinha preparado, noutrora, para alunos. Entre estes trabalhos, incluíam-se: “Invenções e Sinfonias” (1723), e “O Cravo Bem Temperado” (1722). O ocupante da cadeira que Bach iria assumir, até o último ano, era um compositor da mais alta reputação musical, Johann Kuhnau (1660-1722), este que tinha estabelecido as fundações da escola musical do cravo, na Alemanha. Bach já tinha também trabalhado com Kuhnau, em Halle, em 1716, examinando um órgão. Alem disto, o sobrinho de Kuhnau, Johann Andreas Kuhnau, era o copista das partes musicais das cantatas de Bach. Logo, era meio indicativo que Bach tinha que dar uma boa impressão aos seus novos empregadores e este legado da amizade entre os dois serviu para incentivar Bach a escrever as Seis Partitas. Era o outono de 1726, quando Bach finalmente publicou a primeira partita. Esta se seguiu com as: nº 2 e 3, em 1727, nº 4 em 1728, nº 5 e 6, em 1730. Em 1731 Bach juntou as seis e publicou mais uma vez como uma coletânea, pelo título de “Opus I”. Ele poderia capitalizar mais ainda em trabalhos já preparados e publicados anteriormente e com o dinheiro dos ganhos durante as primeiras publicações investir em futuras produções.

Daqui

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – 6 Partitas (Piano) – Vladimir Ashkenazy

DISCO 01

Partita No. 1 in B flat major. BWV 825
01. I. Praeludium
02. II. Allemande
03. III. Corrente
04. IV. Sarabande
05. V. Menuet I
06. V. Menuet II
07. VI. Giga

Partita No. 2 in C minor, BWV 826
08. I. sinfonia Garev adagio – Andante – Allegro
09. II. allemande
10. III. Courante
11. IV. Sarabende
12. V. Rondeaux
13. VI. Capriccio

Partita No. 3 in A minor. BWV 827
14. I. Fantasia
15. II. Allemande
16. III. Corrente
17. IV. Sarabande
18. V. Burlesca
19. VI. Scherzo
20. VII. Gigue

DISCO 02

Partita No. 4 in D major, BWV 828
01. I. Ouverture
02. II. Allemande
03. III. Courante
04. IV. Aria
05. V. Sarabande
06. VI. Menuet
07. VII. Gigue

Partita No. 5 in G major, BWB 829
08. I. Preambulum
09. II. Allemande
10. III. Corrente
11. IV. Sarabande
12. V. Tempo di Minuetto
13. VI. Passepied
14. VII. Gigue

Partita No. 6 in E minor, BWV 830
15. I. Toccata
16. II. Alemande
17. III. Corrente
18. IV. Air
19. V. Sarabanda
20. VI. Tempo di Gavotta
21. VII. Gigue

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em Sol e Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Exsultate, Jubilate, K. 165

Costumo afirmar que a Quarta Sinfonia é uma “porta dimensional” para o mundo de Gustav Mahler. Ela é, didaticamente, uma janela que se abre para que enxerguemos as planícies infinitas da música do compositor astríaco e nos assustemos com isso. A música de Mahler é grande, imensa. Ouvi-la é ser convidado para experimentar o conflito, a libertação e o êxtase. Escutar Mahler é abrir uma janela, prafraseando Mario Quintana. O poeta gáucho costumava dizer que quem “escreve um poema, abre uma janela”. Ou seja, a música de Mahler provoca em nós aquela sensação de liberdade, alívio e esperança, que são experimentados quando abrimos uma janela e recebemos um borrifo de vento. Didaticamente, poderia sugerir ao ouvinte pouco afeito à textura provocante e filósofica e que busca ingressar pelos portões do mistério e caminhar nas trilhas largas da música do compositor, que deva começar a sua caminhada pela Quarta Sinfonia e depois a Primeira, a Quinta, a Sexta, a Terceira, a Segunda, A Oitava, a Sétima e a Nona. Essa seria um trilha segura, sem sobressaltos e sustos. Quando quero perceber uma certa gradação, uma escadaria poética, geralmente disponho as sifonias do austríaco dessa forma. Esse CD que posto é uma joia. Já ouvi umas cinco vezes essa semana. Ainda temos Mozart com a sua deliciosa Exsultate, Jubilate. Verdadeiramente uma baita CD! Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em Sol

01. I. Bedächtig. Nicht eilen
02. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. III. Ruhevoll
04. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich

Rafael Druian, violino solo
Judith Raskin, soprano

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Exsultate, Jubilate, K. 165
I. Allegro
II. Andante
III. Allegro

Judith Raskin, soprano

Cleveland Orchestra
George Szell, regente

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Tristão e Isolda (Tristan und Isolde), ópera em três atos, WWV 90

Tristan und Isolde (“Tristão e Isolda”, em alemão) é uma ópera em três atos com música e libreto do compositor alemão Richard Wagner, baseada em uma lenda medieval narrada por Gottfried Von Strassburg. A estreia da obra foi em 10 de Junho de 1865, em Munique, no Teatro da Baviera, sob regência do maestro Hans von Bülow. A partitura de Tristan und Isolde é um marco importantíssimo da música erudita moderna por apontar para a dissolução da tonalidade, cuja consequência será o atonalismo do século XX.

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos. O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema. O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim:

Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.

Informações DAQUI e DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Tristão e Isolda (Tristan und Isolde), ópera em três atos, WWV 90

DISCO 01

01. Vorspiel
02. Westwärts schweift der Blick
03. Brangäne, du? Sag – wo sind wir?
04. O weh! Ach! Ach, des Übels, das ich geahnt!
05. Frisch weht der Wind der Heimat zu
06. Mir erkoren, mir verloren
07. Hab acht, Tristan! Botschaft von Isolde
08. Darf ich die Antwort sagen?
09. Weh, ach wehe! Dies zu dulden!
10. Wie lachend sie mir Lieder singen
11. Von seinem Lager blickt’ er her
12. O Wunder! Wo hatt’ ich die Augen?
13. Da Friede, Sühn’ und Freundschaft
14. O Süße, Traute! Teure! Holde! Goldne Herrin!
15. Ungeminnt den hehrsten Mann
16. Kennst du der Mutter Künste nicht?
17. Auf! Auf! Ihr Frauen!
18. Herrn Tristan bringe meinen Gruß
19. Nun leb wohl, Brangäne!
20. Langsam Listen
21. Begehrt, Herrin, was ihr wünscht
22. Da, du so sittsam, mein Herr Tristan
23. Nun will ich des Eides walten

DISCO 02

01. War Morold dir so wert
02. Ho! He! Ha! He! Am Obermast die Segel ein!
03. Du hörst den Ruf?
04. Auf das Tau! Anker los!
05. Tristan!… Isolde!
06. Was träumte mir von Tristans Ehre?
07. Schnell, den Königsschmuck!
08. Vorspiel
09. Hörst du sie noch?
10. Der deiner harrt – o hör mein Warnen!
11. O laß die warnende Zünde
12. Und mußte der Minne tückischer Trank
13. Isolde! Geliebte!… Tristan! Geliebter!
14. Das Licht! Das Licht!
15. Der Tag! Der Tag
16. In deiner Hand den süßen Tod
17. O nun waren wir Nacht-Gweihter!
18. O sink hernieder, Nacht der Liebe
19. Einsam wachend in der Nacht
20. Lausch, Geliebter!
21. Unsre Liebe? Tristans Liebe?

DISCO 03

01. Doch unsre Liebe
02. So stürben wir, um ungetrennt
03. Habet acht! Habet acht!
04. O ew’ge Nacht, süße Nacht!
05. Rette dich, Tristan!
06. Tatest du’s wirklich?
07. Wozu die Dienste ohne Zahl
08. Dies wunderhehre Weib
09. Nun, da durch solchen Besitz mein Herz
10. O König, das kann ich dir nicht sagen
11. Wohin nun Tristan scheidet, willst du, Isold’, ihm folgen?
12. Als für ein fremdes Land
13. Verräter! Ha! Zur Rache, König!
14. Hirtenreigen auf einer Schalmei
15. Kurwenal! He! Sag, Kurwenal!
16. Öd’ und leer das Meer!… / Hirtenreigen auf einer Schalmei / Die alte Weise
17. Wo du bist? In Frieden, sicher und frei!
18. Dünkt dich das? Ich weiß es anders
19. Scene 1. Isolde noch im Reich der Sonne!

DISCO 04

01. Noch losch das Licht nicht aus
02. Mein Kurwenal, du trauter Freund!
03. Hirtenreigen auf einer Schalmei / Noch ist kein Schiff zu sehn!
04. Nein! Ach nein! So heißt sie nicht!
05. Der Trank! Der Trank! Der furchtbare Trank!
06. Mein Herren! Tristan! Schrecklicher Zauber!
07. Das Schiff? Siehst du’s noch nicht?
08. Wie sie selig, hehr und milde
09. Hirtenreigen auf einer Schalmei / O Wonne! Freude! Ha! Das Schiff!
10. O diese Sonne! Ha, dieser Tag!
11. Ich bin’s, ich bin’s, süßester Freund!
12. Die Wunde? Wo? Laß sie mich heilen!
13. Kurwenal! Hör! Ein zweites Schiff
14. Sie wacht! Sie lebt! Isolde!
15. Mild und leise wir er lächelt
16. Heller schallend, mich umwallend

* As informações sobre os músicos intérpretes estão contidas no último disco.

Philharmonia Orchestra
Chorus of the Royal Opera House, Convent Garden
Wilhelm Furtwangler, regente

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas Op. 27, no.2, 53, 81a & 110

Para interpretar as sonatas de Beethoven é necessário ter mais que técnica. É fundamental, acima de tudo, que o intérprete seja cheio de virtuosismo e sensibilidade. E isso o nosso Nelson Freire esbanja com desassombro; tem de sobra. Esse é um CD especial. Revela a profusão de sentimentos e dores beethoveanas de forma doce, densamente suaves. Não há fúria. Apenas um convite a bons momentos de alegria e encanto. Agradáveis momentos de melancolia e solidão. Apenas o silêncio. Um grito aqui, outro lá. Apenas um contraponto: talvez tenha faltado ousadia ao Freire, mas a gravação é boa. Sentado, enquanto corrijo provas, ouço a delicadeza e isso me enche de presságios ininteligíveis. Estou vazio de vontades. Parafraseando Machado de Assis: “todo eu estou budista, caro leitor!” Um bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas Op. 27, no.2, 53, 81a & 110

Piano Sonata No. 21 In C Major, Op. 53 _Waldstein
01. I. Allegro con brio
02. II. Introduzione. Adagio molto – attacca
03. III. Rondo. Allegretto moderato

Piano Sonata No.26 op.81a _Das Lebewohl
04. I. Adagio-Allegro
05. II. Abwesenheit-Andante espressivo
06. III. Das Wiedersehen-Vivacissimamente

Piano Sonata in A flat, No.31 Op.110
07. I. Moderato cantabile molto espressivo
08. II. Allegro molto
09. III. Adagio ma non troppo-Arioso dolente
10. IV. Fuga-allegro ma non troppo-L’istesso tempo di Arioso

Piano Sonata No.14 in C sharp minor Op. 27 No. 2 _Moonlight
11. I. Adagio sostenuto
12. II. Allegretto
13. III. Presto agitato

Nelson Freire, piano

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Carlinus

J. S. Bach (1685-1750) – Os Concertos de Brandenburgo, Suites nos. 1-4 e Triple Concerto

PQP hoje cedo desferiu um golpe pesado. Sacou o Cravo Bem Temperado do seu pai. O argumento indireto do filho “destemperado” é que hoje não haveria concorrência contra esse patrimônio bachiano. Mas eu que não tenho nada a ver com isso, para provocar, lançarei os Concertos de Brandenburgo com Karl Richter, uma das gravações mais repultadas do século passado para estas obras de Bach. Como estou de saída e queria fazer uma grande postagem, apenas enxertarei o texto auxiliador da wikipédia: “Os Concertos de Brandeburgo ou Concertos de Brandenburgo (mais raramente Brandemburgo) (BWV 1046-1051, título original: Six Concerts avec plusieurs instruments, em alemão: Brandenburgische Konzerte) são uma coleção de seis peças musicais composta por Johann Sebastian Bach entre 1718 – 1721, dedicados e apresentados ao margrave de Brandenburg-Schwedt, Christian Ludwig em 1721. São amplamente considerados como expoentes do barroco na música, além de estar entre os clássicos mais populares. Estes trabalhos foram esquecidos na biblioteca do margrave até sua morte em 1734 quando foram vendidos por poucos centavos. Os concertos foram descobertos em arquivos de Brandemburgo no século XIX sendo publicados em 1850”. Esta interpretação dos Concertos de Brandenburgo com Karl Richter são uma das mais famosas e respeitadas que já foram feitas para esses concertos. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Os Concertos de Brandenburgo, Suites nos. 1-4 e Triple Concerto

DISCO 01

01. Brandenburg Concerto No.1 in F, BWV 1046: 1. (Allegro)
02. Brandenburg Concerto No.1 in F, BWV 1046: 2. Adagio
03. Brandenburg Concerto No.1 in F, BWV 1046: 3. Allegro
04. Brandenburg Concerto No.1 in F, BWV 1046: 4. Menuet – Trio – Polonaise
05. Brandenburg Concerto No.2 in F, BWV 1047: 1. (Allegro)
06. Brandenburg Concerto No.2 in F, BWV 1047: 2. Andante
07. Brandenburg Concerto No.2 in F, BWV 1047: 3. Allegro assai
08. Brandenburg Concerto No.3 in G, BWV 1048: 1. (Allegro)
09. Brandenburg Concerto No.3 in G, BWV 1048: 2. Adagio (BWV 1019a)
10. Brandenburg Concerto No.3 in G, BWV 1048: 3. Allegro
11. Brandenburg Concerto No.4 in G, BWV 1049: 1. Allegro
12. Brandenburg Concerto No.4 in G, BWV 1049: 2. Andante
13. Brandenburg Concerto No.4 in G, BWV 1049: 3. Presto
14. Brandenburg Concerto No.5 in D, BWV 1050: 1. Allegro
15. Brandenburg Concerto No.5 in D, BWV 1050: 2. Affetuoso
16. Brandenburg Concerto No.5 in D, BWV 1050: 3. Allegro

DISCO 02

01. Brandenburg Concerto No.6 in B flat, BWV 1051: 1. Allegro moderato
02. Brandenburg Concerto No.6 in B flat, BWV 1051: 2. Adagio ma non tanto
03. Brandenburg Concerto No.6 in B flat, BWV 1051: 3. Allegro
04. Suite No.1 in C, BWV 1066: 1. Ouverture
05. Suite No.1 in C, BWV 1066: 2. Courante
06. Suite No.1 in C, BWV 1066: 3. Gavotte I-II
07. Suite No.1 in C, BWV 1066: 4. Forlane
08. Suite No.1 in C, BWV 1066: 5. Menuet I-II
09. Suite No.1 in C, BWV 1066: 6. Bourree I-II
10. Suite No.1 in C, BWV 1066: 7. Passepied I-II
11. Suite No.2 in B minor, BWV 1067: 1. Ouverture
12. Suite No.2 in B minor, BWV 1067: 2. Rondeau
13. Suite No.2 in B minor, BWV 1067: 3. Sarabande
14. Suite No.2 in B minor, BWV 1067: 4. Bourree I-II
15. Suite No.2 in B minor, BWV 1067: 5. Polonaise
16. Suite No.2 in B minor, BWV 1067: 6. Menuet
17. Suite No.2 in B minor, BWV 1067: 7. Badinerie

DISCO 03

01. Suite No.3 in D, BWV 1068: 1. Ouverture
02. Suite No.3 in D, BWV 1068: 2. Air
03. Suite No.3 in D, BWV 1068: 3. Gavotte I-II
04. Suite No.3 in D, BWV 1068: 4. Bourree
05. Suite No.3 in D, BWV 1068: 5. Gigue
06. Suite No.4 in D, BWV 1069: 1. Ouverture
07. Suite No.4 in D, BWV 1069: 2. Bourree I-II
08. Suite No.4 in D, BWV 1069: 3. Gavotte
09. Suite No.4 in D, BWV 1069: 4. Menuet I-II
10. Suite No.4 in D, BWV 1069: 5. Rejouissance
11. Triple Concerto BWV 1044: 1. Allegro
12. Triple Concerto BWV 1044: 2 Adagio ma non tanto e dolce
13. Triple Concerto BWV 1044: 3. Tempo di Allabreve

Münchener Bach-Orchester
Karl Richter, regente, cembalo
Aurèle Nicolet, flauta
Gerhart Hetzel, violino

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Scans

Carlinus

Coleção Grandes Compositores 17/33: Richard Wagner (1813-1883)

Como vocês devem imaginar, é um pouquinho complicado apresentar uma coletânea das grandiosas obras do gênio alemão, em apenas um álbum duplo, mas ainda assim, vale a pena conferir a seleção incluída nesse volume, desta que, conhecidamente, é uma coleção que sempre conta com grandes intérpretes da música universal.

***
Richard Wagner é uma das figuras mais célebres da história da música e também uma das mais polêmicas. Tanto do ponto de vista pessoal como do ponto de vista da música ou da política, suscitou mais discussões, estudos e interpretações do seu pensamento musical do que qualquer outro compositor. Pode-se dizer que, a partir do momento em que se começou a conhecer sua música, houve polêmicas acesas contra e a favor de sua obra. Depois de anos de sua morte, seus escritos voltaram a provocar opiniões diametralmente opostas. A razão disso foi sempre seu ideário, que tentava unir um pensamento, tipicamente libertário e anarquista a um elitismo tipicamente burguês, para não dizer – já que não o era – aristocrático. Se a estas posições se acrescentar seu rancor aos judeus, teremos um caráter de difícil classificação, que, devido essencialmente a essa postura racista, fez com que ele se convertesse – depois de sua morte – em uma espécie de bandeira estética do nazismo.

Wagner ainda hoje provoca fortes discussões, sem que seus partidários ou difamadores, ambos igualmente fanáticos sejam capazes de revelar qual era sua verdadeira personalidade intelectual, ainda que haja acordo quanto aos seus principais traços de caráter: o egoísmo – e portanto uma grande vaidade – , a soberba – normal, tendo em vista o sucesso e a veneração que despertava em seu público – , a paixão desenfreada – tanto na devoção à música e à literatura quanto na dedicação ao amor – , o amor filial e o respeito à amizade – quando não iam contra seus interesses, sobretudo artísticos. Em suma, era um ser tão complicado que não se pode perdoar-lhe muitos dos seus pecados, por mais que se admire sua genialidade.

No entanto, é tal a magnitude da sua obra que a maioria está disposta a perdoar-lhe muitos dos seus defeitos, induzindo-nos a acreditar que sem muitos desses defeitos, por mais indesejáveis que nos pareçam, talvez Wagner não tivesse alcançado o auge artístico a que chegou e não nos tivesse deixado o tesouro que significa a sua obra. Temos de levar em conta que certos tipos de loucura tornam possíveis composições geniais.

Texto: Eduardo Rincón

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 17: Richard Wagner

DISCO A

The Flying Dutchman
01 Overture (11:36)

Lohengrin
02 Prelude to Act I (9:47)

Die Meistersinger von Nürnberg
03 Prelude to Act I (10:00)

Parsifal
04 Prelude to Act I (11:53)

Tristan und Isolde
05 Prelude to Act I (11:49)
06 Isolde’s Liebestod (8:15)

Vienna Philharmonic Orchestra, Karl Böhm

DISCO B

Der Ring des Nibelungen (Orchestral excerpts)
01 The Ride of the  Valkyries “Die Walküre” (3:03)
02 Entry of the Gods  into Valhalla “Das Rheinglod” (5:18)
03 Wotan’s Farewell and Magic Fire Music “Die Walküre” (15:03)
04 Forest Murmurs “Siegfried” (8:57)
05 Siegfried’s Funeral March “Götterdämmerung” (8:31)
06 Immolation of the Gods  “Götterdämmerung” (4:32)

Siegfried Idyll
07 (18:25)

Vienna Philharmonic Orchestra, Sir Georg Solti

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Richard Wagner (1813-1883) – Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg (Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg)

Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg (Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg, em alemão) é uma ópera em três atos com a música de Richard Wagner, e com o libreto do próprio compositor. Estreou no ano de 1845 na cidade Dresden, na Alemanha. Baseada numa lenda medieval, conta a história de Tannhäuser, um menestrel que se deixa seduzir por uma mulher mundana, de nome Vênus, contrariando assim a defesa do torneio dos trovadores a que ele pertence de que o amor deve ser sublime e elevado. Quando Tannhäuser defende deliberadamente o amor carnal de Vênus, é reprimido pelos trovadores e consolado apenas por Isabel, uma virgem que o ama muito. É-lhe dito que sua única chance de perdão é dirigir-se ao Vaticano e rogar o perdão do Papa.Tannhäuser segue, então, com o torneio até Roma, mas de maneira auto-punitiva: dormindo sobre a neve, enquanto os demais estão no alojamento; caminhando descalço sobre o chão quente, passando fome, e ainda com os olhos vendados, para não ver as belas paisagens da Itália. Ao chegar diante do papa, em vez de obter o perdão, ouve o papa dizer que é mais fácil o cajado que ele segura florescer do que ele obter o perdão dos pecados, tanto no céu quanto na terra. Odiando a igreja, Tannhäuser volta à Alemanha e Isabel sobe aos céus, rogando a Deus que interceda por ele. Os trovadores voltam com a notícia de que o cajado do papa floresceu, simbolizando que um pecador obteve no céu o perdão que não obteve na terra.

DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg (Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg)

DISCO 01

01. Overture

Act 1

02. “Naht euch dem Strande” (Venusberg Music)
03. “Geliebter, sag, wo weilt dein Sinn?”
04. “Dir töne Lob! Die Wunder sei’n gepriesen”
05. “Geliebter, komm! Sieh dort die Grotte!”
06. “Stets soll nur dir mein Lied ertönen!”
07. “Zieh hin, Wahnsinniger, zieh hin!”
08. “Frau Holda kam aus dem Berg hervor”
09. “Zu dir wall ich, mein Jesus Christ”
10. “Wer ist der dort in brünstigem Gebete?”
11. “Als du in kühnem Sange uns bestrittest”

DISCO 02

Act 2

01. “Dich, teure Halle, grüß ich wieder”
02. “Dort ist sie; nahe dich ihr ungestört!” – “Der Sänger klugen Weisen lauscht’ ich sonst”
03. “Den Gott der Liebe sollst du preisen”
04. “Dich treff ich hier, in dieser Halle”
05. “Freudig begrüßen wir die edle Halle”
06. “Gar viel und schön”
07. “Blick ich umher in diesem edlen Kreise”
08. “Auch ich darf mich so glücklich nennen” – “Den Bronnen, den uns Wolfram nannte”
09. “O Walther, der du also sangest” – “Heraus zum Kampfe mit uns allen!” – “O Himmel, laß dich jetzt erflehen”
10. “Dir, Göttin der Liebe, soll mein Lied ertönen!”
11. “Was hör ich?”
12. “Der Unglücksel’ge, den gefangen”
13. “Weh! Weh, mir Unglücksel’gem!”
14. “Ein furchtbares Verbrechen ward begangen”
15. “Versammelt sind aus meinen Landen”

DISCO 03

Act 3

01. Introduction
02. “Wohl wußt’ ich hier sie im Gebet zu finden”
03. “Beglückt darf nun dich, o Heimat, ich schauen” – “Dies ist ihr Sang”
04. “Allmächt’ge Jungfrau, hör mein Flehen!”
05. “Wie Todesahnung Dämmrung deckt die Lande”
06. “O du, mein holder Abendstern”
07. “Ich hörte Harfenschlag”
08. “Inbrunst im Herzen”
09. “Nach Rom gelangt’ ich so”
10. “Da sank ich in Vernichtung dumpf darnieder” – “Halt ein! Unsel’ger”
11. “Willkommen, ungetreuer Mann” – “Der Seele Heil, die nun entflohn”
12. “Heil ! Heil! Der Gnade Wunder Heil!”

Orchester der Deutschen Oper Berlin
Chor der Deutschen Oper Berlin
Otto Gerdes, regente
Birgit Nilsson
Horst Laubenthal
Friedrich Lenz
Dietrich Fischer-Dieskau
Klaus Hirte
Hans Sotin
Theo Adam
Walter Hagen-Groll

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 16/33: Joseph Haydn (1732-1809)

Franz Joseph Haydn nasceu em Rohrau, Baixa Áustria, a 31 de março de 1732 e morreu a 31 de maio de 1809. Haydn é o iniciador de uma nova fase na história da música. Não foi homem de grande cultura, mas de rara inteligência musical. Sua experiência em conjuntos ambulantes, nas ruas, onde era impossível o acompanhamento de baixo contínuo, levou‐o a compreender a auto‐suficiência do conjunto instrumental de cordas. Com a sua obra se desenvolve uma nova polifonia instrumental, sem o apoio harmônico do baixo contínuo.

Haydn é o primeiro nome da tríade “clássica”, seguido por Mozart e Beethoven. Mas não deve ser tomado por um iniciador primitivo de um estilo depois aperfeiçoado. Sua obra, ou pelo menos a parte válida de sua obra imensa, já é perfeita dentro de suas proposições. E o que se propôs foi justamente o aperfeiçoamento de uma nova linguagem musical. Sua origem musical foi o folclore musical da Baixa Áustria, e nesse sentido sua música é inconfundivelmente austríaca, mas seu ponto de chegada, o enriquecimento da música instrumental, foi um idioma universal falado por todos os músicos modernos, e não só pelos clássicos vienenses.

As seções mais importantes da música instrumental de Haydn são as sinfonias e quartetos. As primeiras sinfonias, que não sobreviveram no repertório, datam da década de 1760. Utiliza‐se nelas de elementos da música barroca, conjugando, em pequenas orquestras, instrumentos de sopro e cordas. Quanto à estrutura, Haydn não tardou em adotar a divisão em quatro movimentos: allegro, andante, minueto e segundo allegro.

Fonte: Enciclopédia Mirador Internacional

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 16: Joseph Haydn

DISCO A

String Quartet in G, Op. 76, Nº 1
01 Allegro con spirito (5:38)
02 Adagio sostenuto (8:00)
03 Menuetto: Presto  (2:47)
04 Allegro ma non troppo (5:57)

String Quartet in D Minor, Op. 76, Nº 2 “Fifths”
05 Allegro (6:35)
06 Andante o più tosto allegretto (5:41)
07 Menuetto: Allegro ma non troppo (3:29)
08  Vivace assai (3:55)

String Quartet in C, Op. 76, Nº 3 “Emperor”
09 Allegro (9:27)
10 Poco adagio, cantabile (7:42)
11 Menuetto: Allegro (4:39)
12 Finale: Presto (5:22)

Takács String Quartet

DISCO B

Symphony Nº 104 in D “London”
01 Adagio – Allegro (8:06)
02 Andante (7:50)
03 Menuet and Trio: Allegro (4:36)
04 Finale: Spirituoso (6:21)

Symphony Nº 100 in G “Military”
05 Adagio – Allegro (7:31)
06 Allegretto (5:45)
07 Menuet and Trio: Moderato (5:42)
08 Finale: Presto (5:03)

Academy of Ancient Music, Christopher Hoogwood (fortepiano and director)

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Marcelo Stravinsky

Richard Wagner (1813-1883) – Os Mestres Cantores de Nuremberg (Die Meistersinger von Nürnberg)

Continuemos em nossa empreitada das óperas wagnerianas. A seguir, informações históricas sobre Os Mestres cantores de Nuremberg, extraídas DAQUI: “A ópera Die Meistersinger, de Wagner está baseada em fatos históricos. A figura dos Mestres cantores remonta seu patrimônio estilístico ao Minnesinger alemão. Equivalente ao trovador ou menestrel, os Minnesinger percorriam a Alemanha dos séculos XII, XIII e XIV, compondo canções e poemas em louvor ao amor galante. A partir dessas criações foram estabelecidos conjuntos de regras que deveriam ser rigorosamente obedecidos na composição musical. Aqueles que estabeleceram esse estilo de composição musical eram chamados Meistersinger e estiveram em voga do século XIV até o século XVI. Em geral, os Meintersinger eram artesões de classe media que se organizavam e sociedades ou Singschulen (“escolas de canto”) para poetas e músicos. Dentro das sociedades eram observados diferentes níveis hierárquicos: os que se encontravam no primeiro nível eram os Schüler e os Schulfreunde (aprendizes), seguidos pelos Sänger (cantores), Dichter (“poetas”) e no topo, o cobiçado título de Meister (aqueles dotados de talento para produzir novas melodias). As sociedades de Meistersinger freqüentemente promoviam concursos com regras estritas, semelhante ao apresentado na ópera de Wagner. As regras ou Tablatur, determinavam a melodia, o metro, o esquema de rimas e até o tema. Uma vez que essas competições eram realizadas nas igrejas, somente assuntos religiosos eram permitidos (no mínimo até o século XV), após a Reforma os temas eram originados quase que exclusivamente da Bíblia de Lutero. O apego a linguagem utilizada por Lutero é também um exemplo de como os Meistersinger estavam comprometidos com o emprego de uma linguagem pura. Para suas canções eles preferiam o padrão do hochdeutsch (alemão superior) utilizado nas classes sociais mais altas, no governo e na Bíblia de Lutero. Um dialeto regional poderia ser usado mas moderadamente, palavras coloquiais não poderiam ser empregadas para rimar com palavras do alemão superior. Outras regras estabeleciam que o significado da poesia deveria ser claro e que a claridade e a gramática não poderiam comprometer a rima ou o número de sílabas. As Singschulen (escolas de canto) se encontravam em todas as cidades ao sul da Alemanha mas foi Nüremberg que se destacou como centro principal. Nüremberg foi a cidade natal de Hans Sachs, também ficou conhecida pelos esforços de um Hans Folz, que tentou persuadir sua sociedade a atenuar as restrições musicais. Apesar dos esforços inovadores de Hans Folz e de outros, as várias Singschulen foram paulatinamente eliminadas pela rigidez e complexidade de seus Tablatur (conjuntos de regras). Gradualmente as sociedades se dissolveram e apenas um grupo sobreviveu até 1875 em Memmingen“.

Mais informações AQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Os Mestres Cantores de Nuremberg (Die Meistersinger von Nürnberg)

DISCO 01

01. Prelude
02. Act-1 Scene 1 – Da zu dir der Heiland kam, willig seine Taufe nahm
03. Act-1 Scene 1 – Verweilt! – Ein Wort! Ein einzig Wort!
04. Act-1 Scene 1 – Da bin ich; wer ruft_
05. Act-1 Scene 2 – David, was stehst_
06. Act-1 Scene 2 – Mein Herr, der Singer Meisterschlag gewinnt sich nicht an einem Tag
07. Act-1 Scene 2 – Das sind nur die Namen; nun lernt sie singen
08. Act-1 Scene 2 – Habt ihr zum ‘Singer’ euch aufgeschwungen und der Meister T_ne richtig gesungen
09. Act-1 Scene 3 – Seid meiner Treue wohl versehen, was ich bestimmt, ist euch zu Nutz_
10. Act-1 Scene 3 – Zu einer Freiung und Zunftberatung ging an die Meister ein’ Einladung_
11. Act-1 Scene 3 – Das schone Fest, Johannistag, ihr wisst, begeh’n wir morgen;
12. Act-1 Scene 3 – Das heisst ein Wort, ein Wort ein Mann!
13. Act-1 Scene 3 – Verzeiht! Vielleicht schon ginget ihr zu weit
14. Act-1 Scene 3 – Mir gen¨¹gt der Jungfer Ausschlagstimm’
15. Act-1 Scene 3 – Dacht’ ich mir’s doch! Geht’s da hinaus, Veit_
16. Act-1 Scene 3 – Am stillen Herd in Winterszeit, wann Burg und Hof mir eingeschneit
17. Act-1 Scene 3 – Nun, Meister, wenn’s gefallt, werd’ das Gemerk bestellt
18. Act-1 Scene 3 – Was euch zum Liede Richt’ und Schnur, vernehmt nun aus der Tabulatur!

DISCO 02

01. Act-1 Scene 3 – ‘Fanget an!’ – So rief der Lenz in den Wald
02. Act-1 Scene 3 – Seid ihr nun fertig_
03. Act-1 Scene 3 – Halt, Meister! Nicht so geeilt!
04. Act-1 Scene 3 – Aus finst’rer Dornenhecken die Eule rauscht hervor
05. Act-2 Scene 1 – Johannistag! Johannistag!
06. Act-2 Scene 2 – Lass sehn, ob Nachbar Sachs zu Haus_
07. Act-2 Scene 3 – Zeig her! – ‘s ist gut. Dort an der Tur’
08. Act-2 Scene 3 – Wie duftet doch der Flieder so mild, so stark und voll!
09. Act-2 Scene 4 – Gut’n Abend, Meister! Noch so fleissig_
10. Act-2 Scene 4 – Hilf Gott! Wo bliebst du nur so spat_ – Scene 5 – Da ist er!
11. Act-2 Scene 5 – Ja, ihr seid es! nein, du bist es!
12. Act-2 Scene 5 – Uble Dinge, die ich da merk’_ – Scene 6 – Wie_ Sachs_ Auch er_
13. Act-2 Scene 6 – Jerum! Jerum! Hallo allohe!
14. Act-2 Scene 6 – Mich schmerzt das Lied, ich weiss nicht wie!
15. Act-2 Scene 6 – War das eu’r Lied_
16. Act-2 Scene 6 – Den Tag seh’ ich erscheinen, der m¨ªr wohl gefall’n tut_
17. Act-2 Scene 6 – Seid ihr nun fertig_
18. Act-2 Scene 7 – Ach, Himmel! David! Gott, welche Not!

DISCO 03

01. Act-3 – Prelude
02. Act-3 Scene 1 – Gleich, Meister! Hier!
03. Act-3 Scene 1 – Blumen und Bander seh’ ich dort_ schaut hold und jugendlich aus
04. Act-3 Scene 1 – ‘Am Jordan Sankt Johannes stand’
05. Act-3 Scene 1 – Wahn! Wahn! ¨¹berall Wahn!
06. Act-3 Scene 2 – Gruss’ Gott, mein Junker! Ruhtet ihr noch_
07. Act-3 Scene 2 – Mein Freund, in holder Jugendzeit
08. Act-3 Scene 2 – Morgenlich leuchtend in rosigem Schein
09. Act-3 Scene 2 – Abendlich gluhend in himmlischer Pracht verschied der Tag
10. Act-3 Scene 3 – Ein Werbelied! Von Sachs! Ist’s wahr_
11. Act-3 Scene 3 – Oh Schuster, voll von Ranken
12. Act-3 Scene 3 – Mag sein; doch hab’ ich noch nie entwandt
13. Act-3 Scene 4 – Gruss Gott, mein Evchen!
14. Act-3 Scene 4 – Weilten die Sterne im lieblichen Tanz_
15. Act-3 Scene 4 – O Sachs, mein Freund! Du teurer Mann!

DISCO 03

01. Act-3 Scene 4 – Ein Kind ward hier geboren_
02. Act-3 Scene 4 – Selig, wie die Sonne meines Gluckes lacht
03. Act-3 Scene 4 – Nun, Junker, kommt! Habt frohen Mut!
04. Act-3 Scene 5 – Sankt Krispin, lobet ihn!
05. Act-3 Scene 5 – Ihr tanzt_ Was werden die Meister sagen_
06. Act-3 Scene 5 – Wacht auf, es nahet gen den Tag;
07. Act-3 Scene 5 – Euch macht ihr’s leicht, mir macht ihr’s schwer
08. Act-3 Scene 5 – O Sachs, mein Freund! Wie dankenswert!
09. Act-3 Scene 5 – Morgen ich leuchte in rosigem Schein
10. Act-3 Scene 5 – Das Lied, furwahr, ist nicht von mir
11. Act-3 Scene 5 – Morgenlich leuchtend im rosigen Schein, von Blut’ und Duft geschwellt die Luft
12. Act-3 Scene 5 – Verachtet mir die Meister nicht, und ehrt mir ihre Kunst!
13. Freischutz – Nein, langer trag’ich nicht die Qualen
14. Freischutz – Durch die Walder durch die Auen
15. Freischutz – Wolfsschlucht

Saxon State Orchestra
Rudolf Kempe, regente
Ferdinand Frantz, Hans Sachs
Tiana Leimnitz, Eva
Gerhard Unger, David
Kurt Bohme, Veit Pogner

Dresden, 1951

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Carlinus

[Restaurado] Chopin: Cello Sonata; Polonaise Op.3; Schumann: Adagio & Allegro – Rostropovich – Argerich

Esta época de estudos e exames tem me deixado sem a concentração necessária para fazer os textos das postagens… se bem que essa nem precisa ter texto!

Basta ler o nome Rostropovich ou Argerich que você já sabe que DEVE fazer o download. Ainda mais se os dois estiverem juntos. QUE DUPLA!!!!!

.
Frederic Chopin (1810-1849)
Sonata for Piano and Violoncello in G minor, op. 65
1 1. Allegro moderato
2 2. Scherzo. Allegro con brio
3 3. Largo
4 4. Finale. Allegro

.
Polonaise brillante for Piano and Violoncello C-dur op. 3
5 lntroduction. Lento
Alla Polacca. Allegro

Robert Schumann (1810-1856)
6. Adagio and Allegro for Violoncello and Piano in A major, op. 70 (Arr.: Friedrich Grutzmacher)

Chopin: Cello Sonata; Polonaise Op.3 & Schumann: Adagio & Allegro – 1989
Mstislav Rostropovich, cello
Martha Argerich, piano

 

Boa audição,

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Raphael Cello

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 3 in D minor e Symphony No. 8 in C minor

Ouvi este baita CD há pouco e percebi que era fundamental compartilhá-lo. Percebo dois momentos da vida de Bruckner aqui escancarados: (1) A Sinfonia no. 3 é um trabalho repleto de “idealismos”. Foi dedicada a Richard Wagner. Possui bons momentos; passagens daquilo que seria trabalhada a partir da Quarta Sinfonia – momento em que os grandes trabalhos se sucederiam numa progressão assustadora. (2) A poderosa Oitava Sinfonia, um dos trabalhos mais atordoadores de toda a história das composições sinfônicas, é uma marca do gênio de Bruckner. As sinfonias números 7, 8 e 9 de Bruckner são portais que nos levam ao paraíso. Acredito (sem exagero) que essas sinfonias serão tocadas na “Nova Jerusalém” – nomenclatura utilizada pelo livro de Apocalipese para descrever o “Novo Céu”. Ultimamente tenho ouvido muita coisa com George Szell e me impressiona a qualidade desse regente. Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 3 in D minor e Symphony No. 8 in C minor

DISCO 01

01. Mehr bewegt, misterioso
02. Andante. Bewegt, feierlich, quasi Adagio
03. Scherzo. Ziemlich schnell
04. Finale. Allegro

Symphony No. 8 in C minor, WAB 108

01. I. Allegro moderato

DISCO 02

01. II. Scherzo. Allegro moderato
02. III. Adagio. Feierlich langsam_ doch nicht schleppend
03. IV. Finale. Feierlich, nicht schnell

Cleveland Orchestra
George Szell, regente

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Rienzi , o último dos tribunos, WWV 49 (ópera em 5 atos)

Rienzi, der letzte der Tribunen (em port.: Rienzi, o último dos tribunos) é a terceira ópera, de cinco actos, composta em 1840, por Richard Wagner. O seu libreto foi escrito pelo próprio compositor, embora baseado no romance do novelista inglês Edward George Earl Bulwer-Lytton intitulado Rienzi, o último Tribuno Romano, e também numa peça de teatro da novelista e dramaturga também inglesa Mary Russell Mitford. Em Junho de 1837, Wagner foi contratado como diretor musical em Riga. Enquanto esperava pela tomada de posse desse cargo, leu com muito interesse, em Blasewitz, perto de Dresden, a supracitada novela de Bulwer-Lytton. Imediatamente se sentiu atraído pela idéia de criar algo grande e fantástico a fim de se alhear da infortunada realidade da sua vida. O pensamento de fazer uma “grande ópera heróica 1836, juntamente com o seu amigo Theodor Apel. Em 1840, a ópera estava terminada. Wagner tinha então 27 anos. Já tinha composto a sua primeira ópera, As Fadas, em 1833, aos 23 anos, e a sua segunda ópera, O Amor Proibido, em 1834 aos 24 anos. A estréia de Rienzi, dirigida pelo maestro Karl Gottlieb Reißiger, ocorreu no Teatro da Corte de Dresden, no dia 20 de Outubro de 1842. Apesar da ópera ter durado cerca de seis longas horas (contando com os intervalos), o sucesso foi retumbante e marcou, para sempre, a vida de Wagner. O manuscrito original perdeu-se e foi encontrado, anos mais tarde, na biblioteca particular de Adolf Hitler. Isso não seria de se estranhar, pois Hitler, assíduo frequentador das óperas wagnerianas, apreciava esta ópera acima de todas as outras. De acordo com o documentário Mulheres de Hitler, Hitler chegou a assistir Rienzi mais de quarenta vezes. A razão é porque o enredo anda todo à volta da vida de Cola di Rienzi, uma personagem popular da Itália medieval que tenta derrotar os nobres, incutir a revolta no povo, conduzindo-o a um futuro melhor. Os estandartes do Partido Nazi foram concebidos pelo Führer com base nos modelos desta ópera.

DAQUI

P.S. Quem quiser saber mais da relação de Hitler com a ópera Rienzi de Wagner, assista ao documentário A Arquitetura da Destruição, do sueco Peter Cohen.

Richard Wagner (1813-1883) – Rienzi , o último dos tribunos, WWV 49 (ópera)

DISCO 01

01 – Ouvertüre
02 – Hier ist’s, hier ist’s! Frisch auf
03 – Dies ist eu’r handwerk, daran erkenn’ ich euch!
04 – O Schwester, sprich, was dir geschah
05 – Die Stunde naht, mich ruft mein hohes Amt
06 – Er geht und lässt dich meinem Schutz
07 – Gegrüßt, gegrüßt sei, hoher tag
08 – Rienzi! Ha Rienzi hoch! – Erstehe, hohe Roma, neu!
09 – Jauchzet, ihr Täler!

DISCO 02

01 – Rienzi, nimm des Friedens Gruß!
02 – Colonna, hörtest du das freche Wort _
03 – Erschallet Feierklänge!
04 – Ihr Römer, es beginnt das Fest
05 – Pantomime
06 – Rienzi! Auf! Schützt den Tribun!
07 – Mein armer Bruder, nicht durch mich

DISCO 03

01 – Euch Edlen dieses Volk verzeiht, seid frei
02 – Vernahmt ihr all’ die Kunde schon_
03 – Gerechter Gott! So ist’s entschieden schon!
04 – Wo war ich_ Ha, wo bin ich jetzt_
05 – Marsch
06 – Der Tag ist da, die Stunde naht
07 – Nun denn, nimm, Schicksal, deinen Lauf!
08 – Heil, Roma, dir!

DISCO 04

01 – Wer war’s, der euch hieher beschied_
02 – Ihr nicht beim Feste_
03 – Vae, vae tibi maledicto!
04 – Allmächt’ger Vater, blick herab!
05 – Verlässt die Kirche mich
06 – Ich liebte glühend meine hohe Braut
07 – Rienzi, o mein großer Bruder
08 – Du hier, Irene_
09 – Herbei! Herbei! Auf, eilt uns zu!

*BBC North, June 27, 1976

BBC Northem Symphony Orchestra
Edward Downes, regente

*Informações sobre os intérpretes encontram-se nos scans que seguem no quarto disco

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Parsifal, ópera em 3 atos

Parsifal é uma ópera de três atos do com a música e libreto do compositor alemão Richard Wagner. Estreou no Bayreuth Festspielhaus em Bayreuth no mês de julho de 1882. A ópera se passa nas legendárias colinas do Monte Salvat, na Espanha, onde vive uma fraternidade de cavaleiros do Santo Graal. O mago negro Klingsor teria construído um jardim mágico povoado com mulheres que, com seus perfumes e trejeitos, seduziriam os cavaleiros e faria com que eles quebrassem seus votos de castidade, e teria ferido Amfortas, rei do Graal, com a lança que perfurou o flanco de Cristo, e todas as vezes em que Amfortas olha em direção ao Graal sente a ferida arder. Tal redenção só poderia ser realizada por um “inocente casto” (significado da palavra “Parsifal”). Este, em sua primeira aparição na ópera, surge ferindo um dos cisnes que purificavam a água do banho de Amfortas, e a todas as perguntas que os cavaleiros lhe fazem responde dizendo que não sabe de nada, nem ao mesmo seu nome. Parsifal atravessa o jardim mágico de Klingsor e é seduzido pela amazona Kundry, que ora é uma fiel serva do Graal, ora é escrava de Klingsor. Ao beijá-la, sente os estigmas das feridas que afligiam Amfortas e, quando Klingsor atira a lança contra ele, a lança dá a volta em seu corpo, e todo o castelo mágico é destruído. Tempos depois, tendo os cavaleiros se convencido de que ele é o “inocente casto” que faria a salvação, Parsifal cura as feridas de Amfortas e o destrona, assumindo a nova condição de rei do Graal.

DAQUI

Tradução do libreto

Richard Wagner (1813-1883) – Parsifal

DISCO 01

01 – Act 1. Vorspiel – Prelude
02 – Act 1. ‘He! Ho! Waldhüter ihr’ – Gurnemanz
03 – Act 1. ‘Sehr dort, die wilde Reiterin!’
04 – Act 1. ‘Recht so! – Habt Dank!’ – Amfortas
05 – Act 1. ‘He, du da! Was liegst du dort wie ein wildes Tier_’
06 – Act 1. ‘Das ist ein andres’ – Gurnemanz
07 – Act 1. ‘Titurel, der fromme Held, der kannt’ ihn wohl’
08 – Act 1. Vor allem nun_ der Speer kehr uns zurück!
09 – Act 1. ‘Weh! Weh’
10 – Act 1. ‘Du konntest morden, hier im heil’gen Walde’ – Gurnemanz
11 – Act 1. ‘Wo bist Du her _’ – Gurnemanz
12 – Act 1. ‘Den Vaterlosen gebar die Mutter’ – Kundry
13 – Act 1. ‘So recht! So nach des Grales Gnade’ – Gurnemanz

DISCO 02

01 – Act 1. ‘Vom Bade kehrt der König heim’ – Gurnemanz
02 – Act 1. ‘Nun achte wohl, und lass mich seh’n’ – Gurnemanz
03 – Act 1. ‘Mein Sohn Amfortas, bist du am amt’ – Titurel
04 – Act 1. ‘Nein! Lasst ihn unenthüllt!’ – Amfortas
05 – Act 1. ‘Nehmet hin meinen Leib’ – Stimmen
06 – Act 1. ‘Was stehst Du noch da_’ – Gurnemanz

DISCO 03

01 – Act 2. Vorspiel – Prelude
02 – Act 2. ‘Die Zeit ist da’ – Klingsor
03 – Act 2. ‘Erwachest du_ Ha!’ – Klingsor
04 – Act 2. ‘Jetzt schon erklimmt er die Burg’ – Klingsor
05 – Act 2. ‘Hier war das Tosen’
06 – Act 2. ‘Iht schönen Kinder’ – Parsifal
07 – Act 2. ‘Komm, komm! Holder Knabe!’
08 – Act 2. ‘Parsifal! – Weile’ – Kundry
09 – Act 2. ‘Ich sah das Kind an seiner Mutter Brust’ – Kundry
10 – Act 2. ‘Wehe! Wehe! was tat ich_’ – Parsifal
11 – Act 2. ‘Amfortas! – Die Wunde’ – Parsifal
12 – Act 2. ‘Grausamer! Fühlst du im Herzen’ – Kundry
13 – Act 2. ‘Auf Ewigkeit wärst Du verdammt’ – Parsifal
14 – Act 2. ‘Vergeh, unseliges Weib!’ – Parsifal
15 – Act 2. ‘Halt da! Dich bann ich mit der rechten Wehr!’ – Klingsor

DISCO 04

01 – Act 3. Vorspiel – Prelude
02 – Act 3. ‘Von dorther kam das Stöhnen’ – Gurnemanz
03 – Act 3. ‘Du tolles WEib! Hast Du kein Wort für mich_’ – Gurnemanz
04 – Act 3. ‘In düstrem Waffenschmucke’ – Gurnemanz
05 – Act 3. ‘Heil mir, dass ich dich wiederfinde!’ – Parsifal
06 – Act 3. ‘O Gnade! Höchstes Heil!’ – Gurnemanz
07 – Act 3. ‘Nicht so! . Die heil’ge Quelle selbst’ – Gurnemanz
08 – Act 3. ‘Du wuschest mir die Füsse’ – Parsifal
09 – Act 3. ‘Wei dünkt mich doch die Aue heut so schön’ – Parsifal
10 – Act 3. ‘Mittag. – Die Stund ist da’ – Gurnemanz
11 – Act 3. ‘Geleiten wir im bergenden Schrein’ – Ritter
12 – Act 3. ‘Ja, Wehe! Wehe! Weh über mich’ – Amfortas
13 – Act 3. ‘Nur eine Waffe taugt’ – Parsifal

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Rafael Kubelik, regente
Bernd Weikl, Amfortas
Kurt Moll, Gurnemanz
Matti Salminen, Titurel
James King, Parsifal
Franz Mazura, Klingsor
Yvonne Minton, Kundry

BAIXAR AQUI CD01
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Carlinus

Antonio Vivaldi(1678 – 1741): 6 Cello Concertos – Christophe Coin – The Academy of Ancient Music – Christopher Hogwood

O meu professor de violoncelo sempre diz: “Vivaldi é o fácil difícil”. Concordo com ele. Não é fácil tocar Vivaldi justamente por isso. O padre vermelho era mesmo endiabrado, musicalmente falando. Vários concertos de Vivaldi possuem passagens semelhantes, com pequenos detalhes diferentes. Outras vezes a mesma parte se repete. Ao meu ver, Vivaldi exige do músico intérprete um comprometimento muito grande com a sua obra. É necessário atenção, sensibilidade e muita, mas muita mesmo, repetição. Mas como repetir e treinar tanto um trecho musical sem fazer exatamente igual? Creio que este seja o desafio que Vivaldi nos impõe. A música linda e alegre dele não vem de graça para nós, não não. O músico encarregado de tocar Vivaldi precisa suar a camisa e se envolver totalmente com a obra. O resultado demora um tiquinho, mas sem dúvida será muito agradável. Será uma música alegre, cheia de belas paisagens pelo caminho.

Antonio Vivaldi(1678 – 1741): 6 Cello Concertos – Christophe Coin – The Academy of Ancient Music – Christopher Hogwood

01 – Cello Concerto in B minor, R.424 : 1. Allegro non molto (04:01)
02 – Cello Concerto in B minor, R.424 : 2. Largo (02:50)
03 – Cello Concerto in B minor, R.424 : 3. Allegro (03:30)
04 – Cello Concerto in G minor RV416 : Allegro (03:32)
05 – Cello Concerto in G minor RV416 : Adagio (03:20)
06 – Cello Concerto in G minor RV416 : Allegro (02:40)
07 – Cello Concerto in A minor, R.418 : 1. Allegro (04:13)
08 – Cello Concerto in A minor, R.418 : 2. (Largo) (03:10)
09 – Cello Concerto in A minor, R.418 : 3. Allegro (03:08)
10 – Cello Concerto in F major : (Allegro) (00:51)
11 – Cello Concerto in F major : Larghetto (04:13)
12 – Cello Concerto in F major : Allegro (02:15)
13 – Cello Concerto in C minor, R.401 : 1. Allegro non molto (04:28)
14 – Cello Concerto in C minor, R.401 : 2. Adagio (03:08)
15 – Cello Concerto in C minor, R.401 : 3. Allegro ma non molto (02:43)
16 – Cello Concerto in G, R.413 : 1. Allegro (03:11)
17 – Cello Concerto in G, R.413 : 2. Largo (03:11)
18 – Cello Concerto in G, R.413 : 3. Allegro (02:54)

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Christophe Coin; cello
The Academy of Ancient Music
Christopher Hogwood

Raphael Cello

Boccherini(1743-1805): 12 Concerti Per Il Violoncello – David Geringas – Orchestra di Padova e del Veneto – Bruno Giuranna

Este cd é uma agradável surpresa. Orquestra e solista desconhecidos para mim. Já tinha ouvido falar muito do David Geringas, mas nunca tinha ouvido nada dele. E olha que ele já gravou quase tudo. Um vasto repertório, difícil de ser encontrado na internet. Não é difícil encontrar os Concertos para Violoncelo de Boccherini pela net. Difícil é encontrar todos eles executados pelo mesmo solista e orquestra. Por isso mesmo escolhi o David e a desconhecida (porém muito agradável) Orchestra di Padova e del Veneto. Não acho que esta seja a melhor gravação desses concertos, mas me animou muito. Eles não são os melhores da face da terra, mas nem por isso fazem feio. As composições de Boccherini para violoncelo são muito legais. E a maioria destes concertos não são fáceis de executar. Boccherini exige muita técnica do solista. Para quem curte música barroca, este cd é um prato cheio. Então, sirva – se! Fique a vontade.

Boccherini(1743-1805): 12 Concerti Per Il Violoncello – David Geringas – Orchestra di Padova e del Veneto – Bruno Giuranna

CD1
Concerto No. 1 in E-flat majorG 474
Concerto No. 2 in A Major G 475
Concerto No. 3 in D major G 476
Concerto No. 4 in C Major G 477

CD2
Concerto No. 5 in D Major G 478
Concerto No. 6 in D Major G 479
Concerto No. 7 in G Major G 480
Concerto No. 8 in C Major G 481

CD3
Concerto No. 9 in B-flat MajorG 482
Concerto No. 10 in D Major G 483
Concerto No. 11 in C Major G 573
Concerto No. 12 in E-flat Major

CD1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

David Geringas, Violoncello
Orchestra da Camera di
Padova e del Veneto
Conductor: Bruno Giuranna

Raphael Cello

J.S. Bach(1685 – 1750): As Seis Suítes para Violoncelo – Steven Isserlis

Quando o CVL me perguntou que tipo de postagens eu faria, respondi: muita coisa para violoncelo. E eu não estava brincando. Vou dar um tempo nas postagens de violoncelo, mas não será agora. Ainda tem muita coisa que quero compartilhar com vocês. Vamos ao que interessa! Todos que fazem a família Bach aqui no blog tem um carinho especial, diferenciado, com alguma obra, de quem quer que seja… E isso pode acontecer por se tratar de um intérprete que gostamos muito acompanhado de uma das composições que mais amamos. Algumas interpretações marcam. E sentimos algo muito legal ao dividir algumas pérolas mais preciosas de nossa coroa. Ao ponto de sentirmos um misto de emoções que nos dividem entre a vontade de compartilhar e tornar a versão que tanto adoramos conhecida de muitos, e quem sabe, também tornar – se a versão preferida de alguém, e um pouquinho de ciúme que os outros passem a ouvir constantemente nossas pequenas jóias, que não serão mais só nossas. Estranho não é?! Sinto tudo isso ao fazer esse post. Esta versão das Suítes para Violoncelo de J. S. Bach é uma das minhas jóias mais preciosas. Sinceramente, não tenho mais nada para falar pra vocês a respeito. Só peço que cuidem desta magnífica versão com todo o carinho que ela merece. Esta versão é tão grandiosa que fala por si só. Se você duvida, abaixo está a lista de prêmios que ela ganhou. Baixe com muito carinho e admire com a alma e o espírito.

GRAMOPHONE AWARD WINNER – INSTRUMENTAL
BBC MUSIC MAGAZINE DISC OF THE MONTH
CD REVIEW DISC OF THE WEEK (BBC R3)
CD REVIEW LISTENERS’ DISC OF THE YEAR (BBC R3)
HENRY KELLY’S CD OF THE WEEK (CLASSIC FM)
CLASSIC FM MAGAZINE DISC OF THE MONTH
GRAMOPHONE EDITOR’S CHOICE
THE INDEPENDENT ALBUM OF THE WEEK
EVENING STANDARD CD OF THE WEEK
CHOC DU MONDE DE LA MUSIQUE
THE WEEK CLASSICAL CD OF THE WEEK
RONDO MAGAZINE CD OF THE MONTH
CLASSIC FM COLLECTOR’S CHOICE
GOLDBERG MAGAZINE 50 DISCS OF THE DECADE

J.S. Bach – As Seis Suítes para Violoncelo – Steven Isserlis

Cello Suite No 1 in G major, BWV1007 Johann Sebastian Bach (1685-1750)
CD1
1Movement 1: Prelude [2’29]
2Movement 2: Allemande [3’22]
3Movement 3: Courante [2’30]
4Movement 4: Sarabande [2’46]
5Movement 5: Menuet I – Menuet II [3’19]
6Movement 6: Gigue [1’41]

Cello Suite No 2 in D minor, BWV1008 Johann Sebastian Bach (1685-1750)
7Movement 1: Prelude [3’43]
8Movement 2: Allemande [2’33]
9Movement 3: Courante [2’01]
10Movement 4: Sarabande [3’55]
11Movement 5: Menuet I – Menuet II [2’45]
12Movement 6: Gigue [2’27]

Cello Suite No 3 in C major, BWV1009 Johann Sebastian Bach (1685-1750)
13Movement 1: Prelude [3’24]
14Movement 2: Allemande [3’19]
15Movement 3: Courante [2’44]
16Movement 4: Sarabande [3’53]
17Movement 5: Bourrée I – Bourrée II [3’17]
18Movement 6: Gigue [3’06]

Cello Suite No 4 in E flat major, BWV1010 Johann Sebastian Bach (1685-1750)
19Movement 1: Prelude [3’31]
20Movement 2: Allemande [3’27]
21Movement 3: Courante [3’22]
22Movement 4: Sarabande [3’56]
23Movement 5: Bourrée I – Bourre II [4’42]
24Movement 6: Gigue [2’32]

Cello Suite No 5 in C minor, BWV1011 Johann Sebastian Bach (1685-1750)
CD2
1Movement 1: Prelude [5’55]
2Movement 2: Allemande [5’30]
3Movement 3: Courante [1’59]
4Movement 4: Sarabande [3’33]
5Movement 5: Gavotte I – Gavotte II [4’27]
6Movement 6: Gigue [2’37]

Cello Suite No 6 in D major, BWV1012 Johann Sebastian Bach (1685-1750)
7Movement 1: Prelude [4’33]
8Movement 2: Allemande [7’37]
9Movement 3: Courante [3’26]
10Movement 4: Sarabande [4’35]
11Movement 5: Gavotte I – Gavotte II [3’09]
12Movement 6: Gigue [4’03]
13The Song of the Birds [2’44] Anonymous – traditional, arr. Sally Beamish (b1956)

Cello Suite No 1 in G major, BWV1007 Johann Sebastian Bach (1685-1750)
14Movement 1: Prelude, from the Anna Magdalena manuscript [2’24]
15Movement 1: Prelude, from the Johann Peter Kellner manuscript [2’21]
16Movement 1: Prelude, from the collection of Johann Christoph Westphal [2’29]

CD1&2 flac (525 MB) – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD1&2 mp3 (324 MB)  – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Steven Isserlis; violoncelo

Raphael Cello

Johannes Brahms (1833-1897) – Complete String Quartets – Quintets – Sextets (CDs 4 e 5 de 5 – final)

Finalizemos esta integral com postagens da obra camerística de Brahms. Foi uma caminhada de grandes hiatos, postergações, supressões e tudo mais. Mas, chegamos a bom termo. Brahms é daqueles compositores profundos, de música sensível, que exigem uma atenção demasiada. É preciso ouvi-lo mais de uma vez para que entremos em seu mundo. Destacam-se nesse post os dois sextetos para cordas. O primeiro é o opus 18, composto em 1860 e estreado em 1862. Possui quatro movimentos. É marcado por duas violas, dois violinos e dois violoncelos. E a outra peça é o sexteto para cordas opus 36, composto durante os anos de 1864-1865. Apesar de Brahms tê-lo composto na atmosfera solitária, calma de Baden-Baden, Alemanha, o sexteto foi tocado pela primeira vez nos Estados Unidos, mais precisamente em Boston. Segue a mesma marcação do primeiro sexteto, com duas violas, dois violinos e dois violoncelos. Fica aqui a certeza de dois trabalhos fantásticos. Boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) – Trio para piano, clarinete e violoncelo em A menor, Op. 114, Quinteto para clarinete, 2 violinos, viola e violoncelo em B menor, Op. 115, Sexteto para cordas em B flat major, Op. 18 e Sexteto para cordas em G major, Op. 36

DISCO 04

Trio para piano, clarinete e violoncelo em A menor, Op. 114
01. Allegro
02. Adagio
03. Andante grazioso
04. Allegro

Karl Leister, clarinete
Georg Donderer, violoncelo
Christopher Eschenbach, piano

Quinteto para clarinete, 2 violinos, viola e violoncelo em B menor, Op. 115
05. Allegro
06. Adagio
07. Andantino – Presto non assai, ma con sentimento
08. Con moto

Amadeus Quartet
Karl Leister, clarinete

DISCO 05

Sexteto para cordas em B flat major, Op. 18 [33:25]
01. Allegro ma non troppo
02. Thema con Variazioni. Andante, ma moderato
03. Scherzo. Allegro molto – Trio. Animato
04. Rondo. Poco Allegretto e grazioso

Sexteto para cordas em G major, Op. 36 [38:55]
05. Allegro ma non troppo
06. Acherzo. Allegro ma non troppo – Presto giocoso – Tempo I
07. Poco Adagio
08. Poco Allegro

Amadeus Quartet

Cecil Aronowitz, viola II
William Pleeth, violoncelo II

BAIXAR AQUI CD4
BAIXAR AQUI CD5

Carlinus

Restaurado – Schumann – Music for Cello and Piano – Steven Isserlis – Dénes Várjon

Eu adoro os compositores românticos… Tenho uma admiração especial pela música de Schumann, como também pela de Brahms… Acho Schumann extremamente apaixonante. O mais interessante aqui neste cd é perceber não só os sentimentos que se encontram na obra, mas o diálogo construído entre o cello e o piano. A música de Schumann não é parecida com o romântico bobo que chora pelos cantos da parede, suspirando porque não tem sua amada ao seu lado. É como um diálogo apaixonado coerente (se é que isso é possível), onde os personagens (o cello e o piano) conversam a respeito do que funcionou ou não na relação de amor (ou ódio). E se funcionou ou não, por que? Qual o motivo? Não se deixem enganar por Schumann. Ele é um romântico esperto que constrói diálogos inteligentes e muito bem delineados. Acho um erro tremendo analisar a obra apenas pela biografia do autor. Todos ficam dizendo que Schumann era corno, etc, etc. Pela análise da biografia, Schumann era um imbecil, que levava a maior gaia e nem estava aí pra isso. Pela análise musical, Schumann não apenas sabia que sua mulher tinha um caso, como ele mesmo incentivava esse caso e era um voyeur. Portanto, prefiro deixar a biografia de lado e focar na música! Steven Isserlis não é um violoncelista normal (pela aparência dele você já pode perceber isso). Ele é DEMAIS! MUITO BOM! EXCELENTE! E para mim (lá vem as pedradas) um dos principais candidatos a assumir o posto do GRANDE e MAGNÍFICO Rostropovich. O Isserlis manda bem em tudo. Música barroca, romântica, moderna. Sua técnica, sua expressão musical, sua interpretação são perfeitas. Ah, tem mais uma coisa: em qualquer música que vocês ouvirem interpretada pelo Steven Isserlis, vocês irão perceber não apenas os traços do autor, mas também do intérprete. Ele faz questão de deixar sua assinatura. Quando isso é feito na medida certa, não significa orgulho por parte do artista, e sim ousadia. Tem que saber fazer. E ser muito bom naquilo que faz. E se garantir mesmo. É isso aí mô véi! Sacou a parada?! Baixa!

Schumann – Music for Cello and Piano – Steven Isserlis – Dénes Várjon

01. Soiréestücke (Fantasiestücke) Op. 73 – I. Zart und mit Ausdruck
02. II. Lebhaft, leicht
03. III. Rach und mit Feuer

04. Adagio & Allegro Op. 70 – I. Adagio
05. II. Allegro

06. Violin Sonata No 3 In A Minor – I. Ziemlich langsam – (lebhaft)
07. II. Scherzo Lebhaft
08. III. Intermezzo Bewegt, docht nicht zu schnell
09. IV. Finale Markiertes, ziemlich lebhaftes Tempo

10. Abendlied Op 85 No 12 piano duet

11. Drei Romanzen, Op. 94 – I. Nicht schnell
12. II. Einfach, innig – Etwas lebhafter
13. III. Nicht schnell

14. Fünt Stücke Im Volkston, Op. 102 – I. Mit Humor
15. II. Langsam
16. III. Nicht schnell, mit viel Ton zu spielen
17. IV. Nicht zu rasch
18. V. Stark und markiert

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Steven Isserlis , cello
Dénes Várjon , piano

Raphael Cello

[restaurado por Vassily em 11/6/2020]

Canhoto da Paraíba (1926-2008) – Saudades de Princesa

[Já que ainda estou impossibilitado de fazer novas postagens, subo novamente este post aqui para celebrar a conquista do Prêmio de Música Brasileira 2011 pelo Trio de Câmara Brasileiro. Publicado originalmente em 24 de maio de 2010.]

A história do violão popular e do violão erudito nasceu e cresceu praticamente de forma indissolúvel nos países onde ele mais se popularizou (e que revelaram os compositores mais proeminentes que lhe escrevem obras eruditas): Itália, Espanha e Brasil. Daí que não se deve estranhar a presente postagem, de um importante CD lançado há pouco tempo em tributo a Canhoto da Paraíba. Poderia ter sido de Nicanor Teixeira, Laurindo Almeida, Fábio Zanon, Armandinho ou Chimbinha (!? – Tá: Chimbinha não), porém não sei se vocês conhecem algum outro violonista canhoto que tenha invertido o instrumento para tocar mas não as cordas, de modo que só através de arranjos as peças de Canhoto são executáveis por outros instrumentistas. O Trio de Câmara Brasileiro – formado por um bandolim, um cavaquinho e um violão – fez justamente isso, deu um jeito.

Saiba um pouco sobre o CD aqui, dê uma escutada nas faixas aqui e, se lhe agradar, BAIXE AQUI.

CVL

Johannes Brahms (1833-1897) – String Quintet in F major, Op. 88 e String Quintet in G major, Op. 111 (CD 3 de 5)

Dizer o quê? Comentar o quê? Não há necessidade nem disso nem daquilo. A obra camerística de Brahms é uma das coisas mais belas que já foram escritas em toda a história da música. É a mistura da melancolia correta com a técnica exata. Destaca-se neste CD o opus 111. É uma obra tardia do velho Brahms. Uma curiosidade: conta-se que após ter escrito esse Quinteto, Brahms decidiu parar de compor e até preparou um testamento. Entrementes, alguém como ele não poderia ficar parado. Esse fato teria se dado lá pelos anos de 1890. O que acontece é que após ter encontrado o clarinetista Richard Mülhfeld, e, encantado com o instrumento para sopro, resolve escrever inúmeras obras para o clarinete. Sorte a nossa! Resta-nos apreciar essas maravilhas. Seguem dois quintetos neste registro – o opus 88 e o opus 111. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) – String Quintet in F major, Op. 88 e String Quintet in G major, Op. 111

String Quintet in F major, Op. 88
01. I. Allegro non troppo ma con brio
02. II. Grave ed appassionato-Allegretto vivace-Tempo I – Presto
03. III. Finale. Allegro energico

String Quintet in G major, Op. 111
04. I. Allegro non troppo, ma con brio
05. II. Andante, un poco Adagio
06. III. Scherzo. Allegro – Trio
07. IV. Finale. Poco sostenuto

Amadeus Quartet

BAIXAR AQUI

Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67 e Sinfonia No. 7 em Lá maior, Op. 92

Estive fora de casa desde o dia de ontem, o que me impediu de fazer qualquer postagem. Agora, estou de passagem para postar este baita CD do meu compositor predileto, Ludwig van Beethoven, sob a regência do carismático venezuelano, Gustavo Dudamel, que está no Brasil esta semana. Inclusive, a Globo News está reprisando uma entrevista que fez com o talentoso regente. As duas obras aqui colocadas estão entre os trabalhos mais importantes já compostos em toda a história da música – as sinfonias de número 5 e 7. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação e um ótimo feriado!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67 e Sinfonia No. 7 em Lá maior, Op. 92

Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67
01. Allegro con brio
02. Andante con moto
03. Allegro
04. Allegro

Sinfonia No. 7 em Lá maior, Op. 92
05. Poco sostenuto – Vivace
06. Allegretto
07. Presto
08. Allegro con brio

Simón Bolívar Youth Orchestra of Venezuela
Gustavo Dudamel, regente

BAIXAR AQUI

Carlinus

Alison Balsom – Trumpet Concertos

É, estou tentado voltar a vida do blog. Fiquei um tempo afastado pois meus estudos consomem cada vez mais meu tempo. A postagem de hoje nos revela uma belíssima mulher.. quero dizer Trompetista. O Concerto para Trompete de Haydn deu-se pela invenção do trompete de chaves que tem a capacidade de executar toda a gama de notas, oitavas e seus respectivos harmônicos. Possiu maior extensão que a Corneta. Tal mudançãs possibilitou uma abertura a composição para esse instrumento, já que só era usado para dar cornetadas para exército e para fazer fanfarras. Adota a forma Allegro ( sonata ), Andante ( sonata ) e Finalle Allegro. Um típico concerto modelo Haydniano. Por mais que eu toque Clarineta, não deixo de admirar outros concerto também, acho que o esse concerto uma das melhores composições do período clássico para instrumento solo. Não consigo perceber pelo som, se o trompete é o que se usa hoje em dia em conjuntos musicais ou se é usado instrumento de época. O importante é que o concerto é bonito pra caramba, e mulher também.
Enfim, boa audição.

Johann Nepomuk Hummel ( 1778 – 1837 )
Trumpet Concerto in E flat
1. I. Allegro con spirito:- Concerto in E flat major for Trumpet and Orchestra (1806)
2. II. Andante:- Concerto in E flat major for Trumpet and Orchestra (1806)
3. III. Rondo:- Concerto in E flat major for Trumpet and Orchestra (1806)

Joseph Haydn ( 1732 – 1809 )
Trumpet Concerto in E flat
4. Allegro:- Concerto in E flat for Trumpet & Orchestra Hob. VII e:I
5. Andante:- Concerto in E flat for Trumpet & Orchestra Hob. VII e:I
6. Finale. Allegro:- Concerto in E flat for Trumpet & Orchestra Hob. VII e:I

Giuseppe Torelli ( 1658 – 1709 )
Trumpet Concerto in D
7. I. Allegro:- Concerto for Trumpet & Orchestra in D major “Estienne Roger”
8. II. Adagio – Presto – Allegro:- Concerto for Trumpet & Orchestra in D major “Estienne Roger”
9. III. Allegro:- Concerto for Trumpet & Orchestra in D major “Estienne Roger”

Krtitel Jiri Neruda ( 1711 – 1776 )
Trumpet Concerto in E flat
10. I. Allegro:- Concerto for Trumpet and Strings in E flat major
11. II. Largo:- Concerto for Trumpet and Strings in E flat major
12. III. Vivace:- Concerto for Trumpet and Strings in E flat major

Alison Balson – Trumpet
Bremen German Chamber Philharmonic

Clique aqui para fazer o download – Megaupload

Gabriel della Clarinet

Eli-Eri Moura (1963) – Armorialis, primeiro movimento – update com vídeos

Texto original: 03 de maio de 2010.

Quando o Ranulfus apontou, sem nenhum disparate, semelhanças do concerto duplo de Nyman (postado abaixo) com sonoridades da música armorial, foi porque reconheceu instintivamente no compositor britânico a base modal que ele utilizou para a criação dos temas (fora a orquestração, que se não for coincidência, é referência direta e consciente – mas isso não temos dados para apontar).

A música folk modal das ilhas britânicas tem parentesco direto com as do norte da Península Ibérica devido ao passado céltico comum – e isso só fui pesquisar depois ter ouvido essa obra que ora vos posto.

Armorialis é uma peça concertante para viola, violoncelo e orquestra estreada no Recife, no Festival Virtuosi 2007, em um concerto-homenagem aos 80 anos de Ariano Suassuna (no qual estive porque eram minhas férias e quis fugir do agito carioca) que contou com a première de quatro partituras encomendadas para a ocasião, entre elas o Frevo n° 2 de Marlos Nobre.

Se os acordes iniciais da harpa – e a própria presença da harpa, fazendo o topos musical se deslocar do Medievo ibérico para a Renascença inglesa (daí a cara mais de Vaughan Williams do que de Antonio Nóbrega e Cussy de Almeida) – já foram algo inusitado, mais ainda foram as seções meio ataranteladas que entrecortam os solos apaixonados de viola e violoncelo (com o perdão das simplicações descritivas – tenho muita coisa pra dar conta ainda esta madrugada).

De fato, o impacto da estreia de Armorialis foi excelente. Lembro-me de um amigo ter dito que a peça foi composta menos de um mês e não deu trabalho a Eli-Eri Moura (“ele quis fazer uma peça que se tocasse sozinha, para não dar trabalho a maestro nenhum, segundo as palavras dele”), além de refletir uma preocupação (preocupação no bom sentido) de não imitar o estilo já empoeirado da Orquestra Armorial.

Só uma advertência: essa gravação não teve uma captação de som das melhores, mas dá muito bem pro gasto.

***

Armorialis
I. Romance

Orquestra Sinfônica Virtuosi, regida por Rafael Garcia
Viola: Rafael Altino
Violoncelo: Leonardo Altino

BAIXE AQUI

CVL

***

Update, em 14 de junho de 2010: acabei de receber um e-mail com a filmagem da segunda audição mundial de Armorialis, no último dia 02, em João Pessoa-PB.

A afinação dos solistas já estava comprometida no terceiro movimento, e os dois primeiros movimentos tiveram um andamento mais lento (o primeiro movimento dá pra comparar com o áudio disponibilizado aqui), fora que a câmera de vídeo não tinha como captar bem a harpa e os contrabaixos, mas foi uma boa gravação e que certamente vai abrir as portas para novas execuções pelo país.

(Acabei de receber novo e-mail, comentando que o compositor disponibiliza a grade e as partes solistas para qualquer orquestra interessada.)

I. Romance

II. Incelença

III. Desafio

Orquestra Sinfônica da Paraíba, regida por Luiz Carlos Durier
Viola: Savio Santoro
Violoncelo: Paulo Santoro