O órgão da Matriz de Santo Antonio de Tiradentes (Die Orgel der Kirche Santo Antonio in Tiradentes)

1216dl0A presente gravação é, antes de mais nada, uma documentação para registro e divulgação dos resultados alcançados até hoje, através de um projeto de cunho cultural que vem se desenvolvendo desde 1977.

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho no lado superior direito desta postagem.

Este projeto, iniciado por brasileiros e alemães, teve seu ponto de partida com a restauração do órgão alemão barroco da Igreja Matriz de Santo Antonio, em Tiradentes, Minas Gerais.

O órgão de tubo de Tiradentes foi comprado em 1779 na cidade de Porto, Portugal, sob o reinado de D. Maria I e transportado no ano de 1788 para o Brasil. É um instrumento de origem alemã – provavelmente construído na Francônia – pois a registração que ele oferece é característica dos órgãos fabricados no Sul da Alemanha, no século XVIII.

O instrumento dispõe de um manual com 4 oitavas e 15 registros, sendo 8 para a região aguda e 7 para a grave, não possuindo pedal. A caixa foi projetada por Salvador de Oliveira e esculpida por Antonio Rodrigues Penteado e Antonio da Costa Santeiro. Em 1798 Manuel Victor de Jesus confeccionou uma armação suntuosa para a caixa. Finalmente, no mesmo ano, Francisco de Paula Oliveira Dias (filho de Manoel Dias de Oliveira), foi o primeiro organista a tocar o órgão da Matriz.

Em 1977, atendendo à sugestão de eminentes personalidades brasileiras, a Kraftwerk Union AG, que participa do Programa Nuclear Brasileiro, enviou a Tiradentes um construtor de órgãos da Francônia, Manfred Thonius, que restaurou o órgão bicentenário, colocando-o novamente em perfeitas condições de funcionamento.

A reinauguração deu-se a 22 de abril de 1978, com um concerto, quando foram executadas obras de Bach, Haendel e Pachelbel, por Manfred Thonius, demonstrando a excelente qualidade sonora do instrumento.

Dando continuidade ao projeto do órgão de Tiradentes, a Kraftwerk Union AG concedeu em 1980, uma bolsa de estudos na Alemanha ao jovem músico André Luis Pires, hoje radicado em Tiradentes. Durante o estágio na Alemanha, André Luis Pires estudou órgão com Walter Greb, organista da Igreja de São Bonifácio em Erlangen, e aprendeu com Manfred Thonius, em Nuremberg, a manutenção básica do instrumento.

Em Tiradentes, André Luis Pires iniciou em 1981 suas apresentações como organista. Fica conhecendo a obra do excelente compositor mineiro e tiradentino, do século XVIII, Manoel Dias de Oliveira, e propõe-se a calcar o esforço maior do seu trabalho na divulgação de sua obra.

2dlkz6uCompletando a idéia original do projeto, que partindo da restauração do órgão se propunha a reativar e enriquecer uma tradição musical bicentenária da região, foi criado um conjunto coral, pois a música do “Barroco Mineiro” envolve sempre, e, necessariamente, “vozes”.

Em fins de 1981 o coral foi formado, sob a regência de André Luis Pires, por habitantes de Tiradentes. Na Semana Santa de 1982 dá-se a primeira apresentação pública, participando das cerimônias litúrgicas.

Em fevereiro de 1982, é criada a Sociedade Manoel Dias de Oliveira, que passa a ser, desde então, a entidade mantenedora do projeto.

Esta gravação é dedicada, com gratidão, a todos aqueles – brasileiros e alemães – que, através de sua colaboração permitiram tornar realidade, ouvir novamente o som do órgão de Tiradentes e possibilitaram o renascimento e enriquecimento de uma tradição de grande valor cultural. Ela é dedicada, também, a todos aqueles que se interessam pela Arte e pela Cultura em geral, e que amam a Musica em particular.

(Flávia Camargo Toni, 1982, extraído da capa interna do LP)

PS: – Nossa ouvinte Nicia Braga informa: “Muito tempo se passou desde o que foi citado no texto. Hoje o órgão voltou a funcionar graças a um projeto viabilizado pela organista Elisa Freixo e pelos patrocinadores do projeto. Todas às sextas feiras, às 20:30, ele pode ser ouvido tocado pela própria Elisa Freixo ou convidados. Vale a pena ouví-lo”

Texto interessante encontrado na internet:

O único documento que informa a data aproximada de nascimento de Manoel Dias de Oliveira é o Rol dos confessados desta Freguezia de S. Antonio da Villa de S. Jozé Comca do Rio das Mortes deste prezente anno de 1795 (IPHAN – Tiradentes-MG). Já que as idades indicadas dos filhos neste censo populacional conferem com as respectivas certidões de nascimento – o que jamais poderia ser exemplo de regra sobre o rigor dos recenseamentos coloniais, a idade do compositor – 60 anos – também pode ter sido anotada corretamente. Ele teria nascido portanto entre setembro de 1734 e agosto de 1735.

Flávia Toni, em sua dissertação de mestrado pela USP (1985), levantou a hipótese sobre as origens do compositor mulato. Segundo a musicóloga paulistana, Manoel Dias de Oliveira talvez fosse filho de Lourenço Dias de Oliveira (Portugal?, ? – Vila de São José, 1760). Branco, solteiro e possivelmente português, atuou como organista na Vila de São José entre 1756 e 1760, onde pertenceu às Irmandades do Bom Jesus do Descendimento, Caridade de Nossa Senhora da Piedade, Nosso Senhor dos Passos e por fim São Miguel e Almas. Sendo solteiro – o que não era de se estranhar, pois havia menos mulheres que homens brancos na primeira metade do século XVIII em Minas, Lourenço Dias de Oliveira pode ter gerado o filho com uma negra ou escrava, costume, aliás, comum no Brasil colonial. Se foi realmente seu pai, pode ter sido também seu professor. Em todo o caso, a coincidência de sobrenomes e profissão não pode ser subestimada.

Outra possibilidade é que Manoel Dias de Oliveira tenha sido escravo de Lourenço Dias de Oliveira, e por este alforriado, independente de ter sido ou não seu filho. Como músico de destaque desde jovem, o que lhe possibilitaria uma situação financeira acima da média dos escravos, é possível também que Manoel Dias de Oliveira tenha comprado sua liberdade através do processo de coartação, já que os artistas podem ter sido os primeiros a se beneficiar desta singular relação entre escravo e proprietário, desenvolvida principalmente na Capitania de Minas Gerais a partir do final da primeira metade do século XVIII. Não se sabe onde Manoel Dias de Oliveira nasceu. Talvez tenha nascido na própria Vila de São José, o que só não se pode comprovar pelo fato de estarem perdidos os registros de nascimento daqueles anos. É provável que o compositor já estivesse na Vila de São José desde 1752, na ocasião, com aproximadamente 18 anos – e sabe-se isto por sua entrada como irmão na Irmandade de São João Evangelista. Não há notícia que daquela data até sua morte, em 1813, tenha vivido em qualquer outra vila fora São José, apesar de atividades comprovadas em outros arraiais e vilas mineiras, quer seja como compositor (São João d’El Rey e Congonhas), calígrafo (Igreja Nova da Borda do Campo, atual Barbacena) ou militar (Arraial da Laje, atual Resende Costa).

Órgão da Matriz de Santo Antonio de Tiradentes
André Luis Pires, organista
Bach, Johann Sebastian (1685-1750)
01. Lobt Gott, ihr Christen allzugleich em Mi Maior
02. Sinfonia nº 6 a três vozes em Mi Menor
03. Prelúdio e Fuga a três vozes em Lá Menor, BWV 559
04. Prelúdio e Fuga nº 16 a quatro vozes em Sol Menor, BWV 861 (1º vol. do Cravo bem Temperado)
05. Fantasia em Sol Menor
06. Fuga a quatro vozes em Dó Maior
Johann Caspar Ferdinand Fischer (1665-1746)
07. Prelúdio e Fuga a quatro vozes em Dó Sustenido Menor
Domenico Zipoli (1688 – 1726)
08. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso I em Ré Menor
09. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso II em Mi Menor
10. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso III em Sol menor
11. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso IV em Sol Menor
12. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso V em Dó Maior

Coral da Sociedade Manoel Dias de Oliveira
Maestro André Luis Dias
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
13. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 1. Heu
14. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 2. Canto da Verônica
15. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 3. Pupili
16. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 4. Cecidit Corona
17. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 5. Quomodo
18. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 6. Spiritus
19. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 7. Sepulto Domino
20. Surrexit Dominus vere
21. Motetos para Procissão das Dores: 1. Stabat Mater
22. Motetos para Procissão das Dores: 2. Cujus animam
23. Motetos para Adoração: 1.Venite adoremus
24. Motetos para Adoração: 2.Tantum ergo
25. Popule meus
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
26. Domine, tu mihi lavas pedes
Bach, Johann Sebastian (1685-1750)
27. Gloria sei Dir gesungen (da Cantata”Wachet auf, ruft uns die Stimme”)

O órgão da Matriz de Santo Antonio de Tiradentes – 1982
Maestro e organista André Luis Pires
Solo da Verônica: Leila Taier

LP de 1982, do acervo do poeta Oscar Iskin Jr. (não tem preço!) e digitalizado por Avicenna

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 307,2 MB – 47,6 min
powered by iTunes 12.1.0

Boa audição.

qnjo8i

 

 

 

 

 

 

 

 

.

Avicenna

Modinhas e Lunduns dos Séculos XVIII e XIX – Segréis de Lisboa (Acervo PQPBach)

a42244Modinhas e Lunduns dos Séculos XVIII e XIX
Segréis de Lisboa

Com instrumentos de época. On period instruments.
To my friend Duckjammy

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho em branco no lado superior direito desta postagem.

 

Instrumentos originais usados nesta gravação:
Pianoforte – H. Van Casteel, Lisboa, 1763
Guitarra inglesa – Domingos José de Araujo, Braga, 1812

A presente gravação oferece uma selecção do repertório criado para os salões desta sociedade luso-brasileira da viragem do século XVIII para o XIX. Parte desse repertório destinava-se a pequenos conjuntos instrumentais, e era composto muitas vezes por virtuosi da orquestra da Real Câmara de Lisboa, como o violinista Pedro António Avondano ou o flautista espanhol António Rodil, cujas obras se tornaram tão populares que foram objecto de edições impressas de ampla circulação.

Um dos instrumentos solistas mais populares neste período foi a guitarra inglesa, com forma peróide e dez cordas, a qual permaneceu em uso em Portugal muito depois de ter sido esquecida nos restantes países europeus e acabou por isso por ser conhecida como guitarra portuguesa.

António Pereira da Costa foi o autor de uma das raras colecções impressas de obras para este instrumento. Quanto à “Marcha da Retirada” de João José Baldi, trata-se de um exemplo divertido de como uma melodia que entra no ouvido se pode desligar do seu contexto original, à medida que a sua circulação aumenta: a peça, muito provavelmente destinada a ser tocada de forma despreocupada na salinha de qualquer menina de boa família, não é senão um arranjo para cravo da feroz canção revolucionária francesa “Ça ira“…

Mas o género favorito deste repertório de salão é sem dúvida a Modinha, um tipo de canção solista em que as influências da aria cantabile e da canzonetta da tradição operática napolitana se misturam com as doces e sensuais melodias afro-brasileiras, originalmente cantadas pelos escravos negros e gradualmente adaptadas pelos compositores profissionais, tanto no Brasil como em Portugal. No final do século XVIII as modinhas eram já compostas às centenas e circulavam, não só em colecções manuscritas mas também em séries impressas de publicação periódica, como o popular Jornal de Modinhas, editado em Lisboa pelos franceses Milcent e Maréchal.

Os autores iam do poeta mulato e boémio Domingos Caldas Barbosa a cantores da Capela Real como o Tenor Policarpo José António da Silva, a virtuosi instrumentais de renome como o violinista espanhol José Palomino, a músicos de Igreja como António da Silva Leite e a compositores de Ópera distintos como o próprio Marcos Portugal.

2jfwpwkQuanto aos arranjos, as modinhas eram habitualmente escritas para uma ou duas vozes, com um acompanhamento instrumental que podia ser uma simples linha de baixo contínuo, uma parte integralmente realizada para um instrumento obbligato como o cravo, a guitarra ou a guitarra portuguesa, ou até um pequeno conjunto de câmara que podia ir mesmo a um quarteto de cordas com cravo (como exemplo deste último caso veja-se, designadamente, “Menina que vive à moda”, de Palomino, uma canção especificamente composta como Música de cena para uma peça para o teatro da Rua dos Condes, em Lisboa).

A qualidade das modinhas luso-brasileiras foi unanimemente elogiada pelas descrições de diversos viajantes europeus no Brasil, vários dos quais transcreveram exemplos deste género nos seus livros. Um discípulo de Haydn que esteve temporariamente ao serviço da Corte no Rio de Janeiro, Sigismund Neukomm, publicou ele próprio uma colecção de modinhas com acompanhamento de piano, e a fama destas canções chegou mesmo ao próprio Beethoven, que as incluiu na sua colecção de Volkslieder.

Particularmente interessante pela sua evidente natureza inter-cultural é o Lundum, um sub-género no seio da Modinha caracterizado pelo seu ritmo acentuadamente sincopado e por textos que com frequência tendem a conter sugestões eróticas mal disfarçadas. Para grande espanto de alguns dos visitantes estrangeiros mais puritanos, estas canções de forte influência e abordando temas habitualmente considerados inaceitáveis em boa sociedade não pareciam gerar objecções por parte das classes mais elevadas da realidade luso-brasileira, em geral tão conservadoras em quaisquer outros domínios.

Rui Vieira Nery (extraído do encarte)
Universidade Nova de Lisboa
1993

Modinhas e Lunduns dos Séculos XVIII e XIX
António Cláudio da Silva Pereira (Portugal, 1780-1820)
01. Tenho um bicho cá por dentro (modinha)
Jose Forlivesi
02. Hei-de amar a quem me ama (modinha)
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
03. Vem cá, por que foges (modinha)
Domingos Caldas Barbosa (1740-1800) / Anônimo
04. Triste Lereno (modinha)
Antonio Pereira da Costa (Portugal, 1697?-1770)
05. Serenata IV em dó maior
Antonio Galassi (Italie, c.1750-Portugal, 1790)
06. Marcia prejura as leis de amor (modinha)
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
07. Minueto em lá maior
Domingos Caldas Barbosa (1740-1800) / Anônimo
08. Eu nasci sem coração
09. Quando eu não amava (modinha)
Gabriel Fernandes da Trindade (Ouro Preto ,1799/1800-Rio de Janeiro, 1854)
10. Graças aos céus de vadios (lundum)
Policarpo José António da Silva. (Portugal, fl.1770 – ca.1790)
11. De amor sobre as aras (modinha)
António Rodil (Portugal, 1710?-1787)
12. Duetto II en sol maior, allegro/vivo
Anónimo
13. Ganinha, minha Ganinha (lundum)
José Palomino (Spain, 1755-1810)
14. Menina que vive à moda (modinha)
João José Baldi (Portugal, 1770 – 1816)
15. Marcha da retirada (cemb.)
José Palomino (Spain, 1755-1810)
16. Sinto amor de dia em dia (modinha)
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
17. Minueto em ré maior
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
18. Vem meu bem que eu te perdoo (modinha)
Anónimo
19. Menina, você que tem? (lundum)
Domingos Schiopetta (Portugal, sécX VIII-XIX)
20. Quando a gente está com gente (lundum)
Anônimo / Ludwig van Beethoven
21. Seus lindos olhos (modinha)
José Francisco Édolo (Porto, 1792 – ?)
22. Tranquiliza, doce amiga (modinha)
António Rodil (Portugal, 1710?-1787)
23. Duetto em si bemol maior (moderato/minuetto)
Manuel Telles (? – ?)
24. Quando a vejo enfadadinha (lundum)
Alexandre José Pires (1ª metade XIX)
25. Sussurrando amigas auras (modinha)
Joaquim Manoel Gago da Camara (fin du XVIII siècle)
26. Quando te peijo
Anónimo
27. Minha Lília, quem disfruta (modinha)

Modinhas e Lunduns dos Séculos XVIII e XIX – 1993
Segréis de Lisboa
.
acervo-1BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 351,8 MB | HQ Scans 1,8 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 165,8 + 1,8 MB – 1h 08 min
powered by iTunes 11.1.1

.

.

Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

caminhos

 

 

.

.

.

Avicenna

Sarau das Musas: A Canção Brasileira nos Salões , 1830-1930: Léa Vinocur Freitag & Eduardo Villaça (Acervo PQPBach)

350sc4zA canção brasileira nos salões, de 1830 a 1930.

“Num salão esmeram-se várias artes: a de receber ou preparar um ambiente de cordialidade e espírito; a de entreter a palestra ou cultivar o humour; dançar uma valsa ou cantar uma ária, declamar ou inspirar versos, criticar com graça e sem maledicência, realçar a beleza feminina nas últimas invenções da moda …”
Wanderley Pinho, in “Salões e Damas do Segundo Reinado”.

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho em branco no lado superior direito desta postagem.

Léa Vinocur Freitag (Canto) – Eduardo Villaça (Piano)
Araújo Porto Alegre/Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
01. Lá no Largo da Sé
Anônimo
02. Róseas flores d’alvorada
Almeida Garret/Antonio Carlos Gomes (Campinas, 1836-Belém, 1896)
03. Suspiro d’alma
Bittencourt Sampaio/Antonio Carlos Gomes (Campinas, 1836-Belém, 1896)
04. Quem sabe
Dr. Velho Experiente (pseudônimo de Carlos Gomes)/Antonio Carlos Gomes (Campinas, 1836-Belém, 1896)
05. Conselhos
Osório Duque-Estrada/Alberto Nepomuceno (1864-1920)
06. Trovas
Rose Méryss/Arthur Napoleão (1843-1926)
07. Adieu, je pars
Anônimo
08. Morena, morena
09. Foi numa noite calmosa
10. A Casinha Pequenina
José Alves Pinto
11. Muqueca Sinhá (Bendegó)
Ernesto de Souza/Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
12. A Morena
Leopoldo Fróes (1882-1938)
13. Mimosa
Corrêa Vasques/Rosina Mendonça
14. Teu Olhar
Francisco Patti/Marcelo Tupinambá (1892-1958)
15. Canção Nupcial
Alberto Costa (1886-1934)
16. Serenata
17. Canto da Saudade

Sarau das Musas (A Canção Brasileira nos Salões – 1830-1930) – 1998
Léa Vinocur Freitag (Canto) – Eduardo Villaça (Piano)

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
2jcbrls

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 267,7 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 122,9 MB

powered by iTunes 10.6.3 | 54,4 min
Encarte: Português & English

.Boa audição!

guarda da rainha

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

Avicenna

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas – Vol 4, 5 e 6 de 10 – Ashkenazy

41zpyGh-RIL._SS500PQPBach está postando a integral do seu Deus Maurizio Pollini interpretando Beethoven. Então, eis um bom momento para fazer as devidas comparações com Vladimir Ashkenazy.

Sem mais para o momento, subscrevemo-nos …

 

cd 4

01 – Piano Sonata No.11 in B-flat major, Op.22 (1800)_ I. Allegro con brio
02 – II. Adagio con molto espressione
03 – III. Menuetto
04 – IV. Rondo_ Allegretto
05 – Piano Sonata No.12 in A-flat major, Op.26 (1801)_ I. Andante con variazioni
06 – II. Scherzo & Trio_ Allegro molto
07 – III. Marcia funebre sulla morte d’un eroe
08 – IV. Allegro
09 – Piano Sonata No.13 in E-flat major, Op.27, No.1 (1801)_ I Andante – Allegro
10 – II. Allegro molto e vivace
11 – III. Adagio con espressione
12 – IV. Allegro vivace – Presto

cd 5

01. Piano Sonata No.14 in C-sharp minor, Op.27, No.2 ‘Moonlight’ (1801) I. Adagio sostenuto
02. II. Allegretto & Trio
03. III. Presto agitato
04. Piano Sonata No.15 in D major, Op.28 (1801) I. Allegro
05. II. Andante
06. III. Scherzo & Trio Allegro vivace
07. IV. Rondo Allegro ma non troppo
08. Piano Sonata No.16 in G major, Op.31, No.1 (1802) I. Allegro vivace
09. II. Adagio grazioso
10. III. Rondo Allegretto

cd 6

01. Piano Sonata No.17 in D minor, Op.31, No.2 (1802) I. Largo – Allegro
02. II. Adagio
03. III. Allegretto
04. Piano Sonata No.18 in E-flat major, Op.31, No.3 (1802) I. Allegro
05. II. Scherzo Allegretto vivace
06. III. Menuetto & Trio Moderato e grazioso
07. IV. Presto con fuoco
08. Piano Sonata No.19 in G minor, Op.49, No.1 (1792) I. Andante
09. II. Rondo Allegro
10. Piano Sonata No.20 in G major, Op.49, No.2 (1792) I. Allegro ma non troppo
11. II. Tempo di menuetto

CD 4 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 5 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 6 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Complete Piano Sonatas – CD 1 de 8 – Maurizio Pollini

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Complete Piano Sonatas – CD 1 de 8 – Maurizio Pollini

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E Deus encarou e gravou as 32 sonatas de Beethoven!!! Creio que assim seria o título que  nosso querido PQP Bach daria para a postagem desta caixa recém saída dos fornos da Deutsche Grammophon. Maurizio Pollini, no alto de seus setenta e poucos anos de idade, encarou o desafio. Calma, o mestre não teria fôlego para tanto nesta altura da vida. Ainda mais quando se trata das últimas sonatas, verdadeiras provas de fogo para qualquer pianista, mesmo que este seja Maurizio Pollini. Então de acordo com as datas que constam no booklet, algumas são gravações bem recentes, outras, bem mais antigas. Em outras palavras, ele apenas concluiu um projeto de vida, digamos assim. O resultado? Bem, ainda estou ouvindo, mas do que ouvi até agora, vale cada centavo do investimento.

Para não perdermos o costume, vamos começar pelo começo, trazendo o primeiro cd com as três sonatas de op. 2.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete Piano Sonatas – CD 1 de 8 – Maurizio Pollini

1 – Sonata No. 1 in F minor, Op. 2 nº1 – 1. Allegro
2 – Sonata No. 1 in F minor, Op. 2 nº1 – 2. Adagio
3 – Sonata No. 1 in F minor, Op. 2 nº1 – 3. Menuetto Allegretto
4 – Sonata No. 1 in F minor, Op. 2 nº1 – 4. Prestissimo
5 – Sonata No. 2 in A major, Op. 2 nº2 – 1. Allegro vivace
6 – Sonata No. 2 in A major, Op. 2 nº2 – 2. Largo appassionato
7 – Sonata No. 2 in A major, Op. 2 nº2. Scherzo Allegretto
8 – Sonata No. 2 in A major, Op. 2 nº2 – 4. Rondo Grazioso
9 – Sonata No. 3 in C major, Op. 2 nº3 – 1. Allegro con brio
10 – Sonata No. 3 in C major, Op. 2 nº3 – 2. Adagio
11 – Sonata No. 3 in C major, Op. 2 nº3 – 3. Scherzo Allegro
12 – Sonata No. 3 in C major, Op. 2 nº3 – 4. Allegro assai

Recording: Munich, Residenz, Herkulessaai, 9/2006

Maurizio Pollini – Piano

BAIXE O CD1 AQUI – DOWNLOAD CD1 HERE

BAIXE AQUI O BOOKLET COMPLETO — DOWNLOAD HERE THE COMPLETE BOOKLET

Pollini mais ou menos jovem
Pollini mais ou menos jovem

FDP

 

Padre José Maria Xavier (1819-1887) – Ofício de Trevas vol. 1 (Acervo PQPBach)

2cx3pz Originalmente postado pelo CVL em abril de 2009. Repostagem pelo Avicenna.

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho em branco no lado superior direito desta postagem.

Outro achado de um de nossos visitantes, chamado Geraldo: o desconhecidíssimo mineiro Padre José Maria Xavier, que eu também não conhecia e que – apesar de ter vivido no séc. XIX – é classicista de primeira linha. Tudo bem que, ao ouvir este CD, parece que se trata mesmo de Mozart, mas esse era o gosto dominante em música sacra nos tempos do império e principalmente nos cafundós do judas, como era a pacata São João Del Rei, terra do padre (isso valia para qualquer cidade longe do Rio).

Comentários de Paulo Cesar Machado dos Santos:
Compositor e instrumentista, foi discípulo de seu tio Francisco de Paula Miranda com quem aprendeu canto, violino e clarineta. Estudou no Seminário de Mariana, ordenando-se padre em 1846. Designado a trabalhar em Rio Preto, retornou à sua terra natal, São João del-Rei, por motivos de saúde. Além do sacerdócio, exerceu múltiplas funções como vigário forâneo e lecionou música em várias escolas da cidade. Filiado a todas as associações religiosas, foi padre comissário da Ordem Terceira do Carmo e, também, capelão da Irmandade de Nosso Senhor dos Passos e da Confraria de Nossa Senhora do Rosário. De sua vasta obra são conhecidas mais de cem composições, executadas, tradicionalmente, em solenidades religiosas são-joanenses, especialmente na Semana Santa, na Novena de Nossa Senhora da Boa Morte e no Natal. As peças Matinas do Natal e Missa nº 5 foram editadas em Munique, na Alemanha, fato raro na música oitocentista brasileira. O compositor nasceu em 1819 e faleceu em 1887.

Comentários de Harry Crowl:
Não há nada de barroco nem no Pe. José Maria Xavier, nem nos compositores coloniais anteriores a ele. Quando estudava no Seminário de Mariana, em meados do sec.XIX, J.Ma. Xavier ficou encantado com a obra do Pe. João de Deus de Castro Lobo, que falecera em 1832. JMXavier procurou escrever numa linguagem parecida, mas já com influência muito forte da ópera italiana introduzida pela corte no Rio, na época de D.João VI e D.Pedro I. Essa influência estava também presente na música de João de Deus. Só que no caso do último, o domínio da orquestração e da instrumentação e a eventual disponibilidade de músicos fez de sua obra algo muito mais elaborado. Tive a oportunidade de tocar viola com a Orquestra Ribeiro Bastos, em São João del Rei, em várias semanas santas, na década de 90. Toquei inclusive esse Ofício algumas vezes. É uma obra de grande força dramática e de escrita muito simples para a orquestra, pois a prática instrumental no Brasil no tempo do Império, especialmente no interior, já era amadora. Porém, São João Del Rei foi a única cidade no Brasil que conseguiu manter viva essa tradição. Vale muito a pena dar uma chegada até lá na época da semana-santa. É uma excelente oportunidade para se entender como a música funcionava dentro da liturgia católica até o final do sec.XIX, antes do estabelecimento do moto próprio, em 1906.

Ofício de Trevas – vol 1
Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
Ofício de Trevas 1. Ofício de Quinta-feira Santa – Antiphona – Zelus Domus Tuae
Ofício de Trevas 2 :Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium I – In Monte Oliveti
Ofício de Trevas 3. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium II – Tristis Est
Ofício de Trevas 4. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium III – Ecce Vidimus
Ofício de Trevas 5. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium IV – Amicus Meus
Ofício de Trevas 6. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium V – Judas Mercator Pessimus
Ofício de Trevas 7. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium VI – Unus Ex Discipulis Meis
Ofício de Trevas 8. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium VII – Eran Quasi Agnus Ínnocens
Ofício de Trevas 9. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium VIII – Una Hora
Ofício de Trevas 10. Ofício de Quinta-feira Santa – Responsorium IX – Seniores Populi
Ofício de Trevas 11. Ofício de Sexta-feira Santa – Antiphona – Astiterunt Reges Terrae
Ofício de Trevas 12. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium I – Omnes Amici Mei
Ofício de Trevas 13. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium II – Velum Templi
Ofício de Trevas 14. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium III – Vinea Mea
Ofício de Trevas 15. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium IV – Tamquan Ad Latronem
Ofício de Trevas 16. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium V – Tenebrae Factae Sunt
Ofício de Trevas 17. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium VI – Animam Meam
Ofício de Trevas 18. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium VII – Tradiderunt Me
Ofício de Trevas 19. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium VIII – Jesum Tradidit Impius
Ofício de Trevas 20. Ofício de Sexta-feira Santa – Responsorium IX – Caligaverunt Oculi Mei Laudes
Ofício de Trevas 21. Ofício de Sexta-feira Santa – Antiphona – Posuerunt Super Caput Ejus
Ofício de Trevas 22. Ofício de Sexta-feira Santa – Christus Factus Est

Ofício de Trevas – vol 1 – 2004
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais & Coral Lírico Palácio das Artes
Maestro Marcelo Ramos
.

2jcbrls

 

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 784,6 MB | HQ Scans 9,1 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 179,3 – 1,2 h
powered by iTunes 10.7
.


.

Boa audição.

CVL + Avicenna

Padre José Maria Xavier (1819-1887) – Ofício de Trevas – Vol. 2 (Acervo PQPBach)

352i2y1REPOSTAGEM

Avicenna se encantou com o primeiro volume do Ofício de Trevas.

Mas, como bom mineiro-persa, perguntou aos ventos do oriente qual a origem do nome “Ofício de Trevas”. Alguma conotação com o post-mortem? Ou com rituais cabalísticos?

Quem responde é o Maestro Marcelo Ramos:

“A tradição que envolve o ofício é antiqüíssima. Esta denominação de Trevas está envolvida num contexto ritualístico, extremamente rico em simbologia, e merece uma justificativa litúrgica. Desde o séc. VII, celebra-se com orações as exéquias do Senhor. No séc. VIII, a liturgia franco-romana já conhecia o apagar das luzes durante o ofício. Desde o séc. XII, o nome “Ofício de Trevas” indicava a oração noturna (matinas e laudes) do ofício divino nos três dias que antecedem o Domingo da Ressurreição. As matinas e laudes rezadas seguidas contam 14 salmos, nove leituras (incluindo três lamentações do profeta Jeremias) e nove responsórios. É “de trevas” pois, no decorrer dele, apagam-se sucessivamente as 14 velas em memória das trevas que cobriram a Terra na morte do Senhor. Para esse fim, é usado um candelabro triangular com 15 velas.

A vela da ponta, a décima quinta, representa o Cristo. As outras representam os onze apóstolos e as três Marias. Segundo vários autores medievais, apagar uma vela após cada salmo significa o abandono de Jesus por seus seguidores, principalmente no horto. A liturgia antiga colocava a última vela acesa atrás do altar para trazê-la de volta mais tarde, talvez ao amanhecer, simbolizando assim a morte do Senhor; em São João del-Rey (MG) esta tradição permanece intocada. Em Portugal, a décima quinta vela no alto do candelabro é conhecida como galo ou galo das trevas.

No final do ofício, cantado em latim, era costume fechar os livros com força exagerada ou bater os pés no chão com veemência, simbolizando o terremoto que acompanhou a morte de Jesus e a destruição de Jerusalém.”

Avicenna apresenta o Segundo volume do “Ofício de Trevas”, composto pelo Padre José Maria Xavier (1819-1887, S. João del-Rey, MG), com a Orquestra e Coro dos Inconfidentes, regidos pelo Maestro Marcelo Ramos, gravado na Sala Sérgio Magnani, Palácio das Artes, Belo Horizonte, em dezembro de 2005.

Ofício de Trevas – vol II
Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
Ofício de Trevas 23. Matinas de Sábado Santo – Antiphona: In pace in idipsum
Ofício de Trevas 24. Matinas de Sábado Santo – Responsorium I: Sicut ovis
Ofício de Trevas 25. Matinas de Sábado Santo – Responsorium II: Jerusalem surge
Ofício de Trevas 26. Matinas de Sábado Santo – Responsorium III: Plange quasi virgo
Ofício de Trevas 27. Matinas de Sábado Santo – Responsorium IV: Recessit pastor noster
Ofício de Trevas 28. Matinas de Sábado Santo – Responsorium V: O vos omnes
Ofício de Trevas 29. Matinas de Sábado Santo – Responsorium VI: Ecce quomodo
Ofício de Trevas 30. Matinas de Sábado Santo – Responsorium VII: Astiterunt reges terrae
Ofício de Trevas 31. Matinas de Sábado Santo – Responsorium VIII: Aestimatus sum
Ofício de Trevas 32. Matinas de Sábado Santo – Responsorium IV: Sepulto Domino
Ofício de Trevas 33. Matinas da Ressureição – Invitatório
Ofício de Trevas 34. Matinas da Ressureição – Responsorium I: Angelus Domini
Ofício de Trevas 35. Matinas da Ressureição – Responsorium II: Cum transisset sabbatum
Ofício de Trevas 36. Matinas da Ressureição – Laudes do Tempo Pascal: Haec dies
Ofício de Trevas 37. Matinas da Ressureição – Antiphona Final: Regina Coeli
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
Ofício de Trevas 38. 8ª Leitura de Sábado Santo

Ofício de Trevas – Volume 2 – 2005
Orquestra e Coro dos Inconfidentes
Maestro Marcelo Ramos
.
acervo-1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 281,3 MB | HQ Scans 35,8 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 118,5 MB
.

Boa audição!

Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 10 de 10: Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

rvxbwwDécimo e último episódio da série História da Música Brasileira, criada em 1999. Esta série teve a  participação de Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, e participação especial, nos episódios 8, 9 e 10, da Sinfonia Cultura, da Fundação Padre Anchieta, dirigida por Lutero Rodrigues.

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho em branco no lado superior direito desta postagem.
.

EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 10 – Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

Paulo Castagna

O décimo e último episódio de História da Música Brasileira aborda a Belle Èpoque brasileira, um período situado entre as últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX e caracterizado pela criação de uma cultura urbana baseada no ideal europeu (principalmente francês) de civilização. Além da adoção do romantismo franco-germânico no repertório dos teatros e escolas de música, proliferaram-se, nas danças de salão dessa fase, a abordagem da música popular a partir do olhar europeu, ou seja, como manifestação exótica de uma população inculta, mas que poderia ser civilizada pela arte do Velho Mundo. Como exemplos de tais tendências, o programa apresenta obras de Alberto Nepomuceno (Fortaleza, 1864 – Rio de Janeiro, 1920), Brasílio Itiberê da Cunha (Paranaguá, 1846 – Curitiba, 1913) e Alexandre Levy (São Paulo, 1864-1892).

Veja abaixo o Episódio 10 – Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 167,2 Mb – 28 min

2zityzn
.
.
.
Nossos agradecimentos ao musicólogo Prof. Paulo Castagna (http://paulocastagna.com), um dos criadores desta série,  por nos ter incentivado nesta empreitada e cedido os áudio-visuais para postarmos. Não tem preço !!! Valeu !!!
.
.
.

.

Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso canal Youtube História da Música Brasileira
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso blog PQPBach
Ponha a boca no trombone! Divulgue a Música Antiga Brasileira
Ponha a boca no trombone! Deixe seus comentários, críticas, opiniões, broncas, elogios ou simplesmente [curtir] !!!!

f9dueg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

G.P. Telemann (1681-1767): Trio Sonatas

G.P. Telemann (1681-1767): Trio Sonatas

Uma joia este disco da cpo. O Parnassi musici, sob a direção do fagotista Sergio Azzolini, leva Telemann com perfeição e elegância. Um conjunto impecável, raro. Os músicos estão tão sintonizados uns com os outros que realmente não há necessidade de mencionar um deles — todos merecem elogios. E é Telemann puro. Em qualquer estilo, sua música tem um caráter inconfundível, sendo clara e leve. Telemann foi um precursor do estilo clássico, já estava conectado ao que viria logo após o barroco. Um disco matinal, luminoso, excelente para começar o dia. 

G.P. Telemann (1681-1767): Trio Sonatas

01. Quartett e-moll für zwei Violinen, Fagott und B. c. TWV 43:e3 – 1. Largo 03:45
02. Quartett e-moll für zwei Violinen, Fagott und B. c. TWV 43:e3 – 2. Presto 01:25
03. Quartett e-moll für zwei Violinen, Fagott und B. c. TWV 43:e3 – 3. Cantabile 02:22
04. Quartett e-moll für zwei Violinen, Fagott und B. c. TWV 43:e3 – 4. Allegro 02:04

05. Trio Nr. 1 G-dur TWV 42:G3 – 1. Dolce 02:10
06. Trio Nr. 1 G-dur TWV 42:G3 – 2. Allegro 01:30
07. Trio Nr. 1 G-dur TWV 42:G3 – 3. Affetuoso 01:46
08. Trio Nr. 1 G-dur TWV 42:G3 – 4. Vivace 02:33

09. Trio Nr. 2 c-moll TWV 42:c1 – 1. Largo 01:36
10. Trio Nr. 2 c-moll TWV 42:c1 – 2. Vivace 01:38
11. Trio Nr. 2 c-moll TWV 42:c1 – 3. Grave 01:31
12. Trio Nr. 2 c-moll TWV 42:c1 – 4. Allegro 02:13

13. Trio Nr. 3 A-dur TWV 42:A2 – 1. Cantabile 01:38
14. Trio Nr. 3 A-dur TWV 42:A2 – 2. Alla breve 01:36
15. Trio Nr. 3 A-dur TWV 42:A2 – 3. Lento 02:12
16. Trio Nr. 3 A-dur TWV 42:A2 – 4. Allegro assai 02:14

17. Sonate B-dur für Violine, Fagott und B. c. TWV 42:B5 – 1. Vivace 02:13
18. Sonate B-dur für Violine, Fagott und B. c. TWV 42:B5 – 2. Siciliana 02:22
19. Sonate B-dur für Violine, Fagott und B. c. TWV 42:B5 – 3. Vivace 01:46

20. Trio Nr. 4 d-moll TWV 42:d2 – 1. Vivace 02:01
21. Trio Nr. 4 d-moll TWV 42:d2 – 2. Largo 02:05
22. Trio Nr. 4 d-moll TWV 42:d2 – 3. Presto 02:25

23. Trio Nr. 5 e-moll TWV 42:e1 – 1. Largo 02:05
24. Trio Nr. 5 e-moll TWV 42:e1 – 2. Allegro 01:36
25. Trio Nr. 5 e-moll TWV 42:e1 – 3. Affetuoso 01:44
26. Trio Nr. 5 e-moll TWV 42:e1 – 4. Vivace 02:43

27. Trio Nr. 6 D-dur TWV 42:D4 – 1. Soave 01:49
28. Trio Nr. 6 D-dur TWV 42:D4 – 2. Allegro 01:17
29. Trio Nr. 6 D-dur TWV 42:D4 – 3. Andante 01:48
30. Trio Nr. 6 D-dur TWV 42:D4 – 4. Vivace 03:04

31. Sonate F-dur für Violine, Fagott und B. c. TWV 42:F1 – 1. Allegro 02:33
32. Sonate F-dur für Violine, Fagott und B. c. TWV 42:F1 – 2. Soave 02:48
33. Sonate F-dur für Violine, Fagott und B. c. TWV 42:F1 – 3. Presto 01:48

Parnassi musici
Sergio Azzolini

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Pois é, o líder do grupo,  Sergio Azzolini, é fagotista
Pois é, o líder do grupo, Sergio Azzolini, é fagotista

PQP

.: interlúdio :. The Dave Brubeck Quartet – Time Out

time-outThe Dave Brubeck Quartet
Time Out
1959

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho em branco no lado superior direito desta postagem.

No seu estilo pedante, a crítica de jazz cita 1959 como um annus mirabilis, um ano premiado. Nele foram gravados os álbuns Kind of Blue e Sketches of Spain, de Miles Davis; Mingus Ah Um, de Charles Mingus; e Time Out, de Dave Brubeck. Todos numa antiga igreja armênia da Rua 30, em Nova York, convertida em estúdio pela Columbia. Uma faixa do álbum de Brubeck, “Take Five”, logo fascinou a todos por sua ginga hipnótica e pelo uso arrojado do tempo 5/4. Lançada em single, se tornaria, em 1961, o primeiro disco de jazz a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. Embora Brubeck fosse o cérebro do quarteto e sua autêntica máquina-de-compor, o sucesso veio de onde menos se esperava: de Paul Desmond, o saxofonista improvisador, basicamente um intérprete de material alheio.

O álbum Time Out quase não foi lançado. Chegou às lojas contra a vontade de todos os executivos da Columbia, menos um: o manda-chuva Goddard Lieberson, presidente da companhia. Dave Brubeck relembra: “Quebrei três leis da Columbia. Todas as sete faixas eram composições originais, quando a gravadora gostava de entremear com standards. Queria também músicas que fizessem as pessoas dançar e eu lhes dei todos aqueles compassos esquisitos. Botaram um pintura na capa do LP, coisa que nunca se fazia com um disco de jazz. Obviamente, a companhia não queria lançar o álbum”. Surpreendentemente, os fãs estavam mais preparados para os compassos extravagantes de Brubeck do que os executivos da indústria fonográfica e não só compraram o álbum, como dançaram ao som dele. Como intérprete, Paul Desmond foi um saxofonista cool por excelência. Avesso aos ruídos fisiológicos subjacentes ao instrumento (arquejos, guinchos e sussurros de palhetas, percussão de teclas), sempre tocou longe do microfone, emitindo um som limpo e cristalino, direto da campanha do seu alto. Definia seu som inconfundível com um gracejo: “Eu sempre quis soar como um martini seco”.

“Take Five” foi tocada muitas vezes pelo quarteto e dezenas de artistas a gravaram, da cantora sueca Monica Zetterlund em 1962 à versão póstuma de King Tubby em 2002. Em 1961, Carmen McRae gravou uma versão com letra composta por Dave e sua mulher, Iola.

Desmond morreu aos 52 anos, em 1977, de câncer do pulmão, sem descendentes. Os royalties de suas composições e interpretações, foram destinados, segundo sua vontade, para a Cruz Vermelha norte-americana, que recebe cerca de cem mil dólares por ano. “Take Five” representa grande parte desta receita, e continua fazendo a rapaziada dançar ao compasso de 5/4. (parte do artigo de Roberto Muggiati, Gazeta do Povo, Curitiba, 16.08.09. O texto completo está em: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=915077&tit=Paul-Desmond-e-o-jazz-milionario).

1. Blue Rondo A La Turk – Dave Brubeck (echoes Mozart’s “Rondo alla Turca” from his Piano Sonata No. 11)
2. Strange Meadow Lark – Dave Brubeck
3. Take Five – Paul Desmond
4. Three To Get Ready – Dave Brubeck
5. Kathy’s Waltz – Dave Brubeck
6. Everybody’s Jumpin’ – Dave Brubeck
7. Pick Up Sticks – Dave Brubeck

Time Out – 1959
The Dave Brubeck Quartet

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 82,2 MB – 38,5 min
powered by iTunes 9.0

Oooh, yeah!!

beleza feminina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 9 de 10: Romantismo: um Brasil para poucos

2ur7algNono episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!

REPOSTAGEM


.

EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 9 – Romantismo: um Brasil para poucos

Paulo Castagna

O nono episódio de História da Música Brasileira é dedicado ao movimento musical romântico brasileiro e suas contradições sociais. Embora a sociedade brasileira da segunda metade do século XIX tenha optado pela extinção do sistema escravocrata, a elite urbana exigiu uma cultura de origem branca e européia, o mais isenta possível dos costumes populares. Foram assim criados os primeiros clubes de concertos, destinados a levar a essa mesma elite óperas, sinfonias, concertos para instrumento e orquestra, danças de salão, canções e música de câmara de origem européia ou de autores brasileiros filiados à tradição européia. Nesse ambiente, a partir da década de 1870, a elite brasileira iniciou a assimilação do romantismo europeu, estimulando o surgimento de compositores inteiramente dedicados a essa tendência, como Henrique Oswald (Rio de Janeiro, 1852-1931), Leopoldo Miguez (Niterói, 1850 – Rio de Janeiro, 1902) e Alberto Nepomuceno (Fortaleza, 1864 – Rio de Janeiro, 1920), dos quais são apresentadas neste programa algumas obras pianísticas, camerísticas e sinfônicas.

Veja abaixo o episódio 9 – Romantismo: um Brasil para poucos, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 197,9 Mb – 28 min

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
.
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso canal Youtube História da Música Brasileira
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso blog PQPBach
Ponha a boca no trombone! Divulgue a Música Antiga Brasileira
Ponha a boca no trombone! Deixe seus comentários, críticas, opiniões, broncas, elogios ou simplesmente [curtir] !!!!

30rrv2h

 

 

 

 

 

Avicenna

A. Scarlatti (1660-1725) & A. Lotti (1667-1740): Madrigali

A. Scarlatti (1660-1725) & A. Lotti (1667-1740): Madrigali

Mais um bom disco da Harmonia Mundi. Este traz madrigais de dois compostores do barroco italiano, Alessandro Scarlatti e Antonio Lotti. O disco é de 1986 e o tive em vinil. A música de Alessandro Scarlatti é bem conhecida. Ele foi um grande compositor de óperas e suas cantatas de câmara são notáveis. É surpreendente que o principal compositor dos palcos napolitanos também tenha escrito madrigais, em sua época um gênero já antiquado e em franco declínio. Mas eles certamente merecem uma audição, assim como o companheiro Lotti.

A. Scarlatti (1660-1725) & A. Lotti (1667-1740): Madrigali

Antonio Lotti (c.1666-1740)
1 Moralita d’una perla

Alessandro Scarlatti (1660-1725)
2 Sdegno la fiamma estinse
3 O selce, o tigre, o ninfa
4 Internerite voi, lacrime mie
5 Arsi un tempo

Antonio Lotti
6 Inganni dell’unmanita
7 Lamento di tre amanti

Alessandro Scarlatti
8 O morte
9 Mori, mi dici
10 Cor mio, deh non languire

Antonio Lotti
11 La vita caduca

Consort of Musicke [Emma Kirkby (soprano), Evelyn Tubb (soprano), Tessa Bonner (soprano), Deborah Roberts (soprano), Andrew King (tenor), Rufus Muller (tenor), Alan Ewing (bass), Frances Kelly (harp), Christopher Wilson (Chittarrone), Alan Wilson (harpsichord), Anthony Rooley (lute)]

Anthony Rooley, direção

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

David Teniers, Macacos
David Teniers, Macacos

PQP

Modinhas Imperiais: Adélia Issa (voz) & Alexandre Pascoal (piano) – Acervo PQPBach

30uy2om

REPOSTAGEM

Ramilhete de 15 preciosas modinhas de salão brasileiras, do tempo do Império, para canto e piano, seguidas por um delicado Lundu para piano-forte; cuidadosamente escolhidas, prefaciadas, anotadas e dedicadas ao seu ilustre e genial amigo, o maestro Heitor Villa-Libos, por Mário de Andrade, S. Paulo 1930. (Dedicatória que Mário de Andrade escreveu no prólogo do seu livro “Modinhas Imperiais”)

Transcorridos cinquenta anos da publicação do livro de Mário de Andrade “Modinhas Imperiais” (Casa Chiarato, H. G. Miranda Editora, S. Paulo, 1930) a gravadora Eldorado lança agora, sob o mesmo título, a versão sonora do livro de Mário de Andrade.

Este disco bem poderia ser o primeiro de uma série que tivesse por propósito ilustrar a história da música brasileira, já que foi através da modinha e do lundu, nos fins do século XVIII, que surgiram os primeiros sinais de fusionamento sonoro de que resultou esse produto cultural a que chamamos Música Brasileira. Assim como não seria lícito nomear de brasileira a música dos índios ou o baticum dos escravos africanos importados nos três primeiro séculos de colonização, do mesmo modo seria absurdo pretender que brasileira fosse também a ária sete e oitocentista importada nos nossos salões coloniais, de onde proviria a nossa modinha.

Cumpre ter presente que a música do Brasil não teve, como a música dos países europeus de civilização mais estratificada um back-ground racial que a precedesse. Não houve, por parte dos compositores italianos, franceses ou alemães qualquer preocupação de serem nacionais, pois o caráter nacional de suas escolas musicais já vinha condicionado pela raça e pelo desenvolvimento lógico de suas respectivas civilizações.

A modinha brasileira originou-se do formulário melódico europeu. Nas primeiras modinhas brasileiras é facilmente identificável a presença de Gluck, Mozart, Rossini, Donizetti, Bellini. E mesmo no repertório modinheiro dos fins de oitocentos e começo de novecentos nota-se ainda o acentuado gosto nacional pelo cantábile melodramático italiano. E foi certamente a permanência desse cantábile que levou Mário de Andrade a dizer que a nacionalidade brasileira da modinha se processou ao contato dessa melódica européia e apesar dela … (extraído da capa do LP)

Palhinha: ouça algumas modinhas enquanto contempla algumas das melhores telas em arte Naïff.

Modinhas Imperiais
Anônimo/Thomaz Antonio Gonzaga
01. Acaso são estes
Anônimos
02. Escuta, formosa Márcia
Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
03. Busco a campina serena
04. Quando as glórias que gozei
Anônimos
05. Vem cá, minha companheira
06. Se te adoro
07. Vem a meus braços
08. Róseas flores d’alvorada
Frederico de Varnhagen (Sorocaba, SP 1816 – Viena, Áustria 1878)
09. O coração perdido
Anônimos
10. Deixa dália, flor mimosa
Padre Telles
11. Eu tenho no peito
João Martins de Souza Barros
12. Dei um ai, dei um suspiro
Emílio do Lago/J. A. B. Júnior
13. Último adeus de amor
Antonio José dos Santos Monteiro (Rio de Janeiro, RJ, c.1830 – c.1890)/Vilela Tavares
14. Que noites eu passo
Anônimos
15. Hei de amar-te até morrer
16. Lundum

Modinhas Imperiais – 1980
Adélia Issa (voz) & Alexandre Pascoal (piano)
LP de 1980, digitalizado por Avicenna

2jcbrlsBAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 89,3 MB – 39,2 min

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FLAC – 187,8 MB – 39,2 min
powered by iTunes 12.1.0

 

.

Boa audição.

rji7gm

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 8 de 10: Carlos Gomes, o emblema da ópera no Brasil

15hiyrsOitavo episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!

REPOSTAGEM


.

EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 8 – Carlos Gomes, o emblema da ópera no Brasil

Paulo Castagna

O oitavo episódio de História da Música Brasileira é dedicado ao compositor Antônio Carlos Gomes (Campinas-SP, 1836 – Belém-PA, 1896), primeiro autor brasileiro de óperas a ter adquirido notoriedade na Europa. O programa discorre sobre sua formação em Campinas, São Paulo e Rio de janeiro, e sobre sua vida profissional no Brasil e na Itália, apresentando obras menos conhecidas de sua produção, entre elas, peças para piano como as polcas Caiumba e Nini, canções como o Hino à Mocidade Acadêmica, a modinha Quem sabe, a ária Conselhos, o prelúdio da ópera A noite do castelo e a Sonata em ré maior para cordas, que recebeu do autor o subtítulo “Burrico de pau”.

Veja abaixo o episódio 8 – Carlos Gomes, o emblema da ópera no Brasil, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 179,3 Mb – 28 min 27 seg

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
.
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso canal Youtube História da Música Brasileira
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso blog PQPBach
Ponha a boca no trombone! Divulgue a Música Antiga Brasileira
Ponha a boca no trombone! Deixe seus comentários, críticas, opiniões, broncas, elogios ou simplesmente [curtir] !!!!

6iqglg

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Franz Schubert (1797-1828): Quarteto No 14 “A Morte e a Donzela” D 810 , Quinteto D 956

Franz Schubert (1797-1828): Quarteto No 14 “A Morte e a Donzela” D 810 , Quinteto D 956

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Clica antes aqui, malandro! Depois clica ali embaixo no melhor disco de 2014 na categoria Chamber da revista Gramophone. Ah, pois é, né?

Bom, isso aqui é discoteca básica, né? Quem não conhece essas obras é mulher do padre. Para melhorar, esta gravação foi uma das vencedoras do Prêmio Gramophone de 2014. O Pavel Haas Quartet trouxe suas habilidades a duas obras-primas da música de câmara. A Morte e a Donzela parte de um lied de Schubert que está no segundo movimento do Quarteto. Se a Morte é uma obra-prima, o que dizer do Quintetão? Ele tem uma formação incomum, com dois violoncelos. Foi escrito dois meses antes da morte do compositor. A instrumentação dá-lhe uma sonoridade quase orquestral. O cello excedente foi confiado ao excepcional violoncelista alemão-japonês Danjulo Ishizaka, cujas qualidades foram descritas por Mstislav Rostropovich: “Um fenômeno de capacidade técnica, perfeito em seu poder criativo musical”.

Franz Schubert (1797-1828): Quarteto No 14 “A Morte e a Donzela” D 810 , Quinteto D 956

1. String Quartet No. 14 in D Minor, D. 810, “Death and the Maiden”: I. Allegro 11:32
2. String Quartet No. 14 in D Minor, D. 810, “Death and the Maiden”: II. Andante con motto 13:34
3. String Quartet No. 14 in D Minor, D. 810, “Death and the Maiden”: III. Scherzo – Allegro molto 3:50
4. String Quartet No. 14 in D Minor, D. 810, “Death and the Maiden”: IV. Presto 8:53

1. String Quintet in C Major, Op. 163, D. 956: I. Allegro, ma non troppo 19:56
2. String Quintet in C Major, Op. 163, D. 956: II. Adagio 14:43
3. String Quintet in C Major, Op. 163, D. 956: III. Scherzo. Presto – Trio. Andante sostenuto 9:39
4. String Quintet in C Major, Op. 163, D. 956: IV. Allegretto 9:31

Danjulo Ishizaka, violoncelo no Quintetão
Pavel Haas Quartet

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Esse pessoal do Pavel Haas é bom pacas.
Esse pessoal do Pavel Haas é bom pacas.

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Cantatas – Gardiner – Vol. 5 de 27

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Cantatas – Gardiner – Vol. 5 de 27

FDP Bach está tristíssimo. Seu notebook estragou, o desktop também e o computador do trabalho está bloqueado para diversões, mesmo as mais cultas como as nossas. Mas ele via as reclamações sobre a ausência do Vol. 5 do Gardiner e ficava deprimido. Então, me mandou estes links para que eu postasse com urgência. E eu sou louco de não fazê-lo?

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Cantatas – Gardiner – Vol. 5 de 27

Disc: 1
1. Cantata No. 178, ‘Wo Gott der Herr nicht bei uns hält,’ BWV 178 (BC A112): No. 6. Aria. Schweig, schweig nur, taumelnde Vernunft!
2. Cantata No. 178, ‘Wo Gott der Herr nicht bei uns hält,’ BWV 178 (BC A112): No. 7. Choral. Die Feind sind all in deiner Hand
3. Cantata No. 136, ‘Erforsche mich, Gott, und erfahre mein Herz,’ BWV 136 (BC A111): No. 1. Coro. Erforsche mich, Gott, und erfahre mei
4. Cantata No. 136, ‘Erforsche mich, Gott, und erfahre mein Herz,’ BWV 136 (BC A111): No. 2. Recitativo. Ach, dass der Fluch, so dort di
5. Cantata No. 136, ‘Erforsche mich, Gott, und erfahre mein Herz,’ BWV 136 (BC A111): No. 4. Recitativo. Die Himmel selber sind nicht re
6. Cantata No. 136, ‘Erforsche mich, Gott, und erfahre mein Herz,’ BWV 136 (BC A111): No. 6. Choral. Dein Blut, der edle Saft
7. Cantata No. 45, ‘Es ist dir gesagt, Mensch, was gut ist,’ BWV 45 (BC A113): Part 1. No. 1. Coro. Es ist dir gesagt, Mensch, was gut i
8. Cantata No. 45, ‘Es ist dir gesagt, Mensch, was gut ist,’ BWV 45 (BC A113): Part 2. No. 4. Arioso. Es werden viele zu mir sagen an je
9. Cantata No. 45, ‘Es ist dir gesagt, Mensch, was gut ist,’ BWV 45 (BC A113): Part 2. No. 5. Aria. Wer Gott bekennt aus wahrem Herzensg
10. Cantata No. 45, ‘Es ist dir gesagt, Mensch, was gut ist,’ BWV 45 (BC A113): Part 2. No. 6. Recitativo. So wird denn Herz und Mund sel
11. Cantata No. 45, ‘Es ist dir gesagt, Mensch, was gut ist,’ BWV 45 (BC A113): Part 2. No. 7. Choral. Gib, dass ich tu mit Fleiß

Disc: 2
1. Cantata No. 46, ‘Schauet doch und sehet,’ BWV 46 (BC A117): No. 1. Coro. Schauet doch und sehet, ob irgendein Schmerz
2. Cantata No. 46, ‘Schauet doch und sehet,’ BWV 46 (BC A117): No. 3. Aria. Dein Wetter zog sich auf von weiten
3. Cantata No. 46, ‘Schauet doch und sehet,’ BWV 46 (BC A117): No. 5. Aria. Doch Jesus will auch bei der Strafe
4. Cantata No. 46, ‘Schauet doch und sehet,’ BWV 46 (BC A117): No. 6. Choral. O großer Gott von Treu
5. Cantata No. 101, ‘Nimm von uns, Herr, du treuer Gott,’ BWV 101 (BC A118): No. 1. Coro. Nimm von uns, Herr, du treuer Gott
6. Cantata No. 101, ‘Nimm von uns, Herr, du treuer Gott,’ BWV 101 (BC A118): No. 2. Aria. Handle nicht nach deinen Rechten
7. Cantata No. 101, ‘Nimm von uns, Herr, du treuer Gott,’ BWV 101 (BC A118): No. 3. Recitativo e Choral. Ach! Herr Gott, durch die Treue
8. Cantata No. 101, ‘Nimm von uns, Herr, du treuer Gott,’ BWV 101 (BC A118): No. 4. Aria. Warum willst du so zornig sein?
9. Cantata No. 101, ‘Nimm von uns, Herr, du treuer Gott,’ BWV 101 (BC A118): No. 6. Aria (Duetto). Gedenk an Jesu bittern Tod!
10. Cantata No. 101, ‘Nimm von uns, Herr, du treuer Gott,’ BWV 101 (BC A118): No. 7. Choral. Leit uns mit deiner rechten Hand
11. Cantata No. 102, ‘Herr, deine Augen sehen nach dem Glauben,’ BWV 102 (BC A119): Part 1. No. 1. Coro. Herr, deine Augen sehen nach dem
12. Cantata No. 102, ‘Herr, deine Augen sehen nach dem Glauben,’ BWV 102 (BC A119): Part 1. No. 2. Recitativo. Wo ist das Ebenbild, das G
13. Cantata No. 102, ‘Herr, deine Augen sehen nach dem Glauben,’ BWV 102 (BC A119): Part 1. No. 3. Aria. Weh der Seele, die den Schaden
14. Cantata No. 102, ‘Herr, deine Augen sehen nach dem Glauben,’ BWV 102 (BC A119): Part 1. No. 4. Arioso. Verachtest du den Reichtum sei
15. Cantata No. 102, ‘Herr, deine Augen sehen nach dem Glauben,’ BWV 102 (BC A119): Part 2. No. 5. Aria. Erschrecke doch, du allzu sichre
16. Cantata No. 102, ‘Herr, deine Augen sehen nach dem Glauben,’ BWV 102 (BC A119): Part 2. No. 6. Recitativo. Beim Warten ist Gefahr
17. Cantata No. 102, ‘Herr, deine Augen sehen nach dem Glauben,’ BWV 102 (BC A119): Part 2. No. 7. Choral. Heut lebst du, heut bekehre di

VOLUME 5 A – BAIXE AQUI – DOWNLOAD VOL 5A HERE
VOLUME 5 B – BAIXE AQUI – DOWNLOAD VOL 5B HERE

Vocês notaram a beleza das capas das Cantatas do Gardiner?
Vocês notaram a beleza das capas das Cantatas do Gardiner?

PQP, with a little help from FDP

Brazilian Adventures – Ex Cathedra (Acervo PQPBach)

Brazilian AdventuresBrazilian Adventures
Missa Pastoril para a noite de Natal
(Pe. José Maurício Nunes Garcia)

Missa a 8 Vozes & Instrumentos
(André da Silva Gomes)

REPOSTAGEM

Será útil aqui dizer algo sobre o termo barroco. A palavra é de origem portuguesa, significando uma pérola mal formada. Foi usado pela primeira vez, pejorativamente, no século XVIII para descrever a música de Rameau!

Somente no século XIX é que os historiadores usaram o termo barroco para descrever um período estilístico, mais ou menos entre 1600 a 1750.

No Brasil houve uma floração tardia da música e da arquitetura barroca, especialmente em Minas Gerais (FC Lange cunhou o termo barroco mineiro), onde as técnicas-continuo musicais barrocas, baixo cifrado, estrutura, abordagem a textos combinados com uma realização arquitetônica e artística, e misturou-os com uma nova linguagem clássica que estava sendo ansiosamente importado da Europa. Por algum tempo, a frase barroco brasileiro foi confusamente intercambiada com o termo música colonial brasileira.

(Jeffrey Skidmore, extraído e traduzido do encarte)

Brazilian Adventures
Anonymous
01. Matais De Incêndios – 1. Matais De Incêndios
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
02. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 01. Kyrie
03. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 02. Gloria
04. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 03. Laudamus Te
05. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 04. Gratias Agimus
06. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 05. Qui Tollis
07. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 06. Qui Sedes
08. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 07. Cum Sancto Spiritu
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
09. Tercio – 2. Padre Nosso
10. Tercio – 3. Ave Maria
11. Tercio – 4. Gloria
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
12. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 08. Credo
13. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 09. Et Incarnatus
14. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 10. Crucifixus
15. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 11. Et Resurrexit
Pe. Theodoro Cyro de Souza (Caldas da Rainha, Portugal, 1761 – Salvador, Brasil, ?)
16. Ascendit Deus
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
17. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 12. Sanctus
18. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 13. Hosanna I
19. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 14. Benedictu
20. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 15. Hosanna II
21. Missa Pastoril Para A Noite De Natal – 16. Agnus Dei
Anonymous
22. Matais De Incêndios – 2. Para Abrasar Corações
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
23. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 01. Kyrie I
24. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 02. Christe
25. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 03. Kyrie II
Luis Álvares Pinto (Recife, 1719 – 1789)
26. 5 Divertimentos Harmônicos – #1 Beata Virgo
27. Lição de Solfejo #25
28. 5 Divertimentos Harmônicos – #5 Oh! Pulchra Es
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
29. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 04. Gloria I
30. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 05. Et In Terra Pax
31. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 06. Gloria II
32. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 07. Laudamus Te
33. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 08. Gratias Agimus
34. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 09. Domine Deus
35. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 10. Qui Tollis
36. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 11. Quoniam Tu Solus Sanctus
37. Missa A 8 Vozes & Instrumentos – 12. Cum Sancto Spiritu

(Curiosamente, o 1º movimento do Tercio de Lobo de Mesquita – Diffusa est gratia – não foi incluído)

Brazilian Adventures – 2014
Ex Cathedra Choir & Ensemble
Maestro Jeffrey Skidmore

2jcbrls.jpg
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 380,6 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 187,4 MB

Powered by iTunes 12.3.1 | 1 h 17 min | Encarte incluído: English

.

• Site oficial do Pe. José Maurício Nunes Garcia – AQUI

• Partituras de autores brasileiros: AQUI

Boa audição.

PeladaoWEB

 

 

 

 

 

 

 

.

Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 7 de 10: Saraus, Danças e Intimidades. A Música no Brasil do séc. XIX

1233bf7Sétimo episódio: uma breve análise sociológica do Brasil do século XIX, em 28 minutos! Escravidão, Inglaterra, café, eleições … a música refletindo, como um espelho do tempo, os valores da época!

Sétimo episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!

REPOSTAGEM
.

EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 7 – Saraus, Danças e Intimidades. A Música no Brasil do séc. XIX

Paulo Castagna

O sétimo episódio de História da Música Brasileira explora a música usada no ambiente doméstico brasileiro do século XIX. Canções, como modinhas e lundus – gêneros respectivamente apolíneo e dionisíaco – envolviam a expressão dos sentimentos amorosos (presentes ou perdidos), o humor e a sátira, sendo muito comuns em reuniões familiares e sociais daquele período. As danças, por sua vez, eram destinadas às festas e comemorações, sendo as principais, nessa época, a polca, a quadrilha, a mazurca e a valsa, abordadas nessa ordem no sétimo programa. Embora tenham circulado, no Brasil do século XIX, tanto obras locais quanto internacionais, o sétimo programa apresenta composições brasileiras destinadas ao meio doméstico da elite do período, abordando também algumas questões sociais envolvidas nesse repertório.

Veja abaixo o episódio 7 – Saraus, Danças e Intimidades. A Música no Brasil do séc. XIX, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 162,4 Mb – 28 min 08 seg

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
.
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso canal Youtube História da Música Brasileira
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso blog PQPBach
Ponha a boca no trombone! Divulgue a Música Antiga Brasileira
Ponha a boca no trombone! Deixe seus comentários, críticas, opiniões, broncas, elogios ou simplesmente [curtir] !!!!

hsm335

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Diabelli Variationen – Paul Lewis

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Diabelli Variationen – Paul Lewis

O CD que estou trazendo para os senhores é novidade. Ainda nem foi lançado. Só no dia 14 estará à disposição para os senhores comprarem no site da amazon. A não ser que comprem em mp3.

Nosso mentor PQPBach ama essas pequenas miniaturas beethovenianas. E elas realmente são incríveis. Mais incríveis ainda quando estão sendo executadas por um dos grandes nomes do piano na atualidade, o queridinho das massas, Paul Lewis. E justiça seja feita, o cara é bom mesmo. Vide sua integral dos concertos para piano e das sonatas do mesmo Beethoven. Foi protegido de ninguém menos que Alfred Brendel, que dispensa apresentações. E grava pela Harmonia Mundi.

Como diz nosso colega Carlinus, que está viajando, uma boa apreciação.

1. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Thème. Vivace – Var. I. Alla Marcia maestoso
2 II. Poco allegro
3. Var. III. L’istesso tempo
4. Var. IV. Un poco più vivace
5. Var. V. Allegro vivace
6. Var. VI. Allegro ma non troppo e serioso
7. Var. VII. Un poco più allegro
8. Var. VIII. Poco Vivace
9. Var. IX. Allegro pesante e risoluto
10. Var. X. Presto
11. Var. XI. Allegretto
12. Var. XII. Un poco più moto
13. Var. XIII. Vivace
14. Var. XIV. Grave e maestoso
15. Var. XV. Presto scherzando
16. Var. XVI. Allegro
17. Var. XVII.
18. Var. XVIII. Poco Moderato
19.Var. XIX. Presto
20.Var. XX. Andante
21.Var. XXI. Allegro con brio – Meno allegro
22.Var. Xxii. Allegro Molto
23.Var. Xxiii. Allegro Assai
24.Var. Xxiv – Fughetta. Andante
25.Var. XXV. Allegro
26. Var. Xxvi.
27. Var. Xxvii. Vivace
28.Var. Xxviii. Allegro
29.Var. Xxix. Adagio Ma Non Troppo
30. Var. XXX. Andante, sempre cantabile
31.Var. Xxxi. Largo, Molto Espressivo
32.Var. Xxxii – Fuga. Allegro – Poco Adagio
33.Var. Xxxiii. Tempo Di Menuetto Moderato

Paul Lewis – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Hoje tô de mal com o piano.
Hoje tô de mal com o piano.

FDPBach

Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos (Acervo PQPBach)

2rwsv3m

Collegium Musicum de São Paulo
40 anos: 1962 – 2002

REPOSTAGEM

.

.

.

.
.
Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos
Jacob Obrecht (Franco-Flemish, 1457/8-1505)
01. Parce Domine
Loyset Compère (French, c.1445-1518)
02. O Vos Omnes
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
03. O Sacrum Convivium
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
04. Ave Verum Corpus
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
05. Immutemur Habitu
06. Inter Vestibulum
Anton Bruckner (Austria, 1824-1896)
07. Locus Iste
08. Ave Maria
Ernst Widmer (Aarau, Suiça 1927-1990, viveu na Bahia)
09. Salmo 150
Ernst Mahle (Stuttgart, Germany 1929-hoje em Piracicaba, SP)
10. Arca de Noé
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
11. Laudate Pueri – Salmo 112 (Les Chant des Oyseaux)

Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos – 2001
Diretor: Abel Rocha

Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!


.
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 174,4 MB | HQ Scans 4,7 MB |

BAIXE AQUI- DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 121,3 MB – 35,7 min
powered by iTunes 10.6.3

.
Partituras e outros que tais? Clique aqui

.
Boa audição.

sm7jmt

.

.

.

.

.

Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 6 de 10: A música da Independência

15yzytzSexto episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!


REPOSTAGEM

.

EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 6 – A música da Independência

Paulo Castagna

O sexto episódio da História da Música Brasileira aborda a atividade musical no Rio de Janeiro em torno do ano da Independência (1822), com muitas informações e imagens históricas. Destacam-se as obras de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), principalmente as profanas. O episódio, inclui também a finalização do Requiem de Mozart por  Sigismund Neukomm (1778-1858) no Rio de Janeiro e a apresentação, na íntegra, do primeiro movimento do primeiro Dueto concertante para dois violinos de Gabriel Fernandes da Trindade (a mais antiga composição camerística brasileira), pelos violinistas Cláudio Cruz e Betina Stegman. O programa aborda, ainda, a história dos principais hinos políticos compostos na ocasião, como o Hino Constitucional Brasiliense (hoje o Hino da Independência) – cuja letra de Evaristo da Veiga foi musicada por D. Pedro I – e o Hino ao Sete de Abril (hoje o Hino Nacional), com a letra original de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, que comemorava a abdicação de D. Pedro I e seu retorno a Portugal, em 1831.

Veja abaixo o episódio 6 – A música da Independência, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 165,5 Mb – 28 min 15 seg

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
.
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso canal Youtube História da Música Brasileira
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso blog PQPBach
Ponha a boca no trombone! Divulgue a Música Antiga Brasileira
Ponha a boca no trombone! Deixe seus comentários, críticas, opiniões, broncas, elogios ou simplesmente [curtir] !!!!

hsm335

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750): A Oferenda Musical, BWV 1079

Johann Sebastian Bach (1685-1750): A Oferenda Musical, BWV 1079

Um bom jantar pode ser estragado por um mau café, assim como podemos esquecer um repasto insosso em razão de um bom café colombiano. É no intento de fazer esquecer aquela péssima versão patchy daquela Oferenda Musical tanque-de-guerra, regida por Karl Richter, que coloco este excelente café servido pelos irmãos Kuijken com o importante auxílio de Robert Kohnen. Pois, apesar de Bach não ter estabelecido em que instrumentos a Oferenda deva ser tocada, trata-se indiscutivelmente de música de câmara. Quatro pessoas é o número mínimo e bom para interpretar a sacanagem de Frederico II, muitíssimo bem descrita no delicioso livro Uma Noite no Palácio da Razão, de James R. Gaines (Record, 334 páginas).

Uma Noite conta a vida de Frederico e de Bach antes e depois de seu único encontro de uma noite. Durante a reunião, Bach foi desafiado a improvisar sobre um tema escrito por Frederico — mas que provavelmente era de autoria de um dos muitos compositores da corte. O tema era dificílimo, uma evidente sacanagem, porém Bach improvisou uma fuga a três vozes sobre o mesmo. Diante da admiração incontida dos ouvintes, Frederico, um notório sádico, propôs uma fuga a seis vozes. Agastado, Bach respondeu-lhe que era impossível fazê-lo assim de improviso. Ficou furioso com a derrota, porém, duas semanas depois, enviou a Frederico uma partitura com a fuga a três vozes, outra a seis, acompanhadas de diversos cânones e de uma sonata-trio, totalizando treze movimentos cuja ordem correta, se há, é até hoje um desafio para os musicólogos. Ou seja, enviou-lhe a chamada Oferenda Musical (Das Musikalische Opfer), uma das mais importantes composições de todos os tempos. Frederico não deu a menor importância, o jogo já tinha sido jogado. E não mandou nenhuma nota de agradecimento ao “Velho Bach”.

Gaines poderia ter escrito uma narrativa curta, porém faz um longo, documentado e por vezes cômico relato da vida de seus dois personagens. Recomendo tudo. O livro e esta gravação que ora apresento. É assim que deve ser: música de câmara.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): A Oferenda Musical, BWV 1079

01 – Ricercar a 3
02 – Canon perpetuus super Thema Regium
03 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, cancrizans
04 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, Violin- in Unisono
05 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, per Motum contrarium
06 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, per Augmentationem, contrario Motu
07 – Canones diversi sopra Thema Regium – Canon a 2, per Tonos
08 – Fuga canonica in Epidiapente
09 – Ricercar a 6
10 – Quaerendo invenietis – Canon a 2
11 – Quaerendo invenietis – Canon a 4
12 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – I. Largo
13 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – II. Allegro
14 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – III. Andante
15 – Sonata sopr’ il Sogetto Reale a Traversa, Violino e Continuo – IV. Allegro
16 – Canon perpetuus (a Traversa, Violino e Continuo)

Barthold Kuijken, transverse flute
Sigiswald Kuijken, violin
Wieland Kuijken, viola da gamba
Robert Kohnen, harpsichord

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Sigiswald, Wieland and Barthold Kuijken
Sigiswald, Wieland and Barthold Kuijken há 2000 anos atrás

PQP

Missa de Requiem (1816) – Pe. José Maurício Nunes Garcia – Orquestra Filarmônica de Helsinqui & Morgan State College Choir

nzg02g

REPOSTAGEM

Quando da última postagem que fizemos da “Missa de Requiem” do Pe. José Maurício Nunes Garcia, CPM 185, do selo Festa, o nosso leitor Roberto Arruda deixou o seguinte comentário:

… Recomendo a quem quer conhecer a Missa de Requiem de José Maurício, que ouça a versão gravada nos anos 70 pela Orquestra Filamôrnica de Helsinki e coro do Morgan State College, com regência de Paul Freeman. É até agora a mais perfeita gravação desta obra, mesmo com algumas alterações feitas pelo regente na distribuição das vozes solistas.

Vamos conferir a recomendação do nosso amigo Roberto Arruda! (Obs: não tenho culpa da capa do LP.)

Palhinha: ouça a integral desta Missa de Requiem.

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 1. Introitus: Requiem aeternam
02. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 2. Kyrie eleison
03. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 3. Graduale: Requiem aeternam
04. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 4. Sequentia: Dies Irae
05. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 5. Sequentia: Ingemisco
06. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 6. Sequentia: Inter oves
07. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 7. Offertorio: Domine Jesu
08. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 8. Sanctus, Benedictus
09. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 9. Agnus Dei
10. Missa de Requiem de 1816 em ré menor – 10. Communio: Lux aeternam

Missa de Requiem – 1975
Orquestra Filarmônica de Helsinqui & Morgan State College Choir
Maestro Paul Freeman

Para esta postagem foram utilizados 2 LPs de 1975: do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna (não tem preço!) e do acervo do nosso ilustre ouvinte das Gerais, Dr. Alisson Roberto Ferreira de Freitas (não tem preço!) e digitalizados por Avicenna.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 164,7 MB – 35,7 min
powered by iTunes 12.1.0

Boa audição.

 

24o4ndg

 

 

 

.

Avicenna

História da Música Brasileira – Episódio 5 de 10: Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte

k1dsyQuinto episódio da série História da Música Brasileira que apresentamos com um link para baixar o vídeo do episódio, incentivando a divulgação desse trabalho em universidades, conservatórios e amantes da música. Contamos com o seu apoio!

REPOSTAGEM

.

EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 5 – Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte

Paulo Castagna

O quinto episódio da História da Música Brasileira é dedicado à música de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), o maior compositor afro-descendente de música sacra dos séculos XVIII e XIX, desde sua primeira composição conhecida, Tota pulchra es Maria (1783), escrita aos 16 anos de idade. O episódio inclui informações sobre sua ordenação sacerdotal, seu desenvolvimento profissional e sua relação com a elite monárquica e com o compositor Marcos Portugal, que chegou ao Rio de Janeiro em 1811 para assumir a função de compositor da corte. Além de obras sacras, o programa apresenta, na íntegra, duas de suas peças orquestrais: as Aberturas em Ré e Zemira.

Veja abaixo o episódio 5 – Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte, que também pode ser visto no Youtube em *
* http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 224.0 Mb – 28 min

Não deixe de visitar o mais completo website sobre a vida e obra do Pe. José Maurício Nunes Garcia, que ficou 2 anos fora do ar. Devemos essa obra prima a Antonio Campos Monteiro Neto, que dedicou 2 anos para remontar e atualizar o site:
http://www.josemauricio.com.br/

Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Castagna, musicólogo, (http://paulocastagna.com) por nos ter incentivado nesta empreitada. Não tem preço!!!
.
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso canal Youtube História da Música Brasileira
Ponha a boca no trombone! Divulgue nosso blog PQPBach
Ponha a boca no trombone! Divulgue a Música Antiga Brasileira
Ponha a boca no trombone! Deixe seus comentários, críticas, opiniões, broncas, elogios ou simplesmente [curtir] !!!!

hsm335

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Este CD não me sai da cabeça desde o início da semana. Já pude ouvi-lo por diversas vezes. O fato é que a Sinfonia para Cello e orquestra do inglês Benjamim Britten é perturbadoramente incrível. Não me canso de ouvir. E mais: é regido pelo próprio Britten e tem no cello nada mais nada menos do que Rostropovich. Ou seja, não se trata de qualquer registro. Deve ser por isso que ele me fisgou. É um CD com intenções diferenciadas. De um lado temos um Britten visceral e do outro temos Haydn com o seu já conhecido Concerto para Cello e orquestra. Ouça este CD e tire suas próprias conclusões!

Rostropovich e Britten na vida louca
Rostropovich, Galina Vishnevskaya e Britten na vida louca

Benjamim Britten (1913-1976) – Sinfonia para Cello e Orquestra, Op.68

01 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – I. Allegro maestoso
02 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – II. Presto inquieto
03 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – III. & IV

Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

04 Haydn – Cello Concerto in C – I. Moderato
05 Haydn – Cello Concerto in C – II. Adagio
06 Haydn – Cello Concerto in C – III. Allegro molto

The English Chamber Orchestra
Mstilav Rostropovich, cello
Benjamim Britten, regente

BAIXE AQUI –DOWNLOAD HERE

Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.
Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.

Carlinus