Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Sonatas – CD 4 de 4 – Mutter, Orkis

E porque hoje é domingo, e o sol brilha lá fora, e estou muito a fim de dar uma saída, passear um pouco, vou lhes deixar em boa companhia: que tal o último CD de Frau Mutter e Lambert Orkis tocando as Sonatas para Violino e Piano e Orquestra de Mozart? Ótima pedida para aqueles que vão ficar em casa, curtindo o Faustão, ou coisas do gênero.

Então, divirtam-se.

01 – Mozart Sonata in C major, K.303 (293c) – I. Adagio – Molto Allegro
02 – Mozart Sonata in C major, K.303 (293c) – II. Tempo di Menuetto
03 – Mozart Sonata in F major, K.377 (374e) – I. Allegro
04 – Mozart Sonata in F major, K.377 (374e) – II. Thema. Andante – Var. I-V – Var. VI. Siciliana
05 – Mozart Sonata in F major, K.377 (374e) – III. Tempo di Menuetto
06 – Mozart Sonata in E minor, K.304 (300c) – I. Allegro
07 – Mozart Sonata in E minor, K.304 (300c) – II. Tempo di Menuetto
08 – Mozart Sonata in A major, K.526 – I. Molto Allegro
09 – Mozart Sonata in A major, K.526 – II. Andante
10 – Mozart Sonata in A major, K.526 – III. Presto

Anne-Sophie Mutter – Violin
Lambert Orkis – Piano

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Sonatas – CD 2 de 4 – Mutter, Orkis


Nestes períodos instáveis que vivemos na internet, com os diversos problemas que temos enfrentado com os rapidshares da vida, é quase um milagre e muita perseverança de nossa parte continuar este hercúleo trabalho de levar a boa música aos senhores.
E esta esplêndida violinista que é Anne-Sophie Mutter continua dando um banho de interpretação neste segundo cd, sempre ao lado de seu fiel escudeiro, o excelente pianista Lambert Orkis. Frau Mutter é uma grande estrela, sem dúvida.Divirtam-se.

01 – Mozart Sonata in A major, K.305 (293d) – I. Allegro di molto
02 – Mozart Sonata in A major, K.305 (293d) – II. Thema. Andante grazioso – Variazioni I-V – Var. VI. Allegro
03 – Mozart Sonata in B flat major, K.378 (317d) – I. Allegro moderato
04 – Mozart Sonata in B flat major, K.378 (317d) – II. Andantino sostenuto e cantabile
05 – Mozart Sonata in B flat major, K.378 (317d) – III. Rondeau. Allegro
06 – Mozart Sonata in G major, K.301 (293a) – I. Allegro con spirito
07 – Mozart Sonata in G major, K.301 (293a) – II. Allegro
08 – Mozart Sonata in E flat major, K.481 – I. Molto Allegro
09 – Mozart Sonata in E flat major, K.481 – II. Adagio
10 – Mozart Sonata in E flat major, K.481 – III. Thema. Allegretto – Var I-V – Var. VI. Allegro

Anne-Sophie Mutter – Violin
Lambet Orkis – Piano

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Alguém sugere alguma alternativa ao Rapidshare ou ficamos sem os arquivos?

Por favor, sem “viajadas”, OK? Falemos sobre coisas possíveis e consistentes. Odeio revalidar links. O caso é que o Rapidshare estabeleceu uma cota diária de tráfego que meus arquivos completam em poucos minutos a cada virada de dia. Para onde ir? Passo-lhes a palavra. Abaixo, a página do FAQ do Rapidshare que descreve a nova política.

Shostakovich: Sinfonias Nos. 1 & 7

Em compensação ao inesperado erro de Gergiev, Lenny dá um banho na interpretação da Sinfonia Nº 1, composta por Shosta aos 19 anos (!), e na altamente dramática Sinfonia Nº 7, Leningrado. Não sou doido pela Leningrado — apenas porque acho que há outras sinfonias melhores na obra do russo — , mas reconheço sua notável história e importância. Shostakovich sempre será lembrado por ela. E Leonard Bernstein? Eu, hein? Que sujeito talentoso, né? Porra, o cara arrasa em Mahler, em Ravel, em Brahms, em Beethoven, em Shosta… Te fudê.

Shostakovich: Sinfonias Nos. 1 & 7

Sinfonia Nº 1, Op. 10
1. Allegretto – Allegro non troppo – 1. Allegretto – Allegro non troppo 8:54
2. Allegro – Meno mosso – Allegro – Meno mosso – 2. Allegro – Meno mosso – Allegro – Meno mosso 4:47
3. Lento – Largo – [Lento] (attacca:) – 3. Lento – Largo – [Lento] (attacca:) 10:20
4. Allegro molto – Lento – Allegro molto – Meno mosso – Allegro molto – Molto meno mosso – Adagio – Largo – Più mosso – Presto – 4. Allegro molto – Lento – Allegro molto – Meno mosso – Allegro molto – 10:37

Sinfonia Nº 7, Op. 60 “Leningrado”
5. Allegretto – 1. Allegretto 31:45
6. Moderato (poco allegretto) – 2. Moderato (poco allegretto) 14:51
7. Adagio – 3. Adagio 19:26
8. Allegro non troppo – 4. Allegro non troppo

Chicago Symphony Orchestra
Leonard Bernstein

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Viram como eu sou bom pra caraglio?

PQP

Shostakovich (1906-1975): Sinfonias Nos. 1 & 15

Uma cagadinha do grande Gergiev. Estava ouvindo o disco e achando estranha a solenidade envolvida em duas sinfonias que merecem também muito de sarcasmo. Pois o homem pegou sua espetacular orquestra de São Petersburgo e tratou de deixar tudo sério demais. Errou. Porém, Gergiev é um mestre e tal erro é absolutamente inesperado e anormal. Fui ler as críticas a fim de descobrir se não era uma esquisitice minha e lá estava: solenidade e seriedade demasiadas. Qual é, ô meu?

Shostakovich (1906-1975): Sinfonias Nos. 1 & 15

Symphony no 1 in F minor, Op. 10
Written: 1924-1925; USSR
1. Allegretto 8:52
2. Allegro 4:40
3. Lento – Largo 8:45
4. Allegro molto – Lento – Adagio – Presto 9:35

Symphony no 15 in A major, Op. 141
Written: 1971; USSR
5. Allegretto 8:18
6. Adagio 14:59
7. Allegretto 4:04
8. Adagio – Allegretto 16:36

Mariinsky Theatre Orchestra
Valery Gergiev

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Gergiev deu uma cagadinha

PQP

Grieg: Holberg Suite / Mozart: Eine kleine Nachtmusik / Tchaikovsky: Serenade for Strings

Certa vez, o cidadão André Carrara, pianista da Ospa, perguntou sobre bons programas para orquestras. Fiz uma reles listinha, mas peço a ele que venha aqui. Por exemplo, o programa do disco abaixo, Tchaikovsky & Shakespeare, é maravilhoso e o deste disco também. Sim, sei, só cordas, mas e daí? É um belo programa com três peças populares e muito bonitas. Todos os elogios a Yuri Bashmet e seus Moscow Soloists. Aqui há música pra mais de metro. Das três peças, garanto-vos que Grieg e Tchai são fantasticamente bem interpretados. Não ouvi o Mozart pela simples razão de que já enchi o saco da Eine kleine Nachtmusik.

Grieg: Holberg Suite / Mozart: Eine kleine Nachtmusik / Tchaikovsky: Serenade for Strings

“Holberg Suite” (From Holberg’s Time), for string orchestra, Op. 40, de Edvard Grieg
1. Praeludium: Allegro vivace 2:38
2. Sarabande: Andante 3:28
3. Gavotte: Allegretto – Musette: Un poco mosso – Gavotte 3:30
4. Air: Andante religioso 5:22
5. Rigaudon: Allegro con brio 4:17

Serenade No. 13 for strings in G major (“Eine kleine Nachtmusik”), K. 525, de Wolfgang Amadeus Mozart
6 . Allegro 7:43
7. Romance: Andante 5:25
8. Menuetto: Allegretto 1:53
9. Rondo: Allegro 5:06

Serenade for strings (or piano, 4 hands) in C major, Op. 48
10. Pezzo in forma di sonatina: Andante non troppo – Allegro moderato 9:35
11. Walzer: Moderato, tempo di valse 3:29
12. Elegie: Larghetto elegiaco 8:35
13. Finale (Tema russo): Andante – Allegro con spirito 7:21

Moscow Soloists
Yuri Bashmet

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Sabiam que Grieg (acima) era tio de Glenn Gould? Pois é, PQP é cultura!

PQP

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893):Tchaikovsky & Shakespeare

Pra lá de interessante este CD de Dudamel e sua turma da Venezuela. São três peças de longa duração escritas por Tchai sobre temas shakespearianos: Hamlet, A Tempestade e Romeu e Julieta. Um ideia bem óbvia, né? Dudamel parece o Rattle dos primeiros anos, erra pouco e parece levar muito bem sua vida entre um país e outro. Atualmente, é o maestro titular da extraordinária Orquestra Sinfônica de Gotemburgo e diretor musical da Orquestra Filarmônica de Los Angeles, além de ser a grande estrela da Simón Bolívar. Um fenômeno. Afinal, este filho de um trombonista com uma professora de canto é um cara que começou no El Sistema venezuelano e ainda não completou 32 anos. Muito se ouvirá ainda falar deste baixinho que também é violinista. Em Los Angeles, onde passa meses sem ir, é conhecida a expressão Where the hell is Dudamel?, de tal forma sua ausência é sentida.

Tchaikovsky & Shakespeare

1. Hamlet – Fantasy Overture after Shakespeare op. 67 [18:38]
2. The Tempest – Symphonic Fantacy after Shakespeare op. 18 [24:41]
3. Romeo and Juliet – Fantasy Overture after Shakespeare [22:14]

Simón Bolívar Symphony Orchestra of Venezuela
Gustavo Dudamel

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Gustavo Dudamel mandando bala

PQP

Adams, Antheil, Bernstein, Gershwin, Hindemith, Milhaud, Stravinsky, Raskin: New World Jazz

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Sim, sim, um disco extraordinário. Aqui, há várias lições: (1) John Adams ensina como o minimalismo pode ser mais legal sem vidro, (2) como uma orquestra formada por jovens jazzístas acompanhados por músicos eruditos rendem e exploram adequadamente a irreverência deste espetacular repertório, (3) como meu pai tinha razão ao dizer e repetir que da música do século XX, a mais ampla, ventilada, livre e bela fora o jazz e (4) como estão corretos aqueles músicos que olham para cá e para lá. Boa diversão!

Adams, Antheil, Bernstein, Gershwin, Hindemith, Milhaud, Stravinsky, Raskin:
New World Jazz

1. Adams · Lollapalooza 6:33
2. Gershwin · Rhapsodie in Blue 17:24 (Michael Tilson Thomas, piano)
3. Bernstein · Prelude, Fugue and Riffs 8:29
4. Milhaud · La creation du monde 17:54
5. Stravinsky · Ebony Concerto 9:32
6. Hindemith · Ragtime 3:22
7. Antheil · A Jazz Symphony 11:53
8. Raskin · The Bad and the Beautiful 3:47

New World Symphony
Michael Tilson Thomas

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John Adams: aula máxima de minimalismo

PQP

Tomaso Albinoni (1671-1751) – Oboe Concertos – Robson, Collegium Musicum 90, Standage

Como o PQP está nos submetendo a uma enxurrada de barrocos, resolvi aderir à proposta.
Anthony Robson gravou três cds, pelo menos conheço três, com obras para oboe de Albinoni. O maior dos oboistas do século XX, Heinz Holliger, ainda vai dar o ar de sua graça interpretando estes concertos por aqui, mas por enquanto fiquemos com o excelente Robson e o ótimo Collegium Musicum 90, dirigido pelo excelente violinista Simon Standage, um especialista no repertório barroco.  Neste primeiro CD temos então os Concertos para Oboe e Cordas. Os outros dois cds trazem obras para dois oboes, onde Robson tem Catarine Latham como parceira.

Tomaso Albinoni – Oboe Concertos

01. Concerto Op.7 No.3 in B flat major – I. Allegro
02. Concerto Op.7 No.3 in B flat major – II. Adagio
03. Concerto Op.7 No.3 in B flat major – III. Allegro
04. Concerto Op.7 No.9 in F major – I. Allegro
05. Concerto Op.7 No.9 in F major – II. Adagio
06. Concerto Op.7 No.9 in F major – III. Allegro
07. Concerto Op.9 No.5 in C major – I. Allegro
08. Concerto Op.9 No.5 in C major – II. Adagio (non troppo)
09. Concerto Op.9 No.5 in C major – III. Allegro
10. Concerto Op.9 No.8 in G minor – I. Allegro
11. Concerto Op.9 No.8 in G minor – II. Adagio
12. Concerto Op.9 No.8 in G minor – III. Allegro
13. Concerto Op.7 No.12 in C major – I. Allegro e non presto
14. Concerto Op.7 No.12 in C major – II. Adagio
15. Concerto Op.7 No.12 in C major – III. Allegro
16. Concerto Op.9 No.11 in B flat major – I. Allegro
17. Concerto Op.9 No.11 in B flat major – II. Adagio (non troppo)
18. Concerto Op.9 No.11 in B flat major – III. Allegro
19. Concerto Op.9 No.2 in D minor – I. Allegro
20. Concerto Op.9 No.2 in D minor – II. Adagio
21. Concerto Op.9 No.2 in D minor – III. Allegro
22. Concerto Op.7 No.6 in D minor – I. Allegro
23. Concerto Op.7 No.6 in D minor – II. Adagio
24. Concerto Op.7 No.6 in D minor – III. Allegro

Anthony Robson – Oboe
Collegium Musicum 90
Simon Standage – Violin & Conductor

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Tomaso Albinoni – Double Oboe & Strings Concertos – Vol. 1

01. Concerto for Strings, Op. 7 No. 1 in D major I Allegro – Adagio e staccato
02. Concerto for Strings, Op. 7 No. 1 in D major II Allegro assai
03. Concerto with Two Oboes, Op. 7 No. 2 in C major I Allegro
04. Concerto with Two Oboes, Op. 7 No. 2 in C major II Adagio
05. Concerto with Two Oboes, Op. 7 No. 2 in C major III Allegro
06. Concerto for Strings, Op. 9 No. 1 in B flat major I Allegro
07. Concerto for Strings, Op. 9 No. 1 in B flat major II Adagio
08. Concerto for Strings, Op. 9 No. 1 in B flat major III Allegro
09. Concerto with Two Oboes, Op. 9 No. 3 in F major I Allegro
10. Concerto with Two Oboes, Op. 9 No. 3 in F major II Adagio
11. Concerto with Two Oboes, Op. 9 No. 3 in F major III Allegro
12. Concerto for Strings, Op. 7 No. 4 in G major I Allegro
13. Concerto for Strings, Op. 7 No. 4 in G major II Adagio
14. Concerto for Strings, Op. 7 No. 4 in G major III Allegro
15. Concerto with Two Oboes, Op. 7 No. 5 in C major I Allegro
16. Concerto with Two Oboes, Op. 7 No. 5 in C major II Adagio
17. Concerto with Two Oboes, Op. 7 No. 5 in C major III Allegro
18. Concerto for Strings, Op. 9 No. 4 in A major I Allegro
19. Concerto for Strings, Op. 9 No. 4 in A major II Adagio
20. Concerto for Strings, Op. 9 No. 4 in A major III Allegro
21. Concerto with Two Oboes, Op. 9 No. 6 in G major I Allegro
22. Concerto with Two Oboes, Op. 9 No. 6 in G major II Adagio
23. Concerto with Two Oboes, Op. 9 No. 6 in G major III Allegro
24. Sinfonia for Strings in G minor I Allegro
25. Sinfonia for Strings in G minor II Larghetto e sempre piano
26. Sinfonia for Strings in G minor III Allegro

Anthony Robson – Oboe
Catherine Latham – Oboe
Collegium Musicum
Simon Standage – Conductor

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Tomaso Albinoni – Double Oboe Concertos & String Concertos – Vol. 2

01 – Concerto for Strings, Op.7 No.7 – I Allegro
02 – Concerto for Strings, Op.7 No.7 – II Adagio
03 – Concerto for Strings, Op.7 No.7 – III Allegro
04 – Concerto with Two Oboes, Op.7 No.8 – I Allegro
05 – Concerto with Two Oboes, Op.7 No.8 – II Largo
06 – Concerto with Two Oboes, Op.7 No.8 – III Allegro
07 – Concerto for Strings, Op.9 No.7 – I Allegro
08 – Concerto for Strings, Op.9 No.7 – II Andante e sempre piano
09 – Concerto for Strings, Op.9 No.7 – III Allegro
10 – Concerto with Two Oboes, Op.9 No.9 – I Allegro
11 – Concerto with Two Oboes, Op.9 No.9 – II Adagio
12 – Concerto with Two Oboes, Op.9 No.9 – III Allegro
13 – Concerto for Strings, Op.7 No.10 – I Allegro
14 – Concerto for Strings, Op.7 No.10 – II Adagio
15 – Concerto for Strings, Op.7 No.10 – III Allegro
16 – Concerto with Two Oboes, Op.7 No.11 – I Allegro
17 – Concerto with Two Oboes, Op.7 No.11 – II Adagio
18 – Concerto with Two Oboes, Op.7 No.11 – III Allegro
19 – Concerto for Strings, Op.9 No.10 – I Allegro
20 – Concerto for Strings, Op.9 No.10 – II Adagio
21 – Concerto for Strings, Op.9 No.10 – III Allegro
22 – Concerto with Two Oboes, Op.9 No.12 – I Allegro
23 – Concerto with Two Oboes, Op.9 No.12 – II Adagio
24 – Concerto with Two Oboes, Op.9 No.12 – III Allegro

Anthony Robson – Oboe
Catherine Latham – Oboe
Collegium Musicum 90
Simon Standage – Conductor

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Vivaldi, Marcello, Quantz, J.C. Bach, Fasch: Florilegium Musicale

Excelente seleção, excelente disco de música barroca protagonizado pela compreensiva Camerata Koln de minha mais profunda alegria. CD excepcional para iniciar a manhã. Para ser ouvido antes, durante e depois do café, desde que não se vá à missa. Programo esta postagem “ontem”, na esperança de que, hoje pela manhã, as notícias de morte tenham cessado em Israel. Tenho muitos amigos judeus e eles sabem o quanto não suporto o sionismo. Chega, né?

Vivaldi – Concerto in g minor RV 104 “La Notte” Flute, 2 violins, bassoon & BC

1. Chamber Concerto (‘La notte’), for flute or violin, 2 violins, bassoon & continuo in G minor, RV 104: La Notte
2. Chamber Concerto (‘La notte’), for flute or violin, 2 violins, bassoon & continuo in G minor, RV 104: Fantasmi
3. Chamber Concerto (‘La notte’), for flute or violin, 2 violins, bassoon & continuo in G minor, RV 104: Il Sonno
4. Chamber Concerto (‘La notte’), for flute or violin, 2 violins, bassoon & continuo in G minor, RV 104: Allegro

A. Marcello – Concerto in d minor Oboe, 2 violins, viola & BC
5. Concerto for oboe, strings & continuo in D minor, SF. 935 (often transposed to C minor): Andante
6. Concerto for oboe, strings & continuo in D minor, SF. 935 (often transposed to C minor): Adagio
7. Concerto for oboe, strings & continuo in D minor, SF. 935 (often transposed to C minor): Allegro

Quantz – Trio in C major Recorder, flute & BC
8. Trio in C: Affettuoso
9. Trio in C: Alla breve
10. Trio in C: Larghetto
11. Trio in C: Vivace

J.C.Bach – Quintett in D major Op.22.1 Fortepiano, flute, oboe, violin & cello
12. Quintet for flute, oboe, violin, cello & keyboard in D major, Op. 22/1, CW B76 (T. 304/6): Allegro
13. Quintet for flute, oboe, violin, cello & keyboard in D major, Op. 22/1, CW B76 (T. 304/6): Andantino
14. Quintet for flute, oboe, violin, cello & keyboard in D major, Op. 22/1, CW B76 (T. 304/6): Allegro assai

Fasch – Quartett in d minor 2 Oboes, bassoon & BC
15. Quartet for 2 oboes, obbligato basson & continuo in D minor, FaschWV N:d2: Largo
16. Quartet for 2 oboes, obbligato basson & continuo in D minor, FaschWV N:d2: Allegro
17. Quartet for 2 oboes, obbligato basson & continuo in D minor, FaschWV N:d2: Largo
18. Quartet for 2 oboes, obbligato basson & continuo in D minor, FaschWV N:d2: Allegro

Vivaldi – Concerto in C major RV 444 Sopranino recorder, 2 violins, viola & BC
19. Piccolo (Flautino) Concerto, for piccolo (or recorder/flute), strings & continuo in C major, RV 444: Allegro non molto
20. Piccolo (Flautino) Concerto, for piccolo (or recorder/flute), strings & continuo in C major, RV 444: Largo
21. Piccolo (Flautino) Concerto, for piccolo (or recorder/flute), strings & continuo in C major, RV 444: Allegro molto

Camerata Koln

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Nossa, o Quantz adorava pegar numa flautinha!

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete Violin Sonatas – Augustin Dumay – Maria João Pires – CD 1 de 3

LINKS RESTAURADOS !!!

Problemas de saúde aliados a excesso de serviço tem me mantido afastado do blog. Mas tenho acompanhado o que acontece por aqui, e vejo o quanto PQP está trabalhando, postando cada vez mais material de qualidade. Já foram dez os colaboradores, porém este número diminuiu. Alguns saíram sem dar maiores explicações, outros explicaram que não conseguem conciliar a rotina diária com as postagens. Como um dos membros fundadores do blog, lá pelos idos de 2007, sinto-me em dívida com os senhores, sem estar trazendo minhas contribuições do período clássico e romântico. E olha que tenho ouvido muita música. Meu velho mp3 player me acompanha o tempo todo, para cima e para baixo, dentro do ônibus, caminhando pelo centro da cidade.
E um dos CDs que mais tenho ouvido é esta magnífica integral das sonatas para violino de Beethoven, com a Maria João Pires e seu velho aliado, Augustin Dumay. A parceria entre estes dois é antiga E quando um está tocando com o outro, milagres acontecem.
Já devo ter uma dezena de versões destas obras, e todas elas têm suas qualidades. Seja em leituras modernas, seja em leituras consideradas históricas, todas as versões que possuo me comovem, jamais poderia dizer uma é melhor que a outra. O que me levou a postar esta dupla Pires / Dumay foi, antes de mais nada, o fato de ter sido a última que adquiri. E desde os primeiros acordes já me encantei com a sutileza do violino de Dumay e com a forte personalidade que a dupla consegue impor em suas interpretações. Espero que curtam o tanto quanto estou curtindo. Vou postando aos poucos, para melhor ser apreciado.

01. Sonata No.1 in D Major, op. 12, n°1 – Allegro con brio
02. Tema con Variazioni Andante con moto
03. Rondo Allegro
04. Sonata No.2 in A major Op.12 No.2 Allegro vivace
05. Sonata No.2 Andante pio tosto allegretto
06. Sonata No.2 Allegro piacevole
07. Sonata No.4 in A minor Op.23 Presto
08. Sonata No.4 Andante scherzoso piu allegretto
09. Sonata No.4 Allegro molto
10. Sonata No.3 in E flat major Op.12 No.3 Allegro con spirito
11. Sonata No.3 Andante molta espressione
12. Sonata No.3 Rondo allegro molto

Augustin Dumay – Violino
Maria João Pires – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete Violin Sonatas – CD 2 de 3 – Dumay, Pires

Bem, este segundo cd da integral da sonatas de violino de Beethoven traz simplesmente a minha favorita, a de n°5, op. 24, denominada “Primavera”, e bem de acordo, eu diria. É música leve, ensolaradae clara como um belo dia primaveril. Seu primeiro movimento é uma das maiores e mais belas composíções da história da música, não temo em afirmar. Em seguida, bem, em seguida, temos a “Sonata a Kreutzer”, que dispensa comentários.
A dupla Dumay / Pires mais uma vez dá um show de interpretação. Claro que muitos vão citar talvez Szering / Haskil, Oistrack / Oberin, ou sei lá quem mais, no meio das dezenas de gravações que existem. Mas o que teria a dizer sobre isso é  seguinte: trata-se de música tão bela e perfeita que tenho certeza de que todos seus intérpretes incorporam o espírito beethovenniano e se jogam de corpo e alma em sua execução. Não há necessidade de se discutir isso. Todos tem seus valores.

P.S. Desconfio que o servidor de compartilhamento Depositfiles foi para o espaço, junto com o meu acervo, felizmente pequeno. Fazem três dias que tento acessá-lo sem sucesso. Por isso voltei para o uploaded, que tem se mostrado mais seguro, e está localizado na Alemanha.

01. Sonata No.8 in G major Op.30 No.3 – I. Allegro assai
02. II. Tempo di minuetto, ma molto moderato e grazioso
03. III. Allegro vivace
04. Sonata No.5 in F major Op.24 ‘Spring’ – I. Allegro
05. II. Adagio molto espressivo
06. III. Scherzo allegro molto
07. IV. Rondo allegro ma non troppo
08. Sonata No.9 in A major Op.47 ‘Kreutzer’ – I. Adagio sostenuto – Presto
09. II. Andante con variazioni
10. III. Presto

Augustin Dumay – Violin
Maria João Pires – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete Violin Sonatas – CD 3 de 3 – Dumay, Pires

Eis o terceiro CD desta bela coleção das Sonatas para Violino de Beethoven. É música para animar a alma e o espírito. A parceria Dumay / Pires atinge momentos de rara beleza, e consegue transmitir muita paz e serenidade.
Como estou com preguiça hoje, depois de três dias de descanso,cito o biógrafo de Beethoven Maynard Solomon, que assim define a Sonata n°10, op. 96:

“No transcurso da vida de Beethoven, cada uma de suas crises psicológicas foi seguida de um período de reconstrução. Ele não pôde libertar-se permanentemente de profundos conflitos internos, mas foi capaz, repetidas vezes, de prevenir as mais sérias consequências emocionais através da imersão em seu trabalho e através da postulação e solução de problemas criativos cada vez mais intrincados e profundos. (…) Beethoven atingiu um nível espantoso de produtividade durante estes anos (1802-1813): suas obras incluíram uma ópera, um oratório, seis sinfonias, quatro concertos, cinco quartetos de cordas, três trios, três sonatas para cordas e seis sonatas para piano, além de música incidental para um certo número de obras teatrais muitos Lieder, quatro coleções de variações para piano e várias aberturas sinfônicas. (…) Só perto do final deste período a qualidade da produção de Beethoven vacilou um pouco, numa situação reparada de forma impressionante com a composição das Sétima e Oitava Sinfonias e da Sonata para Violino, op. 96. (…) A Sonata para Violino, op. 96, a décima e última das sonatas de Beethoven para piano e violino, foi esboçada e composta em 1812, após as Sétima e Oitava Sinfonias, com as quais contrasta como um delicado desenho a bico-de-pena em face de um conjunto de afrescos (…) Onde o duo de piano de violino tinha sido um veículo para a inauguração do “novo” caminho” de Beethoven na tempestuosa Sonata Kreutzer de uma década antes, a Sonata em Sol Maior abandona o “stile brillante molto concertante” do op. 47 a favor de uma comunicabilidade profundamente sentida e requintada, fornecendo assim uma coda serenamente imaginativa para o período intermédio. Como escreveu um crítico:” Em vez de urgentes e dramáticas súplicas, a atmosfera é aqui de gentil lirismo, apenas com vislumbres de grandes profundidades de experiência e conquista da dor que tinham possibilitado a obtenção desta serenidade”. 

Bem, senhores, creio que por hoje é isso. Espero que apreciem.

01. Sonata No.10 in  G major Op.96 – I. Allegro moderato
02. Sonata No.10 – II. Adagio espressivo
03. Sonata No.10 – III. Scherzo allegro
04. Sonata No.10 – IV. Poco allegretto – Adagio expressivo – Tempo I – Allegro – Poca adagio – Presto
05. Sonata No.6 in A major Op.30 No.1 – I. Allegro
06. Sonata No.6 – II. Adagio molto espressivo
07. Sonata No.6 – III. Allegretto con variazioni
08. Sonata No.7 in C minor Op.30 No.2 – I. Allegro con brio
09. Sonata No.7 – II. Adagio cantabile
10. Sonata No.7 – III. Scherzo allegro
11. Sonata No.7 – IV. Finale allegro – Presto

Augustin Dumay – Violino
Maria João Pires – Piano

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FDPBach

Antonio Vivaldi (1678-1741): Juditha Triumphans

A música sacra barroca está muito bem representada nesta obra prima de Vivaldi, o oratório “Juditha Trimphans”, curiosamente o único oratório de Vivaldi que chegou até nós, os restantes teriam sido perdidos. Belíssimos corais, solistas inspiradíssimos, principalmente Ann Murray, e Robert King e seu King´s Consort perfeitos, o resultado só poderia ser uma excelente gravação, nos proporcionando momentos mais que prazerosos.  Também tenho a versão da Kozèna, musa de meu irmão PQP Bach, mas sinto esta gravação do King´s Consort mais leve e solta.

Este cd faz parte de uma coleção de 10 cds da gravadora inglesa Hyperion chamada “Antonio VIvaldi Sacred Music”, e pretendo postar outros volumes desta série até o Natal.

Este oratório é baseado na história bíblica de Judite. Juntamente com o cd 2 estará seguindo o texto explicativo que acompanha esta edição da Hyperion. Eis o comentário do editor da amazon.com:

Vivaldi is best known for his instrumental music–concertos and concerti grossi–but perhaps his most-performed work, the Gloria, is for chorus and vocal soloists. This rarely recorded oratorio, “Juditha Triumphans,” combines all of Vivaldi’s favorite compositional mediums–solo instrumental, orchestral, solo vocal, and choral–in a work of impressive scope brimming with wonderful melodies and irresistible rhythms. Telling the story of the Jewish heroine Judith, who single-handedly saves her people from certain destruction by Nebuchadnezzar’s army, Vivaldi’s oratorio offers plenty of virtuoso music for soloists, which these performers, especially soprano Maria Cristina Kiehr, handle brilliantly. The action is fast-paced, the period instruments sound wonderful. And if the idea of an oratorio by Vivaldi scares you a little, have no fear; instead, prepare to be pleasantly surprised, amazed, and hooked. –David Vernier

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Juditha Triumphans

CD 1

1. Overture. Allegro
2. Overture. Largo
3. Part 1. Coro. Arma, caedes, vindictae, furores
4. Part 1. Recitativo. Felix en fausta dies
5. Part 1. Aria. Nil arma, nil bella
6. Part 1. Recitativo. Mi Dux, Domine mi
7. Part 1. Aria. Matrona inimica
8. Part 1. Recitativo. Huc accedat Matrona
9. Part 1. Aria. Quo cum Patriae me ducit amore
10. Part 1. Recitativo. Ne timeas non
11. Part 1. Aria. Vultus tui vago splendori
12. Part 1. Recitativo. Vide, humilis prostrata
13. Part 1. Coro. O quam vaga, venusta, o quam decora
14. Part 1. Recitativo. Quem vides prope, aspectu
15. Part 1. Aria. Quamvis ferro et ense gravis
16. Part 1. Recitativo. Quid certno! Oculi mei
17. Part 1. Aria. Quanto magis generosa
18. Part 1. Recitativo. Magna, o foemina, petis
19. Part 1. Aria. Sede, o cara
20. Part 1. Recitativo. Tu Judex es, tu Dominus, tu potens
21. Part 1. Aria. Agitata infido flatu
22. Part 1. Recitativo. In tentorio supernae
23. Part 1. Aria con Coro. O servi, volate
24. Part 1. Recitativo. Tu quoque hebraica ancilla
25. Part 1. Aria. Veni, veni, me sequere fida
26. Part 1. Recitativo. Venio, Juditha, venio: animo fave
27. Part 1. Aria. Fulgeat sol frontis decorae
28. Part 1. Recitativo. In Urbe interim pia
29. Part 1. Coro. Mundi Rector de Caelo micanti

CD 2

1. Part 2. Recitativo. Summi Regis in mente
2. Part 2. Aria. O Sydera, o stellae
3. Part 2. Recitativo. Jam saevientis in hostem
4. Part 2. Recitativo. Nox in umbra dum surgit
5. Part 2. Aria. Nox obscura tenebrosa
6. Part 2. Recitativo. Belligerae meane sorti
7. Part 2. Aria. Transit aetas
8. Part 2. Recitativo. Haec in crastinum serva: Ah, nimis vere
9. Part 2. Aria. Noli, o cara, te adorantis
10. Part 2. Coro. Plena nectare non mero
11. Part 2. Recitativo. Tormenta mentis tuae fugiant a corde
12. Part 2. Aria. Vivat in pace, et pax regnet sincera
13. Part 2. Recitativo. Sic in pace inter hostes
14. Part 2. Aria. Umbrae carae, aurae adoratae
15. Part 2. Recitativo. Quae fortunata es tu vaga Matrona
16. Part 2. Aria. Non ita reducem
17. Part 2. Recitativo. Jam pergo, postes claudo
18. Part 2. Accompagnato. Summe Astrorum Creator
19. Part 2. Accompagnato. Impii, indigni Tiranni
20. Part 2. Recitativo. Abra, abra, accipe munus
21. Part 2. Aria. Si fulgida per te propitia caeli fax
22. Part 2. Recitativo. Jam non produl ab axe
23. Part 2. Aria. Armatae face, et anguibus
24. Part 2. Recitativo. Quam insolita luce
25. Part 2. Aria. Gaude felix
26. Part 2. Accompagnato. Ita decreto aeterno
27. Part 2. Coro. Salve, invicta Juditha, formosa

Ann Murray – Mezzo Soprano
Maria Cristina Kiehr – Soprano
Susan Bickley – Mezzo-Soprano
Sarah COnnoly – Mezzo-Soprano
Jean Rigby – Mezzo-Soprano

The Chor of The King´s Consort
The King´s Consort
Robert King – Conductor

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FDP

Paul Hindemith (1895-1963) – Obras para Violoncelo e Piano (Link Restaurado)

Postado originalmente em 15 de fevereiro de 2008.

É interessante como Hindemith colocou-se frente à música de sua época. Depois de uma infância de menino superdotado e de um início de carreira com agudo senso de provocação – revolucionário mesmo -, o compositor sentiu necessidade de ordem e, ao mesmo tempo que Stravinski mergulhava em partituras de Pergolesi, ele fazia sua virada estilística estudando J.S. Bach e Händel. As duas primeiras obras deste CD são do primeiro período e a terceira é de depois da virada. Este “passo atrás” foi acompanhado de um coro de críticas ao seu “neobarroquismo”, porém suas Kammermusik fizeram indesmentível sucesso (já postamos algumas em nosso PQP) e… são concertos de câmara para diversos instrumentos solistas dentro da estrutura dos Concertos de Brandenburgo. O enfant terrible do passado institucionalizou-se. Ao final de sua vida, Hindemith escreveu um Ludus Tonalis, espécie de Cravo bem temperado moderno. De certo modo, seu retorno a Bach foi sem volta… Mas é justamente sua polifonia e barroquismo que me agradam.

Este CD não chega a ser uma obra-prima, mas também não é decepcionante.

Paul Hindemith – Obras para Violoncelo e Piano

Three Pieces for Cello and Piano, Op. 8 (1917)
1. Capriccio In A Major
2. Phantasiestuck
3. Scherzo

Sonata for Cello and Piano, Op. 11 no 3 (1919)
4. 1st Movement
5. 2nd Movement

Sonata for Cello and Piano (1948)
6. I. Pastorale
7. II. Moderately Fast
8. III. Passacaglia

Emil Klein (Cello)
Wolfgang Manz (Piano)


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Postado pelo PQP. Restaurado pelo Carlinus

Antonio Carlos Gomes (1836-1896) – Sonata em Ré (movimentos I e IV – transcrições para camerata de violões) [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

 

MEUS QUERIDOS, ISSO É APENAS PARA ATIÇAR VOSSAS VONTADES: SEMANA QUE VEM, QUANDO O P.Q.P.BACH COMPLENTARÁ 6 ANINHOS DE EXISTÊNCIA, POSTAREI ESTA MESMA SONATA, NO ORIGINAL, COM O ESTUPENDO QUARTETO BESSLER-REIS

No momento, fiquem com essa genial transcrição da peça para violões:

Vi as transcrições para piano de obras do Vivaldi postadas recentemente pelo PQP e não me contive (será que estou com inveja? Preciso consultar meu analista…): achei que seria muito importante disponibilizar essas duas modestas transcrições para violão (modestas pela quantidade, de forma alguma pela qualidade), com o 1º e o 4º movimentos da Sonata em Ré, na qual encontramos o conhecido Burrico de Pau.
A Sonata em Ré foi composta por Carlos Gomes em 1894, dois anos antes de sua morte. Já era ele um compositor maduro e, em seus últimos trabalhos, percebe-se uma elaboração maior com as cordas e um destaque maior para elas (pela formação de banda de Gomes, os sopros sempre tiveram um papel mais destacado do que em outros compositores de mesmo gênero e período). É uma peça dificílima, com arpejos, pizzicatos, espicatos, saltos muito destacados da primeira para a quarta corda, enfim, de técnica apuradíssima, que só intérpretes muito bons conseguem dar conta de executá-la fielmente.
E imaginar que o Burrico de Pau foi composto quando Carlos Gomes viu a sobrinha brincando com um daqueles cavalinhos com cabo de vassoura…
Nessas duas transcrições, muito bem executadas, a Camerata Octopus faz parecer que a peça foi feita para violão, e não para orquestra de cordas, tal são a beleza e agilidade das músicas e a precisão dos intérpretes.
Ouça, que estas levam o selo de IM-PER-DÍ-VEIS !

Antonio Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896)
Sonata em Ré: Transcrições para Violão

01. Sonata em Ré – I. Allegro moderato
02. Sonata em Ré – IV. Vivace: O Burrico de Pau

Camerata de Violões Octopus (Conservatório de Tatuí, SP), 2004.
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Bisnaga

.: interlúdio :. Terje Rypdal: Odyssey In Studio & In Concert

Não morri de amores por este elogiadíssimo e ressuscitado Odyssey, onde temos um resumo da carreira de Rypdal desde os anos 70. Bem melhor é o terceiro CD, gravado ao vivo em 2009. Nem todos os CDs dos anos 70 e 80 da ECM eram atemporais e, para utilizar uma expressão antiquada, diria que o Odyssey original era bem datado. Mas, vejam bem, esta é apenas a minha opinião e tem valor bem limitado. Vale baixar pelo terceiro CD, que achei interessante.

Terje Rypdal: Odyssey: In Studio & In Concert

ODYSSEY – CD1 (ex ECM 1067)
01. Darkness Falls
02. Midnite
03. Adagio
04. Better Off Without You

ODYSSEY – CD2 (ex ECM 1067)
01. Over Birkerot
02. Fare Well
03. Ballade
04. Rolling Stone

Unfinished Highballs (previously unreleased) – CD3
01. Unfinished Highballs
02. The Golden Eye
03. Scarlet Mistress
04. Dawn
05. Dine and Dance to the Music of the Waves
06. Talking Back
07. Bright Lights – Big City

Personnel:

Terje Rypdal – electric guitar, synthesizer, soprano saxophone
Torbjørn Sunde – trombone
Brynjulf Blix – organ
Sveinung Hovensjø – bass guitar
Svein Christiansen – drums

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Terje Rypdal

PQP

Compositores Paraenses dos Séculos XIX e XX: Henrique Eulálio Gurjão (1834-1885), Wilson Fonseca (1912-2002), Clemente Ferreira Júnior (1864-1917), Octavio Meneleu Campos (1872-1927), Altino Pimenta (1921-2003) Waldemar Henrique (1905-1995), Araújo Pinheiro (1917-1998) [link atualizado 2017]

Compositores Paraenses dos Séculos XIX e XX é daqueles CDs despretensiosos. O intuito do álbum, pelo que se pode notar facilmente, é o resgate e o registro de músicas dos compositores daquelas quentes e pluviosas terras… Nem muito além disso.

Mas é aí que talvez resida a grande graça deste CD: não se propor ser grande. Com isso, as músicas todas soam com o mesmo espírito do álbum, despretensiosas e, por tal motivo, leves, cândidas, sem quererem impressionar, mas com uma graça agreste e sencilha.

As duas Ave-Marias que abrem o setlist, compostas para coro, do  General Henrique Gurjão e de Wilson Fonseca são plácidas e muito belas. Já as quatro faixas seguintes, gravadas pela primeira vez neste volume, de Clemente Júnior, não são tão cativantes, chegando a ser mesmo até simplórias (sim, o nível cai um pouco…).

O álbum recupera o fôlego com o belo Trendment de Meneleu Campos e cresce com as quatro peças para canto lírico dos compositores mais famosos, Altino Pimenta e Waldemar Henrique, encerrando-se nas duas composições mais inspiradas, para piano, violoncelo e violino, de Araújo Pinheiro e, novamente, Wilson Fonseca. A última peça, a Valsinha em Si Menor, realmente, é a mais cativante de todo o CD, e daquelas que se guarda entre as preferidas. Coisa linda!

CD simples, sem apoteoses escalafobéticas, sem pirotecnias musicais, e… muito bom! Assim, só! Ouça, ouça!

Fonogramas gentilmente cedidos por Raphael Soares, entusiasta da música erudita paraense.

Compositores Paraenses dos Séculos XIX e XX 
.

General Henrique Eulálio Gurjão (Belém, PA, 1834-1885)
01. Ave Maria.
Wilson Fonseca (Santarém, PA, 1912 – Belém, PA, 2002)
02. Ave Maria.
Clemente Ferreira Júnior (Belém, PA, 1864-1917)
03. Cunha-poranga
04. Gavotte Republicaine
05. Sons que passam
06. Remembranza
Octavio Meneleu Campos (Belém, PA, 1872 – Rio de Janeiro, RJ, 1927)
07. Trendment
Altino Pimenta (Belém, PA, 1921-2003)
08. Apresentação
09. Chora Coração
Waldemar Henrique (Belém, PA, 1905-1995)
10. Uma Canção de Amor
11. Primavera
Raymundo de Araújo Pinheiro (Igarapé-Miri, PA, 1917 – Belém, PA,1998)
12. Lamento Negro
Wilson Fonseca (Santarém, PA, 1912 – Belém, PA, 2002)
13. Valsinha em Si Menor

Madrigal da UEPA
Alexandre Contente, órgão
Milton Monte, regente
Leonardo Coelho de Souza, Piano (faixas 03, 08, 09, 10 e 11)
Dione Colares, soprano (faixas 08, 09, 10 e 11)
Lia Braga, piano (faixa 04)
Valdecíria Lamêgo Paulino, piano (faixa 05)
Lúcia Azevedo Lisboa, piano (faixa 06)
Eliana Cutrim, Piano (faixas 07, 12 e 13)
Paulo Keuffer, violino (faixa 13)
Arthur Alves, violoncelo (faixa 11, 12 e 13)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (49Mb)
…Mas comente… Não me responda apenas com o vazio do silêncio…

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Bisnaga

G. F. Handel (1685-1759): O Messias

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Esta gravação é lá dos primórdios da Naxos, quando ela era uma estranha empresa que produzia discos bons e baratos. Com este Messias descobriu-se que a Naxos poderia fazer discos FANTÁSTICOS e baratos. Lembro que, com este registro da obra-prima de Handel, todas as revistas e o público finalmente abriram as pernas para a gravadora de Klaus Heymann, fundada em 1987.

Agora, meu amigo(a), chegou a hora de você abrir as pernas.

G. F. Handel (1685-1759): O Messias

Disc 1
1. Part I: Sinfonia 00:03:12
2. Part I: Recitative: Comfort ye my people (Tenor) 00:03:08
3. Part I: Aria: Every valley shall be exalted (Tenor) 00:03:35
4. Part I: And the glory of the Lord shall be revealed (Chorus) 00:02:37
5. Part I: Recitative: Thus saith the Lord (Bass) 00:01:24
6. Part I: Aria: But who may abide the day of His coming (Counter – tenor) 00:03:06
7. Part I: And He shall purify the sons of Levi (Chorus) 00:02:29
8. Part I: Recitative: Behold, a virgin shall conceive (Alto) 00:00:25
9. Part I: Aria: O thou that tellest good tidings to Zion (Alto) 00:05:33
10. Part I: Recitative: For behold, darkness shall cover the earth (Bass) 00:02:42
11. Part I: Aria: The people that walked in darkness have seen a great light (Bass) 00:04:25
12. Part I: For unto a child is born (Chorus) 00:04:03
13. Part I: Pifa 00:00:56
14. Part I: Recitative: There were shepherds abiding in the field (Soprano) 00:01:22
15. Part I: Glory to God in the highest (Chorus) 00:01:54
16. Part I: Aria: Rejoice greatly, O daughter of Zion (Soprano) 00:04:04
17. Part I: Recitative: Then shall the eyes of the blind be opened (Alto) 00:00:20
18. Part I: Aria: He shall feed His flock like a shepherd (Alto) 00:05:13
19. Part I: His yoke is easy, His burthen is light (Chorus) 00:02:22
20. Part II: Behold the Lamb of God (Chorus) 00:02:52
21. Part II: Aria: He was despised and rejected of men (Alto) 00:11:11
22. Part II: Surely, He hath borne our griefs and carried our sorrows (Chorus) 00:02:05
23. Part II: And with His stripes we are healed (Chorus) 00:01:54
24. Part II: All we like sheep have gone astray (Chorus) 00:03:55

Disc 2
1. Part II: Recitative: All they that see Him Laugh Him to scorn (Tenor) 00:00:44
2. Part II: He trusted in God that He would deliver Him (Chorus) 00:02:23
3. Part II: Recitative: Thy rebuke hath broken His heart (Tenor) 00:01:48
4. Part II: Arioso: Behold, and see if there be any sorrow like unto His sorrow! (Tenor) 00:01:34
5. Part II: Recitative: He was cut off out of the land of the living (Tenor) 00:00:19
6. Part II: Aria: But thou didst not leave His soul in Hell (Tenor) 00:02:42
7. Part II: Lift up your heads (Chorus) 00:03:04
8. Part II: Recitative: Unto which of the angels said He at any time (Tenor) 00:00:14
9. Part II: Let all the angels of God worship Him (Chorus) 00:01:28
10. Part II: Aria: Thou art gone up high (Counter – tenor) 00:03:17
11. Part II: The Lord gave the word (Chorus) 00:01:10
12. Part II: Duet: How beautiful are the feet of Him that bringeth glad tidings of salvation (Soprano, Counter – tenor) 00:03:22
13. Part II: Aria: Why do the nations so furiosly rage together (Bass) 00:03:08
14. Part II: Let us break their bonds asunder (Chorus) 00:01:50
15. Part II: Recitative: He that dwelleth in heaven shall laugh them to scorn (Tenor) 00:00:12
16. Part II: Aria: Thou shalt break them with a rod of iron (Tenor) 00:02:10
17. Part II: Hallelujah! (Chorus) 00:03:44
18. Part III: Aria: I know that my Redeemer liveth (Soprano) 00:06:07
19. Part III: Since by man came death (Chorus) 00:01:52
20. Part III: Recitative: Behold, I tell you a mystery (Bass) 00:00:32
21. Part III: Aria: The trumpet shall sound (Bass) 00:09:06
22. Part III: Recitative: Then shall be brought to pass the saying that is written (Counter – tenor) 00:00:17
23. Part III: Duet: O Death, where is thy sting (Counter – tenor, Tenor) 00:03:24
24. Part III: Aria: If God be for us, who can be against us (Soprano) 00:04:57
25. Part III: Worthy is the Lamb that was slain (Chorus) 00:07:19

Angus Davidson
Helen Parker
Kym Amps
John Bowen
Robin Doveton
Scholars Baroque Ensemble

Total Playing Time: 02:21:30

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Handel apressa o pintor. Porra, anda com essa merda!

PQP

Charles Villiers Stanford (1852-1924): Symphony No. 7 in D minor, Op. 124

Pois bem, um argentino louco resolveu postar este CD, mas tratou de ignorar a Irish Rhapsody Nº 3 e a Concert Piece para Órgão e Orquestra e acompanham a Sinfonia Nº 7. Talvez justificadamente ressentido pela insistência dos ingleses em permanecer nas Malvinas, tratou de cortar pela metade o CD de Sir Charles (diz-se Tials, em pronúncia cockney) Stanford.

A Sinfonia é bastante boa com seus dois últimos movimentos grudadinhos coisa e tal, mas o disco não é tão bom quanto o Stanford anterior que postamos. Vale a pena baixar e ouvir, claro. O fato de não ser tão bom quando o anterior não implica em ruindade.

The rest is silence y la mano de Dios.

C. V. Stanford (1852-1924): Symphony No. 7 in D minor, Op. 124

1. Symphony No. 7 in D minor, Op. 124: I. Allegro 7:20
2. Symphony No. 7 in D minor, Op. 124: II. Tempo di minuetto [Allegretto molto moderato] 5:47
3. Symphony No. 7 in D minor, Op. 124: III. Variations and Finale: Andante 7:52
4. Symphony No. 7 in D minor, Op. 124: III. Variations and Finale: Allegro giusto – Poco piu lento – Allegro maestoso [alla breve] 7:38

Ulster Orchestra
Vernon Handley

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Se você não conhecia Charles Stanford, fique sabendo que o importante é ter saúde.

PQP

Charles Villiers Stanford (1852-1924): Violin Concerto in D, Op. 74 & Suite for Violin and Orchestra, Op. 32

Stanford? Quem é? PQP enlouqueceu?

Não! E mais: digo que é IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um grande disco, muito bem gravado e sedutor desde o primeiro solo de violino, o qual é imediatamente seguido pela orquestra. Stanford é um desses românticos perdidos num mundo que não o era mais. Sua música é muito boa e penso que não seja tão divulgada porque nada se espera de um compositor inglês. Afinal, a Inglaterra têm excelentes orquestras, instrumentistas e concertos. Compositores? Só de rock. O disco foi…

GRAMOPHONE ‘RECORDING OF THE MONTH’,
GRAMOPHONE EDITOR’S CHOICE,
GRAMOPHONE CRITICS’ CHOICE (chosen by three critics) e
CD REVIEW DISC OF THE WEEK.

Não é pouco e é merecido. Confira!

C. V. Stanford (1852-1924):
Violin Concerto in D, Op. 74 & Suite for Violin and Orchestra, Op. 32

1. Suite, Op.32: Overture
2. Suite, Op.32: Allemande
3. Suite, Op.32: Ballade
4. Suite, Op.32: Tambourin
5. Suite, Op.32: Rondo Finale

6. Violin Conc in D, Op.74: Allegro
7. Violin Conc in D, Op.74: Canzona – Andante
8. Violin Conc in D, Op.74: Allegro Moderato

Anthony Marwood, violino
Glasgow BBC Scottish Symphony Orchestra
Martyn Brabbins

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O célebre Charles Stanford. A música erudita pode ser dividida entre antes e depois dele.

PQP

Leopoldo Hekel Tavares (1896-1969) – Concerto para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras nº 2, André de Leão e o Demônio de Cabelo Encarnado (1º disco da OSESP) [link atualizado 2017]

ES-TU-PEN-DO !!!

(postagem especial para o colega pequepiano Itadakimatsu, que desejou ardentemente este disco e não lhe dei… Agora o terá digitalizado)

Este disco é simplesmente fantástico: álbum antológico, histórico e com músicas arrebatadoras! De cair o queixo!

Pra começar, temos Eleazar de Carvalho (1912-1996), um dos grandes nomes da regência brasileira no século XX, comandando a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP – em sua fase heróica, pré-Neshling, no afã de se tentar, com todas as dificuldades que o mundo e o sistema político e de finaciamento impunham, formar uma orquestra de nível internacional.

Temos, para melhorar, duas peças primorosas de Leopoldo Hekel Tavares, mais um daqueles compositores negligenciados que a gente escuta e fica se indagando “como esse cara não ficou famoso?”.

Pois é… Hekel Tavares era mais um da geração de compositores brasileiros que buscava nas formas populares de estruturação musical fazer uma música erudita genuinamente brasileira, ao lado de caras como José Siqueira, Francisco Mignone, Guerra Peixe e, claro, um pouco antes, Villa-Lobos. Há, inclusive, muitas de suas canções que foram gravadas por cantores da MPB (até Fagner já gravou coisas dele…).

Aqui temos, então, o portentoso Concerto para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras nº 2, com esse nome comprido que parece a bíblia, mas que tenta exprimir, já no título, toda a intenção nacionalista do compositor alagoano. é, acredito, também a peça de concerto mais executada e gravada dele e, antes de mais nada: é MARAVILHOSO !!! (com três exclamações!). A primeira vez que eu o ouvi, não consegui parar. Acho que escutei o concerto seguido, todo, umas cinco vezes. Não espere uma peça muito de vanguarda: a forma e a melodia se parecem mais com composições do alto romantismo, e não do modernismo, mas é de um vigor e de uma beleza arrebatadores! Digo aqui sem pestanejar: é o meu concerto para piano predileto. Há até um livro de 1996 de Fernando de Bortoli, intitulado Hekel Tavares – O mais lindo concerto para piano e orquestra, Daí dá para se ter uma ideia da inspiração do compositor. Há uma versão ainda melhor com o Arnaldo Cohen ao piano no Música Brasileira de Concerto (aqui).

André de Leão e o Demônio de Cabelo Encarnado é um poema sinfônico em seis quadros de grande inspiração. Hekel Tavares se baseou no texto de Cassiano Ricardo (1895-1974) que narra a saga do encontro do personagem André de Leão com o Curupira. Tavares fez um movimento para cada estrofe da história de Cassiano Ricardo, procurando passar todas as sensações das situações que ocorrem (o encarte que está no arquivo tem o poema na íntegra). Uma espécie de Pedro e o Lobo, mas só que de brasileiríssimo texto e brasileira música, ainda que, como a anterior, mais calcada em moldes do romantismo. Do mesmo modo, muito bela, coisa de primeiríssima categoria.

Por fim, um puta disco! Estupendo! Não deixe de ouvir: seria um pecado mortal!

Leopoldo Hekel Tavares (Satuba, AL, 1896 – Rio de Janeiro, 1969)
Concerto para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras nº 2
André de Leão e o Demônio de Cabelo Encarnado

Concerto pra Piano e Orquestra em Formas Brasileira nº2
01. I. Modinha
02. II. Ponteio
03. III. Maracatu
André de Leão e o Demônio de Cabelo Encarnado
04. 1º quadro (Andante con motto)
05. 2º quadro (tempo di marcia)
06. 3º quadro (Scherzo)
07. 4º quadro (andante ma non troppo)
08. 5º quadro (andante sostenuto)
09. 6º quadro (finale in modo di romanza)

Pietro Maranca, piano
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Eleazar de Carvalho, regente
São Paulo, 1982

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…Mas comente… O álbum é do @#%%@, merece umas palavrinhas…

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Bisnaga

Acervo PQPBach: Memória da Música Colonial e Imperial Brasileira (MCIB)

Ao longo dos últimos 3 anos fizemos aproximadamente 150 postagens sobre Música Colonial e Imperial Brasileira (MCIB). Inúmeros LPs foram digitalizados, porém grande parte dessas postagens vieram de CDs, nacionais ou não.

Ao longo dos últimos 3 anos montamos um acervo incrível de MCIB: ouvintes que atenderam o nosso apelo e cederam seus LPs, verdadeiros tesouros, (Wottan, Alisson Roberto Ferreira de Freitas, Antonio Alves da Silva, Sergio Luiz Gaio, Fernando Berçot, Kivia Kelen Ramos, Mateus Rosada); maestros e musicólogos que me receberam de braços abertos e emprestaram seus acervos (Marcelo Antunes Martins, Harry Crowl, Rafael Arantes, Paulo Castagna), além de muitos companheiros do PQPBach que enviaram suas colaborações.

Tudo isso, mais o meu acervo, acabou se transformando quiçá no maior acervo existente sobre Música Colonial e Imperial Brasileira (MCIB).

O número de downloads triplicou durante este ano e tenho sido instado a postar em qualidade superior.

Assim sendo, levando-se em consideração os fatos acima, estamos constituindo o Acervo PQPBach que pretende ser a Memória da Música Colonial e Imperial Brasileira (MCIB).

Iremos repostar tudo de novo, adicionando um link para arquivo FLAC com os respectivos encartes e capas em alta resolução. Essas postagens estarão também na nova categoria “Acervo PQPBach de MCIB” além de trazerem estampadas o selo de qualidade acima.

Contamos com todos vocês para difundir o Acervo PQPBach de MCIB !!!

Bom proveito. É para vocês que fazemos isto!!!

Avicenna

.: interlúdio :. Concert Jazz Orchestra Vienna and Wolfgang Muthspiel: Continental Call

Na Amazon —-> Continental Call (Concerto for Guitar and Jazz Orchestra)

Declaración del productor: “No es una Big Band – es una Orquesta de Jazz!

La respuesta a tres preguntas cruciales:

Por qué?
Como en una orquesta sinfónica estos son los colores que forman el centro de la música. Un juego completo de instrumentos de viento de madera en vez de saxofones, instrumentistas de cobre, cambian colores entre la trompeta, flugelhorn, trombón y bombardino. No sólo está en la pared de sonido, está también en el fino pincel en la pintura. Los músicos no solamente actúan, ellos actúan recíprocamente enturbiando las fronteras de sus instrumentos respectivos. Así la Concert Jazz Orchestra Vienna representa a la tradicional Big Band americana -pensando en Gil Evans, George Gruntz y María Schneider- con el espíritu de música moderna europea.

En la música de jazz una Big Band es un anacronismo vivo. Demasiados músicos fueron forzados a vivir con demasiado poco dinero, la enorme logística, pocos clubs que podrían permitirse o al menos acomodar una Big Band sobre su escenario, y festivales que más bien gastan el dinero en un solista que es la moda de hoy. Por eso:

Por qué una Big Band?
Primero nadie puede evitar la seducción de semejante cantidad. El tamaño realmente importa, y un enorme sonido puede ser la magia pura. Y por otra parte una Big Band reune dos cualidades fundamentales de la música: Composición e Improvisación.

Por qué “Concert Jazz Orchestra Vienna?
La última pregunta nos retrotrae al principio y lleva la respuesta directamente dentro de sí: Una composición de una hora principalmente, que destaca a un solista que concede el espacio para la libertad improvisacional, así como la integración perfecta del sonido del instrumento en la orquesta. Y una Orquesta de Jazz que -lejos de todo cliché de una Big Band- apoya y desafía a este solista al mismo tiempo.

La Concert Jazz Orchestra Vienna. Sonido de hoy en Big Band Jazz. Wolfgang Muthspiel. Un guitarrista excepcional. Una composición que combina la ejecución excepcional de Wolfgang con una gran formación. Continental Call. Sesenta minutos de música para escuchar, para escuchar otra vez, descubrir y redescubrir. Pero principalmente: sesenta minutos de música pura.

Declaración del artista

“De todos los compositores en este planeta soy probablemente la peor opción para escribir una pieza a gran escala para guitarra, para ser franco, odio el instrumento y a la mayoría de la gente que lo toca. Es mi problema y mi sentido de la envidia. La guitarra es fácil para aprender – cualquiera puede rasguear algunas canciones tradicionales o convertirse en una estrella de rock. Todo lo que tienes que hacer es levantar el pedal de volumen para alcanzar la dinámica que revienta los tímpanos. La habilidad técnica es también bastante fácil de lograr -y los guitarristas consiguen a todas las muchachas! Como ejecutante de bronces bajos que ha practicado durante más de 20 años y todavía le tiene miedo a las octavas, quien nunca consigue tocar la melodía, cuyos labios sangran cuando toca demasiado fuerte y quien nunca ha tenido una grupi, esto es obviamente un tema doloroso. Dejando mi problema personal aparte, también he tocado con bastantes guitarristas malos para haber sucumbido a los estereotipos negativos: ellos no pueden leer música y en la mayoría de los casos son inconscientes que la perilla de volumen puede -sólo en circunstancias horribles, desde luego- también ser girada a la izquierda…

Wolfgang Muthspiel es uno del pequeño puñado de guitarristas que no perpetúa estos estereotipos. Él escucha, piensa, es un acompañante sensible, así como un solista musical; él lee (no solamente música, sino también libros), ha viajado mucho y bien, cultivado y bien vestido -debe ser porque su hermano es un trombonista. Él todavía consigue a las muchachas, pero pienso que puedo perdonarlo por esto.

Generalmente concentro mi escritura en la sección de vientos, dejando la sección de ritmo a sus propios dispositivos. Colocar la guitarra en el centro conservando el equilibrio de la orquesta de jazz fue un problema que podría haber tenido el resultado trágico de 60 minutos de solo de guitarra y 18 acompañantes muy aburridos en la banda. Para integrar, sin perder el foco sobre Wolfgang, presentándolo como un miembro de la banda, el compañero de dúo, el acompañante y el puente entre los movimientos, la fundación rítmica y el refuerzo acústico (esto va a once!) fue mi desafío.

El encuentro de puntos en común fue la preocupación principal. Wolfgang y yo venimos de dos mundos musicalmente diferentes. Esto es lo que hace este proyecto interesante. Nosotros encontrándonos al medio -también nuestros viajes respectivos: Wolfgang de Europa a los EE.UU. y el mío a la dirección de enfrente. Por eso Continental Call cuenta la historia de todos estos viajes por estos mundos diferentes.”

Obs.: Do falecido blog http://musicaquecuelga.blogspot.com.br/. RIP.

Continental Call (Concerto for Guitar and Jazz Orchestra)

1. Movement I: Dirge (6:06)
2. Movement II: Seventh Of Nine (18:22)
3. Movement III: Dream Waltz (13:41)
4. Movement IV: Getting Started (21:49)

Composer, arranger, conductor : Ed Partyka
Guitar : Wolfgang Muthspiel

Soprano / alto / tenor sax, flute: Stefan Öllerer
Soprano / alto sax, flute, clarinet, soprano sax solos: Michael Erian
Soprano/tenor sax, flute: Harry Sokal
Tenor/baritone sax, bass clarinet: Herwig Gradischnig
Trumpet, flugelhorn: Thorsten Benkenstein, Aneel Soomary, Martin Ohrwalder, Walter Fend, Thomas Gansch (trumpet solos)
French horn: Thomas Bieber
Trombone, euphonium: Dominik Stöger, Robert Dodge, Robert Bachner (euphonium solos)
Bass trombone, euphonium: Erik Hainzl
Piano: Oliver Kent
Bass: Uli Langthaler
Drums: Christian Salfellner

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PQP