Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonia No. 3, Op. 55, Eroica / Sinfonia No. 5, Op. 67 / Sinfonia No. 7, Op. 92 (Solti, Wiener Ph)

Excelente gravação. Velhinha mas boa. Das nove sinfonias compostas por Beethoven, seis estão na lista das minhas peças favoritas. São elas a 1, 3, 5, 6, 7 e 9. Entre estas seis, fazendo um refinamento, posso afirmar que as de número 3, 6, 9 são insuperáveis. Elas marcaram a minha existência em um dado momento. Talvez os acontecimentos singulares com as quais elas me marcaram, justifiquem a minha predileção. Neste CD fabuloso que ora posto sob a condução de Solti, encontramos três das seis sinfonias supra mencionadas – as de número 3, 5 e 7. É uma gravação primorosa como as peças de Beethoven merecem. Antes de postar, ouvir duas vezes. É música pura, plena, absoluta. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 3, Op. 55, Eroica / Sinfonia No. 5, Op. 67 / Sinfonia No. 7, Op. 92 (Solti, Wiener Ph)

Disco 1

Sinfonia No. 3 in E-flat major, op. 55 – “Eroica”
01. 1. Allegro Con Brio
02. 2. Marcia Funebre – Adagio
03. 3. Scherzo – Allegro Vivace
04. 4. Finale_ Allegro Molto

Disco 2

Sinfonia No. 5 in C minor, op. 67
01. 1. Allegro Con Brio
02. 2. Andante Con Moto
03. 3. Scherzo – Allegro
04. 4. Allegro

Sinfonia No. 7 in A major, op. 92
05. 1. Adagio Molto, Allegro Con Brio
06. 2. Allegretto
07. 3. Scherzo
08. 4. Allegro Molto

Wiener Philharmoniker
Georg Solti, regente

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Sei pouco da vida pessoal de Solti, mas sempre me pareceu um cara legal, além de um extraordinário regente e discípulo de Bartók

Carlinus

23 comments / Add your comment below

  1. gosto muito da 3ª sinfonia do Beethoven junto com a 9ª claro! obrigado por mais esse post. Carlinus veio realmente com tudo por aqui! 🙂

  2. Na minha opinião, de todas as sinfonias, aliás, de todas as obras de Beethoven, a mais fantástica é a Sinfonia Pastoral, essa, nunca me canso de escutar.
    Engraçado, houve uma época da minha vida, especificamente, no final da minha adolescência, em que eu conseguia imaginar e escutar músicas orquestrais, na minha cabeça, com uma riqueza incrível de detalhes. Escutava toda a orquestra de forma virtual e chegava até a imaginar melodias orquestrais da minha própria autoria, mas como não sabia escrever uma partitura, as melodias se perdiam. As que eu gostava mais de imaginar eram Carmina Burana, a Sinfonia Pastoral e Petrouchka. Hoje em dia não consigo mais fazer isso. 🙁

  3. Olá Carlinus! Excelente postagem. Fiquei muito animado com a sua chegada aqui no blog. Minha esperança agora é que Beethoven supere Bach no número de postagens… rsrsrs

    Agora um pequeno detalhe:
    1. Eu havia solicitado antes, no seu post da 5ª de Mahler, seu e-mail para lhe dizer isto, mas como você não mandou, então vou dizer aqui. Por favor não me leve a mal, é só um feedback. Você tem um excelente vocabulário, então não entendo seus constantes equívocos na conjugação verbal da primeira pessoa do pretérito. Você tem que TIRAR o “R” no fim do verbo! Veja: “Antes de postar, OUVIR duas vezes”. Outro exemplo: “Não CONSEGUIR achar o CD na Amazon”. Mais outro: “RESOLVIR postar antes da versão de Rattle”. Mais outro: “Já PERDIR quantas versões eu tenho dessa sinfonia”. A conjugação correta é: (eu)OUVI, (eu)CONSEGUI, (eu)RESOLVI e (eu)PERDI, ok Carlinus!

    Desculpe-me dizer isso assim pra todo mundo, repito que queria dizer particularmente, mas eu realmente achava estranho pois você conhece muitíssimas palavras a mais do que eu.

    Agora um GRANDE detalhe:
    Você reparou a data da sua postagem? 26 DE MARÇO! O segundo movimento da terceira Sinfonia caiu como uma luva. Impressionante a coincidência.

  4. Ivan, deixei o recado com o meu e-mail ([email protected]), mas acredito que você não tenha visto. Vários puxões de orelha! Minha nossa! Estou envergonhado. Não havia atentado para o fato. E olha que tenho gradução em Letras. Serei mais cuidadoso com as palavras, Ivan. Repararei nas palavras usadas no infinitivo. Geralmente, escrevo os posts com bastante pressa. A coisa tornada pública eleva o problema. Mas, humildemente, agradeço as observações.

    Com relação ao Beethoven, o número de postagens aqui de obras de Bach é bastante dificultoso de se superar. Todavia, tentaremos. Beethoven é o meu compositor favorito. Vamos perseguir o número das quase 200 postagens com obras de Bach. Tarefa difícil, mas possível.

    Um abraço a todos!

  5. Você não tem nenhum motivo para se envergonhar, Carlinus. Qualquer pessoa comete equívocos. Uma dica legal é escrever primeiro no word, com a correção ortográfia ativada.

    Claro que você tem muita coisa pra postar, mas eu sugiro, caso você tenha, as sonatas para piano com Kovacevich ou Richard Goode. Muita gente aqui não conhece ainda estes dois gigantes do teclado.

  6. Senhores,
    Em 8 de dezembro de 1813 estreava a mais perfeita sinfonia de toda historia humana: A Setima de Beethoven, op.92 em Lá.
    Um primor!. Nunca a criatividade e o sentimento humano alcançaram tamanha grandeza.

  7. Sem dúvida, Beethoven foi o maior sinfonista de todos os tempos! E particularmente a 5a Sinfonia é a maior delas. Maior até que a 9a! E sendo regida por Sir Georg Solti ficou primorosa! Grato pela postagem. E sugestão: se possível, nos agracie com a postagem da ópera Fidelio por Sir Solti na batuta.

  8. Parabens pelo Blog!! Um blog de musica de verdade disponível ao público, isso sim é um trabalho cultural que transmite sua arte ao publico!

    Agradecemos

  9. Minhas preferidas entre as sinfonias de Beethoven são a 9, a 5, 8, a 3 e a 7. Acho a 7 belíssima. A 8 gosto por sua graça, leveza e, mesmo nestes ingredientes, encontrar a subversão do compositor.

    A 6, confesso, não repito muito no toca cd aqui de casa, apesar do primeiro movimento ser uma das coisas mais belas que já ouvi.

    Mais uma vez, obrigado pelo post e pela música.

    (Não entendi o por que das palavras em vermelho riscadas no final do post.)

  10. Grato pela postagem, vou baixar, claro. Mas, correndo o risco de soar superficial, entendo que muitas vezes se bate demais nas mesmas teclas (ops, nas mesmas obras). Que as sinfonias de Beethoven são monumentos (e para mim o são principalmente a 3, a 5, a 7 e a 9, com um notável introito que é o 1o movimento da 2), não há como contestar. Mas entendo ser preciso alargar os horizontes. Monumentos são também as últimas sinfonias de Mozart e as de Haydn (além daquelas “Sturm und Drang” deste último). E elas, salvo algumas exceções (mais quanto a Mozart do que quanto a Haydn), tendem a ficar esquecidas, e o repertório fonográfico delas fica muito rarefeito…
    Bem, é apenas um comentário impertinente de um haydniano convicto. Grato pela postagem e pela possibilidade da troca de ideias que o blog proporciona!

  11. Obrigado.
    Há uns anos que tenho estas sinfonias. Talvez arranjadas aqui (?). Excelente remasterização. Os engenheiros de som são, eles também, uns artistas. Para meu gosto, diria que a ‘Eroica’ é a jóia da coroa desta gravação.
    Depois de ler o texto, deixo uma pergunta aos fans da 6ª, e a quem se der ao trabalho de responder, claro está: qual a gravação preferida da Pastoral?
    Abraço a todos desde Lisboa

  12. Incrível como esse registro envelheceu bem, pois 67 anos depois continua excelente. A “marcha fúnebre” e o “scherzo” são de se ouvir ajoelhado. Algumas informações que tirei do excelente livro “O mito do maestro: grandes regentes em busca do poder” do Norman Lebrecht, cap. IX:
    – “Os músicos [da Fil. de Viena] não escodiam seu desafeto pelo obstinado Georg Solti [um encantador mas implacável judeu húngaro], a quem a Decca contratou para um ciclo de Beethoven e o Anel completo…” p. 283
    – “Rosé, o primeiro violino por 57 anos, foi atirado aos lobos em 1938 e escapou vivo por pouco. Seis outros instrumentistas morreram em campos de concentração enquanto a orquestra usava braçadeiras com a suástica para indicar seu entusiasmo pelo nazismo…” p. 282
    – “Recuperando-se rapidamente da guerra e da ocupação, a Filarmônica ficou rica com um contrato exclusivo de gravação firmado com a Decca…[mas isso] não impediu a Filarmônica de Viena de gravar, com seu próprio nome e vários pseudônimos, para selos rivais e sob luminares deles” p. 283
    – Interesses mútuos [econômicos e de ego] uniriam ex-nazistas [Fil. de Viena] e judeus [Mahler, Solti, Bernstein]

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