.: interlúdio :. Charles Mingus (1922-1979): The Black Saint and the Sinner Lady / Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus

.: interlúdio :. Charles Mingus (1922-1979): The Black Saint and the Sinner Lady / Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Charles Mingus foi um notável compositor erudito que gostava de jazz. Talvez esta frase arranhe de leve o que foi este grande gênio. Eu poderia escrever muitas páginas sobre Mingus — na minha opinião o melhor compositor e band leader do gênero –, mas este não é o melhor espaço. Aqui a coisa é descompromissada e rápida. The Black Saint And The Sinner Lady, assim como Mingus Ah Um, são frequentemente ranqueados como dois dos melhores álbuns de todos os tempos. Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus também é esplêndido, mas aparece menos no Olimpo do que outros trabalhos do mestre.

Quando criança, Mingus queria ser violoncelista, mas sua fraca educação musical fazia com ele lesse lentamente as partituras e isto o retirou da orquestra infantil de Nogales, Arizona. No colégio, tentou a sorte no contrabaixo e deu certo. Tornou-se um dos maiores no instrumento. Adolescente, escrevia música erudita e, antes dos vinte anos já reconhecido como um espécie de prodígio do baixo. Às vezes, tocava em bandas de jazz e, aos 21 anos, já participava de bandas lideradas por seu grande ídolo Duke Ellington e por Louis Armstrong. Acabou por escolher este caminho.

Mingus possuía uma personalidade contraditória e agressiva — não são poucas as histórias que se contam de Mingus agredindo fisicamente outros músicos. Brigou com quase todos — despediu inúmeros –, mas nunca se desfez de seu genial baterista Danny Richmond, a única pessoa que acompanhava à perfeição as complexidades rítmicas que ele amava criar. Apesar dos problemas ou em razão deles, Mingus e sua banda sempre tocavam magistralmente. O compositor sentia com intensidade o drama do preconceito racial, usando diversas vezes a música como veículo de protesto (Freedom, Fables of Faubus). Era vanguardista, tradicional, lírico, feroz e muito, mas muito musical.

The Black Saint and the Sinner Lady é experimental ao mais alto grau. É som de rua, visceral e intenso, mas é também de absurda sofisticação, humor e imaginação. Trata-se de uma peça orquestral contínua de 39 minutos. Tudo muito exato e… improvisado. Mingus disse que cedeu, permitindo aos músicos alterarem bastante The Black Saint, adequando trechos a seus respectivos estilos, mas que seu perfeccionismo de autor se contorcia num canto. O resultado é uma obra-prima absoluta deste ser humano que tinha como avós dois descendentes de escravos, uma inglesa branca e um chinês. Ao menos esta era uma versão das lendas o que ele, muito mentiroso, contava a respeito de si mesmo.

Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus foi gravado menos de um semestre depois. Mais tradicional, também é um disco fantástico. É Mingus — ou seja, tudo é notavelmente bem escrito. Estranhamente, ele retomou posteriormente a temas deste disco. II B.S. recebeu novo arranjo, tornando-se Haitian Fight Song no disco The Clown. Theme for Lester Young virou Goodbye Pork Pie Hat no Mingus Ah Um. E Mood Indigo, de Duke Ellington, demonstra pela enésima vez o amor e respeito que Mingus tinha por um de seus mestres.

Em 2012, estes dois discos foram juntados em apenas um CD. Bem, meu caro, se há algo imperdível no mundo…

The Black Saint And The Sinner Lady (1963)
01 – Track A – Solo Dancer
02 – Track B – Duet Solo Dancers
03 – Track C – Group Dancers
04 – Mode D – Trio And Group Dancers, Mode E – Single Solos And Group Dance, Mode F – Group And Solo Dance

Total: 39min25

Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus (1964)
05 – II B.S.
06 – I X Love
07 – Celia
08 – Mood Indigo
09 – Better Get Hit In Yo’ Soul
10 – Theme For Lester Young
11 – Hora Decubitus

Total: 40min30

Músicos:
The Black Saint And The Sinner Lady:
Charles Mingus – bass, piano, leader
Jerome Richardson – soprano, baritone saxophones, flute
Charlie Mariano – alto saxophone
Dick Hafer – tenor saxophone, flute
Rolf Ericson – trumpet
Richard Williams – trumpet
Quentin Jackson – trombone
Don Butterfield – tuba, contrabass trombone
Jaki Byard – piano
Jay Berliner – acoustic guitar
Dannie Richmond – drums

Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus:
Charles Mingus – bass, piano
Jay Berliner – guitar
Don Butterfield – trombone, tuba
Jaki Byard – piano
Eric Dolphy – flute, alto saxophone
Rolf Ericson – trumpet
Booker Ervin – tenor saxophone
Dick Hafer – clarinet, flute, oboe, tenor saxophone
Quentin Jackson – trombone
Charlie Mariano – alto saxophone
Walter Perkins – drums
Eddie Preston – trumpet
Jerome Richardson – flute, baritone saxophone, soprano saxophone
Dannie Richmond – drums
Richard Gene Williams – trumpet
Britt Woodman – trombone

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Charles Mingus, o compositor erudito que gostava de jazz
Charles Mingus, o compositor erudito que gostava de jazz

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J.S. Bach (1685-1750): Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 / Missa BWV 234

J.S. Bach (1685-1750): Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 / Missa BWV 234

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Fiquei muito entusiasmado com este CD cujo spalla e solista é o extraordinário violinista brasileiro Luís Otávio Santos. Para quem não o conhece — e vocês não estão nesse caso, claro — Santos desenvolve intensa carreira na Europa como líder e solista de notáveis grupos de música antiga, tais como La Petite Bande (Bélgica), Ricercar Consort (Bélgica e grupo deste disco) e Le Concert Français (França).

Aqui, com o Ricercar Consort, como já disse, Santos está na Missa BWV 234, algumas peças para órgão que separam as obras maiores e a fantástica Cantata BWV 198, Trauerode. Ah, a Trauerode (ou Trauer-ode)…  A Trauerode foi uma encomenda privada para marcar a morte de Christine Ebehardine, esposa de Augusto, eleitor da Saxônia e rei da Polônia, em um evento secular em Leipzig, dois meses após sua morte, em 17 de outubro de 1727. É uma tremenda música e a interpretação do Ricercar Consort e agregados é esplêndida!

J.S. Bach (1685-1750): Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 / Missa BWV 234

Missa à 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont BWV 234
1 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Kyrie 2:43
2 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Christe 1:44
3 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Kyrie 1:24
4 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Gloria 5:28
5 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Domine Deus 5:51
6 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Qui Tollis 6:15
7 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Quoniam 3:41
8 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Cum Sancto Spirito 3:06

9 Praeludium In Organo Pleno, Pedal, BWV 544 6:51

Tombeau de S.M. la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 (1st part)
10 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Chorus : Lass, Fürstin, Lass Noch Einen Strahl 5:28
11 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Recit : Dein Sachsen, Dein Bestürztes Meissen 1:17
12 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Aria : Verstummt, Verstummt, Ihr Holden Saiten! 3:19
13 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Recit : Der Glocken Bebendes Getön 0:58
14 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Aria : Wie Starb Die Heldin So Vergnügt! 6:56
15 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Recit : Ihr Leben Liess Die Kunst Zu Sterben 1:01
16 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Chorus : An Dir, Du Fürbild Grosser Frauen 1:58

17 Herzlich Tut Mich Verlangen À 2 Claviers Et Pédale, BWV 727 2:33

Tombeau de S.M. la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 (2nd part)
18 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Pars 2da Nach Gehaltener TrauerRede: Aria : Der Ewigkeit Saphirnes Haus 3:56
19 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Pars 2da Nach Gehaltener TrauerRede: Recit : Was Wunder Ist’s ? Du Bist Es Wert 2:31
20 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Pars 2da Nach Gehaltener TrauerRede: Chorus Ultimus Post 2am Partem : Doch Köningin Du Stirbest Nicht! 5:01

21 Fuga In Organo Pleno, Pedal, BWV 544 6:05

Katharine Fuge, soprano & Carlos Mena, alto
Jan Kobow, ténor & Stephan McLeod, basse
Francis Jacob, orgue
Ricercar Consort
Philippe Pierlot

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Bach corre para ver um concerto do Ricercar Consort
Bach corre para ver um concerto do Ricercar Consort

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Hespèrion XXI: Orient – Occident (1200-1700) — Jordi Savall

Hespèrion XXI: Orient – Occident (1200-1700) — Jordi Savall

coverDentre músicas culturalmente divergentes da nossa eu gosto principalmente da música árabe. Mas neste caso Jordi Savall e o Hespèrion XXI não fazem uma reprodução daquilo que poderíamos chamar de música árabe de fato, mas sim de música influenciada e com características dessa, além de outras músicas de outros povos do mediterrâneo, oriente médio, Pérsia entre os séculos XIII e XVII.

É interessante notar que esse álbum tente reproduzir aquilo que devia ser algo como a música popular ou folclórica das localidades citadas, nem por isso deve ser pensada como uma música menos complexa. E sempre lembrando, a música reproduzida por especialistas em música antiga como é o Hespèrion XXI não deve ser pensada como exatamente aquela que era feita naquela época, mas sim uma aproximação do que se acredita que fosse a música da época.

Hespèrion XXI: Orient – Occident (1200-1700)

01 Makam Rast “Murass’a” Usul Düyek
02 Ductia (Cantigas 248-353)
03 A La Una Yo Naci
04 Alba (Castelló de la Plana)
05 Danse De L’âme, for oud & bendir
06 Istampitta: La Manfredina
07 Laïli Djân (Afghanistan Perse), for traditional ensemble
08 Istampitta: In Pro
09 Danza Del Viento
10 Istampitta: Saltarello I
11 Chahamezrab (Perse), for santur & tamburello
12 Danza De Las Espadas
13 Makam Nikriz Üsul Berevsân
14 Istampitta: Saltarello II
15 Ya Nabat Elrichan – Magam Lami
16 Rotundellus (Cantiga 105)
17 Makam Rast Semâ’i
18 Istampitta: Lamento Di Tristano
19 Molâ Mâmad Dján
20 Saltarello (Cantigas 77-119)
21 Makam ‘Uzäl Sakil “Turna”

Hespèrion XXI
Jordi Savall

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Monstro.
Monstro.

Luke

Johannes Brahms (1833-1897): As 4 Sinfonias, Aberturas, Lieder, Variações sobre um Tema de Haydn (Abbado)

Johannes Brahms (1833-1897): As 4 Sinfonias, Aberturas, Lieder, Variações sobre um Tema de Haydn (Abbado)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Sim, resolvi partir para a ignorância. Todas as sinfonias de Brahms e mais as aberturas, “raposódias” e outros que tais com a Filarmônica de Berlim sob a batuta do saudoso Claudio Abbado. Se alguém tinha dúvidas sobre a genialidade de Abbado, este quarteto de CDs as pulveriza e o coloca no Olimpo dos regentes juntamente com poucos outros. Ah, não pensem que vou ficar postando sempre os CDs de quatro em quatro. Não se acostumem, OK?

Johannes Brahms (1833-1897): As 4 Sinfonias, Aberturas, Lieder, Variações sobre um Tema de Haydn (Abbado)

Disc: 1

1. Academic Festival Overture, Op 80 – Allegro – L’istesso tempo, un poco maestoso – Animato – Maestoso

2. Song of the Fates, Op 89 – Gesang der Parzen, Op.89 – Rundfunkchor Berlin, Dietrich Knothe

Sinfonia Nº 1
3. 1. Un poco sostenuto – Allegro – Meno allegro
4. 2. Andante sostenuto
5. 3. Un poco allegretto e grazioso
6. 4. Adagio – Piu andante – Allegro non troppo, ma con brio – Piu allegro

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Disc: 2

1. Alto Rhapsody – “Aber abseits wer ist’s?” Adagio-Poco Andante-Adagio – Marjana Lipovsek, Ernst Senff Chor

Sinfonia Nº 2
2. 1. Allegro non troppo
3. 2. Adagio non troppo – L’istesso tempo, ma grazioso
4. 3. Allegretto grazioso ( Quasi andantino) – Presto ma non assai
5. 4. Allegro con spirito

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Disc: 3

1. Tragic Overture, Op.81

2. Schicksalslied, Op.54 – Ernst Senff Chor

Sinfonia Nº 3
3. 1. Allegro con brio – Un poco sostenuto – Tempo I
4. 2. Andante
5. 3. Poco allegretto
6. 4. Allegro

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Disc: 4

1. Variations on a Theme by Haydn, Op.56a

2. Nänie von Friedrich Schiller, für Chor und Orchester, Op.82 – Rundfunkchor Berlin, Dietrich Knothe

Sinfonia Nº 4
3. 1. Allegro non troppo
4. 2. Andante moderato
5. 3. Allegro giocoso – Poco meno presto – Tempo I
6. 4. Allegro energico e passionato – Più allegro

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Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado

hbrtg
Saudades do Abbado

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 5 de 9)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 5 de 9)


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Tá bom, vamos ver o que sai em 5 minutos: se os Razumovsky apontavam para a concentração e seriedade dos últimos quartetos — que, por sua vez, apontariam para “o futuro”, como Beethoven afirmava -, o Op. 74, “Harp”, é relaxado e tranquilo, um Op. 18 melhorado que deixaria Mozart e Haydn mordendo-se de inveja!

Os três Razumovsky são notáveis e o destaque do Nº 2 é o notável, belíssimo, irresistível segundo movimento, ao qual Beethoven acrescentou a seguinte advertência na partitura: Si tratta questo pezzo con molto de sentimento, ou seja, em tradução honesta, “Esta peça deve ser abordada com muito sentimento”. O Kodály, com mão leve e strong feeling, o faz muito bem. Há drama aqui. Gosto muito.

Já o Harp é um quarteto fofinho, todo bonitinho e que nos deixa felizes. Felizes mesmo! Por que Harp? Ora, ouça os pizzicatti do primeiro movimento e não me encha o saco. Viram só? Nem deu cinco minutos! Boa noite.

Ludwig van Beethoven: String Quartets Op. 59, No. 2, ‘Razumovsky’ and Op. 74, ‘Harp’

String Quartet No. 8 in E minor, Op. 59, No. 2, “Razumovsky”
I. Allegro 10:08
II. Molto adagio 12:35
III. Allegretto 07:31
IV. Finale: Presto 05:38

String Quartet No. 10 in E flat major, Op. 74, “Harp”
I. Poco adagio – Allegro 09:28
II. Adagio ma non troppo 09:46
III. Presto – 05:22
IV. Allegretto con variazioni 06:46

Kodály Quartet

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Fome de Beethoven
Fome de Beethoven

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.: interlúdio :. Johnny Hartman – Songs from the heart

.: interlúdio :. Johnny Hartman – Songs from the heart

Existe o maior cantor de Jazz de todos os tempos? claro que existe! só que pode mudar a cada encontro regado a whisky, vinho, cerveja ou cachaça; em torno de um toca discos, em boas e divertidas companhias ou a sós. Até mesmo de um disco para outro, tal eleição pode mudar, conforme o grau de emoção e de substância etílica. Mas, no presente momento, erguendo um décimo brinde, proclamo: Johnny Hartman! Magnífico Johnny Hartman, artista soberbo, de longa carreira e profundíssima voz. Quem se encantou com o maravilhoso filme As Pontes de Madison se lembrará que parte do feeling deste filme se deve indubitavelmente ao incrível repertório no qual se inclui Hartman; lembrando que nem só de Magnum 45 vive Mister Eastwood, mas também adora Jazz; lembrando também de que o ótimo filme Bird, sobre o grande Charlie Parker, é produto de sua afeição a este gênero musical – entre outras produções. Johnny Hartman (1923-1983) era um esplêndido barítono. Pena que não gravou um Schubert pra nós, mas por que deveria? Possuía a voz de Midas, tudo o que cantava virava ouro; até mesmo ‘Feelings’ do nosso Morris Albert – o paulista Maurício Alberto Kaisermann (1951). Johnny nasceu em Louisiana mas foi criado em Chicago. Começou a tocar piano e a cantar aos oito anos. Cantou em orquestras do exército durante a Segunda Guerra Mundial e despontou na carreira em 1946, através do pianista Earl Hines e de Dizzy Gillespie, atuando junto a diversas orquestras. Este presente disco foi a sua estreia no mundo fonográfico, em 1955. Aqui Hartman se encontra acompanhado por um trompetista pouco comentado, porém brilhante, que inspirou muitos em seu tempo, a exemplo de Miles Davis: Howard McGhee. Miles, em sua autobiografia, relembra como McGhee ministrou-lhe um carão. Miles lhe disse que recusara grana de uma namorada – o que segundo McGhee seria um sacrilégio.

35d7zg1Na foto acima, podemos ver Miles extasiado, aprendendo alguns truques com o amigo mais velho. Howard McGhee (1918-1987) foi um dos primeiros trompetistas do estilo jazzístico Bebop, junto ao ponta de lança Dizzy Gillespie e Fats Navarro. Atuou em diversas orquestras da época, especialmente com o grande Count Basie. Na década de 70 Howard também atuava como professor de música: trompete, improvisação e teoria, em sala de aula e também em seu apartamento no centro de Manhattan. Seu estilo expressivo e sinuoso, todavia, incomparavelmente mais contido que o de Dizzy, se ressalta nas inserções que desfere entre as frases de Hartman. Este é um feliz encontro que seria em 1963 ensombrecido por outro mais famoso, com o saxofonista John Coltrane – disco que em breve também teremos por aqui. Mais tarde, em 1995, Hartman gravaria outro soberbo álbum em homenagem ao saxofonista (For Trane). Além das 12 faixas oficiais do presente disco temos ainda mais seis faixas de takes alternativos, sempre gratificantes. Não farei comentários sobre faixas específicas, pois que o disco é todo extraordinário; o que me inspira, no momento, a apontar Hartman como o maior cantor do Jazz – até que venham uma próxima dose e outro disco na vitrola. Dedico esta postagem ao nosso patriarca Mister Avicenna.

Johnny Hartman – Songs from the heart

  • What is there to say
  • Ain’t Misbehavin
  • I fall in love too easily
  • We’ll be together again
  • Down in the depths
  • They didn’t believe me
  • Im glad there is you
  • When your love has gone
  • I’ll remember April
  • I see your face before me
  • September song
  • Moonlight in Vermont
  • Down in the depths (alt.)
  • They didn’t believe me (alt.)
  • Im glad there is you (alt.)
  • I’ll remember April (alt.)
  • I see your face before me (alt.)
  • September song (alt.)

Johnny Hartman – Vocals
Howard McGhee – trumpet
Ralph Sharon – Piano
Jay Cave – Bass
Christy Febbo – drums

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Johnny Hartman - voz de Midas, tudo o que cantava virava ouro.
Johnny Hartman – voz de Midas, tudo o que cantava virava ouro.

Wellbach

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 4 de 9)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 4 de 9)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E aqui começam as obras-primas de nossa integral. É através dos quartetos que notamos mais claramente a evolução beethoveniana. O quarteto Razumovsky Op. 59 Nro. 1 é esplêndido e se, para nossa alegria, fica anos-luz à frente do Op. 18, fica também, para nosso maior gáudio, muito aquém dos últimos quartetos, certamente um dos ápices da humanidade. Não, não há exagero.

Todos os três quartetos do Op. 59 “Razumovsky” são notáveis. Com os três quartetos deste opus, Beethoven marcaria definitivamente a cisão entre a música de câmara para amadores, anunciando um tipo de música camarística, reservado apenas aos profissionais. Eles são apelidados de “Quartetos Razumovsky” porque foram encomendados pelo conde Andreas Kyrilovich Razumovsky, embaixador russo em Viena desde 1792. Ele era um colecionador de arte, excelente violinista amador e suficientemente corajoso para pedir a Beethoven aulas de teoria musical e composição. Não foi admitido como aluno, mas, como segundo violino do Quarteto Schuppanzigh, participou da estréia em janeiro de 1809.

Há pessoas que elogiam o Allegro inicial, mas minhas preferências vão para os dois últimos movimentos, Adagio molto e mesto e o Tema Russo.

O quarteto Op. 95 não é um mero complemento deste CD. É protagonista. Trata-se de um furioso e sincero auto-retrato de Beethoven no momento em que ruíram seus planos amorosos de casar com Thérèse Malfatti. Alguns o comparam ao Quinteto K. 516 de Mozart ou ao terceiro quarteto de Bela Bartók – todos escritos em momentos de profundo desespero. Seu tema inicial é firme, afirmativo e irritado, dando o tom de um quarteto que nem sempre permanecerá neste humor, mas que é um belo exemplo do quanto Beethoven considerava o quarteto de cordas a formação mais adequada para expressar suas “Vozes Íntimas”.

Um grande e relevante CD.

Quartet in F, Op. 59 “Razumovsky” No. 1 
1 Allegro
2 Allegretto vivace e sempre scherzando
3 Adagio molto e mesto
4 Thème russe: Allegro

Quartet in F Minor, Op. 95 “Quartetto Serioso”
5 Allegro con brio
6 Allegretto ma non troppo
7 Allegro assai vivace ma serioso
8 Larghetto espressivo; Allegretto agitato – Allegro

Quarteto Kodály

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Ai, que brabo!
Ai, que brabo!

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Alfred Schnittke (1934-1998): Symphony Nos. 4 & 5 (Concerto Grosso No. 4) — The Ten Symphonies

Alfred Schnittke (1934-1998): Symphony Nos. 4 & 5 (Concerto Grosso No. 4) — The Ten Symphonies

coverUma dica: Não levem as inserções de Schnittke no romantismo durante suas sinfonias de forma irônica, nem suas citações, explosões e aleatoriedades. Tudo é isso é feito de forma séria e convicta, e torna tudo mais gostoso.

Vocês ouvirão hoje o quarto álbum dessa série, que possui a quarta e a quinta sinfonias. A quinta sinfonia é ao mesmo tempo o Concerto Grosso de número 4.

Segundo a wikipedia, a definição de concerto grosso é:

Concerto grosso (italiano para ‘concerto grande’; plural : “concerti grossi“) é uma forma musical em que um grupo de solistas (“concertino”) — geralmente dois violinos e um violoncelo — dialoga com o resto da orquestra (“ripieno”), por vezes fundindo-se com este resultando no “tutti”.

Agora para entender o que Schnittke entende por um concerto grosso, imaginem que os solistas (que aqui são variados, não só violinos ou violoncelos) são na verdade “estilos solistas”. Vou tentar esclarecer: imagine que todo o concerto seja executado no poliestilismo caótico de Schnittke, e que na entrada dos solos, eles não continuam esse caos mas apresentam ou solam um único estilo, por exemplo, um solo romântico que faz citação. Um exemplo claro vocês ouvirão no final do segundo movimento da obra.

Se quiserem ouvir outro concerto grosso de Schnittke, recomendo também o terceiro.

Schnittke: The Ten Symphonies

CD 4

Alfred Schnittke (1934-1998):

Symphony No. 4
01 I. Andante Poco Pesante
02 II. Cadenza
03 III. Moderato
04 IV. Molto Pesante. Moderato.
05 V. Vivo
06 VI. Moderato. Andante Poco Pesante.
07 VII. Coro

Academy Chamber Choir Of Uppsala
Stefan Parkman, chorus master
Mikael Bellini, countertenor
Stefan Parkman, tenor
Stockholm Sinfonietta
Okko Kamu, conductor
Lucia Negro, piano

Symphony No. 5 / Concerto Grosso No. 4
08. I. Allegro
09. II. Allegretto
10. III. Lento. Allegro
11 IV. Lento

Gothenburg Symphony Orchestra
Neeme Järvi, conductor

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Schnittke: "É assim que se faz galerinha." Alunos pensando: Mas que m**** é essa?
Schnittke: “É assim que se faz galerinha.” Alunos pensando: “Mas que m**** é essa?”

Luke

J. S. Bach (1685-1750): Grandes Obras para Órgão

J. S. Bach (1685-1750): Grandes Obras para Órgão

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A música para órgão é cada vez menos tocada. É óbvio: considerando-se as grandes proporções do instrumento e o fato de poucas salas de concerto ostentarem um desses monstros, tornam-se cada vez mais raros os concertos. Se a coisa vai melhor na Europa, nosso continente vai de mal a pior.

Por outro lado, uma das partes mais importantes do repertório bachiano foi escrita justamente para o órgão. Bach passava boa parte de suas horas noturnas improvisando (e compondo) ao instrumento. A liberdade que ele tinha nesta área pode ser espreitada ouvindo-se a Passacaglia BWV 582 e o Prelúdio e Fuga BWV 552, presentes nesta coletânea, para não falar na Tocata e Fuga em Ré Menor BWV 565. O homem era um maluco ao órgão. Peter Hurford — que gravou toda a obra de Bach para órgão em 17 CDs — faz uma arrebatadora seleção do melhor nestes dois CDs da Decca.

Se fosse você, não daria as costas para a riquíssima música para órgão. De Bach e de outros compositores
Se fosse você, não daria as costas para a riquíssima música para órgão. De Bach e de outros compositores. Já ouviram a música de Messiaen e Franck para o instrumento? Na foto, Peter Hurford em casa.

J. S. Bach (1685-1750): Great Organ Works

CD1:

1. J.S. Bach: Toccata and Fugue in D minor, BWV 565 9:17
2. J.S. Bach: Herzlich tut mich verlangen, BWV 727 2:19
3. J.S. Bach: Wachet auf, ruft uns die Stimme, BWV 645 (‘Sleepers, awake’) 5:11
4. J.S. Bach: Prelude (Fantasy) and Fugue in G minor, BWV 542 – “Great” 12:00
5. J.S. Bach: Liebster Jesu, wir sind hier, BWV 730 1:54
6. J.S. Bach: Passacaglia in C minor, BWV 582 12:53
7. J.S. Bach: Prelude and Fugue in E flat, BWV 552 15:48
8. J.S. Bach: Nun komm, der Heiden Heiland, BWV 659 5:00
9. J.S. Bach: Prelude (Fantasy) and Fugue in C minor, BWV 537 8:24

CD2:
1. J.S. Bach: Toccata, Adagio and Fugue in C, BWV 564 15:45
2. J.S. Bach: “In dulci jubilo”, BWV 729 2:36
3. J.S. Bach: Prelude and Fugue in A minor, BWV 543 10:30
4. J.S. Bach: Fantasia in G, BWV 572 7:50
5. J.S. Bach: Prelude and Fugue in D major, BWV 532 11:30
6. J.S. Bach: Nun freut euch, liebe Christen g’mein, BWV 734 2:00
7. J.S. Bach: Wo soll ich fliehen hin, BWV 694 3:02
8. J.S. Bach: Fantasia in C minor, BWV 562 5:59
9. J.S. Bach: Toccata and Fugue in D minor, BWV 538 “Dorian” 13:49

Peter Hurford, órgão

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Peter Hurford num sarauzinho intimista em sua sala

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Uma curiosidade esta excelente coletânea de 4 CDs. Pode ser difícil de acreditar que o mesmo compositor que escreveu obras monumentais como a Quinta, a Sétima e a Nona Sinfonias, as Sonatas Hammerklavier e Waldstein e os últimos quartetos de cordas também escreveu essas musiquinhas arejadas como o Dueto para duas flautas WoO 26 e o notável Septeto Op.20 apresentados nesta coleção. Na verdade, esse tipo de música leve e galante foi escrita no início da carreira de Beethoven em Bonn e em seus primeiros anos de Viena (1794-1800), onde ele se estabeleceu como compositor. A exceção foi o maduro Octeto Op. 103, composto para um jantar… Uma encomenda, é óbvio. Depois de compor este gênero de peças, ele se focou em composições mais substanciais. A influência de Mozart é evidente nestas obras, algumas com momentos decididamente bizarros.

Coletânea ideal para estudantes de instrumentos de sopro.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Disc: 1
1. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Adagio
2. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Allegro con brio
3. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Adagio cantabile
4. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Tempo di Menuetto
5. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Scherzo. Allegro molto e vivace
6. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Andante con moto alla marcia — Presto
7. Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26: Allegro con brio
8. Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26: Minuetto quasi Allegretto
9. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Allegro commodo
10. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Larghetto sostenuto
11. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Rondo, Allegretto

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Disc: 2
1. Fidelio, overture, Op. 72c: Overture
2. Fidelio, opera, Op. 72: Mir ist so wunderbar
3. Fidelio, opera, Op. 72: March
4. Fidelio, opera, Op. 72: Hat man nicht auch Gold beineben
5. Fidelio, opera, Op. 72: Prisoner’s Chorus, O welche Lust, in freier Luft
6. Fidelio, opera, Op. 72: O namenlose Freude
7. Variations for 2 oboes & English horn in C major on Mozart’s ‘La ci darem,’ WoO 28
8. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Allegro affettuoso
9. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Aria, Larghetto
10. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Rondo, Allegretto moderato

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Disc: 3
1. Octet for winds in E flat major, Op. 103
2. Octet for winds in E flat major, Op. 103
3. Octet for winds in E flat major, Op. 103
4. Octet for winds in E flat major, Op. 103
5. Octet for winds in E flat major, Op. 103
6. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Allegro
7. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Adagio cantabile
8. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Menuetto, Allegro molto, Scherzo
9. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Finale, Presto
10. Rondo for wind octet in E flat major (‘Rondino’), WoO 25

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Disc: 4
1. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Adagio – Allegro
2. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Adagio
3. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Menuetto, Quasi Allegretto
4. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Rondo, Allegro
5. March for wind ensemble in B flat major, WoO 29
6. Duo for clarinet & bassoon in B flat major, WoO 27/3: Allegro sostenuto
7. Duo for clarinet & bassoon in B flat major, WoO 27/3: Aria con Variazioni, Andantino con moto
8. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: first movement fragment
9. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: slow movement
10. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: minuet fragment

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Consortium Classicum

Consortium Classicum
Consortium Classicum: repertório que poucos conhecem.

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano (novamente com Deus)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano (novamente com Deus)

Hoje, cinco discos fantásticos para comemorar o aniversário pessoal de PQP Bach, nascido em 19 de agosto de 1727.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A maior de todas as Waldstein? Ah, certamente! O estilo cerebral, articulado, controlado e furioso e rápido e sanguíneo de Pollini quase me fez bater o carro, pois o terceiro movimento da Wald fez com que aparecessem algumas lágrimas furtivas em meus olhos cansados, tal é a delicadeza e compreensão polliniana naquele trecho. Como fez um dos comentaristas da Amazon, fui ouvir depois Alfred Brendel. Nossa, foi um massacre da Azzurra! Ninguém, nada, nunca, nenhum fato ou argumento (nem Saer) poderá convencer-nos — a mim e Lais — de que Pollini é cerebral, frio, técnico, matemático e desalmado. O que ele faz é alojar-se em nosso ventrículo esquerdo e nos falar dali — como alguns de vocês sabem, o ventrículo esquerdo é o local onde o coração bate mais forte –, enquanto outros ficam dando voltinhas inúteis, às vezes errando de veia e perdendo-se, como diria Chico Buarque.

A Fundação para a Divulgação e Inevitável Imortalização do Guia Genial dos Pianistas Maurizio Pollini perdoa desde já àqueles comentaristas que virão com Schnabel, Kempff, Gilels e outros rapazes vivos e mortos que lutam pelo segundo lugar. Eu não concordo com Nelson Piquet, que declarou que o segundo lugar é o primeiro dos últimos; acho o segundo lugar muito digno! Eu não concordo com Machado de Assis (ou Quincas Borba) quando ele diz “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

Um brinde a todos segundos lugares, pois eles são nossas referências mais queridas!!!

IM-PER-DÍ-VEL!!!

Beethoven: Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano

Piano Sonata No. 13 in E Flat Major Op. 27 by Ludwig van Beethoven
1. Andante – Allegro – Tempo I – attacca: 5:00
2. Allegro molto e vivace – attaca: 1:54
3. Adagio con espressione – attacca: 2:54
4. Allegro vivace 5:19

Piano Sonata No. 14 in C sharp minor Op. 27 “Moonlight” by Ludwig van Beethoven
5. Adagio sostenuto – attaca: 6:22
6. Allegretto – attaca: 2:16
7. Presto agitato 7:11

Piano Sonata No. 17 in D minor Op. 31 No. 2 “Tempest” by Ludwig van Beethoven
8. Largo – Allegro 8:39
9. Adagio 7:52
10. Allegretto 6:04

Piano Sonata No. 21 in C op. 53 “Waldstein” by Ludwig van Beethoven
11. Allegro con brio 9:59
12. Introduzione. Adagio molto – attaca: 3:54
13. Rondo. Allegretto moderato – Prestissimo 9:50

Maurizio Pollini, piano

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Deus em ação
Deus em ação

PQP

J.S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg (Esfahani)

J.S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg (Esfahani)

IM-PER-DÍVEL !!!

Aqui está a aguardadíssima versão das Goldberg pelo jovem e muito talentoso cravista Mahan Esfahani. Ele faz uma assinatura bem estranha na Aria, mas depois nos mostra uma versão espetacular — que poderíamos chamar de vertiginosa sem pensar no lugar-comum — de uma das mais importantes obras de todos os tempos.

Abaixo, um texto de Milton Ribeiro sobre as Goldberg:

Eu nunca tive insônia. Talvez, em razão de alguma dor ou febre, não tenha dormido repousadamente apenas uns dez dias em minha vida. Não é exagero. Quando me deprimo, durmo mais ainda e acordar é ruim, péssimo. O sono é meu refúgio natural. Mas há pessoas que reclamam (muito) da insônia. Saul Bellow escreveu que ela o teria deixado culto, mas que preferiria ser inculto e ter dormido todas as noites — discordo do grande Bellow, acho que ele deveria ter ficado sempre acordado, escrevendo, vivendo e escrevendo para nós. Também poucos viram Marlene Dietrich na posição horizontal, adormecida. Kafka era outro, qualquer barulho impedia seu descanso, devia pensar no pai e passava suas noites acordado, amanhecendo daquele jeito… Groucho Marx, imaginem, era insone, assim como Alexandre Dumas e Mark Twain. Marilyn Monroe sofria muito e Van Gogh acabou daquele jeito não por ser daltônico.

O Conde Keyserling sofria de insônia e desejava tornar suas noites mais agradáveis. Ele encomendou a Bach, Johann Sebastian Bach, algumas peças que o divertissem durante a noite. Como sempre, Bach fez seu melhor. Pensando que o Conde se apaziguaria com uma obra tranquila e de base harmônica invariável, escreveu uma longa peça formada de uma ária inicial, seguida de trinta variações e finalizada pela repetição da ária. Quod erat demonstrandum. A recuperação do Conde foi espantosa, tanto que ele chamava a obra de “minhas variações” e, depois de pagar o combinado a Bach, deu-lhe um presente adicional: um cálice de ouro contendo mais cem luíses, também de ouro. Era algo que só receberia um príncipe candidato à mão de uma filha encalhada.

O Conde tinha a seu serviço um menino de quinze anos chamado Johann Gottlieb Goldberg. Goldberg era o melhor aluno de Bach. Foi descrito como “um rapaz esquisito, melancólico e obstinado” que, ao tocar, “escolhia de propósito as peças mais difíceis”. Perfeito! Goldberg era enorme e suas mãos tinham grande abertura. O menino era uma lenda como intérprete e o esperto Conde logo o contratou para acompanhá-lo não somente em sua residência em Dresden como em suas viagens a São Petersburgo, Varsóvia e Postdam. (Esqueci de dizer que o Conde Keyserling era diplomata). Bach, sabendo o intérprete que teria, não facilitou em nada. As Variações Goldberg, apesar de nada agitadas, são, para gáudio do homenageado, dificílimas. Nelas, as dificuldades técnicas e a erudição estão curiosamente associadas ao lúdico, mas podemos inverter de várias formas a frase. Dará no mesmo.

O nome da obra — Variações Goldberg, BWV 988 — é estranho, pois pela primeira vez o homenageado não é quem encomendou a obra, mas seu primeiro intérprete.

O princípio de quase toda obra de variações consiste em apresentar um tema e variá-lo. (Lembram que Elgar fez uma obra de variações sem apresentar o tema, chamando-a de Variações Enigma?). Assim, o ouvinte tem a impressão de estar ouvindo sempre algo que lhe é familiar e, ao mesmo tempo, novo. A escolha de Bach por esta forma mostrou-se adequada às pretensões do Conde. E a realização não poderia ser melhor, é uma das maiores obras disponibilizadas pela e para a humanidade pelo mais equipado dos seres humanos que habitou este planeta, J. S. Bach. O jogo criado pelo compositor irradia livre imaginação e enorme tranquilidade. A Teoria Geral das Belas-Artes, espécie de Bíblia artística goethiana de 1794, diz o seguinte sobre as Goldberg: “em cada variação, o elemento conhecido está associado, quase sem exceção, a um canto belo e fluido”. E está correto. Só esqueceu de dizer que tudo isso tinha propósito terapêutico.

É muito provável que o enfermo Conde concordasse com a Theorie para descrever seu prazer de ouvir aquela música, mas diria mais. Seus efeitos fizeram que Goldberg a tocasse centenas de vezes para ele. O cálice repleto de ouro significava gratidão pela diversão emocional e intelectual. Dormimos por estarmos calmos e felizes, talvez.

J.S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg (Esfahani)

1. Aria
2. Variatio 1 a 1 Clav.
3. Variatio 2 a 1 Clav.
4. Variatio 3 a 1 Clav. Canone All’unisono
5. Variatio 4 a 1 Clav.
6. Variatio 5 a 1 Ovvero 2 Clav.
7. Variatio 6 a 1 Clav. Canone Alla Seconda
8. Variatio 7 a 1 Ovvero 2 Clav. Al Tempo Di Giga
9. Variatio 8 a 2 Clav.
10. Variatio 9 a 1 Clav. Canone Alla Terza
11. Variatio 10 a 1 Clav. Fughetta
12. Variatio 11 a 2 Clav.
13. Variatio 12 a 1 Clav. Canone Alla Quarta
14. Variatio 13 a 2 Clav.
15. Variatio 14 a 2 Clav.
16. Variatio 15 a 1 Clav. Canone Alla Quinta. Andante
17. Variatio 16 a 1 Clav. Ouverture
18. Variatio 17 a 2 Clav.
19. Variatio 18 a 1 Clav. Canone Alla Sesta
20. Variatio 19 a 1 Clav.
21. Variatio 20 a 2 Clav.
22. Variatio 21 a 1 Clav. Canone Alla Settima
23. Variatio 22 a 1 Clav. Alla Breve
24. Variatio 23 a 2 Clav.
25. Variatio 24 a 1 Clav. Canone All’ottava
26. Variatio 25 a 2 Clav. Adagio
27. Variatio 26 a 2 Clav.
28. Variatio 27 a 2 Clav. Canone Alla Nona
29. Variatio 28 a 2 Clav.
30. Variatio 29 a 1 Ovvero 2 Clav.
31. Variatio 30 a 1 Clav. Quodlibet
32. Aria Da Capo

Mahan Esfahani, cravo

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Mas não é música para dormir?
Mas não é música para dormir?

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Concertos para Flauta

J. S. Bach (1685-1750): Concertos para Flauta

Um bom disco. Um daqueles concertos reconstruídos, o quinto de Brandemburgo e a Abertura Nº 2, com sua Badinerie de todos os celulares. O cravista inventa bastante na cadenza do 5º brandenburguês… É um pouco decepcionante para quem ama aquele solo, mas OK, estamos no fim-de-semana, não vamos nos exaltar. É engraçado como ficou bonito e atlético — à exceção de sublime Andante — o concerto reconstruído a partir de três Cantatas. Vale a pena baixar, sim.

J. S. Bach (1685-1750): Concertos para Flauta

1 Flute Concerto in B Minor (reconstructed by F. Zimei): I. [Allegro] (after Non sa che sia dolore, BWV 209: Sinfonia) 5:52
2 Flute Concerto in B Minor (reconstructed by F. Zimei): II. [Andante] (after Durchlauchtster Leopold, BWV 173a: Aria: Guldner Sonnen frohe Stunden) 9:03
3 Flute Concerto in B Minor (reconstructed by F. Zimei): III. [Allegro] (after Vereinigte Zwietracht der wechselnden Saiten, BWV207: Aria: Augustus’ Namenstages Schimmer) 3:34

4 Concerto in D Major, BWV 1050a, “Brandenburg Concerto No. 5, early version”: I. Allegro 7:33
5 Concerto in D Major, BWV 1050a, “Brandenburg Concerto No. 5, early version”: II. Adagio 1:28
6 Concerto in D Major, BWV 1050a, “Brandenburg Concerto No. 5, early version”: III. Allegro 5:07

7 Overture (Suite) No. 2 in B Minor, BWV 1067: I. Ouverture 10:16
8 Overture (Suite) No. 2 in B Minor, BWV 1067: II. Rondeau 1:46
9 Overture (Suite) No. 2 in B Minor, BWV 1067: III. Sarabande 3:00
10 Overture (Suite) No. 2 in B Minor, BWV 1067: IV. Bourree I-II 2:09
11 Overture (Suite) No. 2 in B Minor, BWV 1067: V. Polonaise – Double 3:53
12 Overture (Suite) No. 2 in B Minor, BWV 1067: VI. Menuet 1:18
13 Overture (Suite) No. 2 in B Minor, BWV 1067: VII. Badinerie 1:27

Ensemble Aurora
Enrico Gatti, maestro di concerto

Marcello Gatti, traverso

Enrico Gatti, violin
Rossella Croce, violin
Joanna Huszcza, viola
Judith-Maria Olofsson, cello
Riccardo Coelati, violone
Michele Barchi, harpsichord

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Ô, Marcello, dá uma chamada neste cravista, aê.
Ô, Marcello, dá uma chamada nesse cravista, aê.

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Abertura Coriolano / Piotr Illich Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, op. 35 / Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia nº1, Titã – Tetzlaff, Gardner CBSO

coverO Concerto para violino de Tchaikovsky tem um efeito meio que hipnótico sobre mim. Paro de fazer o que estou fazendo só para ouvi-lo, mesmo depois de quase quarenta anos que o conheço. É o mais belo de todos os concertos para o instrumento, não tenho dúvidas com relação a isso. Brahms que me perdoe, ou então Beethoven, se for listar os meus três favoritos. A melodia principal sobre a qual se desenvolve o tema é belíssima, e é impossível não ficarmos assobiando ela por um bom tempo depois de ouvir o concerto. Reza a lenda que quando apresentou a obra para alguns violinistas de sua época Tchaikovsky ouviu que sua execução era impossível. Lenda ou não, é inegável a dificuldade de sua execução. Para maiores informações sugiro a Wikipedia.

A interpretação do Concerto neste CD que ora vos trago está a cargo de Christian Tetzlaff, excelente violinista alemão, que nos mostra uma leitura vigorosa, evitando cair nas armadilhas da obra, e talvez por este motivo essa sua leitura perde um pouco da emotividade e sensibilidade tão necessária para sua execução. Claro que esta é uma opinião pessoal e ninguém precisa concordar comigo.

O Orquestra Sinfônica da Cidade de Birmingham foi dirigida durante muitos anos por Sir Simon Rattle, que a moldou e a transformou em uma das melhores orquestras européias do final do século XX. Aqui ela é dirigida por Edward Gardner, que depois do Beethoven e do Tchaikovsky encara ‘apenas’ a Sinfonia Titã de Mahler. Cabra macho esse.
A gravação deste Cd foi realizada ao vivo, por isso ouvimos as tradicionais palmas, e o bis com Bach depois do Concerto de Tchaikovsky.

CD 1

01 Overture Coriolan, Op.62
02 Concerto pour violon en ré majeur, op. 351. Allegro moderato
03 Concerto pour violon en ré majeur, op. 352. Canzonetta (Andante)
04 Concerto pour violon en ré majeur, op. 353. Finale (Allegro vivacissimo)
05 Partita for Violin Solo No.3 in E, BWV 10063. Gavotte en Rondeau

Christian Tetzlaff – Violin
City of Birmingham Symphony Orchestra
Edward Gardner – Conductor

CD 2

01 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan1. Langsam. Schleppend
02 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan2. Kräftig bewegt
03 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan3. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
04 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan4. Stürmisch bewegt

City of Birmingham Symphony Orchestra
Edward Gardner – Conductor

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FDP Bach

.: interlúdio :. Carla Bley / Andy Sheppard / Steve Swallow: Andando El Tiempo

.: interlúdio :. Carla Bley / Andy Sheppard / Steve Swallow: Andando El Tiempo

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Aos 80 anos, Carla Bley não para de produzir obras-primas. Praticamente a cada ano ela reaparece reinventando-se. Vindo de uma artista incomum, originalíssima, este Andando El Tiempo é um caso raro de unanimidade. Todos dão-lhe 5 estrelas para depois elogiá-lo de cabo a rabo. Sim, de cabo a rabo, pois Andando não tem momentos fracos. Como sempre, Bley faz referências a fatos do dia-a-dia e desta vez o homenageado é o saxofonista Andy Sheppard, recém casado, que recebe… Bem, ouçam. A música de Andando el Tiempo é extremamente bem escrita, pensada, elegante e nada agitada. É incrível como Carla Bley, modestamente, abre espaço para seus extraordinários parceiros. E eles se esbaldam com as composições de carla. O baixista e marido Steve Swallow parece só melhorar com a idade. Onde vai parar? E Andy Sheppard é brilhante, além de ter uma qualidade de som inigualável. Os temas são lindíssimos. Como sempre, Bley compõe obras que combinam perfeitamente para formar um CD. Desta vez, faz um disco latino, um jazz com tangos latentes. Olha, só ouvindo. E com atenção.

Carla Bley / Andy Sheppard / Steve Swallow: Andando El Tiempo

Andando El Tiempo (Suíte em 3 movimentos)
1 Sin Fin 10:23
2 Potación De Guaya 9:50
3 Camino Al Volver 8:29

4 Saints Alive! 8:35
5 Naked Bridges / Diving Brides 10:05

Bass – Steve Swallow
Piano – Carla Bley
Tenor Saxophone, Soprano Saxophone – Andy Sheppard
Composed By [All Compositions By] – Carla Bley

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Carla Bley
Carla Bley
Steve Swallow
Steve Swallow
Andy Shepard
Andy Sheppard

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Testament: Complete Sonatas and Partitas for Solo Violin – Rachel Barton Pine

coverNestas minhas férias ‘sabáticas’ do PQPBach estou aproveitando para colocar em dia a audição de dezenas de CDs. E um dos que tem me chamado a atenção é este em que a violinista norte americana Rachel Barton Pine encara as Sonatas e Partitas de nosso pai musical, o bom e velho João Sebastião.

Já fazia algum tempo que eu não via tamanha unanimidade entre os clientes da amazon. E creio que por aqui não vai ser diferente. A menina é um assombro, um fenômeno. Encara com tal maturidade estas peças que parece que as toca há décadas.

Quem vai ficar muito feliz com este CD duplo é nosso mentor, PQPBach, fá confesso da moça, inclusive já teve a oportunidade de assistir uma apresentação sua ao vivo.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Testament: Complete Sonatas and Partitas for Solo Violin

1 Sonata No. 1 in G Minor, BWV 1001: I. Adagio
2 Sonata No. 1 in G Minor, BWV 1001: II. Fuga
3 Sonata No. 1 in G Minor, BWV 1001: III. Siciliana
4 Sonata No. 1 in G Minor, BWV 1001: IV. Presto
5 Partita No. 1 in B Minor, BWV 1002: I. Allemanda
6 Partita No. 1 in B Minor, BWV 1002: II. Corrente
7 Partita No. 1 in B Minor, BWV 1002: III. Sarabande
8 Partita No. 1 in B Minor, BWV 1002: IV. Tempo di Borea
9 Sonata No. 2 in A Minor, BWV 1003: I. Grave
10 Sonata No. 2 in A Minor, BWV 1003: II. Fuga
11 Sonata No. 2 in A Minor, BWV 1003: III. Andante
12 Sonata No. 2 in A Minor, BWV 1003: IV. Allegro
13 Partita No. 2 in D Minor, BWV 1004: I. Allemanda
14 Partita No. 2 in D Minor, BWV 1004: II Corrente
15 Partita No. 2 in D Minor, BWV 1004: III. Sarabanda
16 Partita No. 2 in D Minor, BWV 1004: IV. Giga
17 Partita No. 2 in D Minor, BWV 1004: V. Ciaccona
18 Sonata No. 3 in C Major, BWV 1005: I Adagio
19 Sonata No. 3 in C Major, BWV 1005: II. Fuga
20 Sonata No. 3 in C Major, BWV 1005: III. Largo
21 Sonata No. 3 in C Major, BWV 1005: IV. Allegro assai
22 Partita No. 3 in E Major, BWV 1006: I. Preludio
23 Partita No. 3 in E Major, BWV 1006: II. Loure
24 Partita No. 3 in E Major, BWV 1006: III. Gavotte en rondeau
25 Partita No. 3 in E Major, BWV 1006: IV. Menuet I & II
26 Partita No. 3 in E Major, BWV 1006: V. Boureé
27 Partita No. 3 in E Major, BWV 1006: VI. Gigue

Rachel Barton Pine – Violino

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Essa menina vai longe !!!

Benjamin Britten (1913-1976): String Quartets Nos. 1, 3 & Alla marcia

Benjamin Britten (1913-1976): String Quartets Nos. 1, 3 & Alla marcia

Um excelente disco dedicado a um repertório meio raro de se encontrar. Britten dá um banho de talento nestes brilhantes e estranhos quartetos de cordas. O homem de Aldeburgh era profundamente literário e isto fica claro nestes belíssimos trabalhos de uma forma que… não sei explicar. Ouçam o terceiro quarteto, por exemplo: ele parece terminar com uma pergunta. É inquietante e não resolvido. Foi escrito durante a última visita de Britten a Veneza. Ele é assombrado pelo espírito, personagens e algumas citações musicais de sua última ópera, Morte em Veneza. Como apreender a emoção do romance de Thoman Mann? Olha, Britten tinha a chave para fazê-lo.

Benjamin Britten (1913-1976): String Quartets Nos. 1, 3 & Alla marcia

1 String Quartet No. 1 in D Major, Op. 25: I. Andante sostenuto – Allegro vivo 8:36
2 String Quartet No. 1 in D Major, Op. 25: II. Allegretto con slancio 3:01
3 String Quartet No. 1 in D Major, Op. 25: III. Andante calmo 10:17
4 String Quartet No. 1 in D Major, Op. 25: IV. Molto vivace 4:01

5 Alla marcia 3:26

6 String Quartet No. 3, Op. 94: I. Duets: With moderate movement 5:25
7 String Quartet No. 3, Op. 94: II. Ostinato: Very fast 3:08
8 String Quartet No. 3, Op. 94: III. Solo: Very calm – Lively 5:37
9 String Quartet No. 3, Op. 94: IV. Burlesque: Fast 2:17
10 String Quartet No. 3, Op. 94: V. Recitative and passacaglia (La serenissima): Slow 9:48

Emperor Quartet

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Britten: o inglês raro
Britten: o inglês raro

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Toccata BWV 911 / Partita BWV 826 / English Suite No. 2 BWV 807

J. S. Bach (1685-1750): Toccata BWV 911 / Partita BWV 826 / English Suite No. 2 BWV 807

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este ex-vinil é um grande sucesso de vendas da DG. É merecido. Ele nos mostra uma curiosa e nunca mais repetida versão de Martha Argerich, a versão bachiana. Seu Bach é sem sentimentalismos e de absoluta clareza e musicalidade. Ignoramos o motivo pelo qual ela nunca mais gravou Bach, o que torna este registro algo realmente precioso. O que ela faz na Bourée da Suíte Inglesa é algo do outro mundo, o mesmo valendo para a Toccata. A esplêndida pianista argentina nos mostra aqui uma voz distinta e irrepreensível. E a gente fica feliz de ouvir.

J. S. Bach (1685-1750): Toccata BWV 911 / Partita BWV 826 / English Suite No. 2 BWV 807

1 Toccata for keyboard in C minor, BWV 911 (BC L142) 11:02

Partita for keyboard No. 2 in C minor, BWV 826 (BC L2)
Allemande 4:15
3 Courante 4:18
4 Sarabande 2:08
5 Air 3:54
6 Menuet 1:17
7 Gigue 3:10

English Suite, for keyboard No. 2 in A minor, BWV 807 (BC L14)
8 Prélude 4:19
9 Allemande 2:56
10 Courante 1:31
11 Sarabande 4:08
12 Bourée 1/2 3:55
13 Gigue 3:19

Martha Argerich, piano

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Retrato de Martita Quando Jovem, na época da gravação deste disco
Retrato de Martita Quando Jovem, época da gravação deste disco

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Anton Arensky (1861-1906): Os Trios para Piano

Anton Arensky (1861-1906): Os Trios para Piano

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Arensky não é muito conhecido, mas ouça o seu Trio para Piano Nº 1 e depois fale comigo. É música melodiosa, lindíssima, de um romantismo digno, onde o mel foi racionado, deixando espaço para a mais pura paixão. E o Beaux Arts Trio? O que dizer, né? Que musicalidade, sonoridades e apuro técnico! O Trio Nº 2 não é tão bom quanto o primeiro, mas também é uma obra de qualidade raramente encontrável. Se você não conhece Arensky, está mais do que na hora.

Anton Arensky (1861-1906): Os Trios para Piano

1. Piano Trio No.1 in d, Op.32: 1. Allegro Moderato – Adagio
2. Piano Trio No.1 in d, Op.32: 2. Scherzo. Allegro Molto
3. Piano Trio No.1 in d, Op.32: 3. Elegia. Adagio
4. Piano Trio No.1 in d, Op.32: 4. Finale. Allegro Non Troppo – Andante – Adagio – Allegro Molto

5. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 1. Allegro Moderato
6. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 2. Romanza. Andante
7. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 3. Scherzo. Presto
8. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 4. Tema: Allegro Non Troppo
9. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 4. Var I: Un Poco Piu Mosso
10. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 4. Var II: Allegro
11. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 4. Var III: Allegro Moderato
12. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 4. Var IV: Allegro
13. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 4. Var V: Tempo Di Valse
14. Piano Trio No.2 in f, Op.73: 4. Variation VI: Allegro

Beaux Arts Trio

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Anton Arensky por volta de 1904
Anton Arensky por volta de 1904

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Alessandro Scarlatti (1660-1725): Lamentazioni Per La Settimana Santa

Alessandro Scarlatti (1660-1725): Lamentazioni Per La Settimana Santa

Bom disco de música barroca barroca (sic). Bela interpretação do grupo Parlement De Musique para esta obra sacra do pai de Domenico Scarlatti. Alessandro Scarlatti, cujo nome verdadeiro era Pietro Alessandro Gaspari, foi um compositor italiano de grande importância para a música lírica do período barroco. Seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento da ópera séria e da ópera bufa (ópera cômica) do seu tempo. Ele é considerado o pai da escola napolitana de ópera, a qual contou, mais tarde, com membros como Leonardo Leo e Giovanni Pergolesi.

Alessandro Scarlatti (1660-1725): Lamentazioni Per La Settimana Santa

1. I Prima Lettione Del Mercordi Sancto: Incipit Lamentatio
2. I Prima Lettione Del Mercordi Sancto: Aleph – Quomodo Sedet Sola
3. I Prima Lettione Del Mercordi Sancto: Beth – Plorans Ploravit
4. I Prima Lettione Del Mercordi Sancto: Ghimel – Migracit Judas
5. I Prima Lettione Del Mercordi Sancto: Daleth – Viae Sion
6. I Prima Lettione Del Mercordi Sancto: Heth – Facti Sunt Hostes Ejus
7. I Prima Lettione Del Mercordi Sancto: Jerusalem Convertere
8. II Seconda Lettione Del Mercordi Sancto: Jod – Manum Suam Misit Hostis
9. II Seconda Lettione Del Mercordi Sancto: Caph – Omnis Populus Ejus
10. II Seconda Lettione Del Mercordi Sancto: Lamed – O Vos Omnes
11. II Seconda Lettione Del Mercordi Sancto: Mem – De Excelso Misit Ignem
12. II Seconda Lettione Del Mercordi Sancto: Nun – Vigilavit Jugum
13. II Seconda Lettione Del Mercordi Sancto: Jerusalem Convertere
14. III Lectio Prima Feria IVa Majoris Hebdomadae: De Lamentatione
15. III Lectio Prima Feria IVa Majoris Hebdomadae: Heth – Cogitavit Dominus
16. III Lectio Prima Feria IVa Majoris Hebdomadae: Teth – Defixae Sunt In Terra
17. III Lectio Prima Feria IVa Majoris Hebdomadae: Jod – Sederunt In Terra
18. III Lectio Prima Feria IVa Majoris Hebdomadae: Caph – Defecerunt Prae Lacrymis
19. III Lectio Prima Feria IVa Majoris Hebdomadae: Jerusalem Convertere
20. IV Lectio 2 Feria IVa In Parasceve: Lamed – Matribus Suis Dixerunt
21. IV Lectio 2 Feria IVa In Parasceve: Mem – Cui Comparabo Te
22. IV Lectio 2 Feria IVa In Parasceve: Nun – Prophetae Tui
23. IV Lectio 2 Feria IVa In Parasceve: Samech – Plauserunt Super Te
24. IV Lectio 2 Feria IVa In Parasceve: Jerusalem Convertere

Parlement De Musique
Martin Gester

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Alessandro Scarlatti
Alessandro Scarlatti, sacro de respeito

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The Best Vivaldi 100 (segunda parte – vocal)

The Best Vivaldi 100 (segunda parte – vocal)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

(Mesmo texto da primeira parte, menos as faixas e os links, claro.)

A ideia parecia meio idiota: as 100 melhores de Vivaldi… E a contagem não é por obra e sim por faixa! A contagem resultou em 6 CDs, mas… Os caras da EMI colocaram todas as obras completas e pegaram só gente de primeira linha. O resultado é uma tremenda seleção que ouvi com o maior prazer.

Vivaldi guarda parentescos com Mozart e Haydn, mais com o último. Às vezes é feliz demais. Se Mozart por vezes deixa-se tomar pelo mais absoluto drama, Vivaldi nunca o faz. Tanta exposição de felicidade por parte do Padre Vermelho pode ser meio nauseante e é bom interromper a audição para não cansar. Mas que discos, meus amigos, que discos!

É aconselhável consumir aos poucos para dar o resultado esperado: uma grande felicidade.

The Best Vivaldi 100 (segunda parte – vocal)

Disc 4:
1. Cessate,omai cessate, cantata RV 684 Stephen Stubbs/Derek Lee Ragin 11:56
2. Sonata in G minor, RV 42 for Cello and Basso continuo London Baroque/Charles Medlam 10:44
3. Sonata in D minor Op.1 No.12 RV 63 ‘La Follia’ for 2 violins and basso continuo London Baroque/Charles Medlam 9:29
4. Sinfonia in B minor for strings, RV 169 “Al Santo Sepucro” for 2 violins, viola, cello and violone London Baroque/Charles Medlam 2:52
5. Introduzione al Gloria RV637 Gérard Lesne/Il Seminario Musicale/Fabio Biondi 8:48
6. Salve Regina in C minor RV616 Gérard Lesne/Il Seminario Musicale/Fabio Biondi 13:43
7. Introduzione al Miserere RV641 Gérard Lesne/Il Seminario Musicale/Fabio Biondi 17:08

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Disc 5:
1. Gloria RV589: Gloria in excelsis Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 2:29
2. Gloria RV589: Et in terra pax Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 4:47
3. Gloria RV589: Laudamus te Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 2:32
4. Gloria RV589: Gratias agimus tibi Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 0:28
5. Gloria RV589: Propter magnam gloriam tuam Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 0:54
6. Gloria RV589: Domine Deus Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 3:24
7. Gloria RV589: Domine fili unigenite Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 2:18
8. Gloria RV589: Domine Deus, agnus Dei Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 4:39
9. Gloria RV589: Qui tollis peccata mundi Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 1:11
10. Gloria RV589: Qui sedes ad dexteram patris Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 2:30
11. Gloria RV589: Quoniam tu solus sanctus Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 0:51
12. Gloria RV589: Cum sancto spiritu Emily Van Evera/Margaret Cable/Taverner Choir/Taverner Players/Andrew Parrott 3:03
13. In furore, motet for soprano, 2 violins, viola & bass RV626: I Aria: In furore [Allegro] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 4:31
14. In furore, motet for soprano, 2 violins, viola & bass RV626: II Recitativo Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 0:37
15. In furore, motet for soprano, 2 violins, viola & bass RV626: III Aria: Tunc mesu fletus [Largo] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 4:01
16. In furore, motet for soprano, 2 violins, viola & bass RV626: IV Alleluia [Allegro] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 1:42
17. Stabat Mater: Stabat Mater dolorosa David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 3:18
18. Stabat Mater: Cujus animam David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 1:47
19. Stabat Mater: O quam tristis David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 1:34
20. Stabat Mater: Quis est homo David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 3:09
21. Stabat Mater: Quis non posset David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 1:54
22. Stabat Mater: Pro peccatis David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 1:33
23. Stabat Mater: Eja Mater David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 2:27
24. Stabat Mater: Fac ut ardeat David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 1:19
25. Stabat Mater: Amen David Daniels/Europa Galante/Fabio Biondi 1:10

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Disc 6:
1. L’ombre, l’aure, e ancora il rio Suzie LeBlanc/Claron McFadden/Teatro Lirico/Stephen Stubbs 7:20
2. Gelosia, tu gia rendi l’alma mia Suzie LeBlanc/Teatro Lirico/Stephen Stubbs 3:08
3. Bajazet, Act 1, Scene 1: Aria: Del destin non dee lagnarsi (Bajazet) Ildebrando D’Arcangelo /Patrizia Ciofi/David Daniels/Elina Garanca/Vivica Genaux/Marijana Mijanovic/Europa Galante/Fabio Biondi 3:39
4. Bajazet, Act 1, Scene 2: Aria: Nasce rosa lusinghiera (Idaspe) Ildebrando D’Arcangelo /Patrizia Ciofi/David Daniels/Elina Garanca/Vivica Genaux/Marijana Mijanovic/Europa Galante/Fabio Biondi 3:54
5. Bajazet, Act 3, Scene 3: Aria: Barbaro traiditor (TamerlanO) Ildebrando D’Arcangelo /Patrizia Ciofi/David Daniels/Elina Garanca/Vivica Genaux/Marijana Mijanovic/Europa Galante/Fabio Biondi 3:36
6. Bajazet, Act 1, Scene 9: Aria: Qual guerriero in campo armato (Irene) Ildebrando D’Arcangelo /Patrizia Ciofi/David Daniels/Elina Garanca/Vivica Genaux/Marijana Mijanovic/Europa Galante/Fabio Biondi 7:37
7. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Laudate, pueri Dominum [Allegro] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 2:03
8. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Sit nomen Domini [largo] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 3:33
9. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: A solis ortu usque ad occasum [Allegro] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 1:50
10. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Excelsus super omnes [Andante] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 3:35
11. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Qui sicut Dominus Deus [largo] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 1:30
12. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Suscitans a terra inopem [Presto] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 1:40
13. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Ut collocet eum [Allegro] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 1:44
14. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Gloria Patri et Filio [Largo] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 3:36
15. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Laudate, pueri Dominum [Allegro] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 1:42
16. Laudate, pueri Dominum, psalm 112 for soprano, 2 violins, viola & bass RV 600: Amen [Allegro] Fabio Biondi/Europa Galante/Patrizia Ciofi 2:08
17. Il Giustino RV717, ACT 1: Aria: All`armi, o guerrieri! Marina Comparato/Dominique Labelle/Francesca Provvisionato/Geraldine McGreevy/Leonardo De Lisi/Laura Cherici/Il Complesso Barocco/Alan Curtis 1:11
18. Il Giustino RV717, ACT 1: Aria: Mio dolce amato sposo Marina Comparato/Dominique Labelle/Francesca Provvisionato/Geraldine McGreevy/Leonardo De Lisi/Laura Cherici/Il Complesso Barocco/Alan Curtis 6:51
19. Il Giustino RV717, ACT 2: Duetto: Mio bel tesoro, mia dolce speme Marina Comparato/Dominique Labelle/Francesca Provvisionato/Geraldine McGreevy/Leonardo De Lisi/Laura Cherici/Il Complesso Barocco/Alan Curtis 1:15

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Regentes:
Christopher Warren-Green
Fabio Biondi
Andrew Parrott
Stephen Stubbs
Charles Medlam
Alan Curtis

Solistas:
Rosemary Furniss
Thomas Bowes
Beverly Davison
Graham Ashton
Gerald Ruddock
Alexander Balanescu
Elizabeth Layton
John Holloway
Roy Goodman
Elina Garanca
Marijana Mijanovic
Dominique Labelle
Francesca Provvisionato
Geraldine McGreevy
Gérard Lesne
Leonardo De Lisi
Janet See
Laura Cherici
Ildebrando D’Arcangelo
Margaret Cable
Patrizia Ciofi
Derek Lee Ragin
David Daniels
Vivica Genaux
Alison Place
Marina Comparato
Emily van Evera
e outros

Orquestras:
Europa Galante
Il Seminario Musicale
Taverner Consort Players
Teatro Lirico
London Baroque
Il Complesso Barocco
London Chamber Orchestra

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
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O cara
O cara

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The Best Vivaldi 100 (primeira parte – instrumental)

The Best Vivaldi 100 (primeira parte – instrumental)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A ideia parecia meio idiota: as 100 melhores de Vivaldi… E a contagem não é por obra e sim por faixa! A contagem resultou em 6 CDs, mas… Os caras da EMI colocaram todas as obras completas e pegaram só gente de primeira linha. O resultado é uma tremenda seleção que ouvi com o maior prazer.

Vivaldi guarda parentescos com Mozart e Haydn, mais com o último. Às vezes é feliz demais. Se Mozart por vezes deixa-se tomar pelo mais absoluto drama, Vivaldi nunca o faz. Tanta exposição de felicidade por parte do Padre Vermelho pode ser meio nauseante e é bom interromper a audição para não cansar. Mas que discos, meus amigos, que discos!

A coleção inicia com a discoteca básica das Quatro Estações, mas depois tudo fica interessante mesmo para os ouvintes mais vivenciados com o barroco. É aconselhável consumir aos poucos para dar o resultado esperado: uma grande felicidade.

The Best Vivaldi 100 (primeira parte – instrumental)

Disc 1:
1. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 1 in E (La primavera) RV269 (Op. 8 No. 1): I. Allegro London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:07
2. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 1 in E (La primavera) RV269 (Op. 8 No. 1): II. Largo e pianissimo sempre London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:41
3. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 1 in E (La primavera) RV269 (Op. 8 No. 1): III. Danza pastorale: Allegro London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 4:20
4. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 2 in G minor (L’estate) RV315 (Op. 8 No. 2): I. Allegro non molto London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 5:09
5. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 2 in G minor (L’estate) RV315 (Op. 8 No. 2): II. Adagio London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:05
6. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 2 in G minor (L’estate) RV315 (Op. 8 No. 2): III. Presto London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:33
7. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 3 in F (L’autunno) RV293 (Op. 8 No. 3): I. Allegro London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 5:25
8. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 3 in F (L’autunno) RV293 (Op. 8 No. 3): II. Adagio London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:55
9. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 3 in F (L’autunno) RV293 (Op. 8 No. 3): III. Allegro London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:42
10. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 4 in F minor (L’inverno) RV297 (Op. 8 No. 4): I. Allegro non molto London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:03
11. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 4 in F minor (L’inverno) RV297 (Op. 8 No. 4): II. Largo London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:26
12. The Four Seasons (from ‘Il cimento dell’armonia e dell’inventione’ Op. 8), Concerto No. 4 in F minor (L’inverno) RV297 (Op. 8 No. 4): III. Allegro London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:05
13. Concerto for 3 violins in F major RV551: I. Allegro Elizabeth Layton/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 4:29
14. Concerto for 3 violins in F major RV551: II. Andante Elizabeth Layton/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:15
15. Concerto for 3 violins in F major RV551: III. Allegro Elizabeth Layton/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:15
16. 12 Concerti grossi Op. 3, ‘L’estro armonico’, No. 10 for 4 violins in B minor RV580: I. Allegro Christopher Warren-Green/Rosemary Furniss/Thomas Bowes/Beverly Davison/London Chamber Orchestra 3:53
17. 12 Concerti grossi Op. 3, ‘L’estro armonico’, No. 10 for 4 violins in B minor RV580: II. Largo e spiccato Christopher Warren-Green/Rosemary Furniss/Thomas Bowes/Beverly Davison/London Chamber Orchestra 2:48
18. 12 Concerti grossi Op. 3, ‘L’estro armonico’, No. 10 for 4 violins in B minor RV580: III. Allegro Christopher Warren-Green/Rosemary Furniss/Thomas Bowes/Beverly Davison/London Chamber Orchestra 3:30

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Disc 2:
1. Concerto for 2 trumpets in C major RV537: I. Allegro Graham Ashton/Gerald Ruddock/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:55
2. Concerto for 2 trumpets in C major RV537: II. Largo Graham Ashton/Gerald Ruddock/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 1:22
3. Concerto for 2 trumpets in C major RV537: III. Allegro Graham Ashton/Gerald Ruddock/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:47
4. Concerto for Oboe in C major RV447: I. Allegro Gordon Hunt/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 5:14
5. Concerto for Oboe in C major RV447: II. Larghetto Gordon Hunt/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 4:08
6. Concerto for Oboe in C major RV447: III. Minuetto Gordon Hunt/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 5:05
7. Concerto for Cello in C minor RV401: I. Allegro non molto Andrew Shulman/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 4:26
8. Concerto for Cello in C minor RV401: II. Adagio Andrew Shulman/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:30
9. Concerto for Cello in C minor RV401: III. Allegro ma non molto Andrew Shulman/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:13
10. Concerto for Bassoon in B flat major RV502: I. Allegro Meyrick Alexander/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:16
11. Concerto for Bassoon in B flat major RV502: II. Largo Meyrick Alexander/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 5:40
12. Concerto for Bassoon in B flat major RV502: III. Allegro Meyrick Alexander/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 2:54
13. 12 Concerti Grossi Op. 3, ‘L’estro armonico’, No. 8 for 2 violins in A minor RV522: I. Allegro Alexander Balanescu/Elizabeth Layton/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:23
14. 12 Concerti Grossi Op. 3, ‘L’estro armonico’, No. 8 for 2 violins in A minor RV522: II. Larghetto e Spiritoso Alexander Balanescu/Elizabeth Layton/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 4:12
15. 12 Concerti Grossi Op. 3, ‘L’estro armonico’, No. 8 for 2 violins in A minor RV522: III. Allegro Alexander Balanescu/Elizabeth Layton/London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green 3:07

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Disc 3:
1. Concerto in G major for 2 mandolines and strings RV532: I. Allegro Giovanni Scaramuzzino/Sonia Maurer/Europa Galante/Fabio Biondi 3:58
2. Concerto in G major for 2 mandolines and strings RV532: II. Andante Giovanni Scaramuzzino/Sonia Maurer/Europa Galante/Fabio Biondi 2:46
3. Concerto in G major for 2 mandolines and strings RV532: III. Allegro Giovanni Scaramuzzino/Sonia Maurer/Europa Galante/Fabio Biondi 3:20
4. Concerto in C major per mandolino er archi RV425: I. [Allegro] Giovanni Scaramuzzino/Europa Galante/Fabio Biondi 3:10
5. Concerto in C major per mandolino er archi RV425: II. Largo Giovanni Scaramuzzino/Europa Galante/Fabio Biondi 2:53
6. Concerto in C major per mandolino er archi RV425: III. [Allegro] Giovanni Scaramuzzino/Europa Galante/Fabio Biondi 2:10
7. Concerto in C major for violin & double orchestra RV581, ‘per la Santissima Assenzione di Maria Vergine’: I. Adagio e staccato – Allegro Fabio Biondi/Il Seminario Musicale 5:28
8. Concerto in C major for violin & double orchestra RV581, ‘per la Santissima Assenzione di Maria Vergine’: II. Largo Fabio Biondi/Il Seminario Musicale 2:58
9. Concerto in C major for violin & double orchestra RV581, ‘per la Santissima Assenzione di Maria Vergine’: III. Allegro Fabio Biondi/Il Seminario Musicale 5:00
10. Concerto in G minor for Flute and Strings Op. 10 No.2 RV439, ‘La notte’ Janet See/Taverner Players/Andrew Parrott 8:19
11. Concerto for Multiple Instruments in G minor RV577, ‘per l’orchestra di Dresda’ : I. Allegro Roy Goodman/Taverner Players 3:57
12. Concerto for Multiple Instruments in G minor RV577, ‘per l’orchestra di Dresda’ : II. Largo non molto Roy Goodman/Taverner Players 2:09
13. Concerto for Multiple Instruments in G minor RV577, ‘per l’orchestra di Dresda’ : III. Allegro Roy Goodman/Taverner Players 3:52
14. Concerto in C major for multiple instruments RV556, ‘per la Solennità di S Lorenzo’ : I. Largo – Allegro molto John Holloway/Roy Goodman/Taverner Players/Andrew Parrott 5:43
15. Concerto in C major for multiple instruments RV556, ‘per la Solennità di S Lorenzo’ : II. Largo e cantabile John Holloway/Roy Goodman/Taverner Players/Andrew Parrott 2:30
16. Concerto in C major for multiple instruments RV556, ‘per la Solennità di S Lorenzo’ : III. Allegro John Holloway/Roy Goodman/Taverner Players/Andrew Parrott 4:52

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Regentes:
Christopher Warren-Green
Fabio Biondi
Andrew Parrott
Stephen Stubbs
Charles Medlam
Alan Curtis

Solistas:
Rosemary Furniss
Thomas Bowes
Beverly Davison
Graham Ashton
Gerald Ruddock
Alexander Balanescu
Elizabeth Layton
John Holloway
Roy Goodman
Elina Garanca
Marijana Mijanovic
Dominique Labelle
Francesca Provvisionato
Geraldine McGreevy
Gérard Lesne
Leonardo De Lisi
Janet See
Laura Cherici
Ildebrando D’Arcangelo
Margaret Cable
Patrizia Ciofi
Derek Lee Ragin
David Daniels
Vivica Genaux
Alison Place
Marina Comparato
Emily van Evera
e outros

Orquestras:
Europa Galante
Il Seminario Musicale
Taverner Consort Players
Teatro Lirico
London Baroque
Il Complesso Barocco
London Chamber Orchestra

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Vivaldi em versão pastoral
Vivaldi em versão pastoral

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.:interlúdio:. Lol Coxhill, Steve Lacy & Evan Parker – Three Blokes

.:interlúdio:. Lol Coxhill, Steve Lacy & Evan Parker – Three Blokes

Sim, jazz de vanguarda. Quem não gosta, que fuja. Este álbum documenta três noites de improviso em duetos ou em trio de três saxofonistas, todos com sax soprano. Não há outros instrumentos e, na verdade, só há um trio: a curtíssima Three Blokes.

O disco é uma fascinante integração entre 3 grandes instrumentistas que se revesam em duplas. Um levando o tema e o outro, digamos, correndo atrás. Gostei muito, mas sei que é para poucos.

Lol Coxhill, Steve Lacy, Evan Parker – Three Blokes

1. The Crawl (Parker-Lacy)
2. Backlash (Parker-Lacy)
3. Glanced (Coxhill-Lacy)
4. Broad Brush (Parker-Coxhill)
5. Three Blokes (Lacy)

All tracks recorded live in Berlin, 25-27/09/1992
Released in 1994 by FMP.

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Os três loucos.
Os três loucos.

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Liduino Pitombeira (1962): Grupo Syntagma – Syntagma (Música Medieval, Renascentista e Nordestina)

Liduino Pitombeira (1962): Grupo Syntagma – Syntagma (Música Medieval, Renascentista e Nordestina)

syntagmaO Syntagma surgiu em 1986 com a proposta de resgatar e recuperar as sonoridades da música antiga (medieval, renascentista e barroca), fazendo um elo de ligação com a música nordestina atual. Desde então, conquistou um público cativo e obteve sucesso no meio artístico cearense. Atualmente composto por nove músicos, o grupo Syntagma sempre serviu como um laboratório para os mais de quarenta instrumentistas que já passaram por ele e para os que o compõem atualmente. O cearense Heriberto Porto responde pela direção de música antiga e nordestina e o grande compositor cearense Liduino Pitombeira pela maior parte dos arranjos de música nordestina. O resultado da união de talentos é uma música da melhor qualidade. Para conseguir este som único, o Syntagma utiliza uma mistura de instrumentos antigos — como o saltério, o alaúde e o cravo — aliados a instrumentos mais comuns, como as flautas doce e transversa, o violão e percussão. Gravado no final de 1997, este é o primeiro CD do grupo, retrato fiel do trabalho aprofundado de pesquisa musical desenvolvido desde o início. O Syntagma está sempre em busca de um grande refinamento musical, trabalhando de forma rica a sonoridade de cada instrumento.

O disco traz uma pluralidade de estilos e autores característicos do repertório do Syntagma. Um ambiente onde convivem com harmonia uma mistura de anônimos medievais e renascentistas com clássicos nordestinos de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. O toque cearense fica a cargo das composições e arranjos de Liduino Pitombeira, único remanescente da formação inicial do Syntagma e que atualmente estuda nos Estados Unidos, de onde compõe novas peças.

Fonte (site do grupo): http://syntagmaceara.vilabol.uol.com.br/

Liduino Pitombeira (Russas-Ceará, 1962) é um compositor brasileiro. Ph.D. em Harmonia e Composição, pela Universidade do Estado da Luisiana, nos EUA, onde estudou com Dinos Constantinides.

No Brasil, estudou com Vanda Ribeiro Costa, Tarcísio José de Lima e José Alberto Kaplan.

Suas obras já foram executadas por orquestras como o Quinteto de Sopros da Filarmônica de Berlim e foram premiadas em primeiro lugar no II Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri com Suite Guarnieri e no Concurso Nacional de Composição “Sinfonia dos 500 Anos” com Uma Lenda Indígena Brasileira.

Também contam, em sua biografia, apresentações com a OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho, do Grupo Syntagma (Brasil), e da orquestra Filarmônica de Poznan (Polônia).

Pitombeira atualmente é professor do Departamento de Música da Universidade Federal de Campina Grande. Tem especial interesse na relação subjacente entre música e matemática, tendo escrito artigos a respeito.

Fonte: Wikipedia

BOA AUDIÇÃO!

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Grupo Syntagma – Syntagma

01- Schaffertänz (Anônimo medieval) 1:12
02– Parti de Mal (Anônimo medieval) 3:21
03– Algodão (Luiz Gonzaga e Zé Dantas) 3:45
04- Basse Dance (Anônimo renascentista) 2:30
05– Saltarello (Anônimo medieval) 1:24
06– Variações sobre o Juazeiro (Liduino Pitombeira) 5:19
07– Pase El Agua (Anônimo renascentista) 1:46
08– Allegro do Divertimento (Giuseppe Sammartini) 2:46
09- Baião (Luiz Gonzaga-Humberto Teixeira) 3:20
10– Bransle (Anônimo) 1:30
11– Hoboeckentanz (Anônimo) 2:42
12– Ajubete Jepê Amo Mbaê (Liduino Pitombeira) 5:59
13– Come Again (John Dowland) 3:50
14– Courante (Michael Praetorius) 2:02
15– Cantiga (Clóvis Pereira) 5:05
16– Kalenda Maya (Rambaudt de Vaqueiras) 3:43
17– Qui nem Jiló (Luiz Gonzaga-Humberto Teixeira) 2:09
18– Saltarello (Anônimo medieval) 2:28
19– Variações sobre a Muié Rendêra (Liduino Pitombeira) 4:57

Grupo Syntagma (Formação neste cd)
Luduino Pitombeira
Duda di Cavalcanti
Heriberto Porto
Jorge Santa Rosa
Solange Gomes
Giovanni Pacelli
Roberto Gibbs
Mirella Cavalcante

Obs.: Infelizmente o encarte do cd não informa o(s) instrumento(s) de cada membro.

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Liduíno Pitombeira com o Syntagma em Fortaleza, no ano de 1987
Liduíno Pitombeira com o Syntagma em Fortaleza, no ano de 1987

Marcelo Stravinsky

Yngwie Johann Malmsteen (1963): Concerto Suite for Electric Guitar and Orchestra in Em, Opus 1 "Millennium"

Yngwie Johann Malmsteen (1963): Concerto Suite for Electric Guitar and Orchestra in Em, Opus 1 "Millennium"


Trago-lhes um álbum que, com certeza, fará com que os mais conservadores “tremam suas carnes”.

Concerto Suite for Electric Guitar and Orchestra in Em, Opus 1 “Millennium” é uma obra para orquestra e coro, com solos de guitarra elétrica e violão acústico, composta pelo guitarrista sueco Yngwie Malmsteen, mais conhecido pelo virtuosismo com a guitarra e riffs de heavy metal. Algumas partes do Concerto foram baseadas em temas de seus álbuns de heavy metal. Uma obra de muita inspiração, vigor e sobretudo virtuosismo.

Yngwie Malmsteen, nome artístico de Lars Johan Yngve Lannerbäck, é um virtuoso guitarrista sueco. Nasceu em Estocolmo, Suécia, 30 de junho de 1963. Guitarrista conhecido por sua incrível velocidade,teve aulas de piano e trompete e aos 5 anos ganhou seu primeiro violão, que ficou parado até 18 de setembro de 1970 quando viu um especial na TV sobre a morte de Jimi Hendrix.O que lhe chamou a atenção não foi a técnica de Hendrix mas sim o momento em que ele pôs fogo em sua guitarra após quebrá-la.
Aplicando sua intensa curiosidade e tenacidade primeiro com uma velha guitarra Mosrite e depois uma barata Stratocaster, Yngwie entrou na música de bandas como Deep Purple. Sua admiração pelas influências clássicas de Ritchie Blackmore levaram-no a conhecer Bach, Vivaldi, Beethoven, Mozart e Paganini, entre outros compositores.
O primeiro disco solo de Yngwie, “Rising Force”, entrou nas paradas da Billboad no 60º lugar, uma ótima marca para um disco quase todo instrumental. Esse álbum ganhou uma indicação para o Grammy e várias votações em revistas como Revelação, Melhor Guitarrista, etc. Seus duelos com o grande tecladista Jens Johansson (ex Stratovarius) fizeram nascer um novo estilo musical: o metal neo-clássico, mais tarde chamado de Baroque & Roll.
As composições neo-clássicas de Yngwie alcançaram novas alturas em 1986 no álbum “Trilogy”. Até os dias de hoje esse é um dos seus discos favoritos, tanto nas letras quanto musicalmente.
Fonte: Wikipédia

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Yngwie Malmsteen: Concerto Suite for Electric Guitar and Orchestra in Em, Opus 1 “Millennium”

01 Icarus Dreams Fanfare (5:22)
02 Cavalino Rampante (3:54)
03 Fugue (3:35)
04 Prelude to April (2:42)
05 Toccata (3:54)
06 Andante (4:17)
07 Sarabande (3:19)
08 Allegro (1:29)
09 Adagio (3:07)
10 Vivace (4:47)
11 Presto Vivace (3:39)
12 Finale (1:49)

Yngwie Johann Malmsteen, electric and acoustic guitar
Czech Philharmonic Orchestra
Yoel Levi, conductor
David Rosenthal, orchestrations

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Na humilde opinião de PQP, o pior disco postado por este blog em todos os tempos
Na humilde opinião de PQP, o pior disco postado por este blog em todos os tempos

Marcelo Stravinsky