Lobo de Mesquita (1746-1805): Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 3 (Antífona) & Difusa est gratia (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-05 às 15.41.58De José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, disse Curt Lange, “ser um mestre que pode figurar condignamente ao lado dos grandes compositores europeus, pela sólida estrutura e surpreendente beleza musical dos seus trabalhos“.

 

Ao entregar ao público o Noturno nº 3 da Antífona “Astiterunt Reges Terrae”, que compõe o lado “A” deste disco, a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira completa a edição de uma obra inédita de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, composta de três noturnos que formam a coleção “Encontro Barroco”.

Esta coleção está destinada a ter profunda repercussão na cultura musical brasileira, pois contribui para resgatar do esquecimento a obra de um dos gênios do barroco mineiro.

De José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, disse Curt Lange, maestro e pesquisador que recuperou a sua obra valiosa (numerosos “Credo”, “Magnificat”, “Te Deum”, “Officium Defunctorum”, Ladainhas e Antífonas), “ser um mestre que pode figurar condignamente ao lado dos grandes compositores europeus, pela sólida estrutura e surpreendente beleza musical dos seus trabalhos”. (extraído da contra-capa do LP)

Palhinha: ouça 07. Caligaverunt oculi mei & 08. Si est dolor similis, enquanto aprecia várias fotos de Diamantina, MG

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 3 (Antífona)
01. Tradiderunt me in manus impiorum
02. Et sicut gigantes
03. Alieni insurrexerunt
04. Jesum tradidit impius
05. Petrus autem sequebatur
06. Adduxerunt autem eum
07. Caligaverunt oculi mei
08. Si est dolor similis
09. O vos omnes

10. Difusa est gratia

Encontro Barroco – vol. 3 – 1986
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 3 (Antífona)
Instrumentistas de Orquestra e Coristas da Fundação Clóvis Salgado
Regente: Sergio Magnani

Reconstituição do Maestro Sergio Magnani dos originais inéditos do Museu da Música de Mariana

LP editado pela Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira em 1986 e digitalizado por Avicenna, por isso sejam tolerantes com a qualidade, principalmente na primeira faixa!

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP |  FLAC | 107,6 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 42,7 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 21,5 min

Boa audição.

 

Captura de Tela 2017-10-05 às 15.43.01

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music (Música Aquática)

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music (Música Aquática)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Discaço da Hyperion. Robert King e seu King`s Consort estão perfeitamente à vontade com neste repertório bem inglês. Ouvir apenas esta versão do Minueto da Suite No.3 da Música Aquática de Händel, já equivale a várias sessões de análise.

A Música Aquática (Water Music) é uma coleção de movimentos orquestrais, frequentemente divididos em três suítes, compostas por George Frideric Händel. Sua estreia se deu em 17 de julho de 1717, após o rei Jorge I encomendar um concerto para ser execudado sobre o rio Tâmisa. O concerto foi executado originalmente por cerca de 50 músicos, situados sobre uma barca nas proximidades da barca real, a partir da qual o monarca escutava a peça com seus amigos mais próximos. As barcas se dirigiam a Chelsea ou Lambeth. O rei Jorge gostou tanto da música que pediu a seus músicos, já esgotados, que tocassem-na por três vezes durante o tempo do percurso.

Ao contrário de suítes de Handel, a obra de Telemann é um exemplo claro de música de programa no qual o autor tenta descrever a água através de cenas e personagens mitológicos associados a esse elemento.

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music

Händel
Water Music Suite No.1 for orchestra in F major, HWV 348
1 – Ouverture (Largo – Allegro) 3:18
2 – Adagio E Staccato 2:06
3 – (Allegro) – Andante – (Allegro) 7:20
4 – (Menuet) 2:55
5 – Air 2:31
6 – Menuet 2:30
7 – Bourrée 1:02
8 – Hornpipe 1:17
9 – Andante 4:19

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
10 – (Ouverture) 2:00
11 – Alla Hornpipe 2:58

Water Music Suite No.3 for orchestra in G major, HWV 350
12 – (Menuet) 3:03
13 – Rigaudon 2:42

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
14 – Lentement 2:03
15 – Bourrée 0:51

Water Music Suite No.3 for orchestra in G major, HWV 350
16 – Menuet (I) 1:00
17 – Menuet (II) 2:10
18 – (Country Dance I & II) 1:29

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
19 – (Trumpet Menuet) 1:22

Telemann
Wasser Overture, for 2 recorders, flute, 2 oboes, bassoon, strings & continuo in C major (“Hamburger Ebb und Fluth”), TWV 55:C3
20 – Ouverture 7:27
21 – Sarabande: Die Schlafende Thetis 2:08
22 – Bourrée: Die Erwachende Thetis 1:51
23 – Loure: Der Verliebte Neptunus 1:44
24 – Gavotte: Spielende Najaden 0:41
25 – Harlequinade: Der Schertzende Tritonus 1:05
26 – Der Stürmende Aeolus 2:09
27 – Menuet: Der Angenehme Zephir 2:45
28 – Gigue: Ebb’ Und Fluth 1:08
29 – Canarie: Die Lustigen Bots Leute 1:33

The King’s Consort
Robert King

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Música aquática
Música aquática

PQP

Marília de Dirceu – Thomaz Antonio Gonzaga (Porto,1744 – Ilha de Moçambique, 1810) (Acervo PQPBach)

MemoÃÅria-Musical-BrasileiraWEBMarília de Dirceu, doze árias com textos das Liras de Tomás Antonio Gonzaga, o Dirceu, escritas durante sua prisão na Ilhas das Cobras em fins do século XVIII enquanto aguardava o degredo para Moçambique.

Anna Maria Kieffer (voz)
Gisela Nogueira (viola)
Edelton Gloeden (guitarra)

 

 

01. Árias de Marília de Dirceu 1. Sucede, Marília bela
02. Árias de Marília de Dirceu 2. Já, já me vai, Marília, branquejando
03. Árias de Marília de Dirceu 3. Os mares, minha bela, não se movem
04. Árias de Marília de Dirceu 4. De que te queixas, língua importuna
05. Árias de Marília de Dirceu 5. Eu vejo, ó minha bela, aquele númen
06. Árias de Marília de Dirceu 6. A estas horas eu procurava
07. Árias de Marília de Dirceu 7. Arde o velho barril
08. Árias de Marília de Dirceu 8. Ah! Marília, que tormento
09. Árias de Marília de Dirceu 9. Alma digna de mil avós augustos
10. Árias de Marília de Dirceu 10. Vejo, Marília, que o nédio gado
11. Árias de Marília de Dirceu 11. Por morto, Marília, aqui me reputo
12. Árias de Marília de Dirceu 12. Se o vasto mar se encapela
13. Liras faladas de Marília de Dirceu (Alemão) – Ich bin kein obdachloser Hirtenknabe (traduzido por Ferdinand Schmid, na voz de Walter Weiszflog)
14. Liras faladas de Marília de Dirceu (Espanhol) – Tu no verás, Marília, a cien cautivos (traduzido e interpretado por J. Ruedas de la Serna)
15. Liras faladas de Marília de Dirceu (Francês) – Que la vile calomnie exprime entre ses mains (traduzido por E. de Monglave e P. Chalas, na voz de Jean-Claude Frison)
16. Liras faladas de Marília de Dirceu (Inglês) – I gaze, comely Marília, at your tresses (traduzido por Isaac Goldberg, na voz de José Mindlin)
17. Liras faladas de Marília de Dirceu (Italiano) – Cupido lasciato il greve turcasso (traduzido por G. Veggessi-Ruscalla, na voz de Anna Maria Kieffer)
18. Liras faladas de Marília de Dirceu (Latim) – Omnia cedunt: nil nobis, Amaryllis in orbe (traduzido por Castro Lopes, nas vozes de João Adolfo Hansen e Anna Maria Kieffer)
19. Liras faladas de Marília de Dirceu (Russo) – S portugálskovo (traduzido por A. S. Púchkin, na voz de Boris Schaiderman)

Memória Musical Brasileira – Marília de Dirceu – 2000
Autor: Thomaz Antonio Gonzaga (Porto,1744-Ilha de Moçambique, 1810), musicada por compositor anônimo da mesma época (Marcos Portugal?)
Anna Maria Kieffer (voz), Gisela Nogueira (viola), Edelton Gloeden (guitarra)

memoria

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 126,9 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC | 226,5 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 47,2 min

 

 

Boa audição!

music tree

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Lobo de Mesquita (1746-1805) : Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 2 (Antífona) (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-04 às 15.55.23
Lobo de Mesquita é o mais prolífico compositor da época áurea da expressão e do profissionalismo musical em Minas Gerais. Se o seu nascimento em 1746 na atual cidade do Serro é discutível, são certos a sua presença e o seu trabalho como organista e compositor em Diamantina, a partir de 1776. Permaneceu ali 22 anos e ali produziu a maior parte de suas obras.

 

Na segunda metade do século XVIII, os centros urbanos mineradores das Gerais atingiram a sua máxima densidade humana e a riqueza mais ostensiva: todos os tipos de profissionais e artesãos responderam à atração. A maior parte dos melhores arquitetos, escultores e dos compositores conhecidos em Minas Gerais ali viviam e produziam as suas obras mais notáies nos últimos 30 anos do século. Irmandades e Ordens Terceiras eram instrumentos de organização social e promotores competitivos das artes. O culto da fé católica, em Minas, um mistura original “barroca” de ostentação flamejante e de contrição, inspirava não somente a decoração e os frontispícios das igrejas, mas ganhava as ruas em procissões tão frequentes como teatrais. Compositores, orquestras e coros foram contratados para produzir missas, novenas, ofícios e ladainhas inéditos, complementos indispensáveis aos efeitos cênicos da liturgia barroca.

Pontos culminantes eram as liturgias relacionadas com a Paixão de Cristo; espetáculo de máxima festividade a Semana Santa, da qual o Noturno nº 2 para Vozes e Orquestra, da Antífona “Astiterunt” aquí apresentado, é um episódio.

Se é possível que padres ou artesãos portugueses tenham trazido as primeiras técnicas musicais para Minas Gerais, é certo que nos últimos decênios do século XVIII os compositores mineiros tinham facilidade de acesso às obras contemporâneas européias (Haydn, Mozart, Boccherini, Pleyel e outros). Talvez por modelos fornecidos pelas autoridades eclesiásticas, a manufatura das obras mineiras desta época já é pré-clássica e operística.

Em 1790, a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina, decidiu que era tempo de reduzir as anuidades dos irmãos, face à “decadência das utilidades do país”. Mesquita já encontra dificuldades no pagamento do aluguel; em seguida as suas atividades de organista são encerradas. Em 1798 aparece em Ouro Preto, em 1800 no Rio de Janeiro. O declínio da economia urbana, mineradora, em Minas, e do poder econômico das instituições patrocinadoras significa o fim próximo da arte urbana barroca, e da criatividade e produção musical em Minas Gerais. Muitos, além de Mesquita, procuram o Rio de Janeiro. O compositor morre lá em 1805.

(extraído da contra-capa do LP)

Palhinha: ouça 04. Tenebrae facta est enquanto aprecia várias telas sobre Ouro Preto

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 2 (Antífona)
01. Tamquam ad latronem
02. Quotidie apud vos eram
03. Cumque injecissent manus in Jesum
04. Tenebrae facta est
05. Et inclinato capite
06. Exclamans Jesus voce magna
07. Tradidit in manus iniquorum
08. Quia non est inventus
09. Insurrexerunt in me viri

Encontro Barroco – vol. 2 – 1985
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 2 (Antífona)
Instrumentistas de Orquestra e Coristas da Fundação Clóvis Salgado
Regente: José Maria Florêncio Jr

Reconstituição do Maestro Sergio Magnani dos originais inéditos do Museu da Música de Mariana

LP editado pela Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e gentilmente cedido pelo nosso ouvinte das Gerais, Alisson Roberto Ferreira de Freitas. Não tem preço!
Digitalizado por Avicenna.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | Flac | 94,4 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 34,8 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 16 min

Boa audição.

elevador chamando

 

 

 

 

 

 

.

 

Avicenna

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

R-4903213-1378966513-5730.jpegHummel não tem a qualidade de Mozart ou Beethoven, mas seu estilo é uma mistura dos três. É um bom compositor austríaco de origem eslovaca que aqui recebe tratamento luxuoso da parte de Stephen Hough e Bryden Thomson. Seu Concerto Op. 85 é indiscutivelmente bom. Hummel foi discípulo de Wolfgang Amadeus Mozart e amigo de Beethoven. Trabalhou como mestre de capela em Weimar a partir de 1819. Brilhante concertista, contribuiu para o desenvolvimento da técnica pianística. Compôs obras para piano, óperas, bailados, peças orquestrais etc. Sua principal obra é um belíssimo Concerto para Trompete e Orquestra que fez enorme furor nas mãos — e nos lábios — de Wynton Marsalis.

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

Piano Concerto In A-Minor Op. 85 (30:19)
1 I – Allegro Moderato 15:28
2 II – Larghetto 4:24
3 III – Rondo: Allegro Moderato 10:24

Piano ConcertoIn B-Minor Op. 89 (35:59)
4 I – Allegro Moderato 16:49
5 II – Larghetto 7:53
6 III – Finale: Vivace 10:51

Stephen Hough, piano
English Chamber Orchestra
Bryden Thomson

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Hummel, Johann Nepomuk Hummel
Hummel, Johann Nepomuk Hummel

PQP

Lobo de Mesquita (1746-1805) : Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 1 (Antífona) (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-03 às 15.52.49

Versátil e avançado, pioneiro no uso de certos recursos, exímio na montagem de contrapontos, Lobo de Mesquita precedeu ao próprio Beethoven na utilização de alguma técnicas de composição. Insuplantável como organista, ele, no entanto, produziu para a trompa a maior parte de sua extensa e valiosa obra.

 

Marcado pela exuberância e caracterizado ideologicamente como uma contraposição espiritualista às tendências antropocêntricas do Renascimento, o Barroco teve sua primeiras e mais significativas manifestações nos meados do Século XVI, florescendo até o final do Século XVII, quando entrou em declínio.

Grandes vultos enriqueceram o Barroco com o seu talento, na literatura, nas artes, na música, na arquitetura e na escultura. Já na obra de Miguel Ângelo se vislumbram os primeiros traços deste estilo, que teve no Padre Antonio Vieira, em Luiz de Góngora, em Vivaldi e Bach, em El Greco e no imortal Aleijadinho e outros grandes expoentes.

Minas Gerais tem o Barroco impregnado nas sua raízes culturais e sua contribuição é marcante para a disseminação do estilo em todo o País. Além da expressão máxima do Barroco brasileiro – o Aleijadinho -, Minas deu ao Brasil a genialidade de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, cuja obra musical – só recentemente descoberta e divulgada – se compara em riqueza e criatividade à dos grandes mestres europeus.

De sua pessoa se sabe muito pouco. Tem-se como certo que nasceu no Arraial de Tejuco, hoje Diamantina, em data ignorada. Gênio instrumental, foi organista da Irmandade do Sacramento, em sua terra, transferindo-se no final do Século XVIII para Vila Rica, onde – graças à fama conquistada – não teve dificuldade em se tornar o organista titular da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar.

Dele é o Noturno para Orquestra e Coro que compõe um dos lados deste disco.

(extraído da contra-capa do LP)

Palhinha: ouça a integral do Noturno nº 1 (Antífona), enquanto aprecia as obras do ‘Aleijadinho’.

.

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 1 (Antífona)
Noturno nº 1 (Antífona): 01. Astiterunt Reges Terrae
Noturno nº 1 (Antífona): 02. De Lamentatione Jeremiae
Noturno nº 1 (Antífona): 03. Cogitavit Dominus
Noturno nº 1 (Antífona): 04. Defixae Sunt
Noturno nº 1 (Antífona): 05. Consperserunt Cinere
Noturno nº 1 (Antífona): 06. Omnes Amici
Noturno nº 1 (Antífona): 07. Et Terribilibus Oculis
Noturno nº 1 (Antífona): 08. Inter Iniquos
Noturno nº 1 (Antífona): 09. Velum Templi
Noturno nº 1 (Antífona): 10. Et Omnis Terra
Noturno nº 1 (Antífona): 11. Petrae Scissae Sunt
Noturno nº 1 (Antífona): 12. Vinea Mea Electa
Noturno nº 1 (Antífona): 13. Sepivi Te
Noturno nº 1 (Antífona): 14. Tenebrae Factae Sunt
Noturno nº 1 (Antífona): 15. Et Inclinato Capite

Encontro Barroco – vol. 1 – 1983
Instrumentistas de Orquestra e Coristas da Fundação Clóvis Salgado
Regente: Sergio Magnani

LP editado pela Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e gentilmente cedido pelo nosso ouvinte das Gerais, Alisson Roberto Ferreira de Freitas. Não tem preço!
Digitalizado por Avicenna.

memoria

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP |Flac | 123,5 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 51,6 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 21,4 min

 

Boa audição.

vida-é-curta

 

 

 

 

 

 

 

.

 

Avicenna

Alma Latina: Les Chemins du Baroque – ¡Salga el Torillo!

Capa-Solo-WEB¡ Salga el Torillo !
México – Séc. XVIII

 

Excelentes gravações da série ‘Les Chemins du Baroque’, K617, gravadas em 1993, que se destacam pela presença de consagrados maestros: Gabriel Garrido, Josep Cabre e Jean-Claude Malgoire.

.

Les Chemins du Baroque – ¡ Salga el Torillo !
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709)
01. ¡Salga el torillo hosquillo!
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
02. Dixit Dominus
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728)
03. Magnificat
Anonymous
04. Faux bourdon
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
05. Laetatus sum
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654)
06. Sanctus
07. Agnus Dei
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
08. Pan Divino
09. Optimam Partem
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
10. Ave Maria a double choeur
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
11. Psaume Beatus Vir
Martin Schmid (Suiss, 1694 – 1772)
12. Pastoreta Ichepe Flauta
Anonymous
13. Te Deum Laudamus
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709)
14. ¡Salga el torillo hosquillo!

Les Chemins du Baroque – K617
¡ Salga el Torillo ! – 1993

Ensemble Elyma & Coro de Niños Cantores de Cordoba
Maestro Gabriel Garrido

La Grande Ecurie et la Chambre du Roy
La Maîtrise Nationale de Versailles
Maestro Jean-Claude Malgoire

La Compañia Musical de las Americas
La Fenice
Maestro Josep Cabre

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | 1.536 kbps |294,6 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 158,4 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 1 h 02 min

Outro CD do acervo do Prof. Paulo Castagna. Valeu !

Boa audição,

Caravela

 

 

 

 

 

.

 

.

Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Missa em Si Menor, BWV 232 – Gardiner, EBS, Monteverdi Choir

Box FrontVamos encerrar então mais uma coleção, impecável, por sinal. Como não poderia deixar de ser, a monumental Missa em Si Menor do nosso bom e velho Johann Sebastian está em ótimas mãos com Sir John Eliot Gardiner e sua trupe …
Então, senhores, deleitem-se.

P.S1. Entrei com um pedido de Férias Sabáticas junto ao Conselho Superior do PQPBach. Estou com algumas questões pessoais para serem resolvidas, e por este motivo vou me ausentar por um tempo de minhas funções aqui no Blog. Vou tentar voltar antes do final do ano.

P.S.2 Segue em arquivo PDF o booklet da coleção. Bem informativo, detalhado …

CD 1

01. Kyrie Kyrie Eleison (Chorus)
02. Christe Eleison (Duet)
03. Kyrie Eleison (Chorus)
04. Gloria in Excelsis (Chorus)
05. Et in Terra Pax (Chorus)
06. Laudamus Te (Aria)
07. Gratia Agimus Tibi (Chorus)
08. Dominus Deus (Duet)
09. Qui Tollis Peccata Mundi (Chorus)
10. Qui Sedes ad Dextram Patris (Aria)
11. Quoniam Tu Solus Sanctus (Aria)
12. Cum Sancto Spiritu (Chorus)

CD2

01. Credo Chorus, In Unum Deum
02. Chorus, In Unum Deum, Patrem Omnipotentem
03. Duet, Et In Unum Dominum
04. Chorus, Et Incarnatus Est
05. Chorus, Crucifixus
06. Chorus, Et Resurrexit
07. Aria, Et In Spiritum Sanctum
08. Chorus, Confiteor
09. Chorus, Et Exspecto Resurrectionem
10. Sanctus Chorus, Sanctus
11. Chorus 12, Osanna In Excelsis
12. Aria, Benedictus, Qui Venit
13. Chorus 12, Osanna (Da Capo)
14. Aria, Agnus Dei
15. Chorus, Donna Nobis Pacem

Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

BOOKLET DA COLEÇÃO

Coral Ford/Willys • Pe. José Maurício Nunes Garcia: Laudate Pueri + Te Deum (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-02 às 16.18.36Coral Ford/Willys
Integrantes da Orquestra de Câmara de S. Paulo
e do Teatro Municipal de S. Paulo
1969

Um faxineiro cantar num coral? Um ferramenteiro entende de máquinas; e de música, ele entende alguma coisa?

Muita gente acha que música é privilégio. Mas, nós não vemos as coisas assim.

Hoje, trabalho com quarenta cantores, no Coral Ford/Willys, vindo de todas as partes funcionais da empresa. São ajudantes, desenhistas, faxineiros, torneiros, advogados, operadores de máquinas, ferramenteiros, engenheiros, mecânicos, eletricistas, supervisores, gerentes, tapeceiros, auxiliares de escritório, secretárias. Tudo formando uma unidade só, musicalmente…. Ao todo já fizemos centos e dez apresentações públicas …
(Geraldo Menucci, diretor artístico, 1969)

Coral Ford/Willys
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
1. Laudate pueri 1. Alegro maestoso
2. Laudate Pueri 2. Andante. Allegro giusto
3. Laudate pueri 3. Allegro maestoso
4. Te Deum 1. Maestoso
5. Te Deum 2. Larghetto
6. Te Deum 3. Allegro moderato. Più allegro

Coral Ford/Willys – 1969
Coral Ford/Willys & Integrantes das Orquestras de Câmara de S. Paulo e do Teatro Municipal de S. Paulo
LP de 1969 digitalizado pelo Avicenna, sendo que a última faixa estava muito judiada.

memoria

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | 297,6 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 84,7 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 24,8 min

 

Conheça o site do Pe. José Maurício AQUI

Boa audição.

estatuas

 

 

 

 

 

 

.

 

Avicenna

.: interlúdio :. Johnny Mathis – Open Fire, Two Guitars – 1959

Open_Fire,_Two_Guitars_(Johnny_Mathis_album_-_cover_art)Johnny Mathis
Al Caiola
Tony Mottola
1959

Johnny Mathis canta com o apoio de duas guitarras interpretadas pelos excelentes Al Caiola e Tony Mottola, mais um contra-baixo (Frank Carroll em nove das faixas, Milt Hinton as outras) para suporte rítmico.

O resultado é que a pureza, a sensibilidade e a beleza da voz de Johnny Mathis brilham surpreendentemente. O álbum é uma prova da estatura de Johnny Mathis em 1959, de tal maneira que Columbia Records registrou este álbum fora da fórmula comprovada de seus álbuns anteriores, bem como a coragem do artista em permitir que seu instrumento vocal fosse tão completamente exposto, sem a segurança de uma orquestra completa.

Uma façanha para um cantor de 23 anos de idade, com apenas dois anos de experiência de gravação atrás dele.

O resultado é um triunfo artístico para Mathis e o álbum continua a ser um dos seus mais valiosos entre sua legião de fãs. O álbum foi o 4º mais vendido e tocado nos USA em 1959, segundo a revista Billboard.

A dificílima My Funny Valentine é uma demonstração da qualidade artística de Johnny Mathis.

Open Fire, Two Guitars
01. Open Fire
02. Bye Bye Blackbird
03. In The Still Of The Night
04. Embraceable You
05. I’ll Be Seeing You
06. Tenderly
07. When I Fall In Love
08. I Concentrate On You
09. Please Be Kind
10. You’ll Never Know
11. I’m Just A Boy In Love
12. My Funny Valentine

Open Fire, Two Guitars – 1959
Johnny Mathis – vocal
Al Caiola & Tony Mottola – guitars
Frank Carroll & Milt Hinton – upright bass

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 95,7 MB

Powered by iTunes 12.3.1 | 43 min |

Dedicado ao Luke D. Chevalier, pois foi quem me deu a inspiração para esta postagem!!

agradecendo_o_papai_noelWEB

 

 

 

 

 

.

Avicenna

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736): o Stabat Mater e os Salve Regina

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736): o Stabat Mater e os Salve Regina

O mundo está lotado de gravações do belo Stabat Mater de Pergolesi e há também grande abundância de versões dos dois Salve Regina. Pergô, que morreu aos 26 anos, tinha um talento especial para o teatro e seu Stabat Mater foi muitas vezes acusado de ser muito operístico. Fabio Biondi apresenta todas essas obras sem muito sentimentalismo (aleluia!) e usando uma orquestra bastante reduzida — apenas três violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, tiorba e órgão. Apesar da óbvia religiosidade, essas peças tendem, curiosamente, à sensualidade. A voz quente do soprano Dorothea Röschmann e o impecável contratenor David Daniel dão o clima hipnotizante e dúbio. Biondi escolhe tempi bastante rápidos. Os dois “Salve Regina” são marcados por uma voz cada um dos solistas. Vale a pena ouvir.

Pergolesi foi chamado de “Mozart italiano”, exagero que já não prevalece nos dias de hoje. Em vida, o compositor alcançou raros sucessos e nunca foi reconhecido como grande mestre. Após sua morte, contudo, cresceu uma lenda romântica em torno dele, com várias fantasias hoje desmentidas. Isso se deve ao fato de ter morrido muito jovem. Também se mistificou muito sobre sua obra, criando-se dois partidos: o de um entusiasmo extravagante que levou àquela comparação com Mozart, e o de uma depreciação injusta, que considerou sua obra uma confusão absurda de vários estilos. No século XX Pergolesi foi julgado com mais exatidão, ocupando o seu lugar de precursor do Classicismo vienense. A música de Pergolesi recebeu uma curiosa homenagem no século XX através de paródias de sua obra no balé Pulcinella, de Stravinsky.

Giovanni Battista Draghi, de alcunha Pergolesi (1710-1736):
Stabat Mater e Salve Regina

1 Stabat Mater: I: Stabat Mater dolorosa environ 3:56
2 Stabat Mater: II: Cujus animam gementem 2:02
3 Stabat Mater: III: O quam tristis et afflicta 1:53
4 Stabat Mater: IV: Quae moerabat et dolebat 1:56
5 Stabat Mater: V: Quis est homo, qui non fleret 2:19
6 Stabat Mater: VI: Vidit suum dulcem Natum 3:20
7 Stabat Mater: VII: Eja Mater, fons amoris 2:02
8 Stabat Mater: VIII: Fac Et Ardeat Cor Meum 1:55
9 Stabat Mater: IX: Sancta Mater istud agas 4:23
10 Stabat Mater: X: Fac ut portem Christi mortem 3:28
11 Stabat Mater: XI: Inflammatus et accensus 1:44
12 Stabat Mater: XII: Quando corpus morietur 4:18

13 Salve Regina in F minor: I. Salve Regina 3:35
14 Salve Regina in F minor: II. Ad te clamamus 4:03
15 Salve Regina in F minor: III. Eia ergo, advocata nostra 1:17
16 Salve Regina in F minor: IV. Et Jesum 1:57
17 Salve Regina in F minor: V. O clemens 2:11

18 Salve Regina in A minor: I. Salve Regina 3:22
19 Salve Regina in A minor: II. Ad te clamamus 2:03
20 Salve Regina in A minor: III. Eia ergo, advocata nostra 2:00
21 Salve Regina in A minor: IV. O clemens 2:57

Dorothea Röschmann
David Daniels
Europa Galante
Fabio Biondi

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Fabio Biondi: sensualizando em tempos rápidos
Fabio Biondi: sensualizando em tempos rápidos

PQP

Concerto Barroco – Collegium Musicum da Rádio MEC – LP de 1961 (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-01 às 15.41.26Recitativo e Ária: Herói, Egrégio, Douto, Peregrino (Cantata Acadêmica), de 1759

Documento revelado em 1923 por Alberto Lamego, no seu livro “A Academia Brasílica dos Renascidos”, sua fundação e trabalhos inéditos, Paris, Bruxelas, e reproduzido por Joaquim Ribeiro em “Capítulos inéditos da História do Brasil“, em 1954. Com a descoberta dos originais completos, por Régis Duprat, musicólogo de S. Paulo, foi esta obra apresentada em primeira audição em concerto público por Olga Maria Schroeter, no Teatro Municipal de São Paulo, no dia 6 de dezembro de 1960, com a Orquestra de Câmara de São Paulo, sob a regência de Olivier Toni.

Desde as pesquisas do Professor Curt Lange, as obras mais remotas da produção musical brasileira remontavam à segunda metade do século XVIII. Os conhecedores olvidavam, injustamente, uma publicação de Alberto Lamego, onde fora publicada a parte de canto da peça que ora se apresenta em gravação inédita. A raridade das pesquisas históricas, no setor musical, nos privava do conhecimento integral da mesma. O Recitativo e Ária pertence a Salvador, capital da colônia (1759) e sua importância não se explica por si só apenas, mas por uma tendência estilística própria e pela promessa de outras produções, que poderão vir à luz através de pesquisas organizadas. Isso porque, sua apresentação, sua feitura e as condições de sua realização como composição musical, sugerem que vislumbraremos, naquela Bahia esplendorosa, a música vinculada familiarmente a todas as atividades sociais da época, que implicassem em sua integração embelezadora.

“Recitativo e Ária”, de autor anônimo do século XVIII, integra, com seus originais a coleção Lamego doada por este à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da U.S.P, num códice juntamente com outras produções literárias e históricas da Academia Brasileira dos Renascidos. O professor Alberto Lamego, ao publicar seu livro sôbre aquela Academia, naturalmente interessado apenas no aspecto literário e histórico da mesma, limitou-se a inserir na obra a parte do canto do Recitativo e ária, que traz o texto literário. Uma circunstância fortuita, numa pesquisa organizada na coleção referida, fez deparar com os originais completos, revivendo então a obra quase integralmente, considerando que os citados originais constam de: uma parte de 1º violino, uma parte de 2º violino, uma parte de baixo e uma parte de Canto.

O Diretor do Collegium Musicum da Rádio MEC convidou o conhecido Maestro Roberto Schnorrenberg (S. Paulo), que teve por seu encargo a reconstituição do baixo contínuo e a necessária correção cuidadosa dessa obra prima.

Joseph Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho de Melo, a quem é dedicada a obra anônima, chegou à Bahia em agosto de 1785, com importantes encargos administrativos, ou seja, a criação dos Tribunais do Conselho de Estado e Guerra, e o da Mesa de Consciência, bem como com instruções secretas para agir contra os Jesuítas: esta últimas, não cumpridas, lhe valeram, meses após, prisão de vinte anos. Seu nome está intimamente ligado à Academia Brasileira dos Renascidos (que revive aquela dos Esquecidos, cuja última sessão fora a 4.7.1725), de vida efêmera mas intensa, da qual foi membro correspondente Cláudio Manuel da Costa. Fundada sob os auspícios de Mascarenhas, a 6.6.1759, reunem-se quarenta acadêmicos em magnífico salão do Convento dos Carmelitas Descalços, luxuosamente ornamentado, ficando “o coro da música defronte a uma porta da entrada principal”. Alberto Lamego, que fez uso de documentos de arquivos portugueses, nos dá, na obra citada, detalhada descrição daquela festa. Conta-nos o autor que logo após a primeira Assembléia, Mascarenhas caiu gravemente enfermo, tendo sido realizadas missas em ação de graças pelo seu restabelecimento, e a Academia “ofereceu-lhe uma festa íntima aos 2 de julho e dedicou-lhe um Recitativo executado por boa orquestra”. É este Recitativo e Ária, que o “Collegium Musicum” da Rádio MEC oferece ao público discófilo, em gravação inédita.

memoria

 

Concerto Barroco – 1961
Anônimo, Bahia, 1759
Recitativo e Ária: Herói, Egrégio, Douto, Peregrino (Cantata Acadêmica)

Collegium Musicum da Rádio MEC
Maestro George Kiszely
Soprano Olga Maria Schroeter

.

LP de 1961, do acervo do Prof. Paulo Castagna (não tem preço!) e digitalizado por Avicenna

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 37,2 MB – 17,5 min
powered by iTunes 12.2.1

Boa audição.

 

enceradeira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Alma Latina: Les Chemins du Baroque – Messe de l’Assomption de la Vierge Mexico

Capa-Solo-WEBMesse de l’Assomption de la Vierge
Mexico

(Não confundir com a postagem anterior de nome parecido)

.

Da série ‘Les Chemins du Baroque’, K617, gravada em 1992 na igreja de Gorze, Moselle, França.

.

Les Chemins du Baroque – Messe de l’Assomption de la Vierge Mexico
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
01. O Celestia Medicina – 1589
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
02. Elegit Eum Dominus
03. Introitus – Gaudeamus Omnes In Domino
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654) – Códice del Carmen
04. Kyrie
05. Gloria
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
06. Trahe Me Post Te
07. Graduale Et Alleluia – Assumpta Est Maria
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654)
08. Credo
Sebastian Aguillera de Heredia (España, 1561 – 1627)
09. Sebastien Aguilera De Heradia: Salve De 1er Tono Por De La Sol Re
10. Offertorium: Assumpta Est Maria
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654)
11. Sanctus
12. Agnus Dei
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
13. Pan Divino, Gracioso
14. Communio – Optimam Partem Elegit
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
15. Victoria: Ave Maria À Double Chœur – 1600

Les Chemins du Baroque – K617
Messe de l’Assomption de la Vierge Mexico – 1992
La Fenice
La Compañia Musical de las Americas
Maestro Josep Cabré

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | 1.536 kbps |201,6 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 123,7 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 42,3 min

Um CD do acervo do Prof. Paulo Castagna. Valeu, Seu Paulo!

Boa audição,

Caravela-clara

Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Paixão Segundo João – Gardiner, EBS, Monteverdi Choir

Box FrontConheci a Paixão Segundo João em uma antiga propaganda de chocolate. Creio que era exatamente o Coro inicial. Um vizinho contou mais tarde que ligou para a fábrica e perguntou qual era a música de sua propaganda. Na época comprávamos nas bancas uma coleção de cds de música sacra, e por coincidência logo em seguida à campanha publicitária foram lançados os cds desta Paixão Segundo João. Não lembro quem eram os intérpretes.
Mas aqui sabemos muito bem quem são os intérpretes: John Eliot Gardiner e sua trupe. Esta paixão não tem as mesmas proporções se comparada com a de Matheus e tem “apenas” três solistas, e o magnífico Monteverdi Choir. Mas mesmo assim, é papa finíssima.

CD 1
01. Betrayal and Arrest – Herr, unser Herrscher
02. Jesus ging mit seinen Jüngern
03. O große Lieb, o Lieb ohn’ alle Maße
04. Auf daß das Wort erfüllet würde
05. Dein Will gescheh, Herr Gott, zugleich
06. Die Schar aber und der Oberhauptmann
07. Von den Stricken meiner Sünden
08. Denial – Simon Petrus aber folgete Jesu nach
09. Ich folge dir gleichfalls mit freudigen
10. Derselbige Jünger war dem Hohenpriester
11. Wer hat dich so geschlagen
12. Und Hannas sandte ihn gebunden zu dem Ho
13. Ach, mein Sinn, wo willt du endlich hin
14. Petrus, der nicht denkt zurück
15. Interrogation and Scourging – Christus, der uns selig macht
16. Da führeten sie Jesum von Kaiphas
17. Ach großer König, groß zu allen Zeiten
18. Dar sprach Pilatus zu ihm
19. Betrachte, mein Seel
20. Erwäge, wie sein blutgefåarbter Rücken

CD 2

01. Condemnation and Crucifixion – Und die Kriegsknechte flochten eine Kron
02. Durch dein Gefängnis, Gottes Sohn
03. Die Jüden aber schrieen und sprachen – L
04. Eilt ihr angefochtnen Seelen – Wohin
05. Allda kreuzigten sie ihn – Schreibe nich
06. In meines Herzens Grunde
07. The Death of Jesus – Die Kriegsknechte aber – Lasset uns den
08. Er nahm alles wohl in acht
09. Und von Stund an nahm sie der Jünger zu
10. Es ist vollbracht!
11. Und neiget das Haupt und verschied
12. Mein teurer Heiland, laß dich fragen – J
13. Burial – Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerr
14. Mein Herz, indem die ganze Welt
15. Zerfließe, mein Herze
16. Die Jüden aber, dieweil es der Rüsttag w
17. O hilf, Christe, Gottes Sohn
18. Darnach bat Pilatum Joseph von Arimathia
19. Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine
20. Ach Herr, laß dein lieb Engelein

Anthony Rolfe Johnson – Tenor
Stephen Varcoe – Bass
Cornelius Hauptmann – Bass

CD 1 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

gardiner

Buxtehude (1637-1707): Toccata BuxWV 155, Prelúdios Corais BuxWV 177, BuxWV 181 e BuxWV 196, Fantasia Coral BuxWV 210; Improvisos

Grandes órgãos holandeses – parte 2 de 4
Sietze de Vries e o órgão Schnitger de Uithuizen
Buxtehude-Vries

A maioria dos grandes compositores foi também mestre na arte do improviso: Beethoven quando jovem ganhou parte de sua reputação improvisando ao piano em salões aristocráticos, Mozart improvisava as cadências de seus concertos e por aí vai. Mais recentemente a arte do improviso se associou ao jazz (e, no Brasil, ao choro) e se perdeu completamente na música clássica ocidental. Completamente? Não, os organistas, sabe-se lá por quê, continuaram improvisando, provavelmente por sua função litúrgica, em que muitas vezes era necessário repetir as melodias cantadas nas igrejas, sem tempo para tocar uma obra inteira.
Messiaen, por exemplo, improvisava a cada domingo e há uma anedota curiosa: a compositora e professora Nadia Boulanger fazia rezar uma missa anual em memória de sua irmã Lili. Em 1934 Messiaen, o organista da igreja, iniciou a cerimônia com um coral de Bach e em seguida improvisou até o final da missa. Nadia não apreciou o estilo dos improvisos, ficou furiosa e Messiaen precisou escrever uma carta se desculpando: “Sinto muitíssimo que as coisas não tenham se passado como Mademoiselle queria. Além do coral de Bach, nenhuma outra instrução me foi dada (…) Pensei que o melhor seria improvisar, e não tenho culpa!”

O improviso também se aprende, existem tradições de improviso típicas de cada país. Na Holanda, os improvisos frequentemente são sobre salmos que fazem parte da liturgia protestante. Nunca ouvi falar em concursos de improviso para violino ou flauta, mas para o órgão existe um concurso internacional de improviso em Haarlem (sempre a Holanda…) que reúne organistas do mundo todo desde 1951. Aliás, Sietze de Vries, que ouvimos neste CD de hoje, foi o vencedor em 2002.

A primeira metade do disco é de obras de Buxtehude. Em 1705, J.S. Bach viajou a pé até a cidade de Lübeck para ouvir a música de Buxtehude, organista na Marienkirche. Bach acabou ficando alguns meses por lá e, ao voltar para seu emprego em Arnstadt, foi criticado por sua longa ausência e também pela música, na época um pouco vanguardista, que incomodou o pessoal da igreja: “ele tem feito variações estranhas sobre os hinos, misturando vários tons diferentes e confundindo a congregação.” Suspeita-se que essas variações e improvisos estranhos deviam muito à influência de Buxtehude.

A organista Kimberly Marshall escreveu: As toccatas em ré menor de Buxtehude (BuxWV 155) e de Bach (BWV 565) têm muito em comum. Ambas refletem o ‘stylus phantasticus’, um estilo de composição dramático com contrastes violentos e floreios improvisatórios. Ambas começam com motivos curtos e memoráveis com longas pausas. A estrutura de ambas consiste na mudança dessa virtuosidade espontânea para o pulso estrito do contraponto, embora a fuga de Bach seja mais longa do que as seções fugato de Buxtehude. É inevitável pensar na influência entre as duas obras, que estão entre as mais famosas dos dois compositores.

Dietrich Buxtehude:
01 Toccata in d minor, BuxWV 155
02 Ach Gott und Herr, BuxWV 177 – Versus I
03 Ach Gott und Herr, BuxWV 177 – Versus II
04 Danket dem Herrn, denn er ist sehr freundlich, BuxWV 181 – Versus I
05 Danket dem Herrn, denn er ist sehr freundlich, BuxWV 181 – Versus II
06 Danket dem Herrn, denn er ist sehr freundlich, BuxWV 181 – Versus III
07 Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ, BuxWV 196
08 Choralfantasie Nun freut euch, lieben Christen g’mein, BuxWV 210

Improvisos de Sietze de Vries:
09 Improvisatie Psalm 24, versus I
10 Improvisatie Psalm 24, versus II
11 Improvisatie Psalm 24, versus III
12 Improvisatie Psalm 24, versus IV
13 Improvisatie Psalm 24, versus V
14 Improvisatie Psalm 24, versus VI
15 Improvisatie Concerto di segnor Vriescobaldi  – I. Allegro
16 Improvisatie Concerto di segnor Vriescobaldi  – II. Adagio
17 Improvisatie Concerto di segnor Vriescobaldi  – III. Allegro
18 Improvisatie Psalm 81, versus I
19 Improvisatie Psalm 81, versus II
20 Improvisatie Psalm 81, versus III
21 Improvisatie Psalm 81, versus IV
22 Improvisatie Psalm 81, versus V
23 Improvisatie Psalm 81, versus VI

Sietze de Vries – organista
Arp Schnitger organ, 1700, Hervormde Kerk, Uithuizen, Netherlands

 BAIXE AQUI (DOWNLOAD HERE) – flac

 BAIXE AQUI (DOWNLOAD HERE) – mp3

os registros, os dois manuais e a pedaleira
os registros, os dois manuais e a pedaleira

Pleyel

Luis Álvares Pinto (Recife, 1719-1789): Te Deum & Händel (1685-1759): Laudate Pueri Dominum – Camerata Antiqua de Curitiba (Acervo PQPBach)

Camerata Antiqua de CuritibaCamerata Antiqua de Curitiba

Luis Álvares Pinto
Te Deum

Georg Friedrich Händel
Laudate Pueri Dominum (Salmo 112)

Há dois dias o Avicenna e eu postamos a primeira gravação da mais antiga obra brasileira preservada: o Recitativo e Ária de 1759 que vem sendo atribuído ao Padre Caetano de Melo Jesus, de Salvador – e hoje queríamos postar a primeira gravação da que é provavelmente a segunda mais antiga: o Te Deum do recifense Luís Álvares Pinto, talvez composto no ano seguinte (1760).

Acontece que ainda não conseguimos a primeira gravação, que é a da reestréia moderna da obra em 1968, regida pelo também pernambucano Padre Jaime Cavalcanti Diniz (biografia aqui), que a havia encontrado e restaurado pouco antes, à frente do Coro Polifônico do IV Curso Internacional de Música de Curitiba com acompanhamento de uma organista estadunidense chamada (juro!) Marilyn Mason.

Por que queremos a 1.ª gravação? Entre outras coisas, porque este blog já tem uma de 1994 realizada na Suíça (Ensemble Turicum) e outra de 2000 na França (Jean-Christophe Frisch). Ou seja: mais uma obra brasileira que goza de reconhecimento e admiração no exterior antes que a maior parte dos brasileiros sequer saibam que ela existe… e isso apesar de serem brasileiras as 4 outras gravações que conheço.

Uma é parte do notável panorama da nossa produção mais antiga gravado pelo ‘Armonico Tributo’ de Campinas dirigido pelo baiano Edmundo Hora, no CD duplo ‘América Portuguesa’, disponível em alguns outros blogs – o qual contém também uma nova realização do Recitativo e Ária de 1759 (inseri retroativamente umas palavras sobre ela no post de 24/05).

Quanto às outras três, parece que Curitiba quis retribuir a honra de ter sido palco da reestréia desse Te Deum: são todas da Camerata Antiqua, com regência do carioca Roberto de Regina, em diferentes momentos: 1981, 1995, 2000. A terceira ainda não ouvi. Gosto bastante da segunda, com a parte orquestral reconstruída pelo nosso amigo Harry Crowl, a mais encorpada e clássica das 5 que ouvi, e com a Camerata num nível de precisão técnica ainda nem sonhado em 1981. Apesar disso, eu e o Avicenna encontramos um encanto especial justamente na singeleza da primeira, de sonoridade excepcionalmente transparente e ‘tridimensional’, e foi essa que resolvemos postar.

E a música em si? Quem leu a postagem de 24/05 deve lembrar que as sugestões de observação da transição barroco-clássico terminavam falando de Gluck e de Carl Philipp Emmanuel Bach, nascidos os dois em 1714. Pois bem: o mulato pernambucano era 5 anos mais novo, de 1719. Gluck morreu em 87. CPE em 88. Álvares Pinto em 89.

Disse ainda que C.P.E. ‘barroqueava’ em alguns momentos, em outros ‘classicava’ (ou ‘mozarteava’). Esse é precisamente o caso também de Álvares Pinto. E aí vocês dirão “Mas com certo atraso em relação à Europa, como de costume, não?” – Pois desta vez absolutamente não! Há diferenças de escola composicional, não do estágio de transformação estilística (para não usar o discutível ‘evolução’). Ouçam mais uma vez a ‘Ressurreição e Ascenção’ de CPE, e ouçam este Te Deum – mas sem esquecer que aquela é 14 anos posterior à data estimada deste: 1760, só 10 anos após a morte de Bach Pai e um após a de Händel.

Acontece que, se foi em 1760, Álvares Pinto compôs o Te Deum em Lisboa, onde ficou muito tempo como aluno do organista da Catedral, Henrique da Silva Negrão, e foi violoncelista da Capela Real, e isso em plena época do Marquês de Pombal, quando Lisboa havia voltado a ser uma metrópole de importância. Luís teria aí 41 anos.

Abandonou sua gente? Não é bem assim. Um ano depois Luís estava de volta ao Recife, onde passou o resto vida se desdobrando como capitão, mestre de capela, poeta (diz-se que em várias línguas), comediógrafo, autor de obras didáticas e, ao que parece, até precursor de Paulo Freire: alfabetizador! Cadê a estátua desse homem?!

Tentando finalizar, vejo que restam 3 pensamentos na mesa: um, o da antigüidade e perenidade da importância do Nordeste, e de Pernambuco em particular, como um dos principais pólos de produção e inovação em todas as áreas da cultura deste país.

Outro: e o salmo de Händel do outro lado do disco? Ah, sim: muito bonito; e a realização também mostra em muitos pontos que poderia ser arrebatadora, não fosse o mesmo problema da postagem de 23/05 (o LP de 1965 da Orquestra de Câmara de São Paulo): solista vocal não suficientemente madura para a obra na época da gravação.

Finalmente, este post marca também a estréia no blog de um dos mais importantes – e insuficientemente reconhecidos – músicos brasileiros dos últimos 50 anos: o hoje octogenário Roberto de Regina. Não considero a regência do barroco e pós-barroco o seu melhor, e mesmo assim seu trabalho nessa área é indispensável. Foi ‘nosso Wanda Landowska’, o reintrodutor do cravo no Brasil, como virtuose e como construtor. Mas coloco acima de tudo seus 3 discos dos anos 60, ‘Cantos e Danças da Renascença’, pioneiros no mundo na abordagem viva a esse repertório, e ainda hoje poucas vezes igualados.

Isso tudo enquanto ainda se sustentava como médico anestesista! – o que costumava tratar com humor: “tenho só dois medos: o paciente acordar na operação, e o público dormir no concerto”. Quero apostar que não será o caso desta e de nenhuma postagem de suas gravações!

Luis Álvares Pinto (Recife, 1719 – 1789)
01. Te Deum – 1. Te Dominum
02. Te Deum – 2. Tibi Angeli
03. Te Deum – 3. Sanctus
04. Te Deum – 4. Te Gloriosus
05. Te Deum – 5. Te martyrum
06. Te Deum – 6. Patrem imensae majestatis
07. Te Deum – 7. Sanctum Quoque
08. Te Deum – 8. Tu Patris Sempiternus
09. Te Deum – 9. Tu Devicto
10. Te Deum – 10. Judex crederis
11. Te Deum – 11. Salvum fac
12. Te Deum – 12. Per singulos dies
13. Te Deum – 13. Dignare Domine
14. Te Deum – 14. Fiat, Fiat
15. Te Deum – 15. In te Domine Speravi

Georg Friedrich Händel (1685 – 1759)
16. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 01. Laudate Pueri
17. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 02. Licut nomem Domini
18. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 03. A solis ortu
19. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 04. Excelsus super omnes
20. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 05. Quis sicut Dominus
21. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 06. Suscitans a terra
22. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 07. Qui habitare facit
23. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 08. Gloria Patri

Camerata Antiqua de Curitiba
Fátima Alegria, soprano – Roberto de Regina, maestro
Gravado na Igreja da Ordem Terceira de S.Francisco das Chagas, Curitiba, 1981
Capa do gravurista curitibano Poty Lazzarotto
2jcbrls

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC | 271,6 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 114,3 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 53,5 min

..

Boa audição.

macaco pensante

 

 

 

.

.

Avicenna, com texto do Ranulfus

Alma Latina: Les Chemins du Baroque – Vêpres de l’Assomption de la Vierge Mexico-Versailles – II

 Capa-Solo-WEBVêpres de l’Assomption de la Vierge
Mexico-Versailles

 

Mais uma apresentação da série ‘Les Chemins du Baroque’, K617, gravada em 1992 na igreja dos Carmos em Tavira, Portugal.
Músicas compostas no México e em Versailles, em uma mesma época, caracterizam esta gravação.

Les Chemins du Baroque – Vêpres de l’Assomption de la Vierge Mexico-Versailles
Anonymous (Bogota 1701)
01. Deus in Adjutorium
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
02. Dixit Dominus (Ps 109)
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
03. 1e Kyrie, Laudate Pueri (Ps 112), 3e Kyrie
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
04. Lætatus sum / 5e Kyrie
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
05. Nisi Dominus (Ps 126)
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
06. Laudate Jerusalem (Ps 147)
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
07. Kyrie / Ave Maris stella / Offerte à deux chœurs
08. Magnificat

Les Chemins du Baroque – K617
Vêpres de l’Assomption de la Vierge Mexico-Versailles – 1992
La Grande Ecurie et la Chambre du Roy
La Maîtrise Nationale de Versailles
La Compañia Musical de las Americas
Maestro Jean-Claude Malgoire

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | 1.536 kbps | 262,9 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 128,5 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 59,3 min

Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Valeu, Seu Paulo!

Boa audição,

Caravela-texto

 

 

 

 

 

 

.

.

Avicenna

Luciano Berio (1925-2003) / Alban Berg (1885-1935) / George Gershwin (1898-1937): Crazy Girl Crazy

Luciano Berio (1925-2003) / Alban Berg (1885-1935) / George Gershwin (1898-1937): Crazy Girl Crazy

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Barbara Hannigan (1971) é uma soprano e maestrina canadense, talvez a maior artista viva da ópera contemporânea. Tem tudo: linda voz, técnica arrebatadora, distintas inteligência e cultura musicais e é bonita pra caralho. Há alguns anos, tornou-se também regente, e das boas. Claro que, cantando Ligeti e Berio, trata-se de uma pessoa franca e de extremo bom humor e graça. Acharia bagaceiro chamá-la de diva, até porque ela não tem nada de divindade, é bem concreta, digamos… Musa lhe caberia melhor, até porque as musas inspiram a criação artística e muitas peças foram escritas especialmente para a voz de Barbara. Bem, este CD é uma joia produzida por ela. Aqui, ela canta e rege a extraordinária Ludwig Orchestra em obras de Berio — Sequenza III para soprano solo –, Berg — a Suíte Lulu, onde Hannigan mais rege do que canta — e Gershwin — onde demonstra enorme senso de estilo. Imaginam como canta um coral regido por Hannigan? Pois isso há no Gershwin. Para mim, a melhor peça do disco é a de Berg, mas isso é quase inevitável. O cara era mesmo o maior talento musical da Segunda Escola de Viena. Mas as outras não ficam muito abaixo não. Vamos sair um pouco de nosso museu musical?

Luciano Berio (1925-2003) / Alban Berg (1885-1935) / George Gershwin (1898-1937): Crazy Girl Crazy

1 Sequenza III 9:00

2 Lulu Suite: I. Rondo 14:24
3 Lulu Suite: II. Ostinato 3:53
4 Lulu Suite: III. Lied der Lulu 2:45
5 Lulu Suite: IV. Variationen 3:45
6 Lulu Suite: V. Adagio 10:25

7 Girl Crazy Suite (After G. Gershwin) 13:10

Barbara Hannigan
Ludwig Orchestra

BAIXE AQUI –DOWNLOAD HERE

Barbara Hannigan e Simon Rattle
Barbara Hannigan e Simon Rattle

PQP

Coral Artis Canticum & Os Cameristas: Lobo de Mesquita & Padre José Maurício (Acervo PQPBach)

Artis Canticum“Esta produção foi realizada com a colaboração do Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro e integra a Plano de Ação Cultural da Associação dos Produtores de Discos”

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita
Tercio

Repostagem para apresentar novos links com melhores digitalizações, incluindo-se um link para arquivo flac.

Inexistem, na formação histórica brasileira, períodos sem música da vida coletiva. As investigações do nosso passado, no tempo e no espaço, estabelecem, via de regra, não só a presença, mas ainda a intensidade das manifestações musicais do nosso povo. O que cumpre admitir-se, tomando-se por base o material englobado desde os primeiros cronistas até os modernos historiadores e sociólogos, é que recolhemos antes fortes indícios da riqueza da prática da música no Brasil do que a configuração do quadro exato.

Torna-se lícito admitir a grandeza do quadro, mas suas proporções são ainda maiores do que supomos, ao nos louvarmos na documentação já recolhida. A música, certamente, escapa aos propósitos da grande maioria dos historiadores. E a despeito da vasta e preciosa documentação que tende a desaparecer na voragem do tempo, cada sondagem a que se proceda no passado musical do Brasil trará o testemunho da palpitante e generosa prática da arte, cujos primeiros expoentes surgiram no período colonial.

O Tercio (e não Tercis como anteriormente publicado), que inicia esta valiosa gravação, data de 1783. Esta gravação torna a mostrar-nos – na partitura elaborada, bem assim como o respectivo contínuo, pelo Maestro Toni – que a denominação de música barroca dada à criação dos compositores que floresceram àquela época, nas zonas de mineração aurífera de Minas, é imprópria, porque se trata de música que recebe a influência direta do classicismo europeu. Com quinteto de cordas, o Andante Lento, para soprano, contralto e baixo, impressiona pela extrema, ideal pureza, da inspiração, em um contraponto sempre límpido, de comovente inocência. O Padre Nosso, para coro – que o admirável Coral Artis Canticum, regido pelo Maestro Nelson de Macêdo, explode logo no primeiro compasso – é uma página de alta eloquência mística. A Ave-Maria, tem um largo dueto de soprano e contralto, de delicadeza extrema, que vai até a metade da oração. O Glória é majestoso, com seu dueto, que tem uma célula rítmica incisiva, de soprano e contralto.

Estas composições, bem como as demais que constam desta gravação, são pela primeira vez apresentadas em disco. O fenômeno da criação da grande música, em um meio sem nenhum contato direto com os centros da cultura universal, é provavelmente único no mundo. Há muito de mistério e de milagre na arte musical que floresceu em Minas e se equiparam, por sua força, à arte escultórica – esta sim, barroca – do Aleijadinho.

Padre José Maurício Nunes Garcia: Alleluia Emitte Spiritum Tuum

Grande figura de músico do Brasil-Colônia, o Padre José Maurício nasceu no Rio de Janeiro em 1767, na antiga Rua da Vala, que é hoje a Uruguaiana. Se a dispersão da sua obra, em parte perdida, o tornou semilendário, ele aguarda ainda uma revalidação, que o projete para o círculo dos especialistas, junto ao grande público. Para esse fim contribui o trabalho de musicologia e pesquisa empreendido pela Maestrina Cleofe Person de Matos.

Nunca transpôs o padre os limites desta cidade, onde foi mestre de capela da Catedral e Sé do Rio de Janeiro e, mais tarde, da Real Capela, que depois se chamou Capela Imperial. De origem humílima, mestiço, hauriu os rendimentos da arte musical com Salvador José – e progrediu sozinho, até as culminâncias dos monumentos de música religiosa que nos legou. Ordenado em 1792, já então havia composto as primeiras obras, que se sucederam, ininterruptas, em número de quatrocentos, segundo estimativas de Taunay. Morreu em 1830.

Alleluia Emitte Spiritum Tuus é uma breve página que se notabiliza pela mestria do contraponto real a quatro partes. Mostra-se, por isso, diversa em estilo das página anteriores, do mestre mineiro Lobo de Mesquita, onde o espírito harmônico preside à gênese polifônica. A execução do Coral Artis Canticum, sob a regência do Maestro Nelson de Macêdo, é igualmente de primeira ordem.

(Eurico Nogueira França, 1977, extraído da contra-capa)

Palhinha: ouça 01. Tercio – 1. Difusa est Gratia – Andante Lento

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Coral Artis Canticum & Os Cameristas
01. Tercio – 1. Difusa est Gratia – Andante Lento
02. Tercio – 2. Padre Nosso
03. Tercio – 3. Ave Maria
04. Tercio – 4. Gloria
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
Coral Artis Canticum
05. Alleluia emitte spiritum Tuum

Artis Canticum – 1977
Coral Artis Canticum & Os Cameristas
Maestro Nelson de Macêdo

Para esta postagem foi utilizado um LP de 1977, do acervo do nosso ilustre ouvinte das Gerais, Dr. Alisson Roberto Ferreira de Freitas (não tem preço!) e digitalizado por Avicenna.

2jcbrls

 

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC | 87,6 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 320 kbps | 76,9 MB

powered by iTunes 12.3.3 | 17,0 min

..

Boa audição.

 

evolucao

 

 

 

 

.

.

 

 

 

Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688 – 1726): Missa Santo Inácio & Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830): Salmos 115, 119 e 139 (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-09-29 às 16.04.33O que podem ter em comum esses dois mestres da música sacra do continente latino-americano, José Maurício Nunes Garcia e Domenico Zipoli, além de terem vivido no cone sul do continente e defenderem o canto litúrgico?

Ambos provinham de famílias pobres e tiveram que custear os estudos musicais com o seu trabalho, dado aula e sendo organista de capelas e catedrais. Ambos demonstraram, desde cedo, a vocação musical e os dotes necessários para a carreira. Tanto Zipoli quanto José Maurício foram precoces em suas composições (o primeiro, com 20 anos, ombreava com compositores renomados, fazendo parte de uma obra coletiva, o segundo, aos 16 anos compunha a sua primeira obra. Os dois, quando decidiram pela vida religiosa e pelo sacerdócio, já possuíam um nome e um respeito no mundo musical. Zipoli era um homem do mundo. Antes de vir para o continente latino-americano, para as missões jesuítas, circulou por grandes centros musicais da Itália e da Espanha. O Pe. José Maurício jamais saiu do Rio de Janeiro. Entretanto, possuía conhecimento invulgar sobre toda a tendência musical na época. Zipoli conseguiu estudar com os melhores mestres da Itália. O Pe. José Maurício teve seus mestres no Rio de Janeiro. Entretanto, a sua capacidade e talento invulgares permitem-nos imaginar que, com os mestres de Zipoli, quão maior teria sido o Pe. José Maurício. Quanto à filiação musical, Zipoli era barroco, ao passo que o Pe. José Maurício era clássico.

Por último, ambos tiveram uma produção musical extensa e variada. Durante muito tempo, a quase totalidade dessa obra esteve perdida. Pelo trabalho incessante de pesquisadores, grande parte da produção artística desses dois compositores foi recuperada.
(extraído do encarte)

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
01. Missa Santo Inácio – 1. Kyrie – Kyrie eleison
02. Missa Santo Inácio – 2. Kyrie – Christie eleison
03. Missa Santo Inácio – 3. Kyrie – Kyrie eleison
04. Missa Santo Inácio – 4. Gloria – Gloria in excelsis Deo
05. Missa Santo Inácio – 5 .Gloria – Et in terra pax hominibus
06. Missa Santo Inácio – 6. Gloria – Gratias agimus tibi
07. Missa Santo Inácio – 7. Gloria – Domine Deus, Rex celestis
08. Missa Santo Inácio – 8. Gloria – Domine Fili unigenite, Jesu Christe
09. Missa Santo Inácio – 9. Gloria – Domine Deus, Agnus Dei
10. Missa Santo Inácio – 10. Gloria – Qui tollis peccata mundi, miserere nobis
11. Missa Santo Inácio – 11. Gloria – Qui tollis peccata mundi
12. Missa Santo Inácio – 12. Gloria – Suscipe, deprecationem nostram
13. Missa Santo Inácio – 13. Gloria – Qui sedes ad dexteram Patris
14. Missa Santo Inácio – 14. Gloria – Quoniam Tu solus Sanctus, Tu solus Dominus
15. Missa Santo Inácio – 15. Gloria – Quoniam Tu solus Sanctus, Tu solus Altissimus
16. Missa Santo Inácio – 16. Gloria – Cum Sancto Spiritu
17. Missa Santo Inácio – 17. Credo – Patrem omnipotentem
18. Missa Santo Inácio – 18. Credo – Et incarnatus est de Spiritu Sancto
19. Missa Santo Inácio – 19. Credo – Crucifixus etiam pro nobis
20. Missa Santo Inácio – 20. Credo – Et resurrexit tertia die
21. Missa Santo Inácio – 21. Credo – Et vitam venturi saeculi
22. Missa Santo Inácio – 22. Sanctus – Sanctus, Sanctus, Sanctus

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
23. Salmo 115 – 01. Credidi, propter quod locutus sum
24. Salmo 115 – 02. Gloria Patri
25. Salmo 115 – 03. Sicut erat in principio
26. Salmo 119 – 01. Ad dominum cum tribularer clamavi
27. Salmo 119 – 02. Gloria Patri
28. Salmo 119 – 03. Sicut erat in principio
29. Salmo 139 – 01. Eripe me, Domine, ab homine malo
30. Salmo 139 – 02. Gloria Patri
31. Salmo 139 – 03. Sicut erat in principio

Missa Santo Inácio & Salmos I, II e III – 2004
Orquestra e Madrigal Unisinos
Roberto Duarte, regente
Flávia Fernandes, soprano
Angela Diel, mezzo-soprano
Marcos Liesenberg, tenor
Daniel Germano, baixo-barítono
Gravado na Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Porto Alegre, RS, nos dias 11, 12 e 13 de junho de 2004.
Trilhas sonoras e encarte gentilmente cedidos pelo nosso ouvinte Fernando Santos. Não tem preço!!

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (com encarte)
MP3 320 kbps – 133,5 MB – 56,7 min
powered by iTunes 9.1

Boa audição.

 

caravela

 

 

 

 

.

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concertos Nos. 1, 3 & 4

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concertos Nos. 1, 3 & 4

Os Concertos Nº 3 e Nº 1 de Prokofiev parecem ser de propriedade de Martha Argerich — que os elevou ao mais alto nível artístico –, mas outros tentam. Ambos são mesmo sensacionais e aqui recebem muito bom tratamento dos Srs. Mustonen e Lintu, além, é claro, da Orquestra Sinfônica da Rádio da Finlândia. Mas a gente está acostumado a ficar nervoso com toda a tensão que Argerich coloca neles e a dupla ao lado parece mais desmobilizada em relação às gravações que se tornaram referência mundial para este repertório. Não pensem que o disco é ruim, é que há comparações inevitáveis com verdadeiro(a)s deuse(a)se e aqui eles perdem.

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concertos Nos. 1, 3 & 4

Piano Concerto No. 3 in C Major, Op. 26
1 I. Andante – Allegro 9:50
2 II. Theme and Variations. Andantino 8:59
3 III. Allegro, ma non troppo 10:05

Piano Concerto No. 1 in D-Flat Major, Op. 10
4 I. Allegro brioso 7:39
5 II. Andante assai 4:13
6 III. Allegro scherzando 4:40

Piano Concerto No. 4 in B-Flat Major, Op. 53
7 I. Vivace 4:55
8 II. Andante 8:53
9 III. Moderato 8:10
10 IV. Vivace 1:47

Olli Mustonen, piano
Orquestra Sinfônica da Rádio da Finlândia
Hannu Lintu, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

ProkovievsSviatoslav1924Blog

PQP

Alma Latina: El Gran Barroco de Bolivia – Coro de Cámara Exaudi de La Habana

aaaaaaaaaO Coro Exaudi realiza todo um bordado artesanal com esta obra, carregada de um fortíssimo componente artístico e de um cuidado extremo pelo detalhe.

O timbre agudo dos indígenas consegue um contraponto nada habitual com os instrumentos barrocos, que produzem um resultado preciosista. Roque Ceruti, o autor mais interpretado nesta apresentação, nasceu em Milão, e trouxe consigo a grande influência de Monteverdi.
(traduzido e adaptado da internet)

Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
01. Laudate pueri Dominum – Salmo 112 a seis con dos violines y bajo
Anónimo (Chuquisaca y Cusco, con bajones hacia 1650)
02. Dixit Dominus – Salmo 109 para el Oficio de Vísperas, a dos coros con bajones
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
03. Hoy la tierra produce una rosa – Vilancico a quatro a la Natividad de Na. Señora
Anónimo (Chuquisaca y Cusco hacia 1670)
04. Cierto es – Dúo para Nuestra Reina y Señora
Anónimo (1º mitad del siglo XVII)
05. Desde un laurel frondoso – Cantada a dúo con violines
Anónimo (1º mitad del siglo XVII)
06. Miserere mei, Deus – Salmo 50 para el Oficio de Laudes del Jueves Santo
Anónimo (principios del s. XVIII)
07. ¿A quién no mueve a dolor? – Solo para desagravios. Tonada sacra
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
08. ¿A dónde, remontada mariposa? – Vilancico a dúo, con violines y bajo
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
09. ¿Quien será?  ¿Quien será? – Vilancico a tres, al Santíssimo
Anónimo (Chuquisaca, año de 1722)
10. A este festejo y concurso – Juguete de Navidad. Dúo del 5º Tono

El Gran Barroco de Bolivia – 2006
Coro de Cámara Exaudi de La Habana & Capilla Virreinal de Lima & Solistas Instrumentales de La Habana
Regência: Maria Felícia Pérez

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 152,4 MB – 1 hora
powered by iTunes 9.0

Companhia+Telephonica+Brasileira+1956

 

 

.

.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Boa audição!

Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688 – 1726): Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos and Moxos Indians

Screen Shot 2016-05-10 at 10.39.07 AMOs missionários jesuítas, vindos da Espanha e da Itália, estabeleceram suas primeiras missões na Bolívia em Chiquitos (entre 1691 e 1767) e em Moxos (entre 1681 e 1767).

Em 1991 a UNESCO declarou seis dessas missões como Patrimônio Cultural da Humanidade. Durante a restauração dos templos de várias dessas cidades, nos anos 70, aproximadamente 10.000 folhas de música barroca dos séculos XVII e XVIII foram descobertas dentro dos templos. E a humanidade então descobriu o gênio Domenico Zipoli, considerado um dos maiores compositores de música sacra da América Latina dos séculos XVII e XVIII.

Em Santa Cruz de la Sierra foi também fundada a APAC (Asociación Pro Arte y Cultura) para promover a cultura e a tradição dessa região. Nos anos pares a APAC organiza  o Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana, nas missões de Chiquitos.  Veja mais em: http://www.festivalesapac.com, e conheça mais sobre as missões na Bolívia em http://www.boliviabella.com/baroque-music-festival.html.

Esta gravação é um dos mais ambiciosos projetos do Florilegium Ensemble: gravar a música barroca boliviana na Catedral de Concepción, no meio da floresta boliviana, com 4 solistas locais, selecionados e treinados pelo maestro Ashley Solomon. A maioria das peças abaixo foi recentemente descoberta em uma cripta da Catedral de Concepción, e datam de 1707.

Domenico Zipoli (1688 – 1726) – Os jesuítas da época usavam o Beatus Vir para ensinar e treinar os nativos a cantar.
1. Beatus Vir 1. Beatus Vir
2. Beatus Vir 2. Exortum Est
3. Beatus Vir 3. Incundus Homo
4. Beatus Vir 4. Pecator Videbit
5. Beatus Vir 5. Gloria Patri
6. Beatus Vir 6. Sicut Erat

Anonymous (Séc. XVIII)
7. Sonata Chiquitana XVIII 1. Allegro
8. Sonata Chiquitana XVIII 2. Andante
9. Sonata Chiquitana XVIII 3. Presto
10. Aqui Ta Naqui Iyai
11. Chapie, Iyai Jesu Christo

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
12. In Hoc Mundo 1. Sonata
13. In Hoc Mundo 2. Recitative
14. In Hoc Mundo 3. In Te Spero
15. In Hoc Mundo 4. Recitative: Eia Iohannes
16. In Hoc Mundo 5. Tune Iectus Organis

Anonymous (Séc. XVIII)
17. La Folia 1. Allegro
18. La Folia 2. Largo
19. La Folia 3. Alegro
20. In Hoc Mensa Novi Regis – Aria
21. Motet Caima: Iyai Jesus 1. Sonata
22. Motet Caima: Iyai Jesus 2. Recitative Caima
23. Motet Caima: Iyai Jesus 3. Acuacirica Inema
24. Pastoreta Ychepe Flauta 1. Untitled
25. Pastoreta Ychepe Flauta 2. Allegro
26. Pastoreta Ychepe Flauta 3. Adagio
27. Pastoreta Ychepe Flauta 4. Alegro
28. Ascendit Deus In Jubilatione – Aria
29. Exaltate Regem Regum

Henry Villca Suntura (Séc. XX)
30. Improvisation

Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos and Moxos Indians – 2005
Florilegium Ensemble & Bolivian Soloists – Regente: Ashley Solomon

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 172,2 MB – 1,2 horas
powered by iTunes 8.2

balão

 

 

 

 

.

 

 

 

 

 

Boa audição!

Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – A Paixão Segundo São Mateus – Gardiner 1

Box FrontUm monumento da música universal, a Paixão Segundo Mateus para muitos, inclusive para este que vos escreve, é considerada a maior de todas as obras musicais já compostas, ao lado de obras primas da cultura ocidental, como as obras de Shakespeare, Dante, Michalengelo, Goethe, Dostoievski… Gardiner recém regravou esta obra, mas infelizmente ainda não tive acesso a ela. Comentaristas da amazon disseram que trata-se de uma leitura mais intimista, por este motivo estou muito curioso em conhecê-la. O timaço de solistas continua a dar um show de competência técnica e virtuosismo.

CD 1

01. PART I Chorus – Kommt, Ihr Töchter, Helft Mir Klagen
02. Anointing in Bethany – Da Jesus Diese Rede Vollendet Hatte
03 Herzliebster Jesu, Was Hast Du Verbro
04. Da Versammleten Sich Die Hohenprieste
05. Du Lieber Heiland
06. Buss Und Reu
07. Judas’s Betrayal – Da Ging Hin Der Zwölfen Einer
08. Blute Nur, Du Liebes Herz
09. The Last Supper – Aber Am Ersten Tag Der Süssen Brot
10. Ich Bin’s, Ich Sollte Büssen
11. Er Antwortete Und Sprach
12. Wiewohl Mein Herz In Tränen Schwimmt
13. Ich Will Dir Mein Herze Schenken
14. Jesus’ Despair on the Mount of Olives – Und Da Sie Den Lobgesang Gesprochen H
15. Erkenne Mich, Mein Hüter
16. Petrus Aber Antwortete Und Sprach Zu
17. Ich Will Hier Bei Dir Stehen
18. Da Kam Jesus Mit Ihnen Zu Einem Hofe
19. O Schmerz! Hier Zittert Das Gequälte
20. Ich Will Hier Bei Meinem Jesu Wachen
21. Prayer on the Mount of Olives – Und Ging Hin Ein Wenig
22. Der Heiland Fällt Vor Seinem Vater Ni
23. Gerne Will Ich Mich Bequemen
24. Und Er Kam Zu Seinen Jüngern
25. Was Mein Gott Will, Das G’scheh’ Allz
26. Und Er Kam Und Fand Sie Aber Schlafen
27. Arrest of Jesus – So Ist Mein Jesus Nun Gefangen
28. Und Siehe, Einer Aus Denen
29. O Mensch, Bewein’ Dein Sünde Gross

CD 2

01. Aria – Ach! Nun Ist Mein Jesus Hin
02. Jesus’s Interrogation – Die Aber Jesum Gegriffen Hatten
03. Mir Hat Die Welt Trüglich Gericht’
04. Und Wiewohl Viel Falsche Zeugen Herzutraten
05. Mein Jesus Schweigt Zu Falschen Lügen Stille
06. Geduld! Wenn Mich Falsche Zungen Stechen!
07. Peter’s Denial – Und Der Hohepriester Antwortete
08. Wer Hat Dich So Geschlagen
09. Petrus Aber Sass Draussen Im Palast
10. Erbarme Dich, Mein Gott
11. Bin Ich Gleich Von Dir Gewichen
12. Judas in the Temple – Des Morgens Aber Hielten Alle Hohepriester
13. Gebt Mir Meinen Jesum Wieder
14. Jesus before Pilate – Sie Hielten Aber Einen Rat
15. Befiehl Du Deine Wege
16. Auf Das Fest Aber Hatte Der Landpfleger Gewohn
17. Wie Wunderbarlich Ist Doch Diese Strafe!
18. Der Landpfleger Sagte
19. Er Hat Uns Allen Wohlgetan
20. Aus Liebe Will Mein Heiland Sterben
21. Sie Schrieen Aber Noch Mehr
22. Scourging of Jesus – Erbarm Es Gott!23. Können Tränen Meiner Wangen

CD 3

01. Scourging of Jesus – Da nahmen die Kriegsknechte
02. O Haupt voll Blut und Wunden
03. Simon of Cyrene – Und da sie ihn verspottet hatten
04. Ja freilich will in uns das Fleisch und Blut
05. Komm, süsses Kreuz, so will ich sagen
06. Crucifixion – Und da sie an die Stätte kamen
07. Ach Golgatha
08. Sehet, Jesus hat die Hand
09. Und von der sechsten Stunde an
10. Wenn ich einmal soll scheiden
11. Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerriss
12. Descent from the Cross – Am Abend, da es kühle war
13. Mache dich, mein Herze, rein
14. Burial – Und Joseph nahm den Leib
15. Nun is der Herr zur Ruh gebracht
16. Wir setzen uns mit Tränen nieder

Anthony Rolfe Johnson – Andreas Schmidt – Barbara Booney – Ann Monoyos – Anne Sophie von Otter – Michael Chance – Howard Crook – Olaf Bär – Cornelius Hauptman
Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

'Erbame Dich, mein Gott' é uma das mais belas árias já compostas.
‘Erbame Dich, mein Gott’ é uma das mais belas árias já compostas.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Bach Trios, com Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Bach Trios, com Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer

Um disco de gatinhos, mas de alto nível. O álbum tem transcrições de Bach para um trio formado por Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer — violoncelo, bandolim e baixo. As obras originais foram escritas por Bach para órgão, cravo, além de uma Sonata para Viola da Gamba. Tudo é muito bem tocado, o trio soa maravilhosamente, mas o sopão de movimentos avulsos não me chegaram a me agradar. As únicas obras tocadas por completo são as que abrem a fecham o CD, além de um Preludio e Fuga do Cravo Bem Temperado. Digo pra vocês que a alternância de obras nada a ver umas com as outras me deixaram meio irritado. Mas gente muito boa gosta!

Bach Trios, com Yo-Yo Ma, Chris Thile e Edgar Meyer

1 Trio Sonata No. 6 in G Major, BWV 530: I. Vivace 3:12
2 Trio Sonata No. 6 in G Major, BWV 530: II. Lento 6:08
3 Trio Sonata No. 6 in G Major, BWV 530: III. Allegro 2:58

4 The Well-Tempered Clavier, Book I: Prelude No. 19 in A Major, BWV 864 1:36

5 Wachet auf, ruft uns die Stimme, BWV 645 4:42

6 The Well-Tempered Clavier, Book II: Fugue No. 20 in A Minor, BWV 889 1:33

7 Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ, BWV 639 2:28

8 Prelude No. 18 in E Minor, BWV 548 5:41
9 Fugue No. 18 in E Minor, BWV 548 6:11

10 Keyboard Partita No. 5 in G Major, BWV 829: VI. Passepied 2:04

11 Kommst du nun, Jesu, vom Himmel herunter, BWV 650 2:54

12 Art Of The Fugue, Bwv 1080: Contrapunctus XIII A 3, “Rectus” 2:19

13 Art Of The Fugue, Bwv 1080: Contrapunctus XIII A 3, “Inversus” 2:21

14 Erbarm dich mein, O Herre Gott, BWV 721 4:10

15 Sonata for Viola da Gamba No. 3 in G Minor, BWV 1029: I. Vivace 4:54
16 Sonata for Viola da Gamba No. 3 in G Minor, BWV 1029: II. Adagio 4:18
17 Sonata for Viola da Gamba No. 3 in G Minor, BWV 1029: III. Allegro 3:15

Yo-Yo Ma, violoncelo
Chris Thile, bandolim
Edgar Meyer, baixo

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bach

PQP