Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Richter – The Authorized Recordings – Beethoven I – Sviatoslav Richter #BTHVN250

Muito falamos em Sviatoslav Richter mas temos poucas gravações suas postadas aqui no PQPBach, o que no mínimo, é esquisito. Digo isso pois só eu, FDPBach, devo ter mais de 200 cds seus.

Mas a grandiosidade e genialidade de Sviatoslav Richter só pode ser conhecida se for ouvida. Não é por acaso que ele é considerado um dos principais pianistas do Século XX, ao lado de Arthur Rubinstein, de seu amigo Emil Gilels, de Wladimir Horowitz, Wilhelm Kempff, Arthur Schnabel, dentre tantos outros. Para nossa sorte, provavelmente ele deve ser o pianista com maior número de discos lançados anualmente, gravações realizadas desde a juventude ainda na União Soviética, até o final de sua vida. Podemos acompanhar assim a evolução de sua técnica, e  principalmente, de sua maturidade musical. Dizem que na própria Rússia ainda existe muito material seu para ser lançado, ele gravava muito.

Estes CDs que trarei para os senhores nos próximos dias foram gravados ao vivo, já no final de sua vida, quando o músico já estava com 77 anos.  Hoje teremos o primeiro CD duplo dedicado a Beethoven.

CD 1

01. Sonata No.19 in G minor, op. 49 No. 1 – Andante
02. Sonata No.19 in G minor, op. 49 No. 1 – Rond. Allegro
03. Sonata No.20 in G, op. 49 No. 2 – Allegro ma non troppo
04. Sonata No.20 in G, op. 49 No. 2 – Tempo di Menuetto
05. Sonata No.22 in F, op. 54 – In tempo d’un menuetto
06. Sonata No.22 in F, op. 54 – Allegretto
07. Sonata No.23 in F minor, op. 57 ‘Appassionata’ – Allegro assai
08. Sonata No.23 in F minor, op. 57 ‘Appassionata’ – Andante con moto
09. Sonata No.23 in F minor, op. 57 ‘Appassionata’ – Allegro ma non troppo

CD 2

01. Sonata No. 30 in E, op. 109 Vivace, ma non troppo – Adagio espressivo – Tempo I
02. Sonata No. 30 in E, op. 109 Prestissimo
03. Sonata No. 30 in E, op. 109 Gesangvoll, mit innigster Empfindung. Andante molto cantabile ed espressivo
04. Sonata No. 31 in A flat, op. 110 Moderato cantabile molto espressivo
05. Sonata No. 31 in A flat, op. 110 Allegro molto
06. Sonata No. 31 in A flat, op. 110 Adagio ma non troppo
07. Sonata No. 31 in A flat, op. 110 Fuga. Allegro ma non troppo
08. Sonata No. 32 in C minor, op. 111 Maestoso
09. Sonata No. 32 in C minor, op. 111 Allegro con brio ed appassionato
10. Sonata No. 32 in C minor, op. 111 Arietta. Adagio molto semplice e cantabile

Sviatoslav Richter – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Festival Preisner: Zbigniew Preisner (1955) – Trilha sonora original para “Trois Couleurs: Rouge”, de Krzysztof Kieślowski

Festival Preisner: Zbigniew Preisner (1955) – Trilha sonora original para “Trois Couleurs: Rouge”, de Krzysztof Kieślowski

Tão logo terminaram os créditos finais de “Azul”, e enquanto ainda ecoava em meus pouco impressionáveis ouvidos médios a sensacional música de Zbigniew Preisner, determinei a mim mesmo:

– Sai AGORA dessa sala, criança, e consegue essa trilha.

Como naquela época ainda não havia o PQP Bach, e tampouco sonhávamos com a internet para, entre um download e outro, brigarmos com pessoas que sequer conhecemos, fui feito um Dodge na única loja em que eu tinha certeza de que encontraria a gravação. Lá atendia uma gentil, floral senhorinha, mui apropriadamente chamada Margarida, que me serviu café e bolachas e, entre renovados votos de que eu voltasse em breve para sangrar um pouco mais meus já anêmicos bolsos de estudante, entregou-me o CD em troca do que me seriam alguns almoços no bandejão.

Toquei de volta para casa, louco para encontrar meu “toca-discos-laser” – pois assim chamávamos as engenhocas -, enquanto planejava como inserir mais aqueles jejuns em meu minguado orçamento nutricional. Ouvi a trilha com o devido deleite; mais que isso, lambuzei-me com ela. Não só pela música, mas porque escutá-la com atenção me fez perceber detalhes que me escaparam do estupor que foi assistir a “Azul”. Dei-me conta, entre tantas outras coisas, de que o “Canto pela Reunificação da Europa”, a peça cuja composição é um dos fios condutores da trama, era baseado no texto grego da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, aquela extravagante apologia do Amor – e isso bem antes dele virar o batido tema da prédica dos sacerdotes em 9 em cada 10 casamentos. Constatei, também, que havia excertos da trilha sonora de “Vermelho”, que eu nem imaginava estar em produção, posto que nem sabia tratar-se duma trilogia (o que era uma senhora patetice minha, considerando com a considerável dica das “Três Cores” nos prenomes dos filmes) e, menos ainda, que as tramas, assim como as trilhas sonoras, se entrelaçavam.

Ao ouvir aquela vinheta do filme vindouro, um sinuoso bolero, flagrei-me novamente falando comigo mesmo:

– Véronique.

Sim, Véronique – que, esclareço, que não era propriamente Véronique, mas sim sua intérprete, a magnífica Irène Jacob, que me fizera prostrar em admiração, sialorreia e silêncio durante toda projeção de “A Dupla Vida de Véronique”, também de Kieślowski, alguns anos antes. Aquele bolero, repetia para mim mesmo, era a CARA dela.

Essa cara

Alguns meses depois, “Branco” chegou aos cinemas e, na saída, dei de cara com Irène/Véronique no pôster de “Vermelho”. Sim, eu acertara em cheio: aquele bolero era seu retrato sonoro, e Preisner, tsc, sabia mesmo das coisas. E não só isso: a seu lado no pôster, estava o mítico Jean-Louis Trintignant, o que, com  a música de Preisner e sob a direção de Kieślowski, só me podia deixar a esperar o sublime. Alguns poucos e apreensivos meses depois, “Vermelho” veio e arrebentou todas minhas expectativas: este então jovem saco de tripas deixou a sala com a certeza de ter assistido a um dos melhores filmes que veria em toda sua vida.

Conto-lhes tudo isso para admitir que é difícil falar criticamente de algo que se adora tanto. Posso, num arremedo de crítica, admitir que falta aqui a opulência da trilha de “Azul” e a acidez da de “Branco”. O supracitado bolero, leitmotiv de Irène/Valentine e formoso como a protagonista, flerta de perto com o mundo do easy listening – e meu pai, fã do gênero, chegou-me mesmo a perguntar se quem tocava era Franck Pourcel. Talvez a música não se sustente sozinha como a das trilhas que a antecederam. Se ela, todavia, tão só instigar o leitor-ouvinte a conhecer a Trilogia das Cores, obra-prima e canto do cisne de Kieślowski, lamentavelmente falecido dois anos após o lançamento de “Vermelho” – bem, este meu bolero todo já terá valido a pena.

TROIS COULEURS: ROUGE
Trilha sonora original do filme
Música composta por Zbigniew Preisner

1 – Miłość od pierwszego wejrzenia
2 – Fashion Show I
3 – Meeting the Judge
4 – The Taped Conversation
5 – Leaving the Judge
6 – Psychoanalysis
7 – Today is my Birthday
8 – Do Not Take Another Man’s Wife I
9 -Treason
10 – Fashion Show II
11 – Conversation at the Theatre
12 – The Rest of the Conversation at the Theatre
13 – Do Not Take Another Man’s Wife II
14 – Catastrophe
15 – Finale
16 – L’ Amour Au Premier Regard

Silesian Philharmonic Choir
Sinfonia Varsovia
Wojciech Michniewski, regência

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE — TELECHARGER ICI 

Nota: a trilha sonora abre com um recitativo baseado num poema da polonesa Wisława Szymborska, Prêmio Nobel de Literatura em 1996, interpretado no original pelo ator Zbigniew Zamachowski (protagonista de “Branco”), e encerra-se com uma versão francesa. A peça não é ouvida em momento algum no filme, e sua audição, dessa forma, parece-me uma sugestão de poslúdio ao convoluto amor que se desenrola na tela.

AMOR À PRIMEIRA VISTA
Wisława Szymborska

Ambos estão certos
de que uma paixão súbita os uniu.

É bela essa certeza,
mas é ainda mais bela a incerteza.

Acham que por não terem se encontrado antes
nunca havia se passado nada entre eles.
Mas e as ruas, escadas, corredores
nos quais há muito talvez se tenham cruzado?

Queria lhes perguntar,
se não se lembram –
numa porta giratória talvez
algum dia face a face?
um “desculpe” em meio à multidão?
uma voz que diz “é engano” ao telefone?
– mas conheço a resposta.
Não, não se lembram.

Muito os espantaria saber
que já faz tempo
o acaso brincava com eles.

Ainda não de todo preparado
para se transformar no seu destino
juntava-os e os separava
barrava-lhes o caminho
e abafando o riso
sumia de cena.

Houve marcas, sinais,
que importa se ilegíveis.
Quem sabe três anos atrás
ou terça-feira passada
uma certa folhinha voou
de um ombro ao outro?
Algo foi perdido e recolhido.
Quem sabe se não foi uma bola
nos arbustos da infância?

Houve maçanetas e campainhas
onde a seu tempo
um toque se sobrepunha ao outro.
As malas lado a lado no bagageiro.
Quem sabe numa noite o mesmo sonho
que logo ao despertar se esvaneceu.

Porque afinal cada começo
é só continuação
e o livro dos eventos
está sempre aberto no meio.

Tradução de Regina Przybycien

Vassily

 

Böhm / Buxtehude / Händel / Mattheson / Pauset / Scheidemann / Telemann / Weckmann: Hamburg 1734

Böhm / Buxtehude / Händel / Mattheson / Pauset / Scheidemann / Telemann / Weckmann: Hamburg 1734

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Se você duvida que este disco seja a maior das extravagâncias, ouça direto os dois primeiros movimentos da Suíte Alster. Ou ela inteira, claro.

Hamburgo, 1734. O mais doido dos construtores de cravo, Hieronymus Albrecht Hass, criou um instrumento cuja sonoridade foi inspirada pela variedade e amplitude do órgão. Aqui, numa cópia deste cravo único, Andreas Staier interpreta obras dos melhores compositores que foram atraídos para a cidade por Hass. O resultado é uma profusão de cores. O cravista Staier é um mestre. E um cara corajoso, senão certamente evitaria tamanha anarquia.

Ouça e se SURPREENDA.

Georg Friedrich Haendel (1685-1759)

1. Chaconne

Georg Phillipp Telemann (1681-1767)
Ouverture burlesque (aus “Der Getreue Music-Meister)
2. Ouverture à la Polonoise
3. Loure
4. Gavotte en Rondeau
5. Bourrée
6. Menuet
7. Giga

Dietrich Buxtehude (1637-1707)
8. Praeludium & Fuga

Johann Mattheson (1681-1764)
Aus “Grosse General-Bass-Schule”
9. Der Ober-Classe Dreizehntes Prob-Stück
10. Der Ober-Classe Siebendes Prob-Stück

Georg Böhm (1661-1733)
11. Praeludium, Fuga & Postludium

Georg Phillipp Telemann (1681-1767)
Aus “Hamburger Ebb und Fluth” – transcription Andreas Staier
12. Loure. Der verliebte Neptunus
13. Bourrée. Die erwachende Thetis
14. Gavotte. Die spielenden Najaden
15. Harlequinade. Der schertzende Tritonus
16. Gigue. Ebbe und Fluth

Matthias Weckmann (c.1619-1674)
17. Toccata IV

Heinrich Scheidemann (1595-1663)
18. Pavana Lachrymae

Georg Phillipp Telemann (1681-1767)
Aus der “Alster-Ouvertüre” – transcription Andreas Staier
19. Die Hamburgischen Glockenspiele
20. Die concertierende Frösche und Krähen
21. Der Schwanen Gesang
22. Der Alster Schäffer Dorf Music

Brice Pauset (b. 1965)
23. Entrée

Andreas Staier
Christine Schornsheim

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Andreas Staier: baita CD, anárquico.

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Complete Cantatas Vol 14 – Koopman

Enfim passamos por mais um Natal, e mais um ano se iniciou. E nada melhor que começar o Ano Novo ouvindo nosso compositor maior. Agora faltam menos de duas voltas para concluir esse imenso projeto de postar a integral das Cantatas. Vou acelerar para acabar o quanto antes e começar novos projetos.

 

COMPACT DISC 1
“Also hat Gott die Welt geliebt” BWV 68 
Feria 2 Pentecostes
1. Chorus: “Also hat Gott die Welt geliebt”
2. Aria (Soprano) and Ritornello: “Mein gläubiges Herze”
3. Recitative (Bass): “Ich bin mit Petro nicht vermessen”
4. Aria (Bass): “Du bist geboren mir zugute”
5. Chorus: “Wer an ihn glaubet”

“Bleib bei uns, denn es will Abend werden” BWV 6
Feria 2 Paschatos
6. Chorus: “Bleib bei uns, denn es will Abend werden”
7. Aria (Alto): “Hochgelobter Gottessohn”
8. Chorale (Sopranos): “Ach bleib bei uns, Herr Jesu Christ”
9. Recitative (Bass): “Es hat die Dunkelheit”
10. Aria (Tenor): “Jesu, laß uns auf dich sehen”
11. Chorale: “Beweis dein Macht, Herr Jesu Christ”

“Wer mich liebet, der wird mein Wort halten” BWV 74
Feria 1 Pentecostes
12. Chorus: “Wer mich liebet, der wird mein Wort halten”
13. Aria (Soprano): “Komm, komm, mein Herze steht dir offen”
14. Recitative (Alto): “Die Wohnung ist bereit”
15. Aria (Bass): “Ich gehe hin und komme wieder zu euch”
16. Aria (Tenor): “Kommt, eilet, stimmet Sait und Lieder”
17. Recitative (Bass): “Es ist nichts Verdammliches an denen”
18. Aria (Alto): “Nichts kann mich erretten”
19. Chorale: “Kein Menschenkind hier auf der Erd”

“Erhalt uns Herr, bei deinem Wort” BWV 126
Dominica Sexagesimae
20. Chorale: “Erhallt uns Herr, bei deinem Wort”
21. Aria (Tenor): “Sende deine Macht von oben”
22. Recitative (Alt, Tenor) + Chorale: “Der Menschen Gunst und Macht”
23. Aria (Bass): “Stürze zu Boden schwülstige Stolze!”
24. Recitative (Tenor): “So wird dein Wort und Wahrheit offenbar”
25. Chorale: “Verleih uns Frieden gnädiglich”

COMPACT DISC 2
“Ach wie flüchtig, ach wie nichtig” BWV 26
Dominica 24 post Trinitatis
1. Chorale: “Ach wie flüchtig, ach wie nichtig”
2. Aria (Tenor): “So schnell ein rauschend Wasser schießt”
3. Recitative (Alto): “Die Freude wird zur Traurigkeit”
4. Aria (Bass): “An irdische Schätze das Herze zu hängen”
5. Recitative (Soprano): “Die höchste Herrlichkeit und Pracht”
6. Chorale: “Ach wie flüchtig, ach wie nichtig” 0’47

“Mit Fried und Freud ich fahr dahin” BWV 125
Festo Purificationis Mariae
7. Chorale: “Mit Fried und Freud ich fahr dahin”
8. Aria (Alto): “Ich will auch mit gebrochnen Augen”
9. Recitative (Bass) + Chorale: “O Wunder, daß ein Herz”
10. Aria (Duet Tenor, Bass): “Ein unbegreiflich Licht erfüllt”
11. Recitative (Alto): “O unerschöpfter Schatz der Güte”
12. Chorale: “Er ist das Heil und Selig Licht”

“Wo Gott der Herr nicht bei uns hält” BWV 178
Dominica 8 post Trinitatis
13. Chorale: “Wo Gott der Herr nicht bei uns hält”
14. Recitative: “Was Menschenkraft und -witz anfäht”
15. Aria: “Gleichwie die wilden Meereswellen”
16. Chorale (Tenor): “Sie stellen uns wie Ketzern nach”
17. Chorale + Recitative (S, A, T, B): “Auf sperren sie den Rachen weit”
8. Aria (Tenor): “Schweig, schweig nur, taumelnde Vernunft!”
19. Chorale: “Die Feind sind all in deiner Hand” 1’37

Konzertsatz in D BWV 1045 6’21 Sinfonia from a lost cantata (fragment)
20. Sinfonia

COMPACT DISC 3
“Ihr werdet weinen und heulen” BWV 103
Dominica Jubilate At the Sunday Jubilate

1. Chorus: “Ihr werdet weinen und heulen”
2. Recitative: “Wer sollte nicht in Klagen untergehn”
3. Aria: “Kein Arzt ist außer dir zu finden”
4. Recitative: “Du wirst mich nach der Angst”
5. Aria (Tenor): “Erholet euch, betrübte Sinnen”
6. Chorale: “Ich hab dich einen Augenblick” l’05

“Am Abend aber desselbigen Sabbats” BWV 42
Dominica Quasimodogeniti
7. Sinfonia 6’44 8. Recitative: “Am Abend aber desselbigen Sabbats”
9. Aria : “Wo zwei und drei versammlet sind”
10. Choral: “Verzage nicht, o Häuflein klein”
11. Recitative (Bass): “Mann kann hiervon ein schön Exempel sehen”
12. Aria (Bass): “Jesus ist ein Schild der Steinen”
13. Chorale: “Verleih uns Frieden gnädiglich”

“Liebster Immanuel, Herzog der Frommen” BWV 123
Dominica Epiphanias At the Feast of Epiphanias
14. Chorus: “Liebster Immanuel, Herzog der Frommen”
15. Recitative : “Die Himmelssüßigkeit, der Auserwählten Lust”
16. Aria (Tenor): “Auch die harte Kreuzesreise” 5’35
17. Recitative : “Kein Höllenfeind kann mich verschlingen”
18. Aria : “Laß, o Welt, mich aus Verachtung”
19. Chorale: “Drum fahrt nur immer hin, ihr Eitelkeiten”

“Ihr werdet weinen und heulen” BWV 103 (Appendix)
20. Chorus: “Ihr werdet weinen und heulen”
21. Recitative: “Wer sollte nicht in Klagen untergehn”
22. Aria (Alto): “Kein Arzt ist außer dir zu finden”

“Am Abend aber desselbigen Sabbats” BWV 42 (Appendix)
23. Choral: “Verzage nicht, o Häuflein klein”

Deborah York, Annette Markert, Lisa Larsson soprano
Bogna Bartosz, Franziska Gottwald alto
Jörg Dürmüller, Christoph Prégardien, Paul Agnew tenor
Klaus Mertens bass
THE AMSTERDAM BAROQUE ORCHESTRA & CHOIR
TON KOOPMAN

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Festival Preisner: Zbigniew Preisner (1955) – Trilha sonora original para “Trois Couleurs: Blanc”, de Krzysztof Kieślowski

Festival Preisner: Zbigniew Preisner (1955) – Trilha sonora original para “Trois Couleurs: Blanc”, de Krzysztof Kieślowski

Inaugurar a Trilogia das Cores com um filme tão soberbo quanto “Azul” trouxe uma imensa expectativa sobre como seria em seu ato seguinte. Surpreendentemente, Krzysztof Kieślowski serviu ao público, ainda assoberbado pelo grande drama cerúleo, uma comédia que teve recepção morna, e não sem “nhés” de decepção.
Explicar-lhes por que adorei este filme sucinto e ácido, algo como um “Andantino semplice” inserido entre dois suntuosos movimentos sinfônicos, foge ao escopo deste blogue, mas não me furto a afirmar-lhes que trilha sonora que Zbigniew Preisner lhe compôs é tão essencial à trama quanto a do primeiro filme.  Não cabe à música, aqui, o protagonismo que tivera em “Azul”, como força condutora a sublinhar os longos close-ups da personagem da divina Juliette Binoche e entrecortar-lhe os doídos silêncios. O que ouvimos, reiteradamente, é um tango – o gênero tragipatético por excelência – a acompanhar o protagonista em sua volta do exílio, seu reencontro humilhante com o rincão e suas tentativas de recomeço (e, enquanto escrevo isso, dou-me conta de que no tango, assim como em “Branco”, o homem conduz os passos, enquanto “Azul” e “Vermelho” são conduzidos por mulheres). Não haveria espaço, entre tanta neve e bruscos diálogos em polonês, para as grandes massas sonoras da trilha sonora anterior. Assim, Preisner limita-se a comentar cameristicamente, e com modos eslavos bem apropriados à desolação do inverno em Varsóvia, o tema comum a todos os filmes da trilogia: o trôpego caminhar de uma criatura rumo ao que pensa ser sua redenção.

TROIS COULEURS – BLANC 
Trilha sonora original do filme
Música composta por Zbigniew Preisner

1 – The Beginning
2 – The Court
3 – Dominique tries to go home
4 – A Chat in the Underground
5 – Return to Poland
6 – Home at last
7 – On the Wisla
8 – First Job
9 – Don’t fall asleep
10 – After the first transaction
11 – Attempted Murder
12 – The Party on the Wisla
13 – Don Karol I
14 – Phone Call to Dominique
15 – Funeral Music
16 – Don Karol II
17 – Morning at the Hotel
18 – Dominque’s Arrest
19 – Don Karol III
20 – Dominique in Prison
21 – The End

Mariusz Pedzialek, oboé
Jan Cielecki, clarinete
Zbigniew Preisner Light Orchestra
Zbigniew Paleta, violino e regência

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Julie Delpy

Vassily

.: interlúdio :. Brenda Boykin – All the Time in the World

Hoje vou mudar um pouco minhas postagens, e trazer para os senhores algo muito atual, apesar da cantora já ter adentrado em seus 60 e poucos anos de idade. Trata-se da cantora de jazz californiana Brenda Boykin, dona de um belíssimo timbre de voz, com muito suíngue, latin jazz na alma, blues, funk (calma, falo da música tocada nos bairros novaiorquinos) e música eletrônica.  E não podemos esquecer o timaço de músicos que a acompanham, todos músicos de estúdio, porém com muita experiência em um estilo que se convencionou chamar de nu-jazz. E dirigidos pelo incrível Bepo Best, baixista, tecladista, produtor, com um faro incrível para criar verdadeiras obras primas, como a magnífica faixa ‘I´ll Be With You’. O que Brenda Boykin faz com sua voz aqui é algo assombroso.

Esse é outro disco que fará os senhores afastarem os móveis da sala para saírem dançando. Bom gosto, sofisticação, talento, tudo reunido em um baita CD, facilmente classificável como ‘IM-PER-DÍ-VEL !!!

P. S. A lista dos músicos envolvidos é um pouco extensa, e estou com preguiça em digitá-la, então estou deixando para os senhores o booklet para poder tirar estas informações.
P.S. 2 Encontei no site do Mozarteum Brasileiro está pequena biografia de Brenda Boykin. Vale a leitura.

01. Feel Me
02. Mambo Jambo
03. This Maybe Game
04. Don’t Take My Love Away
05. Where Is It Written
06. I’ll Be With You
07. Stone Mad
08. El Ritmo
09. Pa-Pade Swing (Koko Chanel Club Mix)
10. Dancing All Night
11. All the Time in the World
12. La Diva
13. Ninety Nine ‘n a Half
14. U Don’t Love Me (I Don’t Care)
15. And You Know How

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Brenda Boykin – Que voz, senhores !!!

Edvard Grieg – Piano Concerto in A minor, op. 16, Robert Schumann – Piano Concerto in A Minor, op. 54 – Radu Lupu, London Symphony Orchestra, André Previn

Volto ao feijão com arroz hoje, trazendo uma gravação estupenda deste fenomenal pianista chamado Radu Lupu, que infelizmente pouco aparece aqui no PQPBach, em um registro antológico e histórico, ao lado de André Previn e da Sinfônica de Londres, dos batidíssimos Concertos de Schumann e de Grieg. Mas quem importa se existem um milhão de gravações destas obras? Cada uma tem suas características e peculiaridades. e Radu Lupu dá um show aqui, ao mostrar porque estas obras são tão fundamentais no repertório pianístico.
Rubinstein tem dois registros magníficos do Concerto de Grieg e até hoje não consigo definir qual o meu favorito. Martha Argerich e Claudio Abbado tem a melhor gravação do Concerto de Schumann que já ouvi, mas este aqui da dupla Lupu/Previn está entre as top five, com certeza, ou até mesmo entre as top three, como disse um comentarista da amazon.

1. Piano Concerto in A minor, Op.54 1. Allegro affettuoso
2. Piano Concerto in A minor, Op.54 2. Intermezzo (Andantino grazioso)
3. Piano Concerto in A minor, Op.54 3. Allegro vivace
4. Piano Concerto in A minor, Op.16 1. Allegro molto moderato
5. Piano Concerto in A minor, Op.16 2. Adagio
6. Piano Concerto in A minor, Op.16 3. Allegro moderato molto e marcato – Quasi presto – Andante maestoso

Radu Lupu – Piano
London Symphony Orchestra
André Previn

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): The Symphonies for Strings

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): The Symphonies for Strings

Sem dúvida, Carl Philipp Emanuel foi meu irmão mais talentoso. Era assim: eu, PQP, era o mais bonito e burro — e também tinha um pau maior que os dos outros — ; WF era o predileto; JC era um grande filho da puta e CPE era o que  mais tinha herdado de nosso pai em termos de capacidade musical. Sério, é só consultar por aí. E ele demonstra sua categoria neste sensacional CD com suas sinfonias para cordas.  O Presto da Sinfonia Wq 182 No.5 foi meu toque de celular por anos. É uma bela ideia, viram? Podem adotar, não me importo!

Grande música com Pinnock e o English Concert afiadíssimos!

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): The Symphonies for Strings

1. Sinfonia in G, Wq 182 No.1 – 1. Allegro di molto 3:42
2. Sinfonia in G, Wq 182 No.1 – 2. Poco adagio 4:03
3. Sinfonia in G, Wq 182 No.1 – 3. Presto 3:50

4. Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2 – 1. Allegro di molto 3:20
5. Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2 – 2. Poco adagio 3:37
6. Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2 – 3. Presto 5:05

7. Sinfonia in C, Wq 182 No.3 – 1. Allegro assai 2:43
8. Sinfonia in C, Wq 182 No.3 – 2. Adagio 3:17
9. Sinfonia in C, Wq 182 No.3 – 3. Allegretto 3:36

10. Sinfonia in A, Wq 182 No.4 – 1. Allegro ma non troppo 4:24
11. Sinfonia in A, Wq 182 No.4 – 2. Largo ma inocentemente 3:28
12. Sinfonia in A, Wq 182 No.4 – 3. Allegro assai 4:01

13. Sinfonia in B minor Wq 182 No.5 – 1. Allegretto 4:17
14. Sinfonia in B minor Wq 182 No.5 – 2. Larghetto 2:37
15. Sinfonia in B minor Wq 182 No.5 – 3. Presto 3:49

16. Sinfonia in E major Wq 182 No.6 – 1. Allegro di molto 2:26
17. Sinfonia in E major Wq 182 No.6 – 2. Poco andante 3:08
18. Sinfonia in E major Wq 182 No.6 – 3. Allegro spiritoso 3:12

The English Concert
Trevor Pinnock

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Pinnock e o The English Concert em ação

PQP

Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847) – Complete Symphonies – CDs 5 e 6 de 6 – Thomas Fey, Heidelberger Sinfoniker

Concluindo mais uma série, antes tarde que nunca, mais Mendelssohn para os senhores, nas mãos muito competentes do maestro Thomas Fey, que dirige a Sinfonica de Heildelberg. Produção nota dez, que mantém o padrão de qualidade da gravadora Hänssler, como não poderia deixar de ser.

Destaque para as Sinfonias de nº 2, um primor de composição com um coral fantástico e solistas idem. Volto a repetir, seria interessante os senhores compararem estas gravações com a versão de Sawalisch, que postei dia destes.

Lamentavelmente, há alguns anos, Thomas Fey sofreu uma queda em sua casa, que causou um grave dano cerebral, o que o afastou dos palcos, e consequentemente, dos estúdios.

CD 5

1. Symphony No. 3 in A Minor, Op. 56, MWV N18 Scottish I. Allegro un poco agitato – Andante come prima
2. Symphony No. 3 in A Minor, Op. 56, MWV N18 Scottish II. Vivace non troppo
3. Symphony No. 3 in A Minor, Op. 56, MWV N18 Scottish III. Adagio
4. Symphony No. 3 in A Minor, Op. 56, MWV N18 Scottish IVa. Allegro vivacissimo –
5. Symphony No. 3 in A Minor, Op. 56, MWV N18 Scottish IVb. Allegro maestoso assai
6. String Symphony No. 11 in F Major, MWV N11 I. Adagio – Allegro molto
7. String Symphony No. 11 in F Major, MWV N11 II. Scherzo. Comodo (Schweizerlied)
8. String Symphony No. 11 in F Major, MWV N11 III. Adagio
9. String Symphony No. 11 in F Major, MWV N11 IV. Menuetto. Allegro moderato
10. String Symphony No. 11 in F Major, MWV N11 V. Allegro molto

CD 6

1. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang Ia. Sinfonia. Maestoso con moto – Allegro
2. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang Ib. Allegretto un poco agitato
3. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang Ic. Adagio religioso
4. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang IIa. Alles was Odem hat
5. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang IIb. Lobe den Herrn meine Seele
6. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang IIIa. Recitative. Saget es, die ihr erlöst seid
7. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang IIIb. Er zählet unsre Tränen
8. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang IV. Sagt es, die ihr erlöset seid
9. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang V. Ich harrete des Herrn
10. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang VI. Stricke des Todes hatten uns umfangen
11. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang VII. Die Nacht ist vergangen
12. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang VIII. Chorale. Nun danket alle Gott
13. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang IX. Drum sing’ ich mit meinem Liede
14. Symphony No. 2 in B-Flat Major, Op. 52, MWV A18 Lobgesang X. Ihr Völker, bringet her dem Herrn

Eleonore Malguerre – Soprano
Ulrika Strömstedt – Mezzo – Soprano
Markus Schäfer – Tenor
Heidelberger Sinfoniker
Deutscher Kammerchor
Thomas Fey – Conductor

CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Musica Antiqua Bohemica – Josef Mysliveček (1737-1781): Seis Sonatas para dois violoncelos e baixo – Jan e Radomír Širc

51WXkwPugrLNossa série antiga e boêmia prossegue com outro compositor que, embora já não seja estranho ao PQP Bach, é muito pouco tocado.

Josef Mysliveček (1737-1781), natural de Praga, produziu música copiosamente durante sua carreira, boa parte da qual passou na Itália a compor óperas. Foi bastante amigo de Leopold e Wolfgang Mozart, que o menciona dezenas de vezes em sua correspondência. O jovem gênio foi provavelmente influenciado por Mysliveček, dado o número de arranjos e anotações de trechos de suas obras encontrados nos alfarrábios de Amadeus, juntamente com comentários preocupados (ou, talvez, invejosos) acerca do que chamava de “devassidão” do músico mais velho. Apesar de ter feito fortuna, o boêmio, ahn, “boêmio” morreu só e desfigurado, provavelmente pelos efeitos tardios da sífilis.

Quase todas as gravações da obra de Mysliveček incluem excertos de suas vinte e tantas óperas, a maioria delas em italiano, mas entre uma ejaculação e outra o sujeito conseguiu compor cerca de oitocentas obras. Há várias sinfonias, muito bem escritas, e os primeiros quintetos de cordas com duas violas da história. As sonatas para duo de violoncelos, que apresentamos aqui, são italianizadas, bastante agradáveis, ao menos para mim, dão uma boa ideia de como soariam obras do jovem Mozart para violoncelo, se o prodígio se tivesse importado, uma vez que fosse, em escrever qualquer obra solo para o instrumento.

MYSLIVEČEK – SEIS SONATAS PARA DOIS VIOLONCELOS E BAIXO

Josef MYSLIVEČEK (1737-1781)

Seis Sonatas para dois violoncelos e baixo contínuo

Sonata no. 1 em Lá maior
01 – Andante
02 – Allegro
03 – Presto

Sonata no. 2 em Ré maior
04 – Allegretto
05 – Andante
06 – Presto assai

Sonata no. 3 em Sol maior
07 – Allegro
08 – Andante
09 – Presto

Sonata no. 4 em Fá maior
10 – Allegretto
11 – Andante
12 – Allegro

Sonata no. 5 em Dó maior
13 – Andante
14 – Allegro
15 – Presto

Sonata no. 6 em Si maior
16 – Andante
17 – Allegro
18 – Tempo di menuetto

Jan Širc e Radomír Širc, violoncelos
Václav Hoskovec, contrabaixo
Robert Hugo, cravo

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE 

 

Uma solista que, acho, cairia nas graças de Mysliveček
Uma solista que, acho, cairia nas graças de Mysliveček

Vassily Genrikhovich

Frédéric Chopin (1810-1849): Sonatas, Noturnos, Mazurkas, Valsas (Pires)

Frédéric Chopin (1810-1849): Sonatas, Noturnos, Mazurkas, Valsas (Pires)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Dando continuidade à Semana Chopin, trago esta gravação elogiadíssima da Deutsche Grammophon. Com o perdão da expressão, este é um CD do cacete. A portuguesa Maria João Pires está beirando a perfeição com sua emocionante interpretação da Sonata n°3, uma das melhores que já tive a oportunidade de ouvir.Como diria o mano PQP, é para se ouvir de joelhos. A escolha do repertório não foi aleatória. Pires escolheu peças compostas nos últimos cinco anos de vida do compositor, e são uma perfeita síntese da incrível capacidade de Chopin de compreender a alma humana. Ou seja, tratam-se de obras maduras, interpretadas por uma intérprete no apogeu de sua maturidade artística.

Abaixo, a continuação da biografia do genial Chopin, tirado do site http://www.chopin.pl/biography_chopin.en.html :

From 1823 to 1826, Fryderyk attended the Warsaw Lyceum where his father was one of the professors. He spent his summer holidays in estates belonging to the parents of his school friends in various parts of the country. For example, he twice visited Szafarnia in the Kujawy region where he revealed a particular interest in folk music and country traditions. The young composer listened to and noted down the texts of folk songs, took part in peasant weddings and harvest festivities, danced, and played a folk instrument resembling a double bass with the village musicians; all of which he described in his letters. Chopin became well acquainted with the folk music of the Polish plains in its authentic form, with its distinct tonality, richness of rhythms and dance vigour. When composing his first mazurkas in 1825, as well as the later ones, he resorted to this source of inspiration which he kept in mind until the very end of his life.
In the autumn of 1826, Chopin began studying the theory of music, figured bass and composition at the Warsaw School of Music, which was both part of the Conservatory and, at the same time, connected with Warsaw University. Its head was the composer Jozef Elsner (b. 1769 in Silesia). Chopin, however, did not attend the piano class. Aware of the exceptional nature of Chopin’s talent, Elsner allowed him, in accordance with his personality and temperament, to concentrate on piano music but was unbending as regards theoretical subjects, in particular counterpoint. Chopin, endowed by nature with magnificent melodic invention, ease of free improvisation and an inclination towards brilliant effects and perfect harmony, gained in Elsner’s school a solid grounding, discipline, and precision of construction, as well as an understanding of the meaning and logic of each note. This was the period of the first extended works such as the Sonata in C minor, Variations, op. 2 on a theme from Don Juan by Mozart, the Rondo à la Krakowiak, op. 14, the Fantaisie, op. 13 on Polish Airs (the three last ones written for piano and orchestra) and the Trio in G minor, op. 8 for piano, violin and cello. Chopin ended his education at the Higher School in 1829, and after the third year of his studies Elsner wrote in a report: “Chopin, Fryderyk, third year student, amazing talent, musical genius”.
After completing his studies, Chopin planned a longer stay abroad to become acquainted with the musical life of Europe and to win fame. Up to then, he had never left Poland, with the exception of two brief stays in Prussia. In 1826, he had spent a holiday in Bad Reinertz (modern day Duszniki-Zdroj) in Lower Silesia, and two years later he had accompanied his father’s friend, Professor Feliks Jarocki, on his journey to Berlin to attend a congress of naturalists. Here, quite unknown to the Prussian public, he concentrated on observing the local musical scene. Now he pursued bolder plans. In July 1829 he made a short excursion to Vienna in the company of his acquaintances. Wilhelm Würfel, who had been staying there for three years, introduced him to the musical milieu, and enabled Chopin to give two performances in the Kärtnertortheater, where, accompanied by an orchestra, he played Variations, op. 2 on a Mozart theme and the Rondo à la Krakowiak, op. 14 , as well as performing improvisations. He enjoyed tremendous success with the public, and although the critics censured his performance for its small volume of sound, they acclaimed him as a genius of the piano and praised his compositions. Consequently, the Viennese publisher Tobias Haslinger printed the Variations on a theme from Mozart (1830). This was the first publication of a Chopin composition abroad, for up to then, his works had only been published in Warsaw.

Problemas com minha conexão com a internet tem me deixado deveras aborrecido. Foram quatro as tentativas para subir este arquivo para o Megaupload.

Frédéric Chopin (1810-1849):
Sonatas, Noturnos, Mazurkas, Valsas (link revalidado por PQP)

CD 1
01.01 – Sonata n 3 Sim, Op 58 (1)
01.02 – Sonata n 3 Sim, Op 58 (2)
01.03 – Sonata n 3 Sim, Op 58 (3)
01.04 – Sonata n 3 Sim, Op 58 (4)
01.05 – Nocturnos Op 62 (1)
01.06 – Nocturnos Op 62 (2)
01.07 – Mazurkas Op 59 (1)
01.08 – Mazurkas Op 59 (2)
01.09 – Mazurkas Op 59 (3)

CD 2
02.01 – Polonaise-Fantaisie in A flat major. op.61
02.02 – Mazurkas op. 63
02.03 – Mazurkas op. 63
02.04 – Mazurkas op. 63
02.05 – 3 Valses op. 64
02.06 – 3 Valses op. 64
02.07 – 3 Valses op. 64
02.08 – Mazurkas op. 67 no. 2 & no. 4
02.09 – Mazurkas op. 67 no. 2 & no. 4
02.10 – Sonata for violoncello and Piano in G minor. op. 65
02.11 – Sonata for violoncello and Piano in G minor. op. 65
02.12 – Sonata for violoncello and Piano in G minor. op. 65
02.13 – Sonata for violoncello and Piano in G minor. op. 65
02.14 – Mazurka op. 68 no.4

Maria João Pires – Piano
Pavel Gomziakov – Cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Maria João Pires: semideusa
Maria João Pires: semideusa

FDP

Felix Mendelssohn Bartholdy – Complete Symphonies – CDs 3 e 4 de 6 – Thomas Fey, Heidelberger Sinfoniker

Mais Mendelssohn, sim, senhores. Estou aqui cobrindo uma falta de minha parte, pois esqueci de concluir esta excepcional série. Me obriguei a continuar pois não gosto de deixar as coisas pela metade.
Então mais dois volumes, com as magníficas Sinfonias para Cordas, obras de juventude do compositor, mas que, apesar da idade, mostram um compositor maduro, totalmente ciente de seu talento. Interessante ouvir esta gravação para poderem comparar com a versão de Sawalisch que postei recentemente.

CD 3

1. String Symphony No. 1 in C Major, MWV N1 I. Allegro
2. String Symphony No. 1 in C Major, MWV N1 II. Andante
3. String Symphony No. 1 in C Major, MWV N1 III. Allegro
4. String Symphony No. 2 in D Major, MWV N2 I. Allegro
5. String Symphony No. 2 in D Major, MWV N2 II. Andante
6. String Symphony No. 2 in D Major, MWV N2 III. Allegro
7. String Symphony No. 3 in E Minor, MWV N3 I. Allegro di molto
8. String Symphony No. 3 in E Minor, MWV N3 II. Andante
9. String Symphony No. 3 in E Minor, MWV N3_III. Allegro
10. String Symphony No. 4 in C Minor, MWV N4 I. Grave – Allegro
11. String Symphony No. 4 in C Minor, MWV N4 II. Andante
12. String Symphony No. 4 in C Minor, MWV N4 III. Allegro vivace
13. String Symphony No. 9 in C Major, MWV N9 I. Grave – Allegro
14. String Symphony No. 9 in C Major, MWV N9 II. Andante
15. String Symphony No. 9 in C Major, MWV N9 III. Scherzo
16. String Symphony No. 9 in C Major, MWV N9 IV. Allegro vivace

CD 4

1. Symphony No. 5 in D Major, Op. 107, MWV N15 Reformation I. Andante – Allegro con fuoco
2. Symphony No. 5 in D Major, Op. 107, MWV N15 Reformation II. Allegro vivace
3. Symphony No. 5 in D Major, Op. 107, MWV N15 Reformation III. Andante
4. Symphony No. 5 in D Major, Op. 107, MWV N15 Reformation IV. Andante con moto – Allegro vivace
5. String Symphony No. 5 in B-Flat Major, MWV N5 I. Allegro vivace
6. String Symphony No. 5 in B-Flat Major, MWV N5 II. Andante
7. String Symphony No. 5 in B-Flat Major, MWV N5 III. Presto
8. String Symphony No. 6 in E-Flat Major, MWV N6 I. Allegr
o9. String Symphony No. 6 in E-Flat Major, MWV N6 II. Menuetto
10. String Symphony No. 6 in E-Flat Major, MWV N6 III. Prestissimo
11. String Symphony No. 10 in B Minor, MWV N10

Heildelberger Sinfoniker
Thomas Fey – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

 

Ainda mais Cordas: a Harpa (Jan Křtitel Krumpholc (1742-1790) – Sonatas para harpa – Hana Müllerová)

MI0000984030Tão logo iniciamos esta série sobre os instrumentos de cordas, já fomos questionados sobre quando a harpa faria sua aparição. Chegou, então, sua hora, com essas sonatas do boêmio Jan Křtitel Krumpholc – ou, como queiram, “Johann Baptist Krumpholz” em alemão, ou, ainda, “Jean-Baptiste Krumpholtz” no idioma da França, onde viveu e se afogou, jogando-se ao Sena após uma crise grave daquilo a que, lá no meu pago austral, damos o nome de “dor de guampa”.

Seja lá como o chamemos, Krumpholc/z/tz (a pronúncia é a mesma) foi um dos primeiros virtuoses da harpa a constituir carreira internacional com recitais solo, colaborou estreitamente com luthiers e fabricantes para aprimorar o instrumento, ampliou seu repertório e fundou, com seus tratados e intensa atividade como professor, as importantes escolas francesa e boêmia de harpistas.

Hana Müllerová é muito boa, e a gravação certamente satisfará os fanáticos por esse mais formoso entre os instrumentos. As Sonatas Op. 13 são agradáveis, embora nelas Herr Krump não pareça muito disposto a aventurar-se além de clichês batidíssimos do rococó – e o fato dessas sonatas terem sido compostas para “harpa OU pianoforte”, conforme o frontispício, tampouco ajuda. A coisa melhora bastante nas Sonatas Op. 14, que decididamente não podem ser executadas ao piano, pelos efeitos inerentes aos novos pedais da harpa, em cujo desenvolvimento o infeliz Krumpholc teve participação decisiva.

KRUMPHOLZ – SIX SONATES POUR LA HARPE OP. 13 & 14

Jan Křtitel KRUMPHOLC [Jean-Baptiste Krumpholtz] (1742-1790)

Quatro Sonatas para harpa, Op.13

No. 1 em Si bemol maior:
01 – Allegretto
02 – Romance
03 – Rondo. Allegretto.

No. 2 em Mi bemol maior:
04 – Allegro vivace
05 – Andante
06 – Rondo. Allegro

No. 3 em Dó maior
07 – Allegretto
08 – Andante
09 – Scherzo. Allegretto

No. 4 em Sol maior:
10 – Presto
11 – Andante
12 – Prestissimo

Duas Sonatas para harpa, Op. 14

No. 1 em Mi bemol maior:
13 – Largo – Allegro molto/attacca
14 – Poco adagio/attacca
15 – Allegro molto agitato/attacca
16 – Recitatif. Moderato. Allegro

No. 2 em Dó menor:
17 – Adagio avec expression
18 – Allegro molto
19 – Rondeau. Allegro

Hana Müllerová, harpa

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

 

Pobre Krumpholz!
Pobre Krumpholz!

 

Vassily Genrikhovich

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Piano Nº 3 #BTHVN250

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Piano Nº 3 #BTHVN250

Ontem, ao procurar por Mendelssohn no micro, encontrei este concerto assim dando sopa, avulso. Gosto demais desta gravação ao vivo onde Michelangeli dá um banho de interpretação no belíssimo terceiro concerto. Esta gravação do terceiro concerto é tão arrebatadora que agora desejaria ouvi-lo. Não adianta, cada vez que ouço uma gravação ao vivo como esta, mais me convenço de que a música vive mais no palco do que em estúdios. Se Bakhtin demonstrou que a ideia tinha natureza dialógica — pois seu habitat seria a expressão e o confronto com outras idéias –, digo que o habitat da música é a interação com os ouvintes. Ali, ganha sentido e magia, como aliás Emma Kirkby confirmou nesta entrevista.

Imperdível!

Beethoven: Concerto para Piano Nº 3

1. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 1. Allegro con brio – Cadenza 17:24
2. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 2. Largo 11:15
3. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 3. Rondo (Allegro) 9:35

Arturo Benedetti Michelangeli, piano
Vienna Symphony Orchestra (Sinfônica de Viena)
Carlo Maria Giulini

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Michelangeli foi profe de Pollini, só por isso tem que respeitar!

PQP

Cesar Franck (1822–1890) – Sonata for Violin and Piano , Edvard Grieg (1843–1907) – Sonata for Violin and Piano no. 3 Op. 45 , Antonín Dvořák (1841–1904) – Romantic Pieces Op. 75 (B 150) – Renaud Capuçon, Khatia Buniatishvili

Esse com certeza é  um belo CD para iniciarmos o ano. Três peças que representam bem o Romantismo, belamente interpretadas por dois dos principais músicos da atualidade, Renaud Capuçon & Khatia Buniatishvili. Muitos podem argumentar, poxa, já existem tantas gravações destas Sonatas de Cesar Franck, há a necessidade de mais uma? Bem, fica a seu critério conhecer o que a nova geração tem a apresentar sobre uma obra tão conhecida.

A química entre os dois músicos existe, isso é inegável. Khátia é uma pianista muito expressiva, sem dúvidas, exala sensualidade em suas apresentações, e sabe como transferir essa expressividade para o piano. Ouçam a Sonata de Grieg, um dos melhores momentos do CD. Renaud Capuçon é o garoto de ouro da veterana Martha Argerich, com que já realizou diversas apresentações, inclusive desta mesma Sonata de Franck. Obviamente Khatia Buniatishvili não é nenhuma Martha Argerich, mas dá conta do recado com sobra.

A dupla encerra o CD com as belíssimas peças românticas de Dvorák. Um belíssimo CD, sem dúvidas.

César Franck – Sonata for Violin and Piano in A major
[1] I Allegretto ben moderato
[2] II Allegro
[3] III Recitativo-Fantasia. Ben moderato – Molto lento – a tempo moderato
[4] IV Allegretto poco mosso 6:04

Edvard Grieg – Sonata for Violin and Piano no. 3 Op. 45 in C minor
[5] I Allegro molto ed appassionato
[6] II Allegretto espressivo alla Romanza
[7] III Allegro animato 7:52

Antonín Dvořák – Romantic Pieces Op. 75 (B 150)
[8] I Allegro moderato
[9] II Allegro maestoso
[10] III Allegro appassionato
[11] IV Larghetto

Renaud Capuçon violin
Khatia Buniatishvili piano

CD – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
BOOKLET – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

A Família das Cordas: Antonio Vivaldi (1678-1741) – Concertos para viola d’amore – Rachel Barton Pine

81e35jLA2hL._SY355_

Começamos pelos mais velhos, seguimos pela primogênita vítima de bullying, passamos pelo pequeno notável, pelo robusto e pelo brutamontes.

Terminamos?

Claro que não!

Continuamos nossa minissérie sobre a família das cordas abordando aqueles primos afastados, meio esquecidos, de quem quase nunca se ouve falar e dos quais, apesar de nos parecerem esquisitos, sempre tem quem goste.

viola d’amore já tinha quase saído de voga quando Vivaldi escreveu estes concertos que hoje são o cerne de seu repertório. Suas seis a sete cordas tocadas com o arco, e outras tantas ressonando por simpatia sob elas, garantem-lhe um timbre rico e algo, digamos, anasalado, que foi gradualmente preterido em favor daquele mais brilhante do violino.

Em primeiro plano, as sete cordas principais da viola d'amore, que são tocadas com o arco. Sob elas, as sete cordas que ressoam por simpatia.
Em primeiro plano, as sete cordas principais da viola d’amore, que são tocadas com o arco. Sob elas, as sete cordas que ressoam por simpatia.

A violinista Rachel Barton Pine, uma apaixonada pela viola d’amore, esperou muito tempo para finalmente por suas mãos num desses instrumentos, como conta nessa entrevista (em inglês). Depois de muito estudo, e de breves experimentos com o repertório, que incluíram alguns bis de viola d’amore em recitais dedicados ao violino, ela resolveu estrear com a gravação que ora lhes apresento, lançada no mês passado. A discografia desses concertos de Vivaldi, que já contava com ótimas versões de Fabio Biondi e Catherine Mackintosh, enriqueceu sobremaneira com este CD, particularmente pelo adorável, elegante uso que Pine faz do rubato.

VIVALDI – THE COMPLETE VIOLA D’AMORE CONCERTOS
RACHEL BARTON PINE – ARS ANTIQUA

Antonio Lucio VIVALDI (1678-1741)

Concerto em Ré maior para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 392
01 – Allegro
02 – Largo
03 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 393
04 – Allegro
05 – Largo
06 – Allegro

Concerto em Fá maior para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 97
07 – Largo – Allegro
08 – Largo
09 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 394
10 – Allegro
11 – Largo
12 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 395
13 – Allegro
14 – Andante
15 – Allegro

Concerto em Lá maior para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 396
16 – Allegro
17 – Andante
18 – Allegro

Concerto em Lá menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 397
19 – Vivace
20 – Largo
21 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, alaúde, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 540*
22 – Allegro
23 – Largo
24 – Allegro

Rachel Barton Pine, viola d’amore
*Hopkinson Smith
, alaúde
Ars Antiqua

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vassily Genrikhovich

Rachel e seu instrumento: "amore" antigo.
Rachel e seu instrumento: “amore” antigo.

 

.: interlúdio :. Freddie Mercury, Montserrat Caballé: Barcelona

.: interlúdio :. Freddie Mercury, Montserrat Caballé: Barcelona

Um trabalho de Freddie Mercury (1946-1991) jamais seria totalmente ruim. Tudo o que ele produziu sempre teve alto capricho e acabamento. E suas qualidades vocais e afinação são um milagre. Mas neste Barcelona (1988), sua ego trip com Montserrat Caballé (1933-2018) não vai muito além de duas ou três boas faixas, como Barcelona, How can I go on e Overture Piccante. Se o Queen já era operístico, aqui Mercury aparece livre da influência roqueira de May, Deacon e Taylor. Uma pena, porque as coisas pioram bastante quando ele decididamente se coloca no crossover. A presença de Caballé é perfeita, só que o ego de Mercury tira-lhe espaço. O disco não é um fiasco e aprecio bastante de sua perfeição técnica e a atuação de todo mundo, apesar da música ser só mais ou menos.

Freddie Mercury, Montserrat Caballé: Barcelona

1 Barcelona 5:38
2 La Japonaise 4:49
3 The Fallen Priest 5:45
4 Ensueño 4:20
5 The Golden Boy 6:04
6 Guide Me Home 2:41
7 How Can I Go On 3:59
8 Overture Piccante 6:40

Cello – Deborah Ann Johnston
Horns – Barry Castle
Percussion – Frank Ricotti
Violin – Homi Kanga, Laurie Lewis
Backing Vocals – Carol Woods, Debbie Bishop, Lance Ellington, Madeline Bell, Mark Williamson, Miriam Stockley, Peter Straker
Lyrics By – Tim Rice
Bass – John Deacon

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Caballé & Mercury: dueto de peso.

PQP

Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847) – Sinfonias – Wolfgang Sawalisch, The New Philharmonia Orchestra

Estes CDs me foram repassados gentilmente por nosso colaborador Rene Denon, quando lhe perguntei qual era o seu maestro favorito em se tratando de Mendelssohn. Ele nem pestanejou quando respondeu Wolfgang Sawalisch. Fiquei curioso então em conhecer estas gravações. Conhecia este maestro regendo principalmente Schubert e Brahms, e foi com grande satisfação e prazer que os ouvi atentamente. Lembro sempre do então jovem Claudio Abbado frente a Sinfônica de Londres quando falamos em Mendelssohn, integral que já trouxemos algumas vezes aqui no PQPBach.

Mendelssohn foi um fenômeno, um novo Mozart, e assim como esse, nos deixou muito cedo, meros 38 anos de idade, mas sua contribuição foi fundamental na história da música ocidental, com certeza foi um dos pilares do Romantismo. E estas suas sinfonias com certeza estão inscritas na categoria de obras primas daquele período tão importante da História da Cultura Ocidental. Sei que os senhores irão apreciar.

Cd 1

01. Symphonie Nr.1 c-Moll, Op.11 I. Allegro di molto
02. Symphonie Nr.1 c-Moll, Op.11 II. Andante
03. Symphonie Nr.1 c-Moll, Op.11 III. Menuetto, allegro molto
04. Symphonie Nr.1 c-Moll, Op.11 IV. Allegro con fuoco
05. Symphonie Nr.3 a-Moll, Op.56“Schottische” I. Andante con moto–Allegro un poco
06. Symphonie Nr.3 a-Moll, Op.56“Schottische” II. Vivace non troppo
07. Symphonie Nr.3 a-Moll, Op.56“Schottische” III. Adagio
08. Symphonie Nr.3 a-Moll, Op.56“Schottische” IV. Allegro vivacissimo

The New Philharmonia Orchestra
Wolfgang Sawallisch – Conductor

CD 2

01. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Sinfonia. Maestoso con moto – Allegr
02. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Alles was Odem hat lobe den Herrn
03. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Saget es, die ihr erlost seid – Er z
04. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Saget es, die ihr erlost seid
05. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Ich harrte des Hern
06. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Stricke des Todes hatten uns umfangen
07. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Die Nacht ist vergangen
08. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Nun danket alle Gott
09. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Drum sin ich mit meinem Liede
10. Symphonie Nr. 2 B-dur op. 52 ‘Lobgesang’ Ihr Volker! bringet her dem Herrn

Rotraud Hansmann – Soprano
Helen Donath – Soprano
Waldemar Kment – Tenor
The New Philharmonia Chorus & Orchestra
Wolfgang Sawalisch – Conductor

CD 3

01. Symphonie Nr. 4 A-dur op. 90 ‘Italienische’ 1. Allegro vivace
02. Symphonie Nr. 4 A-dur op. 90 ‘Italienische’ 2. Andante con moto
03. Symphonie Nr. 4 A-dur op. 90 ‘Italienische’ 3. Con moto moderato
04. Symphonie Nr. 4 A-dur op. 90 ‘Italienische’ 4. Saltarello. Presto
05. Symphonie Nr. 5 D-dur op. 107 ‘Reformation’ 1. Andante – Allegro con fuoco
06. Symphonie Nr. 5 D-dur op. 107 ‘Reformation’ 2. Allegro vivace
07. Symphonie Nr. 5 D-dur op. 107 ‘Reformation’ 3. Andante
08. Symphonie Nr. 5 D-dur op. 107 ‘Reformation’ 4. Choral ‘Ein’ feste Burg ist un

The New Philharmonia Orchestra
Wolfgang Sawallisch – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Musica Antiqua Bohemica – Pavel Josef Vejvanovský (1633/39 -1693): Sonatas – Miroslav Kejmar e Zdeněk Šedivý

61lJSyUZrnL._SS280Se fôssemos puristas, não poderíamos incluir esta gravação numa série de música antiga da Boêmia. Afinal, Pavel Vejvanovský era morávio da gema: nasceu no mesmo vilarejo de Hukvaldy onde, mais de dois séculos depois, Leoš Janáček encontraria a luz; passou boa parte da vida em Olomouc (para cujo príncipe-bispo trabalhou no auge da carreira) e morreu em (tente pronunciar isso sem deglutir a própria língua) Kroměříž – todos eles logradouros da Morávia. No entanto, se os próprios boêmios da Supraphon resolveram incluir Vejvanovský na série Musica Antiqua Bohemica, quem sou eu, com meu pobre nome sem diacríticos, para contestá-los?

Vejvanovský foi um trompetista virtuoso que sabia escrever brilhantemente para seu instrumento, sem saber lá dotar de muita espessura ou profundidade suas obras. A oportunidade de escutar solistas tão bons quanto Miroslav Kejmar e Zdeněk Šedivý – distintos ocupantes, cada um a seu tempo, do posto de primeiro trompete da Filarmônica Tcheca – garante uma experiência agradável, ainda mais após a overdose de cordas com que entupimos os martelos, as bigornas e os estribos de nossos leitores-ouvintes nas últimas semanas. Quem não for lá tão fã de metais quererá, provavelmente, passar esse naco em nosso rodízio.

PAVEL JOSEF VEJVANOVSKÝ – SONATAS

Pavel Josef VEJVANOVSKÝ (1633/39-1693)

01 – Serenada, MAB 49/27
02 – Sonata venatoria em Ré maior, MAB 36
03 – Sonata secunda a 6, MAB 47/7b
04 – Sonata vespertina a 8, MAB 47/1
05 – Sonata a 4, MAB 36
06 – Sonata a 5, MAB 49/27
07 – Serenada em Dó maior, MAB 36

Miroslav Kejmar e Zdeněk Šedivý, trompetes
Orquestra de Câmara de Praga (ou, para quem gosta de diacríticos e encontros consonantais: Pražský komorní orchestr)
Libor Pešek, regência

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

KRO-MNER-JISH - mas cuidado com a língua!
KRO-mner-jish – mas cuidado com a língua!

Vassily Genrikhovich

Johannes Brahms (1833-1897): Sinfonias Nº 1 e 3

Johannes Brahms (1833-1897): Sinfonias Nº 1 e 3

Uma excelente gravação para este esplêndido repertório. Talvez a Sinfonia Nº 1 de Brahms seja a que eu mais goste dentre todas. Sim, dentre todas as centenas de sinfonias que já ouvi. E é um registro de respeito! O inglês Edward Gardner demonstra a força e a extrema competência do naipe de cordas da orquestra de Bergen. É um conjunto excepcional como um todo. Maestro titular da Filarmônica de Bergen desde outubro de 2015, Edward Gardner liderou a orquestra em várias turnês internacionais, incluindo performances em Berlim, Munique e Amsterdam e no BBC Proms e no Festival Internacional de Edimburgo. Gardner foi recentemente nomeado titular Orquestra Filarmônica de Londres, com seu mandato iniciando em setembro de 2021. O cara é ótimo e vocês podem comprovar ouvindo o CD. Um bom 2020 para todos nós!

Johannes Brahms (1833-1897): Sinfonias Nº 1 e 3

Brahms: Symphony No. 1 in C minor, Op. 68 45:38
I. Un poco sostenuto – Allegro 16:01
II. Andante sostenuto 8:43
III. Un poco allegretto e grazioso 4:53
IV. Adagio – Allegro non troppo 16:01

Brahms: Symphony No. 3 in F major, Op. 90 35:43
I. Allegro con brio 12:45
II. Andante 8:28
III. Poco allegretto 5:56
IV. Allegro 8:34

Bergen Philharmonic Orchestra
Edward Gardner

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Edward Gardner na Sala de Fantasmagoria e Concepção Melódica da PQP Bach Corp.

PQP

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Sinfonias Nº 38, 39, 40 e 41 (Karl Böhm, WPO)

Esta deve ser a terceira ou quarta vez que estou repostando estes CDs que considero imprescindíveis em qualquer CDteca. Karl Böhm foi um dos maiores especialistas em Mozart do Século XX, e mesmo hoje, com tantos CDs sendo lançados com registros historicamente informados, ainda considero estes CDs “IM-PER-DÍ-VEIS”.

Este foi o disco que me apresentou estas duas sinfonias, quando eu era apenas um pré adolescente morando no interior do Paraná. Claro que minha vida nunca mais foi a mesma. Foi um choque. A suavidade da interpretação magistral de Karl Böhm contrastava com a sisudez do senhor de óculos quadrados que aparecia na capa do LP, assustador por vezes. Os primeiros compassos da Sinfonia n° 40 me comoveram desde a primeira audição e não preciso dizer que aquele LP se tornou um de meus favoritos. Ouvi tanto que o risquei, afinal meu velho 3×1 não era lá grandes coisas, mas era o que meus pais conseguiram comprar. E o usei exaustivamente até pedir arrego. Mas o LP com o selo amarelo estava sempre lá, rodando, enchendo o espaço com a beleza da música mozartiana. Creio que ainda o tenha.

Karl Böhm já havia gravado uma integral das sinfonias de Mozart, porém com a Berliner Philharmoniker, gravações estas consideradas definitivas. Só muito mais tarde tive acesso a elas e também me encantei. Mas esta última gravação de Böhm, realizada poucos anos antes de sua morte, ainda é a minha favorita. E Karl Böhm, difinitivamente, foi um dos maiores intérpretes da obra de Mozart. E a Filarmônica de Viena é minha orquestra favorita para este repertório.

Espero que os senhores gostem. Eu simplesmente adoro…
IM-PER-DÍ-VEL !!!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Sinfonias Nº 38, 39, 40 e 41- Karl Böhm, WPO

Symphony nº 38 in D Major, “Prague” K. 504
01. 1 Adagio Allegro
02. 2 Andante
03. 3 Finale Presto

Symphony nº 39 in E Flat major K. 543
04. 1 Adagio Allegro
05. 2 Andante con moto
06. 3 Menuetto Allegretto Trio
07. 4 Finale Allegro

Symphony Nº 40 in G minor
1 Molto allegro
2 Andante
3 Menuetto – Allegretto – Trio
4 Allegro assai

Symphony No 41 in C major ‘Jupiter’
5 1 Allegro vivace
6 2 Andante cantabile
7 3 Menuetto – Allegretto – Trio
8 4 Molto allegro

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Rarities #BTHVN250

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Rarities #BTHVN250

Senhoras e senhores: é com imensa satisfação, dir-se ia prazer quase libidinoso (quase) que iniciamos nosso ANO BEETHOVEN, no qual celebraremos o ducentésimo quinquagésimo aniversário de nosso preclaro Lud Van, a apresentar-lhes a OBRA COMPLETA DE BEETHOVEN PARA BANDOLIM – tão imensa, verão os senhores, que não ocupa sequer um terço de um CD.

É interessante matutar o que deve ter levado um renano de sangue belga radicado em Viena a escrever algo para um instrumento mediterrâneo como o bandolim – algum amador talentoso e/ou rico, talvez, ou mais provavelmente um rabo de saia por quem, para variar, nutria sentimentos inconfessos que lhe alargavam as úlceras e o catapultavam para as tabernas mais pulguentas da capital austríaca. Já as obras que completam o álbum, que incluem algumas das numerosas “Árias Nacionais” arranjadas por Beethoven para duos e trios no final de sua vida, essas tiveram a vil inspiração do ouro: pagavam contas como ninguém, quanto mais em tempos de Guerras Napoleônicas, nas quais os patronos do “Espanhol Louco” se viam em maus lençóis e tinham que escolher entre cortar da própria carne e racionar o caviar, ou suspender as remessas de dinheiro para o apartamento mais caótico de Viena.

Nada há aqui de muito importante, embora eu ache muito simpáticas as diminutas peças para bandolim e piano. Entendam esta postagem, por favor, como uma caixa de bombons – aquelas que têm cada vez menos guloseimas interessantes, e cada dia mais renegados como o Smash e o Milkybar – que lhes ofereço para que  possa ter tempo de tomar um cafezinho.

A propósito: podem me passar o Sensação?

BEETHOVEN – RARITIES

Ludwig van BEETHOVEN (1770-1827)

01 – Adágio em Mi bemol maior para bandolim e piano, WoO 43/2
02 – Sonatina em Dó maior para bandolim e piano, WoO 44/1
03 – Sonatina em Dó menor, WoO 43/1

Andante e variações para bandolim e piano, WoO 44/2
04 – Andante
05 – Variazioni I-VI

Lájos Mayer, bandolim
Imre Rohmann, piano

Seis Árias Nacionais com variações para violino e piano, Op. 105
06 – Ária escocesa – Andantino quasi allegretto
07 – Ária escocesa – Allegretto scherzoso
08 – Ária austríaca – Andantino
09 – Ária escocesa – Andante espressivo assai
10 – Ária escocesa – Allegretto spiritoso
11 – Ária escocesa – Allegretto più tosto vivace

12 – Seis Danças Alemãs para violino e piano, WoO 42

Béla Bánfalvi, violino
Sándor Falvai, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Nem venham: o Sensação é meu!

Vassily Genrikhovich

Silvius Leopold Weiss (1687-1750): Música para Alaúde

Silvius Leopold Weiss (1687-1750): Música para Alaúde

Um bonito e tranquilo disco — com momentos lindos e outros nem tanto, mas que jamais chegam a ser maus — adequado para as horas de reflexão ou quando se quer algo culto, de nível, que não incomode muito. Weiss foi um dos compositores mais importantes e mais prolíficos da música alaúde da história e um dos alaudistas mais conhecidos em sua época. Ele escreveu cerca de 600 peças para alaúde, a maioria delas agrupadas em ‘sonatas’ (para não confundir com a sonata clássica posterior, baseada na forma da sonata) ou suítes, que consistem principalmente em peças de dança barroca. Como as deste disco. Weiss também escreveu originalmente um extenso repertório de música de câmara, duetos alaúde e concertos, mas apenas as partes solo sobreviveram. Setenta suítes, no entanto, são conhecidas em sua totalidade; a maioria dura cerca de 20 a 25 minutos. A música de Weiss é caracterizada pela compreensão única das capacidades de seu instrumento, seus pontos fortes e fracos. Weiss também era procurado como professor. Seus muitos alunos aristocráticos incluíam o jovem Frederico, o Grande, e suas irmãs Wilhelmena (mais tarde Margravine de Bayreutlt) e Anna Amalia, princesa da Prússia.

Silvius Leopold Weiss (1687-1750): Música para Alaúde

Suite D-moll
1 Preludio 2:42
2 Fantasia 3:12
3 Sonata 3:17
4 Sarabande 4:55
5 Gique 2:15

Suite A-moll
6 Capricio 1:56
7 Allemande En Double 3:51
8 Courante 2:40
9 Fantasia 3:05
10 Gique 2:41
11 Capricio F-dur 3:08
12 Gique 2:21
13 Menuet 1:48

Suite D-moll
14 Prelude 0:58
15 Allamande 5:34
16 Courante 2:51
17 Gavotte 1:51
18 Sarabande 4:49
19 Menuet 2:05
20 Gique 2:58

Suite C-moll
21 Fantasia 2:03
22 Courante 2:18
23 Menuet I, II 3:06
24 Gique 2:50

Michael Freimuth, alaúde

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Silvius Leopold Weiss dá um sorrido maroto e despede-se deste horrível 2019

PQP

KAISERWALTZ – Waltz and Polkas – Wiener Philharmoniker, Karl Böhm

Agora sim, encerro os trabalhos de 2019 em grande estilo. Uma magnífica orquestra, um excepcional regente e um repertório, bem, esse repertório dispensa apresentações. Separem os móveis da sala, façam os pares e saiam valsando para saudar o novo ano. Não temam serem felizes. Precisamos de alegria e esperança neste ano que se inicia.

Karl Böhm regendo a Filarmônica de Viena, podermos assisti-los ao vivo, isso sim seria um sonho de consumo, impossível de ser realizado, infelizmente, afinal o grande maestro austríaco já nos deixou há bastante tempo. Mas esta excepcional Orquestra está lá, firme e forte, mesmo depois de 177 após sua fundação. Lhes garanto que se eu for o sortudo a ganhar os 300 milhões da Mega Sena da virada farei o possível para vê-los tocando.

Meus queridos e pacientes leitores – ouvintes deste longevo blog, já se vão treze anos desde que iniciamos este projeto utópico de levar-lhes música de alta qualidade. Passamos por diversos momentos críticos, e com certeza outros virão, não podemos garantir se ainda estaremos no ar, o mundo dá muitas voltas, mas garanto que faremos o possível estaremos continuarmos lhes proporcionando o prazer da boa música.

Como comentei acima, podem separar os móveis da sala, façam seus pares e podem sair valsando, para saudar o novo ano.

FELIZ 2020 !!!

Johann Strauss II (1825-1899)

01. An der schönen, blauen Donau, Op 314
02. Tritsch-Tratsch Polka, Op 214
03. Kaiserwalzer, Op 437
04. Unter Donner und Blitz Polka, Op 324
05. Rosen aus dem Süden, Op 388

Johann Strauss II & Josef Strauss (1827-1870)
06. Pizzicato Polka

Johann Strauss II

07. Annen-Polka, Op 117
08. Perpetuum mobile, Op 257

Wiener Philharmiker
Karl Böhm – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Otto Nicolai (1810-1849) – Johann Strauss (1804-1849) – Josef Strauss (1827-1870) – Johann Strauss Filho (1825-1899) – Concerto de Ano Novo em Viena – Carlos Kleiber (1992)

61-QS8JumFLORIGINALMENTE PUBLICADO EM 31/12/2015, LINK REVALIDADO EM 31/12/2019 COM OS MESMÍSSIMOS PLANOS DE FOLGA PARA O ANO VINDOURO

Já imagino a claque tomateira rugindo:

– Pô, Vassily: VALSAS DE STRAUSS?
– Daqui a pouco tu tá postando André Rieu!
– Tá achando que o PQP Bach é lugar pra pai de debutante achar valsinha de quinze anos?
– Que chavãozinho, hein, postar concertinho de ano novo no Ano Novo?
– Você já ouviu música de verdade, Sr. Vassily Genrikhovich???

Ao que replico:

– Mas peraí, gurizada: já viram QUEM ESTÁ REGENDO???

Respeito, senhores: trata-se de Carlos Kleiber, figura enigmática e polêmica, mas – e isso ninguém discute – um dos maiores regentes do século XX. Crescentemente avesso a apresentações e gravações (o que, pressupomos, é bastante inconveniente para um regente), já estava bastante afastado dos palcos quando retornou (porque ele já o tinha feito em 1989) à Grande Sala do Musikverein (Associação de Música) de Viena para conduzir a Filarmônica daquela cidade no tradicional Concerto de Ano Novo de 1992. O ensaio meticuloso e o tremendo comando de Carlos sobre a orquestra garantem que estas peças bastante batidas, mas muito atraentes, soem como se as ouvíssemos pela primeira vez na vida – uma das características do “Estilo Kleiber”.

Sobre o final do ano, sou realmente meio cabreiro acerca das grandes mudanças que todos esperam para os trezentos e sessenta e poucos próximos dias do calendário. Não deixo aqui meus votos, portanto, mas antecipo uma resolução (mais que isso: uma autoimposição!) de Ano Novo: terei que reduzir a frequência de minhas postagens e resenhá-las, se tanto, mais sucintamente. Não que não tenha apreciado demais a oportunidade de postar quase diariamente desde meu ingresso na ademais fabulosa equipe do PQP Bach e de interagir com os poucos de vocês que se dispuseram, além de acessar o que lhes disponibilizo, a deixar-me um “joinha”, um resmungo ou algum pedido. Se desfrutaram de meus esforços um naquinho que seja do que eu desfrutei ao empenhá-los, imagino então que se divertiram.

1992 NEW YEAR’S CONCERT of the 150th Jubilee Year of the WIENER PHILARMONIKER – CARLOS KLEIBER

Carl Otto Ehrenfried NICOLAI (1810-1849)
01 – Die Lustigen Weiber Von Windsor: Abertura

Johann STRAUSS II (1825-1899)
02 – Stadt und Land, Polka Mazur, Op. 322

Josef STRAUSS (1827-1870)
03 – Dorfschwalben aus Österreich, Valsa Op. 164

Johann STRAUSS II
04 – Vergnügungzug, Polca Rápida Op. 281
05 – Der Zigeunerbaron: Abertura
06 – Tausend und Eine Nacht, Valsa Op. 346
07 – Neue Pizzicato-Polka, Op. 449
08 – Persischer Marsch, Op. 289
09 – Tritsch-Tratsch-Polka, Op. 214

Josef STRAUSS
10 – Sphärenklänge, Valsa Op. 235

Johann STRAUSS II
11 – Unter Donner und Blitz, Polca Rápida Op. 324
12 – An der Schöner Blauen Donau, Valsa Op. 314

Johann Baptist STRAUSS (1804-1849)
13 – Radetzky-Marsch, Op. 228

Wiener Philarmoniker
Carlos Kleiber, regência

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE


thats_all_folks_wallpaperVassily Genrikhovich