Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces, Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra e Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74

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Enquanto digito estas palavras, ouço ao fundo as peças deste maravilhoso post – Stravinsky, Debussy e Prokofiev. Neste exato momento estou a ouvir a Cantata para o Vigésimo Aniversário da Revolução de Outubro de Prokofiev, encomendada pelo PCUS (Partido Comunista da União Soviética) para celebrar o vigésimo aniversário da Revolução de Outubro. É um trabalho vigoroso; revelador da paixão do povo soviético pela Revolução de 1917. É magnificente. Gestor de um forte realismo que se volta para cantar as glórias do país. A obra foi escrita entre os anos de 1936 e 1937. Na década de 30, Stálin introduziu na União Soviético o Realismo Soviético, que tanto causou problemas a artistas e intelectuais. Esse Realismo tinha por objetivo orientar a prática da criação de qualquer produto artístico. O Realismo era uma política de Estado para guiar a estética em qualquer campo das produções humanas. Prokofiev, assim, criou essa cantata – um hino que enaltece, canta as glórias do triunfo do povo, quando derrubou o Estado czarista e erigiu a União Soviética. É uma gravação primorosa. Aparecem ainda Les Noces de Stravinsky e um obra doce, vaga, típica de Debussy, a rapsódia para clarinete e orquestra. Boa apreciação!

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces
01. Part I, Scene I, The Brides Chamber
02. Part I, Scene II, At the Bridegroom’s
03. Part I, Scene III, The Bride’s Departure
04. Part II, Scene IV, The Wedding Feast

Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra
05. First Rhapsody for Clarinet and Orchestra

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74
06. Introduction. ‘A Spectre
07. Philosophers
08. Interlude
09. ‘We Are Marching In Close
10. Interlude
11. Revolution
12. Victory
13. A Pledge
14. Symphony
15. Constitution

Members of the Mariinsky Chorus
London Symphony Chorus

London Symphony Orchestra

Valery Gergiev, regente
Andrew Marriner, clarinete
Irina Vasilieva, soprano
Olga Savova, mezzo soprano
Andrei Ilyushnikov, tenor
Gennady Bezzubenkov, bass

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 06/33: W.A. Mozart (1756-1791) (II)

Que Mozart é gênio todos sabemos e não temos dúvidas, mas confesso que sua música é tão perfeitinha que acaba não me agradando ou não me empolgando verdadeiramente. Mozart é uma espécie de Beatles da música clássica, algumas pessoas “leigas” sempre escutam e dizem: “Eu gosto dessa música!”, então chega outro que conhece um pouco mais e diz: “Isso é Mozart!”. Com os Beatles acontece algo parecido. Todo mundo gosta de uma determinada música e muitos não tinham a menor ideia que se tratava de Beatles. Mas retirem o que eu disse sobre Mozart no que diz respeito ao Quinteto para Clarineta – esse sim, é fantástico e não canso de ouvir nunca. Talvez tenha exagerado um pouco no meu parecer sobre Mozart, mas é bem próximo disso!

***

Wolfgang Amadeus Mozart tinha 17 anos quando terminou seu primeiro concerto para piano e orquestra. Para um talento tão precoce, foi uma chegada relativamente tardia ao gênero que lhe renderia algumas de suas ricas criações. Mas, em comparação, a mais antiga sinfonia de Mozart data de seus 8 anos; aos 10, compôs uma série de sonatas para violino, e um par de óperas dois anos mais tarde.

No entanto, assim que Mozart descobriu as possibilidades oferecidas pelo concerto para piano passou a cultivá-lo entusiasticamente pelo resto de sua carreira. Ele deu ao mundo aproximadamente duas dúzias de obras originais, nessa forma musical, durante dezoito anos que lhe restaram (os quatro primeiros concertos foram meros arranjos feitos por seus amigos J. C. Bach e outros músicos para trabalhos de sua infância), partituras que continuam a impressionar e deleitar por sua graça, ingenuidade e força expressiva.

Na verdade, Mozart não descobriu o potencial inerente ao concerto para piano a ponto de criá-lo sozinho. Porém suas realizações fizeram com que o gênero evoluísse, de um patamar modesto no qual a orquestra servia principalmente como moldura para o brilho do solista, para um drama absorvente, apresentando dois personagens complexos. O piano e a orquestra não apareciam apenas em alternância, como ocorria nos concertos dos predecessores de Mozart, mas frequentemente em diálogo íntimo, fundindo suas vozes para criar inconsúteis texturas musicais ricamente coloridas.

A orquestra havia se expandido, do coro básico de cordas que satisfizera os compositores de concerto por quase um século, com os recém adicionados instrumentos de sopro assumindo papéis de especial destaque. Mozart equilibrou esse conjunto mais vigoroso, criando partes de brilho excepcional para teclado. O resultado foi um concerto para piano de nível totalmente superior – mais ambicioso, mais intrincado, mais profundo – a todos anteriormente concebidos.

Fonte: encarte do cd.

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 06: W.A. Mozart (II)

DISCO A
Concerto para Piano Nº 27 em Si Bemol, K. 595
01. Allegro (14:31)
02. Larghetto (8:58)
03. Allegro (9:25)
Emil Gilels, piano
Orquestra Filarmônica de Viena, Karl Böhm

Sinfonia Nº 38 em Ré, K. 504 “Praga”
04. Adágio – Allegro (17:40)
05. Andante (11:28)
06. Finale: Presto (7:41)
Orquestra Filarmônica de Viena, James Levine

DISCO B
Quinteto para Clarineta em Lá, K. 581

01. Allegro (9:35)
02. Larghetto (7:04)
03. Minueto (7:19)
04. Allegretto con variazioni (10:18)
Quarteto Allegri
Jack Brymer, clarineta

Fantasia em Dó Menor, K. 475
05. Adágio  – Allegro – Andantino – Più allegro – Tempo I (13:07)
Mitsuko Uchida, piano

Sonata para Piano Nº 14 em Dó Menor, K. 457
06. Molto allegro (5:18)
07. Adágio (8:09)
08. Allegro assai (4:12)
Mitsuko Uchida, piano

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Einojuhani Rautavaara (1928) – Integral das sinfonias

Em agradecimento a todos vocês que ajudaram a integral dos concertos de Rautavaara a ser um enorme sucesso, e também cumprindo uma promessa minha, aí vai a integral das sinfonias do compositor finlandês. Espero bastante que vocês apreciem enquanto eu tiro férias até o final do ano, em virtude de motivos profissionais. Espero também que apareça alguém na equipe para suprir a necessidade de música clássica brasileira e das Américas e de países underground.

PS.: Os links para download de todos os meus posts de fevereiro para cá, feitos via Megaupload, irão expirar em 45 dias, pois não renovarei minha conta premium. Então, fica o aviso para não perderem a chance.

Thanking to everyone who helped Rautavaara’s Concertos’ downloads to be very successful, and also keeping my promise, now I leave all the finnish composer’s symphonies. Until december, or a little more, I will be on vacation at Seychelles.

PS.: All archives I’m sharing through Megaupload – starting in February and finishing today – will expire in 45 days because I’m not going to renew my premium account. So don’t miss them.

CVL

***

Rautavaara: The 8 Symphonies

Disc 1
1. Symphony No. 1 (2003 version): I. Andante Belgium National Orchestra
2. Symphony No. 1 (2003 version): II. Poetico Belgium National Orchestra
3. Symphony No. 1 (2003 version): III. Allegro Belgium National Orchestra
4. Symphony No. 2: I. Quasi grave Leipzig Radio Symphony Orchestra
5. Symphony No. 2: II. Vivace Leipzig Radio Symphony Orchestra
6. Symphony No. 2: III. Largo Leipzig Radio Symphony Orchestra
7. Symphony No. 2: IV. Presto Leipzig Radio Symphony Orchestra

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Disc 2
1. Symphony No. 3: I. Langsam, breit, ruhig Leipzig Radio Symphony Orchestra
2. Symphony No. 3: II. Langsam, doch nicht schleppend Leipzig Radio Symphony Orchestra
3. Symphony No. 3: III. Sehr schnell Leipzig Radio Symphony Orchestra
4. Symphony No. 3: IV. Bewegt Leipzig Radio Symphony Orchestra
5. Symphony No. 4, “Arabescata”: I. – Leipzig Radio Symphony Orchestra
6. Symphony No. 4, “Arabescata”: II. – Leipzig Radio Symphony Orchestra
7. Symphony No. 4, “Arabescata”: III. – Leipzig Radio Symphony Orchestra
8. Symphony No. 4, “Arabescata”: IV. – Leipzig Radio Symphony Orchestra

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Disc 3
1. Symphony No. 5 Leipzig Radio Symphony Orchestra
2. Symphony No. 6, “Vincentiana”: I. Starry Night Helsinki Philharmonic Orchestra
3. Symphony No. 6, “Vincentiana”: II. The Crows Helsinki Philharmonic Orchestra
4. Symphony No. 6, “Vincentiana”: III. Saint-Remy Helsinki Philharmonic Orchestra
5. Symphony No. 6, “Vincentiana”: IV. Apotheosis Helsinki Philharmonic Orchestra

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Disc 4
1. Symphony No. 7, “Angel of Light”: I. Tranquillo Helsinki Philharmonic Orchestra
2. Symphony No. 7, “Angel of Light”: II. Molto allegro Helsinki Philharmonic Orchestra
3. Symphony No. 7, “Angel of Light”: III. Come un sogno Helsinki Philharmonic Orchestra
4. Symphony No. 7, “Angel of Light”: IV. Pesante-cantabile Helsinki Philharmonic Orchestra
5. Symphony No. 8, “The Journey”: I. Adagio assai Helsinki Philharmonic Orchestra
6. Symphony No. 8, “The Journey”: II. Feroce Helsinki Philharmonic Orchestra
7. Symphony No. 8, “The Journey”: III. Tranquillo Helsinki Philharmonic Orchestra
8. Symphony No. 8, “The Journey”: IV. Con grandezza Helsinki Philharmonic Orchestra

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Mikko Franck (Artist, Conductor), Max Pommer (Artist, Conductor), Leif Segerstam (Artist, Conductor), Einojuhani Rautavaara (Composer), National Orchestra of Belgium (Orchestra), Leipzig RSO (Orchestra), Helsinki PO (Orchestra)

CVL

Descompacte os arquivos com o 7-zip / Unzip the tracks using the 7-zip

The Art of the Clarinet – Beethoven, Brahms, Alban Berg e Mendelssohn

Um extraordinário e agradável CD. Delicioso. Para se apreciar muitas vezes. Não deixe de ouvir. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio in B flat major for piano, clarinet and cello, Op. 11
01. Allegro con brio
02. Adagio
03. Allegretto

Johannes Brahms (1833-1897) – Trio in A minor for piano, clarinet and cello, Op. 114
04. Allegro
05. Adagio
06. Andante, grazioso
07. Allegro

Alban Berg (1885-1935) – Four Pieces for clarinet and piano, Op. 5
08. I
09. II
10. III
11. IV

Felix Mendelssohn (1809-1847) – Konzertstück No. 1 in F minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 113
12. Allegro con fuoco
13. Andante
14. Presto

Konzertstück No. 2 in D minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 114
15. Presto
16. Andante
17. Allegro grazioso

Peter Schmidl, clarinet
Madoka Inui, piano
Teodora Miteva, cello
Pierre Pichler, basset-horn

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Carlinus

Cadernos de Música Contemporânea Brasileira

Já fazia um tempinho que eu não postava algo de música clássica nacional, que é minha especialidade aqui no PQP Bach, portanto vou compensando agora essa lacuna antes de me “licenciar” do blog por alguns [poucos] meses pra visitar o mano FDP nas Ilhas Seychelles.

Os presentes cadernos compilam em cinco volumes uma amostra da produção de importantes compositores brasileiros na ativa. Cada volume, que acompanha um CD, contém um resumo biográfico e uma análise das obras do disco anexo e ainda vem com um caderno contendo as partituras de algumas das obras analisadas (ou todas, como no caso de Gilberto Mendes).

Saiba um pouco neste link.

O CD de Gilberto Mendes abarca 30 das 32 canções que o santista escreveu. Algumas delas estão entre as mais belas do cancioneiro do “lied” nacional, a começar por Peixes de Prata (faixa 10). Por sorte, os intérpretes são Fernando Portari (talvez o melhor tenor brasileiro hoje) e Rosana Lamosa, que têm a virtude de evitar vícios de interpretação e impostação que ainda afetam irritantemente o canto erudito nacional (ainda espero, por exemplo, uma gravação das Serestas de Villa-Lobos decente – que bem poderia ter Portari no lugar de um soprano).

Já o CD de Edino Krieger também traz algumas canções, junto a uma ou duas obras para cordas e os dificílimos Estudos Intervalares, para piano, enquanto o de Rodolfo Coelho de Souza reúne uma diversificada amostragem de seu catálogo, que vai de peças eletroacústicas tonais a um duo para marimba e vibrafone, passando por obras para flauta e cordas.

O CD de Almeida Prado prioriza suas importantes obras para violino e piano, especialmente as três sonatas, ao passo que o de Edmundo Villani-Cortes – compositor decididamente neorromântico e tonal, em total contraste com Almeida Prado – apresenta obras para cordas solistas e piano, com destaque para o belíssimo quinteto Caratinguê (última faixa), que só “perde” para o quinteto Fronteiras de Amaral Vieira entre as obras nacionais derivadas da formação instrumental de A truta.

Sem mais a acrescentar, boa audição a todos.

PS.: Digitar o nome de todas as faixas é uma tarefa ingrata pra mim neste momento. Caso alguém se disponha a fazê-lo, enviarei uma lembrança pelos correios assim que eu puder.

***

Almeida Prado

Faixa 1 a 4 Sonata para violino e piano n. 1 (1980)
Faixa 1 1.º mov.: granítico , intenso. 6’ 38” . BR S3A 06 00001
Faixa 2 2.º mov.: contínuo, fantástico. 1”52” . BR S3A 06 00002
Faixa 3 3.º mov.: com luminosidade interior- tema com 5 variações 5’05” . BR S3A 06 00003
Faixa 4 4.º mov.:Movimento contínuo e acelerante 2’41” . BR S3A 06 00004
Dedicada a Natan Schwartzman
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
Partitura editada pela Tonos

Faixa 5 Sonata para violino e piano n. 2 (1984) 15’25” . BR S3A 06 00005
Dedicada a Ney Salgado e Waleska Hadelich
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
Partitura editada pela Tonos

Faixa 6 Sonata para violino e piano n. 3 (1991) 15’11” . BR S3A 06 00006
Dedicada a Maria Constança Audi de Almeida Prado
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Helenice Audi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 7 Cantiga da Amizade (1978) 2’06” . BR S3A 06 00007
Dedicada a Max Feffer
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 8 a 10 Sonatina para violino e piano (1984)
Faixa 8 1.º mov.: Allegro 1’24” . BR S3A 06 00008
Faixa 9 2.º mov.:Andante – Meigo, Calmo 3’12” . BR S3A 06 00009
Faixa 10 3.º mov.: Colorido 3’14” . BR S3A 06 00010
Dedicada a Sergei Eleazar de Carvalho
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Helenice Audi
Partitura editada pela Tonos

Faixa 11 Diálogos (1967) 6’27” . BR S3A 06 00011
Dedicada a Oswaldo e Adelci Paulino
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Helenice Audi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 12 Balada para violino e piano “B’nai brith” (1993) 6’27” . BR S3A 06 00012
Dedicada a Meri e Natan Schwartzmann
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Tempo total: 69’46”

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***

Edino Krieger

Faixas 1 a 3 Quarteto de Cordas n.1 (1955)
Faixa 1 1.º movimento: Allegro moderato 10’14” . BR S3A 06 00036
Faixa 2 2.º movimento: Andante non troppo 7’06” . BR S3A 06 00037
Faixa 3 3.º movimento: Allegro 5’00” . BR S3A 06 00038

Quarteto Camargo Guarnieri:
Elisa Fukuda, violino I
Maria Fernanda Krug, violino II
Renato Bandel, viola
Fábio Presgrave, violoncelo
Partitura editada pela Pan American EUA

Faixa 4 Balada do Desesperado (1954) 10’21” . BR S3A 06 00039
sobre poema de Castro Alves – D.P.
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 5 Desafio (1955) 1’54” . BR S3A 06 00040
sobre poema de Manuel Bandeira
“ © da letra do fonograma Desafio, do Condomínio dos proprietários dos direitos intelectuais de Manuel Bandeira”“(in: Estrela da vida inteira – Editora Nova Fronteira)”“Direitos cedidos por Solombra – Agência Literária ([email protected])”
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 6 Canción China a dos Voces (1953) 5”07” . BR S3A 06 00041
sobre poema de Nicolás Guillén
Fundación Nicolás Guillén – SGAE/ADDAF
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 7 Três Sonetos de Drummond: Os poderes infernais (2002) 2’45” . BR S3A 06 00042
sobre poemas de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Renato Mismetti e Maximiliano de Brito
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 8 Três Sonetos de Drummond: Carta (2002) 2’50” . BR S3A 06 00043
sobre poemas de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Renato Mismetti e Maximiliano de Brito
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 9 Três Sonetos de Drummond: Legado (2002) 3’00” . BR S3A 06 00044
sobre poemas de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Renato Mismetti e Maximiliano de Brito
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixas 10 a 12 Estudos intervalares para piano solo (2001)
Faixa 10 Das segundas 1”40” . BR S3A 06 00045
Faixa 11 Das terças 3’38” . BR S3A 06 00046
Faixa 12 Das quartas 2’49” . BR S3A 06 00047
Obra comissionada pela Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro para o projeto “3 Séculos de Piano” do Conservatório brasileiro de Música
Pianista: Eduardo Monteiro
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Tempo total: 56’ 30”

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***

Edmundo Villani-Côrtes

Faixa 1 a 3 Sonata para violino e piano “Encantada” (1957)
Faixa 1 1.º mov.: Moderato 7’45” . BR S3A06 00013
Faixa 2 2.ºmov.: Andantino 3’53” . BR S3A06 00014
Faixa 3 3.º mov.: Rondo-Vivace 2’39” . BR S3A06 00015

Luiz Filipe Coelho – violino
Paul Rivinus – piano

Faixa 4 Luz para violino e piano (1995) 5’53” . BR S3A06 00016
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto
Luiz Filipe Coelho – violino
Paul Rivinus – piano

Faixa 5 Águas para violino e piano (1991) 5’11” . BR S3A06 00017
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto
Luiz Filipe Coelho – violino
Paul Rivinus – piano

Faixa 6 a 8 Sonata para viola e piano (1969)
Faixa 6 1.º mov.: Allegro moderato 10’37” . BR S3A06 00018
Faixa 7 2.ºmov.: Lento 3’50” . BR S3A06 00019
Faixa 8 3.º mov.: Allegro 5’10” . BR S3A06 00020
Thais Coelho – viola
Paul Rivinus – piano

Faixa 9 Interlúdio n. 5 para viola e piano (1996) 3’29” . BR S3A06 00021
Dos Cinco prelúdios para piano solo, em versão para viola e piano
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Thais Coelho – viola
Paul Rivinus – piano

Faixa 10 Contemplativo para violoncelo e piano (1978) 3’57” . BR S3A06 00022
Prelúdio da obra Cinco Miniaturas Brasileira, em versão para violoncelo e piano
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto
Paul Rivinus – piano
Tatiana Himmelsbach – violoncelo

Faixa 11 Royati (2000) 6’23” . BR S3A06 00024
Luiz Filipe Coelho (1º.violino), Marija Jeremic (2.º violino) Thais Coelho (viola), Tatiana Himmelsbach (violoncelo) e Paul Rivinus (piano)

Faixa 12 Caratinguê (2000) 10’15” . BR S3A06 00025
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Luiz Filipe Coelho (violino), Thais Coelho (viola), Tatiana Himmelsbach (violoncelo), Jason Witjas-Evans (contrabaixo) e Paul Rivinus (piano)

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Gilberto Mendes

As partituras de todas as canções deste CD tiveram sua primeira edição neste projeto.

Faixa n.º 1Episódio (1949) 1’40” . BR S3A 06 00048
sobre poema de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Nancy Bello
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 2 A hora cinzenta (1951/52) 2’25” . BR S3A 06 00049
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 3 Felicidade I (1951/52) 2’18” . BR S3A 06 00050
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 4 Felicidade II (1951/52) 2’26” . BR S3A 06 00051
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 5 Ingratidão (1951/52) 1’53” . BR S3A 06 00052
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 6 Adolescência (1951/52) 2’01” . BR S3A 06 00053
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 7 Confusão (1951/52) 2’30” . BR S3A 06 00054
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 8 Sugestões do Crepúsculo (1951) 3’54” . BR S3A 06 00055
sobre poema de Vicente de Carvalho – D.P.
Dedicada a Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 9 Sonho póstumo(fragmento) (1955) 1’32” . BR S3A 06 00056
sobre poema de Vicente de Carvalho – D.P.
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 10 Peixes de prata (1955) 2’50” . BR S3A 06 00057
sobre poema de Antonieta Dias de Moraes
[email protected], representada pela Página da Cultura site www.paginadacultura.com.br
Dedicada a Eunice Katunda
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 11 A tecelã (1955) 1’43” . BR S3A 06 00058
sobre poema de Antonieta Dias de Moraes
[email protected], representada pela Página da Cultura site www.paginadacultura.com.br
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 12 Lamento (1956) 1’22” . BR S3A 06 00059
sobre antigo poema chinês extraído do Tchu Ivan (320 – a.C) – D.P.
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 13 Canção simples (1957) 1’32” . BR S3A 06 00060
sobre poema de Tereza de Almeida
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari e soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 14 Lagoa (1957) 2’35” . BR S3A 06 00061
sobre poema de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 15 Desencanto (1957) 1’50” . BR S3A 06 00062
sobre poema de Maria José Aranha de Rezende
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º16 Dizei, Senhora (1966) 1’45” . BR S3A 06 00063
sobre poema de Cid Marcus
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 17 A mulher e o dragão (1967) 2’07” . BR S3A 06 00064
Texto-fragmento bíblico extraído de “O Apocalipse” de São João – D.P.
Dedicada a Yuri Serov
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 18 Poeminha poemeto poemeu poesseu poessua da flor (1984) 1’31” . BR S3A 06 00065
sobre poema de Décio Pignatari
Dedicada a Eládio Perez González
Soprano: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 19 O trovador (1993) 1’30” . BR S3A 06 00066
sobre poema de Mário de Andrade
Dedicada a Martha Herr
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 20 Finismundo: a última viagem – parte I (1993) 6’42” . BR S3A 06 00067
sobre poema de Haroldo de Campos
Dedicada a Fernando Portari
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 21 Anatomia da musa (1995) 1’07” . BR S3A 06 00068
sobre poema de José Paulo Paes extraído da obra Melhores Poemas de José Paulo Paes, seleção de Davi Arrigucci Jr.Global Editora, 6ª. edição, 2005.
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 22 Fenomenologia da certeza (1995) 1’03” . BR S3A 06 00077
sobre poema de José Paulo Paes extraído da obra “Socráticas”
Cia das Letras
Dedicada a Fernando Portari e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 23 Sol de Maiakovski (1995) 0’57” . BR S3A 06 00069
sobre poema de Augusto de Campos
Dedicada a Victoria Evtodieva
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 24 Tvgrama I (Tombeau de Mallarmé) 1’27” (1995) . BR S3A 06 00070
sobre poema de Augusto de Campos
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 25 Desencontros, à memória de Kurt Weil, à lembrança de Gilberto Mendes (1995) 1’17” . BR S3A 06 00071
sobre poema de José Paulo Paes extraído da obra “Socráticas”
Cia das Letras
Dedicada a Rosana Lamosa
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 26 Luz mediterrânea: no olvido do tempo (1995) 1’16” . BR S3A 06 00072
sobre poema de Gil Nuno Vaz
Dedicada a Julia Novikova
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 27 O Pai do universo (1997) 2’26” . BR S3A 06 00073
Texto-fragmento extraído do “Baghavad Gita” com tradução de Rogério Duarte
Cia das Letras
Dedicada a João Duarte
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 28 Amplitude (1999) 1’42” . BR S3A 06 00074
sobre poema de Alberto Martins
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 29 Mais uma vez (1999) 0’59” . BR S3A 06 00075
sobre poema de Carlos Ávila
Dedicada a Fernando Portari e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 30 A festa (1999) 1’32” . BR S3A 06 00076
sobre poema de Narciso de Andrade
Dedicada a Fernando Portari e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

Tempo total: 60’01”

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Rodolfo Coelho de Souza

Faixa 1 Tristes Trópicos (1990-1991) 9’10” . BR S3A06 00026
Fernando Corvisier -piano
Partitura editada por Alain Van Kerckhoven Éditeur, Bruxelas, Bélgica, 2005

Faixa 2 Chiaroscuro – (1996) 8’48’ . BR S3A06 00027
Joaquim Abreu e Eduardo Gianesella – percussão
Carmen Célia Fregoneze – piano
Rodolfo Coelho de Souza – eletrônica
Encomendada para o Festival “Sonidos de las Americas – Brasil” pela American Composers Orchestra, promotora do evento

Faixa 3 Estudo n. º 1 para violão em quartos de tom (1977) 4’36” . BR S3A06 00028
Terezinha Prada – violão
Partitura editada por Editora Novas Metas

Faixa 4 Diálogos para marimba e vibrafone (1988) 5’00” . BR S3A06 00029
Joaquim Abreu – marimba
Eduardo Gianesella -vibrafone
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 5 Divertimento para flauta e piano (1996) 9’39” . BR S3A06 00030
Valentina Daldegan – flauta
Beatriz Furlaneto – piano

Faixa 6 a 8 Serenata para flauta e quarteto de cordas (2004)
Faixa 6 1.º mov. Andante 8’35” . BR S3A06 00031
Faixa 7 2.º mov. Andantino 3’31” . BR S3A06 00032
Faixa 8 3.º mov. Larghetto 5’05” . BR S3A06 00033
2. º prêmio de composição no Festival Aspeckte de Salzburg (2005)
Camerata Ademus composta por:
Rogério Wolf – flauta
Eliane Tokeshi – violino
Luiz Amato – violino
Ricardo Kubala – viola
Julian Tryczynski – cello
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 9 Invenções sobre um tema de Gilberto Mendes, para Orquestra Sinfônica (2002) 11’15” . BR S3A06 00034
Sinfonia Cultura, regência Lutero Rodrigues
Fonograma gentilmente cedido pela RÁDIO CULTURA FM DE SÃO PAULO, emissora da Fundação Padre Anchieta

Faixa 10 O Círculo Mágico, para Percussão e Sons Eletrônicos (2005) 7’29” . BR S3A06 00035
Grupo de Percussão da UFPR:
Mariana Cardoso Puchivailo
Mariana Kowalczuk Cioffi
Ariel Gílson Mendes
Juliana Carla Bastos
Direção: Paulo Demarchi

Tempo total: 73’14”

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CVL, com agradecimentos ao Francisco Carlos Coelho pela ficha técnica das gravações.

Jean Sibelius (1865-1857) – Symphony No. 1 in E minor, Op. 39 e Symphony No. 3 in C major, Op. 52 (CD 1 de 4)

Como gosto das sinfonias de Sibelius! As sete são para mim um grande refrigério. Tenho uma relação de carinho com cada uma delas. São de grande beleza e profundidade. Sibelius assim como Beethoven usou estas construções para trabalhar suas ideias. Há quem considere Sibelius um grande reacionário por trabalhar aspectos da música do século XIX em pleno século XX. Mas penso que o seu romantismo tardio é imenso, assim como também em Tchaikovsky ou Dvorak. Acredito de modo particular que ele não trabalhou temas esgotados. Sua música possui uma limpidez fascinante, uma relação de respeito para com a natureza que é tão exuberante em sua terra, a Finlândia. Durante algum tempo andei a procurar uma versão que fizesse jus ao tamanho das sinfonias de Sibelius. Pensei na famosa versão de Rattle, mas ela já estava por aqui; separei a de Loren Maazel; e até mesmo Blomstedt. Mas assim que ouvi esta interpretação primorosa com Bernstein, pensei: “É essa!” Portanto, aqui vai! Neste primeiro post teremos as sinfonias de número 1 e 3. Uma boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1857) – Symphony No. 1 in E minor, Op. 39 e Symphony No. 3 in C major, Op. 52

Symphony No. 1 in E minor, Op. 39
01. Andante ma non troppo – Allegro energico
02. Andante (ma non troppo lento)
03. Scherzo. Allegro
04. Finale (Quasi una fantasia). Andante – Allegro molto

Recorded 1967

Symphony No. 3 in C major, Op. 52
05. Allegro moderato
06. Andantino con moto, quasi allegretto
07. Moderato – Allegro (ma non tanto)

Recorded 1965

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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Carlinus

Mravinsky Edition – Shostakovich, Zhivotov, Bártok e Stravinsky (CDs 5 e 6 de 10)

O que dizer dos dois CDs que aparecem aqui? Simplesmente, ao meu modo de ver, uma das melhores gravações que já foram feitas da Quinta Sinfonia de Shostakovich e da Música para cordas, percussão e celesta de Bartok. É um assombro. É imperativo ouvir estes dois CDs. IM-PER-DÍ-VEL!!! Boa apreciação!

DISCO 5

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

Aleksey Zhivotov (1904-1964) – Poema Heróico
05. Poema Heróico

DISCO 6

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
01. I. Andante tranquillo
02. II. Allegro
03. III. Adagio
04. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Apollon Musagete
05. Scene 1 – Prologue – Naissance d’Apollon
06. Scene 2 – Apollon et les Muses
07. Scene 2 – Pas d’Action
08. Scene 2 – Var de Calliope
09. Scene 2 – Var de Polymnie
10. Scene 2 – Var de Terpsichore
11. Scene 2 – Var d’Apollon
12. Scene 2 – Pas de deux
13. Scene 2 – Coda – Apollon et les Muses
14. Scene 2 – Apotheose

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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Carlinus

Radegundis Feitosa Nunes (1962-2010)

Foi-se o melhor trombonista do Brasil…

CVL

Maestro Radegundis Feitosa e mais três músicos morrem em acidente no Sertão paraibano

Quinta, 01 de Julho de 2010 12h26

Da redação de O NORTE.COM.BR, com informações do Jornal O Norte e Diário da Borborema

O maestro paraibano Radegundis Feitosa e mais três músicos morreram num acidente por volta das 10 horas no final da manhã desta quinta-feira, dia 1º, na BR-361, na região de Itaporanga e Piancó, no Sertão paraibano. O veículo em que vinham os músicos capotou e explodiu.

Além de Radegundis Feitosa, também morreram Ademilton França, 24 anos; Roberto Ângelo Sabino, de 41 anos; Luiz Benedito, 69 anos. Três ocupantes do carro ficaram presos nas ferragens e morrem carbonizados dentro do veículo. Um outro ocupante do carro, que seguia viagem sem o cinto de segurança, foi arremessado para fora do automóvel, no entanto, também acabou morrendo queimado, já que carro explodiu e acabou incendiando a vegetação no local.

O grupo de músicos seguia em um veículo Citroen C4 Pallas, de placa NPP5510, de João Pessoa/PB, para a cidade de Itaporanga, onde eles se apresentariam durante as comemorações de aniversário de 150 anos da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, existente na cidade.

Natural de Itaporanga, o maestro Radegundis Feitosa Nunes, que tinha 41 anos, era considerado como um dos maiores trombonistas do mundo. Ele dirigia o veículo no momento do acidente.

Em 2001, Radegundis Feitosa Nunes, lançou, ao lado da Camerata Brasílica, o álbum “Concerto Brasileiro”. Ele era barachel em música pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da qual era professor. Ele formou doutor em trombone performance pela “The Catholic University of América” de Washington D.C., U.S.A(1991), e mestre pela “The Juilliard School” de New York, U.S.A(1987).

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125 (ao vivo) – Dudamel – Hollywood Bowl – 3 de out 2009

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Dudamel tornou-se uma promessa, uma expectativa de realizações messiânicas. Nesta extraordinário gravação de Beethoven, vemos do que o moço é capaz. O maestro venezuelano, no final do ano passado, assumiu a direção da Filarmônica de Los Angeles, cargo cobiçado pela maioria dos regentes da atualidade. Por que Dudamel ficou com o cargo? Ora, simplesmente pela competência, pelo carisma, pela alma latina, pela promessa que se tornou. Quando da recepção do maestro de 29 anos, haviam mais de 18.000 pessoas no chamado Bienviendo Gustavo, no Hollywood Bowl, cinco dias antes do maestro assumir a Filarmônica de Los Angeles. É perceptível o entusiasmo do público com cada lance do concerto. Ao final de cada um dos movimentos, palmas e vozes ovacionam a perfomance de Gustavo. É uma monumental gravação ao vivo. Dispensa comentários. A edição do Jornal do Brasil trouxe uma excelente matéria ensejando uma explicação mais promenorizada a respeito da saga do jovem Dudamel. Ouça, aprecie, essa gravação do iluminado maestro venezuelano.

P.S. Mais informações sobre o evento no qual Dudamel regeu a Nona de Beethoven em 3 de outubro de 2009 AQUI

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125

01. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
02. Molto Vivace
03. Adagio Molto e Cantabile; Andante moderato
04. Finale: Presto assai

Filarmônica de Los Angeles
EXPO Center Youth Orchestra (Orquesta Juvenil del Centro EXPO)
Gustavo Dudamel, regente

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Carlinus

Mikhail Ivanovich Glinka (1804-1857) – Grande Sexteto em Mi bemol maior e Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Quinteto em Si bemol maior

Os dois compositores que aparecem nesta postagem são deveras importante para a música russa. Podemos chamar Mikhail Glinka de “grande pai”. Suas canções influenciaram os futuros compositores que surgiriam em seu país como, por exemplo, os membros do Grupo dos Cinco, composto por Mily Balakirev, César Cui, Modest Mussorgsky, Aleksandr Borodin e Nikolai Rimsky-Korsakov. Este último também aparece na postagem. Os maiores êxitos de Korsakov se deram com as óperas que compôs – quinze ao todo. Mas penso que as obras mais imponentes do compositor são as composições orquestrais, principalmente o maravilhoso Capricho Espanhol, a abertura de A Grande Páscoa Russa e a extraordinária suíte sinfônica Scheherazade. Uma boa audição!

Mikhail Ivanovich Glinka (1804-1857) – Grande Sexteto em Mi bemol maior
01. Allegro – Maestoso
02. Andante
03. Allegro con spirito

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Quinteto em Si bemol maior
04. Allegro con brio
05. Andante
06. Rondo (Allegretto)

Capricorn Emsemble
Elizabeth Perry, violino———–Miles Golding, violino
Susie Mészáros, viola———-Timothy Mason, cello
Barry Guy, contrabaixo——–Philippa Davies, flute
Anthony Lamb, clarinete——-Jonathan Williams, horn
Felix Warnock, fagote———Julian Jacobson, piano

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Carlinus

Leopold Stokowski – Rhapsodies – Liszt, Enescu, Smetana e Wagner

Enquanto digito estas palavras ouço este CD maravilhoso, repleto daquelas peças que nos marcam. Devo dizer que todas as obras que estão neste post fazem parte da minha caminhada como apreciador de música clássica. Tinha essas gravações em fita K-7. Ouvi tanto que as fitas estão imprestáveis. Ressalto, por exemplo, a Rapsódia Romena No. 1 de Enescu e o Moldávia de Smetana, peças de uma beleza singular. Nos tempos da fita K-7 eu ouvia, repetia, voltava a fita e ouvia mais uma vez. Outro aspecto importante desse registro é a presença inominável de Leopold Stokowski, um dos maiores regentes do século XX. Ou seja, é um CD para se ouvir várias vezes, inquestionavelmente. Não deixe de fazê-lo. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor
01. Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor

George Enescu (1881-1955) – Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11
02. Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11

Bedrich Smetana (1824-1884) –
The Moldau
03. The Moldau

The Bartered Bride: Overture
04. The Bartered Bride: Overture

RCA Victor Symphony
Leopold Stokowski, regente

Richard Wagner (1813-1883)
Tannhauser · Overture and Venusberg Music
05. Tannhauser · Overture and Venusberg Music

Tristan und Isolde · Prelude to Act III
06. Tristan und Isolde · Prelude to Act III

Symphony of the Air
Leopold Stokowski, regente

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Carlinus

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Symphony No. 7 in F Major, Op. 77 "Pastoral" e Symphony No. 8 in E-Flat Major, Op. 83 (CD 4 de 4 – final)

Finalizemos de uma vez por todas esta integral das sinfonias de Glazunov. O compositor russo escreveu nove sinfonias ao todo, mas postamos somente 8. E por quê? A sua Nona Sinfonia ficou inacabada. Ele a teria escrito em 1910, mas não concluiu o trabalho. Ou seja, aqui estão dispostas apenas as sinfonias completas, terminadas pelo compositor. Iniciei essa integral por mera curiosidade. Quiça por aquela paixão pela soturnidade do mundo russo. A alma russa é um tema que sempre me chamou atenção. O termo “Mãe Rússia” é repleto de nuances identitárias. Os russos conseguiram ao longo do tempo criar um perfil único, que sempre me impele a um tipo de reflexão positiva. O sol que nasce naquele vasto mundo possui emanações luminosas diferenciadas; a natureza e os rios que correm pelos vales gelados ou desérticos possuem outras fragrâncias. As pradarias da Ásia Central são motivo para pensamentos sempre arrebatadores. Quando leio qualquer autor russo, seja ele Dostoievsky, Tólstoi, Akhmatova, Gogol ou Gorki, fico imaginando o que teria levado o povo russo a se munir de tão extraordinárias características: amor pela sua terra, um tipo de angústia e força que não se encontra em qualquer outro lugar. O povo russo conseguiu construir um dos mais poderosos Estados desde Roma em pleno século XX – a União Soviética. E tudo isso com o braço, com a força, com o suor. Deve ser esse lado apaixonado e comprometido com o trágico, que se entrega para ver nascer uma outra possibilidade, que me atrai (Leiam o livro As Revoluções Russas e o Socialismo Soviético, de Daniel Aarão Reis, Editora Unesp, apenas uma indicação. Li há alguns dias e gostei). Voltemos a Glazunov: Pesa a favor de Glazunov o fato de ter sido o professor de nada mais nada menos do que Dmitri Shostakovich. Glazunov foi o diretor do Conservatório de São Petersburgo de 1905 a 1928. Nesse período, o compositor foi mantido à frente das funções pela sua competência. Mesmo com a Revolução de 1917, que re-arranjou a sociedade russa, quando o povo se apropriou do poder, Glazunov manteve-se no cargo. Ele conseguiu jungir de forma significativa o nacionalismo e o cosmopolitismo da música russa. O fato é que o compositor era inclinado mais a um tipo de academicismo do que propriamente à intuição. Este ponto talvez o tenha feito perder espaço diante de outros compositores como Prokofiev ou Shostakovich. Outro aspecto curioso em relação ao compositor era o seu alcoolismo exarcebado. Shostakovich conta em suas memórias que em muitas ocasiões, Glazunov não conseguia dar uma aula sóbrio. São por essas e outras, que esta integral das sinfonias de Glazunov, torna-se uma boa oportunidade para ouvir a sua música.  Embora não muito apreciado por aqui (Brasil) e até considerado “chato”, estimo bastante o seu trabalho. Fato curioso: pude verificar que o número de donwloads dos outros post foi relativamente alto. Talvez aqueles que baixaram estivessem querendo conhecer o compositor por mera curiosidade.  Quando falamos de Glazunov e Shostakovich, não é necessário informar, claro,  que o aluno sobrepujou o mestre, mas o mestre merece ser ouvido – nem que seja por um interesse curioso. Mais uma vez: gosto de Glazunov. Ele é uma espécie de Brahms da Rússia. Sua música possui profundas emoções contidas e controladas, sofisticadas e sutis. Portanto, boa apreciação a essas duas sinfonias finais.

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Symphony No. 7 in F Major, Op. 77 “Pastoral” e Symphony No. 8 in E-Flat Major, Op. 83

Symphony No. 7 in F Major, Op. 77 “Pastoral”
01. I.
Allegro moderato
02. II. Andante
03. III. Scherzo
04. IV. Finale, Allegro maestoso

Symphony No. 8 in E-Flat Major, Op. 83
05. I. Allegro moderato
06. II. Mesto
07. III. Allegro
08. IV. Finale, Moderato sostenuto

Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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Carlinus

Richard Strauss (1864-1949) – 5 Great Tone Poems – 2 CDs

Richard Strauss, em pleno século XX, na era do carro, da televisão, do cinema, da fotografia, manteve a estética romântica na sua arte de compor. Embora o poema sinfônico não seja uma invenção sua, Strauss exprimiu-se por intermédio dessa estrutura musical e o fez de modo eloquente. Por meio das várias amizades que estabeleceu, Strauss aprendeu a admirar a obra de Nietzsche e Schopenhauer e à música de Wagner e Liszt. Essas influências são patentes em sua obra. O compositor buscou como ninguém explorar possibilidades coloridas com a orquestra a fim de dar um aspecto dramático às suas obras. Pesa a favor de Straus o fato de com a sua ópera Salomé, ter inclinado a música do século XX para uma outra direção. Compositores como Mahler, Schoenberg, Alban Berg, entre outros, estavam no dia da estreia da obra que causou grande impacto sobre os presentes. Aqui temos 5 dos seus principais poemas sinfônicos. Um belo registro com Bernard Haintink. Uma boa apreciação!

Richard Strauss (1864-1949) – 5 Great Tone Poems

DISCO 1

Don Juan, Op.20
01. Don Juan, Op. 20

Ein Heldenleben, Op.40 – “Vida de Herói”
02. Der Held
03. Des Helden Widersacher
04. Des Helden Gefährtin
05. Des Helden Walstatt
06. Des Helden Friedenswerke
07. Des Helden Weltflucht und Vollendung

Till Eulenspiegel’s Merry Pranks (Till Eulenspiegels lustige Streiche), Op. 28
08. Till Eulenspiegel’s Merry Pranks (Till Eulenspiegels lustige Streiche), Op. 28

DISCO 2

Also sprach Zarathustra, Op.30 – “Assim falou Zaratustra”
01. Prelude (Sonnenaufgang)
02. Von den Hinterweltlern
03. Von der großen Sehnsucht
04. Von den Freuden und Leidenschaften
05. Das Grablied
06. Von der Wissenschaft
07. Der Genesende
08. Das Tanzlied – Das Nachtlied
09. Das Nachtwandlerlied

Tod und Verklärung, Op.24 – “Morte e Transfiguração”
10. Tod und Verklärung, Op.24

Der Rosenkavalier, Op.59
11. First Suite of Waltzes
12. Second Suite of Waltzes

Royal Concertgebouw Orchestra
Herman Krebbers, violino (Op. 20, 40, 30,)
Bernard Haitink, regente (Op. 20, 40, 28, 30, 24)
Eugen Jochum, regente (Op. 59)

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Carlinus

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Concerto para violino e orquestra No. 1 em Lá menor, Op. 77 (Op.99) e Concerto para violino e orquestra No. 2 em Dó sustenido menor, Op. 129

Hoje, como não estou para brincadeira, vou logo sacando minha pistola e desferindo estampidos estraçalhadores; lampejos de fogo e fumaça polvorenta podem se verificar saindo do coldre. Claro, estou brincando. Estou usando essa linguagem bélica, marcial, de combate, para deixar claro que este CD é estonteante. O Shosta de Rostropovich emociona. Existe um rasgo trágico e de silêncio nas obras de Shostakovich que me prende a ele. Não é música para saraus e sim para velórios. Para reflexões firmes e atordoantes. Música para embalar eventos tenebrosos. Shosta foi um artista que soube como ninguém transpor para a sua arte os gritos de agonia que pervagavam em sua alma. E Stálin sabia impigir terror. Quando a agressão não era física, surgia de forma psicológica. Imagine você viver em um país em que as liberdades democráticas são suspensas – “em sentido burguês”, para usar um termo de Caio Prado Jr.

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Em todos os locais há “olheiros” a vigiarem os seus paços. A sensação de que tudo aquilo que você fala ao telefone está sendo ouvido por uma terceira pessoa. Que para sair do país é preciso pedir autorização das autoridades que regem o Estado. Ao voltar de sua viagem, seu passaporte é recolhido. De repente você nota que seus familiares, conhecidos e amigos estão sumindo misteriosamente. Uma onda impetuosa parece avançar em sua direção. Todos são levados, arrastados por ela, que não se detém em obstáculos. Você vive com o medo na alma. Uma sensação de asfixia lhe invade. Aquilo que você faz é vistoriado por olhos invisíveis. Uma serpente que não se mostra, que não pode ser apunhalada, envolve-lhe a cintura. Esmaga-lhe os ossos. Comprime as suas energias. Nem mesmo o sono você consegue divisar. O único meio que existe de você verbalizar qualquer coisa é com a arte, que deve ser direcionada para determinados fins. Era assim que Shosta vivia na União Soviética. Sob Stálin, Shosta amargou horas de intensa agonia. Alex Ross conta-nos um episódio bastante ilustrativo para mostrar como Shostakovich vivia. Em 1949, Shosta foi ao Estados Unidos – enviado por Stálin – e foi feito de “mártir” – e logo ele, o grande Shosta! Durate uma conferência promovida por certos grupos, que davam ensejo às primeiras disputas ideológicas durante a Guerra Fria, Shosta fez um discurso e alguém leu para ele. “O pronunciamento atacou Stravinski por ter traído sua Rússia natal e se aliado às hordas dos modernistas reacionários. ‘Seu começo foi promissor, mas […] suas aridez moral se revela em seus escritos abertamente niilistas, deixando claras a falta de sentido e a ausência de conteúdo de suas criações. Stravinski não tem medo desse profundo abismo espiritual que o separa da vida do povo’. O discurso prosseguiu denunciando ‘novos aspirantes à dominação mundial, agora empenhados em reviver a teoria e a prática do fascismo’. Essa ‘camarilha de semeadores de discórdias’ – provavelmente os guerreiros frios da administração Truman – estava engajado no desenvolvimento de armas de destruição em massa que barravam o caminho para a paz mundial”. E uma dose de execessiva de humilhação a Shosta foi encetada por um tal Nabokov, seu desafeto e inimigo do comunismo. Ross diz assim: “O fato de saber que Shostakovich não tinha liberdade para se expressar não evitou que Nabokov o forçasse a falar. O imigrante se levantou e perguntou se Shostakovich endossava a condenação de Jdánov a compositores como Stravinski, Schoenberg e Hindmith. Shostakovich não teve escolha a não ser responder: “Estou de pleno acordo com as afirmações feitas pelo Pravda”. Décadas depois, Arthur Miller era atormentado pela lembrança daquele momento de humilhação para Shostakovich: : ‘Deus sabe o que ele estava pensando naquele recinto, que rachaduras fendiam o seu espiríto'”. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Concerto para violino e orquestra No. 1 em Lá menor, Op. 77 (Op.99) e Concerto para violino e orquestra No. 2 em Dó sustenido menor, Op. 129

Concerto para violino e orquestra No. 1 em Lá menor, Op. 77 (Op.99)
01. Nocturne: Moderato
02. Scherzo: Allegro
03. Passacaglia: Andante
04. Burlesque: Allegro con brio

Concerto para violino e orquestra No. 2 em Dó sustenido menor, Op. 129
05. Moderato
06. Adagio
07. Adagio – Allegro

London Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Maxin Vengerov, violino

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Sinfonia No. 8 em Fá maior, Op. 93 e Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No.1 em Ré maior, "Titã"

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Há combinações que são indispensáveis. Penso que a que se encontra neste post, com aquelas seleções ao vivo que sempre trago à tona de vez em quando, seja mais uma combinação a que não se pode contestar. Dois dos meus compositores favoritos – Beethoven e Mahler – estão presentes. Ao meu modo de ver todas as sinfonias de Beethoven são monumentos indeléveis. Gosto de todas, embora afirme que a número 8 eu não escute com certa frequência. Ela fica logicamente entre a maravilhosa número sete e a arrebatadora número 9. Deve ser por isso que ela não tenha tanta proeminência. Beethoven a chamava carinhosamente de “minha pequena sinfonia em Fá”. Ele a compôs em 1812. É um trabalho alegre, ensolarado, repleto de leveza e com aquela força humanizante tão típica de Beethoven. A outra obra que aparece ainda neste registro é a Sinfonia Titã de Mahler ou Sinfonia No. 1. Hoje pela manhã fui a um mercado aqui perto de casa. Enquanto comprava alguns produtos, ouvia esta gravação com o Jansons. Fiquei a pensar enquanto ouvia a música: “A vida é tão breve e tantas são as belezas !” A Sinfonia Titã é uma das minhas favoritas em toda a história da música. Ela possui aspectos luminosos e soturnos – alegria e tristeza; triunfo e expectativa de queda; ironia e seriedade extravagante. Falando, livremente, acredito que Mahler tenha captado como ninguém os elementos mais importantes da vida nesta obra. A existência é breve. O que conta mesmo é o quanto nos doamos ao próximo. O quanto amamos e buscamos superar as impressões mesquinhas que apequenam o nosso ser. Acredito, finalmente, que a “Titã” seja tão atordoante que chega a rir da gente de tão poderosa que é. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Sinfonia No. 8 em Fá maior, Op. 93
01. Allegro vivace e con brio
02. Allegretto scherzando
03. Tempo di menuetto
04. Allegro vivace

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No.1 em Ré maior, “Titã”
05. Langsam, schleppend
06. Kraftig bewegt, doch nicht zu schnell
07. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
08. Sturmisch bewegt

Na Amazon

Royal Concertgebouw Orchestra
Mariss Jansons, regente

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Carlinus

Mravinsky Edition – Glazunov, Korsakov, Glinka, Steinberg, Salmanov, Kachaturian, Liadov e Mussorgsky (CDs 3 e 4)

Vamos a mais dois CDs com esta série de 10 discos com Evgeny Mravinsky. Não sei se alguém lembra do último post que fiz com essa série. Todavia, vamos lá! Deixo transparecer todas as vezes que falo sobre Mravinsky, que ele foi o maior regente do século XX. Particularmente, a minha predileção pelo russo surge em decorrência de “um quê” de força e pujança que as peças regidas por ele possuem. É diferente ouvir Mravinsky. É sempre um evento grandioso, de elevação, robusteza e vigor. Nestes dois CDs ora postados, as peças são todas de compositores russos, o que constitui um evento particular. É imperativo ouvir. Boa apreciação!

DISCO 3

Alexander Glazunov (1865-1936) – Sinfonia No. 4 in E-Flat Major, Op. 48
01. Andante – Allegro moderato
02. Scherzo, Allegro vivace
03. Andante – Allegro

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Tale of the Invisible City of Kitezh
04. Prelude – Hymn to Nature
05. Bridal Procession
06. Tartar invasion and Battle of Kerzenets
07. Death of Frevronya and Apotheosis

Mikhail Ivanovich Glinka (1804-1857) – Overture Ruslan and Ludmilla
08. Overture Ruslan and Ludmilla

Osseyevich Maximilian Steinberg (1883-1946) – Dance of the Buffoons
09. Dance of the Buffoons

Dance of Gillina
10. Dance of Gillina

DISCO 4

Vadim Nikolayevich Salmanov (1912-1978) – Sinfonia No. 2 em Sol Maior
01. The Song of the Forest
02. Call of Nature
03. At the Sunset
04. The Forest Is Singing

Aram Khachaturian (1903-1978) – Sinfonia No. 3 em Dó maior (Sinfonia poema)
05. Sinfonia No. 3 em Dó maior (Sinfonia poema)

Anatoly Konstantinovich Liadov (1855-1914) – Baba Yaga Op. 56
06. Baba Yaga Op. 56

Modest Mussorgsky (1839-1881) – Khovantchina – Dawn on Moskwa River
07. Khovantchina – Dawn on Moskwa River

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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Carlinus

Kurt Weill (1900-1950) – A Ópera dos Três Vintëns (Die Dreigroschenoper) e A Ópera do Malandro – de Chico Buarque

Há alguns dias atrás um visitante aqui do blog solicitou A ópera dos três vinténs de Weill e Brecht. Como nossa política de atendimento ao público é imensamente irregular, se eu seguisse essa lógica, a obra demoraria bastante para aparecer. Todavia, não entendo o motivo pela qual resolvi postar a obra de Weill assim de forma tão rápida. Quiça o modo sequioso do pedido tenha sensibilizado o meu o coração. CDF já tinha há algum tempo atrás prometido que soltaria o trabalho. Espero que não tenha “atropelado” as suas intenções, pois ele intentava postar o trabalho futuramente, já que havia postado uma versão diminuta.
A ópera dos três vinténs (em alemão Die Dreigroschenoper) é uma obra escrita por Bertolt Brecht e musicada por Kurt Weill. É um trabalho revolucionário. Brecht fez uma releitura da Ópera dos Mendigos, de John Gay. O até então desconhecido Weill e Brecht contam a história do elegante anti-herói Mac Navalha cercado por malandros, mendigos, ladrões, prostitutas e vigaristas. A obra como dizia Walter Benjamin se insere no sentido da “contra-moralidade dos mendigos e vagabundos está intimamente entrelaçada ao discurso da moralidade”. Assim, já se percebe o sentido paradoxal do trabalho. O texto do trabalho privilegia o burlesco e dentro do universo filosófico brechtiano está repleto por aspectos críticos e dialéticos. A obra se situa entre o popular e o clássico, combinando números performáticos, texturas modernistas e temas de crítica social.
A obra está repleta de uma energia instintiva e improvisada, evitando os aspectos profissionais com habilidades democráticas. É um trabalho no qual percebemos graus variados de sarcasmo, tédio, desespero, ironia. A Ópera do Malandro (1986), filme de Ruy Guerra, com música e texto de Chico Buarque foi inspirada em A ópera dos três vinténs. Resolvi postar uma gravação que tenho aqui em casa para a obra. Quem quiser baixar a ópera de Chico Buarque fique à vontade. Boa apreciação!

Kurt Weill (1900-1950) – A Ópera dos Três Vintëns (Die Dreigroschenoper)

01. Ouverture

Ato I

02. Die Moritat von Mackie Messer
03. Der Morgenchoral Despeachum
04. Anstatt-Dass Song
05. Hochzeitslied für ärmere leute
06. Kanonesong
07. Liebeslied
08. Der song vom Nein und ja (Barbara Song)
09. Die Unstcherrheit Menschlicher

Ato II

10. Der Pferdestall
11. Pollys Abschiedslied
12. Zwischenspiel
13. Die ballade von der sexuellen hörigkeit
14. Die seeräuber-Jenny oder träume eines küchenmädchens
15. Die Zuhälterballade
16. Die Ballade vom angenehmen leben
17. Das eifersuchtdsduett
18. Kampf um daseigentum
19. Ballade über die frge: “wovon lebt der mensch?”

Ato III

20. Das lied von der unzulänglichkeit
21. Salomon-Song
22. Ruf Ausder gruft
23. Ballade in der macheath jedermann abbitte leistet
24. Der reitende bote
25. Dreigroschen-finale
26. Die schluss-strophen der moritat

Choro Günther Arnt
Orchestra Sender Freies Berlin

Wilhelm Brükner-Rüggerberg, regente
Lotte Lenya, supervisão

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Ópera do Malandro – de Chico Buarque

01. O malandro (Die moritat von Mackie Messer)
(K. Weill – B. Brecht. Adapt. Chico Buarque)
02. Hino de Duran
03. Viver do Amor
04. Uma canção desnaturada
05. Tango do covil
06. Doze anos
07. O casamento dos pequenos burgueses
08. Homenagem ao malandro
09. Geni e o zepelim
10. Folhetim
11. Ai, se eles me pegam agora
12. O meu amor
13. Se eu fosse o teu patrão
14. Teresinha
15. Pedaço de mim
16. Ópera
(Adap. e texto de Chico Buarque sobre trecho de “RIGOLETTO”, “AIDA”, “LA TRAVIATA” de Verdi,
“CARMEN” de Bizet e “TANNHAUSER” de Wagner
)
17. O malandro No. 2 (Die moritat von Mackie Messer)
(K. Weill – B. Brecht. Adapt. Chico Buarque)

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Carlinus

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

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Interessante que não achei estes quatro CDs em local nenhum. São 4 discos que trazem peças de uma grandiosidade clássica inquestionável conduzidas pelo regente americano Leonard Bernstein. Bernstein foi um dos nomes mais importantes da música do século XX. Pianista, compositor, maestro, entusiasta, promotor da carreira de outros músicos, em tudo isso Bernstein atuou como nenhum outro. Suas gravações são uma referência. Esteve à frente das principais orquestra dos mundo – Berlin, Nova York, Boston, Viena, entre outras. Aqui temos uma oportunidade de ver o maestro em ação. Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak são interpretados com bastante autoridade. Na minha opinião, acredito que tenha faltado Beethoven e Brahms para que o repertório ficasse completo e perfeito. Boa apreciação!

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

Disco 1

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) –

Sinfonia No. 41 em Dó maior, K 551 – “Júpiter”
01. Allegro vivace
02. Andante cantabile
03. Menuetto.Allegreto – Trio
04. Molto allegro

Sinfonia No. 40 em Sol menor, K. 550
05. Molto Allegro
06. Andante
07. Menuetto: Allegreto
08. Allegro Assai

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Disco 2

Felix Mendelssohn (1809-1847) –

Sinfonia No. 3 em A maior, Op. 56 – “Escocesa

01. Andante con moto-Allegro un poco agitato
02. Vivace non troppo
03. Adagio
04. Allegro vivacissimo-Allegro maestoso assai

Sinfonia No. 4 em A menor, Op. 90 – “Italiana”

05. Allegro vivace
06. Andante con moto
07. Con moto moderato
08. Saltarello

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

Disco 3

Piotr Ilytch Tchaikovsky (1840-1893) –

Sinfonia No. 6 in B minor, Op. 74 – “Patética”
01. Adagio – Allegro non troppo
02. Allegro con grazia
03. Allegro molto vivace
09. Finale
— Adagio lamentoso

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

Disco 4

Antonín Dvorak (1841-1904) –

Sinfonia No. 9 em E menor, Op. 95 – “Do Novo Mundo”
01. Adagio – Allegro Molto
02. Largo
03. Scherzo – Molto Vivace – Poco Sostenuto
04. Allegro con Fuoco

3 Slavonic Dances op. 46
05. No.1 in C major. Presto
06. No.3 in A flat major. Poco allegro
07. No.8 in G minor. Presto

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

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Carlinus

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55 e Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53 – (CD 3 de 4)

Como iniciei a postagem das sinfonias de Glazunov, acho importante que demos continuidade a elas. Trabalho incompleto revela irresponsabilidade. Aparecem agora as de número 5 e 6. A primeira foi composta em 1895 e é támbém conhecida como “A Heróica”. Estreou em 1896, sendo regida pelo próprio compositor. Fez uma grande sucesso. A platéia pediu para que a orquestra tocasse o scherzo mais uma vez ao fim da apresentação, o que denota um sucesso significativo. Já a Sinfonia número 6 é do ano de 1896. Das duas, eu tenho uma admiração bem acentuada pela segunda – a número 6. É um trabalho de grande vigor e beleza, com momentos típicos da música russa. Faz-nos lembrar a musica de Rachmaninov. Não deixe ouvir mais este CD. Boa apreciação!

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55 e Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53

Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55
01. I. Moderato maestoso
02. II. Scherzo: Moderato
03. III. Andante
04. IV. Allegro maestoso

Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53
05. I. Adagio – Allegro
06. II. Thema con Variazioni
07. III. Intermezzo
08. IV. Finale, Andante maestoso – Moderato

Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 04/33: F. F. Chopin (1810-1849)

Agora que estou mais tranquilo, depois de mais uma vitória da seleção brasileira, posso voltar a me dedicar a mais uma postagem da coleção que está sendo um sucesso de acessos. Sei que tem muita gente louca para que eu poste logo todos os cds de uma só vez, mas peço paciência, pois estou envolvido em várias atividades profissionais no meu dia-a-dia e isso tem tomado muito o meu tempo. Tenho trabalhado nos três turnos e ainda fazendo um curso a distância com aulas presenciais no final de semana, mas prometo que vou tentar organizar melhor meu tempo e postar com maior frequência.

***

Frédéric Chopin era de ascendência francesa e polonês de nascimento, mas, como observou o poeta Heinrich Heine, “sua verdadeira pátria era a poesia”. De fato, nenhum compositor corresponde melhor ao conceito romântico de personalidade poética do que Chopin, com sua figura meiga, esbelto, delicado, um tanto efeminado, porém languidamente atraente para muitas mulheres. Apesar de reservado e contido socialmente, sua correspondência revela uma mente apaixonada e brilhante.
A música de Chopin, praticamente toda ela escrita para piano, também se revestia de uma eloquência sutil e refinada. Era capaz de compor acordes ribombantes ou comoventes danças, mas a maior parte de seu trabalho parece quase etérea, em suas harmonias expressivas e brilhantes figurações de teclado. Se Beethoven encarnou os anseios heróicos e revolucionários do início do século XIX, Chopin foi a voz dos desejos, dos sonhos e dos mais íntimos segredos da época.

Fonte: Encarte do CD

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores 04/33: Chopin

DISCO A

Piano Concerto Nº 2 in F Minor, Op. 21
01. Maestoso (14:05)
02. Larghetto (9:07)
03. Allegro vivace (8:25)
Krystian Zimerman, piano
Los Angeles Philharmonic Orchestra, Carlo Maria Giulini

Piano Sonata Nº 2 in B Flat Minor, Op. 35
04. Grave – Doppio movimento (6:39)
05. Scherzo (6:01)
06. Marche funèbre: Lento (8:34)
07. Finale: Presto (1:24)
Martha Argerich, piano

Polonaise Nº 6 in A Flat, Op. 53 “Heroic”
08. Maestoso (6:17)
Martha Argerich, piano

DISCO B

Balade Nº 3 in A Flat, Op. 47
01. Allegretto (7:28)

Prelude in C Sharp Minor, Op. 45
02. Sustenuto (4:38)

Waltz in D Flat, Op. 64, Nº 1 “Minute”
03. Molto vivace (1:50)

Waltz in C Sharp Minor, Op. 64, Nº 2
04. Tempo giusto (3:25)

Étude in C Minor, Op. 10, Nº 12 “Revolutionary”
05. Allegro con fuco (2:42)

Étude in G Flat, Op. 10, Nº 5 “Black Keys”
06. Vivace (1:41)

Nocturne Nº 15 in F Minor, Op. 55, Nº 1
07. Andante (4:50)

Polonaise Nº 3 in A, Op. 40, Nº 1 “Military”
08. Allegrocon brio (5:05)

Barcarolle in F Sharp, Op. 60
09. (8:44)

Prelude in D Flat, Op. 28, Nº 15 “Raindrop”
10. Allegro molto (2:15)

Étude in A Minor, Op. 25, Nº 11 “Winter Wind”
11. Allegro con fuoco (3:45)

Étude in E, Op. 10, Nº 3 “Tristesse”
12. Lento ma non troppo (4:21)

Scherzo Nº 3 in C Sharp Minor, Op. 39
13. Presto con fuoco (6:40)

Mazurka Nº 13 in A Minor, Op. 17, Nº 4
14. Lento ma non troppo (4:14)

Mazurka Nº 44 in C, Op. 67, Nº 3
15. Allegretto (1:28)

Vladimir Ashkenazy, piano

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Samuel Coleridge-Taylor (1875-1912): Violin Concerto

Graças ao excelente post de Ranulfus sobre o compositor negro Joseph Bologne, trago também outro compositor negro que merece ser reconhecido – Samuel Coleridge-Taylor. Nascido na Inglaterra, Taylor foi filho de um médico negro de Sierra Leone e de uma mãe inglesa. Sofreu um pouco, mas seu talento era tão grande que ainda jovem recebeu apoio da comunidade musical inglesa. Até mesmo o reconhecimento de gente importante como Elgar, Vaughan Williams, Holst…Sua obra Hiawatha (1898) para coro e orquestra, composta quando Taylor tinha 23 anos, foi um enorme sucesso. Chegou a bater o Messias de Handel em número de apresentações.

Neste disco temos uma de suas últimas obras (infelizmente o compositor morreu jovem – 37 anos) – o concerto para violino e orquestra (1910). Obra de muito lirismo e fortemente influenciada pela música de Dvorak (que sabidamente também está incluída nesse disco). Música que, nos primeiros segundos, já está presa em sua memória.

1. (Taylor) Violin Concerto in G Minor, Op. 80: Allegro maestoso- vivace
2. Violin Concerto in G Minor, Op. 80: Andante
3. Violin Concerto in G Minor, Op. 80: Allegro molto
4. (Dvorak)Violin Concerto in A Minor, Op. 53: Allegro ma non troppo
5. Violin Concerto in A Minor, Op. 53: Adagio ma non troppo
6. Violin Concerto in A Minor, Op. 53: Finale – Allegro giocoso, ma non troppo

Performed by Johannesburg Philharmonic Orchestra
with Philippe Graffin
Conducted by Michael Hankinson

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)

cdf

[Restaurado] Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sonata em Ré maior, K. 448 (375a) – para 2 pianos, Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501 – para 4 mãos e Sonata em Ré maior, K. 381 (123a)

Um maravilhoso CD com aquele “aroma” tão essencial da música de Mozart. Dois extraordinários pianistas a ministrarem com habilidade e técnica incondicionais a fluência das sonatas de Wolfgang. E notório que neste CD a execução, em alguns momentos, é feita de modo mais “rápido” segundo pude perceber, todavia de forma não menos maravilhosa. Mozart é assim: revela-se belo do início ao fim. Certa vez perguntaram a Érico Veríssimo, o escritor gaúcho de Cruz Alta, famoso pela sua literatura deliciosa, quais os compositores mais admirava. Ao que ele respondeu: “Bach, Beethoven e Mozart. Neles eu encontro tudo o que preciso em matéria de música”. Também penso como o Érico. Esses três compositores são essenciais a qualquer indíviduo bem ajuizado. Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sonatas para piano

Sonata em Ré maior, K. 448 (375a) – para 2 pianos
01. Allegro con spirito
02. Andante
03. Allegro molto

Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501 – para 4 mãos
04. Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501

Sonata em Sol maior, K. 521 – para 4 mãos
05. Allegro
06. Andante
07. Allegretto

Sonata em Ré maior, K. 381 (123a)
08. Allegro
09. Andante
10. Allegro molto

Martha Argerich, piano
Alexandre Rabinovich, piano

BAIXAR AQUI – DOWNLOAD HERE

Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Sinfonia No. 3 in D Major, Op. 33 e Sinfonia No. 4 in E-Flat Major, Op. 48 (CD 2 de 4) – REPOSTADO

Vamos a mais duas sinfonias de Glazunov. Verifiquei que as duas primeiras que foram postadas, tiveram um número significativo de downloads. Ao meu modo de ver, a melhor de todas as sinfonias desse russo é a de número 2. Aparecem aqui as de número 3 e 4. A número 3 foi composta em 1890. Glazunov a escreveu em homenagem a Tchaikovsky. Já a número 4 é do ano de 1893. Há uma inflexão interessante com relação à sinfonia número 4. Nas três sinfonias anteriores, Glazunov havia lidado com temas eminentemente nacionalistas. Na de número 4, o compositor partiu de impressões pessoais, livres, subjetivas. A estréia dela foi realizada por nada mais nada menos do que por Rinsky-Korsakov. Já disse isso antes, mas tenho uma admiração toda especial pela música russa. Nietzsche disse certa vez aforismaticamente: “Os homens maus não têm canções. Como é que os russos têm canções?” Paremos por aqui! Uma boa apreciação!

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Sinfonia No. 3 in D Major, Op. 33 e Sinfonia No. 4 in E-Flat Major, Op. 48

Sinfonia No. 3 in D Major, Op. 33
01. Allegro
02. Scherzo, Vivace
03. Andante
04. Finale: Allegro moderato

Sinfonia No. 4 in E-Flat Major, Op. 48
05. Andante – Allegro moderato
06. Scherzo, Allegro vivace
07. Andante – Allegro

Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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Carlinus

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Quartetos de Cordas V – reload

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Mais uma série concluída. Encarte aqui.

Estou lacônico hoje: só vou falar nos comentários e se eu me empolgar com eles. Tenho esse direito, já que a recíproca de vocês para com os posts é mais comum.

Nada de raiva, é que estou bastante ocupado esta semana: preparação de balancetes anuais do Café do Rato Preto do mundo inteiro pra passar uma vista. (Update: Vendi o café e hoje estou triliardário.)

***

Villa-Lobos – Quartetos 15, 16, 17 – Quarteto Bessler-Reis

01 Quarteto de Cordas nº 15 – Allegro Non Troppo
02 Quarteto de Cordas nº 15 – Moderato
03 Quarteto de Cordas nº 15 – Scherzo Vivo
04 Quarteto de Cordas nº 15 – Allegro
05 Quarteto de Cordas nº 16 – Allegro non Troppo
06 Quarteto de Cordas nº 16 – Molto Andante (Quasi Adagio)
07 Quarteto de Cordas nº 16 – Scherzo Vivace
08 Quarteto de Cordas nº 16 – Molto Allegro
09 Quarteto de Cordas nº 17 – Allegro Non Troppo
10 Quarteto de Cordas nº 17 – Lento
11 Quarteto de Cordas nº 17 – Allegro Vivace
12 Quarteto de Cordas nº 17 – Allegro Vivace, Con Fuoco

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CVL

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Quartetos de Cordas IV – reload

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Retomo uma série de CDs que foi iniciada pelo mano PQP Bach no início do ano e que, naturalmente, não poderia ficar incompleta, pois falar de quarteto de cordas no século XX é falar de Bartók, Shostakovitch e Villa-Lobos (dêem uma escutada em Philip Glass também) – só o meu querido pai deixou 17. Então, aproveitem este presente de Natal antecipado.

Prestem atenção, que serão cinco posts ao todo e o quarto está vindo agora, antes do terceiro, para que vocês possam baixar os dois primeiros CDs mais este durante o fim de semana – e porque o próximo é duplo. Visite os dois primeiros posts da série clicando aqui e aqui. E acesse o texto do encarte e tudo o mais sobre o presente CD aqui. (Update: Não, não acesse…)

***

Villa-Lobos – Quartetos de Cordas 12, 13, 14 – Quarteto Bessler-Reis

01 Quarteto de Cordas nº 12 – Allegro
02 Quarteto de Cordas nº 12 – Andante Melancólico
03 Quarteto de Cordas nº 12 – Allegretto Leggiero
04 Quarteto de Cordas nº 12 – Allegro (Bien Rythmé)
05 Quarteto de Cordas nº 13 – Allegro non Troppo
06 Quarteto de Cordas nº 13 – Scherzo (Vivace)
07 Quarteto de Cordas nº 13 – Adagio
08 Quarteto de Cordas nº 13 – Allegro Vivace
09 Quarteto de Cordas nº 14 – Allegro
10 Quarteto de Cordas nº 14 – Andante
11 Quarteto de Cordas nº 14 – Scherzo (Vivace)
12 Quarteto de Cordas nº 14 – Molto Allegro

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CVL