É inacreditável que o melhor blog do mundo já esteja completando 18 anos. Faltam apenas 9 posts para o PQPBach alcançar os 8000! Hoje, somos uns 10 tarados por música — alguns não se conhecem pessoalmente — que formam o time de postadores e o mais interessante dos grupos de WhatsApp do Hemisfério Sul.
Quando fundei o PQP, não somente queria polinizar beleza entre os amigos, mas tinha um alvo, um inimigo. Eu achava que a música erudita era algo tão criativo que não merecia os textos sisudos e quase vazios dos encartes dos CDs e LPs, sempre escritos por doutores muito ciosos de suas posições acadêmicas. Hoje, eles se servem da gente…
Mas, atualmente, com nossa fama, tudo mudou e o que nos move é a admiração das pessoas. Um em Porto Alegre, outro em Vitória, São Paulo, Niterói ou Floripa, somos perseguidos na rua por pessoas que babam por todo o tipo de gravações. Algumas coisas que nos pedem nem existem… Então, somos obrigados a consolá-los. Tão chato ser gostoso!
Parabéns à equipe PQP!
Abaixo, duas fotos: a primeira de como você acha que somos, a segunda é mais realista.
Escolhi alguns comentários…
Meu caro PQP
Fosse eu um ilustrado escritor e teria forma de expressar toda a gratidão e reconhecimento pelo seu trabalho em prol, não só da cultura musical de todos nós, mas também do meu melómano prazer, mania até!
Sendo apenas um “irmão” de pátria-lingua deixo aqui o meu esforçado testemunho de tudo o que referi.
Aqui em Angola, infelizmente, ainda não chegou a vez da Cultura, a cultura (de semear) as mentes e as Almas. Ainda estamos no materialismo básico da escola, do hospital, da estrada, do matar a fome, do tirar da miséria. O materialismo impulsivo da compra ainda não está disponível (Bem Haja!). Por isso fica minha consciência aliviada por me ter tornado, com sua preciosa colaboração, num pirata culto-cibernético…
No entanto, sempre que posso e me encontro em frente aquelas deslumbrantes estantes dos livros e dos CD’s do chamado Mundo Desenvolvido – uma das ultimas a magnifica “biblioteca de Alexandria” da Leitura em São Paulo – babo-me de deleite e prazer e contribuo para os criadores comprando livros e cd’s.
Meu caro Amigo – Amigo, pois faz muito mais por mim do que muitos dos que se intitulam “amigos” – no que de mim depender terá o seu lugar assegurado no Nirvana, no Paraíso ou em qualquer outro Refugio Final que for do seu agrado ou conveniência. Serei sua testemunha abonatória… E mais não lhe consigo dizer.
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Estou saindo de casa agora para tomar meu vôo para Praga, mas antes decidi responder o seu email. Eu fiquei muito contente com a sua mensagem, eu te acho um cara fascinante e ultimamente tenho frequentado mais o PQP para ler as resenhas do que para baixar música. Isto sim é revigorante!
Ah, caro PQP, eu te agradeço por muita coisa! Talvez como criador do blog você diminua a importância que ele tem para seus leitores. Isso seria normal. Mas acredite no que eu e todos os outros te falamos! Não é pelos downloads, não mesmo!
Eu, como já te disse, estudo composição e regência. Pretendo, assim que me estabelecer no Velho Mundo, criar um website com algumas partituras e mp3 de músicas minhas e, se isso realmente sair do papel, eu gostaria muitíssimo que você pudesse ouvir algo. Ando um tanto sem motivação para mostrar minhas músicas por aí, o último concerto com obras minhas foi um fiasco por parte dos executantes nervosos e da platéia desinteressada… mas a vida continua. Acredito que por lá encontrarei instrumentistas mais interessados, pelo menos assim espero.
E muito obrigado também pela doce imagem da pequena garota (A FILHA DE PQP BACH) dançando uma valsinha que sempre me aparece quando ouço o último movimento do Op.132 do grande Ludwig. Sempre penso nisso sorrindo muito.
Um grande abraço! Mantenha contato.
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Caro (a) mantenedor (a) do PQP Bach
Abaixo vai meu agradecimento por manter esse blog. Agradecimento em forma da história da música em minha vida.
Estimulado a ler, me lembro de ir, ainda garotinho, década de 70, ir com minha mãe à livraria comprar um livrinho de “estória”, eu lia tudo que aparecia: mesmo que não entendesse o que significava, ainda assim eu lia; com uns 6 ou 7 anos eu me lembro de ler os cadernos do meu tio que estava no “ginásio”, em particular lembro-me de ter lido um trabalho sobre “fósseis”, a ilustração era feita à mão livre usando canetas BIC nas cores azul, vermelho e verde.
A música tinha reprodução difícil e só havia LP’s com custo alto e eu não tinha acesso livre a eles. Ganhei um toca-discos verde, portátil, da Sonata, com alguns disquinhos coloridos de “estória” infantil, mas eu queria escutar aqueles discos pretos que não me deixavam colocar as mãos; aqueles eram discos de MPB de época, Fado e congêneres, hoje sei que de “clássicos” nada havia. E assim a música ficou meio que latente, suprimida mesmo, em mim.
Não sei onde escutei, imagino que na televisão, uma música “mágica”, que me encantou de um jeito que seus acordes não me saiam da cabeça. Lembro de cantarolar o um pequeno trecho dessa música linda, em uma língua da qual nada entendia, e dela não sabia nem o nome. Essa música era tão intensa, rica em sons que expandiam em minha mente, eu me sentia tão bem quando lembrava dela, e eu tinha sede de escutá-la novamente: recordo-me de ter cantarolado para algumas pessoas o único trechinho que eu sabia, na esperança de alguém me dizer o nome, mas não tive êxito. A única palavra mais clara que “saia” no cantarolar era “Aleluia”, e pelo ritmo, ninguém soube me dizer. Nessa época eu tinha entre 7 e 8 anos pois recordo-me de ter feito a Primeira Comunhão sem dela nada saber. Cheguei a perguntar à professora de Catecismo, mas ela disse não saber do eu falava. Se a palavra central era “Aleluia” imaginei que alguém na Igreja me diria que de se tratava, mas os esforços foram em vão. Na época já havia fitas K7, mas eu não tinha nem toca fitas em casa.
Quando eu tinha 12 anos de idade, era 1985, assisti na TV um filme chamado “O enigma da Pirâmide” e, em uma certa cena do filme, uma música “toucou” e eu fiquei abalado. O que era aquilo? Que música era aquela que jamais houvera escutado, mas que me causava tanta emoção?! Ninguém soube me dizer nada sobre aquele som.
Tudo que eu sabia daquelas duas músicas era que provavelmente aquilo era “música clássica” e nada mais, até que em 1995 a revista Caras lançou uma coletânea de música clássica em CD’s, e eu mesmo sem ter um “toca CD’s” comprava as revistas só pra poder conseguir os CD’s onde poderia estar o que eu tanto procurava. Quando um bom tempo depois comprei um aparelho para escutar os CD’s, finalmente descobri qual era aquela primeira música que me encantou, era o Coro de Aleluia, do Messias, de Handel. Chorei como uma criança ao escutar aquela música que houvera habitado em minha lembrança por tantos anos. Escutei aquilo por dezenas de vezes. Descobri que havia sutis diferenças na mesma peça se tocada por diferentes orquestras; é que “Aleluia” veio gravada nos CD’s 2 e 8 da coletânea Caras: sob a direção de Von Cammus pela Orquestra da Rádio de Berlim e pela orquestra de Praga, por Randell Gork-Choken.
Reconheci algumas outras coisas das quais não sabia o nome como a “Privavera” de Vivaldi, “Danúbio Azul” de Strauss, “chegada dos convidados” e “Cavalgada das Valquírias” de Wagner e a “Dança Germânica op33” de Schubert, entre outras coisas. Só tempos depois fui me dando conta que eu “re”conhecia aqueles sons por eu, em busca das canções da infância, ter passado a prestar atenção em trilhas sonoras de filmes e tudo mais que aparecia na TV, única fonte de informação na época. Em 1999 uma loja de CD’s, do interior de MG onde morava, fez uma “banca de ofertas” daquilo que estava “encalhado” e eu comprei da Deutsche Grammophon um CD do Ravel com seu fabuloso “Bolero”.
Mas, só em 2001 quando tive acesso à internet, eu consegui descobrir a segunda música da infância; aquela do filme “o enigma da pirâmide”, e aquela música mágica era parte de uma obra maior que me inebriou e que tornou-se um “amor”. A música do filme era um trecho de “O fortuna” de Carmina Burana, do Orff. Procurei a história da obra e descobri que a origem dessa obra de Orff eram os manuscritos medievais: e, quando conheci as músicas antigas e medievais eu me apaixonei de modo febril e crônico e, desde então, não parei mais de baixar músicas. E, quando em 2004 consegui entrar pra universidade, o conhecimento de história, sociologia e tudo mais adquirido de modo intuitivo na internet foi tomando forma através de um estudo mais sistematizado me abriu definitivamente os sentidos para uma face do mundo que eu só imaginava existir.
Escrevi esse relato como uma forma de dizer que a pessoa que mantém esse blog presta um grande serviço à humanidade e aos “espíritos” que nela habitam na forma de pessoas que, apesar de não terem tido esse conhecimento posto em seu processo educacional, ainda assim, têm a chance de conhecer obras fabulosas como as aqui postadas.
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Alguma semelhança comigo. Aos nove, fuçando os discos antigos da minha mãe, acabei tocando a mesma música que aparecia sempre em um desenho animado. O disco era de uma coleção, não tinha capa e não li o rótulo. Quando quis ouvir de novo, acabei tocando outros discos da coleção e gostando de mais coisas. E foi assim que me apaixonei.
A música era Les Sylphides, arranjo orquestral para três valsas reunidas de Chopin. O desenho era a série Silly Symphonies. E, no caminho, acabei ouvindo Finlândia, Abertura Páscoa Russa e Suíte Peer Gynt I. Toda criança de nove anos deveria passar por epifanias assim.
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Carta de Reconhecimento Eterno
Caríssimo PQP,
faz muito tempo que acompanho o seu blog desde Portugal. Descobri-o através de um amigo que me falou nele pouco tempo depois de ter iniciado. Havia acabado a universidade. À época, eu próprio tinha um blog de partilha de música, mas não com a dimensão pantagruélica do PQP. Escrevo porque queria expressar o meu agradecimento pelo vosso trabalho. Há quase dez anos, senão mais, já não sei, que tenho o ritual diário de ir ao PQP. Os excelentes textos que acompanham a música são sempre rastilho e combustível para o dia. Já me surpreendi rindo alto lendo alguns deles. Enfim, todo o dia me é oferecido algo, sem pedir nada, apenas que desfrute ou deixe comentário. Devo reconhecer que não sou um prolífico comentador, e por isso me penitencio. Mas meu agradecimento é eterno e gostaria que fosse concreto, e nessa medida pagarei com amor o amor que o PQP me devotou. Assim, envio uma obra de que gosto muito, a Tafelmusik do Telemann, numa caixa de 4cd da Brilliant Classics. Confesso que não sei em pormenor a história da gravação desta obra. Não faço ideia do valor desta versão, se é pior ou melhor do que outras. Sei que foi a primeira que adquiri, pelo valor baixo da compra, mas igualmente porque me apercebi do próprio valor da Brilliant Classics. Neste particular, deixo pois para vocês o texto final.
Acabo dizendo a todos que foram, e têm sido importantes na minha educação musical, e por isso vos agradeço lamentando ser incapaz de vos corresponder a essa eterna dádiva. Terão de se contentar com o meu igualmente eterno agradecimento… e uns cds do Telemann.
Abraço de Portugal
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Trecho de matéria no El Clarín:
Pero si, por ejemplo, hacemos una parada en el blog brasilero PQP Bach y cliqueamos sobre los datos del autor, encontraremos la siguiente reseña: “Como decía Tolstoi, las familias son infelices cada una a su manera. La de Johann Sebastian Bach fue feliz hasta el nacimiento del malhadado vigésimo primer hijo, Peter Qualvoll Publizieren Bach. Wilhelm Friedmann, Johann Christian y Carl Philipp Emanuel detestaban a su hermano, quien fue despreciado por el padre y al que no se le enseñó nada útil. Por lo tanto se dedicó a la actividad de desparramar belleza por la blogosfera.” El sitio es mantenido a medias por Clara Schumann, de la que se desconoce si es o no la verdadera. Otro tanto ocurre con el blog de Pituco quien cuenta anécdotas tan inverosímiles como maravillosas de su relación con músicos famosos, que van del Flaco Spinetta a Bob Dylan. La red da, para bien y para mal, una sensación de impunidad que permite experimentar por fuera de las reglas de juego y muy de tanto en tanto acertar con alguna invención.
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Espero que a algún bloguero argentino se le ocurra hacer un homenaje a Ástor tan bueno como el de ustedes.
Un abrazo emocionado,
Juliowolfgang desde Buenos Aires (a diez cuadras del Abasto, donde vivió Gardel).
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Acompanho o PQP desde 2009, quando me mudei para a Alemanha. A qualidade dos textos, dosada com inteligência, ironia e bom humor, é sempre um caso à parte. Quanto às músicas, foram tantas polinizações que acabei me tornando mais belo.
PQP
Bom dia, amigos! Já disse por aqui que, na minha cabeça, somos todos amigos…
Milton Ribeiro, realmente o que fazem aqui é o melhor oásis da internet! Prometo que pensarei um texto mais elaborado para comentar nesta postagem HISTÓRICA deste que é sim o melhor Blog do mundo!
Visito-os todos os dias e apenas apresso-me para ser o primeiro aqui dos comentários que, tenho certeza, serão abundantes.
Abraços daqui de Brasília, nesta manhã fria e lenta de feriado.
Parabéns a todos do glorioso time PQP e ao fabuloso Blog! Longa vida!! Abraços (mais um de Brasília….)
Congratulations!
PQP Bach e toda equipe!
Pa-ra-béns! Fico feliz, felicíssimo em acompanhar o blog há não sei mais quanto tempo…
Sou fã de carteirinha, visito o blog como o fiel faz suas devotas orações: di-a-ri-a-men-te!
Obrigado pelos 18 anos de delícias musicais…
E, sim, claro: apesar do esforço por quebrar-nos a ilusão com a comparação entre imagens da fantasia e (?) da realidade, vocês continuam sendo para mim O blog de formação musical e polinização da beleza.
Como poderia dizer o vosso Pai: Viele danke!
Que muitos mais anos venham para nos consolarem com a música!
🙂
Vosso eterno criado,
Rameau
Muitos parabéns! Que venham mais 18.
Saudações de Lisboa e mil obrigados!
Que legais os comentários selecionados! Corroboram o que todos aqui pensam, podem ter certeza! O que escrevem aqui é delicioso de ler – já devo ter dito em algum comentário que copio os textos de vocês e tenho-os organizado num grande arquivo que, vez ou outra, consulto.
Mais uma vez: PARABÉNS!
Parabéns a toda a equipe do PQPBach! Muito obrigado por nos possibilitarem o acesso a tantas obras maravilhosas!
so fucking great! Keep the damn thing going!
Eu me levanto bem cedo, usualmente às 4 h da manhã, para ter tempo de tomar um chá ou café, sem pressa, pois isso permite-me levar o dia sem atropelos se acordo com calma; e, enquanto os tomo, já leio a resenha do dia. As vezes baixo o CD, na maioria das vezes vou para o streaming localizá-lo. A partir da resenha procuro mais informações sobre o(a) autor(a) e intérprete(s). Não raro minha fruição musical do dia gira em torno do que foi polinizado!
Ah! Abraços de Uberlândia, capital do Triângulo Mineiro, outrora chamado Sertão da Farinha Podre.
Um grande abraço, todos os parabéns e obrigada pelos ensinamentos, pela partilha de uma generosidade imensa e pelo bom humor de todos os que colaboram com o melhor dos blogs. Que belos 18 anos, PQP !
Desde Buenos Aires, un abrazo gigante, gracias y por muchos años de hermosa música.
Sou admirador de PQP desde que o conheci, não sei há quantos anos; só tenho a agradecer. Ad multos annos!
Bom dia, meus amigos!
Quero aproveitar este espaço para parabenizar, agora com mais vagar, toda a equipe do Blog pelo excelente trabalho! Entro diariamente aqui, diariamente mesmo, ainda que depois de um dia extenuante de trabalho como em alguns casos, e posso dizer com certeza que as postagens de vocês são responsáveis por minha alegria diária! A cada nova postagem, que considero verdadeiros artigos sobre arte, o maravilhoso mundo da música clássica se desvenda de uma maneira única para mim, e sou imensamente grato por isso.
Continuem com esse trabalho inspirador, pois ele tem um impacto profundo na minha vida e, com certeza, na de muitos outros frequentadores apaixonados pela música!
Como um habitué por aqui, posso dizer que estou virando um “mestre” em descobrir maravilhas musicais, tudo graças a vocês.
Baixo 99% do que postam aqui, tenho certeza de que não viverei vidas suficientes para ouvir os mais de 1.500 arquivos que já tenho no HD (minha esposa já me auxiliou comprando um HD externo de 2 terabytes), mas quem se importa? Rituais são sagrados, e o de frequentar este espaço mantém-se firme em minha rotina. Ah, e dentre as manias, sempre preparo um café para sentar-me por aqui e encontrá-los.
Se um dia o povo animar, topo termos (os frequentadores mais assíduos) um grupo de WhatsApp sobre música clássica e arte em geral.
Chego atrasado, mas nem por isso menos grato. O que a equipe do PQP Bach me proporcionou nesses últimos anos eu não consigo colocar em palavras. E estendo os parabéns aos usuários, que sempre acrescentam tanto. Meus parabéns a todos!
Chegada a maioridade, peguem essas cervejas. É por minha conta.
Salve a toda equipe PQP!
Muito obrigado a todos que se dedicam a manter este sensacional blog.
Eu quase nunca comento, mas baixo com frequencia as maravilhas aqui publicadas.
Através deste blog fiquei conhecendo muita obra magnífica.
Um grande e fraternal abraço a todos e especialmente ao P.Q.P.
Parabéns!! Feliz aniversario !!
Muy agradecido con la excelente música que ustedes comparten. Sigan así siempre!!
Un abrazo desde Asunción, Paraguay.