Leonard Bernstein (1918-1990) – Sinfonia No. 1 – "Jeremias" e Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em Sol

null

A Sinfonia No. 1 de Bernstein – “Jeremias” – estreou no mundo da música em 1944. Foi considerado o melhor trabalho daquele ano nos Estados Unidos. Particularmente, eu gosto bastante deste trabalho de Bernstein. É uma obra programática feita a partir da história do profeta judeu Jeremias. Bernstein utiliza o drama vivido pelo profeta, bem como textos do livro de Lamentações de Jeremias, um poema acróstico, narrando a destruição de Jerusalém pelos babilônicos, 6 séculos antes de Cristo, e as desventuras do referido profeta. Entre os profetas judeus, Jeremias certamente seja um dos que mais sofreram. Sujeito de emoções à flor da pele, Jeremias absorve todas as dores de Jerusalém quando a cidade é completamente sitiada e queimada. Antes disso, passara 40 anos advertindo o povo para que se voltasse para o Deus de Israel sem que tivesse qualquer êxito. Vale a pena conferir o trabalho de Bernstein. Aparece ainda no post a maravilhosa Sinfonia no. 4 de Mahler. Não é natural que vejamos, mas a regência fica com Marin Alsop, uma mulher (sic.). Em alguns dias postarei o próprio Bernstein regendo a Sinfonia Jeremias. Uma boa apreciação!

Leonard Bernstein (1918-1990) – Sinfonia No. 1 – “Jeremias”
01. I. Profecia
02. II. Profanação
03. III. Lamentação

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em Sol
04. I. Bedächtig. Nicht eilen
05. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
06. III. Ruhevoll
07. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich

Bournemouth Symphony Orchestra
Marin Alsop, regente
Lisa Milne, soprano

BAIXAR AQUI

Carlinus

Daniel Kientzy interpreta Horia Şurianu

Pretendia postar algo diferente antes de voltar ao sax e aos romenos, mas o que realmente queria postar vai me demandar um pouco mais de tempo para organizar. Enquanto isso, vamos ao sax e aos romenos. Aqui está uma de minhas peças favoritas, o Concerto para saxofones e orquestra de Horia Şurianu, acompanhado por uma peça de câmara, Esquisse pour un Clair-Obscur (algo como Esboço para um Claro-Escuro).

Horia Şurianu nasceu em 1952, em Timișoara (Romênia), mas vive na França desde 1983 (naturalizou-se francês). É ligado à música espectral de uma maneira bem óbvia, como vocês poderão notar pelas duas obras aqui apresentadas. Sua obra, no entanto, é muito difícil de ser encontrada. Mesmo com enormes esforços, não tenho mais do que seis peças dele.

O Concerto para saxofones (sopranino e tenor) é uma obra muito enérgica, rítmica, pulsante, com dois movimentos rápidos entremeados por um central bem introspectivo. Apesar da linguagem moderna, é obra extremamente acessível pelo seu ânimo caloroso.

Esquisse pour un clair-obscur
foi composto para saxofone soprano e um conjunto instrumental formado por flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano. Embora não seja uma obra hermética, já não tem aquela pulsação que torna o concerto tão acessível. É obra mais introspectiva no todo, um pouco mais áspera, mas possui, curiosamente, uma delicadeza estranha que me agrada muito.

Boa audição!

a
Horia Şurianu (1952- )

01 Concerto para saxofones e orquestra

02 Esquisse pour un clair-obscur, para saxofone e conjunto de câmara

Daniel Kientzy, saxofones
Orchestre de Chambre de la Radio Nationale de Roumanie (faixa 1)
Neil Thomson, regente (faixa 1)
Ensemble Archaeus (faixa 2)
Liviu Danceanu, regente (faixa 2)

BAIXE AQUI

PS: o cd pode ser encontrado na Amazon francesa.

itadakimasu

Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia Manfredo em Si menor, Op. 58

null

A Sinfonia Manfredo de Tchaikovsky foi composta no ano de 1885 e dedicada a Mily Balakirev. É baseado no poema dramático Manfredo de Lord Byron. A obra é o único trabalho sinfônico de Tchaikovsky que não recebeu uma numeração. É uma sinfonia programática de grande complexidade e extensão. No primeiro movimento Manfredo vaga pelos Alpes atormentado por dores espirituais atrozes. O segundo movimento é de um grande colorido orquestral, o que dá a ideia de um mundo mágico, frágil e sedutor. O terceiro movimento traz uma reflexão com elementos alpinos. E aos poucos retoma o tema do primeiro movimento. No quarto e último movimento, Manfredo aparece no mundo subterrâneo no meio de um bacanal. O herói morre após a visão de sua amada. É um trabalho que exige atenção pelas nuances que desperta. Escolhi esta versão com Svetlanov pela satisfação que gerou em mim. Inclusive, enquanto digito estas palavras, estou a ouvir este extraordinário trabalho. Boa apreciação!

P.S. Não achei o CD postado na Amazon, mas encontrei um outro com a mesma Sinfonia Manfredo gravado pelo mesmo Svetlanov

Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia Manfredo em Si menor, Op. 58
01. I. Lento lugubre
02. II. Vivace con spirito
03. III. Andante con moto
04. IV. Allegro con fuoco

Na Amazon

State Symphony Orchestra of Russian Federation

Evgeny Svetlanov, regente

BAIXAR AQUI

Carlinus

Gustav Mahler ( 1860-1911 ) – Sinfonia Nº 3 – Kubelik – Bavarian Symphonic Orchestra

Todas as Sinfonias de Mahler são ícones, mas penso que a 2ª, 3ª, 8ª, 9ª e 10ª são as mais importantes desse repertório. Gosto também muito deste sinfonia. Acho que é porque eu sou meio bucólico. Talvez ainda seja porque eu busco na natureza aquilo que não encontro em mim. Quando eu a ouvi pela primeira vez, eu odiei. Achei muito chata. Mas depois que eu comecei a ler e a freqüentar este blog as coisas começaram a mudar. Seja lá porque, eu gosto muito dessa sinfonia. Como de sempre, peguei alguns textos de outros blogs. Se alguém quiser complementar, fique à vontade.

SINFONIA No.3 (para contralto, coro feminino, coro infantil e orquestra)
Tonalidade principal: Ré menor
Composição: 1895-1896
Revisão: 1906
Estréia: Crefeld, 9 de junho de 1902, no festival da Allgemeine Deutsche Musikverein (regência de Mahler)
1a.Publicação: 1898 (Viena, Wenberger)
Instrumentação:
4 flautas (todas alternando com piccolos)
4 oboés (4o. oboé alternando com corne-inglês)
3 clarinetes (Sib e La- 3o. clarinete alterna com clarone)
2 clarinetes em Mib
4 fagotes (4o. fagote alterna com contrafagote)
8 trompas (Fa)
4 trompetes (Fa e Sib)
Flugelhorn (fora do palco)
4 trombones
Tuba contrabaixo
6 tímpanos (2 conjuntos de 3 cada)
2 glockenspiels
Tamburin
Tam-Tam
Triângulo
Prato suspenso
Caixa Clara
Bombo
Pratos
Caixas claras fora do palco
Sinos (afinados) fora do palco
2 Harpas
Quinteto de Cordas (violino I, II, violas, cellos e baixos com corda C grave)
Contralto solo
Coro feminino
Coro infantil
Duração: aprox. 100 minutos
Movimentos:
Part I
– I Kräftig. Entschieden
Part II
II- Tempo di Menuetto. Grazioso
III- Comodo. Scherzando. Ohne Hast
IV- Sehr langsam. Misterioso. Durchaus ppp.
V- Lustig im Tempo und keck im Ausdruck.
VI- Langsam. Ruhevoll. Empfundem
Texto: 2 textos:
1)”O mensch! Gib Acht!” de Friedrich Nietzsche (IV movimento)
2)”Es sungen drei Engel” da ‘Trompa mágica do menino’ (V movimento)
Programa: Mahler originalmente havia pensado em uma sinfonia programática que descreveria a natureza, por isso, iria chamá-la ‘Sinfonia pã’. Depois, quando decidiu incluir o texto de Nietzsche, pensou em chamá-la ‘Gaia Ciência’, com o subtítulo ‘Sonho de uma manhã de verão (segundo Bradford:1983, p.33) O programa original era assim:
I- Chega o verão
II- O que me dizem as flores do campo
III- O que me dizem os animais da floresta
IV- O que me diz a noite
V- O que me dizem os sinos da manhã
VI- O que me diz o amor
Esses pequenos índices, segundo Mahler, só foram conhecidos depois, na publicação de um programa de concerto.
Comentários: É a mais extensa sinfonia de Mahler e de todo o repertório romântico. De qualquer forma, é muito nítida a preocupação humanística e filosófica de Mahler, retratada de maneira entusiasmada nesta grande sinfonia.

*retirado daqui: http://repertoriosinfonico.blogspot.com/2007/06/sinfonias-informaes-tcnicas.html
—————————————————————————————————————-

A sinfonia Nº3 em ré menor, de Gustav Mahler foi composta entre 1893 e 1896. É uma obra bastante longa (a maior sinfonia de Mahler), a mais longa do reportório romântico, aproximadamente cem minutos de música.

Estrutura

A sinfonia está dividida em seis andamentos:
Kräftig entschieden (forte e decisivo)
Tempo di Menuetto (Tempo de minueto)
Comodo (Scherzando) (confortável, como um scherzo)
Sehr langsam–Misterioso (muito lento, misteriosamente)
Lustig im Tempo und keck im Ausdruck (Alegre em tempo e atrevido em expressão)
Langsam–Ruhevoll–Empfunden (lento, tranquilo, profundo)
Em cada uma das primeiras quatro sinfonias de Gustav Mahler, o próprio criou uma explicação da narrativa destas sinfonias. Na terceira, a explicação de cada andamento, é a seguinte:
“Chega o Verão”
“O que me dizem as flores do campo”
“O que me dizem os animais da floresta”
“O que me dizem os homens”
“O que me dizem os anjos”
“O que me diz o amor”
Todos estes títulos foram publicados em 1898.
Originalmente a Sinfonia possuía um sétimo andamento, “O que me dizem as crianças”, porém este foi colocado na Sinfonia No.4, no último andamento.

** retirado daqui : http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinfonia_n.%C2%BA_3_(Mahler)

——————————————————————————————————————

Quarto Movimento

ZARATHUSTRAS MITTERNACHTSLIED (Canção da Meia-Noite de Zarathustra)

ALT (CONTRALTO):
O Mensch! Gib acht!
Was spricht die tiefe Mitternacht?
Ich schlief!
Aus tiefem Traum bin ich erwacht!
Die Welt ist tief!
Und tiefer als der Tag gedacht!
Tief ist ihr Weh!
Lust tiefer noch als Herzeleid!

Weh sprich: Vergeh!
Doch alle Lust will Ewigkeit.
Will tiefe, tiefe Ewigkeit!

Ó homem! Cuide-se!
O que faz a meia-noite profunda?
Adormeci!
De um sonho profundo Eu estou acordado!
O mundo é profundo!
E um pensamento mais profundo do que o dia!
Profunda é a sua desgraça!
Lust ainda mais profunda do que tristeza!

Ai a dizer: isso!
Mas toda a alegria quer a eternidade.
Will profunda, profunda eternidade!

***Retirado daqui :http://www.vagalume.com.br/gustav-mahler/sinfonia-n-3-quarto-movimento.html#ixzz136U7gXu0

——————————————————————————————————————

Quinto Movimento

ES SUNGEN DREI ENGEL (Três anjos cantaram)

KNABENCHOR (CORAL INFANTIL):
Bimm bamm, bimm, bamm…

FRAUENCHOR (CORAL FEMININO):
Es sungen drei Engel einen süßen Gesang,
Mit Freuden es selig in den Himmel klang:
Sie jauchzten fröhlich auch dabei,
Daß Petrus sei von Sünden frei.
Und als der Herr Jesus zu Tische saß,
Mit seinen zwölf Jüngern das Abendmahl aß
Da sprach der Herr Jesus: Was stehst du denn hier?
Wenn ich dich anseh’, so weinest du mir.”

ALT (CONTRALTO):
“Und sollt’ ich nicht weinen, du gütiger Gott”…

FRAUENCHOR (CORAL FEMININO):
Du sollst ja nicht weinen!

ALT (CONTRALTO):
Ich hab’ übertreten die zehn Gebot;
Ich gehe und weine ja bitterlich,
Ach komm und erbarme dich über mich!”

FRAUENCHOR (CORAL FEMININO):
“Hast du denn übertreten die Zehen Gebot,
So fall auf die Knie und bete zu Gott,
Liebe nur Gott in alle Zeit.
So wirst du erlangen die himmlische Freud!”
Die himmlische Freud’ ist eine selige Stadt;
Die himmlische Freud’, die kein Ende mehr hat.
Die himmlische Freud’ war Petro bereit’
Durch Jesum und allen zur Seligkeit.

Tradução
Boys Choir (CORAL INFANTIL):
BIMM Bamm, BIMM, bam …

CORO DA MULHER (Feminino CORAL):
Três anjos cantaram uma canção doce,
Abençoado com alegria, que soou no céu:
Ela gritou alegremente presentes,
Que Pedro estava livre do pecado.
E quando o Senhor Jesus sentado à mesa,
Com seus doze discípulos comeram a Última Ceia
Então disse o Senhor Jesus: O que você está fazendo aqui?
Quando eu olhar para você, e você chora comigo. ”

ALT (contralto):
“E eu não vou chorar, você bom Deus” …

CORO DA MULHER (Feminino CORAL):
Você não deve chorar!

ALT (contralto):
Eu quebrei os Dez Mandamentos;
Eu ando e chorar amargamente;
Oh, venha e tenha misericórdia de mim! ”

CORO DA MULHER (Feminino CORAL):
“Vocês quebraram os Dez Mandamentos,
Em seguida, cair de joelhos e rezar a Deus,
Só o amor de Deus em tudo.
A Sun irá levá-lo a alegria celestial! ”
A alegria celeste “é uma cidade abençoada;
A alegria celeste, que não tem fim.
A alegria celeste Petro estava pronto ‘
Através de Jesus e de todos para a salvação.

**** retirado daqui :http://www.vagalume.com.br/gustav-mahler/sinfonia-n-3-quinto-movimento.html#ixzz136UpaaMx

É isso

Clique aqui para fazer o Download – Megaupload

Gabriel Clarinet

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Piano Sonata No.1, Op.12, 24 Preludes, Op.31, Piano Trio No.2, Op.67 e etc (CDs 4 e 5 de 5 – final)

Concluímos, assim, esta extraordinária série com 5 CDs com obras pianísticas e de câmara de Dmitri Shostakovich. Tenho um profundo entusiasmo pelas obras do russo. Shosta é uma paixão inexplicável. Há por trás de sua personalidade, uma turbilhão de fatos, eventos, sentimentos, emoções construídas com sangue, suor, medo e incertezas. Alguns o rotulam de covarde por ter silenciado ou ficado na União Soviética, quando uma safra de compositores e artistas decidiram deixar a pátria comunista. É muito fácil rotulá-lo, depreciá-lo, chamá-lo simplesmente de “covarde”. Uma faca foi posta em seus dentes. Um instrumento perfurador foi encostado em suas costelas. Qualquer movimento em falso representaria a fulminação. Todavia, Shosta permaneceu com sua personalidade ímpar – suportou com tremores, temores, ironias e anuências fingidas. Fez tudo isso, porque acreditava na música. Escreveu seu nome da história da cultura do século XX, como um dos maiores compositores de todos os tempos. Não deixe de ouvir estes dois últimos CDs. Boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Piano Sonata No.1, Op.12, 24 Preludes, Op.31, Piano Trio No.2, Op.67, Cello Sonata in D minor, Op.40, Moderato (for cello and piano), Two Pieces (for string quartet), Piano Quintet in G minor, Op.57

DISCO 4

Piano Sonata No.1, Op.12
01. Allegro –
02. Adagio
03. Adagio
04. Allegro – Poco meno mosso-
05. Adagio – Lento –
06. Allegro – Meno mosso – Moderato – Allegro

Lilya Zilberstein, piano

24 Preludes, Op.31
07. I. Moderato
08. II. Allegretto
09. III. Andante
10. IV. Moderato
11. V. Allegro vivace
12. VI. Allegretto
13. VII. Andante
14. VIII. Allegretto
15. IX. Presto
16. X. Moderato non troppo
17. XI. Allegretto
18. XII. Allegro non troppo
19. XIII.. Moderato
20. XIV. Adagio
21. XV. Allegretto
22. XVI. Andantino
23. XVII. Largo
24. XVIII. Allegretto
25. XIX. Andantino
26. XX. Allegretto furioso
27. XXI. Allegretto poco moderato
28. XXII. Adagio
29. XXIII. Moderato
30. XXIV. Allegretto

Olli Mustonen, piano

Piano Trio No.2, Op.67
31. I. Andante – Moderato – Poco più mosso
32. II. Allegro con brio
33. III. Largo –
43. IV. Allegretto – Adagio

Beaux Arts Trio
Isidore Cohen, violino
Bernard Greenhouse, cello
Menahen Pressler, piano

DISCO 5

Cello Sonata in D minor, Op.40
01. I. Allegro non troppo
02. II. Allegro
03. III. Largo
04. IV. Allegro

Moderato (for cello and piano)
05. Moderato (for cello and piano)

Lynn Harrell, cello
Vladimir Ashkenazy, piano


Two Pieces (for string quartet)
06. I. Elegy
07. II. Polka
Piano Quintet in G minor, Op.57
08. I. Prelude
09. II. Fugue
10. III. Scherzo
11. IV. Intermezzo
12. V. Finale

Fitzwilliam String Quartet
Vladimir Ashkenazy, piano
Lucy Russel, violino I
Jonathan Sparey, violino II
Alan George, viola
Andrew Skidmore, cello

BAIXAR AQUI CD4
BAIXAR AQUI CD5

Carlinus

Nicolo Paganini – The 6 Concertos – Salvatore Accardo – LPO – Dutoit

Esta coleção foi postada originalmente há uns três anos atrás, mais ou menos, mas os links se apagaram. Demorei para repostá-los devido ao simples fato de não estar mais conseguindo encontrar os cds. Mas depois de muito fuçar minha bagunça, eis que os encontrei, e agora aqui está.
Estou fazendo uma megapostagem, com os três cds em um arquivo só no Megaupload. Tenho tido alguns aborrecimentos com o Hotfile, e o estou deixando de lado por um tempo até eles resolverem alguns questões.
Não vou falar muito sobre esta postagem, pois Paganini ocasiona algumas discussões violentas. Alguns o consideram superficial, apenas um virtuose cheio de frescuras, que não se preocupa com a parte orquestral, deixando o violino o tempo todo em primeiro plano. Outros o amam. Ou seja, trata-se de uma questão de amor e ódio. Serei breve em meu comentário: adoro estes concertos, e não ligo para a parte orquestral pobre, pois o que quero mesmo é ouvir o violino, já que o compositor é considerado um dos maiores violinistas de todos os tempos. Infelizmente não existia a indústria fonográfica naquela época para podermos melhor apreciar, mas deixemos isso então nas mãos deste gigante do instrumento, Salvatore Accardo. O regente é o sempre competente Charles Dutoit e a orquestra é “apenas” a Filarmônica de Londres. É pouco ou querem mais?

Nicolo Paganini – The 6 Concertos – Salvatore Accardo – LPO – Dutoit

CD 1
01 – Concerto #1 in D major,op.6- Allegro maestoso
02 – Concerto #1 in D major,op.6- Adagio
03 – Concerto #1 in D major,op.6- Rondo. Allegro spiritu
04 – Concerto #2 in B minor,op.7- Allegro maestoso
05 – Concerto #2 in B minor,op.7- Adagio

CD 2

01 – Concerto No 3 in E major- 1. Introduzione
02 – Concerto No 3 in E major- 2. Adagio. Cantabile Spianato
03 – Concerto No 3 in E major- 3. Andantino vivace
04 – Concerto No 6 in E minor op. post.- 1. Risoluto
05 – Concerto No 6 in E minor op. post.- 2. Adagio
06 – Concerto No 6 in E minor op. post.- 3. Rondo ossia Polonese

CD 3
01 – Concerto No 4 in D minor- 1. Allegro maestoso
02 – Concerto No 4 in D minor- 2. Adagio flebile con sentimento
03 – Concerto No 4 in D minor- 3. Rondo galante. Andantino gaio
04 – Concerto No 5 in A minor- 1. Allegro maestoso
05 – Concerto No 5 in A minor- 2. Andante, un poco sostenuto
06 – Concerto No 5 in A minor- 3. Finale – Rondo. Andantino quasi Allegretto

Salvatore Accardo – Violino
London Philharmonic Orchestra
Charles Dutoit – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

Richard Wagner (1813-1883) – Die Walküre (A Valquíria)

null

A edição número 51 da Revista Filosofia Ciência e Vida, da qual sou assinante, trouxe um artigo interessante sobre as óperas de Wagner. O título do artigo é “Óperas com um toque de Filosofia”. A seguir segue um fragmento do texto:

As óperas de Richard Wagner (1813-1883) fazem parte do repertório de todo o circuito mundial da música. Se em vida o compositor encontrou, durante longa parte de sua atribulada existência, grande resistência dos círculos musicais mais conservadores, incapazes de conceder o valor devido a seu gênio criativo, a passagem dos anos permitiu que se fizesse justiça histórica a seu talento singular. Como compositor, Wagner subverteu a música ao propor inovações técnicas e estéticas que até então não haviam sido devidamente realizadas por seus predecessores. Tais modificações na estrutura dramática das óperas e da própria concepção sobre a natureza da música foram motivadas por questões de cunho filosófico, o que pode ser percebido ao se analisar o cerne de sua criação teórica, especialmente os escritos A Arte e a Revolução e A Obra de Arte do Futuro. Sua vasta produção intelectual não se encerra nesses dois ensaios, mas o estudo deles permite entender a gênese de suas propostas estéticas. A obra teórica de Wagner é marcada pela assimilação de diversas correntes filosóficas que também se refletem imediatamente nos enredos dramáticos de suas óperas. Dessa maneira, encontramos ecos das ideias de Feuerbach em Tannhäuser, a partir da noção de “sensualidade sadia”; de Proudhon, no caráter libertário do personagem Siegfried, da tetralogia O Anel de Nibelungos, lutando contra toda autoridade sustentada pela opressão e pela maldição da riqueza material como fonte de toda corrupção humana; de Schopenhauer, no libreto de Tristão e Isolda, ópera na qual encontramos uma autêntica aplicação dramática das teses apresentadas em O Mundo como Vontade e como Representação, assim como na obra que é a culminação artística de Wagner, Parsifal. De todos os grandes compositores da tradição musical ocidental, talvez seja Richard Wagner justamente aquele que tenha elaborado uma compreensão filosófica sobre a criação artística, a sociedade moderna e as suas relações políticas de forma mais consistente e enriquecedora para o debate intelectual da cultura oitocentista e mesmo para as pesquisas estéticas posteriores. Wagner se destaca dos compositores de até então por vislumbrar em sua carreira a conciliação entre seu ofício musical e sua produção teórica. Se houve antes dele compositores dotados de sólida formação intelectual, certamente o gênio de Leipzig foi quem soube externar publicamente de forma mais apurada tais qualidades. A obra teórica de Wagner é marcada pela assimilação de diversas correntes filosóficas que também se refletem nos enredos de suas ópera. As contribuições mais importantes de Wagner para a Filosofia se dão em sua estética engajada, marcada pela politização de suas ideias. Nos ensaios A Arte e a Revolução e A Obra de Arte do Futuro encontram-se o projeto de transformação radical das bases valorativas da sociedade europeia oitocentista, mediante a sua reeducação estética e a criação de um gênero artístico que envolvesse efetivamente a participação do povo em seu processo de elaboração. Se até então as condições técnicas que possibilitavam a criação artística se encontravam nas mãos das classes abastadas (primeiramente o mecenato aristocrático e, posteriormente, o financiamento burguês), tornava-se necessário o pertencimento dos recursos artísticos aos maiores interessados nesses bens culturais: a classe dos artistas e aqueles que verdadeiramente dignificam as suas criações.

null

Wagner se engajou efetivamente nas revoluções populares ocorridas a partir de 1848 e, refletindo esse anseio de transformação social radical, considerava que o genuíno artista deveria desenvolver a capacidade de utilizar os recursos artísticos em prol da criação de uma instância estética renovadora do ímpeto criativo recalcado pelo conservadorismo musical então vigente, capitaneando- se, assim, meios que permitissem o surgimento da “ópera revolucionária”. Servindo como instrumento de insurreição contra os normativos padrões morais estabelecidos por uma classe social desprovida de refinamento cultural, essa “ópera revolucionária” desenvolveria nos espectadores um conjunto de sentimentos impetuosos em prol da transformação social. Tais disposições seriam propícias para a modificação da decadente estrutura cultural vigente, marcada pela incompreensão do verdadeiro sentido artístico, pois utilizava a criação artística para fins comerciais e impedia o florescimento da genialidade de talentos relegados ao esquecimento. Para que essa situação se modificasse, a sociedade moderna, esteticamente renovada, deveria somar esforços para a formação do homem de gênio, capaz de aliar a nobreza de espírito à disposição criativa necessária para o empreendimento de grandes obras transformadoras da realidade sociocultural existente (WAGNER, A Arte e a Revolução, p. 56).

Leia mais AQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Die Walküre (A Valquíria)

DISCO 1

Ato 1

01. Vorspiel – I Act
02. Wes herd dies auch sei
03. Kühlende labung gab mir
04. Müd am herd fand ich den mann
05. Friedmund darf ich nicht heiBen
06. Aus dem wald trieb es mich fort
07. Ich weiB ein wildes geschlecht
08. Ein schwert verhieB mir der vater
09. Schläfts du, gast
10. Winterstürme wichen dem wonnemond
11. Du bist der lenz
12. Wehwalt heiBt du fürwahr

Ato 2

13. Vorspiel – II Act
14. Nun zäume dein roB

DISCO 2

01. Der alte sturm
02. So ist denn aus mit den ewigen göttern
03. Nichts lerntest du
04. Was verlangst du
05. Schlimm, fürcht’ ich, schloB der streit
06. Was keinen in worten ich künde
07. Ein andres ist’s
08. O sag’, künde!
09. Raste nun hier
10. Hinweg! hinweg!
11. Siegmund! sieh auf mich!
12. Hehe bist du, und heilig gewahr’ ich
13. So wenig achtest du ewige wonne

DISCO 3

01. Zauberfest bezämt ein schlaf
02. Kehrte der vater nur heim!

Ato 3

03. Vorspiel – III Act
04. Schüzt mich und helft
05. Nicht sehre dich sorge um mich
06. Steh’! Brünnhild’!
07. Wo ist Brünhild’
08. Hier bin ich, vater
09. Wehe! wehe’! schwester
10. War es so schmählich
11. Nicht weise bin ich
12. So tatest du
13. Du zeugtest ein edles geschlecht
14. Leb’ wohl, du kühnes, herrliches kind!
15. Denn einer nur freie die braut
16. Loge, hör’! lausche hieher!

Ano da gravação: 1954

Wiener Philharmoniker
Wilhelm Furtwängler, regente
Brünnhild…………………………………Martha Möld
Sieglinde…………………………………Leonie Rysanek
Wotan…………………………………….Ferdinad Frantz
Siegmund………………………………….Ludwig Suthaus
Fricka……………………………………Margarete Klose
Hunding…………………………………..Gottlob Frick
Gerhilde………………………………….Gerda Schreyer
Ortlinde………………………………….Judith Hellwig
Waltraute…………………………………Dagmar Schmedes
Schwertleite………………………………Ruth Siewert
Helmwige………………………………….Erika Köth
Siegrune………………………………….Herta Töpper
Grimgerde…………………………………Johanna Blatter
Rossweisse………………………………..Dagmar Hermann

BAIXAR AQUI CD1
BAIXAR AQUI CD2

BAIXAR AQUI CD3

Carlinus

John Williams ( 1932 – ) Greatest Hits – Star Wars, Superman…

Sabe aqueles posts que despensam comentários ? Pois é, este é um deles. Quem não conheçe John Williams ? Quem nunca ouviu o tema de Star Wars ? E de Indiana Jones ? E de muitos outros ?
Para mim John Williams é um mestre. Andei pensando em alguém com quem comparar e achei que Mahler é uma boa( a sociedade dos amantes de Mahler vai me matar por tal comparação …). Assim como Mahler, John Williams sabe canalizar na música o sentimento. É claro que na época de Mahler, ele escreveu o que ele sentia, e John Williams o que o filme ( musical ) precisa. Pensem que John recebe os textos dos filmes e a partir deles cria a música. É claro que durante a produção são feitas algumas mudanças mais nada muito brusco. Creio ainda que John é um dos maiores compositores da atualidade.
Muitos o menosprezam por ”vender” a sua arte e até por ser compositor de Hollywood, mas eu acho fantástico. Alguns aqui no blog sabem a minha restrição em relação a dissonância e ao atonalismo, mas a música atonal de John é uma das poucas que eu consigo ouvir e apreciar. Muitos ainda não gostam de trilha sonora. Fazer o que então né ?! ? Gosto é gosto. Então é isso, tenham uma boa audição e se alguém quiser complementar, a caixa de comentários está sempre aberta.

John Williams – Greatest Hits

Disc 1
01 Star Wars – Main Title 5:44
02 E.T. – Flying Theme 3:42
03 Superman – Main Title 4:25
04 Indian Jones and the Temple of Doom – Parade of the Children 4:53
05 Sugarland Express – Theme 3:35
06 Jaws – Theme 2:31
07 Olympic Fanfare and Theme 4:28
08 Return of the Jedi – Luke and Leia 5:02
09 The Reivers – Main Title 5:13
10 The Empire Strikes Back – The Imperial March 3:04
11 Indana Jones and the Last Crusade – For Motorcycle and Orchestra 2:48
12 Empire of the Sun – Cadillac of the Skies 4:58
13 Raiders of the Lost Ark – The Raider’s March 5:11
14 Close Encounters of the Third Kind – Suite 9:46
Total Disc Time: 66:11

Disc 2
01 Saving Private Ryan – Hymn to the Fallen 6:10
02 Jurassic Park – Theme 5:29
03 Schindler’s List – Theme 3:32
04 Hook – Flight to Neverland 4:41
05 Seven Years in Tibet – Seven Years in Tibet 7:09
06 JFK – Prologue 4:00
07 Stepmom – The Days Between 6:27
08 1941 – March 4:14
09 Home Alone – Somewhere in My Memory 4:54
10 Summon the Heroes 6:14
11 Rosewood – Look Down, Lord 4:12
12 Far and Away – Theme 5:34
13 Born on the Fouth of July – Theme 6:20
14 Star Wars Episode 1: The Phantom Menace – Duel of the Fates 4:14

Conducter: John Williams

Performers: London Symphony Orchestra, Boston Pops Orchestra, The Skywalker Symphony Orchestra, American Boychoir, Tanglewood Festival Chorus, Pittsburgh Symphony Orchestra, Yo-Yo Ma, Itzhak Perlman, Tim Morrison, Christopher Parkening

Date of release: November 1999

Clique aqui e faça o download – Megaupload

Gabriel Clarinet

Franz Liszt (1811-1886) – Sinfonia Fausto

Liszt foi uma das primeiras personalidades da música a ter aquela “presença artística” que arrebata o público. O seu atrativo não dependeu das suas faculdades como pianista – para qual não havia competidores – entrementes, da sua elegante presença, modos exagerados (perfomáticos ou não) e até dos seus atavios; tudo isso estava amarrado por uma técnica pianística conseguida no século XIX, talvez não superada até hoje. Na infância estudou com Salieri. Fez grande amizades – Chopin, Berlioz. Fato curioso é que Liszt, com uma personalidade que possuía fortes elementos “tenebrosos” e “escuros”, no final da vida se tornou um clérigo. A Sinfonia Fausto foi estreada no ano de 1857 em homenagem a Goethe e Schiller. A obra é longa, possuindo aproximadamente 70 minutos de duração. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Sinfonia Fausto

01. Faust [29:41]
02. Gretchen (Margherita) [23:02]
03. Mephistopheles – Schlußchor ‘Alles Vergängliche ist nur ein Gleichnis’ (Te… [24:18]

Boston Symphony Orchestra
Tanglewood Festival Chorus

Leonard Bernstein, regente
Kenneth Riegel, tenor

BAIXAR AQUI

Carlinus

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Piano sonata no.2, Op.61, Three fantastic dances, Op.5 , Five preludes, e etc (CD 3 de 5)

Mais um excelente CD dessa caixa fantástica. Shosta tinha uma intimidade pouco comum para com o piano. Se tivesse se dedicado à carreira de pianista, teria feito fama internacional com muita facilidade. As peças aqui encontradas expressam de modo singular o que estou tentando esboçar. Não deixe de ouvir a música do russo que pagou um preço bastante caro por conta de suas intuições artísticas. Boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Piano sonata no.2, Op.61, Three fantastic dances, Op.5 , Five preludes, Lyric waltz (Dances of the dolls), Short piece (The gadfly, op.97), Spanish dance (The gadfly, op.97), Nocturne – The Limpid Stream, op. 39, Aphorisms, Op.13 e Polka – The Golden Age, op. 22


Piano sonata no.2, Op.61

01. I. Allegretto
02. II. Largo
03. III. Moderato con moto

Three fantastic dances, Op.5
04. I. Allegretto
05. II. Andantino – Allegretto
06. III. Allegretto

Five preludes
07. I. Allegro moderato e scherzando
08. II. Andante
09. III. Allegro moderato
10. IV. Moderato
11. V. Andantino

Lyric waltz (Dances of the dolls)
12. Lyric waltz (Dances of the dolls)

Short piece (The gadfly, op.97)
13. Short piece (The gadfly, op.97)

Spanish dance (The gadfly, op.97)
14. Spanish dance (The gadfly, op.97)

Nocturne – The Limpid Stream, op. 39
15. Nocturne – The Limpid Stream, op. 39

Aphorisms, Op.13
16. I. Recitative
17. II. Serenade
18. III. Nocturne
19. IV. Elegy
20. V. Marche funebre
21. VI. Etude
22. VII. Dance of Death
23. VIII. Canon
24. IX. Legend
25. X. Lullaby

Polka – The Golden Age, op. 22
26. Polka – The Golden Age, op. 22

Vladimir Ashkenazy, piano

BAIXAR AQUI

null

Carlinus

Charles Ives (1874-1954) – Sinfonia No. 1, Sinfonia No. 4 e Central Park in the Dark

Ives tinha uma vida extraordinariamente ativa. Após sua formação profissional como organista e compositor, ele trabalhou durante 30 anos no setor dos seguros, escrevendo no seu tempo livre. Usou uma grande variedade de estilos – desde o Romantismo tonal até a experimentação radical, mesmo em peças escritas no mesmo período. Suas principais obras muitas vezes lhe custaram anos de trabalho, desde o primeiro esboço até a revisão final, e muitas delas não foram executadas durante décadas. Suas auto-publicações no início dos anos 1920 trouxeram um pequeno grupo de admiradores que trabalhou para promover a sua música. Ele logo deixaria de escrever novas obras, dedicando-se a revisões e preparações para execuções de obras já compostas. Quando morreu, Ives já era um compositor reconhecido e muitas de sua obras tinham sido publicadas. Sua reputação continuou a crescer postumamente, e por ocasião do seu centenário, em 1974, ele foi reconhecido mundialmente como o primeiro compositor a criar uma “música distintamente americana”. Desde então, sua música tem sido mais freqüentemente executada e registrada e a sua reputação cresceu, menos tanto por suas inovações mas sobretudo pelo mérito intrínseco da sua música. As circunstâncias únicas da carreira de Charles Ives criaram alguns mal-entendidos. Seu trabalho no setor dos seguros, combinado com a diversidade da sua produção e do pequeno número de performances durante os seus anos de compositor, conduziram Ives a uma imagem de amador. No entanto, ele tinha uns 14 anos de carreira como organista profissional e um meticuloso treinamento formal na composição. Dado que se desenvolveu como compositor longe dos olhos do público, as suas obras maduras pareceram radicais e desconectas do passado, quando publicadas. No entanto, quando a sua música se tornou conhecida, as suas raízes profundas no Romantismo do século XIX e o desenvolvimento gradual de uma expressão pessoal altamente moderna e idiomática tornaram-se evidentes. As primeiras obras de Ives apresentadas ao público foram: Orchestral Set nº.1: Three Places in New England, The Concord Sonata, os movimentos da Sinfonia nº 4 e A Symphony: New England Holidays. Eram altamente complexas, incorporavam diversos estilos musicais e faziam uso freqüente de “empréstimos musicais”. Estas características levaram à conclusão de que algumas de suas obras só poderiam ser entendidas através das explicações programáticas que ele ofereceu e não foram especificamente organizadas com princípios musicais. Ainda traçando a evolução das suas técnicas através de suas obras anteriores, estudiosos demonstraram o trabalho que há por trás até de partituras aparentemente caóticas e mostraram a estreita relação de seus processos com os dos seus predecessores e contemporâneos europeus. O resultado do caminho incomum de Ives é que a cronologia da sua música é difícil de estabelecer. Sua prática de compor e as revisões das obras ao longo dos anos muitas vezes torna impossível atribuir a um pedaço uma única data. Ele trabalhou em diversas composições com muitas linguagens diferentes ao mesmo tempo e isso fez a relação cronológica entre as obras ainda mais complexa. Há, muitas vezes, obras sem verificação das datas que Ives atribuiu a elas, que podem ser anos ou décadas antes da primeira publicação ou execução. Foi sugerido, também, que ele datou várias peças muito cedo e ocultou revisões significativas, a fim de reivindicar prioridade sobre os compositores europeus que utilizavam técnicas semelhantes (Solomon, C1987) ou a esconder de seus negócios quanto tempo ele estava gastando na música(Swafford, C1996). Recentes estudos, no entanto, estabeleceram datas firmes pelos tipos de papel usado por Ives e refinou-se a estimativa de datas pelas diversas caligrafias, permitindo mais manuscritos para serem colocados dentro de um breve espaço de anos (Sherwood, C1994 e E1995, com base Kirkpatrick ,A1960, e Baron, C1990). Estes métodos têm muitas vezes confirmado as datas de Ives, o que demonstra que ele, na verdade, desenvolveu inúmeras técnicas inovadoras antes de seus contemporâneos europeus, incluindo politonalidade, clusters, acordes baseados em 4ªs ou 5ªs, atonalidade e poliritmia. Quando há discrepância – no caso de várias obras longas, por exemplo – esta pode resultar de sua prática de datar as peças em sua concepção inicial, nas primeiras idéias elaboradas no teclado ou em esboços já perdidos. As datas que aqui estão, então, são baseadas em manuscritos existentes, completadas por documentos recentes e depoimentos de Ives.

(…)

Extraído DAQUI

Charles Ives (1874-1954) – Symphony No. 1, Symphony No. 4 e Central Park in the Dark

Sinfonia No. 1
01. 1. Allegro (con moto)
02. 2. Adagio molto (sostenuto)
03. 3. Scherzo- Vivace
04. 4. Allegro molto

Sinfonia No. 4
05. 1. Prelude- Maestoso
06. 2. Comedy- Allegretto
07. 3. Fugue- Andante moderato con moto
08. 4. Very slowly (Largo maestoso)

Central Park in the Dark
09. Central Park in the Dark

Dallas Symphony Orchestra
Andrew Litton, regente

BAIXAR AQUI

Carlinus

Gustav Mahler ( 1860 – 1911 ) Sinfonia Nº 02 – Ressurreição – Kubelik – Bavarian Symphonic Orchestra

Depois do enorme sucesso que Mahler teve aqui no blog, eu realmente resolvi antecipar essa postagem. Sabe como é… feridão chegando ( para os estudantes ) nada melhor do que Mahler e reflexão para o feriado.
A segunda de Mahler é a minha sinfonia preferida, quiçá a música que eu mas gosto, a que eu mais me encontro. Penso que a questão que essa sinfonia aborda, é o tema que rege o mundo. Para que Vivemos? Para aonde vamos ? Qual é o sentido de vivermos ? É claro que para mim tem um valor um pouco mais religioso do que o comum. Mas mesmo para o povo ateu, essas perguntas ainda são válidas. Como de sempre, separei alguns textos de outros blogs e sites para integrar o comentário. Está um pouquinho grande, mas vale a pena. Quem tiver alguma coisa que queira acrescentar, a caixa de comentários está sempre aberta. Boa audição

SINFONIA No.2 (para soprano, contralto, coro misto e orquestra)
Apelido: Ressurreição (oficial)
Tonalidade principal: Dó menor
Composição: 1888-94
Revisão: 1910
Estréia: 3 primeiros movimentos: Berlim, 4 de março de 1895 (BPO, regência de Mahler)Completa: Berlim, 13 de dezembro de 1895 (BPO, regência de Mahler)
1a.Publicação: 1897 (Leipzig, Hofmeister)
Instrumentação:
4 flautas (todas alternando com 4 piccolos)
4 oboés (2 alternando com corne-inglês)
3 clarinetes (Sib, La, Do – um alternando com clarone)
2 clarinetes em Mib
3 fagotes
1 contrafagote
10 trompas em fá (4 usadas fora do palco, menos no final)
8-10 trompetes em fá e dó (4 a 6 usados fora do palco, menos no final)
4 trombones
1 tuba contrabaixo
7 tímpanos (um fora do palco)
2 pares de pratos (um fora do palco)
2 triângulos (um fora do palco)
Caixa clara
Glockenspiel
3 sinos (Glocken, sem afinação)
2 bombos (um fora do palco)
2 tam-tams (alto e baixo) – (percussão requer 7 instrumentistas)
2 harpas
Órgão
Quinteto de Cordas (violinos I, II, violas, cellos e baixos com corda Dó grave)(‘Largest possible contingent of all strings’)
Soprano Solo
Contralto Solo
Coro Misto SCTB
Duração: aprox. 85-90 minutos
Movimentos:
I- Allegro Maestoso. Mit durchaus ernstem und feierlichem Ausdruck
II- Andante Moderato. Sehr gemächlich. Nie eilen
III- In ruhig fliessender Bewegung
IV- ‘Urlicht’ . Sehr feierlich, aber schlicht
V- Im Tempo des Scherzo’s. Wild Wild herausfahrend – Aufersteh’n
Texto: Há três textos na sinfonia:
1) ‘Urlicht’, de ‘A Trompa Mágica do menino’, para contralto solo no IV movimento
2) ‘Resurrection’ de Friedrich Klopstock, solistas e coro no V movimento
3) Conclusão do próprio Mahler, no final do V movimento
Programa: Segundo indicação do próprio Mahler, o primeiro movimento lança uma pergunta: ‘Com que finalidade viveu você?’. O Último movimento responde.

*retirado do blog: http://repertoriosinfonico.blogspot.com/

A Sinfonia no 2, em Dó Menor (termina em Mi Bemol Maior) por Gustav Mahler foi escrita entre 1888 e 1894. Ela foi publicada em 1897 (Leipzig, Hofmeistere) e passou por uma revisão em 1910. Ela também é conhecida como Sinfonia da Resurreição porque faz referências à citada crença cristã.

Histórico

Mahler compôs o primeiro movimento em 10 de setembro de 1888. Em 1893 completou o Andante e o Scherzo.

Em fevereiro de 1894, durante os funerais do pianista e regente Hans von Büllow, Mahler ouviu um coro de meninos cantarem o hino Auferstehen (Ressurreição), da autoria de Friedrich Klopstock. O hino impressionou tanto Mahler que ele resolveu incorporá-lo ao Finale da sinfonia que estava em preparação. Ao mesmo tempo decidiu que a Ressurreição seria o tema principal da obra.
[editar] Características

A Segunda Sinfonia é a primeira sinfonia em que Mahler usa a voz humana. Ela aparece na última parte da obra, no clímax, tal qual a Sinfonia no 9 de Beethoven. Além da influência de Beethoven, percebe-se traços de Bruckner e Wagner na composição.

Apesar da origem judia, Mahler sentia fascínio pela liturgia cristã, principalmente pela crença na Ressurreição e Redenção. A Segunda Sinfonia propõe responder à pergunta: “Por que se vive?”. Simbolicamente ela narra a derrota da morte e a redenção final do ser humano, após este ter passado por uma período de incertezas e agrúrias.

A Sinfonia no 2 foi escrita para uma orquestra com as seguintes composição: 4 flautas (todas alternando com 4 piccolos), 4 oboés (2 alternando com corne-inglês), 3 clarinetes (Sib, La, Do – um alternando com clarone), 2 clarinetes em Mib, 3 fagotes, 1 contrafagote, 10 trompas em fá (4 usadas fora do palco, menos no final), 8-10 trompetes em fá e dó (4 a 6 usados fora do palco, menos no final), 4 trombones, 1 tuba contrabaixo, 7 tímpanos (um fora do palco), 2 pares de pratos (um fora do palco), 2 triângulos (um fora do palco), Caixa clara, Glockenspiel, 3 sinos (Glocken, sem afinação), 2 bombos (um fora do palco), 2 tam-tams (alto e baixo), 2 harpas, órgão,quinteto de Cordas (violinos I, II, violas, cellos e baixos com corda Dó grave). Há ainda: Soprano Solo, Contralto Solo e um Coro Misto.
[editar] Os movimentos

Na sua forma final a sinfonia, cuja duração aproximada é de 80 minutos, é formada por cinco movimentos distribuídos da seguinte forma:

1. ‘Totenfeier’: Allegro maestoso. Mit durchaus ernstem und feierlichem Ausdruck
2. Andante moderato. Sehr gemächlich. Nicht eilen
3. In ruhig fliessender Bewegung
4. ‘Urlicht’ . Sehr feierlich, aber schlicht
5. Im Tempo des Scherzos. Wild herausfahrend (‘Aufersteh’n’)

A sinfonia narra a queda e morte do herói sinfônico, as suas dúvidas, fé e ressurreição no Dia do Juízo Final.

O primeiro movimento é sobre a morte, no segundo a vida é relembrada e o terceiro apresenta as dúvidas quanto à existência e ao destino. No quarto movimento o herói readquire a sua fé e a esperança. No quinto e último movimento ocorre a Ressurreição, na forma imaginada por Mahler.

**Retirado da Wikipédia

Um acto de fé? Provavelmente não, mas serve pelo menos para a meditação acerca da pergunta “há vida depois da morte?” que cada um de nós se faz em cada funeral, retratado no Primeiro Andamento e a recordação de uma existência feliz do falecido, celebrada no Segundo. A peça prossegue, entre dúvidas e questões que de certa forma permitem a reconciliação entre Deus e o homem, terminando com uma mensagem de esperança segundo a qual ninguém deve temer o Dia do Juízo Final, independentemente da fé que professe.

Voltamos então à pergunta: “um acto de fé?”. Seguramente que não, por não haver a referência a um Deus explícito. Tudo se cinge ao simples “eu” humano. E quando dizemos “eu”, é mesmo de Mahler que se trata. Donde, a necessidade da pausa entre a primeira parte da peça (o Primeiro Andamento) e a segunda parte (composta pelos quatro andamentos seguintes). De resto, é um tema caro ao compositor, que o repete nas suas sinfonias seguintes. Disto isto, refira-se, a parte musical é sublime (a mais interessante peça de Mahler?), fazendo lembrar a “nona” de Beethoven a espaços, quiça por culpa de um coro que repete vozes de andamentos anteriores? Mas como evitá-lo, se as dúvidas e os pensamentos que reflecte são emuladas dos versos anteriores, enquanto preparam o apoteótico e optimista final?

Apague a luz e deixe-se guiar. No final encontrará, com comoção garantida, outro “eu”.

***retirado de: http://cantodosul.blogspot.com/2009/11/blog-post.html

A Ressureição, por Matthias Grünewald.

****retirado da Wikipédia

Sinfonia Nº 2 – Quarto Movimento Gustav Mahler

O Röschen rot!
Der Mensch liegt in größter Not!
Der Mensch liegt in größter Pein!
Je lieber möcht ich im Himmel sein.
Da kam ich auf einen breiten Weg;
da kam ein Engelein und wollt’ mich abweisen.
Ach nein! Ich ließ mich nicht abweisen!
Ich bin von Gott und will wieder zu Gott!
Der liebe Gott wird mir ein Lichten geben,
wird leuchten mir bis an das ewig selig Leben!

Tradução automática:

O vermelha rosa!
O homem encontra-se em maior necessidade!
O homem encontra-se em maior dor!
Oh, como eu estaria no céu.
Então cheguei a um caminho largo;
Veio um anjo e queria me afaste.
Oh não! Eu não podia recusar-me!
Eu sou de Deus e vai voltar a Deus!
Deus vai me dar uma luz,
vai brilhar pra mim a vida bem-aventurança!

*****retirado de : http://www.vagalume.com.br/gustav-mahler/sinfonia-n-2-quarto-movimento.html

Sinfonia Nº 2 – Quinto Movimento Gustav Mahler
AUFERSTEHUNG (Ressurreição)

CHOR, SOPRAN (CORO, SOPRANO):
Auferstehn, ja auferstehn wirst du,
mein Staub, nach kurzer Ruhn’!
Unsterblich Leben
wird, der dich rief, dir geben!

Wieder aufzublühn wirst du gesät!
Der Herr der Ernte geht
und sammelt Garben
uns ein, die starben!

ALT (CONTRALTO):
O glaube, mein Herz, o glaube:
Es geht dir nichts verloren!
Dein ist, ja dein, was du gesehnt!
Dein, was du geliebt, was du gestritten!

SOPRAN (SOPRANO):
O glaube: Du wardst nicht umsonst geboren!
Hast nicht umsonst gelebt, gelitten!

CHOR (CORO):
Was entstanden ist, das muß vergehen!
Was vergangen, auferstehen!

CHOR, ALT (CORO, CONTRALTO):
Hör auf zu beben!
Bereite dich zu leben!

SOPRAN, ALT (SOPRANO, CONTRALTO):
O Schmerz! Du Alldurchdringer!
Dir bin ich entrungen!
O Tod! Du allbezeinger!
Nun bist du bezwungen!

CHOR (CORO):
Mit Flügeln, die ich mir errungen,
in heißem Liebesstreben,
werd’ ich entschweben
zum Licht, zu dem kein Aug’ gedrungen!
Sterben werd’ ich, um zu leben!

CHOR, SOPRAN, ALT (TODOS):
Auferstehn, ja auferstehn wirst du,
mein Herz, in einem Nu!
Was du geschlagen,
zu Gott wird es dich tragen!

Tradução Automática:

Sinfonia Nº 2 – Quinto Movimento
Gustav MahlerRevisar tradução
tradução automática via
Ferramentas de idioma
RESSURREIÇÃO (Ressurreição)

CORO, soprano (CORO, soprano):
Ressurgir, sim, você vai subir novamente,
meu pó, após um curto Ruhn!
A vida eterna
é aquele que vos chamou, dar-lhe!

Novamente mais justo que você plantou!
O Senhor da colheita vai
e coleta feixes
nós, que morreu!

ALT (contralto):
O acreditar, o meu coração, acredite:
Você está fazendo nada perdido!
Tua é, sim, o seu, o que você desejar!
Atenciosamente, o que você amava o que vocês lutaram!

SOPRANO (soprano):
O acreditar: você não nasceu em vão!
Já não viveu em vão, sofreu!

REFRÃO (Coro):
O que foi criado, que devem passar longe!
O que se passou ressuscitado!

CORO, ALT (Coro, contralto):
Pare de tremer!
Prepare-se para viver!

Soprano, Alto (soprano, contralto):
Ó dor! Está tudo permeia!
Você apertou-me!
Ó morte! Você allbezeinger!
Agora você está conquistada!

REFRÃO (Coro):
Com asas que eu ganhei para mim
Amor em perseguição,
“Eu vou entschweben
a luz que penetrou nenhum olho!
Die devo, viver!

CORO, ALT soprano, (TODOS)

Ressurgir, sim, você vai subir novamente,
meu coração, em um instante!
O que você sofreu,
a Deus vai levar você!

******retirado de :http://www.vagalume.com.br/gustav-mahler/sinfonia-n-2-quarto-movimento.html#ixzz12O6O7Uw7

O post tá um pouquinho grande mas vale a pena dá uma ”lidinha” nele.

Clique aqui para fazer o download – Megaupload

Gabriel Clarinet

Ástor Pantaleón Piazzolla ( 1921 – 1992 ) – The Unknown Piazzolla

Sabe aquele CD que você baixa aqui no blog pensando: ah, essa aí não é para nada, não tem nada de bom aí. Pois é. Quando baixei esse CD pensei: Piazzolla, é bom, mas…. Pois é amigo leitor daqui do blog. Esse CD é muito bom. Principalmente por tratar de obras não muito conhecidas de Piazzolla. Chamo um pouco de atenção à Suite op. 2, a Sonata e a Suite No. 2. São obras porretas. A maioria das peças são para Piano solo, mais tem também para Violino e Piano, Viola e Piano, Voz e muito mais.
Peço desculpa a pobreza do comentário da obra, pois não encontrei informações decentes para por aqui para vocês. Se alguém aí tiver, a seção de comentários fica sempre aberta
Boa Audição.

1. Vayamos al diablo, tango
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

2. Piezas Breves (2) [Two Short Pieces], for viola & piano – Tanguango
Composed by Astor Piazzolla
with Nardo Poy, Allison Brewster Franzetti

3. Piezas Breves (2) [Two Short Pieces], for viola & piano – Noche
Composed by Astor Piazzolla
with Nardo Poy, Allison Brewster Franzetti

4. Preludio 1953, prelude for piano
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

5. Milonga en ré, tango for violin (or cello) & piano
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti, Hector Falcon

6. Suite for piano, Op. 2 – Preludio
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

7. Suite for piano, Op. 2 – Siciliana
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

8. Suite for piano, Op. 2 – Toccata
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

9. Milonga sin palabras, for bandoneón & piano
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti, Hector Falcon

10. Prelude (Preludio) No. 1, for violin & piano
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti, Hector Falcon

11. Suite No. 2, for piano – Nocturno
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

12. Suite No. 2, for piano – Miniatura
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

13. Suite No. 2, for piano – Vals
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

14. Suite No. 2, for piano – Danza Criolla
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

15. Piezas Breves (3) [Three Short Pieces], for cello & piano – Pastoral
Composed by Astor Piazzolla
with Eugene Moye, Allison Brewster Franzetti8. Suite No. 2, for piano – Danza Criolla
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

16. Piezas Breves (3) [Three Short Pieces], for cello & piano – Serenade
Composed by Astor Piazzolla
with Eugene Moye, Allison Brewster Franzetti

17. Piezas Breves (3) [Three Short Pieces], for cello & piano – Siciliana
Composed by Astor Piazzolla
with Eugene Moye, Allison Brewster Franzetti

18. Sonata No. 1 for piano, Op. 7 – Presto
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

19. Sonata No. 1 for piano, Op. 7 – Coral con Variaciones
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

20. Sonata No. 1 for piano, Op. 7 – Rondo
Composed by Astor Piazzolla
with Allison Brewster Franzetti

Clique aqui e faça o download – Megaupload

Gabriel Clarinet

Cantora de ópera Joan Sutherland morre aos 83 anos

Matéria retirada da Agência Reuters

“A cantora de ópera australiana Joan Sutherland, conhecida como “La Stupenda” por sua legião de fãs, morreu aos 83 anos na Suíça, anunciou na segunda-feira sua gravadora Decca.

Sua família disse que a soprano, certa vez considerada pelo tenor italiano Luciano Pavarotti “a maior voz do século”, morreu em paz nas primeiras horas do domingo depois de sofrer longamente de uma doença.

“Ela é uma pessoa muito importante em todo o mundo, mas para nós ela é nossa família, e estamos simplesmente tentando aceitar o que aconteceu”, disse sua nora Helen, segundo o jornal Sydney Morning Herald.

A cantora estreou nos palcos em 1951 e, ao longo de uma carreira ilustre que abrangeu 40 anos, apresentou-se em muitos dos maiores teatros de ópera do mundo.

Sua última aparição no palco foi em 31 de dezembro de 1989, no Royal Opera House de Londres, cantando “Die Fledermaus” ao lado de Pavarotti.

Depois de se aposentar dos palcos, ela continuou ativa, ensinando cantores mais jovens, e se tornou presença constante em júris de concursos de cantores em todo o mundo.”

Uma grande perda para os fãs da ópera. Apesar de serem poucos aqui do PQPBach que apreciam ópera, tentaremos fazer uma postagem em homenagem à esta grande diva do mundo lírico.

Dmitri Shostakovitch (1906-1975): Sinfonia Nº 4

O Cuervo López escreveu: Hemos analizado ya esta obra descomunal, y por mucho tiempo oculta, del compositor ruso Dmitri Shostakovich, centrándonos en la versión de Bernard Haitink con la London Philharmonic Orchestra. Pero aquí ofrecemos otra impresionante versión, correspondiente al ciclo integral que un experto en ciclos como Eliahu Inbal ofreció con la Wiener Symphoniker para el sello japonés Denon. Un sonido magnífico y una concentrada lectura, sello característico de Inbal, en este versión imperdible.

Milton Ribeiro escreveu: Sinfonia Nº 4, Op. 43 (1936)

Uma sinfonia decididamente mahleriana. Shostakovich estudara Mahler por vários anos e aqui estão ecos monumentais destes estudos. Sim, monumentais. Uma orquestra imensa, uma música com grandes contrastes e um tratamento de câmara em muitos episódios rarefeitos: Mahler. O maior mérito desta sinfonia é seu poderoso primeiro movimento, que é transformação constante de dois temas principais em que o compositor austríaco é trazido para as marchas de outubro, porém, minha preferência vai para o também mahleriano scherzo central. Ali, Shostakovich realiza uma curiosa mistura entre o tema introdutório da quinta sinfonia de Beethoven e o desenvolve como se fosse a sinfonia “Ressurreição”, Nº 2, de Mahler. Uma alegria para quem gosta de apontar estes diálogos. O final é um “sanduíche”. O bizarro tema ritmado central é envolvido por dois scherzi algo agressivos e ainda por uma música de réquiem. As explicações são muitas e aqui o referencial político parece ser mesmo o mais correto para quem, como Shostakovich, considerava que a URSS viera das mortes da revolução de outubro e estava se dirigindo para as mortes da próxima guerra.

Dmitri Shostakovitch (1906-1975): Sinfonia Nº 4

1. Symphony No. 4 In C Minor, Op. 43: I. Allegretto Poco Moderato 28:21
2. Symphony No. 4 In C Minor, Op. 43, II. Moderato Con Moto 9:11
3. Symphony No. 4 In C Minor, Op. 43: III. Largo – Allegro

Vienna Symphony Orchestra
Eliahu Inbal

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Final dos posts do PQP:

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

PQP

Gustav Mahler ( 1860 – 1911 ) Sinfonia Nº 01 – Titã- Kubelik – Bavarian Symphonic Orchestra

Que tal dar os parabéns atrasados ? Parabéns para o Mahler que fez 150 de nascimento: 7 de julho de 1860. Quem imaginava que nos confins da Boêmia estava nascendo um dos maiores compositores da história da música ?
Vamos ao que interessa.
Eu, no âmago da minha boa vontade, e na colaboração do FDP, que me deu um livro falando só das sinfonias de Mahler, eu pretendo postar uma integral das sinfonias de Mahler com a regência de nada mais nada menos que Rafael Kubelik. O livro está em inglês, e eu pedi a um amigo meu que traduzisse. Tudo 0800. O grande problema é que isso vai demorar um pouco e não quero atrasar mais essas homenagens. Enchi o saco de procurar um texto único e decente sobre as sinfonias de Mahler. Separei alguns textos de outros blogs para estas postagens. Eu mesmo gostaria de escrever, mais não disponho de tempo hábil para isso. Esse final de ano meu está uma loucura. Mas novamente vamos ao que interessa.

SINFONIA no.1
Apelido: Titã (oficial)
Tonalidade principal: Ré Maior
Composição: 1884-1888
Revisão: 1893 e 1896
Estréia: Budapeste, 20 de Novembro de 1889 (regência de Mahler)
1a.Publicação: 1899 (Viena, Weinberger)
Instrumentação:
4 flautas (2 alternando com piccolos)
4 oboés (um alternando com corne inglês)
4 clarinetes (Sib, Dó, Mib, La – um altenando com Clarone em Sib)
3 fagotes (um alternando com contrafagote)
7 trompas (8 com ‘reserva’)
4 trompetes (se possível, com reforço no último movimento)
3 trombones
1 tuba
4 tímpanos
Pratos
Triângulo
Tam-tam
Bombo
1 harpa
Quinteto de cordas (violinos I, II, violas, cellos e baixos)
Duração: aprox. 55 minutos
Movimentos:
I- Langsam. Schleppend – Immer sehr gemächlich
II- Kräftig Bewegt
III- Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
IV- Stürmisch bewegt
Programa: O terceiro movimento é uma marcha fúnebre de fina ironia, com o tema da canção folclórica Frère Jacques em modo menor. Descreve o enterro de um caçador, num corteja promovido pelos próprios animais que ele ameaçava.
Comentários: Originalmente concebida para ser um poema sinfônico, em 5 movimentos. Na primeira revisão, ela foi reduzida para 4 e adotada a disposição sinfônica.

( retirado do blog:http://repertoriosinfonico.blogspot.com )

PRIMEIRA SINFONIA

Assim, sua Primeira Sinfonia, nasceu depois de um longo percurso de trabalho e reflexão estética. Conhecida com o subtítulo de Titã, pela inspiração literária de uma novela homônima, a Primeira é, curiosamente, um resumo, um intróito, um prefácio que ao mesmo tempo introduz e resume todo o universo sonoro de Mahler. Poucas sinfonias iniciam num clima de tanta expectativa, tanta juventude e energia: É impossível ouvir alheio às fanfarras triunfantes dos trompetes que explodem na alegria do final, advinda de um tempestuoso conflito (o início do último movimento). Nesta sinfonia está patente o potencial melódico de Mahler (as melodias no cello e na trompa, no primeiro movimento; bem como o magnífico Scherzo dançante), sua fina ironia (o terceiro movimento, paródia musical da canção Frère Jacques), e suas preocupações filosóficas e espirituais (A agonia conflitante do último movimento, que culmina numa explosão de alegria e solenidade).

Sua música reflete com particular maestria todas as facetas de sua personalidade: A busca incessante pelo ideal da beleza, pela harmonia, pela renovação da vida e pela salvação do mundo. Era judeu de nascimento, mas nunca foi praticante. Converteu-se ao catolicismo em 1897, dizem, para poder assumir o posto na Ópera de Viena, mas que, sem dúvida, também por convicções muito pessoais, já que pouco antes disso, havia escrito sua Segunda Sinfonia com o subtítulo ‘A Ressurreição’, com coros no final sobre textos do poeta alemão Klopstock sobre a Ressurreição de Cristo.

**(retirado: http://www.mnemocine.com.br/filipe/mahler.htm )

E por último esse texto retirado das tortas linhas da Wikipédia.

Como costumava fazer com outras obras suas, Mahler revisou a Sinfonia 1, entre os anos de 1893 e 1896. A mudança mais significativa foi retirada de um movimento andante chamado “Blumine”, sobra de uma música incidental que Mahler tinha escrito para Der Trompeter von Säkkingen (1884). Em 1894, depois de três apresentações, Mahler descartou o movimento e só permaneceram as referências a ele no segundo motivo do finale.
O movimento “Blumine” só foi redescoberto em 1966, por Donald Mitchell. Benjamin Britten conduziu a primeira apresentação da Sinfonia 1 com o movimento “Blumine”, desde que ele tinha sido executado pela última vez por Mahler em Aldeburgh. As maiorias das apresentações modernas da sinfonia não incluem o “Blumine”, ainda que seja possível não raramente se deparar com execuções do movimento em separado. De forma análoga, poucas gravações da sinfonia 1 incluem o movimento.
A obra inclui vários temas de um ciclo de canções composto por Mahler entre 1883 e final de 1884 chamado: Lieder Eines fahrenden Gesellen (Canções de um Viajante). Existem influências também de Das klagend Lied (A Canção da Lamentação), completada por Mahler em 1 de Novembro de 1880 para participar de um concurso de 1881 conhecido como Prêmio Beethoven.
A Sinfonia 1 de Mahler é uma sinfonia primaveril, semelhante em alguns aspectos com a Sinfonia 1 de Robert Schumann. Ela não é contudo uma simples descrição visual da natureza. Ela reflete uma natureza sob os inocentes olhos de uma criança, que ao mesmo tempo toma consciência da fragilidade e da morbidez inerentes à condição humana.

Os movimentos

Na sua forma final a sinfonia, cuja duração aproximada é de 55 minutos, é formada por quatro movimentos distribuídos da seguinte forma:
Langsam, schleppend – Devagar, arrastando (~ 16 minutos)
Scherzo, Kraeftig bewegt – Poderosamente agitado (~ 8 minutos)
Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen – Solene e moderado, sem se arrastar (~ 11 minutos)
Stuermisch bewegt – Agitado (~ 20 minutos)
A sinfonia inicia de forma misteriosa no primeiro movimento. Sons do cuco e de outros pássaros, representados musicalmente, anunciam o despertar da natureza e dão fim à tensão e às dúvidas. Um tema lírico segue.
O segundo movimento é um Landler-scherzo, parecido com os landlers de Anton Bruckner e de Haydn.
O terceiro movimento causou uma certa polêmica na época devido a sua aparente bizarrice. Adaptada como marcha fúnebre, é usada de forma paródica uma melodia infantil bastante conhecida, chamada em alguns países de Frère Jacques e em outros de Bruder Martin. A seu respeito Mahler escreveu no programa para os concertos em 1893 e 1894:
A idéia dessa peça veio ao autor por intermédio de uma gravura paródica conhecida por qualquer criança da Alemanha do Sul e intitulada “Os funerais do caçador”. Os animais da floresta acompanham o caixão do caçador morto; lebres empunham uma bandeira; à frente uma trupe de músicos boêmios acompanhados por instrumentistas gatos, corujas e corvos… Cervos, corças e outros habitantes da floresta, de pêlo ou pena, seguem o cortejo com fisionomias afetadas. A peça, com uma atmosfera ora ironicamente alegre, ora inquientante, é seguida de imediato pelo último movimento “d’all Inferno al Paradiso”, expressão súbita de um coração ferido no mais profundo de si…
O silêncio do terceiro movimento é abruptamente interrompido, de forma histérica, pela orquestra no quarto movimento. Conta-se que durante uma das primeiras apresentações da Sinfonia 1, uma senhora espantou-se e derrubou todos os objetos que carregava na mão.
Após alguns minutos a fúria inicial do último movimento é contida e cede lugar a uma melodia lírica. Os temas dos movimentos anteriores são lembrados. Perto do final, ocorre uma nova tempestade sonora, porém, ao contrário do início, que lembrava uma “luta”, agora o sentimento é de “triunfo”. Nesta parte Mahler pede para que os trompetistas da orquestra toquem de pé.

Então é isso.

Gustav Mahler ( 1860 – 1911 ) Sinfonia Nº 01 – Titã – Kubelik – Bavarian Symphonic Orchestra

01 – Langsam, schleppend
02 – Scherzo, Kraeftig bewegt
03 – Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
04 – Stuermisch bewegt

Clique aqui para fazer o download – Megaupload

Faça um comentário ! Eles fomentam postagens !

Gabriel Clarinet

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sinfonias Nos 1, 2 e 3

A Sinfonia Nº 1 de Shosta é sensacional e é candidata ao prêmio de melhor obra erudita escrita na segunda década da vida de qualquer compositor. Shosta a escreveu aos 19 anos e foi seu trabalho de graduação. Que bonito! Acho que seu maior concorrente púbere é Mendelssohn, hein? Não me venham com Mozart, que foi um menino-prodígio como executante — eu o ouvi em Viena, não esqueçam que sou filho bastardo de J. S. Bach — , mas um compositor que desabrochou aos 22-23 anos. Não hesito em classificar a 1ª Sinfonia como uma das grandes obras de Shosta. É cheia de ideias e silêncios, é estranha e orientalizante, jovem e tesuda.

Por falar em tesão, não tenho o mesmo entusiasmo pela 2ª e 3ª. São complicadas, moderninhas e acabam ambas por um coral cantando alegremente os sucessos de uma jovem revolução que obedeceu à 4ª Lei da Termodinâmica (“Tudo acaba em merda”).

Opus 10: Symphony No. 1 F minor (1924-1925)
Movements:
1. Allegretto – Allegro non troppo 8:18
2. Allegro 5:08
3. Lento – Largo 8:46
4. Lento – Allegro molto – Adagio – Largo – Presto 9:28
Graduation piece.
First performance 12 May 1926 in Leningrad Philharmony by Leningrad PO under N. Malko.

Opus 14: Symphony No. 2 B major “To October” with chorus (1927)
After Aleksander Bezimensky’s poem “To October”, commissioned for the tenth anniversary of the revolution.
In one movement: Largo – Allegro molto – Meno mosso – Choral Finale 21:07
First performance: 5 November 1927 in Leningrad Philharmony by Leningrad PO and Academic Chorus under N. Malko.

Opus 20: Symphony No. 3 E flat major “The First of May” with chorus (1929)
In one movement: Allegretto 32:49
Text by S. Kirsanov.
First performance: 21 January 1930 in Leningrad by Leningrad PO and State Academic Chorus under A. Gauk.

London Philharmonic Orchestra y Coro.
Bernard Haitink

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

PQP

Giuseppe Verdi (1813-1901) – La Traviata (ópera em três atos)

Como estou numa preguiça danada de escrever, decidi utilizar o texto da wikipédia. Já fazia um certo tempo que eu tencionava postar esta ópera. Não sou muito afeito às óperas, mas abrirei uma exceção a esta linda e comovente obra de Verdi.

La traviata (em português A transviada) é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. Foi estreada em 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza.

Ato I

É noite de festa na casa da socialite Violetta Valéry. Violetta, prometida ao Barão Douphol, é apresentada por seu amigo Gastone de Letorières a seu amigo Alfredo Germont. Gastone conta que ele já conhecia Violetta há algum tempo e a amava em segredo. Alfredo, então, ergue um brinde a Violetta e lhe faz uma declaração de amor. Violetta responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só lhe poderia oferecer a amizade, sendo que Alfredo deveria procurar outra mulher. Mas ainda assim, entrega-lhe uma camélia que carrega entre os seios e solicita a ele que volte no dia seguinte. Após o fim da festa, Violetta permanece só e começa a se dar conta do quão profundamente lhe tocaram as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente.

Ato II

Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar numa casa de campo, nos arredores de Paris. Aninna, a criada de Violetta, conta a Alfredo que Violetta tem ido constantemente a Paris vender seus bens, para custear as despesas da casa de campo. Giorgio Germont, pai de Alfredo, visita Violetta e lhe suplica que abandone Alfredo para sempre. Giorgio conta-lhe sobre sua família e especialmente sua filha, na Provença, e acredita que ver Alfredo envolvido com uma mulher mundana destruiria sua reputação. Contrariada, Violetta atende as súplicas de Giorgio e lacra um envelope endereçado a Alfredo. Violetta parte para uma festa na casa de sua amiga Flora Bervoix e Alfredo lê a carta. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, Alfredo vai até a casa de Flora, para se vingar.

Ato III

A festa tem início com um grupo de mascarados que lhes proporcionam um divertimento. Violetta chega à festa acompanhada do Barão Douphol. Alfredo surge logo em seguida. Alfredo começa a jogar com o Barão e ganha. Em um momento em que o jantar é servido, Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar o barão. Furioso, Alfredo convoca todos para o salão e atira na cara de Violetta todo o dinheiro conseguido no jogo e desafia Douphol para um duelo. Violetta desmaia, Alfredo é reprimido por todos e a festa termina.

Ato IV

Violetta está doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens. Tomada pela tuberculose, recebe cartas de vários amigos e uma, em especial, chama a atenção. É de Giorgio Germont, arrependido por ter colocado Violetta contra Alfredo. Giorgio e Alfredo visitam Violetta, e eles todos se reconciliam. Violetta e Alfredo começam a fazer planos para a vida depois de que Violetta se recuperar. Entretanto, Violetta está muito debilitada fisicamente e começa a sentir o corpo falhar. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o entregue à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida expira.

Importante: Observação: em algumas montagens, o terceiro ato é representado como sendo a segunda cena do segundo ato. O quarto ato, nesse caso, corresponderia ao terceiro. É o caso desta gravação.

Giuseppe Verdi (1813-1901) – La Traviata (ópera em três atos)

DISCO 1

01. Preludio

Ato I
02. Introduzione. Dell’invito trascorsa è già l’ora
03. Brindisi. Libiamo ne’ lieti calici
04. Valzer e Duetto. Che è ciò?
05. Valzer e Duetto. Un dì felice, eterea
06. Valzer e Duetto. Ebben? che diavol fate?
07. Stretta dell’Introduzione. Si ridesta in ciel l’aurora
08. Scena ed Aria – Finale. È strano! – Ah, fors’è lui
09. Scena ed Aria – Finale. Follie! Follie! Delirio vano è questo! – Sempre libera

Ato II

10. Scene 1. Scena ed Aria. Lunge da lei – De’ miei bollenti spiriti
11. Scene 1. Scena ed Aria. Annina, donde vieni? – Oh mio rimorso!
12. Scene 1. Scena e Duetto. Alfredo? / Per Parigi or or partiva
13. Scene 1. Scena e Duetto. Pura siccome un angelo
14. Scene 1. Scena e Duetto. Non sapete quale affetto
15. Scene 1. Scena e Duetto. Un dì, quando le veneri
16. Scene 1. Scena e Duetto. Ah! Dite alla giovine
17. Scene 1. Scena e Duetto. Imponete / Non amarlo ditegli
18. Scene 1. Scena. Dammi tu forza, o cielo!
19. Scene 1. Scena. Che fai? / Nulla
20. Scene 1. Scena ed Aria. Ah, vive sol quel core
21. Scene 1. Scena ed Aria. Di Provenza il mar, il suol
22. Scene 1. Scena ed Aria. Né rispondi d’un padre all’affetto? – No, non udrai rimproveri

DISCO 2

01. Scene 2. Finale 2. Avrem lieta di maschere la notte
02. Scene 2. Finale 2. Noi siam zingarelle
03. Scene 2. Finale 2. Di Madride noi siam mattadori
04. Scene 2. Finale 2. Alfredo! Voi!
05. Scene 2. Finale 2. Invitato a qui seguirmi
06. Scene 2. Finale 2. Ogni suo aver tal femmina
07. Scene 2. Finale 2. Di sprezzo degno se stesso rende
08. Scene 2. Finale 2. Alfredo, Alfredo, di questo core

Ato III

09. Preludio
10. Scena ed Aria. Annina? / Comandate?
11. Scena ed Aria. Teneste la promessa – Attendo, attendo, né a me giungon mai! – Addio del pass
12. Baccanale. Largo al quadrupede
13. Scena e Duetto. Signora… / Che t’accadde? / Parigi, o cara, noi lasceremo
14. Scena e Duetto. Ah, non più! – Ah, gran Dio! Morir sì giovine
15. Finale ultimo. Ah, Violetta! – Voi, Signor?
16. Finale ultimo. Prendi, quest’è l’immagine

Bayerisches Staatsorchester Bayerischer Staatsopernchor
Ileana Cotrubas———-Violetta Valery
Placido Domingos——–Alfredo Germont
Sherrill Milnes———-Giorgio Germont
Carlos Kleiber, regente

BAIXAR AQUI CD1
BAIXAR AQUI CD2

Carlinus