Arcangelo Corelli (1653-1713) – Sonatas para Violino Op.5

Sim, amigos. Já postamos estas obras com Eduard Melkus, lembram? Porém, aqui, mostramos um subconjunto do Op. 5 numa gravação mais, mais, digamos, menos sanguínea do que a do conjunto vienense, mas talvez mais agradável aos xiítas da música por instrumentos originais. Antes que alguém me pergunte sobre minha opinião, respondo que, neste caso, sou tucano e muito antes pelo contrário. Aproveito para mudar de assunto dizendo que Sigiswald Kuijken é excelente violinista e regente. F.D.P. Bach inclusive já publicou várias sinfonias de Haydn sob sua compreensiva leitura e amanhã teremos a super-gravação da Missa em Si Menor com o insuperável Gustav Leonhardt!!!

(Ufa, mudei de assunto!)

Arcangelo Corelli – Sonate a Violino e Violone o Cimbalo Op.5

1-5 – Sonata Op. 5: no 3 in C major
6-10 – Sonata Op. 5: no 1 in D major
11 – Sonata Op. 5: no 12 in D minor “La Follia”
12-16 – Sonata Op. 5: no 6 in A major
17-21 – Sonata Op. 5: no 11 in E major
22 – EXTRA (Presente de P.Q.P. Bach) – O “La Follia” de Vivaldi

Wieland Kuijken (Cello)
Robert Kohnen (Harpsichord)
Sigiswald Kuijken (Violin)

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J. S. Bach (1685-1750) – Variações Goldberg (Versão para metais)

11647363Parece gozação, mas não é. O quinteto de metais Canadian Brass interpreta as Variações Goldberg de nosso pai. É um registro respeitoso que dá nova sonoridade a uma obra de tal forma polifônica que não pensaríamos numa versão deste tipo. Mas notem: no passado, o Canadian já tinha dado um banho de bola em A Arte da Fuga, que só possuo em vinil.

Não obstante, não posso deixar de rir ante o esforço que os canadenses fazem para vencerem alguns temas mais longos e com tantas notas que um instrumento tem de ser substituído por outro no meio da maior pauleira. É bonito de ver, ou melhor, de ouvir.

Ia fazer um grande texto sobre as Goldberg, sobre o adolescente de enormes mãos e o Conde Keyserling, mas deixo este trabalho para a melhor versão desta obra: a de Pierre Hantaï. Sim, sei que “a melhor” tem de ser a de Gould, mas não é! Ou talvez seja a melhor que utilize o piano, sei lá. Porém, não pensem que não gosto de Gould – tenho a primeira e segunda versões, ouço-as bastante, assim como o DVD da segunda e os guardo no meu Panteão -, só que o temperamental Hantaï o vence.

Tudo são opiniões e, como eu sempre digo, as minhas não têm maior validade fora do espaço ocupado por meu pobre e limitado cérebro. Com vocês,

Bach: Goldberg Variations, BWV 988 (Aria With Variations, From Clavier – Ubung, Part lV) transcribed for Brass Quintet, Canadian Brass
Release Date: 2000
MP3 320 kbps – 117 MB

01. Aria
02. Variation 1
03. Variation 2
04. Variation 3: Canon At The Unison
05. Variation 4
06. Variation 5
07. Variation 6: Canon At The Second
08. Variation 7
09. Variation 8
10. Variation 9: Canon At The Third
11. Variation 10
12. Variation 11
13. Variation 12: Canon At The Fourth
14. Variation 13
15. Variation 14
16. Variation 15: Canon At The Fifth
17. Variation 16: Overture
18. Variation 17
19. Variation 18: Canon At The Sixth
20. Variation 19
21. Variation 20
22. Variation 21: Canon At The Seventh
23. Variation 22
24. Variation 23
25. Variation 24: Canon At The Octave
26. Variation 25
27. Variation 26
28. Variation 27: Canon At The Ninth
29. Variation 28
30. Variation 29
31. Variation 30: Quodlibet
32. Aria

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Charles Tessier (1550-1604) – Carnets de Voyages

1Um CD belíssimo o deste Charles Tessier que desconhecia uma semana atrás. É melodioso, engraçado e muito bem interpretado pelo Le Poème Harmonique. Só depois de ouvi-lo – e de me surpreender – é que soube que o CD comemorava o 100º da extraordinária gravadora Alpha. Como diz este blog português aqui:  

“A Alpha acaba de fazer 100 discos. Assinala o feito um colorido “caderno de viagens” de Charles Tessier (séc. XVI, contemporâneo de John Dowland e alaudista como este), com navegação a cargo do agrupamento mais emblemático da editora: Le Poème Harmonique, dirigido por Vincent Dumestre. Porque é Dumestre, volta a ser de mestre. E difícil seria igualmente conceber melhor súmula daquilo que constitui o perfil musical que a Alpha baralha aqui para nos dar por muitos mais discos.”

Já estava na hora de falar na Alpha, não? É uma gravadora tão boa quando as duas Harmonia Mundi. Que nos dê muitos CDs!

Na espetacular execução do Le Poème, um compositor na passagem do século XVI para o XVII – Charles Tessier, compositor da corte francesa de Henrique IV e que, fora da França, conheceu apenas a Alemanha e Londres – transforma em música suas viagens reais ou imaginárias: França, Inglaterra, Itália, Espanha, Império Otomano, Arábia. É curiosa a variação de ritmos, formas e instrumentação utilizada. Destaque especial para as faixas 2 e 3.

Imperdível!

Charles Tessier (1550-1604) – Carnets de Voyages

Performer: Le Poème Harmonique

1. Chansons turcquesques : Hel vel Aqueur & Tal lissi man
2. Air espagnol : No ay en la tierra
3. Chanson suisseee : Mattone mie care
4. Bransle de village (manuskrit Philidor)
5. Bransle de Lorraine (manuskrit Philidor)
6. Junckfraw deine schöne gstalt erfreüt mich sehr ( Leo Hassler)
7. Pavana del Sgr. Guilhelmo Keudelio (Maurice de Hesse)
8. Villanelle italienne : Madonna di Coucagna
9. Villanelle italienne : Vita di voria dar
10. Air de court : Me voilà hors du naufrage
11. The earle of Essex galiard (John Dowland)
12. Burth foth my tears (John Dowland)
13. Les Gascons (manuskrit Philidor)
14. Chanson : Je suis par trop longtemps pucelle
15. Air de court : Quand le flambeau du monde…

Playing time: 59′

Enregistrement du 28 octobre au 1er novembre 2005 à la chapelle Notre-Dame de Bon-Secours, Paris.

Le Poème Harmonique:
Claire Lefilliâtre, soprano
Bruno le Levreur, haute-contre
Jan van Elsacker, ténor
Arnaud Marzorati, basse

Catharina Andres, Johanne Maitre, bombarde, flûte
Franck Poitrineau, sacqueboute
Stéphane Tamby, Mélanie Flahaut, flûte et dulciane
William Dongois, cornet
Kaori Uemura, dessus de viole
Sylvia Abramowicz, Isabelle Saint-Yves, basse de viole
Françoise Enock, violone
Michèle Claude, percussions
Vincent Dumestre, guitare, théorbe & direction

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Georg Philip Telemann (1681-1767) – Concertos

Telemann Conc Mus Ant KolnExistem muitos CDs com coletâneas de concertos de Telemann, muitos mesmo. Mas, sabe?, o melhor de Telemann talvez seja aquela Suíte para Flauta e Orquestra – FDP postou-o aqui com o Rampal – e o incrível Concerto para Flauta Doce, Flauta Transversa, Cordas e Contínuo que fecha mais este belo CD do Musica Antiqua de Köln.

Aviso aos navegantes que forem adquirir o CD: ele não saiu pela subsidiária Archiv e sim pela mamãe DG. Não façam como eu que, anos atrás, botei no Google “Musica Antiqua Koln Telemann Archiv” e passei horas procurando o tal CD… Sem resultados. Não sejam trouxas como eu.

Telemann – Concertos

Konzert A-dur fur zwei skordierte Violinen und Continuo
1 Affettuoso
2 Vivace
3 Aria
4 Bourée

Konzert D-dur fur vier Violinen ohne Continuo
5 Adagio
6 Allegro
7 Grave
8 Allegro
 
Konzert a-moll fur Blockflote, Viola da gamba, Streicher und Continuo
9 Sem indicação de tempo
10 Allegro
11 Dolce
12 Allegro
 
Konzert g-moll fur Blockflote, Violinen und Continuo
13 Allegro
14 Siciliana
15 Bourée
16 Menuett
 
Konzert C-dur fur vier Violinen ohne Continuo
17 Grave
18 Allegro
19 Largo e staccato
20 Allegro
 
Konzert e-moll fur Blockflote, Traversflote, Streicher und Continuo
21 Largo
22 Allegro
23 Largo
24 Presto

Musica Antiqua Koln, Reinhard Goebel

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Problemas em Casa – A Rádio da Universidade

Obs.: Notei o apagão de nossa rádio e, hoje, recebi o e-mail que transcrevo abaixo.

PROBLEMAS COM A RÁDIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Meus amigos.

Nós gaúchos sempre nos orgulhamos da nossa pioneira das Rádios Universitárias no país e que já completou meio século de extraordinário e reconhecido trabalho na divulgação da música erudita.

Nos últimos dias, contudo, a Rádio saiu do ar por várias horas sendo que, neste fim de semana, ficou muda por 48 horas e o motivo, os senhores verão, está a evidenciar que sérios problemas estão ocorrendo na emissora.

Pasmem! Apenas DOIS funcionários são responsáveis pelo funcionamento das torres de transmissão (em Guaíba). Um entrou em licença-saúde e o outro…estava de folga.

Solução: TIRA-SE A RÁDIO DO AR! É o cúmulo! Como vamos chamar isso: negligência? Desleixo? Imprevidência?

Em defesa ao atual Diretor, jornalista ANDRÉ PRYTOLUK, seus reiterados pedidos de complementação de pessoal, pois a Rádio perdeu mais de dez funcionários nos últimos três anos, a maioria por aposentadoria.

Solicitamos, então, à Secretária de Comunicações da UFRGS, professora SANDRA DE DEUS, que providencie, em caráter de urgência, soluções que impeçam a repetição do inusitado “apagão”. Ao Reitor JOSÉ CARLOS HENNEMANN, damos ciência dos fatos e da mesma forma solicitamos providências.

Aury Hilario, da Agenda Lírica de Porto Alegre

Arcangelo Corelli (1653-1713) – Sonatas para Violino Op.5 (completas)

S2669368O mais importante opus de Corelli recebe aqui tratamento de luxo nesta gravação de 1972, diversas vezes reeditada pela Archiv. Um pouco mais nervosa que os registros mais modernos, Melkus dá uma demonstração de competência e virtuosismo ao lado da Capella Academica de Viena, um dos conjuntos precursores da música com instrumentos “autênticos” (de época). No meu vinil, está escrita a data em que o comprei pela primeira vez: 10/10/1979. Desde então os sons do Grave-Allegro da Sonata Nro. 1 que abre o CD1 e o Adagio inicial da Sonata Nro. 3 passaram a fazer, de certa forma, parte de mim. Um CD imperdível. Atenção para a Follia final.

Arcangelo Corelli – 12 Violin Sonatas Op. 5

CD1:
1-5 Sonata I in D major
6-10 Sonata II in B flat major
11-15 Sonata III in C major
16-20 Sonata IV in D minor
21-25 Sonata V in E minor
26-30 Sonata VI in A Major

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CD2:
1-4 Sonata VII in F major
5-8 Sonata VIII in G minor
9-12 Sonata IX in A major
13-17 Sonata X in F Major
18-22 Sonata XI in E Major
23 Sonata XII in D minor (“Follia”)

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Capella Academica Wien

Eduard Melkus (violin)
Huguette Dreyfus (harpsichord, organ)
Garo Atmagayan (violoncello)
Karl Scheit (lute)

Aviso aos Navegantes

Durante esta semana ouvi três vezes a Paixão Segundo São Mateus do divino Bach e cada vez com o mesmo sentimento de infinita admiração. Quem desaprendeu totalmente a cristandade tem a chance de ouvi-la como um evangelho.

Friedrich Nietzsche

No próximo final de semana, a Paixão Segundo São Mateus será postada em nosso blog, completa e a cores, em perfeito mp3 Eastmancolor, na versão de John Eliot Gardiner. Aguardem.

Carl Orff (1895-1982) – Carmina Burana (Jochum)

Carmina BuranaCarl Orff é um caso isolado na história da música alemã. Foi autodidata, chegou tardiamente à composição e pensava suas músicas como “teatro musical”. Saltou por cima de toda a ópera para imaginar novas representações a partir do espírito do teatro antigo e das danças rituais.

O primeiro sucesso desta estética pessoal foi Carmina Burana, de 1937. É uma música popularíssima, primitiva, repetitiva e obstinada, de harmonia rudimentar e de vocabulário melódico simples. Orff, fiel a suas repetições, criou um método de ensino de música através do ritmo, associando-o a batidas de mãos e pés. Enquanto viveu, seu método difundiu-se; hoje está esquecido, mas o compositor deixou vasta obra, da qual apenas Carmina faz parte do repertório regular das orquestras e corais.

Você já ouviu a abertura desta obra, certamente. Muitos programas de rádio e TV utilizam seu tema inicial e também outros trechos em suas aberturas, mas foi o filme Excalibur e a HBO que o difundiram ad nauseum. O pior foram as cópias. Qualquer filme de terror que inclua um ritual (exemplo: A Profecia, The Omen) solicita ao responsável pela trilha sonora uma composição parecida com Carmina Burana.

Esta gravação que apresentamos a vocês é de longe a melhor. Eugen Jochum é o regente e a concepção foi autorizada pelo próprio Orff, que esteve presente no estúdio.

Gosto de Carmina Burana quando consigo esquecer todos os maus filmes e programas de TV aos quais está associada… É um exercício mental interessante.

Carl Orff (1895-1982) – Carmina Burana (1937)

1. Fortune, Empress Of The World: O Fortune
2. Fortune, Empress Of The World:I Bemoan The Wounds Of Fortune
3. I Spring: The Merry Face Of Spring
4. I Spring: The Sun Warms Everything
5. I Spring: Behold, The Pleasant Spring
6. On The Green: Dance
7. On The Green: The Noble Woods Are Burgeoning
8. On The Green: Shopkeeper, Give Me Colour
9. On The Green: Those Who Go Round And Round
10. On The Green: If All The World Were Mine
11. II In The Tavern: Burning Inside
12. II In The Tavern: Once I Lived On Lakes
13. II In The Tavern: I Am The Abbot
14. II In The Tavern: When We Are In The Tavern
15. III The Court Of Love: Cupid Flies Everywhere
16. III The Court Of Love: Day, Night And Everything
17. III The Court Of Love: A Girl Stood
18. III The Court Of Love: In My Heart
19. III The Court Of Love: If A Boy With A Girl
20. III The Court Of Love: Come, Come, O Come
21. III The Court Of Love: In The Balance
22. III The Court Of Love: This Is The Joyful Time
23. III The Court Of Love: Sweetest One
24. Blanchefleur And Helen: Hail, Most Beautiful One
25. Fortune, Empress Of The World: O Fortune

Gundula Janowitz / Gerhard Stolze / Dietrich Fischer-Dieskau
Coro e Orquestra da Ópera de Berlim
Eugen Jochum

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PQP Bach

.: interlúdio :.

70261
Um dia emprestei para Blue Dog todos os meus CDs e vinis de Charlie Mingus. Ele é esperto, tem a religião da música e sabe que há coisas tão puras e perfeitas que não deveriam, na verdade, serem confundidas com religião. Só que, na época, eu não tinha esta maravilha chamada Mingus Oh Yeah. Imaginem que Trauriger Hund ficou sem! Isso eu não posso suportar.

Neste disco originalmente de 1962 as faixas só iam até a sétima. Aqui, Mingus está um pouco diferente do normal, pois além de compor as obras-primas de sempre e tocar seu contrabaixo, ele t5ambém é responsável pelos solos de piano e… pelos vocais. Eu duvido que outro disco de jazz – disco original, não antologias – tenha uma seqüência de músicas mais perfeita do que Devil Woman, Wham Bam Thank You Ma’am, Ecclusiastics, Oh Lord Don’t Let Them Drop That Atomic Bomb On Me e Eat That Chicken; com destaque para a inacreditável Ecclusiastics e a engraçadíssima Eat that chicken.

Um CD para ouvir várias vezes em seqüência e depois sair na rua, sabendo-se alguns centímetros mais alto.

P.Q.P. Bach.

P.S.- Vocês já devem ter notado que eu nunca coloco a capa dos CDs em minhas postagens, mas esta é tão legal, né?

Mingus Oh Yeah

1 Hog Callin’ Blues
2 Devil Woman
3 Wham Bam Thank You Ma’am
4 Ecclusiastics
5 Oh Lord Don’t Let Them Drop That Atomic Bomb On Me
6 Eat That Chicken
7 Passions Of A Man
8 “Old” Blues For Walt’s Torin
9 Peggy’s Blue Skylight
10 Invisible Lady

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.: interlúdio :.

P.Q.P. Bach retorna ao jazz por causa de Charlie Mingus.

Este CD é atual e mostra o trabalho de três grupos dedicados a manter a música altamente revolucionária e – por que não? – erudita de Mingus. Ouçam e depois falem comigo! O 14-man group The Mingus Big Band, que já apareceu em várias formações, divide o CD com a pouco convencional 10-man group Mingus Orchestra e com o mais conhecido septeto Mingus Dynasty. O CD inaugura o novo selo de propriedade da viúva do compositor, Sue Mingus.

A lista de instrumentistas é impressionante: trompetistas como Jack Walrath e Randy Brecker, saxofonistas como Craig Handy, trombonistas como Ku-umba Frank Lacy, e mais as extraordinárias novidades Orrin Evans (piano), Kenny Rampton (trompete) e Miguel Zenon (saxofonista).

Há muita coisa a ouvir. Minhas preferidas são Song With Orange, Orange Is The Color Of Her Dress e Wednesday Night Prayer Meeting. Notáveis também são Todo Modo, escrita para o cinema italiano, mais exatamente para a versão em filme da esplêndida novela homônima de Leonardo Sciascia, Tensions onde o baixista russo Boris Kozlov reencarna Mingus de forma arrepiante e Pedal Point Blues, em que o exuberante sax barítono Ronnie Cuber, repete o show que já apresentara em Song with Orange.

A Downbeat deu a este CD quatro em cinco estrelas, a Jazztimes deu cinco em cinco.

Ah, o nome do CD é I am Three.

1. Song With Orange 11:48 (Mingus Big Band)
2. MDM 5:16 (MBB)
3. Chill Of Death 3:48 (Mingus Orchestra)
4. Paris In Blue 3:49 (MBB)
5. Tensions 7:54 (MBB)
6. Orange Is The Color Of Her Dress 10:52 (MBB)
7. Cell Block F ‘Tis Nazi Usa 5:55 (Mingus Dynasty)
8. Todo Modo 12:36 (MO)
9. Wednesday Night Prayer Meeting 5:23 (MD)
10. Pedal Point Blues 9:04 (MBB)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (Parte 1) – 100 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (Parte 2) – 8 MB

J.S.Bach (1685-1750) – Cantatas Profanas (2 de 8 CDs)

Três excelentes cantatas-solo, principalmente a BWV 202 (Cantata do Casamento). Destaque especial para a primeira ária, em que “vê-se” o lento caminhar da noiva. Um espanto!

Weichet nur, betrubte Schatten, BWV 202, “Wedding Cantata”
01. Aria: Weichet nur, betrubte Schatten (Soprano) 06:00
02. Recitative: Die Welt wird wieder neu (Soprano) 00:27
03. Aria: Phoebus eilt mit schnellen Pferden (Soprano) 02:59
04. Recitative: Drum sucht auch Amor sein Vergnugen (Soprano) 00:34
05. Aria: Wenn die Fruhlingslufte streichen (Soprano) 02:20
06. Recitative: Und dieses ist das Glucke (Soprano) 00:37
07. Aria: Sich uben im Lieben (Soprano) 04:17
08. Recitative: So sei das Band der keuschen Liebe (Soprano) 00:25
09. Gavotte: Sehet in Zufriedenheit (Soprano) 01:38
Sibylla Rubens, soprano
Stuttgart Bach Collegium

Amore traditore, BWV 203
10. Aria: Amore traditore (Bass) 05:19
11. Recitative: Voglio provar (Bass) 00:40
12. Aria: Chi in amore ha nemica la sorte (Bass) 05:13
Dietrich Henschel, bass / Michael Behringer, harpsichord

Ich bin in mir vergnugt, BWV 204
13. Recitative: Ich bin in mir vergnugt (Soprano) 01:45
14. Aria: Ruhig und in sich zufrieden (Soprano) 06:41
15. Recitative: Ihr Seelen, die ihr ausser euch stets in die Irre lauft (Soprano) 02:05
16. Aria: Die Schatzbarkeit der weiten Erden (Soprano) 04:08
17. Recitative: Schwer ist es zwar, viel Eitles zu besitzen (Soprano) 01:57
18. Aria: Meine Seele sei vergnugt (Soprano) 05:32
19. Recitative: Ein edler Mensch ist Perlenmuscheln gleich (Soprano) 01:55
20. Aria: Himmlische Vergnugsamkeit (Soprano) 04:41
Sibylla Rubens, soprano

Stuttgart Bach Collegium
Helmuth Rilling, conductor

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Johannes Brahms (1833-1897) – Quartetos para Piano Op. 25 e 60

F.D.P. Bach voltou impossível das férias e nos mandou uma gravação obrigatória. A célebre gravação do pianista romântico Artur Rubinstein com o Guarneri Quartet dos quartetos para piano de Brahms. É notável o quanto o estilo dos executantes adapta-se à música de Brahms. Estes quartetos prescindem de maiores comentários: são música profunda, de primeiríssima qualidade e merecidamente conhecidos e louvados. Estou ouvindo o Rondo alla zingarese do Op. 25 e sinto certa taquicardia. Que bom! FDP voltou a incluir no arquivo as imagens da capa e dos encartes do CD original. Olha, um show.

Em tempo: nas próximas semanas, F.D.P. Bach nos levará a um tour completo pela música de câmara de Brahms. Teremos as sonatas para piano, as para violino e piano, violoncelo e piano, clarinete e piano, os trios, os quartetos, quintetos, septetos, etc. Preparem-se; fugindo dos trocadilhos, será um verdadeiro porre brahmsiano. Afinal, sabemos que o que todo mundo quer é um carnaval com Brahms, o número 1 (ai, não resisti).

1. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Allegro
2. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Intermezzo: Allegro ma non troppo; Trio Animato
3. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Andante con moto: Animato
4. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Rondo alla zingarese: Presto; Meno presto; Molto presto
5. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Allegro ma non troppo
6. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Scherzo: Allegro
7. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Andante
8. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Allegro

Artur Rubinstein, piano;
Membros do Quarteto Guarneri.

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Gustav Mahler (1860 – 1911) – Das klagende Lied

Em 1881, com 21 anos, inscreveu-se para o Prêmio Beethoven, que fora instituído pela Sociedade dos Amigos da Música (Gesellshaft der Musikfreund). Podiam participar do concurso alunos e ex-alunos do Conservatório de Viena. O júri contava com Hans Richter, Carl Goldmark e Johannes Brahms. Mahler disputou com a cantata Das klagende Lied, uma obra dramática que tinha escrito com entusiasmo, mas perdeu, é claro. Brahms odiava as enormidades musicais de Wagner e Bruckner, era hostilíssimo a eles; então, como deixaria aquele Mahler vencer? Perdeu, é claro, e os 500 florins do prêmio foram para outro. Porém nós, que amamos todos os citados e pouco temos a ver com as questões do final do século XIX, podemos dizer que Mahler estreou com uma extraordinária obra: Das klagende Lied, ou A Canção do Lamento. Aproveite, este trabalho não é muito fácil de se achar por aí.

1. Das Klagende Lied: Waldmärchen 28:31
2. Das Klagende Lied: Der Spielmann 17:35
3. Das Klagende Lied: Hochzeitstück 18:57

Conductor: Simon Rattle
Performers: Helena Dose (Soprano), Alfreda Hodgson (Mezzo Soprano), Robert Tear (Tenor), Sean Rea (Baritone)
City of Birmingham Symphony Orchestra
Ensemble City of Birmingham Symphony Orchestra Chorus
Recording Date 1985

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonias Nros. 5 e 7 – Carlos Kleiber, WPO

No mar de gravações disponíveis das sinfonias de Beethoven, quase todo mundo tem suas preferências. Por isto, é surpreendente que as gravações do berlinense Carlos Kleiber (1930-2004) tenham se tornado um consenso nos últimos anos. Excêntrico e considerado um gênio por outros regentes, Kleiber tinha um repertório menor do que o comum dos maestros, os quais costumam aceitar qualquer empreitada. Gravou poucas óperas e poucos autores sinfônicos, mas suas intervenções, principalmente em Beethoven e Brahms, mereceram sempre os elogios mais rasgados. A gravação da 5ª Sinfonia de Beethoven, vinda diretamente do acervo de F.D.P. Bach, recebeu considerações nestes termos: “É como se Homero tivesse retornado para nos recitar a Ilíada”.

E, bem, trata-se de um Homero de extraordinária energia e entusiasmo. Não poderíamos iniciar melhor a participação de Beethoven no P.Q.P. Bach.

1. Symphony No. 5 In C Minor, Op. 67: 1 – Allegro con brio
2. Symphony No. 5 In C Minor, Op. 67: 2 – Andante con moto
3. Symphony No. 5 In C Minor, Op. 67: 3 – Allegro
4. Symphony No. 5 In C Minor, Op. 67: 4 – Allegro

5. Symphony No. 7 In A Major, Op. 92: 1 – Poco sostenuto – vivace
6. Symphony No. 7 In A Major, Op. 92: 2 – Allegretto
7. Symphony No. 7 In A Major, Op. 92: 3 – Presto
8. Symphony No. 7 In A Major, Op. 92: 4 – Allegro con brio

Vienna Philharmonic Orchestra
Reg.: Carlos Kleiber

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Abraços, e uma boa semana.
Franz Dietrich Putz Bach.

 

 

Witold Lutoslawski (1913-1994) – Concerto para Orquestra

Lutoslawski foi muito influenciado por Bartók. Considerava que ele e todos os compositores modernos tinham um enorme débito para com o húngaro. Chegou a dedicar obras a Bartók, como a “Música Fúnebre para Cordas”, de 1958. Gosto muito deste concerto feito sobre temas folclóricos polacos. O terceiro movimento – Passacaglia, Toccata e Corale – é notável.

1. Concerto Pour Orchestre : Intrada
2. Concerto Pour Orchestre : Capriccio, Notturno e Arioso
3. Concerto Pour Orchestre : Passacaglia, Toccata e Corale

Royal Stockholm Philharmonic Orchestra
Reg.: Andrew Davis

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As Oito Estações – As Quatro Italianas de Vivaldi e as Quatro Portenhas de Piazzolla

– Oito estações? Vivaldi e Piazzolla? O quê? O PQP nos vem com As Quatro Estações de Vivaldi?

Parece que ouço alguns apupos na platéia. Respondo-lhes que estou tão preocupado com as vaias que dormirei na pia hoje. Se algum de vocês torceu o nariz para o lugar-comum representado pelas Quattro Stagioni vivaldianas, deveriam ouvir antes a espetacular versão desta orquestra de Salzburgo regida por um portoalegrense – sim, Lavard Skou-Larsen nasceu em Porto Alegre. Não, ele não é de família árabe, seus pais são dinamarqueses que tocavam na OSPA (Orq. Sinf. de P. Alegre). Como se não bastasse, o programa inclui o super-hiper-ultra filé de “Las Quatro Estaciones Porteñas” de Piazzolla. A versão orquestral, preparada por José Bragato, é simplesmente o máximo.

Já vi os Salzburger Chamber Soloists em ação no palco. É uma orquestra entusiasmada, de altíssimo nível e algo espalhafatosa. Poucas vezes vi tanta entrega à música. E não conheço versão mais feliz e extravagante destes Concertos de Vivaldi, nem mais adequadas ao espírito latino de Piazzolla. Ouçam e revisem seus preconceitos. Nunca é tarde…

:¬))

The Eight Seasons

1 Antonio Vivaldi: La Primavera op. 8 No.1 “Allegro” (03:28)
2 Antonio Vivaldi: La Primavera op. 8 No.1 “Largo e pianissimo” (02:24)
3 Antonio Vivaldi: La Primavera op. 8 No.1 “Danza pastorale. Allegro” (04:27)
4 Antonio Vivaldi: L’estate op. 8 No.2 “Allegro má non molto” (06:29)
5 Antonio Vivaldi: L’estate op.8 No.2 “Adagio – Presto” (02:23)
6 Antonio Vivaldi: L’estate op.8 No.2 “Presto” (02:33)
7 Antonio Vivaldi: L’Autunno op.8 no.3 “Allegro” (05:30)
8 Antonio Vivaldi: L’Autunno op.8 no.3 “Adagio molto” (03:11)
9 Antonio Vivaldi: L’Autunno op.8 no.3 “Allegro” (03:31)
10 Antonio Vivaldi: L’inverno op.8 No.3 “Allegro non molto” (03:31)
11 Antonio Vivaldi: L’inverno op.8 No.3 “Largo” (01:35)
12 Antonio Vivaldi: L’inverno op.8 No.3 “Allegro” (03:44)
13 Astor Piazzolla: Primavera Portena – Allegro (05:55)
14 Astor Piazzolla: Verano Porteno – Allegro Moderato (12:06)
15 Astor Piazzolla: Otono Porteno – Allegro Moderato (06:33)
16 Astor Piazzolla: Invierno Porteño – Lento (08:37)

Violinista e Regente: Lavard Skou-Larsen
Salzburg Chamber Soloists

Tempo Total: 75min09

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J.S.Bach (1685-1750) – Cantatas Profanas (1 de 8 CDs)

A Cantata BWV 201 (O Duelo entre Febo e Pã), possivelmente aporesentada em 1729, é uma burlesque satírica escrita por Picander, baseada nas Metamorfoses de Ovídio, em que Picander e Bach ridicularizavam as novas tendências da música. Febo, representando a tradição, entra numa competição de canto com Pã, o representante da nouvelle vague. Entre os juízes, Tmolus é a favor de Febo, enquanto Midas prefere o canto insensato de Pã e, em punição por seu julgamento defeituoso, recebe longas orelhas de burro.

Esta enorme Cantata, de quase 50 minutos, não é das melhores que meu pai escreveu, mas nos vingaremos nas próximas postagens, pois a seqüência das cantatas 202, 203 e 204 é sensacional.

Der Streit zwischen Phoebus und Pan, BWV 201

Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performers: Sibylla Rubens (Soprano), Ingeborg Danz (Alto), Lothar Odinius (Tenor), James Taylor (Tenor), Matthias Goerne (Bass), Dietrich Henschel (Bass)
Ensemble: Stuttgart Bach Collegium; Gachinger Kantorei Stuttgart

1 Chorus: Geschwinde, Ihr Wirbelnden Winde
2 Recitativo: Und Du Bist Doch So Unverschamt Und Frei
3 Aria: Patron, Das Macht Der Wind Listen
4 Recitativo: Was Braucht Ihr Euch Zu Zanken
5 Aria: Mit Verlangen Druck Ich Deine Zarten Wangen
6 Recitativo: Pan, Rucke Deine Kehle Nun
7 Aria: Zu Tanze, Zu Sprunge
8 Recitativo: Nunmerhro Richter Her
9 Aria: Phowbud, Deine Melodie
10 Recitativo: Komm, Midas, Sage Du Nun An
11 Aria: Pan Ist Meister, Lasst Ihn Gehen
12 Recitativo: Wie, Midas, Bist Du Toll
13 Aria: Aufgeblasne Hitze
14 Recitativo: Du Guter Midas, Geh Nun Hin
15 Chorus: Labt Das Herz, Ihr Holden Saiten

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Béla Bartók (1881-1945) – Concerto para Orquestra

Royal Stockholm Philharmonic Orchestra
Reg.: Andrew Davis

1. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Introduzione
2. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Giuoco Delle Coppie
3. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Elegia
4. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Intermezzo, Interrotto
5. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Finale

O LINK FOI PARA O ESPAÇO, MAS HÁ OUTRA GRAVAÇÃO DISPONÍVEL NO BLOG.

J.S.Bach – Obras Completas para Orquestra (8 de 8 CDs)

BACH, J.S.: Orchestral Suites Nos. 1-4, BWV 1066-1069

Johann Sebastian Bach

Overture (Suite) No. 1 in C major, BWV 1066
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Ouverture 05:51
II. Courante 02:33
III. Gavotte I and II 02:48
IV. Forlane 01:20
V. Menuet I and II 03:27
VI. Bourree I and II 02:11
VII. Passepied I and II 03:10

Overture (Suite) No. 2 in B minor, BWV 1067
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Ouverture 06:23
II. Rondeau 01:41
III. Sarabande 02:52
IV. Bourree I and II 01:48
V. Polonaise, Double 02:57
VI. Menuet 01:20
VII. Badinerie 01:31

Overture (Suite) No. 3 in D major, BWV 1068
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Ouverture 06:18
II. Air 04:57
III. Gavotte I and II 04:10
IV. Bourree 01:15
V. Gigue 02:57

Overture (Suite) No. 4 in D major, BWV 1069
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Ouverture 07:22
II. Bourree I and II 02:45
III. Gavotte 02:03
IV. Menuet I and II 03:57
V. Rejouissance 02:36

Total Playing Time: 01:18:12

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J.S.Bach – Obras Completas para Orquestra (7 de 8 CDs)

BACH, J.S.: Brandenburg Concertos, Vol. 2

Johann Sebastian Bach

Brandenburg Concerto No. 4 in G major, BWV 1049
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 06:22
II. Andante 03:18
III. Presto 04:37

Brandenburg Concerto No. 5 in D major, BWV 1050
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 09:04
II. Affettuoso 05:41
III. Allegro 05:04

Concerto for Flute, Violin, Harpsichord and Strings in A minor, BWV 1044, “Triple Concerto”
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 07:51
II. Adagio ma non tanto e dolce 05:15
III. Alla breve 06:17

Concerto in F major for Harpsichord and 2 Recorders, BWV 1057
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 06:37
II. Andante 03:30
III. Allegro assai 04:56

Total Playing Time: 01:08:32

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J.S.Bach – Obras Completas para Orquestra (6 de 8 CDs)

E chegamos aos Concertos de Brandenburgo!

BACH, J.S.: Brandenburg Concertos, Vol. 1
Johann Sebastian Bach

Brandenburg Concerto No. 1 in F major, BWV 1046
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 03:51
II. Adagio 03:32
III. Allegro 04:01
IV. Menuetto – Trio I – Polacca – Trio II 06:33

Brandenburg Concerto No. 2 in F major, BWV 1047
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 04:30
II. Andante 03:13
III. Allegro assai 02:44

Brandenburg Concerto No. 3 in G major, BWV 1048
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 05:01
II. Cadenza 00:56
III. Allegro 04:50

Brandenburg Concerto No. 6 in B flat major, BWV 1051
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
I. Allegro 05:59
II. Adagio ma non tanto 04:44
III. Allegro 05:21

Total Playing Time: 55:15

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J.S.Bach – Obras Completas para Orquestra (5 de 8 CDs)

BACH, J.S.: Harpsichord Concertos, Vol. 3

Concerto for 2 Harpsichords in C minor, BWV 1060
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Michael Behringer, harpsichord
Robert Hill, harpsichord
I. Allegro 04:45
II. Largo ovvero adagio 05:22
III. Allegro 03:41

Concerto for 2 Harpsichords in C major, BWV 1061
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Gerald Hambitzer, harpsichord
Christoph Anselm Noll, harpsichord
I. Allegro 07:15
II. Adagio 04:55
III. Vivace 05:57

Concerto for 2 Harpsichords in C minor, BWV 1062
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Michael Behringer, harpsichord
Robert Hill, harpsichord
I. Allegro 03:30
II. Andante e piano 06:06
III. Allegro assai 04:33

Antonio Vivaldi
Concerto for 4 Violins in B minor, Op. 3, No. 10, RV 580 (original)
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Lucas Barr, violin
Corinne Chapelle, violin
Renee Ohldin, violin
Christine Pichlmeier, violin
I. Allegro 03:37
II. Alla Siciliana 02:09
III. Allegro 03:18

Johann Sebastian BachConcerto for 4 Harpsichords in A minor, BWV 1065 (transcribed of Vivaldi, RV 580)
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Gerald Hambitzer, harpsichord
Robert Hill, harpsichord
Christoph Anselm Noll, harpsichord
Robert Shaw, harpsichord
I. Allegro 03:54
II. Adagio 02:04
III. Allegro 03:24

Total Playing Time: 01:04:30

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J.S.Bach – Obras Completas para Orquestra (4 de 8 CDs)

BACH, J.S.: Harpsichord Concertos, Vol. 2

Harpsichord Concerto in D major, BWV 1042
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Robert Hill, harpsichord
Allegro 07:25
Adagio e piano sempre 05:59
Allegro 02:48

Harpsichord Concerto in G minor, BWV 1058
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Gerald Hambitzer, harpsichord
Allegro 03:39
Andante 04:45
Allegro ma non tanto 03:48

Concerto for 3 Harpsichords in C major, BWV 1064
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Gerald Hambitzer, harpsichord
Robert Hill, harpsichord
Christoph Anselm Noll, harpsichord
Allegro 06:21
Adagio 05:18
Allegro 04:33

Concerto for Three Harpsichords in D minor, BWV 1063
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Michael Behringer, harpsichord
Robert Hill, harpsichord
Christoph Anselm Noll, harpsichord
Allegro 04:32
Alla Siciliana 04:10
Allegro 04:42

Concerto for 3 Harpsichords in D major, BWV 1064 (arr. for violins)
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Elisabeth Kufferath, violin
Christine Pichlmeier, violin
Winfried Rademacher, violin
Allegro 06:00
Adagio 05:59
Allegro 04:28

Total Playing Time: 01:14:27

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J.S.Bach – Obras Completas para Orquestra (3 de 8 CDs)

BACH, J.S.: Harpsichord Concertos, Vol. 1

Harpsichord Concerto in D minor, BWV 1052
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Robert Hill, harpsichord
I. Allegro 07:51
II. Adagio 06:36
III. Allegro 07:57

Harpsichord Concerto in E major, BWV 1053
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Christoph Anselm Noll, harpsichord
I. Allegro 07:38
II. Siciliano 04:26
III. Allegro 06:07

Harpsichord Concerto in A major, BWV 1055
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Gerald Hambitzer, harpsichord
I. Allegro 04:25
II. Larghetto 05:09
III. Allegro ma non tanto 04:22

Harpsichord Concerto in F minor, BWV 1056
Performed by:Cologne Chamber Orchestra
Conducted by:Helmut Muller-Bruhl
Harald Hoeren, harpsichord
I. Allegro 03:00
II. Largo 02:52
III Presto 03:27

Total Playing Time: 01:03:50

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