Antonín Dvořák (1841-1904): Danças eslavas [link atualizado 2017]

Faço um post fora dos meus domínios.

Dvořák é um dos meus compositores românticos favoritos – une a solidez e o cerebralismo de um Brahms ao sentimentalismo de Tchaikovsky, sem cair nos excessos de um e de outro.

Aqui vai a versão orquestral das célebres Danças eslavas, a mais palatável introdução ao compositor tcheco, que vez ou outra é requisitado aqui no blog.

Dedicado ao mano PQP (risos).

***

Slavonic Dances

Opus 46
* No. 1 in C major (Furiant)
* No. 2 in E minor (Dumka)
* No. 3 in A-flat major (Polka)
* No. 4 in F major (Sousedská)
* No. 5 in A major (Skočná)
* No. 6 in D major (Mazurka)
* No. 7 in C minor (Skočná)
* No. 8 in G minor (Furiant).
Opus 72
* No. 1 (9) in B major (Odzemek)
* No. 2 (10) in E minor (Starodávny)
* No. 3 (11) in F major (Skočná)
* No. 4 (12) in D-flat major (Dumka)
* No. 5 (13) in B-flat minor (Špacírka)
* No. 6 (14) in B-flat major (Starodávný (“Ancient”))
* No. 7 (15) in C major (Kolo)
* No. 8 (16) in A-flat major (Sousedská)

Com a Philharmonia Slavonica, regida por Henry Adolph

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Quem seria senão Dvorak, né?
Quem seria senão Dvorak, né?

CVL

11 comments / Add your comment below

  1. Sabiam que nem Philharmonia Slavonica nem Henry Adolph existem? São nomes falsos criados para requentar material de arquivo e burlar direitos autorais.

    Provavelmente a gravação é de Alfred Scholz, um regente meio picareta que, nos anos 70, fez um monte de gravações com uma orquestra pick-up do Leste Europeu. Para lançar inúmeras vezes os mesmos registros, ele inventava regentes fictícios como Alberto Lizzio, Alexander von Pitamic, Denis Zsoltay, Cesare Cantieri e… Henry Adolph.

    Em geral as gravações de Scholz são muito ruins. Eu me lembro particularmente de um concerto para violino de Beethoven que era de chorar na calçada. Outra gravação ridícula era de um pout-pourri de “Carmen”. Inacreditável de pavoroso.

    Não sei como são essas gravações das “Danças eslavas”. Minha gravação predileta delas é a de Rafael Kubelík; George Szell é outra referência. Gosto das obras, mas gosto muito mais das “Lendas”, uma série de miniaturas escritas depois com mais ou menos o mesmo espírito. As “Lendas” são maravilhosas, coisa fina mesmo. Vale procurar as gravações do Kubelík e do Iván Fischer (Stephen Gunzenhauser para a Naxos é legal também). Às vezes até gosto mais das “Lendas” em sua versão para dois pianos. Música de sonho.

  2. Taí, essa não sabia. Nunca li nada de Lebrecht a respeito. Essas Danças eslavas com Scholz/Adolph não são ruins, mas com certeza são de segundo escalão. O negócio é que só tenho essa gravação.

  3. Caro amigo, descobri Dvorak quando era adolescente através de um documentário sobre sua vida que foi exibido na TV Educativa. A produção salvo engano era da televisão francesa. Desde então fiquei encantado com o tratamento que o mesmo sabia dar em suas composições, dentro de sua corrente nacionalista, e do belo romance impossível entre ele e sua cunhada Josefina (foram apaixonados a vida inteira, e moravam vizinhos, ele teve de casar-se com a irmã dela pois o pai o desprezou pelos poucos recursos financeiros que tinha à época, e ele a homenageou em diversas obras, como o 2º movimento do concerto para violoncelo. Agradeço esse post é uma importante contribuição. Gostaria de saber se você teria os quartetos, são pouco divulgados, mas de rara beleza. Um abraço e valeu.

  4. Também não sabia da ficção envolvendo esses regentes e orquestras “virtuais”. Tenho muitas gravações com esse pessoal pelo selo MoviePlay, até porque os cds eram bem mais baratos do que os demais. Não as considero ruins (as gravações) e até as acho melhor do que muitas outras. Não sei se bom ou mal, mas acho que é uma questão de gosto, de repente até de costume ou mesmo de referência inicial para muitos com pouco acesso a outras gravações.
    Eu cheguei a desconfiar de algo por trás desses regentes e orquestras, pois percebi gravações idênticas com regentes e orquestras diferentes, mas deixei passar, achando tratar-se de algum erro de impressão.

  5. Prezados, gosto das Danças Eslavas, mas, me desculpem a ousadia, não acredito que este seja o tipo de música que empolgue ninguém a gostar de música clássica.

    Como esta é a segunda vez que estas Danças são postadas aqui, fica em mim aquele sentimento de injustiça.

    Injustiça porque, na minha opinião, a Obra-Prima de Dvorak, sequer foi comentada por aqui.

    E falo do Stabat Mater.

    Acho que quem conhece um pouco o mestre tcheco sabe o quanto de sangue, suor e lágrimas foi posto nesta música.

    Dei pouquíssimas sugestões de música neste site e não me lembro se fui atendido ou não, mas pouco importa. Só não posso me omitir de sugerir uma grande gravação do Stabat Mater com o Sinopoli, também um grande regente que infelizmente partiu cedo.

    Um abraço!

  6. CVL, realmente não me lembro de nada sobre o Scholz no delicioso “Maestros, Masterpieces and Madness” do Lebrecht. Pena, acho que a história dessas fraudes daria um belo capítulo. Alguém acompanhou a recente história da Joyce Hatto?

    (Isso tudo me faz lembrar do livro sobre Van Meegeren, o falsificador de Vermeer – outra leitura saborosíssima.)

    Strava, certamente é o costume e a nostalgia 🙂 Mas algumas da gravações trazidas ao Brasil pela MoviePlay não são ruins. Por exemplo, as de Anton Nanut e Marko Munih, dois regentes eslovenos que existem realmente.

    Aliás, Marko Munih é dono de uma gravação do “Stabat mater” de Dvorák que, apesar de não ser integral, é bem honesta. Não conheço a versão do Sinopoli. Minha referência é Kubelík. De qualquer maneira, confesso que o “Stabat mater” não é o meu Dvorák favorito. De sua produção sacra prefiro, por exemplo, o “Requiem” ou mesmo o “Te deum”. Mas é um compositor maravilhoso.

    1. Vale a pena conferir a Stabat Mater do Sinopoli.

      O considero a maior referência em música do romantismo tardio dos nossos tempos, uma pena ter morrido tão cedo.

  7. Essas histórias me impressionaram tanto, que sonhei que alguém (acho que FDP) postava o Stabat Mater com a Philharmonia Slavonia na regência de Henry Adolph. O sonho parecia tão real, que lembro nitidamente que Henry, estava escrito com i (Henri). kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  8. Oi pessoal, consegui encontrar um box com 40 cds com as principais composições de Dvorack. Ele contém o ciclo completo dos quartetos e das sinfonias. Aqui também encontraremos as duas versões das danças eslavas, executadas pela sinfônica e à quatro mãos no piano. Ah sim, elas estão em formato .flac, que é bem melhor que mp3. Um abraço e aproveitem:

    http://boxset.ru/wp-content/uploads/2009/02/dvorakmasterworks.rar

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