Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº1 in D Minor, op. 15 – Curzon, Rubinstein, Beinum, Reiner, CSO, Concertgebow Orchestra

coverNão se trata de um comparativo, são apenas duas gravações históricas de um dos maiores concertos para piano já compostos, o de nº 1 de Brahms. E só tem fera aqui: Arthur Rubinstein com Fritz Reiner e a Chicago Symphony e Sir Clifford Curzon com a Concertgebow Orchestra, regida por Eduard van Beinum. Curiosamente as duas gravações são do mesmo ano, 1953, ou seja, ambas foram gravadas ainda em Mono. Mas a qualidade da remasterização é muito boa, os senhores nem vão sentir muito a diferença.

folderPor falar em diferença, a qualidade da interpretação é de tão alto nível que é quase impossível encontrar um ‘vencedor’. Os anos de Fritz Reiner frente à Sinfônica de Chicago elevaram o nível desta orquestra ao nível das melhores orquestras européias, e aqui a comparação é inevitável com a Orquestra do Concertgebow, de Amsterdam. Altíssimo nível, volto a repetir. Rubinstein é Rubinstein, e para mim sempre será o maior pianista do século XX, mas Sir Clifford Curzon também frequentou este patamar de qualidade e excelência.

Estes quatro dinossauros nos proporcionam aqui momentos de puro prazer e introspecção, pois conseguem extrair deste concerto aqueles principais elementos que o elevaram como um dos mais belos e perfeitos concertos para piano já compostos.

Então, vamos ao que viemos.

01. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15 I. Maestoso
02. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15 II. Adagio
03. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15 III. Rondo. Allegro non troppo

Arthur Rubinstein – Piano
Chicago Symphony Orchestra
Fritz Reiner – Conductor

Sir Clifford Curzon – Piano
Concertgebow Orchestra, Amsterdam
Eduard van Beinum – Conductor

RUBINSTEIN – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CURZON – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

1 comment / Add your comment below

  1. Excelente postagem!!
    A gravação do Rubinstein com Reiner é espetacular… Essa gravação é mencionada no livro do Norman Lebrecht, “Maestros, Obras Primas e Loucuras”, como uma das 100 melhores gravações já feitas . Ela é uma das primeiras gravações a terem sido feitas em stereo. Minha cópia é em Super Áudio CD, da série Living Stereo… Tecnicalidades à parte, o embate de estilos, Reiner / Rubinstein, aliado à genialidade de ambos, resultou numa gravação realmente espetacular.
    Eu não conhecia a gravação de Sir Clifford Curzon com a Concertgebow, regida pelo van Beinum… Essa é a novidade da postagem, para mim. Já passei para o pen-drive que está indo para o sistema agora…
    Bem, gostaria de mencionar que há também a gravação do Curzon com a LSO e o também genial George Szell, essa de 1962, em stereo e, também, é espetacular. Mas, isso, eu creio que vocês já sabem.
    Obrigado pela postagem!!
    Abraços
    Mário

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