Franz Liszt (1811-1886) – Ungarische Rapsodien – Iván Fischer – Budapest Festival Orchestra

41ZAL5QF7DL._SY300_As rapsódias húngaras de Liszt são talvez as peças mais populares do compositor húngaro. Deliciosas, divertidas, alegres, exigem de todos os músicos da orquestra um grande domínio de seus instrumentos, e consequentemente de seu regente um grande domínio da orquestra. É uma troca, eu diria. Vi certa vez um vídeo de Herbert von Karajan regendo a Segunda Rapsódia, creio que a mais conhecida. O velho Kaiser mal mexia os braços, apenas esboçava movimentos e trocava olhares com seus músicos. Era o suficiente para demonstrar o domínio que tinha da orquestra. Todos sabiam exatamente o que fazer e como.
Nunca iria colocar Iván Fischer no mesmo nível de Karajan, nem a excelente Budapest Festival Orchestra no mesmo nível da Filarmônica de Berlim, mas a cumplicidade entre regente e orquestra é a mesma. Lembrando que Fischer montou esta orquestra a seu gosto, portanto conhece todos os seus músicos muito bem. E estão em seu pleno elemento quando tocam Liszt, talvez por também serem húngaros e conhecerem bem os costumes, tradições e lendas de seu país. E claro, sua música.
Mas chega de falar e vamos ao que importa. Com os senhores, as Rapsódias Hungaras, nas mãos competentes de Iván Fischer regendo a Budapest Festival Orchestra.

1 Ungarische Rhapsodie I f-moll S.359-01
2 Ungarische Rhapsodie II d-moll S.359-02 (12)
3 Ungarische Rhapsodie III D-durl S.359-03 (06)
4 Ungarische Rhapsodie IV d-moll S.359-04 (02)
5 Ungarische Rhapsodie V e-moll S.359-05 (05)
6 Ungarische Rhapsodie VI D-dur S.359-06 (09)

Budapest Festival Orchestra
Iván Fischer – Conductor

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Franz Liszt (1811-1886) – The 19 Hungarian Rhapsodies – Roberto Szidon

519JJaCjtyL._SL500_AA280_É um grande orgulho para nós brasileiros que faça parte da Liszt Edition, da prestigiosa gravadora de música clássica Deutsche Grammophon, as gravações que o brasileiríssimo Roberto Szidon realizou das 19 Rapsódias Húngaras, em sua versão para piano. De cabeça, lembro apenas do violoncelista pernambucano Antonio Meneses gravando por esta gravadora, em sua gravação ao lado de Anne-Sophie Mutter e do  próprio Karajan, do Concerto Duplo de Brahms.
Não houve unanimidade entre os clientes da amazon ao comentarem estas gravações de Szidon. Alguns a consideram robotizadas, outros virtuosísticas e elegantes… os senhores podem chegar às suas próprias conclusões após ouvirem este belíssimo CD duplo.
Mas não devemos tirar o mérito deste grande músico brasileiro, infelizmente já falecido. São obras de grande dificuldade e que exigem do pianista uma técnica apuradíssima e um elevado grau de virtuosismo, e isso Szidon esbanjava.

Então vamos ao que viemos. Espero que apreciem.

CD 1
1 Ungarische Rhapsodie Nr. 1 cis-moll
2 Ungarische Rhapsodie Nr. 2 in cis-moll
3 Ungarische Rhapsodie Nr. 3 B-Dur
4 Ungarische Rhapsodie Nr. 4 Es-Dur
5 Ungarische Rhapsodie Nr. 5 e-moll Hero.de-El¨¦giaque
6 Ungarische Rhapsodie Nr. 6 Des-Dur
7 Ungarische Rhapsodie Nr. 7 d-moll
8 Ungarische Rhapsodie Nr. 8 fis-moll
9 Ungarische Rhapsodie Nr. 9 Es-Dur ‘Pester Karneval’
10 Ungarische Rhapsodie Nr. 10 E-Dur ‘Preludio’

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CD 2

01 – Ungarische Rhapsodie no. 11
02 – Ungarische Rhapsodie no. 12
03 – Ungarische Rhapsodie no. 13
04 – Ungarische Rhapsodie no. 14
05 – Ungarische Rhapsodie no. 15
06 – Ungarische Rhapsodie no. 16
07 – Ungarische Rhapsodie no. 17
08 – Ungarische Rhapsodie no. 18
09 – Ungarische Rhapsodie no. 19
10 – Rhapsody espagnole

Roberto Szidon – Piano

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Roberto Szidon – 1941-2011

Franz Liszt (1811-1886) – Symphonic Poems – Haitink – LPO

519JJaCjtyL._SL500_AA280_Os cds que estou postando de Liszt fazem parte da “Liszt Collection”, da gravadora Deutsche Grammophon. Ou seja, não são cds normais, como o que causou confusão a um leitor dia destes. A partir de agora, vou colocar apenas a capa da coleção, mas não confundi-los mais.
Existe uma bela coleção da DECCA com 4 cds, que traz todos os poemas sinfônicos de Liszt com a leitura de Bernard Haitink. Lembro aos senhores que o selo DECCA também pertence ao mesmo grupo da DG, por este motivo estes dois que estou postando hoje serão com esse regente. Ou seja, a qualidade das interpretações permanece a mesma. Ah, antes que perguntem, não tenho essa caixa da DECCA, mas se não estou enganado, o Carlinus a possui e acho que já a postou lá em seu blog, “O Ser da Música”.

CD 1
1 – Symphonic Poem No. 8 ‘Heroide funèbre’, S. 102
2 – Symphonic Poem No. 9 ‘Hungaria’, S. 103
3 – Symphonic Poem No. 10 ‘Hamlet’, S. 104
4 – Symphonic Poem No. 11 ‘Hunnenschlacht’, S. 105

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CD 2

1 – Symphonic Poem No. 1 ‘Ce qu’on entend sur la montagne’ (after Victor Hugo), S. 95
2 – Symphonic Poem No. 4 ‘Orpheus’, S. 98
3 – Symphonic Poem No. 12 ‘Die Ideale’ (after Schiller), S. 106

London Philharmonic Orchestra
Bernard Haitink – Conductor

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FDPBach

Franz Liszt (1811-1886) – A Dante Symphony – Staatskapelle Dresden – Sinopolli

519JJaCjtyL._SL500_AA280_O excelente regente italiano Giuseppe Sinopoli continua sua incursão na música de Franz Liszt e nos traz uma sólida versão para a pouquíssima executada e gravada “Sinfonia Dante”, obra baseada em outra obra imortal da literatura universal, a “Divina Comédia”, de Dante Aleghieri, a exemplo de outra sinfonia, recém postada, a Sinfonia Fausto, baseada em Goethe.
Para quem não sabe do que estou falando, eis os famosos primeiros versos:

“Da nossa vida, em meio da jornada,
Achei-me numa selva tenebrosa,
Tendo perdido a verdadeira estrada.

Dizer qual era é cousa tão penosa,
Desta brava espessura a asperidade,
Que a memória ainda a relembra inda cuidadosa.(…)”

E por aí vai o poeta, incursionando no Inferno, Purgatório e Paraíso. Se Franz Liszt conseguiu transmitir suas emoções e impressões diante do gigantismo dessa obra, fica a critério dos senhores analisarem e julgarem.

Espero que apreciem. A Sttatkapelle Dresden é um dos melhores conjuntos orquestrais da Europa, e Sinopoli, como sempre, está impecável em sua leitura.

1. Eine Sym Zu Dantes ‘Divina Commedia’: I. Inferno
2. Eine Sym Zu Dantes ‘Divina Commedia’: II. I Purgatorio
3. Eine Sym Zu Dantes ‘Divina Commedia’: II. Magnificat

Staatsopernchor Dresden
Staatskapelle Dresden
Giuseppe Sinopoli – Conductor

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459px-Gustave_Doré_-_Dante_Alighieri_-_Inferno
Outra imortal criação: a magnifíca ilustração de Gustav Doré para a obra de Dante está entre as mais belas criações do espírito humano.

FDPBach

Franz Liszt (1811-1886) – Eine Faust-Symphonie – Sttatskapelle Dresden – Sinopoli

410SKBTAN4LApós um período de curtas “férias”, resolvendo assuntos particulares, alguns ainda pendentes, trago mais um Liszt, desta vez sua grandiosa Sinfonia “Fausto”, baseada na imortal obra de Goethe. Esta sinfonia apareceu poucas vezes por aqui.
Obra grandiosa, que necessita de um Coral e de um Solista Tenor, reconheço que não é de fácil audição, talvez mesmo por sua grandiosidade, tem mais de uma hora de duração. E curiosamente é pouco executada.
A gravação que ora vos trago é com o Giuseppe Sinopoli, excelente regente italiano, que foi um especialista no repertório alemão. A orquestra é a maravilhosa Sttatskapelle Dresden acompanhada de seu coral. Com esta mesma orquestra Sinopoli também gravou a outra sinfonia de Liszt, “Dante”, que trago para os senhores logo, logo.

Franz Liszt – I. Faust
Franz Liszt – II. Gretchen
Franz Liszt – III. Mephistopheles
Franz Liszt – .Alles Verg.ngliche ist nur ein Gleichnis

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Vinson Cole – Tenor
Sttatsopernchor Dresden
Sttatskapelle Dresden
Giuseppe Sinopoli – Conductor

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Giusepe Sinopoli -(1946-2001)

Franz Liszt (1811-1886) – Sonata in B minor, Nuages gris, La notte, La lugubre gondola II, Funérailles – Zimerman

51pNX1kHSFLDepois dos insistentes pedidos feitos pelo próprio PQPBach, resolvi trazer aquela obra que é considerada por muitos, inclusive o próprio PQPBach, a melhor obra de Franz Liszt. E como se tratava de um pedido de nosso mentor, não poderia trazer qualquer gravação, então escolhi a dedo esta gravação do Kristian Zimerman, outro Top Ten da gravadora Deutsche Grammophon. Este CD é, com certeza, IM-PER-DÍ-VEL!!

Esta Sonata tem suas peculiaridades, como o fato de que o pianista tem de tocar de um fôlego só, sem oportunidades de parar para descansar. Ela intercala momentos de tensão, de vibração, de paz de espírito, de lirismo.

Com certeza uma das grandes obras compostas para o piano. E volto a repetir, esta gravação do polonês Kristian Zimerman é IM-PER-DÍ-VEL !!!

1 Klaviersonate in h-moll

2 Nuages gris

3 La notte

4 Llugubre gondola II

5 Funerailles

 

Kristian Zimerman – Piano

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FDPBach

Franz Liszt – Symphonic Poems II & Mephisto Waltz No. 1 – Orchestra de Paris – Solti

51U7PR0XJML._SL500_AA280_Ainda com os Poemas Sinfônicos, agora Sir George Solti continua esbanjando seu talento nos deliciando com dois poemas sinfônicos, de n° 2 e 13, e a magnífica Valsa Mefisto n°1. Aqui ele muda de orquestra e dirige a excelente Orchestra de Paris.

Os números dos downloads estão indo muito bem, significando que o pessoal está interessado mesmo em Liszt. O primeiro cd que postei, com os concertos para piano, já tiveram quase duzentos downloads, e não dá para esquecer que esta mesma gravação já foi postada aqui, há algum tempo atrás.

Como diria nosso colega Carlinus, uma boa apreciação.

1 Symphonic Poem No. 2 (after Byron), S. 96 – Tasso_ Lamento e trionfo
2 Scenes from Lenau’s ‘Faust’, S. 101 – II. The Dance in the Village Inn
3 Symphonic Poem No. 13 ‘Von der Wiege bis zum Grabe’, S.107

Orchestra de Paris
Sir George Solti – Conductor

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FDPBach

Franz Liszt (1811-1886) – Symphonic Poems – Solti, Karajan – LPO, BPO

51U7PR0XJML._SL500_AA280_Vamos deixar de lado a obra pianística de Liszt para encararmos algumas obras orquestrais. Volto ao repertório pianístico logo, logo.
O texto abaixo foi retirado do New Grove Dictionary of Music and Musicians:

Around 1853 Liszt introduced the term ‘Symphonische Dichtung’ (‘Symphonic Poem’) to describe a growing body of one-movement orchestral compositions, programmatically conceived. ‘New wine demands new bottles’, he once declared. The language of music was changing; it seemed pointless to Liszt to contain it in forms that were almost 100 years old. In the symphonic poems there are shifts in structural emphasis: recapitulations are foreshortened while codas assume developmental proportions and themes are reshuffled into new and unexpected chronologies, with contrasting subjects integrated by means of thematic metamorphosis. He wrote 12 such pieces in Weimar (a 13th, Von der Wiege bis zum Grabe, is a product of his old age). The first group of six was published in 1856, the second between 1857 and 1861. All are dedicated to Princess Carolyne, and bear titles which reveal the source of their inspiration: Tasso, Les préludes, Orpheus, Prometheus, Mazeppa, Festklänge (all published 1856); Héroïde funèbre, Hungaria, Ce qu’on entend sur la montagne (all 1857); Die Ideale (1858); Hamlet, Hunnenschlacht (both 1861).

As gravações que ora vos trago destes poemas sinfônicos estão a cargo de dois grandes regentes que dispensam maiores apresentações: Sir George Solti e Herbert von Karajan.

1 Prometheus, S. 99
2 Les Préludes, S. 97
3 Festklänge, S. 101

London Philharmonic Orchestra
Sir George Solti – Conductor

4 Mazeppa, S. 100

Bernliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Condutor

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Franz Liszt

Franz Liszt (1811-1886) – Fantasy on Hungarian Folk melodies S. 123, Concerto for Piano and Strings ‘Malédiction’ S. 121, Concerto pathétique for two Pianos in e minor S. 258 – Cherkassky – Bolet – Ogdon

519JJaCjtyL._SL500_AA280_Continuo com Liszt,  e desta vez trago obras variadas para piano solo, dois pianos, e piano e cordas, creio que ainda nunca postadas aqui no blog. Um repertório interessantíssimo, para aqueles que admiram o compositor e suas incursões no folclore húngaro. Virtuosismo para tocar estas obras é indispensável, e os pianistas que tocam aqui são de primeira linha.
A primeira obra, uma Fantasia baseada em melodias do folclore húngaro, traz variações baseadas em peças que são conhecidas, principalmente para os que gostam das rapsódias hungaras. Enfim, tratam-se de obras não tão gravadas, mas creio que indispensáveis para os que pretendem conhecer melhor este repertório lisztiniano.
Com relação aos solistas, creio que seja uma rara oportunidade dos senhores conhecerem John Ogdon, excelente pianista inglês, que largou precocemente a carreira devido a uma doença que alguns atribuem à esquizofrenia. Após ficar muitos anos internado, voltou aos palcos e aos estúdios, mas veio a falecer com apenas 52 anos de idade, em 1989, de pneumonia. Uma curiosidade: no Concerto Patético para dois pianos ele toca com sua esposa, Brenda Lucas.
Outro excelente pianista que toca neste CD é Jorge Bolet, pianista cubano, porém naturalizado norte americano, e considerado um dos maiores intérpretes de Liszt.
Obras não tão conhecidas, com certeza, mas que despertam a curiosidade exatamente por serem poucos executadas.

Espero que gostem. Mais Liszt vem aí pela frente.

1 Fantasy on Hungarian Folk melodies S. 123 Andante mesto […]

Shura Cherkassy – Piano
Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

2 Concerto for Piano and Strings ‘Mal¨¦diction’ S. 121
Jorge Bolet – Piano
London Symphony Orchestra
Iván Fischer

3 Concerto pathétique for two Pianos in e minor S. 258 _1 – 1. Allegro energico
4 2. Andante sostenuto
5 3. Allegro agitato assai – Andante quasi Marcia funebre – Allegro trionfante

John Ogdon, Brenda Lucas – Pianos

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John Ogdon e sua esposa Brenda Lucas

Franz Liszt (1811-1886) – Piano Concertos & Totentanz – Zimerman, Ozawa, BSO

517rL2lZ4TL._SL500_AA280_Liszt é um compositor um tanto quanto negligenciado e esquecido aqui no PQPBach. Na verdade, nenhum de seus membros é fã confesso do compositor. O consideram muito cheio de firulas, e capaz de escrever obras que saem de lugar algum para nenhum lugar. Muito conteúdo e pouca substância. Sua gigantesca obra pianística serviu apenas para alimentar seu ego gigantesco, compondo obras que apenas ele conseguiria executar. Bem dito, estou apenas repetindo críticas que ouvi e li a seu respeito, e não representam o ponto de vista deste que vos escreve, FDPBach. Posso não ser o maior fã, mas gosto muito de diversas obras suas, como estes concertos que ora vos trago.
Para suprir um pouco a demanda, vou postar alguns cds como obras que considero fundamentais do repertório lisztiniano. E começo com esta gravação especial dos Concertos para Piano. Ela já foi postada aqui mesmo nos pimórdios do PQP, mas os links se foram há muito tempo. Kristian Zimerman é acompanhado pelo incansável Seiji Ozawa e sua Boston Symphony Orchestra. Trata-se de uma gravação de referência destas obras, sempre reeditada pela Deutsche Grammophon.

1 Piano Concerto No.1 In E Flat Major, S.124 – I. Allegro Maestoso – Tempo giusto
2 Piano Concerto No.1 In E Flat Major, S.124 – II. Quasi Adagio- Alegretto Vivace. Allegro animatto
3 Piano Concerto No.1 In E Flat Major, S.124 – III. Allegro Marziale Animato – Presto
4 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – I. Adagio Sostenuto Assai – Allegro Agitato assai.
5 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – II. Allegro Moderato – Allegro Deciso
6 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – III. Marziale Un Poco meno Allegro
7 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – IV. Allegro Animato -Stretto (Molto Accelerando)
8 Totentanz (Danse Macabre) Paraphrase On ‘Dies Irae’

Kristian Zimerman – Piano
Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa – Conductor

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Liszt: Complete Tone Poems Vol.1 – Haitink [link atualizado 2017]


Aproveitando a onda das integrais, vou postar uma rara: integral dos poemas sinfônicos de Franz Liszt.

Como a maioria sabe, Liszt foi um cara bem louco que sintetizou como poucos a cultura romântica européia do século XIX. Erudito, foi educado na língua alemã e francesa, pouco falava o húngaro de sua terra natal, mas conhecia profundamente a literatura e a filosofia do ocidente, possibilitando polarizar a vanguarda musical que fez a ponte entre a cultura clássica pós-beethoviana e a cultura romântica que iria encontrar seu arauto em Wagner. Além disso, foi uma personalidade heterogênea, que passou de playboy bon-vivant a abade, além de, musicalmente, dominar o cenário pianístico e orquestral ao mesmo tempo, o que por si só já é um feito notável.

Entusiasmado com o ideal sinfônico de Berlioz e sua sinfonia descritiva, Liszt arrojou traduzir ideias literários, que antes só tinham espaço na abertura sinfônica, num gênero inventado por ele mesmo: o poema sinfônico. Forma livre, porém narrativa e prosódica, que acaba sempre emprestando da forma-sonata alguma arquitetura, mas que tem por mérito a tradução musical da dramaticidade literária (ou de algum outro assunto extra-musical, como a pintura ou a natureza).

Mas muita água rolou até que o estilo se consolidasse, e desde sua época as polêmicas deram pano pra manga: Hanslick escreveu um tratado (“Do Belo Musical”) que simplesmente relega ao poema sinfônico a qualidade de música inferior, ao passo que quase todos os compositores experimentaram de alguma forma o gênero – até mesmo Brahms, se considerarmos a Abertura Trágica com uma narrativa extra-musical – e aprovaram a receita.

Da integral de 4 CDs, posto aqui o primeiro volume (2 cds) que mostra bem a que veio. Dá pra ver bem onde Liszt acertou e onde a bola foi parar na arquibancada. Tem horas que a música é bem convincente, tem outras que é apenas verborrágica. Mesmo alguns sendo um pé no saco, a gente fica admirado, o cara consegue sustentar quase 1/2 hora de música sem assunto nenhum. De qualquer modo, é o pioneiro no gênero que veio a fornecer obras-primas do repertório sinfônico, e vale a curiosidade.

Liszt: Complete Tone Poems, Vol.1

CD1
1. Ce qu’on entend sur la montagne
2. Tasso, lamento e trionfo
3. Les Préludes

CD2
4. Festklänge (Bruits de fête)
5. Orpheus
6. Prometheus
7. Mazeppa

Bernard Haitink – London Philharmonic Orchestra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (Vol.1 CD1)
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (Vol.1 CD2)

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Chucruten
Repostado por Bisnaga

Franz Liszt (1811-1886) – 10 Hungarian Rhapsodies (LINK REVALIDADO)

Havia separado este baita CD há algum tempo atrás, mas somente hoje eu me organizei para postá-lo. Traz as famosas rapsódias húngaras de Liszt com o pianista antológico György Cziffra. Creio que elas já deveriam ter aparecido no PQP Bach pela importância que encerram. Eu e FDP conversamos sobre quem as postaria. Ele disse inicialmente que faria, mas teve problemas para achar o arquivo. Daí disse que eu poderia concretizar a missão. Apreciemos!

Franz Liszt (1811-1886) – 10 Hungarian Rhapsodies

01 – Hungarian Rhapsody No. 2 in C sharp minor
02 – Hungarian Rhapsody No. 6 in D flat
03 – Hungarian Rhapsody No. 8 in F sharp minor
04 – Hungarian Rhapsody No. 9 in E flat
05 – Hungarian Rhapsody No. 10 in E
06 – Hungarian Rhapsody No. 11 in A minor
07 – Hungarian Rhapsody No. 12 in C sharp minor
08 – Hungarian Rhapsody No. 13 in A minor
09 – Hungarian Rhapsody No. 14 in F minor
10 – Hungarian Rhapsody No. 15 in A minor

György Cziffra, piano

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Carlinus (postado inicialmente em 17 de junho de 2010)

[Restaurado] Argerich Collection – Beethoven, Chopin, Tchaikovsky, Schumann, Liszt, Prokofiev e Ravel

Martha Argerich é com certeza uma das maiores pianistas da história. Exagero? Não. Senso profundo de um discernimento apurado. Suas interpretações geralmente são eivadas de expressividade, energia e paixão. Existe um frescor latente em sua performance. Posso notar, por exemplo, nesse momento enquanto escuto o concerto no. 1 de Beethoven isso que acabei de enunciar. Esse box que ora posto com 4 CDs, traz os principais concertos para piano já escritos. Senti falta de Brahms e Grieg, já que o repertório é em quase sua totalidade romântico. Os quatro CDs nos levam a mais de quatro horas de música da mais alta qualidade, com esta argentina polida e apaixonada. Um bom deleite!

DISCO 01

Ludwig van Beethoven (1770-1827) –

Piano Concerto No.1 in C major, Op.15
01. I.Allegro con brio
02. II.Largo
03. III.Rondo Allegro

Piano Concerto No.2 in B flat major, Op. 19
04. I.Allegro con brio
05. II.Adagio
06. III.Rondo Allegro molto

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 02

Frédéric Chopin (1810-1849) –

Piano Concerto No.1 in e minor, Op.11
01. I.Allegro maestoso
02. II.Romance-Larghetto
03. III.Rondo-Vivace

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

Piano Concerto No.2 in f minor, Op.21
04. I.Maestoso
05. II.Largetto
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 03

Peter I. Tchaikovsky (1840-1893) –

Piano Concerto No.1 in B flat minor, Op.23
01. I.Allegro non troppo e molto maestoso-Allegro con sp
02. II.Andantino semplice
03. III.Allegro con fuoco

Royal Philharmonic Orchestra
Charles Dutoit, regente
Martha Argerich, piano

Robert Schumann (1810-1856) –

Piano Concerto in a minor Op.54
04. I.Allegro affettuoso
05. II.Intermezzo Andantino-attacca
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 04

Franz Liszt (1811-1886) –

Piano Concerto No.1 in E flat major
01. I.Allegro maestoso
02. II.Quasi Adagio
03. III.Allegretto vivace-Allegro animatto
04. IV.Allegro marziale animato

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, regente

Serge Prokofiev (1891-1953) –

Piano Concerto No.3 in C major
05. I.Andante-Allegro
06. II.Thema Andantino
07. III.Allegro ma non troppo

Maurice Ravel (1875-1937) –

Piano Concerto in G major
08. I.Allegramente
09. II.Adagio assai
10. III.Presto

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

George Enesco (1881-1955) – Roumanian Rhapsody, n°1, op. 1, Franz Liszt (1811-1886) – Hungarian Rhapsodies, n° 1 – 6

Um CD delicioso, divertido, daqueles que temos vontade de sair dançando quando ouvimos suas belas e alegres melodias. E olha que ele foi gravado há 50 anos atrás.
O elemento central dessas obras é a música folclórica em suas variantes. No caso de Enesco, temos o folclore romeno, e no caso de Liszt, o folclore de seu país natal, Hungria. Adoro assistir aqueles grupos de danças folclóricas. Poloneses, russos, húngaros, romenos, não importa. Sua cultura é riquíssima, e as coreografias sempre tem suas particularidades.
O CD inicia com uma obra para mim até pouco tempo atrás desconhecida, A Rapsódia Romena n°1, do compositor romeno Georges Enescu, que tenho ouvido com mais atenção nos últimos tempos. A obra tem um ritmo contagiante, e as melodias são riquíssimas. Ponto para Dorati ao acrescentar esta obra, num CD que tem as deliciosas Rapsódias Húngaras de Franz Liszt, obras que creio que todos conhecemos, se não todas, ao menos algumas passagens memoráveis. E são estas Rapsódias que trazem a energia pulsante e colorida do folclore húngaro. Tenho estas mesmas obras tocadas no piano, mas nada como uma Sinfônica de Londres para dar o brilho e mostrar a riqueza da orquestração. É este o meu Liszt favorito.
Lembro de ter ouvido uma destas rapsódias pela primeira vez quando ainda era adolescente, num LP que pertencia à uma velha coleção de obras chamadas Clássicos Ligeiros, que encontrei na casa de minha avó. Ela acabou me dando aquele LP que tinha Chabrier, Liszt, Bizet, entre outras destas obras mais vivas e alegres, ou ligeiras, como eles a chamavam.
Antal Doráti está como sempre impecável neste repertório. É a sua praia. E a Sinfônica de Londres não precisa de apresentação. Como sempre, um dos melhores grupos orquestrais que existe. Sugiro, se possível, botarem o volume bem alto quando ouvirem este CD, ele é contagiante, quando vocês menos esperarem estarão dançando pela sala.

01. George Enesco – Roumanian Rhapsody n°1, op.11
02. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°1 in F Minor
03. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°2 in D Minor
04. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°3 in D Major
05. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°4 in D Minor
06. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°5 in E Minor « Héroïde Élégiaque »
07. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°6 in D Major « Carnival in Pesth »

London Symphony Orchestra
Antal Dorati – Conductor

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FDPBach

Piotr Ilich Tchaikovsky – Tchaikovsky / Liszt: First Piano Concertos – Alice Sara Ott

Final de tarde meio deprimente… estava estudando Direito Constitucional até agora, e minha cabeça está a mil. Não consigo distinguir uma tecla da outra. Aí resolvi postar. Escolhi um CD bem novo, lançado agora no final de outubro, com uma nova intérprete, e duas obras hiper conhecidas. A notícia da saída do mano bluedog da nossa equipe, desde o começo comigo e com o mano PQP aqui no blog, me deixou aborrecido, e triste, talvez mais triste do que aborrecido, confesso.  Então, de certa forma, essa postagem é feita em sua homenagem.

Não existe mais nada para se falar destes dois concertos. Amo os dois. Tenho diversas gravações deles, e sempre destaco o grande Sviatoslav Richter como o grande intérprete para qualquer um deles. Mas ele morreu, deixou seu legado, claro, mas a indústria não pode parar. Então lançam novos intérpretes como as montadoras lançam novos modelos de seus carros, mas o repertório básico continua o mesmo: talvez um pouco mais de conforto, GPS, airbags, entre outras inovações. Nas grandes gravadoras é a mesma coisa. Novos rostos, porém a idéia básica permanece a mesma: uma excelente orquestra, com seus 100 músicos, em média, um regente, um Steinway Grand Piano, e um solista. Ou uma solista.

Mais um rosto bonitinho nas capas dos cds da Deutsche Grammophon. Creio que foi o José Eduardo quem comentou dia desses essa nova “política” da DG, ou da Universal, sei lá: novos rostos e de preferência, bonitinhos, com um ar sensual, mas que muitas vezes deixam a desejar com relação ao talento. Lembram da Lara St John seminua na capa de seu CD tocando papai Bach? Blasfêmia para alguns. Inovador para outros. A polêmica passou, e ela recém lançou um novo CD tocando Bach, porém arranjou algum DJ que remixou,sampleou ou sei lá mais o quê, a obra. Não sei nem quero saber o resultado disso. Não me interessa.

Mas aqui temos mais um rosto bonitinho. Com uma capa interessante, na qual se destaca uma bela jovem, uma foto que poderia estar no editorial de qualquer revista especializada em moda, mas não, esta foto é a capa de um CD da DG que traz dois pilares da música ocidental, duas obras que sustentam um gênero musical conhecido como romantismo: os primeiros concertos para piano de Tchaikovsky e de Liszt. Alguém poderia dizer que se trata apenas de uma modelo, que a solista é uma velha matrona, como era a grande Ingrid Haebler, quando tive a oportunidade de assisti-la tocando concertos de Mozart, uma austera senhora austríaca, meio obesa, porém com mãos de anjo tocando o Steinway do Teatro Municipal de São Paulo. Não, não, não. Essa jovem é a solista.

Um risco da gravadora? Pode ser. Mas por trás disso tudo, existe um engenheiro de som e um produtor que conhecem a fundo o que fazem, e se arriscam. Um risco calculado, é lógico. Afinal de contas, o nome da poderosa Detsche Grammophon está em jogo. Sim, sim, eu sei que eles já lançaram muita coisa ruim, vide as últimas gravações de Karajan. Mas o que mais me chama a atenção nisso tudo, tirando o fator técnico ou musical, é que a gravadora está se renovando. Lembram daquelas clássicas capas pretas dos finais dos anos 60 e início dos 70? A pose clássica do mesmo Karajan com as integrais das sinfonias de Beethoven?

Mas afinal, para que gravar novamente essas obras, que já existem tantas outras gravações? Vamos relacionar alguns: o já mencionado Richter, Gilels, Horowitz, Argerich, Byron Janis, Zimerman, entre tantos outros, gravações antológicas, que deixaram seu legado. Mas aquelas gravações são para as antigas gerações, a minha incluída (estou me encaminhando para os 46 anos). Para a nova geração ter interesse é necessário uma nova roupagem. Então colocam uma bela jovem, vestindo um jeans surrado, e não um vestido de concerto, em uma paisagem meio que bucólica eu diria. Lembram do Nigel Kennedy tocando as Quatro Estações de Vivaldi em pleno Royal Albert Hall, vestido como um punk com cabelo cortado ao estilo moicano? O cara vendeu um bilhão de LPs, e vende até hoje… alguns puristas reclamaram, mas a EMI ri à toa até hoje.

Mas voltemos à nossa jovem Alice Sara Ott. Definitivamente, um grande talento. Seu Tchaikovsky me emocionou, confesso, e olhem que as versões que estava ouvindo até então era a do Richter e a do Byron Janis, as duas melhores realizadas até hoje, porém gravadas nos anos 60. A jovem Alice não tem medo. Ela explora os labirintos extremamente técnicos dessas duas peças tão difíceis como gente grande, com grande experiência. Não é por acaso que os dois comentaristas até agora da amazon lhe deram cinco estrelas. E sua linha de argumentação é parecida com a minha, ou a minha com a deles, sei lá: uma das características das verdadeiras obras-primas, dos verdadeiros clássicos, é exatamente sua capacidade de renovação a cada nova leitura. E o que ouço nesta gravação é isso: uma tentativa de novas explorações, de novos caminhos. Posso estar equivocado, e daqui a duas semanas volte ao Richter e ao Byron Janis. Mas por enquanto, é o que estou ouvindo, e é o que estou sentindo.

Com relação à poderosa Münchner Philharmoniker não há o que se falar. o genial Celibidache a moldou, lhe deu a forma, e a deixou afinadíssima pelos próximos 50 anos. Qualquer outro regente que vá dirigi-la não deve ter grandes problemas.

Maiores informações sobre esse jovem talento acessem: http://www.alice-sara-ott.com/

Espero que apreciem.

Piotr Ilich Tchaikovsky – Tchaikovsky / Liszt: First Piano Concertos – Alice Sara Ott

1. Piano Concerto No.1 In B Flat Minor, Op.23 – 1. Allegro Non Troppo E Molto Maestoso – Allegro Con Spirito
2. Piano Concerto No.1 In B Flat Minor, Op.23 – 2. Andantino Semplice – Prestissimo – Tempo I
3. Piano Concerto No.1 In B Flat Minor, Op.23 – 3. Allegro Con Fuoco
4. Piano Concerto No.1 In E Flat, S.124 – 1. Allegro Maestoso
5. Piano Concerto No.1 In E Flat, S.124 – 2. Quasi Adagio – Allegretto Vivace – Allegro Animato
6. Piano Concerto No.1 In E Flat, S.124 – 3. Allegro Marziale Animato – Presto

Alice Sara Ott – Piano

Münchner Philharmoniker

Thomas Hengelbrock – Conductor

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FDPBach

Franz Liszt (1811-1886) – Sinfonia Fausto

Liszt foi uma das primeiras personalidades da música a ter aquela “presença artística” que arrebata o público. O seu atrativo não dependeu das suas faculdades como pianista – para qual não havia competidores – entrementes, da sua elegante presença, modos exagerados (perfomáticos ou não) e até dos seus atavios; tudo isso estava amarrado por uma técnica pianística conseguida no século XIX, talvez não superada até hoje. Na infância estudou com Salieri. Fez grande amizades – Chopin, Berlioz. Fato curioso é que Liszt, com uma personalidade que possuía fortes elementos “tenebrosos” e “escuros”, no final da vida se tornou um clérigo. A Sinfonia Fausto foi estreada no ano de 1857 em homenagem a Goethe e Schiller. A obra é longa, possuindo aproximadamente 70 minutos de duração. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Sinfonia Fausto

01. Faust [29:41]
02. Gretchen (Margherita) [23:02]
03. Mephistopheles – Schlußchor ‘Alles Vergängliche ist nur ein Gleichnis’ (Te… [24:18]

Boston Symphony Orchestra
Tanglewood Festival Chorus

Leonard Bernstein, regente
Kenneth Riegel, tenor

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Carlinus

Giuseppe Verdi (1813-1901) – Abertura da ópera A Força do Destino, Franz Liszt (1811-1886) – Poema Sinfônico No. 3, 'Os Prelúdios' e Pyotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia No. 5 in E menor, Op. 64

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Devo fazer alguns esclarecimentos sobre esta postagem: (1) A atuação de Valery Gergiev. Ele tem sido, para mim, um dos maestros mais maduros e importantes da atualidade. Gosto bastante da sua condução. (2) As obras que aparecem neste post fazem parte da minha caminhada como admirador da música dita clássica. Desde a adolescência tenho ouvido estas peças. A Abertura da ópera A Força do Destino de Verdi possui uma orquestração envolvente, cheia, repleta de um espírito de força. (3) Apesar de não ser uma ouvinte “assíduo” das peças de Liszt, eu tenho uma imensa admiração pelo Poema Sinfônico ‘Os Prelúdios'” cuja orquestração possui aquela carga dramática de algumas obras de Wagner. Os Prelúdios é resultado de um Liszt maduro. A obra surgiu a partir de textos de Alphonse de Lamartine (1790-1869), considerado um dos mais importantes poetas românticos franceses – admirado não apenas pela excelência literária, mas também pelo seu papel na revolução popular de 1848. (4) Das seis sinfonias de Tchaikovsky que receberam numeração, a que mais gosto é a de número 5. Aqui, ela aparece de modo digno de elogios. Claro, a melhor versão desta Sinfonia que já ouvi foi feita por Mravinsky (encontrada aqui no PQP Bach. Foi postada por FDP, um entusiasmado ouvinte da obra de Tchaikovsky). Por enquanto, ouçamos este extraordinário post ao vivo sob a condução do russo Valery Gergiev. Boa apreciação!

Giuseppe Verdi (1813-1901) – Abertura da ópera A Força do Destino
01. Abertura da ópera A Força do Destino

Franz Liszt (1811-1886) – Poema Sinfônico No. 3, ‘Os Prelúdios
02. Poema Sinfônico No. 3, ‘Os Prelúdios’

Pyotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia No. 5 in E menor, Op. 64
03. Andante – Allegro con anima
04. Andante cantabile, con alcuna licenza – Moderato con anima
05. Valse- Allegro moderato
06. Andante maestoso – Allegro vivace

Vienna Philharmonic Orchestra
Valery Gergiev, regente

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Carlinus

Barenboim – Live At La Scala – Franz Liszt e Giuseppe Verdi

Daniel Barenboim tem se insinuado como um dos grandes nomes da música na atualidade. Nascido na Argentina, Barenboim atualmente vive em Berlim. Possui nacionalidade espanhola, israelense e palestina, alem da cidadania argentina. No início da carreira, Daniel dedicou-se ao repertório pianístico, gravando obras de Beethoven, Mozart, Chopin e Mendelssohn. Em companhia da sua primeira esposa Jacqueline du Pré, a famosa celista britânica, também gravou significativos trabalhos com música de câmera. Vale destacar o seu trabalho como regente que, particularmente, eu tenho uma grande admiração. Em sua carreira brilhante já fez gravações dignas de respeito de obras de Beethoven, Schumann, Mahler, Richard Strauss entre outras gravações consideráveis. Neste post temos o polivalente músico executando o piano, instrumento para o qual o “cidadão do mundo” Daniel Barenboim, tem bastante habilidade e técnica. A gravação a é ao vivo no extraordinário Teatro La Scala em Milão, Itália, construído em 1778 pela imperatriz Maria Teresa da Áustria. É um CD maravilhoso. Traz grandes peças de Liszt e transcrições para o piano de obras de Verdi interpretadas com grande desenvoltura e habilidade incontestes pelo pianista. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Liszt – Live at La Scala

Tre Sonetti del Petrarca
01. Sonetto 47: Benedetto sia’ l giorno
02. Sonetto 104: Pace non trovo
03. Sonetto 123: l’ vidi in terra angelici costume

St. François d’Assise: La Prédication aux oiseaux – Légendes (2), for piano, S.175
04. St. François d’Assise: La Prédication aux oiseaux – Légendes (2), for piano, S.175

Après une lecture du Dante (Fantasia quasi sonata)
05. Après une lecture du Dante (Fantasia quasi sonata)

Giuseppe Verdi (1813-1901) – Verdi transcriptions

06. Aida: Danza sacra e duetto finale, transcription for piano (after Verdi), S. 436 (LW A276)
07. Miserere du Trovatore, transcription for piano (after Verdi) , S. 433 (LW A199)
08. Rigoletto: paraphrase de concert (after Verdi), for piano, S. 434 (LW A187)

Daniel Barenboim, piano

*Recorded live at La Scala on 28 May 2007

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Carlinus

Leopold Stokowski – Rhapsodies – Liszt, Enescu, Smetana e Wagner

Enquanto digito estas palavras ouço este CD maravilhoso, repleto daquelas peças que nos marcam. Devo dizer que todas as obras que estão neste post fazem parte da minha caminhada como apreciador de música clássica. Tinha essas gravações em fita K-7. Ouvi tanto que as fitas estão imprestáveis. Ressalto, por exemplo, a Rapsódia Romena No. 1 de Enescu e o Moldávia de Smetana, peças de uma beleza singular. Nos tempos da fita K-7 eu ouvia, repetia, voltava a fita e ouvia mais uma vez. Outro aspecto importante desse registro é a presença inominável de Leopold Stokowski, um dos maiores regentes do século XX. Ou seja, é um CD para se ouvir várias vezes, inquestionavelmente. Não deixe de fazê-lo. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor
01. Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor

George Enescu (1881-1955) – Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11
02. Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11

Bedrich Smetana (1824-1884) –
The Moldau
03. The Moldau

The Bartered Bride: Overture
04. The Bartered Bride: Overture

RCA Victor Symphony
Leopold Stokowski, regente

Richard Wagner (1813-1883)
Tannhauser · Overture and Venusberg Music
05. Tannhauser · Overture and Venusberg Music

Tristan und Isolde · Prelude to Act III
06. Tristan und Isolde · Prelude to Act III

Symphony of the Air
Leopold Stokowski, regente

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Carlinus

F. Chopin (1810 – 1849) / F. Liszt (1811 – 1886) / R. Schumann (1810 – 1856): Peças para piano com Hélène Grimaud… ahhhhh…

Há uns quatro meses, o Dr. Cravinhos enviou 2 CDs para o P.Q.P. Enviou para mim… mas deveria ter enviado um para mim e outro para FDP. Um considero espetacular, perfeito, maravilhoso — logo será postado — e o outro lastimável. É este que ora vos posto. Desculpe, mas eu odeio severamente a pianística de Chopin (sem exceções) e Liszt (salva-se a Sonata em Si Menor e La lugubre gondola). E suporto com muitas restrições o pianismo cheio de dedos de Bob Schumann. Quando comecei a ouvir este CD, minha mulher e filhos me perguntaram se eu queria expulsá-los de casa. Juro que quase saí junto. Que século estranho o XIX… Como é que o denso e profundo Brahms podia gostar dessas rarefações ornamentais para piano de Schumann? Claro que o negócio dele (de Brahms, bem entendido) era a Clara! E como Schumann conseguiu aquelas obras de câmara, aquele quarteto e quinteto para piano fazendo isso em casa? Ô, Cravinhos, os românticos mais… mais… sei lá, devem ir para outro guichê! Porém, o CD é elogiadíssimo e deve ser bom para quem gosta. E a pianista é muito gostosa.

A Balada No. 1, Op. 23 é a primeira que Chopin escreveu. Imaginem que o polaquinho nos torturou com mais quatro! Foi composta entre os anos de 1835 e 1836 durante sua primeira temporada parisiense e é dedicada a um certo Barão de Stockhausen, que ironia… Chopin cita o poeta Adam Mickiewicz — deixem este poetastro longe de mim! — como uma influência para as baladas, mas a “inspiração exata” não é clara. Sorte das outras influências pois teriam de ser ofendidas junto com o MICKEYwicz.

Après une Lecture de Dante: Fantasia quasi Sonata é uma horrenda sonata em um movimento, escrita em 1849. É quase música. Foi publicada em 1856 como parte dos Anos de Peregrinação. Claro que o sogrão lia A Divina Comédia, certamente o Inferno. Se é este mesmo o caso, a sonata poderá ser reavaliada.

A Sonata para Piano, Op. 11 foi descrita por nossa colega Clara Wieck como “um apelo de meu coração ao seu”. Quer dizer: do coração dela para o de Bob. Foi aqui que minha família me ameaçou de deserção. Dizem que Clara participou da composição, mas não a salvou dos lugares-comuns. É música discursiva e vazia de cabo a rabo.

Agora, essa pianista… Ah, eu comia!

FRÉDÉRIC CHOPIN (1810 – 1849)
1) Ballade No. 1 in G minor, Op. 23 (8:19)

FRANZ LISZT (1811 – 1886)
2) Aprés une lecture de Dante (torturantes 15:13)
Fantasia quasi sonata
-Années de Pélerinage, Deuxiéme Année “Italie” S.161

ROBERT SCHUMANN (1810 – 1856)
Sonata for Piano in F-sharp minor, Op. 11
3) I- Introduzione: Un Poco Adagio-Allegro vivace (11:24)
4) II- Aria (2:53)
5) III- Scherzo e Intermezzo: Allegrissimo (4:51)
6) IV- Finale: Allegro un poco maestoso (11:13)

HÉLÈNE GRIMAUD, piano

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PQP

Chopin, Ballades; Liszt, La Lugubre Gondole; Shostakovich, Quarteto Nº 8 – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 27 de 29

Mais um CD que justifica-se plenamente pela qualidade de seus jovens intérpretes.
Cedric Tiberghien faz um Chopin que conseguiu interessar até a mim, um hostil ao romantismo líquido do pianismo do polonês. Musicalmente, a coisa melhora demais com La Lugubre Gondole, indiscutível obra-prima de um compositor mais afeito aos efeitos, mas que às vezes deixava escapar autêntica musicalidade e, principalmente, profundidade. A violoncelista Emmanuelle Bertrand dá conta do recado com sobras de talento, acompanhada por nosso já conhecido Pascal Amoyel, ao piano. Depois temos talvez a obra mais postada neste blog: o Quarteto Nº 8 de Shosta — seria esta a quinta ou sexta versão que apresentamos dele? Bom, não interessa. Este quarteto é tão bom que, se fizermos mais meia dúzia de postagens com ele está bem posto, ou postado. Posto isto, reitero que estou disposto a matar esta série da HM logo. Até porque já enchi o saco de ver esta caixinha ao lado meu micro. Ah, o Jerusalem Quartet é excelente.

Baita CD!

CD 27

Ballades n°1-4 Frederic Chopin 35’31
1. No.1, Op.23 In G Minor
2. No.2, Op.38 In F Major
3. No.3, Op.47 In A Flat Major
4. No.4, Op.52 In F Minor
Cedric Tiberghien, piano

La Lugubre Gondole Franz Liszt 9’34
5. La Lugubre Gondole
Emmanuelle Bertrand, cello
Pascal Amoyel, piano

Quatuor n°8 op.110 Dimitri Chostakovitch 22’04
6. I. Largo
7. II. Allegro
8. III. Allegretto
9. IV. Largo
10. V. Largo
Jerusalem Quartet

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PQP

Franz Liszt (1811-1886)- Faust Symphony, Les Préludes, Tasso, Psalm XIII – Thomas Beecham – RSO

Trago mais um Liszt, porém desta vez, obras sinfônicas e corais. Baixei este cd dia destes do avaxhome, e me encantei com a qualidade da gravação e interpretação. Já há algum tempo eu procurava uma gravação destas obras, assim como das Rapsódias Húngaras. Liszt em sua obra sinfônica sempre me fascinou. A mistura de elementos do folclore húngaro, intercalados com elementos românticos,  o crescendo da orquestra, a força do seu final sempre me fascinaram, desde que ouvi as Rapsódias Húngaras pela primeira vez.Novamente repito que sei que alguns leitores torcem o nariz quando se fala do sogro de Wagner, mas o problema é única e exclusivamente deles.

Sir Thomas Beecham e sua Royal Philharmonic Orchestra estão magníficos, assim como o para mim até então desconhecido Constantin Silvestri à frente da Philharmonia Orchestra, assim como os solistas e corais.

Franz Liszt (1811-1886)- Faust Symphony, Les Préludes, Tasso, Psalm XIII – Thomas Beecham – Royal Philarmonic Orchestra

CD 1- Faust Symphonie

01 I – Faust
02 – II-  Gretchen
03. III- Mephistopheles and Final Chorus

Alexander Young – Tenor
Beecham Choral Society
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Thomas Beecham – Conductor

CD 2

01. Les Prelude
02. Tasso

Philarmonia Orchestra
Constantin Silvestri

03. Orpheus
04. Psalm XIII – Lord, how long (Andante maestoso)
05- Look on me (andante mosso)
06- But I have trusted (Alegro moderato, ma non troppo
07- I will to God (Alegro energico)

Walter Midgley – Tenor
Beecham Choral Society
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Thomas Beecham – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Franz Liszt – Liszt Piano Recital – Leif Ove Andsnes

Fiz tanta propaganda para o rapaz que nada mais justo que mostrar um pouco de seu talento neste cd excepcional, só com obras de Franz Liszt.

Ouvi este cd três vezes seguidas, e posso recomendá-lo sem pestanejar. Sei que alguns leitores consideram a obra de Lizst um monte de notas sem sentido, mas talvez ao ouvirem esta interpretação mudem de opinão.  Sim, concordo, é um virtuosismo exagerado o que se pede para interpretar estas obras, mas creio que Andsnes consegue demonstrar que por trás de tantas notas existe vida.  Sobre este cd, o editorial da amazon.com escreveu o seguinte:

“An index to the excellence of Leif Ove Andsnes’s Liszt recital is that he makes familiar works exciting and fresh-sounding and obscure ones persuasive and accessible. Andsnes turns the “Mephisto” Waltz No. 1 from a tired circus stunt into a tone poem daring in its effrontery and voluptuous in its lyricism. He plays the “Dante” Sonata without the usual penny-awful bludgeoning and sentimental blustering and lifts its treatment of love, chaos, and redemption to an exalted level. The infrequently performed “Andante lagrimoso” (No. 9 of the Harmonies poétiques et religieuses) is haunting in its unceasing alterations between pain and serenity. And in late works–such as the Second and Fourth “Mephisto” Waltzes and the “Valse oubliée” No. 4–the pianist shows us how far Liszt had traveled from romanticism toward both expressionism and impressionism, making us understand how these works lit the paths of composers as diverse as Debussy, Schoenberg, and Bartók. If you buy only one recording of Liszt’s piano music this year, make it this.

Confesso que não tenho muita familiaridade com a obra de Liszt, com excessão de seus concertos para piano, já postados aqui, e sua Sinfona “Fausto”, além, é claro, de suas rapsódias, e sempre me chamou a atenção sua capacidade de fazer espetáculo. Segundo seus biógrafos, Liszt seria um showman da época, e seu virtuosismo enquanto pianista se transmitiu à sua obra, de difícil execução para os solistas. O cd que ora posto tem momentos de puro virtuosismo, sim, mas ao mesmo tempo, graças a um excepcional intérprete, vemos que “the pianist shows us how far Liszt had traveled from romanticism toward both expressionism and impressionism, making us understand how these works lit the paths of composers as diverse as Debussy, Schoenberg, and Bartók, como bem exemplifica o editorial da amazon. Outro comentarista do mesmo site diz que nunca viu tanto vigor e paixão numa interpretação de uma obra de Liszt. E assino embaixo, ainda mais depois daquela excepcional performance que tive o raro prazer de presenciar semana passada.

Ah, e não se preocupem, a saga Gilels/Beethoven continua.

Franz Liszt  – Liszt Piano Recital – Leif Ove Andsnes

01. Apres une lecture du Dante (Années de pèlerinage, 2e année Italie)
02. Valse Oubliee No 4
03. Mephisto Waltz No 4
04. Die Zelle in Nonnenwerth Elegie Version 4
05. Ballade No 2
06. Mephisto Waltz No 2
07. Andante Lagrimoso (Harmonies Poe iques et Religieuses No 9)
08. Mephisto Waltz No 1 Der Tanz in der Dorfschenke

Leif Ove Andsdnes – Piano

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FDP

Modest Mussorgsky (1839 – 1881) e outros compositores – Quadros de uma Exposição e outras peças

Tecnicamente, há muitos erros neste famoso “Recital de Sofia (1958)”, a cargo do imenso pianista soviético Sviatoslav Richter. Mas é difícil criticar suas interpretações. Não sou um grande entusiasta das gravações históricas – nasci ouvindo a Rádio da UFRGS tocar Villa-Lobos por Villa-Lobos, Bartók por Bartók, Rachmaninov por Rachmaninov, além das interpretações de grandes personagens como o péssimo Pablo Casals, grande e importante personalidade espanhola, sempre desafinado e fora do tempo ao violoncelo – e sempre detestei aqueles chiados e a desafinação de alguns autores ou intérpretes do passado. Mas, sabem, como não sou coerente mesmo, adoro este recital com erros e som apenas regular. Com S. Richter, passo a gostar até dos tossidos da platéia búlgara… É que ele interpreta, seu piano canta de verdade… e eu me desmilinguo….

P.Q.P. Bach.

The Sofia Recital, 1958

Pictures at an Exhibition, for piano

1. Promenade. Allegro giusto, nel modo rustico, senza allegrezza, ma poco sostenuto – attacca
2. Gnomus.Sempre vivo
3. Promenade.Moderato commodo assai e con delicatezza – attacca
4. The Old Castle
5. Promenade
6. The Tuileries Gardens.Allegretto non troppo troppo,capriccioso
7. Bydlo.Sempre moderato,pesante
8. Promenade.Tranquillo – attacca
9. Ballet of the Chickens in Their Shells
10. Samuel Goldenberg and Schmuyle. Andante. Grave-energico – Andantino
11. Promenade. Allegro giusto,nel modo russico, poco sostenuto – attacca
12. The Market-place at Limoges.Allegretto vivo,sempre scherzando – attacca
13. The Catacombs (Sepulchrum romanum)
14. Cum mortuis in lingua mortua
15. The Hut on Fowl’s Legs (Baba-Yaga).Allegro con brio,feroce – Andante mosso – Allegro molto – attacca
16. The Great Gate of Kiev.Allegro alla breve.Maestoso.Con grandezza
Composed by Modest Mussorgsky
with Sviatoslav Teofilovich Richter

17. Moment musical for piano in C major, D. 780/1 (Op. 94/1) No.1 in C (Moderato)
Composed by Franz Schubert
with Sviatoslav Teofilovich Richter

18. Impromptu for piano in E flat major, D. 899/2 (Op. 90/2)
Composed by Franz Schubert
with Sviatoslav Teofilovich Richter

19. Impromptu for piano in A flat major, D. 899/4 (Op. 90/4)
Composed by Franz Schubert
with Sviatoslav Teofilovich Richter

20. Etude for piano No. 3 in E major (“Tristesse” / “L’intimité”) Op. 10/3, B. 74
Composed by Fryderyk Chopin
with Sviatoslav Teofilovich Richter

21 Valses Oubliées (4) for piano, No. 1 in F sharp major, S215/1
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

22. Valse Oubliée for piano No. 2, S215/2
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

23. Transcendental Etude after Paganini for piano, “La chasse,” S140/5 – No.5 Feux follets (Allegretto)
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

24. Harmonies du soir, for piano (Transcendental Etude No. 11 – Andantino), S. 139/11 (LW A172/11)
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

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Franz Liszt (1811-1887) – Concertos para Piano

Repostando a pedidos. Um cd desses não pode ficar de fora.

Por FDP Bach: Sviastoslav Richter foi um grande pianista, um dos grandes do século XX. Esta gravação dos concertos de Liszt é histórica, realizada ainda na década de 60, ao lado de outro grande russo, Kiril Kondrashin, que rege a Filarmônica de Londres. Creio que o grande trunfo da dupla Richter/Kondrashin nestas gravações é seu pleno controle da execução, de uma meticulosidade impressionante. Richter não se deixa envolver por demais com a estrutura romântica da obra, a interpreta com racionalidade, diferentemente de outros intérpretes, que resolvem se jogar de corpo e alma na execução. Espero que apreciem.

Por PQP Bach: Curta nota sobre a obra pianística de Liszt: Apesar do pouco sucesso de quase todas as suas obras orquestrais e corais, Liszt seguiu com coerência ferrenha, certo de que estava a produzir para o futuro. E ele realizou-se plenamente apenas na música para piano, seu instrumento. Ainda assim é bom não levar em conta grande parte dela. As variações e fantasias sobre melodias de óperas são medonhas, assim como as danças e as valsas da moda. São músicas de virtuosismo vazio, que apenas serviam como suporte para os concertos do super-astro do teclado que foi Liszt durante boa parte de sua vida. Porém, os dois Concertos para Piano, as peças poéticas Années de péerinage e as Harmonies poétiques et religieuses e, principalmente, a incontestabilíssima Sonata para Piano em Si Menor, são outra conversa.
Liszt: The Two Piano Concertos
1. Piano Concerto No. 1 In E flat: 1. Allegro maestoso
2. Piano Concerto No. 1 In E flat: 2. Quasi adagio
3. Piano Concerto No. 1 In E flat: 3. Allegretto vivace – Allegro animato
4. Piano Concerto No. 1 In E flat: 4. Allegro marziale animato

5. Piano Concerto No. 2 In A: Adagio sostenuto assai – Allegro agitato assai
6. Piano Concerto No. 2 In A: Allegro moderato
7. Piano Concerto No. 2 In A: Allegro deciso – Marziale un poco meno allegro
8. Piano Concerto No. 2 In A: Allegro animato

Composed by Franz Liszt
Performed by London Symphony Orchestra with
Sviatoslav Teofilovich Richter
Conducted by Kiril Kondrashin

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