Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos & Sonatas op. 1 – 12 CDs – CDs 3 e 4 – Sonatas, ‘L´Estro Armonico –

Cover 1Mais Sonatas e os belíssimos concertos do L´Estro Armonico, sempre nas competentíssimas mãos de Claudio Scimone e seu ótimo conjunto ‘Solisti Veneti’. Os solistas continuam os mesmos dos cds anteriores.
Divirtam-se.

 

 

Disc: 3
1. Violin Sonata in E minor Op.2 No.9 RV16 : I Preludio
2. Violin Sonata in E minor Op.2 No.9 RV16 : II Capriccio
3. Violin Sonata in E minor Op.2 No.9 RV16 : III Giga
4. Violin Sonata in E minor Op.2 No.9 RV16 : IV Gavotta
5. Violin Sonata in F minor Op.2 No.10 RV21 : I Preludio
6. Violin Sonata in F minor Op.2 No.10 RV21 : II Allemanda
7. Violin Sonata in F minor Op.2 No.10 RV21 : III Giga
8. Violin Sonata in D major Op.2 No.11 RV9 : I Preludio
9. Violin Sonata in D major Op.2 No.11 RV9 : II Fantasia
10. Violin Sonata in D major Op.2 No.11 RV9 : III Gavotta
11. Violin Sonata in A minor Op.2 No.12 RV32 : I Preludio
12. Violin Sonata in A minor Op.2 No.12 RV32 : II Capriccio
13. Violin Sonata in A minor Op.2 No.12 RV32 : III Grave
14. Violin Sonata in A minor Op.2 No.12 RV32 : IV Allemanda
15. Concerto for 4 Violins in D major Op.3 No.1 RV549 : I Allegro
16. Concerto for 4 Violins in D major Op.3 No.1 RV549 : II Largo e spiccato
17. Concerto for 4 Violins in D major Op.3 No.1 RV549 : III Allegro
18. Concerto for 2 Violins in G minor Op.3 No.2 RV578 : I Adagio e spiccato
19. Concerto for 2 Violins in G minor Op.3 No.2 RV578 : II Allegro
20. Concerto for 2 Violins in G minor Op.3 No.2 RV578 : III Larghetto
21. Concerto for 2 Violins in G minor Op.3 No.2 RV578 : IV Allegro
22. Violin Concerto in G major Op.3 No.3 RV310 : I Allegro
23. Violin Concerto in G major Op.3 No.3 RV310 : II Largo
24. Violin Concerto in G major Op.3 No.3 RV310 : III Allegro
25. Concerto for 4 Violins in E minor Op.3 No.4 RV550 : I Andante
26. Concerto for 4 Violins in E minor Op.3 No.4 RV550 : II Allegro assai
27. Concerto for 4 Violins in E minor Op.3 No.4 RV550 : III Adagio
28. Concerto for 4 Violins in E minor Op.3 No.4 RV550 : IV Allegro

Disc: 4
1. Concerto for 2 Violins in A major Op.3 No.5 RV519 : I Allegro
2. Concerto for 2 Violins in A major Op.3 No.5 RV519 : II Largo
3. Concerto for 2 Violins in A major Op.3 No.5 RV519 : III Allegro
4. Violin Concerto in A minor Op.3 No.6 RV356 : I Allegro
5. Violin Concerto in A minor Op.3 No.6 RV356 : II Largo
6. Violin Concerto in A minor Op.3 No.6 RV356 : III Presto
7. Concerto for 4 Violins in F major Op.3 No.7 RV567 : I Andante
8. Concerto for 4 Violins in F major Op.3 No.7 RV567 : II Adagio – Allegro
9. Concerto for 4 Violins in F major Op.3 No.7 RV567 : III Adagio
10. Concerto for 4 Violins in F major Op.3 No.7 RV567 : IV Allegro
11. Concerto for 2 Violins in A minor Op.3 No.8 RV522 : I Allegro
12. Concerto for 2 Violins in A minor Op.3 No.8 RV522 : II Larghetto e spirituoso
13. Concerto for 2 Violins in A minor Op.3 No.8 RV522 : III Allegro
14. Violin Concerto in D major Op.3 No.9 RV230 : I Allegro
15. Violin Concerto in D major Op.3 No.9 RV230 : II Larghetto
16. Violin Concerto in D major Op.3 No.9 RV230 : III Allegro
17. Concerto for 4 Violins in B minor Op.3 No.10 RV580 : I Allegro
18. Concerto for 4 Violins in B minor Op.3 No.10 RV580 : II Largo – Larghetto – Largo
19. Concerto for 4 Violins in B minor Op.3 No.10 RV580 : III Allegro

DISCO 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

DISCO 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Rubinsteins Plays Chopin – CD 3 de 10 – Polonaises, Andante spianato

Front

Link Atualizado Corrigido !!!

Mais um volume desse coleção imperdível. Rubinstein continua desfilando seu talento e maestria na interpretação destas peças tão particulares que são as Polonaises. Baseadas em uma dança tradicional, ainda hoje presente em festas típicas, principalmente alemãs, essas peças são tradicionalmente alegres, inspiram os dançarinos a compartilharem sua alegria. Mas como estamos falando de Chopin, não podemos deixar de notar certa melancolia, e eu diria até mesmo nostalgia nestas peças.

01 – Polonaise No. 1, Opus 26, No. 1 in C-sharp minor
02 – Polonaise No. 2, Opus 26, No. 2 in E-flat minor
03 – Polonaise No. 3, Opus 40, No. 1 in A major, ‘Military’
04 – Polonaise No. 4, Opus 40, No. 2 in C minor
05 – Polonaise No. 5, Opus 44 in F-sharp minor
06 – Polonaise No. 6, Opus 53 in A-flat major, ‘Heroic’
07 – Polonaise-Fantaisie, Opus 61 in A-flat major
08 – Andante spianato, Opus 22 in E-flat major
09 – Grande Polonaise, Opus 22 in E-flat major

Arthur Rubinstein – Piano

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J. S. Bach (1685-1750) e Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville (1711-1772): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 7, 8 e 9 de 21)

J. S. Bach (1685-1750) e Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville (1711-1772): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 7, 8 e 9 de 21)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Toda a série aqui, ó.

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J. S. Bach (1685-1750): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 7, 8 e 9 de 21)

CD 7: Johann Sebastian Bach

Violin Sonata No. 4 In C Minor, BWV 1017
01. I Siciliano: Largo
02. II Allegro
03. III Adagio
04. IV Allegro

Violin Sonata No. 5 In F Minor, BWV 1018
05. I Largo
06. II Allegro
07. III Adagio
08. IV Vivace

Violin Sonata No. 6 In G Major, BWV 1019
09. I Allegro
10. II Largo
11. III Allegro
12. IV Adagio
13. V Allegro

Lars Fryden, violin
Gustav Leonhardt, harpsichord

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CD 8: Johann Sebastian Bach

01. Prelude in F major. BWV 927
02. Quodlibet, BWV 524
03. Prelude in E Major, BWV 937
04. Prelude In G Minor, BWV 929
05. Erbauliche Gedanken Eines Tobackrauchers, BWV 515a
06. Prelude In D Minor, BWV 940
07. Canon A 2 Perpetuus, BWV 1075
08. Canon Super Fa Mi A 7 Post Tempus Musicum, BWV 1078
09. Prelude In D Major, BWV 925
10. Gib Dich Zufrieden Und Sei Stille, BWV 511
11. Canon A 4 Perpetuus, BWV 1073
12. Canone Doppio Sopr’il Soggetto, BWV 1077
13. O Herzensangst, O Bangigkeit und Zagen!, BWV 400
14. Nicht So Traurig, Nicht So Sehr, BWV 384
15. Dir, Dir Jehova, Will Ich Singen. BWV 452
16. Prelude In C Major, BWV 939
17. Fugue In C Major, BWV 952
18. Was Betruebst Du Dich, Mein Herze, BWV 423
19. Vergiss Mein Nicht, Mein Allerliebster Gott, BWV 505
20-22. Wer Nur Den Lieben Gott Laest Walten, BWV 691, 434 & 690
23-28. Capriccio Sopra La Lontananza Del Suo Fratello Dilettissimo, BWV 992
29-30. Prelude & Fugue: In A Minor, BWV 895
31-33. Suite In F Minor, BWV 823
34-35. Prelude & Fughetta In D Minor, BWV 899

Agnes Giebel, soprano – Marie Luise Gilles, alto
Bert van t’Hoff, tenor – Peter Christoph Runge, bass
Anner Bylsma, cello
Leonhardt-Consort / Gustav Leonhardt, harpsichord / organ

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CD 9: Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville

Pieces De Clavesin En Sonates

Sonata No. 1 in G Minor
01. I Overture
02. II Aria
03. III Giga

Sonata No. 2 in F Major
04. I Allegro
05. II Aria
06. III Giga

Sonata No. 3 in B flat Major
07. I Allegro
08. II Aria
09. III Allegro

Sonata No. 4 in C Major
10. I Allegro
11. II Aria
12. III Giga

Sonata No. 5 in G Major
13. I Allegro
14. II Aria
15. III Allegro

Sonata No.6 in A Major
16. I Concerto
17. II Larghetto
18. III Giga

Lars Fryden, violin
Gustav Leonhardt, harpsichord

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O mestre afinando seu instrumento. Ele tocava afinado, diferentemente de tanta gente no Brasil...
O mestre afinando seu instrumento. Ele tocava afinado, diferentemente de tanta gente no Brasil…

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PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Integral das Sonatas para Violino e Cravo (Podger / Pinnock)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Integral das Sonatas para Violino e Cravo (Podger / Pinnock)

Creio que esta seja a terceira ou quarta vez que estou atualizando o link destes dois CDs tão especiais. Trata-se de uma das melhores gravações que já foram realizadas destas obras tão fundamentais no catálogo de Bach. Temos aqui uma verdadeira aula de interpretação historicamente informada, com dois músicos extraordinários. 

Em dois CDs, 300 MB que trazem consigo um tesouro: as Sonatas Completas para Violino e Cravo de meu pai, na interpretação de Rachel Podger e Trevor Pinnock. Ouso dizer que esta gravação ganha fácil daquela que tenho no álbum com 5 CDs da Musica Antiqua Köln com a música de câmara instrumental (sonatas, trios) completa de meu pai. A musicalidade e o entendimento da duplinha inglesa deveria preocupar os caras-metades de ambos porque parecem ter nascido para viverem juntos. De certa forma, neste estupendo registro realizado no ano 2000, Pinnock recupera-se de seus muitos descuidos cometidos nos anos 90, quando cheguei a pensar que era um sujeito de segundo escalão. É óbvio que a presença e o rigor da violinista Podger o chamou à seriedade e aos ensaios. O resultado, só ouvindo: trata-se de um grande e inequívoco Bach!

Sonata No. 6 In G Major BWV 1019
1-1 Allegro 3:35
1-2 Largo 1:50
1-3 Allegro (Cembalo Solo) 4:39
1-4 Adagio 3:41
1-5 Allegro 3:13

Sonata No. 1 In B Minor BWV 1014
1-6 Adagio 3:43
1-7 Allegro 2:49
1-8 Andante 3:13
1-9 Allegro 3:08

Sonata No. 2 In A Major BWV 1015
1-10 Dolce 3:03
1-11 Allegro 3:05
1-12 Andante Un Poco 3:08
1-13 Presto 4:08

Sonata No. 3 In E Major BWV 1016
1-14 Adagio 4:11
1-15 Allegro 2:53
1-16 Adagio Ma Non Tanto 4:51
1-17 Allegro 3:48

Continuo Sonata In E Minor BWV 1023
1-18 [Allegro] 0:59
1-19 Adagio Ma Non Tanto 3:22
1-20 Allemanda 3:53
1-21 Gigue 3:05

Volume II
Continuo Sonata In G Major BWV 1021
2-1 Adagio 3:54
2-2 Vivace 0:56
2-3 Largo 2:34
2-4 Presto 1:20

Sonata No. 4 In C Minor BWV 1017
2-5 Largo 4:12
2-6 Allegro 4:31
2-7 Adagio 3:11
2-8 Allegro 4:36

Sonata No. 5 In F Minor BWV 1018
2-9 [Largo] 7:38
2-10 Allegro 4:33
2-11 Adagio 2:38
2-12 Vivace 2:29

Sonata No. 6 In G Major BWV 1019a
2-13 Vivace 3:36
2-14 Largo 1:37
2-15 Cembalo Solo 4:32
2-16 Adagio 2:15
2-17 Violino Solo E Basso L’Accompagnato 2:24
2-18 Presto Ab Initio Repetatur Et Claudatur 3:38

2-19 Cantabile From Sonata No. 6 Version 2 BWV 1019a (Cantabile Ma Un Poco Adagio) 6:06

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Harpsichord – Trevor Pinnock
Viola da Gamba – Jonathan Manson (tracks: 1-18 to 1-21, 2-1 to 2-4, 2-13 to 2-18)
Violin – Rachel Podger

FDP e PQPBach

Giovanni Picchi e la Scuola Veneziana

Giovanni Picchi e la Scuola Veneziana

As obras deste CD não são nenhuma maravilha, apesar do esforço de Fabio Bonizzoni para dar-lhes sobrevida. Muitas vezes a gente confunde o barroco inicial com a explosão de compositores e criatividade do barroco final. Aqui, o destaque é Giovanni Picchi, um compositor, organista, lutenista e cravista. Ele era um seguidor tardio da Escola veneziana, e influenciou o desenvolvimento e a diferenciação de formas instrumentais que apenas começavam a aparecer, como a sonata. Além disso, ele era o único veneziano de seu tempo para escrever música de dança para cravo. OK, era um pioneiro, mas não tinha muita magia, por assim dizer. Indicado apenas para tarados por barroco.

GIOVANNI PICCHI (1571-1643)

1 Passo e Mezo
2 Saltarello del detto
3 Toccata
4 Passo e Mezo

SPERINDIO BERTOLDO (c.1530-1570)
5 Toccata

GIOVANNI PICCHI (Intavolatura di Balli d’Arpicordo, 1621)

6 Pass’e mezzo
7 Saltarello del Pass’e mezzo
8 Ballo ditto il Pichi
9 Ballo ditto il Stefanin
10 Ballo alla Polacha
11 Ballo Ongaro
12 Todescha
13 Padoana ditta la Ongara

GIOSEFFO GUAMI (1540-1611)
14 Toccata (Il Transilvano, 1593)

GIOVANNI GABRIELI (c.1555-1612)
15 Canzon La Spiritata (Il Transilvano, 1593)

CLAUDIO MERULO (1533-1604)
16 Toccata VII (Toccate d’intavolatura… Libro primo, 1598)

ANNIBALE PADOVANO (1527-1575)
17 Ricercar del 61/4 tono alla terza (Toccate et Ricercari, 1604)
18 Toccata 61/4 tono (Toccate et Ricercari, 1604)

VINCENZO BELL’HAVER (d. 1587)
19 Toccata (Il Transilvano, 1593)

MARTINO PESENTI (c.1600-c.1648)
20 Suite di danze (Il primo libro delli correnti alla francese, 1635)

Fabio Bonizzoni, cravo

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Bonizzoni argumentando com seu cravo
Bonizzoni argumentando com seu cravo

PQP

Antonio Vivaldi – For Seasons – Vivaldi, Bach, Frahm, Gonzales, Rameau, Richter, Schumann, Tchaikovsky, Weill

Daniel Hope - For Seasons (2017)Dias atrás, aqui mesmo no PQPBach, trouxe para os senhores uma versão século XXI das Estações de Vivaldi, “recomposta” pelo compositor alemão Max Richter, na interpretação brilhante de Daniel Hope. Hoje trago as próprias Quatro Estações com o mesmo Daniel Hope, que para variar dá outro show de competência, técnica e virtuosismo, acompanhado da Zürcher Kammerorchester. Rameau, Tchaikovsky, Bach, Schumann entre outros, também estão presentes neste CD.
Eis uma bela trilha sonora para esperar a Primavera, que chega daqui  em 30 dias.

01. Vivaldi- Concerto In E Major ”La primavera”, Op. 8, No. 1, RV 269-1. Allegro
02. Vivaldi- Concerto In E Major ”La primavera”, Op. 8, No. 1, RV 269-2. Largo
03. Vivaldi- Concerto In E Major ”La primavera”, Op. 8, No. 1, RV 269-3. Allegro
04. Vivaldi- Concerto In G Minor ”L’estate”, Op. 8, No. 2, RV 315-1. Allegro non molto
05. Vivaldi- Concerto In G Minor ”L’estate”, Op. 8, No. 2, RV 315-2. Adagio
06. Vivaldi- Concerto In G Minor ”L’estate”, Op. 8, No. 2, RV 315-3. Presto
07. Vivaldi- Concerto In F Major ”L’autunno”, Op. 8, No. 3, RV 293-1. Allegro
08. Vivaldi- Concerto In F Major ”L’autunno”, Op. 8, No. 3, RV 293-2. Adagio molto
09. Vivaldi- Concerto In F Major ”L’autunno”, Op. 8, No. 3, RV 293-3. Allegro
10. Vivaldi- Concerto In F Minor ”L’inverno”, Op. 8, No. 4, RV 297-1. Allegro non molto
11. Vivaldi- Concerto In F Minor ”L’inverno”, Op. 8, No. 4, RV 297-2. Largo
12. Vivaldi- Concerto In F Minor ”L’inverno”, Op. 8, No. 4, RV 297-3. Allegro
13. Frahm- Ambre (Arr. By Christian Badzura)
14. Rameau- Les Indes galantes, RCT 44 – Entrée IV-Danse des sauvages
15. Richter- Recomposed By Max Richter- Vivaldi, The Four Seasons-Spring 1
16. Aphex Twin- Avril 14th (Arr. By Christian Badzura)
17. Traditional- Amazing Grace (Arr. By Daniel Hope And Dom Bouffard)
18. Tchaikovsky- The Seasons, Op.37b-June (Arr. By Daniel Hope And Jacques Ammon)
19. Schumann- Dichterliebe, Op.48-12. Am leuchtenden Sommermorgen (Arr. By Daniel Hope)
20. Chilly Gonzales- Les doutes d’août
21. Weill- Knickerbocker Holiday-September Song (Arr. By Paul Bateman)
22. Molter- Concerto Pastorale In G Major-Aria II- Lento e sempre piano
23. J.S. Bach- Cantata, BWV 115 ”Mache dich, mein Geist, bereit”-Aria ”Bete aber auch dabei”
24. Chilly Gonzales- Wintermezzo
25. Brahms- Fünf Lieder für eine Stimme, Op. 49-Guten Abend, gut Nacht (Arr. By Daniel Hope)

Daniel Hope – Violin
Zürcher Kammerorchester

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Henry Purcell (1659-1695): Dido e Aeneas (Orchestra of the Age of Enlightenment)

Henry Purcell (1659-1695): Dido e Aeneas (Orchestra of the Age of Enlightenment)

Os ingleses detestam falar da longa noite que passaram entre Purcell e Britten. Entre estes dois picos, os grandes compositores simplesmente negavam-se a nascer na ilha que tanto ama a música. Esta gravação é boa, mas já ouvimos melhores, mais coloridas, principalmente em termos de bruxas.

Dido e Enéas é a primeira ópera inglesa, tendo sido a única escrita por Purcell (1659-1695). Ainda que tenha vivido pouco, ele nos deixou um número expressivo de odes para coro e orquestra, cantatas, canções, hinos, serviços, sonatas de câmara e obras para teclado, além de mais de quarenta peças para música de cena. Henry Purcell alcançou em vida relativo prestígio. Foi nomeado, em 1679, organista da abadia de Westminster e da Chapel Royal, em 1682, além de ocupar cargos importantes em várias instituições musicais londrinas.

A ópera foi escrita em 1689 para o internato feminino Josias Priest, de Chelsea, Londres, a partir de um libretto de Nahum Tate (1652-1715), poeta e dramaturgo inglês. O enredo segue a história de amor entre a lendária rainha de Cartago, Dido, e o refugiado troiano Enéas, narrada no livro IV da Eneida de Virgílio. Quando o mítico herói e sua tropa naufragam em Cartago, ele e a rainha se enamoram. Mas, por inveja, as bruxas conspiram contra os amantes e convencem Enéas a partir, pois seu destino, traçado pelos deuses, é o de fundar uma nova Troia, a cidade de Roma. Enéas, mesmo blasfemando contra a inclemência dos deuses, aceita seguir viagem e comunica a Dido que partirá naquela manhã. A rainha, esmagada pela dor, imola-se, apesar de Enéas, comovido e mudando o desígnio, afirmar preferir enfrentar a cólera dos deuses a abandoná-la.

A partitura é uma obra-prima de concisão e uma modelo para toda ópera de bolso: a orquestra inclui cordas e contínuo, há uns poucos papéis principais e a duração dos seus três atos não ultrapassa uma hora. Nela, Purcell incorporou tanto os desenvolvimentos da escola inglesa do século XVII, como influências musicais continentais. Combina, por exemplo, danças e coros, elementos próprios da tradição francesa, com árias que seguem em geral os modelos das óperas barrocas italianas. Os recitativos, por seu turno, a cavaleiro das tradições francesas e italianas, nada têm de artificial – são livres, melódicos e plasticamente moldados ao texto.

A abertura é francesa: um adágio solene inicial dá lugar a uma seção mais animada que introduz a cena. Já os coros homofônicos construídos com base em ritmos de dança, recordam os de Lully, assim como o minueto do coro Fear não danger to ensue (“Não temas os perigos que possam vir”). No entanto, cabe salientar a melodia tipicamente inglesa de Pursue thy conquest, Love (“Persegue tua conquista, Amor”) e a do coro Come away, fellow sailors (“Vinde, camaradas de marinheiros”), no início do terceiro ato. Esta alegre e singela canção marinheira carrega evidente matiz popular.

Algumas árias da ópera foram construídas sobre um baixo ostinato. A última delas, e a mais importante, é o famoso Lamento de Dido: When I am laid in earth (“Quando eu descer à terra”), uma das mais tocantes de todo repertório lírico. Nela, além do ostinato, os intervalos descendentes e as harmonias com retardos intensificam o infortúnio da rainha.

O coro final, With drooping wings (“Com asas caídas”) parece inspirado no de Vénus and Adonis, de Blow – de quem Purcell foi, aliás, discípulo. Possui forte caráter elegíaco, sugerido pelo uso de escalas menores descendentes e pelas impressionantes pausas após a expressão “never part” (“nunca parta”).

Com o Música UFRJ.

Dido and Aeneas, Z. 626:

1 Overture 2:03
2 Act I: Shake the cloud from off your brow (Belinda, Chorus) 1:08
3 Act I: Ah! Belinda, I am press’d with torment (Dido) 6:40
4 Act I: Grief increases by concealing (Belinda, Dido, Chorus) 0:50
5 Act I: Whence could so much virtue spring? (Dido, Belinda, 2nd Woman, Chorus) 4:22
6 Act I: See, your Royal guest appears (Belinda, Aeneas, Dido, Chorus) 0:53
7 Act I: Cupid only throws the dart (Chorus) 0:40
8 Act I: If not for mine, for Empire’s sake (Aeneas, Belinda) 1:09
9 Act I: Guitar Chaconne 2:32
10 Act I: To the hills and the vales (Chorus) 1:03
11 Act I: The Triumphing Dance 1:27
12 Act II: Wayward sisters (Sorceress, 1st Witch, Witches) 2:12
13 Act II: The Queen of Carthage, whom we hate (Sorceress, Chorus) 0:40
14 Act II: Ruin’d ere the set of sun? (Witches, Sorceress, Chorus) 2:26
15 Act II: In our deep vaulted cell (Chorus) 1:19
16 Act II: Echo Dance of Furies 1:16
17 Act II: Ritornelle 0:50
18 Act II: Thanks to these lonesome vales (Belinda, Chorus) 2:59
19 Act II: Guitar Passacaille 3:05
20 Act II: Guitar Dance: Oft she visits this lone mountain (2nd Woman) 1:47
21 Act II: Behold, upon my bended spear (Aeneas, Dido) – Haste, haste to town (Belinda, Chorus) 1:22
22 Act II: Stay, Prince! and hear great Jove’s command (Spirit, Aeneas) 2:38
23 Act II: Groves’ Dance: Then since our charms have sped (Chorus) 1:31
24 Act III: Come away, fellow sailors (1st Sailor, Chorus) 2:17
25 Act III: See, the flags and streamers curling (Sorceress, 1st and 2nd Witches) 1:02
26 Act III: Our next motion (Sorceress) 1:16
27 Act III: The Witches’ Dance 1:22
28 Act III: Your counsel all is urg’d in vain (Dido, Belinda, Aeneas) 7:48
29 Act III: Great minds against themselves conspire (Chorus) 1:00
30 Act III: Thy hand, Belinda; darkness shades me (Dido) 5:05 <— Lamento de Dido
31 Act III: With drooping wings ye cupids come (Chorus) 4:53

Sarah Connolly (Dido)
Gerald Finley (Aeneas)
Lucy Crowe (Belinda)
Patricia Bardon (Sorceress)
William Purefoy (Spirit)
Sarah Tynan (Second Woman)
John Mark Ainsley (Sailor)
Carys Lane & Rebecca Outram (Witches)
Choir of the Age of Enlightenment & Orchestra of the Age of Enlightenment
Steven Devine and Elizabeth Kenny (directors)

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Uma montagem francesa de Dido e Enéas
Uma montagem francesa de Dido e Enéas

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Art of Fugue – Rachel Podger, Brecon Baroque

CoverRachel Podger & Brecon Baroque, A Arte da Fuga, quer mais o que, cara pálida?

Nossa querida e muito competente violinista inglesa dá mais um show de versatilidade, talento e virtuosismo.

Alguns críticos da amazon não gostaram, mas sinceramente, problema deles.

Sem mais, vamos ao que viemos.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Art of Fugue  – Rachel Podger, Brecon Baroque

01. Contrapunctus 1
02. Contrapunctus 3
03. Contrapunctus 2
04. Contrapunctus 4
05. Canon alla Ottava
06. Contrapunctus 9 ‘alla Duodecima’
07. Contrapunctus 10 ‘alla Decima’
08. Contrapunctus 5
09. Contrapunctus 6 ‘in Stylo Francese’
10. Contrapunctus 7 ‘per Augmentationem alla Terza’
11. Contrapunctus 8, a 3
12. Contrapunctus 11, a 4
13. Canon alla Duodecima
14. Contrapunctus 12, a 4
15. Canon alla Decima
16. Contrapunctus 13, a 3
17. Canon per Augmentationem in Contrariu Motu
18. Contrapunctus 14

Rachel Podger – Violin
Brecon Baroque

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FDP

Alessandro Scarlatti (1660-1725) e Domenico Scarlatti (1685-1757): Concertos e Sinfonias

Alessandro Scarlatti (1660-1725) e Domenico Scarlatti (1685-1757): Concertos e Sinfonias

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Papai Scarlatti era muito superior ao filho Scarlatinho e este CD dá mais tempo ao pai do que ao filho. É justo. Aliás, este também é um disco de italianos competentes, o que nem sempre acontece. Fabio Biondi e seu Europa Galante são sensacionais, dá gosto e felicidade ouvi-los. Alessandro foi um compositor vário e colorido, cheio de imaginação. Domenico enfiou-se em centenas de micro-sonatas repetitivas para a nobreza portuguesa. Ele nunca pensou que o futuro ia colocá-las todas juntas nestes estranhos recitais domiciliares que são os CDs. Já Alessandro sobrevive a tudo. Confiram aí!

Alessandro Scarlatti (1660-1725)

1. Sinfonia avanti la Serenata: I. Largo 1:54
2. Sinfonia avanti la Serenata: II. Presto 0:47
3. Sinfonia avanti la Serenata: III. Minuet 0:48
4. Sinfonia avanti la Serenata: IV. Grave 0:49

5. Sinfonia in C major: I. Presto Margret Köll/ 0:53
6. Sinfonia in C major: II. Adagio Margret Köll/ 1:04
7. Sinfonia in C major: III. Allegrissimo Margret Köll/ 1:32

8. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 1 in F minor: I. Grave 2:04
9. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 1 in F minor: II. Allegro 1:47
10. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 1 in F minor: III. Largo 2:22
11. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 1 in F minor: IV. Allemande [Allegro] 1:31

12. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 2 in C minor: I. Allegro 2:20
13. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 2 in C minor: II. Grave 3:19
14. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 2 in C minor: III. Minueto 2:41

15. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 3 in Fmajor: I. Allegro 0:47
16. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 3 in Fmajor: II. Largo 1:11
17. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 3 in Fmajor: III. Allegro 1:52
18. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 3 in Fmajor: IV. Largo 1:14
19. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 3 in Fmajor: V. Allegro 2:19

20. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 4 in G minor: I. Allegro ma non troppo 1:55
21. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 4 in G minor: II. Grave 2:30
22. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 4 in G minor: III. Vivace 0:45

23. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 5 in D minor: I. Allegro 1:42
24. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 5 in D minor: II. Grave 1:48
25. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 5 in D minor: III. Allegro 0:47
26. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 5 in D minor: IV. Minuet (molto veloce) 0:48

27. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 6 in E major: I. Allegro 1:06
28. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 6 in E major: II. Allegro 1:39
29. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 6 in E major: III. Largo 0:50
30. Sei Concerti in sette parte per due violini e violoncello obligato, con in piu due violini, un tenore e basso continuo, Concerto grosso No. 6 in E major: IV. Affettuoso 3:48

Domenico Scarlatti (1685-1757)

31. Sinfonia a 3 in G major: I. Allegrissimo 0:48
32. Sinfonia a 3 in G major: II. Grave 1:00
33. Sinfonia a 3 in G major: III. Allegrissimo 1:00

34. Sinfonia in A minor: I. Allegrissimo 0:39
35. Sinfonia in A minor: II. Adagio 0:49

36. Sonata [Concerto IX] in A minor for recorder, 2 violins & basso continuo: I. Allegro 1:56
37. Sonata [Concerto IX] in A minor for recorder, 2 violins & basso continuo: II. Largo 1:54
38. Sonata [Concerto IX] in A minor for recorder, 2 violins & basso continuo: III. Fuga 2:05
39. Sonata [Concerto IX] in A minor for recorder, 2 violins & basso continuo: IV. Largo 2:15
40. Sonata [Concerto IX] in A minor for recorder, 2 violins & basso continuo: V. Allegro 2:03

Europa Galante
Fabio Biondi violin & direction

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Alex Scarlatti, o pai
Alex Scarlatti, o pai

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Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos & Sonatas op. 1 – 12 CDs 1 e 2 de 18 – Trio Sonatas & Sonatas – Carmignola, Piero Toso, Gianni Chiampan, Edoardo Farina

Cover 1Não creio que já tenhamos postado uma série tão completa quanto essa de Vivaldi aqui no PQPBach. Segundo a proposta da Warner, tratam-se de todas as obras publicadas de Vivaldi, indo do op. 1 até o 12. E isso, meus caros, é muita coisa.

São dezoito cds ao todo, que pretendo postar diariamente, se não me perder no meio do caminho. A direção sempre estará a cargo de Claudio Scimone e seu ótimo “I Solisti Venice”. Será uma overdose de Vivaldi nos próximos dias, lembrando que já começamos lá atrás com o Max Richter e sua recomposição das Quatro Estações, depois as gravações de Rachel Podger e agora o apogeu, com todos os 12 opus juntos.

CD 1

1. Sonata for 2 Violins in G minor Op.1 No.1 RV73 : I Preludio
2. Sonata for 2 Violins in G minor Op.1 No.1 RV73 : II Allemanda
3. Sonata for 2 Violins in G minor Op.1 No.1 RV73 : III Adagio
4. Sonata for 2 Violins in G minor Op.1 No.1 RV73 : IV Capriccio
5. Sonata for 2 Violins in G minor Op.1 No.1 RV73 : V Gavotta
6. Sonata for 2 Violins in E minor Op.1 No.2 RV67 : I Grave
7. Sonata for 2 Violins in E minor Op.1 No.2 RV67 : II Corrente
8. Sonata for 2 Violins in E minor Op.1 No.2 RV67 : III Giga
9. Sonata for 2 Violins in E minor Op.1 No.2 RV67 : IV Gavotta
10. Sonata for 2 Violins in C major Op.1 No.3 RV61 : I Adagio
11. Sonata for 2 Violins in C major Op.1 No.3 RV61 : II Allemanda
12. Sonata for 2 Violins in C major Op.1 No.3 RV61 : III Adagio
13. Sonata for 2 Violins in C major Op.1 No.3 RV61 : IV Sarabanda
14. Sonata for 2 Violins in E major Op.1 No.4 RV66 : I Largo
15. Sonata for 2 Violins in E major Op.1 No.4 RV66 : II Allegro
16. Sonata for 2 Violins in E major Op.1 No.4 RV66 : III Adagio
17. Sonata for 2 Violins in E major Op.1 No.4 RV66 : IV Allemanda
18. Sonata for 2 Violins in E major Op.1 No.4 RV66 : V Sarabanda
19. Sonata for 2 Violins in E major Op.1 No.4 RV66 : VI Giga
20. Sonata for 2 Violins in F major Op.1 No.5 RV69 : I Preludio
21. Sonata for 2 Violins in F major Op.1 No.5 RV69 : II Allemanda
22. Sonata for 2 Violins in F major Op.1 No.5 RV69 : III Corrente
23. Sonata for 2 Violins in F major Op.1 No.5 RV69 : IV Gavotta
24. Sonata for 2 Violins in D major Op.1 No.6 RV62 : I Preludio
25. Sonata for 2 Violins in D major Op.1 No.6 RV62 : II Corrente
26. Sonata for 2 Violins in D major Op.1 No.6 RV62 : III Adagio
27. Sonata for 2 Violins in D major Op.1 No.6 RV62 : IV Allemanda
28. Sonata for 2 Violins in E flat major Op.1 No.7 RV65 : I Preludio
29. Sonata for 2 Violins in E flat major Op.1 No.7 RV65 : II Allemanda
30. Sonata for 2 Violins in E flat major Op.1 No.7 RV65 : III Sarabanda
31. Sonata for 2 Violins in E flat major Op.1 No.7 RV65 : IV Giga
32. Sonata for 2 Violins in D minor Op.1 No.8 RV64 : I Preludio
33. Sonata for 2 Violins in D minor Op.1 No.8 RV64 : II Corrente
34. Sonata for 2 Violins in D minor Op.1 No.8 RV64 : III Grave
35. Sonata for 2 Violins in D minor Op.1 No.8 RV64 : IV Giga
36. Sonata for 2 Violins in A major Op.1 No.9 RV75 : I Preludio
37. Sonata for 2 Violins in A major Op.1 No.9 RV75 : II Adagio
38. Sonata for 2 Violins in A major Op.1 No.9 RV75 : III Allemanda
39. Sonata for 2 Violins in A major Op.1 No.9 RV75 : IV Corrente
40. Sonata for 2 Violins in B flat major Op.1 No.10 RV78 : I Preludio
41. Sonata for 2 Violins in B flat major Op.1 No.10 RV78 : II Allemanda
42. Sonata for 2 Violins in B flat major Op.1 No.10 RV78 : III Gavotta

CD 2

1. Sonata for 2 Violins in B minor Op.1 No.11 RV79 : I Preludio
2. Sonata for 2 Violins in B minor Op.1 No.11 RV79 : II Corrente
3. Sonata for 2 Violins in B minor Op.1 No.11 RV79 : III Giga
4. Sonata for 2 Violins in B minor Op.1 No.11 RV79 : IV Gavotta
5. Sonata for 2 Violins in D minor Op.1 No.12 RV63, ‘La follia’
6. Violin Sonata in G minor Op.2 No.1 RV27 : I Preludio
7. Violin Sonata in G minor Op.2 No.1 RV27 : II Giga
8. Violin Sonata in G minor Op.2 No.1 RV27 : III Sarabanda
9. Violin Sonata in G minor Op.2 No.1 RV27 : IV Corrente
10. Violin Sonata in A major Op.2 No.2 RV31 : I Prelude a Capriccio
11. Violin Sonata in A major Op.2 No.2 RV31 : II Corrente
12. Violin Sonata in A major Op.2 No.2 RV31 : III Adagio
13. Violin Sonata in A major Op.2 No.2 RV31 : IV Giga
14. Violin Sonata in D minor Op.2 No.3 RV14 : I Preludio
15. Violin Sonata in D minor Op.2 No.3 RV14 : II Corrente
16. Violin Sonata in D minor Op.2 No.3 RV14 : III Adagio
17. Violin Sonata in D minor Op.2 No.3 RV14 : IV Giga
18. Violin Sonata in F major Op.2 No.4 RV20 : I Andante
19. Violin Sonata in F major Op.2 No.4 RV20 : II Allemanda
20. Violin Sonata in F major Op.2 No.4 RV20 : III Sarabanda
21. Violin Sonata in F major Op.2 No.4 RV20 : IV Corrente
22. Violin Sonata in B minor Op.2 No.5 RV36 : I Preludio
23. Violin Sonata in B minor Op.2 No.5 RV36 : II Corrente
24. Violin Sonata in B minor Op.2 No.5 RV36 : III Giga
25. Violin Sonata in C major Op.2 No.6 RV1 : I Preludio
26. Violin Sonata in C major Op.2 No.6 RV1 : II Allemanda
27. Violin Sonata in C major Op.2 No.6 RV1 : III Giga
28. Violin Sonata in C minor Op.2 No.7 RV8 : I Preludio
29. Violin Sonata in C minor Op.2 No.7 RV8 : II Allemanda
30. Violin Sonata in C minor Op.2 No.7 RV8 : III Corrente
31. Violin Sonata in G major Op.2 No.8 RV23 : I Preludio
32. Violin Sonata in G major Op.2 No.8 RV23 : II Giga
33. Violin Sonata in G major Op.2 No.8 RV23 : III Corrente

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Nicola Porpora (1686-1768): Or si m’aveggio, oh Amore – Cantatas for Soprano

Coisa linda esse disco de Cantatas de Nicola Porpora. Ele foi mais um napolitano brilhante cuja carreira foi prejudicada pelo fato de seu estilo ter ficado fora de moda ao final de sua vida. Como nós estamos longe das questões em voga na época de Porpora, fruímos alegremente a boa qualidade de sua música. Ele foi muito conhecido e respeitado em sua época, tendo andado de corte em corte. Trabalhou em Dresden, Viena e voltou para Nápoles. Atenção para a fluência dos recitativos — coisa rara — deste homem que foi um intelectual que conhecia profundamente os livros e principalmente a poesia de sua época. Porpora, gente, foi grande.

Nicola Porpora (1686-1768): Or si m’aveggio, oh Amore – Cantatas for Soprano

Or sì m’avveggio, oh Amore, cantata for voice, cello & orchestra
1 Recitative. Or sì m’avvegio, oh Amore 1:17
2 Aria. Dolce pace, lieta calma 5:28
3 Recitative. Più che nel ciel tra’ Numi 1:18
4 Aria. S’asconde Amor nel volto 3:39

Credimi pur che t’amo, cantata for voice & orchestra
5 Sinfonia. Presto 0:46
6 Sinfonia. Andante, e spiritoso 1:30
7 Sinfonia. Allegro 1:24
8 Recitative. Credimi pur che t’amo 0:54
9 Aria. Sì, sì t’adoro ma 3:55
10 Recitative. Sarò pur nell’amarti 0:51
11 Aria. Amami e non languir 4:34

Già la notte s’avvicina (La pesca), cantata for voice & orchestra, Op. 1/4
12 Aria. Già la notte s’avvicina 4:59
13 Recitative. Lascia una volta, oh Nice 1:48
14 Aria. Non più fra sassi algosi 4:49

Or che d’orrido verno, cantata for soprano, flute, strings & continuo
15 Sinfonia 1:35
16 Sinfonia 1:02
17 Recitative. Or che d’orrido Verno 1:32
18 Aria. Lungi dal ben che s’ama 7:57
19 Recitative. Pur fra tanta mia pena 1:06
20 Aria. Nocchier che mira 4:43

Elena Cecchi Fedi: Soprano
Carlo Ipata: Flauto and Direttore

Auser Musici:
Luca Ronconi, Heilke Wulff: Violino
Maurizio Borzone: Viola
Alessandro Palmeri: Violoncello
Riccardo Coelati: Contrabbasso
Francesco Romano: Tiorba
Daniele Boccaccio: Clavicembalo

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Elena Cecchi Fedi com parte da turma do disco.
Elena Cecchi Fedi com parte da turma do disco.

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Rameau (1683-1764): Pièces de Clavecin en Concert

Rameau (1683-1764): Pièces de Clavecin en Concert

Este é um LP convertido em mp3. Existe a versão em CD, mas esta nós não possuímos. Não sou cara tarado por gravações antigas como as de Toscanini, Walter, Furtwängler, etc. Mas creio que esta aqui vale a pena. Trata-se de um registro de 1955 com os grandes Gustav Leonhardt (1928-2012), Nikolaus Harnoncourt (1929-2016) mais Lars Frydén (1927-2001). Era uma época na qual os pioneiros da música antiga com instrumentos originais — a hoje chamada “Música Historicamente Informada” — ainda engatinhavam. Muito jovens, tocam Rameau como se fosse Bach. Depois ambos fizeram gravações notáveis que podem ser ouvidas em toda sua glória, musicalidade, clareza e bom som, mas aqui… Bem, já eram grandes músicos, Rameau foi um compositor monstruoso, a junção não funcionou lá essas coisas, mas acho que vale a pena ouvir.

Rameau (1683-1764): Pièces de Clavecin en Concert

Premier Concert
1 La Coulicam – Rondement 2:29
2 La Livri-Rondeau Gracieux (Andantino) 2:53
3 Le Vezinet – Gaiment (Sans Vitesse) 2:34
Deuxième Concert
4 La Laborde – Rondement (Sans Vitesse) 3:38
5 La Boucon – Air Gracieux (Andante) 3:06
6 L’Agacante – Rondement 1:30
7 Menuets I & II 4:09
Troisième Concert
8 La Poplinière – Rondement 2:40
9 La Timide – Rondeaux I & II 6:03
10 Tambourins I & II, En Rondeau (Vif) 2:47
Quatrième Concert
11 La Pantomime – Loure Vive 3:00
12 L’Indiscrète – Rondeau (Vivement) 1:23
13 La Rameau – Rondement 3:01
Cinquième Concert
14 La Forqueray – Fugue (Animé) 2:17
15 La Cupis – Rondement (Sans Vitesse) 4:26
16 La Marais – Rondement 1:54

Gustav Leonhardt, harpsichord
Lars Frydén, violin
Nikolaus Harnoncourt, viola da gamba

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É Rameau, já te ouvi em melhores gravações.
É Rameau, já te ouvi em melhores gravações.

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Johannes Brahms (1833-1897) – Chamber Music – CD 1, 2 e 3 de 11

4790378Se existe uma tradição aqui no PQPBach é evitar deixar esta coleção da Deutsche Grammophon sem link. Explico: Brahms é um dos compositores mais amados e queridos deste que escreve e tenho certeza de que assim também se sentem os demais membros do blog. E nesta gravação temos 11 cds de puro deleite, com a excepcional produção de música de câmera do mestre alemão, interpretada por grandes músicos, sem exceção. Desde Pinchas Zukerman, que abre esta coleção ao lado de Daniel Baremboim, até grandes grupos do passado, como o Amadeus Quartet.

Quando jovem, lá pelos meus vinte e poucos anos, ganhei uma caixa com nem sei quantos LPs, que tinha exatamente esta proposta, ou seja, apresentar a obra de câmera de Brahms. Desconheço se a gravadora Deutsche Grammophon fez o mesmo com outros compositores de mesmo quilate, como Beethoven ou Mozart. Mas enfim, deixem-me contar o resto da história: esta caixa me foi dada de presente por um grande amigo. A encontramos a venda em uma Loja de Discos ali nos arredores da Estação da Luz, em São Paulo. Havia uma espécie de saldão, tudo muito barato, no preço de hoje talvez menos de um real por disco. Fiquei em polvorosa, mas era um duro, o salário mal dava para pagar as contas de final de mês. Meu amigo resolveu então comprar a tal da caixa e me dar de presente. Fiquei absolutamente envolvido por aqueles discos pelos próximos meses. Ouvi-os de cabo a rabo, como diz o outro. Devorei os sextetos, os quartetos, os quintetos, os trios, as sonatas para violino … e claro que também decorava os nomes dos intérpretes: Os quartetos eram interpretados pelo Quarteto Amadeus, as Sonatas para violino eram com o Christian Ferras, Pierre Fournier era o cellista, Karl Leister o clarinetista, enfim, os grandes nomes do passado.

Bem, ainda tenho a caixa. Os senhores podem ver a capa dela na foto abaixo. Está muito bem conservada, mas ela tem um sério problema, que acometeu praticamente todas aqueles últimos discos em vinil daquela época, lembrando que estava iniciando o advento do CD, então a qualidade da prensagem era sofrível. Baixa, com ruídos, feita com desatenção, ou nem era desatenção e sim falta de interesse por parte da gravadora, ou pela distribuidora dela na época, a extinta Polygram. Nosso mentor PQPBach também a tem e reclama pelo mesmo motivo.

Nesta ‘modernização’ que a mesma Deutsche Grammophon fez há alguns anos atrás, atualizou os intérpretes para inseri-la numa coleção intitulada “Brahms Edition”. E é essa a caixa que ora vos trago.

Então nestes três primeiro cds, de onze, vos trago as Sonatas para Violino e Piano, nas mãos de Pinchas Zukerman e Daniel Baremboim, as Sonatas para Violoncelo, com Rostropovich e Serkin, e as belíssimas sonatas para clarinete, com outro ídolo do PQPBach, Karl Leister, um dos maiores clarinetistas da história.

Então comecemos mais uma saga.

CD 1

01 – Sonata for Piano and Violin no.1 in G major,op.78 1.Vivace ma non troppo
02 – Adagto
03 – Allcgro molto moderato
04 – Sonata for Piano and Violin no.2 in A major,op.100 Allegro amadtle
05 – Andante tranquillo
06 – Allegretto grazioso
07 – Sonata for Piano and Violin no.3 in D major,op.108 Allegro
08 – Adagio
09 – Un poco presto e con sentimento
10 – Presto agitato
11 – F.A.E._Sonata,WoO post.2 for Piano and Violin

Daniel Baremboim – Piano
Pinchas Zukerman – Violino

CD 2

01 – Sonata for Piano and Violoncello no.1 in E minor,op.38 Allegro non troppo
02 – Allegretto quasi Menuetto
03 – Allegro
04 – Sonata for Piano and Violoncello no.2 in F minor,op.99 Allegro vivace
05 – Adagio affettuoso
06 – Allegro passionato
07 – Allegro molto

Mistslav Rostropovich – Cello
Rudolf Serkin – Piano

CD 3

01. Sonata for Clarinet and piano no.1 in F minor,op.120 no.1 Allegro apassionato
02. Andante un poco adagio
03. Allegretto grazioso
04. Vivace
05. Sonata for Clarinet and piano no.2 in E minor,op.120 no.2 Allegro amabile
06. Allegro appassionato
07. Andante con moto

Karl Leister – Clarinete
Jorg Demus – Piano

08. Trio for piano,Clarinet and Violoncello in A minor,op.114 Allegro
09. Adagio
10. Andante grazioso
11. Allegro

Karl Leister – Clarinete
Tamás Vasary – Piano
Ottomar Borwitzky – Cello

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FDPBach

118229415

Serguei Prokofiev (1891-1953): Violin Concertos Nos. 1 & 2; Violin Sonata No. 1 (Mordkovitch, Oppitz, Järvi)

Serguei Prokofiev (1891-1953): Violin Concertos Nos. 1 & 2; Violin Sonata No. 1 (Mordkovitch, Oppitz, Järvi)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um tremendo disco. Prokofiev escreveu cinco concertos para piano e dois para violino. Trata-se de uma coleção difícil de superar. Neste CD, a grande estrela é a violinista russa Lydia Mordkovitch, uma ex-aluna de David Oistrakh. Guardo muito afeto por estes concertos. Em fevereiro deste ano, assisti a um extraordinário concerto em Londres em que era interpretado o Nº 1. Depois vinha a Sagração…  E o segundo sempre foi inquilino de meu ventrículo esquerdo — que é onde o coração bate mais forte. Ambos são esplêndidos! A Sonata para Violino e Piano causou espanto em uma amiga russa: “Parece Shostakovich”. Sim, parece.

Serguei Prokofiev (1891-1953): Violin Concertos Nos. 1 & 2; Violin Sonata No. 1

1. Violin Concerto No. 1 in D major, Op. 19: I. Andantino 9:36
2. Violin Concerto No. 1 in D major, Op. 19: II. Scherzo: Vivacissimo 3:52
3. Violin Concerto No. 1 in D major, Op. 19: III. Moderato 8:37

4. Violin Concerto No. 2 in G minor, Op. 63: I. Allegro moderato 10:28
5. Violin Concerto No. 2 in G minor, Op. 63: II. Andante assai 9:28
6. Violin Concerto No. 2 in G minor, Op. 63: III. Allegro, ben marcato 6:00

7. Violin Sonata No. 1 in F minor, Op. 80: I. Andante assai 7:05
8. Violin Sonata No. 1 in F minor, Op. 80: II. Allegro brusco 7:07
9. Violin Sonata No. 1 in F minor, Op. 80: III. Andante 8:02
10. Violin Sonata No. 1 in F minor, Op. 80: IV. Allegrissimo 7:31

Lydia Mordkovitch, violino
Gerhard Oppitz, piano
Scottish National Orchestra
Neeme Järvi

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Prokofiev: "Como é que eu faço pra complicar a vida dos violinistas...?
Prokofiev: “Como é que eu faço pra complicar a vida dos violinistas…?

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Béla Bartók (1881-1945): Os Concertos para Piano e Orquestra – Géza Anda, Fricsay, RSOB

Béla Bartók (1881-1945): Os Concertos para Piano e Orquestra – Géza Anda, Fricsay, RSOB

61I-E4Y5nxL._SL1500_Este CD já apareceu por aqui há alguns anos atrás, mas acho que mano PQPBach não vai reclamar por estar repostando essa verdadeira joia da história da indústria fonográfica. Tudo aqui funciona tão perfeitamente que você fica meio que sem direção, não acreditando que tal álbum possa ter sido produzido.

O pianista húngaro Géza Anda juntou-se ao regente húngaro Ferenc Fricsay para tocarem um conterrâneo deles, Béla Bártok. E juntos conseguiram gravar uma das melhores gravações já realizadas destes concertos para piano. Vejam as opiniões de alguns clientes da Amazon:

“The Benchmark Bartok Concerto Set”
“Just terrific”
“After half a century, still unsurpassed”

Aquilo que faltava na versão recente de Bavouzet recentemente postada, ou seja, o sangue, a alma, a intensidade, está tudo aqui presente. Desde os primeiros acordes do Primeiro Concerto já entendemos que não vai sobrar pedra sobre pedra. Géza Anda e Ferenc Fricsay exploram todas as possibilidades não temendo o resultado. Detalhe: estas gravações foram realizadas entre 1959 e 1960, ou seja, há mais de cinquenta anos.

E também não é por caso que ela inaugura o projeto “The Originals” da Deutsche Grammophon, que reúne as mais importantes gravações realizadas pela gravadora do selo amarelo.

Béla Bartók (1881-1945): Os Concertos para Piano e Orquestra – Géza Anda, Fricsay, RSOB

01 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 1 ~ I  Allegro moderato-Allegro
02 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 1 ~ II Andante
03 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 1 ~ III  Allegro molto

04 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 2 ~ I Allegro
05 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 2 ~ II  Adagio-Presto-Adagio
06 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 2 ~ III  Allegro molto

07 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 3 ~ I  Allegretto
08 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 3 ~ II  Adagio religioso
09 – Konzert für Klavier und Orchester Nr. 3 ~ III  Allegro vivace

Géza Anda, piano
Berlin Radio Symphony Orchestra
Ferenc Fricsay

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Fricsay e Anda, em pose especial para o PQP Bach
Fricsay e Anda, em pose especial para o PQP Bach

FDP (revalidado por Pleyel em 2025)

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella Suite, Apollon Musagète & Concerto for Strings

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella Suite, Apollon Musagète & Concerto for Strings

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Uma das páginas mais curiosas da história da música é a fase neoclássica de Stravinsky. O Neoclassicismo é um retorno à música do passado, particularmente à música dos séculos séc. XVII e XVIII, através da adoção de seus modelos formais e estruturas melódicas e rítmicas. Não é para ser uma imitação ou recriação, seria antes a criação de um novo gênero a partir de referências anteriores. Só que não adianta, tem cara de paródia, da mais gloriosa das paródias. O Neoclassicismo surge como uma reação ao carácter exacerbadamente emocional da música do séc. XIX, voltando a modelos “mais racionais” dos períodos clássicos e barroco. Muitas obras de Stravinsky revisitam estes períodos, aos quais juntam as influências do jazz, do ragtime e ainda de compositores do séc. XIX. Pulcinella (1920), um bailado cujos cenários e figurinos foram desenhados por Picasso, revisita a música de Pergolesi, tendo o tema sido proposto por Diaghilev. Segundo Igor, o balé Apollon Musagète busca a sobriedade do barroco francês. Aqui temos um Stravinsky nada cortante nem satírico. Um baita disco. A interpretação de Suzuki e dos finlandeses é esplêndida.

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella Suite, Apollon Musagète & Concerto for Strings

1 Pulcinella Suite: I. Overture: Sinfonia 1:59
2 Pulcinella Suite: II. Serenata 2:50
3 Pulcinella Suite: III. Scherzino – Allegro – Andantino 4:19
4 Pulcinella Suite: IV. Tarantella 1:59
5 Pulcinella Suite: V. Toccata 0:57
6 Pulcinella Suite: VI. Gavotta – Variation No. 1 – Variation No. 2 3:51
7 Pulcinella Suite: VII. Vivo 1:31
8 Pulcinella Suite: VIII. Minuetto 2:23
9 Pulcinella Suite: IX. Finale 1:58

10 Apollon musagète, Tableau I: Tableau I: Prologue: The Birth of Apollo 4:55
11 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Apollo’s Variation 3:02
12 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Pas d’action: Apollo and the Muses 4:24
13 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Calliope 1:32
14 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Polymnia 1:23
15 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Terpsichore 1:42
16 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Apollo 2:22
17 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Pas de deux: Apollo and Terpsichore 3:48
18 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Coda: Apollo and the Muses 3:24
19 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Apotheosis: Apollo and the Muses 3:14

20 Concerto for Strings in D Major: I. Vivace 5:49
21 Concerto for Strings in D Major: II. Arioso: Andantino 2:57
22 Concerto for Strings in D Major: III. Rondo: Allegro 3:42

Tapiola Sinfonietta
Masaaki Suzuki

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Vocês adoram colocar fotos de Stravinsky nu nas postagens dele, mas dessa vez eu cheguei primeiro
Suzuki: Sei que vocês adoram colocar fotos de Stravinsky nu nas postagens dele, mas dessa vez eu cheguei primeiro

PQP

J.S.Bach (1685-1750): Partitas BWV 825-831

J.S.Bach (1685-1750): Partitas BWV 825-831

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Trata-se de verdadeiro crime cultural o fato destes LPs com as Partitas para teclado de Bach, com Tatiana Nikolayeva (1924-1993), serem tão raros que nem se encontram completos em CD na Amazon. São gravações que não ficam nada a dever a qualquer pianista ocidental, tais como Schiff, Gould ou malufista Martins. Talvez ela perca apenas para a inacreditável Angela Hewitt. Resquícios da guerra fria, a qual nos deixou sem o fraseado peculiar desta grande pianista, aliás, a preferida de Shostakovich. Em 1993, ela foi finalmente reconhecida ao vencer o Gramophone Award por sua terceira gravação dos 24 Prelúdios e Fugas de Shosta. Encontrei estas joias convertidas para mp3 — muito bom mesmo, com poucos ruídos — aí pela rede e elas merecem receber tranquilamente o galardão de IM-PER-DÍ-VEIS !!!!.

J.S.Bach – Partitas BWV 825-831 – Tatiana Nikolayeva [LP1 of 5]

Side 1
Partita No.1 in B-flat, BWV 825
1. Praeludium
2. Allemande
3. Courante
4. Sarabande
5. Menuet I & II
6. Gigue
Side 2
Partita No.2 in C minor, BWV 826
1. Sinfonia
2. Allemande
3. Courante
4. Sarabande
5. Rondeau
6. Capriccio
Tatiana Nikolayeva, piano
Recorded in 1980

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J.S.Bach – Partitas BWV 825-831 – Tatiana Nikolayeva [LP2 of 5]

J.S.Bach (1685-1750)
Side 1
Partita No.3 in A minor, BWV 827
– 1. Fantasia
– 2. Allemande
– 3. Courante
– 4. Sarabande
– 5. Burlesca
Side 2
– 6. Scherzo
– 7. Gigue
Partita No.4 in D, BWV 828
– 1. Overture
– 2. Allemande
Tatiana Nikolayeva, piano
Recorded in 1980

-=-=-=-

J.S.Bach – Partitas BWV 825-831 – Tatiana Nikolayeva [LP3 of 5]

J.S.Bach (1685-1750)
Side 1
Partita No.4 in D, BWV 828
3. Courante
4. Aria
5. Sarabande
6. Menuett
7. Gigue
Side 2
Partita No.5 in G minor, BWV 829
1. Praeambulum
2. Allemande
3. Courante
4. Sarabande
5. Tempo di Minuetto
6. Passepied
7. Gigue
Tatiana Nikolayeva, piano
Recorded in 1980

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J.S.Bach – Partitas BWV 825-831 – Tatiana Nikolayeva [LP4 of 5]

J.S.Bach (1685-1750)
Side 1
Partita No.6 in E minor, BWV 830
1. Toccata
2. Allemande
3. Courante
4. Air
Side 2
5. Sarabande
6. Tempo di Gavotta
7. Gigue
Tatiana Nikolayeva, piano
Recorded in 1980

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J.S.Bach – Partitas BWV 825-831 – Tatiana Nikolayeva [LP5 of 5]

J.S.Bach (1685-1750)
Side 1
French Overture (Partita No.7) in B minor BWV 831 <— Sete? Tá bom…
1. Ouverture
2. Courante
3. Gavotte I & II
4. Passepied I & II
Side 2
5. Sarabande
6. Bourree I & II
7. Gigue
8. Echo
Tatiana Nikolayeva, piano
Recorded in 1980

-=-=-=-

LP Conversion | Melodija 1981

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A notável Tatiana Nikolayeva
A notável Tatiana Nikolayeva

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Morimur

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Morimur

IM-PER-DÍVEL !!!

Esse disco é muito original, talvez uma excentricidade. O esplêndido grupo vocal The Hilliard Ensemble junta-se ao não menos esplêndido violinista Christoph Poppen para fazerem um disco que é uma colagem de movimentos de diferentes obras de Bach para violino solo e para coro, separados. Por alguma razão que não pesquei, há uma certa fixação pelo texto medieval Christ lag in Todes Banden (Cristo estava em ânsias de morte), mas que deve dar respaldo ao título do CD. As vozes do Hilliard são lindíssimas — poderia ouvir seus timbres por horas –, Poppen é ótimo, mas não posso declarar amor eterno ao resultado, apenas uma boa amizade. O ponto alto do disco ocorre quando eles decidem pela ousadia das faixas 20 (Den Tod…), 21 (Ciaccona, accompanied by chorale fragments) e 22 (Den Tod…). Nossa, ficou legal pacas, provando que as loucuras e a experimentação valem muito para Bach, o que não chega a ser uma descoberta. Mas por que relacionar a Chacona com a morte? Bem, talvez eu seja um ignorante apenas.

Numa noite fria do século XVIII, Bach escrevia a Chacona da Partita Nº 2 para violino solo. A música partia de sua imaginação (1) para o violino (2), no qual era testada, e daí para o papel (3). Anos depois, foi copiada (4) e publicada (5). Hoje, o violinista lê a Chacona (6) e de seus olhos passa o que está escrito ao violino (9) utilizando para isso seu controverso cérebro (7) e sua instável, ou não, técnica (8). Do violino, a música passa a um engenheiro de som (10) que a grava em um equipamento (11), para só então chegar ao ouvinte (12), que se desmilingúi (?) àquilo.

Na variação entre todas essas passagens e comunicações, está a infindável diversidade das interpretações. Mas ainda faltam elos, como a qualidade do violino – e se seu som for divino ou de lata, e se ele for um instrumento original ou moderno? E o calibre do violinista? E seu senso de estilo e cultura? E o ouvinte? E… as verdadeiras intenções de Bach? Desejava ele que o pequeno violino tomasse as proporções gigantescas e polifônicas do órgão? Mesmo? E quando se coloca um coral em cima?

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Morimur

Cantata No. 136, “Erforsche mich, Gott, und erfahre mein Herz,” BWV 136 (BC A111)
1 Chorale for 4 voices “Auf meinen lieben Gott” 2:04

Christ lag in Todes Banden (II), chorale setting for 4 voices, BWV 278 (BC F26.2)
2 Den Tod… (single voice excerpt) 0:26

Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004
3 Allemanda 4:11

4 Christ lag in Todes Banden (I), chorale setting for 4 voices, BWV 277 (BC F26.1) 1:29

Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004
5 Corrente 2:48

6 Christ lag in Todes Banden (II), chorale setting for 4 voices, BWV 278 (BC F26.2) 1:31

Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004
7 Sarabanda 4:00

Cantata No. 89, “Was soll ich aus dir machen, Ephraim?” BWV 89 (BC A155)
8 Chorale for 4 voices Text: “Wo soll ich fliehen hin” 0:51

Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004
9 Giga 4:19

Christ lag in Todes Banden (II), chorale setting for 4 voices, BWV 278 (BC F26.2)
10 Den Tod… (single voice excerpt) 0:29

Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004
11 Ciaccona 14:22

12 Christ lag in Todes Banden (I), chorale setting for 4 voices, BWV 277 (BC F26.1) 2:17

St. John Passion (Johannespassion), BWV 245 (BC D2)
13 Chorale for 4 voices “Dein Will gescheh'” 0:54
14 Befiehl du deine Wege (I), chorale setting for 4 voices, BWV 270 (BC 92.1) 1:24
15 Jesu, meine Freude, chorale setting for 4 voices, BWV 358 (BC F116) 1:06

Cantata No. 188, “Ich habe meine Zuversicht,” BWV 188 (BC A154)
16 Chorale for 4 voices “Auf meinen lieben Gott” 0:48

Cantata No. 5 “Wo soll ich fliehen hin,” BWV 5 (BC A145)
17 Chorale for 4 voices “Jesu Deine Passion” 1:08

St. John Passion (Johannespassion), BWV 245 (BC D2)
18 Chorale for 4 voices “In meines Herzens Grunde” 0:52
19 Nun lob, mein Seel, den Herren (I), chorale setting for 4 voices, BWV 389 (BC F153.1) 1:39

Christ lag in Todes Banden (II), chorale setting for 4 voices, BWV 278 (BC F26.2)
20 Den Tod…(single voice excerpt) 0:26

Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004
21 Ciaccona, accompanied by chorale fragments 13:59

Christ lag in Todes Banden (II), chorale setting for 4 voices, BWV 278 (BC F26.2)
22 Den Tod… (single voice excerpt) 0:30

The Hilliard Ensemble
Christoph Poppen

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The Hilliard Ensemble: só ficam sem direção antes de abrirem a boca | Photo: Marco Borggreve
The Hilliard Ensemble: só ficam sem direção antes de abrirem a boca | Photo: Marco Borggreve

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Seis Sonatas para Violino e Cravo

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Seis Sonatas para Violino e Cravo

Chiara Zanisi, Giulia NutiQue o mundo seja dominado pelas mulheres! A violinista Chiara Zanisi trabalha com os melhores conjuntos de música barroca e antiga, principalmente com a Amsterdam Baroque Orchestra de Ton Koopman, com quem acaba de terminar uma longa turnê tocando os Brandeburgo. Ela agora dedica sua primeira gravação solo às seis sonatas de Johann Sebastian Bach para cravo e violino. Junto com ela está Giulia Nuti, uma das mais brilhantes cravistas da Itália, cujo CD solo Les Sauvages: Harpsichords in pre-Revolutionary Paris (DHM)  ganhou um Diapason d’Or, entre outros prêmios. Zanisi e Nuti demonstram a riqueza estilística e de invenção dessas peças, além de deixar intocada a magia de Bach. Uma leitura elegante e quente. O violino de Zanisi é um Gagliano de 1761 e adorei a inclusão do Cantabile, un poco Adagio da versão inicial da Sonata VI. Que o mundo seja dominado pelas mulheres!

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Seis Sonatas para Violino e Cravo

Sonata I in B minor BWV 1014
1 Adagio 3:18
2 Allegro 2:55
3 Andante 3:11
4 Allegro 3:19

Sonata II in A major BWV 1015
5 Dolce 2:39
6 Allegro assai 3:05
7 Andante un poco 3:24
8 Presto 4:19

Sonata III in E major BWV 1016
9 Adagio 3:32
10 Allegro 3:01
11 Adagio ma non tanto 4:36
12 Allegro 3:42

Sonata IV in C minor BWV 1017
1 Largo 4:03
2 Allegro 4:18
3 Adagio 2:42
4 Allegro 4:31

Sonata V in F minor BWV 1018
5 [No Title] 5:38
6 Allegro 4:34
7 Adagio 3:04
8 Vivace 2:41

Sonata VI in G major BWV 1019
9 Allegro 3:23
10 Largo 1:42
11 Allegro 4:30
12 Adagio 3:03
13 Allegro 3:18

Sonata VI BWV 1019a
14 Cantabile ma un poco adagio 6:13

Giulia Nuti, cravo
Chiara Zanisi, violino

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Giulia Nuti e Chiara Zanisi sensualizando no PQP Bach
Giulia Nuti e Chiara Zanisi sensualizando no PQP Bach

PQP

The Image of Melancholy – Barokksolistene

melancholy_coverThe Image of Melancholy
Barokksolistene
Bjarte Eike

 

Barokksolistene, fundado e liderado pelo violinista e diretor artístico norueguês Bjarte Eike, é um conjunto barroco que “traz os ritmos puros da música folclórica escandinava para … o mais puro barroco” [Financial Times].

“The Image of Melancholy” é um dos primeiros grandes discos do grupo, foi lançado pelo selo BIS e explora o uso da melancolia na música ao longo dos séculos. No mesmo mês, em que foi lançado, ganhou o “International Recording of the Year” do Danish P2 Prisen Award.

Bjarte Eike e Barokksolistene estão localizados na Noruega e se estabeleceram em 2005. Eles são muito gratos por receber apoio do governo via Kulturraind e a comunidade da Noruega como orgulhosos embaixadores da cultura norueguesa.

Bjarte Eike (Noruega, 1972 -)
01. Savn – a tune for Signe
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602)
02. Image of melancholy
John Dowland (Inglaterra, 1563 – 1626)
03. Book of Songs, Book 2: Sorrow, stay, lend true repentant tears
Jørgen Nyrønning (Noruega, atual)
04. Bjørnsons bruremarsj
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602)
05. Wanton
Tradicional, Noruega
06. Gjendines bådnlåt
Ebba Rydqvist Ryan (Suécia, atual)
07. Mystery (Rosary) Sonata No. 9, “Jesus Carries the Cross”: I. Sonata
Dietrich Buxtehude (Suécia, 1637 – Free City of Lübeck, 1707)
08. Fried- und Freudenreiche Hinfahrt, BuxWV 76: II. Klag-Lied
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602)
09. Muy linda
Tradicional croata. Voz por Milos Valent
10. Joj Mati (Oh, mother, dear mother)
Traditional Swedish wedding march
11. Evertsbergs gamla brudmarscharr, arr. Bjarte Eike
Berit Norbakken Solset (Noruega, 1977 – )
12. Bånsull
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602)
13. Last will and testament
Ruaidri Dáll Ó Catháin (Irlanda, c1570-c1650)
14. Tabhair dom do lamh (Give me your hand)
John Dowland (Inglaterra, 1563 – 1626)
15. Flow, my tears / Lachrimae antiquae
Jon Balke (Noruega, 1955 – )
16. Introducing Susanne
Johann Sommer (Alemanha, 1542 – Roménia, 1574)
17. Devising Susanne
John Dowland (Inglaterra, 1563 – 1626)
18. Gaillard ‘Susanna’
William Byrd (England, 1540 – 1623)
19. Ye sacred muses
Niel Gow (Escócia, 1727 – 1807)
20. Niel Gow’s lament for the death of his second wife, arr. Bjarte Eike

The Image of Melancholy – 2014 – Bjarte Eike – violin/director
Milos Valent – viola/vocal
Kanerva Juutilainen – violin
Judith-Maria Blomsterberg – cello
Thomas Pitt – cello
Fredrik Bock – guitar/lute
Hans Knut Sveen – organ
Mattias Frostenson – bass

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XLD RIP | FLAC | 327 MB

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MP3 | 320 kbps | 140 MB

Boa audição !

borboletas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

 

Johannes Brahms (1833-1897): Sinfonia Nº 1 e Abertura Trágica (Haitink)

Johannes Brahms (1833-1897): Sinfonia Nº 1 e Abertura Trágica (Haitink)

IM-PER-DÍVEL !!!

Sei, há Beethoven, Mozart, Bruckner, Mahler e Shostakovich, mas, em minha humilde opinião, esta sinfonia é a melhor que conheço. Brahms era visto como o sucessor de Beethoven e estava muito preocupado em ser digno da tradição sinfônica do mestre. Tão preocupado estava que preparou sua primeira sinfonia ao longo de mais de 20 anos. Sua composição iniciou-se em 1854 e sua finalização só ocorreu em 1876.

O maestro Hans von Bülow apelidou-a de “A Décima de Beethoven”, o que é apenas uma frase de efeito. Não pretendo desconsiderar que há uma citação da Nona de Beethoven no último movimento, porém os fatos obrigam-me a encarar isto como uma demonstração de gratidão a seu antecessor, ao qual tanto devia – ou, corrigindo, ao qual tanto devemos… Depois de anos e anos como ouvinte, afirmo tranquilamente que, até mais do Beethoven, o que há aqui é Schumann, principalmente na forma inteligente como foram desenvolvidos os elos entre os movimentos que parecem brotar logicamente um do outro. No mais, a Primeira de Brahms é uma derivação autêntica, exclusiva e original do estilo empregado por Brahms em sua música de câmara. Ademais, Brahms – que estreou sua sinfonia quarenta e nove anos após a morte de Beethoven – aborda o gênero de forma diversa, dando, por exemplo, extremo cuidado à orquestração e chegando a verdadeiros achados no segundo movimento e na introdução ao tema do último tema: aquele esplêndido solo de trompa, seguido da flauta e do arrepiante trio de trombones. Tais cuidados orquestrais evidentemente não revelam um compositor maior que Beethoven, apenas revelam que o tempo tinha passado, que Brahms já tivera contato com as orquestrações de Rimsky-Korsakov, Berlioz, Wagner, Liszt (os dois últimos eram seus inimigos), que Mahler tinha 16 anos de idade e que a Sinfonia Titã estaria pronta dali a 12 anos…

Seria idiotice dizer que tenho certeza de que tudo o que ouço nesta sinfonia está realmente lá? É que em minha opinião, Brahms resolveu apresentar nela todas as suas armas como compositor. A solidez da intrincada estrutura do primeiro movimento (Un poco sostenuto – Allegro) vem diretamente de alguns outros notáveis “primeiros movimentos” de sua música de câmara. Sua complicada estrutura rítmica e aparente rispidez causa certo desconforto a ouvintes mais acostumados a gentilezas. Sua estrutura não é nada beethoveniana, os temas são mostrados logo de cara, sem as lentas introduções de nosso homem de Bonn e nada de motivos curtos e afirmativos. Afinal, estamos ouvindo nosso homem de Hamburgo! Se o primeiro movimento demonstra toda a maestria do compositor ao lidar com diversas vozes e linhas rítmicas, o próximo é um arrebatador andante (Andante sostenuto) que parece pretender mostrar “vejam bem: além daquilo que ouviram, eu também faço melodias sublimes”. A melodia levada pelo primeiro violino ao final do andante é belíssima e inesquecível. O terceiro movimento (Un poco Allegretto e grazioso) nos diz que “além daquilo que ouviram, eu também faço scherzi divertidíssimos, viram?”. Claro que não chegamos à alegria demonstrada nos scherzi de Bruckner, porém, para um sujeito contido como foi Brahms, a terceira parte da sinfonia chega a ser uma galinhagem.

O último movimento é um capítulo à parte. É a música perfeita. Há a já citada introdução de trompas e trombones, mas há principalmente um dos mais belos temas já compostos. Meus livros estão dentro de caixas esperando por uma mudança e não posso conferir o que direi a seguir: no livro Doutor Fausto, de Thomas Mann, o personagem principal Adrian Leverkühn vende sua alma ao demônio em troca da glória e da imortalidade como compositor. Feito o negócio – no mais belo capítulo já escrito: o diálogo entre Adrian e o Demônio, que deverá estar figurando como papel de parede no lavabo de minha nova casa -, Adrian vai compor e… bem, ele acaba escrevendo uma peça muito parecida com o tema a que me refiro e a abandona. Seria este um sinal de Mann, indicando que seu personagem partiria do ponto mais alto existente para a construção de uma obra estupefaciente? Creio que sim, creio que sim. Mas, sabem?, não vou gastar meu latim descrevendo o tema que aparece aos 5 minutos do último movimento da sinfonia para ser transformado e retorcido até seu final.

Afinal, ele está aqui. A sinfonia completa está. Há versões melhores do que esta, mas o registro de Haitink é ótimo. Abbado — com uma abordagem de rispidez muito mais prussiana do que Karajan, em minha opinião por demais respeitoso – , Bernstein — que a aborda com o mais desbragado romantismo — são os campeões, em minha opinião. Os registros de Böhm e de, surpresa!, Riccardo Muti também não são nada desprezíveis.

Não é música para diletantes leigos como eu. Como a ouço há anos, posso avaliar como deve ser difícil equilibrar a rigidez formal e a imaginação melódica de uma sinfonia de orquestração complexa e que – inteiramente dentro da tradição de contrastes das sinfonias – parece pretender abarcar o mundo, mostrando-se ora imponente, ora delicada; ora jocosa, ora séria.

Johannes Brahms (1833-1897): Sinfonia Nº 1 e Abertura Trágica

1. Symphony No. 1 in C minor, Op. 68: I. Un poco sostenuto – Allegro 13:42
2. Symphony No. 1 in C minor, Op. 68: II. Andante sostenuto 8:38
3. Symphony No. 1 in C minor, Op. 68: III. Un poco allegretto e grazioso 4:43
4. Symphony No. 1 in C minor, Op. 68: IV. Adagio – Allegro non troppo ma con brio 17:17

5. Tragic Overture in D minor, Op. 81 15:11

(Gravação ao vivo)

London Symphony Orchestra
Bernard Haitink

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PQP, é bom esse Haitink!
PQP, é bom esse Haitink!

PQP

Bartók (1881-1945): Sonata para 2 pianos e percussão. Brahms (1833-1897): Variações ‘Sto.Antônio’ para 2 pianos

Bartók (1881-1945): Sonata para 2 pianos e percussão. Brahms (1833-1897): Variações ‘Sto.Antônio’ para 2 pianos

Estes dias o compadre Vassily deixou todo mundo boquiaberto ao comentar que um dia recebeu um email do pianista Murray Perahia, querendo informações sobre o grande Antônio Guedes Barbosa, que Vassily está concedendo a graça de ressuscitar para nossos ouvidos aqui no blog.

Pois bem: desde aquele dia não parei de pensar que a única postagem que o Monge Ranulfus fez envolvendo Murray Perahia estava fora do ar há muito tempo – e que, uma vez a tenham conhecido, xs senhorxs hão de convir que isso foi um grave pecado de sua parte!

Assim, o monge resolveu aproveitar o domingo para se penitenciar, mesmo se um tanto pela metade, pois no momento pode apenas revalidar o link, e não acrescentar à postagem um texto decente – o mesmo que, coincidentemente, aconteceu há mais de cinco anos, quando da postagem original. Mas pra não dizer que não falei das obras, vamos lá: duas ou três palavras:

Tanto as Variações do 3º quanto a Sonata do 4º Grande B existem também em versões com orquestra (no caso de Bartók, na forma do Concerto para 2 pianos e orquestra, de 1940), mas foram compostas originalmente na forma para dois pianos que se ouve aqui.

As variações de Brahms são tradicionalmente ditas “sobre um tema de Haydn”, mas não é preciso ouvir mais que um compasso para perceber que essa atribuição deve ser questionada, como de fato tem sido. O tema também é referido como “Hino de Santo Antônio”, e com ele as variações – as quais foram estreadas pelo próprio Brahms e por Clara Schumann (quem mais?) numa audição privada em Bonn, em 1873.

E agora, Brahms & Bartók por Solti & Perahia ficam com vocês!

Béla Bartók: Sonata para 2 pianos & percussão (1937)
01 I Assai lento 12:50
02 II Lento ma non troppo 06:27
03 III Allegro non troppo 06:37

Johannes Brahms: Variações sobre um tema de Joseph Haydn
(‘Chorale Sankt Antoni’) para 2 pianos, op.56b (1873)

04 Thema: Chorale St. Antoni: Andante
05 Var.1 Andante con motto
06 Var.2 Vivace
07 Var.3 Con motto
08 Var.4 Andante
09 Var.5 Poco presto
10 Var.6 Vivace
11 Var.7 Grazioso
12 Var.8 Poco presto
13 Finale: Andante

Murray Perahia e Sir Georg Solti, pianos
David Corkhill e Evelyn Glennie, percussão
Gravado na Inglaterra em 1987

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LINK ALTERNATIVO

Béla Bartók
Béla Bartók

Ranulfus

Antonio Vivaldi (1678-1741) – L´Estro Armonico – Rachel Podger, Brecon Baroque

CCS SA 36515 - sleevePor algum motivo inexplicável esta gravação do “L´Estro Armonico” gravado pela Rachel Podger com seu conjunto Brecon Baroque nunca tinha aparecido por aqui. E se trata de uma das melhores gravações já realizadas destas obras. Rachel Podger é uma das principais violinistas do período barroco na atualidade, sendo referência na área.
Então vamos suprir esta falta. Espero que apreciem. Eu gosto muito destes dois cds.

01 – Concerto No. 1 in D Major – Allegro
02 – Concerto No. 1 in D Major – Largo e spiccato
03 – Concerto No. 1 in D Major – Allegro
04 – Concerto No. 2 in G minor – Adagio e spiccato Allegro
05 – Concerto No. 2 in G minor – Larghetto
06 – Concerto No. 2 in G minor – Allegro
07 – Concerto No. 3 in G Major – Allegro
08 – Concerto No. 3 in G Major – Largo
09 – Concerto No. 3 in G Major – Allegro
10 – Concerto No. 4 in E Minor – Andante
11 – Concerto No. 4 in E Minor – Allegro assai
12 – Concerto No. 4 in E Minor – Adagio – Allegro
13 – Concerto No. 5 in A Major – Allegro
14 – Concerto No. 5 in A Major – Largo
15 – Concerto No. 5 in A Major – Allegro
16 – Concerto No. 6 in A minor – Allegro
17 – Concerto No. 6 in A minor – Largo
18 – Concerto No. 6 in A minor – Presto
19 – Concerto No. 7 in F Major – Andante
20 – Concerto No. 7 in F Major – Adagio
21 – Concerto No. 7 in F Major – Adagio – Allegro
22 – Concerto No. 8 in A Minor – Allegro
23 – Concerto No. 8 in A Minor – Larghetto e spiritoso
24 – Concerto No. 8 in A Minor – Allegro
25 – Concerto No. 9 in D Major – Allegro
26 – Concerto No. 9 in D Major – Larghetto
27 – Concerto No. 9 in D Major – Allegro
28 – Concerto No. 10 in B Minor – Allegro
29 – Concerto No. 10 in B Minor – Largo
30 – Concerto No. 10 in B Minor – allegro
31 – Concerto No. 11 in D Minor – Allegro – Adagio
32 – Concerto No. 11 in D Minor – Largo e spiccato
33 – Concerto No. 11 in D Minor – Allegro
34 – Concerto No. 12 in E Major – Allegro
35 – Concerto No. 12 in E Major – Largo
36 – Concerto No. 12 in E Major – Allegro

Rachel Podger – Violin
Brecon Baroque

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Dás um banho em Vivaldi, hein, Lady Podger?
Dás um banho em Vivaldi, hein, Lady Podger?

FDP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): The Wedding Cantatas

Johann Sebastian Bach (1685-1750): The Wedding Cantatas

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Não sou um cara fino como o Milton Ribeiro, que entrevistou a Emma Kirkby, uma pena.

Sofrendo um grave crise de hipocantatemia bachiana, ontem botei este CD para tocar aqui em casa. Olha, que coisa maravilhosa! São cantatas solo e obras esparsas de Bach para soprano. A orquestra de Hogwood está impecável e Kirkby… O que dizer de Dame Emma Kirkby? Ela é perfeita, mas não devo elogiá-la muito porque meu colega FDP Bach morre de ciúmes.

Baita CD. Ouçam imediatamente, tá? Atenção para a primeira ária da Cantata 202. Não parece o lento caminhar de uma noiva? Alíás toda a 202 é fantástica, além do restante.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Wedding Cantatas

Cantata BWV 202, “Weichet nur, betrübte Schatten” [19:38]
01 – Arie – Weichet nur, betrübte Schatten
02 – Rezitativ – Die Welt wird wieder neu
03 – Arie – Phoebus eilt mit schnellen Pferden
04 – Rezitativ – Drum sucht auch Armor sein Vergnügen
05 – Arie – Wenn die Frühlingslüfte streichen
06 – Rezitativ – Und dieses ist das Glücke
07 – Arie – Sich üben im Lieben
08 – Rezitativ – So sei das Band der keuschen Liebe
09 – Gavotte – Sehet in Zufriedenheit

Aria “Bist Du bei mir”, BWV 508 (attrib. G.H. Stolzen) [2:21]
10 – Bist Du bei mir (Stolzen)

Aria “Gedenke doch, mein Geist”, BWV 509 (anon) [1:06]
11 – Gedenke doch, mein Geist (anon)

From Cantata BWV 82, Nr. 2 – Rezitativ- “Ich habe genug” [0:57]
12 – Nr. 2 – Rezitativ- Ich habe genug

From Cantata BWV 82, Nr. 3 – Arie- Schlummert ein, ihr matten Augen [7:31]
13 – Nr. 3 – Arie- Schlummert ein, ihr matten Augen

Cantata, BWV 210 – “O holder Tag, erwünschte Zeit” [32:00]
14 – Rezitativ – O holder Tag, erwünschte Zeit
15 – Arie – Spielet, ihr beseelten Lieder
16 – Rezitativ – Doch, haltet ein, ihr muntern Saiten
17 – Arie – Ruhet hie, matte Töne
18 – Rezitativ – So glaubt man denn, daß die Musik verführe
19 – Arie – Schweigt, ihr Flöten, schweigt ihr Töne
20 – Rezitativ – Was Luft was Grab
21 – Arie – Großer Gönner, dein Vergnügen
22 – Rezitativ – Hochteurer Mann, so fahre ferner fort
23 – Arie – Seid beglückt

Emma Kirkby, soprano
The Academy of Ancient Music
Christopher Hogwood, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Emma Kirkby: referência absoluta no barroco
Emma Kirkby fica muito mais bonita quando crespa

PQP

Recomposed By Max Richter (1966) – Vivaldi – As Quatro Estações – Daniel Hope, Konzerthaus Kammerorchester Berlin, Andre de Ridder

Recomposed_by_Max_Richter_-_Vivaldi_-_The_Four_Seasons_(Front_Cover)Particularmente considero este CD espetacular, a idéia pode não ser nova, mas o que me atrai nele são as possibilidades que Max Richter conseguiu extrair da indefectível obra de Vivaldi. Repaginadas, remodeladas, reconstruídas, recompostas, modernizadas, sei lá que adjetivos poderíamos aplicar. Aliado a isso, não podemos esquecer o enorme talento do violinista Daniel Hope. Sabemos já há algum tempo que ele gosta de explorar novas idéias, novas parcerias, não se limita apenas ao repertório tradicional ou pelo menos ao que se convencionou inserir no repertório tradicional. Ele ousa e muito. Ele encontrou em Max Richter o parceiro ideal para enveredar-se por outras paragens.Richter nasceu em 1966 na Alemanha, mas vem construindo sua carreira na Inglaterra. Os puristas irão se assustar, os modernos vão se deliciar… enfim, eu adorei. E espero que os senhores também apreciem.

1 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Spring 0
2 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Spring 1
3 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Spring 2
4 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Spring 3
5 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Summer 1
6 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Summer 2
7 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Summer 3
8 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Autumn 1
9 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Autumn 2
10 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Autumn 3
11 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Winter 1
12 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Winter 2
13 Konzerthaus Kammerorchester Berlin – Winter 3

Daniel Hope – Violin
Konzerthaus Kammerorchester Berlin
Andre de Ridder – Conductor

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FDPBach