Ludwig van Beethoven (1770-1827) – The Piano Concertos – Piano Concertos 1 & 2 – Perahia, Haitink, RCO

ESTOU REVALIDANDO ESTES LINKS EM HOMENAGEM AO GRANDE BERNARD HAITINK, UM DOS MAIORES MAESTROS DO SÉCULO XX E XXI, E, COMO COMENTOU NOSSO VASSILY , ERA , “COM SOBRAS, O MAIOR REGENTE A RESPIRAR NESTA ATMOSFERA.” NOS PRÓXIMOS DIAS REVALIDAREMOS ANTIGAS POSTAGENS, E NOVIDADES QUE NUNCA APARECERAM POR AQUI. SUA DISCOGRAFIA ERA IMENSA, MAS TENTAREMOS, NA MEDIDA DO POSSÍVEL, TRAZER AO MENOS UMA AMOSTRA DO SEU TALENTO. 

Esta foi a primeira integral dos Concertos para Piano de Beethoven que adquiri. Era muito popular e comum nas lojas de disco nos anos 80. OS velhos LPs já se foram, em uma crise financeira nos inícios dos anos 90 fui obrigado a vender muitos discos, o que lamento profundamente, nem gosto de lembrar daquela época de minha vida.
Mas foi através destas gravações de Beethoven que conheci Murray Perahia, e esta sua parceria com o imenso Bernard Haitink e a inigualável Royal Concertgebow Orchestra de Amsterdam marcou época. em minha vida. Seu Concerto Imperador é um primor de eficiência técnica e estilística, uma gravação que guardo com muito carinho e ao qual sempre recorro para fazer alguma comparação, ou até mesmo para satisfação pessoal.
Mas neste primeiro CD temos os dois primeiros concertos, e sempre que trago essas obras as defino como essencialmente mozartianas, mas já trazendo embutidos em sua alma o DNA beethovenniano. Ou ao contrário. Os senhores decidem.
P.S. Prestem atenção à cadenza do primeiro movimento, recentemente descoberta, e magistralmente interpretada por Perahia.

Nem preciso então dizer que trata-se de uma integral IM-PER-DÍ-VEL !!!.

01. Piano Concerto No 1 – I Allegro con brio
02. Cadenza
03. II – Largo
04. III – Rondo Allegro scherzando
05. Piano Concerto No 2 – I Allegro con brio
06. Cadenza
07. II – Adagio
08. III – Rondo Molto allegro

Murray Perahia – Piano
Royal Concertgebow Orchestra, Amsterdam
Bernard Haitink – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

G. P. Telemann (1681-1767): Voyageur virtuose (Ensemble Amarillis)

G. P. Telemann (1681-1767): Voyageur virtuose (Ensemble Amarillis)

Um belo disco de música que pode não ser muito profunda, mas que é agradabilíssima, de alta qualidade. E o Amarillis é um excelente conjunto, digno da música que apresenta. O que sempre me deixa pasmo é a produção de Telemann. O Livro Guinness de Recordes lista Telemann como o compositor mais prolífico de todos os tempos, com mais de 800 trabalhos creditados. Porém, estudos mais recentes têm demonstrado que Telemann escreveu mais de 3000 composições, muitas das quais estão agora perdidas. Algumas das suas obras, que se imaginavam perdidas, foram recentemente descobertas pelo musicologista Jason Grant. Muitos dos manuscritos foram destruídos durante a Segunda Guerra Mundial. Mas aproveite esta pequena amostra do ultra prolífico GPT! Vale a pena!

G. P. Telemann (1681-1767): Voyageur virtuose ( Ensemble Amarillis)

1 Trio Sonata in D Minor, TWV 42:d10: I. Allegro 02:13
2 Trio Sonata in D Minor, TWV 42:d10: II. Adagio 02:09
3 Trio Sonata in D Minor, TWV 42:d10: III. Allegro 02:21
4 Trio Sonata in D Minor, TWV 42:d10: IV. Presto 01:48

5 Trio Sonata in G Minor, TWV 42:g5: I. Mesto 02:39
6 Trio Sonata in G Minor, TWV 42:g5: II. Allegro 03:14
7 Trio Sonata in G Minor, TWV 42:g5: III. Andante. Largo. Andante 03:33
8 Trio Sonata in G Minor, TWV 42:g5: IV. Vivace 01:51

9 Trio Sonata in B-Flat Major, TWV 42:B4: I. Dolce 02:07
10 Trio Sonata in B-Flat Major, TWV 42:B4: II. Vivace 01:40
11 Trio Sonata in B-Flat Major, TWV 42:B4: III. Siciliana 02:32
12 Trio Sonata in B-Flat Major, TWV 42:B4: IV. Vivace 01:47

13 Sonata in D Major, TWV 41:D6: I. Lento 01:55
14 Sonata in D Major, TWV 41:D6: II. Allegro 02:33
15 Sonata in D Major, TWV 41:D6: III. Largo 01:53
16 Sonata in D Major, TWV 41:D6: IV. Allegro 01:46

17 Trio Sonata in E-Flat Major, TWV 42:Es3: I. Largo 02:12
18 Trio Sonata in E-Flat Major, TWV 42:Es3: II. Vivace 02:39
19 Trio Sonata in E-Flat Major, TWV 42:Es3: III. Mesto 02:29
20 Trio Sonata in E-Flat Major, TWV 42:Es3: IV. Allegro 03:16

21 Trio Sonata in A Minor, TWV 42:a4: I. Largo 02:33
22 Trio Sonata in A Minor, TWV 42:a4: II. Vivace 02:24
23 Trio Sonata in A Minor, TWV 42:a4: III. Affettuoso 02:43
24 Trio Sonata in A Minor, TWV 42:a4: IV. Allegro 02:46

Ensemble Amarillis:
Héloïse Gaillard, artistic direction, baroque recorder & oboe
Violaine Cochard, harpsichord
David Plantier, violin
Emmanuel Jacques, cello
Laura Monica Pustilnik, archluth

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Gerard ter Borch ou Terborch (1617-1681): O Concerto

PQP

 

Bernard Haitink (1929-2021), o maestro que não se comportava como uma estrela

Bernard Haitink, o famoso maestro holandês, morreu em paz em casa com sua família, aos 92 anos.

Essa notícia discreta dada ontem por seu agente coroou uma vida discreta, sempre marcada por mais preocupação com a música do que com manchetes de jornal.

Como relata o obituário do New York Times, ele deixava a música falar por si própria. Em 1967, a revista Time destacou que “em uma profissão onde a extravagância e a arrogância são frequentemente as marcas do talento, o tímido Haitink é uma anomalia.” Um artigo do New York Times em 1976 trazia a manchete “Por que Bernard Haitink não age como um superstar?”

Ao contrário de maestros famosos por seus ataques de pelanca, Haitink dizia que sua função era dar confiança aos músicos, mesmo quando as coisas não estavam funcionando perfeitamente. Com essa atitude no-nonsense, ele ajudou a forjar entre 1961 e 88 o famoso som da Orquestra do Concertgebouw de Amsterdam. Depois, regeu muito em Londres, Munique, Dresden, Viena, etc. Não aderiu à corrente dos instrumentos antigos, mas parece ter aprendido muito – como Abbado – com os maestros historicamente informados.

Aqui no PQPBach, Haitink já foi muito homenageado em vida. Recentemente, tivemos sua integral de Beethoven (LSO, 2005-2006) e de Shostakovich (Concertgebouw, LPO, 1977-1983).

Também não dá pra não mencionar as suas gravações de Brahms, de Bruckner (aqui e aqui) e de Mahler (aqui e aqui no blog do amigo Carlinus). Provavelmente virão outras gravações desses últimos no PQPBach em breve. Fiquem de olho.

.: interlúdio :. Xhol Caravan – Altena 1969

.: interlúdio :. Xhol Caravan – Altena 1969

Este CD vem de longe e nem sei porque ele estava no meu HD, catalogado como jazz. O Xhol Caravan, de Wiesbaden, mais parece um The Doors alemão. A mesma sonoridade, o mesmo órgão enchendo o saco. Este é um show que ocorreu na pequena e bela cidade de Altena (Alemanha) em 1969. Xhol Caravan, que se autodenominava Soul Caravan, tocava uma mistura de rock psicodélico, rock progressivo, jazz fusion, blues e alguns elementos étnicos. O grupo esteve ativo entre 1967 e 1972 e dizia ser de Krautrock — também chamada de kosmische Musik, “música cósmica”, que é um amplo gênero de rock experimental que se desenvolveu na Alemanha Ocidental no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 entre artistas que combinavam elementos de rock psicodélico, música eletrônica e composição de vanguarda.

Com 80 minutos completos, o CD chega ao limite. Os anúncios das canções, dados em suas formas e durações originais, transmitem de maneira brilhante a atmosfera do evento. Freedom Opera, com duração de quase uma hora, pode ser ouvida na íntegra.

Xhol Caravan – Altena 1969

01. Olé
02. So Damn, So Down And So Blue
03. Psychedelic Sally
04. Emptiness
05. Freedom Opera

Tim Belbe, saxophones
Gilbert “Skip” van Wych III, drums and percussion
Klaus Briest, bass guitar
Hansi Fischer, flutes and saxophones (1967–70)
Gerhardt Egmont “Öcki” Von Brevern, Hammond organ (1969–72)
James Rhodes, vocals (1967–69)
Ronnie Swinson, vocals (1967–68)
Werner Funk, electric guitar (1967–69)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O show do Xhol neste castelo alugado por PQP Bach para o evento. Até hoje não fomos pagos,

PQP

Vincent Persichetti (1915-1987): Divertimento / Masquerade / Parable (London Symph. Orch.)

Vincent Persichetti (1915-1987): Divertimento / Masquerade / Parable (London Symph. Orch.)

Quando pensamos em música para banda, logo nos vêm à mente uma banda militar em marcha, acompanhada por bozolóides. Mas se algum bolsomínion ouvir este bom CD, seus dois neurônios se abraçarão chorando de medo e, à noite, o bolsoasno vai sonhar como se estivesse na ponta da praia como vítima. A música de Persichetti é boa, melodiosa, reflexiva e séria, retirando-nos totalmente do clichê. Persichetti escreveu sinfonias inventivas e poderosas que seguiram as tradições de Piston, Roy Harris e William Schumann. Mas foi também um compositor de peças particularmente interessantes para conjuntos de sopros. Vale a pena ouvir este CD. A execução dos Winds LSO sob David Amos é virtuosística e contagiante.

Vincent Persichetti (1915-1987): Divertimento / Masquerade / Parable (London Symph. Orch.)

1 Prologue – Song – Dance – Burlesque – Soliloquy – 00:11:26
2 Psalm, Op. 53 00:08:48
3 O God Unseen, Op. 160 00:09:05
4 Pageant, Op. 59 00:07:44
5 Masquerade, Op.102 00:13:08
6 O Cool is the Valley, Op. 118 00:06:10
7 Parable IX, Op. 121 00:18:04

London Symphony Orchestra Wind and Percussion Ensemble
David Amos

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Persichetti: triste sem sua bandinha

PQP

F. J. Haydn (1732-1809): L’isola disabitata (Bernhard Forck, André Morsch, Anett Fritsch, Sunhae Im, Krystian Adam & Akademie für Alte Musik Berlin)

F. J. Haydn (1732-1809): L’isola disabitata (Bernhard Forck, André Morsch, Anett Fritsch, Sunhae Im, Krystian Adam & Akademie für Alte Musik Berlin)

Este recentíssimo CD traz de volta a Akademie für Alte Musik Berlin (AKAMUS), desta vez em uma ópera de Haydn. Como eu ouço meus CDs caminhando na rua, sem libreto, a impressão que me ficou foi a de “muito recitativo para poucas árias”, mas deve ser uma limitação causada por minhas condições. Bem, a ópera L’isola disabitata, de Joseph Haydn, traz um excelente quarteto de cantores. Oficialmente chamada de azione teatrale, L’isola é uma ópera séria sobre amor, perda e mal-entendidos com um final feliz, ambientada em uma exótica ilha deserta. O especial nesta ópera é que Haydn escolheu escrever acompanhamentos orquestrais para toda a obra, com recitativos fartamente orquestrados. Na partitura impressa de Haydn, muitas das elaboradas seções instrumentais foram deliberadamente cortadas, porque ele temia que exigissem muito dos músicos e que algumas audiências não fossem cultas o suficiente para apreciá-las plenamente. A Akademie für Alte Musik Berlin, liderada por Bernhard Forck, tocam esplendidamente, enquanto Anett Fritsch (Costanza), Sunhae Im (Silvia), Krystian Adam (Gernando) e André Morsch (Enrico) oferecem uma bela e virtuosística entrega vocal. A Akademie für Alte Musik Berlin é um dos melhores conjuntos de instrumentos de época da atualidade, sem dúvida, e este CD é mais uma comprovação do fato.

F. J. Haydn (1732-1809): L’isola disabitata (Bernhard Forck, André Morsch, Anett Fritsch, Sunhae Im, Krystian Adam & Akademie für Alte Musik Berlin)

01. Overture
02. Recitative : Qual contrasto non vince
03. Recitative : Ah germana! Ah Costanza!
04. Aria : Se non piange un’infelice
05. Recitative : Che ostinato dolor!
06. Recitative : Ma sarà poi, Gernando
07. Aria : Chi nel cammin d’onoro
08. Recitative : Che fu mai quel ch’io vidi!
09. Aria : Fra un dolce deliro
10. Recitative : Ah presaga fu l’alma
11. Aria : Non turbar quand’io mi lagno
12. Recitative : Non s’irriti fra’ primi
13. Aria : Come il vapor s’ascende
14. Aria : Ah, che invan per me pietoso
15. Recitative : Giacché da me lontana
16. Arietta & Recitative : Giacché il pietoso amico
17. Recitative : Ignora il caro amico le sue felicità
18. Recitative : Costanza, Costanza?
19. Quartet : Sono contenta appieno

Bernhard Forck
André Morsch
Anett Fritsch
Krystian Adam
Sunhae Im
Akademie für Alte Musik Berlin

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O Brasil está de um jeito que estou aceitando convites para uma ilha desabitada.

PQP

Bach (1685-1750): Pure Bach – Sonatas para violino e cravo – Rahel Maria Rilling & Johannes Roloff ֎

Bach (1685-1750): Pure Bach – Sonatas para violino e cravo – Rahel Maria Rilling & Johannes Roloff ֎

Bach

Sonatas para Violino e Cravo

Rahel Maria Rilling, violino

Johannes Roloff, piano

 

As Sonatas para Violino e Cravo formam um conjunto bem distinto entre as obras de câmara de Bach, ao apresentar o cravo como parceiro, dividindo igualmente o protagonismo da ação musical, ao lado do instrumento melódico. É lindo como o discurso musical é apresentado ora pelo violino, ora pelo teclado, um respondendo ao outro sobre o baixo que continua sustentando os dois protagonistas como, por exemplo, ocorre no início do segundo movimento da quinta sonata. Isso muito bem qualifica estas peças como verdadeiras sonatas em trio, Triosonaten. Uma explicação para toda essa novidade e inspiração de Bach pode ter sido, segundo o livreto que se encontra no arquivo, teria sido a chegada a Cöthen, em 1719, de um instrumento encomendado pelo Príncipe Leopoldo. O cravo era um instrumento tão maravilhoso que provocou uma extra centelha no gênio, resultando não só o conjunto de sonatas como também o primeiro dos concertos com instrumento de teclas solando, o Brandenburgo No. 5.

Eu sempre fui fascinado por estas obras e as gravações do conjunto completo que rondaram minhas primeiras audições foram as de Henryk Szeryng e Helmut Walcha no selo Philips-Living Baroque, mas sobretudo, de Arthur Grumiaux e Christiane Jaccottet.

As práticas autênticas com instrumentos de época mostraram suas armas com a gravação de Sigiswald Kuijken e Gustav Leonhardt e o mundo da música gravada nunca mais foi o mesmo. Para muitos esta gravação continua um marco intransponível. Na minha opinião, o balanço entre a presença do extrovertido e divertido Sigiswald e a sisudez de Herr Leonhardt acaba escorrendo mais para o lado do último…

Entre as pioneiras gravações HIP, a que me deixou um desejo enorme de ouvir foi a da dupla dos (então) jovens Monica Huggett e Ton Koopman. Vontade essa que só foi saciada dia destes. Não havia conseguido ouvi-la nos dias dos CDs e nestes tempos modernosos de arquivos digitais esse disco andou sumido, pelo menos nos meus terminais. Não mais, ainda bem…

Como gosto muito de Bach interpretado ao piano, sempre busquei gravações que usassem este instrumento, mas nem sempre com sucesso.

É conhecida a gravação feita por Jaime Laredo e Glenn Gould, que em geral aparece acompanhada da gravação feita por Leonard Rose e Glenn Gould, com violoncelo e piano, das sonatas para viola da gamba. Esta menção me faz lembrar da gravação destas obras com Maisky e Argerich, mas o parágrafo é muito pequeno para tantas personalidades e eu estou me afastando do assunto…  O que dizer sobre estas gravações? Não fossem as cordas, eu talvez ainda as ouvisse.

Uma outra gravação desta época que eu ainda não consegui ouvir é a de Péter Csaba e Zoltán Kocsis, no selo Hungaroton. Kocsis que naquela época também gravou a Arte da Fuga, ao piano, que eu também não ouvi. De qualquer forma, devido a estatura dos artistas, achei que valia a pena mencionar e já me prometeram arranjar os arquivos…

Além disso, as gravações das quatro últimas sonatas com Renaud Capuçon e David Fray parcialmente me nutriram até agora e você poderá verificar se acessar esta postagem aqui.

Pois enfim chegamos ao disco da postagem, as seis sonatas interpretadas ao violino e piano – uma versão bastante contemporânea. A violinista Rahel Maria Rilling é filha do regente Helmuth Rilling, pré e pós HIP, especialista em música de Bach. Rahel Maria aprendeu tocar violinos desde a mais tenra idade e atua em orquestras como a NDR Elbphilharmonie de Hamburgo e frequentemente como convidada na Berliner Philharmoniker. Ela também tem carreira solo e como camerista.

O pianista Johannes Roloff atua como concertista internacional e também como solista de diversas orquestras, entre elas a Berliner Symphoniker e a RSO Berlin. Johannes também atua como compositor, arranjador musical de música para filmes, peças de teatro e operetas.

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Sonatas para Violino e Cravo, BWV 1014 – 1019

Sonata para violino e cravo No. 1 em si menor, BWV1014

  1. Adagio
  2. Allegro
  3. Andante
  4. Allegro

Sonata para violino e cravo No. 2 em lá maior, BWV1015

  1. Andante
  2. Allegro assai
  3. Andante un poco
  4. Presto

Sonata para violino e cravo No. 3 em mi maior, BWV1016

  1. Adagio
  2. Allegro
  3. Adagio ma non tanto
  4. Allegro

Sonata para violino e cravo No. 4 em dó menor, BWV1017

  1. Siciliano. Largo
  2. Allegro
  3. Adagio
  4. Allegro

Sonata para violino e cravo No. 5 em fá menor, BWV1018

  1. Largo
  2. Allegro
  3. Adagio
  4. Vivace

Sonata para violino e cravo No. 6 em sol maior, BWV1019

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
  4. Adagio
  5. Allegro

Rahel Maria Rilling, violino

Johannes Roloff, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 414 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 202 MB

Rahel, a bruta-fofa de olhos grandes (die Brut-Nette mit den großen Augen), deu sentido à palavra tocar violino, porque quando toca nas casas de show e nos clubes da capital, parece brincadeira de criança e uma ou outra ideia maluca está sempre no começo . Café também.

Rahel Rilling toca um violino feito por Tomaso Balestrieri, de Cremona, em 1767.

Além de seu treinamento de violino clássico, ela sempre se entusiasmou com outros repertórios, além do pop e do jazz. Aos 14 anos apareceu com o grupo pop “Bruder” na MTV e VIVA. Seguiram-se numerosas gravações de estúdio para bandas como Rosenstolz, Echt, Olli Dittrich, Mousse T., Mando Diao, Michael Bublé, Rod Stewart e Rufus Wainwright.

Aproveite!
René Denon

Para uma outra abordagem destas magníficas sonatas, talvez você queira visitar esta outra postagem aqui:

J. S. Bach (1685-1750): Sonatas para violino e cravo obbligato, BWV 1014-1019 – Chiara Banchini & Jörg-Andreas Bötticher

 

C. P. E. Bach (1714-1788): Concertos para Violoncelo (Bylsma / Leonhardt)

C. P. E. Bach (1714-1788): Concertos para Violoncelo (Bylsma / Leonhardt)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O mano CPE era o meu preferido. Esse era bróder mesmo. Talentoso, legal, feio pra caralho, quando a gente saía à noite sempre sobrava pra mim. Baita cara. Aqui neste CD, temos dois pilares da música historicamente informada — Anner Bylsma (1934-2019) e Gustav Leonhardt (1928-2012). E eles dão um show nestes lindos concertos já muito afastados do barroco de nosso pai. Os concertos são realmente de primeira linha, com amplos adágios e movimentos rápidos de motivos curtos e muito bonitos.

Descontando os bastardos como eu, CPE foi o quinto e segundo filho sobrevivente de Johann Sebastian Bach e Maria Barbara Bach. Seu segundo nome foi em homenagem a seu padrinho Georg Philipp Telemann, amigo de Johann Sebastian Bach. Ele foi um compositor influente que trabalhou numa época de transição entre o estilo barroco de seu pai e o estilo clássico que o seguiu. Sua abordagem pessoal, expressiva e frequentemente turbulenta, conhecida como empfindsamer Stil ou ‘estilo sensível’, aplicava os princípios da retórica e do drama às estruturas musicais. Seu dinamismo contrasta deliberadamente com o estilo galante mais educado, também em voga. Para distingui-lo de seu irmão Johann Christian, um talento menor, conhecido como o “Bach de Londres”, que nessa época foi o mestre da música da Rainha da Grã-Bretanha, CPE Bach era conhecido como o “Bach de Berlim” durante sua residência naquela cidade, e mais tarde, como o “Bach de Hamburgo”, quando sucedeu a Telemann como Kapellmeister na cidade. Para seus contemporâneos, ele era conhecido simplesmente como Emanuel. Eu o chamava de Mané. Pois Mané também foi um pedagogo influente, escreveu o famoso “Ensaio sobre a verdadeira arte (teu cu) de tocar instrumentos de teclado”, que seria estudado por Haydn , Mozart e Beethoven , entre outros.

C. P. E. Bach (1714-1788): Concertos para Violoncelo (Bylsma / Leonhardt)

Cello Concerto in A major Wq172 H439
[01] I. Allegro [6’31]
[02] II. Largo con sordini, mesto [7’42]
[03] III. Allegro assai [5’01]

Cello Concerto in A minor Wq170 H432
[04] I. Allegro assai [9’25]
[05] II. Andante [9’48]
[06] III. Allegro assai [6’31]

Cello Concerto in B flat major Wq171 H436
[07] I. Allegretto [8’12]
[08] II. Adagio [10’05]
[09] III. Allegro Assai [6’29]

Anner Bylsma (Cello)
The Orchestra of the Age of the Enlightenment
Gustav Leonhardt (Regência)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Eu avisei que ele era feio, não?

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Pathétique, Tempest, Appassionata (Fliter)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Pathétique, Tempest, Appassionata (Fliter)

Um bom disco daquele Beethoven mainstream. A argentina Ingrid Fliter (1973) dá recitais de piano desde os 11 anos de idade, estreou no Colón aos 16 e estudou na Europa sob o patrocínio de Martha Argerich. É muito boa pianista e leva este repertório com classe. Eu amo especialmente a Patética.

Das três sonatas de Beethoven executadas neste CD, apenas uma recebeu um título da parte do compositor. Foi a Grand Sonate Pathétique, composta em 1798 em Viena e dedicada ao príncipe Karl Lichnowsky, um apoiador que apresentou Beethoven à aristocracia vienense. A Sonata foi composta em um momento em que Beethoven estava se tornando ciente de sua surdez.

Embora Beethoven não tenha nomeado a sonata Op. 31 No. 2 como Tempest, há relatos não confirmados de que ele pensou numa conexão com a peça homônima de Shakespeare. Ela veio à tona no ano do Testamento de Heiligenstadt (1802), uma carta endereçada a seus irmãos “para ser lida e executada após minha morte”. Nele, ela descreve seu desespero com o progresso da surdez, sua rejeição ao suicídio e sua decisão de “suportar esta existência miserável”.

Também o nome Appassionata não foi escolhido pelo compositor, mas é muito adequado porque a obra é apaixonante e dramática. O título foi escolhido pela editora em 1838, 11 anos após a morte do compositor. A Appassionata foi composta em 1804/1805. Custou a Beethoven boa quantidade de tempo e esforço no mesmo período em que ele estava compondo a Sinfonia Eroica e a Sonata Kreutzer.

E já que aqui a gente é maluco mesmo, aqui está a Hiromi no Adagio cantabile da Patética. É pura diversão:

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Pathétique, Tempest, Appassionata

Sonata No. 8 in C Minor, Op. 13 “Grande Sonate pathétique”
1) Grave – Allegro di molto e con brio
2) Adagio cantabile
3) Rondo: Allegro

Piano Sonata No. 17 in D Minor, Op. 31 No. 2 “Tempest”
4) I. Largo – Allegro
5) II. Adagio
6) III. Allegretto

Piano Sonata No. 23 in F Minor, Op. 57 “Appassionata”
7) Allegro assai
8) Andante con moto
9) Allegro ma non troppo

Ingrid Fliter, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Ingrid Fliter: sensualizando no PQP Bach

PQP

.: interlúdio :. John McLaughlin, Elvin Jones, Joe DeFrancesco – After the Rain

Ouvi muito este CD durante alguns anos de minha vida, dentro de um ônibus, indo de uma determinada cidade do interior para a capital do mesmo estado, e vice versa, e fiz essa viagem durante quase 10 anos. Costumava embarcar no final da tarde de domingo rumo a capital, e essa música embalava o entardecer. Esse CD me proporcionou momentos muito agradáveis, que ajudavam a quebrar a rotina das viagens.

Sou fã de John McLaughlin já há bastante tempo, desde minha adolescência, e sempre admirei o músico e a pessoa por trás daquela guitarra. E quando comprei esse CD, que homenageava um dos meus ídolos, John Coltrane, fiquei muito ansioso, principalmente pela participação mais do que especial do lendário baterista Elvin Jones, que tocara com o próprio Coltrane lá nos anos 60. O terceiro nome na época me era estranho, Joe DeFrancesco, e mais estranho o instrumento que ele tocava, um órgão Hammond. Que mistura exótica de sons poderia ouvir? Claro que a satisfação foi imensa ao constatar o talento do músico, e como aquele som se encaixava à perfeição. E um outro detalhe me chamou a atenção: onde estava o baixista? Mas logo entendi que não havia necessidade de um contrabaixo, fosse elétrico, fosse acústico. O Hammond podia cumprir perfeitamente essa ‘lacuna’.

Claro que em se tratando de músicos de tal quilate e tocando Coltrane, o que se destaca aqui é a improvisação. Cada faixa é uma aula de improvisação. E ouvindo novamente esse CD, vinte anos depois daquela cansativa rotina rodoviária, continuo encontrando nele a mesma sensação de frescor e liberdade de improvisação. Sente-se que os três músicos estão totalmente a vontade, tocando com prazer. O tempo passou, fiquei mais velho, me estabeleci finalmente no interior do estado, passei em um concurso público, e hoje  posso ‘curtir’ essa estabilidade que a vida me proporciona, apesar de ainda levar uns tropeços de vez em quando.

01. Take The Coltrane
02. My Favourite Things
03. Sing Me Softly Of The Blues
04. Encuentros
05. Naima
06. Tones For Elvin Jones
07. Crescent
08. Afro Blue
09. After The Rain

John McLaughlin – Guitarra
Joe DeFrancesco – Teclado
Elvin Jones  – Bateria

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

 

 

Mozart (1756-1791): Concertos para Piano Nos. 25 & 20 – Jeremy Denk & The Saint Paul Chamber Orchestra ֎

Mozart (1756-1791): Concertos para Piano Nos. 25 & 20 – Jeremy Denk & The Saint Paul Chamber Orchestra ֎

MOZART

Concerto para Piano No. 25, K. 503

Rondo em lá maior, K. 511

Concerto para Piano No. 20, K. 466

The Saint Paul Chamber Orchestra

Jeremy Denk

Dia destes nosso editor-chefe postou quatro concertos para piano de Mozart numa evidente relação de amor e ódio – sob a perspectiva da interpretação, é claro – com a solista Alicia de Larrocha e o regente, Georg Solti.

É impressionante como algumas gravações sofrem, com o passar do tempo, o efeito de carregarem os usos e modismos do momento em que foram feitas. Basta lembrar os LPs da Archiv Produktion com suas capas de fundo creme ornadas apenas pelo logotipo da AP, títulos e nomes dos compositores e músicos, com um ar que sugeria uma publicação científica, trazendo música antiga gravada pelos experts da época. Karl Richter um notório exemplo.

É fato que algumas gravações desafiam o tempo, enquanto outras rapidamente esmaecem e fenecem e passam a interessar a apenas uma magra fatia dos alucinados melômanos.

Estes não muito organizados pensamentos me ocorrem numa manhã linda de domingo enquanto me debato entre a necessidade de corrigir algumas avaliações, trocar de imóvel e escolher o almoço. Para afastar de vez todas estas maçantes atribuições, Mozart!

Este disco com dois espetaculares concertos para piano, interpretados pelo articuladíssimo pianista e cronista, Jeremy Denk, além de cair, na minha opinião, naquela categoria dos discos que desafiarão o tempo, vem bem a calhar.

A sua audição, acompanhada da leitura do artigo do Jeremy, que você pode encontrar aqui, muito contribuiu para minha boa disposição em chegar contente ao fim do domingo.

Ele menciona que o melhor de Mozart está nas suas óperas e concertos para piano. Eu não poderia concordar mais…

Um disco com dois concertos, primeiro o Concerto em dó maior, que se lança com ares marciais, lembrando a canção do Fígaro, e o outro, em ré menor, tão conhecido por seus tons mais trágicos. Os concertões são separados, ou melhor, unidos, pelo Rondo em lá menor, que devido ao seu caráter mais melancólico e tristonho funciona como um momento de reflexão para o ouvinte, gerando um intervalo entre eles.

Miles Kending, assessor especial para discos com concertos para piano de Mozart

Eis um disco que deve agradar a antigos ouvintes de Concertos para Piano de Mozart, assim como aqueles que os estão descobrindo agora. Certo, Miles?

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)

Concerto para Piano No. 25 em dó maior, K. 503

  1. Allegro maestoso
  2. Andante
  3. Allegretto

Rondo em lá menor, K. 511

  1. Rondo

Concerto para Piano em ré menor, K. 466

  1. Allegro
  2. Romance
  3. Allegro assai

The Saint Paul Chamber Orchestra

Jeremy Denk

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 315 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 165 MB

Jeremy se acostumando com o Steinway do PQP Bach Hall de São Gonçalo…

 

J. S. Bach (1685-1750): Quatro Concertos para Cravo – (Francesco Cera, I Barocchisti)

Comparado com o cravo de Pierre Hantaï e com o de Masato Suzuki, o som do instrumento do italiano Francesco Cera parece mais cheio, mais encorpado, com harmônicos abundantes… Ele utiliza dois cravos de meados do século 18, maiores e mais barulhentos do que os de 100 anos antes.

A orquestra I Barocchisti tem 5 violinos em alguns concertos e 8 em outros. É um pouco mais do que o Bach Collegium Japan, que usa 3 violinos na gravação que vocês viram aqui.

Os concertos para cravo foram compostos em Leipzig, por volta da década de 1730 (portanto, uns 10 anos depois dos Concertos de Brandenburgo). No texto abaixo, encontrado neste site e que vocês vão me perdoar por não ter traduzido, há argumentos convincentes para a ideia de que Bach (ou o público de sua época) gostava desse tipo de música em cravos grandes e poderosos:

As Leipzig’s chief provider of both sacred and secular music Johann Sebastian Bach probably gave a huge sigh of relief on today’s date in 1733.

The death of the Imperial Elector Friedrich Augustus the First of Saxony earlier that year had resulted in a four-month period of official mourning, which meant NO elaborate sacred music at Bach’s Leipzig churches, and certainly no frivolous secular concerts with the Collegium Musicum, an orchestra of professionals and amateurs that Bach assembled periodically at Zimmermann’s coffee house in that city.

Finally, Frederich’s successor said, “Enough was enough,” and this notice appeared in a Leipzig paper:

“His Royal Highness and Electorial Grace, having given kind permission for the [resumption of] music, tomorrow, on June 17, a beginning will be made by Bach’s Collegium Musicum at Zimmermann’s Garden, at 4 o’clock in the afternoon, with a fine concert. The concerts will be weekly, with a new harpsichord, such as had not been heard there before, and lovers of music are expected to be present.” (Grifo meu)

J. S. Bach (1685-1750): Quatro Concertos para Cravo – (Francesco Cera, I Barocchisti)

Concerto para Cravo e orquestra BWV 1052 em Ré menor
1. I – Allegro 7:37
2. II – Adagio 6:07
3. III – Allegro 8:10

Concerto para Cravo e orquestra BWV 1053 em Mi maior
4. I – [Allegro] 8:22
5. II – Siciliano 4:55
6. III – Allegro 6:56

Concerto para Cravo e orquestra BWV 1056 em Fá menor
7. I – [Allegro] 3:30
8. II – Largo 2:35
9. III – Presto 3:38

Concerto para Cravo e orquestra BWV 1054 em Ré maior
10. I – [Allegro] 7:37
11. II – Adagio e Piano Sempre 5:41
12. III – Allegro 2:58

I Barocchisti – Diego Fasolis
Harpsichord – Francesco Cera

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Pleyel

Béla Bartók (1881-1945): Improvisations on Hungarian peasant songs / Dance suite for orchestra (versão para piano) / Dance suite for orchestra (versão para piano) / Sonata para Piano / Suíte para piano “Out of Doors”/ Nine little piano pieces (Gabos / Tusa) #BRTK140 Vol. 22 de 29

Béla Bartók (1881-1945): Improvisations on Hungarian peasant songs / Dance suite for orchestra (versão para piano) / Dance suite for orchestra (versão para piano) / Sonata para Piano / Suíte para piano “Out of Doors”/ Nine little piano pieces (Gabos / Tusa) #BRTK140 Vol. 22 de 29

Aqui, toda a coleção.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Na minha opinião, as principais peças deste 22º CD são as conhecidas Suíte de Danças (aqui em versão para piano), a Sonata e a Suíte para Piano, também conhecida como Out of Doors. As outras duas peças do disco — a primeira e a última — são pequenas joias sem grande lapidação. Mas com esses pianistas húngaros… Olha, eles fazem tudo valer a pena.

Suíte de Danças, primeira obra de Bartók oficialmente encomendada, foi escrita em 1923 para o cinquentenário da união das cidades de Buda e Peste. Apesar do caráter patriótico da celebração, as cinco danças (interligadas por um refrão de caráter húngaro) apresentam também elementos árabes e romenos.

Sonata para Piano , BB 88, Sz. 80, foi composta em junho de 1926. 1926 é conhecido pelos musicólogos como o “ano do piano” de Bartók. A obra é altamente dissonante. Usando o piano de forma percussiva, cada movimento tem uma estrutura clássica geral, de acordo com o uso frequente de Bartók de formas clássicas como veículos de um pensamento mais avançado. O musicólogo Halsey Stevens encontra no trabalho as primeiras formas de muitos traços estilísticos que se tornaram mais plenamente desenvolvidos na “era de ouro” de Bartók, 1934-1940. 

A Suíte para Piano Out of Doors (húngaro: Szabadban , alemão: Im Freien , francês: En Plein Air) é um conjunto de cinco peças solo de piano, Sz. 81, BB 89, escrita por Béla Bartók em 1926. Ela está entre as poucas composições instrumentais de Bartók com títulos programáticos.

Béla Bartók (1881-1945): Improvisations on Hungarian peasant songs / Dance suite for orchestra (versão para piano) / Dance suite for orchestra (versão para piano) / Sonata para Piano / Suíte para piano “Out of Doors”/ Nine little piano pieces (Gabos / Tusa) #BRTK140 Vol. 22 de 29

1 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): I. Molto moderato
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: I. Molto moderato
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
1:18

2 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): II. Molto capriccioso
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: II. Molto capriccioso
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
1:08

3 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): III. Lento, rubato
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: III. Lento, rubato
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
2:50

4 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): IV. Allegretto scherzando
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: IV. Allegretto scherzando
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
0:40

5 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): V. Allegro molto
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: V. Allegro molto
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
0:50

6 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): VI. Allegro moderato, molto capriccioso
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: VI. Allegro moderato, molto capriccioso
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
1:40

7 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): VII. Sostenuto rubato
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: VII. Sustenuto, rubato
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
2:31

8 Improvisations on Hungarian peasant songs for piano, Sz. 74, BB 83 (Op. 20): VIII. Allegro
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74: VIII. Allegro
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1920)
part of:
Improvisations on Hungarian Peasant Songs, op. 20, Sz. 74
2:08

9 Dance suite for orchestra, Sz. 77, BB 86/a: I. Moderato
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b: I. Moderato (for piano)
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1923)
arranger:
Béla Bartók (composer) (in 1925)
version of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86a: I. Moderato (for orchestra)part of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b (for piano)
3:38

10 Dance suite for orchestra, Sz. 77, BB 86/a: II. Allegro molto
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b: II. Allegro molto (for piano)
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1923)
arranger:
Béla Bartók (composer) (in 1925)
version of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86a: II. Allegro molto (for orchestra)part of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b (for piano)
2:21

11 Dance suite for orchestra, Sz. 77, BB 86/a: III. Allegro vivace
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b: III. Allegro vivace (for piano)
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1923)
arranger:
Béla Bartók (composer) (in 1925)
version of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86a: III. Allegro vivace (for orchestra)part of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b (for piano)
2:48

12 Dance suite for orchestra, Sz. 77, BB 86/a: IV. Molto tranquillo
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b: IV. Molto tranquillo (for piano)
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1923)
arranger:
Béla Bartók (composer) (in 1925)
version of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86a: IV. Molto tranquillo (for orchestra)part of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b (for piano)
3:07

13 Dance suite for orchestra, Sz. 77, BB 86/a: V. Comodo
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b: V. Comodo (for piano)
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1923)
arranger:
Béla Bartók (composer) (in 1925)
version of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86a: V. Comodo (for orchestra)part of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b (for piano)
1:00

14 Dance suite for orchestra, Sz. 77, BB 86/a: (VI). Finale. Allegro
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b: VI. Finale. Allegro (for piano)
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1923)
arranger:
Béla Bartók (composer) (in 1925)
version of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86a: VI. Finale. Allegro (for orchestra)part of:
Dance Suite, Sz. 77, BB 86b (for piano)
3:56

15 Sonata for piano, Sz. 80, BB 88: Allegro moderato
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Piano Sonata, Sz. 80: I. Allegro moderato
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926-06)
part of:
Piano Sonata, Sz. 80
4:49

16 Sonata for piano, Sz. 80, BB 88: Sostenuto e pesante
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Piano Sonata, Sz. 80: II. Sostenuto e pesante
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926-06)
part of:
Piano Sonata, Sz. 80
6:27

17 Sonata for piano, Sz. 80, BB 88: Allegro molto
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Piano Sonata, Sz. 80: III. Allegro molto
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926-06)
part of:
Piano Sonata, Sz. 80
3:39

18 Suite for piano, Sz. 81, BB 89 “Out of Doors”: No. 1. Síppal, dobbal…
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89, No. 1: With Drums and Pipes
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926)
part of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89
1:47

19 Suite for piano, Sz. 81, BB 89 “Out of Doors”: No. 2. Andante . Barcarolla
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89, No. 2: Barcarolla
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926)
part of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89
3:11

20 Suite for piano, Sz. 81, BB 89 “Out of Doors”: No. 3. Moderato. Musettes
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89, No. 3: Musettes
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926)
part of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89
3:06

21 Suite for piano, Sz. 81, BB 89 “Out of Doors”: No. 4. Lento. Az éjszaka zenéje
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89, No. 4: The Night’s Music
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926)
part of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89
5:37

22 Suite for piano, Sz. 81, BB 89 “Out of Doors”: No. 5. Presto. Hajsza
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89, No. 5: The Chase
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1926)
part of:
Out of Doors, Sz. 81, BB 89
2:38

23 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book I, No. 1. Moderato
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 1. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:21

24 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book I, No. 2. Andante
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 2. Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:16

25 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book I, No. 3. Lento
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 3. Lento
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:48

26 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book I, No. 4. Allegro vivace
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 4. Allegro vovace
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:08

27 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book II, No. 5. Menuetto
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 5. Menuetto. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:48

28 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book II, No. 6. Allegro. Dal
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 6, Air. Allegro – Meno mosso
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:00

29 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book II, No. 7. Comodo. Marcia delle bestie
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 7. Marcia delle bestie. Comodo
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:49

30 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book II, No. 8. Allegro molto. Csörgõ-tánc
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 8. Tambourine. Allegro molto
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82
1:09

31 Nine little piano pieces, Sz. 82, BB 90: Book III, No. 9. Preludio. Molto moderato – allegro non troppo, molto ritmico
piano:
Erzsébet Tusa (pianist)
recording of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82: No. 9. Preludio – All ungherese
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
9 Little Piano Pieces, Sz. 82

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bartók desejando-nos uma béla primavera.

PQP

.: interlúdio :. The Ornette Coleman Quartet ‎– This Is Our Music

.: interlúdio :. The Ornette Coleman Quartet ‎– This Is Our Music

Cada vez mais eu gosto de ouvir free jazz, ainda mais um de seus pioneiros, o genial Ornette Coleman. E que músicos temos neste disco! Todo mundo é gênio e não exagero. This Is Our Music é o quinto álbum do saxofonista, lançado pela Atlantic Records em março de 1961. É o primeiro com o baterista Ed Blackwell substituindo seu predecessor, Billy Higgins, no Ornette Coleman Quartet. E, ao que eu saiba, é o único dos álbuns de Coleman a incluir um standard, neste caso uma versão de  Embraceable You, de George e Ira Gershwin. Duas sessões de gravação do álbum ocorreram em julho e uma em agosto de 1960 no Atlantic Studios em Nova York. As sete faixas foram selecionadas a partir de 23  gravadas ao longo das três sessões. Coleman ficou muito satisfeito com as gravações, afirmando: “Em julho de 1960, fizemos trinta músicas em três semanas. Todas originais. Eu não tinha percebido todas as abordagens diferentes que estávamos desenvolvendo nos últimos meses. Acho que os novos álbuns darão ao público uma ideia mais precisa do que estamos tentando fazer.” Em suas notas de encarte, Coleman teve o cuidado de colocar sua música no contexto histórico, escrevendo:

o mais importante da nossa música é a improvisação, que é feita da forma mais espontânea possível, com cada homem contribuindo com sua expressão musical para criar a forma. Agora – vamos olhar para trás. A improvisação em grupo não é nova. No início do jazz, esse tipo de jogo em grupo era conhecido como Dixieland. Na era do swing, a ênfase mudou e a improvisação tomou a forma de solos baseados em riffs. No jazz moderno, a improvisação é melódica e harmonicamente progressiva. Agora estamos combinando os três para criar e dar mais liberdade ao músico e mais prazer ao ouvinte.

Ele também homenageou seus companheiros de banda, escrevendo: “A experiência de tocar com esses homens é inexplicável e só sei que o que eles fazem está muito além de uma explicação técnica.”

The Ornette Coleman Quartet ‎– This Is Our Music

1 Blues Connotation 5:14
2 Beauty Is A Rare Thing 7:12
3 Kaleidoscope 6:33
4 Embraceable You 4:54
5 Poise 4:37
6 Humpty Dumpty 5:20
7 Folk Tale 4:46

Ornette Coleman – alto saxophone
Don Cherry – pocket trumpet
Charlie Haden – bass
Ed Blackwell – drums

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Coleman e Haden na PQP Jazz Hall de Alegrete. De nada adiantou avisarmos Mr. Ornette de que era proibido fumar.

PQP

Gaudêncio Thiago de Mello: Reflections e Amadeste / Ernesto Nazareth e Daniel Wolff: A terceira face de Ernesto / Daniel Wolff (1967): Concerto para clarineta / Radamés Gnattali (1906-1983): Concerto à Brasileira n° 4

Gaudêncio Thiago de Mello: Reflections e Amadeste / Ernesto Nazareth e Daniel Wolff: A terceira face de Ernesto / Daniel Wolff (1967): Concerto para clarineta / Radamés Gnattali (1906-1983): Concerto à Brasileira n° 4

Fãs de Amaral Vieira, este CD não é de obras de vosso dileto compositor, mas é tão digno quanto. Daniel Wolff é um neorromântico que me lembra muito Jaime Zenamon e Carlos Guastavino (se vocês não conhecem esses dois estão perdendo de ter contato com obras agradabilíssimas, mas caso não gostem de românticos tardios e ultratardios então é bom não escutá-los).

Wolff não lembra Amaral Vieira nem nos estilos emulados nem no porte das obras, mas no cabedal de que dispõe para compor, tal qual vocês poderão ouvir no concerto para clarineta (quem disser que é uma obra água com açúcar, tudo bem, mas é praticamente perfeita em harmonia, melodias e orquestração, ainda que não tenha tanta inspiração nos dois últimos movimentos).

Porém, melhor ainda é quando Wolff toca violão, instrumento no qual tornou-se o primeiro doutor no Brasil. Em sua interpretação do concerto de Radamés Gnatalli não encontro ressalvas – mas deixo para os violonistas fazerem comentários adicionais ou me desmentirem.

Este é um CD que estava na fila de espera há mais de um ano – na verdade, estava desde que me juntei à família Bach.

AS (Ante scriptum).: O Gaudêncio Thiago de Mello mencionado adiante, não é o poeta, é irmão dele (Amadeu Thiago de Mello).

***

Gaudêncio Thiago de Mello: Reflections e Amadeste / Ernesto Nazareth e Daniel Wolff: A terceira face de Ernesto / Daniel Wolff (1967): Concerto para clarineta / Radamés Gnatalli (1906-1983): Concerto à Brasileira n° 4

1. Reflections (A hug for Ayla), Gaudêncio Thiago de Mello
2. A terceira face de Ernesto, Ernesto Nazareth e Daniel Wolff
3. Amadeste, Gaudêncio Thiago de Mello

Concerto à brasileira nº 4, Radamés Gnattali
4. Allegro Moderato
5. Lento
6. Ritmado

Concerto para clarinete e orquestra de cordas, Daniel Wolff
7. Allegro moderato
8. Expressivo e cantabile
9. Allegro ritmado

Daniel Wolff, violão
Gary Dranch, clarineta
Orquestra de Câmara da ULBRA
Tiago Flores, regência

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Daniel Wolff em frente ao Arco do Triunfo

CVL

Joseph Haydn (1732 – 1809): Sonatas para Piano – Paul Lewis, piano (2021) ֍

Joseph Haydn (1732 – 1809): Sonatas para Piano – Paul Lewis, piano (2021) ֍

 

Joseph Haydn

(Mais) Sonatas para Piano

Paul Lewis

 

Duas sonatas para piano, do período em que Haydn estava a serviço da família Esterházy, e mais duas compostas na época em que ele estava às voltas com as viagens a Londres. Com esta fórmula Paul Lewis nos brindou com um disco maravilhoso, postado aqui.

Haydn (1732-1809): Sonatas para Piano – Paul Lewis

Lewis gostou do passeio na sede de campo do PQP Bach Club de Pomerode

Pois ele repetiu a dose, com a mesma maestria – outro ótimo disco.

As sonatas para piano de Haydn levam uma numeração dada por H. C. Robbins Landon, musicólogo especializado na obra de Haydn, e uma outra mais antiga, proveniente do catálogo Hobken. Por exemplo, temos a Sonata No. 33 (Landon) em dó menor, Hob. XVI: 20 (Hobken), de 1771, e Sonata No. 53 em mi menor, Hob. XVI: 34, de 1778 ou 1783. As outras duas sonatas do disco são as No. 61 em ré maior, Hob. XVI: 51 e No. 62 em mi bemol maior, Hob. XVI: 52, ambas de 1794. Estas duas últimas, juntas com a No. 60 em dó maior, Hob. XVI: 50, gravada no outro disco de Lewis, foram as últimas sonatas compostas por Haydn, em 1794.

Todas estas sonatas são muito lindas e aparecem também no conjunto de sonatas gravadas por Alfred Brendel em vários discos reunidos em um só volume pela Philips, outra grande referência para quem gosta deste tipo de música.

As sonatas deste disco compostas na década de 1770 são próximas das composições de CPE Bach e as outras, da década de 1790, são típicas do estilo clássico vienense, como também são as primeiras sonatas para piano de Beethoven.

Não se iluda com o relativamente baixo número no catálogo da Sonata Hob, XVI: 20, em dó menor. Ela é favorita de pianistas como Alfred Brendel e András Schiff. A sonata começa moderadamente, com um arco inquisitório que vai se resolvendo com a enorme inventividade de Haydn. Não espere uma demonstração de virtuosismo, mas aprecie a elegância e graciosidade tão plenamente realizadas por Paul Lewis.

A Sonata em dó maior, Hob. XVI: 52 é uma das Top 10 da Gramaphone – uma das escolhidas para as melhores dez sonatas para piano, ever! (Pelo menos até que o editor não decida reescrever o artigo…)

O seu movimento final é ótimo exemplo do bom humor de Haydn.

O início da Sonata em mi menor, Hob. XVI: 34 é maravilhosamente borbulhante, cheia de perguntas seguidas de respostas afirmativas, deliciosa. O adagio é seguido de um brilhante finale, molto vivace, com a mesma verve do primeiro movimento, cheio do famoso bom humor haydniano.

Graciosidade também não falta na última sonata, em dois curtos movimentos, mas cheia de novas atitudes.

Franz Joseph Haydn (1732 – 1809)

Sonata para piano No. 33 em dó menor, Hob.XVI:20

  1. Moderato
  2. Andante con moto
  3. Finale. Allegro

Sonata para piano No. 62 em i bemos maior, Hob.XVI:52

  1. Allegro moderato
  2. Adagio
  3. Finale. Presto

Sonata para piano No. 53 em mi menor, Hob.XVI:34

  1. Presto
  2. Adagio
  3. Finale. Molto vivace

Sonata para piano No. 61 em ré maior, Hob.XVI:51

  1. Andante
  2. Finale. Presto

Paul Lewis, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 199 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 154 MB

Esse foi olhar que Paul mandou quando perguntamos pelas gaivotas…

In 2018, Paul Lewis embarked on an exploration of one of the richest bodies of work of the Classical era: the keyboard sonatas of Haydn.

For his second volume, the British pianist tackles some of the most remarkable pieces in this vast oeuvre: the exceptionally concise Sonata in D major Hob. XVI:51, for example, which is surprisingly pre-Romantic (Schubert is not far off), or the celebrated Sonata in E flat major Hob. XVI:52, with which Haydn conferred well-nigh symphonic dimensions on the keyboard sonata for the very first time.

 

Piano do Joe Haydn

Se você gostou desta postagem poderá explorar também esta aqui:

Haydn (1732-1809) & Beethoven (1770-1827): Sonatas para Piano – Olivier Cavé #BTHVN250

Chopin / Mozart / Liszt, por Yulianna Avdeeva

Em minha modestíssima e insignificante opinião, a russa Yulianna Avdeeva é o grande nome feminino do piano da atualidade, e uma fortíssima candidata a ocupar o trono de Martha Argerich. Seu repertório vai de Bach a Prokofiev sem maiores problemas. Não teme se expor nas redes sociais, a acompanho no Facebook, onde de vez em quando faz postagens muito interessantes sobre as obras que está estudando. Quem tiver tempo livre, procurem no Youtube suas lives sobre o Cravo Bem Temperado. Como boa filha de seu tempo, Avdeeva sente-se perfeitamente a vontade na frente de uma câmera para analisar cada um dos prelúdios e fugas e expor suas dificuldades de interpretação.

Neste CD que ora vos trago, temos obras de três compositores bem diferentes. Começando com a maravilhosa ‘Fantasia in Fá Menor, op 49’, de Chopin, que já trouxe em outra ocasião com a mesma pianista, mas em outro contexto, gravado ao vivo. Aqui Yulianna está dentro de um estúdio, então temos uma abordagem diferente, mas igualmente de altíssima qualidade, afinal estamos falando de uma vencedora do dificílimo Concurso Chopin de Varsóvia. E isso é para poucos. Para mostrar ainda mais sua versatilidade e talento, ainda temos A Sonata nº6 de Mozart e duas obras de Liszt, incluíndo a dificílima ‘Après Une lecture Du Dante’, um tour de force para a nossa intérprete.

Chopin:
1 Fantasie In F Minor Op.49

Mozart:
Piano Sonata No.6 In D Major K.284
2 Allegro
3 Rondeau En Polonaise. Andante
4 Tema Con Variazione

Liszt:
5 Après Une Lecture Du Dante – Fantasia Quasi Sonata
6 Aida Di Giuseppe Verdi – Danza Sacra E Duetto Finale S.436

Yulianna Avdeva – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Franz Liszt (1811-1886): Peças para Piano e Sonata S178 (Hamelin)

Franz Liszt (1811-1886): Peças para Piano e Sonata S178 (Hamelin)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Eu costumo ser (muito) hostil a Liszt. Por isso, quando comecei a ouvir e a gostar (muito) deste disco, fiquei surpreso. Fui atrás deste CD por causa da Sonata, uma das poucas obras de Liszt que admiro, mas acabei feliz com tudo o que ele traz. Por falar na Sonata, esta de Hamelin é uma das melhores gravações dela que já ouvi. A complicada obra se desdobra com uma espontaneidade e aparente inevitabilidade que entusiasma. Isso logo após depois da Tarantella de Venezia e Napoli, tocada com uma velocidade e clareza que talvez leve alguns colegas do pianista ao desespero. Não é uma questão de virtuosismo por si só. A rapidez das notas repetidas de Hamelin na Tarantella é quase inacreditável, mas ele mantém a poesia e o refinamento. Mesmo assim, o lugar de honra vai para a Sonata. Bah, que Sonata linda, um Sonatão! Adoro!

Franz Liszt (1811-1886): Peças para Piano e Sonata S178

1)Fantasie und Fuge über das Thema B-A-C-H S529ii [12:36]

2)Bénédiction de Dieu dans la solitude (No 03 of Harmonies poétiques et religieuses, S173) [17:54]

Venezia e Napoli – Supplement aux Années de Pèlerinage seconde volume S162
3) No 1: Gondoliera [5:15]
4) No 2: Canzone [3:06]
5) No 3: Tarantella [9:22]

Sonate “Piano Sonata in B minor” S178
6) Movement 1: Lento assai [11:58]
7) Movement 2: Andante sostenuto [7:55]
8) Movement 3: Allegro energico [1:50]
9) Movement 4: Allegro energico – Più mosso [5:40]
10) Movement 5: Andante sostenuto [3:43]

Marc-André Hamelin, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Marc-André Hamelin na garagem de pianos da PQP Bach Corp de Montreal.

PQP

Diego Ortiz (1510 – 1570): Trattado de Glosas – Bruno Cocset ֎

Diego Ortiz (1510 – 1570): Trattado de Glosas – Bruno Cocset ֎

Diego Ortiz

Trattado de Glosas

Les bases réunies

Guido Balestracci

Bruno Cocset

No dicionário vemos a informação de que glosa significa ornamentação: glosa – anotação em texto para explicar o sentido de uma palavra ou esclarecer uma passagem (comentário). Se olharmos no dicionário com especificidade de música, veremos que glosa é um termo usado frequentemente pelos músicos espanhóis do século XVI indicando uma peça musical similar a um conjunto de variações. Pois a partir daí você começa a imaginar o que pode ser um Trattado de Glosas, que estamos para ouvir neste lindíssimo disco, mas que requer mais de seu tempo e de sua atenção para seu devido desfrute.

Diego Ortiz nasceu em Toledo e foi um compositor e mestre virtuose de viola e seu Trattado de Glosas de 1553 teve grande influência nas práticas musicais de sua época. O tratado foi publicado em Roma, mas apareceu também em Espanha. No entanto, nesta época, Diego estava em Nápoles, a serviço de Ferdinando Álvarez Toledo, Duque de Alba, vice-rei de Nápoles.

Neste disco temos as variações publicadas no tratado, as Recercadas, sobre os temas de La SpagnaO felici occhi miei, Doulce memoireEl passamezzo antiguo, La Romanesca e La folia. Estas variações são tocadas por um solista, papel intercalado por Bruno Cocset e Guido Balestracci, e são acompanhados por um conjunto de violas. As variações são, de quando em quando, intercalados por pequenos números musicais de compositores contemporâneos de Ortiz, acrescentando ainda mais beleza ao conjunto.

Um disco para amantes de viola e para aqueles que acreditam que é possível ser transportado no tempo, por um período curto que seja, e depois de volta…

Diego Ortiz (c. 1510 – 1570)

Recercadas del Trattado de Glosas (1533)

  1. Recercada terçera para violone sola
  2. Recercada primera sobre el canto Ilano La Spagna
  3. Recercada segunda sobre el canto Ilano La Spagna
  4. Recercada terçera sobre el canto Ilano La Spagna
  5. Recercada quinta sobre el canto Ilano La Spagna
  6. Recercada quarta sobre el canto Ilano La Spagna
  7. Recercada sesta sobre el canto Ilano La Spagna

Luis Milán (1500 – 1561)

Fantasia XIII por el primer y segundo tono

  1. Fantasia (vihuela)

Diego Ortiz

Recercadas del Trattado de Glosas

  1. Recercada primera sobre el madrigal O felici occhi miei
  2. Recercada terçera sobre el madrigal O felici occhi miei
  3. Recercada segunda sobre el madrigal O felici occhi miei
  4. Recercada quarta sobre el madrigal O felici occhi miei

Antonio de Cabezón (1510 – 1566)

Diferencias sobre la gallarda milanesa (órgão & cravo)

  1. Diferencias

Tomás Luis de Victoria (1548 – 1611)

O magnum mysterium

  1. Moteto

Diego Ortiz

Recercadas del Trattado de Glosas

  1. Recercada quarta para violone sola
  2. Recercada primera sobre la cancion Doulce memoire
  3. Recercada segunda sobre la cancion Doulce memoire

Luis Milán

Fantasia I por el primer tono (vihuela)

  1. Fantasia

Diego Ortiz

Recercadas del Trattado de Glosas

  1. Recercada terçera sobre la cancion Doulce memoire
  2. Recercada quarta sobre la cancion Doulce memoire
  3. Recercada primera para violone sola
  4. Recercada segunda para violone sola
  5. Recercada primera sobre tenore El passamezzo antigua
  6. Recercada segunda sobre tenore El passamezzo moderno
  7. Recercada terçera sobre tenore El passamezzo antiguo
  8. Recercada quarta sobre tenore La folia
  9. Recercada quinta sobre tenore El passamezzo antiguo
  10. Recercada sesta sobre tenore La Romanesca
  11. Recercada settima sobre tenore La Romanesca
  12. Recercada otava sobre tenore La folia

Antonio de Cabezón

Diferencias sobre El Cantodel Caballero (órgão)

  1. Diferencias

Diego Ortiz

Recercada del Trattado de Glosas

  1. Recercada sobre tenore Aria di Ruggiero Quinta pars

Bruno Cocset, solo

Guido Balestracci, solo

Les Basses Réunies

Maude Gratton, órgão

Bertrand Cuiller, cravo

Xavier Diaz-Latorre, viola e guitarra renascentista

Detalhes sobre a atuação dos músicos podem ser encontrados no livreto

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 273 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 142 MB

Bruno esperando pacientemente que Guido termine o seu solo…

Bruno Cocset and Guido Balestracci take turns playing the solo bass (and sometimes treble) viol parts in these 27 ricercars, effectively elegant fantasies on mostly pre-existing pieces. They bring burnished flair to these varied gems, part of the Spanish master Diego Ortiz’s 1553 treatise on ornamentation.                                            The Sunday Times

Guido, taking his time…

 

The result is simply flawless, in particular the two soloists Bruno Cocset and Guido Balestracci congenially transpose the elegant diminutions of this music. The exquisite timbres of their fellow campagners are more than just assistance. (…) The whole thing sounds like a discreet but varied and lasting introduction to the courtly sound universe in Southern Europe of that time.               Concerto

 

Envernizar é fácil… o trabalho é tomar conta até secar!

 

Se você gostou desta postagem, talvez queira visitar estas outras:

La Folia – Corelli, Marais, Martín y Coll e outros – Jordi Savall

J. S. Bach (1685-1750): Suítes para Violoncelo Solo (Cocset, completas)

Meu sobrinho queria saber se além de compositor, o Diego Ortiz era bom de bola…

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Elegy (Iestyn Davies / James Hall / The King´s Consort / Robert King)

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Elegy (Iestyn Davies / James Hall / The King´s Consort / Robert King)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E, pelas mãos competentes de Robert King e sua turma, voltamos a este belo recanto da música barroca inglesa, que já tínhamos abordado aqui. As canções são muito bonitas, é claro que Blow, o professor de Purcell, era mais grosso que seu leve aluno, mas está muito longe de ser uma vergonha. Neste disco, as vozes estão lindamente combinadas e fazem belos duetos. Só que, há o link acima… Aquele do “aqui“. E ocorre que, há mais de 30 anos, Robert King gravou para a Hyperion um disco com quase o mesmo conteúdo cantado por uma geração anterior de contratenores, James Bowman e Michael Chance. Tudo na gravação mais antiga é mais brilhante, mais vivo, até mesmo as canções mais sóbrias têm expressão mais profunda do que os do novo CD. A propósito: Who did Purcell blow?

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Elegy (Iestyn Davies / James Hall / The King´s Consort / Robert King)

1 Purcell Hark how the songsters 3’00
2 Purcell In vain the am’rous flute 6’20
3 Purcell O solitude, my sweetest choice 5’40
4 Purcell Chaconne from Dioclesian 2’44
5 Blow Ah heav’n, what is’t I hear? 3’31
6 Purcell Sound the trumpet 2’23
7 Purcell Since the toils and the hazards of war 4’09
8 Purcell Sing, sing, ye druids 2’36
9 Blow Paratum cor meum 2’22
10 Purcell The Queen’s Epicedium: Incassum Lesbia 7’37
11 Blow The Queen’s Epicedium: No, Lesbia, you ask in vain 7’07
12 Purcell O dive custos Auriciae domus 6’26
13 Blow Ode: Mark how the lark and linnet sing 3’52
14 Blow Ode: But in the close of night 4’57
15 Blow Ode: So ceas’d the rival crew when Purcell came 2’55
16 Blow Ode: We beg not hell, our Orpheus to restore 1’51
17 Blow Ode: The pow’r of harmony too well they knew 2’35
18 Blow Ode: The heav’nly quire, who heard his notes 4’28
19 Blow Ode: Ye brethren of the lyre 2’49

Iestyn Davies countertenor
James Hall countertenor
The King’s Consort
Robert King

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Purcell
Blow

PQP

Maurice Ravel (1875-1937) – Complete Works for Piano Solo – Louis Lortier

Maurice Ravel (1875-1937) – Complete Works for Piano Solo – Louis Lortier

LINK ATUALIZADO !!!

Esse belo CD duplo começa com uma obra prima de Ravel, a “Pavane pour une infante defunte”,  uma das mais belas obras compostas, não apenas sua versão para piano, aqui magnificamente interpretada por Lortier, mas também sua versão para orquestra também é belíssima, basta ouvirem a versão recém postada pelo PQP das obras orquestrais do bom e velho Maurice Ravel.
Há algum tempo atrás postei uma versão de um de meus pianistas favoritos da atualidade, Jean-Eflaim Bavouzet. Mas essa versão do canadense Louis Lortier não fica atrás. A gravadora inglesa Chandos está com dois excelente pianistas para esse repertório, Bavouzet e Lortier.

Mas enfim, esses dois cds podem ser uma excelente companhia para este domingo chuvoso e frio. Com algumas doses de delicadeza um tanto nostálgica, tenho certeza de que os senhores irão gostar.

CD 1

01. Pavane pour une infante defunte
02. Le Tombeau de Couperin – I. Prelude
03. Le Tombeau de Couperin – II. Fugue
04. Le Tombeau de Couperin – III. Forlane
05. Le Tombeau de Couperin – IV. Rigaudon
06. Le Tombeau de Couperin – V. Menuet
07. Le Tombeau de Couperin – VI. Toccata
08. Serenade grotesque
09. Jeux d’eau
10. Valses nobles et sentimentales – I. Adelaide
11. Valses nobles et sentimentales – II. Assez lent–Avec une expression intense
12. Valses nobles et sentimentales – III. Modere
13. Valses nobles et sentimentales – IV. Assez anime
14. Valses nobles et sentimentales – V. Presque lent–Dans un sentiment intime
15. Valses nobles et sentimentales – VI. Vif
16. Valses nobles et sentimentales – VII. Moins vif
17. Valses nobles et sentimentales – VIII. Epilogue. Lent
18. La Valse – Poeme choregraphique pour orchestre

CD 2

01. Gaspard de la nuit – I. Ondine
02. Gaspard de la nuit – II. Le Gibet
03. Gaspard de la nuit – III. Scarbo
04. Menuet antique
05. Menuet sur le nom d’Haydn
06. A la maniere de…Borodine
07. A la maniere de…Chabrier
08. Prelude in A minor
09. Miroirs – I. Noctuelles
10. Miroirs – II. Oiseaux tristes
11. Miroirs – III. Une barque sur l’ocean
12. Miroirs – IV. Alborada del gracioso
13. Miroirs – V. La Vallee des cloches
14. Sonatine – I. Modere
15. Sonatine – II. Mouvement de menuet
16. Sonatine – III. Anime

Louis Lortier – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Lortie-Louie-full
Lortier: esse cara sabe o que faz e faz muito bem…

FDP

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Duetos para Contratenores (Bowman, Chance, The King’s Consort, King)

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Duetos para Contratenores (Bowman, Chance, The King’s Consort, King)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco belíssimo, lindas melodias esplendidamente interpretadas. Realmente, Purcell foi um gênio. Apesar de ter vivido apenas 36 anos, compôs obras em vários gêneros, sempre com excelentes resultados artísticos. Sua popularidade na corte durante os reinados de três monarcas e sua vasta produção de odes, música cênica, hinos sacros, canções seculares, música de câmara e para órgão são uma prova cabal de seu talento. Ouçam as canções deste disco. John Blow foi seu professor. Blow nasceu 10 anos antes e faleceu 13 anos depois. Então, teve tempo de homenagear seu aluno com a comovente Ode On The Death Of Mr. Henry Purcell, presente neste disco. Robert King e seu grupo são perfeitos neste repertório. Sente-se a naturalidade e o profundo conhecimento que o The King’s Consort tem de seus notáveis conterrâneos.

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Duetos para Contratenores

Purcell:
1 Sound The Trumpet Z323 2:21
2 In Vain The Am’rous Flute Z328 6:03
3 O Solitude, My Sweetest Choice Z406 5:41
4 Sing, Sing Ye Druids Z574 2:37
5 O Dive Custos Auriacae Domus Z514 (Elegy Upon The Death Of Queen Mary) 6:59
6 No, Resistance Is But Vain Z601 4:34
7 Hark How The Songsters Z632 2:59
8 Incassum, Lesbia, Rogas Z383 (The Queen’s Epicedium) 7:43

Blow:
9 Ah, Heav’n! What Is’t I Hear! 3:16
10 Ode On The Death Of Mr Henry Purcell 21:50

James Bowman
Michael Chance
The King’s Consort
Robert King

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Three burlesques / Allegro barbaro / Teaching pieces / Sonatina on traditional Romanian folk tunes / Romanian folk dances / Romanian Christmas carols / Studies for piano / Hungarian folk tunes / Hungarian peasant songs (Dezső / Gabos) #BRTK140 Vol. 21 de 29

Béla Bartók (1881-1945): Three burlesques / Allegro barbaro / Teaching pieces / Sonatina on traditional Romanian folk tunes / Romanian folk dances / Romanian Christmas carols / Studies for piano / Hungarian folk tunes / Hungarian peasant songs (Dezső / Gabos) #BRTK140 Vol. 21 de 29

Aqui, toda a coleção.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Conheci Bartók através do Allegro Barbaro. Foi amor à primeira ouvida. Ele foi composto em 1911, é uma das peças para piano solo mais famosas e frequentemente executadas de Béla Bartók. A composição é típica de seu estilo, utilizando temas folclóricos. A obra combina os estilos húngaro e romeno. A música camponesa húngara é baseada na escala pentatônica, enquanto a romena é amplamente cromática. A peça foi executada muitas vezes em privado por Bartók. Ele tocava de memória e foi só depois que ele a passou para o papel.  Bartók estreou a peça em fevereiro de 1913.

Mas este disco tem muito mais. Só a Sonatina on traditional Romanian folk tunes e as Romanian folk dances já valeriam a audição, mas… Há também lindas pecinhas a serem garimpadas nas Teaching Pieces e no resto. Quem tem alguma familiaridade com a música daquela região da Europa, vai reconhecer várias melodias. Os dois pianistas desta gravação são esplêndidos. Este é um CD para ser ouvido dezenas de vezes!

Béla Bartók (1881-1945): Three burlesques / Allegro barbaro / Teaching pieces / Sonatina on traditional Romanian folk tunes / Romanian folk dances / Romanian Christmas carols / Studies for piano / Hungarian folk tunes / Hungarian peasant songs / (Dezső / Gabos) #BRTK140 Vol. 21 de 29

1 Three burlesques for piano, Sz. 47, BB 55 (Op. 8c): No. 1. Perpatvar
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Three Burlesques, Sz. 47, BB 55, No. 1: Quarrel
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Three Burlesques, Sz. 47, BB 55
2:10

2 Three burlesques for piano, Sz. 47, BB 55 (Op. 8c): No. 2. Kicsit azottan
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Three Burlesques, Sz. 47, BB 55, No. 2: A Little Tipsy
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Three Burlesques, Sz. 47, BB 55
2:21

3 Three burlesques for piano, Sz. 47, BB 55 (Op. 8c): No. 3. (Molto vivo capriccioso)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Three Burlesques, Sz. 47, BB 55, No. 3: Molto vivo, capriccioso
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Three Burlesques, Sz. 47, BB 55
2:30

4 Allegro barbaro, for piano, Sz. 49, BB 63
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Allegro barbaro, Sz. 49, BB 63
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1911)
part of:
Bartók Béla válogatott zenei írásai (number: Sz. 49) and Béla Bartók’s Works (BB) (number: BB 63)
2:40

5 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 1. (Moderato)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 1. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:25

6 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 2. (Moderato)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 2. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:32

7 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 3. (Moderato). Párbeszéd
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 3. Dialogue. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:28

8 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 4. (Moderato). Párbeszéd
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 4. Dialogue. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:29

9 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 5. (Moderato)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 5. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:17

10 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 6. (Moderato)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 6. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:42

11 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 7. (Moderato). Népdal
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 7. Folk Song. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:23

12 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 8. (Andante)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 8. Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:31

13 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 9. (Andante)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 9. Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:30

14 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 10. Allegro. Népdal
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 10. Folk Song. Allegro
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:33

15 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 11. Andante. Menüett
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 11. Minuet. Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:30

16 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 12. (Allegro). Kanasztanc
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 12. Swineherd’s Dance. Allegro
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:46

17 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 13. Népdal. Hol jártál, báránykám?
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 13. “Where Have You Been, My Lambkin?” (Folk Song). Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:56

18 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 14. (Andante)
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 14. Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:40

19 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 15. (Moderato). Lakodalmas
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 15. Wedding Song. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:32

20 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 16. (Allegro moderato). Paraszttánc
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 16. Peasant’s Dance. Allegro moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:18

21 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 17. Allegro deciso
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 17. Allegro deciso
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:21

22 Teaching pieces for piano, Sz. 53/BB 66 “Kezdok zongoramuzsikáya”: No. 18. (Tempo di valse). Keringõ
piano:
Ránki Dezső
recording of:
The First Term at the Piano: No. 18. Waltz. Tempo di valse
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
First Term at the Piano, BB 66, Sz. 53
0:41

23 Sonatina on traditional Romanian folk tunes for piano, Sz. 55, BB 69: I. Allegretto. Dudások
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Sonatina, Sz. 55, BB 69: I. Dudások. Molto moderato
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1915)
part of:
Sonatina, Sz. 55, BB 69
1:42

24 Sonatina on traditional Romanian folk tunes for piano, Sz. 55, BB 69: II. Moderato. Medvetánc
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Sonatina, Sz. 55, BB 69: II. Medvetánc. Moderato
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1915)
part of:
Sonatina, Sz. 55, BB 69
0:46

25 Sonatina on traditional Romanian folk tunes for piano, Sz. 55, BB 69: III. Allegro vivace. Finale
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Sonatina, Sz. 55, BB 69: III. Finale. Allegro vivace
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1915)
part of:
Sonatina, Sz. 55, BB 69
1:48

26 Romanian folk dances for piano, Sz. 56, BB 68: No. 1. (Allegro moderato). Bot-tánc
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68, No. 1: Jocul cu bâtă
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68
1:08

27 Romanian folk dances for piano, Sz. 56, BB 68: No. 2. (Allegro). Brâul
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68, No. 2: Brâul
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68
0:27

28 Romanian folk dances for piano, Sz. 56, BB 68: No. 3. (Andante). Topogó
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68, No. 3: Pe Loc
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68
0:55

29 Romanian folk dances for piano, Sz. 56, BB 68: No. 4. (Moderato). Bucsumi tánc
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68, No. 4: Buciumeana
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68
0:40

30 Romanian folk dances for piano, Sz. 56, BB 68: No. 5. (Allegro). Román “polka”
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68, No. 5: Poarga Românească
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68
0:28

31 Romanian folk dances for piano, Sz. 56, BB 68: No. 6. (Allegro). Aprózó
piano:
Ránki Dezső
recording of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68, No. 6: Mărunţel
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
Romanian Folk Dances, Sz. 56, BB 68
0:53

32 Romanian Christmas carols, pieces in 2 series for piano, Sz. 57, BB 67: I. Allegro / II. Allegro / III. Allegro / IV. Andante / V. Allegro moderato / VI. Andante / VII. Andante / VIII. Allegretto / IX. Allegro / X. Più allegro
4:35

33 Romanian Christmas carols, pieces in 2 series for piano, Sz. 57, BB 67: I Molto moderato / II. Moderato / III. Andante / IV. Andante / V. Moderato / VI. Andante / VII. Variante della precedente / (VI). Andante / VIII. Allegro / IX. Allegretto / X. Allegro
6:11

34 Studies for piano, Sz. 72, BB 81 (Op. 18): I. Allegretto
recording of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62: I. Allegretto
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1916-02)
part of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62
2:04

35 Studies for piano, Sz. 72, BB 81 (Op. 18): II. Scherzo
recording of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62: II. Scherzo
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1916-02)
part of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62
1:55

36 Studies for piano, Sz. 72, BB 81 (Op. 18): III. Allegro molto
recording of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62: III. Allegro molto
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1916-02)
part of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62
2:06

37 Studies for piano, Sz. 72, BB 81 (Op. 18): IV. Sostenuto
recording of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62: IV. Sostenuto
composer:
Béla Bartók (composer) (in 1916-02)
part of:
Suite for Piano, op. 14, Sz. 62
3:07

38 Hungarian folk tunes, for piano, Sz. 66, BB 80/b: No. 1. (Andante tranquillo rubato). Leszállott a páva
recording of:
3 Hungarian Folk Tunes, Sz. 66: No. 1. Andante tranquillo, rubato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
3 Hungarian Folk Songs, BB 80b, Sz. 66
1:04

39 Hungarian folk tunes, for piano, Sz. 66, BB 80/b: No. 2. (Allegro non troppo, un poco rubato). Jánoshidi vásárban
recording of:
3 Hungarian Folk Tunes, Sz. 66: No. 2. Allegro non troppo, un poco rubato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
3 Hungarian Folk Songs, BB 80b, Sz. 66
1:06

40 Hungarian folk tunes, for piano, Sz. 66, BB 80/b: No. 3. (Maestoso). Fehér liliomszál
recording of:
3 Hungarian Folk Tunes, Sz. 66: No. 3. Maestoso
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
3 Hungarian Folk Songs, BB 80b, Sz. 66
1:31

41 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 1 Régi keserves: Rubato
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 1. Rubato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:54

42 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 2 Régi keserves: Andante
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 2. Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
2:02

43 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 3 Régi keserves: Poco rubato
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 3. Poco rubato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:42

44 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 4 Régi keserves: Andante
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 4. Andante
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:41

45 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 5. Scherzo: Allegro
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 5. Scherzo. Allegro
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:45

46 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 6. Ballade: (Tema con variazioni)
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 6. Ballade (Tema con variazioni). Andante – Poco adagio – …
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
2:22

47 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 7. Régi táncdalok: Allegro
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 7. Allegro
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:44

48 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 8. Régi táncdalok: Allegretto
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 8. Allegretto
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:34

49 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 9. Régi táncdalok: Allegretto
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 9. Allegretto
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:13

50 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 10. Régi táncdalok:L’istesso tempo
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 10. L’istesso tempo (quasitrio)
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:26

51 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 11. Régi táncdalok: Assai moderato
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 11. Assai moderato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:43

52 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 12. Régi táncdalok: Allegretto
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 12. Allegretto
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:30

53 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 13. Régi táncdalok: Poco più vivo
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 13. Poco piu vivo – Allegretto
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:27

54 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 14. Régi táncdalok: Allegro
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 14. Allegro
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
0:30

55 Hungarian peasant songs for piano, Sz. 71, BB 79: No. 15. Régi táncdalok: Allegro
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71: No. 15. Allegro
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
15 Hungarian Peasant Songs, Sz. 71, BB 79
1:22

56 Studies for piano, Sz. 72, BB 81 (Op. 18): Allegro molto
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
3 Studies (Etudök), op. 18, Sz. 72: I. Allegro molto
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
3 Studies (Etudök), op. 18, Sz. 72
2:15

57 Studies for piano, Sz. 72, BB 81 (Op. 18): Andante sostenuto
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
3 Studies (Etudök), op. 18, Sz. 72: II. Andante sostenuto – Più mosso
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
3 Studies (Etudök), op. 18, Sz. 72
3:40

58 Studies for piano, Sz. 72, BB 81 (Op. 18): Rubato; Tempo giusto capriccioso
piano:
Gábor Gabos (pianist)
recording of:
3 Studies (Etudök), op. 18, Sz. 72: III. Rubato – Molto sostenuto – Tempo giusto – Rubato
composer:
Béla Bartók (composer)
part of:
3 Studies (Etudök), op. 18, Sz. 72

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

Domenico Scarlatti (1685-1757): 19 Sonatas – Sergei Babayan, piano ֎

Domenico Scarlatti (1685-1757): 19 Sonatas – Sergei Babayan, piano ֎

 

Domenico Scarlatti

Sonatas

Sergei Babayan

 

 

Pianistas russos e sonatas de Scarlatti vão bem juntos! Emil Gilels, Mikhail Pletnev e Yevgeny Subdin são alguns nomes que não deixam a frase no ar. O personagem pianista desta postagem é armênio de origem e estudou com Georgy Saradjev (aluno de Vladimir Sofronitsky) e posteriormente com Lev Naumov e Pletnev.

Parece coisa de filme, mas em 1991 o relativamente jovem Sergei Babayan se encontrava em Bruxelas, onde morava a já famosíssima Martha Argerich. Sergei buscou o nome dela em uma lista telefônica (não havia celulares como hoje, naqueles dias) é claro sem grandes expectativas. Mas, para sua grande surpresa, lá estava o nome e o número. Daí seguiu um telefonema que resultou em uma grande amizade e alguns projetos em conjunto.

Babayan e a sua rainha…

No entanto, o disco da postagem é solo e Babayan apresenta sonatas de um compositor que foi um virtuose do teclado, mas que nos seus dias tocava cravo. Domenico Scarlatti também teve a sorte de cair nas graças de uma rainha. No seu caso, a rainha da Espanha, Maria Bárbara, de origem portuguesa. Muitas destas sonatas foram escritas por Scarlatti para a rainha e chegaram até nós 555 delas. Isto foi em grande parte pelo zelo da rainha, que instou e certamente financiou o trabalho de cópia destas sonatas, supervisionado pelo compositor, mesmo que não houvesse uma publicação em perspectiva.

Scarlatti e a sua rainha…

Neste disco, Sergei nos brinda com 19 bem escolhidas sonatas desta enorme coleção. Na primeira delas ele mostra como devemos iniciar uma feliz jornada, sem correrias, admirando os detalhes e entrando no clima de que apreciaremos – uma sequência de maravilhosas peças.

Domenico Scarlatti (1685 – 1757)

Sonatas

  1. Sonata em sol menor, K. 8: Allegro
  2. Sonata em sol maior, K. 454: Andante Spiritoso
  3. Sonata em lá menor, K. 54: Allegro
  4. Sonata em sol maior, K. 547: Allegro
  5. Sonata em dó sustenido menor K. 247: Allegro
  6. Sonata em ré maior, K. 118: Non Presto
  7. Sonata em mi menor, K. 198: Allegro
  8. Sonata em sol maior, K. 79: Allegrissimo
  9. Sonata em fá menor, K. 239: Allegro
  10. Sonata em ré maior, K. 45: Allegro
  11. Sonata em ré maior, K. 491: Allegro
  12. Sonata em fá maior K. 17: Presto
  13. Sonata em fá menor, K. 365: Allegro
  14. Sonata em fá maior, K. 445: Allegro, Ò Presto
  15. Sonata em dó maior, K. 502: Allegro
  16. Sonata em ré menor, K. 141: Toccata. Allegro
  17. Sonata em dó maior, K. 487: Allegro
  18. Sonata em sol maior, K. 425: Allegro Molto
  19. Sonata em sol maior, K. 427: Prestissimo

Sergei Babayan, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 237 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 164 MB

Maria Madalena Bárbara Xavier Leonor Teresa Antónia Josefa, rainha portuguesa de Espanha, que muito contribuiu para a música e para a amizade entre os dois países…

Momento ‘The book is on the table’: Then, after hearing how Babayan handles the extraordinarily difficult repeated notes and runs in the toccata-like K. 141 I was sold. Here is a Major Scarlatti Player, and like none I’d ever heard before. Understand, I have Scarlatti recordings by probably thirty different keyboard artists (including all 555 sonatas by the late-lamented harpsichordist, Scott Ross), and I’d never heard one with this combination of technique and what I’d have to call ‘soul’, by which I guess I mean a fervent (and it occurred to me, a Spanish) expressivity. Not Horowitz (almost everyone’s favorite), Weissenberg (my own favorite), Dubravka Tomsic (a recent discovery for me), no one.
My favorable reaction held up to the very end of this lovely CD. I know I’ll be reaching for it again and again.

Espero que você também goste do disco do Babayan!

Aproveite!

René Denon

Talvez você queira visitar estas postagens aqui:

Domenico Scarlatti (1685-1757): 18 Sonatas – Alexandre Tharaud, piano

G. F. Handel (1685-1759): Suítes para Teclado – /| – D. Scarlatti (1685-1757): Sonatas – |/ – Murray Perahia, piano

 

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 / Ronald Stevenson (1928-2015): Passacaglia On DSCH (Levit)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 / Ronald Stevenson (1928-2015): Passacaglia On DSCH (Levit)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Igor Levit é uma estrela recente da música erudita. Aos 34 anos, ele encabeça a lista dos melhores pianistas jovens do mundo. O grande Alex Ross, em artigo recentemente publicado na revista The New Yorker, afirmou: “Levit é um pianista como nenhum outro”. E acrescentou: “Outros pianistas da geração de Levit podem ter alcançado mais fama mercadológica — como Lang Lang e Yuja Wang –, mas nenhum deles possui uma estatura artística, cultural e mesmo política, comparável à dele”. Verdade. Levit é um artista que combina inteligência aguda, sensibilidade e talento técnico. Um caso raro, infelizmente.

Bem, há dois anos, Igor Levit dedicou um recital no Wigmore Hall à enorme Passacaglia sobre DSCH, de Ronald Stevenson. Foi uma execução extraordinária e inesquecível de uma das obras mais singulares do repertório pianístico do século XX, uma peça musical de 80 minutos, composta entre 1960 e 1963, que contém toda uma gama de formas menores, utilizando o tema DSCH, a “grafia” musical (Ré, Mi bemol, Dó, Si natural) das iniciais de Dmitri Shostakovich — em alemão Schostakovich — como base.

A gravação de Levit da Passacaglia é tão magnífica quanto foi ao vivo e ela combina à perfeição com o conjunto igualmente épico de 24 Prelúdios e Fugas, Op 87, de Shostakovich. A peculiar obra-prima de Stevenson é verdadeiramente única. É concebida na grande tradição virtuosa de Liszt e Busoni, é raramente ouvida em concerto e foi gravada apenas cinco vezes antes, incluindo uma versão do próprio compositor e outra dos anos 1960 de John Ogdon que parece nunca ter sido transferida para CD. Como Levit mostra de maneira espetacular, Stevenson faz um passeio selvagem por um monte de formas musicais, citações e alusões, com referências que vão de Bach a canções revolucionárias do século 20 — uma passagem é marcada para ser tocada “com um senso gagarinesco de espaço”.

Junto com a Passacaglia, temos os extraordinários 24 Prelúdios e Fugas de Shostakovich, compostos ao longo de apenas cinco meses entre 1950 e 1951. Eles enganam — parecem um diário tranquilo e íntimo que segue o esquema de O Cravo Bem Temperado ao trabalhar em todas as tonalidades maiores e menores, embora, em vez da ordem cromática de Bach, Shostakovich organize seu ciclo em torno das quintas, com cada prelúdio e fuga em tonalidade maior emparelhada com sua tonalidade menor relativa, de modo que as peças de dó maior e lá menor sejam seguidas pelo sol maior e mi menor, e assim por diante. As dívidas para com Bach são muitas, começando no início do primeiro Prelúdio em Dó maior, finalizando com a linda fuga final.

Nos prelúdios e fugas, Levit chega muito próximo de Tatiana Nikolayeva — em alguns momentos creio que a ultrapassa em beleza e compreensão. Tatiana foi a pianista a quem Shostakovich dedicou a obra, a que a estreou e fez três gravações legendárias do ciclo. Porém, se Levit chega muito perto de Tatiana em seu domínio da obra, é na performance de Stevenson que ele dificilmente será igualado.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 / Ronald Stevenson (1928-2015): Passacaglia On DSCH (Levit)

24 Preludes And Fugues, Op. 87
Composed By – Dmitri Shostakovich
1-1 Prelude No. 1 In C Major 2:37
1-2 Fugue No. 1 In C Major 2:32
1-3 Prelude No. 2 In A Minor 0:53
1-4 Fugue No. 2 In A Minor 1:26
1-5 Prelude No. 3 In G Major 1:49
1-6 Fugue No. 3 In G Major 1:51
1-7 Prelude No. 4 In E Minor 2:57
1-8 Fugue No. 4 In E Minor 4:45
1-9 Prelude No. 5 In D Major 1:28
1-10 Fugue No. 5 In D Major 1:48
1-11 Prelude No. 6 In B Minor 1:54
1-12 Fugue No. 6 In B Minor 4:57
1-13 Prelude No. 7 In A Major 1:13
1-14 Fugue No. 7 In A Major 2:11
1-15 Prelude No. 8 In F-Sharp Minor 1:12
1-16 Fugue No. 8 In F-Sharp Minor 7:11
1-17 Prelude No. 9 In E Major 2:06
1-18 Fugue No. 9 In E Major 1:36
1-19 Prelude No. 10 In C-Sharp Minor 2:10
1-20 Fugue No. 10 In C-Sharp Minor 5:27
1-21 Prelude No. 11 In B Major 1:05
1-22 Fugue No. 11 In B Major 2:00
1-23 Prelude No. 12 In G-Sharp Minor 4:31
1-24 Fugue No. 12 In G-Sharp Minor 3:45
2-1 Prelude No. 13 In F-Sharp Major 2:27
2-2 Fugue No. 13 In F-Sharp Major 4:45
2-3 Prelude No. 14 In E-Flat Minor 4:08
2-4 Fugue No. 14 In E-Flat Minor 2:44
2-5 Prelude No. 15 In D-Flat Major 2:34
2-6 Fugue No. 15 In D-Flat Major 1:33
2-7 Prelude No. 16 In B-Flat Minor 2:38
2-8 Fugue No. 16 In B-Flat Minor 7:29
2-9 Prelude No. 17 In A-Flat Major 1:39
2-10 Fugue No. 17 In A-Flat Major 3:40
2-11 Prelude No. 18 In F Minor 2:09
2-12 Fugue No. 18 In F Minor 3:03
2-13 Prelude No. 19 In E-Flat Major 2:15
2-14 Fugue No. 19 In E-Flat Major 2:26
2-15 Prelude No. 20 In C Minor 4:03
2-16 Fugue No. 20 In C Minor 5:12
2-17 Prelude No. 21 In B-Flat Major 1:16
2-18 Fugue No. 21 In B-Flat Major 2:42
2-19 Prelude No. 22 In G Minor 2:00
2-20 Fugue No. 22 In G Minor 3:12
2-21 Prelude No. 23 In F Major 2:24
2-22 Fugue No. 23 In F Major 4:02
2-23 Prelude No. 24 In D Minor 4:11
2-24 Fugue No. 24 In D Minor 9:23

Passacaglia On DSCH, Pars Prima
Composed By – Ronald Stevenson
3-1 Sonata Allegro 6:37
3-2 Waltz In Rondo-Form 2:19
3-3 Episode 1:09
3-4 Suite (Prelude – Sarabande – Jig – Sarabande – Minuet – Jig – Gavotte – Polonaise) 12:19
3-5 Pibroch (Lament For The Children) 2:48
3-6 Episode: Arabesque Variations 0:41
3-7 Nocturne 1:59

Passacaglia On DSCH, Pars Altera
Composed By – Ronald Stevenson
3-8 Reverie-Fantasy 5:30
3-9 Fanfare – Forebodings. Alarm – Glimpse Of A War-Vision 2:12
3-10 Variations On “Peace, Bread & The Land” (1917) 2:08
3-11 Symphonic March 1:55
3-12 Episode 0:55
3-13 Fandango 2:08
3-14 Pedal-Point. “To Emergent Africa” 2:03
3-15 Central Episode. Études 3:42
3-16 Variations In C Minor 3:41

Passacaglia On DSCH, Pars Tertia
Composed By – Ronald Stevenson
3-17 Adagio. Tribute To Bach 1:57
3-18 Triple Fugue Over Ground Bass, Subject I. Andamento 5:18
3-19 Triple Fugue Over Ground Bass, Subject II. B A C H 7:02
3-20 Triple Fugue Over Ground Bass, Subject III. Dies Irae (In Memoriam The Six Million) 6:33
3-21 Final Variations On A Theme Derived From Ground. Adagissimo Barocco 12:13

Piano – Igor Levit

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Igor Levit durante visita ao Salão Cromático de Concertos — também conhecido como Cor Sim, Cor Não — do PQP Bach, em sua sede de São Petersburgo.

PQP