Historic Organ (1765) São Vicente de Fora, Lisbon – João Vaz, organista

Capa Solo WEBÓrgão de 1765
Mosteiro de São Vicente de Fora
Alfama, Lisboa, Portugal

João Vaz
Organista

João Vaz é actualmente professor de órgão da Escola Superior de Música de Lisboa. Foi assistente convidado da Universidade de Évora e na Universidade Católica Portuguesa no Departamento de Artes, no polo do Porto. É consultor permanente para o restauro do conjunto de seis órgãos da Basílica de Mafra. Organista da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, desde 1986, foi nomeado, em 1997, titular do órgão histórico da Igreja de São Vicente de Fora. Tem realizado recitais de órgão na Europa, e na América do Sul.
(Wikipedia)

O Mosteiro de São Vicente de Fora remonta a uma igreja, principiada em 1582 no local onde D. Afonso Henriques havia mandado construir um primitivo templo também sob a invocação de São Vicente. Esse santo foi proclamado padroeiro de Lisboa em 1173, quando as suas relíquias foram transferidas do Algarve para uma Igreja fora das muralhas da cidade.

A construção só se inicia em 1590 pela mão do arquiteto e engenheiro Filippo Terzi (1520 – 1597) e arquiteto Baltasar Álvares. Este último leva consigo uma aprendizagem erudita do Maneirismo romano adquirida através de seu tio arquiteto e engenheiro português Afonso Álvares (15??-1580). Nasce assim um novo estilo arquitetónico em Portugal que viria a servir como modelo nas seguintes construções religiosas. A obra foi concluída em 1627. A igreja de São Vicente de Fora, localizada na zona de Alfama, uma zona que identifica o contexto da envolvente medieval da cidade de Lisboa no século XVI.

É um exemplo do Maneirismo em Portugal. É possível identificar nesta igreja a presença dos estilo Góticos e Barroco. Devido à forte presença militar e religiosa a arquitetura portuguesa, em certa medida terá sido censurada, mantendo os princípios de estilos anteriores.

É considerada a grande obra arquitetónica da Dinastia Filipina e serviu como modelo nas seguintes construções religiosas. Foi mandada construir fora das muralhas, e por esse motivo surge o nome de São Vicente de Fora.

A igreja e o mosteiro contam com um notável recheio artístico do século XVII, época de D. Pedro II e de D. João VI, reconhecido por um período que foi rico para as artes. Contém peças de azulejaria barroca com mais de 100 mil azulejos do período barroco, fábulas de La Fontaine e algumas pinturas de renome desde o século XVII até finais do século XVIII.
(Wikipedia)

Historic Organ (1765) São Vicente de Fora, Lisbon
António Carreira (Lisboa, c.1530-c.1594)
01. Fantasia em Ré
02. Fantasia em Lá-Ré
Pe. Manuel Rodrigues Coelho (Portugal, ca. 1555 -1635)
03. Kirios de 1º tom
Frei Diogo da Conceição (Séc. XVII)
04. Batalha de 5º Tom
05. Meio registo de 2º Tom accidental
Pe. Manuel Rodrigues Coelho (Portugal, ca. 1555 -1635)
06. Segundo tento de 2º Tom
Pedro de Araujo (Portugal, 1633-1664)
07. Meio registo (de dois tiples) de 3º Tom
08. Obra de passo solto de 7º Tom
Frei Pedro de San Lorenzo (fl. ca. 1650)
09. Obra de 1º tono de registro de mano ysquierda
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
10. Sonata para órgão em Sol maior
11. Sonata em Dó menor – 1. Moderato in tempo di siciliano
12. Sonata em Dó menor – 2. Minuet
13. Sonata para órgão em Lá menor
Frei Jacinto do Sacramento (Portugal, séc. XVIII)
14. Sonata em Ré menor
Frei Francisco de S. Boaventura (Portugal, séc. XVIII)
15. Sonata em Sol maior
Anônimo (Portugal, séc. XVIII/XIX)
16. Sonata para órgão em Dó maior

Historic Organ (1765) São Vicente de Fora, Lisbon – 2014
João Vaz, organista
Órgão de 1765, por João Fontanes de Maqueira

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Obrigado ao amigo Paulo Sala que me presenteou este CD quando veio de Lisboa.

Boa audição.

MoMA-collection-mr. bean
– Beanthoven

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Händel Goes Wild

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Händel Goes Wild

A austríaca Christina Pluhar tem um longo histórico na música antiga. Toca alaúde e tiorba, ganhou prêmios por suas interpretações de música antiga, etc. Em 2000, fundou o grupo L’Arpeggiata e a liberdade que passou a sentir foi, literalmente, impressionante. Após o excelente CD que postamos ontem e que é de 2014, ela reaparece com uma bordagem respeitosa e originalíssima de Händel. Na companhia do soprano Nuria Rial, do contratenor Valer Sabadus e do saxofonista e clarinetista de jazz Gianluigi Trovesi, ela aborda Händel. Não curti tanto quando o Purcell de 2014, mas é um CD que não deve passar em branco. Tem de tudo nele, inclusive e principalmente bom gosto. O wild é só para causar.

Händel Goes Wild

1 Handel / Arr Pluhar: Alcina, HWV 34, Act 3: Sinfonia (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
2 Handel / Arr Pluhar: Rinaldo, HWV 7b, Act 1: “Venti, turbini” (Rinaldo) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
3 Handel / Arr Pluhar: Semele, HWV 58, Act 2: “O sleep, why dost thou leave me” (Semele) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
4 Vivaldi / Arr Pluhar: Improvisation on Concerto for Strings in G Minor, RV 157: I. Allegro (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
5 Handel: Rinaldo, HWV 7b, Act 1: “Cara sposa” (Rinaldo) – Christina Pluhar
6 Handel / Arr Pluhar: Semele, HWV 58, Act 2: “Where’er you walk” (Semele) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
7 Handel / Arr Pluhar: Solomon, HWV 67, Act 3: The Arrival of the Queen of Sheba (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
8 Handel / Arr Pluhar: Amadigi di Gaula, HWV 11, Act 2: “Pena tiranna” (Dardano) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
9 Handel / Arr Pluhar: Giulio Cesare in Egitto, HWV 17, Act 3: “Piangerò la sorte mia” (Cleopatra) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
10 Kapsberger: Canario (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
11 Handel / Arr Pluhar: Alcina, HWV 34, Act 2: “Verdi prati” (Ruggiero) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
12 Handel / Arr Pluhar: Il trionfo del Tempo e della Verità, HWV 46b, Part 2: “Tu del Ciel ministro eletto” (Belezza) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
13 Handel: Alcina, HWV 34, Act 2: “Mi lusinga il dolce affetto” (Ruggiero) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
14 Handel: Rinaldo, HWV 7, Act 2: “Lascia ch’io pianga” (Improvisations by Josep Maria Martí Duran and Turrisi) – Christina Pluhar
15 Handel: Serse, HWV 40, Act 1: “Ombra mai fu” (Serse) – Christina Pluhar

L’Arpeggiata
Christina Pluhar

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Christina Pluhar, uma figura muito interessante
Christina Pluhar, uma figura muito interessante

PQP

The Lord’s Prayer: Mormon Tabernacle Choir & The Philadelphia Orchestra – 1957

The-Lord's-PrayerThe Lord’s Prayer
Mormon Tabernacle Choir
The Philadelphia Orchestra
Dir. Eugene Ormandy
1957

Esta é uma gravação de 1957, digitalizada de uma fita mini K-7 que comprei em 1970, portanto sejam generosos ao avaliar a qualidade do som.

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Palhinha: ouça 02. Come, come ye saints

01. The Lord’s Prayer (from the “Oratorio from the Book of Mormon”
02. Come, come ye saints
03. Blessed are they that mourn (Brahms, from “A German Requiem”)
04. O, my Father
05. How great the wisdom and the love
06. Messe solennelle en l’honneur de Sainte-Cécile: Holy, Holy, Holy (Gounod)
07. 148th Psalm
08. David’s lamentation (II Samuel 18:33)
09. Londonderry air
10. Battle hymn of the Republic
11. Messiah, HWV 56: Halellujah (Händel)
12. Messiah, HWV 56: For unto us a child is born (Isaiah 9:6-7) (Händel)

The Lord’s Prayer – 1957
Mormon Tabernacle Choir & The Philadelphia Orchestra
Dir. Eugene Ormandy

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Boa audição.

 

Captura de Tela 2017-09-22 às 16.49.51

 

 

 

 

 

 

 

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.Avicenna

Alma Latina: Cristina García Banegas y el Órgano Schnitger (1701) de la Sé de Mariana, Minas Gerais, Brasil

Capa-Solo-WEBAmérica Século XVIII
Órgano Schnitger (1701) de la Sé de Mariana, Minas Gerais, Brasil

Cristina García Banegas, órgano

Alumna de Renée Bonnet y de Renée Pietrafesa, Cristina García Banegas es actualmente profesora de la Cátedra de órgano en la Escuela Universitaria de Música de Montevideo.

Directora del Ensemble Vocal “De Profundis” y Directora artística del Festival Internacional de Organo del Uruguay, comparte su actividad de concertista con la investigación de instrumentos de teclado antiguos y de manuscritos vocales e instrumentales (S. XVI-XVIII) de nuestro continente (Perú, Ecuador, Colombia, México y Bolivia).

Su proyecto de “Catalogación y Restauración de Organos Sudamericanos” fue publicado en el libros de los mejores proyectos de la “Rolex Awards for Enterprise” en Suiza 11 el año 1990.

Entre los reconocimientos obtenidos: Primer Premio de virtuosismo en el conservatorio de Ginebra (Suiza) en la clase de Lionel Rogg, Primer Premio de Excelencia con Felicitaciones del jurado en el conservatorio de Rueil-Malmaison (Paris) en la clase de Marie-Claire Alain (1982), Premio Organo Echeverría (Concurso Internacional de Toledo, España en 1981), segundo Premio en el Concurso Internacional de Avila en 1982, Premio Fraternidad 1993 otorgado por la institución B’NAI B ‘RITH del Uruguay comprendiendo un viaje a Israel y Europa.

Se ha perfeccionado en diversos cursos de interpretación con los siguientes maestros: Monserrat Torrent, Guy Bovet, Luigg Ferdinando Tagliavini, Ton Koopman, Stefano Innocenti, Gertrud Mersiovsky, Adelma Gómez, Héctor Zeoli, Jesús Gabriel Segade, etc.

América Século XVIII
Cristina García Banegas, órgano
Joseph de Torres y Vergara (México, 1661 – 1727)
01. Batalla
02. Partido De 2º Tono
03. Partido De 6º Tono
04. Partido 1º Alto
05. Obra De Mano Derecha (Despacio – Andante-Grave – Allegro)
Manuel Blasco (Ecuador, Quito c1628 – c1696)
06. ‘Versos Al Órgano En Dúo, Para Chirimías’ (5 Versos)
Luis Álvares Pinto (Recife, Brasil 1719 – 1789)
07. 4 Lições De Solfejo
Reducciones Jesuíticas del Paraguay, Misiones de Chiquitos y Virreinato del Perú
08. Francesa – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
09. Obra En Re (Zipoli) – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
10. Has Me Reír – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
11. Lagrimas – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
12. Tocada – Grave – Allegro – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
13. Reina De Ungria – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
14. Sones Mo Órgano Violinito – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
15. Veranillo – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
16. Al Nacimento Del Archedug – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
17. Quitapesares – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’

América Século XVIII – 1998
Cristina García Banegas, órgano
Órgano Schnitger (1701) de la Sé de Mariana, Minas Gerais, Brasil

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. ¡¡¡ Gracias!!!!

Boa audição.

Disposição

 

 

 

 

 

 

 

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.Avicenna

Henry Purcell (1659-1695): Music for a While – Improvisations on Purcell

Henry Purcell (1659-1695): Music for a While – Improvisations on Purcell

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é um disco inacreditável. Um grupo de música antiga reuniu-se a um grupo de jazz (piano, baixo e bateria) para tocar algumas obras do imenso compositor inglês Henry Purcell. Quando comecei a ouvir, detestei a primeira faixa, mas depois fui inteiramente tomado pelo bom gosto do grupo organizado por Christina Pluhar. Os arranjos para Music for a whileWhen I am laid in earth, Here the deities approve e O let me weep, por exemplo, são espetaculares. Os cantores são todos eruditos, mas tratam de amenizar a empostação. A partir da faixa dois, tudo funciona maravilhosamente neste disco, até a faixa bônus, com uma incompreensível canção de Leonard Cohen. Eu gosto de Cohen, mas por quê?

E, bem, Purcell é o cara, né?

Henry Purcell (1659-1695): Music for a While – Improvisations on Purcell (2014)

01. The Mock Marriage, Z. 605/2: “Twas within a furlong” 2:54
02. Oedipus, King of Thebes, Z. 583/2: “Music for a while” 5:54
03. Come, ye sons of art away (Birthday Ode for Queen Mary), Z. 323/5: “Strike the viol” 3:58
04. “Now that the sun hath veiled his light” (An Evening Hymn on a Ground), Z. 193 6:06
05. Hail! bright Cecilia (Ode for St. Cecilia’s Day), Z. 328/10: “In vain the am’rous flute” 4:34
06. Who can from joy refrain? (Birthday Ode for the Duke of Gloucester), Z. 342/3: “A prince of glorious race descended” 4:40
07. “O solitude, my sweetest choice”, Z. 406 5:24
08. Dido and Aeneas, Z. 626/38: “When I am laid in earth” 5:03
09. Hail! bright Cecilia (Ode for St Cecilia’s Day), Z. 328/8: “Wondrous machine” 3:42
10. Welcome to all the pleasures (Ode for St Cecilia’s Day), Z. 339/3: “Here the deities approve” 4:48
11. Dido and Aeneas, Z. 626/3: “Ah! Belinda” 4:10
12. Timon of Athens, Z. 632/2: “Hark! how the songsters of the grove” 2:49
13. Secresy’s Song, from The Fairy Queen, Z. 629/13: “One charming night” 4:40
14. The Mock Marriage, Z. 605/3: “Man is for the woman made” 1:18
15. The Fairy Queen, Z. 629/40: “O let me weep” (The Plaint) 7:19
16. Timon of Athens, Z. 632/13: “Curtain Tune on a Ground” 2:56
17. Leonard Cohen: Hallelujah 6:04

Philippe Jaroussky, countertenor
Dominique Visse, countertenor
Raquel Andueza, soprano
Vincenzo Capezzuto, alto

L’Arpeggiata
Christina Pluhar

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L`Arpeggiata em ação em Music for a While
L`Arpeggiata em ação em Music for a While

PQP

Aniversário do Pe. José Maurício Nunes Garcia (250 anos! é hoje!!)

Retrato_de_José_Maurício_Nunes_Garcia_-_detalhePe. José Maurício Nunes Garcia
Rio de Janeiro, 1767 – 1830

O Pe. José Maurício nasceu em 22 de setembro de 1767, viveu no Rio de Janeiro e faleceu em 1830. Foi um padre católico, professor de música, maestro, multi-instrumentista e compositor.

Foi talvez o compositor brasileiro mais prolífico de sua época, e hoje é considerado um dos nomes mais representativos da música brasileira de todos os tempos e sem dúvida o mais importante compositor de sua geração.

Referências

1 – A Wikipédia possui uma página dedicada à sua vida e obra. Tão completa, que foi “eleita como um artigo destacado no dia 14 de dezembro de 2015, o que significa que foi considerada como um dos melhores trabalhos da Wikipédia lusófona” Veja AQUI.

2 – O Pe. José Maurício possui também um site na internet, talvez o mais completo repositório digital de sua vida e obra. Pode ser encontrado em www.josemauricio.com.br. Este site foi construído em 1999 pelo competente Antonio Campos Monteiro Neto. Escrito em português e inglês, continua sendo atualizado cotidianamente.

3 – A extraordinária maestrina Cleofe Person de Mattos (1913 – 2002) dedicou grande parte de sua vida pesquisando, catalogando e disponibilizando a obra do Padre J. Maurício. Escreveu o importante Catálogo Temático das Obras do padre José Maurício Nunes Garcia e possui um site na internet com a sua obra. Veja em www.acpm.com.br/.

4 – A maioria absoluta das obras gravadas do Pe. José Maurício pode ser baixada e ouvida aqui no PQPBach! Um privilégio que somente nossos amigos leitores possuem. Todas podem ser encontradas AQUI.

5 – Algumas obras primas:

Abertura em Ré Maior s.d.:  Orquestra Barroca de Juiz de Fora (2007)

Missa de Requiem de 1816: 5. Ingemisco – Associação de Canto Coral (1958)

Creator Alme – Coro & Orquestra Domine Maris (2005)

Missa de Santa Cecília – 1. Kyrie – Orquestra Sinfonica Brasileira & Associação de Canto Coral (1959)

 

Parabéns mestre José Maurício!

Avicenna

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Symphonies – CDs 9, 10 e 11 de 11 – Levine, WPO

51TXyNdecfLEntão vamos concluir esta coleção. Levine, WPO, Mozart, que mais podemos querer?

CD 9

1. Symphony No.32 In G, K.318 (Overture In G) Allegro Spiritoso –
2. Symphony No.32 In G, K.318 (Overture In G) Andante
3. Symphony No.32 In G, K.318 (Overture In G) Primo Tempo
4. Symphony No.33 In B Flat, K.319 1. Allegro Assai
5. Symphony No.33 In B Flat, K.319 2. Andante Moderato
6. Symphony No.33 In B Flat, K.319 3. Menuetto
7. Symphony No.33 In B Flat, K.319 4. Finale (Allegro Assai)
8. Symphony No.34 In C, K.338 1. Allegro Vivace
9. Symphony No.34 In C, K.338 2. Andante Di Molto Più Tosto Allegretto
10. Symphony No.34 In C, K.338 3. Allegro Vivace
11. Symphony No.35 In D, K.385  ‘Haffner’ 1. Allegro Con Spirito
12. Symphony No.35 In D, K.385  ‘Haffner’ 3. Menuetto
13. Symphony No.35 In D, K.385  ‘Haffner’ 4. Finale (Presto)

CD 10

1. Symphony No.36 In C, K.425 – ‘Linz’ 1. Adagio – Allegro Spiritoso
2. Symphony No.36 In C, K.425 – ‘Linz’ 2. Andante
3. Symphony No.36 In C, K.425 – ‘Linz’ 3. Menuetto
4. Symphony No.36 In C, K.425 – ‘Linz’ 4. Finale (Presto)
5. Symphony No.38 In D, K.504 ‘Prague’ 1. Adagio – Allegro
6. Symphony No.38 In D, K.504 ‘Prague’ 2. Andante
7. Symphony No.38 In D, K.504 ‘Prague’ 3. Finale (Presto)

CD 11

1. Symphony No.40 In G Minor, K.550 1. Molto Allegro
2. Symphony No.40 In G Minor, K.550 2. Andante
3. Symphony No.40 In G Minor, K.550 3. Menuetto (Allegretto)
4. Symphony No.40 In G Minor, K.550 4. Finale (Allegro Assai)
5. Symphony No.41 In C, K.551 – ‘Jupiter’ 1. Allegro Vivace
6. Symphony No.41 In C, K.551 – ‘Jupiter’ 2. Andante Cantabile
7. Symphony No.41 In C, K.551 – ‘Jupiter’ 3. Menuetto (Allegretto)
8. Symphony No.41 In C, K.551 – ‘Jupiter’ 4. Molto Allegro

James Levine – Conductor
Wiener Philharmoniker

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Scott Joplin ‘o rei do ragtime’ (1867-1917), post 2/2: ópera Treemonisha (1910)

Dou continuidade aqui ao diálogo transcrito e explicado em post anterior:

… Não posso dizer que minha vida em Nova York tenha sido ruim. Não faltou sucesso pra meus ragtimes, nem um casamento novo e melhor. O problema foi minha ópera, Treemonisha, que ninguém queria ouvir.

… Foram anos e anos de composição. Não era ragtime, não era comédia: era uma ópera séria, com grandes partes de coro escritas no melhor contraponto… e ninguém queria ouvir. Um negro podia compor ragtime, diziam; que quisesse escrever ópera era muita pretensão.

… Todos os meus esforços foram em vão. O desgosto apertou o gatilho da doença, e fui perdendo a razão. Fui internado, e morri sem ouvir Treemonisha soando no ar nem ao menos uma vez.

Músicos que eram, os membros do grupo compreendiam bem. Por uns instantes só alguns suspiros furaram o silêncio, até que o próprio Scott Joplin sorriu e disse:

– Mas no fundo estou vingado. Sessenta anos depois de minha morte Treemonisha foi montada, e com sucesso. Foi gravada em disco, e o mundo todo pôde conhecer.

– E é uma bela ópera, posso garantir – disse um dos músicos. – Seu estilo é único; não há no mundo obra que se pareça com ela.

Já outro deles falou assim:

– Sou amigo de Gunther Schuller, o musicólogo que recuperou a partitura e regeu a montagem. Como se vê no nome, é de origem alemã, como seu primeiro professor. Não lhe parece curioso?

– Sem dúvida. É um traço bem curioso do meu destino.

– Isso não rouba a pureza negra da sua música?

– Esse tipo de idéia é uma grande bobagem. Neste mundo há lugar pra tudo:
Scott Joplin http://i52.tinypic.com/2vcsz7q.jpgpara a expressão de todas as culturas “em estado puro”, e também pra todas as combinações que se possa imaginar.

… As coisas mais ricas, que abrem caminhos novos para a humanidade, acontecem onde os diferentes se encontram e, em vez de brigar ou de um calar a boca do outro, resolvem cantar juntos, com diferença e tudo. E aí, de repente, sem que ninguém possa prever como será, um caminho novo nasceu!

“Bravo, isso mesmo, é isso aí!”, aplaudiu todo o grupo – e nossos amigos sentiram que era hora de prosseguir.

Como dito no post anterior, o diálogo procede do livro O dia em que Túlio descobriu a África (R.Rickli, 1997, esgotado, disponível em PDF AQUI). Cabe registrar que a orquestração realizada pelo próprio Scott Joplin nunca foi encontrada, apenas a redução para piano cuja impressão ele pagou do próprio bolso. Gunther Schuller, autor de estudos clássicos e aprofundados sobre as origens do jazz, foi o primeiro a orquestrá-la e regeu sua estréia em 1972 – produção que foi lançada em vinil em 1976, e é a reproduzida aqui. De lá para cá foram feitas outras orquestrações e gravações, mas não cheguei a conhecer.

O arquivo postado inclui reprodução de capas e o libreto completo da ópera – também da autoria de Joplin, e por isso não vejo necessidade de maiores detalhes aqui.

Scott Joplin: Treemonisha – ópera em 3 atos (1910)
para solistas, coro, orquestra e ballet.
Gunther Schuller regendo o coro e orquestra da Houston Grand Opera Production
Carmen Balthrop, Betty Allen, Curtis Rayam: solistas principais
Gravação original: Deutsche Grammophon, 1976

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LINK ALTERNATIVO

Ranulfus
publicação original: 31.08.2010

Alma Latina: La España antigva en la mvsica oriental venezolana

Ensamble-Música-DistintaEnsemble Música Distinta

Venezuela

O Ensamble Música Distinta foi criado em janeiro de 2012 por Geraldine Henriquez Bilbao (piano, projetos musicais, metodologista), Oscar Battaglini Suniaga (alaúde renascentista cuatro venezolano, musicólogo, violão solo), Emilio Jimenez Jimenez (cuatro acompanhante, harpa, voz, luteria), Fabiana Henriquez (voz, projetos cênicos, flauta), e desde abril de 2014, Victor Urrieta (barítono, harpa, baixo, luteria).

Integram seus repertórios música antiga Europeia com música tradicional venezuelana. Essa proposta visa expor como alguns elementos do espanhol renascentista e música barroca foram incorporados durante o período colonial e ainda é mantido vivo nas tradições musicais do nosso país, através de processos de inculturação operados durante a nossa longa evolução histórica, e reavaliar a essência da música, suas origens, evolução e desenvolvimento, nomeadamente a música tradicional venezuelana. Suas pesquisas, exposições e mostras musicais já foram apresentadas no leste da Venezuela, em Caracas e na Andaluzia (Espanha), tanto como experiências acadêmicas e de pesquisa in situ, como em tarefas de extensão comunitária, recitais didáticos e concertos homenagem. E sempre com a presença e colaboração de músicos e devotos dos locais onde essas atividades foram realizadas.

http://otilca.org/2015/11/09/ensamble-musica-distinta/

O verdadeiro título deste CD é: “Livro de cifra nveva para el Viejo Mvndo intitvlado La España antigva en la mvsica oriental venezolana”.

Oscar Battaglini, laúd renacentista
Alfonso X, El Sabio (1221-1284)
01. Cantiga I a la Virgen María “Des oge mais quer’ eu trovar pola Sennor onrrada”

Luis de Narvaéz (España, 1490 – 1547)
02. Diferencias sobre el romance “Guárdame las vacas”

Geraldine Henríquez Bilbao, piano
Luis de Narvaéz (España, 1490 – 1547)
03. Diferencias sobre el romance “Guárdame las vacas”

Ensemble Entramao & Ensemble vocal Filarmonía & Oscar Battaglini, laúd renacentista
Gilberto Mejías Palazzi (Venezuela, 1917 – 2002)
04. Mar de la Virgen Bonita

Oscar Battaglini, laúd renacentista
Josquin Desprez (Franco-Flamenco, c.1450 – 1521)/ Luis de Narvaéz (España, 1490 – 1547)
05. Mille Regretz de vous abandonner (Mil pesares por abandonaros)

Oscar Battaglini, cuatro venezolano
Alonso de Mudarra (España, c.1510-1580)
06. Piezas para guitarra renacentista: Fantasía del Primer Tono
07. Piezas para guitarra renacentista: Pavana
08. Piezas para guitarra renacentista: Romanesca o Guárdame las vacas

Miguel de Fuenllana (España, 1500 – 1579)
09. Piezas para guitarra renacentista: Fantasía

Adrian Le Roy (Francia, 1520 – 1598)
10. Piezas para guitarra renacentista: Branle de Bourgongne

Beatriz Bilboa, teclado con el timbre de clavecin
Antonio de Cabezón (España, 1510-1566)
11. Diferencias sobre las Vacas

Oscar Battaglini, laúd renacentista
Luis de Narvaéz (España, 1490 – 1547)
12. Igno de Nuestra Señora O Gloriosa Domina excelsa supra sidera del Primer Tomo (o modo)

Beatriz Bilboa, piano
Antonio de Cabezón (España, 1510-1566)
13. Otras diferencias de Vacas

Ensemble Entramao & Ensemble vocal Filarmonía & Oscar Battaglini, laúd renacentista
Luis de Narvaéz (España, 1490 – 1547)
14. Guardame las Vacas / Polo Margariteño

Oscar Battaglini, laúd renacentista
Luis de Narvaéz (España, 1490 – 1547)
15. Fantasía XIV del primer tono (o modo)

Francesco Canova da Milano “Il Divino” (Itália, 1497 – 1543)
16. Fantasía XXXXII del primer tono (o modo)

Alexander Lugo, bandola oriental & Oscar Battaglini, laúd renacentista y guitarra clásica
Luis de Narvaéz (España, 1490 – 1547)
17. Guardame las vacas (Canon)

Alexander Lugo, bandola oriental y mandolina & Rigoberto Fernández, mandolina & Oscar Battaglini, guitarra clásica & Emilio Jiménez, cuatro venezolano y voz
Folklore s. XV
18. Variaciones sobre la Jota margariteña (La caída de Alhama) – romance español s. XV

Emílio Jiménez, cuatro venezolano y voz
Folklore / letra original de Vicente Gómez Martínez-Espinel (España 1550 – 1624)
19. Gaitón y Punto del Navegante

Alberto “Beto” Válderrama, bandola oriental & Lucianne Sanabria, voz
En vivo, 2012
20. Potpourri oriental: jota, punto, malagueña y polo

La España antigva en la mvsica oriental venezolana – 2013
Ensemble Música Distinta

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Gracias!!!!

Boa audição.

cordas-andinas

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Tupasi Maria. Chant sacré des indiens Guarani, Chiquitos & Moxos

Capa-Solo-WEB Tupasi Maria
Chant sacré des indiens Guarani, Chiquitos & Moxos
Siglo XVIII

Com instrumentos de época – on period instruments

Como “Os caminhos do barroco na América Latina” revelou em 1992, começou a primeira revolução, obrigando-nos a repensar tudo o que pensávamos e que sabíamos da música sacra ocidental nos séculos XVII e XVIII. E com esta gravação é um novo passo. De fato, para Ricardo Massun e músicos do Ensemble Louis Berger, é ilusório ressuscitar a música que nasceu nas reduções jesuíticas da Amazônia, sem retornar simultaneamente a todo instrumentarium indígena-jesuítico. Após uma extensa pesquisa, os nossos músicos tornaram-se assim artesãos e luthiers. A trompa incrível, a harpa, o quarteto de cordas nasceram de suas mãos e do vibrar de seus dedos. O som resultante é incrível, surpreendente e comovente. Estreia mundial em gravação em instrumentos barrocos da série K617.

Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
01. Chapie Zuichupa
Anónimo
02. Ane Nupaqsuîma Suchetaña
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
03. Sonata Trio: Grave
04. Sonata Trio: Allegro
05. Sonata Trio: Minuet
06. Sonata Trio: Presto
Anónimo
07. Cánite Pláudite
08. Tupâsy Maria
09. Letania
10. Tata guasu Aña Retamenguâ
11. Hara Vale Hava
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
12. In hoc mundo
Giovanni Battista Bassani (Italia, ca. 1650-1716)
13. Misa a la Fuga: Kyrie – Christe
14. Misa a la Fuga: Gloria
15. Misa a la Fuga: Credo
16. Misa a la Fuga: Crucifixus
17. Misa a la Fuga: Sanctus
18. Misa a la Fuga: Benedictus
19. Misa a la Fuga: Agnus Dei
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
20. Yai Jesuchristo (Dulce Jesus mío)

Tupasi Maria. Chant sacré des indiens Guarani, Chiquitos & Moxos – 2002
Ensemble Louis Berger.
Maestro Ricardo Massun

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Obrigado !!

Boa audição.

Screen Shot 2015-12-09 at 22.48.32
Bronze. Força da Natureza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Scott Joplin ‘o rei do ragtime’ (1867-1917), post 1/2: Piano Rags com Jeremy Rifkin

Scott Joplin ‘o rei do ragtime’ (1867-1917), post 1/2: Piano Rags com Jeremy Rifkin

Para apresentar este post e o seguinte, permitam-me transcrever aqui um diálogo ficcional entre um grupo de músicos e dois personagens reais de diferentes séculos: o Chevalier de Saint-George (de quem postei aqui 6 CDs não faz muito tempo) e o estadunidense Scott Joplin (1867-1917), de um livro com intenções paradidáticas (mais detalhes no final).

– … permita-me dizer, Monsieur le Chevalier: a fama é uma senhora muito injusta. Escolhe alguns nomes para perpetuar, e deixa outros iguais ou melhores no esquecimento. É uma barbaridade que seus concertos sejam tão pouco executados nos tempos modernos, pois não são em nada inferiores aos de Mozart e Haydn.

Mais non, Monsieur! Agradeço sua intenção de me consolar, mas evidentemente o que o senhor diz não pode ser verdade! – protestou o Cavaleiro.

– Jamais buscaria consolá-lo com falsidades, Chevalier! É minha opinião sincera, e quem é do ofício e conhece sua música só pode concordar, estou certo.

“Sim, sim, é verdade”, apoiaram vários dos presentes, para evidente alegria do Cavaleiro. Era porém muito educado para permitir que a própria glória ocupasse mais que um momento na roda de amigos, de modo que logo desviou:

– Mas parece que a sua vida também foi das mais interessantes, Mr. Joplin! Gostaríamos muito de ouvi-lo!

– Nem de longe tão interessante como a sua, Chevalier. E, sinto dizer, não muito feliz.

– Ora – interveio um músico moderno – sua música teve grande sucesso popular, tanto na sua época quanto anos mais tarde. Quem não conhece a famosíssima The Entertainer, pelo menos da trilha sonora do filme Golpe de Mestre? – Cantarolou:

– Justamente: todo mundo conhece meus “ragtimes”, alegres, dançantes, mas a música de maior fôlego, quem conhece? Minhas óperas, quem quis ouvir?

– Fale um pouco da sua vida, Mr. Joplin. Assim poderemos entender melhor.

– Está bem, já que insistem…

… Nasci em 1868 no interior do Texas, respirando música: meu pai, ex-escravo, tocava violino – country music, bem entendido – enquanto minha mãe tocava banjo e cantava. Desde o início, porém, foi o teclado que me fascinou: onde existisse um piano na vizinhança, lá ia eu investigar.

… Minha mãe dava todo apoio que podia. Quando ficou sozinha e teve de se empregar em casas de família pra nos sustentar, pedia licença pra eu estudar no piano da patroa…

Por um instante tremulou na lembrança de Túlio a figura de sua própria mãe, Dona Aurora, e os olhos ameaçaram se molhar.

– E parece que o barulho de minhas experiências chamou atenção, e foi assim que o Professor apareceu. Era um alemão excêntrico que vivia lá em Texarkana, e me ofereceu aulas de piano e harmonia. Na verdade deu mais: deu pistas em todas as áreas do mundo do conhecimento, explodindo os limites do acanhado horizonte de Texarkana.

… Não que minha vida tenha ficado cosmopolita da noite pro dia! Adolescente, saí tocando pelos bares, às vezes pelos piores lugares, para ter o que comer.

Túlio ouviu na cabeça a voz de Milton Nascimento cantando: “foi nos bailes da vida, ou num bar em troca de pão / que muita gente boa pôs o pé na profissão / de tocar um instrumento e de cantar / não se importando se quem pagou quis ouvir…”

– De vila em vila, cidade em cidade, fui chegando às maiores: Saint Louis, Chicago… Em Sedalia fiquei alguns anos e consegui me matricular em cursos de harmonia avançada e composição. Vendia aqui e ali meus ragtimes, até que em 1899 o Maple Leaf Rag explodiu no mundo todo. Virei o “Rei do Ragtime”. Casei, podia estar tranqüilo pra sempre.

… Mas eu queria mesmo era escrever para o palco, realizar coisas de fôlego. Achei que agora as portas estariam abertas, mas… mesmo sendo o Rei do Ragtime, de todos os lados só ouvia “não”.

… A muito custo montei uma pequena ópera-rag, cujo manuscrito depois se perdeu. Minha filha morreu, meu casamento acabou, saí pelo mundo de novo, fui parar em Nova York, onde vivi até 1917 – quer dizer, pelo resto da vida.

O diálogo (do livro O dia em que Túlio descobriu a África, de R.Rickli, 1997, esgotado, disponível em PDF AQUI) prosseguirá no post seguinte. Por enquanto deixo vocês com uma seleção de “piano rags”, ou ragtimes, tocados por Joshua Rifkin – mas não sem advertir que tenho certeza de que a música do “Ernesto Nazareth dos Estadis Unidos” pode ser tocada com muito mais bossa.

Não se trata da velocidade: Scott Joplin passou a vida advertindo os compradores de suas partituras contra a tentação de tocar acelerado; “o tempo do ragtime não é rápido”, insistia sempre. O branco Rifkin segue o conselho de Joplin quanto a isso, mas afora isso toca tudo inacreditavelmente igual. Só que essa é a única versão que consegui, e quero crer que “ruim com ela, pior sem ela”, espero que vocês concordem.

Joshua Rifkin plays Scott Joplin’a piano rags
01 Maple leaf rag
02 The entertainer
03 The ragtime dance
04 Gladiolous rag
05 Fig leaf rag
06 Scott Joplin’s new rag
07 Euphonic sounds
08 Elite syncopations
09 Bethena
10 Paragon rag
11 Solace
12 Pineapple rag
13 Weeping willow rag
14 The cascades
15 Country club
16 Stoptime rag
17 Magnetic rag

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LINK ALTERNATIVO

O grande Scott Joplin
O grande Scott Joplin

Ranulfus

Pe. João de Deus de Castro Lobo e as Matinas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo (Acervo PQPBach)

2q8zekw Matinas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

Pe. João de Deus de Castro Lobo

Coral Porto Alegre e Orquestra

O Padre João de Deus de Castro Lobo é aquele que, junto com o Padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), praticamente encerra o ciclo de compositores brasileiros do período colonial. Nasceu em Vila Rica (atual Ouro Preto) no ano de 1794, em uma família de músicos. Seu pai, Gabriel de Castro Lobo, foi regente na Irmandade do Santíssimo Sacramento na Freguesia do Pilar, de 1787 à 1816. Seu irmão Carlos de Castro Lobo foi exímio organista, e transferiu-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na Capela Imperial. Pouco se sabe, entretanto sobre a vida de João de Deus.

Sua primeira atuação registrada como músico profissional foi em 1811 quando, aos 17 anos, fez parte do grupo de músicos que atuou na temporada da Casa de Ópera de Vila Rica. Ordenou-se Padre em 1821, recebendo sua formação religiosa no Seminário de Mariana. Na mesma cidade foi mestre-de-capela da Sé e organista da Ordem 3ª da Penitência. Atuou ainda, segundo registros, como organista da Ordem 3ª de N. Sra. do Monte do Carmo de Ouro Preto. Faleceu precocemente em Mariana no ano de 1832, deixando incompletos os “Responsórios fúnebres”, sua última obra.

As obras que chegaram aos nossos dias – pouco mais de 40 – consistem quase integralmente de peças sacras destinadas aos diversos serviços religiosos. Uma única exceção é a “Abertura em Ré M”. Das obras sacras destacam-se “Te Deum em Lá m”, a “Missa em Ré M”, o “Credo em Fá M” e, principalmente, a “Missa e Credo a 8 vozes” onde, em seu estilo pré-romântico, nota-se a influência da ópera italiana. O ousado contorno das melodias, o virtuosismo vocal e instrumental e o brilhantismo da orquestração distinguem o compositor de seus contemporâneos.O oficio de “Matinas” é a mais longa das horas do Ofício Divino e é cantado durante a madrugada. É dividido em três Noturnos, cada um deles composto por três Responsórios, que são numerados de I a IX, consecutivamente. O Responsório IX (3º do Noturno III) pode ser substituido por um Te Deum, em ocasiões solenes. É o caso das “Matinas de Natal” do Padre João de Deus, que possuem apenas oito responsórios.

No Brasil, durante o século XVIII, os responsórios I, III, VI e VIII eram cantados repetindo-se a segunda parte, normalmente um alegro, após o verso e o gloria patri, o que dava a esses responsórios a seguinte forma: a/b/c/b/d/b. Atualmente, e também nesta gravação, omite-se a repetição intermediária do allegro, após o verso.

Nos arquivos musicais brasileiros são encontradas um número enorme de Matinas “postas em música” pelos mais diversos compositores dos séculos XVIII e XIX, a maior parte delas dedicadas à Semana Santa. Outras tantas foram compostas em honra a um determinado Santo ou para outro período do calendário litúrgico. De Castro Lobo são conhecidas três Matinas: as de São Vicente, as de Natal e as de N. Sra. da Conceicão. Nas duas primeiras o compositor aproveitou trechos com a mesma música, modificando o texto e adequando a prosódia. Assim, o Responsório VIII da de São Vicente tem a mesma música do Responsório VII das Matinas de Natal. A música das Matinas de N. Sra. da Conceição é, na verdade, aproveitamento de trechos de outras obras, levantando a hipótese de não ser trabalho original do compositor, mas um “arranjo” posterior feito para homenagear a Santa.

As “Matinas de Natal” de João de Deus de Castro Lobo foram escritas para solistas, coro a 4 vozes e orquestra, composta de duas flautas, duas trompas e o quinteto de cordas. O tratamento dado aos instrumentos é bastante idiomático. Nos sopros, as trompas limitam-se ao reforço harmônico. As flautas são tratadas com mais desenvoltura, dobrando os violinos ou atuando como solista (verso do Responsório VII). Nas cordas, os violinos têm uma função concertante, costurando as frases do coro, que recebe um tratamento mais homofônico. Os solos vocais, bastante ornamentados, exigem cantores de sólidos recursos e revelam a influência do “bel canto”.

A gravação aqui registrada é a segunda de uma série que começou com as “Novenas” do Padre José Maurício. A partitura das “Matinas de Natal” de João de Deus de Castro Lobo foi montada a partir dos manuscritos da partes vocais e instrumentais depositados no arquivo da Lira Sanjoanense, por Aluizio Viegas e teve no Maestro Ernani Aguiar seu primeiro intérprete em tempos modernos.
(André Cardoso, Regente e Professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, extraído do encarte)

Palhinha: ouça o 5º Responsório – 1. O Magnum Mysterium

Matinas do Natal
Pe. João de Deus de Castro Lobo (Vila Rica, 1794 – Mariana, 1832)
01. Matinas do Natal – 1º Invitatório – Christus Natus Est
02. Matinas do Natal – 2º Responsório – 1. Hodie Nobis Caelorum Rex
03. Matinas do Natal – 2º Responsório – 2. Gaudet Exercitus Angelorum
04. Matinas do Natal – 2º Responsório – 3. Gloria in Excelsis Dei
05. Matinas do Natal – 2º Responsório – 4. Gloria Patri
06. Matinas do Natal – 2º Responsório – 5. Gaudet Exercitus Angelorum
07. Matinas do Natal – 3º Responsório – 1. Hodie Nobis de Caelo Pax Vera
08. Matinas do Natal – 3º Responsório – 2. Hodie per Totum Mundum
09. Matinas do Natal – 3º Responsório – 3. Hodie Illuxit Nobis
10. Matinas do Natal – 3º Responsório – 4. Hodie per Totum Mundum
11. Matinas do Natal – 4º Responsório – 1. Quem Vidistis Pastores
12. Matinas do Natal – 4º Responsório – 2. Natum Vidimus
13. Matinas do Natal – 4º Responsório – 3. Dicite Quidnam Vidistis
14. Matinas do Natal – 4º Responsório – 4. Gloria Patri
15. Matinas do Natal – 4º Responsório – 5. Natum Vidimus
16. Matinas do Natal – 5º Responsório – 1. O Magnum Mysterium
17. Matinas do Natal – 5º Responsório – 2. Beata Virgo
18. Matinas do Natal – 5º Responsório – 3. Ave Maria
19. Matinas do Natal – 5º Responsório – 4. Beata Virgo
20. Matinas do Natal – 6º Responsório – 1. Beata Dei Genitrix
21. Matinas do Natal – 6º Responsório – 2. Hodie Genuit Salvatorem Saeculi
22. Matinas do Natal – 6º Responsório – 3. Beata Quae Credidit
23. Matinas do Natal – 6º Responsório – 4. Hodie Genuit Salvatorem Saeculi
24. Matinas do Natal – 7º Responsório – 1. Sancta et Immaculata
25. Matinas do Natal – 7º Responsório – 2. Quia Quem Caeli
26. Matinas do Natal – 7º Responsório – 3. Benedicta Tu in Mulieribus
27. Matinas do Natal – 7º Responsório – 4. Gloria Patri
28. Matinas do Natal – 7º Responsório – 5. Quia Quem Caeli
29. Matinas do Natal – 8º Responsório – 1. Beata Viscera
30. Matinas do Natal – 8º Responsório – 2. Quia Hodie Pro Salute Mundi
31. Matinas do Natal – 8º Responsório – 3. Dies Santificatus
32. Matinas do Natal – 8º Responsório – 4. Quia Hodie Pro Salute Mundi
33. Matinas do Natal – 9º Responsório – 1. Verbum Caro Factum Est
34. Matinas do Natal – 9º Responsório – 2. Et Vidimus Gloriam Ejus
35. Matinas do Natal – 9º Responsório – 3. Omnia per Ipsum
36. Matinas do Natal – 9º Responsório – 4. Gloria Patri
37. Matinas do Natal – 9º Responsório – 5. Et Vidimus Gloriam Ejus

Este CD é mais uma colaboração do maestro, compositor e musicólogo Harry Crowl Jr. Não tem preço!

Pe. João de Deus de Castro Lobo: Matinas de Natal – 2001
Coral Porto Alegre e Orquestra
Direção: Ernani Aguiar

2jcbrls.jpg
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• Vida e obra de Castro Lobo, por Paulo Castagna: AQUI

• Partituras de autores brasileiros: AQUI

Boa audição.

Captura de Tela 2017-09-19 às 16.20.15

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Alma Latina: Música en las misiones jesuítas de la araucanía en el siglo XVIII – El Cancionero Chilidúgú del Padre Havestadt

Capa-solo-WEB Música en las misiones jesuítas en Chile
Región de la araucanía
Siglo XVIII
Syntagma Musicum

Em 1777, dez anos após a expulsão dos jesuítas das colônias espanholas, foi publicado na Alemanha a obra Chilidúgú, sive Res chilenses vel descriptio status tum naturalis, tum civilis, cum moralis Regni populique Chilensis inserta suis locis perfectæ ad Chilensem Limguam Manuductioni deo O.M. multis ac miris modis Juvante, do SJ Havestadt Bernardo (1714-1781), que serviu como missionário no Chile entre os anos 1748 e 1767, participando em mais de uma ocasião em incursões aos territórios indígenas localizados ao sul do rio Bio Bio.

O padre cruzou sozinho as montanhas para visitar os nativos localizados no lado leste dos Andes, na área de Neuquén. Este trabalho, escrito em latim e composto por sete partes, corresponde a uma revisão cuidadosa da língua e da cultura dos habitantes da região de Araucanía.

El Cancionero Chilidúgú é composto por 19 partituras que Havestadt Bernardo incorporou ao volume 2 do seu trabalho, com as respectivas letras das canções, um compêndio completo dos princípios da fé católica adaptado à língua Mapuche.

Chilidúgú: (Chili=Chile, Dúgú=fala, idioma => O idioma do Chile, em Mapuche).

El Cancionero Chilidúgú del Padre Havestadt
01. Quiñe Dios
02. Duamtunm Vill
03. Jesus Cad
04. A Señor Dios
05. Dios Ñi Votm
06. Aiubige
07. Huera Que Che
08. Ventenlu
09. Duamtunm
10. Ufchigepe
11. Quiñe Dios
12. Santo Angel Em
13. Vau Mlei
14. Acui
15. Cume Que Che Ñi
16. Cad Burenieve
17. Mari Mari
18. Ayueimi
19. Vill Dgu Mo

Música en las misiones jesuítas de la araucanía en el siglo XVIII – 1998
El Cancionero Chilidúgú del Padre Havestadt
Syntagma Musicum de la Universidad de Santiago de Chile
Coro de Niños de la Comunidade Huilliche de Chiloé
Maestro Gabriel Coddou Espejo

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MP3 320 kbps | 80,6 MB

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Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!

Boa audição.

Região de Araucanía, Chile

 

 

 

 

 

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Avicenna

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – The Symphonies – CDs 7 e 8

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Cd 7

1. Symphony No.27 In G, K.199 1. Allegro
2. Symphony No.27 In G, K.199 2. Andantino Grazioso
3. Symphony No.27 In G, K.199 3. Presto
4. Symphony No.28 In C, K.200 1. Allegro Spiritoso
5. Symphony No.28 In C, K.200 2. Andante
6. Symphony No.28 In C, K.200 3. Menuetto (Allegretto)
7. Symphony No.28 In C, K.200 4. Presto
8. Symphony No.29 In A, K.201 1. Allegro Moderato
9. Symphony No.29 In A, K.201 2. Andante
10. Symphony No.29 In A, K.201 3. Menuetto
11. Symphony No.29 In A, K.201 4. Allegro Con Spirito

CD 8

1. Symphony No.26 In E Flat, K.184 Molto Presto –
2. Symphony No.26 In E Flat, K.184 Andante –
3. Symphony No.26 In E Flat, K.184 Allegro
4. Symphony No.30 In D, K.202 1. Molto Allegro
5. Symphony No.30 In D, K.202 2. Andantino Con Moto
6. Symphony No.30 In D, K.202 3. Menuetto – Trio
7. Symphony No.30 In D, K.202 4. Presto
8. Symphony No.31 In D, K.297 – ‘Paris’ 1. Allegro Assai
9. Symphony No.31 In D, K.297 – ‘Paris’ 2. Andante
10. Symphony No.31 In D, K.297 – ‘Paris’ 3. Allegro
11. Symphony No.39 In E Flat, K.543 1. Adagio – Allegro
12. Symphony No.39 In E Flat, K.543 2. Andante Con Moto
13. Symphony No.39 In E Flat, K.543 3. Menuetto (Allegretto)

CD 7 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 8 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

James Levine
Wiener Philharmoniker

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Magnificat BWV 243 / Cantata BWV 51

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Magnificat BWV 243 / Cantata BWV 51

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O lindo Magnificat que tanto ouvi em minha adolescência continua a ser uma das obras mais populares de Bach, e esta é uma de suas melhores gravações. Em um verdadeiro clássico da discografia, John Eliot Gardiner dirige uma performance cheia de energia: seu coro e orquestra navegam através das passagens mais complicadas em alta velocidade sem que nada pareça apressado ou desconfortável. Os solistas são fantásticos, com participações especialmente notáveis de Nancy Argenta, Patrizia Kwella e Charles Brett. Também neste disco está a melhor versão disponível do Jauchzet Gott em allen Landen, a Cantata 51. Emma Kirkby canta com a pureza de um dos meninos de Bach e com a segurança de uma especialista adulta. Ela e o trompetista Crispian Steele-Perkins enfrentam com classe essa famosa peça, cheia de notas altas e longas corridas.

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Magnificat in D major, BWV 243
1) Magnificat Anima Mea [2:49]
2) Et Exsultavit Spiritus Meus [2:16]
3) Quia Respexit Humilitatem [2:14]
4) Omnes Generationes [1:10]
5) Quai Fecit Mihi Magna [1:59]
6) Et Misericordia [3:24]
7) Fecit Potentiam [1:44]
8) Deposuit Potentes [1:46]
9) Esurientes Implevit Bonis [2:46]
10) Suscepit Israel [2:00]
11) Sicut Locutus Est [1:24]
12) Gloria Patri [2:14]

Nancy Argenta, soprano
Patrizia Kwella, soprano
Charles Brett, alto
Anthony Rolfe- Johnson, Tenore
David Thomas, Basso
Monteverdi Choir

“Jauchzet Gott in allen Landen” Cantata BWV 51
13) “Zauchzet Gott” [4:04]
14) “Wir beten zu dem Tempel an” [1:51]
15) “Hochster, mache deine Güte” [4:14]
16) “Sei Lob und Preis mit Ehren” [3:29]
17) Alleluja” [2:01]

Emma Kirkby, Soprano
English Baroque Soloists
Conducted by John Eliot Gardiner
Crispian Steele-Perkins, Solo Trumpet

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Cantara 51, de Bach, com Emma Kirkby sóbria
Cantata 51, uma boa ideia de Bach, com Emma Kirkby sóbria

PQP

Alma Latina: Música de Vísperas en las Reducciones (Misiones) de Chiquitos – Bolivia (1691 – 1767)

Capa-solo-WEBMúsica de Vísperas
Misiones de Chiquitos – Bolivia
1691 – 1767

El presente trabajo tiene como base el material estudiado en la Tesis Doctoral presentada por Piotr Nawrot, SVD a la Escuela de Música Benjamin T. Rome de la Universidad Católica de América en Washington D.C. para optar al título profesional. A ese trabajo se han añadido muchas otras transcripciones que completan un juego de música de Vísperas que pudieron ser habitualmente cantadas en las antiguas reducciones de los Jesuitas y en tiempos inmediatamente posteriores a su ex-pulsión (1767).

El material corresponde a la Colección de Manuscritos Musicales del Archivo Episcopal del Vicariato Apostólico de Ñuflo de Chávez en Concepción de Chiquitos, Santa Cruz – Bolivia, y que proceden principalmente de dos de las ex reducciones jesuíticas del área, Santa Ana y San Rafael.

La colección completa consta generalmente de libros de partes vocales e instrumentales con una cubierta de cuero en la que muchas veces se ha repujado el nombre de la voz o el instrumento. Nuestro objetivo no es el de justificar o defender el pasado, sino ofrecer la documentación conservada para darla a conocer como una reconstrucción casi exacta de lo que ocurría.

La Colección de Concepción nos ayuda en el conocimiento de lo que se había logrado musicalmente en las reducciones, primariamente al servicio de la liturgia, con el consecuente carácter funcional. Al igual que la pintura, la escultura y la arquitectura, la música en las Doctrinas se cultivaba no tanto con un criterio en el que primaba lo estético, o con el fin de maravillar a los nuevos conversos, sino como un tributo ala Fuente de todas las Artes (Dios), y como una manifestación de espiritualidad. Pese a que en la Colección predominan las obras vocales e instrumentales adheridas a estilos desarrollados en Europa desde la Edad Media, pasando por el Renacimiento, el Barroco y el Clásico, cualquier apreciación reductiva de la respuesta de los indios a modelos europeos sería para ellos una injusticia. Si bien es cierto que muchas de las obras de la Colección fueron escritas por compositores nacidos en Europa, y la enseñanza de la música y la fabricación de los instrumentos en las escuelas misionales adoptaron técnicas traídas del Viejo Continente, muchas obras fueron escritas por músicos locales, a lo que hay que añadir que todos los cantantes e instrumentistas eran indios y que los instrumentos utilizados para los eventos litúrgicos y sociales eran frecuentemente de origen indígena.

Lo viejo y lo nuevo, lo enseñado y lo adoptado, debe ser más bien entendido como una manifestación de la catolicidad (universalidad) de la Iglesia, y no del forzado de un estilo sobre el otro. Cualquier intento de encontrar en esta Colección obras brillantes de concierto como los oratorios dramáticos de Haendel será un craso error, porque la música en las reducciones fue siempre y sólo litúrgicamente relevante; su éxito fue medido a partir de su capacidad de dirigir las mentes y los corazones a Dios. Por ello, aunque no se excluye un alto goce estético, no son los valores artísticos sino más bien su adecuación litúrgica lo que justifica el estudio y la catalogación de la música de esta Colección.

Música de Vísperas en las Reducciones de Chiquitos – Bolivia (1691 – 1767)
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos
01. Versículo y Respuesta: Deus in adjutorium. Domine ad adjuvandum
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
02. Antífona 1: Domine quinque talenta
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos
03. Salmo 1: Dixit Dominus
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
04. Antífona 2: Euge serve bone
05. Salmo 2: Nisi Dominus
06. Antífona 3: Fidelis servus
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos
07. Salmo 3: Beatus vir
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
08. Antífona 4: Beatus ille servus
09. Salmo 4: Laudate pueri Dominum
10. Antífona 5: Serve bone
11. Salmo 5: Laudate Dominum
Canto llano
12. Ecclesiastes 31: Lectio brevis
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
13. Himno. En la fiesta de la Virgem: Jesu corona virginum
Canto llano
14. Verso y Respuesta: Justum deduxit. Et ostendit
15. Antífona para el Magnificat: Hic vir despiciens
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
16. Cántico a la Virgen Maria: Magnificat
17. Verso y Respuesta de despedida: Benedicamus Domino. Deo gratias
18. Antífona en honor de la Virgen Maria: Salve Regina

Música de Vísperas en las Reducciones de Chiquitos – Bolivia – 1995
Orquesta de Cámara de La Paz & Coral Nova
Maestro Ramiro Soriano Arce

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Gracias!!

Boa audição.

Iglesias

Avicenna

.: interlúdio :. Billboard 1956 Top Hits

Billboard-Top-100-Hits-Of-1956-CD2-cover Mais uma postagem dedicada aos “semi-novos” da minha geração.

Billboard é uma revista de música americana, publicada pela primeira vez em 1 de Novembro de 1894. Considerada uma das mais antigas revistas comerciais do mundo, originalmente era focada na afixação de cartazes e externas de entretenimento antes de se especializar na indústria da música na década de 1950, quando então tornou-se a Bíblia da música popular americana, até hoje.

Pesquisava os discos mais vendidos e as músicas mais tocadas nas rádios e publicava seu famoso ranking.

Abaixo, alguns sucessos que estiveram presentes no “Top 100 Hits of 1956”.

Bill Doggett
01. Honky Tonk, Part 1
02. Honky Tonk, Part 2
Billy Vaughn
03. Theme From 3 Penny Opera
The Dream Weavers
04. It’s Almost Tomorrow
Fats Domino
05. Blueberry Hill

06. My Blue Heaven
The Flamingos
07. I’ll Be Home
Gale Storm
08. Memories Are Made of This
Gene Vincent
09. Be-Bop-A-Lula

Ivory Joe Hunter
10. Since I Met You Baby
Jim Lowe
11. The Green Door

Jimmie F. Rodgers
12. Kisses Sweeter Than Wine
Little Richard
13. Slippin’ And Slidin’
14. Rip It Up
Little Willie John
15. Fever
Mickey & Sylvia
16. Love Is Strange
Mitchell Ayres & Ray Charles Singers
17. Moonglow
The Penguins
18. Earth Angel
The Platters
19. The Great Pretender
20. My Prayer
21. Only You

Sonny James
22. Young Love

Billboard 1956 Top Hits
Coletadas pelo meu amigo Lauro Mendonça

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Boa audição.

Screen Shot 2015-12-04 at 06.09.13

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – The Symphonies – Cds 5 e 6 de 11 – James Levine

51TXyNdecfLSenhores, confesso que havia esquecido de continuar essa série, a correria do dia a dia acaba nos confundindo,  e nos fazendo esquecer de algumas coisas.
Vamos continuar, então, trazendo os cds de número 5 e 6, que trazem as sinfonias de 18 a 25. Lembro que as gravações foram realizadas pela Filarmônica de Viena, imbatível neste repertório, em minha modesta opinião, e dirigida pelo maestro norte americano James Levine.

CD 5

1 Symphony No.18 In F, K.130 1. Allegro
2 Symphony No.18 In F, K.130 2. Andante Grazioso
3 Symphony No.18 In F, K.130 3. Menuetto
4 Symphony No.18 In F, K.130 4. Allegro Molto
5 Symphony No.19 In E Flat, K.132 1. Allegro
6 Symphony No.19 In E Flat, K.132 2. Andante
7 Symphony No.19 In E Flat, K.132 3. Menuetto
8 Symphony No.19 In E Flat, K.132 4. Allegro
9 Symphony No.20 In D, K.133 1. Allegro
10 Symphony No.20 In D, K.133 2. Andante
11 Symphony No.20 In D, K.133 3. Menuetto
12 Symphony No.20 In D, K.133 4. Allegro

CD 6

1 Symphony No.21 In A, K.134 1. Allegro
2 Symphony No.21 In A, K.134 2. Andante
3 Symphony No.21 In A, K.134 3. Menuetto
4 Symphony No.21 In A, K.134 4. Allegro
5 Symphony No.22 In C, K.162 1. Allegro Assai
6 Symphony No.22 In C, K.162 2. Andantino Grazioso
7 Wiener Philharmoniker – Symphony No.22 In C, K.162 3. Presto Assai
8 Symphony No.23 In D, K.181 1. Allegro Spirituoso
9 Symphony No.23 In D, K.181 2. Andantino
10 Symphony No.23 In D, K.181 3. Presto Assai
11 Symphony No.24 In B Flat, K.182 1. Allegro Spiritoso
12 Symphony No.24 In B Flat, K.182 2. Andantino Grazioso
13 Symphony No.24 In B Flat, K.182 3. Allegro
14 Symphony No.25 In G Minor, K.183 1. Allegro Con Brio
15 Symphony No.25 In G Minor, K.183 2. Andante
16 Symphony No.25 In G Minor, K.183 3. Menuetto
17 Symphony No.25 In G Minor, K.183 4. Allegro

James Levine – Conductor
Wiener Philharmoniker

CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 6 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

 

Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704) e Georg Muffat (1653-1704): Der Türken Anmarsch

Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704) e Georg Muffat (1653-1704): Der Türken Anmarsch

Belíssimo CD. Boas músicas e linda sonoridade do trio. O barroco parece não ter fim. Cada vez ouvimos mais maravilhas. O violinista John Holloway é um músico que tem melhorado constantemente seu desempenho. As quatro sonatas aqui Biber registradas são cheias de contrastes e surpresas. Ah, e se você já se perguntou sobre a diferença que as cordas de tripa dão a um violino, faça o favor de colocar este CD. Você vai ouvir enorme diferença.

Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704) e Georg Muffat (1653-1704): Der Türken Anmarsch

1 Biber: Sonata “Victori der Christen” for violin & continuo in A minor 9:45
2 Biber: Sonata for violin & continuo No. 1 in A major (Sonatae Violino Solo No. 1), C. 138 11:21
3 Biber: Sonata for violin & continuo No. 2 in D minor (Sonatae Violino Solo No. 2), C. 139 8:28
4 Biber: Sonata for violin & continuo No. 5 in E minor (Sonatae Violino Solo No. 5), C. 142 10:54
5 Biber: Sonata for violin & continuo No. 8 in G major (Sonatae Violino Solo No. 8), C. 145 9:29
6 Muffat: Sonata for violin & continuo in D major 12:52

John Holloway, violin
Aloysia Assenbaum, organ
Lars Ulrik Mortensen, harpsichord

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John Holloway, esse nasceu na e para a música barroca
John Holloway, esse nasceu na e para a música barroca

PQP

Alma Latina: Música Barroca Mexicana – Cappella Cervantina – vol. I e II

Cappella Cervantina y Dir. Horacio Franco
Cappella Cervantina y Dir. Horacio Franco

Música Barroca Mexicana

La música barroca en México

Las artes a lo largo de la historia han tenido un papel fundamental dentro de las culturas y sociedades de todo el mundo, quizá uno de los principales aportes que las artes pueden dar a un grupo social sea la unidad de sus componentes, en éste caso, la música al introducirse al territorio novohispano sirvió como un atrayente para los indígenas ya que ellos también acostumbraban celebrar con música y cantos rituales, la música sirvió primordialmente para la evangelización no agresiva de los indios y negros y para la  propagación de los ideales religiosos.

El principal público eran los niños quienes aprendían con facilidad gracias a su curiosidad. Poco después con la construcción de monasterios y capillas, se implantó la educación de oficios y artes para los negros e indígenas y era aquí en donde los frailes misioneros quienes fueron los pioneros de la introducción musical lograron seguir sus misión evangelista. Los frailes de la nueva España aprovecharon el talento y las tradiciones indígenas para crear un sentido de empatía con los indios y la música que ellos enseñarían destinada a armonizar las capillas durante las misas.

En 1523, dos años después de la toma de Tenochtitlan, llegaron a México tres franciscanos: fray Juan de Ayora, fray Juan de Tecto y fray Pedro de Gante quienes en Texcoco fundaron una escuela para indios en la cual se incluyó la enseñanza musical. Poco a poco instruyeron a los indígenas y negros a la fabricación de sus propios instrumentos y se daban lugar los talleres artesanales de instrumentos musicales. Así en su afán por hacer atractiva la religión incluían en la misa a los nuevos adeptos cantando y tocando en las misas como si de una orquesta se tratase, con gran cantidad de instrumentos como flautas, clarines, cornetines, trompetas, jabelas o flautas moriscas, chirimías etc. Las ideas puritanas buscaban la simpleza musical y los obispos y la corona comenzaron a preocuparse por lo que ellos llamaban superficialidad de la música para las misas y para 1561 llegó a la Nueva España una cédula real que dictaba frenar el exceso de música que había en los monasterios.

A pesar de lo anterior, no se siguió la orden ya que la música era el método más efectivo de evangelización de naturales y los monasterios con enseñanza musical fueron aumentando poco a poco y dos monasterios simbólicos para esta enseñanza musical fueron el monasterio de San José de los Naturales y el Imperial Colegio de Indios de Santiago Tlatelolco.

Bajo la enseñanza de los monasterios, los indígenas se convertían en “músicos de canto llano y canto de órgano” pero bajo la vigilancia de obispos europeos que inspeccionaban que el sentido espiritual de la música no se perdiera; y también se convertían en artesanos que no sólo fabricaban los instrumentos, sino que se encargaban de adornarlos ya que como existe en diversos registros de frailes como los de Motolinía, los indígenas poseían un gran talento para las manualidades y las artes plásticas.
(https://www.academia.edu/5807708/LA_MUSICA_BARROCA_EN_MEXICO)

uno

 

 

 

 

 

 

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Música Barroca Mexicana – vol. I
Hernando Franco (Espanha, 1532-México, 1585)
01. Magnificat del V Tono
02. Regína Caeli
Anônimo (séc. XVIII)
03. Sonata en sol mineur
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
04. Versa est in Luctum
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
05. Adiuva nos Deus
Antonio de Salazar (Sevilha, Espanha c.1650–Cidade do México 1715)
06. O sacrum convivium
Anônimo (séc. XVIII)
07. Sonata en sol Majeur
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
08. In Horrore
09. Tantum ergo
10. Lumen ad revelationem
Anônimo (séc. XVIII)
11. Sonata en sol mineur
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
12. Siempre mi niño que os miro
13. Zagalejo de perlas
14. Naciendo en pajas
15. El que de este pan comiere
16. Si el pan y el vino son dos
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
17. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 1. Kyrie
18. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 2. Gloria
19. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 3. Credo
20. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 4. Sanctus
21. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 5. Agnus Dei

Música Barroca Mexicana vol. I – 1996
Cappella Cervantina. Maestro Horacio Franco

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Música Barroca Mexicana – vol. II: Esplendor de la Catedral de México
Hernando Franco (Espana, 1532 – Cidade do México, 1585)
01. Misa Brevis a 5: I. Kyrie
02. Misa Brevis a 5: II. Sanctus
03. Misa Brevis a 5: III. Agnus Dei
04. Arbor Decora
Rodrigo de Ceballos (España, c.1525-c.1571)
05. Salve Regina
Anónimo
06. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: I. Largo
07. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: II. Allegro
08. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: III. Alla Francesca
09. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: IV. (Allegro)
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
10. Dixit Dominus
11. Magnificat
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
12. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: I. Kyrie
13. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: II. Gloria
14. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: III. Credo
15. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: IV. Sanctus
16. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: V. Agnus Dei

Música Barroca Mexicana vol. II: El Esplendor de la Catedral de México – 1998
Cappella Cervantina. Maestro Horacio Franco

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CDs do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

luto pelo nosso rio doce

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Avicenna

Alma Latina: Música de dos mundos: El barroco en Europa y América

Capa-Solo-WEB Música de dos mundos
El barroco en Europa y América
Siglo XVIII

Los americanos siempre hemos oscilado entre el complejo de inferioridad frente a Europa y el complejo de Patoruzú (somos una tierra joven con posibilidades inmediatas ilimitadas). A nuestros ojos, las músicas locales son, ora meramente epigonales, insignificantes apéndices colaterales de la gran tradición europea, ora radicalmente renovadoras, dinamita que hará explotar a las decrépitas formas del viejo continente.

La antítesis civilización-barbarie nos ha marcado a fuego, y solemos optar inconscientemente por el punto de vista de uno o otro de los términos así opuestos. Sólo raramente logramos ver nuestra realidad sin esos anteojos dualistas, para poder percibir la riqueza de los procesos dialécticos que la han conformado y la singularidad de los rasgos resultantes.

El programa de esta grabación apunta a marcar algunos de esos rasgos, dentro de los límites del repertorio musical del barroco. Esta constituido por pares de obras con textos iguales o, al menos, pertenecientes al mismo género. Cada par presenta una obra europea y una americana, o ejecutada en América durante el período colonial.

Las parejas no tienen conexión histórica ni cronológica, puesto que no hemos querido dar una clase de historia: simplemente presentan y contrastan ejemplos característicos. Dentro de un vocabulario y una sintaxis comunes, podemos entonces distinguir algunas de las virtudes y características de la música a ambos lados del Atlántico.

Si las obras europeas brillan por su complejidad, su sutileza en la expresión, y su esmerada construcción formal, las americanas se destacan por su espontaneidad, sus encantadoras melodías, y su genuina despreocupación por la estructura. Elaboradas fugas con reiteradas cadencias marcan y enfatizan el final de la Salve y el Nisi Dominus europeos; sus contrapartes americanas se limitan a evocar los ritmos y climas de los comienzos respectivos y terminan sin decir “agua va”.

El Alma redemptoris vienés enriquece con un contrapunto instrumental de variada figuración el irregular contorno de la melodía vocal, mientras que en el Regina coeli de las misiones bolivianas los instrumentos realzan con su brillo y su ritmo motórico las agradables y simétricas melodías del coro y los solistas. Los cromatismos y vuelos de fantasía del aria de Brentner contrastan con el sereno transcurso de la de Jerusalem. En resumen: elaboración y variedad en el Viejo Mundo, frescura y simplicidad en el Nuevo.

Está en nosotros el saber apreciar las cualidades de ambos.

Leonardo Waisman

Música de dos Mundos: El Barroco en Europa y en América

Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
01. Villancicos de negros: Los Coflades De La Estleya – Alto Peru
Carlos Patiño (Santa María del Campo Rus, 1600 – Madrid, 1675)
02. Villancicos: No Duermas – España

Jan Josef Ignác Brentner (Checoslovaquia, 1689 – 1742)
03. Arias: Desidero Te – Bohemia
Ignacio de Jerusalem y Stella (Itália, 1707 – Cidade do México, 1769)
04. Arias: Fecit Me Deus – Mexico

Jean-Marie Leclair (Francia, 1697 – 1764)
05. Sonatas: Sonata Op. No.7 – Francia
Padre Martin Schmid (Suiza, 1694-1772)
06. Sonatas: Piezas En Re Menor – Misiones Jesuiticas de Chiquitos

Marco Antonio Ziani (Itália, ca. 1653 – Austria, 1715)
07. Antífonas marianas: Alma Redemptoris Mater III – Austria
Anónimo, ca. 1740 (Padre Martin Schmid ?)
08. Antífonas marianas: Regina Coeli – Misiones Jesuiticas de Chiquitos

Domenico Scarlatti (Nápoles, Reino de Nápoles,1685 – Madrid, Reino de España,1757)
09. Salves: Salve Regina – Italia
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
10. Salves: Salve Regina – Brasil

Anónimo, (Chiquitos, Bolivia, ca. 1740)
11. Salmos: Nisi Dominus (Salmo 127) – Misiones Jesuiticas de Chiquitos
Giovanni Battista Martini (Padre Martini) (Itália, 1706 – 1784)
12. Salmos: Nisi Dominus (Salmo 127) – Italia

Música de dos mundos: El barroco en Europa y América – 1993
Musica Segreta & Ars Viva (Argentina)
Maestro Leonardo Waisman

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Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Valeu!!

Boa audição.

luto pelo nosso rio doce.

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Avicenna

.: interlúdio:. Beata Söderberg: Beatitudes (Tangos)

.: interlúdio:. Beata Söderberg: Beatitudes (Tangos)

Apreciei com moderação este álbum de Beata Söderberg. Beata compõe, toca tango, música folclórica escandinava e o que vier pela frente. Mas sua maior especialidade parece ser  a composição e interpretação de seus tangos, dos quais já gravou cinco discos. Sua música parece ser crossculture, se esta expressão existe. Apesar de seu grupo ser interpretado por ela e um grupo de músicos argentinos, seu tango é violento e melódico como o heavy metal finlandês. Achei Beatitudes estranho, mas alguns amigos que vieram aqui em casa e que gostam mais do gênero, adoraram ouvi-lo. O CD recebeu muitos prêmios.

Beata Söderberg: Beatitudes (Tangos)

1 Viviana 3:37
2 Temprano 4:43
3 Chicago 3:30
4 Tomoto 4:39
5 Candombeata 6:18
6 Besos 3:52
7 Steinway Street Milonga 3:24
8 Dube 4:34
9 Tango Uno 4:38
10 Un Corazón para Llevar 2:43
11 Variaciones Sobre una Sonrisa 3:41
12 Año Nuevo 6:36

Beata Söderberg: Cello
Juan Esteban Cuacci: Piano
Walter Rios: Bandoneon
Roberto Tormo: Contrabajo
José Luis Colzani: Percusión

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De Beata é que ela não tem nada
De Beata é que ela não tem nada

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Concertos pour Piano nº3, 5, 6 & 7 – Perahia, ASMF

71Rj4w-ElzL._SY355_Completando a série, Murray Perahia volta com mais quatro concertos, sempre muito bem acompanhado pela Academy of St. Martin of the Fields. Com certeza, uma bela trilha sonora para o final de semana !!!

Enjoy it !!

01. Keyboard Concerto No. 3 in D Major, BWV 1054 – I. (Allegro)
02. Keyboard Concerto No. 3 in D Major, BWV 1054 – II. Adagio e piano sempre
03. Keyboard Concerto No. 3 in D Major, BWV 1054 – III. Allegro
04. Keyboard Concerto No. 5 in F Minor, BWV 1056 – I. (Allegro)
05. Keyboard Concerto No. 5 in F Minor, BWV 1056 – II. Largo
06. Keyboard Concerto No. 5 in F Minor, BWV 1056 – III. Presto
07. Keyboard Concerto No. 6 in F Major, BWV 1057 – I. (without tempo indication)
08. Keyboard Concerto No. 6 in F Major, BWV 1057 -II. Andante
09. Keyboard Concerto No. 6 in F Major, BWV 1057 -III. Allegro assai
10. Keyboard Concerto No. 7 in G Minor, BWV 1058 – I. (Allegro)
11. Keyboard Concerto No. 7 in G Minor, BWV 1058 -II. Andante
12. Keyboard Concerto No. 7 in G Minor, BWV 1058 -III. Allegro assai

Murray Perahia – Conductor & Piano
Academy of St. Martin in the Fields

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Concertos pour Piano nº1, 2 e 4 – Perahia, ASMOF

R-1026160-1185503872.jpegMeu primeiro contato com Murray Perahia foi com uma fita cassete com a gravação dos Impromptus de Schubert. Depois disso, vieram as magníficas gravações dos concertos de Beethoven com o Haitink, talvez minha gravação favorita destes concertos, e só depois de muito tempo conheci seus Mozarts.
Murray Perahia é um pianista excepcional, com uma profunda sensibilidade musical, e que depois de ‘velho’ resolveu encarar Johann Sebastian. Estas gravações que ora vos trago foram feitas lá no começo do século, 2001, para ser mais exato, e teve o acompanhamento dos ingleses da Academy of St. Martin in the Fields. Reconheço que não seriam os cds que eu levaria para uma ilha deserta, mas eles tem sua qualidade. Como comentei acima, Perahia é um músico muito experiente e com uma profunda sensibilidade musical, mas nestas gravações acho que o respeito pela obra de Bach se sobrepóe a sua real capacidade de intérprete (lembro que ele recém ganhou um prêmio da revista Grammophon por sua recente gravação das Suítes Francesas, do mesmo Johann Sebastian). Sinto-o um tanto tímido. Ou será que é frescura minha, pois estaria viciado em Trevor Pinnock ou Gustav Leonhardt, ou mais recentemente, na excepcional leitura de Pierre Hantai, e portanto não consigo mais entender, ou ouvir, as gravações destas obras com instrumentos modernos?
A decisão está nas mãos, ou ouvidos, dos senhores.

01. Keyboard Concerto No. 1 in D minor, BWV 1052 – I. Allegro
02. Keyboard Concerto No. 1 in D minor, BWV 1052 – II. Adagio
03. Keyboard Concerto No. 1 in D minor, BWV 1052 – III. Allegro
04. Keyboard Concerto No. 2 in E major, BWV 1053 – I. [ ]
05. Keyboard Concerto No. 2 in E major, BWV 1053 – II. Siciliano
06. Keyboard Concerto No. 2 in E major, BWV 1053 – III. Allegro
07. Keyboard Concerto No. 4 in A major, BWV 1055 – I. Allegro
08. Keyboard Concerto No. 4 in A major, BWV 1055 – II. Larghetto
09. Keyboard Concerto No. 4 in A major, BWV 1055 – III. Allegro ma non tanto

Murray Perahia – Piano & Conductor
Academy of St Martin in the Fields

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FDP

I Seminário de Música Brasileira da UNESP

I SEMINÁRIO DE MÚSICA BRASILEIRA DA UNESP
4 a 26 de outubro de 2017
Organização: Paulo Castagna
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musica-brasileira.O I Seminário de Musica Brasileira tem como objetivo proporcionar aos profissionais e estudantes de música, internos e externos à UNESP, o contato com uma amostra significativa do repertório musical brasileiro de diversos períodos e formações, e com importantes trabalhos sobre o assunto, por profissionais da pesquisa e produção cultural no Brasil, que possuem relações acadêmicas com esta universidade. A entrada é franca e serão oferecidos certificados de frequência a cada uma das palestras (com carga horária de duas horas), a serem entregues ao final das mesmas.
 .
Agradecemos a divulgação,
 .
Paulo Castagna
Instituto de Artes da UNESP
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SMB1-UNESP
Avicenna