Sibelius / Prokofiev / Glazunov: Concertos para Violino (Heifetz)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Jascha Heifetz, alguma dúvida? Aqui ele toca o espetacular e ultra-solado Concerto de Sibelius, o bom Concerto de Prokofiev com seus esplêndidos segundo e terceiro movimentos e outro bem ruinzinho de Glazunov, autor cujo maior mérito foi o ter sido professor de Shostakovich, que não o suportava nem como compositor e muito menos como autor. BAITA DISCO!

Jean Sibelius (1865-1957)

Violin concerto in D minor, op. 47
Chicago Symphony Orchestra
Walter Hendl

Sergei Prokofiev (1891-1953)
Violin concerto No. 2 in G minor, op. 63
Boston Symphony Orchestra
Charles Munch

Alexander Glazunov (1865-1936)
Violin concerto in A minor, op. 82
RCA Victor Symphony Orchestra
Walter Hendl

Jascha Heifetz, violin

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Heifetz: esse tocava

PQP

14 comments / Add your comment below

  1. Assisti um documentário sobre o Heifetz esses dias. O interessante é que as pessoas diziam que ele era frio, mas mesmo assim todo mundo queria que queria vê-lo tocar. Esse povão nunca sabe o que diz…

  2. Não concordo que o concerto de Glazunov seja ruim. Tecnicamente é difícil, e foi gravado por vários violinistas, como Perlman, Vengerov, Oistrakh. Quanto à opinião que Shostakovich tinha do mestre, sugiro conferir o verbete da Wikipedia sobre Glazunov, http://en.wikipedia.org/wiki/Alexander_Glazunov.
    Já a interpretação de Heifetz do concerto de Sibelius, ela é referência ainda hoje. Realmente, um baita disco…

  3. Também gosto do concerto do Glazunov, pode não ser um senhor concerto, mas é bem legal. Tenho com Heifetz e Oistrakh.

    abçs

  4. Glazunov era um bom compositor, suas sinfonias são muito boas e seu concerto também é bom, a opinião negativa sobre ele é muito pessoal e a respeito, mas não concordo.

  5. Glazunov é ótimo! Discordo sobre o maior mérito dele ter sido dar aulas. Ele nos deixou grandes composições. Baita disco.

  6. bom dia a todos! vim comentar sobre o concerto para violino de sibelius, uma das minhas obras favoritas!
    quando era guri, lá pelos 11 anos, tive contacto com essa obra maravilhosa, através do fascículo da coleção mestres da música, da abril, dedicado à sibelius.
    a gravação era com o renomado ruggiero ricci. fiquei hipnotizado! já ouvira ricci, no concerto para violino de tchaikovsky e de mendelssohn!
    o concerto de sibelius me tocou profundamente. tal como, um ano e meio depois, me tocaria os excertos de tristan und isolde, com dernesch, vickers e karajan.
    anos mais tarde, ouvi o concerto com a mulova e ozawa. fiquei encantado com a jovem e com o silenzio que ozawa produziu com a orquestra.
    o impacto foi maior com a leitura de gil shaham e giuseppe sinopoli! aí, a coisa ficou braba! realmente, não foi um impacto. foi uma lufada de ar polar!
    até que tive contacto com um caboclo de quem já gostava muito (meu favorito, no concerto de beethoven), chamado christian ferras. lieber gott!!!! aí foi um impacto de dimensão titânica!!!!
    ferras e karajan!! uma leitura que me abriu os olhos para um lado totalmente novo desse concerto e, especialmente, de jean sibelius. o silêncio austero, a melancolia solitária do compositor. e da obra.
    o silêncio é trazido para junto da orquestra. a solitude das planuras geladas e desertas da finlândia, com seus lagos! always alone, but never lonely.
    há o vento, o céu e sua aurora boreal, há o silêncio, há a neve!
    e lá estou eu, em minha mente, fechando os olhos, de automóvel, numa estrada, na finlândia – ou melhor, suomi – rumo ao norte do país, ouvindo ferras e karajan, me falando desse país e de seu maior compositor, jean sibelius.
    paro o automóvel. saio e fico a contemplar a paisagem quieta, muda. eis, que vejo uma rena a percorrer o campo coberto de neve, sozinha. ferras deslizando seus dedos sobre as cordas e o silêncio solando com a berliner philharmoniker. os fagotes mostrando que a rena se afasta, seguindo seu caminho.
    entro no auto. continuo a jornada.
    de repente um urso polar tardio – talvez, com pressa de encontrar abrigo para a longa hibernação – corre pela paisagem, num paralelo à estrada, para, depois, se distanciar, afastando-se e sumindo em meio à neve.
    eis a impressão que a leitura de ferras e de karajan me traz. o silêncio se faz presente em cada nota. a solitude polar, a imensidão do firmamento boreal firmam o pé nessa fabulosa interpretação! para mim, a maior.
    ouvi heifetz. assombroso! sem dúvida, uma interpretação límpida, viva, empolgante!
    but, in my humble opinion, é uma interpretação cigana.
    a leitura suomilainnenn, nativa, daquilo que a suomi – finlândia – realmente é, é a leitura de ferras com karajan.
    e o que é a finlândia? um país plano, repleto de lagos, que, no inverno vira um deserto branco e solitário, por onde o silêncio anda campereando cá e lá com renas, em bando ou sozinhas , aquele “pampa” com as “coxilhas” de neve que vão-se alongando em direção ao centro e para o norte, rumo ao ártico e ao mistério que é a região setentrional daquele país tão ao norte. tão quieto.
    e, percebo que, após ouvir o pungente segundo movimento, pelas mãos de ferras, o resto é silêncio!
    (um comentário simples que é uma homenagem a ferras, a sibelius e ao querido rio grande, la tierra de mis mayores)

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