Rossini (1792-1868): Música Sacra Inédita e Rara para Solo, Coro e Orquestra

qozorrTu le sais bien, bon Dieu ...

No campo da música sacra, com exceção da Messa di Gloria de Nápoles, recuperada por Salvatore Accardo, pouca coisa havia sido resgatada da obra sacra de Gioachino Rossini.

A partir da existência, em vários arquivos, dessas obras sacras de estrutura sinfônica, a Editora Paulus resolveu tentar recuperá-las em sua forma mais original possível. Desta forma, reuniu-se mais de 3 horas de música, com clara prevalência de obras escritas durante a sua juventude.

O título da série (Tu le sais bien, bon Dieu…) inspira-se na célebre dedicatória/testamento artístico da Messe Solennelle, e tem a finalidade de salientar a devoção filial de Rossini.

Obras contidas nestas gravações: Do Autógrafo de Milão e Do Manuscrito de Rieti (volume I), Dos Autógrafos de Bolonha e Dos Manuscritos de Paris (volume II) e Dos Manuscritos de Milão (volume III). (extraido do encarte)

Palhinha: ouça a integral Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini

Gioachino Antonio Rossini (Itália, 1792- Paris,1868)
CD1
01. Do autógrafo de Milão: 1. Kyrie
02. Do autógrafo de Milão: 2. Credo
03. Do autógrafo de Milão: 3. Crucifixus
04. Do autógrafo de Milão: 4. Et Resurrexit
05. Do autógrafo de Milão: Glória de Ravenna 1.Gloria
06. Do autógrafo de Milão: Glória de Ravenna 2.Laudamus
07. Do autógrafo de Milão: Glória de Ravenna 3.Gratias Agimus
08. Do autógrafo de Milão: Glória de Ravenna 4.Domine Deus
09. Do autógrafo de Milão: Glória de Ravenna 5.Qui Tollis
10. Do autógrafo de Milão: Glória de Ravenna 6.Quoniam
11. Do autógrafo de Milão: Glória de Ravenna 7.Cum Sancto
12. Do manuscrito de Rieti 1.Tantum Ergo
13. Dos manuscritos de Bolonha 1. Kyrie
14. Dos manuscritos de Bolonha 2. Christe
15. Dos manuscritos de Bolonha 3. Finale
CD2
16. Dos manuscritos de Bolonha . Partes da Missa 1. Benedicta
17. Dos manuscritos de Bolonha . Partes da Missa 2. Ave Maria
18. Dos manuscritos de Bolonha . Partes da Missa 3. Alleluja
19. Dos manuscritos de Bolonha . Partes da Missa 4. Qui tollis
20. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 1.Kyrie
21. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 2.Gloria
22. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 3.Laudamus
23. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 4.Gratias
24. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 5.Domine Deus
25. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 6.Qui Tollis
26. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 7.Qui Sedes
27. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 8.Quoniam
28. Do manuscrito de Paris. Missa de Rimini 9.Cum Sancto
CD3
29. Do manuscrito de Milão 1. Miserere
30. Do manuscrito de Milão 2. Domine, Lava Me
31. Do manuscrito de Milão 3. Ecce Enim
32. Do manuscrito de Milão 4. Asperges Me
33. Do manuscrito de Milão 5. Auditui Meo
34. Do manuscrito de Milão 6. Cor Mundum
35. Do manuscrito de Milão 7. Domine Labia Mea
36. Do manuscrito de Milão 8. Sacrificium
37. Do manuscrito de Milão 9. Giovanna D Arco
38. Do manuscrito de Milão 10. Quoniam
39. Do manuscrito de Milão 11. Tantum Ergo

Tu le Sais Bien, Bon Dieu… – 1993 – 3 CDs
Orquestra e Coro Filarmônico de Praga. Maestro Eduardo Brizio.
Regente do Coro: Pavel Kühn

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CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Ao meu amigo João Gilberto que mudou para o Céu no sábado 13.04.13 … Tu le sais bien, bon Dieu …

“Que destino é o meu senão o de assistir ao meu Destino…”
(Vinicius de Moraes, A vida vivida)

Avicenna

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837): Piano Concertos / Theme and Variations

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837): Piano Concertos / Theme and Variations

Hummel não foi genial. Foi um bom compositor que seria mais famoso se não tivesse nascido na época de Haydn, Mozart, Beethoven e outros. Escreveu um belo Concerto para Trompete e Orquestra que está consolidado no repertório de nossa época. Este disco mostra com boa dose de exatidão quem ele foi: um brilhante concertista. Tem que ser bom pianista para interpretar estes concertos que, no entanto, carecem de transcendência. Amigo de Beethoven e aluno de Mozart, Hummel merece ser conhecido, mas não creio que será alvo de grandes paixões.

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837): Piano Concertos / Theme and Variations

1 Piano Concerto in F Major, Op. posth. 1: I. Allegro moderato 13:46
2 Piano Concerto in F Major, Op. posth. 1: II. Larghetto 6:31
3 Piano Concerto in F Major, Op. posth. 1: III. Finale: Allegro con brio 8:05

4 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Theme 1:10
5 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Variation 1 1:09
6 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Variation 2 1:09
7 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Variation 3: Sostenuto ed espressivo 2:31
8 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Variation 4 1:03
9 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Variation 5 1:04
10 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Variation 6: Poco larghetto con espressione 3:47
11 Theme and Variations in F Major, Op. 97: Variation 7: Allegretto – Cadenza – Tempo I 4:09

12 Piano Concerto in A Major, WoO 24, S4: I. Allegro 9:43
13 Piano Concerto in A Major, WoO 24, S4: II. Romanze: Adagio 6:34
14 Piano Concerto in A Major, WoO 24, S4: III. Rondo 6:58

London Mozart Players
Howard Shelley, piano e regência

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Howard Shelley: dupla jornada merece salário dobrado. Eu acho.
Howard Shelley: dupla jornada merece salário dobrado. Eu acho.

PQP

Alma Latina: Juan Paris (Cataluña, ca. 1759 – Santiago de Cuba, 1845) – Villancicos de Navidad

95t0clMúsica Catedralícia de Cuba
Villancicos de Navidad de Juan Paris
Cataluña, ca. 1759 – Santiago de Cuba, 1845

Casi nada sabemos de las motivaciones que tuviera el músico catalán Juan Paris (Cataluña, ca. 1759-Santiago de Cuba, 1845) para embarcarse a América e instalarse en la ciudad de Santiago de Cuba a principios del siglo XIX. Su presencia confirmada en la Isla durante el año 1805 es un completo enigma, habiendo arribado quizás en los últimos años del setecientos o en los primeros del ochocientos.

Si intentó conseguir una plaza como músico en la capilla de La Habana, no ha quedado constancia que nos ilustre sobre ello. Parece ser que Paris se trasladó hacia la Catedral de Santiago de Cuba tras la muerte del presbítero Esteban Salas, aprovechando que habría quedado vacante su plaza como director de la orquesta y compositor de manera regular, labores meritoriamente desempeñadas por este último entre 1764 y 1803.

Así debió ingresar Paris en la citada catedral, sin que existan evidencias que indiquen su procedencia y actividad profesional en la Península, aunque con el halo de ser músico y sacerdote español, condiciones muy valoradas para alcanzar algún puesto a inicios del siglo XIX en Cuba.

Siendo un compositor fundamentalmente religioso, los casi sesenta villancicos de Navidad de su autoría, además de su obra litúrgica, dan fe de la función que desempeñara por cuarenta años como maestro de capilla en dicha sede catedralicia. Sus partituras se conservan hoy entre los archivos del Museo Arquidiocesano y de la Biblioteca Elvira Cape, en Santiago de Cuba, y los fondos del Museo Nacional de la Música, en La Habana.

Hasta el momento han sido publicados dos volúmenes con la edición y transcripción de quince villancicos fechados entre 1805 y 1814, reflejo de su primera década de actividad musical en tierra cubana.

(Claudia Fallarero – extraído do encarte)

Palhinha: assista ao vídeo do DVD que acompanha o CD:

Juan Paris (Cataluña, ca. 1759 – Santiago de Cuba, 1845)
01. Oid cielos piadosos (Villancico de Calenda de Navidad, 1809)
02. Valor pueblo escogido (Villancico de Navidad, II nocturno, 1807)
03. Parió Maria en Belén, (Villancico de Navidad, I nocturno, 1814)
04. Respirad mortales (Villancico de Calenda de Navidad, 1807)
05. Produzca la tierra (Villancico de Navidad, III nocturno, 1809)
06. Abre Belén tus puertas (Villancico de Navidad, I nocturno, 1807)
07. Cesen tus gemidos (Villancico de Calenda de Navidad, 1808)
08. Alarma ciudadanos (ca. 1809)

Villancicos de Navidad de Juan Paris – 2013
Camerata Vocale Sine Nomine.
Maestrina Leonor Suárez

Orquesta del Instituto Superior de Arte adjunta al Lyceum Mozartiano de La Habana.
Maestro José Antonio Méndez Padrón

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

Santiago de Cuba, c.1845
Santiago de Cuba, c.1845

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Purcell – The Fairy Queen – Le Concert des Nations, Jordi Savall

Purcell_ The Fairy Queen & The Prophetess - SavallThe Fairy Queen
The Prophetess

Le Concert des Nations
Jordi Savall

The Fairy Queen, composta em 1692, é uma semi-ópera do compositor inglês Henry Purcell. Escrita para uma adaptação cênica livremente baseada em Sonho de uma noite de verão de Shakespeare, a música de Purcell – com seu grande número de canções, danças e música incidental – promove a obra de peça a semi-ópera. Datada dos últimos cinco anos de sua vida como compositor, essa obra em cinco atos contém um misto de canções, masques, balé, marchas e música incidental entremeado por diálogos falados.

A peça foi composta 3 anos antes da morte de Purcell aos 35 anos de idade. Após sua primeira apresentação no Queen’s-Theatre de Londres, em 1692, suas partituras foram perdidas e somente foram encontradas no início do século XX.

A Rainha das Fadas (The Fairy Queen) e A História do imperador Dioclesiano, chamada aqui “A Profetisa” (The Prophetess), de Purcell, são dois exemplos de semi-óperas, um gênero que floresceu na Inglaterra no final do século XVII e início do século XVIII, antes de Händel aparecer com a ópera italiana e conquistar o público. Em contraste com a ópera convencional, a variedade semi-ópera não era composta com árias, recitativos, etc, mas sim tinha música instrumental o tempo todo para acompanhar a ação no palco, como danças, e para acompanhar transições entre atos e cenas. (Os personagens geralmente falavam suas partes, com uma ária ou canção ocasional.)

(extraído de um monte de lugares da internet)

Mais um presente do nosso amigo David, diretamente da Catalunya. !!Gràcies, amic!!

Palhinha: ouça
14. The Second Act Suite: A Prelude
15. The Second Act Suite: ‘A bird’s Prelude’
16. The Second Act Suite: Echo
17. The Second Act Suite: A Fairies Dances

Henry Purcell (Inglaterra, 1659-1695)
The Prophetess
01. First musick
02. Second musik
03. Symphony for Trumpets & Violins
04. Retornella
05. Dance of the Furies  Soft Music-Dance
06. The Chair Dance
07. Retornella

The Fairy Queen
08. The First Act Suite: First music – Prelude
09. The First Act Suite: First Act Tune – Jig
10. The First Act Suite: Second Music Air
11. The First Act Suite: Rondeau
12. The First Act Suite: Ouverture
13. The First Act Suite: First Act Tune – Jig
14. The Second Act Suite: A Prelude
15. The Second Act Suite: ‘A bird’s Prelude’
16. The Second Act Suite: Echo
17. The Second Act Suite: A Fairies Dances
18. The Second Act Suite: A Dance of the Followers of Night
19. The Second Act Suite: Second Act Tune – Air
20. The Third Act Suite: Prelude ‘Love’s a Sweet Passion’
21. The Third Act Suite: Ouverture – Symphony while the swans come forward
22. The Third Act Suite: Dance of the Fairies
23. The Third Act Suite: Dance for the Green men
24. The Third Act Suite: A dance for the Haymakers
25. The Third Act Suite: Third Act Tune – Hornpipe
26. The Fourth Act Suite: Symphony – Prelude, Canzona, Largo, Allegro, Adagio, Allegro
27. The Fourth Act Suite: Entry of Phoebus
28. The Fourth Act Suite: Fourth Act Tune – Air
29. The Fifth Act Suite: Prelude
30. The Fifth Act Suite: Entry Dance
31. The Fifth Act Suite: Symphony
32. The Fifth Act Suite: Monkey’s Dance
33. The Fifth Act Suite: Chaconne – Dance for the Chinese Man and Wowan
34. The Fifth Act Suite: Fifth Act Tune

Purcell: The Fairy Queen & The Prophetess – Savall – 2009
Le Concert des Nations, Jordi Savall
Manfredo Kraemer (concertino)

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MP3 | 192 kbps | 89,4 MB | 1 h 04 min

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Boa audição!

Henry Purcell, 1659-1695
Henry Purcell, 1659-1695

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Sonatas & Partitas Completas para Violino Solo (Podger)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Sonatas & Partitas Completas para Violino Solo (Podger)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Mais uma espetacular gravação barroca das Sonatas e Partitas para Violino Solo de Bach. Tão boa quanto as melhores como as de Amandine Beyer (campeã), John Holloway e Christine Busch. Trata-se de excelente performance historicamente informada que vai para a frente de minha fila. Muita imaginação, excelente qualidade de som, tudo aqui é soberbo. O período das interpretações duras com instrumentos originais vai longe e só um desinformado pode querer ouvir as velhas gravações de Menuhin, Szeryng ou Grumiaux. Vocês sabem que eu ouvi muitos registros dessas peças. Achei o som de Podger é muito especial e sua interpretação sublime, hipnotizante. Tudo é quente e convincente. Resumindo, qualquer amante de Bach deve ter esses CD’s em sua coleção.

“Quanto maior o intervalo, maior será o ar entre as notas”.

No clipe abaixo, Rachel Podger orienta Violetta Barrena na leitura do Chaconne da Partita Nº 2 de Bach para violino, trabalhando a articulação de acordo com tratados barrocos sobre interpretação. Gravado no Three Choirs Festival, Hereford. A masterclass completa de 159 minutos está disponível para compra.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Sonatas & Partitas Completas pata Violino Solo

1. Sonata for solo violin No. 1 in G minor, BWV 1001: Adagio
2. Sonata for solo violin No. 1 in G minor, BWV 1001: Fuga
3. Sonata for solo violin No. 1 in G minor, BWV 1001: Siciliano
4. Sonata for solo violin No. 1 in G minor, BWV 1001: Presto

5. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Allemanda
6. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double
7. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Corrente
8. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double
9. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Sarabande
10. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double
11. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Tempo di Bourrée
12. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double

13. Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004: Allemanda
14. Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004: Corrente
15. Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004: Sarabanda
16. Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004: Giga
17. Partita for solo violin No. 2 in D minor, BWV 1004: Ciaccona

1. Partita for solo violin No. 3 in E major, BWV 1006: Preludio
2. Partita for solo violin No. 3 in E major, BWV 1006: Loure
3. Partita for solo violin No. 3 in E major, BWV 1006: Gavotte en Rondeau
4. Partita for solo violin No. 3 in E major, BWV 1006: Menuet 1, 2
5. Partita for solo violin No. 3 in E major, BWV 1006: Giga

6. Sonata for solo violin No. 2 in A minor, BWV 1003: Grave
7. Sonata for solo violin No. 2 in A minor, BWV 1003: Fuga
8. Sonata for solo violin No. 2 in A minor, BWV 1003: Andante
9. Sonata for solo violin No. 2 in A minor, BWV 1003: Allegro

10. Sonata for solo violin No. 3 in C major, BWV 1005: Adagio
11. Sonata for solo violin No. 3 in C major, BWV 1005: Fuga
12. Sonata for solo violin No. 3 in C major, BWV 1005: Largo
13. Sonata for solo violin No. 3 in C major, BWV 1005: Allegro Assai

Rachel Podger, violino

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Bom dia, D. Rachel, temos ciabatta e ciaccona para o café da manhã
Bom dia, D. Rachel, temos ciabatta e ciaccona para o café da manhã

PQP

Mozart: Requiem K. 626, conclu par Sigismund Neukomm, version "Rio de Janeiro" (Acervo PQPBach)

b8k749Esta postagem apresenta o Requiem K. 626 de Mozart completo, com o “Libera me” composto e incluido por Neukomm. 

Muito embora Süssmayr e Eybler tenham completado a grande obra sacra inacabada de Mozart logo após a morte do compositor, ela permaneceu ainda inconclusa. O Libera me que no rito da Igreja Romana termina a missa para os mortos, estava ausente no Réquiem de Mozart. O Libera Me era o que faltava para conseguir terminar essa obra monumental. No Rio de Janeiro, o compositor Sigismund Neukomm teve a ousadia de enfrentar essa tarefa, compondo o final Libera me Domine para grande orquestra, para fazer sequência ao Requiem de Mozart.

Em 15 de maio de 2012, o Prof. Paulo Castagna apresentou o 11º episódio da série “Alma Latina” na Rádio Cultura FM de São Paulo (103,3 MHz), e teceu os seguintes comentários:

Franz Joseph Haydn dizia que seu melhor aluno havia sido Beethoven, mas seu preferido era Neukomm. Foi esse mesmo Neukomm que viajou para o Rio de Janeiro em 1816, em uma comitiva diplomática destinada a felicitar o novo rei e reatar suas relações com a França, rompidas desde as guerras napoleônicas.

Sigismund Neukomm deveria ficar somente alguns meses, mas acabou se encantando com o Rio de Janeiro e aceitou o convite do ministro do reino para exercer atividades musicais na corte. Uma das novas funções de Neukomm foi ensinar música aos infantes reais, como o Príncipe Dom Pedro e sua esposa Dona Leopoldina.

Poucas casas do Rio de Janeiro daquela época possuíam um piano. As variações sobre um lundu, intituladas “O amor brasileiro”, compostas por Neukomm em 1819 e aqui interpretadas por Rosana Lanzelotte, provavelmente foram destinadas ao ambiente doméstico da corte e das famílias europeias do Rio de Janeiro.

O lundu era uma exceção na elite carioca, que desejava consumir música de caráter essencialmente europeu, apartando da corte a sonoridade de qualquer outra etnia. Os autores referenciais da alta classe da época eram sempre europeus, como Haydn e Mozart.

A presença de Neukomm na corte real era, portanto, emblemática. Esse compositor havia nascido em Salzburg, na casa em frente àquela onde nasceu Mozart. E foi nesse contexto que Neukomm deparou-se com uma tarefa delicada: completar, no Rio de Janeiro, nada mais, nada menos, que o Requiem de Mozart.

Wolfgang Amadeus Mozart trabalhou neste Requiem em Viena, nos meses que antecederam sua morte, em 1791. Mozart estava atendendo a encomenda de um
comprador não identificado, e que hoje se sabe ter sido o Conde Franz Von Walsegg e não o compositor Antonio Salieri, como sugeriu o conhecido filme “Amadeus”, de Peter Shaffer, [cuja trilha sonora já postamos aquí.]

Wolfgang morreu sem terminar a partitura. Para concluí-la e entregá-la ao Conde Walsegg, o que era necessário para receber o pagamento final, Constanze Mozart procurou secretamente a ajuda de dois outros compositores e provavelmente os pagou para terminar a partitura: Joseph von Eybler e Franz Xaver Süssmayr, este último responsável pela orquestração da obra.

Com a edição que a Breitkopf & Hartel fez em 1799, a partir da versão de Eybler e Süssmayr, o Requiem de Mozart começou a circular pela Europa. E foi provavelmente um exemplar dessa edição que Sigismund Neukomm levou ao Rio de Janeiro em 1816.

José Maurício Nunes Garcia teve acesso à partitura naquele mesmo ano e dirigiu, em 1819, a primeira apresentação do Requiem de Mozart fora da Europa, em uma festividade organizada pela Confraria de Santa Cecília do Rio de Janeiro.

Neukomm publicou, no ano de 1820, uma interessante notícia em alemão sobre a estréia carioca do Requiem de Mozart, no Allgemeine Musikalische Zeitung de Leipzig. Seu primeiro parágrafo diz o seguinte:

“Rio de Janeiro – A corporação dos músicos […] comemora anualmente a Festa de Santa Cecília e, alguns dias após, é celebrada uma missa em memória dos músicos falecidos no decorrer do ano. Para esse fim, alguns integrantes da corporação, interessados em boa música, propuseram o Requiem de Mozart, que foi executado em dezembro passado na Igreja do Parto, por uma orquestra numerosa. O mestre da Capela Real, Padre José Maurício, assumiu a direção do conjunto”

O Requiem de Mozart foi reapresentado no Rio de Janeiro em 1821 e, para essa ocasião, Neukomm decidiu completá-lo. Mas este compositor não fez o mesmo que Eybler e Süssmayr fizeram em Viena. Neukomm apenas acrescentou, ao final do Requiem, o Responsório “Libera me”, que não havia sido planejado por Mozart, mas que era previsto na liturgia romana.

Wolfgang estava atendendo a uma encomenda do Conde Walsegg destinada ao aniversário de falecimento de sua esposa, e para esse tipo de ocasião, um Requiem não inclui o “Libera me”, cantado somente nas missas de corpo presente.

Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
Requiem In D Minor, K 626 – I. Introitus: “Requiem aeternam” / II. Kyrie
Requiem In D Minor, K 626 – IIIa. Sequenz: “Dies irae, dies illa”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIb. Sequenz: “Tuba mirum spargens sonum”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIc. Sequenz: “Liber scriptus proferetur”
Requiem In D Minor, K 626 – IIId. Sequenz: “Quid sum miser dunt dicturus?”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIe. Sequenz: “Rex tremendae majestatis”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIf. Sequenz: “Recordare, Jesu pie”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIg. Sequenz: “Ingemisco tamquam reus”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIh. Sequenz: “Confutatis maledictis”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIi. Sequenz: “Lacrimosa dies illa”
Requiem In D Minor, K 626 – IV. Offertorium: “Domine Jesu Christe, rex gloriae”
Requiem In D Minor, K 626 – V. “Sanctus, sanctus, sanctus, Dominus”
Requiem In D Minor, K 626 – VI. “Agnus Dei”
Requiem In D Minor, K 626 – VII. Communio: “Lux aeterna luceat eis”
Sigismund Ritter von Neukomm (Salzburg, 1778 – Paris, 1858)
Requiem In D Minor, K 626 – VIII. Communio: “Libera me, Domine”

Mozart: Requiem K. 626, conclu par Sigismund Neukomm – 2005
La Grande Écurie et la Chambre du Roy & Kantorei Saarlouis
Direction: Jean-Claude Malgoire

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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Boa audição.

mt32qc

 

 

 

 

 

 

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.Avicenna

Alma Latina: Masterpieces of Mexican Polyphony

10x7ok4Masterpieces of Mexican Polyphony

‘If like me, your knowledge of Mexican music was previously, shall we say undeveloped, you may similarly be stunned by the treasures unveiled here’ (The Music Magazine)

‘This is a magnificent recording. Pure Mexican gold’ (Gramophone)

‘Unusual, timely, interesting, and beautiful’ (Fanfare, USA)

A principios del siglo XVII comenzó a darse un cambio en la música española que terminó por influir en la música creada en los territorios conquistados del continente americano.

En España, como en el resto de Europa, hacia finales del siglo XVI y comienzos del XVII tuvo lugar un importante cambio en la música. Hasta hace poco a esa época se le conocía como inicios del barroco, un nombre prestado de las artes plásticas. Pero a diferencia de Italia, en España el cambio ocurrió de modo imperceptible, sin estridencias, por la dinámica interna y la evolución de la música del Renacimiento, que cuando había alcanzado su punto máximo de perfección rompió hacia nuevos derroteros. Este desarrollo alcanzó a la música americana de una forma natural, ya que la vida musical de nuestras catedrales estaba hecha según el modelo de las de España.

2vkde9lEl uso del órgano para el acompañamiento de la polifonía y el desarrollo de una práctica policoral estuvieron asociados, o bien se desarrollaron de manera conjunta. La bicoralidad fue el punto de partida de una práctica que alcanzó proporciones esplendorosas en el siglo XVIII. Durante el siglo XVII, además del órgano, se incorporó el arpa a las capillas musicales catedralicias para realizar el acompañamiento de los villancicos. Aunque desde 1611 se registra la presencia de un arpista en Puebla, el bajo continuo con el arpa se consolidó en todo el ámbito hispanoamericano alrededor de 1630 y este instrumento estuvo vigente hasta finales del siglo XVIII. Muchos de los arpistas que tocaron en los conjuntos catedralicios eran mestizos o indígenas.

Quizá el verdadero aporte de nuestros compositores de la época colonial no está tanto en la música latina como en el villancico o en la canción de alabanza en lengua vernácula. En el siglo XVII, el villancico polifónico se torna en una pieza acompañada con instrumentos que ejecutan el bajo continuo, alcanza rasgos de dramatismo y asume una jerga típica de los negros e indios conversos; aunque en esto suele repetir esquemas provenientes de España, la solución es mucho más típica, mucho más nuestra. Los elementos sustanciales del villancico están planteados en el Cancionero musical, de Gaspar Fernandes, un cuaderno que contiene casi 300 composiciones polifónicas escritas a mano, la mayor parte de ellas firmadas por el mismo Gaspar, el cual logró llegar más o menos completo hasta nuestros días.

(Aurelio Tello, em http://www.mexicodesconocido.com.mx/historia-de-la-musica-en-la-nueva-espana.html)

Hernando Franco (Espana, 1532 – Ciudad de México, 1585)
01. Salve Regina
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
02. Deus In Adiutorium
03. Mirabilia Testimonia
04. Lamentation For Maundy Thursday
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
05. Alleluia, “Dic Nobis, Maria”
06. Magnificat Quarti Toni
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
07. Salve Regina
Antonio de Salazar (Sevilha, Espanha c.1650–Ciudad de México, 1715)
08. O Sacrum Convivium

Masterpieces of Mexican Polyphony – 1989
Westminster Cathedral Choir
Maestro James O’Donnell

Andrew Watts, bajón
Andrew Lawrence-King, arpa
Iain Simcock, órgano

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

caravela

 

 

 

 

 

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Boa audição.

Avicenna

 

Johannes Brahms (1833-1897): Um Réquiem Alemão, Op. 45 (Klemperer)

Johannes Brahms (1833-1897): Um Réquiem Alemão, Op. 45 (Klemperer)

Confesso que tenho um duplo sentimento em relação ao Réquiem de Brahms: (1) primeiro de felicidade, por se tratar de uma das peças mais belas que existem. A profundidade da abordagem. A linguagem tocante. O clima de contrição. A viagem aos sentimentos mais atemporais e eternos. Impossível não pensar em outro mundo, em outra realidade; na finitude da vida. Nos momentos fugidios da existência. No ir e vir de cada manhã. No fato de estarmos aqui e, de repente, como num passe de mágica, como se fôssemos apagados por uma borracha, deixarmos a vida. Ou como numa das passagens da obra, extraída da carta do apóstolo Pedro, apontando a efemeridade da vida: “Porque toda carne é como a erva e toda a glória do homem é como as flores do campo. A erva seca, e a flor cai”. Segundo os historiadores, Brahms teria sido impulsionado a escrever o seu Réquiem após a morte da mãe, em 1865. O senso estético de uma espiritualidade profunda e densa em mais de uma hora de coros e vozes; massas corais, que duelam com seres angélicos, barítonos e sopranos exaltados. Uma sensação sufocante e terrífica, impingindo uma experiência dúbia de tormento e paz, numa reflexão dura e aziaga sobre a morte, deixam-me num estado de tensão. Mas talvez aí resida toda a sua energia, toda a sua beleza, toda a sua grandeza. Esta é, com certeza, uma das mais monumentais peças já compostas em todos os tempos. Essa gravação com Otto Klemperer, um dos grandes nomes da regência do século XX, estava comigo já há uns três anos. Ouço-a pela primeira vez e a qualidade é inegável. Não deixe de se contristar e meditar sobre a vida. A beleza tem esse poder. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897): Um Réquiem Alemão, Op. 45 (Klemperer)

01. Selig Sind, Die Da Leid Tragen
02. Denn Alles Fleisch, Es Ist Wie Gras
03.  Herr, Lehre Doch Mich
04.  Wie Lieblich Sind Deine Wohnugen
05.  Ihr Habt Nun Traurigkeit
06.  Denn Wir Haben Hie Keine Bleibende Stat
07.  Selig Sind Die Toten

Dietrich Fischer-Dieskau, barítono
Elisabeth Schwarzkopf, soprano
Philharmonia Orchestra et Choeurs
Otto Klemperer, regente

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Brahms contemplando a imortalidade (argh!)
Brahms esperando por Fischer-Dieskau

Carlinus

Nikolai Petrov plays Chopin – Ballades & Scherzi

Nikolai Petrov plays Chopin – Ballades & Scherzi

Existem monstros e monstros. Godzilla e Shreck, Polifemo e King Kong, Stalin e Schostakovich… Sempre fascinantes de uma forma ou de outra, bonzinhos, mauzinhos, travessos, divertidos, gigantescos… Pensemos num monstro musical do tamanho da Mãe Rússia! Que com os seus braços abertos abarcaria toda gama de sons que a percepção e o espirito humano é capaz de reconhecer, suportar e merecer por natureza, nas teclas de um piano. O camarada Petrov (1943-2011) é isso (e um dos pouquíssimos artistas russos a atuarem no exterior durante a chamada Guerra fria). Com suas dimensões que sabem às estepes – em corpo, talento e expressão. Um monstro de habilidade, que começou a brincar nas teclas do piano com ínfimos três aninhos de idade. Lembra até uma novela do H. G. Wells, sobre crianças nutridas com um certo ‘alimento dos deuses’ que as tornava gigantescas. Ora, conhecemos um sem número de gravações das baladas e scherzos do gênio polonês, porém fracamente, nunca ouvi nada igual a isso que aqui tenho a honra de trazer. Basta que se ouça a primeira Balada com atenção para que saibam do que estou falando. Existe um ditado que diz: ‘pelo dedo se vê o gigante’. Cabe perfeitamente no caso do camarada Nikolai – pelos dedos temos não somente o gigante musical, mas também uma nova dimensão que ele acrescenta a estas obras tão conhecidas. Na década de 90, quando da avassaladora crise da música erudita na Rússia, Petrov abdicou de sua possibilidade de emigrar. Preferiu permanecer na Rússia e ajudar jovens músicos – eis o próprio gigante bondoso.

b52u09Chopin, gênio absoluto, música febril, delirante; atmosfera de rosas podres e cartas mofadas; beleza sem fim, talvez o maior melodista da música (para mim o é). Pobre gênio hipocondríaco, cujo amigo Franz Liszt alcunhava maldosamente de ‘o cadáver polonês’, que morreu de úlcera e não de tuberculose. Mal este que possivelmente sequer existisse, uma vez que para se reproduzir o que escrevia, especialmente nos pianos da época, era preciso força – o que um tísico em pandarecos dificilmente conseguiria executar. Mas Chopin chegou até nós como uma espécie de Dama das Camélias do piano. Impressão essa alimentada por filmes do tipo ‘À noite Sonhamos’ com o xaroposo ator húngaro-americano Cornel Wilde. Desventurado Fréderic, exilado de sua pátria, envolvido com as calças de Madame Sand e toda sorte de baixarias familiares em torno da mesma (indico o ótimo livro ‘O funeral de Chopin’, de Benita Eisler). Um dos maiores gênios que já pisaram na face da terra, que sobrevivia a duras penas na Paris de Balzac, que se queixava nas cartas à sua irmã sobre o preço dos coches de luxo que era obrigado a usar para se dirigir às mansões aristocráticas e dar suas aulas às moçoilas descompassadas: se utilizasse uma charrete qualquer, ele sequer passaria da porta. Além das roupas caras – diga-se de passagem, vestia-se com tal esmero que criou ‘moda Chopin’: luvas cor de pérola, cartolas e afins. Que teria no final seu coração retirado, como um faraó, e metido numa urna de prata, tal era a sua obsessão pela catalepsia que poderia enterrá-lo vivo como algum mórbido herói poeano. Mas voltando às estepes sonoras do Sr. Petrov, digo que os compadres melômanos podem não preferir estas interpretações, porém me parecem únicas. Sou muito grato ao velho amigo Newman Sucupira por me haver apresentado este disco nos tempos do vinil. Como o próprio amigo, escritor, fotógrafo e melômano diria, uma gravação com muita “esclepscência” – termo intraduzível. Mas é impossível nesse instante não me reportar ao meu maior amor literário, Anton Pavlovich, meu amado Tchekhov, por falar em estepe. A Estepe, a viagem do pequeno Iegóruchka em companhia do seu tio e de um clérigo numa carroça pelas vastidões das estepes, rumo a uma nova vida numa cidade distante, onde iria estudar. Um road-movie literário, uma viagem sem fim, a busca contínua por um misterioso e poderoso personagem que nunca está onde se espera, a tempestade, a febre…

“Como todos os outros, a melancolia também tomou conta de Iegóruchka. Ele foi para sua carroça, escalou o fardo e deitou lá em cima. Olhou para o céu e pensou no feliz Konstantin e na esposa dele. Para que as pessoas casam? Para que servem as mulheres, neste mundo? Iegóruchka se fazia perguntas obscuras e pensava que, de fato, para o homem, era bom ter sempre por perto uma mulher carinhosa, alegre e bonita. Por algum motivo, lhe veio a lembrança da condessa Dranitskaia e pensou que, com uma mulher assim, sem dúvida, a vida seria muito agradável; provavelmente, ele ficaria muito satisfeito de casar com ela, se não sentisse tanta vergonha. Lembrou-se das sobrancelhas da condessa, das pupilas, da carruagem, do relógio com um cavaleiro em cima… A noite silenciosa e morna baixava sobre ele, sussurrava em seu ouvido e Iegóruchka sentiu como se aquela mulher bonita se curvasse sobre ele, o olhasse com um sorriso e quisesse beijá-lo…”

O resto é música.

Nikolai Petrov plays Chopin – Ballades & Scherzi
1 Balada 1 em Cm
2 Balada 2 em F
3 Balada 3 em Eb
4 Balada 4 em Fm
5 Scherzo 1 em Bb
6 Scherzo 2 em Bbm
7 Scherzo 3 em C#m
8 Scherzo 4 em E

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O gigantesco Nikolai Petrov - senhor absoluto de sua arte pianística.
O gigantesco Nikolai Petrov – senhor absoluto de sua arte pianística.

Wellbach

Companhia Papagalia: Ares de Vera Cruz – Música da época da chegada dos portugueses ao Brasil. (Acervo PQPBach)

11w7q85Música da época da chegada dos portugueses ao Brasil.

Em Ares de Vera Cruz, a Companhia Papagalia interpreta composições palacianas preservadas em cancioneiros ibéricos renascentistas. Embora esse repertório seja essencialmente europeu, não se pode considerá-lo totalmente alheio à nossa cultura: assim como as obras de Camões e Cervantes contribuíram para o desenvolvimento literário na América Latina, as peças aqui apresentadas também tiveram seu papel na história musical dessa região.

Transferidas para o Novo Mundo, composições semelhantes foram adaptadas às circunstâncias locais e cantadas em autos, festas públicas e mesmo em ambientes domésticos. No século XVII os vilancicos palacianos deram origem aos vilancicos sacros, intensamente praticados em cerimônias religiosas ibéricas e americanas, principalmente no Tempo de Natal. No Dia de Reis ainda se ouvem ecos dos ritmos e melodias que animaram os festejos reinóis e coloniais.

Para reforçar a ligação entre os cancioneiros ibéricos e as tradições musicais que hoje se conservam, a Companhia Papagalia propõe uma sonorização “brasileira” das obras, algumas vezes utilizando células rítmicas, inflexões melódicas e paralelismos vocais observados na música popular. Esse tipo de concepção, que já deixou para trás sua condição experimental, vem sendo praticado de maneira cada vez mais criativa, em lugar da procura, nem sempre eficaz, de uma “autenticidade” perdida.

Se a música antiga tem uma função no presente, é preciso reconhecer que o presente também deve ter o seu lugar na interpretação da música antiga.
Paulo Castagna, Instituto de Artes da UNESP.

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Companhia Papagalia
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
01. Zagaleja de lo verde
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
02. Venid a sospirar al verde pasto
03. Cuydados meus tão cuidados
António Carreira (Lisboa, c.1520-c.1587/1597)
04. Canção
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
05. Porque me não ves, Joana
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
06. Por amores me perdi
07. Mira que negro amor y que nonada
Luis de Milán (also known as Lluís del Milà) (Spain, c. 1500-c.1561+)
08. Falai, miña amor (vilancico em português)
Fray Ambrosio Montesino or de Montesinos (Spain, c.1444-1514)
09. No la devemos dormir
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
10. Ay santa Marya
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
11. O manjar bivo dulçe i provechoso
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
12. Non tendes cama bom Jesus não
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
13. Que dizen allá Paschual
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
14. Já não podeis ser contentes
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
15. Oy[u]elos graciosos
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
16. Na fomte esta Lianor
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
17. Llenos de lagrimas tristes
António Carreira (Lisboa, c.1520-c.1587/1597)
18. Tento sobre “Con que lavaré la flor de la mi cara”
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
19. Porque lloras moro
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
20. Dame [a]cogida en tu hato
Anôn. séc. XVI – Cancioneiros d’Elvas e de Belém
21. Ado estás alma mia
Letra do Pe. José de Anchieta sobre o terceto do Cancioneiro d’Elvas
22. Venid a suspirar con Jesú amado
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
23. A la villa voy

Ares de Vera Cruz – 2000
Companhia Papagalia

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.Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Sol y Sombra: Música Barroca en América Latina

149z70wSol y Sombra
Contrastes musicales en América Latina
Siglos XVII y XVIII

Sol y sombra. En esta grabación de música barroca de América Latina, el grupo Chatham Baroque explora los contrastes entre dos tradiciones musicales diferentes: a sacra y la secular.

Para tener una imagen completa de la música latinoamericana en los siglos XVII y XVIII, ambos tipos de música deben ser considerados. Por una arte estaba el sol: las brillantes, alegres, festivas danzas que podía encontrarse en las fiestas, teatros, palacios cortesanos, casas privadas, calles y plazas. Por otra arte, la sombra: música mística, litúrgica y devocional más oscura que se encontraba en las catedrales, iglesias, misiones y capillas privadas.

Al principio, estos dos tipos de música parecen no tener relación entre sí. Una inspección más cercana, sin embargo, hace posible hallar una conexión entre ambas. Hay elementos de danza y ópera evidentemente presentes en algunas piezas religiosas; y del mismo modo, la sombría gravedad de la música religiosa está presente en algunas de las danzas. (extraído do encarte)

Sol y Sombra: Baroque Music of Latin America
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
01. Gaitas (1730s), Spain/Mexico
02. Zangarilleja, Spain/Mexico
Juan Hidalgo (Madrid, 1614 – 1685)
03. A del arrebol luciente, Spain/Mexico
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
04. Fandango, Spain/Mexico
05. Zarambeques o Muecas/Ya que el Sol misterioso, Spain/Mexico / Peru
Jose de Orejon y Aparicio (Huacho, Perú, 1706 – Lima, 1765)
06. Recitado: Ya que el sol misterioso
Anonymous
07. Aria: Mariposa de sus rayos
Rafael Antonio Castellanos (Guatemala, 1725-1791)
08. Ausente del alma, Guatemala
Various
09. Jácaras
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
10. Jota, Spain/Mexico
Vicente Ortiz de Zarate (? – 1808)
11. Ya murió mi redentor, Mexico
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
12. Los Impossibles, Spain/Mexico
Juan de Lima Serqueira (c.1655 – 1726)
13. Pésames a las Damas… , Spain/Mexico
Anonymous
14. Fidelis Servus, Bolivia
15. Beatus ille Servus, Bolivia
16. Aria: Ascendit Deus, Bolivia
17. In hac mensa novi Regis, Bolivia
Gaspar Sanz (Spain, 1640 – 1710)
18. Canarios / Alegres luces del día, Spain / Mexico
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (Mexico, c.1678-1755)
19. Aria: Alegres luces del día, Mexico
Anonymous
20. Recitado: Mirad que ya en campaña
21. Seguidillas: Herodes el primero
Various
22. Folías

Sol y Sombra: Baroque Music of Latin America – 1999
Chatham Baroque

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Encarte: textos em Español/English

Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Boa audição.

Avicenna

Charles Ives (1874-1954): Sinfonia No. 2 e Sinfonia No. 3 “The Camp Meeting”

Charles Ives (1874-1954): Sinfonia No. 2 e Sinfonia No. 3 “The Camp Meeting”

Este CD é finalizado com uma palestra explicativa de Leonard Bernstein sobre a música de Ives e sua posição dentro da cultura norte-americana e mundial. Só isso já vale o CD. Abaixo, copio um belo texto de Eduardo Prjadko (roubado quase completo da excelente Obvious) sobre o mesmo assunto.

Ives foi um compositor anônimo em sua época. Era dono de uma empresa de seguros em Nova York e teve uma vida abastada, mas nas horas vagas era compositor. Quando jovem teve uma vida musical bastante intensa, patrocinada pelo pai, que também era músico. Aprendeu a tocar piano, órgão, e mesmo muito novo, já fazia composições. Sua formação musical foi a tradicional europeia, no entanto Ives estava na América. Neste mesmo ambiente se desenvolvia o Jazz e todo tipo de experimentação.

Como Ives não tinha muito tempo para compor e também era bastante detalhista, suas obras levavam muitos anos para ficarem prontas. Uma de suas obras mais importantes, Three Places in New England, que consiste em três movimentos, levou cerca de 25 anos desde os primeiros esboços até os últimos retoques. Desta obra em específico, datam os primeiros esboços de 1903. Nesta mesma época Schoenberg terminava de compor Pelleas und Melisande, uma obra pra lá de tonal e tradicional.

O mais importante a se dizer da Three Places in New England está no segundo movimento, chamado Putnam’s Camp, Redding, Connecticut. Os primeiros cinco segundos já deixam o ouvinte de cabelos em pé, com uma entrada forte e densa, bastante incomum. Dalí para frente não é difícil identificar vários momentos em que a música se torna caótica e difícil de entender. A ideia de Ives foi justamente demonstrar isto: o ambiente caótico dos sons das ruas, onde se ouve uma banda de sopro passar numa esquina ao mesmo tempo que se ouve uma marcha na outra. Não se pode dizer que é uma obra completamente atonal, mas com certeza não tinha muito compromisso com o tonalismo.

Existem bibliografias que dizem que o próprio pai de Ives fazia experimentações na música, o que explicaria as obras muito à frente de seu tempo, mas não vou me aprofundar neste assunto. O fato é que a liberdade que a América proporcionava, sem as amarras de uma tradição secular, dava à Ives – e à quem mais quisesse – um ambiente onde era possível criar obras completamente fora do comum.

Outra obra bastante interessante é a The Unanswered Question. Nela, Ives criou uma melodia que se repete mas não é finalizada adequadamente. É como se você fizesse uma pergunta e não obtivesse a resposta (assim como propõe o nome da obra: A Questão não Respondida, em português). O trompete faz sempre a mesma “pergunta”, enquanto que um quarteto de sopro tenta responder de maneira adequada, mas sempre falhando. À medida que a música evolui, o quarteto de sopro se torna cada vez mais dissonante e mais difícil de entender. Se esta obra tivesse sido apresentada em público naquela época, Ives teria sido alvo de piadas.

Apesar de Ives ter sido um compositor anônimo, era bastante convicto de seus ideais. Acreditava no homem comum, que trabalha para sustentar seu lar. Era um verdadeiro praticante do American Way of Life, onde se pode chegar com uma mão na frente e outra atrás e trabalhar duro para se tornar bem sucedido. Entre suas convicções também estavam a de que a música na América devia ser mais audaciosa, mais máscula. Numa ocasião em que um compositor, amigo de Ives, fora vaiado ao apresentar sua obra, Ives não mediu esforços para xingar os detratores de maricas, dizendo para usarem seus ouvidos como homens.

É possível imaginar que um dos motivos que levaram Ives a não se lançar como compositor, foi justamente por não se sentir confortável com a música que era praticada e com a maneira como a música era tratada. Dizia que a música americana foi prostituída; não gostava da ideia de ser obrigado a agradar ao público. A música devia ser feita para engrandecer o homem. O anonimato e suas fortes convicções foram importantes para seu desenvolvimento como compositor. Ives não precisou explicar e justificar seus métodos à público nenhum; apenas compunha como achava que deveria compor, sem se importar com o que pensariam. Já, compositores famosos estavam o tempo todo sub o julgo de seus admiradores e inimigos. Schoenberg passou boa parte de sua carreira tendo de explicar seus métodos, e na maior parte deste do tempo, não conseguiu.

Somente muitos anos depois de sua morte, a música de Ives foi descoberta e revivida. Deve ter sido espantoso para os historiadores descobrir que muito antes de Schoenberg iniciar seus trabalhos com o atonalismo, Ives já se aventurava com muita desenvoltura em obras extremamente dissonantes para a época. Charles Ives acabou se tornando um tipo de herói americano. Em 1974, o centenário de Ives, sua música foi oficialmente declarada como a primeira música genuína norte americana.

Longe de ser uma simples aventura sem sentido, a música de Ives tem uma consistência e uma audácia espantosas. Vale lembrar que até hoje, ainda existe quem torça o nariz para o atonalismo ou qualquer tipo de arte transcendental. Isto nos mostra a genialidade deste compositor, que ultrapassou os limites da música tonal muito antes de seus companheiros de época. A liberdade e a motivação para fazer algo novo, transformaram Charles Ives num ícone Norte Americano e um artista mundialmente reconhecido.

Charles Ives (1874-1954) – Sinfonia No. 2 e Sinfonia No. 3, S. 3 (K.1A3) – The Camp Meeting

Sinfonia No. 2
01. I. Allegro moderato
02. II. Allegro
03. III. Adagio cantabile
04. IV. Lento maestoso
05. V. Allegro molto vivace

Sinfonia No. 3, S. 3 (K.1A3) – The Camp Meeting
06. I. ‘Old Folks Gatherin’_ Andante maestoso
07. II. ‘Children’s Day’_ Allegro
08. III. ‘Communion’_ Largo

Leonard Berstein Discusses Charles Ives
09. Leonard Berstein Discusses Charles Ives

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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Charles Ives: o maior compositor norte-americano foi um anônimo em vida. Era o riquíssimo dono de uma empresa de seguros em Nova York.
Charles Ives: o maior compositor norte-americano foi um anônimo em vida. Era o riquíssimo dono de uma empresa de seguros em Nova York.

PQP

O Sacro e o Profano na música da corte de D. João VI (Acervo PQPBach)

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Com instrumentos de época. On period instruments.

Em comemoração ao bicentenário da chegada da família real, o Quarteto Colonial apresenta o CD “O SACRO E O PROFANO”, contendo os motetos para a Semana Santa e para a Quarta-feira de Cinzas de José Maurício, executados a capella, e modinhas e lundus que animaram os saraus da aristocracia do período.

O SACRO
Os motetos para a Semana Santa aqui gravados fazem parte de um volume intitulado “Obras Corais” publicado em 1976 pela Associação de Canto Coral, com organização de Cleofe Person de Mattos, musicóloga responsável pela revitalização da obra de José Maurício. Embora tenham sido organizadas na sequência dos eventos da Semana Santa, as peças foram compostas em épocas diferentes, formando, entretanto, um conjunto bastante harmonioso. O Gradual Tenuisti Manum Dexteram Meam assim como os motetos In Monte Olivetti e Improperium Expectavi fazem parte do Ofício de Domingo de Ramos (CPM 218-2,7 e 10). Domine Tu Mihi Lavas Pedes (CPM 198) é uma antífona para a cerimônia do Lava-pés. O moteto Judas Mercator Pessimus (CPM 199) foi escrlto para o Ofertório da Missa de Quinta-feira Santa. Domine Jesu (CPM 208) é um moteto para ser cantado na noite de Quinta-feira Santa na Procissão do Senhor dos Passos. Popule Meus (CPM 222), Crux Fidelis/Felle Potus (CPM 205) e Sepulto Domino (CPM 223) fazem parte de um mesmo manuscrito intitulado “Bradados de 6ª feira maior”. Completam as obras sacras de José Maurício os motetos Immutemur Habitu (CPM 61) e Inter Vestibulum (CPM 62), para a Ouarta-feira de Cinzas.

Captura de Tela 2018-01-05 às 18.15.01

 

Doriana Mendes, soprano
Talita Siqueira, contralto
Geilson Santos, tenor
Luiz Kleber Queiroz, barítono

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O PROFANO

Além das idas à Capela Real ou ao Teatro, a corte também se deliciava com as modinhas e lundus interpretados durante os saraus que ocorriam nos palácios ou nas residências de famílias abastadas. Sabe-se que o próprio Padre José Maurício, por vezes, participava dessas festas, tocando cravo ou acompanhando cantores, tendo sido convidado, pelo menos uma vez, a tocar para Dom João. De José Maurício apresentamos a modinha No momento da partida. Essa modinha, sem indicação própria de catálogo é anunciada no Jornal do Comércio de 23/02/1837.

Dentre os modinheiros aqui apresentados, talvez o mais importante seja o mulato Domingos Caldas Barbosa, apontado como o responsável pela introdução da modinha brasileira em Portugal no século XVIII. São de sua autoria os textos de três modinhas: Homens errados e loucos, Você trata amor em brinco e Os teus olhos e os meus olhos. As modinhas e lundus escolhidos foram selecionados a partir de algumas importantes fontes da época. Homens errados e loucos, ao lado de É delícia ter amor e Meu amor minha sinhá, faz parte do manuscrito intitulado “Modinhas do Brazil”, encontrado na Biblioteca da Ajuda em Portugal. Você trata amor em brinco, com melodia de Marcos Antonio (Marcos Portugal) foi publicada em fins do século XVIII no “Jomal das Modinhas com acompanhamento de Cravo pelos milhores autores dedicado a Sua Alteza Real Princeza do Brazil” – Carlota Joaquina -, onde também se encontram a modinha Marília tu não conheces, de autor anônimo e a “Moda do Londu” Já se quebrarão os laços, de Joze de Mesquita. Os teus olhos e os meus olhos é um caso curioso de modinha inserida num contexto operístico, no caso, a ópera “A Vingança da Cigana”, de Antonio Leal Moreira, importante autor português do século XVIII, que foi mestre da Capela Real e o primeiro diretor do Teatro de São Carlos, em Lisboa. O lundu Menina você que tem, de autor anônimo, faz parte da “Colecção de Canções e Modinhas de diversos autores para voz com acompanhamento de Viola ou Pianoforte” (c. 1830). Completam a seleção as modinhas Estas Lágrimas Sentidas e Se Queres Saber a Causa de Joaquim Manoel Gago da Camera (nome completo segundo pesquisa de Marcelo Fagerlande). Essas modinhas foram harmonizadas para pianoforte por Sigismund Neukomm e encontram-se atualmente na Biblioteca de Paris.
(Maria Aida Barroso, no encarte)

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Motetos para a Semana Santa – 1. Gradual Para Domingo De Ramos
02. Motetos para a Semana Santa – 2. In Monte Oliveti
03. Motetos para a Semana Santa – 3. Domine Tu Mihi Lavas Pedes
04. Motetos para a Semana Santa – 4. Domine Jesu
05. Motetos para a Semana Santa – 5. Judas Mercator Pessimus
06. Motetos para a Semana Santa – 6. Improperium Expectavi
07. Motetos para a Semana Santa – 7. Popule Meus
08. Motetos para a Semana Santa – 8. Crux Fidelis
09. Motetos para a Semana Santa – 9. Felle Potus
10. Motetos para a Semana Santa – 10. Sepulto Domino
11. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 1. Immutemur Habitu
12. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 2. Inter Vestibulum

Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830) & Domingos Caldas Barbosa
13. Você Trata Amor Em Brinco
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
14. No Momento Da Partida
Anônimo (Séc. XVIII)
15. Meu Amor Minha Sinhá
Joze de Mesquita (Séc XVIII)
16. Já Se Quebrarão Os Laços (Moda do Londu)
Joaquim Manuel Gago da Camera (Harmonizado por Sigismund Neukomm)
17. Estas Lágrimas Sentidas
18. Se Queres Saber A Causa

Anônimo (Séc. XVIII)
19. É Delícia Ter Amor
Anônimo/Domingos Caldas Barbosa
20. Homens Errados E Loucos
Anônimo (Séc. XVIII)
21. Menina Você Que Tem
22. Marília Tu Não Conheces

Antonio Leal Moreira/Domingos Caldas Barbosa
23. Os Teus Olhos E Os Meus Olhos

O Sacro e o Profano – 2006
Quarteto Colonial

Maria Aida Barroso, cravo e direção musical
Mario Orlando, viola da gamba
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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: Juan Gutiérrez de Padilla (Espanha c.1590 – México, 1664) – Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles

zti5jcMúsica de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España)

Juan Gutiérrez de Padilla

Ars Longa de La Habana

Encantados por la música del mítico Gaspar Fernandes (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664), que fuera maestro de capilla de la Catedral de Puebla de los Ángeles, el Conjunto de Música Antigua Ars Longa y su directora Teresa Paz han retornado nuevamente a la interpretación del repertorio producido en esa sede catedralicia durante el siglo XVII.

Se trata en este caso de la obra del sucesor de Fernandes, el malagueño Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664) quien – como aquél – transitó de la Península al Nuevo Mundo. Para esta ocasión se tomó como punto de partida uno de esos trabajos imprescindibles para el redescubrimiento musical de la América Novohispana: Tres cuadernos de Navidad, publicación de la Fundación Vicente Emilio Sojo y el Consejo Nacional de la Cultura de Venezuela (1998).

A partir de una copia microfilmada de los archivos de música sacra de la Catedral de Puebla de los Ángeles —que realizaron en 1965 los doctores Lincoln Spiess y lliomas Stanford y hoy se conserva en la Biblioteca de la Universidad Central de Venezuela—, se llevó a cabo un arduo trabajo de equipo. A cargo de Mariantonia Palacios, con la asesoría de Aurelio Tello y la participación de un colectivo de transcriptores integrado por Nelson Hurtado, Patricia Alonso y Ricardo Henríquez, este trabajo derivó en la publicación de los cuadernos de Navidad escritos por Juan Gutiérrez de Padilla para los festejos navideños de Puebla en 1653, 1655 y 1657; formado, cada cuaderno, por un invitatorio – Christus natus est – y nueve villancicos.

Ya había hecho mérito Padilla en el sur de España para ocupar el cargo de maestro de capilla en las catedrales de Jerez de la Frontera (1613) y Cádiz (1616) cuando aparece registrado su nombre en Puebla, a partir de 1622, como cantor de la Catedral y maestro de capilla adjunto. Desde entonces, apoya al maestro de capilla titular, Gaspar Fernandes, hasta que éste muere en 1629, y ocupa, definitivamente, su lugar. (Miriam Escudero, extraído do encarte)

Palhinha: ouça 11. Las estrellas se ríen

Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
01. A la jácara Jacarilla
02. Oye niño hermoso
03. ¡Ah, Siolo flasiquiyo!
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
04. Si de amor la viva gragua
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
05. Pues el cielo se viene a la choza
06. Lágrimas de un niño
07. Tambalagumbá
08. Para qué se viste flores
09. Vengan, no se detengan
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
10. A fe zagala
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
11. Las estrellas se ríen
12. Niño rendío sá
13. ¡Ay! Qué chacota
14. En la noche más buena
15. Voces las de la capilla
16. De carámbanos el día viste

Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España) – 2005
Ars Longa de La Habana
Maestrina Teresa Paz

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Encarte: textos em Français/Español/English

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Avicenna

Vox Silentii: Passio Sanctarum Filiarum: Medieval Chants for Female Saints

fok9it The medieval chants collected here have the common theme of being dedicated to female saints …

… it’s appropriate, then, that a women’s ensemble should be performing them. Finnish group Vox Silentii consists of two singers, Johann Korhonen and Hikka-Liisa Vuori, with exceptionally pure and supple voices.

The vocal group Vox Silentii was founded in 1992. The singers believe the human voice is a bridge to a world you cannot see and the heavenly connection gives you silence and peace. This is their fourth recording on the Proprius label and was recorded in the Naantali Church outside Turku in the south-western part of Finland. The acoustics in that particular church – together with the human voice – form an atmosphere of silent, intense praying.

Palhinha: ouça 01. Helena Uesgocie, alleluia for St. Helen of Sweden

Vox Silentii
Anonymous, English
01. Helena Uesgocie, alleluia for St. Helen of Sweden
Anonymous, Finnish
02. Flavit auster, great responsory for St. Mary Magdalen
03. Beata mater Anna, great responsory for St. Ann
04. Ante thorum virginalem, sequence for St. Barbara (from the Codex Cumoensis, Kokemäki)
05. Vidi civitatem, great responsory for November 1
06. Spes datur omni populo, alleluia for the Visitation of St. Mary
07. Audi filia et vide, alleluia for St. Cecilia
08. Veni electa mea (alleluia), gradual (from the Uskela mass book)
Gregorian Chant
09. Salve sancta parens, introit for St. Mary
Anonymous, Finnish
10. Nobilis et pulchra, alleluia for St. Catherine of Alexandria
11. Stabat iuxta Christi crucem, sequence for the Compassion of St. Mary
12. Nigra sum sed formosa, antiphon for St. Mary
13. Gloria in excelsis, troped with “Per precem piissimam” (from the songbook of the church of Ilmajoki)
Gregorian Chant
14. Post dies octo, alleluia mode 8

Passio Sanctarum Filiarum: Medieval Chants for Female Saints – 2006
Vox Silentii

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Encarte completo em: http://www.voxsilentii.fi/32

Partituras e outros que tais? Clique aqui

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Avicenna

.: interlúdio :. Jan Garbarek / The Hilliard Ensemble: Officium Novum

.: interlúdio :. Jan Garbarek / The Hilliard Ensemble: Officium Novum

Terceiro álbum de uma das combinações de som mais curiosas da música atual: a do saxofonista norueguês Jan Garbarek mais o principal grupo vocal da Grã-Bretanha, The Hilliard Ensemble. O primeiro álbum, Officium, vendeu cerca de 1 milhão de cópias, e foi um dos 20 álbuns clássicos / jazz mais vendidos da primeira década deste século. O saxofone de Garbarek faz uma “quinta voz livre”. O Hilliard é especialista em música sacra barroca e pré-barroca. Com Garbarek, o conjunto não perde seu estilo, mas ganha em alcance musical e emocional. Neste CD, eles vão mais a Oriente. O foco central é a música da Armênia com base em adaptações de Komitas Vardapet, baseando-se tanto na música sacra medieval quanto na tradição do Cáucaso. O Hilliard estudou essas peças durante visitas à Armênia e suas características encoraja alguns voos apaixonados de Garbarek. Também estão incluídas Most Holy Mother Of God de Arvo Pärt em uma leitura a cappella, cantos bizantinos, duas peças de Jan Garbarek, incluindo uma nova versão de We are the stars, além do Alleluia, Nativitas de Perotin. Sou indiferente ao disco, mas tem gente que fica louca por ele.

Jan Garbarek / The Hilliard Ensemble: Officium Novum

01 – Ov zarmanali [Komitas] 04:11
02 – Svjete tihij [Byzantine chant] 04:14
03 – Allting finns [Jan Garbarek] 04:18
04 – Litany 13:06
05 – Surb, surb [Komitas] 06:40
06 – Most Holy Mother of God [Arvo Pärt] 04:34
07 – Tres morillas m’enamoran [Spanish anonymous] 03:32
08 – Sirt im sasani [Komitas] 04:06
09 – Hays hark nviranats ukhti [Komitas] 06:25
10 – Alleluia. Nativitas [Pérotin] 05:20
11 – We are the stars [Jan Garbarek] 04:09
12 – Nur ein Weniges noch [Giorgos Seferis] 00:19 Read By – Bruno Ganz 0:19

Jan Garbarek (sax soprano e tenor)
The Hilliard Ensemble (David James, contra-tenor, Rogers Covey-Crump, tenor, Steven Harrold, tenor, Gordon Jones, barítono)

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Não sabemos se deus os salvará.
Não sabemos se deus os salvará.

PQP

Alma Latina: Repertório Litúrgico de Cayetano Pagueras (Barcelona, 1778 – La Habana, 1814)

2q8zdyrMúsica Catedralícia de Cuba
Repertório litúrgico de Cayetano Pagueras
1778 – 1814

 

El intercambio entre músicos y músicas entre el Viejo y Nuevo Mundos es punto de partida para la restauración de nuestra historia cultural; en especial, cuando se aborda el trasiego de obras y documentos motivados por la composición musical para el ornato de las misas y oficios del culto católico. Es el caso de la creación musical de Cayetano Pagueras (Barcelona, siglo XVIII-¿La Habana?, siglo XIX), compositor de origen catalán radicado en Cuba entre finales del setecientos y las primeras décadas de la siguiente centuria, quien nos legara algunas de las más hermosas y antiguas obras del patrimonio musical cubano.

Pagueras ya residía en La Habana en 1778 y se sabe que procuró colocarse infructuosamente, al menos en dos ocasiones, como maestro de capilla de la Catedral de Puebla de los Ángeles, Nueva España, hoy México, donde se conservan sus únicas obras autógrafas. Vinculado desde 1795 a la Catedral de La Habana, tampoco consiguió aquí el tan preciado puesto de Maestro de capilla, por lo que debió conformarse con las plazas de contralto y organista. Más tarde pasó al Convento de la Orden de los Hermanos Betlemitas de esta misma ciudad, hasta que perdemos su rastro en 1814. Sin embargo, su actividad compositiva abarcó más de 80 títulos, inventariados en 1872 como parte del archivo de la Catedral de La Habana.

Alejo Carpentier dio su obra por perdida en las pesquisas que realizara para escribir su antológico libro ‘La Música en Cuba’ (1946). No fue hasta 1996 que, como parte de las 1zwgmzb investigaciones para mi libro ‘El archivo de música de la iglesia habanera de La Merced: estudio y catálogo’ (1998), encontré las seis primeras partituras de Pagueras en este templo. Luego aparecieron otras tres en la Iglesia de San Francisco de Asís, en Santiago de Cuba, y otras más, en el Museo Arquidiocesano de La Habana. Apenas recientemente, a finales de 2012, fueron localizadas varias en las catedrales de México y de Puebla de los Ángeles, y hasta en la pequeña Parroquia de Suchixtlahuaca, Oaxaca. Gracias al apoyo de autoridades eclesiásticas cubanas y mexicanas, pude acopiar un total de 19 obras inéditas, transcritas en su mayoría como parte del noveno volumen de la colección ‘Música Sacra de Cuba, siglo XVIII’, publicado en 2013. (Miriam Escudero – extraído do encarte)

Palhinha: assista ao vídeo do DVD que acompanha o CD:

Cayetano Pagueras (Barcelona, 1778 – La Habana, 1814)
01. Angelus domini descendit
02. Missa a cuatro voces – 1. Kyrie
03. Missa a cuatro voces – 2. Gloria
04. Missa a cuatro voces – 3. Credo
05. Missa a cuatro voces – 4. Sanctus
06. Missa a cuatro voces – 5. Agnus Dei
07. Pueri Hebraeorum
08. Gloria, laus et honor
09. Vexilla Regis
10. Cum transisset sabbatum
11. Missa de 1º tono – 1. Kyrie
12. Missa de 1º tono – 2. Gloria
13. Missa de 1º tono – 3. Credo
14. Missa de 1º tono – 4. Sanctus
15. Missa de 1º tono – 5. Agnus Dei
16. Alleluja. Dominus regnavit decorem
17. Nunc dimittis
18. Misa de Difuntos – 1. Introito y Kyrie
19. Misa de Difuntos – 2. Gradual y Sequentia
20. Misa de Difuntos – 3. Ofertorio
21. Misa de Difuntos – 4. Sanctus – Benedictus
22. Misa de Difuntos – 5. Agnus Dei
23. Misa de Difuntos – 6. Communio

Repertório Litúrgico de Cayetano Pagueras – 2013
Camerata Vocale Sine Nomine.
Maestrina Leonor Suárez

Orquesta del Instituto Superior de Arte adjunta al Lyceum Mozartiano de La Habana.
Maestro José Antonio Méndez Padrón

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Avicenna

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – Segréis de Lisboa – Portuguese Salon Music of the late XVIII and XIX Century (Acervo PQPBach)

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.Modinhas, cançonetas e instrumentais

Com instrumentos de época. On period instruments.


 

 

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Palhinha: ouça 10. Você trata amor em brinco

Segréis de Lisboa
Policarpo José António da Silva (fl.1770 – ca.1790)
01. Marcha e contradança
Joze Mauricio (1752-1815)
02. A paixão que sinto em mim
Anónimo
03. Já cansado do trabalho
04. Ah! Nerina em não posso
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisbon,1819)
05. À nova conquista
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
06. Minueto 1 em Lá Maior
José Totti (Itália, 1780 – Portugal, 1832)
07. Solitário bosco ombroso
José Palomino (Spain, 1755-1810)
08. Dueto de Marujo e Regateira
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
09. Cuidados, tristes cuidados
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
10. Você trata amor em brinco
Francisco Xavier Baptista (Portugal, ? – 1797)
11. Sonata em Sol maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
12. Quem quer comprar qu’eu vendo
José Rodrigues de Jesus
13. Já gozei da liberdade
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
14. Perchè, vezzo sirai
João Cordeiro da Silva (Elvas, c. 1735 – Lisboa, 1808)
15. Trio em Fá Maior
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792 – 4 de julho de 1829)
16. Esta noite, oh céus que dita
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
17. Se viver non poss’io
Manuel José Vidigal (Lisboa, ? – 1805)
18. Cruel saudade
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
19. Sonata em Sol Maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
20. Desde o dia em qu’eu nasci
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Anónimo
21. Sentido, ternos amantes
João Pedro d’Almeida Mota (1744, Lisbon – 1817, Spain)
22. La pastorella mia
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
23. Minuetto II em Fá maior

Instrumentos originais usados nesta gravação:
Pianoforte – H. Van Casteel, Lisboa, 1763
Trompa natural – França – 1800
Trompa natural – Bélgica – 1800

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – 1994
Segréis de Lisboa
Direção de Manuel Morais

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com). Não tem preço!!
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acervo-1

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Boa audição.

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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Piano, BWV 1052, 1055, 1056

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Piano, BWV 1052, 1055, 1056

Sou um fã de Maria João Pires, mas esta gravação não lhe acrescenta nada. É um registro old fashioned, de 1974, que envelheceu mal pra caralho. São concertos para cravo de Bach, tocados com piano e orquestra mais ou menos grande, utilizando instrumentos modernos. A abordagem também é romântica, então, paradoxalmente, esta tentativa de modernizar Bach soa muito antiquada. OK, nossa época pode reinterpretar obras do passado, só que com o mar de gravações historicamente informadas disponíveis hoje, o século XXI pede outro gênero de ousadia. Depois disso, Pires se tornaria uma gênia em Beethoven, Schumann, Schubert, Brahms, Mozart, Chopin…, deixando Bach para outros

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Piano, BWV 1052, 1055, 1056

01. Piano Concerto No. 1 in D minor BWV 1052 – I. Allegro
02. II. Adagio
03. III. Allegro

04. Piano Concerto No. 4 in A major BWV 1055 – I. Allegro
05. II. Larghetto
06. III. Allegro ma non tanto

07. Piano Concerto No. 5 in F minor BWV 1056 – I. Allegro
08. II. Largo
09. III. Presto

Maria João Pires, piano
Gulbenkian Orchestra
Michel Corboz

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Eu também detesto passar minha roupa, querida Maria João
Eu também detesto passar minha roupa, querida Maria João

PQP

Anton Bruckner – Symphony nº8 in C Minor, Franz Schubert – Symphony nº 8 ‘Unfinished’ – Günter Wand, Münchner Philarmoniker

FrontVou pedir licença ao nosso mentor, PQPBach, para realizar uma postagem de um maestro muito querido por todos daqui do blog, Günter Wand.
Trata-se de cd duplo, gravado ao vivo, com a Filarmônica de Munique, orquestra que Wand conhecia muito bem. E a licença que peço é por adentrar em outra especialidade de nosso mentor, Anton Bruckner. O homem é uma enciclopédia sobre este importante compositor. E creio que tudo o que se devesse falar sobre estas sinfonias já foi falado e escrito cá por estas plagas.

Então calo-me, e deixo que os senhores se deleitem com a grandiosidade e maestria deste gigante da regência do século XX.

Cd 1

1 Bruckner – Symphony nº 8 in C Minor  – I. Allegro moderato
2. II Scherzo (Allegro moderato) & Trio (Langsam)
3 – III. Adagio (Feierlich langsam; doch nicht schleppend)

CD 2

1 – Symphony No.8 in C minor – IV. Finale Feierlich, nicht schnell
2  – Schubert  Symphony No.8 in B minor, D.759 ‘Unfinished’ – I. Allegro moderato
3 – Schubert  Symphony No.8 in B minor, D.759 ‘Unfinished’ – II. Andante con moto

Münchner Philharmoniker
Günter Wand – Conductor

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CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Dixit Dominus por Vivaldi, Mozart e Handel – La Capella Reial de Catalunya, Le Concert des Nations, Jordi Savall

frontDixit Dominus

Dixit Dominus – Salmo 110
Vivaldi, Mozart e Handel

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Jordi Savall

Este é um dos Salmos mais populares, pois desde a Idade Média é sempre colocado no início do ofício de domingo das Vésperas – a parte do ofício divino que é a oração da noite. Isso explicaria o número muito elevado de compositores que escreveram a música para este salmo, especialmente desde o Renascimento: muitos templos pedindo música escrita especificamente para ser realizada durante as funções religiosas das referidas celebrações, seja instruindo o mestre de capela em questão a executar esta música, ou por um pedido mais consistente a um músico de prestígio, ou mesmo em cópias feitas de versões já existentes.

De qualquer forma, o importante era ter música polifônica ou um concerto, de acordo com os gostos e costumes de cada momento, para esta parte da liturgia. Além dos compositores encontrados nesta gravação, Francisco Guerrero, Tomás Luis de Victoria, Giovanni Gastoldi, Felice Anerio, Claudio Monteverdi, Alessandro Grandi, Orazio Benevoli, Dietrich Buxtehude, Marc-Antoine Charpentier, Alessandro Scarlatti, Nicola Porpora, Johann Adolph Hasse e Giovanni Battista Pergolesi estão na lista de compositores de renome que compuseram uma música para o Dixit Dominus, além de outros mais modernos, como Andreas Romberg.

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
01. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 1. Chorus: Dixit Dominus
02. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 2. Chorus: Donec ponam
03. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 3. Aria: Virgam virtutis
04. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 4. Duet: Tecum principium
05. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 5. Chorus: Juravit Dominus
06. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 6. Aria: Dominus a dextris tuis
07. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 7. Chorus: Judicabit in nationibus
08. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 8. Aria: De torrente in via bibet
09. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 9. Trio: Gloria Patri
10. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 10. Chorus: Sicut erat in principio
11. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 11. Chorus: Et in saecula saeculorum

Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
12. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 1. Allegro: Dixit Dominus
13. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 2. Andante: Gloria Patri
14. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 3. Allegro: Et in saecula saeculorum
15. ‘Magnificat’ KV 193 – 1. Allegro: Magnificat
16. ‘Magnificat’ KV 193 – 2. Allegro: Gloria Patri

Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685-Inglaterra, 1759)
17. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 1. Soli & Chorus: Dixit Dominus
18. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 2. Chorus: Donec ponam
19. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 3. Aria: Virgam virtutis
20. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 4. Aria: Tecum principium
21. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 5. Chorus: Juravit Dominus
22. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 6. Chorus: Tu es sacerdos
23. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 7. Chorus: Dominus a dextris tuis
24. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 8. Chorus: Judicabit in nationibus
25. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 9. Chorus: Conquassabit capita
26. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 10. Soli & Chorus: De torrente in via bibet
27. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 11. Chorus: Gloria Patri

Dixit Dominus. Vivaldi, Mozart, Handel – Savall – 2016
Marta Mathéu i Hanna Bayodi-Hirt (sopranos)
Manfredo Kraemer (concertino)
Anthony Roth Costanzo (contratenor)
Makoto Sakurada (tenor)
Furio Zanasi (baix)

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Direction : Jordi Savall

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Boa audição!

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Avicenna

 

Alma Latina: Música para la Pasión – Barroco en Bolivia

72zle1Música para la Pasión
Barroco en Bolivia
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Coral Nova
Orquesta de Cámara de La Paz

Coral Nova fue fundada en 1972 por Julio Barragán Saucedo, quien fue su Director hasta 1982. Desde entonces es Director de Coral Nova Ramiro Soriano Arce.

El objetivo principal para la actividad de Coral Nova desde el momento mismo de su creación, fue la difusión de la música boliviana, y esta filosofía se ha mantenido hasta hoy, habiéndose delimitado, con el tiempo, tres principales campos dentro de este cometido de difusión de la cultura coral boliviana: los arreglos de la música folclórica, que han sido tradicionalmente realizados por compositores miembros del propio coro, la música colonial boliviana y la música coral contemporánea de Bolivia, que se ocupa de las obras de compositores bolivianos contemporáneos.

En todas estas áreas Coral Nova ha realizado diversas grabaciones a lo largo de estos más de treinta años de labor.

La música colonial contenida en los diversos archivos de Bolivia constituye uno de los tesoros culturales más importantes del país, y, sin duda, uno de los más valiosos de América.

Coral Nova ha sido el propagandista más fiel de este repertorio desde los primeros tiempos de su actividad. En efecto, ya desde sus primeras presentaciones al principio de la década de 1970, este coro incluyó siempre al menos algún ejemplo del repertorio colonial en sus programas.

Este trabajo se intensificó notablemente desde 1995, cuando, merced a la llegada del musicólogo polaco Piotr Nawrot, Coral Nova pudo acceder a sus trabajos de transcripción, y realizar una intensa labor de difusión de esa importantísima parte de nuestro patrimonio cultural.

En ese período desde el momento de la llegada de Piotr Nawrot, que, además, coincidió con el retorno a Bolivia del maestro Ramiro Soriano, Coral Nova pudo realizar el estreno de varias obras de diverso carácter que han sido grabadas en seis discos compactos, el tercero de los cuales fue incluido en la serie “Les Chemins du Baroque” (Los Caminos del Barroco) del sello francés K617, que se especializa en música barroca americana.

En estos discos se encuentra grabada música perteneciente a los más importantes archivos de música colonial tales como el Archivo Nacional en Sucre, que contiene una enorme colección del repertorio que llamamos catedralicio, el Archivo Musical de Chiquitos en Concepción, que contiene las obras del repertorio misional chiquitano, y también obras misionales de Moxos en el departamento del Beni. ( extraído da internet)

Música para la Pasión – Barroco en Bolivia
Anónimo
01. Que vulnerata
02. Emendemus
03. Nocturno I – In Monte Oliveti (Responsorium 1)
04. Nocturno I – Tristis est anima mea (Responsorium 2)
05. Nocturno I – Ecce vidimus eum (Responsorium 3)
06. Nocturno II – Amicus meus (Responsorium 4)
07. Nocturno II – Judas mercator pessimus (Responsorium 5)
08. Nocturno II – Unus ex discipulis (Responsorium 6)
09. Nocturno III – Eram quasi agnus (Responsorium 7)
10. Nocturno III – Una hora (Responsorium 8)
11. Nocturno III – Seniores poluli (Responsorium 9)
12. Salmo 50: Miserere – Miserere mei
13. Salmo 50: Miserere – Et secundum
14. Salmo 50: Miserere – Amplius lava me
15. Salmo 50: Miserere – Asperges me
16. Salmo 50: Miserere – Auditui meo
17. Salmo 50: Miserere – Domine, labia mea
18. Salmo 50: Miserere – Quoniam si voluises
19. Salmo 50: Miserere – Tunc acceptabis
20. Salmo 50: Misererere – Tunc imponent
21. Salmo 50: Misererere – Gloria Patri
22. Popule meos (fragmentos)
23. Dulce Jesus mio
24. Stabat Mater

Música para la Pasión – Barroco en Bolivia – 1998
Orquesta de Cámara de La Paz & Coral Nova
Maestro Ramiro Soriano Arce

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Avicenna

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Eugen Jochum)

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Eugen Jochum)

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Então tá, né? O pessoal quer pesos pesados e super-postagens? Sem problemas, vamos dançar conforme a música! :¬))

Em resposta, pego o CD da coleção Originals da DG e mando um balaço procêis. Ouçam esta versão de A Canção da Terra gravada por Eugen Jochum (1922-1987) e o Concertgebouw de Amsterdam em 1963. É algo de ajoelhar-se e pedir que não acabe nunca mais. Ah, não esqueçam de conferir em detalhe a “Despedida” (Der Abschied) da versão de Jochum. O incrível é que Jochum NÃO era um mahleriano contumaz, mas sua intimidade com a música vocal e com as Missas de Bruckner foram fundamentais aqui. Outro fato notável é que o registro data de um tempo que Mahler estava sendo redescoberto e não era a unanimidade que é hoje. Ele ainda era chamado de “desigual”, de compositor dado a arroubos e se dizia que era assim porque escrevia sinfonias difíceis e cheias de sonoridades estranhas para que ele mesmo — grande maestro que era — regesse. Nada disso, nada disso mesmo…

Bem, se você gosta de Mahler, tem que ouvir isto. Cumpra-se!

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra
Symphony for alto, tenor and large orchestra

1. Das Trinklied vom Jammer der Erde
2. Der Einsame im Herbst
3. Von der Jugend
4. Von der Schonheit
5. Der Trunkene im Fruhling
6. Der Abschied

Nan Merriman
Ernst Haefliger
Concertgebouw Orchestra
Eugen Jochum

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Eugen Jochum, o Rei da Música Sinfônica Vocal
Eugen Jochum: “Ajoelhem-se, chegou o Rei da Música Sinfônica Vocal”

PQP

Johannes Brahms (1833-1897) – Ein Deutsches Requiem – Oelze, Finley, Chapelle Royale, Collegium Vocale Gent, Orchestre des Champs-Elysées, Herreweghe

coverJá deveria ter postado esta gravação do Requiem de Brahms com Philippe Herreweghe antes do Natal, mas com a correria do dia a dia acabei esquecendo. O que é uma pena, pois privei-os até agora de uma das melhores gravações já realizadas dessa obra. E não sou só eu quem o declara. Fiz uma longa pesquisa para identificar uma das que poderiam ser consideradas como melhores, e esta estava meio que em primeiro lugar no ranking, ao menos em uns quatro ou cinco sites e revistas especializadas que fucei.

Herreweghe é um dos melhores regentes de corais da atualidade. Basta ouvir suas gravações para chegarmos a esta conclusão. E aqui neste Brahms ele mostra que sua especialidade não se restringe ao barroco. Não, ele domina com maestria o espetacular ‘Collegium Vocale Gent’ também em uma obra prima do Romantismo. Ouçam o Segundo Movimento para entenderem o que digo.

Destaque também para a cuidadosa edição do booklet, com textos em inglês, francês e alemão.

01. 1. Selig sing, die da Leid tragen
02. 2. Denn alles Fleisch, es ist wie Gras
03. 3. Ferr, lehre doch mich, da. ein Ende mit mir haben mu
04. 4. Wie lieblich sind deine Wohnungen, Herr Zebaoth
05. 5. Ihr habt mur Traurigkeit
06. 6. Denn wie haben hie keine bleibende Statt
07. 7. Selig sind die Toten, die in dem Herren sterben

Christiane Oelze – Soprano
Gerald Finley – Bariton
La Chappele Royale
Collegium Vocale Gent
Orchestre des Champs-Elysées
Philippe Herreweghe – Conductor

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FDP

1º Recital de Compositores Goianos – (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-12-31 às 17.36.001º Recital de Compositores Goianos
Nosso ouvinte Marcos Vinicius Ribeiro gentilmente digitalizou este LP de 1970, com encarte e tudo, e nos enviou. Não tem preço!

Pirenópolis – Século XIX – Interior de Goiás

Procurando visualizar a calma e bela cidade colonial, cerdada de montanhas, onde a Igreja constituia o centro cultural da comunidade, onde partiu por intermédio do Vigário da Vila, José Joaquim Pereira da Veiga (1772 – 1840), à primeira chama musical, que foi mantida viva pelo dom inato de artistas do lugar – verdadeiros autodidatas – que cumpunham para festas religiosas, Missas, Ladainhas, Hinos, Te Deum, sem nenhuma pretenção quanto a possíveis execuções futuras. Apesar de ser dedicada à Igreja, as composições tem notadamente caráter operístico, fazendo-se sentir a influência de Rossini e Verdi.

Impressionado pelo coaxar dos sapos que vivem no Rio das Almas e que, ao entardecer entoam seu canto numa complexidade original de timbres e ritmos diversos, compôs, Tônico do Padre (Antônio da Costa Nascimento), uma suite que intitulou “Concerto dos Sapos”, procurando reproduzir suas vozes com brusca interrupção ocasionada pelo ribombar dos trovões com penúncio de chuva.

Tônico do Padre foi, durate trinta e cinco anos, diretor e regente da Banda Euterpe e tentou fazê-la executar o “Concêrto dos Sapos”, por ter entretanto, provocado o riso entre os músicos de então, desistiu do intento e guardou a partitura que só agora vem a luz.

A execução desta obra no L.P. está a cargo da Banda Phênix, da Cidade de Pirenópolis, fundada em 1893 por Joaquim Propício de Pina e reorganizada em 1963 por Pompeu Cristovam de Pina. Tem como mestre o inteligente e dinâmico José Joaquim do Nascimento, que vem lecionando e introduzindo novos elementos a Banda, alguns vindos de fazendas próximas à cidade.

A parte religiosa fica a cargo da Soprano Maria Augusta Calado, cuja sensibilidade artística e riqueza de timbre podemos sentir na interpretação destas peças, acompanhada pelo conjunto musical reorganizado por Dr. Sebastião Pompeu de Pina em 1946. É seu regente e ensaiador o jovem artísta Braz Wilson Pompeu de Pina Filho, cujo trabalho merece aplausos pois, com o objetivo de difundir a música de sua terra natal, restaurou e selecionou com carinho as composições constantes dêste L.P. apresentadas ao público no dia 28 de fevereiro de 1970, na Matriz da Cidade de Pirenópolis.

(Belkiss S. Carneiro de Mendonça – Extraido do encarte)

1º Recital de Compositores Goianos
Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) – (Pirenópolis, GO, 1837-1903)
01. Concerto dos Sapos (1895) – Introdução, Cateretê no seco, Cavatina, Valsas 1 e 2, Dispersão
J. Costa (?)
02. Ave Maria (1908)
Padre José Iria Xavier Serradourada (Goiás, 1831-1898)
03. Solo das Dores (1861)
Agesislau de Siqueira (Pirenópolis, GO, 1892-1916)
04. Hino à Sant’Ana (1899)
José Odilon de Pina ((Pirenópolis, GO, 1895-1957))
05. Tantum Ergo
Elvira Rosa Ferreira (?)
06. Salutaris Hóstia
Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) – (Pirenópolis, GO, 1837-1903)
07. Salutaris Hóstia (1896)
08. Aria Para o Pregador (1877)
09. Hino do Divino

1º Recital de Compositores Goianos – 1970
Banda Phênix. Maestro José Joaquim do Nascimento. Solista Bombardino: Joaquim Viturino da Costa (faixa 1)
Canto e Orquestra do Coro da Matriz de Pirenópolis. Maestro Braz Wilson Pompeu de Pina. Solista: Maria Augusta Calado

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memoriaBAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 95,6MB + 34,2 MB (encarte) – 39,4 min
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Boa audição.

Avicenna