Gabriel Fauré (1845-1924): Quartetos para Piano Nº 1 & 2 / Noturno Nº 4

IM-PER-DÍ-VEL !!!

PQP Bach tem lá suas manias. Uma delas é de considerar Fauré superior a Debussy. Ouçam este disco! Que repertório maravilhoso! Kathtyn Stott é uma intérprete internacionalmente reconhecida da música para piano de Fauré. Trata-se de uma especialista. Há muito tempo ela queria gravar os dois quartetos para piano do compositor, mas estava procurando o grupo certo. Ela descobriu o Hermitage String Trio, um conjunto com o qual ela passou a fazer turnês. Aos quartetos são acrescentados de um trabalho para piano solo de Fauré, o Noturno Nº 4. A pianista inglesa e os russos do Hermitage funcionam muito bem juntos. Os movimentos lentos, no entanto, são estranhos, parecem tensos, como se Stott quisesse um tempo e os russos outro, mas talvez seja apenas uma impressão minha. Mas ficou lindo! A leitura de Stott do Noturno Nº 4 de Fauré é sensível e bonita. Apesar de minha pequena restrição, este é um disco que desafia as grandes performances do passado.

Gabriel Fauré (1845-1924): Quartetos para Piano Nº 1 & 2 / Noturno Nº 4

Piano Quartet No. 1 in C minor, Op. 15

1 1. Allegro molto moderato 09:12
2 2. Scherzo. Allegro vivo 05:17
3 3. Adagio 06:47
4 4. Allegro molto 07:52

Piano Quartet No. 2 in G minor, Op. 45

5 1. Allegro molto moderato 10:52
6 2. Allegro molto 03:29
7 3. Adagio non troppo 11:20
8 4. Allegro molto – Più mosso 08:36

9 Nocturne No. 4 in E flat major, for solo piano, Op. 36 08:17

Kathryn Stott, piano
The Hermitage String Trio

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Eu gosto de Fauré e de Manet.

PQP

2 comments / Add your comment below

  1. PQPBach, já ouviu o álbum do Trio Wanderer (pela Harmonia Mundi) dos quartetos de piano do Fauré? Adoraria saber sua opinião!

    Mais uma vez, muito obrigado pela distribuição!

  2. Fauré conseguia o dificílimo equilíbrio de fazer música sofisticada e agradável. Boa parte dos compositores do século XX (Boulez, Stockhausen, Cage, Schoenberg etc.) faz música sofisticada impossível de ouvir, e culpa os ouvintes pela própria incompetência.

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