Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847): Violin Concerto in E minor, Op. 64 / Violin Concerto in D minor

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847): Violin Concerto in E minor, Op. 64 / Violin Concerto in D minor

Fazia algum tempo que este concerto de Mendelssohn não aparecia por aqui, por isso resolvi trazê-lo, neste belo CD de nossa musa Viktoria Mullova, gravado em 1991, com a Academy of St. Martin in the Fields, dirigido pelo eterno Neville Marriner. Um CD impecável, ainda mais com este trio em ação.

Mullova gravou este mesmo concerto em outra ocasião, em 2005, se não estou enganado, com o Gardiner e seu conjunto Orchestre Revolutionnaire et Romantique, mas prefiro esta versão que ora vos trago, que traz uma Mullova mais jovem e solta. Sei lá. Vá entender o gosto dos outros. A outra obra é o não tão conhecido Concerto em D Minor, concerto que tem poucas gravações.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847):
Violin Concerto in E minor, Op. 64 / Violin Concerto in D minor

01 – Violin Concerto in E minor, Op. 64_ I. Allegro molto appassionato
02 – Violin Concerto in E minor, Op. 64_ II. Andante
03 – Violin Concerto in E minor, Op. 64_ III. Allegretto non troppo – Allegro molto

04 – Violin Concerto in D minor_ I. Allegro molto
05 – Violin Concerto in D minor_ II. Andante
06 – Violin Concerto in D minor_ III. Allegro

Viktoria Mullova – Violin
Academy of St Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

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Tantas histórias para contar a teu respeito, Mullova...
Tantas histórias para contar a teu respeito, Mullova…

FDPBach

Franz Liszt (1811-1886) / Felix Mendelssohn (1809-1847) / Johann Sebastian Bach (1685-1750): Organ Works

Franz Liszt (1811-1886) / Felix Mendelssohn (1809-1847) / Johann Sebastian Bach (1685-1750): Organ Works


Quando vi anunciado este CD, torci o nariz porque ele era dominado por Liszt, autor que não me agrada muito. Mas a gravadora Alpha raramente faz alguma sacanagem com o amante da música. Fui ouvir e a coisa é mesmo boa. Se as obras de Liszt que abrem e fecham o CD são poderosas, a beleza é deixada a cargo de quem entende disso: Mendelssohn e Bach. É indiscutível o bom gosto e a sensibilidade presentes no repertório escolhido pelo excelente organista Rechsteiner, assim como a luminosidade que Amandine Beyer extrai de seu violino. Grande disco!

Franz Liszt (1811-1886): Organ Works

1. Liszt: Präludium und Fuge über das Motiv B.A.C.H. (I), for organ, S. 260i (LW E3/1)
2. Mendelssohn: Paulus (Saint Paul), oratorio, Op. 36: Jerusalem, die du tötest den Propheten
3. Mendelssohn: Song Without Words for piano No. 7 in E flat major, Op. 30/1
4. Liszt: Variationen über das Motiv von Bach: Weinen, Klagen, for organ, S. 673 (LW E17)
5. Bach: St. Matthew Passion (Matthäuspassion), for soloists, double chorus & double orchestra, BWV 244 (BC D3b): Erbarme dich
6. Liszt: Fantasie & Fuge über den Choral ‘Ad nos, ad salutarem undam’, for organ, S. 259 (LW E1)

Yves Rechsteiner, órgão
Amandine Beyer, violino
Monique Simon, mezzo-soprano

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Que show, Rechsteiner!
Que show, Rechsteiner!

PQP

Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847) – Concerto for violin and Orchestra in E minor, op. 64, Antonin Dvorák (1841-1904) – Concerto for Violin and Orchestra in A minor, op. 53 – Stern, Ormandy, PO

JFrontá comentei em postagem anterior deste mesmo concerto de Mendelssohn que este foi o primeiro concerto para violino ao vivo que ouvi na minha vida . Teatro Guaira de Curitiba, segunda metade da década de 1970. Eu estava no início de minha adolescência, e fiquei encantado com tudo: música, os trejeitos do solista, o movimento dos braços do maestro, enfim, não foi a primeira vez em que fui a uma apresentação de uma orquestra, mas com certeza foi a primeira vez que me encantei com todo aquele espetáculo.
O Concerto de Mendelssohn com certeza é uma dos melhores já compostos para o instrumento, e com certeza um dos mais gravados e interpretados nas salas de espetáculo do mundo inteiro. Então porque trazer outra gravação, se aqui mesmo no PQPBach devem existir ainda umas três ou quatro de excelente qualidade ainda disponíveis? A resposta é bem simples: exatamente por se tratar do concerto para violino de Mendelssohn, aquele mesmo que todos conhecem, que sabem assobiar a alegre melodia do allegretto final, aquele que nos emociona como poucas outras obras são capazes de nos emocionar. E o solista aqui é Isaac Stern, um dos grandes nomes do instrumento do século XX. E a Orquestra é a de Philadelphia no seu apogeu, nas mãos de Eugene Ormandy. Tudo aqui funciona às maravilhas, solista, orquestra, todos juntos num dos grandes momentos da carreira destes excepcionais músicos.
Para completar o cd, Stern, Ormandy e a Orchestra of Philadelphia encaram outro petardo, o Concerto para Violino de Dvorák. É para não sobrar pedra sobre pedra.

01 – Violin Concerto in E minor, Op. 64- Allegro molto appassionato
02 – Violin Concerto in E minor, Op. 64- Andante
03 – Violin Concerto in E minor, Op. 64- Allegro non troppo – Allegro molto vivace
04 – Violin Concerto in A minor, B. 96-B. 108 (Op. 53)- Allegro ma non troppo
05 – Violin Concerto in A minor, B. 96-B. 108 (Op. 53)- Adagio ma non troppo
06 – Violin Concerto in A minor, B. 96-B. 108 (Op. 53)- Finale, Allegro giocoso, ma non troppo
07 – Romance for violin & orchestra in F minor (arr. from Andante of Str Qrt No. 5)

Isaac Stern – Violin
Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor

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Isaac Stern – Um grande violinista com certeza

Giacomo Meyerbeer (1791-1864), Andreas Romberg (1767-1821), Felix Mendelssohn (1809-1847), Carl Maria von Weber (1786-1826) – Klarinettequintete – Klöcker, Consortium Classicum

frontMais um excelente e delicioso cd do selo alemão ORFEO, que desta vez traz quintetos para clarinete de autores não tão conhecidos do grande público, mas não menos belos.
O excelente clarinetista Dieter Klöcker preparou um repertório escolhido a dedo, com obras de compositores que viveram naqueles atribulados e criativos anos entre o final do século XIX e início do século XX (à exceção de Meyerbeer, que nasceu já no final do século XVIII e viveu intensamente o século XIX).  Desde a bela fantasia para clarinete e quarteto de cordas de Meyerbeer, compositor que eu conhecia apenas por sua importância na história da ópera, passando pelo totalmente desconhecido Andreas Romberg, o destaque, em minha opinião, são as duas últimas obras, os quintetos de Mendelssohn e de Weber. Klöcker não precisa se esgoelar para provar o grande músico que é, seu timbre é leve e solto, demonstrando um grande domínio do instrumento.
Enfim, um belo CD, para ser apreciado aos poucos, pois tem alguns tesouros escondidos.
Tenho outro cd do mesmo Klöcker com a mesma temática, digamos assim, quintetos para clarinete, que, dependendo da recepção deste aqui, posso trazer para os senhores. Lhes garanto que a qualidade é a mesma.

01 – Fantasie fur Klarinette und Streichquartet
02 – Quintett Es-Dur op. 57_ I. Allegro
03 – Quintett Es-Dur op. 57_ II. Menuetto. Allegretto – Trio
04 – Quintett Es-Dur op. 57_ III. Larghetto
05 – Quintett Es-Dur op. 57_ IV. Finale. Allegro vivace
06 – Quintett c-moll_ I. Allegro molto
07 – Quintett c-moll_ II. Andante
08 – Quintett c-moll_ III. Allegro
09 – Quintett B-Dur op. 34_ I. Allegro
10 – Quintett B-Dur op. 34_ II. Fantasia. Adagio
11 – Quintett B-Dur op. 34_ III. Menuetto
12 – Quintett B-Dur op. 34_ IV. Rondo. Allegro

Dieter Klöcker – Clarinete
Consortium Classicum

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concerto for Two Pianos and Orchestra in E, Max Bruch (1838-1920) – Concerto for Two Pianos and Orchesta, op. 88a – Labèque Sisters, Bichkov, Philharmonia Orchestra

frontConfesso que a primeira vez em que tive em mãos um disco das Irmãs Labèque, me apaixonei. Pelas duas. E pelo LP, que comprei e tenho até hoje, no qual elas tocam a maravilhosa Rapshody in Blue do Gershwin, a quatro mãos. Depois também fiquei sabendo que a Kátia Labèque, a irmã mais velha, é casada com o John McLaughlin, guitarrista inglês de jazz e fusion, um dos maiores nomes do instrumento, e do qual também sou fã há incontáveis eras.
Bem, já se passaram umas duas décadas e meia desde aquele primeiro encontro, e continuo um grande fã delas, lamentando apenas que não gravam com tanta frequência quanto eu gostaria de ouvi-las, e são muito discretas em suas vidas pessoais. Até onde sei, Kátia ainda é casada com o McLaughlin, e Mariele, não sei nada a seu respeito. Só sei que continuam lindas e deslumbrantes no palco, e tocando como nunca.
Neste cd que ora vos trago, elas unem forças com o maestro Semyon Bychkov e com a Philharmonia Orchestra para encararem dois concertos para dois pianos e orquestra, de dois gigantes do romantismo, Mendelssohn e Max Bruch. Como é característico em seu repertório, são duas obras pouco gravadas e interpretadas, e creio que desconhecidas para muita gente. Só tenho a dizer o seguinte: vale muito a pena conhecer, principalmente para aqueles que nunca tiveram a oportunidade de ouvirem as irmãs Labèque tocando: é impressionante a sincronia que existe entre elas, parece realmente que tocam como se fossem uma só.

1 Mendelssohn – Concerto for 2 Pianos in E.  I. Allegro Vivace
2 Concerto. for 2 Pianos in E.  II. Adagio non troppo
3 Concerto for 2 Pianos in E.  III. Allegro
4 Bruch Concerto for 2 Pianos Op. 88a  I. Andante sostenuto
5 Concerto. for 2 Pianos Op. 88a  II. Andante con moto – Allegro molto vivace
6 Concerto for 2 Pianos Op. 88a  III. Adagio ma non troppo
7 Concerto for 2 Pianos Op. 88a  IV. Andante – Allegro

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Labèque Sisters – Ah, se elas me dessem bola !!!

Felix Mendelssohn-Bartholdy – Symphonies 4 & 5 – Abbado, LSO

61bTk5JzUIL._SY300_A Quarta Sinfonia de Mendelssohn, também conhecida como “Italiana”, é sem dúvida, a minha favorita entre as sinfonias deste compositor. Ela é alegre, festiva, ideal para se ouvir neste final de inverno, pois também a vejo prenunciando a Primavera, mais ainda que a Primeira Sinfonia, de Schumann, que foi intitulada “Primavera”. Mesmo seu segundo movimento, um “andante con molto” tem este mesmo ar primaveril, e por que não dizer bucólico também, lembrando aquelas longas e preguiçosas tardes de primavera de nossas infâncias. Em minha opinião, Claudio Abbado realizou a melhor gravação desta sinfonia, ainda nos anos 80, frente à perfeita Sinfônica de Londres. Sempre digo que sou suspeito para falar desta gravação, pois comprei este LP naquela época e o ouvia incansavelmente. Devo conhecer cada nuance, cada detalhe dela.

Em seguida temos a 5ª Sinfonia, também um primor nas mãos de Abbado. Nosso mentor, PQPBach, por diversas ocasiões, já declarou sua admiração e paixão por esta sinfonia. E não poderia se diferente.

Um belo CD, para ouvir sem se cansar, neste início de Primavera.

PS – Antes que reclamem, o CD que estou postando pertence à caixa que a DG lançou recentemente, com quarenta cds com gravações do Claudio Abbado, ou seja, não é o mesmo da capa que botei aí em cima, mas a gravação é a mesma.

1. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 1. Allegro Vivace
2. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 2. Andante Con Moto
3. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 3. Con Moto Moderato
4. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 4. Saltarello (Presto)

5. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 1. Andante – Allegro Con Fuoco
6. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 2. Allegro Vivace
7. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 3. Andante
8. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 4. Choral ”Ein’ Feste Burg Ist Unser Gott!” (Andante Con Moto – Allegro Vivace – Allegro Maestoso – Più Animato Poco A Poco)

9. Wind Instruments Ov_ Op 24_ Andante con moto_ Allegro vivace

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado – Conductor

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Claudio Abbado com certeza é um dos maiores regentes de sua geração.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony nº 2 in B Flat Major, op. 52 “Hymn of Praise”

LINK ATUALIZADO !! POSTAGEM REALIZADA EM 05/05/08 …
Por algum motivo desconhecido, esta sinfonia é uma das menos conhecidas do repertório mendelssohniano. Belíssima em sua forma é, na definição do próprio compositor, “uma Sinfonia-Cantata, baseada em textos da Bíblia, para solistas, coro e Orquestra”. Foi composta por ocasião das comemorações dos 400 anos de aniversário da grande invenção de Gutemberg, a imprensa.

Particularmente, essa sinfonia me era desconhecida, até ter acesso à essa gravação de Abbado ha pouco mais de 2 anos atrás. Existem pouquíssimas gravações dela, comparando com três últimas. O motivo? Sei lá. Os executivos das gravadoras é que precisariam explicar. Os corais são belíssimos, assim como as árias solistas. A orquestração é riquíssima, e em muitos momentos pode-se verificar uma forte influência dos corais bachianos. Não esqueçamos que foi Mendelssohn quem “redescobriu” Bach para a Europa das primeiras décadas do século XIX. Diria até que esta sinfonia é um tanto quanto ambiciosa em sua proposta, mas tem vários momentos magníficos.

As sopranos Elizabeth Konnel e Karita Mattila, e o tenor Hanz Peter Blochwitz, desconhecidos até então para mim, têm belíssimas vozes, e o London Symphony Chorus também é excelente. A direção, como sempre, é de Claudio Abbado, num dos melhores registros de sua carreira.

Para quem se interessar, a letra das árias está aqui.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony nº 2 in B Flat Major, op. 52 “Hymn of Praise”

01 I. Sinfonia – Maestoso con moto-Allegro-Maestoso con moto come I
02 Allegretto un poco agitato
03 Adagio religioso
04 II. Allergo moderato maestoso – Allegro di molto
05 Molto piu moderato ma con fuoco
06 III. Recitativo
07 Allegro moderato
08 IV. Chor. A tempo moderato
09 V. Andante
10 VI. Allegro un poco agitato – Allegro assai agitato – Tempo I moderato
11 VII. Allegro maestoso e molto vivace
12 VIII. Choral. Andante con moto – Un poco piu animato
13 IX. Andante sostenuto assai
14 X. Allegro non tropo – Piu vivace – Maestoso come I

Elizabeth Konnel, Karita Mattila – Sopranos
Hanz Peter Blochwitz – Tenor

London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Claudio Abbado

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Violin Concerto, in E Minor, op. 64, Robert Schumann (1810-1856) – Violin Concerto, in D Minor – Capuçon, Harding, MCO


Um belo cd, que traz o maravilhoso e conhecidíssimo concerto para violino de Mendelssohn, assim com o não tão conhecido Concerto para Violino do melhor amigo de Mendelssohn, Robert Schumann.
A nova geração se faz presente na excelente interpretação do violinista Renaud Capuçon e do jovem Daniel Harding, regendo a Mahler Chamber Orchestra. Dois músicos em que devemos prestar atenção nos próximos anos. Renaud tem um irmão igualmente talentoso, o violoncelista Gautier Capuçon. Inclusive nosso colega Carlinus acaba de postar o Concerto Duplo de Brahms com os dois irmãos, lá no seu blog, O Ser da Música.
Está chovendo em minha cidade, assim como em todo o sul do país, depois de quase duas semanas de veranico. E com a chuva veio o frio. E com o frio, a cama nos chama… e é para lá que vou.

01. Mendelssohn – Violin Concerto in C minor, Op. 64 – I. Allegro Molto appassionato
02. II. Andante – Allegretto non troppo
03. III. Allegro molto vivace
04. Schumann – Violin Concerto in D minor – I. In Kräftigem, nicht zu schnellem Tempo
05. II. Langsam
06. III. Lebhaft, doch nicht schnell

Renaud Capuçon – Violin
Mahler Chamber Orchestra
Daniel Harding – Conductor

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FDPBach

Felix Mendelssohn (1809-1849) – Piano Trio No. 1 em Ré menor, Op. 49 e Piano Trio No. 2 en Do menor, Op. 66

Sou um fã incondicional da obra de Mendelssohn. Talvez porque o compositor fosse filho de um banqueiro e tivesse uma condição financeira privilegiada, fico com aquela impressão de que o alemão não passou dificuldades; teve uma exisência feliz. Sempre associei à sua pessoa o espírito de alegria e jovialidade que se descobre na sua Quarta Sinfonia, a Italiana. Mendelssohn foi um compositor profundo, arguto, preciso. E esse aspecto, por exemplo, encontramos em sua Quinta Sinfonia, a Reforma. O seu trabalho camerístico não é tão conhecido como as suas cinco sinfonias, mas não deixa de ter a sua importância. Surgem neste excelente CD os dois trios de sua autoria no qual podemos notar sua sensibilidade, os aspectos mais leves e fluídicos de sua arte. O opus 66 é de 1845 e o opus 49 é de 1839. Os três músicos que executam os dois trios dispensam maiores comentários – Yo-Yo Ma, Itzhak Perlman, Emanuel Ax. Por isso, aproveite! Bom deleite!

Felix Mendelssohn (1809-1849) – Piano Trio No. 1 em Ré menor, Op. 49 e Piano Trio No. 2 en Do menor, Op. 66

Piano Trio No. 1 em Ré menor, Op. 49
1. I. Molto allegro e agitato
2. II. Andante con moto tranquillo
3. III. Scherzo: Leggiero e vivace
4. IV. Finale: Allegro assai appassionato

Piano Trio No. 2 en Do menor, Op. 66
5. I. Allegro energico e con fuoco
6. II. Andante espressivo
7. III. Scherzo: Molto allegro quasi presto
8. IV. Finale: Allegro appassionato

Yo-Yo Ma, cello
Itzhak Perlman, violino
Emanuel Ax, piano

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Carlinus

The Art of the Clarinet – Beethoven, Brahms, Alban Berg e Mendelssohn

Um extraordinário e agradável CD. Delicioso. Para se apreciar muitas vezes. Não deixe de ouvir. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio in B flat major for piano, clarinet and cello, Op. 11
01. Allegro con brio
02. Adagio
03. Allegretto

Johannes Brahms (1833-1897) – Trio in A minor for piano, clarinet and cello, Op. 114
04. Allegro
05. Adagio
06. Andante, grazioso
07. Allegro

Alban Berg (1885-1935) – Four Pieces for clarinet and piano, Op. 5
08. I
09. II
10. III
11. IV

Felix Mendelssohn (1809-1847) – Konzertstück No. 1 in F minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 113
12. Allegro con fuoco
13. Andante
14. Presto

Konzertstück No. 2 in D minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 114
15. Presto
16. Andante
17. Allegro grazioso

Peter Schmidl, clarinet
Madoka Inui, piano
Teodora Miteva, cello
Pierre Pichler, basset-horn

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Carlinus

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

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Interessante que não achei estes quatro CDs em local nenhum. São 4 discos que trazem peças de uma grandiosidade clássica inquestionável conduzidas pelo regente americano Leonard Bernstein. Bernstein foi um dos nomes mais importantes da música do século XX. Pianista, compositor, maestro, entusiasta, promotor da carreira de outros músicos, em tudo isso Bernstein atuou como nenhum outro. Suas gravações são uma referência. Esteve à frente das principais orquestra dos mundo – Berlin, Nova York, Boston, Viena, entre outras. Aqui temos uma oportunidade de ver o maestro em ação. Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak são interpretados com bastante autoridade. Na minha opinião, acredito que tenha faltado Beethoven e Brahms para que o repertório ficasse completo e perfeito. Boa apreciação!

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

Disco 1

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) –

Sinfonia No. 41 em Dó maior, K 551 – “Júpiter”
01. Allegro vivace
02. Andante cantabile
03. Menuetto.Allegreto – Trio
04. Molto allegro

Sinfonia No. 40 em Sol menor, K. 550
05. Molto Allegro
06. Andante
07. Menuetto: Allegreto
08. Allegro Assai

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Disco 2

Felix Mendelssohn (1809-1847) –

Sinfonia No. 3 em A maior, Op. 56 – “Escocesa

01. Andante con moto-Allegro un poco agitato
02. Vivace non troppo
03. Adagio
04. Allegro vivacissimo-Allegro maestoso assai

Sinfonia No. 4 em A menor, Op. 90 – “Italiana”

05. Allegro vivace
06. Andante con moto
07. Con moto moderato
08. Saltarello

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

Disco 3

Piotr Ilytch Tchaikovsky (1840-1893) –

Sinfonia No. 6 in B minor, Op. 74 – “Patética”
01. Adagio – Allegro non troppo
02. Allegro con grazia
03. Allegro molto vivace
09. Finale
— Adagio lamentoso

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

Disco 4

Antonín Dvorak (1841-1904) –

Sinfonia No. 9 em E menor, Op. 95 – “Do Novo Mundo”
01. Adagio – Allegro Molto
02. Largo
03. Scherzo – Molto Vivace – Poco Sostenuto
04. Allegro con Fuoco

3 Slavonic Dances op. 46
05. No.1 in C major. Presto
06. No.3 in A flat major. Poco allegro
07. No.8 in G minor. Presto

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

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Carlinus

Felix Mendelssohn Bartholdy – Violin Sonatas

Quando me propus a postar esta série de obras de Mendelssohn tive de recorrer a um velho acervo de cds de mp3, e lá encontrei preciosidades que nem lembrava mais possuir.
Este excepcional cd das sonatas para piano e violino é um dos exemplos. Gosto muito deste violinista, Shlomo Mintz, e nesta gravação novamente ele não me desaponta.
Eis uma pequena biografia dele, retirada de seu site oficial:

“Born in Moscow in 1957, he emigrated with his family two years later to Israel, where he studied with the renowned Ilona Feher. At age eleven, he made his concerto debut with the Israel Philharmonic. He made his Carnegie Hall debut at age sixteen in a concert with the Pittsburgh Symphony, and subsequently began his studies with Dorothy DeLay at the Juilliard School of Music.
At age eighteen, Shlomo Mintz added the role of conductor to his artistic endeavours; since then he has conducted acclaimed orchestras worldwide, and became Music Advisor of the Israel Chamber Orchestra and Artistic Advisor and Principal Guest Conductor of the Maastricht Symphony.”

Atualmente, Mintz também atua como maestro, mas continua firme em sua carreira de solista.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Violin Sonatas

01. Violin Sonata in F minor Op.4 -I. Allegro moderato
02. Violin Sonata in F minor Op.4 – II. Poco adagio
03. Violin Sonata in F minor Op.4 – III. Allegro agitato
04. Violin Sonata in F – I. Allegro vivace
05. Violin Sonata in F – II. Adagio
06. Violin Sonata in F – III. Assai vivace

Shlomo Mintz – Violin
Paul Ostrovsky – Piano

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FDP Bach

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Piano Trios

Mais Mendelssohn, e mais obras de câmara. Desta vez, os Trios para Piano com a gracinha Julia Fischer. Já ouvi outras versões, mas resolvi postar essa versão devido ao fato de serem três músicos extremamente jovens, ainda na faixa dos 20 anos, e que dão um novo gás a estas tradicionais obras do repertório da música de câmara, como diz a editorialista da amazon.

“Mendelssohn wrote his first trio, Op. 49, when he was 30, the second, Op. 66, five years later. Among the most beloved favorites of the repertoire, they are heard so frequently–especially the first one–that one would think all interpretive choices had been exhausted. But there is something special about hearing them performed by musicians who are even younger than the composer was when he wrote them. The three players on this record, all of whom have flourishing solo careers, are in their 20s. They bring to this familiar music the freshness of a new discovery, without however straining for novelty or surprise; their unlimited instrumental command and beautiful, varied, invariably expressive tone are entirely at the service of the music. Their approach combines meticulous observance of the score–dynamics, phrasing, articulation–with youthful spontaneity, ardent romanticism with judicious restraint; they follow Mendelssohn to the heights and depths of emotion without becoming sentimental, exaggerating or resorting to external effects. Though essentially dark, somber and dramatic, both Trios find relief in dreamy, inward, lyrical slow movements, and while each has a characteristic Mendelssohnian elfin Scherzo, in the first Trio it is lit by a bright, sunny sky and in the second it is shadowed by ominous storm-clouds, punctuated by flashes of lightning. The players take both Scherzos extremely fast, and though every note is clear, many details get lost in the headlong rush. The only flaw of this very impressive recording is the balance: the piano is too loud, the violin too soft, and the dynamic contrasts are excessive. –Edith Eisler”

Felix Mendelssohn Bartholdy – Piano Trios

01 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Molto allegro agitato
02 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Andante con moto tranquillo
03 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Scherzo – Leggiero e vivace
04 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Finale – Allegro assai appassionato
05 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Allegro energico e con fuoco
06 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Andante espressivo
07 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Scherzo – Molto allegro quasi presto
08 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Finale – Allegro appassionato

Julia Fischer – Violin
Jonathan Gilad – Piano
Daniel Müller-Schott – Cello

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FDP Bach

Mendelssohn (1809-1847): Sinfonia Nº 4, “Italiana” / Shostakovich (1906-1975): Sinfonia Nº 5

Estranho repertório para um disco, mas talvez menos estranho se considerarmos que é um registro de um concerto realizado em Viena no ano de 1993 e os concertos, vocês sabem, costumam apresentar repertórios malucos… O grande Solti, morto em 1997, dá um show de competência em ambas as obras. A Italiana está como deve ser, muito agitada e jovial. Solti tenta obedecer Shostakovich ao fazer uma finale menos triunfante do que a versão de Bernstein, mas não chega à lentidão de Mravinsky que, ao que parece, fazia o que Shosta desejava. Na verdade, Solti obedece pela metade, faz uma bagunça Bernstein-like e, na parte lenta, é Mravinsky-like. Mas, afora estas questões, são interpretações altamente satisfatórias de duas obras famosas e sempre presentes no repertório sinfônico. Há também o DVD deste concerto à venda na Amazon.

O estranho é que gosto tanto de gravações ao vivo que, após ouvir o CD, achei a coisa mais natural do mundo ver as sinfonias mais célebres de Felix e Dmitri juntas e together.

Mendelssohn: Symphony No. 4 in A major (“Italian”), Op. 90
1. Allegro vivace
2. Andante con moto
3. Con modo moderato
4. Saltarello, Presto

Shostakovich: Symphony No. 5 in D minor, Op. 47
5. Moderato
6. Allegretto (Scherzo)
7. Largo
8. Allegro non troppo

Vienna Philharmonic Orchestra
Georg Solti

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PQP

Felix Mendelssohn Bartholdy – Lieder ohne Worte (Songs Without Words) – Baremboim

Durante muitos anos estive atrás de uma gravação dessas pequenas peças de Mendelssohn, mas nunca as encontrava. Até o dia em que as vi no avaxhome, na íntegra, nas mãos de Daniel Barenboim. Por algum motivo que desconheço, é muito raro se encontrarem estas peças na íntegra. E esta sua interpretação foi muito elogiada.

O texto abaixo foi retirado da wikipedia:

“The eight volumes of Songs without Words were written at various points throughout Mendelssohn’s life, (two of the volumes being published posthumously). The piano became increasingly popular in Europe during this era, where it became the focal point of many middle-class households. The pieces are within the grasp of pianists of various abilities and this undoubtedly contributed to their popularity. This great popularity has caused many critics to under-rate their musical value.
The works were part of the Romantic tradition of writing short lyrical pieces for the piano, although the specific concept of ‘Song without Words’ was new. Felix’s sister Fanny Mendelssohn wrote a number of similar pieces (though not so entitled) and she may have helped inspire the concept according to some music historians.
Mendelssohn himself resisted attempts to interpret the Songstoo literally, and objected when his friend Souchay sought to put words to them to make them literal songs:
What the music I love expresses to me, is not thought too indefinite to put into words, but on the contrary, too
definite. {Mendelssohn’s own italics“.]

CD 1

01 Songs Without Words Op19 1 E Andante con moto
02 Songs Without Words Op19 2 Am Andante espressivo
03 Songs Without Words Op19 3 A Hunting Song Molto Allegro e vivace
04 Songs Without Words Op19 4 A Moderato
05 Songs Without Words Op19 5 F#m Piano agitato
06 Songs Without Words Op19 6 Gm Venetian Gondola Song Andante sostenuto
07 Songs Without Words Op30 1 Eb Andante espressivo
08 Songs Without Words Op30 2 Bbm Allegro di molto
09 Songs Without Words Op30 3 E Adagio non troppo
10 Songs Without Words Op30 4 Bm Agitato e con fuoco
11 Songs Without Words Op30 5 D Andante grazioso
12 Songs Without Words Op30 6 F#m Venetian Gondola Song Andante sostenuto
13 Songs Without Words Op38 1 Eb Con moto
14 Songs Without Words Op38 2 Cm Allegro non troppo
15 Songs Without Words Op38 3 E Presto e molto vivace
16 Songs Without Words Op38 4 A Andante
17 Songs Without Words Op38 5 Am Agitato
18 Songs Without Words Op38 6 Ab Duet Andante con moto
19 Songs Without Words Op53 1 Ab Andante con moto
20 Songs Without Words Op53 2 Eb Allegro non troppo
21 Songs Without Words Op53 3 Gm Presto agitato
22 Songs Without Words Op53 4 F Adagio
23 Songs Without Words Op53 5 Am Folksong Allegro con fuoco
24 Songs Without Words Op53 6 A Molto Allegro vivace

CD 2

01 01 Songs Without Words Op62 1 G Andante espressivo
02 02 Songs Without Words Op62 2 Bb Allegro con fuoco
03 03 Songs Without Words Op62 3 Em Funeral March Andante maestoso
04 04 Songs Without Words Op62 4 G Allegro con anima
05 05 Songs Without Words Op62 5 Am Venetian Gondola Song Andante con moto
06 06 Songs Without Words Op62 6 A Spring Song Allegretto grazioso
07 07 Songs Without Words Op67 1 Eb Andante
08 08 Songs Without Words Op67 2 F#m Allegro leggiero
09 09 Songs Without Words Op67 3 Bb Andante tranquillo
10 10 Songs Without Words Op67 4 C Spinning Song Presto
11 11 Songs Without Words Op67 5 Bm Moderato
12 12 Songs Without Words Op67 6 E Wiegenlied Allegretto non troppo
13 13 Songs Without Words Op85 1 F Andante espressivo
14 14 Songs Without Words Op85 2 Am Allegro agitato
15 15 Songs Without Words Op85 3 Eb Presto
16 16 Songs Without Words Op85 4 D Andante sostenuto
17 17 Songs Without Words Op85 5 A Allegretto
18 18 Songs Without Words Op85 6 Bb Allegretto con moto
19 19 Songs Without Words Op102 1 Em Andante un poco agitato
20 20 Songs Without Words Op102 2 D Adagio
21 21 Songs Without Words Op102 3 C Presto
22 22 Songs Without Words Op102 4 Gm Un poco agitato ma andante
23 23 Songs Without Words Op102 5 A Allegro vivace
23 23 Songs Without Words Op102 5 A Allegro vivace
25 25 Kinderstucke Op72 Allegro non troppo
26 26 Kinderstucke Op72 Andante sostenuto
27 27 Kinderstucke Op72 Allegretto
28 28 Kinderstucke Op72 Andante con moto
29 29 Kinderstucke Op72 Allegro assai
30 30 Kinderstucke Op72 Vivace
31 31 Gondellied Allegretto non troppo
32 32 Gondellied Andante cantabile
33 33 Gondellied Presto agitato
34 34 Alumblatt Op117 Allegro

Daniel Barenboim – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Viola Sonata

Gostaria de contribuir nesta homenagem também. Mendelssohn é um dos meus compositores preferidos e sua fase de meninice é um deleite. As dozes sinfonias para cordas, escritas quando Mendelssohn ainda fazia xixi na cama, deixariam o menino Mozart envergonhado. Não ficam para trás os dois concertos para dois pianos, o concerto para piano e violino, os quartetos de cordas, o primoroso octeto para cordas (já comentado por aqui). Que adolescência produtiva e promissora! Infelizmente o mestre não teve o mesmo pique e entusiasmo quando chegou à fase adulta. Mas mesmo assim, nos deixou pérolas inesquecíveis também nessa fase (quartetos, trios para piano, oratórios Elias e Paulus, sinfonias, concertos,…).

Trago aqui uma pequena jóia escrita por um garoto de 15 anos de idade: a quase desconhecida sonata para viola e piano (1824).

CDF

Faixas:

01 – Adagio-allegro
02 – Menuetto (allegro molto)
03 – Andante con variazioni

Ulrich Koch (Viola)
Roland Keller (piano)

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concertos para Piano

Essa postagem vai sair meio que a toque de caixa, e agradeço ao VIllalobiano a lembrança do aniversário de nascimento de Mendelssohn. E trago os Concertos para Piano na interpretação correta de Jean-Yves Thibaudet. Ando tão sem tempo que resolvi copiar o comentário do site da amazon a respeito desta gravação:

Many of Jean-Yves Thibaudet’s recent recordings – not only his pale Rachmaninov, but even his dimly characterized Debussy – have represented him as a technically fluent but interpretatively self-effacing pianist, one who prefers to skate across the music than take a position on what lies beneath the surface. One might have expected the polished veneer of Mendelssohn to encourage more of this faceless graciousness; but in the event, these turn out to be impressively firm, even tough-minded, performances. Not that they’re brutal, as Katsaris’s unyielding readings of the concertos are: whether in the fluid transition into the second theme of the first movement of the First Concerto, the supple shading of the cantilena in the following Andante or the artful weighting of the cadences in the Variations, Thibaudet offers urgency without sacrificing poise. Nor, for all his attention to the music’s larger design, does he disdain the concertos’ glitter, as Kalichstein does in his daringly dark and probing readings. Still, it’s fair to say that Thibaudet’s performances are more desperate than dapper, more thrilling than tender, more spiky than succulent. Note, for instance, how his slightly craggy articulation in the Second Concerto’s Adagio keeps the music’s sentiment at bay, or how his jabs at the left-hand octave interruptions (for example, at 1’15”) inject a sense of threat to the normally placid Andante that introduces the Rondo capriccioso. Those who dip into Mendelssohn for his charm may find it all too stern – but those open to Thibaudet’s tart perspective may well rank this among the most persuasive recordings that he has given us. Blomstedt and his orchestra are at one with the pianist and the engineers have captured them with power and immediacy. Jeremy Siepmann’s notes only add to the pleasures of the disc. Warmly recommended. Peter J. Rabinowitz

No final de semana postarei outras obras deste compositor.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concertos para Piano

1. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 1. Molto allegro con fuoco
2. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 2. Andante
3. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 3. Presto
4. Variations sérieuses, Op.54
5. Rondo capriccioso, Op.14
6. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 1. Allegro appassionato
7. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 2. Adagio. Molto sostenuto
8. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 3. Finale. Presto scherzando

Jean-Yves Thibaudet – Piano
Leipzig Gewandhaus Orchestra
Herbert Bloomstedt

Baixe Aqui – Donwload Here

FDP Bach

Jakob Ludwig Felix MENDELSSOHN Bartholdy (1809 – 1847) – 200 anos – Sinfonia Italiana, Concerto para Violino, Op. 64, Marcha Nupcial

Pois eu tenho trabalhado muito e nem me dei conta. Ainda bem que o Villalobiano nos alertou. Hoje é o dia dos 200 anos de nascimento de Felix Mendelssohn. Eu não tinha nada preparado para postar, mas encontrei esta antiga e simpática gravação em meu micro e ela vai ter que nos salvar do fiasco de deixar passar em branco os 200 anos do grande Mendelssohn. Pena que eu não tenha uma outra gravação da já postada e por mim amada Sinfonia “A Reforma”.

Um brinde ao grande Mendelssohn!

(Cadê o FDP, hein? Este post era para ele!)

Felix Mendelssohn – 200 anos

Sinfonia nº 4 em lá maior, Op. 90, “Italiana”

01 Allegro Vivace
02 Andante con moto
03 Con moto moderato
04 Saltarello (Presto)

London Symphony Orchestra
Alfred Scholz

Concerto para Violino e Orquestra, Op. 64

05 Allegro molto appassionato
06 Andante
07 Allegretto non troppo – Allegro molto vivace

Jela Spitkova
New Philharmonic Orchestra
Milan Pohronec

08 A Midsummer Night’s Dream – Marcha Nupcial

London Symphony Orchestra
Alfred Scholz

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PQP

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony nº 4 in A Minor, op. 90, Symphony nº 5 in D minor, op. 107, ¨Reforma”, Overture for Wind Instruments, op. 24

Desde seus primeiros acordes a Sinfonia Italiana me traz uma sensação de bem-estar. Ela é alegre, até mesmo divertida em certos momentos. Seu primeiro movimento é de uma leveza que sempre me traz para a cabeça o campo, pessoas dançando, comemorando as colheitas, enfim, vejo nela um aspecto bucólico, que me faz bem. Deve ter sido a primeira obra de Mendelssohn que ouvi, antes até mesmo que o Concerto para violino. E desde o começo, ela foi uma de minhas obras favoritas. Como o próprio nome sugere, Mendelssohn a compôs inspirado em uma viagem à Itália, e a estreou em 1833.

A Sinfonia nº 5, já postada aqui, em outra ocasião, pelo mano PQPBach tem um aspecto mais sério, já que se trata de uma homenagem aos 300 anos da Igreja Luterana. O cd ainda traz uma abertura escrita para instrumentos de sopro.

A regência, como sempre, está a cargo de Claudio Abbado frente à Sinfônica de Londres.

Encerro assim a integral das sinfonias e aberturas de Mendelssohn.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony nº 4 in A Minor, op. 90, Symphony nº 5 in D minor, op. 107, ¨Reforma”, Overture for Wind Instruments, op. 24

01 Symphony No4-Allegro vivace
02 Symphony No4-Andante con moto
03 Symphony No4-Con moto moderato
04 Symphony No4-Saltarello
05 Symphony No5-Andante-Allegro con fuoco
06 Symphony No5-Allegro vivace
07 Symphony No5-Andante
08 Symphony No5-Chorale
09 Ouvertüre Harmoniemusik

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony No1,in C Minor, op. 11, Scherzo in G-Minor, op. 20, Ouvertüre Sommernachtstraum, op. 21, Ouvertüre Hebriden, op. 26, Meeresstille und glückliche Fahrt, op. 27

Começo com esta postagem a disponibilizar a integral das sinfonias e aberturas de Mendelssohn. É um projeto antigo, mas que até então não havia ocorrido por não ter uma integral que me satisfizesse. Até ter acesso a essa beleza de BOX da DG.

A carreira de Claudio Abbado é interessante. Antes de se tornar o big boss da Filarmônica de Berlim era um maestro excepcional, com gravações muito boas do repertório romântico e moderno. Lembro-me de um excelente “Pássaro de Fogo”, à frente da Sinfônica de Londres, periodo que considero o mais interessante de sua carreira. Após assumir a batuta da poderosa Berliner Philarmoniker, aparentemente se perdeu o interesse por ele. Os mais tradicionalistas devem tê-lo excomungado por ter se recusado a continuar à frente da orquestra, visto que tradicionalmente o contrato é vitalício, uma espécie de papado da regência, o ápice a que um maestro poderia chegar.

Particularmente, gosto de seu trabalho neste período. Tenho a integral das sinfonias de Beethoven, que considero superior à ùltima integral karajaniana, além de diversas outras gravações. Críticos e resenhistas especializados dizem que ele teria relaxado em tão nobre função.  E após sua saída, voltou a ser o Abbado que todos conhecíamos. Bem, trata-se de uma questão de opiniões.

Pois bem, esta integral de Mendelssohn é uma beleza, creio que obrigatória em qualquer cdteca, gravada ainda nos tempos em que era diretor da Sinfônica de Londres Desde esta 1ª Sinfonia, composta quando o compositor tinha apenas 15 anos de idade, até a Quinta Sinfonia, chamada “A Reforma”, o que encontramos aqui é um excelente regente muito à vontade frente da orquestra. “Abbado’s Fine Mendelssohn Symphony Cycle”, “Superb recordings”, “Excellent Collection of Mendelssohn”, são alguns dos comentários que encontramos sobre ela no site da amazon. Sem contar que preço é uma barbada, já que se tratam de 5 cds.

Bem, neste primeiro cd, temos a 1ª Sinfonia, composta quando Mendelssohn tinha apenas 15 anos de idade. O que encontramos nesta sinfonia é um compositor ainda procurando seu rumo, sob as óbvias influências de Mozart, Haydn e Beethoven. As aberturas que acompanham o cd creio que sejam conhecidas em sua maior parte, principalmente a do “Midsummer Night Dream”, obra que o mano PQP já postou aqui. Então, vamos ao que interessa.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony No1,in C Minor, op. 11,  Scherzo in G-Minor, op. 20, Ouvertüre Sommernachtstraum, op. 21, Ouvertüre Hebriden, op. 26, Meeresstille und glückliche Fahrt, op. 27 

01 Symph No1-Allegro molto
02 Symph No1-Andante
03 Symph No1-Menuetto. Allegro molto
04 Symph No1-Allegro con fuoco
05 Scherzo in G-Minor
06 Ouvertüre Sommernachtstraum
07 Ouvertüre Hebriden
08 Meeresstille und glückliche Fahrt

London Symphony Orchestra

Claudio Abbado

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concerto for Violin & Orchestra E minor, op.64, Max Bruch (1838-1920) – Concerto No.1 for Violin & Orchestra G minor, op.26

Nosso leitor Fábio perguntou se eu não teria outra gravação do concerto para violino de Mendelssohn, pois não é muito fã do impressionante Maxim Vengerov. Sugeri então a postagem de alguma das diversas violinistas de origem oriental, como a coreana Chung, Sara Chang, entre tantas outras. Admiro estas violinistas pois todas tem um talento impressionante.

Fuçando dia desses em meus cds, encontrei outra oriental, já postada aqui em outra ocasião, se não me engano tocando Schubert, Midori Gotô, ou simplesmente Midori. Essa moça, como as outras, começou sua carreira ainda cedo, ganhando prêmios ainda criança. Aliás, conta a história que participou de seu primeiro concurso tocando simplesmente o Concerto nº 2 de Bártok, e para completar, a tradicional Chaconne bachiana, todas obras extremamente difíceis, que exigem muito dos solistas. Pois bem, a pequena Midori, ainda criança, conquistou platéias, e outros músicos consagrados, como Pinchas Zukermann e Leonard Bernstein com seu talento e simpatia. Roda no YOUTUBE um vídeo amador muito interessante que mostra a pequena Midori tocando o concerto de Bártok, ao lado de Bernstein, quando arrebenta uma corda de seu violino. Sem perder a calma, ela pede emprestado o instrumento a um dos violinistas da orquestra, e continua tocando, como se nada tivesse acontecido. Esta parte é o que roda no vídeo. O que não mostra, e que testemunhas confirmam, foi que Bernstein, após a conclusão da apresentação, teria se ajoelhado na frente da pequena violinista e dito que ela era um milagre de Deus. Sabemos que isso seria bem típico do maestro americano. Bem Midori hoje está chegando aos 40 anos, 38 para ser mais exato, e se firmou como uma das grandas violinistas da atualidade, sendo inclusive professora do Departamento de Música da Universidade do Sul da Califórnia, mas não abandonou a carreira, ao contrário. Sua agenda sempre está cheia.

Nesta gravação que ora posto, ela interpreta dois arrasa-quarteirões do repertório violinístico, os concertos de Mendelssohn e de Bruch, expoentes máximos do romantismo. Obras extremamente técnicas, exigem dos solistas não apenas toda sua perícia e técnica, mas também sua capacidade de tirar a alma do instrumento, de fazê-lo cantar, como disse certo resenhista da amazon. Outra vantagem desta excelente gravação é que é realizada ao vivo, então podemos sentir toda a emoção da platéia nos aplausos. Mariss Jansons tem em suas mãos simplesmente a Filarmônica de Berlim para conduzir.

Espero que gostem dessa gravação como eu gostei. Com certeza, uma das melhores versões destes dois concertos gravadas nos últimos anos (esta gravação foi realizada em 2003).

Felix Mendelssohn Bartholdy – Concerto for Violin & Orchestra E minor, op.64, Max Bruch – Concerto No.1 for Violin & Orchestra G minor, op.26

1. Concerto in E minor for Violin and Orchestra, Op. 64/I. Allegro molto appassionato
2. Concerto in E minor for Violin and Orchestra, Op. 64/II. Andante
3. Concerto in E minor for Violin and Orchestra, Op. 64/III. Allegretto non troppo – Allegro molto vivace
4. Concerto No. 1 in G minor for Violin and Orchestra, Op. 26/I. Vorspiel. Allegro moderato
5. Concerto No. 1 in G minor for Violin and Orchestra, Op. 26/II. Adagio
6. Concerto No. 1 in G minor for Violin and Orchestra, Op. 26/III. Finale. Allegro energico

Midori Gotô – Violino
Berliner Philarmoniker
Mariss Jansons – Conductor

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Felix Mendelssohn (1809-1847) – Sonho de um Noite de Verão

Com lugar garantido em qualquer boa cedeteca, é uma obra que pega a gente por todos os lados: é bonita, é leve, é bem escrita e é baseada em William Shakespeare. Querem mais? Tem! Este registro é mais um milagre operado pelo grande Philippe Herreweghe, um esplêndido regente que aqui acentua tudo certinho, jogando no chão aquelas gravações de enormes orquestras que nossos pais ouviam. Aqui manda a delicadeza, a leve ironia e a ousadia. Esqueçam aquela hipertrofiada versão de HvK. Dê para algum inimigo seu. Ah, não basta? Então vou partir para a inguinorância! Mendelssohn era um cara que além de talentoso, voltou a reger Bach quando o mundo esquecera de papai. Ele regeu uma São Mateus, imaginem. Ganhei, viu?

Mendelssohn: A Midsummer Night’s Dream

1. Ouverture. Allegro Di Molto
2. Scherzo. Allegro Vivace
3. Effenmarsch/Marche De Elfes. Allegro Vivace
4. Lied Mit Chor ‘Bunte Schlangen, Zweigezungt! Allegro Ma Non Troppo
5. Intermezzo. Allegro Appasionato
6. Notturno. Con Moto Tranquillo
7. Hochzeitsmarsch/Marche Nuptiale. Allegro
8. Fanfare. Allegro Comodo
9. Marcia Funebre. Andante Comodo
10. Ein Tanz Von Ruppeln/Danse Bergamasque. Allegro Di Molto
11. Finale ‘Bei Des Feuers Mattem Flimmern’ Allegro Di Molto
12. Allegro Moderato – Animato

Delphine Collot
Sandrine Piau
Orchestre des Champs-Élysées
Philippe Herreweghe

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Felix Mendelssohn (1809 – 1847) – Sinfonias Nº 1 e 5, A Reforma

Na minha opinião, a obra-prima de Mendelssonhn é a Sinfonia Nº 5, “A Reforma”. Mais: trata-se de uma das maiores peças de todo o repertório orquestral. Verdadeiro elo entre o barroco perdido e o classicismo, a obra foi composta para comemorar os 300 anos da Reforma Religiosa em 1830. É a sinfonia mais austera de Mendessohn, que tratou de olhar para o passado da música alemã e nele viu Bach. Não apenas o movimento final é baseado no hino luterano Ein’ feste Burg ist unser Gott – também utilizado por Bach na célebre Cantata BWV 80 e aqui anunciado por uma flauta -, como o primeiro movimento leva o assim chamado “Amém de Dresden”, depois utilizado por Wagner no Parsifal. “A Reforma” foi publicada em 1868, depois da morte do autor, e estreou em Berlim somente em 15 de novembro de 1832. A intenção de estreá-la em 1830, nas comemorações do tricentenário da Confissão de Augsburgo (1530), fracassou por motivos políticos. Ficou uma belíssima sinfonia, séria e cheia de elementos retirados da liturgia protestante. Curiosamente, Mendelssohn dizia-se insatisfeito com a obra, mas ainda bem que sofria da Síndrome de Bruckner, deixando-a chegar até nós sem revisões. Nos movimentos rápidos, há claros ecos de beethovenianos; compreensível, afinal, o mestre tinha falecido 3 anos antes. Na minha opinião, é uma sinfonia que beira a perfeição.

Ah, a Sinfonia Nº 1. É bonitinha, mas não chega aos pés da grande Quinta de Mendelssohn.

Felix MENDELSSOHN: Symphonies Nos. 1 and 5

Symphony No. 1 in C minor, Op. 11
I. Allegro di molto 00:10:26
II. Andante 00:06:18
III. Menuetto: Allegro molto 00:06:55
IV. Allegro con fuoco 00:08:56

Symphony No. 5 in D major, Op. 107, “Reformation”
I. Andante – Allegro con fuoco 00:12:47
II. Allegro vivace 00:06:55
III. Andante 00:04:53
IV. Chorale: Ein’ feste burg: Andante con moto – Allegro vivace 00:08:48

Ireland National Symphony Orchestra
Seifried, Reinhard, Conductor

Total Playing Time: 01:05:58

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) e Max Bruch (1838-1920) – Concertos para Violino

Texto e upload de F.D.P. Bach.

Creio que todos tenhamos uma obra favorita, entre todas as que ouvimos. Seja um concerto para piano, uma sonata, um concerto para violino, enfim, por algum motivo, a elegemos como nossa favorita. Este concerto para violino de Mendelssohn é meu concerto para violino favorito, apesar da paixão que tenho pelo concerto de Brahms e pelo de Beethoven.

A primeira vez que ouvi essa obra eu deveria ter uns 12 ou 13 anos, morava em Curitiba, e fui com minha mãe e minha irmã a uma apresentação de um violinista húngaro no Teatro Guaíra. Nem imagino qual seria o nome do solista, sei que era húngaro pois minha mãe comentou com minha irmã. Claro que com esta idade eu até teria uma tênue noção de onde seria a Hungria, mas daí saber da tradição dos violinistas húngaros é outra história. Enfim, fiquei fascinado com a apresentação e com a música. Nunca tinha ouvido nada parecido. Lembro-me perfeitamente dos trejeitos do solista, ficamos na terceira ou quarta fila, bem próximos do palco, e pude observar seus olhos fechados enquanto tocava, e quando os abria, era para trocar algum sinal com o maestro. Ou seja, me marcou muito. E o público o aplaudiu muito durante vários minutos, ´se não me engano ele até bisou, mas nem me perguntem o quê.

Nessa fase de nossas vidas, a entrada na adolescência, somos extremamente influenciáveis, e com certeza essa apresentação marcou minha vida. Não sei se seria tão apaixonado pela música em si se não fosse esse concerto, entre outros que vim a assistir naquele mesmo palco.

Já tive várias versões desse concerto, umas 20 talvez, mas as que mais me chamaram a atenção foram a do Itzak Perlman, junto com o Andre Previn e a LSO, em uma gravação que também ganhou o Diapason d`or, e esta do Maxim Vengerov. Duas gerações, duas escolas bem diferentes. Toda sensibilidade, delicadeza e alma que Perlman impõe em sua interpretação em Vengerov é substituída pela força, versatilidade e fluência. Diria que encaro estas interpretações como um duelo de titãs, mas cada qual com suas armas, e no final das contas, não há necessariamente um vencedor. Apenas nós, meros ouvintes, somos vencedores, por termos tido oportunidade de ouvir essa obra tão fantástica, e interpretada com tanta competência.

Perguntei ao meu caro irmão P.Q.P. qual a versão que poderia postar, e ele, sem demonstrar qualquer dúvida, sugeriu a do Vengerov. Creio que ele possa explicar sua veneração por este mago do violino, talvez o maior violinista de sua geração. Seu estilo me lembra muito David Oistrakh, pela energia com que toca. É o espírito e a tradição eslavas, com certeza, falando mais alto (e bota mais alto nisso, Oistrakh tinha pelo menos 1,90 de altura).

Antes que me esqueça, nesta gravação Maxim Vengerov é acompanhado por um de meus regentes favoritos, Kurt Masur, que dirige a Leipzig Gevandhaus Orchestra, que por sua vez, também foi dirigida pelo mesmo Mendelssohn há mais de 150 anos atrás…

Violin Concerto No.1 in G minor, Op. 26
Composed by Max Bruch
Performed by Leipzig Gewandhaus Orchestra with Maxim Vengerov
Conducted by Kurt Masur
1. Violin Concerto No. 1 In G Minor, Op. 26: Vorspiel: Allegro Moderato
2. Violin Concerto No. 1 In G Minor, Op. 26: Adagio
3. Violin Concerto No. 1 In G Minor, Op. 26: Finale: Allegro Energico

Violin Concerto in E minor, Op. 64
Composed by Felix Mendelssohn
Performed by Leipzig Gewandhaus Orchestra with Maxim Vengerov
Conducted by Kurt Masur
4. Violin Concerto In E Minor, Op. 64: Allegro Molto Appassionato
5. Violin Concerto In E Minor, Op. 64: Andante
6. Violin Concerto In E Minor, Op. 64: Allegretto Non Troppo – Allegro Molto Vivace

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