Beethoven / Schnittke / Bach: Prism II

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco maravilhoso! É magnificamente interpretado pelo Quarteto de Cordas Dinamarquês e tem repertório coerentemente interligado. O primeiro disco do projeto Prism foi indicado ao Grammy de melhor disco erudito. Ele ligava fugas de Bach, quartetos de Beethoven e obras de mestres modernos. Neste volume dois da série, temos uma linda versão da Fuga de Bach em Si bemol menor do Cravo Bem Temperado (no arranjo do compositor Emanuel Aloys Förster), o extrordionário Quarteto Nº 3 de Alfred Schnittke (1983), e — tchan! — mais o INCONTORNÁVEL Quarteto de Cordas Op. 130 de Beethoven e a Grande Fuga. Como o quarteto explica: “Um feixe de música é dividido através do prisma de Beethoven. O importante para nós é que essas conexões sejam amplamente experimentadas. Esperamos que o ouvinte se junte a nós na maravilha de ver os feixes de música que viajam de Bach e Beethoven até nossos dias. Gravado na histórica Reitstadel Neumarkt e produzido por Manfred Eicher, o álbum é de 2019, lançado enquanto o Quarteto de Cordas Dinamarquês embarca em uma turnê com recitais em ambos os lados do Atlântico, mas não no Brasil, claro…

Beethoven / Schnittke / Bach: Prism II

1 FUGUE IN Bb MINOR BWV 869
(Johann Sebastian Bach)
06:48

ALFRED SCHNITTKE – STRING QUARTET NO.3
2 Andante 06:11
3 Agitato 07:49
4 Pesante 08:36

LUDWIG VAN BEETHOVEN – STRING QUARTET OP.130 / OP.133
5 Adagio ma non troppo 09:52
6 Presto 02:00
7 Poco scherzoso. Andante con moto ma non troppo 07:05
8 Alla danza tedesca. Allegro assai 03:22
9 Cavatina. Adagio molo espressivo 07:49
10 Ouverture. Allegro – Fuga (Große Fuge) 16:44

Danish String Quartet:
Rune Tonsgaard Sørensen, Violin
Frederik Øland, Violin
Asbjørn Nørgaard, Viola
Fredrik Schøyen Sjölin, Violoncello

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Hum… A luz do lado esquerdo é Bach, Beethoven ou ambos?

PQP

2 comments / Add your comment below

  1. Olá, PQP!
    Gostei da fuga de Bach e ainda não entendi o Schnittke. Agora, o quarteto de Beethoven é tremendo. Gostei muito. Pena eles não colocaram o final alternativo.
    Acho que com a Grande Fuga, Beethoven declarou de vez que música não precisa ser bonita. Que música poderosa, que a nossa mente aprende a gostar, pode ser feia.
    Abração!
    RD

    1. Olá, René!
      Também sinto sempre a falta do final alternativo nas gravações. Certa vez, li nalgum encarte (acho que nos comentários do ex-primeiro violinista do Tokyo String Quartet, Peter Oundjian) que, para alguns conjuntos, a abordagem dos cinco primeiros movimentos do Op. 130 depende de qual movimento escolhem para encerrar a obra. A colossal Grande Fuga requereria alguma economia de energia nos movimentos pregressos, ao passo que o descontraído e leve Finale alternativo demandaria um pouco mais de músculo no início, inclusive na maravilhosa Cavatina, o coração da obra. Faz muito sentido, mas, curiosamente, a gravação do Tokyo String Quartet oferece os dois movimentos para o ouvinte, sem que Oundjian nos conte qual deles o quarteto tinha em mente ao gravar os anteriores. Um abraço!

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