R Strauss • Glazunov
Mozart • Koechlin
Nielsen • Poulenc
Stephen Stirling, trompa
The Fibonacci Sequence
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, … Você seria capaz de adivinhar qual seria o próximo número? E o outro?
Essa que parece uma charada de Facebook ou pergunta típica de matemático amador é o início da famosa Sequência de Fibonacci.
Fibonacci, o filho de Bonacci, foi um matemático italiano que viveu entre 1170 e 1250, era chamado Leonardo e exatamente por ser filho de Bonacci foi educado no Norte da África, na cidade hoje conhecida como Bugia, na Argélia, onde seu pai era representante comercial da então República de Pisa.
Leonardo desde muito jovem aprendeu a matemática praticada no mundo árabe, especialmente o sistema numérico hindu-arábico e divulgou esses conhecimentos pela Europa Medieval.
Quando meu pai, que havia sido nomeado por seu país como notário público na alfândega de Bugia, atuando em nome dos mercadores de Pisa, me convocou quando eu ainda era uma criança, e pensando na utilidade e conveniência futura, desejou que eu ficasse lá e recebesse instrução na escola de contabilidade. Lá, quando fui apresentado à arte dos nove símbolos hindu através de ensinamentos notáveis, o conhecimento da arte logo me agradou acima de tudo […]
Ele escreveu vários livros, entre eles o Liber abaci, que contém uma coleção de problemas, entre eles o dos coelhos, que se refere à sequência famosa:
Um certo homem colocou um par de coelhos em um lugar cercado por um muro por todos os lados. Quantos pares de coelhos podem ser produzidos a partir desse par num ano se for suposto que todos os meses cada par gera um novo par que a partir do segundo mês se torna produtivo?
Apesar da inicial resistência, típica dos retrógados, as boas novas matemáticas divulgadas por Fibonacci se estabeleceram como a prática. A enorme vantagem do sistema numérico hindu-arábico sobre o sistema numérico greco-romano, então usado, é o fato de ser um sistema posicional. Tente multiplicar, usando algarismos romanos, 17.347 por 23.781…
Mas por que estou falando disso tudo? Bem, porque eu gosto dessas coisas e o nome do conjunto musical que gravou esse belíssimo disco é justamente The Fibonacci Sequence. Há algum tempo postei uma série de cinco discos gravados por eles, três deles destacando um certo instrumento musical, um disco com música de Messiaen e um com o Octeto de Schubert. Esse deve ser um disco deles que eu perdi na pilha que se amontoa aqui, na mesa de trabalho do PQP Bach Co.
As peças são maravilhosas, começando com o famoso poema sinfônico As Aventuras de Till Eulenspiegel, numa redução para cinco instrumentos feita por Franz Hasenöhrl, passando pelo conhecido Quinteto com Trompa, de Mozart e seguido por outros compositores bem diversos. Cada peça tem uma diferente distribuição de instrumentos tornando a audição bastante interessante. Mais um disco para a coleção do conjunto como nome de objeto matemático…
Composto por músicos de renome internacional, o conjunto musical Sequência Fibonancci distingue-se pela variedade e imaginação da sua programação. Aqui, eles exploram o repertório de trompa com o membro fundador e renomado trompista Stephen Stirling como músico de câmara.
Ricahrd Strauss (1864 – 1949)
Till Eulenspiegel einmal anders!
(arranjo de Franz Hasenöhrl, para violino, contrabaixo, clarinete, fagote e trompa)
- Till Eulenspiegels lustige Streiche
Alexander Glazunov (1865 – 1936)
Idyll, para trompa e quarteto de cordas
- Idílio
Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
Quinteto para trompa e cordas em mi bemol maior, K407
- Allegro
- Andante
- Allegro
Charles Koechlin (1867 – 1950)
Quatre Petites Pièces
- Andante
- Très modere
- Allegretto
- Scherzando
Carl Nielsen (1865 – 1931)
Serenata in Vano, para violoncelo, contrabaixo, clarineta, fagote e trompa
- Serenata
Francis Poulenc (1899 – 1963)
Sonata para trompa, trompete e trombone
- Allegro moderato
- Andante
- Rondeau
Stephen Stirling, trompa
The Fibonacci Sequence:
Jack Liebeck – violin (leader)
Mia Cooper – violin/viola
Yuko Inoue – viola
Benjamin Hughes – cello
Adrian Bradbury – cello
Duncan McTier – double bass
Julian Farrell – clarinet
Richard Skinner – bassoon
Paul Archibald – trumpet
Emily White – trombone
Kathron Sturrock – piano
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FLAC | 254 MB
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MP3 | 320 KBPS | 138 MB
“…dazzlingly good chamber ensemble…exuberantly expressive, intimate style…gorgeously idiomatic playing’ – The Times
‘…no praise can be too high for the Fibonacci Sequence’s polished and dashingly committed performances…’ – Gramophone
Aproveite!
René Denon