Post revalidado do Carlinus.
Digam o que quiserem, mas não abro mão de determinados compositores. E um deles é Brahms. Há pessoas que tentam transformar opiniões pessoais em dogmas. Esse é o primeiro passo para a tirania. Mas há realidades que, digamos, é resultado de algo consensual. Por mais que não gostemos, temos que admitir que ali está algo de valor – mesmo que não simpatizemos ou não esteja consoante com as nossas preferências estéticas. Acredito que isso diga respeito aos dois concertos para piano e orquestra de Brahms. Juntamente com os cinco concertos para piano e orquestra de Beethoven e alguns de Mozart, julgo que se trata das peças mais belas e profundas que já escritas para o piano. O concerto no. 1 foi escrito quando Brahms era um jovem de 25 anos de idade. Como muitas das obras de Brahms, o compositor levou bastante tempo para concluir. Os acordes iniciais do concerto nos faz pensar numa sinfonia grandiosa. A tensão provocante, tonitruante, chega a nos assustar. Quando o piano aparece um mar de lirismo e uma amenidade trágica toma-nos pelas mãos e nos guia por mares de beleza. É preciso ouvir este CD. Traz um time poderoso: Karl Bohm e Maurizio Pollini. Boa apreciação!
P.S. Infelizmente não achei o CD exato na Amazon. (PQP)
Johannes Brahms (1833-1897) –
Concerto para piano e orquestra No.1 em Ré menor, Op. 15
Concerto para piano e orquestra No. 1 em Ré menor, Op. 15
01. Maestoso
02. Adagio
03. Rondo – Allegro non troppo
Wiener Philharmoniker
Karl Böhm, regente
Maurizio Pollini, piano
Carlinus
Eu gosto dele. Mas ainda acho que ele teve um caso com a Clara, e eu AMO Schumann. Logo acho o Brahms um traidor. ;p
(Infantil, eu sei. )
Como se chama isso, Géz? Rrrsss…
Relação de amor e ódio, vai saber. 😡
Sobre Brahms e Clara… recentemente terminei de ler esta biografia de Brahms (http://www.submarino.com.br/produto/9/757704/johannes+brahms), e, tudo indica que, após a morte do Herr Schumman, Brahms e Clara não chegaram a “consumar” nada. O que se seguiu foi uma paixão platônica, de altos e baixos, que durou até o fim da vida dos dois. Algo bem bizarro mesmo!
A maior partes das vezes eu sinto-me obrigado a baixar o CD por causa da resenha. Novamente fui convencido!
Obrigado!
Preciso de uma gravação de um concerto pra violino que não encontrei em canto nenhum!!! Alguém já ouviu o concerto de Vainberg pra violino? Sei que Kogan fez um viníl desse concerto… mas acho que deve ser um tesouro quem o tiver!
Brahms teve respeito por Schumann: não apertou Clara contra o piano, não. Se o tivesse feito, teria descoberto os clusters antes de Charles Ives.
Quanto aos comentários 1, 5 e 10 acima, já falei em outro post mas ninguém ressoou: a crer numa biografia da Clara publicada na Alemanha nos anos 90, a grande questão nesse triângulo não foi se Robert deixou Johannes comer a clara, e sim se Clara deixou Johannes comer a gema, ou seja, Robert.
Porque há razões de sobra para crer que os pinos da cabeça do pobre Robert terminaram de fundir justamente pela temperatura atingida por seu tesão por Johannes – e se chegou a fundir foi porque não se consumou, ou se consumou com alta culpa.
E portanto um pouquinho de altruísmo e/ou liberalidade de Clara (e de coragem de Johannes) poderiam provavelmente ter salvo da loucura um dos grandes gênios do século 19.
Ai, como é bom viver depois de São Kinsey – que o gozo eterno esteja com ele !
“Gentche! Tô bééége!”
Nunca soube disso.
Ah, essa intelectualidade europeia… Tolinhos somos nós.
Link do Megaupload, vitimado pelo FBI.
Magistral gravação! Gratíssimo! há quanto não a ouço! dos tempos das fitas Basf. rs Grata recordação de um grande amigo melômano que, se vivo fosse, estaria postando entre nós também; e que adorava esta gravação soberba, o saudoso Newman Sucupira da Fonseca, que Bach o tenha!
Caros, quem quiser baixar esta gravação em arquivo LOSSLESS APE, eis o link:
https://1drv.ms/u/s!Agq_AysPzgeMghR_TYSIxKiMtm68
e, de quebra, a versão de Pollini para o Segundo Concerto, com Abbado na regência, gravação de 1978:
https://1drv.ms/u/s!Agq_AysPzgeMghhDgAubqYjJSbUT
Abraços