.:interlúdio:. Brad Mehldau Trio – The Art of Trio 4 – Back at the Vanguard

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LINK CORRIGIDO !!!

Nos últimos dias tenho ouvido muito esse cara, Brad Mehldau. Como comentei em postagem anterior, seu estilo é muito semelhante ao de Keith Jarrett, ídolo deste que vos escreve e também de meu mano, PQPBach. Carreguei meu mp3 player com praticamente toda sua discografia e tenho ouvido com atenção tanto quando vou trabalhar quando estou voltando para casa. Como li dia destes em uma postagem do facebook, o ônibus é um dos melhores lugares para a gente meditar e pensar nos problemas da vida, e tenho uma vantagem, pois meu horário de serviço é diferenciado, começo a trabalhar ao meio dia e saio às 7 da noite, então nesta hora do dia o trânsito, assim como o transporte coletivo, estão bem mais tranquilos, sem aquele tumulto dos horários de pico.

Mas enfim, devido ao sucesso conseguido com o segundo volume desta série, “The Art of Trio”, trago o quarto volume, quando este trio incrível volta ao famoso Village Vanguard, famosa casa de jazz em Nova York. E novamente temos um show de virtuosismo e sensibilidade artística. Mehldau literalmente viaja longe em seus solos, então uma canção como “All the things you are” tem a duração de 13 minutos. Mehldau literalmente descontrói a melodia, e a reconstrói, no melhor estilo dos grandes improvisadores do jazz. E claro que não tem como não lembrar de Keith Jarrett, Chick Corea, Bill Evans, etc., etc., etc. Divirtam-se.

P.S. Antes que me esqueça, ainda estou atrás do servidor ideal, e estarei testando pelos próximos meses  o “1fichier”, excelente servidor francês, que diversos outros blogs tem usado quase que com frequência e do qual tenho gostado muito. Ah, quando vocês clicarem no link, vai abrir outra página, que basta fechar. Vai aparecer então uma frase em francês tipo “telechargé fichier”, ou algo do gênero. Basta clicar ali, escolher onde guardar o arquivo e mandar baixar.. .

(01) [Brad Mehldau] All the Things You Are
(02) [Brad Mehldau] Sehnsucht
(03) [Brad Mehldau] Nice Pass
(04) [Brad Mehldau] Solar
(05) [Brad Mehldau] London Blues
(06) [Brad Mehldau] I’ll Be Seeing You
(07) [Brad Mehldau] Exit Music (For a Film)

Brad Mehldau – Piano
Larry Grenadier – Bass
Jorge Rossy – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

bad mehldau trio
Estes três caras continuam mandando ver….

:.interlúdio:. Brad Mehldau Trio – The Art of Trio – Vol 2 – Live at Village Vanguard

folderNosso amigo Milton Ribeiro confidenciou-me dia destes que desconhecia Brad Mehldau. Eu fiquei espantando, ainda mais sabendo que o Milton é uma verdadeira enciclopédia da música, e conhece muita coisa e muita gente. Surpreendeu-me realmente, afinal de contas, o jovem pianista já está há um bom tempo na área, e já gravou com um monte de gente conhecida, como Pat Metheny, Anne Sophie von Otter, entre diversos outros.
Meu caro Milton, imagine um Keith Jarrett sem ter passado por todas as fases que passou até chegar à sua versão de trio acústico. Sei que estou exagerando, mas vejo Brad Mehldau como a evolução daquilo que Keith Jarrett acrescentou e ainda acrescenta à técnica do piano. O rapaz é um fenômeno e não teme se arriscar. Claro que não podemos esquecer de Bill Evans, Herbie Hancock, Thelonius Monk, Chick Corea, para citar apenas algumas das influências visíveis do rapaz;  Então, una estas técnicas apuradíssimas,  conseguidas através de anos sentados atrás do instrumento, aliadas a um virtuosismo espantoso, desconte a idade e a quantidade de heroína que Bill Evans consumiu… então podes ter uma idéia de quem é Brad Mehldau. Aí comece a ouvir este cd pela sua terceira faixa, uma homenagem a Thelonius Monk… e depois me diga o que achas. Se o conheço mais ou menos bem, sei que sua expressão será: onde diabos eu estava que não conheci esse cara antes?
Num primeiro momento, o espanto… depois a certeza de que estamos diante de um novo fenômeno do piano, e o que é mais importante, ainda jovem, e ainda podendo evoluir, e muito. Quando comecei a ouvir este rapaz, há pelo menos uns dez anos atrás, achei muita presunção da parte dele lançar uma série de cinco cds com o título de “Art of Trio”. Pensei comigo mesmo, quem esse cara está pensando que é? Ainda mais com toda a lista de excepcionais músicos que vieram antes dele e deram forma à este estilo tão caracteristico do jazz, o Piano Trio. Depois entendi que na verdade se tratava de uma homenagem à todos aqueles gigantes que vieram antes dele, me apropriando de uma frase meio clichê, ele se apoiava sobre os ombros dos gigantes para mostrar a evolução da técnica, e do próprio jazz.
Enfim, caro Milton, eis a nova face do piano no jazz, apesar de não ser tão nova assim, afinal, esse cd que estou postando ainda é de 1998.

P.S. – Ainda estou procurando um servidor que não me dê problemas. A bola da vez é o 4shared.

Brad Mehldau – It’s Alright With Me
Brad Mehldau – Young And Foolish
Brad Mehldau – Monk’s Dream
Brad Mehldau – The Way You Look Tonight
Brad Mehldau – Moon River
Brad Mehldau – Countdown

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bad mehldau trio
Brad Mehldau e seus fiés escudeiros.

 

Liszt: Complete Tone Poems Vol.1 – Haitink [link atualizado 2017]


Aproveitando a onda das integrais, vou postar uma rara: integral dos poemas sinfônicos de Franz Liszt.

Como a maioria sabe, Liszt foi um cara bem louco que sintetizou como poucos a cultura romântica européia do século XIX. Erudito, foi educado na língua alemã e francesa, pouco falava o húngaro de sua terra natal, mas conhecia profundamente a literatura e a filosofia do ocidente, possibilitando polarizar a vanguarda musical que fez a ponte entre a cultura clássica pós-beethoviana e a cultura romântica que iria encontrar seu arauto em Wagner. Além disso, foi uma personalidade heterogênea, que passou de playboy bon-vivant a abade, além de, musicalmente, dominar o cenário pianístico e orquestral ao mesmo tempo, o que por si só já é um feito notável.

Entusiasmado com o ideal sinfônico de Berlioz e sua sinfonia descritiva, Liszt arrojou traduzir ideias literários, que antes só tinham espaço na abertura sinfônica, num gênero inventado por ele mesmo: o poema sinfônico. Forma livre, porém narrativa e prosódica, que acaba sempre emprestando da forma-sonata alguma arquitetura, mas que tem por mérito a tradução musical da dramaticidade literária (ou de algum outro assunto extra-musical, como a pintura ou a natureza).

Mas muita água rolou até que o estilo se consolidasse, e desde sua época as polêmicas deram pano pra manga: Hanslick escreveu um tratado (“Do Belo Musical”) que simplesmente relega ao poema sinfônico a qualidade de música inferior, ao passo que quase todos os compositores experimentaram de alguma forma o gênero – até mesmo Brahms, se considerarmos a Abertura Trágica com uma narrativa extra-musical – e aprovaram a receita.

Da integral de 4 CDs, posto aqui o primeiro volume (2 cds) que mostra bem a que veio. Dá pra ver bem onde Liszt acertou e onde a bola foi parar na arquibancada. Tem horas que a música é bem convincente, tem outras que é apenas verborrágica. Mesmo alguns sendo um pé no saco, a gente fica admirado, o cara consegue sustentar quase 1/2 hora de música sem assunto nenhum. De qualquer modo, é o pioneiro no gênero que veio a fornecer obras-primas do repertório sinfônico, e vale a curiosidade.

Liszt: Complete Tone Poems, Vol.1

CD1
1. Ce qu’on entend sur la montagne
2. Tasso, lamento e trionfo
3. Les Préludes

CD2
4. Festklänge (Bruits de fête)
5. Orpheus
6. Prometheus
7. Mazeppa

Bernard Haitink – London Philharmonic Orchestra

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Hans Rott: Symphony in E major, etc. – Weigle [link atualizado 2017]


Hoje vou presentear o PQP com a introdução de um novo nome: Hans Rott (1858-1884).
Muitos dirão: “quem?”

Para apresentá-lo, vou utilizar as palavras de seu contemporâneo direto, colega de turma no Conservatório de Viena, Gustav Mahler: “a musician of genius … who died unrecognized and in want on the very threshold of his career. … What music has lost in him cannot be estimated. Such is the height to which his genius soars in … [his] Symphony [in E major], which he wrote as 20-year-old youth and makes him … the Founder of the New Symphony as I see it.”. (Wikipédia)

E assim como Mahler, foi também aluno de Bruckner, que o elogiou como um excelente improvisador ao órgão, coisa que devia ser mesmo, já que era a especialidade de Bruckner. Um verdadeiro talento promissor, vindo da mesma geração vienense de Mahler e Zemlinsky, mas que passou boa parte do século XX em total esquecimento. A pergunta que não quer calar: por quê?

Consta que quando escreveu sua sinfonia, submeteu-a a Brahms e Richter para que ela fosse apresentada, mas como rapadura é doce mas não é mole, a primeira impressão dos seus mestres foi negativa e muito crítica. Brahms inclusive disse que ele não tinha nenhum talento, mas na verdade estava era de saco cheio das influências que Bruckner exercia sobre os alunos do Conservatório, e por isso desdenhou-o.

O problema é que ele não soube lidar com as adversidades comuns da vida, e entrou em profunda depressão, sendo inclusive diagnosticado com neurose maniaco depressiva e vindo a morrer de tuberculose aos 25 anos. Mahler depois lamentou o quanto de música se perdeu com sua morte. Sua sinfonia em mi maior ficou esquecida e só foi feita uma première em 1989! Obra grandiosa, reúne todas as virtudes típicas da era pós-wagneriana: clima épico, grande orquestração, narrativa estendida, com direito a fuga dupla e finale apoteótico. Em muitos momentos o ouvinte desavisado pode estranhar: “ei, mas isso não é Mahler?”. Acho que as primeiras duas sinfonias do mestre Gustav devem muito a essa.

As demais obras do CD só reforçam o sentimento de perda para a música por ter morrido tão jovem. Já são realmente o apontamento para um pós-wagner sem sequelas.

Eis, portanto, uma pequena amostra deste enorme talento.

HANS ROTT: Symphony in E major, etc.

01 Symphony in E major – 1.Alla breve 09:28
02 Symphony in E major – 2.Sehr langsam 11:19
03 Symphony in E major – 3.Scherzo_ Frisch und lebhaft 12:20
04 Symphony in E major – 4.Sehr langsam 22:38
05 Orchestervorspiel in E major 03:37
06 Ein Vorspiel zu Julius Caesar 07:45

Sebastian Weigle – Münchner Rundfunkorchester

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Joaquin Rodrigo (1901-1999) – Concierto de Aranjuez – Manuel de Falla (1876-1946) – Spanish Dance, from opera “La Vida Breve”, Francisco Tárrega (1852-1909) – Recuerdos de Alhambra – Enrique Granados (1867-1916) – Valses Poetiques – Alberto Ginastera (1916-1983) – Harp Concerto, Milonga

frontUm cd no mínimo peculiar. Xavier de Maistre é o primeiro harpista da Filarmônica de Viena, e só isso já é excelente carta de apresentação. Mas o rapaz vai mais longe, e muito mais longe, nos brindando com um belo e delicado cd, fazendo transcrições das mais conhecidas peças da música espanhola. Eu particularmente gostei muito, apesar de estar sempre com a sensação de que está faltando alguma coisa. Pode ser que os mais puristas torçam o nariz ao ouvirem o Concierto de Aranjuez tocado numa harpa, mas o timbre super delicado do instrumento torna a peça ainda mais romântica. Até onde sei, a única peça realmente composta para o instrumento é o Concerto para Harpa, de Ginastera.
O regente da Viena Radio Symphony Orchestra, Bertrand de Billy, e claro, os engenheiros de som da Sony, conseguiram um belo equilíbrio entre a orquestra e a harpa,não deixando ela desaparecer atrás da massa sonora orquestral.
Enfim, um cd para aqueles que, em primeiro lugar, apreciam o instrumento, e em segundo lugar, gostam de novas experiências, e por que não dizer, de novas sonoridades para peças que fazem parte do repertório de qualquer violonista de concerto.

01. Falla – Spanish Dance No. 1 from the opera ‘La vida breve’
02. Rodrigo – Concierto de Aranjuez – I. Allegro con spirito
03. II. Adagio
04. III. Allegro gentile
05. Tárraga – Recuerdos de la Alhambra
06. Granados – Valses poeticos. Preludio, Vivace
07. Valses poeticos. 1. Melódico
08. Valses poeticos. 2. Tiempo de Vals noble
09. Valses poeticos. 3. Tiempo de Vals lento
10. Valses poeticos. 4. Allegro humóristico
11. Valses poeticos. 5. Allegretto (Elegante)
12. Valses poeticos. 6. Quasi ad libitum (Sentimental)
13. Valses poeticos. 7. Vivo
14. Valses poeticos. 8. Presto – Andante – Tiempo de Vals
15. Ginastera – Harp Concerto, op. 25 – I. Allegro giusto
16. II. Molto moderato
17. III. Kadenz
18. IV. Vivace
19. Ginastera – Milonga

Xavier de Maistre – Harp
Vienna Radio Symphony Orchestra
Bertrand de Billy – Conductor

P.S. – Não sei o que aconteceu, mas alguns leitores não estão conseguindo baixar o link do MEGA, por isso estou disponibilizando outro link, desta vez baseado no FileFactory, bom servidor que não tem me dado problemas.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (MEGA)
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (FILEFACTORY)

FDPBach

Shostakovich (1906-1975): Piano Concerto No. 1 e 2 / Symphony No. 1 / Three Fantastic Dances

Onde está você, Cristina Ortiz? Dando master classes em Londres e Nova Iorque? Pois esta baiana faz a maior falta ao Brasil. Ou a Porto Alegre, pois acabo de ler que ela apresentou o Concerto Nº 2 de Brahms em São Paulo, no ano passado. Deveria vir também mais pro sul…  Cristina Ortiz (1950) gravou faz tempo este concertos de Shostakovich e até hoje seus registros são importante referência na discografia. Mas me parece que Cristina, ao menos, meio que saiu do circuito das gravadoras. Ignoro as razões. Este CD é mais  do que perfeito. São notáveis interpretações de obras importantes de Shostakovich. Se você não ouviu, aproveite para conhecer Cris Ortiz. Será muito proveitoso. Ela dá um show de bola.

Shostakovich (1906-1975): Piano Concerto No. 1 e 2 /
Symphony No. 1 /
Three Fantastic Dances

1. Piano Concerto No.1, Op.35 (1987 Digital Remaster): Allegro moderato – Allegro vivace – Moderato 6:05
2. Piano Concerto No.1, Op.35 (1987 Digital Remaster): Lento 7:12
3. Piano Concerto No.1, Op.35 (1987 Digital Remaster): Moderato 1:58
4. Piano Concerto No.1, Op.35 (1987 Digital Remaster): Allegro con brio – Presto – Allegretto poco moderato – Allegro con brio 6:49
Cristina Ortiz, piano
Bournemouth Symphony Orchestra
Paavo Berglund

5. Piano Concerto No. 2 in F Op. 102 (1975 Digital Remaster): I. Allegro 7:27
6. Piano Concerto No. 2 in F Op. 102 (1975 Digital Remaster): II. Andante 6:48
7. Piano Concerto No. 2 in F Op. 102 (1975 Digital Remaster): III. Allegro 5:47
Cristina Ortiz, piano
Bournemouth Symphony Orchestra
Paavo Berglund

8. Symphony No. 1 in F minor Op. 10: I. Allegretto – Allegro non troppo 7:48
9. Symphony No. 1 in F minor Op. 10: II. Allegro 4:20
10. Symphony No. 1 in F minor Op. 10: III. Lento – Largo 7:15
11. Symphony No. 1 in F minor Op. 10: IV. Lento – Allegro molto – Adagio – Largo – Presto 8:39
Philharmonia Orchestra
Efrem Kurtz

12. Three Fantastic Dances Op. 5 (1987 Digital Remaster): I. Allegretto 1:09
13. Three Fantastic Dances Op. 5 (1987 Digital Remaster): II. Andantino 1:25
14. Three Fantastic Dances Op. 5 (1987 Digital Remaster): III. Allegretto 0:52
Cristina Ortiz, piano

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Ortiz: esta baiana é um uma tremenda pianista
Ortiz: esta baiana é um uma tremenda pianista

PQP

Stravinsky: Le Sacre du Printemps, Petrouchka – Concertgebouw Orchestra, Amsterdam – Sir Colin Davis [link atualizado 2017]

Minha contribuição para os 100 anos da estréia desta obra, at last but not least, é a versão de sir Colin Davis. A virtude desta gravação, ao meu ver, é a extrema limpidez com que Davis dá à leitura da obra, realçando ao mesmo tempo a riqueza da imensa orquestração e a selvageria da música, a níveis de pura barbárie. Ele faz a percussão descer o cassete, como raras vezes pude ouvir. Ademais, a poderosa sonoridade da orquestra do Concertgebouw em sua melhor forma (a gravação é de 1976), faz dela um espetáculo à parte.

Na época do LP, a obra vinha solo, mas na era do CD, foi lançada, pra variar, com Petrouchka. Pensei em postar apenas a Sagração, mas seria sacanagem, vale o bonus.

Mais: o CD é antigo, e a Sagração veio com divisão de index, e não de tracks, mas hoje essa informação não é mais utilizada, de forma que ela fica com duas faixas mesmo.

Enjoy!

Stravinsky: Le Sacre du Printemps / Petrouchka

Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 01.The Shrovetide Fair
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 02.Russian Dance
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 03.In Petrouchka’s Booth
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 04.In The Moor’s Booth
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 05.Waltz (The Ballerina & The Moor)
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 06.The Shrovetide Fair (Evening)
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 07.Dance Of The Nursemaids
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 08.The Bear & The Peasant
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 09.The Jovial Merchant With Two Gypsy Girls
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 10.Dance Of The Coachmen & Grooms
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 11.The Masqueraders
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 12.The Fight: The Moor & Petrouchka
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 13.Death Of Petrouchka
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 14.The Police & The Showman
Stravinsky: Petrouchka (1947 version) – 15.Apparition Of Petrouchka
Stravinsky: Le Sacre du Printemps (The Rite of Spring) 1.The Adoration of the Earth
Stravinsky: Le Sacre du Printemps (The Rite of Spring) 2.The Sacrifice

Sir Colin Davis, Concertgebouw Orchestra, Amsterdam
PHILIPS, 1976

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Igor Stravinsky (1882-1971): Rite of Spring / Fireworks / Petrouchka

Seguindo nossa homenagem aos 100 anos da estreia de A Sagração da Primavera, lá vai o segundo torpedo, este com Seiji Ozawa, grande regente que atualmente luta com problemas de saúde decorrentes de um câncer no esôfago contraído em 2009. Assim como no CD postado por FDP Bach, a Sagração vem com o brinde de Petrouchka, mas aqui temos também a curta e excelente Fogos de Artifício.

Igor Stravinsky (1882-1971): Rite of Spring / Fireworks / Petrouchka

1. Petrouchka (1947 version): Scene I: The Shrovetide Fair: Vivace 4:59
2. Petrouchka (1947 version): Scene I: The Shrovetide Fair: The Magic Trick 1:57
3. Petrouchka (1947 version): Scene I: The Shrovetide Fair: Russian Dance 2:29
4. Petrouchka (1947 version): Scene II: Petrouchka’s Cell 3:58
5. Petrouchka (1947 version): Scene III: The Moor’s Cell: L’istesso tempo 2:39
6. Petrouchka (1947 version): Scene III: The Moor’s Cell: Dance of the Ballerina 0:45
7. Petrouchka (1947 version): Scene III: The Moor’s Cell: Waltz 3:00
8. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Tempo giusto 1:05
9. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Wet Nurses’ Dance 2:21
10. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Peasant with Bear 1:37
11. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Gypsies and a Rake Vendor 0:51
12. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Dance of the Coachmen 1:56
13. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Masqueraders 1:37
14. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): The Scuffle (Moor and Petrouchka) 0:53
15. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Death of Petrouchka 1:54
16. Petrouchka (1947 version): Scene IV: The Fair (toward evening): Appearance of Petrouchka’s Ghost 0:49

17. The Rite of Spring: Part I: The Adoration of the Earth: Introduction 3:07
18. The Rite of Spring: Part I: The Adoration of the Earth: Harbingers of Spring (Dances of the Young Girls) 3:08
19. The Rite of Spring: Part I: The Adoration of the Earth: Mock Abduction 1:22
20. The Rite of Spring: Part I: The Adoration of the Earth: Spring Khorovod (Round Dances) 3:33
21. The Rite of Spring: Part I: The Adoration of the Earth: Games of the Rival Tribes 1:47
22. The Rite of Spring: Part I: The Adoration of the Earth: Procession of the Wise Elder 0:39
23. The Rite of Spring: Part I: The Adoration of the Earth: Adoration of the Earth (Wise Elder); Dance of the Earth 1:26
24. The Rite of Spring: Part II: The Sacrifice: Introduction 4:25
25. The Rite of Spring: Part II: The Sacrifice: Mystic Circles of the Young Girls 3:14
26. The Rite of Spring: Part II: The Sacrifice: Glorification of the Chosen Victim 1:24
27. The Rite of Spring: Part II: The Sacrifice: Summoning of the Ancestors 0:53
28. The Rite of Spring: Part II: The Sacrifice: Ritual of the Ancestors 3:30
29. The Rite of Spring: Part II: The Sacrifice: Sacrificial Dance (Chosen One) 4:03

30. Fireworks, Op. 4 3:34

Boston Symphony Orchestra (Petrouchka)
Chicago Symphony Orchestra
Seiji Ozawa

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Bom esse Ozawa. Ouviram os sopros da orquestra?
Bom esse Ozawa. Ouviram os sopros da orquestra?

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): Pétrouchka, Le Sacré du Printemps – Boulez, Cleveland Orchestra


Minha homenagem aos 100 anos da estreia da “Sagração da Primavera” é modesta, mas é de coração. Adoro esta gravação que o Pierre Boulez realizou com a Cleveland Orchestra, no início dos anos 90. O maestro e compositor francês é um grande intérprete deste excepcional compositor russo. E de quebra, os senhores levam “apenas” a “Petrouchka”. Ou seja, a “Sagração da Primavera” completa seus primeiros cem anos, mas quem está ganhando o presente são os senhores.A Wikipedia tem uma excelente página sobre a obra, trazendo os principais detalhes e curiosidades.

Divirtam-se…

Igor Stravinsky (1882-1971) –
Pétrouchka, Le Sacré du Printemps – Boulez, Cleveland Orchestra

01 – Pétrouchka – First Tableau
02 – Pétrouchka – Second Tableau
03 – Pétrouchka – Third Tableau
04 – Pétrouchka – Fourth Tableau
05 – Le Sacre du Printemps, Part 1 – L’Adoration de la Terre
06 – Le Sacre du Printemps, Part 2 – Le Sacrifice

Cleveland Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Igor Stravinsky jovem
Igor Stravinsky jovem

FDPBach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trios – CDs 3 e 4 de 4 – Ashkenazy, Perlman, Hazell

CoverApós as surpresas que o servidor Depositfiles que aprontou, apagando os últimos arquivos que subi, voltei a utilizar o uploaded, mas também não confio muito nele. Estou estudando as possibilidades para ver o que faço daqui para a frente. Só aviso que os cds do Wagner, que foram apagados sumariamente, sem prévio aviso, assim ficarão enquanto não resolver o problema.
Então, vamos ao que viemos, que hoje o tempo é curto.
Demorou mas finalmente saiu os outros dois cds dos Trios para Piano de Beethoven, nesta memorável gravação com Ashkenazy, Perlman e Hazell. E aqui temos as duas obras primas desta formação, os Trios “Ghost” e “Archduke”. Para variar, o trio de músicos está impecável.

CD 1

1 1 Piano Trio, Op, 70, n°1, “Ghost”, in D major – Allegro vivace con brio
2 2 Largo assai ed espressivo
3 Presto
4 – 18 – Variations, Op. 44, in E Flat
19 – Piano Trio, op 70, n°2, in E Flat – 1 Poco sostenuto – Allegro ma non troppo, Tempo I, Tempo II
20 2 Allegretto
21 3 Allegretto ma non troppo
22 4 Finale: Allegro
23 Piano Trio, Hess 48 – Allegretto

CD 2

1 Piano Trio, op. 97, “Archduke” in B Flat – 1 Allegro moderato
2 2 Scherzo & Trio: Allegro
3 3 Andante cantabile ma pero con moto – Poco piu adagio – Tempo I
4 4 Allegro moderato – Presto
5 1 Piano Trio, Woo 38 in E flat – Allegro moderato
6 2 Scherzo & Trio: Allegro ma non troppo
7 3 Rondo; Allegretto

Vlademir Ashkenazy – Piano
Itzakh Perlman – Violin
Lynn Harrell – Cello

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Sibelius (1865-1957): Finlândia, Suíte Karelia, Suíte Lemminkainen, Valsa Triste, etc.

Vocês devem saber que Sibelius tinha um grande problema com o álcool, não? Pois tinha. Mas nem isso explica a confusão das faixas deste CD, até porque ela foi criada pela excelente gravadora Naxos. Não sei onde termina a Karelia e começa a Lemmikainen. Só sei que o CD começa com a Finlândia, termina com a Valsa Triste e é — todo — bom demais. Querem comprovar? Ouçam a Valsa Triste desta orquestra checoslovaca (sim, antes da separação). Um pouco mais rápida que o habitual, mas com uma sensibilidade e compreensão abobantes. Confiram, por favor. Excelente!

Sibelius (1865-1957): Finlândia, Suíte Karelia, Suíte Lemminkainen, Valsa Triste, etc.

1. Finlandia, Op. 26 8:30
2. Karelia Suite, Op. 11: I. Intermezzo: Moderato 3:48
3. Karelia Suite, Op. 11: II. Ballade: Tempo di menuetto 6:21
4. Karelia Suite, Op. 11: III. Alla marcia: Moderato 4:34
5. Lemminkainen Suite, Op. 22: Lemminkainen Suite, Op. 22: IV. Lemminkainen’s Homeward Journey 7:08
6. Pohjola’s Daughter, Op. 49 14:04
7. Lemminkainen Suite, Op. 22: Lemminkainen Suite, Op. 22: II. The Swan of Tuonela 8:55
8. Kuolema (Death), Incidental music, Op. 44 (revised version): No. 1. Valse triste: Valse triste, Op. 44, No. 1 5:22

Czecho-Slovak Radio Symphony Orchestra (Bratislava)
Kenneth Schermerhorn

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E vocês pensam que eu entendi alguma coisa?
E vocês pensam que eu entendi alguma coisa?

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Arnold Schoenberg (1874 – 1951): Verklärte Nacht, Pelleas und Melisande

Link revalidado por PQP.

Verklärte Nacht (Noite Transfigurada), escrita em 1899 para um sexteto de cordas, foi um dos raríssimos sucessos que Schoenberg teve em vida. Já velho, quando vivia nos Estados Unidos, ficou surpreso e felicíssimo em perceber que um taxista ouvia sua música no rádio. Ao contrário de suas obras do período atonal, Noite transfigurada é apaixonante logo na primeira audição. O tema da obra é curioso: um casal se encontra numa noite de lua cheia, e no meio do pega-pega a moça revela, arrependida, que está grávida de outro homem. “Não importa” diz o rapaz, “vou cuidar da criança como se fosse minha e viveremos para sempre felizes”. A presente versão que vamos ouvir é uma transcrição feita pelo próprio compositor em 1917 para orquestra de cordas e revista em 1943. Devo confessar que Schoenberg fez certo, pois a orquestra dá mais dramaticidade à obra. Como a composição foi influenciada por Wagner e Brahms, eu diria que a versão para orquestra está para Wagner, assim como o sexteto está para Brahms. E como Karajan foi um perfeito condutor de Wagner, esta gravação é obrigatória. Até os maiores detratores de Schoenberg caem de amor por esta obra.

Pelleas und Melisande, Op. 5, escrita três anos depois, não teve o mesmo sucesso. A obra é tonal, mas tão intrincada, complexa e densa que praticamente sufoca o ouvinte. A peça é um poema sinfônico de Richard Strauss elevado a 10. Dizem alguns especialistas que Schoenberg “exagerou” no empenho de criar algo novo, mas como é recompensador. Em certos momentos eu chego a pular da cadeira: “Isso”. O problema é que o “isso” não é tão freqüente. Novamente, não há melhor defensor da obra que o general Karajan e sua filarmônica de Berlim.

Arnold Schoenberg (1874 – 1951): Verklärte Nacht, Pelleas und Melisande

1. Verklärte Nacht, Op.4 – Arr. String Orch. (second vers. 1943) – 1. Grave
2. Verklärte Nacht, Op.4 – Arr. String Orch. (second vers. 1943) – 2. Molto rallentando
3. Verklärte Nacht, Op.4 – Arr. String Orch. (second vers. 1943) – 3. Pesante
4. Verklärte Nacht, Op.4 – Arr. String Orch. (second vers. 1943) – 4. Adagio
5. Verklärte Nacht, Op.4 – Arr. String Orch. (second vers. 1943) – 5. Adagio
6. Pelleas und Melisande op.5 – Die Achtel ein wenig bewegt
7. Pelleas und Melisande op.5 – Heftig
8. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 9: Lebhaft
9. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 16: Sehr rasch
10. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 33: Ein wenig bewegt
11. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 36: Langsam
12. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 43: Ein wenig bewegter
13. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 50: Sehr langsam
14. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 55: Etwas bewegt
15. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 59: In gehender Bewegung
16. Pelleas und Melisande op.5 – Ciff. 62: Breit

Berlin Philharmonic Orchestra
Conducted by Herbert von Karajan

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fsf
“Vou cuidar da criança como se fosse minha e viveremos para sempre felizes”. É isso aí, tem que assumir!

CDF

The British Music Colection: Holst (Decca) [link atualizado 2017]

Estreando no PQP, escolhi dar início com a elegância (mas não a pontualidade) britânica, com um compositor que eu gosto muito e que é genericamente injustiçado.

O inglês Gustav Holst é um dos curiosos casos da música que, a exemplo de Pachelbel, Dukas e Ponchielli (entre outros), vivem de uma obra só. Se já tentaram achar gravação de outra ópera de ponchielli que não a gioconda ou outra obra de Dukas que não o l´apprenti sorcier, sabem do que estou falando. Apesar de Pachelbel ser mais fácil, seu Canon é tão famoso acaba deixando todas as suas outras obras pra trás (thanx PQP por postar um Pachelbel diferente).

Holst sofre da mesma síndrome, e seus Planetas acabam por ofuscar suas outras obras. Venhamos e convenhamos, não é sem razão: a suite intergaláctica é a melhor coisa que ele escreveu, mas seu legado não se encerra nisso e ele tem outras obras muito interessantes: a deliciosa suite para cordas St.Paul, o rítmico e bombástico ballet The Perfect Fool, experiências neo-barrocas como o Fugal Concerto, e, claro, suas obras místicas, como Hymn to Jesus, Seven Part Songs, Choral Hymns From The Rig Veda e a curta one-act-opera Saavitri (essas duas, bastante intimistas, inspiradas pela milenar cultura hindu).

Descontando as extravagâncias, Holst é um compositor muito honesto em seus propósitos, dono de um estilo extremamente pessoal, que, apesar de não muito carismático, é direto e objetivo, sendo meu candidato a imediato sucessor do trono de Elgar como melhor compositor inglês. Ademais, orquestrador refinado e talentoso, sabia tratar com o mesmo padrão de qualidade formações de câmara intimistas e grandes orquestrações.

Este é um dos poucos compêndios de sua obra que não apresenta os Planetas como carro chefe, e merece ser ouvido com o mesmo entusiasmo.

THE BRITISH MUSIC COLECTION: GUSTAV HOLST

CD1
1.Choral Hymns From The Rig Veda, Group #3, Op. 26, H 99 – Hymn To The Dawn
2.Choral Hymns From The Rig Veda, Group #3, Op. 26, H 99 – Hymn To The Waters
3.Choral Hymns From The Rig Veda, Group #3, Op. 26, H 99 – Hymn To Vena
4.Choral Hymns From The Rig Veda, Group #3, Op. 26, H 99 – Hymn Of The Travellers
5.Savitri (Opera in One Act) – Savitri! Savitri! I Am Death
6.Savitri (Opera in One Act) – Like A Spectre Of The Forest
7.Savitri (Opera in One Act) – I Am With Thee (Savitri’s Aria)
8.Savitri (Opera in One Act) – Then Enter, Lord; Dwell With Me
9.Savitri (Opera in One Act) – Loneliness & Pain Are Ended
10.Seven Part Songs – Say Who Is This
11.Seven Part Songs – O Love, I Complain
12.Seven Part Songs – Angel Spirits Of Sleep
13.Seven Part Songs – When First We Met
14.Seven Part Songs – Sorrow & Joy
15.Seven Part Songs – Love On My Heart From Heaven Fell
16.Seven Part Songs – Assemble All Ye Maidens
17.The Evening Watch, Op. 43/1
18.A Fugal Concerto For Flute & Oboe, Op. 40/2 – 1. Moderato
19.A Fugal Concerto For Flute & Oboe, Op. 40/2 – 2. Adagio
20.A Fugal Concerto For Flute & Oboe, Op. 40/2 – 3. Allegro

CD2
1.St. Paul’s Suite, Op.29 No. 2, H118 – I. Jig_ Vivace
2.St. Paul’s Suite, Op.29 No. 2, H118 – II. Ostinato_ Presto
3.St. Paul’s Suite, Op.29 No. 2, H118 – III. Intermezzo_ Andante Con Moto
4.St. Paul’s Suite, Op.29 No. 2, H118 – IV. Finale (The Dargason)_ Allegro
5.The Perfect Fool – Ballet Music, Op. 39, H150 – I. Introduction – Dance Of Spirits Of Earth
6.The Perfect Fool – Ballet Music, Op. 39, H150 – II. Dance Of Spirits Of Water
7.The Perfect Fool – Ballet Music, Op. 39, H150 – III. Dance Of Spirits Of Fire
8.Egdon Heath, Op. 47
9.The Hymn Of Jesus, Op. 37
10.A Moorside Suite

Purcell Singers
Janet Baker, Robert Tear, Etc.;
Imogen Holst – English Chamber Orchestra
Christopher Hogwood – The St.Paul Chamber Orchestra
Sir Adrian Boult – London Philharmonic Orchestra / BBC Symphony Orchestra & Chorus
Elgar Howarth: Grimethorpe Colliery Band

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Das Chucruten
Repostado por PQP
Trepostado por Bisnaga

Coral Cidade dos Profetas no Teatro Bradesco (BH) em 31/05/13 – Única apresentação!

O Coral Cidade dos Profetas, atendendo a pedidos, está de volta. Fará uma apresentação especial, dia 31/05, às 20h, no Teatro Bradesco. Trata-se de um dos mais modernos teatros do Brasil, que acaba de ser inaugurado em Belo Horizonte, na sede do Minas Tênis Clube. O Coral foi convidado a se apresentar no local devido ao grande sucesso dos recitais de lançamento do CD em homenagem a Lobo de Mesquita. O repertório será executado novamente pelo coro, além de solistas e orquestra. A oportunidade é única de conferir este belo e elogiado trabalho. Atenção: os ingressos estão sendo vendidos a preços populares no local e as vagas são limitadas.

Contamos com a colaboração de todos na divulgação.

O Teatro Bradesco fica na Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte.

Horário: às 20h.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).
Duração: 60 minutos.
Classificação: livre.
Informações: (31) 3516-1027 e 3516-1360

Avicenna recebeu ontem o email acima!

Antonio Carlos Gomes (1836-1896): O Piano Brazileiro de Carlos Gomes [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

Um Disco Antológico !

Presente de dia das Mães!

Fonogramas fornecidos pelo musicólogo Prof. Dr. Paulo Castagna (CD) e por Alisson Roberto Ferreira de Freitas (LP).

Em 1980, Fernando Lopes gravou a obra integral para piano de Carlos Gomes. É disco de cabeceira! É obra que devemos conhecer. Aqui temos o Carlos Gomes que foi além das óperas, que mostrou-se influenciado por outros compositores contemporâneos e que introduziu inovações em seu tempo. Aqui o vemos mais por completo: Carlos Gomes é muito, mas muito mais do que o compositor d’O Guarani!

O título já é bastante significativo: o Piano Brazileiro de Carlos Gomes, e brasileiro com “Z”, quer deixar bem claro que trata-se de música do século XIX, quando a grafia mais utilizada do nome deste país era assim: Brazil, e que as obras aí contidas, por maiores que fossem as preocupações nacionalistas de Carlos Gomes, não conseguem perder a influência europeia (e italiana) que o compositor sofreu.

E Carlos Gomes mostra que era um compositor acima da média, sim! Suas obras para piano são de grande qualidade e de rara beleza melódica. É inegável: o compositor campineiro era um melodista de primeira. No entanto, como eu já afirmei em postagem anterior, tais obras nunca tiveram uma preocupação didática e muito menos de exploração e desenvolvimento da técnica pianística: não vamos encontrar um Chopin nem um Rachmaninov aqui. Essas músicas eram danças de salão, peças para recitais. Nessa visão, encontramos um belo panorama da música do século XIX nas obras gomianas. Há modinhas, tão caras ao gosto brasileiro, valsas, e, como não poderia faltar à verve nacionalista de Nhô Tonico, mulato, quadrilhas e danças de negros, com destaque para A Cayumba, uma dança de negros composta no longínquo ano de 1857, 32 anos antes da Abolição! Carlos Gomes procurava, ainda que com dificuldade de se desvencilhar dos padrões preestabelecidos da música europeia, fazer uma leitura dos ritmos brasileiros.

No encarte do LP/CD, Brunio Kiefer, fala mais sobre essa e outras obras:
Num primeiro contato com a quadrilha Quilombo, o ouvinte pode ficar intrigado por duas razões: uma delas decorre da presença da dança A Cayumba. O artigo definido sugere que Carlos Gomes tenha composto uma só dança com esse nome, o que estaria de acordo com os registros que temos. Mas, e a dança de mesmo nome na face oposta [do disco, aqui faixa 12]? A nosso ver, A Cayumba, que integra a referida quadrilha, deriva da que inicia esta gravação. O autor simplificou, encurtou e modificou aí aspectos rítmicos.  Razões de pressa, de extensão? Não temos base para responder. Além disso, a dança original está um pouco mais próxima de uma possível dança de negros. Infelizmente não conhecemos a data da composição da quadrilha. A Cayumba (Dança de Negros) original foi composta em 1857 e ocupa um lugar histórico em nossa música. A outra razão decorre da presença do titulo Bamboula, que corresponde a uma dança negra das Antilhas. Somos levados a pensar, imediatamente, em Gottschalk, famoso pianista-compositor americano que esteve entre nós em 1869 e exerceu notável influência tanto como pianista como pelas composições. Entre estas figurava uma Bamboula (gravada na série Música na Corte Brasileira nº 4 [na faixa 07, o álbum foi postado aqui no PQP], por iniciativa da Rádio MEC). Se ouvirmos ambas, tornar-se-á patente que Carlos Gomes tirou seu material temático da peça de Gottschalk, sem a menor preocupação de disfarçar a origem! A peça do compositor brasileiro, no entanto, é mas curta. Na décima faixa encontramos, baseado em material impresso, cinco peças designadas por Quadriglia: Caxoeira (sic), Santa Maria, Morro Alto, Saltinho e Mogy-Guassú. Segundo registro de Juvenal Fernandes (Carlos Gomes – do Sonho à Realidade), as mencionadas peças integram o Ramalhete de Quadrilhas (sic. no plural). Na faixa n 11, está registrado Mormorio (Improviso), de belo efeito. De um modo geral, as peças desta gravação não apresentam uma fisionomia definida. São, no entanto, bem-construídas, fluentes e agradáveis. Música de salão de século passado! E européia, antes de mais nada! Nem tudo se encontra em impresso. A execução de Anemia, por exemplo, foi baseada em manuscrito. E por falar em execução: a desta gravação merece destaque. (Bruno Kiefer – extraído do encarte)

É lindo! Ouça, ouça! Deleite-se!

Antonio Carlos Gomes (1836-1896)
O Piano Brazileiro de Carlos Gomes

01. A Cayumba (Dança dos negros)
02. Niny (Polca Salon)
03. Anemia (Preludietto)
04. Grande valsa de bravura
05. Uma paixão amorosa
06. Caxoeira (Quadriglia)
07. Santa Maria (Ouadriglia)
08. Morro alto (Quadriglia)
09. Saltinho (Quadriglia)
10. Mogy-Guassu (Ouadriglia)
11. Murmúrio (Improviso)
     Quilombo
(quadrilha brasileira, sobre os motivos dos negros de Ramalhete de Quadriglias nº 22)
12. I. A Cayumba
13. II. Bananeira
14. III. Quimgombô
15. IV. Bamboula
16. V. Final

Fernando Lopes, piano
Gravado na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, 1980
Coordenação: Edino Krieger
Remasterizado em 1997

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Carlos Gomes = Brasil!

Bisnaga

Antonio Carlos Gomes (1836-1896): Cortina Lírica [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

UM BAITA CD !!!

CD lindamente cedido para a extração do áudio pelo musicólogo Prof. Dr. Paulo Castagna. De valor inestimável!

Ah, que saudade de postar alguma coisa de Antonio Carlos Gomes, o compositor brasuca que mereceria um lugar muito mais destacado no cenário mundial, como disse em comentário um de nossos amigos que aqui acessam: “the most neglected composer of opera”. O cara era muito bom!

Aqui teremos uma seleção de alta categoria de árias de Carlos Gomes, executadas por uma grande orquestra, a Sinfônica da Escola de Música da UFRJ, cantadas por grandes solistas e regida por um competentíssimo maestro: Ernani Aguiar: assim como Alberto Nepomuceno executou Nunes Garcia, José Siqueira se debruçou sobre Lobo de Mesquita, o compositor Ernani Aguiar (um dos eruditos brasileiros mais executados no mundo atualmente) dedica-se a gravar Carlos Gomes: um compositor enaltece outro e vai-se criando uma linha que liga todos eles.

Nosso colega CVL já havia postado este CD, mas o link estava expirado há tempos e acabamos sobrepondo as postagens. REuní ambas aqui e, por isso, reproduzo as palavras do CVL, muito mais entendido de música que eu:

Um equívoco de maestros e musicólogos que já se tornou lugar-comum é que Carlos Gomes foi um compositor brasileiro de música italiana, e daí eles cobrarem que o compositor campineiro deveria ter sido uma coisa que ele não foi nem pensou ser: um Nepomuceno, um Mignone, um Nazareth ou um Villa, i. é, comprometido ou preocupado com a formação da identidade da música brasileira. Talvez isso viesse com o tempo (e sabe-se lá de que forma) – por sorte, outros musicólogos (que honestamente não sei citar) tomaram a defesa do nosso maior operista.
O que Carlos Gomes foi, foi o compositor com o segundo maior número de récitas na Itália no período em Verdi era imbatível (cerca de 15 anos depois da morte de Donizetti, até o sucesso de Puccini) e Ponchielli nem sequer lhe fazia rastro; foi o compositor que fez sucesso involuntário com O Guarani por conta do exotismo que atraía os olhos europeus, mas que insistia aos demais ter escrito partituras melhores, como Fosca; foi o compositor das Américas mais representativo em seu tempo; e foi o compositor que emplacou a única ópera composta por um americano encenada com alguma regularidade no Velho Mundo. Pra mim, me basta isso para que a música do autor de Quem sabe? seja eternamente respeitada.
Aqui vai uma seleção de árias e duetos desconhecidos, a título de prelúdio para mais dois posts futuros. Destaque para Era un tramonto d’oro, da ópera-oratório Colombo – pucciniana, decerto, mas muito bela.

Sobre as obras deste álbum, preferi transcrever o encarte:

O fracasso da “Fosca” representou para Carlos Gomes a maior decepção de sua carreira. Após o êxito em sua terra natal, com suas óperas com texto em português, e o triunfo no Scala de Milão com “II Guarany”, não imaginava que um trabalho que apresentava maiores virtudes musicais e no qual apostava no sucesso, fosse tão friamente recebido. A ópera Salvator Rosa foi sua tentativa, coroada de êxito, de novamente cair nas graças da crítica e do público, mesmo que para tal fossem necessárias algumas concessões e escrever aquilo que o público esperava ouvir. Tal atitude, entretanto, não é um demérito da obra e, antes, serviu para torná-la sua ópera mais popular e a que mais vezes foi representada durante o século XIX.
O enredo escolhido facilitou o sucesso. Baseia-se no romance “Masaniello” do escritor francês Eugène Mirécourt (1812-1880) que trata da revolta dos napolitanos contra o domínio espanhol em 1647, fato verídico da história italiana e que, com certeza, despertou os brios patrióticos do público.
Talvez o melhor exemplo dessa preocupação do compositor com o sucesso esteja na canzoneta Mia Picirella, cantada pelo personagem Generaielo logo no início do primeiro ato. Nela encontramos o melodismo esparramado e de efeito seguro, que fazia o público sair cantando ao término do espetáculo. Foi aqui gravada na sua versão de concerto e, como no original, com o soprano fazendo o papel masculino do pajem de Salvator Rosa.
No segundo ato encontra-se um dos momentos de maior dramaticidade da ópera, a ária de baixo Di sposo di padre, cantada pelo Duque D’Arcos, o vilão da história. O musicólogo italiano Marcello Conati diz que “este trecho é justamente famoso pela qualidade do declamado (tão descobertamente verdiano), pela nobreza da melodia, pela articulada diferenciação dos sentimentos expressa através da música, em que o discurso orquestral procede de maneira autônoma no tocante ao canto”.

Maria Tudor foi escrita após o estrondoso sucesso de Salvator Rosa e é uma ópera que não goza de grande prestígio, apesar de alguns trechos realmente inspirados. Foi termi-nada às pressas, pouco tempo antes da estréia, em função da morte de um dos libretistas, Emilio Praga. O outro libretista foi o compositor Artigo Boito, cuja participação, apesar de não vir creditada na partitura, é comprovada através da correspondência de Carlos Gomes com a Casa Ricordi. Para terminar o libreto foram chamados Angelo Zanardini e Ferdinando Fontana. O insucesso da ópera em sua estréia deveu-se ao momento político delicado, quando os jornais italianos começavam uma campanha de defesa dos compositores italianos contra os diversos “estrangeiros”, entre os quais estava Carlos Gomes [insucesso que, diga-se de passagem, foi alimentado pela imprensa: nas récitas seguintes, a aceitação da ópera foi crescente], e também devido a falta de tato do compositor ao escolher um enredo no qual o mocinho da historia é um aventureiro italiano assassinado por uma rainha inglesa, por não ser correspondida em seu amor.
A Romanza de Fabiani (Sol ch’io ti stiori), localizada no início do terceiro ato, é urna das mais belas árias de tenor escritas por Carlos Gomes, com as acentuações apaixonadas do recitativo inicial e as frases largas que conduzem à região aguda da voz, valorizada por uma bem equilibrada orquestração.

Com Lo Schiavo Carlos Gomes volta a abordar um enredo brasileiro, desta vez elaborado por seu amigo Visconde de Taunay. O libreto, produzido por Rodolfo Paravicini, foi outro que grandes transtornos causou ao compositor, a ponto de inviabilizar a estreia da ópera em Bolonha, para onde era destinada. Apesar da temática nacional, em nenhum momento encontramos elementos característicos de música brasileira, nem mesmo durante a “Dança dos Tamoios”, apesar de alguns comentaristas mais otimistas vislum-brarem “certas estranhezas rítmicas” ou mesmo “temas de sabor agreste”. É, antes, música da melhor escola italiana. A musica de “Lo Schiavo” é, sem dúvida, um passo à frente daquela de Maria Tudor. As linhas melódicas são mais elegantes e envolventes, os personagens mais bem caracteri-zados, sendo associados a motivos melódicos próprios, retornando o compositor proce-dimentos já utilizados na Fosca. Ao mesmo tempo a orquestra alinhava o discurso dramático, sendo importante elemento descritivo.
A famosa ária Sogni d’amore é cantada, no quarto ato, por Iberê, o índio escravo que é obrigado a casar-se com Ilara a mando do Conde Rodrigo, que pretende afastá-la de seu filho Américo, que por ela é apaixonado. Iberê lamenta o seu amor não correspondido e mostra-se disposto a sacrificar-se para que Ilara e Américo possam, finalmente, ficar juntos.

A ópera Condor foi encomendada pelo Scala de Milão para a temporada de 1891. De todas é a que menos é representada, amargando um imerecido ostracismo. Nela já se percebem “novos comportamentos da linha melódica”. O belíssimo Noturno que abre o terceiro ato merece figurar ao lado de outros tantos recursos sinfônicos de óperas italianas que alçaram voo isoladamente. Como os Intermezzos da “Manon Lesecaut ” de Puccini e da “Cavaleria Rusticana” de Mascagni. Nele destaca-se, a bem dosada orquestração, onde sobressai o Solo de oboé e a apaixonada melodia a cargo das cordas.

O Poema Vocal-Sinfônico Colombo foi escrito em 1892 para as comemorações ao quarto centenário da descoberta da América. Apesar de ter recebido este título do próprio compositor tem, na verdade, a estrutura de uma ópera. A ária Era um tramonto d’oro é apresentada no primeiro ato quando Colombo narra suas desventuras amorosas dizendo ser este o motivo pelo qual deseja descobrir novas terras. O dueto Non fosti mai si bel é cantado por Isabel e Fernando, Reis de Espanha, a quem Colombo pede ajuda para realizar seu sonho de descobrir um mundo novo. Diante da dúvida de Fernando, Isabel pede para que confie em Colombo, a quem finalmente o Rei decide fornecer marujos e navios para a viagem. No último ato, Isabel canta sua ária Vittoria!Vittorita! momento no qual saúda Colombo após a vitoriosa jornada.
(texto extraído do encarte)

Ouça, ouça! Deleite-se!

Palhinha: o belíssimo Noturno da ópera Condor, que figura entre as melhores obras orquestrais de Carlos Gomes:

http://youtu.be/ZEsq1P9XWj0

Antonio Carlos Gomes (1836-1896)
Cortina Lírica

01. Salvator Rosa – Mia Piccirella
02. Salvator Rosa – Di Sposo Di Padre
03. Maria Tudor – Romanza di Fabiani
04. Lo Schiavo – Sogni d’Amore
05. Condor/Odaléa – Noturno
06. Colombo – Era un Tramonto d’Oro
07. Colombo – Non Fosti mai si Bel
08. Colombo – Vittoria, Vittoria

Carol McDavit, Soprano (faixas 01, 02, 07 e 08)
Fernando Portari, Tenor (faixas 03 e 07)
Inácio de Nonno, Barítono (faixas 04 e 06)
Maurício Luz, Baixo (faixa 02)
José Francisco Gonçalves, Oboé (Faixa 05)
Orquestra Sinfônica da Escola De Música da UFRJ
Ernani Aguiar, regente

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“Sempre soube que esse mocinho tinha potencial!”

Bisnaga

Barber (1910-1981): Symphony Nº 1; The School for Scandal Overture / Beach (1867-1944): Gaelic Symphony

Eu vou contar uma coisa pra vocês. No último domingo à tarde, eu tinha que cumprir o dever cívico de acompanhar carinhosamente — mesmo que pela TV — o SC Internacional na busca de mais um título gaúcho. (Claro que fui bem sucedido). Bem, como os nossos narradores e comentaristas são péssimos, costumo assistir as partidas de futebol ouvindo música, coisa que, aliás, refarei hoje. E coloquei dois discos de Samuel Barber para ouvir: este e o da postagem abaixo, que revalidei do Carlinus. Na verdade, de Barber só conhecia aquele Adágio para Cordas que os americanos tocam pra gente cada vez que tomam no cu.

Qual não foi a minha surpresa por ter começado a gostar da música muito mais do que do jogo. OK, isso me acontece com grande frequência, mas ver Barber ganhando do Inter era demais. Só que aconteceu e eu, que nunca minto pra vocês, sou obrigado a confessar. A Sinfonia Nº 1 tem a estrutura da Sétima de Sibelius e é excelente. The School for Scandal e a segunda sinfonia são obras de um Richard Strauss que tomou Ritalina. Nestes dois CDs que posto hoje em dois posts consecutivos (ver abaixo), o momento mais fraco é de responsabilidade da Sra. Amy Marcy Cheney Beach, da qual já ouvi obras superiores a sua Sinfonia Gaélica.

Como destaque de ambos os discos, temos que citar as duas orquestras e seus regentes. O trabalho de Järvi e da Orquestra de Detroit, assim como o de Alsop e seus escoceses no CD do post abaixo são dignos de todos os elogios.

Gostei.

Barber (1910-1981): Symphony Nº 1; The School for Scandal Overture /
Beach (1867-1944): Gaelic Symphony

1. The School for Scandal, Op. 5: The School for Scandal, Op. 5: Overture 9:03

2. Symphony No. 1, Op. 9 21:48

3. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: I. Allegro con fuoco 11:11
4. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: II. Alla siciliana – Allegro vivace 7:48
5. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: III. Lento con molto espressione 12:42
6. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: IV. Allegro di molto 9:20

Detroit Symphony Orchestra
Neeme Järvi

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Não esperava muito, mas gostei do Barber!
Não esperava muito, mas gostei do Barber!

PQP

Richard Wagner (1813-1883): O Anel dos Nibelungos – O Ouro do Reno – Karajan

Das Rheingold 01Quando me proponho a um projeto deste porte, ou seja, postar algumas óperas de Wagner, fico sempre temeroso de não conseguir conclui-lo, devido a diversos fatores, muitos dos quais os senhores estão “carecas” de saber, como falta de tempo, problemas de ordem técnica devido à instabilidade de minha conexão de internet, entre outros fatores, e a preguiça está entre eles, com certeza. Por isso invejo o mano PQP Bach quando ele prepara suas postagens em meros cinco minutos. Bem, talvez devido ao fato de que sua profissão é escrever, e a facilidade para botar as palavras “no papel” são maiores. Demoro mais tempo para postar, confesso e assino embaixo. Aqueles motivos são apenas desculpas, pois muitas vezes a preguiça se sobrepõe. No momento em que estou escrevendo este texto, por exemplo, estou sem sinal de internet, e usando o modem 3G para subir estes arquivos. Se fosse outro dia, já teria desistido de tudo e saído para resolver questões pendentes na cidade, já que estou de férias.
Bem, meus planos iniciais para esta homenagem aos 200 anos de nascimento de Wagner foram repensados, e ainda estão sendo repensados, como comentei na postagem do “Holandês Voador” não fiz nenhum planejamento detalhado, nem farei. Quando puder, estarei botando no ar as óperas que tenho, e não são muitas, devo dizer, comparada com as coleções que wagnerianos “profissionais” tem.
E trago novamente a versão de Karajan, gravada entre 1966-1970, se não me engano. Já a tinha postado há alguns anos atrás, e mesmo com diversas solicitações para ativar os links, não haviam condições para subir estes 14 cds. Ainda não há, mas farei o meu melhor.
Por motivos que desconheço, Karajan não se utilizou dos mesmos cantores no decorrer da gravação. George Solti, que um pouco antes concluíra a gravação do ciclo teve à sua disposição cantores wagnerianos consagrados, como Birgitt Nielsson e Wolfgang Windgassen. Mas o time que Karajan montou também não é fraco. Aqui no “Ouro do Reno”, temos o magistral Dietrich Fischer-Dieskau no papel de Wotan. Os outros nomes. Encontrei neste site uma interessante análise do elenco. E claro, na Wikipedia, os senhores poderão encontrar as mais diversas informações sobre o ciclo, principais gravações, etc.

CD 1

01 Vorspiel
02 “Weia! Waga! Woge du Welle!”
03 He! He! Ihr Nicker! (Alberich, Woglinde, Flosshilde, Wellgunde)
04 “Garstig glatter glitschriger Glimmer!”
05 “Lugt, Schwestern! Die Weckerin lacht in den Grund”
06 Nur wer der Minne Macht entsagt
07 “Der Welt Erbe Gewänn’ ich zu eigen durch dich”
08 Haltet den Räuber! (Flosshilde, Wellgunde, Woglinde)
09 Einleitung 2. Szene
10 “Wotan! Gemahl! Erwache!”
11 So schirme sie jetzt (Fricka, Freia, Wotan)
12 “Sanft schloß Schlaf dein Aug’”
13 Was sagst du Ha, sinnst du Verrat (Fasolt, Fafner, Wotan)
14 Du da, folge uns!
15 “Endlich, Loge!”
16 “Immer ist Undank Loges Lohn!”
17 Ein Runenzauber zwingt das Gold zum Reif
18 “Hör’, Wotan, der Harrenden Wort!”
19 Schwester! Brüder! Rettet! Helft!
20 Wotan, Gemahl, unsel’ger Mann!
21 Verwandlungsmusik
22 “Hehe! hehe! hieher! hieher! Tückischer Zwerg!”
23 Nibelheim hier (Loge, Mime, Mime, Wotan)

CD 2

01. Zittre und zage, gezähmtes Heer
02. Die in linder Lüfte Wehn da oben ihr lebt
03. Ohe! Ohe! Schreckliche Schlange… (Loge, Wotan, Alberich)
04. Dort die Kröte! Greife sie rasch! (Loge, Alberich)
05. “Da, Vetter, sitze du fest!”
06. “Wohlan, die Nibelungen rief ich mir nah”
07. “Gezahlt hab’ ich”
08. Ist er gelöst (Loge, Wotan, Alberich)
09. “Lauschtest du seinem Liebesgruß”
10. Lieblichste Schwester, süßeste Lust! (Fricka, Fasolt, Wotan)
11. Gepflanzt sind die Pfähle nach Pfandes Maß
12. “Weiche, Wotan, weiche!”
13. Soll ich sorgen und fürchten
14. Halt, du Gieriger! Gönne mir auch was! (Fasolt, Fafner, Loge)
15. Nun blinzle nach Freias Blick
16. He da! He da! He do! Zu mir, du Gedüft! (Donner)
17. “Zur Burg führt die Brücke”
18. Abendlich strahlt der Sonne Auge (Wotan)
19. So grüß’ ich die Burg (Wotan, Fricka, Loge)
20. “Rheingold! Rheingold! Reines Gold!”

Wotan Dietrich Fischer-Dieskau
Donner Robert Kerns
Froh Donald Grobe
Loge Gerhard Stolze
Alberich Zoltán Kelemen
Mime Erwin Wohlfahrt
Fasolt Martti Talvela
Fafner Karl Ridderbusch
Fricka Josephine Veasey
Freia Simone Mangelsdorff
Erda Oralia Dominguez
Woglinde Helen Donath
Wellgunde Edda Moser
Floßhilde Anna Reynolds

Berliner Philharmoniker
Chor der Deutschen Oper Berlin
Herbert von Karajan – Conductor

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FDP Bach

Johann Gottlieb Graun (1703–1771): Concertos

Esse é um daqueles CDs a respeito do qual eu não esperava nada e que me surpreendeu positivamente, muito positivamente. Graun é uma espécie de Carl Phillip Emanuel sem zumbido na cabeça (o que torna CPE genial, bem entendido). Então, de forma um pouco mais convencional, Graun nos entusiasma com sua grande inventividade. Agora, vai entender porque está tão fora do repertório… Atenção, orquestras de câmara, confiram!

Johann Gottlieb Graun (1703–1771): Concertos

1. Sinfonia Grosso in D major: I. Allegro maestoso 3:31
2. Sinfonia Grosso in D major: II. Arietta: Grazioso 2:59
3. Sinfonia Grosso in D major: III. Allegro scherzando 3:37

4. Violin Concerto in D minor: I. Allegro 5:37
5. Violin Concerto in D minor: II. Adagio 5:30
6. Violin Concerto in D minor: III. Allegro assai 6:00

7. Violin Concerto in A major: I. Allegretto 6:28
8. Violin Concerto in A major: II. Largo 6:17
9. Violin Concerto in A major: III. Allegro assai 5:50

10. Viola da Gamba Concerto in A major: I. Allegretto 9:13
11. Viola da Gamba Concerto in A major: II. Adagio 8:02
12. Viola da Gamba Concerto in A major: III. Allegro 5:32

Wiener Akademie
Martin Haselböck

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Mazááááá... Graun tem perfil no Facebook! Tão pensando o quê?
Mazááá… Graun tem perfil no Facebook! Tão pensando o quê?

PQP

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonias Nº 4 e 7 / Valsa Triste

Antes de qualquer coisa, vou esclarecendo que admiro muitíssimo a obra do finlandês Jean (Johan Julius Christian) Sibelius. Suas sinfonias, poemas sinfônicos, suítes, aquele fantástico concerto para violino, assim como suas obras de câmara — sonatas (tão bem interpretadas por Glenn Gould) e quartetos — sempre estiveram próximos de meu CD Player. Já foi um autor popularíssimo, hoje não é mais. A obra que me parece ser seu ponto mais alto, o poema sinfônico Tapiola, recebe poucas gravações. Não entendo.

Aqui o temos com Karajan e a Filarmônica de Berlim, o que não é garantia de nada. Karajan gravava tanto que era impossível acertar sempre. Se ele acerta no ângulo ao dar à Sinfonia Nº 4 todas as soturnas trevas que ela merece — com seu belo solo inicial de violoncelo, aqui maravilhosamente tocado — , erra na Nº 7 e volta a fazer um golaço na Valsa Triste. Depois que Mravinski, em fevereiro de 1965, gravou a sétima, tudo deveria ter mudado. Mravinski (e também Sibelius!) fez com o trombone levasse à frente toda a música, dando-lhe enorme destaque. Karajan permaneceu numa concepção antiquada da obra, mesmo tendo-a registrado três anos depois do russo. O trombone está no mesmo nível dos outros instrumentos e, quando ouvimos a Filarmônica de Berlim, parece que alguma coisa no aparelho de som não está funcionando. Cadê o solo? O Alex Ross deve ter detestado essa gravação da sétima.

Na Valsa Triste não há como errar. Belíssima peça de concerto, foi, ao lado do Bolero de Ravel e do Pássaro de Fogo de Stravinski, o carro-chefe do filme de Bruno Bozzetto Música e Fantasia (Allegro Non Troppo, 1976).

http://youtu.be/P8Oc_J1Lu-o

Jean Sibelius: Sinfonien 4 & 7 / Valse Triste

Sinfonie Nr. 4 Op. 63
1. Tempo molto moderato, quasi adagio
2. Allegro molto vivace
3. Il tempo largo
4. Allegro

Sinfonie Nr. 7 Op. 105
5. Adagio
6. Meno adagio
7. Poco rallentando al Adagio
8. Presto – Poco a poco rallentando al Adagio

9. Valse Triste Op. 44

Berliner Philharmoniker
Herbert Von Karajan

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Sibelius
Sibelius: bom disco, mesmo com algum sofrimento sob as mãos pesadas de Karajan

PQP

Sergei Prokofiev (1891-1953): The Complete Symphonies – Neeme Jarvi – CD 1 (link revalidado)

Nós aqui do PQP Bach somos fãs confessos de Prokofiev, mas não entendi até agora o porque de nunca termos postado uma integral de suas sinfonias. Lembro de ter postado seus concertos para piano, para violino, mas nunca uma integral de suas sinfonias.

Lacuna preenchida, portanto. Minha primeira opção para esta integral era a gravação do Valery Gergiev, porém um dos cds está com problemas, e até conseguir resolver o problema, iremos de Neeme Járvi, um dos grandes nomes da regência destes últimos trinta anos, durante o período em que ele dirigiu a excelente Scottish National Orchestra. Sim, eu sei que existem outras gravações avulsas destas sinfonias, melhores inclusive, mas creio que no conjunto todo, esta aqui se sobressai, junto é claro, com a do Gergiev.

Então vamos ao que viemos. Neste primeiro CD temos as Sinfonias de N°1, chamada de “Clássica” e a de n°4. A de n° 1 foi iniciada em 1916, e concluída em 1917. Prokofiev pretendia com esta obra fazer uma homenagem a Haydn, mestre absoluto na composição de sinfonias, e obedece ao padrão clássico haydniano, seguindo um estilo que ficou conhecido como neo-clássico. Eis a descrição da wikipedia:

“The symphony can be considered one of the first neo-classical compositions. Prokofiev composed the symphony in an attempt to emulate Joseph Haydn’s composing style; however, he still changed some of the structure of the symphony to reflect changing practices in composition. The idea was partly inspired by Prokofiev’s conducting studies at the Saint Petersburg Conservatory‎, in which the instructor, Nikolai Tcherepnin, prepared his students to conduct Haydn. No actual quotations of Haydn are found in the work.

Prokofiev wrote the symphony on holiday in the country, and he used this piece as an exercise in composing away from the piano. (As an accomplished pianist, it was understandable that he had developed a habit of composing at the keyboard.)

Prokofiev gave the symphony the title Classical because of its neoclassical character, after Haydn. The symphony has become one of Prokofiev’s most popular and accessible works, and several themes have been used as television background music.”

A Sinfonia de n°4 tem uma história curiosa, pois na verdade, são duas sinfonias. Uma foi escrita entre 1927 e 1929, e tem o op. 47. Alguns anos mais tarde, o próprio Prokofiev a reescreveu, dando-lhe o op. 112. A versão deste primeiro CD é a de op. 112. Quando chegar o momento, falaremos sobre a segunda versão.

Recorrendo novamente à wikipedia, encontramos o seguinte:

Symphony No. 4, Op. 47/112 is actually two works by Sergei Prokofiev. The first, Op. 47, was written in 1929 and premiered in 1930. The second, Op. 112, is a large-scale revision from 1947. Both of the works share significant musical material with Prokofiev’s ballet L’enfant Prodigue or The Prodigal Son.

The two works are stylistically different, because their respective compositional contexts were different. They are formally different as well, and the instrumentation and scope of the revision is much larger.

Maiores e mais detalhadas informações sobre esta sinfonia podem ser encontradas aqui.

Sergei Prokofiev – Symphony n° 1, in D Major, op. 25,
Symphony n°4, op.112

01 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Allegro
02 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Larghetto
03 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Gavotte
04 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Finale

05 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Andante-Allegro eroico
06 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Andante tranquillo
07 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Moderato
08 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Allegro risoluto

Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDP Bach

Richard Wagner (1813- 1883) – Der Fliegende Holländer – Sotin, Studer, Domingo, Seiffert, Weikl, Sinopoli

1Para comemorar os 200 anos de nascimento de Richard Wagner, que se comemoram no próximo dia 22 de maio, estou iniciando uma série de postagens de algumas óperas suas. Ainda não montei um cronograma, nem sei se estas postagens obedecerão um cronograma, estou apenas seguindo uma indicação de PQPBach, que me alertou sobre a data. Mesmo não sendo o alemão uma unanimidade aqui mesmo dentro do blog, não poderíamos deixar a data passar em brancas nuvens. Portanto, inicio oficialmente as comemorações da data.
E começo trazendo uma obra emblemática, em diversos sentidos. Antes mesmo de conhecer a música de Wagner, ainda criança, me chegou em mãos “O Holandês Voador”, um gibi que trazia a história em quadrinhos. Fiquei fascinado pela temática, e logo aquela história se tornou uma de minhas favoritas. Alguns anos depois comprei um álbum duplo, da DECCA, com a regência de George Solti, regendo a Orquestra e o Coro da Sinfônica de Chicago. O elenco trazia Norman Bailey, no papel do Holandês e Janis Martin, no papel de Senta, além de René Kollo, um tenor especialista no repertório wagneriano. Fiquei fascinado logo de cara, não apenas pela temática, mas também pela incrível força dramática da música. Na época, as gravadoras ainda se preocupavam com a qualidade das edições, então o LP duplo trazia um belo libreto interno, não apenas contendo o libreto em si da obra, mas também um perfil histórico-biográfico da obra, no contexto da vida de Richard Wagner.
Bem, a gravação que ora vos trago não é aquela do Solti, mas outra, da DG, gravada pelo Giuseppe Sinopoli, um excelente regente italiano, especializadíssimo em reger óperas, principalmente as alemãs, e que morreu precocemente, aos 55 anos de idade, de um ataque cardíaco,enquanto regia uma montagem da Aída, de Verdi.

Cd 1
01 – Overtüre
02 – Act One – No.1 – Introduction – Hojohe! Halloho!
03 – Mit Gewitter und Sturm aus fernem Meer
04 – No.2 – Die Frist ist um
05 – Wie oft in Meeres tiefsten Schlund
06 – No.3 He! Holla! Steuermann!
07 – Durch Sturm und bösen Wind verschlagen
08 – Wie hört’ ich recht Meine Tochter sein Weib
09 – Südwind! Südwind!
10 – Mit Gewitter und Sturm – Orchesterzwischenspiel
11 – No.4 – Summ und brumm, du gutes Rädchen
12 – Du böses Kind

Cd 2

01- Johohoe! Traft ihr das Schiff im Meere an
02 – Senta! Senta! Willst du mich verderben
03 – No.5 – Bleib, Senta! Bleib nur einen Augenblick!
04 – Auf hohem Felsen lag ich träumend
05 – No.6 – Mein Kind, du siehst mich auf der Schwelle
07 – Wie aus der Ferne längst vergang’ner Zeiten
08 – Wirst du des Vaters Wahl nicht schelten
09 – Verzeiht! Mein Volk hält draußen sich nicht mehr
10 – Orchesterzwischenspiel
11 – Act Three – No.7 – Steuermann, laß die Wacht!
12 – Johohohe! Johohohoe! Hoe! Hoe!
13 – No.8 – Was mußt’ ich hören
14 – Willst jenes Tags du nicht dich mehr entsinnen
15 – Verloren! Ach, verloren!
16 – Erfahre das Geschick, vor dem ich dich bewahr’!

Bernd Weickl, Cheryl Studer, Placido Domingo, Hans Sotin, Peter Seifert
Chor und Orchester der Deutschen Oper Berlin
Giuseppe Sinopoli

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

wagner jovem
Wagner faz 200 anos !!

Clóvis Pereira (1932): Grande Missa Nordestina [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Clóvis Pereira, [hoje um respeitável e ilustre octogenário] iniciou seus estudos de música (teoria e solfejo) com seu pai, clarinetista da Banda Musical Nova Euterpe na sua cidade natal, Caruaru, PE. Em 1950 transferiu-se para o Recife onde estudou piano com o Prof. Manoel Augusto dos Santos no Conservatório Pernambucano de Música, ao mesmo tempo estudando harmonia, composição e orquestração com o maestro Guerra-Peixe. Com o Padre Jayme Diniz também realizou estudos de contraponto e harmonia pura, o que proporcionou a oportunidade de lecionar harmonia no III Curso Nacional de Música Sacra, promovido pela Universidade Federal de Pernambuco. Em 1967, a convite do Prof. Ariano Suassura, compôs sob encomenda as primeiras obras representativas do Movimento Armonial. O seu poema sinfônico “Lamento Brasileiro” tem lido executado por importantes orquestras sinfônicas do País, como Orquestra Sinfônica da Rádio MEC, Sinfônica de Porto Alegre e Orquestra Sinfônica do Recife.
Pesquisador de música brasileira popular e folclórica, por várias vezes citado em programas radiofônicos da Rádio MEC, sua pesquisa musical sobre a Banda de Pífanos foi publicada na Revista Brasileira de Folclore. Na música popular atuou como Diretor do Rádio e Televisão pernambucanos durante aproximadamente duas décadas. Suas obras da fase Armorial estão gravadas em discos comerciais e distribuídas em todo o País.
Clóvis Pereira é membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea (SBMC) com sede no Distrito Federal, onde participou, do I Encontro Nacional de Compositores de Música Erudita, tendo ainda o seu nome registrado na oitava edição da Enciclopédia Britânica “Who’s who in Music”.

A OBRA
A composição de uma Missa Nordestina surgiu da necessidade de valorizar elementos próprios da nossa música regional. A pesquisa incessante, aliada a uma vivência real e objetiva com a cultura do Nordeste, permitiram que esta obra retratasse o mais fielmente possível aquelas “Constâncias Brasileiras” a que se referia o grande Mario de Andrade.

KYRIE
O Kyrie tem uma estrutura melódica baseada nas escalas nordestinas usadas pelos violeiros e sua rítmica apoiada na “Dança dos Caboclinhos”.

GLÓRIA
O Glória explora a influência musical da península ibérica, importada nos tempos coloniais e que ainda hoje permanece na zona da mata sem sofrer influências da música urbana litorânea. Aqui em certos trechos os violinos são tratados na orquestração a maneira de tocar dos nossos rabequeiros.

CREDO
O Credo, logo na sua exposição, retrata a ambientação própria de uma “Cantiga de Cego”. São explorações nesta parte da obra vários elementos musicais comuns ao “Baião de Viola” e às “Bandas de Pífanos”.

SANCTUS
O Sanctus toma emprestado ao Kyrie a sua essência melódica e a transfigura harmônica e ritmicamente para manter a ambientação própria do momento litúrgico.

AGNUS DEI
O aboio dos vaqueiros nordestinos serviu de motivação para estruturar o Agnus Dei, onde o compositor emprega uma harmonia típica do Nordeste, tentando afastar propositadamente os modelos harmônicos estranhos à nossa cultura.

Sob os enfoques especificados acima, podemos dizer que a Missa Nordestina, possuindo todos os seus temas originais, é uma afirmação dos nossos propósitos para encontrar os caminhos de uma verdadeira música brasileira.
(texto extraído do encarte)

Ouça, ouça! Deleite-se!

Clóvis Pereira (1932)
Grande Missa Nordestina

1. Kyrie
2. Gloria
3. Credo
4. Sanctus/Benedictus
5. Agnus Dei

Carmela Mattoso, soprano
Alírio Melo, tenor
Orquestra e Coro da Universidade Federal da Paraíba
Clóvis Pereira, regente
Recife, 1979

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC (186Mb) encartes a 5.0 Mpixel
MP3 (97Mb) encartes a 5.0 Mpixel

Partituras e outros que tais? Clique aqui

 

Maestro Clóvis Pereira, nossas reverências!

Bisnaga

Valentin Silvestrov (1937): Silent Songs

PQP,
é uma obra prima se não conhece.
abs
dr cravinhos.


O e-mail que o Dr. Cravinhos enviou não passava disso. E nem precisava. Como sempre faço, levei meses para ouvir o CD. Vou contar pra vocês, ele tem toda a razão. Silvestrov é um compositor erudito ucraniano. A maioria de seus trabalhos podem ser considerados neoclássicos. São tonais, delicados e melodiosos. São mais, são de alta densidade emocional, qualidade que Silvestrov considera sacrificada em grande parte da música contemporânea. “Eu não escrevo nova música. Minha música é uma resposta a um eco que existe em mim”. Em Silent Songs, Silvestrov pediu que “os intérpretes demonstrassem uma expressão de quem se rende a alguém ou a uma situação, uma expressão vencida, subjugada, mas sem psicologia”. A simplicidade de Martinov é fiel à intenção do compositor. É uma interpretação privada, ultracamarística, espantosamente bela e triste. Pena não termos os poemas cantados em russo. A nominata dos poetas revela bom gosto literário.

Estamos frente a uma das maiores coleções de lieder compostas no século XX. Ah, você duvida? Então baixe e ouça, tolinho.

IMPERDÍVEL!!!

Valentin Silvestrov (1937): Silent Songs (twenty-four songs), a vocal cycle in four sections on poems by classical poets for soprano or baritone and piano (1974-1977)

I. Five Songs on texts by: Evgeni Boratynski, John Keats, Alexander Pushkin and Taras Shevtschenko
1. Poetry heals the ailing spirit (Boratynski)
2. There where storms and bad weather (Boratynski)
3. La Belle Dame sans merci (Keats, russian by B. Levik)
4. Melancholy time! Enchantment for the eyes!) (Pushkin)
5. Farewell, o world! Farewell, o Earth) (Shevtschenko)

II. Eleven Songs on texts after Pushkin, Mikhail Lermontov, Fiodor Tjutshev, Percy Bysshe Shelley and Sergei Jessenin
1. What is my name to you? (Pushkin)
2. I will tell you with complete directness (Mandelstam)
3. I drink to the health of Mary’s health (Pushkin)
4. Through waving mists (Pushkin)
5. A solitary sail shines white (Lermontov)
6. I met you … (Tiutshev)
7. The isle (Shelley)
8. Indescribable blue, tender (Jessenin)
9. Autumn song (Jessenin)
10. Swamps and marshes (Jessenin)
11. Winter evening (Pushkin)

III. Three Songs after Lermontov
1. When the yellowing cornfield stirs
2. I go out alone on to the road
3. The mountain summits

IV. Five Songs on texts after Pushkin, Tiutshev, Ossip Mandelstam and Vassili Shukovski
1. Elegy (Verses composed at night, during insomnia) (Pushkin)
2. Chorale (God has taken all away from me in punishment) (Tiutshev)
3. Meditation (It is time, my friend) (Pushkin)
4. Ode (And Schubert on water) (Mandelstam)
5. Postludium (Don’t talk with sorrow about the dear companions) (Shukovski)

Megadisc MDC 7840/41 (2000)

Alexei Martynov, Barítono
Aleksei Lubimov, Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Silvestrov
Silvestrov: belíssima coleção de canções

PQP