Olivier Messiaen (1908-1992): Obras para órgão, CD 4 de 6

Jennifer Bate escolheu gravar as obras para órgão de Messiaen na Catedral de Beauvais, que sem dúvida tem uma acústica excepcional. É a igreja com o teto mais alto do mundo, 15 metros maior que o da Catedral Notre Dame de Paris. Dedicada a São Pedro, talvez a ideia tenha sido rivalizar com a Basílica do mesmo santo no Vaticano. Começou a ser construída em 1225 e teve seu primeiro grande colapso em 1284 após uma tempestade. Nunca foi acabada devido aos altos gastos e aos problemas estruturais para manter em pé uma igreja tão alta e pesada.

Com a palavra o escritor americano Henry Adams:

A Catedral de Beauvais é a mais surpreendente tentativa de glória arquitetônica de todos os tempos. É um edifício de pedra construído tão alto que não suporta seu próprio peso, então cai de vez em quando, ou é reforçado com vigas de madeira ou com estruturas de ferro. É muito bonito, embora incompleto. Apesar de sua beleza e ambição, muito charmosas, nós sentimos que é uma tentativa fracassada, o que não diminui seu charme, e que é a última palavra do puro Gótico.
(Carta de 1895)

Você deve primeiro tentar livrar-se da ideia tradicional de que o gótico é uma expressão intencional de melancolia religiosa. O que movia os arquitetos góticos era a necessidade de luz. Eles precisavam de luz e sempre mais luz, até que sacrificassem a segurança e o senso comum ao tentar obtê-la. Eles converteram suas paredes em janelas, levantaram os tetos, diminuíram os pilares, até que suas igrejas não pudessem mais ficar em pé. Você verá o limite em Beauvais.

Sabendo por uma enorme experiência precisamente onde as tensões viriam, os arquitetos do século 13 ampliaram a sua escala até o ponto máximo de resistência material, aliviando a carga e distribuindo o fardo até para as calhas e as gárgulas que parecem meros ornamentos. E cada centímetro de material, de cima a baixo, da cripta à abóbada, do homem a Deus, do universo ao átomo, teve sua tarefa, dando suporte onde era necessário o suporte, ou peso onde a concentração se sentia, mas sempre com a condição de mostrar visivelmente as linhas gerais que levavam à unidade e as curvas que controlavam a divergência, de modo que uma única ideia controlava todas as linhas.
(do livro Mont-Saint-Michel and Chartres)

Ou ainda, para o ateu José Saramago: “No interior de uma grande catedral vazia, se levantarmos os olhos para as abóbadas, para as obras superiores, temos a impressão de que ela é mais alta do que a altura a que vemos o céu num campo aberto.”

Órgão de Beauvais, com tubos de 1530 a 1979
Órgão de Beauvais, com tubos de 1530 a 1979

O órgão de Beauvais tem alguns tubos antigos que estão lá desde 1530, outros são de 1827, mas após ser bombardeado em 1940, passou por uma restauração completa em 1979. O instrumento atual é uma mistura de materiais novos e antigos, como a música de Messiaen, aliás.

Ao ouvir, aos 6:08 de Les choses visibles et invisibles (no volume 3, postado semana passada), as notas graves ocupando todo o espaço da catedral, ou ouvindo os cantos de pássaros ecoando por todos os lados como em uma floresta no 4º movimento destas Meditações, só posso elogiar a escolha do órgão e do local para a gravação dessa integral.

No encarte dos álbuns desta integral aparecem em inglês os textos que Messiaen escreveu para explicar em detalhes cada uma de suas obras. Traduzir e resumir cada um dos nove movimentos das Meditações sobre o Mistério da Santíssima Trindade seria tão difícil quanto resumir o dogma católico da Trindade. Ressalto apenas que Messiaen utiliza um tema para o Pai, um para o Filho, um para o Espírito Santo, um para o verbo ser, e por aí vai… Com passagens de canto gregoriano e outras de pássaros. Uma mistura do novo com o antigo, como definido já em 1931 pelo próprio compositor:

“Creio que hoje, ao invés de destruir o sistema tonal, é preciso enriquecê-lo.”

Méditations sur le mystère de la Sainte Trinité
1. Méditation I
2. Méditation II
3. Méditation III
4. Méditation IV
5. Méditation V
6. Méditation VI
7. Méditation VII
8. Méditation VIII
9. Méditation IX

Recorded in 1980/81
Grandes Orgues de la Cathédrale Saint Pierre, Beauvais, France

BAIXE AQUI – mp3 (DOWNLOAD HERE – mp3)

Catedral de Beauvais: "ereta, enquanto as tempestades de seis séculos derrubaram todos os outros abrigos sociais, políticos ou jurídicos." (Henry Adams)
Catedral de Beauvais: “ereta, enquanto as tempestades de seis séculos derrubaram todos os outros abrigos sociais, políticos ou jurídicos.” (Henry Adams)

Pleyel

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 6/7: Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia

23k28wnBaroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 6/7
.
Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia

Camerata Barroca de Caracas
Maestrina Isabel Palacios

En este disco compacto la Camerata Barroca de Caracas y el Collegium Musicum Fernando Silva-Morvan, ofrecen una rica selección musical que representa el extraordinario mundo estético en el tiempo del barroco y la colonia en latinoamerica. Un tiempo en el cual muchos de los compositores eran europeos o músicos que, si bien habían nacido en el nuevo continente, aún concebían y escribían la música según los cánones del viejo mundo.
Obras de destacados autores como Doménico Zipoli, Juan de Araujo, Tomás de Torrejón y Velasco, Gaspar Fernández, Juan de la Vega Bastón, Juan de Herrera, José Cascante, Estéban Salas, José Mauricio Nunes García y José Angel Lamas, conforman esta interesante selección musical de la música del pasado de América.(http://www.cameratadecaracas.com)

Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia – 2001
1. Vexilla Regis – Anónimo S. XVIII
Catedral de La Plata (Sucre-Bolivia)

2. Lamentación – Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664- Perú 1728)
Archivo del Seminario de San Antonio Abad (El Cuzco-Perú)

3. Salve Regina – Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
Catedral de La Plata (Sucre-Bolivia)

4. Deus in adjutorium – Doménico Zipoli (1688-1726)
Archivo de las Misiones de Chiquitos (Concepción-Bolivia)

5. Popule Meus – Juan de la Vega Bastón
Archivo de La Plata (Sucre-Bolivia)

6. Laudate Dominum – Juan de Herrera y Chumacero (Bogotá, 1665-1738)
Catedral de Santafé de Bogotá – Colombia

7. Salve Regina – José Cascante (Bogotá, 1646-1702)
Catedral de Santafé de Bogotá – Colombia

8. Elegit eum Dominus – Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, 1629)
Catedral de Oaxaca – Mexico

9. Inter Vestibulum – Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
Catedral de Rio de Janeiro – Brasil

10. Ave maris stella – Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
Catedral de Santiago de Cuba – Cuba

11. Popule Meus – José Angel Lamas (Caracas, 1775 – 1814)
Catedral de Caracas- Venezuela

Camerata Barroca de Caracas
Maestrina Isabel Palacios
Producción: Fundación Camerata de Caracas
Lugar: Capilla de la Escuela Experimental de Enfermería de la UCV. Caracas, 2001.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 248,8 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 101,7 MB – 48,8 min
powered by iTunes 11.2.2

Encarte completo e único da coleção
PDF – 29,6 MB
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

242efqh

 

 

 

.

.

.

Boa audição.

Avicenna

Atelier Vocal et Instrumental de Sarrebourg: Pe. José Maurício Nunes Garcia: Missa Pastoril + Matinas de Natal + Gradual para São Sebastião (Acervo PQPBach)

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
Missa Pastoril
Matinas de Natal
Gradual para São Sebastião

Atelier Vocal et Instrumental de Sarrebourg

1z4kbqs

dlgk0m

zyctf

 

 

 

 

2lwayjrJosé Maurício Nunes Garcia – 2001
Atelier Vocal et Instrumental de Sarrebourg
Regente: Jean-Franck Anselme
.
memoria

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 326,2 MB | HQ Scans 1,6 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 147,8 + 1,6 MB – 48,8 min
powered by iTunes 11.1.3

.

.

Boa audição.

2djw0ah

 

 

 

 

 

.

Avicenna

Gioacchino Rossini (1792-1868): Pequena Missa Solene – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 22 de 29

Gioacchino Rossini (1792-1868): Pequena Missa Solene – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 22 de 29

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A Pequena Missa Solene de Rossini é, em minha opinião, uma das melhores músicas já compostas. Aqui, recebe tratamento especialíssimo de Marcus Creed num dos 29 históricos CDs que foram escolhidos para comemorar os 50 anos da notável gravadora Harmonia Mundi. É para se ouvir de joelhos. Não por Deus, mas pela religião da música mesmo. Escrita para um agrupamento inacreditavelmente pequeno de coro, solistas, 2 pianos e harmônica, a Missa parece destinada ao riso. Mas isto só até a música começar. A abertura, utilizada com notável sensibilidade por Pedro Almodóvar em seu filme A Má Educação (cena das crianças fazendo ginástica na escola, lembram?), é linda e tem a propriedade de instalar-se em nossa cabeça de uma forma difícil de controlar…

Meu amigo Milton Ribeiro escreveu uma pequena história protagonizada por esta música. Durante o conto, ele explica, de forma sucinta, as circunstâncias de sua composição.

Todos os Pecados Perdoados

Dedicado a Fernando Monteiro

Eu estava estudando na Itália, mas o tema de maior interesse, aquele sobre o qual me debruçava com verdadeira afeição, era Antonella, minha pequena e saltitante romana. Um dia, tivemos uma discussão acerca de algumas grosserias que, segundo ela, eu cometera, e ela rompeu nossa ligação.

Dias depois, telefonei-lhe e convidei-a para assistirmos à Pequena Missa Solene de Rossini, que seria apresentada na Parrocchia dell’Assunzione, no Tuscolano. Depois de alguma hesitação e surpresa – ela não esperava uma ligação minha, ainda mais sem referências a nosso impasse -, ela aceitou. Antonella amava a música de tal forma que eu não tinha como saber se a aceitação do convite significava um perdão ou a mera impossibilidade de recusar a Missa de Rossini.

Caminhamos lado a lado, sem nos tocarmos. Tive todo o cuidado em ser verbalmente o mais gentil com ela, já que as circunstâncias não permitiam nada além. Quando a Missa começou, ela se riu. Disse em meu ouvido que achara engraçada a pobre instrumentação que Rossini utilizara. Passaram-se alguns minutos e notei que Antonella estava muito emocionada. Abracei-a e ela apoiou sua cabeça em meu peito. Enquanto lhe acariciava o rosto, sentia suas lágrimas molhando meus dedos. Soube que estava perdoado.

Rossini começou a escrever música muito jovem. Era prolífico e compunha, em média, duas óperas por ano. Então, aos 37 anos – enfadado do freqüente contato com cantores temperamentais e diretores de teatro ainda piores -, parou de trabalhar seriamente com música, tornando-a um divertimento pessoal. Riquíssimo e célebre, dedicou-se ao lazer e a um irônico e gentil convívio com todos, itens nos quais era mestre. Costumava promover freqüentes festas em sua casa. Ali, bebia-se champanhe, vinho, comia-se esplendidamente e ouvia-se música. Às vezes, Rossini apresentava ao piano peças de um certo compositor anônimo… O compositor ressurgiu surpreendentemente aos setenta e poucos anos publicando duas extraordinárias peças sacras – o Stabat Mater e a Petite Messe Solennelle (Pequena Missa Solene) -, além de peças para piano. Tais obras foram agrupadas sob o título genérico de Péchés de vieillesse.

Fomos a meu apartamento, onde nos amamos e dormimos como fazem os casais. Quando acordei, não vi Antonella. Havia somente um bilhete em italiano sobre meu criado-mudo. Meu amigo, fomos engolfados por um dos “pecados da velhice” de Rossini. O que aconteceu não tem relação nenhuma com nossa situação. Não me procure mais. Antonella.

Nunca mais vi minha pequena Antonella. Porém, ontem, recebi de um amigo uma gravação da Missa de Rossini. Comecei a ouvi-la, mas logo certo pudor fez-me interromper a audição. Deixei todos dormirem para religar o aparelho de som. Então, enquanto minha mulher dormia, ouvi toda a gloriosa Missa, imóvel, sentado no escuro, sentindo a presença de minha adorável Antonella e de uma possibilidade perdida.

Gioacchino Rossini – Pequena Missa Solene

1. Kyrie I. Kyrie 2:27
2. Kyrie II. Christe 1:49
3. Kyrie III. Kyrie 2:22
4. Gloria I. Gloria in excelsis Deo 0:37
5. Gloria II. Laudamus te 1:46
6. Gloria III. Gratias 4:45
7. Gloria IV. Domine Deus 5:37
8. Gloria V. Qui tollis 6:21
9. Gloria VI. Quoniam 7:32
10. Gloria VII. Cum Sancto Spiritu 5:33
11. Credo I. Credo in unum Deum 4:14
12. Credo II. Crucifixus 3:18
13. Credo III. Et resurrexit 4:51
14. Credo IV. Et vitam venturi 4:05
15. Prélude religieux (pendant l’Offertoire) 7:38
16. Ritournelle 0:33
17. Sanctus 3:53
18. O salutaris 5:27
19. Agnus Dei 7:25

Artist(s): Krassimira Stoyanova, Birgit Remmert, Steve Davislim, Hanno Müller-Brachmann,
RIAS Kammerchor
Marcus Creed

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Quem não gosta de um pecado, né, seu Rossini?
Quem não gosta de um pecado, né, seu Rossini?

PQP

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sonatas for Violin and Piano arranged for flute and piano by Patrick Gallois – Patrick Gallois & Maria Prinz

8.573033Este cd vale mais como curiosidade, não achei lá grandes coisas. As sonatas para violino de Mozart são obras únicas, belas, delicadas, virtuosísticas, e transcritas para flauta ficam meio sem rumo. Temos algumas gravações destas sonatas disponíveis aqui mesmo no PQPBach. Ouçam, comparem e tirem suas conclusões.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sonatas for Violin and Piano arranged for flute and piano by Patrick Gallois – Patrick Gallois & Maria Prinz

01. Sonata in F major, K376 – I. Allegro
02. Sonata in F major, K376 – II. Andante
03. Sonata in F major, K376 – III. Rondeau Allegretto grazioso
04. Sonata in B flat major, K570 – I. Allegro
05. Sonata in B flat major, K570 – II. Adagio
06. Sonata in B flat major, K570 – III. Allegretto
07. Sonata in F major, K377 – I. Allegro
08. Sonata in F major, K377 – II. Tema con variazioni
09. Sonata in F major, K377 – III. Tempo di Menuetto Un poco Allegretto
10. Sonata in B flat major, K378 – I. Allegro moderato
11. Sonata in B flat major, K378 – II. Andantino sostenuto e cantabile
12. Sonata in B flat major, K378 – III. Rondeau Allegro

Patrick Gallois – Flute
Maria Prinz – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 5/7: Virreinato de Nueva España

14smpw4Baroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 5/7

Virreinato de Nueva España
Música en la Catedral de México, Oaxaca y Puebla de los Ángeles

Camerata Renacentista de Caracas
Maestrina Isabel Palacios

La Música del Virreinato de Nueva España comprende una selección de las formas y ritmos musicales más representativos e impactantes de la música virreinal recopilada en las Catedrales de México, Oaxaca y Puebla de los Ángeles.

Un conjunto de villancicos, negriyas, guineos, ensaladas, un juguete de guaracha y una salve que refleja el desarrollo polifónico del México de la segunda mitad del siglo XVI, dejan constancia del profundo mestizaje que unió a indios, aztecas, negros y europeos para producir una manifestación artística poseedora de una personalidad fuerte, definida y muy distintiva.

En esta producción discográfica la Camerata Renacentista de Caracas presenta un variado repertorio que abarca el espectro de lo académico y lo folklórico en el cual se manifiestan de manera viva las emociones asociadas a la música: desde la alegría y el humos hasta la más profunda religiosidad y ternura.

(http://www.cameratadecaracas.com/nebulart_camerata/site/usuarios/14/view_discografia.php?id=149&file=discografia.php)

Música del Virreinato de Nueva España
Sebastián Durón (Spain,1660 – France, 1716)
01. Negliya Que Quele
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain c.1590 – Puebla, Mexico, 1664)
02. No Hay Zagal Como Gilillo
03. A Siolo Fasiquiyo

Fray Geronimo Gonzalez fl. c.1633, Mexico City
04. Serenissima Una NocheAntonio de Salazar (Seville, Spain c.1650– Mexico City, Mexico 1715)
05. Tarara Qui Yo Soi Anton

Manuel de Sumaya (Mexico, c. 1678–1755)
06. Aunque Al Sueño
07. Corrientes Que Al Mar

Fray Vicente Ortíz de Zarate
08. Ya Murió Mi Redentor
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, 1629)
09. Ensalada De Navidad
10. Xicochi Conetzintle
11. Tantarantan A La Guerra Van
12. Francisquiyo
13. Eso Rigor E Repente

Juan García de Zéspedes (Mexico, ca. 1619 – 5 August 1678)
14. Convidando Esta La Noche
Juan de Lienas (attivo c.1617-54)
15. Códice del Convento del Carmen – Salve de Juan I
16. Códice del Convento del Carmen – Salve de Juan II
17. Códice del Convento del Carmen – Salve de Juan III
18. Códice del Convento del Carmen – Salve de Juan IV

Música del Pasado de América Vol.V: Virreinato de Nueva España
Camerata Renacentista de Caracas
Isabel Palacios, Directora
Producción: Fundación Camerata de Caracas
Lugar: Auditorio del Banco Mercantil, Caracas.
Noviembre de 2000

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 307,4 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 136,8 MB – 48,8 min
powered by iTunes 11.2.2

Encarte completo e único da coleção
PDF – 29,6 MB
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

mtb1hy

 

 

 

.

.

 

 

 

.

..

Boa audição.

Avicenna

Música no tempo de Gregório de Mattos (1636-1696) – Música Ibérica e Afro-Brasileira na Bahia dos séculos XVII e XVIII (Acervo PQPBach)

3tumvO TRIÂNGULO ATLÂNTICO: SONS DA IBÉRIA, ÁFRICA E BRASIL DURANTE O PERÍODO COLONIAL

Porém, eu me persuado, que a maior parte destas modas lhes ensina o demônio: porque é ele grande poeta, contrapontista, músico e tocador de viola e sabe inventar modas profanas, para as ensinar àqueles que não temem a Deus. Nuno Marques Pereira (1652-1728)

Para o moralista Nuno Marques Pereira, boa parte dos males que afligiam a colônia portuguesa na América no início do século XVIII devia-se à proliferação das canções profanas no toque dos violeiros da época. A julgar pela temática de grande parte de sua obra literária, Gregório de Mattos e Guerra (1636-1696) encarnava os piores medos de Pereira. E se sua língua ferina granjeou-lhe inimigos e problemas no Brasil e em Portugal, ainda hoje suas profanidades e obscenidades escandalizam muita gente.

Retratando portugueses e baianos de todas as esferas, a obra poética de Gregório de Mattos é uma ótima fonte de informações sobre a música ouvida nas ruas, casas, conventos e bordéis do Brasil seiscentista. Além de comentar e criticar funções musicais e teatrais, de mencionar instrumentistas e cantores, de citar nomes de peças instrumentais e de descrever coreografias, Mattos usava romances e tonos espanhóis como base para novas composições. Cantava e variava também modas profanas em português, ou, no dizer dele próprio, canções que os “chulos” cantavam. Nuno Marques Pereira atribuía tais modas à invenção do demônio—ele próprio um exímio tocador de viola.

E o “Boca do Inferno” também tocava viola. O fato de ser instruído musicalmente dá mais peso aos seus comentários e descrições envolvendo tanto a música da elite quanto aquela que se ouvia nas festas populares e nos bordéis. Mattos ocupa-se também da música das ruas, dos mulatos e negros, a música dos calundus, cerimônias afro-brasileiras que tanto irritavam Pereira.

No século XVIII, outros poetas descreveram o ambiente musical brasileiro e as notáveis interações entre formas e práticas musicais portuguesas, africanas e brasileiras, alguns condenando, outros louvando. Nas Cartas Chilenas, Tomás Antonio Gonzaga descreve a “mulata em trajes de homem [que] dança o quente lundum e o vil batuque”, coreografias que apresentavam a “lasciva umbigada”. Na seqüência, Gonzaga narra como a dança passou das “humildes choupanas” para as “casas mais honestas e palácios”. Enquanto isso, no litoral do sul do Brasil, danças afro-brasileiras vinham interagindo com coreografias e toques de viola açorianos e portugueses, resultando numa mistura que passou a ser conhecida como fandango e que permanece viva em pontos remotos do litoral do Paraná e Santa Catarina.

Tais interações ocorriam também em Portugal. Roendo-se de inveja e em tom abertamente racista, Bocage satirizou em vários versos os modinheiros brasileiros Domingos Caldas Barbosa e Joaquim Manuel da Câmara, presenças constantes nos salões lisboetas. O talento deste último, famoso tocador de machete e compositor de modinhas, foi enfatizado em testemunhos imparciais, como os dos franceses Louis e Rose de Freycinet e do austríaco Sigismund Neukomm. Impressionado, Neukomm compôs variações para piano sobre um tema de Joaquim Manuel e intermediou em Paris a publicação de uma coleção de modinhas do macheteiro.

Grupo Banza

O Grupo Banza empresta o seu nome de um antigo instrumento musical africano bastante comum nas Américas durante o período colonial, o mbanza. Formado em 2003 e tendo sua base em Curitiba, o grupo interpreta a música antiga brasileira em instrumentos históricos e tradicionais da Europa, África Ocidental e Brasil.

O grupo explora as conexões entre a música européia praticada no período colonial e as interações e modificações sofridas no Brasil, que resultou no surgimento de uma verdadeira música popular brasileira em fins do século XVIII. Em seus projetos, o grupo tem trabalhado com o repertório contido em fontes musicais até agora pouco estudadas, tais como a música portuguesa para viola (guitarra barroca) do início do século XVIII e o códice para saltério de Paranaguá, do início do século XIX, sempre procurando equilibrar um forte conteúdo de pesquisa com uma postura interpretativa mais livre, derivada da tradição oral brasileira.

Desde 2003, o grupo tem se apresentado em vários estados brasileiros, com Ademir Mauricio (voz), Ana Paula Peters (flauta-doce e traverso), Orlando Fraga (teorba, bandurra, violas tradicionais e históricas), Paulo Demarchi (percussão, violas tradicionais), Roger Burmester (tiorba e bandurra), Rogerio Budasz (violas tradicionais e direção), e Sandro Romanelli (violino histórico e rabeca). (Extraído do encarte)

Iberian and African-Brazilian Music of the 17th Century
Gregório de Matos e Guerra (Salvador, 1636-Recife, 1695) arranjo de Rogerio Budasz
01. Cumbe Oitavo Tom
02. Marinícolas, Marisapoles Quarto Tom
03. Fantasia Quarto Tom Italiana
04. Pavana Primeiro Tom, Pavana Primeiro Tom Italiana
05. Gagliarda
06. Foi-se Brás da sua Aldeia
07. Tarantela
08. Arromba Quarto Tom
09. Gandum Sétimo Tom
10. Cãozinho de Sofala
11. Sarambeque Segundo Tom
12. Paracumbe Sétimo Tom
13. Cubanco Sétimo Tom
14. Ay Verdades Que En Amor
15. Saltarello
16. Rojão Segundo Tom, Rojão Primeiro Tom
17. Vacas Primeiro Tom
Gregório de Matos Guerra (Salvador, 1636-Recife, 1695) arranjo de Patxi Garcia Garmilla
18. Ay De Ti Pobre Cuidado
Gregório de Matos Guerra (Salvador, 1636-Recife, 1695) arranjo de Rogerio Budasz
19. Vilão Sétimo Tom
20. Canário

Iberian and African-Brazilian Music of the 17th Century – 2004
Banza Ensemble

Este CD pertence ao acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
.
2jcbrlsBAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 269,2 MB | HQ Scans 23,3 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 129,4 MB – 48,6 min
powered by iTunes 10.6.3

.

.

Boa audição.

plantando arvores

 

 

 

 

 

 

.

.

Avicenna

Beethoven, Brahms, Mozart: Sonatas solo / para Violoncelo e Piano / Concerto

Beethoven, Brahms, Mozart: Sonatas solo / para Violoncelo e Piano / Concerto

Já havia um certo tempo que eu tencionava postar este CD duplo, com peças de Beethoven, Brahms e Mozart, interpretados por Rudolf Serkin. Serkin nasceu na Boêmia, Império Astro-Húngaro. Como mostrava propensões para o piano, foi enviado para Viena aos 9 anos para estudar e aprimorar a sua técnica. Deu seu primeiro concerto aos 12 anos pela Filarmônica de Viena. Chegou a estudar composição com Schoenberg. Após mudar para os Estados Unidos na década de 30, Serkin tornou-se habitué da Filarmônica de Nova York, que tinha como diretor Arturo Toscanini. Segue este CD com uma pequena mostra de seu talento. O pianista morreu em 1991, aos oitenta e oito anos. Boa apreciação desse repertório bem escolhido!

DISCO 1

Ludwig van Beethoven (1770-1827) –
Sonata para piano no. 30 em E maior, Op. 109

01. Adagio espressivo
02. Prestissimo
03. Gesangvoll, mit innigster Empfindung
04. Variation I. Molto espressivo
05. Variation II. Leggiermente
06. Variation III. Allegro vivace
07. Variation IV. Etwas langsamer als das Thema
08. Variation V. Allegro, ma non troppo
09. Variation VI. Tempo l del tema (Cantabile)

Sonata para piano no.31 in A flat maior, Op.110
10. Moderato cantabile molto espressivo
11. Allegro molto
12. Adagio, ma non troppo – Fuga. Allegro, ma non troppo

Sonata para piano no.32 em C menor, Op.111
13. Maestoso – Allegro con brio ed appassionato
14. Arietta. Adagio molto semplice e cantabile

DISCO 2

Johannes Brahms (1833-1897)
Sonata para piano e violoncelo em E menor, Op.38
01. Allegro non troppo
02. Allegretto quasi menuetto
03. Allegro

*Mstilav Rostropovich, violoncelo

Wolfgand Amadeus Mozart (1756-1791) –
Concerto para piano e orquestra no.16 em D maior, K.451
04. Allegro assai (Cadenza. Mozart)
05. Andante
06. (Rondeau.) Allegro di molto (Cadenza. Mazart)

**Chamber Orchestra of Europe
Claudio Abbado, regente

Rudolf Serkin, piano

BAIXE O CD1 AQUI — DOWNLOAD CD1 HERE
BAIXE O CD2 AQUI — DOWNLOAD CD2 HERE

Rudolf Serkin e um apreciador
Rudolf Serkin e um apreciador

Carlinus

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 4/7: Virreinato de Nueva Granada

15wnsq8 Baroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 4/7

Virreinato de Nueva Granada
Música en la Catedral de Santa Fé de Bogotá

Camerata Renacentista de Caracas
Maestrina Isabel Palacios

 
En el cuarto número de la serie dedicada a La Música del Pasado de América, la Camerata Renacentista presenta la música desarrollada en la Catedral de Santa Fe de Bogotá a partir del año 1571 por los destacados compositores Gutierre Fernández Hidalgo, José Cascante, Juan de Herrera, Alonso Torices y Matías Durango.

Del maestro José Cascante, considerado el más importante músico de la Catedral de Santa Fé y quien fuera Maestro de Capilla de la misma, se pueden escuchar el Villancico al nacimiento, Villancico a Santa Bárbara, Letra al Nacimiento, Sabbato Sancto ad Vesperas, Solo a Nuestra Señora de la Soledad y Salve Regina, piezas que sorprenden por la asombrosa versatilidad que muestra el compositor al escribir música de características tan diferenciadas en la misma época.

De Juan de Herrera, sucesor de José Cascante como Maestro de Capilla, se incluye la Misa de Difuntos a cinco voces, una de las obras litúrgicas más importantes de este compositor cuya música religiosa mantenía las características típicas de la música española de ese periodo y A la fuente de bienes, una obra que refleja la influencia de la música popular del momento.

De Alonso Torices se incluye el Villancico de negro de navidad Toca la flauta, género también conocido como guineo y que presenta el exótico idioma llamado negrito que replicaba la forma de hablar e interpretar el español de los negros en la época de la colonia en los países de Latinoamérica. (extraído de http://www.cameratadecaracas.com)

Juan de Herrera nació en Bogotá (Colombia), el Virreinato de Nueva Granada. Se sabe poco de su formación musical. Su nombramiento como maestro de capilla de la Catedral Santa Fé, en sucesión de José Cascante (1702), lo hace visible y relevante en el mundo musical. Juan de Herrera fue maestro de música en el convento de Santa Inés, siendo también capellán alrededor de 1698.

Herrera compuso un poco más de 40 obras, haciéndolo uno de los compositores más prolíficos en la Nueva Granada. Su estilo composicional está vinculado directamente con el estilo renacentista que permea ampliamente su obra, a diferencia de su predecesor José Cascante cuyas obras son más exuberantes.

Las obras maestras de Juan de Herrera son sin duda, sus 3 Misas para la muerte (Requiem o de Difuntos) para 5, 8 y 9 voces, respectivamente, de gran inspiración, además de ser unos de los pocos ejemplos musicales de este género en LatinoAmérica.

El estilo musical de la Misa de Difuntos a 5 voces de Juan de Herrera (la Misa aquí presente), es más bien arcaico, sometido enteramente a los modelos Ibéricos, sin embargo, la nobleza expresiva de ésta y las demás obras de Herrera muestran que deben ser descubiertas y estudiadas profundamente.

Fernández Hidalgo es considerado como el más importante compositor de América del Sur durante el siglo XVI. Su nombre aparece por primera vez en 1584 en la Catedral de Bogotá (Colombia). Poco más se sabe sobre su vida en esta ciudad donde dejó lo más importante de su producción musical: los espléndidos Códices de los Magnificat en los 8 modos y las Salves.

Fué a Quito (Ecuador), para entrar al servicio de su Catedral y del nuevo Seminario Conciliar. A finales de 1589 abandona la ciudad para dirigirse a Cuzco, donde pertenece hasta 1597, año en el que es nombrado Maestro de Capilla de La Plata (luego llamada Sucre), donde muere en 1629. (extraido do excelente canal do Youtube dedicado à “música virreinal, colonial, íbero”: http://www.youtube.com/user/hotkikee)

.Música del Pasado de América Vol. IV: Virreinato de Nueva Granada
José Cascante (Bogotá, 1646-1702)
01. Villancico Al Nacimiento
02. Villancico A Santa Bárbara
03. Letra Al Nacimiento

Alonso Torices (S. XVII)
04. Toca La Flauta
Juan de Herrera y Chumacero (Bogotá, 1665-1738)
05. A La Fuente De Bienes
José Cascante (Bogotá, 1646-1702)
06. Sabbato Sancto Ad Vesperas
Anónimo
07. Domine Ad Adjuvandum
Gutierre Fernández Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [now Sucre], Bolivia, 1623)
08. Magnificat Secundus Tonus
José Cascante (Bogotá, 1646-1702)
09. Salve Regina
Matías Durango de los Arcos (Falces, Spain, 1636-1698)
10. Pues Mi Dios Ha Nacido
José Cascante (Bogotá, 1646-1702)
11. Nuestra Señora De La Soledad
Juan de Herrera y Chumacero (Bogotá, 1665-1738)
12. Misa de Difuntos I: Introitus
13. Misa de Difuntos II: Kyrie
14. Misa de Difuntos III: Graduale
15. Misa de Difuntos IV: Offertorium
16. Misa de Difuntos V: Sanctus
17. Misa de Difuntos IV: Agnus Dei

Música del Pasado de América Vol. IV: Virreinato de Nueva Granada
Camerata Renacentista de Caracas
Maestrina Isabel Palacios
Producción: Fundación Camerata de Caracas
Lugar: Iglesia de Hoff (Moselle) de Sarrebourg, Francia
Mayo de 1997.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 233,9 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 114,5 MB – 53,1 min
powered by iTunes 11.2.2

Encarte completo e único da coleção
PDF – 29,6 MB
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

34tda38

 

 

 

.

.

 

.

.

.

.Boa audição.

Avicenna

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830): Responsórios Fúnebres – Coral Porto Alegre e Orquestra: (Acervo PQPBach)

bjfy45 Responsórios Fúnebres

Pe. José Maurício Nunes Garcia 

Coral Porto Alegre e Orquestra

Determinadas obras só sobreviveram através das cópias. É o caso dos Responsórios Fúnebres (CPM 192). O único exemplar existente encontra-se no arquivo da Orquestra Ribeiro Bastos, na cidade de São João del-Rei,MG, em partes individuais manuscritas, de copista desconhecido e sem datação. Em razão do estado precário dos papéis, a musicóloga Cleofe Person de Mattos realizou o primeiro levantamento da partitura.

Para a presente gravação foi utilizada uma nova partitura, editorada e revista por Aluízio Viegas. Embora o manuscrito mineiro seja a única referência, não podemos deixar de reconhecer que a música e a orquestração são tipicamente mauricianas. O conjunto é formado pelo coro a quatro vozes, uma flauta, duas clarinetas, duas trompas e as cordas. José Maurício optou por não incluir solistas. O coro torna-se então o grande protagonista da obra.

O texto é o do Ofício dos Defuntos, para o qual, aparentemente, José Maurício não compôs música para o lnvitatório. Outra curiosidade está no 9° responsório: no Liber Usualis, consta o Libera me, Domine, de viis infernis. Na cópia manuscrita, encontramos o Libera me, Domine, de morte aeterna, comumente usado na missa de requiem.

Embora não conheçamos as circunstâncias de sua criação, podemos dizer que os Responsórios Fúnebres se apresentam hoje como uma das grandes obras de José Maurício.

(André Cardoso, diretor da Escola de Música da UFRJ. Extraído do encarte)

Palhinha: ouçam 9º Responsório: Libera me Domine

Responsórios Fúnebres
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
1º Responsório: Credo – et in carne – quem visurus – et in carne
2º Responsório: Qui Lazarum – tu, ei, Domine – qui ventures es – tu, eis Domine
3º Responsório: Domine, quando veneris – Quia peccavi – Comissa mea – Requiem aeternam – Quia peccavi
4º Responsório: Memento mei, Deus – nec aspiciat – De profundis – nec aspiciat
5º Responsório: Hei mihi – Miserere mei – Anima mea turbata – Miserere mei
6º Responsório: Ne Reccorderis – dum veneris – Dirige, Domine – Requiem aeternam dum veneris
7º Responsorio: Peccatem – quia in inferno – Deus, i nomine tuo – quia in inferno
8º Responsório: Domine, secundum – ut tu – Amplius – ut tu
9º Responsório: Libera me – Tremens – dum discussio – Dies illa – Requiem aetenam – Kyrie – Requiescat

Responsórios Fúnebres – 2013
Coral Porto Alegre e Orquestra
Maestro Ernani Aguiar

.

2jcbrlsBAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 263,8 MB | HQ Scans 1,0 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 123,2 + 1,0 MB – 51 min
powered by iTunes 11.1.3

.

.

.Boa audição.

Avicenna

Giuseppe Verdi (1813-1901): Réquiem (Maazel)

Giuseppe Verdi (1813-1901): Réquiem (Maazel)

515XYKJpKQLIM-PER-DÍ-VEL !!!

Um Réquiem (do latim requiem, acusativo de requies, “descanso”) ou Missa de Réquiem, também conhecida como “Missa para os mortos” (do latim: Missa pro defunctis) ou “Missa dos mortos” (do latim: Missa defunctorum), é uma Missa da Igreja Católica oferecida para o repouso da alma ou alma de uma ou mais pessoas falecidas, usando uma forma particular do Missal Romano. É frequentemente, mas não necessariamente, celebrada no contexto de um funeral. O termo também é usado para cerimônias semelhantes além da Igreja Católica Romana, especialmente no ramo anglo-católico do Anglicanismo e em certas igrejas luteranas. Um serviço similar, com uma forma de ritual e textos totalmente diferente, existe também na Igreja Ortodoxa e Igrejas Católicas orientais, bem como na Igreja Metodista.

Talvez seja fácil lembrar dos principais Réquiens da música erudita: Brahms, Mozart, Verdi, Fauré, Britten, talvez Saint-Säens. São obras de tal qualidade que já conheci gente devota de cada uma delas. Conheci um velho médico que disse ouvir o Réquiem de Verdi todos os dias… Todos os dias… Verdade ou não, esta gravação de Maazel talvez fizesse sua alegria, apesar de menos “operática” (como disse um comentarista da Amazon) e dramática que o habitual. Eu gostei muito.

Giuseppe Verdi (1813-1901): Réquiem (Maazel)

CD 1
01 – Messa da Requiem, I. Requiem & Kyrie
02 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Dies irae
03 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Tuba mirum
04 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Liber scriptus
05 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Quid sum miser
06 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Rex tremendae
07 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Recordare
08 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Ingemisco
09 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Confutatis
10 – Messa da Requiem, II. Sequentia- Dies irae – Lacrymosa

CD2
01 – Messa da Requiem, III. Offertorio – Domine Jesu Christe
02 – Messa da Requiem, III. Offertorio – Hostias
03 – Messa da Requiem, IV. Sanctus
04 – Messa da Requiem, V. Agnus Dei
05 – Messa da Requiem, VI. Lux aeterna
06 – Messa da Requiem, VII. Libera me – Libera me
07 – Messa da Requiem, VII. Libera me – Dies irae
08 – Messa da Requiem, VII. Libera me – Libera me

Munchner Philharmoniker Philharmonischer
Chor Munchen
Lorin Maazel

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O túmulo de Alessandro Manzoni, em cuja homenagem Verdi escreveu seu Réquiem.
O túmulo de Alessandro Manzoni, em cuja homenagem Verdi escreveu seu Réquiem.

PQP

Sergey Prokofiev – Piano Concertos – Browning, Leinsdorf, BSO

FrontEstas gravações que vos trago são históricas, injustamente esquecidas, e que merecem ser revistas. O pianista norte americano John Browning as realizou juntamente com o lendário maestro Erich Leinsdorf e a Orquestra Sinfônica de Boston. Este material está disponível na caixa de 10 cds lançados pela Sony, e traz as gravações deste até então, ao menos para mim, desconhecido músico. Estas gravações ocorreram entre 1965 e 1967, quando este que vos escreve era apenas um bebê, morando em uma cidade do interior.

FrontP.S. Não confundir alhos com bugalhos, Não, este pianista não é o fabricante de armas de mesmo nome, que viveu entre a segunda metade do século XIX e início do século XX.

01. Piano Concerto No. 2 in G minor, Op. 16 – I. Andantino – Allegretto – Andantino
02. II. Scherzo Vivace
03. III. Intermezzo Allegro moderato
04. IV. Finale Allegro tempestoso
05. Piano Concerto No. 1 in D-flat major, Op. 10 – I. Allegro brioso
06. II. Andante assai
07. III. Allegro scherzando

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

01. Piano Concerto No. 3 in C major, Op. 26 – I. Andante – Allegro
02. II. Andantino con variazioni
03. III. Allegro ma non troppo
04. Piano Concerto No. 4 in B-flat major, Op. 53 – I. Vivace
05. II. Andante
06. III. Moderato
07. IV. Vivace

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

John Browning – Piano
Boston Simphony Orchestras
Erich Leinsdorf – Conductor

FDPBach

John Browning em pose clássica de galã de filme de Hollywood
John Browning em pose clássica de galã de filme de Hollywood

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 3/7: Brasil en el tiempo de la Colonia

25k1nhfBaroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 3/7
Brasil en el tiempo de la Colonia

Camerata Barroca de Caracas
Collegium Musicum Fernando Silva-Morvan

Maestrina Isabel Palacios

Con el descubrimiento de formidables yacimientos de oro y diamante en Minas Gerais, la música en Brasil tuvo un violento y súbito desarrollo. Portugal, que volvió a ser pobre luego que Venecia se apoderó de su próspero tráfico de especies, pudo reparar con creces su economía. Un segundo factor se hizo presente: la importación en masa de esclavos desde Africa, la cual condujo en pocos años a una población superlativa de mulatos que, en número, llegaron a sobrepasar considerablemente a los habitantes blancos.

Es en este punto que comienza la historia del mulatismo en Minas Gerais y los enormes beneficios que aportó, en lo musical, al mundo. La gran cantidad de niños vagos obligó a las autoridades civiles a ofrecer a las familias establecidas en la capital, Villa Rica, una compensación por su crianza y su cuidado.

Los maestros de música ya establecidos en Minas Gerais, en su mayoría mulatos provenientes del Nordeste, Río de Janeiro y São Paulo, se aprovecharon de esta medida formando sus conservatorios con huérfanos y niños abandonados por sus progenitores. Las dos sangres, la portuguesa y la africana, representaron los factores más propicios para la formación de innumerables talentos en muy poco tiempo. Las numerosísimas hermandades y cofradías rivalizaban entre sí en festividades muy frecuentes, realizadas según las fechas fijadas por el calendario litúrgico, además de las del propio Senado de la Cámara (cuerpo legislativo municipal) que estaba obligado a realizar conmemoraciones oficiales como la llegada de Gobernadores, fechas patrias y las relativas a los Monarcas.

El entrenamiento de los jóvenes era muy riguroso. Se les enseñaba, como era costumbre en Europa a tocar varios instrumentos y, al mismo tiempo, conocer la voz humana. El propio clero estaba obligado a dictar clases de aritmética y de latín, además de otros conocimientos esenciales. Sin hablar de la excelente preparación en materia musical, traída de Portugal, que constituía un poderoso auxilio en el estricto conocimiento del repertorio litúrgico del cual se decía en un viejo proverbio «Quien nace en Minas sabe dos cosas muy bien: solfear y latín».

En esa atmósfera de enseñanza, la música culta religiosa constituida de música homófona, fue la más importante. Sin embargo, aunque había mucho interés por el género vocal y de cámara, la música culta profana no pudo desarrollarse debido a la ausencia de una clase aristocrática que la promoviera con pasión como ha sucedido en Europa. Es muy importante destacar que la creatividad del músico de Minas se mostró posiblemente desde los primeros tiempos; antes, en forma incipiente, pero muy pronto de manera muy intensa. Si la música europea llegaba irregularmente a Brasil, por otro lado él compositor de Minas Gerais tuvo de tal manera estimulado su ingenio que vemos con suma frecuencia el empleo de recursos que sólo más tarde fueron utilizados por compositores de gran alcurnia.

También es muy importante señalar que los creadores de Minas Gerais se emanciparon totalmente del barroco en esa época en boga en América Latina, inclinándose al preclásico y clásico pangermánico, es decir, a la Escuela de Mannheim, y al estilo propio de Praga, Viena, Munich, Salzburgo y de Innsbruck. E este notable hecho, acontecido en la Capitanía de Minas Gerais, es tan único como adopción estilística como lo es la creación de una escuela de compositores mulatos en el Brasil, un hecho que tampoco podrá repetirse jamás.

Los mulatos se supieron hacer indispensables por su condición de «profesores de arte de la música» admirados por su excelsa ejecución y su labor creativa. Intervenían en la música militar de la época fomentada en Minas Gerais con una intensidad sin par en todo el hemisferio americano, formando ya en el siglo XVIII bandas muy completas, tanto en los regimientos de línea, como en los de los mulatos y de los negros. Los de mayor estirpe musical tocaron una banda para los hidalgos. Era la mejor tropa impuesta por las circunstancias por no faltar nación europea dispuesta a invadir tan rico territorio.

De todas maneras hay que anteponer lo siguiente: la maravillosa organización profesional de la hermandad de Santa Cecilia de los Cantores y Músicos de Lisboa de la cual era protector perpetuo el Rey, acompañado por una aristocracia apasionada como él por el arte de la música, fue pronto imitada en Minas Gerais, alrededor de 1740, y no se circunscribió, como en Roma y Lisboa, a una sola ciudad, sino a una vastísima Capitanía provista de una gran distribución de poblados y Villas, hallándose en cada uno de ellos sucursales que se hallaban dignamente representados por la sede central erigida en la capital Villa-Rica. Cuando el Monarca José I envió a Minas Gerais un proyecto Magistrado para que le informara detalladamente sobre la situación de la Capitanía, se permitió incluir una nota artística de alto interés y de enorme sorpresa en el Consejo Ultramarino: «De aquellos mulatos que no se hacen totalmente ociosos, hay muchos que se dedican a la música y de éstos hay muchos más en el Reino».

Debe aclararse que Portugal estaba literalmente lleno de músicos nativos y extranjeros, estos últimos traídos desde que en Lisboa estalló en la Corte la pasión por la ópera. (Francisco Curt Lange, extraído do encarte)

Brasil en el tiempo de la Colonia
Ignacio Parreira das Neves (Vila Rica, atual Ouro Preto, 1736-1790)
01 – Credo: Patrem Omnipotentem
02 – Credo: Sacramentus
03 – Credo: Et Resurrexit
04 – Credo: Sanctus
05 – Credo: Benedictus
06 – Credo: Agnus Dei

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
09 – Te Deum: Te Dominum
10 – Te Deum: Tibi omnes
11 – Te Deum: Sanctus Dominus
12 – Te Deum: Te Gloriosus
13 – Te Deum: Te Martyrum
14 – Te Deum: Patrem Immensae
15 – Te Deum: Sanctum Quoque
16 – Te Deum: Tu Patris
17 – Te Deum: Tu Devicto Mortis
18 – Te Deum: Judex Crederis
19 – Te Deum: Salvum Fac
20 – Te Deum: Per Singulus Dies
21 – Te Deum: Dignare Domine
22 – Te Deum: Fiat Misericordia
23 – Te Deum: Non Confundar

Música del Pasado de América Vol. 3: Brasil en el tiempo de la Colonia
Camerata Renacentista de Caracas
Collegium Musicum Fernando Silva-Morvan
Isabel Palacios, Directora
Producción: Fundación Camerata de Caracas
Patrocinado por: Dorian Records
Grabado por: Alejandro Rodríguez
1991

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 143,8 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 84,2 MB – 48,8 min
powered by iTunes 11.2.2

Encarte completo e único da coleção
PDF – 29,6 MB
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

4gq461

 

 

 

.

.

.

.Boa audição.

Avicenna

Beethoven: Sinfonia Nr.3 ‘Eroica’ & Coriolan Ouverture – Jordi Savall – 1994

frontLudwig van Beethoven
Sinfonia Nr.3 ‘Eroica
Coriolan Ouverture

Le Concert des Nations
Jordi Savall

A Sinfonia No.3 de Beethoven, intitulada “Eroica”, foi revolucionária em muitos aspectos. Da profundidade e da densidade de seu conteúdo temático ao seu poderoso efeito emocional sobre os ouvintes, a sinfonia foi uma das obras mais inovadoras do período romântico. Esta reedição de Alia Vox apresenta uma performance clássica de Jordi Savall, liderando seu conjunto Le Concert des Nations. (extraído da Amazon e traduzido pelo Avicenna).

Eis, portanto, uma nova apresentação do maestro e músico Jordi Savall, que nos foi presenteada diretamente da Catalunya pelo nosso amigo David. Molt bon, amic!

Beethoven tinha inicialmente a ideia de dedicar a sinfonia a Napoleão Bonaparte. O biógrafo Maynard Solomon relata que Beethoven admirava os ideais da Revolução Francesa, e Napoleão era como se fosse sua personificação. No outono, o compositor começou a repensar sobre a dedicatória. O príncipe Lobkowitz disse que se dedicasse a sinfonia a ele, não precisaria de pagar um imposto. No entanto, ele continuou com a dedicatória a Bonaparte.

Quando Napoleão se proclamou Imperador da França em Maio de 1804, Beethoven se revoltou e foi à mesa onde estava a obra já pronta. Ele pegou a página-título e riscou o nome Bonaparte tão violentamente com uma faca que criou um buraco no papel. Mais tarde ele mudou o nome para Sinfonia eroica, composta per festeggiare il sovvenire d’un grand’uomo (“sinfonia heróica, composta para celebrar a memória de um grande homem”). (Wikipedia)

Palhinha: ouça a integral da Eroica.

01. Sinfonia Nr.3 ‘Eroica’ Op.55 (1803): I. Allegro con brio
02. Sinfonia Nr.3 ‘Eroica’ Op.55 (1803): II. Marcia funebre, Adagio assai
03. Sinfonia Nr.3 ‘Eroica’ Op.55 (1803): III. Scherzo, Allegro vivace
04. Sinfonia Nr.3 ‘Eroica’ Op.55 (1803): IV. Finale, Allegro molto – poco andante – Presto
05. Coriolan Op.62 (1807): Overture

Beethoven: Sinfonia Nr.3 ‘Eroica’; Coriolan Ouverture – Savall
Gravado em 1994 e reeditado em 2016
Le Concert des Nations
Manfredo Kraemer (concertino)
Maestro Jordi Savall

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 | 192 KBPS | 72,6 MB | 53 min

Boa audição,

7cf8900f50dec776f53051695aca4cc4

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

Avicenna

Música Contemporânea – parte 3: Wolfgang Mitterer (1958): Coloured Noise

Música Contemporânea – parte 3: Wolfgang Mitterer (1958): Coloured Noise

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Se existir uma fronteira para música, o compositor austríaco Wolfgang Mitterer está em seu extremo. Coloured Noise é uma sinfonia sem um tempo ou desenvolvimento aparente. Então não fique concentrado demais procurando uma linha condutora, “ah já sei, mais uma daquelas chatices aleatórias”, não senhor, o mundo de Mitterer é muito bem trabalhado (o homem é um organista também, toca Bach o tempo todo), é que o mundo que ele nos apresenta não tem semelhança com nada que guardamos na memória. No entanto, fiz uma interpretação muito pessoal após a terceira audição: São 23 músicos (alguma coisa de jazz é perceptível) e eletrônica que montam uma cidade noturna agitada, com botecos, puteiros, casas de jazz e clubs (bate-estaca embebida em êxtase), cinema com filmes de ação e pornografia barata, pessoas e ruídos característicos e perturbadores. A música de Mitterer é atual, pois o mundo estranho acaba sendo um retrato fiel das metrópoles. Claro que essa minha visão não deve servir de guia, o ouvinte tem que ser corajoso o suficiente para entrar nisso sem suportes. É compensador, saímos enriquecidos da experiência.

Wolfgang Mitterer (1958): Coloured Noise

1 Coloured Noise: I. Langsam 19:43
2 Coloured Noise: II. Scherzo 1 10:36
3 Coloured Noise: III. Scherzo 2 8:38
4 Coloured Noise: IV. Scherzo 3 7:57
5 Coloured Noise: V. Attacca 21:20

Composed By, Organ – Wolfgang Mitterer
Conductor – Peter Rundel
Orchestra – Klangforum Wien

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Mitterer dando uma voltinha pelo parque
Mitterer dando uma voltinha pelo parque

CDF

Claude Debussy – Suite Bergamasque, Danse, Reverie, Pour le piano, Arabesques – Camile Saint-Saens – Etudes – Aldo Ciccolini

51OGOqyRHrL._SX450_Aldo Ciccolini foi um pianista italiano que viveu grande parte de sua vida na França, e se especializou exatamente no repertório francês, com ênfase em Debussy e Satie. Não temo em colocá-lo no mesmo patamar de Michelangeli, outro italiano que foi talvez o maior dos intérpretes de Debussy.

Amo a música desta compositor, seja a orquestral, seja a escrita para piano. E neste CD temos uma das melhores ‘Clair de Lune’ que já ouvi. Trata-se de uma peça muito delicada, sensível, profunda, que nos deixa quase paralisados pela torrente de emoções que ela expõe..  fechem seus olhos enquanto estiverem ouvindo para entenderem do que estou falando. É coisa de louco.

Claude Debussy – Suite Bergamasque, Danse, Reverie, Pour le piano, Arabesques – Camile Saint-Saens – Etudes – Aldo Ciccolini

01. Debussy – Suite bergamasque I.Prelude
02. Debussy – Suite bergamasque II.Menuet
03. Debussy – Suite bergamasque III.Clair de lune
04. Debussy – Suite bergamasque IV.Passepied
05. Debussy – Danse
06. Debussy – Reverie
07. Debussy – Pour le piano I.Prelude
08. Debussy – Pour le piano II.Sarabande
09. Debussy Pour le piano III.Toccata
10. Debussy 1 Arabesque
11. Debussy 2 Arabesque
12. Debussy – Ballade
13. Saint-Saens Etude en forme de valse en re bemol majeur,op.52 n6
14. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n1 Prelude
15. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n2 Alla fuga
16. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n3 Moto perpetuo
17. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135n 4 Bourree
18. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n5 Elegie
19. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n6 Gigue

Aldo Ciccolini – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 2/7: La Música del Virreinato del Perú

2mzmftjBaroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 2/7
La Música del Virreinato del Perú

Camerata Renacentista de Caracas
Maestrina Isabel Palacios

La Música del Virreinato del Perú está integrado por una selección de la obra de Fray Estéban Ponce de León y Juan de Araujo, dos importantes compositores que representan el desarrollo de la Música Colonial en las Catedrales de América Latina y el Códice del Obispo Baltasar Martínez Compañón y Bujanda.

Del monje agustino Fray Estéban Ponce de León, nacido en Cuzco 1692, y quien fuera Maestro de Capilla de la Catedral de Cuzco, se presenta la ópera-serenata a cuatro voces Venid, venid, deydades, compuesta en 1749 en honor a Fernando Pérez Oblitas cuando fuera nombrado Obispo del Paraguay. Una obra que presenta el importante género del teatro musical desarrollado durante la colonia española y el cual constituía uno de los principales medios de entretenimiento y diversión popular en América Latina.

De Juan de Araujo, nacido en España en 1642 y trasladado a Lima de niño donde su padre trabajaba como funcionario del Virrey del Perú, se presentan un conjunto de villancicos, juguetes, guineos, que muestran parte de la riqueza de la música de este compositor archivada en la Catedral de Sucre, entidad que conserva la mayoría de sus obras religiosas y profanas.
(http://www.cameratadecaracas.com)

La Música del Virreinato del Perú
Fray Esteban Ponce de León (Perú, ca.1692-175¿?)
Cantata “Venid, venid deydades”
01. “Venid, venid deydades”: Coro (Arioso)
02. Yo, que Arequipa soy, madre primera: Recitativo
03. Con tal derecho bien disputo: Aria
04. Viva, viva mi Arequipa: Coro
05. Yo, su madre segunda la ciudad del Cuzco soy: Recitativo
06. Bien lo pregona la voz del clarín: Minuet
07. Luego a mi toca el blasón: Aria
08. Viva, viva el prelado que el Cuzco cría: Coro (Aria Alegre)
09. No se apropie hoy el Cuzco: Coro (Aria)
10. Si en noble competencia: Recitativo
11. Si en tan reñida cuestión: Aria
12. De tanta victoria : Minuet
13. Viva, viva pues triunfante: Coro (Aria Alegre)
14. Y pues se celebra hoy esta memoria: Coro (Grave)

Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
15.Dime Amor : Villancico a 4
16. Ay andar, a tocar, a bailar: Juguete al nacimiento del Señor
17. Avecillas sonoras : Dúo
18. Cayósele al alba: Villancico a 3
19. Los Coflades de Estleya: Negrito de navidad del Señor en Guineo

Del Códice del Obispo Baltasar Martínez Compañón y Bujanda (Perú s.XVIII) (Navarra, España 1737-Bogotá, Colombia, 1797)
20. Tonada del chimo
21. Cachua a dúo y a cuatro con violines y bajo al Nacimiento de Cristo Nuestro Señor
22. Cachua a voz y bajo al nacimiento de Nuestro Señor
23. Tonada “El Congo”, a voz y bajo para bailar cantando
24. Baile del Chimo a violín y bajo
25. Tonada “La Donosa” a voz y bajo para bailar cantando
26. Tonada “El Conejo” a voz y bajo para bailar cantando
27. Tonada para cantar “La Celosa” del pueblo de Lambayeque
28. Tonada “La Brujita” para cantar de Guamachuco
29. Tonadilla, llámase “El Palomo”, del pueblo de Lambayeque, para cantar y bailar
30. Lanchas para bailar
31. Tonada “El Diamante” para bailar cantando, de Chachapoyas
32. Tonada “El Tupamaro”, de Caxamarca
33. Cáchua “La despedida”, de Guamachuco
34. Cáchuyta de la montaña, llamádase “El Buen Querer”
35. Tonada “El Huicho”, de Chachapoyas
36. Tonada “La Lata” para bailar cantando
37. Tonada “El Tupamaro”, de Caxamarca
38. Cáchua “Serranita”, nombrada el Huichí Nuevo, que cantaron y bailaron los pallas de Otusco a Nostra Señora del Carmen, de la ciudad de Trujillo
39. Tonada del Chimo

Música del Pasado de América Vol. 2: La Música del Virreinato del Perú
Camerata Renacentista de Caracas
Isabel Palacios, Directora
Producción: Fundación Camerata de Caracas
Patrocinante de la primera edición: Banco Mercantil
Grabado por: Rafael Rondón
Grabado en la Sala José Félix Ribas del Teatro Teresa Carreño
Octubre de 1999

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 338,7 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 153,2 MB – 1 h 13 min
powered by iTunes 11.2.2

Encarte completo e único da coleção
PDF – 29,6 MB
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

34nnyxe

 

 

 

.

.

 

 

.

.

Boa audição.

Avicenna

Pe. João de Deus de Castro Lobo (Vila Rica, 1794 – Mariana, 1832) – Vida e obra

Vida e obra de Pe. João de Deus de Castro Lobo.

Há mais de 10 anos o musicólogo Prof. Paulo Castagna vem pesquisando a vida e a obra do Pe. João de Deus de Castro Lobo em 25 acervos diferentes, tendo já registrado mais de 750 manuscritos, alguns em estado precário de conservação. Tal pesquisa ainda não chegou ao fim pois ainda existem muitos acervos a serem vasculhados e estudados.

Não restaram autógrafos de Castro Lobo. Todos, por um interessante motivo, foram destruídos. O que tem chegado até nós são cópias guardadas pela comunidade ao longo dos anos.

Em 20 de abril de 2013 o Prof. Paulo Castagna deu uma entrevista de 2 horas à Rádio Cultura FM de S. Paulo, quando tomamos conhecimento de fatos que marcaram a vida de Castro Lobo, de como eram os usos e costumes da época, dos marcos histórico-socias daquele momento, de características de suas composições, e de vários fatos sobre a História do Brasil.

A partir do áudio dessa entrevista produzimos um vídeo que contém imagens inéditas dos manuscritos de Castro Lobo. São quase duas horas de História do Brasil e de História da Música.

NÃO PERCAM!!

Pe. João de Deus de Castro Lobo: vida e obra, por Paulo Castagna

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
AVI – 778,3 MB – 1h 54 min

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP4 – 564,8 MB – 1h 54 min

Avicenna

Música Contemporânea – parte 2: Christopher Rouse (1949): Iscariot / Clarinet Concerto / Symphony No. 1

Música Contemporânea – parte 2: Christopher Rouse (1949): Iscariot / Clarinet Concerto / Symphony No. 1

Christopher Rouse não pode ser chamado de jovem compositor (nasceu em 1949 em Baltimore), mas foi nesta última década que sua música acabou ganhando maior prestígio. Claro que seu nome ainda é bem conhecido apenas nos Estados Unidos, mas talvez isso esteja mudando. Suas gravações, defendidas por músicos de primeira categoria, vem conquistando os ouvintes e críticos do mundo. Prêmios não faltam no seu currículo. Sua linha de composição é muito independente, apesar de notar a presença de Lutoslawski constantemente e, algumas vezes, um cheiro adocicado (no caso do concerto para flauta).

Aqui temos Iscariot (1989), título derivado do muy amigo de Jesus, Judas Iscariot. Diz o compositor que é sua obra mais autobiográfica (o que será que ele fez?). Uma obra comovente e intrigante, e no finzinho uma citação de Bach. Depois vem a peça que muito me cativou – o Concerto para Clarinete (2000). É a sensação de improviso numa obra formal. Tudo ocorre num único movimento. Deve ter se inspirado no concerto de Copland. No fim encontramos sua Sinfonia No.1 – que pode ser chamado de sinfonia adagio. Christopher Rouse é amante do Rock, escreveu até uma obra dedicada ao baterista do Led Zeppelin, aquele que morreu de pileque. E boa parte das peças anteriores à Sinfonia Nº 1 continham boa dose de rispidez, ritmos desvairados, percussivos… Diz ele que a Sinfonia Nº 1 foi o momento de ir com calma e andar em caminhos menos tortuosos. Por isso a obra toda é um grande adágio. Porém a obra está longe da monotonia, nos deixa com olhos atentos.

Christopher Rouse (1949): Iscariot / Clarinet Concerto / Symphony No. 1

1. – Iscariot
2. – Clarinet Concerto
3. – Symphony No. 1

Martin Frost (Clarinet)
Royal Stockholm Philharmonic Orchestra
Alan Gilbert (Conductor)

BAIXE  AQUI — DOWNLOAD HERE

christopher-rouse

CDF

Bedřich Smetana (1824 – 1884) – Ma Vlast – Jiří Bělohlávek, Czech Philarmonic Orchestra

coverComo hoje é domingo e estou com preguiça de escrever, fiz um crtl+c crtl+v e copiei o texto do booklet desta excepcional gravação de uma obra capital da música ocidental, e que revelou um dos grandes compositores do século XIX, Bedřich Smetana. O regente é o também tcheco  Jiří Bělohlávek, falecido em maio do ano passado. Esta foi uma de suas últimas gravações e com certeza podemos dizer que está no mesmo nível das realizadas por seu conterrâneo Rafael Kubelik.

“Bedřich Smetana’s reputation as the father of Czech music was sealed by the six symphonic poems known as Má vlast (“My Homeland”). The sparkling musical depictions of his beloved Bohemian landscape, of its vibrant culture and proud history, have come to represent the unquenchable spirit of the Czech nation. What gives this recording such power is the fact that the Czech Philharmonic, and their great conductor Jiří Bělohlávek, have this music in their blood. Smetana was born in 1824 in Litomyšl, Bohemia, a province dominated politically, culturally and linguistically by the giant Austrian Empire. Unable to establish a career in Prague, he spent most of his early career in Gothenburg, Sweden, but often wrote of his longing to return. It was Franz Liszt, his teacher and friend, who visited him and kept him in touch with the wider musical world. As the Habsburg grip weakened, the smaller nations started to assert their independence. In 1861 Smetana returned to Prague ready to play a leading role in establishing a national style of composition. His Bohemian themed operas, such as The Bartered Bride, met with public success, but conservatives called him a “dangerous modernist” and insisted that his operas could not be models for Czech national opera because they were tainted by the progressive ideas of Wagner and Liszt. Nevertheless it was a form pioneered by Liszt — the symphonic poem — that turned out to be the ideal vehicle for expressing Smetana’s patriotic sentiments. After early experiments with the form in Sweden, he began Má vlast in 1872, developing a Romantic, distinctively Czech sound-world that captured the rhythm, colour and sounds of Czech life and culture. The first poem,  Vyšehrad, was finished in 1874, with Vltava following a few months later. Vyšehrad is the great rock standing above Prague and the site of a commanding castle that saw triumph and tragedy over the centuries. Smetana describes the story to his publisher: “The harps of the bards begin; a bard sings of the events that have taken place on Vyšehrad, of the glory, splendour, tournaments, and battles, and finally its downfall and ruin. The composition ends on an elegiac note.” Vltava (or Die Moldau, in German) has always been the most popular of the six movements, and it is one of music’s greatest landscape paintings. A masterly evocation of flowing water, it was written after Smetana visited the countryside with his friend, the conductor Mori Anger, to find the exact spot where the two river Vltavas met. His characterful portrait of the river at the heart of his country describes its passage from the hills of South Bohemia, through forests and meadows, passing a hunt, a wedding and a bevy of water-sprites, before making a spectacular arrival in Prague. Smetana brings back the music from the opening poem as the river flows beneath the great rock of Vyšehrad and disappears into the distance to join the Labe (Elbe) river and ultimately the sea. The two movements were performed in Prague in 1875, but sadly Smetana was unable to hear them. He had lost the hearing in both ears after a sudden acute ear infection. In his last decade he threw himself into composition, adding four more movements to Má vlast. Šárka celebrates the legendary Czech warrior princess, who extracts bloody revenge after her lover is unfaithful. By contrast, Zčeských luhů a hájů (From Bohemian Fields and Groves) is a joyful work, full of the sounds and sights of country life, including birdsong and a lusty village polka. The final two movements are linked by subject and musical material, with the chorale “Ktož jsú boží bojovníci” (“Those who are warriors of God”) as the centrepiece of both. Tábor was the stronghold of the Hussite Rebellion, the fifteenth-century political and religious movement dedicated to Bohemian independence. Blaník refers to the White Mountain, a sort of Czech Valhalla where Hussite warriors slumber through the centuries, ready to come to the rescue of the homeland. “Hence, the chorale that was used as the basic motive in Tábor is also used as the foundation of this piece”, wrote Smetana. “It is on the basis of this melody, the Hussite chorale, that the resurrection of the Czech nation, its future happiness and glory, will develop.” The complete work was performed in Prague in 1882, when it was acclaimed as the true representation of Czech national style. “Everyone rose to their feet and the same storm of unending applause was repeated after each of the six parts”, wrote Smetana’s biographer Václav Zelený. Two years later Smetana died in an asylum in Prague and was given a hero’s funeral. His grave is in the Vyšehrad Cemetery, the name a fitting reminder of his greatest work.”
Amanda Holloway

01. Smetana- Má Vlast, JB1-112-1. Vysehrad
02. Smetana- Má Vlast, JB1-112-2. Vltava
03. Smetana- Má Vlast, JB1-112-3. Sarka
04. Smetana- Má Vlast, JB1-112-4. Z ceskych luhu a haju
05. Smetana- Má Vlast, JB1-112-5. Tábor
06. Smetana- Má Vlast, JB1-112-6. Blanik

Jiří Bělohlávek
Czech Philharmonic Orchestra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Jiri-Belohlavek-Photo-by-Petra-Hajska-1-487x333
Jiri Belohlavek – 1946 – 2017

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 1/7: La Música en las Casas y en las Haciendas

1rvtb6Baroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 1/7
La musica en las casas y en las haciendas

Camerata Renacentista de Caracas
Maestrina Isabel Palacios

Premio Gramophone 2000

Con esta producción discográfica la Camerata Renacentista de Caracas abre el ciclo de la Música del Pasado de América con una rica selección musical que representa el extraordinario mundo estético en el tiempo del barroco y la colonia latinoamericana.

A través de un paseo musical por las Catedrales, Misiones y Capillas de Guatemala, Bolivia, Perú, Bogotá, Caracas y México, la Camerata Renacentista de Caracas inicia un trabajo de investigación y difusión orientado a descubrir el rico e interesante enigma de la música del Nuevo Mundo la cual, aunque cargada del estilo y la escolástica europea, deja entrever el clima, los colores, la textura, dialectos, ritmos, símbolos y personajes de la América Latina.

Obras de destacados autores como Rafael Antonio Castellanos, Juan Mathías, Antonio Durán de la Motta, Juan de Araujo, Tomás de Torrejón y Velasco, Roque Cerruti, Juan Pérez de Bocanegra, Juan de Herrera, José Cascante, Gaspar Fernández, conforman esta interesante selección musical de la música del pasado de América.
(http://www.cameratadecaracas.com)

.
.La música en las casas y en las haciendas
Juan Mathías de los Reyes (músico indígena Oaxaqueño, Mexico, c.1617 – c.1667)
01. Quien sale aqueste día fracaçado
Antonio Durán dela Motta (?- Bolivia, ca. 1716)
02. Dios y Joseph apuestan
Rafael Antonio Castellanos (Guatemala ca. 1725-1791)
03. Ausente del alma
04. Si de Rosa el nombre

Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664-Perú 1728)
05. Cuando el bien que adoro
06. A este sol peregrino
07. Desvelado dueño mío

Juan de Araujo (España 1646-Bolivia, Sucre 1712)
08. Recordad jilguerillos
Juan de Herrera (Bogotá 1665-1738)
09. A la fuente de bienes (Villancico a la Señora del Topo, año 1698)
Juan de Araujo (España 1614-Bolivia, Sucre 1712)
10. A recoger pasiones inhumanas
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685-Peru, Lima, 1760)
11. A cantar un villancico
José Francisco Velásquez  “El Viejo” (Venezuela, Caracas, 1755- 1805)
12. Niño mío
Juan Pérez de Bocanegra (Perú, s. XVII)
13. Hanacpachap
Anónimo (Encontrado en la misión de San Ignacio, Bolivia s. XVIII)
14. El día del Corpus
José Cascante (? Colombia, Bogotá, 1702)
15. Villancico al nacimiento
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Mexico,Puebla, 1629)
16. Tleycantimo choquiliya
17. Dame albricia mano Antón
18. Mano Fasiquiyo

Anónimo Siglo XVI (encontrado en Bolivia, ca. S. XVII).
19. Esta noche yo baila

Música del Pasado de América Vol. 1: La música en las casas y en las haciendas
Camerata Renacentista de Caracas
Isabel Palacios, Directora
Producción: Fundación Camerata de Caracas
Patrocinado por: Dorian Records
Grabado por: Alejandro Rodríguez
Grabado en la Sala de la Asociación Cultural Humboldt
Diciembre de 1992.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 307,4 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 136,8 MB – 48,8 min
powered by iTunes 11.2.2

Encarte completo e único da coleção
PDF – 29,6 MB
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

zmehxh

 

 

 

.

.

.

…….

Boa audição.

Avicenna

Negro Spirituals au Brésil Baroque – XVIII-21 Musique des Lumières (Acervo PQP)

2gvkbxv Negro Spirituals au Brésil Baroque
XVIII-21 Musique des Lumières

A PROPÓSITO DE UM TÍTULO

Além de politicamente incorreto, o título deste CD seria também “musicologicamente incorreto”? Pergunta séria, à qual devemos propor aqui uma resposta, sob pena de sermos acusados de publicidade enganosa. E, depois de ter lido o que segue, talvez se considere nosso caso ainda mais grave, já que, não contentes em insistir e assinar, é com a maior serenidade que assumimos esse título, cujo aspecto provocador será útil se incitar o ouvinte, o leitor, a nos acompanhar nesta comparação de duas expressões musicais muito diferentes, sem dúvida, mas que têm pelo menos o mérito de situar-se na mesma época e de emanarem, ambas, das sociedades negras mais representativas surgidas no Novo Mundo: uma no Brasil, a outra na Nova Inglaterra, que logo se tornaria os Estados Unidos da América.

Lembremos primeiramente alguns números. A estimativa mais aceita sobre a presença africana na América é a de Humboldt, que em 1829 calculou que haveria cerca de 6.433.000 negros no conjunto do continente, dos quais 1.960.000 somente no Brasil e quase o mesmo número (1.950.000) nos Estados Unidos. Isso dá uma relação de forças sem dúvida igual em proporção à que predominou 70 anos antes nas mesmas regiões geográficas. E o que nos interessa agora é tentar compreender como essa presença formidável (70% da população de Minas Gerais ao redor de 1760!) se exprimiu no campo da música sacra, expressão fundamental de uma fé imposta ou aceita.

No Norte, essa fé se exprime no âmbito estrito da liturgia anglicana e reformada. Enquanto no Sul os navegadores e missionários chegavam com os saltérios usados em Sevilha ou em Coimbra e as obras sacras de Palestrina ou Cristobal de Morales, de pura obediência católica romana, na década de 1630 os viajantes do Mayflower ou do Arabella foram portadores, como sabemos, tanto dos Livros de Thomas Morley como do velho livro de salmos (1562) coletados por Sternhold e Hopkins. É também sintomático que o primeiro livro impresso na Nova Inglaterra tenha sido “Whole Book of Psalmes Faithfully Translated into English Metre” (Cambridge, Massachusetts, 1640) [O Livro Completo de Salmos Fielmente Traduzidos em Métrica Inglesa].

Desde então, podemos legitimamente considerar que nada mais aproximaria esses dois universos. De um lado, o da salmodia reformada, cuja apropriação pelas comunidades religiosas negras daria origem, mais tarde, ao negro spiritual como o conhecemos (a primeira compilação de cantos populares sacros para as congregações negras foi editada somente em 1867, com o título de “Slave Songs of the United States” [Canções dos Escravos dos Estados Unidos]). Do outro, uma linguagem decididamente pós-barroca e rococó, que excluía todos os temas da Bíblia e se limitava a servir a liturgia católica romana.
Ainda mais fundamental é a diferença de tratamento dado aos textos sagrados em ambos os lugares. E talvez esse ponto preciso, por si só, permitisse a rigor condenar esta explicação.

Com efeito, no Brasil, assim como em toda a área de influência vaticana, o texto litúrgico não pode sofrer a menor alteração ou o menor acréscimo. Apenas nas obras paralitúrgicas (o villancico é a forma mais difundida) esse processo é admitido e praticado, sob o risco de o texto litúrgico stricto sensu tornar-se uma citação. Assim, a presença do hino Pange Lingua no final do villancico “cuatro plumajes airosos” de Torrejón y Velasco. Parece portanto impossível estabelecer qualquer paralelo entre essa limitação “contornada” pela forma do villancico e o processo do negro spiritual, cuja elaboração consiste exatamente em intercalar versos mais ou menos improvisados que comentam o hinário protestante.

No entanto, depois de ter explicado tudo isso, talvez não devamos nos contentar em analisar as expressões musicais dos negros no Brasil e na América do Norte segundo critérios que, afinal, não passam de sombras projetadas das grandes dissidências religiosas na Europa! E propomos aqui outro olhar sobre sua evolução comparada. Menos, aliás, para justificar um título (qualquer “resumo”, bem o sabemos, é contestável!) do que para abrir novas perspectivas.

Para além das divergências, inúmeras semelhanças nos chamam a atenção. A principal é que, assim no Brasil como nos futuros Estados Unidos, motivos evidentes de organização social e de distribuição demográfica — claramente na mesma época, o último quarto do século 18 — levam as comunidades negras (e mulatas, no Brasil) a assumir plenamente o presente da vida musical religiosa. Assim como no Brasil as ordens terceiras ou confrarias de negros ou mulatos contribuíram para fixar os não-europeus nos quadros da Igreja Católica, gerando o essencial da produção musical até o desaparecimento de José Maurício Nunes Garcia (1836), também a produção musical norte-americana seria definitivamente marcada pelas escolas de canto dos escravos negros.

Evidentemente, nenhuma posteridade será permitida à expressão religiosa brasileira, cuja integração nos cânones estritos da linguagem musical européia condenará qualquer evolução, enquanto os escravos do Norte criarão o ”Gospel” e seus avatares posteriores. Mas podemos nos perguntar se a “modinha” que aparece no século 18 e evoluirá no século seguinte para o “chorinho”, antes de gerar, mais tarde, a bossa nova (sendo cada uma dessas metamorfoses marcada por uma mudança de classe social), é tão diferente da passagem do Gospel para o ragtime e depois o jazz?

Por isso seria profundamente injusto considerar os compositores de Minas Gerais sem levar em conta sua negritude, assim como a importância de seu papel na história cultural do Brasil. Eles constituem o solo que viu florescer a bossa nova e Heitor Villa-Lobos.

Daí nosso título, que soa menos como uma certeza que como uma interrogação
Alain Pacquier. Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves, extraído do encarte

Negro Spirituals au Brésil Baroque
Luis Álvares Pinto (Recife, 1719 – 1789)
01. Te Deum
João Rodrigues Esteves (c.1700-Lisbon, after 1751)
02. Magnificat
Anonyme
03. Sonata Chiquitana – 1. Allegro
04. Sonata Chiquitana – 2. Andante
05. Sonata Chiquitana – 3. Minuetto

Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
06. Miserere
Carlos de Seixas (1704-1742)
07. Sonata para órgão
Ignacio Parreiras Neves (Vila Rica, atual Ouro Preto, 1736-1790)
08. Salve Regina
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
09. Magnificat

Negro Spirituals au Brésil Baroque – 2000
XVIII-21 Musique des Lumières
Regência: Jean-Christophe Frisch

Nossos agradecimentos ao HLCJ, que muito gentilmente disponibilizou este CD para difusão.
.
acervo-1BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – TÉLÉCHARGER ICI
XLD RIP | FLAC 293,8 MB | HQ Scans 4,8 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – TÉLÉCHARGER ICI
MP3 320 kbps – 148,1 MB – 1 hora
powered by iTunes 9.0

 

Boa audição.

2a7cxec

 

 

 

 

.

.

.

Avicenna

Música Contemporânea – parte 1: Olga Neuwirth (Lost Highway, Vampyrotheone…)

Música Contemporânea – parte 1: Olga Neuwirth (Lost Highway, Vampyrotheone…)

É difícil ter noção das coisas quando estamos no meio de um redemoinho. E falar de música contemporânea é pior que isso. Nossa música, muitas vezes, não é necessariamente “moderna”, temos hoje ótimos compositores que pararam em Sibelius. Tem até quem ache Boulez um charlatão ou aqueles que nunca tiveram qualquer afeição com a música de Schoenberg (John Adams, por exemplo). As correntes musicais estão tão fragmentadas que um só compositor pode representar todo um modelo. Alfred Schnittke passou por uma puta crise no início dos anos 1970. O que fazer quando todas as portas já tinham sido abertas? A sua sinfonia n.1 foi mais ou menos a representação dessa situação. O poliestilismo que, fundamentalmente, faz uso de todas as correntes já existentes foi sua única saída. Mas como não cair numa obra que soe como retalhos de outros compositores? Na verdade, não podemos afirmar que este fenômeno é apenas da nossa época: ouvimos Buxtehude na obra de Bach, Haydn na obra de Beethoven, Schumann na obra de Brahms, Wagner em Schoenberg…mas esses compositores tinham um modelo que podiam explorar ou destruir. Hoje não há. Desta maneira, toda música escrita hoje é simplesmente pessoal e dificilmente será taxada de subversiva ou formadora de paradigma daqui pra frente. Depois dos 4´33´´ de Cage, só enfiando os dedos na tomada.

Nesta série vou lançar uma variedade de compositores relativamente jovens que vem se destacando nas salas de concertos e em outros meios. Todos compositores super competentes e que precisam ser conhecidos. Creio que todos eles já superaram esse peso do passado ou mesmo nunca tiveram. Ainda bem, pois tenho ouvido ótima música nesses últimos meses.

A primeira da lista é uma compositora – Olga Neuwirth. Nascida em 1968 na Áustria, Olga é uma mulher bastante competente e muito elogiada, vem fazendo concertos ao redor do mundo e, recentemente, algumas de suas obras vem sendo gravadas. Não diria que é discípula de Boulez, mas é quase isso. No entanto sua influências estão muito próximas também do cinema e da pintura. Escreveu uma semi-ópera baseada no filme de David Lynch – Lost Highway, uma de suas obras mais executadas e discutidas. Esta gravação que disponibilizo foi digerida num mês inteiro, mas as recompensas são enormes. Não vejo a hora de ver isso em vídeo.

Olga é formada também em música eletro-acústica. É criadora de uma espectro sonoro invejável e muitas vezes surpreendente. Sua música é muito visual (não é uma visão bonita de se ver). O segundo disco que trago pra vocês tem a parte instrumental de uma outra ópera – Bählamms Fest. Olga trabalha aqui com a ideia do medo, não necessariamente de algo, mas do medo do próprio medo. É preciso cuidado para ouvir isso aqui, mas não interpretem mal no início, a música te envolve até para mundos mais sutis e ternos. Olga Neuwirth já não é mais uma promessa.

Trago também um filme experimental de Viking Eggeling de 1924 com trilha sonora escrita pela Olga. Muito bacana.

—————————————————————————————-
Faixas (Lost Highway):

Disco 1
1. Lost Highway, opera: Begin
2. Lost Highway, opera: Intro
3. Lost Highway, opera: Scene 1 [Part 1]
4. Lost Highway, opera: Scene 1 [Part 2]
5. Lost Highway, opera: Scene 2 [Part 1]
6. Lost Highway, opera: Scene 2 [Part 2]
7. Lost Highway, opera: Scene 2 [Part 3]
8. Lost Highway, opera: Scene 3 [Part 1]
9. Lost Highway, opera: Scene 3 [Part 2]
10. Lost Highway, opera: Scene 3 [Part 3]
11. Lost Highway, opera: Scene 4
12. Lost Highway, opera: Scene 5 [Part 1]
13. Lost Highway, opera: Scene 5 [Part 2]
14. Lost Highway, opera: Scene 5 [Part 3]
15. Lost Highway, opera: Scene 5 [Part 4]
16. Lost Highway, opera: Scene 5 [Part 5]
17. Lost Highway, opera: Scene 6 [Part 1]

Disco 2
1. Lost Highway, opera: Scene 6 [Part 2]
2. Lost Highway, opera: Scene 6 [Part 3]
3. Lost Highway, opera: Scene 6 [Part 4]
4. Lost Highway, opera: Scene 6 [Part 5]
5. Lost Highway, opera: Scene 7 [Part 1]
6. Lost Highway, opera: Scene 7 [Part 2]
7. Lost Highway, opera: Scene 8 [Part 1]
8. Lost Highway, opera: Scene 8 [Part 2]
9. Lost Highway, opera: Scene 9 [Part 1]
10. Lost Highway, opera: Scene 9 [Part 2]
11. Lost Highway, opera: Scene 9 [Part 3]
12. Lost Highway, opera: Scene 10 [Part 2]
13. Lost Highway, opera: Scene 11 [Part 1]
14. Lost Highway, opera: Scene 11 [Part 2]
15. Lost Highway, opera: Scene 11 [Part 3]
16. Lost Highway, opera: Scene 12

—————————————————————————
Vampyrotheone/Hooloomooloo/Instrumental-Inseln (1 CD)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Olga
A austríaca Olga Neuwirth (1968).

cdf

Johannes Brahms (1833-1897): Ein Deutsches Requiem – Janowitz, Krause, Haitink, Wiener Philharmoniker

Johannes Brahms (1833-1897): Ein Deutsches Requiem – Janowitz, Krause, Haitink, Wiener Philharmoniker

51jOWEyKswL._SS500Após milhares de solicitações, resolvi satisfazer nossos leitores, visto que esta gravação do Réquiem Alemão é meio que unânime.

Sem mais para o momento …

1. 1. Chor: “Selig sind, die da Leid tragen”
2. 2. Chor: “Denn alles Fleisch, es ist wie Gras”
3. 3. Solo (Bariton) und Chor: “Herr, lehre doch mich”
4. 4. Chor: “Wie lieblich sind deine Wohnungen, Herr Zebaoth!”
5. 5. Solo (Sopran) und Chor: “Ihr habt nun Traurigkeit”
6. 6. Solo (Bariton) und Chor: “Denn wir haben hie keine bleibende Statt”
7. 7. Chor: “Selig sind die Toten, die in dem Herrn sterben”

Gundula Janowitz – Soprano
Tom Krause – Bariton
Konzertvereinigung Wiener Staatsopernchor
Wiener Philharmoniker
Bernard Haitink

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Entra, rapaz!
Entra, rapaz!

FDP

Alma Latina: Hesperus – Spain in the New World: Spanish and Native American music from New Spain, 16th to 18th centuries

xndlih Hesperus
Renaissance, Baroque and Native American Music from New Spain

The story of music and culture in the Spanish American colonies is the story of an encounter between two worlds, the results of which exist today in the cultural fabric of the Americas. Spain conquered the indigenous societies of South and Central America both swiftly and fiercely. Columbus landed in 1492; the conquest took place throughout the second and third decades of the 16th century.

Early Franciscan missionaries turned their attention to the spiritual needs of their adopted home. The Flemish friar Pedro de Gante wrote King Philip II a lengthy letter urging the use of music as an indispensable tool in the process of conversion, since it was so important in native life. Juan de Zumarraga, the first bishop of Mexico, approved this willingness to adapt to local custom. The Indians were taught Spanish polyphony and plainsong as well as recorders, shawms, and trumpets, even as the missionaries learned native dialects and encouraged dancing and the use of vernacular in church rituals.

From all accounts, the Indians had an extraordinary aptitude for learning to play and sing the music of the Europeans, as well as a talent for composition and instrument construction. While music always had been an integral part of Native American religious, social and political ceremonies, polyphony was unknown prior to contact with Europeans, as were stringed instruments. By the mid-sixteenth century there was a such an overabundance of native church musicians that officials were forced to limit their number.

The degree to which the Spanish absorbed Indian cultures must surely astound North Americans today. Where, in the English colonies, did the Indians ever play oboes, compose European-style music, make recorders and violins, guitars and harps? When did English missionaries ever compose music in native languages? Can we even imagine walking into a church in Massachusetts or Virginia and seeing the choir loft filled with Algonquins or Shawnees? Nevertheless, these were the ways in which the Spanish created a cultural synthesis in South and Central America, as well as in California, New Mexico, Texas and Florida.

In this recording, HESPERUS has provided a rough cross-section of music from the Spanish Old and New Worlds. The gentle Recercada of Diego Ortiz is an example of the Spanish improvisatory tradition. En un Portaleio is an excerpt of a romanza, a long strophic narrative. Vesame y abraçame, Gentil dama and Cucú are all villancicos, the most popular musical form of Renaissance Spain.

The villancico was enormously popular in the New World as well, where Spanish, French, Italian and Franco-Flemish music was heard in large cathedrals and remote village churches alike. Un ciego, Tararcá, Ay cómo flecha, and Turulu neglo were all written by Spaniards in Mexico and Peru. The New World villancicos betray the ethnic complexity and vitality of the population. Negrillos or negritos imitate the dialects, musical traditions, and rhythms of the large number of blacks in the Spanish Americas. Salazar, a Spanish composer residing in Mexico, in Tarará sets a text stating, “I am Anton, the little boy black from birth…” The rhythms of the blacks come to life in the negrito Turulu neglo.

A distant echo of the music that the Spanish heard upon first contact with the Indians exists in our Inca flute tune. The haunting melody was transcribed by the soloist from a twentieth-century field recording from the town of Apurimac, high in the Andes.

Hanacpachap cussicuinin was published by Juan Perez de Bocanegra in his Ritual Formulario e institucion de curas (Lima, 1631). It has the distinction of not only being written in Quechua, the language of the Incas, but also is the first piece of vocal polyphony known to be published in the New World. Another example of the encounter between Spanish and Indian cultures is the collection of simple songs by the Canichanas Indians of the San Pedro Pueblo in Bolivia. Written in 1790, these songs honor the Spanish monarchs Carlos IV and María Lusia de Borbón, and the newly-appointed Governor of the region, Lázaro de Ribera.

The eighteenth-century works from Guatemala and Mexico demonstrate the mastery with which European and New World musical influences have been integrated; a creative synthesis and a true result of the encounter between two worlds. (Scott Reiss, extraído do encarte)

Sixteenth Century Spain:
Anónimo
01. Vésame y abrácame
Francisco Guerrero (España, 1528 – 1599)
02. Glosas sobre Hermosa Catalina
Diego Ortiz (Toledo, España 1510-Nápoles, Italia, 1570)
03. Recercanda primera
Juan del Ensina (España, 1469 – 1529)
04. Cucú
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
05. En un portalejo
Gaspar Sanz (España, 1640 – 1710)
06. Pavanas
07. Rujero

The New World:
Antonio de Salazar (Sevilha, Espanha c.1650–Cidade do México 1715)
08. Tarará
Juan Cornago (España, c1400 – después 1475)
09. Gentil dama
Indios de Apurimac (Departamento del Perú)
10. Inca flute tune
Anónimo (17th, Perú)
11. Turulu neglo
Indios Canichanas, Bolivia, 1790
12. Nua si hana
13. Bi sa ro mo po
14. Buenas noches
15. En cha en cha
Antonio de Salazar (Sevilha, España c.1650 – Ciudad de México, 1715)
16. Un ciego
Juan Hidalgo (Madrid, 1614 – 1685)
17. Al dichoso
Publ. Juan Pérez de Bocanegra, Peru 1631
18. Hanacpachap
Manuel Blasco, (Sevilla 1750 – 1784) copied 18th c. Colombia
19. Ventezillo
Fraile Francisco de Santiago (Lisboa c1578 – 1644, Sevilla, España)
20. Ay cómo flecha (México)
Manuel Blasco, (España 1750 – 1784) copied 18th c. Colombia
21. Sonata Opus 1, #5 Presto
Manuel José de Quirós (Santiago de Guatemala, ? – 1765)
22. Clarines suaves
Rafael Antonio Castelanos (Guatemala, c1725 – 1791)
23. Oygan una xacarilla
Manuel de Zumaya (México, 1678 – 1755)
24. Oy sube arrebatada

Spain in the New World: Spanish and Native American music from New Spain, 16th to 18th centuries – 1990
Hesperus

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 264,8 MB | HQ Scans 1,1 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 159,0 + 1,1 MB – 1 h 01 min
powered by iTunes 11.2.1

Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

a11d3p

 

 

 

 

 

.

Avicenna