Ginastera / Dvorak / Shostakovich: Quartetos de Cordas

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Os violinistas Alejandro Carreno e Boris Suarez, o violista Ismel de Campos e o violoncelista Aimon Mata são spallas da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar e, neste CD da DG, interpretam espetacularmente três extraordinárias composições do repertório para quarteto de cordas.

Nem Hugo Chávez, nem José Antonio Abreu imaginaram que El Sistema daria neste vendaval, pois nos últimos anos a Venezuela tornou-se um dos mais importantes centros da música erudita mundial. E nem precisamos de Gustavo Dudamel para comprovar o fato.

O particularmente difícil Quarteto de Cordas Nº 1 do argentino Alberto Ginastera, foi inspirado nos ritmos de danças hermanas. Depois temos uma interpretação perfeita do belo “Quarteto Americano” de Dvorak, escrito quando de sua visita aos EUA. (Atenção à interpretação dada ao movimento Lento!) O CD é finalizado pelo quarteto profundamente pessoal que Shostakovich dedicou às vítimas do fascismo e da guerra.

Audição obrigatória!

Ginastera / Dvorak / Shostakovich: Quartetos de Cordas

1. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 1. Allegro violento ed agitato 4:21
2. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 2. Vivacissimo 3:32
3. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 3. Calmo e poetico 8:54
4. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 4. Allegramente rustico 3:59

5. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 1. Allegro ma non troppo 9:30
6. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 2. Lento 8:18
7. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 3. Molto vivace 3:47
8. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 4. Finale (Vivace ma non troppo) 5:09

9. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 1. Largo 5:34
10. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 2. Allegro molto 2:30
11. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 3. Allegretto 4:17
12. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 4. Largo 4:56
13. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 5. Largo 4:02

Simon Bolivar String Quartet

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Melhor respeitar essa turma.
Melhor respeitar essa turma.

PQP

Antonin Dvorak (1841-1904) – Piano Trios – Beaux Arts Trio

frontVamos deixar por um tempo as grandes orquestras, com seus trocentos músicos, e vamos explorar um pouco mais o mundo da Música de Câmara, com seu número reduzido de músicos. Já comecei com o Mozart da última sexta feira. Algumas das peças que vou trazer já foram postadas anteriormente, mas os links se apagaram com o tempo. Afinal, são quase sete anos de PQPBach. Vixe…. parece que foi ontem que nosso mentor PQPBach convidou-me a fazer parte deste seleto grupo de apaixonados por música.

Vamos começar então com este cd duplo da Phillips, que traz um dos melhores conjuntos do seu staff, digamos assim, o divino Beaux Arts Trio. E com um compositor que muitos admiram, Antonin Dvorák. Estas gravações foram realizadas em 1969. Música de primeira qualidade com um dos grandes conjuntos de câmara do século XX.

CD 1
01 – 01. Piano Trio in B flat, Op. 21, I. Allegro molto
02 – 02. Piano Trio in B flat, Op. 21, II. Adagio molto e mesto
03 – 03. Piano Trio in B flat, Op. 21, III. Allegretto scherzando
04 – 04. Piano Trio in B flat, Op. 21, IV. Finale (Allegro vivace)
05 – 05. Piano Trio in G minor, Op. 26, I. Allegro moderato
06 – 06. Piano Trio in G minor, Op. 26, II. Largo
07 – 07. Piano Trio in G minor, Op. 26, III. Scherzo (Presto – Poco meno mosso)
08 – 08. Piano Trio in G minor, Op. 26, IV. Finale (Allegro non tanto)

CD 2

01 – 01. Piano Trio in F minor, Op. 65, I. Allegro ma non troppo – Poco piú mosso, quase vivace
02 – 02. Piano Trio in F minor, Op. 65, II. Allegro grazioso – Meno mosso
03 – 03. Piano Trio in F minor, Op. 65, III. Poco adagio
04 – 04. Piano Trio in F minor, Op. 65, IV. Finale (Allegro con brio – meno mosso, Vivace)
05 – 05. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, I. Lento maestoso – Allegro vivace, quasi doppio movimento – Tempo I – Allegro molto
06 – 06. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, II. Poco adagio – Vivace non troppo
07 – 07. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, III. Andante – vivace non troppo, Andante – Allegretto
08 – 08. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, IV. Andante moderato (quasi tempo de marcia)
09 – 09. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, V. Allegro
10 – 10. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, VI. Lento maestoso – Vivace, quasi movimento – Lento – Vivace

Beaux Arts Trio:
Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

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FDPBach

Beaux+Arts+Trio
Beaux Arts Trio

Dvořák: Stabat Mater; Suk Asraël Symphony [link atualizado 2017]

Mais algumas pérolas da gravação, desta vez vindas do leste europeu. O Stabat Mater de Dvořák é uma de suas raras inclusões no campo da música sacra, e foi motivada primeiramente pela morte de sua filha mais velha, ainda na infância. No período em que se sucedeu a composição, seus outros dois filhos também faleceram num curto espaço de tempo, e assim o Stabat Mater acabou tendo um tom bastante trágico, apesar do aparente otimismo de certas passagens. E, para constar, o casal Dvořák teve mais 6 filhos posteriormente.

Interessante é que uma das filhas de Dvořák, Otilie, casou-se com outro compositor, Josef Suk, que admirava profundamente a música de seu sogro. Quando Dvořák faleceu, em 1904, Suk também foi motivado a escrever um réquiem em sua homenagem, que chamou de “Asrael”, o anjo que acompanha as almas até o paraíso. Só que durante a composiçao do 4o. movimento, Otilie ficou doente e também faleceu, e ele acabou rasgando o adágio e substituindo por um novo: para Otilie.

O resultado é que são obras de um grande poder dramático, motivadas por sentimentos fúnebres angustiantes mas que se recusam a permanecer na desgraça e acabam por revelar sentimentos de esperança e triunfo, talvez remanescentes do amor que sentiam pelos entes representados.

Este CD reúne justamente estas duas obras que tem muito a dizer uma para a outra. A gravação é de 1952, e foi incluída por Norman Lebrecht no seu rol de “obras-primas: 100 marcos do século da gravação”, muito por conta do grande maestro Vaclav Talich, que conduz a obra num clima de guerra fria que muitos não ousariam enfrentar. A força e a esperança das obras foram traduzidas como poucas, e acabaram representando, também um grito de liberdade frente à política opressiva que os tchecos viviam.

É coisa realmente fina!

Václav Talich Special edition vol.10:
Dvořák: Stabat Mater; Suk: Asraël

DISC 1
Dvorák, Stabat Mater, Op.58 (B71, 1876-77)
1. Stabat Mater dolorosa. Andante con moto
2. Quis est homo, qui non fleret. Andante sostenuto
3. Eia, Mater, fons amoris. Andante con moto
4. Fac, ut ardeat cor meum. Largo
5. Tui nati vulnerati. Andante con moto, quasi allegretto
6. Fac me vere tecum flere. Andante con moto
7. Virgo virginum praeclara. Largo
8. Fac, ut oortem Christi mortem. Larghetto
9. Inflammatus et accensus. Andante maestoso
DISC 2
10. Quando Corpus Morietur
Suk: Asrael, Op. 27 –
1. Andante Sostenuto
2. Andante
3. Vivace
4. Adagio
5. Adagio E Maestoso
6. Václav Talich Speaks During The Recording Session On May 28, 1952

Drahomíra Tikalová,
Marta Krásová,
Beno Blachut,
Karel Kala?,
Czech Philharmonic Orchestra,
Prague Philharmonic Choir,
Václav Talich

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Chucruten

Repostado por Bisnaga

Antonín Dvořák (1841-1904): Sinfonia nº 9 “do Novo Mundo”; Bedřich Smetana (1824-1884): Vltava (Karajan) [link atualizado 2017]

CD lindão, heim !

Se tem uma coisa que Herbert von Karajan fazia bem, era conduzir obras de compositores do romantismo. Creio que ele gostava mesmo daquelas orquestras enormes, do grande volume de som e do grande poder que emana da reunião de tanta gente junta para produzir uma mesma peça. Se pensarmos nisso, é uma coisa extraordinária, mesmo, não?

Nervosão, o maestro austríaco conseguia extrair da orquestra um vigor retumbante. Aqui ele comanda a Sinfonia nº 9 de Dvořák, talvez uma das sinfonias mais conhecidas do mundo, de fama merecida, pela força que emana da obra e a brilhante orquestração de Dvořák. Depois, para não ficar um CD curtinho e dar mais de uma hora de gravação, acrescentou-se do compositor conterrâneo (tcheco) contemporâneo, Smetana, a estonteantemente bela Vltava, na qual Smetana descreve o percurso do Rio Moldávia, que corta a República Tcheca, como se o rio narrasse o que vê pelo caminho que percorre.
Um passeio musical!

E como eu não poderia deixar de recomendar: Ouça, ouça! Deleite-se!

Dvořák, Smetana

Antonín Dvořák (1841-1904)
Sinfonia nº 9 em Mi menor, “do Novo Mundo”
01. I. Adagio – Allegro molto
02. II. Largo
03. III. Scherzo: Molto vivace – Poco sostenuto
04. IV. Allegro con fuoco
Bedřich Smetana (1824-1884)
05. Vltava, de Ma Vlast

Orquestra Filarmônica d eBerlim
Herbert von Karajan, regente
Berlim, 1977

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Seja legal e bonzinho com a gente!
Não nos deixe sós: comente!

Bisnaga

Edward Elgar (1857-1934) – Cello Concerto – Jacqueline Du Pré – LSO, Sol Gabetta – DNSO, Anne Gastinel – CBSO

Eis uma coisa que não costumo fazer: postar a mesma obra interpretada por três intérpretes diferentes na mesma postagem: a incomparável Jacqueline Du Pré, gravação esta realizada no meio dos anos 60, a musa do PQPBach, a excelente Sol Gabetta, e a francesa Anne Gastinel, tendo estas duas últimas gravado estes cds recentemente.
O mesmo concerto interpretado por três mulheres de três gerações diferentes. Já tenho esta gravação da Du Pré há alguns anos, e não canso de ouvi-la. Como que prenunciando a doença que encerraria sua carreira, a inglesa joga-se de corpo e alma em sua interpretação, extraindo da obra de Elgar toda a emotividade que ela contém. Detalhe: Du Pré tinha apenas 20 anos de idade quando gravou o concerto, acompanhada pelo grande regente inglês Sir John Barbirolli e a Sinfônica de Londres. Seu nome logo foi associado ao Concerto, sendo esta gravação considerada lendária e definitiva.Como é sabido, teve de abandonar os palcos devido a ser acometida pela terrível doença conhecida como “Esclerose Múltipla”. Morreu em 1987, com apenas quarenta e dois anos de idade.
A argentina Sol Gabetta é um dos grandes nomes da nova geração de cellistas. Dia destes PQPBach trouxe aos senhores um vídeo dela tocando o dificílimo concerto de Shostakovich, e Sol dá um show. Mas esta sua leitura de Elgar me deixou um pouco decepcionado, talvez por ter na cabeça a visceral interpretação de Du Pré. Ao contrário do que poderiamos esperar de uma argentina, e o nome de Martha Argerich me vem imediatamente à cabeça, falta sangue, suor e lágrimas.  Talvez com o tempo eu me acostume com este seu comedimento.
Anne Gastinel não é uma desconhecida para nós, apesar de sua discografia não ser tão extensa, mas seu Bach é muito elogiado e considero esta sua gravação do Concerto de Elgar superior à de Gabetta. Talvez por ser mais velha que a argentina, a francesa assimilou melhor a profundidade e a emotividade necessárias para interpretação da obra.
Pois então vamos ao que viemos.

Elgar – Cello Concerto – Sol Gabetta

CD 1

01. Elgar – Concerto for cello and orchestra in E minor, op. 85 – 1. Adagio – Moderato
02. 2. Lento – Allegro molto
03. 3. Adagio
04. 4. Allegro – Moderato – Allegro ma non troppo
05. 5. Sospiri
06. 6. Salut d’amour
07. 7. La capricieuse
08. Dvorák – Waldesruh’, op. 68 No. 5
09. Dvorák – Rondo for cello and orchestra in G minor, op. 94
10. Respighi – Adagio con variazioni

CD 2

01. Vasks – ‘The Book’ for solo cello – I. Marcatissimo
02. II. Dolcissimo

Sol Gabetta – Cello
Danish National Symphony Orchestra
Mario Vengazo – Conductor

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Elgar, Barber Cello Concertos – Gastinel-Brown-Birmingham

01. Elgar – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Adagio-moderato
02. II. Lento-Alegro molto
03. III. Adagio
04. IV. Allegro
05. Barber – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Allegro moderato
06. II. Andante sostenuto
07. III. Molto allegro e appassionato

Anne Gastinel – Cello
City of Birmingham Symphony Orchestra
Justin Brown – Conductor

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Jacqueline du Pre – Elgar – Cello Concerto in E minor, Op. 85, Saint-Saens – Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33, Delius – Cello Concerto

1  Elgar – Cello Concerto in E minor, Op. 85 – I. Adagio – Moderato
2 II. Lento – Allegro molto
3 IIII. Adagio
4 IV. Allegro, ma non troppo

Jacqueline Du Pré – Cello
London Symphony Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

5 Saint-Saens – Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33 – I. Allegro non troppo
6 – I. Adagio – Moderato
7  II. Allegretto con moto
8 III. Allegro non troppo

Jacqueline Du Pré – Cello
New Philharmonia Orchestra
Daniel Barenboim – Conductor

9 Delius – Cello Concerto – Lento – Con moto tranquillo

Jacqueline Du Pré
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Malcolm Sargent – Conductor

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FDPBach

Favourite Cello Concertos – Haydn, Dvorak, Schumann, Elgar, Tchaikovsky, Saint-Säens (Revalidação)

Postado originalmente em 13 de março de 2011.

Este é um baita CD, daqueles que dispensam comentários. Traz um repertório deveras de peso com obras para cello – Haydn, Dvorak, Elgar, Schumann, Tchaikovsky e Saint-Säens. O músico que nos conduzirá por essa jornada é Mischa Maisky, aluno de Rostropovich e Piatigorsky, dois mestres incontestáveis do instrumento no século XX. Maisky tem se apresentado em várias salas de concerto pelo mundo – Orquestra Nacional Russa, Orquestra de Câmara da Europa, Orquestra Sinfônica de Londres e etc. Gravado ao lado de nomes como Martha Argerich e Gidon Kremer. Sendo assim, não hesite em baixar, pois temos aqui as principais obras que já foram compostas para o instrumento. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Joseph Haydn (1732-1809) – Cello Concerto #2 In D, Op. 101, H 7B_2
01. 1. Allegro Moderato
02. 2. Adagio
03. 3. Rondo_ Allegro

Chamber Orchestra of Europe

Antonín Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto op. 104
04. 1. Allegro
05. 2. Adagio, Ma Non Troppo
06. 3. Finale_ Allegro Moderato

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods
07. From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods

Orchestra de Paris
Semyon Bychkov, regente

DISCO 02

Robert Schumann (1810-1856) – Cello Concerto In A Minor, Op. 129
01. 1. Nicht Zu Schnell
02. 2. Langsam
03. 3. Sehr Lebhaft

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Edward Elgar (1857-1934) – Cello Concerto In E Minor, Op. 85
04. 1. Adagio Moderato
05. 2. Lento, Allegro Molto
06. 3. Adagio
07. 4. Allegro Moderato

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Variations On A Rococo Theme, Op. 33
08. Moderato Semplice
09. Var. #1, Tempo Della Tema
10. Var. #2, Tempo Del Tema
11. Var. #3, Andante Sostenuto
12. Var. #4, Andante Grazioso
13. Var. #5, Allegro Moderato
14. Var. #6, Andante
15. Var. #7, Coda_ Allegro Vivo

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente

Camille Saint-Saens (1835-1921) – Carnival Of The Animals
16. 14. The Swan

Orchestre de Paris
Semyon Bychkov, regente

Mischa Maisky, violoncelo

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Carlinus

Antonin Dvorák (1841-1904) – Concerto for Cello & Orchestra in B Minor – Richard Strauss (1864-1949) – Don Quixote – Maisky, Mehta, BPO


Trago mais uma versão do maravilhoso Concerto para Cello, de Dvorák, para desespero do mano PQPBach, que simplesmente não suporta a música do tcheco. Mas fazer o que, né? Ele é minoria, e como em uma democracia, a maioria vence, então, eis outra versão do Concerto para Cello. E desta vez, ao contrário da anterior, com o Rostropovich, da qual declarei não me sentir muito entusiasmado, o papo aqui é outro. Para começar, é gravado ao vivo. Só isso garante diversão. E traz Mischa Maisky, que também já gravou este concerto em outras ocasiões, e que também o conhece muito bem. E Maisky está muito inspirado. Traz sangue para a música, emoção. Quem já teve a oportunidade de assistir alguma apresentação dele ao vivo, nem que seja pela televisão, sabe o quanto ele se entrega à música. Começando pelo visual, com os cabelos sempre compridos, não se preocupando muito em penteá-los, sua maca registrada, por sinal. Mas o som que sai de seu instrumento é de alguém que realmente ama o que faz. De alguém que sabe o que está fazendo. E esta sua leitura de Dvorák é absolutamente apaixonante. Para ajudá-lo, tem “apenas” a Filarmônica de Berlim, regida pelo sempre competente Zubin Mehta. Por se tratar de uma gravação ao vivo, temos rangidos de cadeira, tosses, etc, mas a engenharia de som da DG é perfeita, nada atrapalha a audição, ao contário, até traz um certo charme.
Richard Strauss não aparece com muita frequência por aqui. Admiro muito sua obra, porém na hora de postar alguma coisa, acabo esquecendo dele. Como a proposta é postar aquilo que estamos ouvindo, reconheço portanto que não o estou ouvindo com muita frequência. Mas cubro esta ausência trazendo a bela versão ao vivo do Maisky.

01 – Applause
01 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – I Allegro
02 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – II Adagio, ma non troppo
03 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – III Finale_ Allegro moderato
04 – 17 – Richard Strauss – Don Quixote, Op.35
18 – Applause

Mischa Maisky – Cello
Berliner Philharmoniker
Zubin Mehta – Conductor

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FDPBach

Antonin Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto in B Minor, op. 104 – Camille Saint-Säens (1835-1921) – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – Rostropovich, Giulini, LPO

Rostropovich gravou o concerto de Dvorák diversas vezes, e é dele a gravação considerada a definitiva, realizada ainda nos anos 60 com Karajan e já postada aqui. Não vou entrar nos méritos da discussão, gosto é gosto e não se discute. A verdade, e vantagem, é que existem diversas gravações excelentes destes dois concertos que ora trago e que podemos apreciá-las devidamente. Uma gravação antiga de Pierre Fournier me acompanhou durante anos, ainda nos tempos do LP, Janos Starker também tem uma versão excelente, assim como Jacqueline Du Pré. Sem esquecer do excepcional russo Misha Maisky, parando por aqui a lista, sabendo que vou esquecer de muitos, e que sei que serão citados nos comentários. Mas Mstislav Rostropovich era o cara. Mesmo em pleno século XXI ele é considerado o grande nome do instrumento. E dominava estes dois concertos como poucos, o de Dvórak e o de Saint-Saens.

Mas tem alguma coisa nesta gravação que não me convence. Poxa, os senhores podem perguntar, Rostropovich, Giulini e Filarmônica de Londres fora de sintonia? Sei lá, pode ser frescura minha, e deve ser mesmo. Ouçam e me digam que estou errado. Sinto falta da alma russa de Rostropovich falando mais alto, mais emoção, mais sangue. Me soa burocrática, meio automática. Espero estar errado e que possa mudar de opinião à medida em que ouvir este cd mais vezes. Os leitores e clientes da amazon lhe deram cinco estrelas. Eu daria quatro. Mas gosto é gosto. Talvez seja esta a gravação que os senhores aguardavam.

1 – Dvorák – Concerto for Cello in B Minor, op. 104 – 1 – Allegro
2 – Adagio ma non troppo
3 – Finale (Allegro moderato)
4 – Saint~Säens – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – 1 – Allegro ma non troppo
5 – Allegreto com moto
6 – Un peu moins vite

Mstislav Rostropovich – Cello
London Philharmonic Orchestra
Carlo Maria Giulini – Conductor

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FDPBach

Antonin Dvorák (1841-1904): Concerto pour violon et orchestra Op. 53, Trio Op. 65 – Faust, Queyras, Prague Philharmonia (Link Revalidado)


Postei esse cd em 2009, e ao receber informação do rapidshare de que o link está sendo apagado, resolvi repostá-lo. Gosto muito desse concerto para violino de Dvorák, e a gracinha da Isabele Faust está impecável em sua interpretação.

Mais Dvorák, e, bem, aqui os papéis se invertem. O nome em destaque é o de isabelle Faust, a jovem violinista alemã, que interpreta o belo Concerto para Violino, e também, junto com os mesmos músicos do cd postado anteriormente, toca o Trio op. 65, do mesmo compositor. Ah,a orquestra também é a mesma, a excelente Prague Philarmonia, regida pelo Jiri Behlolávek.

Este Concerto já foi postado anteriormente, mas nas mãos de Maxim Vengerov. E o resultado é igualmente brilhante. As mesmas 5 estrelas foram dadas pelos clientes da amazon, cujo editorial coloca o seguinte:

“Some of us think Dvorak is one of the most unjustly neglected composers in all of classical music. This disc seems designed to prove the point. The only concerto we frequently hear by Dvorak is the Cello Concerto, but this masterpiece is just as beautifully written, with equally beautiful melodies and superb construction. Most chamber ensembles seem to think that Dvorak wrote only one Trio, the famous “Dumky.” Again, here’s an equally great, neglected masterpiece. Plaudits for Isabelle Faust and Harmonia Mundi for putting together this excellent program. And praise for these fine performances. Faust is known as a specialist in modern music, but she gives the Violin Concerto plenty of romantic schmalz. Belohlavek is highly experienced with this music and draws gorgeous playing from his orchestra, which plays with typically Czech beauty of tone. The recording of the Concerto is a bit opaque and lacking in presence but not enough to hinder appreciation of the music. Faust and her colleagues in the Trio play with lots of power and impulse, sweeping us along in a compelling reading of this masterpiece. The unusual coupling and excellent performances earn this disc a recommendation, especially for non-Dvorakians. –“Leslie Gerber

Mais um grande momento da Harmonia Mundi.

Antonin Dvorák – Concerto pour violon et orchestra Op. 53, Trio Op. 65

01 – Concerto_ Allegro ma non troppo
02 – Concerto_ Adagio ma non troppo
03 – Concerto_ Allegro giocoso ma non troppo
04 – Trio_ Allegro ma non troppo
05 – Trio_ Allegro grazioso
06 – Trio_ Poco adagio
07 – Trio_ Allegro con brio

Isabelle Faust – Violin
Jean-Guihen Queyras – Cello
Alexander Melnikov – Piano
The Prague Philharmonia
Jiri Behlolávek – Conductor

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FDP Bach

Antonin Dvorak – Violin Concerto in A Minor, op. 53, Pablo de Sarasate – Zigeunerweisen, Op.20, Carmen Fantasy, Op.25, Mazurek, Op.49

Curto e grosso: este CD é IM-PER-DÍ-VEL. Um baita CD.
Akiko Suwanai venceu simplesmente o Concurso Tchaikovsky e nos tem brindado com gravações sensacionais, vide os concertos de Bach com ela, postados aqui no PQP há um tempo atrás e que encantou a todos.
O repertório deste CD mescla estes dois elementos:  virtuosismo e técnica, mas também paixão e um sentimentalismo exacerbado, pero no mucho. O editor da amazon acertou em cheio em sua análise:
Akiko Suwanai, the youngest winner of the Tchaikovsky Competition, is a stunning virtuoso with a sensitive musical heart. Her tone is gorgeous: radiant on the high strings, dark and warm on the low ones, pure at all times. Her technique is brilliant, her intonation flawless. She executes the most hair-raising violinistic feats–runs at top speed, double and triple stops, harmonics–with effortless ease and a beautiful sound. Her program here seems to be arranged backward, with the dessert preceding the main course, perhaps to show that you need enough technique for bravura pieces to do justice to real music.
Sarasate’s “Zigeunerweisen” and “Carmen Fantasy” are played with virtuosic flair and idiomatic feeling. The former’s gypsy abandon and melancholy sometimes verge on sentimentality, but the latter’s passion, fire, and seductive charm almost make it sound like music. Dvorák’s “Mazurek” provides the link between the two composers: it is dedicated to Sarasate. It, too, is basically a virtuoso piece, but a lovely, pensive melody intermittently relieves the fireworks. In the Concerto, the first movement is most convincing. The treacherous opening is not only technically perfect, but highly dramatic and rhetorical; the rhythm is rock-steady, yet flexible, and Suwanai brings out its ardent romanticism with great warmth and inward expressiveness. The other two movements feel driven, as if time were running out. The slow one is restless, the Finale downright hectic, though she tries to make the most of the lyrical moments. The orchestra supports her splendidly throughout. The booklet contains much information about the music, but not a word about the violinist.
–Edith Eisler
Cubrindo a falha apontada pela editora no final do texto, Akiko Suwanai é nascida em 1972, ou seja, às vésperas de fazer 40 anos de idade, e foi vencedora do Concurso Tchaikovsky de 1990, com apenas 18 anos de idade. Detalhe: foi a mais jovem ganhadora deste importantíssimo prêmio.
Muita calma nesta hora: relaxem, sentem em suas melhores poltronas, aumentem o volume do aparelho de som para poderem apreciar a qualidade da interpretação e da música. Não, não precisam se ajoelhar. Basta fecharem os olhos e admirarem a capacidade humana de superar desafios e nos proporcionar momentos únicos como este. Afinal de contas, temos direito a momentos como este.

Antonin Dvorak – Violin Concerto in A Minor, op. 53, Pablo de Sarasate – Zigeunerweisen, Op.20, Carmen Fantasy, Op.25, Mazurek, Op.49

01 Zigeunerweisen, op. 20

02 Carmen Fantasy, op. 25

03 Mazurek, op. 49

04 Violin Concerto in A Minor, op. 53

05 Violin Concerto in A Minor, op. 53

06 Violin Concerto in A Minor, op. 53

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FDPBach

Anton Dvorak (1841-1905) – Carnival Overture, Op.92, The Wood Dove, Op.110 e Symphony No.9 in E minor, Op.95 "From the New World" (CD 6 de 6 – final)

Chegamos, finalmente, ao último CD dessa caixa com a integral do material sinfônico de Dvorak. Confesso que me sinto mais pacificado após ter conseguido ter finalizado o empreendimento. É que precisava mergulhar com mais detença nas sinfonias compostas por Dvorak. Conhecia apenas as de número 6 a 9. Das demais, eu escutara somente pedaços esparsos. Neste último CD, temos a sinfonia mais famosa de Dvorak, a de número 9, também conhecida como “Sinfonia do Novo Mundo”. O trabalho estreou em 1893, no Carnigie Hall de Nova York, com um sucesso extraordinário. A Sinfonia no. 9 expressa o sentir de Dvorak. O compositor se encontrava numa terra distante da sua. As paisagens eram diferentes. As fragrâncias eram outras. Isso fez com que Dvorak criasse uma peça na qual vemos um diálogo de temas eslavos com temas americanos. Ou seja, esse “intercâmbio” temático resultou numa obra com fortes elementos trágicos, de uma beleza singular. No fundo, Dvorak está celebrando a sua terra. É uma espécie de missiva que ele manda para os seus estando numa terra distante. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Anton Dvorak (1841-1905) – Carnival Overture, Op.92,The Wood Dove, Op.110Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World”

Carnival Overture, Op.92

01. Carnival Overture, Op.92

The Wood Dove, Op.110

02. The Wood Dove, Op.110

Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World”

03. 1. Adagio – Allegro molto
04. 2. Largo
05. 3. Scherzo (Molto vivace)
05. 4. Allegro con fuoco

Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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Carlinus

Anton Dvorak (1841-1905) – Symphony No. 7 in D minor, Op. 70 e Symphony No. 8 in G major, Op. 88 (CD 5 de 6)

Mais duas sinfonias de Anton Dvorak. Agora, as de número 7 e 8. Das sinfonias compostas pelo tcheco, estas duas estão entre as que mais gosto. Acredito também que tenha sido as que mais ouvi. A Sinfonia no. 7 foi composta em 1885. É uma obra dura, com passagens turbulentas e taciturnas. Dvorak havia perdido parentes queridos à época da composição. Talvez esse clima infenso tenha permeado a mente e os sentidos de Dvorak. Já a Sinfonia No. 8 foi composta em 1889. É uma obra repleta de melodias doces, encantáveis; fortemente emotiva. Possui elementos musicais da Bohemia. Não deixe de ouvir mais esse importante e maravilhoso CD sob a direção de Kubleik.

Anton Dvorak (1841-1905) – Symphony No. 7 in D minor, Op. 70 e Symphony No. 8 in G major, Op. 88

Symphony No. 7 in D minor, Op. 70
01. 1. Allegro maestoso
02. 2. Poco Adagio
03. 3. Scherzo _ Vivace – Poco meno mosso
04. 4. Finale_ Allegro

Symphony No. 8 in G major, Op. 88
05. 1. Allegro con brio
06. 2. 2. Adagio
07. 3. Allegretto grazioso – Molto vivace
08. 4. Allegro, ma non troppo

Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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Carlinus

Antonín Dvorak – Symphony No. 3 in E flat major, Op. 10, Symphony No. 5 in F major, Op. 76, Symphony No. 6 in D major, Op. 60 e etc (CDs 3 e 4 de 6)

Ainda não adentrei com toda a gana que se exige nos trabalhos sinfônicos de Dvorak. Devo assentir que se trata de uma lacuna vexosa, de uma omissão na minha caminhada de diletante como apreciador musical. Embora goste do compositor, percebo uma certa negligência. Dos trabalhos sinfônicos de Dvorak conheço com certa relatividade as sinfonias nos. 7, 8 e 9. Embora não tenha certa intimidade com as nove sinfonias do compositor, sempre estive a procurá-las. É como se elas estivessem à minha frente. Mas à medida que eu caminhava, elas se deslocavam também, constituindo uma caminhada em paralelo, com projeção equidistante. Possuo algumas versões dessas sinfonias – Maazel, Neuman, Solti, entre outros que a memória não consegue se fixar. Apesar de nunca tê-las escutado completamente, alicerçando assim possibilidade comparativa, a qualidade do som com Kubelik é excepcional. Por exemplo, estou ouvindo a Sinfonia No. 3 e ela me soa perfeitamente agradável. Romantismo tardio na medida certa com aquela pitada de paixão e sensibilidade encontrados na obra de Dvorak. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Antonín Dvorak (1841-1904) – Symphony No. 3 in E flat major, Op. 10, Symphony No. 5 in F major, Op. 76, Symphony No. 6 in D major, Op. 60 e Scherzo capriccioso, Op. 66

DISCO 03

Symphony No. 3 in E flat major, Op. 10
01. 1. Allegro moderato
02. 2. Adagio molto, tempo di marcia
03. 3. Allegro vivace

Symphony No. 5 in F major, Op. 76
04. 1. Allegro, ma non troppo
05. 2. Andante con moto – dopo una piccola pausa si continua
06. 3. Andante con moto, quasi l’istesso tempo – Allegro scherzando

DISCO 04

01. 4. Finale_ Allegro molto

Symphony No. 6 in D major, Op. 60
02. 1. Allegro Non Tanto
03. 2. Adagio
04. 3. Scherzo_ Furiant. Presto
05. 4. Finale_ Allegro con spirito

Scherzo capriccioso, Op. 66
06. Allegro Con Fuoco – Poco Tranquillo – Tempo I –

Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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Carlinus

Antonín Dvorak (1841-1904) – Symphony No. 1 in C minor – 'The Bells of Zlonice', Symphony No. 4 in D minor, Op. 13 e Symphony No. 2 (CDs 1 e 2 de 6)

Antonin Leopold Dvorak nasceu em Nelahozeves (Rep. Tcheca), a 8 de setembro de 1841. Filho de um humilde comerciante, aos oito anos de idade Dvorak teve despertada sua vocação musical. Mas só pôde realizar os primeiros estudos em 1853, já residindo na cidade de Zlonice. Quatro anos depois instalou-se em Praga, onde iniciou uma vida de sacrifícios, aliviados quando foi premiado pela composição de um hino patriótico (1873).

Depois de uma fase influenciada por Wagner e Liszt, tornou-se adepto do movimento nacionalista tcheco iniciada por Smetana. O impulso decisivo para a sua carreira ocorreu em 1877 quando, sob recomendação de Brahms, os Duetos morávios foram editados na Alemanha. Desde então, os programas de concerto no estrangeiro passaram a colocar em destaque o nome de Dvorak.

Na Inglaterra, houve uma acolhida sobremodo entusiástica (iniciada com a apresentação das Danças eslavas), a ponto de quase se tornar a segunda pátria do compositor. Várias vezes Dvorak esteve em Londres e outras cidades britânicas, regendo as próprias obras, entre estas a Sinfonia em ré maior e o oratório Santa Ludmilla. Em 1891, a universidade de Cambridge lhe conferiu o título de doutor honoris causa.

Por essa época, já era numerosa a produção de Dvorak. Tinha abordado todos os gêneros, revelando-se especialista em música de câmara. O Trio para piano Op. 90 – Dumky (1891), foi logo incorporado ao repertório de todos os conjuntos camerísticos. A posição estética do compositor também já estava definida, como a de seu conterrâneo Smetana, igualmente abeberado nas fontes folclóricas.

Popularidade, fama, honrarias, tornaram-se comuns na vida de Dvorak. Em Praga, recebeu também o título de doutor honoris causa da universidade. Foi nomeado professor e mais tarde diretor do conservatório. Chegou a ser nomeado membro da câmara dos pares do império austríaco.

Sua fama atravessou o Atlântico. Dvorak foi dirigir o conservatório de Nova Iorque. Nos Estados Unidos, foi atraído pela melodia dos índios e dos negros. Três anos na América resultaram para Dvorak na fase mais conhecida de sua atividade criadora. A ela pertencem obras como a célebre Sinfonia n.º 9 em mi menor – Do Novo Mundo (1893); o Quarteto em fá maior Op. 96, arbitrariamente apelidado de Americano (1893); o Concerto para violoncelo em si menor Op. 104 – obra-prima no gênero; e uma coletânea de peças para piano intitulada Humoresques, das quais a sétima chegou a ser a música quase mais tocada em todo o mundo.

Quando retornou a Praga, a fidelidade às origens continuou inalterada. Dvorak dedicou-se à composições de peças sinfônicas e óperas. E nestas últimas, principalmente, os elementos musicais e dramáticos são de pura inspiração folclórica tcheca. A glória em vida acompanhou-o até a morte. Dvorak morreu em Praga, a 1.º de maio de 1904 e foi sepultado como herói nacional.

Dvorak apareceu como um improvisador, bem menos atento às regras de estruturação formal. Embora Smetana, sempre obediente às normas tradicionais, fosse seguidor de Liszt e Wagner – ao passo que Dvorak é discípulo de Brahms, Schumann e, sobretudo, de Schubert – Dvorak é bem mais, rapsódico. Daí, por certo, a popularidade que alcançou no mundo inteiro.

Da fase americana de Dvorak também resultou um equívoco, hoje esclarecido: dizia respeito ao aproveitamento do folclore dos Estados unidos, em detrimento das fontes eslavas; mas pesquisas musicológicas, levadas a efeito em Harvard, concluíram por confirmar o original caráter eslavo da Sinfonia n.º 9 e do Quarteto Americano.

Extraído DAQUI

Antonín Dvorak (1841-1904) – Symphony No. 1 in C minor – ‘The Bells of Zlonice’, Symphony No. 4 in D minor, Op. 13 e Symphony No. 2 in B flat major, Op. 4

DISCO 1

Symphony No. 1 in C minor – ‘The Bells of Zlonice’
01. 1. Allegro
02. 2. Adagio Molto
03. 3. Allegretto
04. 4. Finale_ Allegretto

Symphony No. 4 in D minor, Op. 13
05. 1. Allegro
06. 2. Andante sostenuto e molto cantabile

DISCO 2

Symphony No. 4 in D minor, Op. 13
01. 3. Scherzo. Allegro feroce
02. 4. Finale: Allegro con brio

Symphony No. 2 in B flat major, Op. 4
03. 1. Allegro con moto
04. 2. Poco Adagio
05. 3. Scherzo: Allegro con brio
06. 4. Finale: Allegro con brio

Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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Carlinus

Antonin Dvorak (1841-1904) – Concerto para violoncelo e orquestra em Si menor, Op. 104

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De todos os grandes compositores, Antonin Dvorák (nascido em Nelahozeves, 8/9/1841; falecido em Praga, 1/5/1904) foi o mais diretamente inspirado por temas e idiomas folclóricos que ele havia assimilado quando ainda era uma criança talentosa no interior da Boêmia, antes de conhecer os grandes mestres clássicos. Estas características simplesmente constituiam a linguagem de Dvorak; sua realização consistiu em utilizá-las de modo convincente em grandes formas sinfônicas.

São 2 os Cello Concertos

Ele já alimentava a idéia de um concerto para violoncelo havia trinta anos quando finalmente compôs a obra que conhecemos hoje, o Concerto para Violoncelo e Orquestra em Si menor, Op. 104, obra em 3 movimentos: Allegro, Adagio ma non troppo, Finale (Allegro moderato), composto no inverno de 1894, quando o compositor estava nos Estados Unidos. Este concerto está fortemente associado a um dos amores da vida do compositor, sua cunhada Josephina.
Embora esse seja o único concerto de Dvorák para violoncelo e orquestra correntemente executado, existe ainda um concerto anterior, escrito por ele em 1865 para seu amigo e celista Ludevit Peer, mas que jamais foi orquestrado como Dvorák pretendia. Trata-se de um concerto em Lá Maior, em 3 movimentos, cujos manuscritos se encontram no Museu Britânico. As casas de concerto nunca conheceram essa obra executada com orquestra, mas apenas na orquestração para piano feita em 1930 por Jamil Burghauser. Desse concerto existem 2 gravações, por Milos Sádlo e por Werner Thomas-Mifune.

Extraído DAQUI

Antonin Dvorak (1841-1904) – Concerto para violoncelo e orquestra em Si menor, Op. 104
01. I. Allegro
02. II. Adagio, ma non troppo
02. III. Finale. Allegro moderato

Estocolmo, Konserthus, noviembre de 1967
Você pode comprar na Amazon

Swedish Radio Symphony Orchestra
Sergiu Celibidache, regente
Jacqueline du Pré, violoncelo

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Carlinus

Antonin Dvorák (1841-1904) – Slavonic Dances, Overtures, Symphonic Poems – Kubelik

Já faz algum tempo que subi estes arquivos pro Hotfile, mais de um mês, talvez. Então hoje teremos uma postagem meio que a toque de caixa, pois estou com pressa. Na verdade, estou para postar estes cds desde o começo do ano. Finalmente consegui.
Esta caixa de Dvorák é muito bonita. Kubelik é um grande especialista neste repertório. Sempre destaco nestas obras a questão do música folclórica, de elementos folclóricos da música tcheca e de seu amor à pátria, como já destacado também no “Má Vlast” de Smetana, que postei há algumas semanas atrás.
P.S. – recomendo a leitura do esclarecedor booklet que está anexado ao primeiro arquivo.

Antonin Dvorák – Slavonic Dances, Overtures, Symphonic Poems

01 – Slavonic Dances op.46 _ No.1 in C major. Presto
02 – No.2 in E minor. Allegretto scherzando
03 – No.3 in A flat major. Poco Allegro
04 – No.4 in F major. Tempo di Minuetto
05 – No.5 in A major. Allegro vivace
06 – No.6 in D major. Allegretto scherzando
07 – No.7 in C minor. Allegro assai
08 – No.8 in G minor. Presto
09 – Slavonic Dances op.72 _ No.1 in B major. Molto vivace
10 – No.2 in E minor. Allegretto grazioso
11 – No.3 in F major. Allegro
12 – No.4 in D flat major. Allegretto grazioso
13 – No.5 in B flat minor. Poco adagio
14 – No.6 in B flat major. Moderato, quasi Minuetto
15 – No.7 in C major. Allegro vivace
16 – No.8 in A flat major. Graziose e lento, ma non troppo, quasi Tempo di valse

CD 2

01 – Overtures _ My Home Op. 62
02 – Husitska (The Hussite Song), Op. 67
03 – Amid Nature, Op. 91
04 – Carnival, Op. 92
05 – Othello, Op. 93
06 – Symphonic Poems _ The Water Goblin Op.107

CD 3

01 – The Noonday Witch Symphonic Poem Op.108
02 – The Golden Spinning Wheel Symphonic Poem Op.109
03 – The Wood Dove Symphonic Poem Op.110
04 – Symphonic Variations on an Original Theme Op.78

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Rafael Kubelik

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach.

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

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Interessante que não achei estes quatro CDs em local nenhum. São 4 discos que trazem peças de uma grandiosidade clássica inquestionável conduzidas pelo regente americano Leonard Bernstein. Bernstein foi um dos nomes mais importantes da música do século XX. Pianista, compositor, maestro, entusiasta, promotor da carreira de outros músicos, em tudo isso Bernstein atuou como nenhum outro. Suas gravações são uma referência. Esteve à frente das principais orquestra dos mundo – Berlin, Nova York, Boston, Viena, entre outras. Aqui temos uma oportunidade de ver o maestro em ação. Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak são interpretados com bastante autoridade. Na minha opinião, acredito que tenha faltado Beethoven e Brahms para que o repertório ficasse completo e perfeito. Boa apreciação!

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

Disco 1

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) –

Sinfonia No. 41 em Dó maior, K 551 – “Júpiter”
01. Allegro vivace
02. Andante cantabile
03. Menuetto.Allegreto – Trio
04. Molto allegro

Sinfonia No. 40 em Sol menor, K. 550
05. Molto Allegro
06. Andante
07. Menuetto: Allegreto
08. Allegro Assai

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Disco 2

Felix Mendelssohn (1809-1847) –

Sinfonia No. 3 em A maior, Op. 56 – “Escocesa

01. Andante con moto-Allegro un poco agitato
02. Vivace non troppo
03. Adagio
04. Allegro vivacissimo-Allegro maestoso assai

Sinfonia No. 4 em A menor, Op. 90 – “Italiana”

05. Allegro vivace
06. Andante con moto
07. Con moto moderato
08. Saltarello

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

Disco 3

Piotr Ilytch Tchaikovsky (1840-1893) –

Sinfonia No. 6 in B minor, Op. 74 – “Patética”
01. Adagio – Allegro non troppo
02. Allegro con grazia
03. Allegro molto vivace
09. Finale
— Adagio lamentoso

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

Disco 4

Antonín Dvorak (1841-1904) –

Sinfonia No. 9 em E menor, Op. 95 – “Do Novo Mundo”
01. Adagio – Allegro Molto
02. Largo
03. Scherzo – Molto Vivace – Poco Sostenuto
04. Allegro con Fuoco

3 Slavonic Dances op. 46
05. No.1 in C major. Presto
06. No.3 in A flat major. Poco allegro
07. No.8 in G minor. Presto

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

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Carlinus

Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão 2004

Aqui vai o terceiro CD (na verdade, o primeiro dos três) com Minczuk e a Orquestra Acadêmica de Campos do Jordão – assim, vocês poderão apreciar melhor a peça de Marlos Nobre que o Dudamel regeu no YouTube – e ainda tem a bela oitava sinfonia de Dvorák.

01-04. Sinfonia n° 8, de Dvorák
05. Kabbalah, de Marlos Nobre
06. Dança húngara n° 5, de Brahms

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CVL

Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão 2005

O vídeo de Marlos Nobre ontem me fez ir até a gaveta onde estão guardados os CDs com a Orquestra Acadêmica do FIICJ e postá-los aqui no blog – na verdade ia compartilhar só o CD com a Kabballah, mas pra não ficar indo e voltando presenteio-lhes com os três álbuns de uma vez. Vai primeiro este, duplo, com as excelentes Variações Sinfônicas do Almeida Prado ao final.

CD 1

01 Samuel Barber: Adagio para Cordas, Op. 11 7m26s
02 Johannes Brahms: Abertura Festival Acadêmico em Dó Menor, Op. 80 10m01s
03 a 06 Gustav Mahler: Sinfonia No. 1 em Ré Maior 50m55s
07 Antonín Dvorák: Dança Eslava em Mi Menor, Op. 72 5m38s

Regência: Kurt Masur

01 a 15 Modest Mussorgsky / Maurice Ravel: Quadros de uma Exposição 32m26s
16 Carlos Gomes: Abertura da Ópera O Guarani 8m02s
17 a 27 Almeida Prado: Variações Sinfônicas (Primeira Gravação e Estréia Mundial) 15m25s

Regência: Roberto Minczuk

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Gravado no Auditório Cláudio Santoro em julho de 2005 e na Sala São Paulo em 31 de julho de 2005, durante o 36° Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão

CVL

 

Antonin Dvorák (1841-1904) – Piano Trios – Beaux Arts Trio

Existem alguns grupos de câmara que são realmente espetaculares, não importando o repertório que toquem. O Beaux Arts Trio é um destes conjuntos, definitivamente. Com mais de 50 anos de estrada e algumas formações depois, a experiência de ouvi-los é ainda a mesma da primeira vez. Nunca deixamos de nos surpreender com sua coesão e com a total integração entre seus músicos.

Aliados a este excepcional conjunto, temos a música do compositor tcheco Antonin Dvorák. Esta overdose de Dvorák a que estou submetendo os senhores já estava delineada em minha cabeça há algum tempo, e resolvi encará-la. O mano PQP comentou que estes trios e o Harnoncourt ele até encararia. Será que estou finalmente conseguindo fazer com que ele mude de opinião a respeito deste extraordinário compositor? Como não se emocionar com o adagio do concerto para cello, ou então com o fantástico trio “Dumky”, ou então com a beleza da melodia do adagio molto do op. 21, logo no primeiro trio?

Divirtam-se e podem apreciar sem moderação. E preparem-se que vem por aí os Quartetos de Corda.

CD 1

01. Piano Trio in B flat, Op. 21, I. Allegro molto
02. Piano Trio in B flat, Op. 21, II. Adagio molto e mesto
03. Piano Trio in B flat, Op. 21, III. Allegretto scherzando
04. Piano Trio in B flat, Op. 21, IV. Finale (Allegro vivace)
05. Piano Trio in G minor, Op. 26, I. Allegro moderato
06. Piano Trio in G minor, Op. 26, II. Largo
07. Piano Trio in G minor, Op. 26, III. Scherzo (Presto – Poco meno mosso)
08. Piano Trio in G minor, Op. 26, IV. Finale (Allegro non tanto)

CD 2
01 – 01. Piano Trio in F minor, Op. 65, I. Allegro ma non troppo – etc
02 – 02. Piano Trio in F minor, Op. 65, II. Allegro grazioso – Meno mosso
03 – 03. Piano Trio in F minor, Op. 65, III. Poco adagio
04 – 04. Piano Trio in F minor, Op. 65, IV. Finale (Allegro con brio – etc.)
05 – 05. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, I. Lento maestoso –
06 – 06. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, II. Poco adagio – etc
07 – 07. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, III. Andante – etc
08 – 08. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, IV. Andante moderato – etc
09 – 09. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, V. Allegro
10 – 10. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, VI. Lento maestoso – etc

Beaux Arts Trio:
Menahen Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

CD1 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD2 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Antonin Dvorák – Piano Concerto in G Minor, op. 33 – Aimard, Harnoncourt, Royal Concertgebow Orchestra

Eu desconhecia este concerto até pouco tempo atrás, quando me caiu em mãos uma caixa com 12 cds do grande Sviatoslav Richter, e em um dos cds, tinha uma gravação deste concerto.

Algum tempo depois, encontrei esta gravação do Pierre-Laurent Aimard, acompanhado de um de meus regentes favoritos, Nikolaus Harnoncourt. Digamos que não é comum encontrarmos gravações deste concerto. Trata-se de uma obra um tanto quanto obscura do repertório tradicional de Dvorák.

Mas temos dois grandes músicos aqui, e inspiradíssimos. Nikolaus Harnoncourt dispensa apresentações, é um dos grandes maestros dos últimos 40 anos, tendo um repertório que abraça desde o barroco, tendo gravado praticamente toda a obra de papai, vide coleção que o mano PQP está postando aqui no blog, até o século XX.

Pierre-Laurent Aimard talvez não seja tão conhecido no Brasil quanto deveria. Já na casa dos 60 e poucos anos, sua especialidade é o repertório contemporâneo, sendo o favorito de Boulez quando este estréia alguma nova composição, e foi um dos fundadores do Ensemble InterContemporain, ao lado do próprio Boulez.

A outra obra interpretada por Harnoncourt é um Poema Sinfônico, Zlaty kolovrat, “The Golden Spinning Wheel”, traduzido para o inglês, um dos 4 que Dvorák compôs baseado nos poemas de Karel Jaromír Erben. Trata-se de um conto de fadas. Consegui o seguinte resumo da obra aqui:

Erben’s Zlatý kolovrat tells the tale of a king who falls in love with a simple peasant girl. After he has invited her to his castle, her evil stepmother kills her, cuts off her feet and hands and removes her eyes, and substitutes her own daughter — who is apparently the stepdaughter’s spitting image — in her place. Unwittingly, the king weds the evil daughter, but, fortunately, an old man stumbles across the body of the king’s beloved. He sends his young lad up to the castle three times — to exchange three items, including a golden spinning wheel, for the hands, feet, and eyes of the dead daughter — and then proceeds to resurrect the king’s beloved. The golden spinning wheel turns out to be the stepmother’s and daughter’s undoing: when the king’s new bride begins to spin, the magic spinning wheel spins out the awful truth. The king seeks out his true beloved in the forest and the two live happily ever after, while the evil stepmother and daughter are eaten by wolves.

Uma belíssima interpretação, espero que os senhores gostem. Apreciem sem moderação.

Antonin Dvorák – Piano Concerto in G Minor, op. 33, Zlaty kolovrat, Op. 109

01. Piano Concerto in G minor, Op. 33 – I. Allegro agitato
02. II. Andante sostenuto
03. III. Allegro con fuoco
04. Zlaty kolovrat, Op. 109

Pierre-Laurent Aimard – Piano
Royal Concertgebow Orchestra
Nikolaus Harnoncourt – Conductor

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FDP Bach

Antonin Dvorák – The Symphonies – Sinfonia nº9 “Novo Mundo”

Completando mais um ciclo, eis a Sinfonia nº9, de Antonin Dvorák. Já foi postada aqui com herr Karajan, mas sempre é bom ouvirmos outras opções, ainda mais com um especialista no repertório, Istvan Kertész.

O problema de postar integrais é o tempo que demanda. Já reclamei muito por aqui das correrias e agruras da vida, mas é uma realidade. Comentei que estava pensando em postar os quartetos do mesmo Dvorák, mas eles ficarão mais para frente, na atual conjuntura está impossível encarar esta empreitada.

Esta é a sinfonia mais famosa de Dvorák, também chamada de “Novo Mundo”, devido aos elementos que constam na obra, que lembram spirituals americanos.

Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘Z Noveho Sveta’

01-Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘Z Noveho Sveta’ – I. Adagio – Allegro Molto

02-Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘Z Noveho Sveta’ – II. Largo

03-Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘Z Noveho Sveta’ – III. Molto Vivace

04-Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘Z Noveho Sveta’ – IV. Allegro con Fuoco

London Symphony Orchestra

Istvan Kértesz – Conductor

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FDP Bach

Antonin Dvorák – The Symphonies – Symphonies nº 7 e nº 8

Mais duas belíssimas sinfonias de Dvorák, para desespero do mano PQP. Mas, mano, o seu tormento está quase acabando.

E porque hoje é sábado, estou me dando ao luxo de estar postando esse cd, o penúltimo da série que, se o tempo permitir, pretendo concluir ainda neste final de semana. Confesso que estou vendo dobrado na tela do computador, e que estou teclando mais por instinto do que necessariamente por inspiração, algo, aliás, que me abandonou já há algum tempo. Por isso estes texto curtos, quasedp telegráficos. Mas estou ouvindo a sinfonia nº7. e posso garantir-lhes de que é uma beleza, sem dúvida alguma.

Então divirtam-se.

01-Symphony No.7 in D minor, op.70 – I. Allegro Maestoso

02-Symphony No.7 in D minor, op.70 – II. Poco Adagio

03-Symphony No.7 in D minor, op.70 – III. Scherzo Vivace – Poco Meno Mosso

04-Symphony No.7 in D minor, op.70 – IV. Allegro

05-Symphony No.8 in G major, op.88 – I. Allegro con Brio

06-Symphony No.8 in G major, op.88 – II. Adagio

07-Symphony No.8 in G major, op.88 – III. Allegretto Grazioso

08-Symphony No.8 in G major, op.88 – IV. Allegro ma non Troppo

London Symphony Orchestra

Istvan Kortész – Conductor

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Antonin Dvorák (1841-1904) – The Symphonies – Sinfonias nº 5 e 6

Santa falta de tempo, Batman.. é brincadeira a correria em que anda a minha vida.. acho que antes, quando estava dando 40 horas/aula por semana numa escola a 40 quilômetros de minha casa, eu tinha mais tempo disponível que agora, trabalhando as mesmas 40 horas por semana, tudo bem, mas a menos de 6 quilômetros de casa. Não consigo entender.

Mas enfim, estou tazendo mais duas sinfonias de Dvorák, de nº 5 e de nº 6, apesar do baixo número de downloads. Para os senhores terem uma idéia, os cds da Viktoria Mullova que postei tocando Bach já passaram dos 300 downloads, enquanto que estas sinfonias de Dvorak nem chegaram a 100 downloads. É uma pena. MInha próxima empreitada seriam os quartetos de corda, mas vou dar um tempo com este compositor. A propósito, agradeço os comentários elogiando as postagens, e o incentivo para continuar o trabalho.

Symphony No. 5 in F major, op. 76

01-Symphony No. 5 in F major, op. 76 – I. Allegro ma non troppo

02-Symphony No. 5 in F major, op. 76 – II. Andante con moto

03-Symphony No. 5 in F major, op. 76 – III. Scherzo_ Allegro scherzando

04-Symphony No. 5 in F major, op. 76 – IV. Finale_ Allegro molto

Symphony No. 6 in D major, op. 60

01-Symphony No. 6 in D major, op. 60 – I. Allegro non tanto

02-Symphony No. 6 in D major, op. 60 – II. Adagio

03-Symphony No. 6 in D major, op. 60 – III. Scherzo (Furiant)_ Presto

04-Symphony No. 6 in D major, op. 60 – IV. Finale_ Allegro con spirito

London Symphony Orchestra

István Kertész – Conductor

SINFONIA Nº 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

SINFONIA Nº 6 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Antonin Dvorák (1841-1904) – The Symphonies – Sinfonias 3 e 4

Mais duas sinfonias de Dvorák, na prestigiosa interpretação da Sinfônica de Londres sob a batuta de Istvan Kertész.

Estou achando muito baixo o número de downloads das duas primeiras sinfonias, elas não estão tendo a recepção que eu esperava. Lamentável. Por isso, estarei disponibilizando estas duas outras, de nº3 e a de nº4, e depois darei um tempo. Outra hora volto com a continuação.

Sinfonia nº 3
01 – Symphony No. 3 in E flat major, op. 10 – I. Allegro moderato
02 – Symphony No. 3 in E flat major, op. 10 – II. Adagio molto
03 – Symphony No. 3 in E flat major, op. 10 – III. Finale_ Allegro vivace

Sinfonia nº 4
01-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – I. Allegro
02-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – II. Andante sostenuto e molto cantabile
03-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – III. Allegro feroce
04-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – IV. Allegro con brio

London Symphony Orchestra
Istvan Kertész

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