Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 9, WAB 109 (Nowak Edition) (Thielemann)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O problema de Bruckner é resultado da timidez, da falta de confiança e de segurança do artista em si mesmo. Bruckner faria sucessivas revisões de suas sinfonias que são, em sua maioria, obras-primas. Aconteceu com todas elas. Por exemplo, a segunda, terminada em 1872, foi revisada em 1873, 1876, 1877 e em 1892 — detalhe, a obra já contava com edições publicadas e estreadas. Quem mais sofreu com esse desassossego de Bruckner foram suas Terceira e Quarta sinfonias. A Terceira, composta em 1873, tem cinco versões! Então, cada execução tem que explicar a versão que está sendo tocada. Uma versão não é muito diferente da outra, mas às vezes a gente se surpreende. A Nona é a mais radical de todas as sinfonias de Bruckner, surpreendentemente diferentes umas das outras. Seu material temático é tão audacioso que é preciso ouvi-la várias vezes para entender o que é, enquanto suas transições são mais abruptas do que em qualquer outra. É uma das minhas preferidas da série, juntamente com a 4ª, 5ª e a 7ª. O trabalho de Thielemann e dos filarmônicos de Viena é impecável! Talvez o Scherzo devesse ser mais demoníaco, mas tudo bem…

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 9, WAB 109 (Nowak Edition) (Thielemann)

1 I. Feierlich, Misterioso 23:22
2 II. Scherzo. Bewegt, Lebhaft. Trio. Schnell 10:29
3 III. Adagio. Langsam, Feierlich 23:46

Orq. Filarmônica de Viena
Christian Thielemann

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PQP

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