Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sinfonias Nos 1, 2 e 3

A Sinfonia Nº 1 de Shosta é sensacional e é candidata ao prêmio de melhor obra erudita escrita na segunda década da vida de qualquer compositor. Shosta a escreveu aos 19 anos e foi seu trabalho de graduação. Que bonito! Acho que seu maior concorrente púbere é Mendelssohn, hein? Não me venham com Mozart, que foi um menino-prodígio como executante — eu o ouvi em Viena, não esqueçam que sou filho bastardo de J. S. Bach — , mas um compositor que desabrochou aos 22-23 anos. Não hesito em classificar a 1ª Sinfonia como uma das grandes obras de Shosta. É cheia de ideias e silêncios, é estranha e orientalizante, jovem e tesuda.

Por falar em tesão, não tenho o mesmo entusiasmo pela 2ª e 3ª. São complicadas, moderninhas e acabam ambas por um coral cantando alegremente os sucessos de uma jovem revolução que obedeceu à 4ª Lei da Termodinâmica (“Tudo acaba em merda”).

Opus 10: Symphony No. 1 F minor (1924-1925)
Movements:
1. Allegretto – Allegro non troppo 8:18
2. Allegro 5:08
3. Lento – Largo 8:46
4. Lento – Allegro molto – Adagio – Largo – Presto 9:28
Graduation piece.
First performance 12 May 1926 in Leningrad Philharmony by Leningrad PO under N. Malko.

Opus 14: Symphony No. 2 B major “To October” with chorus (1927)
After Aleksander Bezimensky’s poem “To October”, commissioned for the tenth anniversary of the revolution.
In one movement: Largo – Allegro molto – Meno mosso – Choral Finale 21:07
First performance: 5 November 1927 in Leningrad Philharmony by Leningrad PO and Academic Chorus under N. Malko.

Opus 20: Symphony No. 3 E flat major “The First of May” with chorus (1929)
In one movement: Allegretto 32:49
Text by S. Kirsanov.
First performance: 21 January 1930 in Leningrad by Leningrad PO and State Academic Chorus under A. Gauk.

London Philharmonic Orchestra y Coro.
Bernard Haitink

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Giuseppe Verdi (1813-1901) – La Traviata (ópera em três atos)

Como estou numa preguiça danada de escrever, decidi utilizar o texto da wikipédia. Já fazia um certo tempo que eu tencionava postar esta ópera. Não sou muito afeito às óperas, mas abrirei uma exceção a esta linda e comovente obra de Verdi.

La traviata (em português A transviada) é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. Foi estreada em 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza.

Ato I

É noite de festa na casa da socialite Violetta Valéry. Violetta, prometida ao Barão Douphol, é apresentada por seu amigo Gastone de Letorières a seu amigo Alfredo Germont. Gastone conta que ele já conhecia Violetta há algum tempo e a amava em segredo. Alfredo, então, ergue um brinde a Violetta e lhe faz uma declaração de amor. Violetta responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só lhe poderia oferecer a amizade, sendo que Alfredo deveria procurar outra mulher. Mas ainda assim, entrega-lhe uma camélia que carrega entre os seios e solicita a ele que volte no dia seguinte. Após o fim da festa, Violetta permanece só e começa a se dar conta do quão profundamente lhe tocaram as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente.

Ato II

Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar numa casa de campo, nos arredores de Paris. Aninna, a criada de Violetta, conta a Alfredo que Violetta tem ido constantemente a Paris vender seus bens, para custear as despesas da casa de campo. Giorgio Germont, pai de Alfredo, visita Violetta e lhe suplica que abandone Alfredo para sempre. Giorgio conta-lhe sobre sua família e especialmente sua filha, na Provença, e acredita que ver Alfredo envolvido com uma mulher mundana destruiria sua reputação. Contrariada, Violetta atende as súplicas de Giorgio e lacra um envelope endereçado a Alfredo. Violetta parte para uma festa na casa de sua amiga Flora Bervoix e Alfredo lê a carta. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, Alfredo vai até a casa de Flora, para se vingar.

Ato III

A festa tem início com um grupo de mascarados que lhes proporcionam um divertimento. Violetta chega à festa acompanhada do Barão Douphol. Alfredo surge logo em seguida. Alfredo começa a jogar com o Barão e ganha. Em um momento em que o jantar é servido, Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar o barão. Furioso, Alfredo convoca todos para o salão e atira na cara de Violetta todo o dinheiro conseguido no jogo e desafia Douphol para um duelo. Violetta desmaia, Alfredo é reprimido por todos e a festa termina.

Ato IV

Violetta está doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens. Tomada pela tuberculose, recebe cartas de vários amigos e uma, em especial, chama a atenção. É de Giorgio Germont, arrependido por ter colocado Violetta contra Alfredo. Giorgio e Alfredo visitam Violetta, e eles todos se reconciliam. Violetta e Alfredo começam a fazer planos para a vida depois de que Violetta se recuperar. Entretanto, Violetta está muito debilitada fisicamente e começa a sentir o corpo falhar. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o entregue à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida expira.

Importante: Observação: em algumas montagens, o terceiro ato é representado como sendo a segunda cena do segundo ato. O quarto ato, nesse caso, corresponderia ao terceiro. É o caso desta gravação.

Giuseppe Verdi (1813-1901) – La Traviata (ópera em três atos)

DISCO 1

01. Preludio

Ato I
02. Introduzione. Dell’invito trascorsa è già l’ora
03. Brindisi. Libiamo ne’ lieti calici
04. Valzer e Duetto. Che è ciò?
05. Valzer e Duetto. Un dì felice, eterea
06. Valzer e Duetto. Ebben? che diavol fate?
07. Stretta dell’Introduzione. Si ridesta in ciel l’aurora
08. Scena ed Aria – Finale. È strano! – Ah, fors’è lui
09. Scena ed Aria – Finale. Follie! Follie! Delirio vano è questo! – Sempre libera

Ato II

10. Scene 1. Scena ed Aria. Lunge da lei – De’ miei bollenti spiriti
11. Scene 1. Scena ed Aria. Annina, donde vieni? – Oh mio rimorso!
12. Scene 1. Scena e Duetto. Alfredo? / Per Parigi or or partiva
13. Scene 1. Scena e Duetto. Pura siccome un angelo
14. Scene 1. Scena e Duetto. Non sapete quale affetto
15. Scene 1. Scena e Duetto. Un dì, quando le veneri
16. Scene 1. Scena e Duetto. Ah! Dite alla giovine
17. Scene 1. Scena e Duetto. Imponete / Non amarlo ditegli
18. Scene 1. Scena. Dammi tu forza, o cielo!
19. Scene 1. Scena. Che fai? / Nulla
20. Scene 1. Scena ed Aria. Ah, vive sol quel core
21. Scene 1. Scena ed Aria. Di Provenza il mar, il suol
22. Scene 1. Scena ed Aria. Né rispondi d’un padre all’affetto? – No, non udrai rimproveri

DISCO 2

01. Scene 2. Finale 2. Avrem lieta di maschere la notte
02. Scene 2. Finale 2. Noi siam zingarelle
03. Scene 2. Finale 2. Di Madride noi siam mattadori
04. Scene 2. Finale 2. Alfredo! Voi!
05. Scene 2. Finale 2. Invitato a qui seguirmi
06. Scene 2. Finale 2. Ogni suo aver tal femmina
07. Scene 2. Finale 2. Di sprezzo degno se stesso rende
08. Scene 2. Finale 2. Alfredo, Alfredo, di questo core

Ato III

09. Preludio
10. Scena ed Aria. Annina? / Comandate?
11. Scena ed Aria. Teneste la promessa – Attendo, attendo, né a me giungon mai! – Addio del pass
12. Baccanale. Largo al quadrupede
13. Scena e Duetto. Signora… / Che t’accadde? / Parigi, o cara, noi lasceremo
14. Scena e Duetto. Ah, non più! – Ah, gran Dio! Morir sì giovine
15. Finale ultimo. Ah, Violetta! – Voi, Signor?
16. Finale ultimo. Prendi, quest’è l’immagine

Bayerisches Staatsorchester Bayerischer Staatsopernchor
Ileana Cotrubas———-Violetta Valery
Placido Domingos——–Alfredo Germont
Sherrill Milnes———-Giorgio Germont
Carlos Kleiber, regente

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Carlinus

Jan Dismas Zelenka (1679–1745): Oratório Gesù al Calvario

Olha, grande, grandíssimo CD do cara-de-doido-varrido Hermann Max. Antes de colocar uma informação biográfica de Zelenka — já não tinha feito isso em outro post? — copiada deste site, vai o selo de qualidade:

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Jan Dismas Zelenka (Lunovice, Bohemia, 16 de outubro de 1679 – Dresde, 22 de dezembro de 1745). Compositor barroco checo.

Sua vida

Jan Dismas Zelenka nasceu o 16 de outubro de 1679 em Lunovice, um pequeno povo ao sudoeste de Praga na República Checa. Ainda que não se conhece muito de sua infância e juventude, provavelmente foi seu pai, professor e organista desta cidade, quem o introduziu no mundo da música. Pensa-se que pôde ter recebido uma educação musical no colégio jesuita de Praga, chamado Clementinum.

Em 1709 foi contrabajo da capilla do Conde J.L. von Hartig em Praga e em 1710 da Capilla Real Sajona de Dresde. De 1715 a 1719 estudou com Johann Joseph Fux em Viena e com Antonio Lotti e Alessandro Scarlatti na Itália]]. Em 1719 fixou sua residência definitiva em Dresde, onde foi nomeado em 1721 vicemaestro de capilla no corte de Augusto II da Polónia, se convertendo em ayudante do grande compositor Johann David Heinichen. Em 1729 recebe o cargo de director de música da Igreja. Permaneceu nesta cidade até sua morte, em 1745.

Sua obra

Jan Dismas Zelenka compôs música instrumental e vogal, ainda que a maior parte de sua obra está dedicada à música religiosa. Sua música é pouco convencional e de grande originalidad. Apesar disso e devido a que Zelenka era considerado um compositor demasiado conservador em seu tempo (ao igual que Johann Sebastian Bach), a maior parte de sua obra ficou no esquecimento após sua morte, e não foi senão até finais do século XX que algumas de suas obras voltaram a se interpretar.

A maior parte de sua música religiosa foi escrita para o corte de Dresde, que se tinha convertido ao catolicismo por questões políticas. Nesta, Zelenka une as técnicas de composição arcaicas, baseadas sobretudo em um contrapunto muito estrito, com os elementos mais modernos de sua época, conseguindo assim obras de grande expresividad. Conhecem-se dele cerca de 20 missas, fragmentos de missa, responsorios, 2 Magnificats, um deles em re maior, que Johann Sebastian Bach fez copiar para seu filho Wilhelm Friedemann, numerosos salmos, responsorios a capella, elogiados por Telemann, e 3 oratorios: Gesù ao Calvario, Il Serpente de bronzo e I penitente ao Sepolcro.

O número de composições vocais profanas é muito reduzido. Entre estas destaca a ópera latina Sub olea pacis et palma virtutis.

Em sua música instrumental introduz Zelenka elementos da música popular checa. Entre suas obras instrumentales encontram-se: 6 sonatas de câmara, 5 capriccios para orquestra, uma sinfonía, uma suite-obertura, uma obertura de programa, Hipochondria, e um concerto para orquestra em sol maior.

Zelenka mostra-se próximo dos grandes maestros do Barroco tardio. Seu originalidad na invenção de temas, nas progressões armónicas, no uso constante de cromatismo e na busca de novas sonoridades, ao igual que sua escritura de grande virtuosismo, são muito apreciadas actualmente e o acercam notavelmente a Johann Sebastian Bach, quem o considerava um excelente compositor.

A música de Zelenka encontra-se registada e ordenada tematicamente no catálogo Zelenka-Werke-Verzeichnis (ZWV) de Wolfgang Reiche.

Jan Dismas Zelenka (1679–1745): Oratório Gesù al Calvario

CD 1
1. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: Introduzione
2. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘O figlie di Sionne’
3. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Misera Madre’
4. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Fiero dolor’
5. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Se in te fosse’
6. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Madre! Figlio!’
7. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Ah! se tu costi’
8. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Tanto amor che ti giova’
9. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘A che riserbano i cieli’
10. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Ed io, Signor’
11. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Si la morte’
12. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Smanie di dolci affetti’
13. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘S’una sol lagrima’
14. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Si crocifigga il Nazareno

CD 2
1. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Spasimi del cor mio’
2. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Se ingrato e ribelle’
3. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Alzate pur il gran trofeo’
4. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Santo amor, che tanto peni’
5. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Vinto da tanto amor’
6. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Che fiero martire’
7. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Ma di tragica scena’
8. Gesù al Calvario, oratorio for soloists, chorus, instruments & continuo, ZWV 62: ‘Questo è il monte salutare’

Sopran (Maria Vergine): Ingrid Schmithüsen
Sopran (Maria Maria Maddalena): Larissa Malikowa
Kontratenor (Gesù): David Corier
Kontratenor (San Giovanni): Kai Wessel
Alt (Maria Cleofe): Lena Susanne Norin

Rheinische Kantorei
Das Kleine Konzert
Hermann Max

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John Zorn (1953): Chimeras (Edição revista, 2010)

Li em alguns lugares que este trabalho seria o melhor de John Zorn até hoje. Não consigo concordar de modo algum. Pode ser o mais erudito de seus trabalhos, nunca o melhor, na minha opinião. A sonoridade é muito, muitíssimo Pierrot Lunaire — a instrumentação é a mesma, apenas com mais percussão — e Zorn deve e fica devendo bastante a Arnold Schoenberg.

Recentemente revista, esta parece ser a versão definitiva de Chimeras. Dizem maravilhas deste disco, repito, mas algo trancou e não entrou direito na minha cabeça. Falem em violência, perversão, feminilidade, inocência e beleza… Juro que ouvi pouco disso na obra. Ouvi mesmo foram os ecos saudosos da Segunda Escola de Viena que, para Zorn, parece não ser apenas um importante período histórico no desenvolvimento da linguagem musical.

De qualquer maneira, é bom conferir, John Zorn é um sujeito talentoso. Faz e já fez coisas muito maiores e melhores do que Chimeras.

John Zorn: Chimeras (Edição revista, 2010)

1. John Zorn – One (1:50)
2. John Zorn – Two (2:42)
3. John Zorn – Three (2:04)
4. John Zorn – Four (1:24)
5. John Zorn – Five (3:16)
6. John Zorn – Six (4:16)
7. John Zorn – Seven (3:10)
8. John Zorn – Eight (2:48)
9. John Zorn – Nine (2:39)
10. John Zorn – Ten (0:55)
11. John Zorn – Interlude (2:54)
12. John Zorn – Eleven (1:44)
13. John Zorn – Twelve (2:55)
14. John Zorn – Postlude (0:16)

Ilana Davidson, soprano
Elizabeth Farnum, soprano
Tara O’Connor, flautas
Mike Lowenstern, clarinete
Jennifer Choi, violino
Fred Sherry, violoncelo
Stephen Drury, piano, orgão e celesta
William Winant, percussão

Bradley Lubman, regência

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French Ballet Music of the 1920s – Les Mariés de la Tour Eiffel & L'Eventail de Jeanne

Estes, curiosamente, são balés compostos a várias mãos, por compositores franceses da primeira metade do século XX, época em que Paris era o point das artes e em que as apresentações de balés rivalizavam de igual para igual com os espetáculos operísticos.

Les Mariés de la Tour Eiffel é um balé de um ato, com libreto de Cocteau e música de Auric, Milhaud, Tailleferre, Honegger, e Poulenc, que teve sua estréia em 18 de junho de 1921. Embora L. Durey não estivesse envolvido no balé, este é, no entanto, considerado uma obra-prima para as idéias musicais do grupo de compositores conhecidos coletivamente como Les Six. Nesta gravação foi suprimido o texto narrativo de Jean Cocteau, muito chato, por sinal, para quem, como eu, não entende “p. n.” de francês.

L’Eventail de Jeanne é um balé infantil coreografado em 1927 por Alice Bourgat e Franck Yvonne. A música foi composta por 10 compositores franceses, cada um contribuiu com uma dança estilizada em forma clássica. São eles, Maurice Ravel, Pierre-Octave, Jacques Ibert, Alexis Roland-Manuel, Delannoy Marcel, Albert Roussel, Darius Milhaud, Francis Poulenc, Georges Auric e Florent Schmitt.

“Jeanne” se refere a uma hospedeira parisiense e patrona das artes, Jeanne Dubost, que dirigia uma escola infantil de balé. Na primavera de 1927, ela entregou a dez dos seus amigos compositores, folhas de seus fãs, pedindo que cada um deles escrevesse uma pequena dança para seus alunos. As crianças estavam vestidas com trajes de conto de fadas e a decoração foi animada por um conjunto projetado com espelhos. Tal foi o sucesso que, dois anos mais tarde, foi realizada na Ópera de Paris com a pequena Tamara Toumanova, que mais tarde viria a se tornar uma famosa bailarina internacional.

É interessante salientar que apenas Poulenc, Auric e Milhaud, participaram dos dois projetos colaborativos. Enfim, este é um cd que me agrada bastante. É ouvir e apreciar!

.oOo.

French Ballet Music of the 1920s

L’eventail de Jeanne
01. Fanfare (Maurice Ravel) 1:25
02. Marche (Pierre-Octave Ferroud) 03:12
03. Valse (Jacques Ibert) 03:44
04. Canarie (Roland-Manuel) 02:11
05. Bourree (Marcel Delannoy) 03:20
06. Sarabande (Albert Roussel) 03:30
07. Polka (Darius Milhaud) 02:14
08. Pastourelle (Francis Poulenc) 01:58
09. Rondeau (Georges Auric) 03:28
10. Kermesse-Valse (Florent Schmitt) 04:54

Les Mariés de la Tour Eiffel
11. Ouverture: Le 14 juillet (Georges Auric) 02:29
12. Marche nuptiale (Darius Milhaud) 01:57
13. Discours de general: Polka pour 2 cornets a pistons (Francis Poulenc) 00:46
14. La Baigneuse de Trouville: Carte postale en couleurs (Francis Poulenc) 02:03
15. Fugue du massacre (Darius Milhaud) 01:46
16. Valse de depeches (Germaine Tailleferre) 02:33
17. Marche funebre (Arthur Honegger) 03:46
18. Quadrille: Pantalon – Ete – poule – Pastourelle – Final (Germaine Tailleferre) 03:04
19. Ritournelles (Georges Auric) 02:01
20. Sortie de la noce (Darius Milhaud) 00:25

Philharmonia Orchestra, Geoffrey Simon

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Marcelo Stravinsky

Antonin Dvorák (1841-1904) – Slavonic Dances, Overtures, Symphonic Poems – Kubelik

Já faz algum tempo que subi estes arquivos pro Hotfile, mais de um mês, talvez. Então hoje teremos uma postagem meio que a toque de caixa, pois estou com pressa. Na verdade, estou para postar estes cds desde o começo do ano. Finalmente consegui.
Esta caixa de Dvorák é muito bonita. Kubelik é um grande especialista neste repertório. Sempre destaco nestas obras a questão do música folclórica, de elementos folclóricos da música tcheca e de seu amor à pátria, como já destacado também no “Má Vlast” de Smetana, que postei há algumas semanas atrás.
P.S. – recomendo a leitura do esclarecedor booklet que está anexado ao primeiro arquivo.

Antonin Dvorák – Slavonic Dances, Overtures, Symphonic Poems

01 – Slavonic Dances op.46 _ No.1 in C major. Presto
02 – No.2 in E minor. Allegretto scherzando
03 – No.3 in A flat major. Poco Allegro
04 – No.4 in F major. Tempo di Minuetto
05 – No.5 in A major. Allegro vivace
06 – No.6 in D major. Allegretto scherzando
07 – No.7 in C minor. Allegro assai
08 – No.8 in G minor. Presto
09 – Slavonic Dances op.72 _ No.1 in B major. Molto vivace
10 – No.2 in E minor. Allegretto grazioso
11 – No.3 in F major. Allegro
12 – No.4 in D flat major. Allegretto grazioso
13 – No.5 in B flat minor. Poco adagio
14 – No.6 in B flat major. Moderato, quasi Minuetto
15 – No.7 in C major. Allegro vivace
16 – No.8 in A flat major. Graziose e lento, ma non troppo, quasi Tempo di valse

CD 2

01 – Overtures _ My Home Op. 62
02 – Husitska (The Hussite Song), Op. 67
03 – Amid Nature, Op. 91
04 – Carnival, Op. 92
05 – Othello, Op. 93
06 – Symphonic Poems _ The Water Goblin Op.107

CD 3

01 – The Noonday Witch Symphonic Poem Op.108
02 – The Golden Spinning Wheel Symphonic Poem Op.109
03 – The Wood Dove Symphonic Poem Op.110
04 – Symphonic Variations on an Original Theme Op.78

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Rafael Kubelik

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FDPBach.

Modest Mussorgsky – Uma noite no Monte Calvo (Leibowitz) & Quadros de uma Exposição (Ravel) – The Power of the Orchestra

Vocês querem mais uma versão de Uma Noite no Monte Calvo? Na verdade, pra mim, essa versão do Leibowitz, não é apenas mais uma, e sim, a versão definitiva – do caralho mesmo! Extremamente agressiva e sem aquelas trombetinhas chatas , no estilo de cavalaria que só servem para dar uma quebra na ideia da obra (me perdoem os mais conservadores), da versão original. A versão orquestrada por Ravel de Quadros de Uma Exposição, ficou ainda mais interessante nas mãos de René Leibowitz e a Royal Philharmonic Orchestra.

Esclarecimento: Apesar da Amazon apontar Stokowski como o autor do arranjo de Uma noite no Monte Calvo gravado nesse álbum, essa versão é na realidade de René Leibowitz, sendo essa é a mais famosa de suas orquestrações/arranjos. Vide: http://www.angelfire.com/music2/reneleibowitz/rl.html

.oOo.

The Power of the Orchestra
Mussorgsky: Pictures at an Exhibition, Night on Bare Mountain

01 Night on Bare Mountain (arr. Leibowitz)
02-16
Pictures at an Exhibition (arr. Ravel)

Royal Philharmonic Orchestra, René Leibowitz

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Marcelo Stravinsky

Ludwig van Beethoven(1770-1827) – Concertos para piano, Seis Bagatelas e Für Elise

Eis que surge o inominável Ludwig van Beethoven. Diante de nome tão celso, o que dizer, o que afirmar? É o sujeito mais refinado do Romantismo musical. Uma das minhas paixões! Outro dia conversava com um amigo sobre música. Falavámos sobre nossas preferências musicais. Afirmei quais os compositores que mais gosto, respeito, admiro. Citei Mozart, Mahler, Bach, Brahms, Shostakovich. Mas ele fez uma pergunta indelicada. A inquirição dele: “Se fossem retiradas todas as peças de música da história e restasse apenas um compositor, qual você gostaria que ficasse?” Sei que é uma pergunta medonha. Como ficar sem Mahler, sem Shostakovich, sem Bach, sem Mozart? Para aquele que se devota perante estes nomes, como alguém que se devota perante um ícone sagrado, aquela pergunta era um sacrilégio. Pensei. Ponderei. Até que respondi: “Beethoven!” Ludwig possui os matizes certos, o espírito mais avassalador no que tange à composição, à inquietude do grande homem. Nas suas peças grita o homem angustiado, cheio de valores elevados, sonhos, frustrações e utopias. Beethoven é um romântico no bom sentido do termo. Aqui temos os seus 5 concertos para piano e orquestra com Vladimir Ashkenazy ao piano, sob a regência de Georg Solti. Simplesmente um excelente registro. Não farei a menção “imperdível”, pois Beethoven não precisa de tamanho patrocínio. O bom ouvinte sabe distinguir isso. Bons momentos com Ludwig, o gênio de Bonn. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven(1770-1827) – Concertos para piano, Seis Bagatelas e Für Elise

CD1

Piano Concerto No.1 In C major, op. 15
1. Allegro con brio
2. Largo
3. Rondo – Allegro

Six Bagatelles, Op. 126
4. Andante con moto, cantabile e compiacevole
5. Allegro
6. Andante cantabile e grazioso
7. Presto
8. Quasi allegretto
9. Presto – Andante amabile e con moto
10. Fur Elise

Tempo total: 58:29

CD2

Piano Concerto No.3 in C minor, op.37
1. Allegro con brio
2. Largo
3. Rondo Allegro

Piano Concerto No.4 in G major, op.58
4. Allegro moderato
5. Andante con moto
6. Rondo Vivace

Tempo total: 71:03

CD3

Piano Concerto No.5 in E flat major, Op. 73
1. Allegro
2. Adagio un poco mosso
3. Rondo Allegro

Piano Concerto No.2 in B flat major, Op. 19
4. Allegro con brio
5. Adagio
6. Rondo – Molto Allegro

Tempo total: 69:37

Chicago Synphony Orchestra
Georg Solti, regente
Vladimir Ashkhenazy, piano

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BAIXAR AQUI CD3

Carlinus

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 1 em Fá menor, op. 10 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, op. 60 -"Leningrado"

Já fazia algum tempo que eu tencionava postar este CD com duas das sinfonias de Shostakovich, um dos meus compositores favoritos. É uma grande gravação com o Bernstein. Podemos ver duas versões de Shostakovich neste post: primeiro a do jovem que compõe a sinfonia número 1; habitado por aspirações intelectuais e sonhos de mocidade; e, segundo, a do compositor maduro que compôs a sinfonia número 7, alcançando o domínio da arte da composição sinfônica. Para alguns, a sinfonia número 7 – juntamente com a 8 – são as grandes obras de Shosta. Incluiria em minha humildade as de número 5, 11, 13 e 14. Lauro Machado Coelho diz que “Foi em Kúbishev que a Sétima estreou, em 5 de março de 1942, transmitida pelo rádio para todo país, sob a regência de Samossúd. A orquestra do Bolshói, que também fora evacuada, teve que ser aumentada com vários músicos extras, trazidos da frente de batalha. Foi um acontecimento político cercado de divulgação mais intensa. E em 22 de março, tendo podido retornar a Moscou, Samossúd e a orquestra do Bolshói, reforçada pela Vsiosoyúznaia Radio Orkiestra (a Orquestra da Rádio União), a executaram na capital”. O mais surpreendente no relato do Lauro Machado é a inclusão do depoimento do musicólogo Geórgui Shnêirson que descreve como se deu a execução da obra: “Antes do início do quarto movimento, o responsável pela defesa antiárea surgiu, de repente, ao lado do maestro. Ergueu a mão e anunciou, num tom calmo, para não semear pânico, que o alarme de ataque aéreo tinha soado. Ninguém abandonou seu assento e a sinfonia foi tocada até o fim. O seu poderoso finale, que anuncia a vitória sobre o inimigo, criou uma atmosfera inesquecível, que não deixou ninguém indiferente. O homem uniformizado apareceu de novo e repetiu as palavras que, naqueles dias, as pessoas já se tinham acostumado a ouvir: “Um alarme antiaéreo acaba de soar”. As pessoas responderam: “Nós já sabemos!” e a interminavel ovação continuou”. A Sétima Sinfonia está vinculada à guerra. Nasceu para ser eternizada. Ela fez nascer um sentimento nacionalista no povo soviético. Não deixe de ouvir esse relevante documento artístico fecundado no século XX, mas imortalizado como evento do mais alto valor para a arte. Boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 1 em F menor, op. 10 e Sinfonia No. 7 em C maior, op. 60 -“Leningrado”

Disco 1

Sinfonia No. 1 em F menor, op. 10
01. I. Allegretto [08:58]
02. II. Allegro, Meno Mosso [04:52]
03. III. Lento, Largo [10:19]
04. IV. Allegro Molto [10:50]

Sinfonia No. 7 em C maior, op. 60 -“Leningrado”
05. I. Allegretto [31:43]

Disco 2

01. II. Moderato [14:54]
02. III. Adagio [19:25]
03. IV. Allegro Non Troppo [18:51]

Chicago Symphony Orchestra
Leonard Bernstein, regente

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Carlinus

Richard Strauss (1864-1949) – Metamorphosen, study for 23 solo strings, Op. 142, Piano Quartet in C minor, Op. 13 (TrV 137) e Prelude to Capriccio, Op. 85

No verão de 1944, Strauss começou a planejar uma longa peça para um conjunto de cordas na linha de uma oração fúnebre ou lamento. Havia décadas que ele não compunha uma grande trabalho monumental; seu último esforço realmente significativo nessa linha fora Uma Sinfonia Alpina, composta pouco depois da morte de Mahler. A nova peça se chamaria Metamorphosen – uma outra homenagem a Ovídeo. Strauss tinha em mente o processo pelo qual as almas revertiam de um estado a outro -, porém, como sugeriu o acadêmico Timothy Jackson, a transformação poderia soar negativa, as coisas poderiam retornar a seu estado primordial. O compositor se inspirou também em um pequeno poema de Goethe, cuja obra completa havia lido do começo ao fim nos últimos anos:

Ninguém pode se conhecer
Separado do seu eu

Mesmo assim todo o dia ele tenta se tornar
Aquilo que visto de fora esta claro afinal.

Aquilo que ele é e o que ele foi

Aquilo de que ele é capaz e o que é possível

Strauss esboçou um arranjo de coral baseado no texto de Goethe e, como Jackson descobriu, parte desse material foi usado por Metamorphosen. O compositor estava imerso numa reflexão profunda sobre a trajetória de sua vida, talvez questionando a filosofia individualista que havia muito o orientava.

(…)

(Extraído do livro O Resto é Ruído – Escutando o Século XX, de Alex Ross)

Richard Strauss (1864-1949) – Metamorphosen, study for 23 solo strings, Op. 142, Piano Quartet in C minor, Op. 13 (TrV 137) e Prelude to Capriccio, Op. 85

Metamorphosen, study for 23 solo strings, Op. 142
01. Metamorphosen, study for 23 solo strings, Op. 142

Piano Quartet in C minor, Op. 13 (TrV 137)
02. Allegro
03. Scherzo: Presto –
04. Andante
05. Finale: Vivace

Prelude to Capriccio, Op. 85
06. Prelude To Capriccio, Op. 85

The Nash Ensemble
Marianne Thorsen, Malin Broman. violino
Lawrence Power, Philip Dukes, viola
Paul Watkins, Pierre Doumenge, cello
Duncan McTier, bass
Ian Brown, piano

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Carlinus

Giuseppe Verdi (1813-1901) – Abertura da ópera A Força do Destino, Franz Liszt (1811-1886) – Poema Sinfônico No. 3, 'Os Prelúdios' e Pyotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia No. 5 in E menor, Op. 64

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Devo fazer alguns esclarecimentos sobre esta postagem: (1) A atuação de Valery Gergiev. Ele tem sido, para mim, um dos maestros mais maduros e importantes da atualidade. Gosto bastante da sua condução. (2) As obras que aparecem neste post fazem parte da minha caminhada como admirador da música dita clássica. Desde a adolescência tenho ouvido estas peças. A Abertura da ópera A Força do Destino de Verdi possui uma orquestração envolvente, cheia, repleta de um espírito de força. (3) Apesar de não ser uma ouvinte “assíduo” das peças de Liszt, eu tenho uma imensa admiração pelo Poema Sinfônico ‘Os Prelúdios'” cuja orquestração possui aquela carga dramática de algumas obras de Wagner. Os Prelúdios é resultado de um Liszt maduro. A obra surgiu a partir de textos de Alphonse de Lamartine (1790-1869), considerado um dos mais importantes poetas românticos franceses – admirado não apenas pela excelência literária, mas também pelo seu papel na revolução popular de 1848. (4) Das seis sinfonias de Tchaikovsky que receberam numeração, a que mais gosto é a de número 5. Aqui, ela aparece de modo digno de elogios. Claro, a melhor versão desta Sinfonia que já ouvi foi feita por Mravinsky (encontrada aqui no PQP Bach. Foi postada por FDP, um entusiasmado ouvinte da obra de Tchaikovsky). Por enquanto, ouçamos este extraordinário post ao vivo sob a condução do russo Valery Gergiev. Boa apreciação!

Giuseppe Verdi (1813-1901) – Abertura da ópera A Força do Destino
01. Abertura da ópera A Força do Destino

Franz Liszt (1811-1886) – Poema Sinfônico No. 3, ‘Os Prelúdios
02. Poema Sinfônico No. 3, ‘Os Prelúdios’

Pyotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia No. 5 in E menor, Op. 64
03. Andante – Allegro con anima
04. Andante cantabile, con alcuna licenza – Moderato con anima
05. Valse- Allegro moderato
06. Andante maestoso – Allegro vivace

Vienna Philharmonic Orchestra
Valery Gergiev, regente

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Carlinus

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonias nos. 7, 10, 9 e Fragmento Sinfônico em Ré maior (CDs 5 e 6 de 6 – final)

Chegamos ao final dessa monumental caixa com 6 CDs com o material sinfônico de Franz Schubert. Gosto o suficiente das sinfonias de Schubert para ouvir, entregar-me à audição por horas a fio sem cansar. É uma beleza. Schubert foi um prodígio. Viveu pouco, mas produziu muito. E produziu com uma qualidade indiscutível. Suas sinfonias estão eivadas pelas tradição Haydn-Mozart-Beethoven. Inclusive vale salientar que Schubert foi contemporâneo de Beethoven. Viveram à mesma época, na mesma cidade. Schubert morreu um ano após a morte de Beethoven. Franz alcançou sua maturidade quando Beethoven havia se consagrado como o grande nome na música na Europa. Uma possível visita de Schubert a Beethoven teria se dado no ano de 1822. Não se sabe se de fato essa visita se configurou. É indiscutível a qualidade dos trabalhos schubertianos. E as suas sinfonias são uma oportunidade de testemunharmos o mundo e o gênio de Schubert. Por isso, boa apreciação dessa excelente material de Neville Marriner.

Franz Schubert (1797-1828) -Symphony No.7 In E Minor – Major, D.729, Symphony No.10 In D Major, D.936a, Symphony No. 9 In C Major, D.994 – “A Grande e Symphonic Fragments In D Major, D.615

DISCO 5

Symphony No.7 In E Minor – Major, D.729
01. I. Adagio-Allegro
02. II. Andante
03. III. Scherzo (Allegro)
04. IV. Allegro Giusto

Symphony No.10 In D Major, D.936a
05. I. (Allegro Maestoso)
06. II. Andante
07. III. Scherzo (Allegro Moderato)

DISCO 6

Symphony No. 9 In C Major, D.994 – “A Grande
01. I. Andante – Allegro Ma Non Troppo
02. II. Andante Con Moto
03. III. Scherzo (Aleegro Vivace)
04. IV. Allegro Vivace

Symphonic Fragments In D Major, D.615
05. I. Adagio – Allegro Moderato
06. II. Alegretto

Academy St. Martin in the Fields
Neville Marriner, regente

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Carlinus

Heifetz Concertos – Sibelius, Prokofiev, Glazunov

Jascha Heifetz foi um dos maiores violinistas do século XX. Outro dia li – não lembro onde – sobre a tradição dos judeus de legarem bons executores de intrumentos de cordas – Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman, David Oistrakh, Yehudi Menuhin, o próprio Heifetz entre outros. Fato este realmente curioso, dadivoso. Este é um CD que impõe respeito. Apenas um adendo: o CD traz uma das melhores interpretações do Concerto para violino de Sibelius que eu já ouvi. Não deixe de se deleitar. Boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1957) -Violin concerto in D minor, op. 47
01. 1. Allegro Moderato
02. 2. Adagio Di Molto
03. 3. Allegro Ma Non Tanto

Chicago Symphony Orchestra
Walter Hendi, regente

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Violin concerto No. 2 in G minor, op. 63
04. 1. Allegro Moderato
05. 2. Andante Assai
06. 3. Allegro Ben Marcato

Boston Symphony Orchestra
Charles Munch, regente

Alexander Glazunov (1865-1936) – Violin concerto in A minor, op. 82
07. 1. Moderato
08. 2. Andante Sostenuto
09. 3. Tempo 1
10. 4. Allegro

RCA Victor Symphony Orchestra
Walter Hendi, regente

Jascha Heifetz, violino

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 08/33: Beethoven (1770-1827) (2)

Escrita exatamente ao som da Sinfonia Heróica, esta postagem revela através da magnífica interpretação de Leonard Bernstein e a Filarmônica de Viena, uma das mais belas e significativas páginas sinfônicas de todos os tempos.  O álbum ainda traz outras duas grandes obras do mestre alemão – a Abertura Egmont e o Concerto para Violino.

***

Tinha eclodido a Revolução Francesa, Napoleão chegara, e estava em suas mãos levar à Europa uma parte, pelo menos, dos ideais dessa revolução. E Beethoven admirava Bonaparte. Não podia ser de outra maneira. Por isso lhe dedicou a sua Terceira Sinfonia, conhecida pelo título de Heróica, a primeira completamente beethoveniana, em que aparece uma majestosa marcha fúnebre. Mas Napoleão não tardou a sucumbir à ambição do poder e fez-se nomear imperador. Furioso ao inteirar-se dessa passagem dos ideais à ambição de poder, Beethoven manchou e riscou a dedicatória da obra: “À memória de um grande homem”. Quando o imperador morreu em Santa Helena, quem lhe comunicou a notícia obteve como resposta uma simples frase: “Já lhe cantei o elogio fúnebre há anos”.

Texto de Eduardo Rincón

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 08: L. van Beethoven (2)

DISCO A
Symphony Nº 3 in E Flat, Op. 55 “Eroica”

01. Allegro con brio 17:40
02. Marcia funebre: Adagio assai 17:33
03. Scherzo: Allegro vivace 6:16
04. Finale: Allegro molto 11:44

Egmont Overture, Op. 84
05. Sostenuto, ma non  troppo; Allegro 8:54

Vienna Philharmonic Orchestra, Leonard Bernstein

DISCO B
Violin Concert in D, Op. 61

01. Allegro ma non troppo 24:55
02. Larghetto 10:15
03. Rondo: Allegro 9:37
Chicago Symphony Orchestra, Daniel Barenboim
Pichas Zukerman, violin
Candeza: Fritz Kreisler

04. Violin Romance Nº 1 in G, Op. 40 6:35
05. Violin Romance Nº 2 in F, Op. 50 9:30
London Philharmonic Orchestra, Daniel Barenboim
Pichas Zukerman, violin

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Marcelo Stravinsky

Leos Janácek (1854-1928) – Quarteto de Cordas No. 1 – "Sonata a Kreutzer, inspirado em Tolstoi" e Quarteto de Cordas No. 2 – "Cartas Íntimas"

Atendendo às solicitações de Ciço (CVL), que ontem ouviu os dois quartetos presentes neste post em Olinda, Pernambuco, e se entusiasmou.

As duas obras do compositor checo Leos Janácek encontradas neste CD são emblemáticas. O Quarteto de Cordas No. 1, também conhecido como Sonata a Kreutzer, baseado na novela do escritor russo Leon Tolstoi, foi composto num curto espaço de tempo – entre 13 e 28 de outubro de 1923. O compositor já utilizara em 1908 dos escritos do autor de Guerra e Paz para compor um trio para piano. A obra teve a sua estreia em 1924. A segunda peça do CD se refere a correspondências amorosas entre ele e uma amante platônica. A estreia da obra se deu no dia 11 de setembro de 1928. Um mês após a estreia da obra, o compositor faleceu. Milan Kundera, o autor de A Insustentável Leveza do ser, que também era patrício de Janacek, disse certa vez que estes dois quartetos de cordas celebram o ápice da obra do compositor. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Leos Janácek (1854-1928) – Quarteto de Cordas No. 1 – “Sonata a Kreutzer, inspirado em Tolstoi” e Quarteto de Cordas No. 2 – “Cartas Íntimas”

Quarteto de Cordas No. 1 – “Sonata a Kreutzer, inspirado em Tolstoi
01. Adagio. Con moto
02. Con moto
03. Con moto. Vivo. Andante
04. Con moto. (Adagio). Più mosso

Quarteto de Cordas No. 2 – “Cartas Íntimas
05. Andante
06. Adagio
07. Moderato
08. Allegro

Panocha Quartet
Jiri Panacho, violino
Pavel Zejfart, violino
Miroslav Sehnoutka, viola
Jaroslav Kulhan, cello

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Missa solemnis in D, op. 123 e Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Symphony No. 38 in D, K. 504 'Prague'

Apesar de não ter ouvido ainda este CD, conheço as peças. Como estou com certa pressa neste domingo pela manhã, não farei maiores comentários sobre o post. Ficará assim. Simplesmente não dar para perder. Abaixo segue um texto explicando a obra:

Dentro das principais Missas, consideradas clássicas (Bach e Bruckner), a de Beethoven possui uma forma sinfônica, em 5 movimentos: Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnus Dei. A obra possui um estilo dramático, é só observar as palavras do próprio Beethoven: “do coração! Que possa retornar aos corações”. Primeira audição em 6 de abril 1824 em São Petersburgo Ludwig van Beethoven compôs duas missas e um singular oratório intitulado Cristo no Monte das Oliveiras, além de duas cantatas compostas na juventude; essa foi toda a sua produção religiosa. A segunda missa, a impressionante Missa Solemnis, op. 123, por sua alta qualidade musical já seria suficiente para garantir a Beethoven um lugar na história da música. Composta para homenagear o arquiduque Rodolfo, a Missa Solemnis é tão extraordinária que a sua audição fora de uma sala de concertos é praticamente impossível. Os elementos que necessita para a sua execução extrapolam as dimensões de uma igreja de tamanho normal: quatro solistas (soprano, contralto, tenor e baixo), um grande coro, uma orquestra de cordas, duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, corno de bassetto, quatro trompas, dois trompetes, três trombones, timbales e um órgão. Sua estrutura segue as seções tradicionais de Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus/Benedictus e Agnus Dei, apesar de ser longa demais para a utilização litúrgica convencional. Além disso, seus textos em certas partes se afastam do dogma católico. Tremendamente complexa, a Missa Solemnis não se parece a nada: é única.
Assim o Kyrie, é um hino piedoso e solene, deve ser cantada com devoção. A parte central em forma de moteto (si menor e fa# menor) , é cantada pelos solistas e termina em pianíssimo. A volta do Kyrie, reintroduz a tonalidade principal e intensifica a harmonia numa bela alternância do coro e dos solistas em comovida prece que se extingue lentamente. O texto sagrado conduz aos movimentos seguintes, o Gloria e o Credo. Enquanto que na Missa em si menor de Bach, e o Gloria é cheio de alegria sobre humana, o canto de louvor de Beethoven encontra-se animado de incessante agitação. O Et in terra pax, traz o primeiro repouso porém o arrebatamento retorna com o Laudamus Te. A expressão, bem como a tonalidade é a seguir variável, até que a tonalidade principal seja reencontrada com o Pater omnipotens. A segunda parte do Gloria contem um expressivo Larghetto, o Qui tollis peccata mundi, que Beethoven concebeu como lamento e uma prece de tão comovente humanidade, de tal personalidade que ele próprio acrescentou um “o” para os solistas, e um “ah” para o coro, antes dos apelos finais do Miserere. A parte conclusiva deste movimento principia na tonalidade principal com um Quoniam tu solus Sanctus, espantosamente curto e agitado, culminando na grandiosa fuga coral do In gloria Dei Patris, onde Beethoven desenvolve uma arte contrapontística excepcional. Na conclusão, o início do Gloria que retorna acelerado até ao Presto dá desta maneira uma unidade sinfônica ao movimento.
O Credo, em sib maior, de acordo com o caráter do texto, é ainda mais variado e expressivo. Desde o início, sentimos o esforço tremendo que Beethoven realiza para nos transmitir sua fé. O Et incarnatus est e as outras seções que se seguem, falando da vida, crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo; em Cuius regni non erit finis, a palavra non é expressamente repetida para maior ênfase, do mesmo modo que mais tarde a palavra credo. O final constitui, em duas fugas sobre o mesmo tema, a visão da vida eterna, Et vitam venturi saeculi, e nas exclamações finais do Amen, reaparece o tema original do Credo.
No Sanctus, o canto de louvores reflete uma prece humana, um Adágio e a meditação. Após o curto Pleni sunt coeli, fugado, e o Osanna, a meditação se expande em figuração. A melodia o solo de violino, desce flutuando das mais elevadas paragens, reconstitui o milagre da descida de Jesus e da transubstanciação. O Benedictus, é no amplo sentido, a música de transição, cujo caráter se infiltra no desenvolvimento posterior, indo além da repetição do Osanna.
O Agnus Dei, constitui o Finale deste grande sinfonia coral. Miserere nobis! É aqui, com o solo inicial do baixo, em si menor, e após com o expressivo refrão do coro, que a lamentação alcança maior profundidade. Depois a severidade diminui e a prece de paz que é o Dona nobis pacem, introduz e faz retornar suavemente a tonalidade original de re maior. Sem embargo, ainda não reina paz no mundo exterior. Oração pela paz interior e exterior, foi o substituto anotado pelo autor para esta parte. O primeiro interlúdio orquestral sugere uma perturbação na paz exterior. O equilíbrio íntimo parece se estabelecer. Dona nobis pacem soa como se fora uma fuga solene. O tema é uma reminiscência do Messias de Haendel, cujo texto Der Herr regiert von nun na auf ewig (Agora o Senhor reinará para sempre). Todavia não são as tempestades exteriores as que verdadeiramente nos perturbam; são os da alma. O Scherzo orquestral que se segue é extraordinário pelo rude, veemente contraponto. O Dona nobis pacem, que se sucede, é cantado pelo coro, na tonalidade de sib maior, e constitui autêntico apelo pela paz. Então a tonalidade principal de re maior e o compasso de 6/8, são alcançados após um lento desdobramento. Nessa atmosfera de esperança ante a paz ainda incerta do Dona nobis pacem do coro final, ouvimos os tímpanos em si bemol ribombarem ainda duas vezes – eco da paz perturbada. Beethoven conclui a missa sem acrescentar o grande final redentor.

Extraído DAQUI

DISCO 1

Elisabeth Schwarzkopf talks about the recording in a recent interview

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Missa solemnis in D, op. 123 01. Kyrie
02. Gloria
03. Credo
04. Sanctus

DISCO 2

01. Agnus Dei

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Symphony No. 38 in D, K. 504 ‘Prague’
02. Adagio
03. Andante
04. Finale, Presto

Karajan rehearses Beethoven’s Missa solemnis
05. Part 1
06. Part 2
07. Part 3
08. Part 4
09. Part 5

Singverein der Gesellschaft der Musikfreunde, Vienna Philharmonia Orchestra
Herbert von Karajan, regente
Elisabeth Schwarzkopf, soprano
Christa Ludwig, mezzo-soprano
Nicolai Gedda, tenor
Nicola Zaccarla, bass

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Carlinus

Mozart, Haydn, Albinoni, Pachelbel, Boccherini e Beethoven

Um CD para apreciadores iniciais de música clássica. Explico: esse CD traz peças de forte fragrância popular. São obras de catálogo; ou daquelas coletâneas criadas por revistas com intuito de agradar a um público não conhecedor de música erudita. Mas não faz mal. Estas obras são imortais pela simplicidade que evocam. Quem nunca ouviu o primeiro movimento da Serenata em Sol maior (“O pequeno serão musical”)? Ou o Canon de Pachelbel? Sendo assim, não deixe de ouvir este agradável CD! Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Serenade in G major, K 525 “Eine kleine Nachtmusik”
01. Allegro
02. Romanze (Andante)
03. Menuett (Allegretto)
04. Rondo (Allegro)

Joseph Haydn (1732-1809) – Serenade from String Quartet in F, Op. 3/5
05. Andante cantabile

Tomaso Albinoni (1671-17151) – Adagio in G minor
06. Adagio in G minor

Johann Pachelbel (1653-1706) – Canon
07. Canon

Luiggi Boccherini (1743-1805) – Minuet from the String Quintet in E
08. Minuet from the String Quintet in E

Ludwing van Beethoven (1770-1827) – Minuet in G
09. Minuet in G

I Musici

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Carlinus

Restaurado – Robert Schumann (1810-1856) – Symphony No. 4 in D minor Op. 120 (1841 Version) & Symphony No. 2 in C major Op. 61 (CD 2 de 3) – 200 anos!!!

O texto do Carlinus tem algumas informações imprecisas, que podem gerar certa confusão. A Sinfonia no. 4 foi a segunda a ser composta, em 1841, mas ainda era uma obra embrionária, com o título provisório de “Fantasia sinfônica”. Schumann recuperou esta obra em 1851 (após, portanto, a composição das Sinfonias nos. 2 e 3), modificando bastante coisa e a publicando como Sinfonia no. 4.

A Sinfonia no. 4 que existe no repertório é *somente a versão definitiva* de 1851. A versão de 1841 é uma curiosidade que, se não me engano, foi gravada somente pelo Gardiner, neste ciclo realizado em instrumentos de época.

Outra coisa importante: a Sinfonia no. 4 nunca teve cinco movimentos, em versão alguma. É uma sinfonia nos quatro movimentos clássicos, mas encadeados, tocados sem interrupção. Algumas gravadoras, notadamente a Deutsche Grammophon (que tem mania de separar bastante as faixas de seus discos), colocam a transição entre terceiro e quarto movimentos em uma faixa separada. Mas isso não cria um movimento adicional. Com faixa própria ou sem faixa própria, a transição continua sendo apenas… uma transição!

(É uma transição extremamente bonita, aliás, em tudo próxima à transição entre scherzo e finale da Quinta de Beethoven.)

Texto do leitor-ouvinte José Eduardo.

Robert Schumann (1810-1856) – Sinfonia No. 4 in D minor Op. 120 (1841 Version) e Sinfonia No. 2 in C major Op. 61

Sinfonia No. 4 in D minor Op. 120 (1841 Version) (1841)
01. Andante con moto – Allegro di molto [08:18]
02. Romanza- Andante [03:48]
03. Scherzo- Presto [05:07]
04. Largo – Finale- Allegro vivace [06:47]

Sinfonia No. 2 in C major Op. 61 (1845-46)
05. Sostenuto assai – Allegro, ma non troppo [12:12]
06. Scherzo- Allegro vivace [07:01]
07. Adagio espressivo [10:08]
08. Allegro molto vivace [08:29]

Orchestre Révolutionnaire et Romantique
John Eliot Gardiner, regente

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 23/5/2020]

Thomas Arne (1710-1778): 8 Aberturas

Esse disco é muito bom. A AAM de Christopher Hogwood dá um show de competência na espaçosa música de Arne.

Thomas Arne nasceu em Londres, em 2 de março de 1710. A imensa celebridade de que gozou em vida foi fruto não apenas de seu talento, mas também de um sentido publicitário sem o qual não poderia ter enfrentado a concorrência de Händel e de muitos músicos italianos que viviam em Londres no século XVIII. Arne morreu em Londres, em 5 de março de 1778.

Escreveu cerca de 50 óperas, mascaradas, pantomimas, etc., entre as quais Amor em uma vila, a sua obra-prima, sem esquecer de Artaxerxes, repostada por nós no último sábado, ou domingo, sei lá.

Thomas Arne (1710-1778): Eight Overtures

1 Overture No 3 in G major
2 Overture No 1 in E minor
3 Overture No 2 in A major
4 Overture No 4 in F major
5 Overture No 5 in D major
6 Overture No 6 in B flat major
7 Overture No 7 in D major
8 Overture No 8 in G minor

Academy of Ancient Music
Christopher Hogwood

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PQP

Johannes Brahms (1833-1897) – Concerto para Violino e Orquestra em D maior, Op. 77

FDP andou impossível no final de semana passado. Postou petardos sinfônicos de Brahms, “guiados” por Günther Wand. Fiquei meio zonzo com a disposição do moço. Certamente, FDP não estava para brincadeira. Por isso, andei pensando no que eu ia postar. Havia separado alguns CDs. Pensei em Bach, Britten, Mozart, Beethoven e etc. Mas me recordei dessa gravação do concerto para violino e orquestra, Op. 77, de Brahms. É uma das peças que mais aprecio. A gravação que ora apresento traz um grande nome da regência no século XX, pelo menos na primeira metade do século, Pierre Monteux. O maestro franco-americano fez importantes incursões musicais na primeira metade do século passado. Tocou violino, viola e tornou-se regente. A wikipédia diz que ” [No ano de] 1911, ele tornou-se condutor [regente] da compania de ballet Sergei Diaghilev, uma compania Russa. Nesta compania, ele conduziu as estréias de Petrushka, em 1911, e O Rito da Primavera em 1913, ambas de Stravinsky; Jeux de Debussy em 1913 e Daphnis et Chloé de Ravel em 1912. Estas interpretações mudaram o curso de sua carreira, sendo conhecido no resto de sua vida, por ser um grande condutor para obras da música francesa e russa”. Inclusive, qualquer dias desses, postarei Petrushka e o Rito da Primavera de Stravinsky com o próprio Monteux. Fato interessante é que Monteux fundou a Orquestra Sinfônica de Paris em 1929. Foi professor de importantes regentes Lorin Maazel, Neville Marriner, André Previn, David Zinman, entre outros. Por ora fiquemos com esta fabulosa gravação do concerto para violino e orquestra de Brahms, um dos maiores compositores de todos os tempos. Boa apreciação!

P.S. O CD custa U$ 250,00 (duzentos e cinquenta dólares) na Amazon. Um susto!

Johannes Brahms (1833-1897) – Concerto para Violino e Orquestra em D maior, Op. 77

01 I. Allegro non troppo (21:54)
02 II. Adagio (9:22)
03 III. Allegro giocoso,ma non troppo vivace (7:58)

London Symphony Orchestra
Henryk Szeryng, violino
Pierre Monteux, regente

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Carlinus

Curto e grosso

Durante a semana passada, fomos informados, por um representante dos detentores dos direitos sobre a obra de Villa-Lobos, que deveríamos retirar do ar todos os links das obras do maior compositor erudito brasileiro ou pagar multas e direitos. Retirei imediatamente do ar todos os posts de Villa. Não tenho como retirar todos os links, pois muitos não são nossos e sim de colaboradores que escolheram o PQP Bach como o maior repositório de Villa no Brasil. E, se não tenho como pagar em dia nem todas as minhas contas, imaginem se pagaria diretos sobre a obra alheia…

Já tivemos experiências com outros autores brasileiros, todos ainda vivos. Estes sempre se declararam felizes e honrados por terem sua obra aqui divulgada. Alguns nos mandam CDs e arquivos mp3 para serem postados. Ainda ontem recebi um CD já convertido em mp3 (e no Rapidshare) de um deles.

Acredito que Villa — sendo como era — também ficaria feliz em ver mais de 100 CDs com sua obra divulgados livremente para ouvintes, estudantes e músicos de todo o mundo, mas assim não pensam os detentores dos direitos. Pretendo entrar em contato direto com eles, mas por enquanto é isso. Paciência.

Estou escrevendo este arrazoado em função de que começaram a aparecer reclamações como a que segue (além de outras bem mais indignadas) com o sumiço:

Se reclama tanto que a cultura nacional não tem permeabilidade entre nossos patrícios (até a ponto de julgarem que o povo brasileiro é ignorante) e quando surge uma das poucas iniciativas de divulgação da verdadeira Música brasileira ela é obrigada a se calar?

Não entendo (talvez seja eu o idiota) como podem querer manter um compositor da importância de Villa-Lobos nos alçapões do desconhecimento e visar apenas o lucro, lucro este que verdadeiramente não lhes pertence, pois que é fruto da criatividade de alguém que sei que estaria envergonhado com tal decisão, alguém que lutou pela educação musical em nossa pátria e sabia que só se pode ensinar àquele que está encantado pelo que estuda.

Às vezes tenho pena dos artistas verdadeiros pela mesquinharia deste mundo…

É isso. E mais: peço calma. Não adianta nada encher de palavrões a caixa de comentários.

PQP


Last week, we were informed by a representative of the rights holders of Villa-Lobos’s work that we should remove all links to his works or face fines and royalties. I immediately took down all posts related to Villa. I can’t remove every link, as many are not ours but from collaborators who have chosen PQP Bach as the largest repository of Villa-Lobos in Brazil. And if I can’t even pay all my bills on time, let one say paying royalties on someone else’s work…

We have had experiences with other Brazilian authors, all still alive. They have always expressed happiness and pride that their works are being shared here. Some even send us CDs and MP3 files for posting. Just yesterday, I received a CD already converted to MP3 (and uploaded on Rapidshare) from one of them.

I believe that Villa-Lobos —being as he was—would also be happy to see more than 100 CDs of his work freely shared for listeners, students, and musicians worldwide, but such is not the view of the rights holders. I plan to contact them directly, but for now, that’s it.

I am writing this explanation because complaints have started to appear, like the one below (besides many more outraged ones), about the disappearance:

“They complain so much that our national culture lacks permeability among our compatriots (to the point of judging that Brazilians are ignorant) and when one of the few initiatives to promote true Brazilian Music appears, it is forced to remain silent?

I don’t understand (maybe I’m the idiot) how they want to keep a composer of Villa-Lobos’s importance in oblivion and aim solely at profit, a profit that truly does not belong to them, as it is the result of the creativity of someone who I know would be ashamed of such a decision—someone who fought for musical education in our homeland and knew that teaching can only happen to those enchanted by what they study.

Sometimes I feel sorry for true artists because of the pettiness of this world…”

That’s it. And more: I ask for patience. It’s pointless to fill the comment box with swear words.

PQP

Johannes Brahms (1833-1897) – Symphony Nº2, in D, op.73, Symphony nº4, op. 98, in B Minor – Wand – NDRSO

Meu final de semana foi muito agradável, A temperatura estava bem agradável, não muito quente, típico do início da primavera. O que me deixou um pouco irritado foi ter de ir ao shopping com minha esposa, e esperá-la fazer compras. Quem é casado sabe do que estou falando. A cada vez que ela saía do provador via alguma outra coisa que achava interessante e lá ia de novo para o tal do provador. Foram 50 minutos angustiantes. Não temos muita coisa para fazer em nossa cidade, então a classe média corre para o shopping, ou então para os supermercados. Não há outra coisa para fazer. Depois da loja de roupas pensamos em tomar um sorvete, porém todo aquele pessoal que estava lá dentro resolveu fazer o mesmo, ou seja, filas enormes na frente do McDonald´s, do Bob´s, e de outra sorveteria que tem lá dentro. O remédio foi voltar para casa e comprar o sorvete na padaria da esquina. Tomei o sorvete já em casa, na frente da televisão, e terminei de tomá-lo bem na hora em que o Guarani virava o jogo para cima do Flamengo. Lamentável.
Mais duas sinfonias de Brahms com o Günter Wand. Não tenho o que falar das sinfonias, adoro as duas e esta é uma das certezas que me acompanham na vida.

Johannes Brahms – Symphony nº2, in D, op.73, Symphony nº4, op. 98, in B Minor – Wand – NDRSO
01 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – I. Allegro non troppo
02 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – II. Adagio non troppo
03 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – III. Allegretto grazioso (Quasi Andantino)
04 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – IV. Allegro con spirito
05 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – I. Allegro non troppo
06 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – II. Andante moderato
07 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – III. Allegro giocoso, poco meno presto
08 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – IV. Allegro energico e passionato, P

NDR Sinfonieorchester

Günter Wand – Director

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FDPBach

Sergei Prokofiev (1891-1953): Alexander Nevsky • Lieutenant Kijé (LINK REVALIDADO)

Uma gravação clássica, verdadeira referência para quem quiser enfrentar estas duas obras de Prokofiev.

Alexander Nevsky foi criada para ser trilha sonora do filme de Eisenstein e, talvez, hoje seja maior do que o filme que a provocou. É quase inacreditável que Prokofiev a tenha criado aos poucos, durante a noite, após o trabalho que Eisenstein e seus atores e técnicos haviam realizado durante o dia. Se Nevsky é sensacional por motivos épicos, Tenente Kijé é sensacional por ser engraçada, bonita e leve. Com Abbado em sua melhor forma, este é — para utilizar um baita lugar comum — obrigatório em qualquer boa discoteca erudita.

Grande disco.

Alexander Nevsky op. 78

1. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (I. Russia under the mongol yoke) (3:05)
2. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (II. Song about Alexander Nevsky) (3:31)
3. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (III. The crusaders in Pskov) (6:39)
4. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (IV. Arise, ye russian people) (2:20)
5. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (V. The battle on the Ice) (12:02)
6. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (VI. The field of the dead) (6:01)
7. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (VII. Alexander’s entry into Pskov) (4:53)

Elena Obraztsova
London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Claudio Abbado

Lieutenent Kijé op. 60

8. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (I. Kijé’s birth) (4:12)
9. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (II. romance) (4:10)
10. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (III. Kijé’s wedding) (2:37)
11. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (IV. Troika) (2:44)
12. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (V. Kijé’s burial) (5:52)

Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado

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Jean Sibelius (1865-1957) e Edward Elgar (1857-1934): Concertos para Violino

Um baita CD da Naxos. Repertório da virada do século XX, romanticamente coerente com o século XIX, como sempre foram Sibelius e Elgar. É óbvio que o concerto do finlandês é muito superior ao inglês.

Abaixo, uma nota biográfica de Sibelius retirada da Wikipedia:

Jean Sibelius (Hämeenlinna, 8 de dezembro de 1865 — Järvenpää, 20 de setembro de 1957) foi um compositor finlandês de música erudita, e um dos mais populares compositores do final do Século XIX e início do século XX. Sua genialidade musical também teve importante papel na formação da identidade nacional finlandesa.

Sibelius nasceu numa família que falava sueco e residia na cidade de Hämeenlinna, no Grão-Ducado da Finlândia, então pertencente ao Império Russo. Seu nome de batismo é Johan Julius Christian Sibelius e ele era conhecido como Janne por sua família, mas durante seus anos de estudo ele teve a idéia de usar a forma francesa de seu nome, Jean, após ver uma pilha de cartões postais de seu tio Johan, o irmão mais velho de seu pai, o Dr. Christian Gustaf Sibelius, que era médico na guarnição militar de Hämenlinna. O nome Johan lhe fora dado em homenagem a esse tio, que era capitão de navio e tinha morrido em Havana, em 1863. O prenome Jean era usado por ele quando estava no exterior.

Significativamente, indo de encontro ao largo contexto do então proeminente movimento Fennoman e suas expressões do nacionalismo romântico, sua família deciciu mandá-lo para um importante colégio de língua finlandesa, e ele freqüentou o The Hämeenlinna Normal-lycée de 1876 a 1885. O nacionalismo romântico ainda iria se tornar uma parte crucial na produção artística de Sibelius e na sua visão política.

A principal parte da música de Sibelius é sua coleção de sete sinfonias. Como Beethoven, Sibelius usou cada uma delas para trabalhar uma idéia musical e/ou desenvolver seu próprio estilo. Suas sinfonias continuam populares em gravações e salas de concerto.

Dentre as composições mais famosas de Sibelius, destacam-se:Concerto para Violino e Orquestra em ré menor (obra de grande expressão, melodiosidade profunda e virtuosismo, que goza de grande popularidade entre os violinistas e o público, tornando-se em um dos concertos para violino mais executados nas salas de concerto), Finlandia, Valsa Triste (o primeiro movimento da suíte Kuolema), Karelia Suite e O Cisne de Tuonela (um dos quatro movimentos da Lemminkäinen Suite). Outros trabalhos incluem peças inspiradas no poema épico Kalevala, cerca de 100 canções para piano e voz, música incidental para 13 peças, uma ópera (Jungfrun i tornet, A Senhora na Torre), música de câmara, peças para piano, 21 publicações separadas para coral e músicas para rituais maçônicos. Até meados de 1926 foi prolífico; entretanto, apesar de ter vivido mais de 90 anos, ele quase não completou composições nos últimos 30 anos de sua vida, após sua Sétima Sinfonia em 1924 e o poema musicado Tapiola em 1926.

E o mesmo para Elgar:

Filho de um afinador de pianos, e rodeado de música e instrumentos musicais na loja do pai em na Worcester High Street, o jovem Edward foi auto-didacta em música. No Verão levava nos seus passeios música para estudar, iniciando uma forte ligação entre música e natureza.

Deixando a escola aos 15 anos, começou por trabalhar com um advogado local, mas após um ano enveredou por uma carreira musical, aprendendo piano e violino. Aos 22 anos tornou-se chefe de banda no Worcester and County Lunatic Asylum, perto de Worcerter. Foi primeiro violino nos festivais de Worcester e Birmingham, e chegou a tocar a Sexta Sinfonia e o Stabat Mater de Antonin Dvorak sob a direcção do próprio compositor. Agradou-lhe especialmente, e influenciou-o bastante o estilo de orquestração de Dvorak.

Aos 29, através da actividade de ensino, conheceu a sua futura mulher Caroline Alice Robers, poetisa e escritora. Casaram-se três anos depois contra a vontade da família dela, e a prenda de Edward para Caroline foi a peça para violino e piano Salut d’amour. Os Elgars passaram a residir em Londres, centro da vida musical inglesa. Após algum tempo, constataram que não podiam subsistir apenas com o trabalho de compositor de Edward, pelo que ele retomou o ensino de música.

Durante a década de 1890, século XIX, Elgar construiu uma sólida reputação como compositor, especialmente de obra vocal para os festivais musicais das Midlands. The Black Knight, King Olaf (1896), The Light of Life e Caractacus tiveram algum sucesso, o que lhe permitiu obter um lugar de editor musical.

Em 1899, aos 42 anos de idade, compôs o seu primeiro grande trabalho orquestral, as Variações Enigma, estreadas em Londres dirigidas por Hans Richter. Recebendo o aplauso geral, Elgar tornou-se o compositor britânico mais conhecido da época. Este trabalho intitula-se Variations on an Original Theme (Enigma). O enigma é que, embora haja treze variações do tema original (‘enigma’), este nunca é ouvido. Em 1900 estreou em Birmingham a versão coral do poema do Cardeal Newman The Dream of Gerontius. Apesar da desastrosa estreia, a obra foi posteriormente reconhecida como uma das maiores de Elgar.

Elgar é principalmente conhecido pelas Marchas de Pompa e Circunstância (1901). Após compô-las, foi-lhe pedido para adaptar a letra de A. C. Benson para uma Ode à Coroação do Rei Eduardo VII de Inglaterra. O resultado foi Land of Hope and Glory.

Entre 1902 e 1914 Elgar teve um sucesso estrondoso, visitou quatro vezes os E.U.A., e ganhou bastante dinheiro com os direitos da sua obra. Entre 1905 e 1908 foi Professor de Música na Universidade de Birmingham.

A sua Sinfonia No. 1 (1908) foi cem vezes tocada no primeiro ano. Com a chegada da I Guerra Mundial, a música de Elgar ficou um pouco fora de moda, e, depois de ficar viúvo em 1920 pouco mais compôs. Pouco antes de falecer compôs o magnífico e elegíaco Concerto para Violoncelo. Talvez isto sugira que Alice Elgar era a sua principal influência e impulsionadora do seu êxito.

Armado cavaleiro em 1904 e tornado baronete em 1931. Em 1932, trabalhou como o jovem e talentoso violinista Yehudi Menuhin, que na altura tinha apenas 16 anos de idade, na gravação do seu Concerto para violino.

No fim da vida iniciou uma ópera e aceitou a proposta da BBC para compor uma Terceira Sinfonia. Esta encomenda foi persuadida pelo seu amigo George Bernard Shaw, a quem Elgar tinha dedicado a obra Severn Suite. A sua doença terminal impediu-o de a completar mas os esboços que deixou permitiram a Anthony Payne completá-la ao estilo do compositor. Morreu no dia 23 de Fevereiro de 1934. No espaço de apenas dois meses morreram outros dois importantes compositores ingleses – Gustav Holst e Frederick Delius.

Concerto for Violin in D minor, Op. 47 (31:09) de Jean Sibelius

1. I. Allegro moderato
2. II. Adagio di molto
3. III. Allegro ma non tanto

Concerto for Violin in B minor, Op. 61 (45:43) de Edward Elgar

4. I. Allegro
5. II. Andante
6. III. Allegro molto

Dong-Suk Kang (Violin)
Adrian Leaper
Ensemble Polish Radio Symphony Orchestra

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