Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Piano Trios

Mais Mendelssohn, e mais obras de câmara. Desta vez, os Trios para Piano com a gracinha Julia Fischer. Já ouvi outras versões, mas resolvi postar essa versão devido ao fato de serem três músicos extremamente jovens, ainda na faixa dos 20 anos, e que dão um novo gás a estas tradicionais obras do repertório da música de câmara, como diz a editorialista da amazon.

“Mendelssohn wrote his first trio, Op. 49, when he was 30, the second, Op. 66, five years later. Among the most beloved favorites of the repertoire, they are heard so frequently–especially the first one–that one would think all interpretive choices had been exhausted. But there is something special about hearing them performed by musicians who are even younger than the composer was when he wrote them. The three players on this record, all of whom have flourishing solo careers, are in their 20s. They bring to this familiar music the freshness of a new discovery, without however straining for novelty or surprise; their unlimited instrumental command and beautiful, varied, invariably expressive tone are entirely at the service of the music. Their approach combines meticulous observance of the score–dynamics, phrasing, articulation–with youthful spontaneity, ardent romanticism with judicious restraint; they follow Mendelssohn to the heights and depths of emotion without becoming sentimental, exaggerating or resorting to external effects. Though essentially dark, somber and dramatic, both Trios find relief in dreamy, inward, lyrical slow movements, and while each has a characteristic Mendelssohnian elfin Scherzo, in the first Trio it is lit by a bright, sunny sky and in the second it is shadowed by ominous storm-clouds, punctuated by flashes of lightning. The players take both Scherzos extremely fast, and though every note is clear, many details get lost in the headlong rush. The only flaw of this very impressive recording is the balance: the piano is too loud, the violin too soft, and the dynamic contrasts are excessive. –Edith Eisler”

Felix Mendelssohn Bartholdy – Piano Trios

01 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Molto allegro agitato
02 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Andante con moto tranquillo
03 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Scherzo – Leggiero e vivace
04 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Finale – Allegro assai appassionato
05 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Allegro energico e con fuoco
06 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Andante espressivo
07 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Scherzo – Molto allegro quasi presto
08 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Finale – Allegro appassionato

Julia Fischer – Violin
Jonathan Gilad – Piano
Daniel Müller-Schott – Cello

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FDP Bach

Ferde Grofé (1892-1972) – Suíte Grand Canyon

Graças à predisposição do ambiente familiar, o novaiorquino descendente de huguenotes Ferde Grofé – filho de um barítono e de uma violoncelista – recebeu as primeiras lições de música em casa. Com o falecimento do pai em 1899, foi mandado pela mãe pra Leipzig para estudar composição e se aperfeiçoar em piano e viola (o primeiro passou a ser seu instrumento favorito e o segundo, o profissional). Sua fama, porém, deve-se ao sucesso dos arranjos para a banda de Paul Whitemann na década de 1920.

O mais famoso desses arranjos foi o de uma partitura de George Gershwin escrita para dois pianos (o solista e a redução): a Rapsódia em Blue. Na verdade, Grofé orquestrou três vezes a redução: em 1924 para jazz band, em 1926 para orquestra sinfônica e em 1942 (após a morte de Gershwin, portanto) para orquestra sinfônica ampliada, arranjo este o mais difundido.

(O famoso glissando inicial de clarineta da Rapsódia, no entanto, foi um achado do clarinetista Ross Gorman durante o primeiro ensaio da peça; ele decidiu “emendar” as 17 notas do floreio do primeiro compasso e Gershwin de batepronto pediu que Ross assim o fizesse doravante.)

Em 1916, Grofé e alguns amigos rumaram de carro para o Grand Canyon, contemplar a natureza. A lembrança do nascer do sol nessa ocasião foi tão marcante que ele escreveu Sunrise em 1929. No ano seguinte, teve a idéia da suíte completa e compôs os movimentos Sunset e Cloudburst (Pé d´água, aguaceiro). Em 1931 surgiram os outros dois movimentos, Painted desert e On the trail, e Grofé então orquestrou tudo, exceto Sunrise, já pronta.

De imediato, Toscanini se enamorou pela suíte e tratou de gravá-la. Tem uma cara de trilha sonora de filme da Sessão da Tarde, mas é muito sincera e bem escrita – um dos marcos do neoclassicismo norteamericano. Quem gosta de Barber e de Copland, merece conhecer Grofé.

***

Suíte Grand Canyon

1. Sunrise
2. Painted Desert
3. On The Trail
4. Sunset
5. Cloudburst

Filarmônica de Nova Iorque, regida por Leonard Bernstein.

Atualização: Obrigado ao caro RN por apontar o álbum de onde saiu esta gravação.

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CVL

Armorial & Piazzolla – Quinteto da Paraíba

Agora quero ver bombar os downloads. Este CD está entre os meus favoritos, porque estive no concerto de estréia dele – em 1994, em João Pessoa – e só pude comprá-lo em 2007 numa promoção de fim de estoque da Kuarup. Fico tão emocionado de ouvi-lo, como o estou fazendo neste momento, que fico sem ter nada a dizer… nem vou destacar nenhuma faixa em particular. Vale a pena escutá-lo de cabo a rabo, por baixo, três vezes.

***

Armorial & Piazzolla – Quinteto da Paraíba

01. No Reino da Pedra Verde (Clovis Pereira)
02. Aboio (Clovis Pereira)
03. Galope (Clovis Pereira)
04. Toada e Desafio (Capiba)
05. Rasga (Antonio Nóbrega)
06. Toré (Antonio José Madureira)
07. Adios Nonino (Astor Piazzolla/ Eladia Blazquez)
08. Otoño Porteño (Astor Piazzolla)
09. Mort (Astor Piazzolla)
10. Fuga y Mistério (Astor Piazzolla)
11. Prelúdio Nº 9 (Astor Piazzolla)
12. Melancólico Buenos Aires (Astor Piazzolla)

Yerko Pinto, violino
Ronedilk Dantas, violino
Samuel Espinoza, viola
Nelson Campos, violoncelo
Xisto Medeiros, contrabaixo

PS.: Toada e desafio, de Capiba, vocês conhecem da trilha de Central do Brasil; Rasga e Toré são caras a quem possui o primeiro CD do antológico Quinteto Armorial; e as três primeiras faixas são na verdade os movimentos das Três peças nordestinas, de Clóvis Pereira, as quais já postei quando do CD duplo A música erudita de compositores populares pernambucanos.

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CVL

Mendelssohn (1809-1847): Sinfonia Nº 4, “Italiana” / Shostakovich (1906-1975): Sinfonia Nº 5

Estranho repertório para um disco, mas talvez menos estranho se considerarmos que é um registro de um concerto realizado em Viena no ano de 1993 e os concertos, vocês sabem, costumam apresentar repertórios malucos… O grande Solti, morto em 1997, dá um show de competência em ambas as obras. A Italiana está como deve ser, muito agitada e jovial. Solti tenta obedecer Shostakovich ao fazer uma finale menos triunfante do que a versão de Bernstein, mas não chega à lentidão de Mravinsky que, ao que parece, fazia o que Shosta desejava. Na verdade, Solti obedece pela metade, faz uma bagunça Bernstein-like e, na parte lenta, é Mravinsky-like. Mas, afora estas questões, são interpretações altamente satisfatórias de duas obras famosas e sempre presentes no repertório sinfônico. Há também o DVD deste concerto à venda na Amazon.

O estranho é que gosto tanto de gravações ao vivo que, após ouvir o CD, achei a coisa mais natural do mundo ver as sinfonias mais célebres de Felix e Dmitri juntas e together.

Mendelssohn: Symphony No. 4 in A major (“Italian”), Op. 90
1. Allegro vivace
2. Andante con moto
3. Con modo moderato
4. Saltarello, Presto

Shostakovich: Symphony No. 5 in D minor, Op. 47
5. Moderato
6. Allegretto (Scherzo)
7. Largo
8. Allegro non troppo

Vienna Philharmonic Orchestra
Georg Solti

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PQP

Felix Mendelssohn Bartholdy – Lieder ohne Worte (Songs Without Words) – Baremboim

Durante muitos anos estive atrás de uma gravação dessas pequenas peças de Mendelssohn, mas nunca as encontrava. Até o dia em que as vi no avaxhome, na íntegra, nas mãos de Daniel Barenboim. Por algum motivo que desconheço, é muito raro se encontrarem estas peças na íntegra. E esta sua interpretação foi muito elogiada.

O texto abaixo foi retirado da wikipedia:

“The eight volumes of Songs without Words were written at various points throughout Mendelssohn’s life, (two of the volumes being published posthumously). The piano became increasingly popular in Europe during this era, where it became the focal point of many middle-class households. The pieces are within the grasp of pianists of various abilities and this undoubtedly contributed to their popularity. This great popularity has caused many critics to under-rate their musical value.
The works were part of the Romantic tradition of writing short lyrical pieces for the piano, although the specific concept of ‘Song without Words’ was new. Felix’s sister Fanny Mendelssohn wrote a number of similar pieces (though not so entitled) and she may have helped inspire the concept according to some music historians.
Mendelssohn himself resisted attempts to interpret the Songstoo literally, and objected when his friend Souchay sought to put words to them to make them literal songs:
What the music I love expresses to me, is not thought too indefinite to put into words, but on the contrary, too
definite. {Mendelssohn’s own italics“.]

CD 1

01 Songs Without Words Op19 1 E Andante con moto
02 Songs Without Words Op19 2 Am Andante espressivo
03 Songs Without Words Op19 3 A Hunting Song Molto Allegro e vivace
04 Songs Without Words Op19 4 A Moderato
05 Songs Without Words Op19 5 F#m Piano agitato
06 Songs Without Words Op19 6 Gm Venetian Gondola Song Andante sostenuto
07 Songs Without Words Op30 1 Eb Andante espressivo
08 Songs Without Words Op30 2 Bbm Allegro di molto
09 Songs Without Words Op30 3 E Adagio non troppo
10 Songs Without Words Op30 4 Bm Agitato e con fuoco
11 Songs Without Words Op30 5 D Andante grazioso
12 Songs Without Words Op30 6 F#m Venetian Gondola Song Andante sostenuto
13 Songs Without Words Op38 1 Eb Con moto
14 Songs Without Words Op38 2 Cm Allegro non troppo
15 Songs Without Words Op38 3 E Presto e molto vivace
16 Songs Without Words Op38 4 A Andante
17 Songs Without Words Op38 5 Am Agitato
18 Songs Without Words Op38 6 Ab Duet Andante con moto
19 Songs Without Words Op53 1 Ab Andante con moto
20 Songs Without Words Op53 2 Eb Allegro non troppo
21 Songs Without Words Op53 3 Gm Presto agitato
22 Songs Without Words Op53 4 F Adagio
23 Songs Without Words Op53 5 Am Folksong Allegro con fuoco
24 Songs Without Words Op53 6 A Molto Allegro vivace

CD 2

01 01 Songs Without Words Op62 1 G Andante espressivo
02 02 Songs Without Words Op62 2 Bb Allegro con fuoco
03 03 Songs Without Words Op62 3 Em Funeral March Andante maestoso
04 04 Songs Without Words Op62 4 G Allegro con anima
05 05 Songs Without Words Op62 5 Am Venetian Gondola Song Andante con moto
06 06 Songs Without Words Op62 6 A Spring Song Allegretto grazioso
07 07 Songs Without Words Op67 1 Eb Andante
08 08 Songs Without Words Op67 2 F#m Allegro leggiero
09 09 Songs Without Words Op67 3 Bb Andante tranquillo
10 10 Songs Without Words Op67 4 C Spinning Song Presto
11 11 Songs Without Words Op67 5 Bm Moderato
12 12 Songs Without Words Op67 6 E Wiegenlied Allegretto non troppo
13 13 Songs Without Words Op85 1 F Andante espressivo
14 14 Songs Without Words Op85 2 Am Allegro agitato
15 15 Songs Without Words Op85 3 Eb Presto
16 16 Songs Without Words Op85 4 D Andante sostenuto
17 17 Songs Without Words Op85 5 A Allegretto
18 18 Songs Without Words Op85 6 Bb Allegretto con moto
19 19 Songs Without Words Op102 1 Em Andante un poco agitato
20 20 Songs Without Words Op102 2 D Adagio
21 21 Songs Without Words Op102 3 C Presto
22 22 Songs Without Words Op102 4 Gm Un poco agitato ma andante
23 23 Songs Without Words Op102 5 A Allegro vivace
23 23 Songs Without Words Op102 5 A Allegro vivace
25 25 Kinderstucke Op72 Allegro non troppo
26 26 Kinderstucke Op72 Andante sostenuto
27 27 Kinderstucke Op72 Allegretto
28 28 Kinderstucke Op72 Andante con moto
29 29 Kinderstucke Op72 Allegro assai
30 30 Kinderstucke Op72 Vivace
31 31 Gondellied Allegretto non troppo
32 32 Gondellied Andante cantabile
33 33 Gondellied Presto agitato
34 34 Alumblatt Op117 Allegro

Daniel Barenboim – Piano

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FDP Bach

Richard Strauss (1864-1949) – Symphonia Domestica, Till Eulenspiegel, Two Songs

Pois bem, mais um Strauss, desta vez sua “Symphonia Domestica”, e sempre com a regência de Neeme Järvi frente à Scottish National Orchestra. Além dessa obra, o cd também traz “Till Eulenspiegels lustige Streiche”, além de duas canções, sempre interpretadas por Felicity Lott.
Assim a Wikipedia descreve a “Symphonia Domestica”:

“The program of the work reflects the simplicity of the subject-matter. After the whole extended family (including the aunts and uncles) has been introduced, the parents are heard alone with their child (indeed, originally this section was labelled “parents’ happiness”, “child’s games”, “cradle song” and “the clock strikes 7pm”). The third section is a three-part adagio which begins with the husband’s activities. This is followed by “a love scene” which segues into “dreams and worries” for the child. The clock striking 7am launches the finale. This sees itself through to an “awakening” passage, followed by “a lively row” which ends with “making up” and “happy conclusion of the stormy family scene”.”

Para o “Till Eulenspiegel” eis a análise da mesma Wikipedia:

“The work opens with a ‘Once upon a time’ theme, with solo horn bursting in with two repetitions of the first Till theme. The theme is taken by the rest of the orchestra in a rondo form (which Strauss spelled in its original form, rondeau), and this beginning section concludes with the tutti orchestra repeating two notes, along the lines of a child’s “ta da!”. The clarinet theme is heard next, suggesting Till’s laughter as he plots his next prank. The music follows Till throughout the countryside, as he rides a horse through a market, upsetting the goods and wares, pokes fun at the strict Teutonic clergy, flirts and chases girls (the love theme is given to soli first violin), and mocks the serious academics.

The music suggesting a horse ride returns again, with the first theme restated all over the orchestra, when the climax abruptly changes to a funeral march. Till has been captured by the authorities, and is sentenced to beheading for blasphemy. The funeral march of the headsman begins a dialogue with the desperate Till, who tries to wheedle and joke his way out of this predicament. Unfortunately, he has no effect on the stony executioner, who lets fall the ax. The D clarinet wails in a distortion of the first theme, signifying his death scream, and a pizzicato by the strings represents the actual execution. After a moment of silence, the ‘once upon a time’ theme heard at the beginning returns, suggesting that someone like Till can never be destroyed, and the work ends with one last quotation of the musical joke.”

Richard Strauss (1864-1949) – Symphonia Domestica, Till Eulenspiegel, Two Songs

01 – Symphonia Domestica. I – Introduction
02 – Symphonia Domestica. II – Scherzo
03 – Symphonia Domestica. III – Adagio
04 – Symphonia Domestica. IV – Finale
05 – Symphonia Domestica. V – Epilogue
06 – Till Eulenspiegels lustige Streiche
07 – Zueignung
08 – Die heiligen drei Könige aus Morgenland

Felicity Lott – Soprano
Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDP Bach

Richard Strauss (1864-1949) – Ein Heldenleben, op. 40, Four Last Songs, Op. posth.

Aproveitando o feriado de Carnaval, resolvi preparar alguns agendamentos para futuras postagens, para dar uma folga para o mano PQP, não acumulá-lo de serviço mais do que já está, ainda mais agora que nossa querida Clara Schumann pediu desligamento do blog devido a problemas particulares.

Por algum motivo desconhecido, até agora quase nada havíamos postado de Richard Strauss, compositor muito querido por mim, FDPBach, e que ouvi muito em determinada fase de minha vida, principalmente seu “Also Sprach Zaratustra”, seu magnífico “Don Quixote”, e este “Ein Heldenleben”. Portanto, estarei postando algumas obras dele nos próximos dias,

Sim, eu tenho as versões do Karajan para essas obras, antes que alguns karajanmaníacos perguntem, mas resolvi postar estas versões de Neeme Järvi frente à Scottish National Orchestra para diversificar, e mostrar que existem outros grandes maestros atuando no atual mercado fonográfico. Järvi gravou praticamente toda a obra orquestral de Strauss para a Chandos Records, sempre acompanhado pela excelente soprano Felicity Lott, inclusive aqui nas “Últimas Quatro Canções”, cuja gravação de referência é a Scharwzkopf ainda nos anos 50 ou 60, não tenho bem certeza.

Uma análise mais aourada da obra pode ser encontrada aqui.

Richard Strauss – Ein Heldenleben, op. 40, Four Last Songs, Op. posth.

01 – Ein Heldenleben. Der Held
02 – Ein Heldenleben. Des Helden Widersacher
03 – Ein Heldenleben. Des Helden Gefährtin
04 – Ein Heldenleben. Des Helden Walstatt
05 – Ein Heldenleben. Des Helden Friedenswerke
06 – Ein Heldenleben. Des Helden Weltflucht und Vollendung
07 – Vier letzte Lieder. I – Beim Schlafengehen
08 – Vier letzte Lieder. II – September
09 – Vier letzte Lieder. III – Frühling
10 – Vier letzte Lieder. IV – Im Abendrot

Felicity Lott – Soprano
Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDP Bach

J.S. Bach (1685-1750) – A Grande Paixão Doente – A Paixão Segundo João, BWV 245

Truffaut criou a categoria dos Grandes Filmes Doentes. A definição desta categoria está no parágrafo a seguir. Na minha opinião, ela serve à Paixão Segundo São João, nitidamente inferior à São Mateus, mas preferida por mim e outros. Na explicação de Truffaut, troquei as palavras relativas ao cinema por outras relativas à música. Por exemplo, troquei filme por obra ou música, diretor por compositor, cinefilia por melofilia, etc. Com a palavra criminosamente alterada, deixo-vos com François Truffaut:

“Abro um parêntese para definir rapidamente o que chamo de uma “grande obra doente”. Não é senão um obra-prima abortada, um empreendimento ambicioso que sofreu erros de percurso. Esta noção só pode aplicar-se, evidentemente, a compositores muito bons, àqueles que, em outras circunstâncias, demonstraram que podem atingir a perfeição. Um certo grau de melofilia encoraja, por vezes, a preferir, na obra de um compositor, sua grande música doente à sua obra-prima incontestada. Se se aceita a idéia de que a perfeição chega, na maior parte das vezes, a dissimular as intenções, admitir-se-á que as grandes músicas doentes deixam transparecer mais cruamente sua razão de ser. Diria, enfim, que a “grande música doente” sofre geralmente de um extravasamento de sinceridade, o que paradoxalmente a torna mais clara para os aficionados e mais obscura para o público, levado a engolir misturas cuja dosagem privilegia o ardil de preferência à confissão direta.”

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – A Paixão Segundo João, BWV 245

Composer: Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performers: Kirkby, Emma (Soprano), van Evera, Emily (Soprano), Iconomou, Panito (Alto), Covey-Crump, Rogers (Tenor), Thomas, David (Bass), Bonner, Tessa (Soprano), Fliegner, Christian (Boy Soprano), Gunther, Christian (Boy Soprano), Trevor, Caroline (Alto), Roberts, Nicholas (Tenor), Tusa, Andrew (Tenor), Charlesworth, Stephen (Bass), Grant, Simon (Bass), Daniels, Charles [Classical] (Tenor), Kooy, Peter (Bass), Tubb, Evelyn (Soprano), Cable, Margaret (Alto), Jochens, Wilfried (Tenor)
Orchestras/Ensembles: Taverner Consort, Taverner Players, Tolz Boys Choir Members

Regência: Andrew Parrot

Disc: 1
1. No.1 Herr, Unser Herscher
2. No.2a Jesus Ging Mit Seinen Jungern/No.2b Jesum Von Nazareth/No.2c Jesus Spricht Zu Ihnen/No.2d Jesum Von Nazareth/No.2e Jesus Antwortet
3. No.3 O GroBe Lieb
4. No.4 Auf Dass Das Wort Erfullet Wurde
5. No.5 Dein Will Gescheh, Herr Gott, Zugleich
6. No.6 Die Schar Aber Und Der Oberhauptmann
7. No. 7 Von Den Stricken Meiner Sunden
8. No.8 Simon Petrus Aber Folgte Jesum Nach
9. No.9 Ich Folge Dir Gleichfalls
10. No.10 Derselbige Junger War Dem hohenpriester Bekannt
11. No.11 Wer Hat Dich So Geschlagen
12. No.12a Und Hannas Sandte Ihn Gebunden/No.12b Bist Du Nicht Seiner Junger Einer?/No.12c Er Leugnete Aber Und Sprach
13. No.13 Ach, Mein Sinn
14. No.14 Petrus, Der Nicht Denkt Zuruck

BAIXE AQUI O CD1 – DOWNLOAD CD1 HERE

Disc: 2

1. No.15 Christus, Der Uns Selig Macht
2. No.16a Da Fuhreten Sie Jesum/No.16b Ware Dieser Nicht Ein Ubeltater/No.16c Da Sprach Pilatus Zu Ihnen/No.16d Wir Durfen Niemand Toten/No.16e Auf Dass Erfullet Wurde
3. No.17 Ach, GroBer Konig
4. No.18a Da Sprach Pilatus Zu Ihm/No.18b Nicht Siesen, Sondern Barrabam/No.18c Barrabas Aber War Ein Morder
5. No.19 Betrachte, Meine Seel
6. No.20 Mein Jesu, Ach!
7. No.21a Und Die Kriegsknechte Flochten/No.21b Sei GegruBet, Lieber Judenkonig!/No.21c Und Gaben Ihm Backenstreiche/No.21d Kreuzige, Kreuzige!/No.21e Pilatus Sprach Zu Ihnen/No.21f Wir Haben Ein Gestez/No.21g Da Pilatus Das Wort Horete
8. No.22 Durch Dein Gefangnis, Gottes Sohn
9. No.23a Die Juden Aber Schrien/No.23b Lassest Du Diesen Los/No.23c Da Pilatus Das Wort Horete/No.23d Weg, Weg Mit Dem/No.23e Spricht Pilatus Zu Ihnen/No.23f Wir Haben Keinen Konig/No.23g Da Uberantwortete Er Ihn
10. No.24 Eilt, Ihr Angefocht’nen Seelen
11. No.25a Allda Kreuzigten Sie Ihn/No.25b Schreibe Nicht: Der Juden Konig/No.25c Pilatus Antwortet
12. No.26 In Meines Herzens Grunde
13. No.27a Die Kriegsknechte Aber/No.27b Lasset Uns Den Night Zerteilen/No.27c Auf Dass Erfullet Wurde Die Schrift
14. No.28 Er Nahm Alles Wohl In Acht
15. No.29 Und Von Stund An Nahm Sie
16. No.30 Es Ist Vollbracht
17. No.31 Und Neigte Das Haupt Und Verschied
18. No.32 Mein Teurer Heiland
19. No.33 Und Siehe Da, Der Vorhang Im Tempel Zerriss
20. No.34 Mein Herz, In Dem Die Ganze Welt
21. No.35 ZerflieBe, Mein Herze
22. No.36 Die Juden Aber, Dieweil Es Der Rusttag War
23. No.37 O Hilf, Christe, Gottes Sohn
24. No.38 Darnach Bat Pilatum Joseph Von Arimathia
25. No.39 Ruht Wohl, Ihr Heiligen Gebeine
26. No.40 Ach Herr, Lass Dein’ Lieb’ Englelein

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PQP

Alberto Ginastera (1916-1983) – Concertos para piano

Eu disse que não iria aparecer no carnaval, mas depois vi que seria uma boa oportunidade dos melômanos avessos à folia recorrerem ao blog e de eu cumprir a autopromessa de postar algumas obras que estavam separadas há um bom tempo aqui no PC.

Embora eu tivesse essa interpretação dos concertos para piano de Ginastera com Dora de Marinis no HD, a gravação enviada por Ortlieb ao mano PQP estava em melhores condições e é ela que está sendo ora postada, com os devidos agradecimentos a ambos. O SAC funcionou porque também, nas próximas semanas, vou dar uma volta por outros países das Américas.

Depois do post de Quadros de uma exibição com Emerson, Lake and Palmer, foi lembrado num comentário de um visitante que o trio inglês homenageara Ginastera. Agora vocês poderão ouvir o quarto movimento do primeiro concerto, que é difícil de se arrombar para os intérpretes (o concerto como um todo e esse movimento em particular) e requer uma sincronia perfeita entre estes e a orquestra tão meticulosa quanto a do finale do Rach 2.

Interessante a história contada por Emerson na Wikipédia em inglês: ele e Ginastera se encontraram na Suíça (na casa do compositor argentino, que vivia com a última esposa, Natalia, violoncelista), durante as gravações de Brain Salad Surgery, em busca do aval do arranjo da “Toccata” para a banda. Ginastera, que mal falava inglês, respondeu que achou a versão “diabólica”, querendo dizer “sensacional”, mas o tecladista entendeu “terrível” – Natalia precisou explicar a Emerson o que o marido queria dizer, já que o inglês ficara aborrecido.

Ginastera later said, “You have captured the essence of my music, and no one’s ever done that before.”

O primeiro concerto é também o que João Carlos Martins, numa célebre matéria do Jornal Nacional pelos idos de 1995, executou com brilhantismo no Carnegie Hall quando de sua volta às salas de concertos, após alguns anos parado em virtude da interminável tentativa de reabilitação dos movimentos das suas mãos.

Bom proveito.

***

Ginastera Piano Concertos

1. Piano Concerto No. 1, Op. 28: I. Cadenza e varianti
2. Piano Concerto No. 1, Op. 28: II. Scherzo allucinante
3. Piano Concerto No. 1, Op. 28: III. Adagissimo
4. Piano Concerto No. 1, Op. 28: IV. Toccata concertata
5. Piano Concerto No. 2, Op. 39: I. 32 variazioni sopra un accordo di Beethoven
6. Piano Concerto No. 2, Op. 39: II. Scherzo per la mano sinistra
7. Piano Concerto No. 2, Op. 39: III. Quasi una fantasia
8. Piano Concerto No. 2, Op. 39: IV. Cadenza
9. Piano Concerto No. 2, Op. 39: V. Finale prestissimo

Slovak Radio Symphony Orchestra Bratislava (Orchestra)
Dora De Marinis (Performer)

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CVL

Wilhelm Friedemann Bach (1710–1784) – Keyboard Works

E lá fui eu alegremente juntar em um só arquivo os dois volumes editados pela Naxos da música para teclado de meu irmão devasso. Fi-lo e comecei a ouvi-lo, posto que era um CD, se fosse líquido bebê-lo-ia. E o Sr. Hill começou o Vol. 1 em seu pianoforte. Para minha surpresa, quando o Vol. 2 começou, a Sra. Brown fê-lo ao cravo. Então a junção ficou uma bosta, mas vai assim mesmo. Sim, sei: está escrito na capa de um “Pianoforte” e na do outro “Harpsicórdio”, só que eu não prestei atenção. Favor culpar a Naxos. A música de W.F. é estranha pra mais de metro, mas muito boa. Gosto bastante.

A seguir copio uma nota biográfica de meu irmão (fonte).

Wilhelm Friedmann Bach nasceu em Weimar (Alemanha), em 22 de novembro de 1710. Segundo filho de J.S.Bach e de Maria Barbara (o mais velho dos rapazes). Fez os seus estudos gerais em Cöthen e, depois, na Thomasschule de Leipzig e os seus estudos de Direito na universidade de Leipzig. Seu pai, que o considerou sempre como o mais dotado dos seus filhos, encarregou-se da sua formação musical e compôs, para ensinar, os Pequenos prelúdios e fugas (9), o Klavierbüehlein vor Wilhelm Friedmann Bach, 6 sonatas para órgão e os primeiros prelúdios e fugas de O cravo bem temperado.

A natureza das suas composições confirma a opinião dos contemporâneos segundo a qual W.F.Bach era um grande virtuose do teclado. Foi nomeado, sucessivamente, organista de Santa Sofia, de Dresden (1733), depois, chantre de Notre-Dame de Halle (1746), com o título de diretor de música da cidade; aí, tinha à sua disposição excelentes conjuntos.

No entanto, em 1762, aceitou as funções de mestre de capela em Darmstadt, mas ignora se, efetivamente, ocupou o lugar. Só se demitiu das suas funções em Halle em 1764 e, a partir de então, parece ter levado uma vida independente, sem emprego fixo, primeiro em Halle e, depois, em Brunswick e Berlim. Os seus recitais de órgão causaram sensação, arranjou alguns alunos influentes, mas durante os 20 últimos anos da sua vida, a sua situação material tornou-se cada vez mais precária.

Em Brunswick, deixou empenhada uma parte dos manuscritos de seu pai (entre as quais, A arte da fuga: nunca se chegou a saber se tinham sido vendidos) e viveu de expedientes de todo tipo; foi assim que atribuiu a seu pai algumas das suas composições, na esperança de facilitar a sua venda. W.F.Bach morreu na miséria, devido a uma infecção pulmonar. Ignora-se a localização da sua sepultura.

A sua negligência, a sua extravagância, a sua falta de delicadeza, granjearam-lhe muitas inimizades; mas há que atribuir à malevolência a lenda de um músico boêmio, ébrio e devasso.

W.F.Bach demonstrou possuir um talento verdadeiramente profético, que alia a velha ciência do contraponto e uma inspiração romântica e até impressionista (Fantasias) . Contribuiu tanto como o seu irmão C.P.E.Bach, para o aperfeiçoamento das formas modernas da sonata e do concerto. As suas composições, muito pouco conhecidas, revelam a mais forte personalidade entre todos os filhos do grande J.S.Bach.

Deixou uma Missa alemã em ré menor, 21 cantatas, 9 sinfonias, obras para órgão (fugas, prelúdios de coral), música de instrumentos de tecla (12 sonatas, 8 fugas, 42 polonesas, 10 fantasias, uma dezena de concertos).

Wilhelm Friedemann Bach – Keyboard Works

Vol. 1

12 Polonaises, F. 12
1. Polonaise No. 1 in C major 00:02:41
2. Polonaise No. 2 in C minor 00:03:24
3. Polonaise No. 3 in D major 00:03:55
4. Polonaise No. 4 in D minor 00:01:23
5. Polonaise No. 5 in E flat major 00:03:40
6. Polonaise No. 6 in E flat minor 00:05:28
7. Polonaise No. 7 in E major 00:03:30
8. Polonaise No. 8 in E minor 00:03:24
9. Polonaise No. 9 in F major 00:01:51
10. Polonaise No. 10 in F minor 00:04:58
11. Polonaise No. 11 in G major 00:03:37
12. Polonaise No. 12 in G minor 00:03:33

Keyboard Sonata in D major, F. 3
13. I. Un poco Allegro 00:05:08
14. II. Adagio 00:06:02
15. III. Vivace 00:06:48

16. Fantasia in A minor, F. 23 00:03:08

Robert Hill, pianoforte

Total Playing Time: 01:02:30

Vol. 2

1. Fantasia in C minor, F. 15 00:18:58

8 Fugues, F. 31: Fugues Nos. 1 and 2
2. Fugue No. 1 in C major 00:01:48
3. Fugue No. 2 in C minor 00:02:47

4. Fantasia in E minor, F. 21 00:10:03

8 Fugues, F. 31: Fugues Nos. 3 and 4
5. Fugue No. 3 in D major 00:01:14
6. Fugue No. 4 in D minor 00:01:15

7. Fantasia in D minor, F. 19 00:07:04

8 Fugues, F. 31: Fugues Nos. 5 and 6
8. Fugue No. 5 in E flat major 00:03:41
9. Fugue No. 6 in E minor 00:03:19

10. Fantasia in C minor, F. nv2 00:07:39

8 Fugues, F. 31: Fugues Nos. 7 and 8
11. Fugue No. 7 in B flat major 00:01:36
12. Fugue No. 8 in F minor 00:05:46

13. Fantasia in A minor, F. 23 00:04:31

14. Fantasia in D minor, F. 18 00:03:26

Julia Brown, cravo

Total Playing Time: 01:13:07

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Béla Bartók (1881-1945): Música para Cordas, Percussão e Celesta / Francis Poulenc (1899-1963): 8 Noturnos

Encontrei esses arquivos perdidos no meu micro. São duas gravações interessantes, mas não sei nada a respeito. Uma não tem nada a ver com a outra… Foram presentes de vocês e espero ser auxiliado para saber os detalhes das gravações. Me ajudem. Não me deixem só!

Bartók: Música para Cordas, Percussão e Celesta

1. Andante tranquillo
2. Allegro
3. Adagio
4. Allegro molto

Amsterdam Concertgebouw Orchestra.
(Transmissão de rádio “Stereo” data desconhecida, gravado em cassette da rádio WNCN de Nova York em 17 de Fevereiro de 1982 – POst original em http://statework.blogspot.com/)
Kiril Kondrashin, regência (gravação ao vivo)

Poulenc: 8 Noturnos

05_poulenc – 8 nocturnes no.1 in c major.mp3
06_poulenc – 8 nocturnes no.2 in f major, bal de jeunes filles.mp3
07_poulenc – 8 nocturnes no.3 in f major, les cloches de malines.mp3
08_poulenc – 8 nocturnes no.4 in c minor.mp3
09_poulenc – 8 nocturnes no.5 in d minor.mp3
10_poulenc – 8 nocturnes no.6 in g major.mp3
11_poulenc – 8 nocturnes no.7 in e flat major.mp3
12_poulenc – 8 nocturnes no.8 in g major, pour servir de coda au cycle.mp3

Pianista: Certamente, não é Deus

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F. Chopin (1810 – 1849): Polonaises, com Ele

A Fundação para a Divulgação e Inevitável Imortalização do Guia Genial dos Pianistas Maurizio Pollini fundada por Lais Vogel e P.Q.P Bach descobriu, no último momento, que nossa querida Clara Schumann já tinha postado este CD em 2007. Aqui está seu curto texto de apresentação:

O sexto concurso internacional Chopin (1960) tornar-se-ia célebre porque nem um polaco, nem um russo ganhariam o prémio, mas um italiano de dezoito anos, de nome Maurizio Pollini. Pollini, nestas Polonaises, caracteriza-se por uma interpretação equilibrada, disciplinada, com um forte sentido de ritmo e de tempo, sem , no entanto, perder a sua beleza estética. Uma outra contribuição de Clara Schumann para o acervo de Chopin no PQP Bach.

Mais uma gravação extraordinária que a DG republica em sua coleção “The Originals”, uma das coisas mais legais e honestas produzidas pela gravadora alemã.

IMPERDÍVEL!

Chopin (1810 – 1849): Polonaises

1. Polonaise in C sharp minor, Op. 26 No. 1
2. Polonaise in E flat minor, Op. 26 No. 2
3. Polonaise in A major, Op. 40 No. 1
4. Polonaise in C minor, Op. 40 No. 2
5. Polonaise for piano No. 5 in F sharp minor, Op. 44, CT. 154
6. Polonaise for piano No. 6 in A flat major (“Héroique”), Op. 53, CT. 155
7. Polonaise-fantasy for piano No. 7 in A flat major, Op. 61, CT. 156

Maurizio Pollini, piano

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.: interlúdio :. Ralph Towner – Open Letter

Pois é, é um paradoxo. Os críticos babam para este CD, eu acho só legalzinho, competente. E olha que eu gosto muito de Towner e do Oregon. Não sei, talvez eu estivesse mal humorado. Perguntei para minha mulher sua opinião logo que o CD chegou e ela me fez um sinal de indiferença. Bom, mas os críticos acham uma obra prima e costumo concordar quando vem uma avalanche de elogios. Deixem minha opinião sub judice, OK?

Ralph Towner – Open Letter – ECM – 1991-92

1 The Sigh
2 Wistful Thinking
3 Adrift
4 Infection
5 Alar
6 Short’n Stout
7 Waltz For Debby
8 I Fall In Love Too Easily
9 Magic Pouch
10 Magniola Island
11 Nightfall

Ralph Towner classical and 12-string guitars, synthesizer
Peter Erskine drums

Recorded July 1991 and February 1992
ECM 1462

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.: interlúdio :. John Surman – Road to Saint Ives

É incrível o sucesso das postagens envolvendo o espetacular saxofonista e compositor John Surman. Eu gosto muito e fico feliz vendo o contador de downloads lá em cima; ou seja, vocês também gostam. Este é um mais um notável trabalho individual de Surman. Ele deve ser a alegria de qualquer produtor. Fecha-se no estúdio sozinho, toca todos os instrumentos e sai de lá com um CD maravilhoso desses. É um excelente disco para um domingo quente como o de hoje. Se Surman tivesse nascido há algumas décadas, hoje seria uma lenda, mas como está vivinho por aí, poucos dão bola pra ele.

Imperdível!

John Surman – Road to Saint Ives (1990)

1 Polperro
2 Tintagel
3 Trethevy Quoit
4 Rame Head
5 Mevagissey
6 Lostwithiel
7 Perranporth
8 Bodmin Moor
9 Kelly Bray
10 Piperspool
11 Marazion
12 Bedruthan Steps

John Surman bass clarinet, soprano and baritone saxophones, keyboards, percussion

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Johannes Brahms (1833-1897) – Sonatas para Violoncelo e Piano

Eu sou meio viciado na gravação de Lynn Harrell e Vladimir Ashkenazy. Aquilo não desgruda de meus ouvidos e tendo a comparar qualquer outra versão com meu gold standard. Esta gravação de Jacqueline du Pré e Daniel Barenboim chega a abalar minha convicção, mas não a derruba. Estas sonatas são grandíssima música. A(s) música(s) de câmara é o gênero onde o gênio de Brahms mais impressiona. Quartetos, sextetos, sonatas, tudo beira a perfeição e ele difícilmente erra.

Imperdível!

Brahms – Sonatas para Violoncelo e Piano

1. Sonata for Cello & Piano in E minor, Op. 38 (1989 Digital Remaster): I – Allegro non troppo 12:24
2. Sonata for Cello & Piano in E minor, Op. 38 (1989 Digital Remaster): II – Allegretto quasi Menuetto 5:50
3. Sonata for Cello & Piano in E minor, Op. 38 (1989 Digital Remaster): III – Allegro 6:58

4. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99 (1989 Digital Remaster): I. Allegro vivace 9:01
5. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99 (1989 Digital Remaster): II. Adagio affettuoso 7:31
6. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99 (1989 Digital Remaster): III. Allegro passionato 7:38
7. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99 (1989 Digital Remaster): IV. Allegro molto 4:37

Jacqueline du Pré, violoncelo
Daniel Barenboim, piano

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Giuseppe Verdi (1813-1901): Requiem e Quattro Pezzi Sacri

Houve tempo que achava este requiem por demais operístico. Era uma opinião autenticamente estúpida e preconceituosa. Não sou um grande conhecedor de óperas e minha ignorância só aumenta por ser casado com uma especialista na área. Deveria convidá-la para escrever sobre o arrebatador Requiem de Verdi, mas ela considera o PQP uma invenção minha e de alguns amigos para difundir e conhecer música e ela não está acostumada a produzir textos rápidos. Quando disse-lhe que escreveria em cinco minutos uma apresentação da obra, ela me chamou, com toda a razão, de “embusteiro”. Como veem, não preciso sair de casa para receber críticas…

Tenho uma relação de amor e ódio com esta grande obra. Há muitas, mas muitas boas gravações, porém não há nenhuma que me contente inteiramente. Se nesta os sopranos são esplêndidos, o tenor é uma droga; se naquela o tenor é maravilhoso, vem um mezzo (ou contralto) esculhambar tudo. Acho que esta gravação de 1997 da Naxos tem uma qualidade que faz com que eu a considere mais do que as outras: é equilibrada. A outra característica encantadora dela é seu baixo preço. E outra é a interpretação absolutamente perfeita dos duetos, em minha opinião.

Faz anos que este pedido permanece em nosso SAC. O pessoal daquele departamento ouvia os pedidos e dava gargalhadas. Rá, rá, rá, pediram o Réquiem de Verdi novamente! Chegaram a enquadrar e pendurar na porta de entrada o primeiro pedido, como símbolo de nossa total e irrestrita desconsideração. Hoje, talvez queiram me bater pelo atendimento. Melhor me despedir logo.

ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL!!!

Disc 1

Verdi: Requiem

1. I Requiem and Kyrie 00:09:12
2. II Dies irae 00:02:19
3. II Tuba mirum 00:01:52
4. II Mors stupebit 00:01:39
5. II Liber sciptus 00:05:12
6. II Quid sum miser 00:03:58
7. II Rex tremendae 00:03:49
8. II Recordare 00:04:17
9. II Ingemisco 00:03:34
10. II Confutatis 00:05:46
11. II Lacrymosa 00:05:46
12. III Offertorio: Domine Jesu 00:04:37
13. III Offertorio: Hostias et preces tibi 00:06:15
14. IV Sanctus 00:02:37
15. V Agnus Dei 00:05:22

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Disc 2

1. VI Lux aeterna 00:06:28
2. VII Libera me 00:02:16
3. VII Dies irae 00:02:29
4. VII Requiem aeternam 00:02:59
5. VII Libera me 00:05:58

Colombara, Carlo, bass
Filipova, Elena, soprano
Hernandez, Cesar, tenor
Scalchi, Gloria, mezzo-soprano

Hungarian State Opera Chorus
Hungarian State Opera Orchestra
Morandi, Pier Giorgio, Conductor

Verdi: Quattro Pezzi Sacri

6. Ave Maria 00:05:32
7. Stabat mater 00:13:01
8. Laudi alla vergine Maria 00:05:36
9. Te Deum 00:15:44

Filipova, Elena, soprano
Scalchi, Gloria, mezzo-soprano
Hernandez, Cesar, tenor
Colombara, Carlo, bass

Hungarian State Opera Chorus
Hungarian State Opera Orchestra
Morandi, Pier Giorgio, Conductor

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Total Playing Time: 02:06:18

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Girolamo Frescobaldi (1583 – 1643): Toccatas

Estava saudoso destas peças que tenho somente num glorioso vinil de Gustav Leonhardt. Não é Bach e nem sei porque tais Toccatas formam um álbum duplo cujo outro CD é são Variações Goldberg que publiquei ontem… São peças muito mais antigas, é claro. No antigo disco de Leonhardt havia também algumas peças para órgão. Muito boas. Uma pena que Scott Ross não as tenha trazido, mas o que sobra dá um bom panorama de Frescobaldi, um dos maiores compositores para cravo do século XVII. São famosos os seus livros de tocatas publicados entre 1615 e 1627.

Frescobaldi: Toccatas

1 – 4 from Il Primo Libro Di Toccate
5 – 18 Partite Sopra L’Aria Della Romanesca
19-30 from Il Secondo Libro Di Toccate
31 – 38 Aria Di Balletto

Total Time: 70:53

Scott Ross, cravo

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J. S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg, BWV 988

Nada demais o Sr. Scott Ross. Um bom registro, mas que não chega a tocar nem de leve o de Pierre Hantaï. Ignoro quando foi gravado. Chutaria que a concepção da engenharia sonora — um tanto abrutalhada para captar o cravo — é dos anos 70 ou 80. Impossível ser mais recente.

É?

Fiquem com Hantaï.

Bach: Variações Goldberg, BWV 988

1. Aria
2. Variation 1
3. Variation 2
4. Variation 3
5. Variation 4
6. Variation 5
7. Variation 6
8. Variation 7
9. Variation 8
10. Variation 9
11. Variation 10
12. Variation 11
13. Variation 12
14. Variation 13
15. Variation 14
16. Variation 15
17. Variation 16
18. Variation 17
19. Variation 18
20. Variation 19
21. Variation 20
22. Variation 21
23. Variation 22
24. Variation 23
25. Variation 24
26. Variation 25
27. Variation 26
28. Variation 27
29. Variation 28
30. Variation 29
31. Variation 30
32. Aria da capo

Total Time: 75min44

Scott Ross, cravo

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PQP

Johann Friedrich Fasch (1688 – 1758): Abertura e Concertos

Mais um grande disco deste obscuro Johann Friedrich Fasch. Não sei o que o barroco alemão ainda guarda escondido. Já publiquei Heinichen? Sim? Mas um só? Céus! Quando publicamos Fasch pela primeira vez no PQP, soubemos que um de nossos leitores-ouvintes… Bem, deixemos que ele fale por si:

Fasch é extraordinário. Eu uso o Andante de seu Concerto em Ré bemol na abertura de meu documentário “Dresden, glória, morte e ressurreição”, cujo protagonista, na verdade, é o Crucifixus da Missa em Si menor.

Belo CD da cpo com destaque para os extraordinários solistas e para o material que o acompanha, cheio de informações acerca das obras e do compositor que, pasmem, nunca foi publicado em vida. Destaque também para as fotos da lata de Sergio Azzolini, a mais perfeita tradução do NERD BICHO-GRILO. Sim, ele existe. Tá esperando o que pra baixar?

IMPERDÍVEL!

Johann Friedrich Fasch: Concertos

Overture (Suite) for orchestra in G major
1. Ouverture
2. Air 1
3. Gavotte
4. Air 2
5. Bourrée
6. Menuet alternativement

Bassoon Concerto in C major
7. Allegro
8. Largo e staccato
9. Allegro

Concerto for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in C minor
10. Allegro
11. Largo e sforzato
12. Allegro

Violin Concerto in A Major
13. [without indication]
14. Adagio
15. Alegro

# Concerto in D minor
16. [without indication]
17. Largo
18. Allegro

19. Concerto in E flat major (attrib.): Allegro

Sergio Azzolini, fagote
Veronika Skuplik, violino
La Stravaganza Köln

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PQP

J. S. Bach (1685-1750): Várias obras para teclado com… ahhhh

Sabem de uma coisa? A gente tem exigências sobrehumanas para com os músicos que gravam. Primeiro, porque estamos viciados na edição. Segundo, porque em nossa casa a gente pode ter o melhor. É justo. Porém, se eu ouvisse esta interpretação de Hélène Grimaud ao vivo, sairia muito feliz do concerto, mesmo que ela tenha concepções estranhas acerca de papai. Mas aí a gente põe a bunda na cadeira de nossa casa, liga o som e espera que venha um Pollini ou uma Argerich ou, no caso de Bach ao piano, um Gould ou um Schiff. A gente tem pouco tempo e não quer saber de nada de segunda linha. E aí, ouvindo este CD, cadê a pianista? Eu nada tenho contra mulheres bonitas — MUITO PELO CONTRÁRIO –, aliás, nada tenho contra mulheres em geral, mas o fato da Deutsche Grammophon apostar apenas na beleza é um escândalo inaceitável que tem se repetido. Há um verdadeiro harém na gravadora. Há meninos bonitos também: alguns agradam às mulheres, outros são tão jovens que devem estar mais ao gosto clerical.

Grimaud é ótima pianista, mas não era para ser uma estrela da DG. Este disco é agradável, apesar de Hélène acentuar as vozes sem lei de formação e sem nos dar aquela gloriosa sensação de descoberta que nos dão os enormes pianistas. O cara bisonho que escreve na Dicta & Contradicta sobre música deve gostar, mas para o PQP não serve. Mas eu comia. A pianista, bem entendido, não o crítico.

Não sou amante das transcrições, mas gostei da Chaconne. Ignoro a autoria. A transcrição de Liszt para o BWV 543 é, como sempre, meio descabelada e me diverti com ela por esta razão. Na verdade, dei risadas, mas ouvi muitas vezes, deliciado com a loucura.

Bach: Obras para teclado com… ahhhh

Das Wohltemperierte Klavier: Book 1, BWV 846-869
1. Prelude in C minor BWV 847
2. Fugue in C minor BWV 847

3. Prelude in C sharp minor BWV 849
4. Fugue in C sharp minor BWV 849

Concerto for Harpsichord, Strings, and Continuo No.1 in D minor, BWV 1052
5. I. Allegro
6. II. Adagio
7. III. Allegro

Das Wohltemperierte Klavier: Book 2, BWV 870-893
8. Prelude in D minor BWV 875
9. Fugue in D minor BWV 875

Partita for Violin Solo No.2 in D minor, BWV 1004 – Atualização posterior: Transcrição de FERRUCCIO BUSONI (1866–1924)
10. Chaconne in D minor

Das Wohltemperierte Klavier: Book 2, BWV 870-893
11. Prelude in A minor BWV 889
12. Fugue in A minor BWV 889

Prelude and Fugue in A minor, BWV 543
13. Prelude and Fugue (transcribed for piano by Franz Liszt)

Das Wohltemperierte Klavier: Book 2, BWV 870-893
14. Prelude in E major BWV 878
15. Fugue in E major BWV 878

Partita for Violin Solo No.3 in E, BWV 1006 (arr. for piano by Rachmaninov)
16. I. Preludio

Hélène Grimaud, piano

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PQP

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Viola Sonata

Gostaria de contribuir nesta homenagem também. Mendelssohn é um dos meus compositores preferidos e sua fase de meninice é um deleite. As dozes sinfonias para cordas, escritas quando Mendelssohn ainda fazia xixi na cama, deixariam o menino Mozart envergonhado. Não ficam para trás os dois concertos para dois pianos, o concerto para piano e violino, os quartetos de cordas, o primoroso octeto para cordas (já comentado por aqui). Que adolescência produtiva e promissora! Infelizmente o mestre não teve o mesmo pique e entusiasmo quando chegou à fase adulta. Mas mesmo assim, nos deixou pérolas inesquecíveis também nessa fase (quartetos, trios para piano, oratórios Elias e Paulus, sinfonias, concertos,…).

Trago aqui uma pequena jóia escrita por um garoto de 15 anos de idade: a quase desconhecida sonata para viola e piano (1824).

CDF

Faixas:

01 – Adagio-allegro
02 – Menuetto (allegro molto)
03 – Andante con variazioni

Ulrich Koch (Viola)
Roland Keller (piano)

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concertos para Piano

Essa postagem vai sair meio que a toque de caixa, e agradeço ao VIllalobiano a lembrança do aniversário de nascimento de Mendelssohn. E trago os Concertos para Piano na interpretação correta de Jean-Yves Thibaudet. Ando tão sem tempo que resolvi copiar o comentário do site da amazon a respeito desta gravação:

Many of Jean-Yves Thibaudet’s recent recordings – not only his pale Rachmaninov, but even his dimly characterized Debussy – have represented him as a technically fluent but interpretatively self-effacing pianist, one who prefers to skate across the music than take a position on what lies beneath the surface. One might have expected the polished veneer of Mendelssohn to encourage more of this faceless graciousness; but in the event, these turn out to be impressively firm, even tough-minded, performances. Not that they’re brutal, as Katsaris’s unyielding readings of the concertos are: whether in the fluid transition into the second theme of the first movement of the First Concerto, the supple shading of the cantilena in the following Andante or the artful weighting of the cadences in the Variations, Thibaudet offers urgency without sacrificing poise. Nor, for all his attention to the music’s larger design, does he disdain the concertos’ glitter, as Kalichstein does in his daringly dark and probing readings. Still, it’s fair to say that Thibaudet’s performances are more desperate than dapper, more thrilling than tender, more spiky than succulent. Note, for instance, how his slightly craggy articulation in the Second Concerto’s Adagio keeps the music’s sentiment at bay, or how his jabs at the left-hand octave interruptions (for example, at 1’15”) inject a sense of threat to the normally placid Andante that introduces the Rondo capriccioso. Those who dip into Mendelssohn for his charm may find it all too stern – but those open to Thibaudet’s tart perspective may well rank this among the most persuasive recordings that he has given us. Blomstedt and his orchestra are at one with the pianist and the engineers have captured them with power and immediacy. Jeremy Siepmann’s notes only add to the pleasures of the disc. Warmly recommended. Peter J. Rabinowitz

No final de semana postarei outras obras deste compositor.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concertos para Piano

1. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 1. Molto allegro con fuoco
2. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 2. Andante
3. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 3. Presto
4. Variations sérieuses, Op.54
5. Rondo capriccioso, Op.14
6. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 1. Allegro appassionato
7. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 2. Adagio. Molto sostenuto
8. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 3. Finale. Presto scherzando

Jean-Yves Thibaudet – Piano
Leipzig Gewandhaus Orchestra
Herbert Bloomstedt

Baixe Aqui – Donwload Here

FDP Bach

Jakob Ludwig Felix MENDELSSOHN Bartholdy (1809 – 1847) – 200 anos – Sinfonia Italiana, Concerto para Violino, Op. 64, Marcha Nupcial

Pois eu tenho trabalhado muito e nem me dei conta. Ainda bem que o Villalobiano nos alertou. Hoje é o dia dos 200 anos de nascimento de Felix Mendelssohn. Eu não tinha nada preparado para postar, mas encontrei esta antiga e simpática gravação em meu micro e ela vai ter que nos salvar do fiasco de deixar passar em branco os 200 anos do grande Mendelssohn. Pena que eu não tenha uma outra gravação da já postada e por mim amada Sinfonia “A Reforma”.

Um brinde ao grande Mendelssohn!

(Cadê o FDP, hein? Este post era para ele!)

Felix Mendelssohn – 200 anos

Sinfonia nº 4 em lá maior, Op. 90, “Italiana”

01 Allegro Vivace
02 Andante con moto
03 Con moto moderato
04 Saltarello (Presto)

London Symphony Orchestra
Alfred Scholz

Concerto para Violino e Orquestra, Op. 64

05 Allegro molto appassionato
06 Andante
07 Allegretto non troppo – Allegro molto vivace

Jela Spitkova
New Philharmonic Orchestra
Milan Pohronec

08 A Midsummer Night’s Dream – Marcha Nupcial

London Symphony Orchestra
Alfred Scholz

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PQP