Luciano Berio (1925-2003) / Alban Berg (1885-1935) / George Gershwin (1898-1937): Crazy Girl Crazy

Luciano Berio (1925-2003) / Alban Berg (1885-1935) / George Gershwin (1898-1937): Crazy Girl Crazy

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Barbara Hannigan (1971) é uma soprano e maestrina canadense, talvez a maior artista viva da ópera contemporânea. Tem tudo: linda voz, técnica arrebatadora, distintas inteligência e cultura musicais e é bonita pra caralho. Há alguns anos, tornou-se também regente, e das boas. Claro que, cantando Ligeti e Berio, trata-se de uma pessoa franca e de extremo bom humor e graça. Acharia bagaceiro chamá-la de diva, até porque ela não tem nada de divindade, é bem concreta, digamos… Musa lhe caberia melhor, até porque as musas inspiram a criação artística e muitas peças foram escritas especialmente para a voz de Barbara. Bem, este CD é uma joia produzida por ela. Aqui, ela canta e rege a extraordinária Ludwig Orchestra em obras de Berio — Sequenza III para soprano solo –, Berg — a Suíte Lulu, onde Hannigan mais rege do que canta — e Gershwin — onde demonstra enorme senso de estilo. Imaginam como canta um coral regido por Hannigan? Pois isso há no Gershwin. Para mim, a melhor peça do disco é a de Berg, mas isso é quase inevitável. O cara era mesmo o maior talento musical da Segunda Escola de Viena. Mas as outras não ficam muito abaixo não. Vamos sair um pouco de nosso museu musical?

Luciano Berio (1925-2003) / Alban Berg (1885-1935) / George Gershwin (1898-1937): Crazy Girl Crazy

1 Sequenza III 9:00

2 Lulu Suite: I. Rondo 14:24
3 Lulu Suite: II. Ostinato 3:53
4 Lulu Suite: III. Lied der Lulu 2:45
5 Lulu Suite: IV. Variationen 3:45
6 Lulu Suite: V. Adagio 10:25

7 Girl Crazy Suite (After G. Gershwin) 13:10

Barbara Hannigan
Ludwig Orchestra

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Barbara Hannigan e Simon Rattle
Barbara Hannigan e Simon Rattle

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Coral Artis Canticum & Os Cameristas: Lobo de Mesquita & Padre José Maurício (Acervo PQPBach)

Artis Canticum“Esta produção foi realizada com a colaboração do Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro e integra a Plano de Ação Cultural da Associação dos Produtores de Discos”

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita
Tercio

Repostagem para apresentar novos links com melhores digitalizações, incluindo-se um link para arquivo flac.

Inexistem, na formação histórica brasileira, períodos sem música da vida coletiva. As investigações do nosso passado, no tempo e no espaço, estabelecem, via de regra, não só a presença, mas ainda a intensidade das manifestações musicais do nosso povo. O que cumpre admitir-se, tomando-se por base o material englobado desde os primeiros cronistas até os modernos historiadores e sociólogos, é que recolhemos antes fortes indícios da riqueza da prática da música no Brasil do que a configuração do quadro exato.

Torna-se lícito admitir a grandeza do quadro, mas suas proporções são ainda maiores do que supomos, ao nos louvarmos na documentação já recolhida. A música, certamente, escapa aos propósitos da grande maioria dos historiadores. E a despeito da vasta e preciosa documentação que tende a desaparecer na voragem do tempo, cada sondagem a que se proceda no passado musical do Brasil trará o testemunho da palpitante e generosa prática da arte, cujos primeiros expoentes surgiram no período colonial.

O Tercio (e não Tercis como anteriormente publicado), que inicia esta valiosa gravação, data de 1783. Esta gravação torna a mostrar-nos – na partitura elaborada, bem assim como o respectivo contínuo, pelo Maestro Toni – que a denominação de música barroca dada à criação dos compositores que floresceram àquela época, nas zonas de mineração aurífera de Minas, é imprópria, porque se trata de música que recebe a influência direta do classicismo europeu. Com quinteto de cordas, o Andante Lento, para soprano, contralto e baixo, impressiona pela extrema, ideal pureza, da inspiração, em um contraponto sempre límpido, de comovente inocência. O Padre Nosso, para coro – que o admirável Coral Artis Canticum, regido pelo Maestro Nelson de Macêdo, explode logo no primeiro compasso – é uma página de alta eloquência mística. A Ave-Maria, tem um largo dueto de soprano e contralto, de delicadeza extrema, que vai até a metade da oração. O Glória é majestoso, com seu dueto, que tem uma célula rítmica incisiva, de soprano e contralto.

Estas composições, bem como as demais que constam desta gravação, são pela primeira vez apresentadas em disco. O fenômeno da criação da grande música, em um meio sem nenhum contato direto com os centros da cultura universal, é provavelmente único no mundo. Há muito de mistério e de milagre na arte musical que floresceu em Minas e se equiparam, por sua força, à arte escultórica – esta sim, barroca – do Aleijadinho.

Padre José Maurício Nunes Garcia: Alleluia Emitte Spiritum Tuum

Grande figura de músico do Brasil-Colônia, o Padre José Maurício nasceu no Rio de Janeiro em 1767, na antiga Rua da Vala, que é hoje a Uruguaiana. Se a dispersão da sua obra, em parte perdida, o tornou semilendário, ele aguarda ainda uma revalidação, que o projete para o círculo dos especialistas, junto ao grande público. Para esse fim contribui o trabalho de musicologia e pesquisa empreendido pela Maestrina Cleofe Person de Matos.

Nunca transpôs o padre os limites desta cidade, onde foi mestre de capela da Catedral e Sé do Rio de Janeiro e, mais tarde, da Real Capela, que depois se chamou Capela Imperial. De origem humílima, mestiço, hauriu os rendimentos da arte musical com Salvador José – e progrediu sozinho, até as culminâncias dos monumentos de música religiosa que nos legou. Ordenado em 1792, já então havia composto as primeiras obras, que se sucederam, ininterruptas, em número de quatrocentos, segundo estimativas de Taunay. Morreu em 1830.

Alleluia Emitte Spiritum Tuus é uma breve página que se notabiliza pela mestria do contraponto real a quatro partes. Mostra-se, por isso, diversa em estilo das página anteriores, do mestre mineiro Lobo de Mesquita, onde o espírito harmônico preside à gênese polifônica. A execução do Coral Artis Canticum, sob a regência do Maestro Nelson de Macêdo, é igualmente de primeira ordem.

(Eurico Nogueira França, 1977, extraído da contra-capa)

Palhinha: ouça 01. Tercio – 1. Difusa est Gratia – Andante Lento

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Coral Artis Canticum & Os Cameristas
01. Tercio – 1. Difusa est Gratia – Andante Lento
02. Tercio – 2. Padre Nosso
03. Tercio – 3. Ave Maria
04. Tercio – 4. Gloria
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
Coral Artis Canticum
05. Alleluia emitte spiritum Tuum

Artis Canticum – 1977
Coral Artis Canticum & Os Cameristas
Maestro Nelson de Macêdo

Para esta postagem foi utilizado um LP de 1977, do acervo do nosso ilustre ouvinte das Gerais, Dr. Alisson Roberto Ferreira de Freitas (não tem preço!) e digitalizado por Avicenna.

2jcbrls

 

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evolucao

 

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688 – 1726): Missa Santo Inácio & Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830): Salmos 115, 119 e 139 (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-09-29 às 16.04.33O que podem ter em comum esses dois mestres da música sacra do continente latino-americano, José Maurício Nunes Garcia e Domenico Zipoli, além de terem vivido no cone sul do continente e defenderem o canto litúrgico?

Ambos provinham de famílias pobres e tiveram que custear os estudos musicais com o seu trabalho, dado aula e sendo organista de capelas e catedrais. Ambos demonstraram, desde cedo, a vocação musical e os dotes necessários para a carreira. Tanto Zipoli quanto José Maurício foram precoces em suas composições (o primeiro, com 20 anos, ombreava com compositores renomados, fazendo parte de uma obra coletiva, o segundo, aos 16 anos compunha a sua primeira obra. Os dois, quando decidiram pela vida religiosa e pelo sacerdócio, já possuíam um nome e um respeito no mundo musical. Zipoli era um homem do mundo. Antes de vir para o continente latino-americano, para as missões jesuítas, circulou por grandes centros musicais da Itália e da Espanha. O Pe. José Maurício jamais saiu do Rio de Janeiro. Entretanto, possuía conhecimento invulgar sobre toda a tendência musical na época. Zipoli conseguiu estudar com os melhores mestres da Itália. O Pe. José Maurício teve seus mestres no Rio de Janeiro. Entretanto, a sua capacidade e talento invulgares permitem-nos imaginar que, com os mestres de Zipoli, quão maior teria sido o Pe. José Maurício. Quanto à filiação musical, Zipoli era barroco, ao passo que o Pe. José Maurício era clássico.

Por último, ambos tiveram uma produção musical extensa e variada. Durante muito tempo, a quase totalidade dessa obra esteve perdida. Pelo trabalho incessante de pesquisadores, grande parte da produção artística desses dois compositores foi recuperada.
(extraído do encarte)

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
01. Missa Santo Inácio – 1. Kyrie – Kyrie eleison
02. Missa Santo Inácio – 2. Kyrie – Christie eleison
03. Missa Santo Inácio – 3. Kyrie – Kyrie eleison
04. Missa Santo Inácio – 4. Gloria – Gloria in excelsis Deo
05. Missa Santo Inácio – 5 .Gloria – Et in terra pax hominibus
06. Missa Santo Inácio – 6. Gloria – Gratias agimus tibi
07. Missa Santo Inácio – 7. Gloria – Domine Deus, Rex celestis
08. Missa Santo Inácio – 8. Gloria – Domine Fili unigenite, Jesu Christe
09. Missa Santo Inácio – 9. Gloria – Domine Deus, Agnus Dei
10. Missa Santo Inácio – 10. Gloria – Qui tollis peccata mundi, miserere nobis
11. Missa Santo Inácio – 11. Gloria – Qui tollis peccata mundi
12. Missa Santo Inácio – 12. Gloria – Suscipe, deprecationem nostram
13. Missa Santo Inácio – 13. Gloria – Qui sedes ad dexteram Patris
14. Missa Santo Inácio – 14. Gloria – Quoniam Tu solus Sanctus, Tu solus Dominus
15. Missa Santo Inácio – 15. Gloria – Quoniam Tu solus Sanctus, Tu solus Altissimus
16. Missa Santo Inácio – 16. Gloria – Cum Sancto Spiritu
17. Missa Santo Inácio – 17. Credo – Patrem omnipotentem
18. Missa Santo Inácio – 18. Credo – Et incarnatus est de Spiritu Sancto
19. Missa Santo Inácio – 19. Credo – Crucifixus etiam pro nobis
20. Missa Santo Inácio – 20. Credo – Et resurrexit tertia die
21. Missa Santo Inácio – 21. Credo – Et vitam venturi saeculi
22. Missa Santo Inácio – 22. Sanctus – Sanctus, Sanctus, Sanctus

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
23. Salmo 115 – 01. Credidi, propter quod locutus sum
24. Salmo 115 – 02. Gloria Patri
25. Salmo 115 – 03. Sicut erat in principio
26. Salmo 119 – 01. Ad dominum cum tribularer clamavi
27. Salmo 119 – 02. Gloria Patri
28. Salmo 119 – 03. Sicut erat in principio
29. Salmo 139 – 01. Eripe me, Domine, ab homine malo
30. Salmo 139 – 02. Gloria Patri
31. Salmo 139 – 03. Sicut erat in principio

Missa Santo Inácio & Salmos I, II e III – 2004
Orquestra e Madrigal Unisinos
Roberto Duarte, regente
Flávia Fernandes, soprano
Angela Diel, mezzo-soprano
Marcos Liesenberg, tenor
Daniel Germano, baixo-barítono
Gravado na Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Porto Alegre, RS, nos dias 11, 12 e 13 de junho de 2004.
Trilhas sonoras e encarte gentilmente cedidos pelo nosso ouvinte Fernando Santos. Não tem preço!!

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caravela

 

 

 

 

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Avicenna

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concertos Nos. 1, 3 & 4

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concertos Nos. 1, 3 & 4

Os Concertos Nº 3 e Nº 1 de Prokofiev parecem ser de propriedade de Martha Argerich — que os elevou ao mais alto nível artístico –, mas outros tentam. Ambos são mesmo sensacionais e aqui recebem muito bom tratamento dos Srs. Mustonen e Lintu, além, é claro, da Orquestra Sinfônica da Rádio da Finlândia. Mas a gente está acostumado a ficar nervoso com toda a tensão que Argerich coloca neles e a dupla ao lado parece mais desmobilizada em relação às gravações que se tornaram referência mundial para este repertório. Não pensem que o disco é ruim, é que há comparações inevitáveis com verdadeiro(a)s deuse(a)se e aqui eles perdem.

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concertos Nos. 1, 3 & 4

Piano Concerto No. 3 in C Major, Op. 26
1 I. Andante – Allegro 9:50
2 II. Theme and Variations. Andantino 8:59
3 III. Allegro, ma non troppo 10:05

Piano Concerto No. 1 in D-Flat Major, Op. 10
4 I. Allegro brioso 7:39
5 II. Andante assai 4:13
6 III. Allegro scherzando 4:40

Piano Concerto No. 4 in B-Flat Major, Op. 53
7 I. Vivace 4:55
8 II. Andante 8:53
9 III. Moderato 8:10
10 IV. Vivace 1:47

Olli Mustonen, piano
Orquestra Sinfônica da Rádio da Finlândia
Hannu Lintu, regente

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Alma Latina: El Gran Barroco de Bolivia – Coro de Cámara Exaudi de La Habana

aaaaaaaaaO Coro Exaudi realiza todo um bordado artesanal com esta obra, carregada de um fortíssimo componente artístico e de um cuidado extremo pelo detalhe.

O timbre agudo dos indígenas consegue um contraponto nada habitual com os instrumentos barrocos, que produzem um resultado preciosista. Roque Ceruti, o autor mais interpretado nesta apresentação, nasceu em Milão, e trouxe consigo a grande influência de Monteverdi.
(traduzido e adaptado da internet)

Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
01. Laudate pueri Dominum – Salmo 112 a seis con dos violines y bajo
Anónimo (Chuquisaca y Cusco, con bajones hacia 1650)
02. Dixit Dominus – Salmo 109 para el Oficio de Vísperas, a dos coros con bajones
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
03. Hoy la tierra produce una rosa – Vilancico a quatro a la Natividad de Na. Señora
Anónimo (Chuquisaca y Cusco hacia 1670)
04. Cierto es – Dúo para Nuestra Reina y Señora
Anónimo (1º mitad del siglo XVII)
05. Desde un laurel frondoso – Cantada a dúo con violines
Anónimo (1º mitad del siglo XVII)
06. Miserere mei, Deus – Salmo 50 para el Oficio de Laudes del Jueves Santo
Anónimo (principios del s. XVIII)
07. ¿A quién no mueve a dolor? – Solo para desagravios. Tonada sacra
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
08. ¿A dónde, remontada mariposa? – Vilancico a dúo, con violines y bajo
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
09. ¿Quien será?  ¿Quien será? – Vilancico a tres, al Santíssimo
Anónimo (Chuquisaca, año de 1722)
10. A este festejo y concurso – Juguete de Navidad. Dúo del 5º Tono

El Gran Barroco de Bolivia – 2006
Coro de Cámara Exaudi de La Habana & Capilla Virreinal de Lima & Solistas Instrumentales de La Habana
Regência: Maria Felícia Pérez

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Companhia+Telephonica+Brasileira+1956

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688 – 1726): Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos and Moxos Indians

Screen Shot 2016-05-10 at 10.39.07 AMOs missionários jesuítas, vindos da Espanha e da Itália, estabeleceram suas primeiras missões na Bolívia em Chiquitos (entre 1691 e 1767) e em Moxos (entre 1681 e 1767).

Em 1991 a UNESCO declarou seis dessas missões como Patrimônio Cultural da Humanidade. Durante a restauração dos templos de várias dessas cidades, nos anos 70, aproximadamente 10.000 folhas de música barroca dos séculos XVII e XVIII foram descobertas dentro dos templos. E a humanidade então descobriu o gênio Domenico Zipoli, considerado um dos maiores compositores de música sacra da América Latina dos séculos XVII e XVIII.

Em Santa Cruz de la Sierra foi também fundada a APAC (Asociación Pro Arte y Cultura) para promover a cultura e a tradição dessa região. Nos anos pares a APAC organiza  o Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana, nas missões de Chiquitos.  Veja mais em: http://www.festivalesapac.com, e conheça mais sobre as missões na Bolívia em http://www.boliviabella.com/baroque-music-festival.html.

Esta gravação é um dos mais ambiciosos projetos do Florilegium Ensemble: gravar a música barroca boliviana na Catedral de Concepción, no meio da floresta boliviana, com 4 solistas locais, selecionados e treinados pelo maestro Ashley Solomon. A maioria das peças abaixo foi recentemente descoberta em uma cripta da Catedral de Concepción, e datam de 1707.

Domenico Zipoli (1688 – 1726) – Os jesuítas da época usavam o Beatus Vir para ensinar e treinar os nativos a cantar.
1. Beatus Vir 1. Beatus Vir
2. Beatus Vir 2. Exortum Est
3. Beatus Vir 3. Incundus Homo
4. Beatus Vir 4. Pecator Videbit
5. Beatus Vir 5. Gloria Patri
6. Beatus Vir 6. Sicut Erat

Anonymous (Séc. XVIII)
7. Sonata Chiquitana XVIII 1. Allegro
8. Sonata Chiquitana XVIII 2. Andante
9. Sonata Chiquitana XVIII 3. Presto
10. Aqui Ta Naqui Iyai
11. Chapie, Iyai Jesu Christo

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
12. In Hoc Mundo 1. Sonata
13. In Hoc Mundo 2. Recitative
14. In Hoc Mundo 3. In Te Spero
15. In Hoc Mundo 4. Recitative: Eia Iohannes
16. In Hoc Mundo 5. Tune Iectus Organis

Anonymous (Séc. XVIII)
17. La Folia 1. Allegro
18. La Folia 2. Largo
19. La Folia 3. Alegro
20. In Hoc Mensa Novi Regis – Aria
21. Motet Caima: Iyai Jesus 1. Sonata
22. Motet Caima: Iyai Jesus 2. Recitative Caima
23. Motet Caima: Iyai Jesus 3. Acuacirica Inema
24. Pastoreta Ychepe Flauta 1. Untitled
25. Pastoreta Ychepe Flauta 2. Allegro
26. Pastoreta Ychepe Flauta 3. Adagio
27. Pastoreta Ychepe Flauta 4. Alegro
28. Ascendit Deus In Jubilatione – Aria
29. Exaltate Regem Regum

Henry Villca Suntura (Séc. XX)
30. Improvisation

Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos and Moxos Indians – 2005
Florilegium Ensemble & Bolivian Soloists – Regente: Ashley Solomon

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balão

 

 

 

 

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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – A Paixão Segundo São Mateus – Gardiner 1

Box FrontUm monumento da música universal, a Paixão Segundo Mateus para muitos, inclusive para este que vos escreve, é considerada a maior de todas as obras musicais já compostas, ao lado de obras primas da cultura ocidental, como as obras de Shakespeare, Dante, Michalengelo, Goethe, Dostoievski… Gardiner recém regravou esta obra, mas infelizmente ainda não tive acesso a ela. Comentaristas da amazon disseram que trata-se de uma leitura mais intimista, por este motivo estou muito curioso em conhecê-la. O timaço de solistas continua a dar um show de competência técnica e virtuosismo.

CD 1

01. PART I Chorus – Kommt, Ihr Töchter, Helft Mir Klagen
02. Anointing in Bethany – Da Jesus Diese Rede Vollendet Hatte
03 Herzliebster Jesu, Was Hast Du Verbro
04. Da Versammleten Sich Die Hohenprieste
05. Du Lieber Heiland
06. Buss Und Reu
07. Judas’s Betrayal – Da Ging Hin Der Zwölfen Einer
08. Blute Nur, Du Liebes Herz
09. The Last Supper – Aber Am Ersten Tag Der Süssen Brot
10. Ich Bin’s, Ich Sollte Büssen
11. Er Antwortete Und Sprach
12. Wiewohl Mein Herz In Tränen Schwimmt
13. Ich Will Dir Mein Herze Schenken
14. Jesus’ Despair on the Mount of Olives – Und Da Sie Den Lobgesang Gesprochen H
15. Erkenne Mich, Mein Hüter
16. Petrus Aber Antwortete Und Sprach Zu
17. Ich Will Hier Bei Dir Stehen
18. Da Kam Jesus Mit Ihnen Zu Einem Hofe
19. O Schmerz! Hier Zittert Das Gequälte
20. Ich Will Hier Bei Meinem Jesu Wachen
21. Prayer on the Mount of Olives – Und Ging Hin Ein Wenig
22. Der Heiland Fällt Vor Seinem Vater Ni
23. Gerne Will Ich Mich Bequemen
24. Und Er Kam Zu Seinen Jüngern
25. Was Mein Gott Will, Das G’scheh’ Allz
26. Und Er Kam Und Fand Sie Aber Schlafen
27. Arrest of Jesus – So Ist Mein Jesus Nun Gefangen
28. Und Siehe, Einer Aus Denen
29. O Mensch, Bewein’ Dein Sünde Gross

CD 2

01. Aria – Ach! Nun Ist Mein Jesus Hin
02. Jesus’s Interrogation – Die Aber Jesum Gegriffen Hatten
03. Mir Hat Die Welt Trüglich Gericht’
04. Und Wiewohl Viel Falsche Zeugen Herzutraten
05. Mein Jesus Schweigt Zu Falschen Lügen Stille
06. Geduld! Wenn Mich Falsche Zungen Stechen!
07. Peter’s Denial – Und Der Hohepriester Antwortete
08. Wer Hat Dich So Geschlagen
09. Petrus Aber Sass Draussen Im Palast
10. Erbarme Dich, Mein Gott
11. Bin Ich Gleich Von Dir Gewichen
12. Judas in the Temple – Des Morgens Aber Hielten Alle Hohepriester
13. Gebt Mir Meinen Jesum Wieder
14. Jesus before Pilate – Sie Hielten Aber Einen Rat
15. Befiehl Du Deine Wege
16. Auf Das Fest Aber Hatte Der Landpfleger Gewohn
17. Wie Wunderbarlich Ist Doch Diese Strafe!
18. Der Landpfleger Sagte
19. Er Hat Uns Allen Wohlgetan
20. Aus Liebe Will Mein Heiland Sterben
21. Sie Schrieen Aber Noch Mehr
22. Scourging of Jesus – Erbarm Es Gott!23. Können Tränen Meiner Wangen

CD 3

01. Scourging of Jesus – Da nahmen die Kriegsknechte
02. O Haupt voll Blut und Wunden
03. Simon of Cyrene – Und da sie ihn verspottet hatten
04. Ja freilich will in uns das Fleisch und Blut
05. Komm, süsses Kreuz, so will ich sagen
06. Crucifixion – Und da sie an die Stätte kamen
07. Ach Golgatha
08. Sehet, Jesus hat die Hand
09. Und von der sechsten Stunde an
10. Wenn ich einmal soll scheiden
11. Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerriss
12. Descent from the Cross – Am Abend, da es kühle war
13. Mache dich, mein Herze, rein
14. Burial – Und Joseph nahm den Leib
15. Nun is der Herr zur Ruh gebracht
16. Wir setzen uns mit Tränen nieder

Anthony Rolfe Johnson – Andreas Schmidt – Barbara Booney – Ann Monoyos – Anne Sophie von Otter – Michael Chance – Howard Crook – Olaf Bär – Cornelius Hauptman
Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner

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CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

'Erbame Dich, mein Gott' é uma das mais belas árias já compostas.
‘Erbame Dich, mein Gott’ é uma das mais belas árias já compostas.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Bach Trios, com Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Bach Trios, com Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer

Um disco de gatinhos, mas de alto nível. O álbum tem transcrições de Bach para um trio formado por Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer — violoncelo, bandolim e baixo. As obras originais foram escritas por Bach para órgão, cravo, além de uma Sonata para Viola da Gamba. Tudo é muito bem tocado, o trio soa maravilhosamente, mas o sopão de movimentos avulsos não me chegaram a me agradar. As únicas obras tocadas por completo são as que abrem a fecham o CD, além de um Preludio e Fuga do Cravo Bem Temperado. Digo pra vocês que a alternância de obras nada a ver umas com as outras me deixaram meio irritado. Mas gente muito boa gosta!

Bach Trios, com Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer

1 Trio Sonata No. 6 in G Major, BWV 530: I. Vivace 3:12
2 Trio Sonata No. 6 in G Major, BWV 530: II. Lento 6:08
3 Trio Sonata No. 6 in G Major, BWV 530: III. Allegro 2:58

4 The Well-Tempered Clavier, Book I: Prelude No. 19 in A Major, BWV 864 1:36

5 Wachet auf, ruft uns die Stimme, BWV 645 4:42

6 The Well-Tempered Clavier, Book II: Fugue No. 20 in A Minor, BWV 889 1:33

7 Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ, BWV 639 2:28

8 Prelude No. 18 in E Minor, BWV 548 5:41
9 Fugue No. 18 in E Minor, BWV 548 6:11

10 Keyboard Partita No. 5 in G Major, BWV 829: VI. Passepied 2:04

11 Kommst du nun, Jesu, vom Himmel herunter, BWV 650 2:54

12 Art Of The Fugue, Bwv 1080: Contrapunctus XIII A 3, “Rectus” 2:19

13 Art Of The Fugue, Bwv 1080: Contrapunctus XIII A 3, “Inversus” 2:21

14 Erbarm dich mein, O Herre Gott, BWV 721 4:10

15 Sonata for Viola da Gamba No. 3 in G Minor, BWV 1029: I. Vivace 4:54
16 Sonata for Viola da Gamba No. 3 in G Minor, BWV 1029: II. Adagio 4:18
17 Sonata for Viola da Gamba No. 3 in G Minor, BWV 1029: III. Allegro 3:15

Yo-Yo Ma, violoncelo
Chris Thile, bandolim
Edgar Meyer, baixo

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Bach

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Brasil 500 Anos – Quadro Cervantes

Captura de Tela 2017-09-27 às 15.11.22Considerado pela crítica especializada como um dos melhores conjuntos brasileiros de música antiga, o Quadro Cervantes apresenta um CD em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Escolhido cuidadosamente, o repertório do disco reflete quatro momentos estilísticos da história musical luso-brasileira.

Com instrumentos de época. On period instruments.

O Quadro Cervantes utiliza urna série de instrumentos que são cópias fieis (o máximo possível) de exemplares da época. Em alguns casos, porém, a fidelidade absoluta é impossível, por não existir mais exemplares da época. Um exemplo é a vielle empunhada por Mário Orlando – este tipo de instrumento é reproduzido por fabricantes modernos a partir da iconografia. Também, apesar de seguir, quando possível, as práticas instrumentais dos diversos períodos estilísticos da música antiga, em alguns momentos o conjunto se dá o direito de inovar, uma vez que não existe a possibilidade de autenticidade total.

Captura de Tela 2017-09-27 às 15.12.43Atualmente integram o conjunto: Clarice Szajnbrum (soprano), Helder Parente (flautas, baixo e percussão) – Professor de Percepção Musical e Prosódia da UNI-Rio, Mário Orlando (vielle, viola da gamba, flautas, contratenor e percussão) – Diretor Musical do Conjunto de Música Antiga da UFF, e Nícolas de Souza Barros (alaúdes, guitarras renascentista e barroca, violão, coro e percussão) – Professor de Violão Erudito e Música de Câmara da UNI-Rio.

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SÉCULO XIII – Portugal – Cancioneiro Martin Códax
01. Mandad’ei comigo
02. Ondas do mar de Vigo
03. Mia irmana fremosa

SÉCULO XVI – Portugal e Espanha
Luís Milan (Espanha, c.1500-c.1561)
04. Falai miña amor
05. Fantasia 22
Cancioneiro de Hortência, Portugal, séc. XVI
06. Que é q’ vejo
07. Sempre fiz vossa vontade
Diego Ortiz (Espanha, c.1510–c.1570)
08. Recercada Quarta
Cancioneiro de Hortência, Portugal, séc. XVI
09. Ia dei fim
Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa
10. Não tragais borszeguis pretos
Luís Milan (Espanha, c.1500-c.1561)
11. Perdido teñyo mi color
Diego Ortiz (Espanha, c.1510–c.1570)
12. Quinta pars
Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa
13. Na fomte está Lianor
Cancioneiro de Hortência, Portugal, séc. XVI
14. Señora bem poderey

SÉCULOS XVII e XVIII – Portugal e Brasil
Manuel Rodrigues Coelho (Portugal, 1582-1647)
15. Segundo verso do primeiro tom
Luis Álvares Pinto (Recife, 1719 – 1789)
16. Beata Virgo

SÉCULO XIX – Modinhas e Lundus Brasileiros
Antonio da Silva Leite (Portugal, 1759-1833)
17. Amor concedeu-me um prêmio
Anônimo (modinha imperial coligida por José Maria Neves)
18. Estas lágrimas
Xisto Bahia (1841 – 1894)
19. Iaiá, você quer morrer?
Anônimo (modinha imperial coligida por José Maria Neves)
20. Sinto-me aflita
Danças populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius, 1819
21. Lundu
Anônimo (modinha imperial coligida por José Maria Neves)
22. Ausente, saudoso e triste
Anônimo (modinha imperial coligida por Mário de Andrade)
23. Hei de amar-te até morrer
F. M Fidalgo, 1900
24. La no Largo da Sé

Brasil 500 Anos – 2000
Quadro Cervantes
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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688-1726) – Les Vêpres solennelles de Saint-Ignace – Ensemble Elyma

Domenico ZipoliCaptura de Tela 2017-09-27 às 15.29.15
Vépres de San Ignacio

Ensemble Elyma
Coro de Niños Cantores de Cordoba

Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina, 1726) foi um padre jesuíta, compositor, cravista e organista da Itália. Foi aluno de Alessandro Scarlatti e Bernardo Pasquini e trabalhou na Igreja de Jesus em Roma. Como jesuíta ele se voluntariou para trabalhar nas Reduções do Paraguai onde sua experiência musical muito ajudou a desenvolver os talentos musicais naturais dos Guaranís. Ele é lembrado como o mais completo músico dentre os missionários Jesuítas. Sua reputação na Europa é baseada na sua música para cravo e órgão e deixou uma importante contribuição para a música sacra da América do Sul.

Gabriel Garrido é um regente argentino especializado em recuperar a herança musical barroca da América Latina. A partir de 1977 tornou-se professor no Conservatoire de Musique de Genève onde, em 1981, fundou o Ensemble Elyma. Em 1992 começou a gravar as primeiras gravações fundamentais das séries Les Chemins du Baroque para o selo francês K617.

Palhinha: ouça: 06. Serve Bone

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
Les Vêpres solennelles de Saint-Ignace
01. Deus In Adjutorium – Domine Ad Adjuvandum
02. Domine Quinque / Dixit Dominus
03. Euge Serve / Confitebor Tibi Domine
04. Fidelis Servus / Beatus Vir
05. Beatus Ille Servus / Laudate Pueri Dominum
06. Serve Bone / Laudate Dominum
07. Iste Confessor
08. Hic Vir / Magnificat
09. Ichepe Flauta
10. Te Deum Laudamus

Vêpres de Saint-Ignace – 1992
Ensemble Elyma & Coro de Niños Cantores de Cordoba
Gabriel Garrido, regente
Série Les Chemis du Baroque * Réductions Jésuites de Chiquitos

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Boa audição.

Captura de Tela 2017-09-27 às 15.30.42

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Grieg / Amper / Larsen: In folk Style

Grieg / Amper / Larsen: In folk Style

Excelente CD. A Suíte Holberg é belíssima música de concerto, elegante, melodiosa, romântica, erudita, nacionalista, com profundas raízes escandinavas. O pessoal da TrondheimSolistene junta esta composição de Grieg com peças atuais populares norueguesas e o resultado é ótimo. As fontes folclóricas norueguesas sempre foram parte essencial da obra de Grieg. Ele lutava contra o predomínio da música alemã, cujos principais representantes de sua época e na Noruega eram Robert Schumann e Félix Mendelssohn. Desta forma, neste disco, Grieg — pelo que sei ele é um dos tios de pianista canadense Glenn Gould — segue promovendo a música de seu país.

Grieg / Amper / Larsen: In folk Style

01. Edvard Grieg (1843-1907) – Suite “From Holberg’s Time”, op. 40: I. Plelude 02:39
02. Edvard Grieg (1843-1907) – Suite “From Holberg’s Time”, op. 40: II. Sarabante 03:38
03. Edvard Grieg (1843-1907) – Suite “From Holberg’s Time”, op. 40: III. Gavotte 03:17
04. Edvard Grieg (1843-1907) – Suite “From Holberg’s Time”, op. 40: IV. Air 05:48
05. Edvard Grieg (1843-1907) – Suite “From Holberg’s Time”, op. 40: V. Rigaudon 03:54

06. Edvard Grieg (1843-1907) – Two Nordic Melodies, op. 63: I. I folketonestil (In Folk Style) 06:57
07. Edvard Grieg (1843-1907) – Two Nordic Melodies, op. 63: II. Kulokk and Stabbelaten (Cow Call and Peasant Dance) 04:13

08. Emilia Amper (1981-) – ABREGE – folk suite for nyckelharpa and string orchestra: I. Kapten Kapsyl (Mikael Marin) 02:40
09. Emilia Amper (1981-) – ABREGE – folk suite for nyckelharpa and string orchestra: II: Arepolska (trad/Per Danielsson) 02:20
10. Emilia Amper (1981-) – ABREGE – folk suite for nyckelharpa and string orchestra: III. Balkanpolskan (Ola Baeckstroem) 02:12
11. Emilia Amper (1981-) – ABREGE – folk suite for nyckelharpa and string orchestra: IV. Till Farmor (Roger Tallroth) 02:35
12. Emilia Amper (1981-) – ABREGE – folk suite for nyckelharpa and string orchestra: V. Bambodansarna (Olov Johansson) 03:05

13. Gjermund Larsen (1981-) – DIPLOM – folk suite for fiddle and string orchestra: I. Trad 03:05
14. Gjermund Larsen (1981-) – DIPLOM – folk suite for fiddle and string orchestra: II. Abelvaer 06:55
15. Gjermund Larsen (1981-) – DIPLOM – folk suite for fiddle and string orchestra: III. Krambupolka 04:05

TrondheimSolistene
Emilia Amper, nyckelharpa
Gjermund Larsen, fiddle
Øyvind Gimse, artistic director
Geir Inge Lotsberg, leader

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O Bigodón de Grieg.
O Bigodón de Grieg.

PQP

Georg Friedrich Händel (1685-1759): 8 Suites para Cravo (Scott Ross)

Georg Friedrich Händel (1685-1759): 8 Suites para Cravo (Scott Ross)

(Links novos, tudo completinho. Obrigado, leitores!).

PQP acha Scott Ross (1951–1989) um mão pesada. Suas interpretações têm poucas nuances e expressão. PQP pensa que estas Suítes ainda aguardam por mais carinho. Algumas são muito belas.

Porém, vejam só o que escreveu em 2010 o postador original, Gabriel Clarinet: compostas por Handel por volta de 1720, essas Suites para Cravo são interessantes e ao mesmo tempo intrigantes. Dentro delas você pode encontrar desde fugas até 3 ou 4 variações dentro de uma mesma suite. É claro que esse é o estilo da época. Mas para mim, tão acostumado com Allegri, Scherzi, Presti, de repente dar de cara com uma construção dessas é meio difícil de aceitar. Todo esse dilema acaba quando você começa a ouvir. Daí tudo se torna céu. O interessante é que Handel explora ao máximo toda a sonoridade e combinações de sons do cravo, principalmente nas fugas. É claro que não se compara as fugas de Bach, mas ainda assim é muito bom.

Georg Friedrich Händel (1685-1759): 8 Suites para Cravo

Disco 1
01 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – I. Prélude
02 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – II. Allemande
03 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – III. Courante
04 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – IV. Gigue
05 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – I. Adagio
06 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – II. Allegro
07 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – III. Adagio
08 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – IV. Fugue
09 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – I. Prélude
10 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – II. Fugue
11 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – III. Allemande
12 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – IV. Courante
13 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – V. Air
14 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – VI. Variation 1
15 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – VII. Variation 2
16 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – VIII. Variation 3
17 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – IX. Variation 4
18 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – X. Variation 5
19 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – XI. Presto
20 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – I. Fugue
21 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – II. Allemande
22 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – III. Courante
23 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – IV. Sarabande
24 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – V. Gigue

Disco 2
01 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – I. Prélude
02 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – II. Allemande
03 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – III. Courante
04 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – IV. Air con variazioni
05 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – V. Variation 1
06 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – VI. Variation 2
07 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – VII. Variation 3
08 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – VIII. Variation 4
09 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – IX. Variation 5
10 – Série de 1720. Suíte VI em fá sustenido maior – I. Prélude
11 – Série de 1720. Suíte VI em fá sustenido maior – II. Lárgo – Fugue
12 – Série de 1720. Suíte VI em fá sustenido maior – III. Gigue
13 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – I. Ouverture
14 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – II. Andante
15 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – III. Allegro
16 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – IV. Sarabande
17 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – V. Gigue
18 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – VI. Passacaglia
19 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – I. Prélude
20 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – II. Fuga
21 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – III. Allemande
22 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – IV. Courante
23 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – V. Gigue

Scott Ross, cravo

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Scott Ross, morto em 89 aos 36 anos, foi uma das muitas vítimas da AIDS.
Scott Ross, morto em 89 aos 36 anos, foi uma das muitas vítimas da AIDS.

Gabriel Clarinet

Cantata BWV 4 & Cantata BWV 80 – J. S. Bach – Gesualdo Consort

Cantata BWV 4 para o 1º dia da Festa de Páscoa
Cantata BWV 80 para a festa da Reforma (31 de outubro)
Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Captura de Tela 2017-09-26 às 18.10.04Dia desses eu, monge Ranulfus, quis mostrar a um amigo um “aleluia” que considero muito mais exuberante que o famosíssimo do “Messias” de Handel: o do final da 1ª estrofe da Cantata 4 de Bach. Saí a procurar no YouTube uma versão com algum coral volumoso, pois me parecia mais apropriado, quando topei com esta onde o quarteto de solistas faz ele mesmo as partes corais. Resolvi dar uma espiada bastante desconfiada e aí… pimba: fui fisgado!

Isso mesmo, senhores: viciei desavergonhadamente. Passei a OUVER várias vezes por dia; parar no meio do serviço para uma dose; faz quase uma semana, acordo no meio da noite com os clamores do tenor ou do baixo que proclamam a derrota vergonhosa da morte… e o surto não cede. Ainda bem que o amigo Avicenna, apesar ser um cientista muçulmano, como todos sabem, veio em socorro do monge, tomando providências no sentido de espalhar o surto numa população maior, para ver se arrefece um pouco nesta pobre e deliciada vítima. Funcionará? Ou terminará todo mundo igualmente doido?

Enfim: temos aqui dois fantásticos exemplos das chamadas “Choralkantaten” do pai do PQP – com o que não se quer dizer que sejam cantadas por um coral no sentido de conjunto de vozes, e sim que sejam inteiramente baseadas em um coral no sentido de hino luterano – e aqui em sentido duplamente literal: tanto a letra quanto a melodia dos hinos-base das duas cantatas estão entre as dezenas de autoria do próprio Lutero, sendo sem dúvida o mais conhecido o da Cantata 80, “Ein feste Burg ist unser Gott” (usualmente traduzido em português como “Castelo forte é nosso Deus”), que no século 19 o poeta Heinrich Heine chamou de “A Marselhesa da Reforma”. Reforma que, a propósito, completou seus 496 anos neste 31 de outubro (ontem), o que seria um bom pretexto para esta postagem – caso ela precisasse de algum!

Não bastasse, são exemplos de dois tipos diferentes de Choralkantaten: a de nº 80 traz material temático complementar, inventado pelo próprio Bach – e por belíssima que seja (gosto especialmente do solo de soprano, 4º movimento), não a comentarei mais. Quem quiser o texto original e uma boa tradução ao inglês acha aqui.

Confesso que a Cantata 4 me fascina mais: não existe nela uma única frase melódica que não seja derivada da melodia do hino, o que resulta numa combinação da textura contrapontística bachiana com uma atmosfera muito mais antiga – talvez possamos dizer “gótica”, com todas as ressonâncias que essa palavra ganhou desde a época do Romantismo – para o que colabora decisivamente o tema: a Morte, representada mais ou menos como um tirano, e sua derrota por uma espécie de herói de cavalaria chamado Cristo. Cada uma das 7 estrofes repete um trajeto da escuridão e opressão para a luz e a vitória, culminando em seu próprio “aleluia”. (Texto e versão inglesa aqui).

E aqui sugiro que vocês não deixem de apreciar o vídeo desta realização do Gesualdo Consort de Amsterdã. Uma, pela própria beleza dos instrumentos, como o “violone” que nós chamaríamos de contrabaixo, e os 3 trombones e o corneto que reforçam as vozes nas partes corais – este último um fantástico instrumento de madeira preta, com buracos como a flauta doce, tubo cônico como um sax soprano, bocal como um trompete, e o som mais doce que já conheci na Terra – de uma doçura dourada como mel.

Mas, além disso, pelo reforço que a imagem da atuação física dos cantores traz aos sons, que por sua vez são como gestos muitas vezes dramáticos no mundo do Imaginário – como nos versos 4-7 do solo do tenor, que dizem que Cristo “tomou da morte sua jurisdição e prepotência, não deixou NADA (NICHTS – pausa dramática) senão uma aparência de morte: seu ferrão, ela o perdeu”. Ou no verso 7 do solo do baixo: “der Wüüüüür…ger [o carrasco] pode nos não!… não!… não!… não mais fazer mal”. Sem falar do tocante dueto logo após o coro inicial – onde a barba do contralto-contratenor traz um contraponto hoje em dia inusitado às alturas por onde passeia sua voz.

Apesar de concebida para a Páscoa, a Cantata 4 me parece extraordinariamente adequada para amanhã, Dia de Finados – e assim esta nossa postagem conjunta se equilibra aqui, entre Finados e Reforma… junto com Todos os Santos.

Palhinha: veja a integral, com 6 minutos de preleção em holandês e uma peça em órgão de 4 minutos (Koraalbewerking ‘Ein Feste Burg ist Under Gott’ BWV 720 (orgel solo), não presentes nos links abaixo para download.

(1 a 8) Cantata BWV 4 para o 1º dia da Festa de Páscoa:
I. Sinfonia
II. Chor Versus I – Christ lag in Todesbanden
III. Duett (Sopran, Contralt) Versus II – Den Tod niemand zwingen kunnt
IV. Arie (Tenor) Versus III – Jesus Christus, Gottes Sohn
V. Chor Versus IV – Es war ein wunderlicher Krieg
VI. Arie (Bass) Versus V – Hier ist das rechte Osterlamm
VII. Duett (Sopran, Tenor) Versus VI – So feiern wir das hohe Fest
VIII. Choral Versus VII – Wir essen und leben wohl

(9 a 16) Cantata BWV 80 para a festa da Reforma (31 de outubro):
I. Chor – Ein feste Burg ist unser Gott
II. Duett (Sopran, Bass)
III. Rezitativ (Bass) – Erwäge doch, Kind Gottes, die so grosse Liebe
IV. Arie (Sopran) – Komm in mein Herzenshaus
V. Choral – Und wenn die Welt voll Teufel wär
VI. Rezitativ (Tenor) – So stehe
VII. Duett (Contralt Tenor) – Wie selig
VIII. Choral – Das Wort, sie sollen lassen stahn

Gesualdo Consort – 2012

Dorothee Mields, soprano
Terry Wey, alto (contratenor)
Charles Daniels, tenor
Harry van der Kamp, baixo
Pieter-Jan Belder, direção geral e cravo
Leo van Doeselaar, órgão
Gesualdo Consort Amsterdam o.l.v. Harry van der Kamp
Musica Amphion o.l.v. Pieter-Jan Belder e Rémy Baudet

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Boa audição.

Captura de Tela 2017-09-26 às 18.11.00

 

 

 

 

 

 

 

Texto – Monge Ranulfus
Lay-out & Mouse Conductor – Avicenna

Livro “Uma grande glória brasileira: José Maurício Nunes Garcia”, de Alfredo Taunay (Visconde de Taunay)

rhtwrhtrJOSÉ MAURÍCIO POR ALFREDO TAUNAY

Alfredo Maria Adriano d’Escragnolle Taunay (Rio de Janeiro, 22/02/1843 – 25/01/1899), mais conhecido como Visconde de Taunay, foi o escritor responsável pelo primeiro livro dedicado a um dos mais significativos compositores brasileiros: o Padre José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22/09/1767 – 18/04/1830). Mas foi uma longa história até esse livro chegar às lojas e até nós.

Alfredo Taunay não conheceu Nunes Garcia, pois nasceu 13 anos após o falecimento desse compositor sacro, mas vivenciou um período no qual sua música ainda era bastante executada nas cerimônias religiosas nas igrejas do Rio de Janeiro. Encantado com as composições do padre mestre, Taunay empreendeu várias iniciativas para tentar salvá-la do esquecimento, entre elas uma campanha para tentar imprimi-las, na década de 1890, mas que resultaram apenas na impressão de seu Requiem de 1816, pela Casa Bevilacqua, em 1897.

Mas essa campanha teve alguns outros resultados: outra das importantes ações de Alfredo Taunay foi a realização de intensas pesquisas biográficas sobre José Maurício Nunes Garcia, que resultaram em vários artigos publicados no Rio de Janeiro, especialmente na Revista Brasileira, entre 1895-1896, e no Jornal do Comércio, entre 1896-1898.

Três décadas após o falecimento do Visconde de Taunay, seu filho, o historiador catarinense Afonso d’Escragnolle Taunay, resolveu organizar os inúmeros artigos do pai sobre José Maurício Nunes Garcia, para publicá-los em um único volume, por ocasião do centenário do falecimento do compositor carioca, em 1830. O enorme trabalho de Afonso Taunay, que requereu ainda a consulta de outros textos sobre o assunto, para completar lacunas e corrigir imprecisões, resultou no livro Uma grande glória brasileira: José Maurício Nunes Garcia (São Paulo: Melhoramentos, 1930).

No mesmo ano, Afonso Taunay e o editor Walther Weiszflog também uniram a esse livro os textos que Alfredo Taunay havia escrito sobre o compositor de óperas Antônio Carlos Gomes (Campinas, 11/07/1836 – Belém, 16/09/1896), para lançar, no mesmo ano, o livro Dois artistas máximos: José Maurício e Carlos Gomes (São Paulo: Melhoramentos, 1930). Esses dois livros ajudaram a reacender o interesse sobre Nunes Garcia e Carlos Gomes, demonstrando que somente as ações apaixonadas de homens como os que trabalharam nessas edições são capazes de preservar a memória musical brasileira do esquecimento, pois quase nenhum setor nos nossos sistemas de governo são conscientes da importância dessa preservação.

Uma grande raridade, o livro Uma grande glória brasileira: José Maurício Nunes Garcia, de Alfredo Taunay (Visconde de Taunay), organizado por seu filho Afonso Taunay em 1930, foi digitalizado pela primeira vez pelo Avicenna do PQP Bach, a partir do seu exemplar pessoal, e agora disponibilizado online, em um mais um gesto característico do seu altruísmo e interesse na difusão do patrimônio histórico-musical brasileiro. Com isso podemos usufruir um raro texto escrito no final do século XIX sobre o compositor brasileiro José Maurício Nunes Garcia, que requereu muitas mãos e muita dedicação para chegar até nossa casa como um presente.

Valeu, Seu Alfredo, Seu Afonso e Seu Avicenna, os três grandes ‘A’s que nos ajudaram a manter vivo no Brasil o interesse pela música de José Maurício Nunes Garcia, um dos maiores compositores brasileiros e latino-americanos de nossa história, e um dos mais importantes autores de música sacra em todo o mundo!

Prof. Paulo Castagna
[email protected]

_----------hklhjkhLivro “Uma grande glória brasileira: José Maurício Nunes Garcia”

Autor: Alfredo Maria Adriano d’Escragnolle Taunay (Rio de Janeiro,1843-1899), mais conhecido como Visconde de Taunay.

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PDF | 194,7 MB

 

 

 

Saiba muito mais sobre a vida e obra de José Mauricio no site www.josemauricio.com.br/

Avicenna

PS: –  Personagem importante desta história é o nosso amigo e colega Bisnaga. Ele comprou este livro num sebo online e deu como endereço o da minha casa !  Valeu, Seu Bisnaga!!!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Weinachtsoratorium, BWV 248 – Gardiner, Rolfe Johnson, Holton, Pringle, Bär, Argenta, von Otter, Blochwitz, Monteverdi Choir, Englisch Baroque Soloists,

Box FrontEntão vamos continuar trazendo belissimos cds para os senhores. Na verdade, podemos dizer que é o que tem de melhor em se tratando de Bach.
John Elliot Gardiner antes de ser cavalheiro da rainha Elizabeth já era o melhor intérprete de Bach, isso lá pelos anos 80.
Vou trazer para senhores uma coleção com 9 cds, que traz três oratórios e uma Missa, mas não é qualquer missa, e sim a imortal Missa em Si Menor.
Mas vamos começar com o Oratório de Natal. Gardiner se juntou a um grupo de solistas absolutamente fantáticos, sem contar sua English Baroque Soloits, e o primeiro e único Monteverdi Choir, o melhor conjunto coral que já ouvi. Von Otter, Anthony Rolfe Johnson, Nanci Argenta estáo no apogeu de suas carreiras.

Provavelmente estas gravações já apareceram por aqui, mas isoladamente. Agora vai estar tudo junto.

CD 1
01. Part One – Jauchzet, frohlocket, auf, preiset die Tage (Chorus)
02. Part One – Es begab sich aber zu der Zeit (Recitative)
03. Part One – Nun wird mein liebster Bräutigam (Recitative)
04. Part One – Bereite dich, Zion, mit zärtlichen Trieben (Aria)
05. Part One – Wie soll ich dich empfangen (Chorale)
06. Part One – Und sie gebar ihren ersten Sohn (Recitative)
07. Part One – Er is auf Erden kommen arm (Chorale); Wer will die Liebe recht erh
08. Part One – Großer Herr und starker König (Aria)
09. Part One – Ach mein herzliebes Jesulein (Chorale)
10. Part Two – Sinfonia
11. Part Two – Und es waren Hirten in derselben Gegend (Recitative)
12. Part Two – Brich an, o schönes Morgenlicht (Chorale)
13. Part Two – Und der Engel sprach zu ihnen Angel – Fürchtet euch nicht (Recitat
14. Part Two – Was Gott dem Abraham verheißen (Recitative)
15. Part Two – Frohe Hirten, eilt, ach eilet (Aria)
16. Part Two – Und das habt zum Zeichen (Recitative)
18. Part Two – So geht denn hin (Receitative)
19. Part Two – Schlafe, mein Liebster, genieße der Ruh (Aria)
20. Part Two – Und alsobald war da bei dem Engel (Recitative)
21. Part Two – Ehre sei Gott in der Höhe (Chorus)
22. Part Two – So recht, ihr Engel, jauchzt und singet (Recitative)
23. Part Two – Wir singen dir in deinem Heer (Chorale)
24. Part Three – Herrscher des Himmels, erhöre das Lallen (Chorus)
25. Part Three – Und da die Engel von ihnen gen Himmel fuhren (Recitative)
26. Part Three – Lasset uns nun gehen gen Bethlehem (Chorus)
27. Part Three – Er hat sein Volk getröst’ (Recitative)
28. Part Three – Dies hat er alles uns getan (Chorale)
29. Part Three – Herr, dein Mitleid, dein Erbarmen (Duet)
30. Part Three – Und sie kamen eilend (Recitative)
31. Part Three – Schließe, mein Herze, dies selige Wunder (Aria)
32. Part Three – Ja, ja, mein Herz soll es bewahren (Recitative)
33. Part Three – Ich will dich mit Fleiß bewahren (Chorale)
34. Part Three – Und die Hirten kehrten wieder um (Recitative)
35. Part Three – Seid froh dieweil (Chorale)
36. Part Three – Herrscher des Himmels, erhöre das Lallen (Chorus da capo)

CD 2

01. Part IV. For the Feast of the Circumcision ‘Fallt mit Danken, fallt mit Loben’
02. ‘Und da acht Tage um waren’
03. ‘Immanuel, o süßes Wort’ – ‘Jesu, du mein liebstes Leben’
04. ‘Flößt, mein Heiland, flößt dein Namen’
05. ‘Wohlan, dein Name soll allein’ – ‘Jesu, meine Freud und Wonne’
06. ‘Ich will nur dir zu Ehren leben’
07. ‘Jesus richte mein Beginnen
08. Part V. For the First Sunday in the New Year ‘Ehre sei dir, Gott, gesungen’
09. ‘Da Jesu geboren war zu Bethlehem’
10. ‘Wo ist der neugeborene König der Jüden’ – ‘Sucht ihn in meiner Brust’
11. ‘Dein Glanz all Finsternis verzehrt’
12. ‘Erleucht auch meine finstre Sinnen’
13. ‘Da das der König Herodes hörte’
14. ‘Warum wollt ihr erschrecken’
15. ‘Und liess versammlen alle Hohepriester’
16. ‘Ach, wenn wird die Zeit ercheinen’
17. ‘Mein Liebster herrschet schon’
18. ‘Zwar ist solche Herzensstube’
19. Part VI. For the Feast of Epiphany ‘Herr, wenn die stolzen Feinde schnauben’
20. ‘Da berief Herodes die Weisen heimlich’ – ‘Ziehet hin und forschet fleißig’
21. ‘Du Falscher, suche nur den Herrn zu fällen’
22. ‘Nur ein Wink von seinen Handen’
23. ‘Als sie nun den König gehöret hatten’
24. ‘Ich steh’ an deiner krippen hier’
25. ‘Und Gott befahl ihnen im Traum’
26. ‘So geht! Genug, mein Schatz geht nicht von hier’
27. ‘Nun mögt ihr stolzen Feinde schrecken’
28. ‘Was will der Höllen Schrecken nun’
29. ‘Nun seid ihr wohl gerochen’

Anthony Rolfe Johnson – Nancy Argenta – Anne Sofie von Otter – Hans Peter Blochwitz – Olaf Bär
The Monteverdi Choir
The English Baroque Soloists
Sir John Eliot Gardiner

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Il diario di Chiara – Music from La Pietà in Venice in the 18th Century

Il diario di Chiara – Music from La Pietà in Venice in the 18th Century

Este é um disco de música barroca italiana que se baseia em três concertos escritos para Chiara, mas também para outras destacadas violinistas do Ospedale della Pieta, com os quais Vivaldi esteve especialmente associado. Há dois concertos de Vivaldi aqui, mas também de vários outros compositores. Chiara coletou essas peças em seu diário – daí o título do disco. O que torna este CD especial é a Europa Galante e Fabio Biondi. Eles são sensacionais. Brilham nos movimentos mais vivos, mas também trazem beleza e emoção nos movimentos mais lentos. A interpretação é vigorosa, apaixonado e reflexiva, conforme o apropriado em cada momento.

Mas quem eram estas meninas do Ospedale? O Ospedale della Pietà é uma casa fundada em 1346 pelo governo de Veneza a fim de receber meninas órfãs ou abandonadas, que muitas vezes lá permaneciam por toda a vida, caso não fossem adotadas. Meninos eram aceitos apenas temporariamente, devendo partir aos 16 anos após aprenderem ofícios simples como carpintaria.

A Roda dos Expostos

A Roda dos Expostos

O Ospedale tinha a chamada Roda dos Expostos ou Roda dos Enjeitados. Tais mecanismos ficavam nas fachadas de instituições religiosas, embutidas na parede, dando para a rua. Consistiam em mecanismos utilizados para abandonar os recém-nascidos indesejados, que assim ficavam ao cuidado da instituição. O mecanismo era uma caixa cilíndrica que girava sobre um eixo vertical com uma portinhola ou apenas uma abertura. Quem desejava abandonar um recém-nascido, colocava ali seu filho e girava o cilindro, dando meia volta. Desta forma, quem abandonava a criança não era visto por quem a recebia. As rodas também serviam para que pessoas piedosas oferecessem anonimamente alimentos e medicamentos a tais casas. As crianças eram normalmente filhas de pessoas pobres, para quem seria um peso receber mais uma boca para alimentar, ou filhas de mães solteiras, nobres ou burguesas, que não desejavam ver descoberta sua gravidez.

A imagem clássica de Vivaldi

A imagem clássica de Vivaldi

Muitas mães que entregavam seus filhos a tais instituições ofereciam-se depois como amas-de-leite e talvez amamentassem a própria filha ou filho.

As meninas eram abandonadas em maior número do que os meninos. A causa é bastante óbvia. Os meninos representariam uma força futura de trabalho produtivo e possibilidade de lucro, enquanto a ideia do sexo feminino como investimento ou lucro não existia. Tais instituições eram planejadas como moradias temporárias, mas frequentemente tornavam-se lugar definitivo. No orfanato, havia a garantia de alimentação, educação e cama.

Como o Ospedale della Pietà era um convento, orfanato e escola musical para mulheres, lá havia uma orquestra. A fama da orquestra de meninas era imensa e os concorridos concertos eram assistidos pela aristocracia veneziana e estrangeira. Havia todo um mistério, pois os concertos eram realizados atrás de um biombo que impedia que a plateia visse as intérpretes. Jean-Jacques Rousseau, de passagem por Veneza, assim descreveu sua impressão dos concertos e das intérpretes. Peço-vos que perdoem a falta de correção política do parágrafo de Rousseau.

Concerto no Ospedale

Concerto no Ospedale

“Não posso conceber nada mais voluptuoso, nada mais emocionante do que esta música. Desejava ver quem eram estas meninas exiladas, de quem apenas sua música atravessava as grades, as quais certamente ocultavam anjos adoráveis. Um dia comentei o fato na casa de um rico senhor veneziano. ‘Se estais tão curioso para ver estas mocinhas, posso facilmente satisfazer-vos a vontade. Sou um dos administradores da casa, e vos convido a lanchar com elas’, disse-me. Quando me dirigia com ele à sala que abrigava as desejadas beldades, senti tamanha agitação de amor como jamais experimentara. Meu guia apresentou-me uma após outra àquelas afamadas cantoras e instrumentistas, cujas vozes, sons e nomes já me eram todos conhecidos. ‘Vem, Sofia’… Ela era horrenda. ‘Vem, Cattina’…. Ela era cega de um olho. ‘Vem, Bettina’… A varíola a havia desfigurado. Mal haveria uma ou outra sem qualquer defeito considerável. Duas ou três eram apresentáveis. Fiquei desolado. Durante o encontro, elas se alegraram. Encontrei charme em algumas delas. Finalmente minha maneira de as considerar mudou tanto que quase me enamorei daquelas meninas disformes.”

Sim, é claro que as famílias também colocavam na Roda dos Expostos alguns de seus filhos que tivessem nascido com alguma deformidade física, mas o mais importante é acentuar o fato de que Vivaldi, projetava e providenciava instrumentos especiais para que estas meninas pudessem tocar.

Il diario di Chiara – Music from La Pieta in Venice in the 18th Century

Giovanni Porta
Sinfonia in D Major (rev. F. Biondi)
1 I. Allegro 1:38
2 II. Largo 1:49
3 III. Allegro 1:24

Antonio Vivaldi
Sinfonia for Strings in G Major, RV 149
4 I. Allegro molto 1:54
5 II. Andante 1:35
6 III. Allegro 3:01

Nicola Porpora
Sinfonia da camera in G Major, Op. 2, No. 1
7 I. Adagio 1:49
8 II. Allegro 4:17

Antonio Vivaldi
Oboe Concerto in F Major, RV 457 (arr. for violin and orchestra)
9 I. Allegro 4:42
10 II. Andante 3:45
11 III. Allegro 3:55

Antonio Martinelli
Concerto for Viola d’amore and Strings in D Major, “Per la S.ra Chiaretta”
12 I. Allegro assai 4:14
13 II. Adagio 3:06
14 III. Allegro 3:58

Antonio Martinelli
Violin Concerto in E Major, “Dedicato all S.ra Chiara” (rev. F. Biondi)
15 I. Maestoso 6:30
16 II. Grave 3:06
17 III. Allegro spiritoso 4:40

Gaetano Latilla
Sinfonia in G Major (rev. F. Biondi)
18 I. Allegro 2:11
19 II. Mezza voce andantino 3:06
20 III. Presto 4:40

Fulgenso Perotti
Grave for Violin and Organ in G Minor (from “Il Diario di Chiara”)
21 I. Adagio 2:56

Andrea Bernasconi
Sinfonia in D Major (rev. F. Biondi)
22 I. Allegro 2:09
23 II. Andantino 2:59
24 III. Presto assai 1:43

Europa Galante
Fabio Biondi

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PQP

Alma Latina: Roque Ceruti (c.1685-1760) – Vêpres Solennelles de Saint-Jean Baptiste – La Plata

Captura de Tela 2017-09-25 às 14.15.40Roque Ceruti (c.1685-1760)
Vêpres Solennelles de Saint-Jean Baptiste
La Plata

Los salmos de vísperas

Este programa es mucho más que las “vísperas de Ceruti”, pero las obras de este compositor forman la columna dorsal del proyecto. Ceruti viajó a Lima como parte del séquito del virrey marqués de Castelldosrius en 1707. Llegó para quedarse. Fue maestro de capilla en Trujillo, al norte del Perú, de donde fue llamado para suceder a Tomás de Torrejón y Velazco en el magisterio de capilla de Lima (1728). Permaneció al frente de la capilla de la catedral hasta su muerte en 1760.

Su música influenció decisivamente la de Lima y los otros centros coloniales: el maestro italiano la distribuyó por correo, enviándola a los principales centros virreinales, a cambio de otras piezas o para obtener un dinero extra de la venta. A partir de Ceruti, el estilo italiano del Barroco Tardío fue paulatinamente aceptado, y terminó por convertirse en el principal y más prestigioso referente musical durante la segunda mitad del siglo XVIII.

Los salmos y Magnificat de estas vísperas son un buen ejemplo del arte del italiano: música efectiva, brillante y adecuada a la liturgia que sigue las convenciones italianas de c. 1710. Tipico del compositor – que era violonista- es un empleo más interesante de los violines que de las voces. De vez en cuando, su inspiración está a la altura de su técnica, y resultan movimientos excepcionalmente atractivos: así ocurre, por ejemplo, con el verso Judica bit in nationibus, del Dixit Dominus.

Ceruti, dijimos, no es la única personalidad relacionada con las vísperas. Los manuscritos revelan el modus operandi habitual del maestro de capilla local de la época, Eustaquio Franco Revollo. Franco era mejor cantante que compositor: prefirió adquirir piezas ajenas y arreglar repertorio más antiguo que componer obras nuevas. Las vísperas caen dentro de la segunda categoría. Por lo menos el Magnificat de este juego ya pertenecía al repertorio de la catedral, por cuanto dos de sus movimientos fueron utilizados por Blas Tardío (m. 1762) para compilar un villancico a la Virgen (Naced antorcha brillante); es posible que los tres salmos también hubieran sido incorporados al repertorio antes de que Franco asumiera el cargo.

Captura de Tela 2017-09-25 às 14.16.37El juego parece, en realidad, fruto de reunir obras originalmente separadas. Uno de los salmos, el Beatur vir, aparece también en el Archivo del Seminario de San Antonio Abad de Cusco, mismo archivo de Sucre, en una copia anterior a la de las vísperas. El juego mismo fue copiado en dos etapas distintas (el Dixit Dominus antes, el resto de los número después): así lo prueban, sin lugar a dudas, los detalles de caligrafía y papel de las particelas del único juego que tenemos. La copia fue concluida en julio de 1775, cuando la catedral pagó nueve pesos por resma y media de papel y 25 pesos al copista Matías de Baquero y Aguilar por su trabajo en “los Salmos y tonos”.

Pero Franco no se limitó a copiar juntas obras que pueden haber estado separadas, sino que las amplificó. Los originales pueden haber sido a dos y tres coros. La versión a cuatro coros parece fruto de una delicada operación quirúrgica, por la cual se le añadieron voces a obras ya completas para agrandar su sonoridad hasta extremos nunca escuchados en la catedral. El cuarto coro presenta disonancias y errores en la conducción de las voces en cantidad tal, que delata la intervención de una mano distinta a la del compositor. Que se trate de errores de copia queda descartado por la seguridad que en general exhiben los copistas en el resto de las obras. Ahora bien, el mismo tipo de problemas aparece en la música conocida de Franco, lo cual lo señala como autor del arreglo.

La ambición sonora de Franco probó ser demasiada para las posibilidades del medio local. A poco tiempo de realizadas las copias, hubo otra revisión de los manuscritos, esta vez por medio de parches de papel y agregados en los espacios en blanco, con versiones alternativas. Se trata de modificaciones en las partes de violines, por las cuales se agregó música para que tocaran en lugar del coro 4. La caligrafía delata al autor de este segundo arreglo: Manuel Mesa y Carrizo, el más importante de los compositores locales del momento.

Copias de fines de siglo XVIII, del Beatus vir y del Laudate Dominum, cada uno por separado, revelan que el reemplazo del cuarto coro por los violines fue definitiva, y que por lo menos estos salmos eran utilizados fuera del juego compilado por Franco. Todavía a principios del siglo XIX, el maestro de capilla Matías de Baquero y Aguilar -quien treinta años antes había actuado como copista del juego- continuaba utilizando el juego completo: de su puño y letra se conserva una indicación en la portada con una lista de seises o niños de coro que corresponde a 1804, el año en que ganó el cargo.

(extraido do encarte)

Palhina: ouça 04. Ex utero senectutis / Beatus vir

Roque Ceruti – Vepres Solennelles de Saint-Jean Baptiste
Anónimo – Missions jésuites de Juli (Pérou)
01. Deus in adjutorium
Cathédrale de Sucre / Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786)
02. Ipse praebit ante illum / Dixit Dominus
Antonio Martín y Coll (Espagne, died c. 1734)
03. Joannes est nomen eius / Confiteor tibi Domine
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786)
04. Ex utero senectutis / Beatus vir
Jose Elias (Madrid, ?)
05. Iste puer magnus / Laudate Pueri Dominum
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786)
06. Nazareus vocabitur / Laudate Dominum
Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
07. Ut queant laxis
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786)
08. Ingresso Zacharia / Magnificat
Roque Jacinto de Chavarría (1688-1719) & Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750)
09. Afuera densas sombras
10. Benedicamus Domino Deo Gratias
Anónimo – Cathédrale de Sucre
11. Salve Regina

Roque Ceruti – Vepres Solennelles de Saint-Jean Baptiste – 1998
Coro de Niños Cantores de Córdoba
Ensamble Louis Berge
Ensemble Elyma
Maestro Gabriel Garrido

Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana
Misiones de Chiquitos

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

Catedral da Sé, São Paulo, SP, Brasil
Catedral da Sé, São Paulo, SP, Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

.: interlúdio :. The Rat Pack (Frank Sinatra, Dean Martin & Sammy Davis Jr.)

ratpack Certa vez Lauren Bacall, irritada com os constantes bebuns que seu marido, Humphrey Bogart, tomava com os amigos, principalmente com Frank Sinatra, Dean Martin e Sammy Davis Jr., exclamou: “Vocês parecem um maldito bando de ratos” (You look like a goddamn rat pack).

Pronto, foi o estopim para a formação do famoso grupo vocal “The Rat Pack”, e a Lauren Bacall ficou sendo a madrinha.

Gravaram bem humorados LPs, filmes e apresentaram shows inesquecíveis.

A seguir, algumas apresentações do “The Rat Pack”, celebrando o 100º aniversário do unforgettable Ol’ Blue Eyes.

Mais sobre Frank Sinatra, AQUI.

The Rat Pack
01. I Left My Heart in San Francisco
02. I’ve Got You Under My Skin
03. That Old Black Magic
04. Night And Day
05. What Kind Of Fool Am I
06. Sam’s Song
07. Oo-Shoo-Be-Doo-Be
08. Dream A Little Dream Of Me
09. The Lady is a Tramp
10. Bewitched, Bothered and Bewildered
11. Let’s Fall in Love
12. Come fly with me
13. You’re Nobody Till Somebody Loves You
14. Mack The Knife
15. My Funny Valentine
16. That’s Amore
17. Volare
18. You’ll never get rid of me

https://youtu.be/wz1DPR5EDqM

The Rat Pack (Frank Sinatra, Dean Martin & Sammy Davis Jr.) – anos 60

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Boa audição.

Frank_Sinatra_100

Avicenna

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Symphony No. 9 / Piano Concerto No. 1 / 2 Choruses After A. Davidenko

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Symphony No. 9 / Piano Concerto No. 1 / 2 Choruses After A. Davidenko

ABSOLUTAMENTE IM-PER-DÍ-VEL !!!

Hoje, 25 de setembro de 2017, 111 anos de nascimento de Shostakovich!

Este CD é inteiramente focado na face mais leve de Shostakovich. A neoclássica e sarcástica Sinfonia Nº 9 — tão odiada por Stalin, que sentiu-se traído por ela — e o alegre e jovem Concerto para piano e trompete estão ao lado da música escrita para a comédia cinematográfica As Aventuras de Korzinkina e de dois corais. A breve suite de 9 minutos de música do filme de 1940 deixa um gosto de quero mais e nos dois corais Op. 124, contribuição de Shostakovich para uma cantata escrita com outros compositores celebrando o 10º aniversário da Revolução, há ecos claros da Sinfonia Nº 13 e de A Execução de Stepan Razin. Claro que este grande CD tem seus pontos altos na Sinfonia e no Concerto.

Divirtam-se!

Shostakovich: Symphony No. 9 / Piano Concerto No. 1 / 2 Choruses After A. Davidenko

Symphony No. 9, Op. 70 in E flat major – in Es-Dur – en mi bémol majeur
1 I Allegro 5:17
2 II Moderato 7:57
3 III Presto – 2:54
4 IV Largo – 3:56
5 V Allegretto 6:26
Valeri Popov bassoon

Two Choruses after A. Davidenko, Op. 124* for chorus and orchestra
6 At ten versts from the capital 4:20
7 The street is in turmoil 4:07

Concerto No. 1, Op. 35 for Piano, Trumpet and String Orchestra in C minor – in c-Moll – en ut mineur
8 I Allegro moderato 5:54
9 II Lento 7:28
10 III Moderato – 1:25
11 IV Allegro brio 7:12
Tatiana Polyanskaya piano
Vladimir Goncharov trumpet

The Adventures of Korzinkina, Op. 59 — Suite from music to the film
12 1 Overture 0:33
13 2 March 2:01
14 3 The Chase 2:43
15 4 Music at the restaurant 2:13
16 5 Finale (Yanya)* 1:37
Tatiana Polyanskaya piano
Elena Adamovich piano

Total: 66:28

Russian State Symphonic Cappella
Russian State Symphony Orchestra
Valeri Polyansky

Recorded in: Grand Hall of Moscow Conservatory – June 2003

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Valeri Polyansky não tem nenhuma calma, que bom!
Valeri Polyansky não tem nenhuma calma, que bom!

PQP

Shostakovich (1906-1975): Concerto para piano e trompete, Concertino para 2 pianos, Quinteto para piano e cordas

IM-PER-DÌ-VEL !!!

Hoje, 25 de setembro de 2017, 111 anos de nascimento de Shostakovich!

Este é dos discos que considero obrigatórios. Grande música, grandes intérpretes. Inicia com o belo e jocoso primeiro concerto para piano; segue com o raro e simpático concertino para dois pianos e termina com o espetacular e lírico quinteto para piano. Ou seja, duas peças muito famosas de Shosta entremeadas por outra nem tanto. O quinteto é uma obra da minha mais absoluta preferência, com seus movimentos muito contrastantes, oscilando entre o lirismo, a tristeza e a alegria. (Jamais esquecerei a primeira vez que vi este quinteto ao vivo. Quando terminou o Intermezzo, a primeira violinista estava inteiramente lavada em lágrimas).

Concerto For Piano, Trumpet And Strings In C Minor Op. 35
1. I. Allegro Moderato 5:56
2. II. Lento 7:25
3. III. Moderato 1:28
4. IV. Allegro Con Brio 6:56
Martha Argerich, piano
Sergei Nakariakov, trompete
Orchestra della Svizzera Italiana
Alexander Verdernikov, regência

Concertino For 2 Pianos In A Minor Op.94
5. Adagio – Allegretto – Adagio – Allegro – Adagio – Allegretto 10:05
Martha Argerich, piano
Lilya Zilberstein, piano

Quintet For Piano And Strings In G Minor Op. 57
6. Prelude: Lento 4:25
7. Fugue: Adagio 11:29
8. Scherzo: Allegretto 3:20
9. Intermezzo: Lento 7:34
10. Finale: Allegretto 7:45
Martha Argerich, piano
Renaud Capuçon, violino
Alissa Margulis, violino
Lyda Chen, viola
Mischa Maisky, violoncelo

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Shostakovich e sua turma na estreia do fantástico Quintetão
Shostakovich e sua turma na estreia do fantástico Quintetão

PQP

Alma Latina: Segundo Festival de Música Renacentista y Barroca Americana, Misiones de Chiquitos vol. II

Capa-solo-WEBSegundo Festival de Música Renacentista y Barroca Americana
Misiones de Chiquitos
vol. II
1998

El material aquí presentado es tan solo una pequeña muestra de lo que fue el II Festival “Misiones de Chiquitos”. Las obras seleccionadas para los dos CDs sirven para documentar el desarrollo de música occidental en todos los mayores centros de su presencia en la Américas, desde los primeros años de su establecimiento hasta bien estrado siglo XIX.

La contribución del ambiente en la formación y desarrollo de los estilos musicales ha sido abundante. Una de las cosas sobresalientes en este documento es el spectrum y la originalidad del material incluído. Al lado de las tradiciones catedralicias, misionales o monásticas contamos con una impresionante contribución del medio de donde proviene la música.

Hablando tan solo de la letra de las obras, hay textos no solo en latín y español (propios al ambiente urbano) sino que muchos de ellos se sirvieron de lenguas originarias (ambiente de las misiones), como por ejemplo: maya, qheshwa, chiquitano, moxo o mapuche.

Los conciertos del Festival incluyeron obras de los múltiples archivos musicales americanos que poseen la música de la época de la Colonia: Puebla, Oaxaca, México, Guatemala (San Juan Ixcoi, la Catedral), Cuba, Santa Fé de Bogotá, Lima, Cuzco, Trujillo, La Plata (hoy Sucre), Tarija, las misiones de Chiquitos, Moxos, Guarayos y Mapuches, Minas Gerais, Rio de Janeiro y Bahía. Además, se presentaron, también, cantos de los anónimos sefardíes, un corpus de música instrumental y obras de los compositores de España, Italia, Alemania e Inglaterra.

El arreglo de los 2 CDs refleja la riqueza de estos programas, aunque no todo ha sido posible encerrar en ellos. Las grabaciones se las hizo en vivo, sin posibilidad alguna de repetición o corrección. El fin que hemos buscado ha sido producir un documento sonoro del Festival.

(Piotr Nawrot s.v.d. Festival “Misiones de Chiquitos” Director Artístico)

Ensemble Louis Berger. Maestro Ricardo Massun (Argentina)
Fray Esteban Ponce de León (Perú, ca.1692-175¿?)
01. Veni, venid Deidades (Opera – Serenata)

De Profundis Ensemble Vocal e Instrumental & Marcela Redalli. Maestrina Cristina Garcia Banegas (Uruguay)
Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1610)
02. Hanac Pachap Cussi Cuinin (A felicidade dos céu) – Himno procesional a la Virgen en lengua quechua
Anónimo, España
03. Con qué la lavaré
Anónimo
04. Diferencias
Manuel José de Quirós (Guatemala, ? – 1765)
05. Luzid, fragante Rosa

Capilla Virreinal de la Nueva España. Director: Aurelio Tello (México)
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
06. Eso rigor e repente (Oaxaca)
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (Mexico, c.1678-1755)
07. Como aunque culpa (Oaxaca)
Alfonso Mallén (? – ?)
08. Como chamorro es el alcaide (Puebla)

Grupo Vocal Contrapunto (Bolivia)
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
09. Ave Maria

Música Ficta. Mastro Carlos Serrano (Colombia)
Manuel Blasco (Ecuador, Quito c1628 – c1696)
10. Versos al órgano con dúo para chirimías
Juan Antonio Vargas y Guzmán (México, 1776)
11. Sonata no. 1 em La mayor

Grupo Zarabanda. Maestro Alvaro Marías (España)
Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681-1767)
12. Trío en Fa mayor 1. Vivace
13. Trío en Fa mayor 2. Maesto
Anónimo. Sonata no. 4
14. Sonatas ‘Chiquitanas’, AMCH 264 – Allegro
Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681-1767)
15. Dúo en Re menor 1. Largo
16. Dúo en Re menor 2. Vivace

Carlos Enrique Marchena, guitarra (Perú)
Anónimo, Lima, siglo XVIII
17. Giga en Re mayor
Anónimo
18. Cuaderno de Música para Vihuela

Segundo Festival de Música Renacentista y Barroca Americana, Misiones de Chiquitos vol. II
Santa Cruz de la Sierra, Bolivia, 1998

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. ¡¡¡ Gracias !!!

Boa audição.

rezar antes de comer

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Alma Latina: Musiques pour Aréquipa – L’Orchestre et les Chœurs de l’Ecole Municipale de Musique de Sarrebourg

Capa-Solo-WEBMusiques pour Aréquipa, Perou
L’Orchestre et les Chœurs de l’Ecole Municipale de Musique de Sarrebourg
France, 1997

A primeira sensação que marca o visitante europeu que desembarca em Cuba, no México ou na Bolívia, diz respeito à música. Uma música não confinada a raros lugares de expressão para públicos especializados, mas onipresente: nas praças, nas boates ou nas esplanadas de cafés e, claro, nas igrejas onde o som dos mariachis muitas vezes conseguiu suceder antigas missas polifônicas.

mapaA América Latina é primordialmente uma enorme paisagem sonora que combina legados distantes do entrelaçamento cultural que este continente hospeda desde o século XV. E o interesse desta gravação, fugindo da especialização, é na verdade oferecer algumas das facetas desse mundo de riqueza incomparável, agrupadas em duas rubricas de música sacra e de música tradicional secular. (extraído e traduzido do encarte)

 

 

 

Musiques pour Aréquipa
Compositeur indigene/Bolivie (atrib. siècle XVIII)
01. Misa apostoles – 1. Kyrie
02. Misa apostoles – 2. Gloria
03. Misa apostoles – 3. Credo
04. Misa apostoles – 4. Sanctus
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
05. Beatus vir (Psalme 111)
José Francisco Velásquez “El Viejo” (Caracas, 1755- 1805)
06. Nino Mio (tono de Navidad)
Guillermo Graetzer (nacido Wilhelm Grätzer, Viena 1914 – Buenos Aires 1993 )
07. Musique folklorique – La chombita se murio (Mexique)
08. Musique folklorique – En el nombre de Jose (Venezuela)
09. Musique folklorique – Yo soy la blanca paloma (Argentine)
10. Musique folklorique – Ojos azules (Chili)
11. Musique folklorique – Un negrito (Chili)
12. Musique folklorique – Soy tolimense (Colombie)
René Rojas Lucambio (Venezuela, 1928 – 2000)
13. Chansons populaires – Canto triste
14. Chansons populaires – De qué vale decirlo
Joaquín Silva-Díaz (Venezuela, 1886-1977)
15. Serenata pour violoncelle et piano
Jaime Mirtenbaum Zenamon (Bolivia, 1953)
16. Tango pour violon et guitare
Moisés Moleiro (Venezuela, 1904–1979)
17. Piano solo – Contradanza venezolana
18. Piano solo – Canción de Cuna
19. Piano solo – Tocata en do sostenido menor

Musiques pour Aréquipa – 1997
L’Orchestre et les Chœurs de l’Ecole Municipale de Musique de Sarrebourg, France
Maestro Jean-Franck Anselme

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MP3 | 320 kbps | 139,7 MB

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Merci !!!

Boa audição.

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Avicenna

Jean-Marie Leclair (1697–1764): Sonatas para Violino

Jean-Marie Leclair (1697–1764): Sonatas para Violino


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Jean-Marie Leclair é considerado o fundador da escola de violino francesa. E que fundador! Bem, finalizando nosso improvisado Festival do Barroco Francês — o qual visa (?) demonstrar que antigamente se fazia música de verdade na França — apresentamos um CD absolutamente fantástico com o genial  violinista inglês Simon Standage. Porém, antes leiam a tese de nosso comentarista Haya de La Torre:

Eu acho que o que matou a vida musical francesa foi a inveja. Bem, ao menos a se julgar pela trajetória de Rameau, que parece ter sido vítima, junto com sua música, de todo tipo de difamação e intriga no meio intelectual francês de sua época, que por fim deu pra proclamar que Rameau não poderia escrever música boa visto que só os italianos sabiam fazer isso. Em todo caso, o declínio da produção musical francesa entre o desaparecimento de Rameau e o surgimento de Frank serviu para alimentar o mito de que só a Alemanha era capaz de fazer boa música, e eu desconfio que esse declínio francês e a supremacia alemã tem muito que ver com a situação política desses dois países, que não é nada relativo ao “DNA” cultural deles. Em todo caso, a música francesa com seus altos e baixos deve ser a segunda em importância no continente (ou será a da Rússia?). A Inglaterra, por ex…

Pois eu concordo e defendo a tese do empate entre a Rússia e a França como segundos lugares em termos de países em importância musical no continente. O primeiro, obviamente, é a Alemanha. Os barrocos franceses mais Ravel, Debussy, Franck, Fauré, os operistas, Poulenc, Messiaen, Boulez, etc. ganham em número dos russos, mas o politburo russo é foda de enfrentar, mesmo em minoria.

Mas tergiverso em vez de falar que as esplêndidas composições de Leclair e o incrível som e fraseado alcançados por Standage fazem este CD absolutamente necessário aos apaixonados pelo barroco.

Jean-Marie Leclair (1697–1764): Sonatas para Violino

Sonata for violin & continuo in A major, Op. 9/1
Jean-Marie Leclair
1 Adagio 4:32
2 Allegro assai 3:18
3 Andante. Arpeggio sempre 2:48
4 Minuetto. Allegro moderato 5:43

5 La Superbe, ou La Forqueray, for harpsichord (Pièces de clavecin, III, 17e ordre) 4:40
François Couperin

Sonata for violin & continuo in D major, Op. 9/3
Jean-Marie Leclair
6 Un poco andante 3:43
7 Allegro 3:01
8 Sarabanda. Largo 2:34
9 Tambourin. Presto 3:47

10 La Leclair (from Pièces de viole, Deuxième Divertissement) 3:24
Jean-Baptiste Forqueray

Sonata for violin & continuo in A minor, Op. 9/5
Jean-Marie Leclair
11 Andante 6:11
12 Allegro assai 4:14
13 Adagio 3:21
14 Allegro ma non troppo 2:22

15 La Forqueray, rondeau for harpsichord (from Pièces de Clavicin, Book 3) 6:24
Jacques Duphly

Sonata for violin & continuo in C major, Op. 9/8
Jean-Marie Leclair
16 Andante ma non troppo 3:42
17 Allegro assai 5:25
18 Andante 2:52
19 Tempo di Ciaccona 7:27

Simon Standage, violino
Nicholas Parle, cravo

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Que sofrimento esses concertos, né, Simon?
Graaande disco, Simon!

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Partitas Corais BWV 766 e 767, Tocata e Fuga BWV 565, Prelúdios e Fugas BWV 546 a 548, etc

Grandes órgãos holandeses – parte 1 de 4
Leonhardt e o órgão Müller da Waalse Kerk, Amsterdam

Os Países-Baixos, (popularmente: Holanda), em uma superfície menor do que a do estado do Rio de Janeiro e um pouco maior do que a de Alagoas, possuem uma quantidade de órgãos dos séculos 16, 17 e 18 sem comparação com nenhum país no mundo. Talvez por não terem sido tão destruídos nas Guerras Mundiais, talvez por não terem tido uma grande revolução como a de 1789 que destruiu igrejas na França e sua vizinha Bélgica, talvez por terem dinheiro para manter os órgãos em bom estado, o fato é que a quantidade de órgãos da época de Buxtehude e Bach que ainda funcionam é impressionante. Por isso inicio hoje essa série com um dos músicos holandeses mais famosos. O repertório será sempre focado na dupla Bux-Bach.

Richard Egarr disse na ocasião da morte de Gustav Leonhardt:
Tanto ele como a esposa Marie foram verdadeiros pioneiros no campo da performance historicamente informada. Eles seguiram seus ideais de pesquisa, juntamente com (mais importante) uma aplicação profundamente musical e prática desse conhecimento. Ele era um homem aristocrático, demonstrando contradições meio estranhas. Seu ambiente de vida era o século XVIII – um CD player e uma máquina de fax destoavam do resto da casa. Ao mesmo tempo, ele tinha paixão por carros rápidos. Lembro-me de fazer uma viagem com ele e Marie para ver alguns órgãos antigos na Holanda, andando extremamente depressa na auto-estrada holandesa em seu Alfa. Depois de ver o segundo órgão em algum subúrbio pequeno, era tarde e escuro e ficamos um tanto perdidos. Sem GPS, é claro. Gustav olhou para o céu para se achar a partir da Estrela do Norte…

Leonhardt, que fez muita gente olhar o cravo com outros olhos, também foi um grande organista. Aqui ouvimos o mestre no órgão onde ele foi titular de 1959 a 1982. Entre as obras, destaco as Partitas Corais BWV 766 e 767. A wikipédia explica e eu traduzo:
Partita coral é uma peça musical em vários movimentos baseada em um coral e escrita para um instrumento de teclado. Ela representa a fusão de duas formas de música para teclado: o coral (ou chorale prelude) alemão e a canzona com variações (ou capriccio sopra un soggeto solo) italiana. O primeiro movimento é uma harmonização do coral, enquanto os movimentos seguintes são variações usando uma variedade de texturas e figurações. A partita coral foi popular no barroco médio e tardio. Georg Böhm é considerado seu inventor e J. Pachelbel e J.S. Bach também escreveram muitas dessas obras.

CD 1
1. Prelude And Fugue in C Major, BWV 547: Prelude
2. Prelude And Fugue in C Major, BWV 547: Fugue
3-7. Canonic Variations On “Vom Himmel hoch, da komm’ ich her”, BWV 769
8. Organ Works: Fuga sopra il Magnificat, BWV 733
9. From 18 Chorales: “Allein Gott in der Höh’ sei Ehr”, BWV 663
10. From 18 Chorales: “Jesus Christus, unser Heiland”, BWV 665
11. From 18 Chorales: “Jesus Christus, unser Heiland”, BWV 666
12. From 18 Chorales: “Vor deinen Thron tret ich hiermit”, BWV 668
13. Prelude And Fugue In E Minor, BWV 548: Prelude
14. Prelude And Fugue In E Minor, BWV 548: Fugue

CD 2
1. Toccata And Fugue In D Minor, BWV 565: Toccata
2. Toccata And Fugue In D Minor, BWV 565: Fugue
3. From The Orgelbuchlein: “O Lamm Gottes, unschuldig”, BWV 618
4-10. Partite diverse sopra “Christ, der du bist der helle Tag”, BWV 766
11. Prelude And Fugue In C Minor, BWV 546: Prelude
12. Prelude And Fugue In C Minor, BWV 546: Fugue
13. Chorale Prelude: “Wir Christenleut”, BWV 710
14. Chorale Prelude: “Valet will ich dir geben”, BWV 736
15-23. Partite diverse sopra “O Gott, du frommer Gott”, BWV 767
24. Fantasia in C Minor, BWV 562
25. Fantasia in G Major, BWV 572

Gustav Leonhardt – organista
Nicolaas Langlez / Christian Müller organ, 1680/1734, Waalse Kerk, Amsterdam, Netherlands

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Os dois teclados onde Leonhardt tocava antes da fama internacional
Os dois teclados onde Leonhardt tocava antes da fama internacional

Pleyel

Stephen Storace (1762-1796) : Trios for Violin, Cello and Fortepiano

Trios For Violin, Cello and Fortepiano

Stephen Storace
Primeira gravação mundial

Este CD coloca pela primeira vez à disposição do público uma parte da produção musical de Stephen Storace (1762-1796). Natural da Inglaterra, ele teve um desenvolvimento lento de sua carreira, que foi tragicamente interrompida com sua morte precoce, aos 33 anos de idade.

A maior parte de suas obras consiste em música vocal, ópera, muito especialmente, com fortes influências dos modelos italianos e alemães. Seus três únicos trios, aqui presentes, são compostos por três movimentos, modelo geralmente utilizado para obras de caráter doméstico. Contemporâneo de Mozart, com quem se especula que tenha tido aulas regularmente, Storace criou estas obras e deixou-nos a forte impressão de um traço efetivamente “mozarteano”, pelo tratamento estrutural que aplicou a elas.

Formado por Max Barros, Christine Grummere e Stephanie Chase, o Barros Classical Consort é reconhecido pelas suas apresentações dos trios tradicionais de Haydn, Mozart e Beethoven, além de interpretar obras “injustamente negligenciadas”, como as de Storace. (http://www.paulus.com.br/trios-para-violino-violoncelo-e-fortepiano-stephen-storace_p_2123.html)

Stephen Storace (England, 1762 – 1796)
Trios For Violin, Cello and Fortepiano
01. Trio Nº. 1 in D Major, 1. Allegro
02. Trio Nº. 1 in D Major, 2. Larghetto con expressione
03. Trio Nº. 1 in D Major, 3. Rondo: Allegro
04. Trio Nº. 2 In C major 1. Allegro con spirito
05. Trio Nº. 2 In C major 2. Largo con espressione
06. Trio Nº. 2 In C major 3. Rondo: Allegretto
07. Trio Nº. 3 In E flat major 1. Allegro
08. Trio Nº. 3 In E flat major 2. Adagio
09. Trio Nº. 3 In E flat major 3. Rondo: Allegro con spirito

Trios For Violin, Cello and Fortepiano – 1997
Barros Classical Consort
Stephanie Chase, violin
Christine Gummere, cello
Max Barros, fortepiano

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XLD RIP | FLAC 197,1 MB | HQ Scans 42,3 MB |

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MP3 320 kbps – 122,7 + 42,3 MB – 50,6 min
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Boa audição.

Captura de Tela 2017-09-23 às 22.05.36

 

 

 

 

 

 

Avicenna