Reloads – The best of CVL

Caros,

Aí vão alguns reloads que fiz, para download alternativo via Megaupload. Não adianta me pedir de outros discos porque só vou criar novos links dos que me estiverem à mão.

Fausto, de Amaral Vieira
Fábulas, de Amaral Vieira (se forem bonzinhos baixarem muito, farei o upload de outros CDs de AV)
Villa por Chorões
Bachianas Brasileiras n° 2, 4 e 8, com Jesús Lopez-Cobos
Os Choros de câmara de Villa-Lobos, primeira gravação mundial
Debussy por Nelson Freire (nunca um CD meu foi tão baixado quanto esse – mais de mil vezes)
Tangazo, com Charles Dutoit (as obras sinfônicas mais fodásticas fascinantes de Piazzolla)
Obras orquestrais de Copland (a melhor coletânea com peças do compositor norte-americano)
Réquiem contestado, de Eli-Eri Moura (magnífico oratório sobre réquiem jamais composto no Brasil)

CVL

Morre Ariel Ramirez, ícone do folclore argentino

Buenos Aires, 19 fev (EFE).- O pianista e compositor Ariel Ramirez, um dos maiores expoentes do folclore argentino, morreu na quinta-feira à noite aos 88 anos com um quadro de pneumonia agravado por um problema renal, informaram nesta sexta fontes próximas ao artista.

Conhecido internacionalmente pelas obras como “Misa Criolla”, o músico estava internado havia alguns dias em uma clínica da cidade na província de Buenos Aires de Monte Grande, na periferia de Buenos Aires, onde também se tratava de problemas neurológicos, como contou seu filho Facundo Ramirez.

Depois de ser velado nesta sexta na sede do Parlamento argentino, o corpo do artista será sepultado no sábado no cemitério portenho de Chacarita, em um panteão da Sociedade Argentina de Autores e Compositores, da qual o pianista foi presidente por cinco mandatos consecutivos.

O artista sofria há anos de uma doença degenerativa que afetava sua memória, mas a família evitou dar detalhes.

Além de “Misa criolla”, Ramírez foi o criador de obras emblemáticas como “Mujeres Argentinas”, “Alfonsina y el Mar”, “La Tristecita”, “Navidad Nuestra”, “La Hermanita Perdida” e “Antiguo Dueño de las Flechas (Indio Toba)”, entre outras.

Nascido em 4 de setembro de 1921 na cidade de Santa Fé, no centro da Argentina, Ramirez é dono de um amplo repertório de canções que foram interpretadas por artistas como Montserrat Caballé, José Carreras, Plácido Domingo e Mercedes Sosa.

Fonte: EFE

Página Oficial de Ariel Ramirez

Postagem da Misa Criolla

C.P.E. Bach (1714-1788): Die Auferstehung und Himmelfahrt Jesu

Calma, Auferstehung und Himmelfahrt Jesu significa apenas Ressurreição e Ascensão de Jesus, tá? Não fiquem nervosos.

Este Oratório talvez possa ser considerado o mais importante trabalho sacro escrito desde a morte de Johann Sebastian Bach até o aparecimento de Haydn, o qual não era nada trouxa e conhecia muito bem as composições do segundo filho de meu pai, meu irmão. A riqueza da linguagem musical, a sutileza dos detalhes e a profundidade dramática do Oratório, mostra-nos até que ponto Carl Philipp Emanuel foi um mestre. O trabalho é moderno, possui expressividade contrastante, é menos estereotipado e menos óbvio do que os de seus contemporâneos. Auferstehung und Himmelfahrt Jesu deixou sua marca nas gerações seguintes e justificadamente despertaram a admiração de, entre outros, Haydn e Beethoven.

Uma carta do compositor para sua editora revelou que ele considerava este Oratório uma de suas maiores obras-primas.

Este registro de Sigiswald Kuijken, his singers and little band é absolutamente notável e mereceu ser coberto de prêmios, como foi. Duvido que você ouça apenas uma vez. Você vai é berrar pela casa:

— Olha o CPE Bach chegando aí, geeeeeeente!!!!

E então, animal, vai ouvir ou não?

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

C.P.E. Bach — Die Auferstehung und Himmelfahrt Jesu

1. [Erster Teil] Einleitung
2. Chorus: Gott du wirst
3. Recitative: Judaa zittert
4. Aria: Mein Geist voll Furcht und Freuden
5. Chorus: Triumph! Triumph!
6. Recitative: Die frommen Tochter
7. Aria: Wie bang hat dich mein Lied beweint
8. Recitative: Wer ist die Sionitin
9. Duet: Vater deiner schwachen Kinder
10. Recitative: Freundinnen Jesu
11. Aria: Ich folge dir
12. Chorus: Tod! Wo ist dein Stachel?
13. [Zweiter Teil] Einleitung
14. Recitative: Dort seh’ ich aus den Toren Jerusalems
15. Aria: Willkommen, Heiland
16. Chorus: Triumph! Triumph!
17. Recitative: Elf auserwahlte Junger
18. Aria: Mein Herr, mein Gott
19. Chorus: Triumph! Triumph!
20. Recitative: Auf einem Hugel
21. Aria: Ihr Tore Gottes
22. Chorus: Gott fahret auf mit Jauchzen

Uta Schwabe: soprano
Christoph Genz: tenor
Stephan Genz: bass

Ex Tempore
La Petite Bande
Sigiswald Kuijken

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PQP

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Villa-Lobos em Paris

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Esse é um dos CDs mais ousados e bem produzidos nos últimos tempos sobre Villa-Lobos; reproduz o programa do primeiro concerto do nosso Villa em Paris, em 1924.

Eu pulo direto para o Noneto – obra sem parelelo, mesmo dentro do catálogo villalobiano – mas inventei de escutar o CD a partir do começo e acabei ficando perplexo com a beleza do Quarteto Simbólico, o qual não ouvia há tempos. As outras obras, deixo à apreciação de vocês, mas sei que os pianólatras terão ressalvas sobre a primeira série da Prole do Bebê.

Quanto ao Noneto, Villa-Lobos foi de uma audácia sem precedentes no uso técnico do coral. Fiquei particularmente impressionado com a passagem zombeteira e bem ritmada no final, onde eu jurava que entendia “Samba sem sapato tá dançando o orangotango”. Porém, comprei recentemente o livro Heitor Villa-Lobos: Processos composicionais, de Paulo de Tarso Salles, e lá assinalava o texto correto, outra brincadeira onomatopaica típica do nosso genioso compositor: “Zango! Zizanbango! Dangozangorangotango!”, mas dessa vez para gerar sugestões fonéticas africanas, em lugar das indígenas a que estamos acostumados.

Claro que o Noneto não é um apanhado de passagens “exóticas”; ele é muito complexo na estruturação e na harmonia. O melhor mesmo é viajar pelos temas que se apresentam e se retiram ao longo dos doze minutos de duração.

Só agora, após uma passada de vista via Google, descobri que o CD recebeu o Diapason de ouro.

***

Villa-Lobos em Paris (2005)

Revista Diapason
“Prêmio Diapason de Ouro”

1-3. Quatuor
Toninho Carrasqueira, flauta – Dilson Florêncio, sax – Luba Klevsotova, harpa – Maria Elisa Risarto, celesta – Mara Campos, Reg. Preparadora do Coro Feminino – Gil Jardim, Regente.

4-11. A Prole do Bebê nº1
Nahim Marum, piano

12-19. Epigramas Irônicos e Sentimentais
Claudia Ricchitelli, soprano – Nahim Marum, piano

20. Pensées D’Enfant
Claudia Ricchitelli, soprano – Toninho Carrasqueira, flauta – Sérgui Burgani, clarinete – Watson Clis, violoncelo

21. Noneto
Toninho Carrasqueira, flauta – Luis Carlos Justi, oboé – Sérgio Burgani, clarinete – Aloysio Fagerlande, fagote – Dilson Florêncio, sax – Silas Lima, harpa – Maria Elisa Risarto, celesta – Paulo Braga, piano – Elizabeth Del Grande, Ricardo Bologna e Eduardo Gianesella, percussão – Mara Campos, Regente Preparadora do Coro Misto – Gil Jardim, Regente.

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CVL

Dmitri Shostakovich (1906-1975): O Nariz (ópera)

O Nariz foi escrito no final da década de 1920 na União Soviética, quando houve uma política muito liberal para a música. Compositores se aventuravam a extremos que só o Ocidente conhecia. Depois, como sabemos, tudo mudou.

O Nariz, como vocês devem saber, é baseada na obra de Nikolai Gogol, talvez o mais cômico dos sutores russos. Shostakovich não se fez de rogado e nos preparou uma obra-prima em que há interlúdios entregues inteiramente à percussão, mas também há arrotos (eructações emitidas pelos cantores) e peidos (flatulências emitidas pelo fagote) e todo o gênero de estranhezas. É uma das maiores obras do jovem Shostakovich, um tour de force eletrizante de selvagem acrobacia vocal e instrumental. Um colorido absurdo teatral. O história, como TODOS vocês, pessoas cultas, sabem, é a de um alto e pomposo funcionário público, Kovalyov, que acorda um dia e descobre que seu nariz ganhou vida própria e saiu para uma caminhada ao redor da cidade de São Petersburgo. O resultado, nas mãos do cruel, sarcástico e irreverente de Shostakovich, é uma loucura.

Algumas observações retiradas do livro Shostakovich — Vida, Música, Tempo, de Lauro Machado Coelho:

No Nariz, o mecanismo dos mexericos peuqeno-burgueses é exposto com rara acuidade. As conversas estúpidas nascidas de coisa alguma, a anedota insignificante é inchada às dimensões de uma bolha de sabão fantástica, que acaba por estourar bruscamente, só deixando por trás dela — como era de se esperar — o mais total vazio. (Sollertínski)

O Nariz é a bomba na mão de um anarquista. (Gvózdiev)

As pessoas não cantam em o Nariz. Declamam, discutem, vociferam, arrotam, conversam fiado, sussurram, insulktam, fofocam. Um dos traços característicos dessa escrita será, aliás, a impiedosa exploração dos registros agudos. AS vozes de tenoe soprano dominam e recorre-se a elas até mesmo em situações banais, como a cação de Ivan, berrada a plenos pulmões, acima da pauta. As vozes graves pertencem, via de regra, a pessoas obtusas e sonolentas… (Kaminski)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Shostakovich — O Nariz

1. The Nose: Act I, Prologue, “U tebia, Ivan Yakovlevich…”
2. The Nose: Act I, Scene I, The Barber Shope of Ivan Yakovleich, “A…Segodnia ya…”
3. The Nose: Act I, Scene II, The Embankment, “Podymil! Von ty chto-to uronil”
4. The Nose: Act I, Interlude
5. The Nose: Act I, Scene III, Kovalev’s Bedroom, “Brr. Brr. Brr, brr.”
6. The Nose: Act I, Galop
7. The Nose: Act I, Scene IV, Kazan Cathedral, “A…A…A…”
8. The Nose: Act II, Prologue, “U sebia politsmeister?”
9. The Nose: Act II, Scene V, At the Newspaper Office, “Poverite li, sudar’…”
10. The Nose: Act II, Interlude
11. The Nose: Act II, Scene VI, Kovalev’s Apartment, “Nepobedimoi siloi…”

1. The Nose: Act III, Scene VII, Outskirts of St. Petersburg, “Vlast’iu moei daetsia…”
2. The Nose: Act III, Scene VIII, Kovalev’s Apartment And Podtochina’s Apartment, “Zdes’ Il Zhivet…”
3. The Nose: Act III, Interlude, “Nos Maior Kovaleva progulivaetsia zdes’…”
4. The Nose: Act III, Kovalev’s Apartment, “Vot on! Vot on! Nos!”
5. The Nose: Act III, Nevsky Prospect, “Zdravstvuite, Platon Kuzmichi!”

Zhanna Dombrovskaya
Tatiana Kravtsova
Elena Vitman
Andrei Popov
Sergey Semishkur
Sergei Skorokhodov
Yevgeny Strashko
Vladislav Sulimsky
Gennady Bezzubenkov
Vadim Kravets
Alexei Tanovitsky

Valery Gergiev
St. Petersburg Mariinsky Theater Orchestra
St. Petersburg Mariinsky Theater Chorus

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J. S. Bach (1685-1750): As Sonatas para Violino e Teclado

É complicado, mas tem gente que consegue. Este CD com as maravilhosas Sonatas para Violino e Teclado de papai recebe aqui uma abordagem fria e sem graça de John Holloway e acompanhantes. Eles são bons músicos, capricharam nas variações de instrumentos para fazer o contínuo (cravo, órgão, violoncelo), mas sem dúvida já publicamos registros muito mais vivos e interessantes destas grandes obras. Prova de que nem sempre as baratas caixas de álbuns duplos da Virgin dão certo. Esta é, na minha opinião, uma merda um embuste…

J. S. Bach (1685-1750): As Sonatas para Violino e Teclado

CD 1

1. Sonata in G major: I. Adagio / BWV 1021
2. Sonata in G major: II. Vivace / BWV 1021
3. Sonata in G major: III. Largo / BWV 1021
4. Sonata in G major: IV. Presto / BWV 1021

5. Sonata in E minor: I. (Prelude) – Adagio ma non tanto / BWV 1023
6. Sonata in E minor: II. Allemanda / BWV 1023
7. Sonata in E minor: III. Gigue / BWV 1023

8. Sonata No.1 in B minor: I. Adagio / BWV 1014
9. Sonata No.1 in B minor: II. Allegro / BWV 1014
10. Sonata No.1 in B minor: III. Andante / BWV 1014
11. Sonata No.1 in B minor: IV. Allegro / BWV 1014

12. Sonata No.2 in A major: I. Dolce / BWV 1015
13. Sonata No.2 in A major: II. Allegro assai / BWV 1015
14. Sonata No.2 in A major: III. Andante un poco / BWV 1015
15. Sonata No.2 in A major: IV. Presto / BWV 1015

16. Sonata No.3 in E major: I. Adagio / BWV 1016
17. Sonata No.3 in E major: II. Allegro / BWV 1016
18. Sonata No.3 in E major: III. Adagio ma non tanto / BWV 1016
19. Sonata No.3 in E major: IV. Allegro / BWV 1016

CD 2

1. Sonata No.4 in C minor: I. Largo / BWV 1017
2. Sonata No.4 in C minor: II. Allegro / BWV 1017
3. Sonata No.4 in C minor: III. Adagio / BWV 1017
4. Sonata No.4 in C minor: IV. Allegro / BWV 1017

5. Sonata No.5 in F minor: I. Lamento / BWV 1018
6. Sonata No.5 in F minor: II. Allegro / BWV 1018
7. Sonata No.5 in F minor: III. Adagio / BWV 1018
8. Sonata No.5 in F minor: IV. Vivace / BWV 1018

9. Sonata No.6 in G major: I. Allegro / BWV 1019
10. Sonata No.6 in G major: II. Largo / BWV 1019
11. Sonata No.6 in G major: III. Allegro [harpsichord solo] / BWV 1019
12. Sonata No.6 in G major: IV. Adagio / BWV 1019
13. Sonata No.6 in G major: V. Allegro / BWV 1019

14. Sonata No.6 in G major (appendix): I. Adagio / BWV 1019a
15. Sonata No.6 in G major (appendix): II. Cantabile, ma un poco adagio / BWV 1019a
16. Sonata No.6 in G major (appendix): III. [harpsichord solo] / BWV 1019a
17. Sonata No.6 in G major (appendix): IV. Violino solo e basso / BWV 1019a

John Holloway: violin
Davitt Moroney: harpsichord, chamber organ
Susan Sheppard: cello

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Sergei Rachmaninov – Piano Concerto nº3, Dmitri Shostakovich – Symhony nº 5 – Valery Gergiev – Rotterdam Philharmonic Orchestra

Esta postagem é para provocar o mano PQP, pois traz os dois extremos: seu adorado e amado Shosta e o odiado Rach.
Mais um broadcasting, desta vez com o belíssimo Concerto nº3 de Rachmaninov, nas mãos de Vladimir Feltsman e a Sinfonia nº5 de Shostakovich, sempre com um de meus regentes favoritos da atualidade, o Valery Gergiev.
O terceiro de Rach é umas mais belas obras do repertório pianístico, e também uma mais difíceis.  Conciliar o virtuosismo necessário para sua interpretação sem escorregar nas passagens mais escancaradamente românticas é o grande desafio do intérprete. Feltsman é um pianista experiente e conhece profundamente a obra para não se deixar cair nas armadilhas que a obra traz. Gergiev conduz a excelente Filarmônica de Rotterdam com a competência de sempre.

Esta noite de 2 de abril de 2006 deve ter sido muito intensa no Schwartz Center em Atlanta, Georgia, USA. Espero que apreciem.

Sergey Rachmaninov – Piano Concerto nº3, in D minor, op. 30

1 – Allegro ma non troppo
2 – Intermezzo: adagio.
3 – Allegro Vivace

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Symphony nº5, op . 47
1- Moderato
2 -Allegreto
3-Largo
4-Allegro ma non tropppo

Vladimir Feltsman – Piano
Rotterdam Philharmonic Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Cecilia Bartoli – Chant d'amour (Mélodies françaises)

Grande coleção de canções muito pouco ouvidas por aí. Bartoli está mais contida, pois as músicas não pedem aquele histrionismo que ela está sempre pronta a dar. Sua voz é provocante, adaptando-se a cores e personagens diferentes. Certamente Cecilia Bartoli não é a campeã da canção francesa, mas é raro ouvir um álbum que tem muitas canções que nunca foram gravadas. Os pontos altos do CD — e estes são altíssimos! — são a Havanaise de Viardot e a indescritível La mort d’Ophélie de um surpreendente (e sutil) Berlioz.

Cecilia Bartoli – Chant d’amour (Mélodies française)

Bizet
01 – Chant d’amour [Vingt mélodies No. 17]
02 – Ouvre ton coeur
03 – Adieux de l’hôtesse arabe
04 – Tarentelle
05 – La Coccinelle [Vingt Mélodies No. 16]

Delibes
06 – Les Filles de Cadiz(1)

Viardot
07 – Hai luli!
08 – Havanaise
09 – Les Filles de Cadix

Berlioz
10 – La mort d’Ophélie
11 – Berlioz – Zaïde

Ravel
12 – Chants populaires – Chanson française
13 – Chants populaires – Chanson espagnole
14 – Chanson italienne
15 – Chants populaires – Chanson hébraïque
16 – Vocalise-étude (en forme de habanera)(1)
17 – Kaddisch
18 – L’énigme éternelle
19 – Tripatos

Cecilia Bartoli,
Myung-Whun Chung, piano

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PQP

Um Bach quieto e denso

O som do CD deixa o piano um pouco ao fundo, ausente: o efeito está lá, mas é como se não houvesse o contato físico entre mãos e teclas, pés e pedais, martelos e cordas. Em uma primeira audição, Maurizio Pollini parece fazer um Bach mais harmônico, com ênfase na arquitetura estrutural. Mas a impressão deixa de predominar a partir da segunda escuta da recém-lançada gravação do primeiro volume de O Cravo Bem Temperado.

A primeira coleção de 24 prelúdios e fugas, que seguem em progressão de meio em meio tom através das 12 tonalidades maiores e menores, foi completada por Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) em 1722. Artista do prestigioso selo Deutsche Grammophon desde 1971, o pianista milanês de 68 anos nunca havia gravado Bach. Sua discografia inclui as principais obras de Beethoven e Chopin, mas também cultiva o século 20 (Boulez, Nono e Schoenberg).

Embora não chame a atenção em um primeiro momento, o teor contrapontístico da escrita bachiana (as melodias que imitam umas às outras em tempos defasados) está presente em sua interpretação. Mas não vem acompanhado de cores, brilhos e ornamentos, como na versão de Andras Schiff, nem de contrastes de articulações e tempo, como na de Angela Hewitt.

Parece que Pollini constrói um Cravo Bem Temperado passível de diversas magnitudes de “zoom’’, todas ao mesmo tempo independentes e integradas, como se cada camada comentasse aspectos diversos da arte de Bach. Não só as entradas dos temas das fugas estão cuidadosamente equalizadas, mas elementos aparentemente menos importantes também sobressaem, como o desenho formado pelas notas longas no prelúdio em fá menor.

O segredo parece ser o controle do fluxo temporal: nenhuma linha é interrompida, não há gratuidade. Não há esforço aparente (digital e intelectual) nem qualquer exibicionismo.

Mas essa homogeneidade jamais se torna “fria’’: nunca desanda o amálgama improvável entre delicadeza, lucidez e densidade. A quietude das antológicas interpretações dos prelúdios e fugas em dó sustenido menor, ré sustenido menor e lá menor faz lembrar pinturas de Vermeer, o que corrobora a tese do crítico Edward Said de ser Pollini um “curador do repertório’’, cujas performances são capazes de gerar verdadeiros “ensaios sem palavras’’.

SIDNEY MOLINA | Folhapress

Franz Schubert – Symphony nº3 in D, D.200, Anton Bruckner – Symphonie nº3, in D Minor – Mariss Jansons – RCO

Venho pensando em fazer estas postagens já há algum tempo, desde que tive acesso a esse material,  porém sempre prorroguei.
Tratam-se de gravações de realizadas ao vivo, via broadcasting, ou seja, no momento em que elas estavam sendo executadas em algum palco no mundo, eram transmitidas de alguma forma, talvez internet, ou mesmo rádio. Uma boa alma, então, se dispôs a gravá-las, transformá-las em mp3, enviar para o rapidshare, e depois disponibilizá-las. É muita bondade, não acham? Encontrei estes arquivos fuçando nos milhares de blogs que tem a mesma proposta que o PQPBach, ou seja, a divulgação da boa música. Neste caso aqui, como não são CDs convertidos para mp3, creio que não tenham maiores problemas com as gravadoras.
Para iniciar, trago Schubert e Bruckner com suas terceiras sinfonias, nas competentes mãos de Mariss Jansons, frente à Concertgebow Orchestra, de Amsterdam, gravação esta realizada diretamente na fonte, ou seja, na própria sala desta excepcional orquestral holandesa.
Um aviso, os arquivos são únicos, sem divisão de movimentos. E sim, vocês irão ouvir tosses, rangeres de poltrona, pigarros, entre outros barulhos característicos.  Mas não se preocupem, pois eles só ocorrem entre os movimentos e no final da execução das obras.

Espero que apreciem. Tenho na lista de futuras postagens uns dez destes broadcastings

Franz Schubert – Symphony nº3

1 – Adagio maestoso – Allegro con brio
2 – Allegretto
3 – Menueto (vivace)
4 – Presto. Vivace.

Anton Bruckner – Symphony nº3 in D Minor

I. Gemassigt, misterioso
II. Adagio: Feierlich
III. Scherzo: Ziemlich schnell
IV. Finale: Allegro

Royal Concertgebow Orchestra
Mariss Jansons – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Partituras e Links – versão 3

Algumas vezes nossos ouvintes perguntam sobre partituras. Onde encontrá-las?
Nosso ágil e atento SAC adiciona preciosas colaborações de nossos ouvintes:

ChoralWiki
Um dos melhores sites de partituras de domínio público é o ChoralWiki, sede da Choral Public Domain Library (CPDL). Fundado em dezembro de 1998, o CPDL é um dos maiores portais de partituras musicais gratuitas do mundo. Você pode usar o CPDL para encontrar partituras, textos, traduções e informações sobre compositores. Até o momento desta postagem, possui 10.932 partituras de 1.544 compositores. Nossos brilhantes compositores de música sacra colonial estão presentes no ChoralWiki.

CLIQUE AQUÍ para entrar no ChoralWiki em português.

Thesaurus Musicæ Brasiliensis
Catálogo de manuscritos musicais presentes no acervo do Maestro Vespasiano Gregório dos Santos. Dedicado aos nossos maravilhosos compositores de música sacra colonial, possui referência bibliográfica.

CLIQUE AQUÍ para entrar no Thesaurus Musicæ Brasiliensis.

IMSLP/Petrucci Music Library
“Este site, chamado IMSLP, possui um acervo invejável, todo convertido em PDF para ser baixado. São 46.318 partituras de 20.332 obras, por 2.706 compositores.” (colaboração do nosso ouvinte Gilberto Agostinho)

CLIQUE AQUÍ para entrar no IMSLP/Petrucci Music Library

SCRIBD
“Mas há também o ‘SCRIBD’ onde cada usuário compartilha seu acervo com toda a rede [há uma limitação para pesquisa e downloads, que se resolve após criar um perfil na comunidade Scribd]. Vale conhecer!” (colaboração do nosso ouvinte Brazix Muamba)

CLIQUE AQUÍ para entrar no SCRIBD

Universidade de Rochester
“Gostaria de acrescentar mais um que me parece formidável. É da Universidade de Rochester (USA), que oferece para download gratuito milhares de partituras em pdf, inclusive muitas obras orquestrais. Os downloads são rápidos e descomplicados. Há muita coisa rara por lá.” (colaboração do nosso ouvinte Eduardo O. Salles)

CLIQUE AQUÍ para entrar na Universidade de Rochester

Nilson Lombardi – Seis Miniaturas
“Estou deixando um comentário aqui porque não sei outra forma de me comunicar com vocês, então, espero que não se importem. Consegui as partituras das Seis Miniaturas, de Nilson Lombardi, e achei que isso pudesse interessar ao PQP.  Junto, deixo o link de uma dissertação feita por um estudante da Unesp. Espero que gostem. ” (colaboração de nossa ouvinte Nadia)

CLIQUE AQUÍ para obter as partituras e a dissertação

Museu da Música de Mariana
Partituras, músicas para baixar (todas já postadas aquí), muito sobre os compositores da época colonial.

CLIQUE AQUÍ para entrar no Museu da Música de Mariana

Sinfonieta dos Devotos de Nossa Senhora dos Prazeres
O trabalho que está sendo desenvolvido pelo Maestro Marcelo Martins. Estudo e partituras da Música Sacra Colonial Brasileira.

CLIQUE AQUÍ para entrar na Sinfonieta dos Devotos de Nossa Senhora dos Prazeres

Arquivo Cleofe Person de Mattos
O arquivo privado da musicóloga, educadora e regente Cleofe Person de Mattos (1913-2002) compreende os documentos por ela produzidos e acumulados no decorrer de mais de seis décadas, tendo como foco principal as obras do Padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830).

CLIQUE AQUI para acessar o Arquivo Cleofe Person de Mattos

Acervo Musical do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro
Disponibiliza reproduções facsimilares de mais de vinte mil imagens de Antífonas, Hinos, Matinas, Missas, Novenas e Salmos da autoria do mestre de capela José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) e de outros nomes de relevo como Damião Barbosa de Araújo (1778-1856), Francisco Manuel da Silva (1795-1865) e Dom Pedro I (1798-1834), além de figuras de considerável ressonância internacional, como o italiano David Perez (1711-1778), o português Marcos Portugal (1762-1830) e o austríaco Sigismund Neukomm (1778-1855).

CLIQUE AQUI para acessar o website do Cabido

Se você procura uma partitura, muito provavelmente a encontrará em um desses sites acima.

Avicenna

Morreremos felizes

Comentário que apareceu neste post. Nossa equipe de postadores compulsivos pode morrer feliz. Vamos ao Paraíso, onde teremos tantas virgens que até os muçulmanos nos invejarão.

Meu caro PQP

Fosse eu um ilustrado escritor e teria forma de expressar toda a gratidão e reconhecimento pelo seu trabalho em prol, não só da cultura musical de todos nós, mas também do meu melómano prazer, mania até!

Sendo apenas um “irmão” de pátria-lingua deixo aqui o meu esforçado testemunho de tudo o que referi.

Aqui em Angola, infelizmente, ainda não chegou a vez da Cultura, a cultura (de semear) as mentes e as Almas. Ainda estamos no materialismo básico da escola, do hospital, da estrada, do matar a fome, do tirar da miséria. O materialismo impulsivo da compra ainda nao está disponivel (Bem Haja!). Por isso fica minha consciencia aliviada por me ter tornado, com sua preciosa colaboração, num pirata culto-cibernético…

No entanto, sempre que posso e me encontro em frente aquelas deslumbrantes estantes dos livros e dos CD’s do chamado Mundo Desenvolvido – uma das ultimas a magnifica “biblioteca de Alexandria” da Leitura em São Paulo – babo-me de deleite e prazer e contribuo para os criadores comprando livros e cd’s.

Meu caro Amigo – Amigo, pois faz muito mais por mim do que muitos dos que se intitulam “amigos” – no que de mim depender terá o seu lugar assegurado no Nirvana, no Paraíso ou em qualquer outro Refugio Final que for do seu agrado ou conveniência. Serei sua testemunha abonatória… E mais não lhe consigo dizer.

Alexandre Sines Fernandes

PQP

Georges Bizet (1838-1875): Suíte Carmen – Suíte L'Arlésienne

Ontem, estava ouvindo este CD quando vi que O Ser da Música tinha postado e-xa-ta-men-te aquilo que eu estava ouvindo, só que em outra gravação. Fui examinar o post e, só de olhar a capa do CD, concluí rapidamente e sem medo de errar: bem, ele postou a versão gay, vou postar a versão viril. Fui ver quem era o meu regente e li: Leonard Bernstein… Putz, jogo empatado.

UM BAITA CD !!!

Bizet: Suíte Carmen – Suíte L’Arlésienne

01. Carmen Suite, No. 1 The Toreadors
02. Prelude to Act 1
03. Aragonaise
04. Intermezzo
05. Seguidilla
06. The Soldiers Of Alcala

07. Carmen Suite, No. 2 March Of The Smugglers
08. Habanera
09. Nocturne
10. The Toreador Song
11. Children´s Chorus
12. Bohemian Dance

13. L´Arlesienne Suite No. 1 Overture
14. Minuet
15. Adagietto
16. Carillon

17. L´Arlesienne Suite No. 2 Pastorale
18. Intermezzo
19. Minuet
20. Farandole

New York Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein

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PQP

Eli-Eri Moura (1963) – Música de câmara [link atualizado 2017]

O Réquiem Contestado de Eli-Eri Moura foi uma das minhas melhores postagens até hoje aqui no blog e a melhor obra que revelei nesses quase dois anos com a família Bach. Porém, o compositor paraibano tem duas facetas: uma estritamente tonal (harmônica e melodiosa em alta escala, passando, no entanto, longe da trivialidade), tal qual no RC, outra experimental, como vocês poderão ouvir neste CD – no qual demorei meses tentando entender o altamente conceitual processo composicional e me acostumando com as sonoridades.

***

Se vossos ouvidos não suportam timbres áridos e ritmos aparentemente desconexos, afastai-vos; mas se vós vos dispuserdes a se postar diante de um universo sonoro alternativo, ide em frente e fazei o download.

Deixo as palavras do compositor acerca do que encontrareis.

***

As cinco peças deste CD exemplificam, em maior ou menor grau, o que chamo música contextualizada. O termo se refere a uma abordagem composicional baseada em dois ideais: (1) implementar uma contextualização geográfica, uma referência regional que favoreça uma visão do mundo culturalmente diversa, múltipla, em vez de uma visão estreita, plana e globalizada; (2) promover uma interação com elementos de uma cultura local, passível de ocorrer de forma estrutural, permeando os diversos níveis hierárquicos das composições e dos seus processos de criação. Para atingir esses objetivos, procuro processar e aplicar os ingredientes culturais locais de tal modo que variados graus de um isomorfismo musical sejam efetivados na composição, unindo materiais, processo, discurso  e forma. Um dos resultados é que, muitas vezes, não somente ritmos e alturas, mas outros parâmetros, a exemplo de timbre, densidade e textura, se tornam os principais elementos constitutivos do conteúdo musical. Por conta das naturezas e conteúdos diversos dos materiais das fontes culturais utilizados, a abordagem exige uma paleta variada de procedimentos e técnicas composicionais (adequáveis ao pensamento composicional proposto), alguns dos quais são apontados abaixo.

[no caso, vide este link aqui, onde o internauta pode consultar as partituras]

***

Eli-Eri Moura – Música de câmara

1. Circumversus, para quarteto de flauta, clarineta, violino e violoncelo
2. Maracatum, para três percussionistas
3. Nouer I, para oboé e piano
4-7. Isophonie, para violoncelo solo
Módulo I
Módulo II
Módulo III
Módulo IV
8. Opanijé Fractus, para quinteto de sopros

Intérpretes: membros do Grupo Sonantis, do Departamento de Música da UFPB

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CVL
Repostado por Bisnaga

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia No. 7 em C, Op. 105 / Johannes Brahms (1833-1897): Sinfonia No. 4 in E menor, Op. 98

Digamos que eu tivesse que escolher as dez maiores gravações que ouvi até hoje. Talvez não precisasse pensar muito nas primeiras três ou quatro e uma delas seria o incrível vinil onde Yevgeny Mravinsky rege a Sinfonia Nº 7 de Sibelius e a Música para Cordas, Percussão e Celesta de Bartók. Gosto tanto daquele disco com gravações de 1965 que nunca procurei os CDs correspondentes. Qual não foi minha surpresa ao ver no blog O Ser da Música a gravação de 1965 da obra de Sibelius, acompanha da Sinfonia Nº 4 de Brahms. Não sei de onde o Carlinus tirou este CD, interessa-me mais sua declaração:

Afirmo ousada e destemidamente que Yevgeny Mravinsky é o grande nome da regência no século XX. (…) Tudo aquilo que Yevgeny punha as mãos para reger, transformava-se em arte imorredoura. Um exemplo são as duas sinfonias deste post, uma de Sibelius e outra de Brahms. Não sou de ouvir a mesma música duas vezes seguidas, mas confesso que fiz isso no dia de hoje ao ouvir este registro. Detalhe: é preciso ouvir estas duas peças com um volume do som um pouco “alto” para perceber a maravilha que era o casamento Mravinsky-LPO.

E eu concordo com ele. Mravinsky foi um grande gênio, mesmo para este ouvinte que costuma fazer questão de gravações modernas em razão da qualidade de som. Há tosses em meio à gravação e o som da orquestra não é o que poderia ser, mesmo para uma gravação de 1965. Mas a interpretação… É indescritível! O destaque dado ao solo de trombone na Sinfonia de Sibelius, o primeiro movimento de Brahms… Dizer o quê? Ah!

Devo dizer que espero que uma boa alma me aponte onde está a gravação da Música de Bartók por Mravinsky. Por favor! (Afinal, este foi o motivo de eu ter repetido o post do Ser da Música aqui no PQP).

Importante: a Sinfonia de Sibelius é contínua, são cinco movimentos interligados. Aliás, nem se nota quando passamos de um para outro. Desta forma, ela sempre é apresentada em apenas uma faixa, OK?

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Jean Sibelius (1865-1957) – Sinfonia No. 7 em C, Op. 105 (Live 1965)
01. Adagio — Un Pochettino Meno Adagio — Poco Rallentando All’Adagio — Allegro Molto Moderato — Vivace

Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia No. 4 in E minor, Op. 98 (Live 1973)

02 Allegro Non Troppo
03 Andante Moderato
04 Allegro Giocoso, Poco Meno Presto, Tempo
05 Allegro Energico E Passionato, Più Allegro

Leningrad Philharmonic Orchestra
Yevgeny Mravinsky, regente

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PQP

J.S. Bach (1685-1750): Lieder ohne Worte / Transcriptions for Oboe and Orchestra

Esse é daqueles CDs que tem tudo para ser ruim. São transcrições de obras de Bach para oboé e orquestra em que o foco — está no título — parece ser o de provar que meu pai não era apenas um compositor de estruturas colossais, mas um grande inventor de melodias. Lieder ohne Worte parafraseia Mendelsohn e significa Canções sem Palavras. O resultado impressiona. Confesso que fui obrigado a esquecer a mistureca de obras e gêneros, fui trazido de tal forma para o confortável e seguro mundo de um Bach melódico que simplesmente deixei outras considerações para depois. E para ainda depois.

Talvez não mereça o IMPERDÍVEL, mas merece fácil fácil o outro bordão:

UM BAITA CD !!!

Bach: Canções sem Palavras

1. Clavier Übung II, BWV 971: Italienisches Konzert, BWV 971: Allegro
2. Orgelbüchlein (Choralvorspiele): “Ich ruf’ zu dir, Herr Jesu Christ”, BWV 639
3. Orchestersuite Nr. 2 h-moll, BWV 1067: Bourrée I und II
4. Flötensonate E-Dur, BWV 1035: Siciliano
5. Matthäus-Passion, BWV 244. Aria: “Erbarme dich”
6. Konzert für Cembalo und Orchestrer f-moll, BWV 1056: Largo
7. Magnificat, BWV 243: Aria: “Esurientes implevit bonis”
8. Choralvorspiele III, BWV 659: “Nun komm’ der Heiden Heiland”
9. Oster-Oratorium “Kommt, eilet und laufet”, BWV 249: Aria “Saget, saget mir geschwinde”
10. Kantate Nr. 12 “Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen”, BWV 12: Sinfonia
11. Matthäus-Passion, BWV 244: Aria: “Mache dich, mein Herze, rein”
12. Toccata, Adagio und Fuge C-Dur, BWV 564: Intermezzo: Adagio
13. Konzert für Cembalo und Orchester A-Dur, BWV 1055: Allegro ma non tanto
14. Kantate Nr. 208, “Was mir behagt, ist nur die muntre Jagd” (“Jagdkantate”), BWV 208: Aria: “Schafe können sicher weiden”
15. Oster-Oratorium “kommt, eilet und laufet”, BWV 249: Sinfonia (Adagio)
16. Messe in h-moll, BWV 232: Aria: “Agnus Dei”

Albrecht Mayer, oboé
Sinfonia Varsovia

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PQP

Astor Piazzolla (1921-1992): Piazzolla and Beyond – London Concertante

Um CD low profile de Piazzolla e de alguns compositores ingleses que se arriscaram no tango. O grande destaque é a London Concertante, conjunto que desconhecia e que dá uma tremenda demonstração de competência — clássica, jazzística e tangueira. Depois de um Libertango bastante apaixonado, as outras peças são interpretadas com delicadeza algo rara nos grupos vizinhos (argentinos). Eu adorei. Surpreendentemente, é um CD da Harmonia Mundi, o que mostra que o mundo se move em direções inesperadas. A ECM vai para o clássico, a HM para o tango, nós vamos vivendo de amor e Lula ganha o que FHC apenas sonhou. Eu achei a peça de David Gordon, Augmented Tango de extrema sensualidade. Até tasquei uns beijos de língua na patroa. Pena que ela estivesse com cólicas menstruais. Mas um inglês escrever uma peça que parece um tango moderno e que este entusiasme um habitante do Rio Grande do Sul é a prova de que o hip hop germânico ainda dominará o mundo.

Piazzolla and Beyond – London Concertante

01 astor piazzolla-libertango 04:56
02 astor piazzolla-angel suite 07:53
03 astor piazzolla-decarissimo 04:21
04 david gordon-augmented tango 07:09
05 adam summerhayes-when churchyards yawn 03:59
06 astor piazzolla-soledad 04:43
07 astor piazzolla-michelangelo 70 03:02
08 david gordon and adam summerhayes-milonga bourgeois 05:06
09 astor piazzolla-invierno porteno 05:20
10 adam summerhayes-el desposiedo 05:32

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PQP

As merecidas

PQP Bach simplesmente esqueceu-se de avisar. Não avisou os frequentadores, nem seus colegas de blog. O fato é que ele está gozando férias até dia 4 ou 5. Postou até o dia 28 apenas porque deixou agendadas postagens até 28 de dezembro… Mas já estava na praia desde 24. E agora está numa Lan House. E depois vai tomar mais uma Bohemia. Afinal, está quente. Mas a próxima será a última, promete. A última antes de ir ao banheiro abrir espaço para mais.

Fiquem bem. Feliz 2010 com muito dinheiro, saúde, música, mulheres, sexo oral, cinema, literatura e álcool.

PQP

George Philipp Telemann (1681-1767) – Complete Overtures Vol. 3

Para completar a coleção, eis os dois CDs do terceiro e último volume das Overtures de Telemann, Os outros dois postei  há alguns meses atrás. Por motivos diversos, acabei deixando de lado este material, e hoje resolvi postá-lo.
Enfim, é período de Natal e Ano Novo, estive de férias por alguns dias, mas amanhá volto à rotina, sabendo que minha mesa estará cheia de serviço acumulado dos últimos 10 dias. Faz parte, eu sei, mas sempre é chato quando o serviço acumula.
Esse revival de Telemann que estamos observando no mercado fonográfico nos últimos anos tem razão de ser. Este excepcional compositor ficou meio que à sombra de papai durante algum tempo, séculos diria, mas agora tem tido o reconhecimento merecido. Nos blogs especializados encontramos muita coisa, quem tiver interesse em continuar a explorar sua obra sugiro procurá-los.
Mas vamos ao que interessa. Como diz o mano PQP, ufa, acabei mais uma coleção…

CD 1

01 – G.P.Telemann Overture in D major – TWV 55, D17 – 1. Ouverture
02 – G.P.Telemann – 2.  Les Janissaires
03 – G.P.Telemann – 3. Menuet 1, 2
04 – G.P.Telemann – 4. Espagniole
05 – G.P.Telemann – 5. Carillon
06 – G.P.Telemann – 6. a la Trompette
07 – G.P.Telemann – 7. Bouréss
Manu Mellaerts, Steven Devolder – Trumpets

08 – G.P.Telemann Overture in A Minor, TWV 55, A2- 1. Ouverture
09 – G.P.Telemann – 2. Les Flots (modere)
10 – G.P.Telemann – 3. Rejouissance
11 – G.P.Telemann – 4. Rondeau
12 – G.P.Telemann – 5. Fanfare (Tres vite)
13 – G.P.Telemann – 6. Menuet 1 & 2
14 – G.P.Telemann – 7. Polonoise

15 – G.P.Telemann – Overture in A minor, TWV55, a2 1. Ouverture
16 – G.P.Telemann – 2. Les Plaisirs
17 – G.P.Telemann – 3. Air a l’Italien (largo gratieusement)
18 – G.P.Telemann – 4.  Menuet 1 & 2
19 – G.P.Telemann – 5. Rejouissance (Viste)
20 – G.P.Telemann – 6. Passepied 1 & 2
21 – G.P.Telemann – 7. Polonaise
Ruth van Killigen – Recorder

22 – G.P.Telemann – Overture in E minor, “l´Omphale” 1. Ouverture
23 – G.P.Telemann – 2. Pastorelle (Modere)
24 – G.P.Telemann – 3. Bourée
25 – G.P.Telemann – 4. Passepied
26 – G.P.Telemann – 5. Les Jeux (Vite)
27 – G.P.Telemann – 6. Les Magiciens
28 – G.P.Telemann – 7. Menuet en Rondeau

CD 2

01 – G.P.Telemann – Overture in F major, TWV 55: F16 – 1. Ouverture
02 – G.P.Telemann – 2. Courante
03 – G.P.Telemann – 3. Bourrée
04 – G.P.Telemann – 4. Loure
05 – G.P.Telemann – 5. Menuet
06 – G.P.Telemann – 6. Forlane
07 – G.P.Telemann – 7. La Tempê
Ivo Hadermann, Alex Van Aeken – Horns
Luc Loubry – Basson

08 – G.P.Telemann Overture in G Minor, “la changeante” TWV 55:g2 – 1. Ouverture
09 – G.P.Telemann – 2. Loure
10 – G.P.Telemann – 3. Les Scaramouches (vitement-doux)
11 – G.P.Telemann – 4. Menuet 1 2 (doux)
12 – G.P.Telemann – 5. La Plaisanterie
13 – G.P.Telemann – 6. Hornpipe
14 – G.P.Telemann – 7. Avec douce(u)r
15 – G.P.Telemann – 8. Canarie

16 – G.P.Telemann Overture in G Major TWV55:G7 – 1. Ouverture
17 – G.P.Telemann – 2. Gavotte
18 – G.P.Telemann – 3. Menuet 1 & 2
19 – G.P.Telemann – 4. Chaconne
20 – G.P.Telemann – 5. Gig

Dirk Lippens – Violin
Elizabeth Schollaert, Bram Nolff – Oboes

21 – G.P.Telemann Overture in D Major “la Gaillard” TWV55: D13 – 1. Ouverture
22 – G.P.Telemann – 2. Sicilienne
23 – G.P.Telemann – 3. Angloise (Vivement)
24 – G.P.Telemann – 4. Musette
25 – G.P.Telemann – 5. Bateliere – Polonoise
26 – G.P.Telemann – 6. Menuet 1 & 2

Collegium Instrumentale Brugense
Conductor -Patrick Peire

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

.: interlúdio – mais jazz natalino! :.

Arrá! Vocês pensaram que a postagem abaixo era a única manifestação natalina deste trauriger hund, mas não! A série mais impopular deste blog retorna em seu terceiro ano consecutivo, postando os melhores discos de christmas jazz de todos os tempos — se é que isso é possível. A missão continua a mesma: demonstrar para sua tia que o disco de natal da Simone é o responsável por choro, ranger de dentes, caspa e o aquecimento global. (Além de que é o único período do ano em que ouvir estes discos não soa inexoravelmente errado.)

The Ramsey Lewis Trio – Sound of Christmas (1961) (V0)

Um dos bestsellers do nicho é um disco sui generis: o piano soul de Lewis à frente, uma seção de cordas ao fundo. Um pouco esquizofrênico, já que mistura o tom divertido e swingado à grandiosidade orquestral. Poderia ser usado como trilha sonora se a Disney fizesse um especial de natal com jazz. Prefira o lado A do disco, sem as cordas, e com interpretações bastante criativas (por pouco não se esquece que é um disco natalino). A melhor faixa é “Christmas Blues”, cujo DNA identifica geograficamente o prolífero (e mais tarde pop) Ramsey Lewis: Chicago.

download – 43MB [mediafire]

Ramsey Lewis (piano), Eldee Young (double bass), Redd Holt (drums). String section (tracks 6-10): Sol Bobrou, David Chausow, Leonard Chausow, Oscar Chausow, Karl Fruh, Irving Kaplan, Harold Kupper, Abe Meltzer, Emil Podsada, Theodore Silavin. Produzido por Ralph Bass para a Verve

01 Merry Christmas, Baby
02 Winter Wonderland
03 Santa Claus is Coming to Town
04 Christmas Blues
05 Here Comes Santa Claus
06 The Sound of Christmas
07 The Christmas Song
08 God Rest Ye Merry, Gentlemen
09 Sleigh Ride
10 What are you Doing New Year’s Eve

Verve Presents: Very Best of Christmas Jazz (comp. 2001) (v0)

São estes os momentos em que compilações são divertidas. Neste disco não há coadjuvantes e todas as canções são bem executadas — embora se precise de alguma paciência para ouvir mais uma canção do xmasholic Louie Armstrong. Minhas preferidas aqui são a rendição do guitarrista Kenny Burrell — um blues arraigado, com um belíssimo double bass — e, pra variar, qualquer coisa que Bill Evans toque. “Greensleeves”, na conhecida gravação de Coltrane, também é natalina por acidente.

download – 65MB [sharebee *multiplataforma: recomendo baixar pelo megaupload]

01 Ella Fitzgerald – Rudolph the Red-Nosed Reindeer
02 Kenny Burrell – Merry Christmas, Baby
03 Billy Eckstine – Christmas Eve
04 Ramsey Lewis – Here Comes Santa Claus
05 Joe Williams – Let it Snow
06 John Coltrane – Greensleeves
07 Mel Torme – The Christmas Song
08 Louis Armstrong – ‘Zat You, Santa Claus
09 Shirley Horn – Winter Wonderland
10 Bill Evans – Santa Claus is Comin’ to Town
11 Count Basie – Good Morning Blues
12 Jimmy Smith – Jingle Bells
13 Dinah Washington – Silent Night
14 Oscar Peterson – A Child is Born

Crystal Lewis – Holiday (2000) (320)

Este disco foi uma surpresa. Descobri-o porque tinha uma mocinha bonita na capa, mas vejam só — ela tem uma banda de apoio muito boa, bastante presente, ao contrário do que se poderia imaginar em um álbum de cantora. O repertório é o mais clichê possível e Crystal Lewis é uma cantora gospel, e apesar disso algumas faixas funcionam muito bem, em especial as uptempo, como “Angels We Have Heard on High”, espetacular. As mais lentas são apropriadas como pano de fundo de shopping centers americanos.

download – 110MB [sharebee]

Crystal Lewis (vocals), Alan Pasqua (piano, arrangements), Dave Carpenter (double bass), Peter Erskine (drums), Dean Parks (guitar), mais uma seção de cordas com umas 20 pessoas. Produzido por Brian Ray para a Metro One

01 Joy to the World
02 Let It Snow, Let It Snow, Let It Snow
03 I’ll Be Home for Christmas
04 Winter Wonderland
05 Go Tell it on the Mountain
06 What Child is This?
07 Have Yourself a Merry Little Christmas
08 The Christmas Song
09 Silent Night
10 Angels we Have Heard on High
11 Jingle Bells
12 O Holy Night

Yule Struttin’: A Blue Note Christmas (comp. 1990) (V0)

Mais uma compilação de selo, nesse caso a Blue Note. Um disco bastante dividido: as faixas com vocal são bem fracas, e as instrumentais são fantásticas. Apesar de ser calcado em pianistas, com excelentes execuções, são os guitarristas quem saltam aos ouvidos: Stanley Jordan, John Scofield e John Hart proporcionam os melhores momentos. Nas faixas baseadas em sopros, há Dexter Gordon e Chet Baker — e há também o psychoswing de Count Basie, claro. Outro ponto bastante positivo são as pernas da mamãe noel da capa. Esse disco sem os vocais, e com um filtro de sininhos, seria para ouvir, tranquilamente, o ano todo. Se for baixar só um, vá nesse. Se não for baixar nenhum mas resolveu ler todo o post porque estava matando tempo, baixe esse também.

download parte1/85MB + parte2/48MB [mediafire]

01 Bobby Watson & Horizon – Vauncing Chimes
02 Stanley Jordan – Silent Night
03 Lou Rawls – The Christmas Song
04 Eliane Elias – I’ll be Home for Christmas-Sleigh Ride
05 Chet Baker – Winter Wonderland
06 Benny Green – A Merrier Christmas
07 Dianne Reeves – A Merrier Christmas
08 John Hart – O Tannenbaum
09 Count Basie – Jingle Bells
10 John Scofield – Chipmunk Christmas
11 Joey Calderazzo – God Rest ye Merry Gentlemen
12 Dexter Gordon – Have yourself a Merry Little Christmas
13 Benny Green – Silent Night
14 Rick Margitza – Little Drummer Boy

Christmas for Lovers (comp. 2003) (V0)

Mais um caça-níqueis da Verve, dentro da coleção For Lovers, que eu confesso ter incluído aqui por uma curiosidade bizarra. Afinal de contas, o que um disco de jazz pode fazer por um natal entre amantes e apaixonados? Musicalmente, o natal entre um casal de pombinhos é diferente de um com a família toda, e se sim, faz diferença que é natal? Só eu acho meio perturbadora essa associação entre natal e sexo? Só eu estou vendo sexo aqui??? De qualquer modo, Yusef Lateef e Gerry Mulligan são os que salvam o disco. E por favor, PAREM de botar Mel Tormé em todas as coletâneas! “Mel Tormé for Christmas Lovers” deve ser um assombro.

download – 95MB [mediafire]

01 Mel Tormé – The Christmas Song
02 Ella Fitzgerald – What are you Doing New Year’s Eve
03 Joe Sample – I Saw Mommy Kissing Santa Claus
04 Shirley Horn – The Secret of Christmas
05 Joe Williams – Christmas Waltz
06 Yusef Lateef – Warm Fire
07 Billy Eckstine – Christmas Eve
08 Dinah Washington – Ole Santa
09 Ramsey Lewis Trio – Snowfall
10 Antonio Carlos Jobim – Looks like December
11 Oscar Peterson – A Child is Born
12 Diane Schuur – I’ll Be Home For Christmas
13 Gerry Mulligan – Wintersong
14 Abbey Lincoln – Christmas Cheer
15 Kenny Burrell – Merry Christmas Baby

Publicações anteriores desta série:
Tony Bennett & The Count Basie Big Band– A Swingin’ Christmas
Oscar Peterson – An Oscar Peterson Christmas
Wynton Marsalis – Crescent City Christmas Card
Dave Brubeck – A Dave Brubeck Christmas
Ella Fitzgerald – Wishes you a Swingin’ Christmas
Louis Armstrong & Friends – The Christmas Collection
Vince Guaraldi Trio – A Charlie Brown Christmas
Chet Baker & Christopher Mason Quartet – Silent Night

Bom natal e virada de ano para todos, e até 2010!

Blue Dog

Partituras – versão 2

Algumas vezes nossos ouvintes perguntam sobre partituras. Onde encontrá-las?
Nosso ágil e atento SAC adiciona preciosas colaborações de nossos ouvintes:

ChoralWiki
Um dos melhores sites de partituras de domínio público é o ChoralWiki, sede da Choral Public Domain Library (CPDL). Fundado em dezembro de 1998, o CPDL é um dos maiores portais de partituras musicais gratuitas do mundo.
Você pode usar o CPDL para encontrar partituras, textos, traduções e informações sobre compositores. Até o momento desta postagem, possui 10.932 partituras de 1.544 compositores.
Nossos brilhantes compositores de música sacra colonial estão presentes no ChoralWiki.

CLIQUE AQUÍ para entrar no ChoralWiki em português.
Lá você encontra partituras para baixar, como o exemplo abaixo.

Thesaurus Musicæ Brasiliensis
Catálogo de manuscritos musicais presentes no acervo do Maestro Vespasiano Gregório dos Santos. Dedicado aos nossos maravilhosos compositores de música sacra colonial, possui referência bibliográfica.

CLIQUE AQUÍ para entrar no Thesaurus Musicæ Brasiliensis.
Lá você encontra partituras para baixar, como o exemplo abaixo.

IMSLP/Petrucci Music Library
“Este site, chamado IMSLP, possui um acervo invejável, todo convertido em PDF para ser baixado. São 46.318 partituras de 20.332 obras, por 2.706 compositores.” (colaboração do nosso ouvinte Gilberto Agostinho)

CLIQUE AQUÍ para entrar no IMSLP/Petrucci Music Library

SCRIBD
“Mas há também o ‘SCRIBD’ onde cada usuário compartilha seu acervo com toda a rede [há uma limitação para pesquisa e downloads, que se resolve após criar um perfil na comunidade Scribd]. Vale conhecer!” (colaboração do nosso ouvinte Brazix Muamba)

CLIQUE AQUÍ para entrar no SCRIBD

Universidade de Rochester
“Gostaria de acrescentar mais um que me parece formidável. É da Universidade de Rochester (USA), que oferece para download gratuito milhares de partituras em pdf, inclusive muitas obras orquestrais. Os downloads são rápidos e descomplicados. Há muita coisa rara por lá.” (colaboração do nosso ouvinte Eduardo O. Salles)

CLIQUE AQUÍ para entrar na Universidade de Rochester

Se você procura uma partitura, muito provavelmente a encontrará em um desses sites acima.

Avicenna

Antonin Dvorák (1841-1904) – Piano Trios – Beaux Arts Trio

Existem alguns grupos de câmara que são realmente espetaculares, não importando o repertório que toquem. O Beaux Arts Trio é um destes conjuntos, definitivamente. Com mais de 50 anos de estrada e algumas formações depois, a experiência de ouvi-los é ainda a mesma da primeira vez. Nunca deixamos de nos surpreender com sua coesão e com a total integração entre seus músicos.

Aliados a este excepcional conjunto, temos a música do compositor tcheco Antonin Dvorák. Esta overdose de Dvorák a que estou submetendo os senhores já estava delineada em minha cabeça há algum tempo, e resolvi encará-la. O mano PQP comentou que estes trios e o Harnoncourt ele até encararia. Será que estou finalmente conseguindo fazer com que ele mude de opinião a respeito deste extraordinário compositor? Como não se emocionar com o adagio do concerto para cello, ou então com o fantástico trio “Dumky”, ou então com a beleza da melodia do adagio molto do op. 21, logo no primeiro trio?

Divirtam-se e podem apreciar sem moderação. E preparem-se que vem por aí os Quartetos de Corda.

CD 1

01. Piano Trio in B flat, Op. 21, I. Allegro molto
02. Piano Trio in B flat, Op. 21, II. Adagio molto e mesto
03. Piano Trio in B flat, Op. 21, III. Allegretto scherzando
04. Piano Trio in B flat, Op. 21, IV. Finale (Allegro vivace)
05. Piano Trio in G minor, Op. 26, I. Allegro moderato
06. Piano Trio in G minor, Op. 26, II. Largo
07. Piano Trio in G minor, Op. 26, III. Scherzo (Presto – Poco meno mosso)
08. Piano Trio in G minor, Op. 26, IV. Finale (Allegro non tanto)

CD 2
01 – 01. Piano Trio in F minor, Op. 65, I. Allegro ma non troppo – etc
02 – 02. Piano Trio in F minor, Op. 65, II. Allegro grazioso – Meno mosso
03 – 03. Piano Trio in F minor, Op. 65, III. Poco adagio
04 – 04. Piano Trio in F minor, Op. 65, IV. Finale (Allegro con brio – etc.)
05 – 05. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, I. Lento maestoso –
06 – 06. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, II. Poco adagio – etc
07 – 07. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, III. Andante – etc
08 – 08. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, IV. Andante moderato – etc
09 – 09. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, V. Allegro
10 – 10. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, VI. Lento maestoso – etc

Beaux Arts Trio:
Menahen Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

CD1 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD2 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach