Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

R-4903213-1378966513-5730.jpegHummel não tem a qualidade de Mozart ou Beethoven, mas seu estilo é uma mistura dos três. É um bom compositor austríaco de origem eslovaca que aqui recebe tratamento luxuoso da parte de Stephen Hough e Bryden Thomson. Seu Concerto Op. 85 é indiscutivelmente bom. Hummel foi discípulo de Wolfgang Amadeus Mozart e amigo de Beethoven. Trabalhou como mestre de capela em Weimar a partir de 1819. Brilhante concertista, contribuiu para o desenvolvimento da técnica pianística. Compôs obras para piano, óperas, bailados, peças orquestrais etc. Sua principal obra é um belíssimo Concerto para Trompete e Orquestra que fez enorme furor nas mãos — e nos lábios — de Wynton Marsalis.

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

Piano Concerto In A-Minor Op. 85 (30:19)
1 I – Allegro Moderato 15:28
2 II – Larghetto 4:24
3 III – Rondo: Allegro Moderato 10:24

Piano ConcertoIn B-Minor Op. 89 (35:59)
4 I – Allegro Moderato 16:49
5 II – Larghetto 7:53
6 III – Finale: Vivace 10:51

Stephen Hough, piano
English Chamber Orchestra
Bryden Thomson

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Hummel, Johann Nepomuk Hummel
Hummel, Johann Nepomuk Hummel

PQP

2 comments / Add your comment below

  1. Muito interessante a postagem! Hummel foi realmente um bom compositor. É claro que, comparado a Mozart, Beethoven ou Haydn, não tem muitas chances, mas devemos dar uma chance também aos chamados, mestres menores. Muito prazer e diversão podem estar a nossa espera.
    Hummel também foi bom compositor de música de câmera. No disco da harmonia mundi, do Trio Wanderer ampliado, no qual eles tocam o Quinteto com piano de Schubert, famosa Truta, há também uma peça do Nepomuk, um quinteto. Uma pequena maldade, na capa do disco o nome de Hummel não é mencionado. Veja o que diz um crítico da famosa BBC Music Magazine:
    Schubert was a great admirer of Hummel, and these two quintets make an ideal coupling, the one quintessentially Viennese, the other at once more Classical and more serious-minded. The outer movements of the Hummel, in the unusual key of E flat minor, temper Beethovenian passion with the composer’s trademark lyrical suavity and keyboard effusiveness. There is a specially memorable minuet, half-agitated and half-jaunty, and a brief Largo whose rhapsodic piano writing prefigures Chopin. The augmented Wanderer Trio brings to this delightful work all the élan and imagination one could wish, building powerfully in the first movement’s dramatic development and shaping the lyrical melodies with unforced eloquence. A special word, too, for the deft, sparkling playing of pianist Vincent Coq in Hummel’s virtuoso sallies.
    Bem, só para lembrar que nem só de Concerto par Trompete vive a glória de Hummel. (O disco do Marsalis, com outros lindos concertos, incluindo o de Haydn) foi um dos primeiros CDs que comprei. Eram tão avidamente procurados que os importadores nem se deram o luxo de esperar pelo encarte. Meu CD era assim so o disco, pelado na caixinha de acrílico. Está comigo até hoje…)
    Sei que já vai longo o meu comentário, mas queria dizer uma palavra em favor do (excelente) pianista Stephen Hough. Esse disco da Chandos provavelmente precede uma série feita posteriormente pela Hyperion (pena que a maioria dos meus CDs deste selo morreram, enferrujaram, esvaneceram) com concertos para piano de mestres menores. Hough participou em algumas gravações. Tenho ainda os concertos de Mendelssohn (se é que o disco ainda toca…).
    Mais uma vez, ótima postagem!
    Abraços
    Mário

Deixe um comentário