Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Concertos para piano nº 12, k. 414 e nº 24. k. 491

Como prometido, eis Pollini interpretando o concerto nº 12, K. 414, além do de nº 24, K. 491. Sou sincero ao admitir que prefiro esta versão à versão de Brendel. E só o PQP mesmo para trazer uma gravação dessas, ainda quentinha, recém saída dos fornos da Deutsche Grammophon [postagem original de 2008]. Eis o comentário da amazon:

Product Description

About that recording, The Times [London] stated: ‘ You hear a man in love…he plays Mozart with real feeling, leading us into the music s depth, its inner melodies, never content with the surface…the music always moves forward, developing, growing, with the subtlest range of colours…These are performances of conversational intimacy.’

When one is in love, one can never get enough, so Pollini has done it again: in summer 2007 he and the Vienna Philharmonic recorded the early, cheerful Piano Concerto in A, K. 414 and the famous C minor Concerto, K. 491, a mature work of brooding pathos.

Once again, Pollini and the Vienna Philharmonic work without a conductor, in front of a live audience in Vienna s famous Musikverein, parlaying their deep mutual understanding and respect into one of the noblest and most profound Mozart experiences imaginable.

Quando baixei esta versão, algumas semanas atrás, jamais poderia imaginar que era tão recente. Peço desculpas pela informação errada que passei na postagem anterior, atribuindo esta gravação ao ano de 2006.

Temos aqui um Pollini maduro, nos brindando com um Mozart alegre, brilhante e cheio de vida, e à frente de sua tão conhecida Filarmônica de Viena. E o grau de intimidade entre ambos (solista e orquestra) é tão grande que dispensaram um maestro.

Saboreiem este belíssimo cd.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Concertos para piano nº 12, k. 414 e nº 17. k. 491

01. Piano Concerto No.12 A major, K.414 – I – Allegro
02. Piano Concerto No.12 A major, K.414 – II – Andante
03. Piano Concerto No.12 A major, K.414 – III – Rondeau. Allegretto
04. Piano Concerto No.24 C minor, K.491 – I – Allegro
05. Piano Concerto No.24 C minor, K.491 – II – Larghetto
06. Piano Concerto No.24 C minor, K.491 – III – Allegretto

Maurizio Pollini – Piano
Wiener Philarmoniker (Live, 2007)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – FLAC
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – MP3 320 kbps

FDPBach

8 comments / Add your comment below

  1. ora…
    é só postar os concertos para piano nº10 e 13 de Mozart que a postagem dos concertos de 10 a 27 fica completa…

    ah… e belíssimo CD!!!!

    um abraço.

  2. A gravação do Concerto 12 do Pollini é muito boa. Mas sempre tem um mas…

    – Pollini, definitivamente, tem problemas com trechos que precisam de maior expressão, recorrentemente aqueles que são mais retóricos, mais pungentes, e que tem conexão direta com a expressão da música vocal, especialmente em Mozart (e também muito fortemente em Chopin). Ele “passou batido” por vários desses momentos nesse concerto, e mais gritantemente no segundo movimento;

    – Sinto um temperamento um tanto “nervoso” no Pollini, mas que nunca cede espaço para intenções mais reflexivas (como acontece com a também nervosa Martha Argerich, que sabe ser pacífica quando é necessário), recorrentemente necessárias nos momentos citados no primeiro ítem;

    – Pollini sem dúvida cuida muito bem dos detalhes, mas eu poria ao menos dez pianistas à sua frente, que cuidam ainda mais. Brendel é um deles. Sua gravação do nr. 12 com Mackerras é extremamente bem cuidada, ele não deixa escapar uma frase, uma intenção;

    – Gosto imensamente mais da qualidade do toque de Brendel, ou “das qualidades”, que variam de acordo com as diferenças que a música pede. O toque de Pollini não é feio (lembrem, sempre admito que é um grande pianista), longe disso, mas é muito menos rico que o de Brendel e do que de outros pianistas que prefiro também neste ponto;

    Juntando tudo isso, sem dúvida, prefiro bem mais a gravação de Brendel, como já esperava que aconteceria. Aliás, páreo injusto, pois “concorrer” com o velho Alfred neste repertório é jogo duríssimo, do mesmo modo que, provavelmente, Pollini se sairia muito melhor que Brendel em obras de Boulez e cia ilimitada.

    Ainda não ouvi o 24, mas depois de Clara Haskil e do próprio Brendel, acho que nem preciso voltar aqui pra falar quem eu prefiro…:-)

    Abraços…..

  3. “(…)E só o PQP mesmo para trazer uma gravação dessas, ainda quentinha, recém saída dos fornos da Deutsche Grammophon.(…)

    Pra quem tem $$$ é fácil.

Deixe um comentário