Oratório Messiah, HWV 56, de George Frideric Handel, versão 1754 do Foundling Hospital – Le Concert Spirituel, choir & orchestra e Hervé Niquet, maestro.

“Oratório Messiah, HWV 56, de George Frideric Handel, versão 1754 do Foundling Hospital, que apresenta cinco solistas: dois sopranos (Sandrine Piau, Katherine Watson), contralto (Anthea Pichanick), tenor (Rupert Charlesworth) e baixo-barítono (Andreas Wolf), gravado em 20 a 22 de dezembro de 2016, publicado em 6 de outubro de 2017, com Le Concert Spirituel, choir & orchestra e Hervé Niquet, maestro.

 

Depoimento de Hervé Niquet: Por que mais um Messiah? Examinei as diferentes partituras existentes e decidi pela versão muito interessante de 1754, que apresenta cinco solistas. Vocês devem se lembrar que, quando Handel chegou a um lugar para realizar seu oratório, ele tinha solistas de diferentes padrões à sua disposição. Então ele rapidamente revisou sua pontuação de acordo …

Tudo isso está diretamente relacionado à realidade da situação de Handel como promotor de concertos. Naqueles dias, para ganhar a vida com sua música, um compositor precisava absolutamente executar suas obras e lucrar à noite. A idéia de não retocar um trabalho para evitar “estragar” ou “distorcer” é muito mais moderna. Deve haver cerca de uma dúzia de versões do Messias (não listarei todas). A versão de 1754 raramente é tocada porque exige cinco solistas: dois sopranos, alto, tenor e baixo … optei aqui por uma interpretação operística, seguindo a sugestão do drama inerente a esse relato da vida de Cristo.

Oratório Messiah, HWV 56
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
PARTE I – DISCO 1
1 de 18 Part I – No.1 SINFONIA Grave-Allegro moderato
2 de 18 Part I – No.2 ACCOMPAGNATO “Comfort ye my people”
3 de 18 Part I – No.3 AIR “Every valley shall be exalted”
4 de 18 Part I – No.4 CHORUS “And the glory of the Lord”
5 de 18 Part I – No.5 ACCOMPAGNATO “Thus saith the Lord of hosts”
6 de 18 Part I – No.6 AIR “But who may abide”
7 de 18 Part I – No.7 CHORUS “And he shall purify”, No.8 RECITATIVE “Behold a virgin shall conceive”
8 de 18 Part I – No.9 AIR & CHORUS “O thou that tellest”
9 de 18 Part I – No.10 RECITATIVE “For behold”
10 de 18 Part I – No.11 AIR “The people that walked”
11 de 18 Part I – No.12 CHORUS “For unto us a Child is born”
12 de 18 Part I – No.13 Pifa (Sinfonia Pastorale), No.14 RECITATIVE “There were shepherds”
13 de 18 Part I – No.14B RECITATIVE “And lo, the angel of the Lord”, No.15 RECITATIVE “And the angel said unto them”
14 de 18 Part I – No.16 RECITATIVE & ACCOMPAGNATO “And suddenly”
15 de 18 Part I – No.17 CHORUS “Glory to God in the highest”
16 de 18 Part I – No.18 AIR “Rejoice greatly”, No.19 RECITATIVE “Then shall the eyes of blind”
17 de 18 Part I – No.20 AIR “He shall feed His flock”
18 de 18 Part I – No.21 CHORUS “His yoke is easy”

PARTE II – DISCO 2
1 de 29 Part II – No.22 CHORUS “Behold the lamb of God”
2 de 29 Part II – No.23 AIR “He was despised”
3 de 29 Part II – No.24 CHORUS “Surely He hath borne our griefs”
4 de 29 Part II – No.25 CHORUS “And with His stripes”
5 de 29 Part II – No.26 CHORUS “All we like sheep”
6 de 29 Part II – No.27 RECITATIVE & ACCOMPAGNATO “All they that see Him”
7 de 29 Part II – No.28 CHORUS “He trusted in God”
8 de 29 Part II – No.29 RECITATIVE “Thy rebuke hath broken His heart”
9 de 29 Part II – No.30 AIR “Behold, and see”
10 de 29 Part II – No.31 RECITATIVE “He was cut off out”
11 de 29 Part II – No.32 AIR “But Thou didst not leave His soul in hell”
12 de 29 Part II – No.33 CHORUS “Lift up your heads”, No.34 RECITATIVE “Unto which of the angels”
13 de 29 Part II – No.35 CHORUS “Let all the angels of God”
14 de 29 Part II – No.36 AIR “Thou art gone up on high”
15 de 29 Part II – No.37 CHORUS “The Lord gave the word”
16 de 29 Part II – No.38 AIR “How beautiful are the feet”
17 de 29 Part II – No.39 CHORUS “Their sound is gone out”
18 de 29 Part II – No.40 AIR “Why do the nations”
19 de 29 Part II – No.41 CHORUS “Let us break their bonds asunder”, No.42 RECITATIVE “He that dwelleth in heaven”
20 de 29 Part II – No.43 AIR “Thou shalt break them”
21 de 29 Part II – No.44 CHORUS “Hallelujah”

PART III – DISCO 2
22 de 29 Part III – No.45 AIR “I know that my Redeemer liveth”
23 de 29 Part III – No.46 CHORUS “Since by man came death”
24 de 29 Part III – No.47 RECITATIVE “Behold, I tell you a mystery”
25 de 29 Part III – No.48 AIR “The trumpet shall sound”, No.49 RECITATIVE “Then shall be brought to pass”
26 de 29 Part III – No.50 DUET “O death”
27 de 29 Part III – No.51 CHORUS “But thanks be to God”
28 de 29 Part III – No.52 AIR “If God be for us”
29 de 29 Part III – No.53 CHORUS “Worthy is the Lamb”

Para degustar:

Oratório Messiah, HWV 56, de George Frideric Handel, versão 1754
Le Concert Spirituel, choir & orchestra e Hervé Niquet, maestro – 2016
Sopranos (Sandrine Piau, Katherine Watson)
Contralto (Anthea Pichanick)
Tenor (Rupert Charlesworth)
Baixo-barítono (Andreas Wolf)

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Só o Avicenna mesmo para fazer isso!

 

 

 

 

 

 

 

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Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

The Art of Anne Sofie von Otter – 2013


The Art of
Anne Sofie von Otter

Anne Sofie von Otter é uma das principais mezzo-soprano da atualidade, conhecida por sua versatilidade em papéis de óperas, suas interessantes opções de recitais e sua disposição em assumir riscos vocais. Seu pai era um diplomata sueco cuja carreira levou a família a Bonn, Londres, e de volta a Estocolmo enquanto Anne Sofie estava crescendo. Como resultado, ela ganhou fluência em idiomas. Estudou música na Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Sua principal professora de voz era Vera Rozsa, enquanto Erik Werba e Geoffrey Parsons a treinavam na interpretação de lieder.

Ela ganhou um contrato com a Basle Opera em 1983 e permaneceu na empresa até 1985, estreando como Alcina no Orlando Paladino de Franz Joseph Haydn. Ela também assumiu vários papéis masculinos escritos para mezzo-sopranos femininos, incluindo Cherubino no casamento de Mozart com Figaro, Hänsel no Hänsel und Gretel de Humperdinck e Orpheus no Orfée et Eurydice de Gluck. Em 1984, estreou no Festival de Aix-en-Provence como Ramiro em La Finta Giardiniera, de Mozart. Outras interpretações incluem Otaviano em Rosenkavalier de Strauss, o Compositor em Ariadne auf Naxos de Strauss e o papel-título de Tancredi de Rossini, entre outros.

Uma mulher alta e escultural, ela sente-se em casa em inúmeras séries de óperas do século XVIII, nas quais vozes altas costumavam interpretar os heróis. Ela cantou em Covent Garden, La Scala, Berlim, Munique, Roma e outras grandes casas de ópera.

Outra razão para a alta proporção de óperas da era barroca e clássica em seu repertório é uma importante relação de trabalho com o maestro John Eliot Gardiner, maestro britânico que começou como especialista em barroco. Ela fez o primeiro teste para ele em 1985, mas não conseguiu impressionar. Foi apenas com uma chance subseqüente para ele ouvi-la que ele começou a trabalhar com ela. Ela se juntou a ele em gravações da Nona Sinfonia de Beethoven; Clemenza di Tito de Mozart, Idomeneo e Requiem; Favola d’Orfeo de Monteverdi e L’Incoronazione di Poppea; Agripina e Jefté, de Handel; Orfée et Eurydice, de Gluck; e Oratório de Natal de Bach e St. Matthew Passion. Ele também conduziu a gravação de Seven Deadly Sins, de Weill, por von Otter, e selecionou músicas de teatro. Gravações significativas desde 2000 incluem Terezin / Theresienstadt, música do campo de concentração, e Boldemann, Gefors, Hillborg, canções orquestrais suecas contemporâneas.

Seu outro grande parceiro artístico é o pianista sueco Bengt Forsberg, seu parceiro de recital. Como Forsberg é um dos principais estudiosos no campo da literatura musical, von Otter conta com ele para sugerir músicas e organizar os programas de seus recitais. Com ele, ela se especializou em lieder desde os períodos do início e do final do período romântico, incluindo gravações bem recebidas de músicas de Schubert, Schumann, Brahms, Zemlinsky, Korngold e Mahler, além dos compositores românticos nórdicos, Alfvén, Rangstrom, Stenhammer e Sibelius.

Ela aprecia cantar músicas nas tonalidades especificadas originalmente pelos compositores. Quando ela veio gravar Seven Deadly Sins de Kurt Weill, ela usou a versão original para soprano alto, uma gama que ela possui, em vez da versão mezzo-soprano tradicional que foi feita para Lotte Lenya no final da carreira do cantor. Von Otter também gravou Seven Early Songs de Alban Berg, também música que é uma tensão para muitos sopranos. Além disso, ela não é avessa a esticar a voz para obter um efeito dramático. “Eu acredito em efeitos de choque”, ela disse uma vez em uma entrevista. No entanto, após os 40 anos de idade, ela teve algumas experiências particularmente ruins como resultado dessas duas tendências e, ela admite, magoou a voz. Como resultado, ela decidiu ser “sensata” e transpor para baixo. (extraído da internet)

Jacques Offenbach, nascido Jakob Eberst (Colônia, 1819 – Paris 1880)
1. Les Contes d’Hoffmann – Act – 1. Entr’acte (Barcarolle)
Anne Sofie von Otter, Stéphanie d’Oustrac & Les Musiciens du Louvre, Marc Minkowski & Chorus Of Les Musiciens Du Louvre

Franz Schubert (Austria, 1797 – 1828)
2. “Ellens Gesang III”, D839
Anne Sofie von Otter, Bengt Forsberg

Gioachino Antonio Rossini (Pésaro, Italy, 1792-Passy, Paris, 1868)
3. La Cenerentola, Act 2 “Nacqui all’affanno e al pianto”
Anne Sofie von Otter, Orchestra Of The Frankfurt Opera, James Levine

Edvard Grieg (Noruega, 1843 – 1907)
4. Haugtussa – Song Cycle, Op.67, Killingdans
Anne Sofie von Otter & Bengt Forsberg (piano)

Franz Schubert (Austria, 1797 – 1828)
5. Im Abendrot, D.799
Anne Sofie von Otter, Bengt Forsberg

Kurt Weill (1900 – 1950)
One Touch of Venus
6. I’m A Stranger Here Myself
Anne Sofie von Otter, NDR-Sinfonieorchester, John Eliot Gardiner

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
St. Matthew Passion, BWV 244 – Part Two
7. No.47 Aria (Alto): “Erbarme dich, mein Gott”
Anne Sofie von Otter, Fredrik From, Baroque Concerto Copenhagen, Lars Ulrik Mortensen

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840 – 1893)
Eugene Onegin, Op.24, TH. – Act 1
8. Scene and Aria. “Kak ya lyublyu pod zvuki pesen etikh” – “Uzh kak po mostu, mostochku”
Mirella Freni, Anne Sofie von Otter, Staatskapelle Dresden, James Levine

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
Requiem in D Minor, K. 626, compl. by Franz Xaver Süssmayer
9. 6. Benedictus

Anne Sofie von Otter, Barbara Bonney, Hans Peter Blochwitz, Willard White, English Baroque Soloists, John Eliot Gardiner

Edvard Grieg (1843 – 1907)
Haugtussa – Song Cycle, Op.67
10. Ved gjaetle – bekken
Anne Sofie von Otter, Bengt Forsberg

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
La clemenza di Tito, K. 621, Act 1
11. “Parto, ma tu ben mio”
12. “Oh Dei, che smania è questa”
Anne Sofie von Otter, English Baroque Soloists, John Eliot Gardiner

Kurt Weill (1900 – 1950)
One Touch of Venus
13. Speak Low
Anne Sofie von Otter, NDR-Sinfonieorchester, John Eliot Gardiner

George Frideric Handel (1685 – 1759)
Il pianto di Maria: “Giunta l’ora fatal” HWV 234
14. Cavatina: “Se d’un Dio fui fatta Madre”
Anne Sofie von Otter, Musica Antiqua Köln, Reinhard Goebel

Gustav Mahler (1860 – 1911)
Rückert-Lieder, Op. 44
15. 2. Liebst du um Schönheit
Anne Sofie von Otter, NDR-Sinfonieorchester, John Eliot Gardiner
16. Serenade (from: “Don Juan”)
Anne Sofie von Otter, Ralf Gothoni

George Frideric Handel (1685 – 1759)
Ariodante, HWV 33Act 2
17. “Tu preparati a morire”
Anne Sofie von Otter, Les Musiciens du Louvre, Marc Minkowski

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
Idomeneo, re di Creta, K.366Act 1
18. “Il padre adorato”
Anne Sofie von Otter, English Baroque Soloists, John Eliot Gardiner

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Mass in B Minor, BWV 232
Kyrie: No.1 Kyrie eleison
19. Agnus Dei
Widerstehe doch der Sünde, Cantata BWV 54
20. 1. “Widerstehe doch der Sünde”
Anne Sofie von Otter, Baroque Concerto Copenhagen, Lars Ulrik Mortensen

Edvard Grieg (1843 – 1907)
Haugtussa – Song Cycle, Op.67
21. Elsk
Kurt Weill (1900 – 1950)
22. Berlin im Licht – Song
Franz Schubert (1797 – 1828)
23. Der Wanderer an den Mond, D.870, op.80, no.1
Anne Sofie von Otter, Bengt Forsberg

Christoph Willibald von Gluck (1714 – 1787)
Paride ed Elena, Wq 39Act 1
24. “O del mio dolce ardor”
Anne Sofie von Otter, Paul Goodwin, The English Concert, Trevor Pinnock

George Frideric Handel (1685 – 1759)
Hercules, HWV 60Act 2
25. Aria: “When beauty sorrow’s liv’ry wears”
Anne Sofie von Otter, Les Musiciens du Louvre, Marc Minkowski

Edvard Grieg (1843 – 1907)
Haugtussa – Song Cycle, Op.67
26. Det syng
27. Med en Vandilje, Op.25, No.4
Anne Sofie von Otter, Bengt Forsberg

Claudio Monteverdi (1567 – 1643)
L’incoronazione di Poppea, SV 308Act 2
28. Adagiati, Poppea – Oblivion soave (Arnalta)
Anne Sofie von Otter, Jakob Lindberg, Jory Vinikour

Johannes Brahms (1833 – 1897)
Fünf Lieder, Op.47
29. 3. Sonntag “So hab ich doch”
Franz Schubert (1797 – 1828)
30. Im Walde D 708
Anne Sofie von Otter, Bengt Forsberg

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Palhinha: ouça: 14. Cavatina: “Se d’un Dio fui fatta Madre”

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Boa audição!

Avicenna

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. VII – Apollo e Dafne (HWV 122), Agrippina condotta a morire (HWV 110), Cuopre talvolta il cielo (HWV 98)

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. VII – Apollo e Dafne (HWV 122), Agrippina condotta a morire (HWV 110), Cuopre talvolta il cielo (HWV 98)

Sadly, even exceptionally good things must come to an end: La Risonanza has reached the seventh and final instalment in its endeavour to research, perform and record all of Handel’s youthful cantate con strumenti composed in Italy.

Gramophone

Agora sim chegamos ao final das postagens das Cantatas Italianas do genial Händel. E com a joia da coroa, a maravilhosa Apollo & Dafne, talvez a mais conhecida e interpretada destas obras.

Händel foi um compositor prolífico, e, ao contrário de seu contemporâneo Bach, ingressou em praticamente todas as áreas, desde obras para instrumento solo, até os grandes oratórios, passando por trios, concertos, óperas, etc. Já cansei de dizer o quanto admiro esse compositor, e quanto mais o ouço mais ainda o admiro. A beleza de suas árias comove até o mais duro coração. Adicione à essa beleza a voz de Roberta Invernizzi, cuja textura deixa-nos muitas vezes sem fala. Nada é forçado, ela flui com tanta facilidade que muitas vezes dá-nos a impressão de estarmos ouvindo um anjo cantando, apesar de eu particularmente nunca ter visto ou ouvido um anjo, e creio que também nenhum dos senhores. E o que mais me impressiona com relação à estas obras é a precocidade do autor quando as compôs. Händel tinha pouco mais de 20 anos nessa época e sua produção já era espantosa.

Como sempre, sugiro a leitura do libreto que acompanha o arquivo. Ele dá o contexto em que as obras foram compostas e explica em detalhes como foi o processo de criação.

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. VII – Apollo e Dafne (HWV 122), Agrippina condotta a morire (HWV 110), Cuopre talvolta il cielo (HWV 98)

01 – Apollo e Dafne (HWV 122) – La terra è liberata
02 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Pende il ben dell’universo
03 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Ch’il superbetto Amore
04 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Spezza l’arco e getta
05 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Felicissima quest’alma
06 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Che voce! Che beltà
07 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Ardi, adori e preghi
08 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Che crudel!
09 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Una guerra ho dentro il seno
10 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Placati al fin
11 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Come rosa in su la spina
12 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Ah, ch’un dio non dovrebbe
13 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Come in ciel benigna stella
14 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Odi la mia ragion
15 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Deh, lascia addolcire
16 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Sempre t’adorerò
17 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Mie piante correte
18 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Cara pianta co’ miei pianti

19 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Dunque sarà pur vero
20 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Orrida, oscura
21 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Ma pria che d’empia morte
22 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Renda il cenere il tiranno
23 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Sì, sì, del gran tiranno
24 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Come, o Dio!
25 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Se infelice al mondo
26 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Prema l’ingrato figlio
27 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Su, lacerate il seno
28 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Ecco a morte

29 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Cuopre talvolta il cielo
30 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Tuona, balena
31 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Così fiera procella
32 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Per pietà de’ miei martiri

Roberta Invernizzi – Soprano
Thomas E. Bauer – Bass
Furio Zanasi – Bass
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – Harpsichord & Direction

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Apollo e Dafne (1622-1623), de Gian Lorenzo Bernini.

FDPBach

Handel (1685-1759): Suítes para Cravo – Kenneth Gilbert

Handel (1685-1759): Suítes para Cravo – Kenneth Gilbert

 

Handel

Suítes para Cravo

Kenneth Gilbert, cravo

 

 

Sempre gostei de ler as críticas dos álbuns de música. Edições do Penguin Guide to CDs e revistas como a Gramophone sempre foram boas fontes, especialmente antes da era digital. Como estas publicações são inglesas, também buscava as impressões em outras partes. A revista francesa Diapason oferecia (e ainda oferece) uma perspectiva complementar, assim como a Fanfare, uma revista americana. Com o advento da internet, os blogs (PQP Bach entre eles) passaram a oferecer suas preferências e críticos amadores passaram a postar suas opiniões em diversos sites. Eu acho divertido ler essas críticas amadoras e a melhor de todas até hoje continua sendo a que foi escrita por Bernard Michael O’Hanlon sobre o maravilhoso disco desta postagem, que presta uma homenagem ao recém falecido cravista Kenneth Gilbert.

Acho esta crítica tão divertida que fiz uma tradução. O link para o texto original está aqui, assim você poderá verificar por si mesmo como o texto é colorido. Aqui vai…

Ollie…

“Mesmo se tomarmos em comparação os baixos padrões das colônias penais, os membros ordinários da Associação Australiana Knappertsbusch são a própria degradação. Cite uma iniquidade – corrupção e desprezo, usura e simonia, licenciosidade e alcoolismo, violência e gula, preguiça e xenofobia – estará presente aos magotes. Comparando, os porcos imundos eram um modelo de virtude e limpeza. Oliver Reed é o santo padroeiro destes bagunceiros infernais – e aqui temos um exemplo em que os alunos superam seu professor. Eu culpo aos ancestrais. Nenhum de seus antecessores foi listado no Debrett’s Peerage & Baronetage. A maioria deles – fenianos, com certeza – foram trazidos da Irlanda para a Terra de Van Diemen (Tasmânia) ou Sydney Cove. Reúna ser nascido na ralé com ter muito dinheiro e um virulento desprezo pela moralidade – este é o desafio que eu enfrento quando eles gritam – Voltemos aos cabarés do centro de Bangcoc! – É para entrar em desespero!

Mas um atenuante está à mão: a aristocrática escolha e apresentação de algumas suítes para teclado de Handel por Kenneth Gilbert. Sempre que eu toco este disco para os membros da AAK eles se tornam temporariamente enobrecidos (bem… isto na medida em que a natureza permite), a concupiscência diminui, as melhores coisas da vida entram em foco, e estão longe de envolver cachaça e rabos-de-saia.

De minha parte, aprecio demais a musicalidade de Gilbert: o que aqui temos está longe de ser uma jornada pelo Vale dos Ossos Secos; a fadiga aural que surge quando ouvimos o som do cravo aqui é mínima. Ele segue seu ritmo sem pressa e certamente deixa a música respirar. A Quinta Suíte desabrocha como uma rosa.

Jamais me separarei de meus discos de Richter/Gavrilov ou de Perahia neste repertório. No entanto, é uma enorme alegria ouvir esta música sendo tocada no instrumento para a qual foi composta.

Tamino e sua flauta pacificaram os animais selvagens. Com alguma sorte, Fred e Ken farão o mesmo com estes degoladores.”

Pois é, mesmo através da tradução, você pode ter uma ideia de como o disco enfeitiçou a turma do barulho…

Como era típico dos dias dos LPs, o álbum traz uma coleção de cinco suítes somando 58 minutos de música. O selo francês ‘harmonia mundi’ com sua estilosa capa quase toda preta com o ícone do selo e os títulos mínimos em branco completam o pacote. O disco foi editado mais uma vez na série ‘musique d’abord’, que comprova a sua popularidade.

Georg Friedrich Handel (1685 – 1759)

[1 – 4] – Suíte No. 5 em mi maior

[5 – 8] – Suíte No. 2 em fá maior

[9 – 14] – Suíte No. 3 em ré menor

[15 – 18] – Suíte No. 6 em fá sustenido menor

[19 – 24] – Suíte No. 7 em sol menor

Kenneth Gilbert, cravo

Produzido em 1977

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Kenneth Gilbert

Nem todas as resenhas amadoras são tão coloridas quanto a que eu mencionei, mas muitas são bastante adequadas e próprias, como esta:

“Kenneth Gilbert made an excellent performance about these practically unknown Handel ‘s suites.

With refinement, serene eloquence, nuance and aristocratic charm, Gilbert goes to the musical nucleus of every piece and literally extracts all its virtues.

Go for this recording and enjoy it always. – Hiram Gòmez Pardo Venezuela

Eu repito: Go for it!

René Denon

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. VI – Olinto Pastore

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. VI – Olinto Pastore

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Após um hiato entre estas postagens handelianas, volto para postar mais um cd dessa coleção maravilhosa. Reconheço que desconhecia uma boa parte destas peças, e elas são realmente espetaculares. Além da qualidade da música, lindíssima, a interpretação também é excelente.

Não sei o por quê, mas sempre acabo me envolvendo com estas coleções, e dentre os outros membros do blog, minha internet deve ser a pior e mais lenta. É o preço por viver “afastado” da civilização, em um sítio, onde mal chega a linha telefônica. Afastado em termos, pois moro ao lado de uma Rodovia Federal que dá acesso à minha cidade, e os engarrafamentos são constantes nos horários de pico. Digamos que a tranquilidade venha apenas nos finais de semana.

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. VI – Olinto Pastore

Olinto, Pastore Arcade (Oh! Come Chiare E Belle), HWV 143
1 Sonata: (Allegro) 1:08
2 Aria: Oh! Come Chiare E Belle [R1] 3:17
3 Recitativo: Ma Quel Che Più D’ogn’altro [R1, RB]] 1:05
4 Aria: Chi Mi Chiama? [RB] 2:58
5 Recitativo: Dell’arcadi Foreste [R1, RB] 1:02
6 Aria: Più Non Spero [RB] 0:20
7 Recitativo: Per Te Non Più Rubella [R1, RB] 1:37
8 Aria: Caro Tebro [YAF] 3:46
9 Recitativo: Si, La Gloria Son Io [YAF] 0:44
10 Aria: Tornami A Vagheggiar [YAF] 2:29
11 Recitativo: Tebro, Tu Non Respondi? [R1] 0:32
12 Aria: Al Suon Che Destano [R1] 1:32
13 Recitativo: Di Stupor, Di Diletto [RB, YAF] 1:03
14 Aria: Io Torno A Sperare [RB] 2:44
15 Recitativo: Di Si Giuste Speranze [YAF] 0:41
16 Aria: Astro Clemente [YAF] 1:58
17 Recitativo: Tebro, Ti Dissi Il Vero [R1, RB] 1:06
18 Aria: Alle Voci Del Bronzo Guerriero [R1] 2:47
19 Coro: Viva, Viva! 0:27

Duello Amoroso (Amarilli Vezzosa), HWV 82
20 Sonata: (Allegro) 1:33
21 Menuetto 0:50
22 Recitativo: Amarilli Vezzosa [RB] 0:35
23 Aria: Pieto Sguardo [RB] 3:08
24 Recitativo: Dunque Tanto S’avanza [YAF] 4:24
25 Aria: Piacer Che Non Si Dona [YAF] 4:05
26 Recitativo: Si, Si, Crudel, Ti Accheta [RB, YAF] 0:40
27 Aria: Quel Nocchiero [YAF] 2:13
28 Recitativo: Amarilli, Amarilli [RB] 0:33
29 Aria: È Vanità D’un Cor [RB] 4:40
30 Or Su, Giacché Ostinato [YAF, RB] 1:47
31 Aria: Si, Si, Lasciame, Ingrate [YAF, RB] 2:00

Alpestre Monte, HWV 81
32 Accompagnato: Alpestre Monte [YAF] 0:49
33 Aria: Io So Ben [YAF] 5:01
34 Recitativo: Quindi Men Vengo A Voi [YAF] 1:05
35 Aria: Almen Dopo Il Fato Mio [YAF] 5:18

Cello – Caterina Dell’Agnello
Double Bass – Davide Nava
Ensemble – La Risonanza
Soprano Vocals – Roberta Invernizzi
Violin – Carlo Lazzaroni, Elena Telò, Leila Schayegh, Raffaello Negri, Rossella Borsoni, Silvia Colli

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Ainda há vida do banquete, Adriaen van Utrecht, 1644

FDPBach (revalidado por PQP)

G. F. Handel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 Nr. 1- 6

G. F. Handel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 Nr. 1- 6

Este entusiasmado CD da Kammerorchester Basel, dirigido por Julia Schröder, é realmente muito bom! Um Händel alegre e convincente! Gostei muito!

Os Concerti Grossi, Op. 3 , HWV 312-317, são seis concertos grossos de Händel compilados em conjunto e publicados por John Walsh em 1734. Hoje, os musicólogos concordam que Handel não tinha conhecimento inicial da publicação. Em vez disso, Walsh, buscando tirar proveito do sucesso comercial do Op. 6 de Corelli, simplesmente combinou várias das obras já existentes de Händel e as agrupou em seis “concertos”. A malandragem deu super certo. A estrutura do Op. 3 é um tanto incomum. Os seis concertos têm algo entre três e cinco movimentos, e apenas dois deles contém os quatro movimentos usuais. Só ocasionalmente as forças instrumentais são estabelecidas da maneira tradicional de concerto grosso.

O concerto grosso é uma forma de música barroca na qual o material musical é passado de um pequeno grupo de solistas — primeiro e segundo violinos, primeiro viola e violoncelo (o concertino) — a uma orquestra completa (o ripieno ou concerto grosso). Isso é diferente do concerto solo, que apresenta um único instrumento solo acompanhado pela orquestra.

G. F. Handel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 Nr. 1- 6

Concerto Grosso B Flat Major, Op. 3/2, HWV 313
1 Vivace 1:46
2 Largo 2:46
3 Allegro 1:46
4 Menuet 1:21
5 Gavotte 2:37

Concerto Grosso B Flat Major Op. 3/1 HWV 312
6 Allegro 2:23
7 Largo 4:16
8 Allegro 1:19

Concerto Grosso G Major, Op. 3/3, HWV 314
9 Largo E Staccato 0:27
10 Allegro 2:17
11 Adagio 0:52
12 Allegro 3:11

Concerto Grosso F Major, Op. 3/4, HWV 315
13 Andante-Allegro 6:02
14 Andante 2:22
15 Allegro 1:20
16 Minuetto Alternativo 2:18

Concerto Grosso D Major, Op. 3/6, HWV 317
17 Vivace 2:40
18 Adagio 1:16
19 Allegro 4:19

Concerto Grosso D Mino, Op. 3/5, HWV 316
20 Largo 1:26
21 Allegro 2:06
22 Adagio 1:56
23 Allegro Ma Non Troppo 1:35
24 Allegro 2:31

Orchestra – Kammerorchester Basel
Directed By – Julia Schröder

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Membras da Kammerorchester Basel na Sala de Afinação e Atonalização da PQP Bach Corp.

PQP

G. F. Handel (1685-1759): Suítes para Teclado – /|\ – D. Scarlatti (1685-1757): Sonatas – \|/ – Murray Perahia, piano

G. F. Handel (1685-1759): Suítes para Teclado – /|\ – D. Scarlatti (1685-1757): Sonatas – \|/ – Murray Perahia, piano

Handel – Suítes Nos. 2, 3 e 5

&

Chaconne

Scarlatti – 7 Sonatas

 

O que torna um disco avassaladoramente bom? Qual é a medida? Quais são os ingredientes ou as circunstâncias? A norma atual são discos tecnicamente bem produzidos com ótimos intérpretes, não há muito espaço para amadores. Mas há circunstâncias que permitem um disco quebrar, de longe, todas as possíveis graduações de bom, muito bom, ótimo, excelente…

Pois é o caso deste disco, um caso bem acima da curva. É certamente um dos meus dez melhores discos, talvez fique entre os cinco melhores…

Sei, estou um pouco eufórico, mas este disco faz isto comigo. Portanto, peço-vos, ouçam a música!

Mr. Handel

Vamos às circunstâncias do disco. Imagine um pianista renomado, no auge de sua carreira, sofre um corte em um de seus polegares, feito por uma folha de papel. O corte inflama e a coisa toda torna-se um pesadelo. Antibióticos, complicações diversas, até cirurgias. Como resultado, o pianista é forçado a um sabático de suas atividades. Mas música é a sua vida e ele precisa viver. Ouvir música, estudar música, talvez um pouco de regência.

Foi isso o que aconteceu com Murray Perahia no início da década de 1990. As complicações realmente o deixaram sem poder tocar por anos. Talvez para variar de suas principais escolhas musicais: Mozart, Beethoven, Schubert, Brahms, um pouco de música barroca. Afinal, na juventude convivera em Vermont com Pablo Casals e CIA. Bach, é claro, mas também os outros dois fenomenais compositores que nasceram no ano de 1685. Deve ter havido um grande alinhamento de planetas!

Diz a lenda que em um passeio qualquer, Perahia entrou em um sebo de livros e saiu de lá com uma partitura das Grandes Suítes de Handel. As sonatas de Scarlatti ele certamente conhecia de sua amizade e convivência com Horowitz. Se bem que suas interpretações são diferentes das do Volodya. Pois foi assim que, ao recobrar-se, Perahia gravou uma série de discos excepcionais com música de Bach, além deste aqui, com algumas das Suítes de Handel e umas Sonatas de Scarlatti.

Don Domenico

Entre as oito Grandes Suítes de Handel, escolheu as de Nos. 5, 3 e 2. A Suíte No. 5 termina com o mais famoso de todos os movimentos, as variações chamadas “The Harmonious Blacksmith” – “O Ferreiro Harmonioso”. Estas e a belíssima Chaconne.

A música de Handel, se comparada à música de Bach, parece mais simples, mais fácil, para não dizer mundana (a comparação me faz pensar em Tamino e Papageno). Mas a interpretação de Perahia realiza esta simplicidade, naturalidade, mas também um aspecto de solenidade que é fundamental. A fluidez desta música é irresistível. Se você não conseguir parar de ouvir a Chaconne, vez e de novo, não se preocupe, isto ocorre com frequência entre os ouvintes deste disco. Lembre-se que Handel era muito admirado por Mozart, Beethoven e Brahms.

No disco, a transição de Handel para Scarlatti é impactante. Saímos da solene Inglaterra para a estonteante Espanha, com suas procissões e igrejas, cavalheiros, guitarras e lindas damas. Preste atenção, está tudo aí na música. Se não perceberes, é só ouvir novamente.

Ande, baixe o disco e prepare-se para um período puro deleite musical.

George Frideric Handel (1685-1759)

Suíte No. 5 em mi maior, HWV 430

  1. Preludio
  2. Allemande
  3. Courante
  4. Air con Variazioni – ‘The Harmonious Blacksmith’

Chaconne em sol maior, HWV 435

  1. Chaconne

Suíte No. 3 em ré menor, HWV 428

  1. Preludio – Presto
  2. Allegro
  3. Allemande
  4. Courante
  5. Air con Variazioni
  6. Presto

Suíte No. 2 em fá maior, HWV 427

  1. Adagio
  2. Allegro
  3. Adagio
  4. Allegro [Fugue]

Domenico Scarlatti (1685-1757)

  1. Sonata em ré maior, K. 491
  2. Sonata em si menor, K. 27
  3. Sonata em dó sustenido menor, K. 247
  4. Sonata em ré maior, K. 29
  5. Sonata em lá maior, K. 537
  6. Sonata em mi maior, K. 206
  7. Sonata em lá maior, K. 212

Murray Perahia, piano

Produção: Andreas Neubronner
Gravado em 1996

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FLAC |210 MB

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MP3 | 320 KBPS | 158 MB

Murray Perahia

Você poderá ler uma interessante entrevista com Murray Perahia aqui. Lamentavelmente há notícias que ele passa novamente por um período de dificuldades com a saúde. Que seja rápida a recuperação!

Enquanto isso, aproveite! Este disco merece o nosso selo altíssima qualidade!René Denon

Böhm / Buxtehude / Händel / Mattheson / Pauset / Scheidemann / Telemann / Weckmann: Hamburg 1734

Böhm / Buxtehude / Händel / Mattheson / Pauset / Scheidemann / Telemann / Weckmann: Hamburg 1734

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Se você duvida que este disco seja a maior das extravagâncias, ouça direto os dois primeiros movimentos da Suíte Alster. Ou ela inteira, claro.

Hamburgo, 1734. O mais doido dos construtores de cravo, Hieronymus Albrecht Hass, criou um instrumento cuja sonoridade foi inspirada pela variedade e amplitude do órgão. Aqui, numa cópia deste cravo único, Andreas Staier interpreta obras dos melhores compositores que foram atraídos para a cidade por Hass. O resultado é uma profusão de cores. O cravista Staier é um mestre. E um cara corajoso, senão certamente evitaria tamanha anarquia.

Ouça e se SURPREENDA.

Georg Friedrich Haendel (1685-1759)

1. Chaconne

Georg Phillipp Telemann (1681-1767)
Ouverture burlesque (aus “Der Getreue Music-Meister)
2. Ouverture à la Polonoise
3. Loure
4. Gavotte en Rondeau
5. Bourrée
6. Menuet
7. Giga

Dietrich Buxtehude (1637-1707)
8. Praeludium & Fuga

Johann Mattheson (1681-1764)
Aus “Grosse General-Bass-Schule”
9. Der Ober-Classe Dreizehntes Prob-Stück
10. Der Ober-Classe Siebendes Prob-Stück

Georg Böhm (1661-1733)
11. Praeludium, Fuga & Postludium

Georg Phillipp Telemann (1681-1767)
Aus “Hamburger Ebb und Fluth” – transcription Andreas Staier
12. Loure. Der verliebte Neptunus
13. Bourrée. Die erwachende Thetis
14. Gavotte. Die spielenden Najaden
15. Harlequinade. Der schertzende Tritonus
16. Gigue. Ebbe und Fluth

Matthias Weckmann (c.1619-1674)
17. Toccata IV

Heinrich Scheidemann (1595-1663)
18. Pavana Lachrymae

Georg Phillipp Telemann (1681-1767)
Aus der “Alster-Ouvertüre” – transcription Andreas Staier
19. Die Hamburgischen Glockenspiele
20. Die concertierende Frösche und Krähen
21. Der Schwanen Gesang
22. Der Alster Schäffer Dorf Music

Brice Pauset (b. 1965)
23. Entrée

Andreas Staier
Christine Schornsheim

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Andreas Staier: baita CD, anárquico.

PQP

G. F. Händel (1685-1759): Süße Stille, sanfte Quelle (Neun deutsche Arien / Music For The Royal Fireworks)

G. F. Händel (1685-1759): Süße Stille, sanfte Quelle (Neun deutsche Arien / Music For The Royal Fireworks)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Que baita, tremendo CD! Que cantora é Nuria Rial e que maravilhosa é a Austrian Baroque Company! As Neun deutsche Arien (Nove árias alemãs) foram escritas entre 1724 e 1727. São lindas árias aparentemente simples para uma voz solo, um instrumento melódico que o acompanha e um baixo contínuo. Até os títulos das árias revelam que Händel — famoso como criador de óperas e oratórios suntuosos — está disposto ao intimismo e ao espírito do pietismo primitivo. Do poeta hamburguês Barthold Heinrich Brockes, ele pega textos calmos e sensíveis que não eram nem do italiano do início da carreira nem do inglês que usaria no futuro. Eles foram são retirados da coleção de poesia de Brockes, Prazeres terrenos em Deus, que apareceu em 1721. Seu humor terno, frugal e despretensioso permitiu a Handel expressar na música íntima o mesmo domínio que demonstrou nas paixões palpitantes ou emoções virtuosísticas de outros trabalhos. Tanto a letra quanto o cenário de Händel são característicos da mudança do barroco, no sentido mais restrito, para a Era do Iluminismo: o homem descobre o traço de Deus na beleza independente da natureza e agradece a ele, Criador, com louvores, às vezes alegres, às vezes íntimos. As Nove árias alemãs incomuns permaneceriam isoladas no trabalho de Handel mesmo depois de 1727, pois logo o compositor voltou a formas mais tonitruantes. Mas fica clara uma coisa: que compositor foi Händel!

Já a redução da Música para os Reais Fogos de Artifício, apesar de estar muito abaixo das árias, é uma gracinha.

G. F. Händel (1685-1759): Süße Stille, sanfte Quelle

Neun deutsche Arien
1 Künft’Ger Zeiten, Eitler Kummer, HWV 202 7:02
2 Das Zitternde Glänzen Der Spielenden Wellen, HWV 203 5:24
3 Süsser Blumen Ambraflocken, HWV 204 7:45
4 Süße Stille, Sanfte Quelle, HWV 205 4:53
5 Singe, Seele, Gott Zum Preise, HWV 206 4:44
6 Meine Seele Hört Im Sehen, HWV 207 6:09
7 Die Ihr Aus Dunklen Grüften, HWV 208 4:39
8 In Den Angenehmen Büschen, HWV 209 3:21
9 Flammende Rose, Zierde Der Erden, HWV 210 6:04

Music For The Royal Fireworks, HWV 351
Arranged By [Chamber Version] – Michael Oman

10 Ouverture 7:17
11 Bourée 1:06
12 La Paix 3:55
13 La Réjouissance 2:24
14 Menuet 0:51
15 Bourée 0:55

Bassoon – Wolfgang Heiler
Cello – Balázs Máté
Conductor, Recorder – Michael Oman
Guitar, Lute – Daniel Oman
Guitar, Theorbo – Thomas C. Boysen*
Harpsichord, Organ – Jeremy Joseph (3)
Oboe – Paolo Grazzi
Organ – Martina Schobersberger
Soprano Vocals – Nuria Rial (tracks: 1 to 9)
Violin – Riccardo Minasi

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Nuria dando um rolê pela Adega Inebriante de Vinhos da PQP Bach Corporation

PQP

Handel (1685-1759) ∞ Messiah ∞ Christopher Hogwood

Handel (1685-1759)   ∞   Messiah   ∞   Christopher Hogwood

Handel

Messiah

Hogwood

Eu odeio dezembros! Onde moro faz um calor insuportável e a barba coça, demais. Suo às bicas e a fantasia vermelha não ajuda. Quando me livro de tudo isso e tento voltar para casa, o trânsito é péssimo.

Ah, tem os famosos livros-de-ouro! Brotam dos mais inusitados cantos, brandidos por mãos que se esticam em minha direção, seguidas por caras sorridentes, que não costumo ver no resto ano!

Santa tirando um cochilo antes de distribuir os presentes para o pessoal do PQP

E nem me fale de panetone, não suporto. Passas então, tenho horror!

Mas, que fazer? Lá pelo dia 20 começo a ceder terreno e entrar no clima de frenesi de Natal!

Só o que me consola é a tradicional audição de música de Natal, em particular do Messias.

Every valley shall be exalted, and every mountain and hill made low: the crooked straight and the rough places plain.”

Is. XL, 4

Assim aproveito a ocasião para dividir essa maravilha com vocês e sem mais outras palavras que não sejam:

Feliz Natal!

Vejam lá, não vão esquecer o aniversariante!

George Frideric Handel (1685-1759)

MESSIAH

Foundling Hospital Version 1754

Judith Nelson, Emma Kirkby, sopranos
Carolyn Watkinson, contralto
Paul Elliott, tenor
David Thomas, baixo
Choir of Christ Church Cathedral, Oxford
dirigido por Simon Preston
The Academy of Ancient Music

Christopher Hogwood

Gravação: St. Jude-on-the-Hill, Londres
Produção: Peter Wadland
Hogwood, com os anjos…

CD1

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CD2

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For unto us a child is born!

Feliz Natal!

René Denon

Georg Friedrich Händel (1685-1759) – Messiah – Karl Richter

Finalmente, depois de treze anos, o PQPBach traz para os senhores, entusiastas ou não, uma das gravações mais emblemáticas da história da indústria fonográfica do século XX. Amada por uns, odiada por outros, foi minha porta de entrada para o universo handaelino, assim como para muitos outros.

Confesso que até há alguns anos eu tinha medo de postar esse CD. Mas acho que todos merecem uma chance neste mundo. E convenhamos, estamos falando de um dos maiores especialistas na obra de Bach no século XX, antes de Harnoncourt e Cia Ltda, e muito antes de Gardiner, Pinnock, entre outros, Essa sua gravação do Messiah pode até ser considerada um equívoco, mas ajudou a divulgar esta obra prima do barroco, uma das maiores composições e criações do ser humano desde que ele pisou na Terra.

Aqueles que não a conhecem, baixem e tirem suas conclusões, os que a odeiam, ignorem a postagem. Simples assim.

CD 1 DISC ONE

1. Symphony (Grave-Allegro Moderato)
2. Accompagnato (Tenor): Comfort Ye My People
3. Aria (Tenor): Ev’ry Valley Shall Be Exalted
4. Chorus: And The Glory Of The Lord Shall Be Revealed
5. Accompagnato (Bass): Thus Saith The Lord Of Hosts
6. Aria (Bass): But Who May Abide The Day Of His Coming
7. Chorus: And He Shall Purify
8. Recitative (Contralto): Behold, A Virgin Shall Conceive/Aria (Contralto): O Thou That Tellest Good
9. Chorus: O AThou That Tellest Good Tidings
10. Accompagnato (Bass): For Behold, Darkness Shall Cover
11. Aria (Bass): The People That Walked In Darkness
12. Chorus: For Unto Us A Child Is Born
13. Pifa (Pastoral Symphony)
14. Recitative (Soprano): There Were Shepherds Abiding In The Fields
15. Chorus: Glory To God In The Highest
16. Aria (Soprano): Rejoice Greatly, O Daughter Of Zion
17. Recitative (Contralto): Then Shall The Eyes Of The Blind /Duet: (Contralto, Soprano): He Shall Feed
18. Chorus: His Yoke Is Easy, His Burthen Is Light
19. Chorus: Behold The Lamb Of God
20. Aria (Contralto): He Was Despised
21. Chorus: Surely, He Hath Borne Our Griefs

DISC TWO

1. Chorus: And With His Stripes We Are Healed
2. Chorus: All We Like Sheep Have Gone Astray
3. Accompagnato (Tenor): All They That See Him
4. Chorus: He Trusted In God
5. Accompagnato (Tenor): Thy Rebuke Hath Broken His Heart
6. Arioso (Tenor): Behold, And See If There Be Any Sorrow
7. Accompagnato (Tenor): He Was Cut Off Out Of The Land/ Aria (Tenor): But Thou Didst Not leave His So
8. Chorus: Lift Up Your Heads, O Ye Gates
9. Recitative (Tenor): Unto Which Of The Angels/Chorus: Let All The Angels Of God Worship Him
10. Aria (Contralto): Thou Are Gone Up On High
11. Chorus: The Lord Gave The Word
12. Aria (Soprano): How Beautiful Are The Feet
13. Arioso (Tenor): Their Sound Is Gone Out
14. Aria (Bass): Why Do The Nations So Furiously Rage
15. Chorus: Let Us Break Their Bonds Asunder
16. Recitative (Tenor): He That Dwelleth In Heaven/Aria (Tenor): Thou Shalt Break Them
17. Chorus: Hallelujah
18. Chorus: Since By Man Came Death
19. Accompagnato (Bass): Behold, I Tell You A Mystery/Aria (Bass): The Trumpet Shall Sound
20. Recitative (Contralto): Then Shall Be Brought To Pass/Duet (Contralto, Tenor): O Death, Where Is Thy Sting?
21. Aria (Soprano): If God Be For Us
22. Chorus: Worthy Is The Lamb That Was Slain
23. Chorus: Amen

SOPRANO: HELEN DONATH
CONTRALTO: ANNA REYNOLDS
TENOR: STUART BURROWS
BASS: DONALD MCINTYRE
LONDON PHILHARMONIC ORCHESTRA
CHOIR: JOHN ALLDIS CHOIR
KARL RICHTER – CONDUCTOR

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J. S. Bach, Balbastre, F. Couperin, Daquin, Fischer, Händel, Rameau, D. Scarlatti: The Harmonious Blacksmith – Trevor Pinnock, cravo

J. S. Bach, Balbastre, F. Couperin, Daquin, Fischer, Händel, Rameau, D. Scarlatti: The Harmonious Blacksmith – Trevor Pinnock, cravo

Favourite Harpsichord Pieces

PERIGO!

Música altamente contagiante

Lidar com muito cuidado!

 

Este álbum deveria ser distribuído na saída das escolas, nas salas de espera de consultórios, nas filas para elevadores, nas travessias de barcas e ferryboats. Isto é pura propaganda!

Por favor, faça uma corrente, distribua esta postagem para mais dez pessoas e você alcançará a graça de ouvir música por muito, muito tempo!

Havia o cassette do álbum!

The Harmonious Blacksmith – Favourite Harpsichord Pieces são título e subtítulo do álbum. O Ferreiro Harmonioso é o nome da peça que inicia o disco e consiste de tema e cinco variações, o último movimento da Suite No. 5, em mi maior, HWV 430, que de tão bonito ganhou carreira solo. Outra peça favorita de quem quer que a ouça é Les baricades mistérieuses, de François Couperin. Com um nome assim misterioso e uma melodia que gruda na gente para toda a vida, é um hit das paradas de sucesso de música barroca desde que foi composta.

E o Concerto Italiano? Bach gostava tanto dos concertos de Vivaldi que fez um só para tocar para as pessoas que o iam visitar. Ele dizia: Ah, o roter Priester, ele é assim…. E aí, tocava o Concerto Italiano.

Foca na Música!

O som do disco? Bem, como eu diria? Ressonante! Um amigo me disse que este disco foi gravado em algum banheiro. Mas, quem liga para isto? Foca na música! A música é tão boa de se ouvir.

Tem as duas contrastantes sonatinhas de Scarlatti, com seu ares de Espanha. Tem a Le coucou (cuco!), do Daquin, e também La Suzanne, do Balbastre. E mais umas outras peças marcantes do repertório para cravo.

Trevor Pinnock estudou cravo no London’s Royal College of Music e lhe disseram que ele nunca ganharia a vida tocando instrumento tão arcano. Ele queimou a predição quase de saída, tornando-se o cravista da veneranda Academy of St. Martin-in-the-Fields. Em 1972 criou The English Concert, e começaram a se apresentar em festivais onde encontraram um big shot da Archiv Produktion. Tiveram que ralar com o cara por uns quatro anos antes do primeiro contrato de gravação. Depois, só sucesso. Pinnock continuou como regente do grupo por uns trinta anos.

Pelas entrevistas que andei lendo e pelas gravações que continuam a aparecer, podemos deduzir que Pinnock é um excelente músico e parece ótimo sujeito. Dividindo seu tempo como regente e solista, Pinnock continua bastante ativo. Sua segunda gravação das Partitas para Cravo de Bach é excelente, assim como um disco intitulado Journey, que reúne música para cravo cobrindo um longo período. Ele está a caminho de realizar um de seus grandes desejos, gravando os dois livros do Cravo Bem Temperado, antes de chegar aos 80 anos. Como ele diz, é uma questão de força de vontade: acordar cedo, praticar os Prelúdios e Fugas e depois brincar com o neto.

Georg Frideric Handel (1685 – 1759)

  1. Aria e variações “The Harmonious Blacksmith”

Johann Caspar Fischer (1656 – 1746)

  1. Passacaglia da Suíte “Urania”, para cravo, em ré menor

François Couperin (1668 – 1733)

  1. Les baricades mistérieuses

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

  1. Concerto Italiano, BWV 971

Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764)

  1. Gavotte (com 6 Doubles), em lá menor

Domenico Scarlatti (1685 – 1757)

  1. Sonata para cravo em mi maior, K. 380
  2. Sonata para cravo em mi maior, K. 381

Joseph-Hector Fiocco (1703 – 1741)

  1. Adagio em sol maior, Da Suíte No. 1, Op. 1

Louis-Claude Daquin (1694 – 1772)

  1. Le coucou

Claude-Béninge Balbastre (1724 – 1799)

  1. La Suzanne

Trevor Pinnock, cravo

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Trevor, de bem com a vida!

Aproveite, baixe, desfrute e divulgue!

René Denon

Switched-on Boxed Set (2 de 4): The Well-Tempered Synthesizer (1969) – Wendy Carlos

bach-portada 2O sucesso mastodôntico de “Switched-on Bach” trouxe não só os holofotes para a ademais mui discreta Wendy Carlos, como também a pressão dos executivos da Columbia para que produzisse (“cuspisse”, segundo ela própria) um novo álbum arrasa-quarteirões. A ideia dos tubarões fonográficos era, claro, um outro disco dedicado a Bach, mas a laboriosa e criativa Wendy tinha outros planos, que incorporavam os novos módulos desenvolvidos em colaboração com Robert Moog para o sintetizador – incluindo o recurso spectrum follower, que permitia incluir vocalizações, ouvidas na segunda seleção de Monteverdi e, posteriormente, nos trechos da Nona Sinfonia de Beethoven incluídos na trilha sonora de Carlos para “A Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick.

O resultado do trabalho de Moog, Wendy, e de sua produtora e co-intérprete Rachel Elkind foi “The Well-Tempered Synthesizer” (“O Sintetizador bem Temperado”), lançado em 1969, um ano depois de “Switched-on Bach”. Apesar de bem aceito por parte da crítica (pois os puristas, naturalmente, detestaram), as vendas não foram nem de longe semelhantes às do predecessor. Glenn Gould, que, como dissemos, virara tiete de Wendy, escreveu as notas que acompanharam o disco, em que taxativamente afirmava que “a realização de Carlos do Quarto Concerto de Brandenburgo, é, para colocá-lo com franqueza, a melhor interpretação de qualquer dos Brandenburgos – ao vivo, enlatada, ou intuída – que eu jamais ouvi”. Os pastiches também não paravam de brotar, lançando mão de todos os trocadilhos possíveis com “Switched-on”. Um deles foi lançado pela própria Columbia: “Switched-off Bach”, que incluía as mesmas seleções do célebre disco de 1968, executada com instrumentos convencionais.

Carlos levaria cinco anos para voltar a Bach, dedicando o ínterim a trabalhos autorais (“Sonic Seasonings”, somente com composições originais) e à realização da trilha sonora para “A Laranja Mecânica” de Kubrick, realizador cricri e perfeccionista de quem Wendy ainda musicaria “O Iluminado”, em 1980.

SWITCHED-ON  BOXED SET – THE WELL-TEMPERED SYNTHESIZER

Claudio Giovanni Antonio MONTEVERDI (1567-1643)
01 – Suíte da ópera “Orfeo”: toccata – ritornello I – coro I – ritornello II – coro II – ritornello II

Giuseppe Domenico SCARLATTI (1685-1757)
02 – Sonata em Sol maior, L. 209/K. 455
03 – Sonata em Ré maior, L. 164/K. 491

Georg Friedrich HÄNDEL (1685-1759)
Música Aquática, Suíte em Fá maior, HWV 348
04 – Bourrée
05 – Aria
06 – Allegro deciso

Giuseppe Domenico SCARLATTI
07 – Sonata em Mi maior, L. 430/K. 531
08 – Sonata em Ré maior, L. 465/K. 96

Johann Sebastian BACH (1685-1750)
Concerto de Brandenburg no. 4 em Sol maior, BWV 1049
09 – Allegro
10 – Andante
11 – Presto

Claudio Giovanni Antonio MONTEVERDI
12 – Vésperas (1610) – Domine ad adjuvandum

13 – Teste de alinhamento de estéreo

14 – Experimentos (em inglês, narração de Wendy Carlos)

Wendy Carlos, sintetizador Moog (em colaboração com Rachel Elkind)

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A produtora Rachel Elkind e Wendy Carlos (na época, ainda, legalmente chamada Walter Carlos)
A produtora Rachel Elkind e Wendy Carlos (na época, ainda, legalmente chamada Walter)

Vassily Genrikhovich

A Quieta Arte das Tangentes – Georg Friedrich Händel (1685-1759) – The Secret Handel – Christopher Hogwood

61R8DBz-zyL._SL1000_Mais um da série de álbuns com Hogwood ao clavicórdio. Händel foi notório devoto do instrumento, e sobrevivem quase cinquenta clavicórdios que, em algum momento, foram tocados por ele ou lhe pertenceram. A seleção de repertório para este álbum parece-me mais rica do que a do álbum dedicado a Bach, além de longa a ponto de exigir dois CDs. A obra mais conhecida dos leitores-ouvintes, e que ganharia a alcunha de “The Harmonious Blacksmith” (“O Ferreiro Harmonioso”) ao encerraria a Suíte para teclado em Mi maior, surge aqui numa versão preliminar, com o título “Ária e Variações”, na tonalidade de Sol maior. Há também duas seleções de outros compositores (Johann Philipp Krieger e Friedrich Wilhelm Zachow), cujas obras fizeram parte dos cadernos de exercícios do jovem estudante Händel, e que mais tarde cederiam os temas para peças de sua própria lavra.

THE SECRET HÄNDEL – CHRISTOPHER HOGWOOD

CD1

Georg Friedrich HÄNDEL (1685-1759)

Suíte no. 3 em Ré maior`, HWV 428 (versão de Gottlieb Muffat)
01 – Prélude
02 – Allegro
03 – Allemande
04 – Courante
05 – Aria con variazioni
06 – Presto

07 – Ária com Variações em Sol maior, HWV 430/4a
08 – Fuga em Dó menor, HWV 610

Suíte para dois teclados em Dó menor, HWV 446*
09 – Allemande
10 – Courante
11 – Sarabande
12 – Chaconne

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CD 2

Georg Friedrich HÄNDEL (1685-1759)

Três Minuetos em Lá maior
01 – HWV 545
02 – HWV 547
03 – HWV 546

04 – Ária em Fá maior, da “Música Aquática”, HWV 464
05 – Bourrée e Hornpipe em Fá maior, da “Música Aquática”

Johann Philipp KRIEGER (1649-1725)
06 – Ária e Variações em Si bemol maior

Georg Friedrich HÄNDEL
07 – Ária em Si bemol maior, HWV 469
08 – Concerto em Sol maior, HWV 487
09 – Ária, HWV 467
10 – Andante em Sol maior, HWV 487
11 – Allemande em Si menor, HWV 479
12 – Courante em Si menor, HWV 489

Friedrich Wilhelm ZACHOW (1663-1712)
13 – Sarabande em Si menor

Georg Friedrich HÄNDEL
14 – Gigue em Si menor
15 – “Jesu meine Freude”, Coral HWV 480
16 – Chaconne em Sol maior, HWV 435

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Christopher Hogwood, clavicórdio
* Derek Adlam, clavicórdio

Procurei vigorosamente uma imagem bem bonita do Georg Friedrich para ilustrar a postagem. Como veem, fracassei.
Procurei vigorosamente uma imagem bem bonita do Georg Friedrich para ilustrar a postagem.
Como veem, fracassei.

Vassily Genrikhovich

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. V – Clori, Tirsi e Fileno

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. V – Clori, Tirsi e Fileno

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E vamos para mais um CD da excelente série de Cantatas Italianas, de Handel. Estou me enrolando para concluir esta série por absoluta falta de tempo, às vezes dá vontade de pedir mais umas férias para o PQP, outras vezes dá vontade de postar três CDs de um só vez. Outro motivo que me impede de postar mais é o péssimo serviço que a OI oferece aqui na minha área. Se privilegiam de não terem concorrência. Portanto, se de repente eu sumir é por que mandei essa porcaria de serviço de internet para o inferno.

Roberta Invernizzi volta neste CD, e novamente dá um banho de interpretação. Como diz o mano PQP, “Dás um banho, querida”. Mas está bem acompanhada. As outras duas solistas também são excelentes. E o Conjunto “La Risonanza” continua competente como sempre, dirigido por Fabio Bonizzoni.

Vamos ao que interessa.

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. V – Clori, Tirsi e Fileno

01 – Ouverture
02 – Aria (T) – Cor Fedele
03 – Recitativo (T) – Povero Tirsi
04 – Aria (T) – Quell’ erbetta
05 – Recitativo (T) – Se il guardo non vaneggia
06 – Aria (C) – Ca col canto lusingando
07 – Recitativo (C,T)  – Se il guardo non vaneggia
08 – Aria – (F) – Sai perché l’onda del fiume
09 – Recitativo (C) – Vezzoso Pastorello
10 – Aria (C) – Conosco che mi piaci
11 – Recitativo (F,C) – Dunque sperando in vano
12 – Aria (C) – Son come quel nocchiero
13 – Recitativo (C,T,F) – S’altra pace non brami
14 – Duetto (C,F) – Scherzano sul tuo volto
15 – Duetto (C,T) – Fermati! No, crudel!
16 – Recitativo (T) – Creder d’un angue
17 – Aria (T) – Tra le fere la fera più cruda
18 – Recitativo (C) – Tirsi, mio caro Tirsi
19 – Aria (C) – Barbaro, tu non credi
20 – Recitativo (T,C) – Pur cederti mi è forza
21 – Aria (C)  – Amo Tirsi
22 – Recitativo (F) – Va, fidati a promessa
23 – Aria (F) – Povera fedeltà
24 – Recitativo (T) – Non ti stupir, Fileno
25 – Aria (T) – Un sospiretto d’un labbro pallido
26 – Recitativo (F) – Tirsi, amico e compagno
27 – Aria (F) – Come la rondinella
28 – Recitativo (C,T,F) – Così, felici
29 – Terzetto (C,T,F) – Vivere e non amar, amare e non laguir, languire e non penare.

Roberta Invernizzi – Soprano
Yetzabel Arias Fernández -Soprano
Romina Basso – Alto
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – Harpsichord & Direction

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Handel não podia andar na rua sem ser abordado por fãs

FDPBach

G. F. Händel (1685-1759): Concerti Grossi, Op. 6, Vol. 3

G. F. Händel (1685-1759): Concerti Grossi, Op. 6, Vol. 3

Já postamos estes concertos diversas vezes. Eles são mesmo ótimos e estão presentes nos repertórios dos melhores grupos barrocos, mas não creio que alguém roubaria ou mataria por eles. Os 12 Concerti Grossi, Op. 6, ou Doze Grandes Concertos, HWV 319-330, são concertos escritos por Händel para um trio de concertinos de dois violinos e um violoncelo, orquestra de cordas e cravo contínuo. Foram publicados pela primeira vez em Londres no ano de 1739. Tendo como modelo os antigos concerti da chiesa e concerti da câmera de Arcangelo Corelli, e não os concertos venezianos de três movimentos de Vivaldi, eles foram escritos, pasmem, para serem tocados durante os intervalos das apresentações dos oratórios e odes de Handel. Apesar do modelo convencional, Handel incorporou nos movimentos toda a gama dos seus estilos composicionais, incluindo trio sonatas, árias, aberturas francesas, sinfonias italianas, fugas, temas, variações e uma variedade de danças. Os concertos foram em grande parte compostos de material novo: eles estão entre os melhores exemplos no gênero de concerto grosso barroco.

G. F. Händel (1685-1759): Concerti Grosso, Op. 6, Vol. 3

Concerto Grosso, Op. 6 No. 10
1 Ouverture – Allegro 1:46
2 Allegro 2:09
3 Air: Lentement 3:09
4 Allegro 2:27
5 Allegro 2:53
6 Allegro Moderato 1:42

Concerto Grosso, Op. 6 No. 11
7 Andante Larghetto E Staccato 4:43
8 Allegro 1:47
9 Largo E Staccato 0:32
10 Andante 4:20
11 Allegro 5:54

Concerto Grosso, Op. 6 No. 12
12 Largo 2:02
13 Allegro 2:58
14 Aria: Larghetto E Piano 4:10
15 Largo 0:52
16 Allegro 1:57

Concerto Grosso “Alexander’s Feast”
17 Allegro 3:34
18 Largo 1:48
19 Allegro 3:19
20 Andante, Non Presto 3:53

Collegium Musicum 90
Simon Standage

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Olha o Händel chegando aí, gente!

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Concerto para Oboé / Cantata BWV 202 & G. F. Händel (1685-1759): Concerto Nº 1 para Harpa / Cantata Tra Le Fiamme, HWV 170

J. S. Bach (1685-1750): Concerto para Oboé / Cantata BWV 202 & G. F. Händel (1685-1759): Concerto Nº 1 para Harpa / Cantata Tra Le Fiamme, HWV 170

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um grande disco, magnificamente interpretado! O Concerto de Bach para Oboé é maravilhoso, mas logo depois temos a Cantata do Casamento, BWV 202. Esta Cantata é linda. A primeira ária me mói o coração. Tudo, a lentidão inicial, os passos, a seção rápida, o retorno. Que ária! E que lindo trabalho fazem todos aqui.

Esta primeira ária, “Weichet nur, betrübte Schatten” (Dissipai, sombras problemáticas), é acompanhada por todos os instrumentos. As cordas reproduzem um motivo repetitivo ilustrando o desaparecimento do inverno, enquanto o oboé conduz com uma linda melodia até a entrada da voz, depois tocando em dueto com ela. A seção de abertura é marcada como Adagio, enquanto a seção intermediária, sobre os prazeres da primavera, é marcada como Andante. É a mudança da sombra para a luz do sol, do frio do inverno para as flores da primavera.

A BWV 202 sobreviveu através de apenas uma cópia da década de 1730. Ela apresenta um estilo usado por Bach apenas até por volta de 1714. O lento-rápido-lento da primeira ária, por exemplo, foi raramente utilizado por Bach depois de 1714. Também o jogo entre a voz e o oboé obbligato do sétimo movimento é da mesma época. Mas os biógrafos pensam que esta Cantata é do tempo de Köthen e a ocasião a um casamento, possivelmente o próprio casamento de Bach com Anna Magdalena em dezembro de 1721. O libretista não é conhecido.

O texto relaciona o início do amor à chegada da primavera após o inverno. O cupido procura por um casal. Ele os encontra. Há o desejo de sorte. O tom é bem humorado e brincalhão, o que sugere um casamento civil.

O restante do CD também é de primeira linha.

J. S. Bach (1685-1750): Concerto para Oboé / Cantata BWV 202 & G. F. Händel (1685-1759): Concerto Nº 1 para Harpa / Cantata Tra Le Fiamme, HWV 170

1 Concerto en la Majeur, BWV 1005A: I. Allegro 4:26
2 Concerto en la Majeur, BWV 1005A: II. Larghetto 5:10
3 Concerto en la Majeur, BWV 1005A: III. Allegro Ma Non Troppo 4:28
Patrick Beaugiraud
Ricercar Consort
Philippe Pierlot

4 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Aria – Weichet Nur, Betrübte Schatten 6:18
5 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Récitatif – Die Welt Wird Wieder Neu 0:27
6 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Aria – Phoebus Eilt 2:55
7 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Aria – Drum Sucht Auch Amor 0:41
8 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Récitatif – Wenn Die Frühlingslüfte Streichen 2:29
9 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Récitatif – Und Dieses Ist Das Glücke 0:49
10 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Aria – Sich Üben Im Lieben 4:17
11 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: So Sei Das Brand Der Keuschen Liebe 0:22
12 “Weichet Nur, Betrübte Schatten”, BWV 202: Gavotte – Sehet In Zufriedenheit 1:35
Nuria Rial
Patrick Beaugiraud
Philippe Pierlot
Ricercar Consort

13 Concerto Pour Harpe No. 1 en Si Majeur, Op. 4 No. 6: I. Andante Allegro 6:00
14 Concerto Pour Harpe No. 1 en Si Majeur, Op. 4 No. 6: II. Larghetto 3:48
15 Concerto Pour Harpe No. 1 en Si Majeur, Op. 4 No. 6: III. Allegro Moderato 2:34
Giovanna Pessi
Ricercar Consort
Philippe Pierlot

16 Tra Le Fiamme, HWV 170: Aria – Tra Le Fiamme Tu Scherzi Per Gioco 5:28
17 Tra Le Fiamme, HWV 170: Recitativo – Dedalo Già Le Fortunate Penne 0:49
18 Tra Le Fiamme, HWV 170: Aria – Pien Di Nuovo e Bel Diletto 4:39
19 Tra Le Fiamme, HWV 170: Recitativo – Si, Pur Troppo e Vero 0:14
20 Tra Le Fiamme, HWV 170: Aria – Voli Per L’aria Chi Puo Volare 2:56
21 Tra Le Fiamme, HWV 170: Recitativo – L’uomo Che Macque Per Salire Al Cielo 0:21
22 Tra Le Fiamme, HWV 170: Aria – Tra Le Fiamme Tu Scherzi Per Gioco 2:30
Nuria Rial
Philippe Pierlot
Ricercar Consort

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Handel é muito bom, mas Bach…

PQP

Concert of the Century: Celebrating the 85th Anniversary of Carnegie Hall (1976)

61YHCGMSB4L._SX425_“Concerto do Século” é um título bastante presunçoso para esta gravação da celebração dos 85 anos (jubileu esquisito, né?) do Carnegie Hall em Nova York, e que eu comprei no Carrefour nos anos 90.

Os talentos reunidos talvez justifiquem a presunção: afinal, se hoje Leonard Bernstein, Isaac Stern, Yehudi Menuhin, Vladimir Horowitz, Slava Rostropovich e Dietrich Fischer-Dieskau provavelmente estão, entre uma piada e outra de Slava, a fazer música no Olimpo, no tempo em que eles repartiam conosco o ar pestilento do Hades era bem difícil vê-los repartindo um palco.

O repertório é um saco de gatos difícil de entender, cujo único critério de eleição, parece, era o da Roda da Fortuna. Talvez quisessem apenas achar pretextos para reunir o notável panteão musical e ganhar dinheiro com isso – a edição de luxo da gravação, por exemplo, limitada a mil exemplares e autografada pelos artistas, ainda pode trocar de mãos pela ninharia de duas mil e trezentas doletas.

Essa, no entanto, é uma questão que empalidece quando imaginamos o espetáculo sui generis que não deve ter sido assistir aos célebres instrumentistas cantando (!) o Hallelujah de Händel que encerra o festim musical. Não conseguimos, em momento algum, discernir suas vozes em meio ao coro e, por isso, provavelmente devamos à Oratorio Society e à Filarmônica de New York nossos efusivos agradecimentos.

Ver Horowitz soltando um dó de peito certamente foi uma das trombetas do Apocalipse, mas o fechamento meio bizarro do concerto não condiz com algumas das belezas nele contidas. Ok, o Concerto Duplo de Bach com Stern e Menuhin é decepcionante, meio cru e cheio de arestas, e também fica difícil entender por que o “Pater Noster” à capela de Tchaikovsky está ali, perdido entre Bach e Händel. No entanto, o “Pezzo Elegiaco” que abre o belo Trio em Lá menor de Tchaikovsky (com Stern, Horowitz e Rostropovich) e o Andante da Sonata para violoncelo e piano de Rachmaninov (com Rostropovich e Horowitz) são tão bons que a gente fica cá com os botões a se perguntar por que diachos deles foram tocados só excertos.

O ouro maciço, entretanto, está no MA-RA-VI-LHO-SO “Dichterliebe” de Schumann, na voz de seu maior intérprete, Dietrich Fischer-Dieskau, e com Horowitz ao piano. Não conseguiríamos tecer loas bastantes à maior voz do século XX, então concentramos nossos confetes sobre Horowitz, que não só acompanha impecavelmente como também acrescenta tensão e lirismo a momentos cruciais. Para mim, esta é disparadamente a melhor gravação que existe desta obra-prima do gênero, e tenho certeza de que, se fosse lançada separadamente e não escondida neste saco de gatos de pedigree, seria um sempiterno sucesso.

CONCERT OF THE CENTURY – CELEBRATING THE 85th ANNIVERSARY OF CARNEGIE HALL

Gravado ao vivo em 18 de maio de 1976

Ludwig van BEETHOVEN (1770-1827)

01 – Abertura “Leonore”, Op. 72a

New York Philarmonic
Leonard Bernstein, regência

Pyotr Ilyich TCHAIKOVSKY (1840-1893)

02 – Trio em Lá menor para violino, piano e violoncelo, Op. 50 – Pezzo elegiaco

Isaac Stern, violino
Vladimir Horowitz, piano
Mstislav Rostropovich, violoncelo

Sergey Vasilyevich RACHMANINOV (1873-1943)

03 – Sonata em Sol menor para violoncelo e piano, Op. 19 – Andante

Mstislav Rostropovich, violoncelo
Vladimir Horowitz, piano

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CD2

Robert Alexander SCHUMANN (1810-1856)

01 – Dichterliebe, Op. 48, ciclo de canções sobre poemas de Heinrich Heine

Dietrich Fischer-Dieskau, barítono
Vladimir Horowitz, piano

Johann Sebastian BACH (1685-1750)

Concerto em Ré menor para dois violinos, orquestra de cordas e baixo contínuo, BWV 1043

02 – Vivace
03 – Largo ma non tanto
04 – Allegro

Isaac Stern e Yehudi Menuhin, violinos
New York Philarmonic
Leonard Bernstein, cravo e regência

Pyotr Ilyich TCHAIKOVSKY (1840-1893)

05 – Nove Peças Sacras – Pater Noster

The Oratorio Society
Lyndon Woodside, regência

Georg Friedrich HÄNDEL (1685-1759)

06 – Messiah, Oratório HWV 56 – no. 42, coro: “Hallelujah”

Isaac Stern, Yehudi Menuhin, Vladimir Horowitz, Mstislav Rostropovich, Leonard Bernstein, Dietrich Fischer-Dieskau, vozes
The Oratorio Society
New York Philarmonic
Leonard Bernstein, regência

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Menuhin, Slava, Volodya, Bernstein e Stern cantam, e Fischer-Dieskau pergunta-se como veio parar no meio do pior coro do mundo.

Vassily

 

Castrucci, Corelli, Geminiani, Händel, A. Scarlatti, Stradella, Vivaldi: Concertos Barrocos Italianos – Orchestra of the Age of Enlightenment

Castrucci, Corelli, Geminiani, Händel, A. Scarlatti, Stradella, Vivaldi: Concertos Barrocos Italianos – Orchestra of the Age of Enlightenment

Concertos Barrocos Italianos

OAE

 

Ouvimos primariamente a música dos grandes compositores – Bach, Handel, Vivaldi, Rameau. E quase sempre suas obras nos sãos apresentadas em gravações completas: Quatro Suítes Orquestrais, Os Concerti Grossi Op. 12, La Stravaganza. Quando muito, um disco com concertos ou outras peças, sempre do mesmo compositor.

Músico Enraivecido – Pietro Castrucci, segundo William Hogarth

Essa abordagem pode limitar um pouco nossa perspectiva da riqueza cultural, da diversidade e do colorido das peças musicais do período barroco. Essa maneira de apresentar a música interessa muito às gravadoras que assim vendem seus pacotes. A Integral dos Concertos para Fagote (ou Flautim, ou Viola da Gamba) do compositor tal, a Integral da Música de Banquete do compositor qual. Creio que até para o mais treinado ouvinte, enfrentar uma sequência de 70 minutos de Concertos para Fagote pode ser um pouquinho demais. Isto sem mencionar as violas. Acho que certas peças são mais agradáveis e efetivas se apresentadas em companhia de outras, de outros compositores, com as quais tenham afinidade, mas também um certo contraste.

É claro que podemos ‘programar’ uma audição musical, tomando umas peças daqui, outras dali, mas nem sempre isso acontece.

Esta é uma das razões pelas quais eu adoro discos como este, da postagem. A produção do disco conseguiu interpolar peças barrocas, mas de períodos ligeiramente diferentes, e intercalar obras de mestres maiores com alguns menos conhecidos.

Talvez Pietro Castrucci seja o compositor menos conhecido desta coleção, mas certamente era conhecido de seus pares, como Handel, que também tem uma peça no disco.

Alessandro Stradella

Castrucci nasceu em Roma e estudou com Corelli. Mudou-se para Londres em 1715 e foi famoso como virtuose do violino e líder da Orquestra da Ópera de Handel.

Outro compositor menos conhecido desta lista é Alessandro Stradella, que certamente viveu uma vida cheia de aventuras amorosas. Tanto que morreu por isso. A peça que fecha o disco, a Sonata di viole, provavelmente é o primeiro concerto grosso e acredita-se ter servido de modelo para os Concerti Grossi Op. 6 de Corelli. Deste conjunto, o Concerto No. 1 abre o disco.

Vá lá, delicie-se também com Sinfonia do Alessandro Scarlatti, pai do Domenico, com o belíssimo concerto de Vivaldi, que brilha aqui ainda mais, e com a espetacular versão para Concerto Grosso da Sonata da Folia, de Corelli, feita pelo Geminiani. Um disco tão bem gravado e produzido custa a aparecer.

A Orchestra of the Age of Enlightenment já apareceu por aqui diversas vezes, sempre tendo a sua frente grandes regentes, como o Frans Brüggen, Gustav Leonhardt e Simon Rattle. Nesta ocasião ela é dirigida diretamente pela pessoa que está liderando os violinos. Ou seja, neste disco a estrela é a OAE!

Digam vocês se o Masterchef Erick Jacquin não é um sósia do oboísta Anthony Robson…

Italian Baroque Concertos

Arcangelo Corelli (1653-1713)

1-5. Concerto Grosso em ré maior, Op. 6, 1

Pietro Castrucci (1679-1752)

6-10. Concerto Grosso em ré maior, Op. 3, 12

Alessandro Scarlatti (1660-1725)

11-13. Sinfonia di Concerto Grosso No. 2 em dó menor

George Frideric Handel (1685-1759)

14-16. Sonata del Overtura (para Il trionfo del Tempo e del Disinganno)

Antonio Vivaldi (1678-1741)

17-19. Concerto em fá maior para duas flautas, dois oboés, violino, violoncelo e baixo

Contínuo, RV 572 (Il Proteo o sia il mondo al rovescio)

Francesco Geminiani (1687-1762)

20. Concerto Grosso No. 12 em ré menor “La Folia” (da Sonata Op. 5, 12, de Corelli)

Alessandro Stradella (1644-1682)

21-24. Sonata di viole

Orchestra of the Age of Enlightenment

Alison Bury, Margaret Fautless, Catherine Mackintosh

O disco foi gravado em uma cooperação entre a BBC Music Magazine e o selo Linn

Produção de Ben Turner

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FLAC | 292 MB

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MP3 | 320 KBPS | 140 MB

Os músicos da capa são Andrew Clark (trompa) e Anthony Robson (oboé da caccia).

Aproveite!

René Denon

 

A Família das Cordas: The Glory of Cremona – Ruggiero Ricci

FrontSerá que um Stradivarius vale tudo o que pedem por ele?

E um Amati? Ou um Guarneri?

Talvez este álbum possa ajudá-los a responder.

Nele, o virtuoso ítalo-americano Ruggiero Ricci (1918-2012) toca, em quinze famosos violinos, várias peças curtas que considera adequadas às características de cada instrumento. Depois, no que é talvez a parte mais interessante do álbum, ele toca o mesmo trecho – o início solo inicial do Concerto no. 1 de Max Bruch – com as mesmíssimas condições de estúdio em cada um dos violinos, a maior parte dos quais leva apelidos que remetem a ex-proprietários célebres. Apesar da overdose de Stradivari, o xodó de Ricci era seu inseparável Guarneri del Gesù (o “Ex-Huberman”, que surpreendemente não aparece nesta gravação), que foi, depois de sua morte, adquirido por uma companhia japonesa e cedido à violinista japonesa Midori Gotō.

A “Glória de Cremona” a que se refere o título é a rica tradição de luteria daquela cidade, que teve seu pináculo entre os séculos XVI e XVIII através de luthiers da estirpe de Stradivari, Guarnieri, Bergonzi, Amati e da Salo, cujos preciosos instrumentos são, há já muito tempo, o privilégio dos maiores virtuosos.

THE GLORY OF CREMONA – RUGGIERO RICCI

Jean-Antoine DESPLANES [Giovanni Antonio Piani] (1678-1760)
01 – Intrada [violino de Andrea Amati, c. 1560-170]

Pietro NARDINI (1722-1793)
02 – Larghetto [violino de Antonio Stradivari, “ex-Rode”, 1733]

Antonio Lucio VIVALDI (1678-1741)
03 – Praeludium [violino de Nicolò Amati, 1656]

Niccolò PAGANINI (1782-1840)
04 – Cantabile e Valzer [violino de Antonio Stardivari, “Il Monasterio”,1719]

Wolfgang Amadeus MOZART (1756-1791)
arranjo de Carl Friedberg (1872–1955)
05 – Adagio [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Plowden”, 1735]

Dmitri Borisovich KABALEVSKY (1904-1987)
06 – Improvisation, Op. 21 no. 1 [violino de Antonio Stradivari, “Il Spagnolo”, 1677]

Piotr Ilyich TCHAIKOVSKY (1840-1893)
07 – Souvenir d’un lieu cher, Op. 42 – no. 2: Mélodie [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Lafont”, 1735]

Francesco Maria VERACINI (1690-1768)
08 – Largo [violino de Gasparo da Salo, ca. 1570-80]

Maria Theresia von PARADIS (1759-1824)
arranjo de Samuel Dushkin (1891-1976)
09 – Sicilienne [violino de Carlo Bergonzi, “Il Constable”, 1731]

Jenő HUBAY (1858-1937)
10 – The Violin Maker of Cremona  [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Bériot”, 1744]

Georg Friedrich HÄNDEL (1685-1759)
11 – Larghetto [violino de Antonio Stradivari, “El Madrileño”, 1720]

Robert SCHUMANN (1810-1856)
arranjo de Fritz Kreisler (1875-1962)
12 – Romance em Lá maior [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Vieuxtemps”, 1739]

Johannes BRAHMS (1833-1897)
13 – Dança Húngara no. 20 [violino de Antonio Stradivari, “Ex-Joachim”, 1714]
14 – Dança Húngara no. 17  [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Gibson”, 1734]

Jakob Ludwig Felix MENDELSSOHN-Bartholdy (1809-1847)
arranjo de Fritz Kreisler
15 – Lieder ohne Wörte, Op. 62 – No. 1: “Mailüfte” (“Brisas de Maio”) [violino de Antonio Stradivari, “Ex-Ernst”, 1709]

Ruggiero Ricci, violinos
Leon Pommers, piano

 

Max Christian Friedrich BRUCH (1838-1920)

Concerto para violino e orquestra no. 1 em Sol menor, Op. 26
I – Vorspiel. Allegro moderato (excerto – solo inicial)
Executado por Ruggiero Ricci nos seguintes instrumentos:

16 – Andrea Amati (c. 1560-70)
17 – Nicolò Amati (1656)
18 – Antonio Stradivari, “Il Spagnolo” (1677)
19 – Antonio Stradivari, “Ex-Ernst” (1709)
20 – Antonio Stradivari, “Ex-Joachim” (1714)
21 – Antonio Stradivari, “Il Monasterio” (1719)
22 – Antonio Stradivari, “El Madrileño” (1720)
23 – Antonio Stradivari, “Ex-Rode” (1733)
24 – Gasparo da Salo (c. 1570-80)
25 – Carlo Bergonzi, “Il Constable” (1731)
26 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Gibson” (1734)
27 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Lafont” (1735)
28 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Plowden” (1735)
29 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Vieuxtemps” (1739)
30 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Bériot” (1744)

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Quebre um, e passe reencarnações pagando.
Quebre um, e passe reencarnações pagando.

 

Vassily Genrikhovich

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. IV – Aminta e Fillide / Clori, mia bella Clori

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. IV – Aminta e Fillide / Clori, mia bella Clori

Mais um lindo disco desta notável empreitada de Bonizzoni e seu excelente conjunto La Risonanza. Entre 1707 e 1709, Haendel fez três viagens à Itália e se tornou um dos mais importantes compositores do estilo do país. Além de óperas, oratórios e música de circunstância de várias naturezas, Handel compôs, nesse período, quase uma centena de cantatas profanas. Scarlatti, o pai, é uma influência dominante. Aqui, o camaleão Handel sofria sua primeira transformação. Apesar de que muitas dessas obras sejam de textura bastante simples, para uma única voz e baixo-contínuo somente, são belas peças. Pelo menos 60% delas incluem instrumentos obbligati e, por vezes, movimentos puramente instrumentais. Esse gênero foi logo abandonado quando nosso camaleão resolveu ser um compositor tipicamente inglês, ou seja, ao estabelecer residência em Londres. Mas suas cantatas da juventude são um magnífico tesouro que têm recebido muito pouca atenção, pois quem levaria à sério a obra italiana de um jovem músico alemão de vinte e poucos anos que viria a preferir viver em Londres? Pois ouça o disco e sinta nos ouvidos o tamanho do engano.

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. IV – Aminta e Fillide / Clori, mia bella Clori

01 – Aminta e Fillide HWV 83 – Sinfonia & Recitativo- Arresta il passo
02 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Fermati, non fuggir!
03 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- Questa sol volta almeno
04 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Fiamma bella ch’al ciel invita
05 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- Credi a’miei detti, Aminta
06 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Forse ch’un giorno
07 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- Invano, invan presumi
08 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Fu scherzo, fu gioco
09 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- Libero piè fugga dal laccio
10 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Se vago rio
11 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- D’un incognito foco
12 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Sento ch’il Dio bambino
13 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- Felicissimo punto, in cui nel seno
14 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Al dispetto di sorte crudele
15 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- Vincesti, Aminta, e l’amoroso affanno
16 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- È un foco quel d’amore
17 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- Gloria bella d’Aminta
18 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Chi ben ama non paventi
19 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- E pur, Filli vezzosa
20 – Aminta e Fillide HWV 83 – Aria- Non si può dar un cor
21 – Aminta e Fillide HWV 83 – Recitativo- O felice in amor dolce tormento
22 – Aminta e Fillide HWV 83 – Duetto- Per abbatere il rigore
23 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Recitativo- Clori, mia bella Clori
24 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Aria- Chiari lumi, voi che siete
25 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Recitativo- Temo, ma pure io spero
26 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Aria- Ne’gigli e nelle rose
27 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Recitativo- Non è però che non molesta e grave
28 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Aria- Mie pupille
29 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Recitativo- Tu, nobil alma, intanto
30 – Clori, mia bella Clori HWV 92 – Aria- Di gelosia il timore

Maria Grazia Schiavo – Soprano
Nuria Rial – Soprano
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – Harpsichord & direction

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Handel na Itália

FDP / PQP (texto desta repostagem)

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. III – Le Cantate Per Il Cardinal Ottoboni

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. III – Le Cantate Per Il Cardinal Ottoboni

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A dificuldade em postagem de coleções é a minha falta de tempo. Trabalhando o dia inteiro, na frente de um computador, quando chego em casa, nem quero ligar o meu. Tomo um banho, assisto um pouco de TV, e cama.

Mas Handel fez aniversário no último dia 23. E como a data quase coincide com a data de meu próprio aniversário (dia 26), não poderia deixar uma data destas passar em branco. Handel completaria 326 anos,e  eu completei 46 anos bem vividos, infelizmente com os clássicos problemas financeiros, mas depois de um ano no qual fiz constantes visitas ao médico, com direito a uma cirurgia bem sucedida, posso me considerar uma pessoa feliz, e isso é o que importa.

Já falei, e cansei os senhores, de tanto que digo o quanto adoro Handel, e estas suas cantatas são uma prova de sua precoce genialidade, lembrando que foram escritas quando tinha pouco mais de 20 anos de idade. Suas aventuras na Itália estão descritas no excelente booklet em anexo, assim como as descrições das respectivas peças.

Por algum motivo, no terceiro CD não temos a magnífica Roberta Invernizzi, que foi substituída por Raffaella Milanesi. Não queria dizer isso, mas sinto falta neste cd de toda a carga dramática que a Invernizzi dá às suas interpretações. O conjunto “La Risonanza” continua impecável.

Espero que apreciem.

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. III – Le Cantate Per Il Cardinal Ottoboni

01 – Ero E Leandro (HWV 150)- Qual Ti Riveggio
02 – Ero E Leandro (HWV 150)- Empio Mare, Onde Crudeli
03 – Ero E Leandro (HWV 150)- Amor Che, Ascoso
04 – Ero E Leandro (HWV 150)- Se La Morte Non Vorrà
05 – Ero E Leandro (HWV 150)- Questi Dalla Mia Fronte
06 – Ero E Leandro (HWV 150)- Si Muora, Si Muora
07 – Ero E Leandro (HWV 150)- Ecco, Gelide Labbra

08 – No Se Emendará Jamás (HWV 140)- No Se Emendará Jamás
09 – No Se Emendará Jamás (HWV 140)- Si Del Quereros Es Causa
10 – No Se Emendará Jamás (HWV 140)- Dícente Mis Ojos

11 – Spande Ancor A Mio Dispetto (HWV 165)- Spande Ancor A Mio Dispetto
12 – Spande Ancor A Mio Dispetto (HWV 165)- Oh! Che Da Fiere Pene
13 – Spande Ancor A Mio Dispetto (HWV 165)- Da Balza In Balza

14 – La Risonanza – Bonizzoni – Ah! Crudel, Nel Pianto Mio (HWV 78)- Sonata
15 – Ah! Crudel, Nel Pianto Mio (HWV 78)- Ah! Crudel, Nel Pianto Mio
16 – Ah! Crudel, Nel Pianto Mio (HWV 78)- Non Sdegnerai D’amar
17 – Ah! Crudel, Nel Pianto Mio (HWV 78)- Di Quel Bel Ch’il Ciel Ti Diede
18 – Ah! Crudel, Nel Pianto Mio (HWV 78)- Balena Il Cielo
19 – Ah! Crudel, Nel Pianto Mio (HWV 78)- Per Trofei Di Mia Costanza

Raffaella Milanesi – Soprano
Salvo Vitale  – Baixo
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – Harpsichord & Director

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Este é Fabio Bonizzoni, chefe de La Risonanza

FDPBach

Les Arts Florissants: Secular Music + Sacred Music + Music & Theater, dir. William Christie

Les Arts Florissants
Edição comemorativa de 40 anos
Secular Music
Sacred Music
Music & Theater
dir. William Christie, Paul Agnew

Sandrine Piau         Michel Laplénie
Veronique Gens         Ian Honeyman
Agnès Mellon         Philippe Cantor
2019

Dedicado ao desempenho da música barroca nos últimos 40 anos, Les Arts Florissants nunca deixa de revelar um novo repertório, muitos dos quais passamos a classificar como entre as melhores realizações musicais na vida cultural da França (Lully, de Lalande, Charpentier, Rameau …), Itália (Monteverdi, Rossi …) e Inglaterra (Purcell, Handel …) – um legado que eles disponibilizaram para músicos e grupos em todo o mundo.

Quer tenham sido destinados aos cultos da igreja, aos palcos de teatro ou ao entretenimento real, aqui estão algumas das melhores jóias musicais, desde a lendária gravação de Atys até as mais recentes coleções de arias e madrigais, para listar apenas algumas. Quase todos os capítulos musicais da história do conjunto fizeram história e, juntamente com horas de puro prazer, esta retrospectiva certamente trará de volta boas recordações de seu primeiro encontro com Les Arts Florissants, que se tornou um pilar de nossa vida cultural coletiva. (do site do produtor)

CD 01 – Musique Profane
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
01 – Zefiro torna, e di soavi accenti, SV 251
02 – Madrigals, Book 8, SV 146–167 “Madrigali guerrieri et amorosi”: Lamento de la ninfa, SV 163
03 – Il combattimento di Tancredi e Clorinda, SV 153
04 – Madrigals, Book 7, SV 117–145: Lettera amorosa, SV 141 (Live)
05 – Sestina Lagrime d’Amante al Sepolcro dell’Amata, SV 107, Prima parte: I. “Incenerite spoglie”
Carlo Gesualdo, aka Gesualdo da Venosa (Italy, 1566 – 1613)
06 – Madrigals, Libro III: IX. Non t’amo, o voce ingrata
Honoré d’Ambruys (France, séc. 18)
07 – Le doux silence de nos bois
Michel Lambert (França, 1610-1696)
08 – Le repos, l’ombre, le silence
09 – Airs à une, II, III et IV parties avec la basse-continue: Sans murmurer
Michel Pignolet de Montéclair (França, 1667 – 1737)
10 – La Mort de Didon pour soprano, violon, flûte et basse continue (6e cantate, Livre I)

CD 02 – Musique Sacrée
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
01. Te Deum, H. 146: I. Prélude
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
02. Messiah, HWV 56, Part II: “Hallelujah!”
03. The Ways of Zion Do Mourn: IV. She put on righteousness. Chorus
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
04. Le Reniement de Saint Pierre , H. 424
05. Antiennes “O” de l’Avent, H.36-43, Premier O: “O Sapientia”
Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653)
06. Un peccator pentito: “Spargete sospiri”
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
07. Selva morale e spirituale, SV 252-288: “Chi vol che m’innamori” a 3 voci e due violini
08. Selva morale e spirituale, SV 252-288: “O ciechi ciechi” a 5 voci et doi violini
Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687)
09. Salve Regina
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
10. Il Trionfo del Tempo e del Disinganno, HWV 46a: “Lascia la spina, cogli la rosa ” (Piacere)
Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726)
11. Cantique Quatrième “sur le bonheur des justes & sur le malheur des resprouvez”: “Heureux, qui de la sagesse”
12. Te Deum, S.32: I. Simphonie
13. Te Deum, S.32: II. Te Deum laudamus
Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750)
14. Mass in B Minor, BWV 232: Benedictus (Live)
Sébastien de Brossard (França 1655 – 1730)
15. Miserere mei Deus, SdB. 53 (Live)

CD 03 – Musique & theatre
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
01. Les Arts florissants, H. 487: I. Ouverture
Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687)
02. Atys, LWV 53, Prologue: Ouverture
03. Atys, LWV 53, Acte III, Scène 4: Prélude. “Dormons, dormons tous” (Le Sommeil)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
04. Castor & Pollux, RCT 32, Acte I, Scène 1: Que tout gémisse (Troupe de Spartiates)
05. Castor & Pollux, RCT 32, Acte I, Scène 3: Tristes apprêts, pâles flambeaux (Télaïre)
06. Anacréon, RCT 30: Quel Bruit? Quelle clarté vient ici se répandre? (Prétresse de Bacchus et sa suite, Anacréon, Lycoris, Suite d’Anachréon)
07. Les Indes galantes, RCT 44, Troisième Entrée, Scène 3: “Amour, Amour, quand du destin j’éprouve la rigueur…” (Zaïre, Tacmas)
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
08. David et Jonathas H. 490, Prologue, Scène 1: “Où suis-je ? Qu’ai-je fait ?” (Saül)
09. David et Jonathas H. 490, Acte I, Scène 3: “Ciel ! Quel triste combat en ces lieux me rappelle ?” (David)
10. Le Malade imaginaire, H. 495, Premier intermède: “Notte e di” (Spacamond)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
11. Pygmalion, RCT 52, Acte I, Scènes 1-3: Fatal Amour, cruel vainqueur (Pygmalion)
André Campra (França, 1660-1744)
12. Idoménée, Acte I, Scène 1: “Venez, Gloire, Fierté” (Ilione)
13. Idoménée, Acte II, Scène 1 – Scène 2: “O Dieux ! ô justes Dieux” (Chœur de peuple) – “Cessez de soulever les ondes” (Neptune)
Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653)
14. Orfeo, Acte III, Scène 10: “Abandonnez l’Averne, ô peines, et me suivez !” (Orfeo, Giove, Mercurio, Coro Celeste)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
15. Dardanus, RCT 35: “Hâtons-nous,courons à la gloire”
Antoine Dauvergne (França, 1713 – 1797)
16. La Vénitienne: “Livrons-nous au sommeil”
Michel Pignolet de Montéclair (França, 1667 – 1737)
17. Jephté, Act II, Scène 6: Marche au son des tambourins. “Ô jour heureux” (Iphise, Elise, Troupe d’Habitants de Maspha)

Les Arts Florissants: Secular Music + Sacred Music + Music & Theater
Les Arts Florissants 
dir. William Christie

Ansiosa para saber a opinião da turma do PQP.

 

 

 

 

 

 

 
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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

If you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. II – Le Cantate Per Il Marchese Ruspoli

G.  F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. II – Le Cantate Per Il Marchese Ruspoli

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Ao restaurar este link, eu, PQP Bach, retirei o primeiro parágrafo escrito pelo  FDP Bach. O motivo é que ele se referia a uma viagem minha que, bem, tenho saudades daquilo, mas só valeu para aquela data. O que permanece é a alta qualidade desta coleção de Cantatas Italianas do grande Handel. Com a palavra, FDP.

Mais um baita CD desta impecável coleção, um primor de qualidade de gravação aliado a um tremendo bom gosto. O destaque? Difícil de escolher, o cd inteiro é magnífico, com duas excelentes cantoras e um conjunto orquestral excelente. Recomendo a leitura do booklet em anexo, que dá um histórico da vida de Handel recém chegado à Itália, além de descrever as obras aqui gravadas.

G. F. Handel – Italian Cantatas, Vol. II – Le Cantate Per Il Marchese Ruspoli

01 – Armida Abbandonata HWV105 – I Dietro l’orme fugaci
02 – Armida Abbandonata HWV105 – II Ah! Crudele, e pur ten vai
03 – Armida Abbandonata HWV105 – III Per te mi struggo
04 – Armida Abbandonata HWV105 – IV O voi, dell’inconstante
05 – Armida Abbandonata HWV105 – V Venti fermate si
06 – Armida Abbandonata HWV105 – VI Ma che parlo, che dico –
07 – Armida Abbandonata HWV105 – VII In tanti affanni
08 – Diana Cacciatrice HWV79 – I La Marche
09 – Diana Cacciatrice HWV79 – II Alla caccia
10 – Diana Cacciatrice HWV79 – III Foriera la tromba
11 – Diana Cacciatrice HWV79 – IV Alla caccia
12 – Diana Cacciatrice HWV79 – V Tacete ola tacete
13 – Diana Cacciatrice HWV79 – VI Di questa selva
14 – Diana Cacciatrice HWV79 – VII Alla caccia
15 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- I Sonata
16 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- II Tu fedel – Tu costante –
17 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- III Cento belle ami Fileno
18 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- IV L’occhio nero
19 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- V Se Licori
20 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- VI Ma se non hai piu d’un sol cuore
21 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- VII Se non ti piace amarmi
22 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- VIII Ma il tuo genio incostante
23 – Tu Fedel – Tu Costante HWV171- IX Si crudel, ti lascero
24 – Notte Placida e Cheta HWV142 – I Notte palcida e cheta
25 – Notte Placida e Cheta HWV142 – II Zeffiretti, deh!
26 – Notte Placida e Cheta HWV142 – III Momento fortunato
27 – Notte Placida e Cheta HWV142 – IV Per un istante
28 – Notte Placida e Cheta HWV142 – V Ma gia sento che spande
29 – Notte Placida e Cheta HWV142 – VI Luci belle
30 – Notte Placida e Cheta HWV142 – VII O delizie d’amor
31 – Notte Placida e Cheta HWV142 – VIII Che non si da
32 – Un’Alma Innamorata HWV173 – I Un’alma innamorata
33 – Un’Alma Innamorata HWV173 – II Quel povero core
34 – Un’Alma Innamorata HWV173 – III E pur bench’egli
35 – Un’Alma Innamorata HWV173 – IV Io godo, rido e spero
36 – Un’Alma Innamorata HWV173 – V In quanto a me
37 – Un’Alma Innamorata HWV173 – VI Ben impari come s’ama

Emanuela Galli – Soprano
Roberta Invernizzi – Soprano
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – Harpsichord & Direction

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La Risonanza non magnetica

FDP / PQP

G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. I – Le Cantate per il Cardinal Pamphili

G.  F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. I – Le Cantate per il Cardinal Pamphili

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Esta coleção é uma das mais belas que já tive a oportunidade de ouvir. Considero-a simplesmente perfeita, nada menos que isso. Confesso que já viciei nela. Tenho ouvido com muita atenção e frequência há algum tempo. E não me canso de ouvi-la. Todos os cantores são excelentes, mas sem dúvida quem se destaca é a Roberta Invernizzi. E o conjunto barroco “La Risonanza” também é de se tirar o chapéu. A Cantata de Câmara floresceu na Itália como contrapartida à ópera. Foi cultivada por patronos aristocráticos para seu prazer pessoal. Talvez por causa de suas origens essencialmente privadas, essa forma barroca difusa permanece pouco conhecida hoje. Durante seus anos na Itália (1706- 1710), Handel compôs quase 100 cantatas para uma série de patronos importantes, mas elas tendem a ser ignorados em favor de suas grandes óperas, oratórios, concertos e suítes orquestrais. O plano de La Risonanza para executar e registrar todos as cantatas com acompanhamento instrumental (cerca de um terço do total) é, portanto, de grande importância para todos os amantes da música, uma vez que trará de volta esta música extraordinariamente bela. Este primeiro disco apresenta quatro notáveis ​​cantatas do início do italiano de Handel. período: Il delirio amoroso, Tra la fiamme, Figlio d´alte speranze e Pensieri notturni di Filli. Quando foi convidado para a Itália pelo príncipe florentino Gian Gasto De Medici, Handel decidiu não viajar sob a proteção do príncipe, mas sim esperar até que pudesse fazer a viagem por conta própria. Ele chegou à Itália em 1706 e provavelmente seu primeiro destino foi Florença. Ele também pode ter viajado antes para Veneza; no entanto, o primeiro vagido de Handel na Itália data do início de 1707, em Roma. Além de períodos significativos de residência em cada uma dessas cidades, Handel também passou cerca de dez semanas em Nápoles, em 1708. Partiu da Itália no início de 1710 e chegou no final do ano em Londres, onde viveu o resto de sua vida. Depois que ele se mudou definitivamente para Londres, Handel nunca mais voltou ao gênero.

Maiores detalhes sobre as obras podem ser encontrados no encarte que acompanha o arquivo zipado.

George Frideric Handel – The Italian Cantatas I – Le Cantate per il Cardinal Pamphili

01 – Tra Le Fiamme (Il Consiglio), HWV 170 – Aria- Tra le fiamme
02 – Tra Le Fiamme (Il Consiglio), HWV 170 – Rec- Dedalo già le fortunate penne
03 – Tra Le Fiamme (Il Consiglio), HWV 170 – Aria- Pien di nuovo e bel diletto
04 – Tra Le Fiamme (Il Consiglio), HWV 170 – Rec- Si, si, pur troppo è vero
05 – Tra Le Fiamme (Il Consiglio), HWV 170 – Aria- Voli per l’aria
06 – Tra Le Fiamme (Il Consiglio), HWV 170 – Rec- L’uomo, che nacque per salire
07 – Tra Le Fiamme (Il Consiglio), HWV 170 – Aria- Tra le fiamme

08 – Pensieri Notturni Di Filli (Nel Dolce Dell’Oblio), HWV 134 – Rec- Nel dolce dell’oblio
09 – Pensieri Notturni Di Filli (Nel Dolce Dell’Oblio), HWV 134 – Aria- Giacchè il sonno a lei
10 – Pensieri Notturni Di Filli (Nel Dolce Dell’Oblio), HWV 134 – Rec- Così fida ella vive
11 – Pensieri Notturni Di Filli (Nel Dolce Dell’Oblio), HWV 134 – Aria- Ha l’inganno

12 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Sonata
13 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Rec- Da quel giorno fatale
14 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Aria- Un pensiero che voli in ciel
15 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Rec- Ma fermati
16 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Aria- Per te lasciai la luce
17 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Rec- Non ti bastava ingrato
18 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Aria- Lascia ormai le brune vele
19 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Rec- Ma siamo giunti in Lete
20 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Entrée
21 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Arietta- In queste amene
22 – Il Delirio Amoroso (Da Quel Giorno Fatale), HWV 90 – Rec & Minuet- Sì, disse Clori

23 – Figlio D’Alte Speranze, HWV 113 – Rec- Figlio d’alte speranze
24 – Figlio D’Alte Speranze, HWV 113 – Aria- Troppo costa
25 – Figlio D’Alte Speranze, HWV 113 – Rec- Era conforto il suo penar
26 – Figlio D’Alte Speranze, HWV 113 – Aria- Sia guida, sia stella
27 – Figlio D’Alte Speranze, HWV 113 – Rec- In così dire
28 – Figlio D’Alte Speranze, HWV 113 – Aria- Brillava protetto

Roberta Invernizzi – Soprano
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – Harpsichord & direction

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FDP / PQP