Jean Sibelius (1865-1957): Peças para Piano

Jean Sibelius (1865-1957): Peças para Piano

Tenho um velho vinil de Glenn Gould interpretando peças para piano de Sibelius. São peças que não gritam pra gente “Me ouça, me ouça!”, mas que são interessantes para quem se dedica a ouvi-las. Creio que gostei mais do disco de Gould, mas Andsnes vai muito bem também. Talvez a seleção do canadense tenho sido melhor do que a do norueguês. Acho que vale a pena ouvir este compositor que quase todo mundo pensa só ter escrito para orquestra. O finlandês bebum e deprimido era bom mesmo e vale a pena conhecê-lo melhor.

Jean Sibelius (1865-1957): Peças para Piano

1 6 Impromptus, Op. 5: Impromptu V 3:51
2 6 Impromptus, Op. 5: Impromptu VI 6:09

3 Kyllikki – Three Lyrical Pieces for Piano, Op. 41: I. Largamente 3:11
4 Kyllikki – Three Lyrical Pieces for Piano, Op. 41: II. Andantino 4:22
5 Kyllikki – Three Lyrical Pieces for Piano, Op. 41: III. Commodo 2:50

6 10 Pieces for Piano, Op. 24: Romance, No. 9 3:52
7 10 Pieces for Piano, Op. 24: Barcarola, No. 10 4:25
8 10 Pieces for Piano, Op. 58: Der Hirt, No. 4 2:23

9 Valse triste, Op. 44, No. 1 (Arranged for Piano) 5:07

10 Sonatina No. 1, Op. 67: I. Allegro 2:54
11 Sonatina No. 1, Op. 67: II. Largo 2:11
12 Sonatina No. 1, Op. 67: III. Allegro moderato 1:41

13 Five Pieces for Piano, Op. 75: Björken, No. 4 1:37
14 Five Pieces for Piano, Op. 75: Granen, No. 5 2:49

15 2 Rondinos for Piano, Op. 68: Rondino II 1:47

16 13 Pieces for Piano, Op. 76: Elegiaco, No. 10 1:32

17 6 Bagatelles for Piano, Op. 97: Impromptu, No. 5 1:36
18 6 Bagatelles for Piano, Op. 97: Humoristischer Marsch, No. 4 1:07
19 6 Bagatelles for Piano, Op. 97: Lied, No. 2 2:52

20 Fünf Skizzen, Op. 114: I. Landschaft 1:48
21 Fünf Skizzen, Op. 114: II. Winterbild 1:48
22 Fünf Skizzen, Op. 114: III. Der Teich 1:39
23 Fünf Skizzen, Op. 114: IV. Lied im Walde 1:48
24 Fünf Skizzen, Op. 114: V. Im Frühling 2:05

Leif Ove Andsnes, piano

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Aquela série Batman de 1966 com o Adam West... Lembram que um de seus inimigos era o Cabeça de Ovo?
Aquela série Batman de 1966 com o Adam West… Lembram que um de seus inimigos era o Cabeça de Ovo?

PQP

Sibelius & Khachaturian: Concertos para Violino

Sibelius & Khachaturian: Concertos para Violino

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um excelente CD com o espetacular violinista armênio Sergey Khachatryan e a Sinfonia Varsóvia. É claro que, quando se emociona, Khachatryan torna seu Sibelius como se fosse música folclórica armênia, mas isso é um pequeno detalhe dentro de uma montanha de acertos. Grande musicalidade, linda sonoridade e incrível facilidade técnica, algo que não se ouve todo o dia. Vi um concerto seu ao vivo e o homem simplesmente não erra. E é entusiasmado, cheio de alegria e tesão. Depois, tocando seu conterrâneo e quase homônimo Khachaturian, está tudo em casa e Khachatryan dá um banho. Para ouvir e fazer a festa.

Sibelius & Khachaturian: Concertos para Violino

Jean Sibelius Violin Concerto In D Minor Opus 47
1 – Allegro Moderato 16:27
2 – Adagio Di Molto 8:12
3 – Finale (Allegro Ma Non Tanto) 7:48

Aram Khachaturian* Violin Concerto In D Minor 1940
4 – Allegro Moderato 15:05
5 – Andante Sostenuto 12:33
6 – Allegro A Battuta 9:47

Violin – Sergey Khachatryan
Orchestra – Sinfonia Varsovia
Conductor – Emmanuel Krivine

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Khachatryan: fenômeno
Khachatryan: fenômeno

PQP

Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47 / Prokofiev (1891-1953): Concerto para Violino Nº 2, Op. 63 / Glazunov (1856-1936): Concerto para Violino, Op. 82

Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47 / Prokofiev (1891-1953): Concerto para Violino Nº 2, Op. 63 / Glazunov (1856-1936): Concerto para Violino, Op. 82

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este disco é de tal qualidade que foi postado três vezes aqui no PQP… Todos os links expiraram. Reproduzo o texto de cada uma das postagens:

Carlinus em 

FDP Bach em 12 de junho de 2015: Preparem-se pois lá vem chumbo grosso. Mas não precisam se preocupar, a munição é apenas música de excepcional qualidade interpretada por um dos maiores, quiçá o maior violinista do século XX. Jascha Heifetz estabeleceu um novo padrão de referência quando começou a destacar-se como solista. Nada foi como antes depois dele. A frase ficou esquisita, mas acho que os senhores entenderam. E também creio que esse gigante dispensa apresentações. Qualquer coisa, podem fuçar o Google, a Wikipedia, etc. E chega de papo…

PQP Bach em 30 de junho de 2013: Jascha Heifetz, alguma dúvida? Aqui ele toca o espetacular e ultra-solado Concerto de Sibelius, o bom Concerto de Prokofiev com seus esplêndidos segundo e terceiro movimentos e outro bem  ruinzinho de Glazunov, autor cujo maior mérito foi o ter sido professor de Shostakovich, que não o suportava nem como compositor e muito menos como autor. BAITA DISCO!

Jean Sibelius (1865-1957)
Violin concerto in D minor, op. 47
Chicago Symphony Orchestra
Walter Hendi

Sergei Prokofiev (1891-1953)
Violin concerto No. 2 in G minor, op. 63
Boston Symphony Orchestra
Charles Munch

Alexander Glazunov (1865-1936)
Violin concerto in A minor, op. 82
RCA Victor Symphony Orchestra
Walter Hendl

Jascha Heifetz, violin

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Heifetz, o melhor de todos
Heifetz, o melhor de todos

Carlinus – FDP – PQP

Jean Sibelius (1865-1957) – Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

Jean Sibelius (1865-1957) – Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

Vamos às duas últimas sinfonias de Jean Sibelius. Agora surgem as de número 6 e 7. São trabalhos de profunda e intensa beleza. Durante muito tempo Sibelius fomentou a possibilidade de compor a sua Oitava Sinfonia. Nas década de 30 e 40 havia uma especulação no mundo da música de que o trabalho estava sendo escrito. Um burburinho, um frenesi tomava a todos. Afinal, aqueles que não simpatizavam com as inovações suscitadas por Schoenberg, Stravinsky e companhia limitada, apegavam-se à velha forma – não em sentido depreciativo – e Sibelius era um ícone. Alguns o chamavam de novo Beethoven. Seus trabalhos eram aplaudidos com veemência. A expectativa era geral. Mas por outro lado, Sibelius era alguém que tinha problemas sérios com a bebida. Sua saúde piorava. Uma vísivel degradação roía o compositor. A expectativa da Oitava era um fantasma que consumia a psiquê de Sibelius. A Oitava seria o coroamento de toda a sua obra. Nela se encontraria o condensamento de tudo aquilo que compusera. Mas, em dado dia, Sibelius acometido por uma crise de instabilidade, jogou no fogo as partituras com tudo aquilo que compusera para a Oitava Sinfonia. Que pena! Sendo assim, ficamos com apenas 7 sinfonias do compositor. Gosto tanto das sinfonias do compositor, que penso que Sibelius deveria ter escrito 15 sinfonias como fez Shostakovich ou mais  – quem sabe!. Boa apreciação dos dois últimos CDs dessa fenomenal caixa com Bernstein!

Jean Sibelius (1865-1857) – Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104
01. 1. Allegro molto moderato
02. 2. Allegretto moderato
03. 3. Poco vivace
04. 4. Allegro molto – Allegro assai – Doppio più lento

Sinfonia
No. 7 em Dó maior, Op. 105
Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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Gran carecón queridón Juan Sibelión
Gran carecón queridón Juan Sibelión

Carlinus

Mendelssohn: As Hébridas, Op. 26 / Sibelius: Concerto para violino, Op. 47 / Tchaikovsky: Sinfonia #6, “Patética”

Mendelssohn: As Hébridas, Op. 26 / Sibelius: Concerto para violino, Op. 47 / Tchaikovsky: Sinfonia #6, “Patética”
Masur
Masur

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Saber de onde saíram estas gravações juntadas a partir de mais de um CD? Tarefa impossível. Mas em verdade vos digo: são registros absolutamente entusiasmantes, sensacionais, estimulantes. O que faz Sergey Khachatryan, uma das preferências mais radicais deste que vos escreve, no Concerto de Sibelius? Putz, onde encontrar uma gravação melhor deste concerto? E para ser melhor ainda, é tudo AO VIVO. Olha, o Mendelssohn inicial e o Sibelius são para se ouvir de joelhos, o Tchai já está mais para a normalidade. Confiram e me digam se não tenho razão.

Mendelssohn: As Hébridas, Op. 26 /
Sibelius: Concerto para violino, Op. 47 /
Tchaikovsky: Sinfonia #6, “Patética”

Felix Mendelssohn (1809-1847) – A Abertura “As Hébridas”, Op. 26
1. A Abertura “As Hébridas” em E menor, Op. 26

Jean Sibelius (1865 – 1957) – Concerto para violino, Op.47
2. Allegro moderato
3. Adagio di molto
4. Allegro, ma non tanto

Piotr Ilytch Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia No. 6, Op. 74 – “Patética”
5. Adagio – Allegro non troppo
6. Allegro con grazia
7. Allegro molto vivace
8. Finale — Adagio lamentoso

Sergey Khachatryan, violin
New York Philharmonic
Kurt Masur, conductor

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Sergey Khachatryan: esse toca pra caraglio.
Sergey Khachatryan: esse toca pra caraglio.

PQP

Jean Sibelius (1865-1957): Symphony No. 4 in A minor, Op. 63 e Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82

Jean Sibelius (1865-1957): Symphony No. 4 in A minor, Op. 63 e Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82

Essa versão das sinfonias de Sibelius com Leonard Bernstein é a melhor que já ouvi. Impressiona. Ouvi-las (as sinfonias) é uma experiência de grande contemplação e deleite. As sete são poemas de apreço à natureza. Ouvir Sibelius me traz à memória as palavras de Alberto Caeiro e os seu Guardador de Rebanhos: Toda paz da natureza sem gente/ Vem sentar-se ao meu lado./ Mas eu fico triste como um pôr-de-sol/ Para a nossa imaginação, / Quando esfria no fundo da planície/ E se sente a noite entrada/ Como uma borboleta pela janela. O finlandês Jean Sibelius viveu na pequena Ainola em contato com a natureza. Essa relação pode ser percebida em seus trabalhos. As duas sinfonias que aparecem neste post, por sua vez, revelam dois aspectos diferenciados. A de número 4 é soturna, repleta de uma temática circular, que sempre remete ao mesmo espaço, ao mesmo lugar. É uma trabalho que revela angústia e impressões noturnas. Acredito que seja a sinfonia mais sombria de Sibelius. Já Sinfonia número 5 é cristalina, repleta de inclinações contemplativas. Os acordes iniciais nos remete a outra frase de Caeiro: “Sejamos simples e calmos, / Como os regatos e as árvores…”. Bom deleite!

Jean Sibelius (1865-1857) – Symphony No. 4 in A minor, Op. 63 e Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82

Symphony No. 4 in A minor, Op. 63
01. Tempo molto moderato, quasi adagio
02. Allegro moto vivace
03. Il tempo largo
04. Allegro

Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82
05. Tempo molto moderato – Largamente
06. Allegro moderato – Presto
07. Andante mosso, quasi allegretto
08. Allegro molto – Un pochettino largamente – Largamente assai

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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Ainola, a casa onde viveu Sibelius
Ainola, a casa onde viveu Sibelius

Carlinus

Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, Op. 35 / Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47

Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, Op. 35 / Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Primeiro: estes concertos fazem parte daquilo que é imprescindível conhecer em música erudita. Os Concertos para Violino e Orquestra de Tchai e Sibelius fazem parte do repertório básico e ponto. São obras de primeiríssima linha. Segundo: Viktoria Mullova e Seiji Ozawa sempre serão referência. Então…

O disco é realmente um primor. Mullova e Ozawa estavam em seus auges e é ocioso encher este disco de elogios. Ouçam e fim. Beijos.

(O pequepiano RN completa nos comentários: “Uma curiosidade:este disco de 1985 foi o primeiro que a violinista gravou após a sua fuga da Rússia em 1983”.)

Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, Op. 35 / Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47

Tchaikovsky – Violin Concerto in D, Op. 35
01. I Allegro moderato
02. II Canzonetta
03. III Finale

Sibelius – Violin Concerto in D minor, Op. 47
04. I Allegro moderato
05. II Adagio di molto
06. III Allegro ma non tanto

Victoria Mullova, violino
Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa

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Mullova, que não gosta?
Mullova, quem não gosta?

PQP

Jan Sibelius (1865-1957): Sinfonias Nros. 4 a 7 / Tapiola / O Cisne da Tuonela

Jan Sibelius (1865-1957): Sinfonias Nros. 4 a 7 / Tapiola / O Cisne da Tuonela

Um bom CD. Por alguma razão, o estilo de Sibelius fica ótimo nas mãos de Karajan e, principalmente nas dos filarmônicos de Berlim. Pode-se dizer que HvK tenha dirigido sua orquestra com o freio de mão puxado, mas isso ficou maravilhoso na melhor das sinfonias do finlandês, a sétima. A gravação de HvK da sétima só perde mesmo para Mravinsky e a orquestra de Leningrado. O CD duplo, da série The Originals, traz, além das sinfonias de 4 a 7, os poemas sinfônicos Tapiola e O Cisne da Tuonela. Um disco muito legal para ser ouvido neste ano em que Sibelius faz 150 anos de nascimento.

Jan Sibelius (1865-1957): Sinfonias Nros. 4 a 7 / Tapiola / O Cisne da Tuonela

Symphonie Nr. 4 Op. 63
01. I Tempo molto moderato, quasi adagio
02. Allegro molto vivace
03. Il tempo largo
04. Allegro

05. O Cisne da Tuonela op. 22 No. 3

Symphony No. 5 Op.82
06. Tempo molto moderato – Largamente 9:32
07. Allegro moderato – Presto 4:40
08. Andante mosso, quasi allegretto 8:22
09. Allegro molto

10. Symphony No. 6 in D Minor – Allegro molto moderato
11. Symphony No. 6 in D Minor – Allegretto moderato
12. Symphony No. 6 in D Minor – Poco vivace
13. Symphony No. 6 in D Minor – Allegro molto

14. Symphony No. 7 in C Major – Adagio
15. Symphony No. 7 in C Major – Vivacissimo – Adagio
16. Symphony No. 7 in C Major – Allegro molto moderato – Allegro moderato
17. Symphony No. 7 in C Major – Vivace – Presto – Adagio – Largamente molto

18. Tapiola, Op. 112 – Largamente – Allegro Allegro moderato

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan

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Carecão
Carecão

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Richard Wagner (1813-1883): Abertura “Tannhäuser” / Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia Nº 2, Op. 43

Richard Wagner (1813-1883): Abertura “Tannhäuser” / Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia Nº 2, Op. 43

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Há pouco mais de um mês, vi Andris Nelsons à frente da Philharmonia Orchestra, em Londres, regendo a 9ª Sinfonia de Bruckner e o Concerto Nº 27 de Mozart para Piano e Orquestra (pianista: o extraordinário Paul Lewis). O letão de apenas 38 anos é algo de extraordinário e é compreensível que tenha havido uma verdadeira guerra entre várias orquestras para contratá-lo como maestro titular. Ele hoje é titular da Boston Symphony Orchestra e da Leipzig Gewandhaus Orchestra, apenas. Li no The Guardian que só não é o próximo titular da Filarmônica de Berlim em razão de compromissos assumidos com várias orquestras e que não quis cancelar por questões de ética pessoal. Sua concepção da 2ª Sinfonia de Sibelius aponta para uma grande imaginação e respeito para com o compositor. Sibelius não é um autor vulgar, mas seu enorme sucesso popular, principalmente nos EUA, durante boa parte do século XX, gerou uma série de gravações que o diminuíram bastante. Agora, uma nova geração de regentes, como Nelsons e Søndergård, está repondo as coisas no lugar. Confiram se minto! (Gravação gloriosamente ao vivo).

Richard Wagner (1813-1883): Abertura “Tannhäuser” / Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia Nº 2, Op. 43

01. Wagner: Overture to “Tannhäuser”

Sibelius: Symphony No. 2 in D, Op. 43
02. Allegretto
03. Tempo Andante, ma rubato
04. Vivacissimo
05. Finale: Allegro moderato

Boston Symphony Orchestra
Andris Nelsons

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Sou mais o Nelsons, confidenciou-me Sibelius
Sou mais o Nelsons, confidenciou-me Sibelius

PQP

Jean Sibelius (1865-1957): Seriously

Jean Sibelius (1865-1957): Seriously

Um excelente disco que inclui até algumas world premières de Sibelius. O finlandês Osmo Vänskä, chefe de orquestra na pequena Lahti, no sul da Finlândia, perto de Helsinque, é um maestro de primeira linha e, bem estamos 100% entre finlandeses. E eles demonstram que sabem o que fazem com seu conterrâneo. É o sotaque de Sibelius, sem tirar nem por. Não adianta, se o país de origem do compositor tiver grandes músicos, boa parte das melhores gravações dos caras sairão de lá. Ainda mais se forem compositores que não entraram ou que estão ainda chegando ao ícone. Infelizmente, não encontrei o nome das notáveis cantoras da faixa 8. Ah, e Faixas 1, 5 e 6 são World Première Recordings.

Jean Sibelius (1865-1957): Seriously

1. In Memoriam, funeral march for orchestra, Op. 59 Versão de 1909
Two Serious Melodies For Cello And Orchestra, Op.77
2. Earnest melodies (2), for cello & orchestra, Op. 77: No. 1. Cantique (Laetare anima mea). Moderato assai
3. Earnest melodies (2), for cello & orchestra, Op. 77: No. 2. Devotion (Ab imo pectore). Tempo molto moderato
4. Presto, for string quartet (or string orchestra) in D major
5. Lemminkäinen in Tuonela, tone poem for orchestra (Lemminkäinen Suite No. 2), Op. 22/2
6. Humoresques (2) for violin & orchestra, Op. 87b: No. 1
Three Pieces For Orchestra, Op.96
7. Pieces (3) for orchestra, Op. 96: a. Valse lyrique. Poco moderato
8. Pieces (3) for orchestra, Op. 96: b. Autrefois. Allegretto
9. Pieces (3) for orchestra, Op. 96: c. Valse chevaleresque. Comodo
10. In Memoriam, funeral march for orchestra, Op. 59, versão de 1910

Marko Ylönen, violoncelo
Jaakko Kuusisto, violino
Lahti Symphony Orchestra
Osmo Vänskä

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Osmo Vänskä, bom trabalho, garoto.
Osmo Vänskä, bom trabalho, garoto.

PQP

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 43 / Luonnotar / Pohjola’s Daughter, Op. 49

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 43 / Luonnotar / 	 Pohjola’s Daughter, Op. 49

Infelizmente, nesta velha gravação, ouvimos mais Bernstein do que Sibelius. Depois, na Europa, Lenny fez muito melhor. Eu amo Sibelius e Bernstein, mas aqui… Olha, melhor ouvir esta brilhante gravação da 2ª Sinfonia do finlandês.

Devido ao seu lugar na linha do tempo na história da música, Sibelius foi um compositor a repensar a Sinfonia, não como Mahler que a queria englobando todas as outras formas (o Concerto, o Oratório ou a Ópera), mas genuinamente como sinfonista, como aquele que quer combinar os sons, e precisa de um formato para isso. Esta Segunda de Sibelius é, na forma, aparentemente tradicional (4 movimentos), mas espelha-se na Quinta de Beethoven ao juntar os dois movimentos finais; fora isso, ele surpreende pelas combinações inusitadas de instrumentação, pela fragmentação da melodia, um pouco como Bruckner, mas ao contrário do colega austríaco, Sibelius não quer o acúmulo vertical de idéias para chegar ao céu: seu campo de trabalho é horizontal, plano, longas frases com suas repetições insistentes contrastando com mais longas ainda as frases ininterruptas, líricas e espaçosas. É como se suas partituras tivessem as dimensões da vastidão gelada de sua Finlândia.

(Segundo parágrafo de Rafael Fonseca).

Jean Sibelius (1865-1857) – Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 43 e Luonnotar (The Spirit of Nature), tone poem for voice & orchestra, Op. 70

Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 43
01. Allegretto
02. Tempo andante, ma rubato
03. Vivacissimo – (attacca:)
04. Finale. Allegro moderato

05. Luonnotar (The Spirit of Nature), tone poem for voice & orchestra, Op. 70

06. Pohjola’s Daughter, Op. 49

New York Philharmonic
Leonard Bernstein

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Lenny07

PQP

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia Nº 2, Op. 43 & Sinfonia Nº 7, Op. 105

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia Nº 2, Op. 43 & Sinfonia Nº 7, Op. 105

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Thomas Søndergård (1969), ex-regente da Orquestra da Rádio Norueguesa, representa a chegada de uma nova era na Orquestra da BBC de Gales. Sua estupenda estreia por lá está repetida nesta gravação de estúdio. A coisa é espetacular mesmo. Não adianta. A questão da etnia é cada vez mais clara para mim. O dinamarquês dá de relho na maior parte da concorrência. Esqueçam as clássicas gravações antigas. Guardadas as honrosas exceções e aqueles clássicos que todos sabem como tocar, melhor ouvir russos por russos, escandinavos por escandinavos, brasileiros por brasileiros e estamos conversados. É uma questão de sotaque. Søndergård é convincente por conhecer o folclore e ter nascido ali do ladinho do tio Siba, entendem? Ele tem o SOTAQUE. Isso aqui é Sibelius, gritam meus ouvidos.

A música? Bem, estas sinfonias de Sibelius são esplêndidas. Tenho especial amor pela 7ª, mas a 2ª não lhe fica nada a dever. E o a perfeição desta orquestra… Nossa!

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia Nº 2, Op. 43 & Sinfonia Nº 7, Op. 105

1 Symphony No. 2 in D Major, Op. 43: I. Allegretto 9:29
2 Symphony No. 2 in D Major, Op. 43: II. Tempo andante, ma rubato 13:51
3 Symphony No. 2 in D Major, Op. 43: III. Vivacissimo 5:54
4 Symphony No. 2 in D Major, Op. 43: IV. Finale. Allegro moderato 12:47

5 Symphony No. 7 in C Major, Op. 105 20:33

BBC National Orchestra of Wales
Thomas Søndergård, regente

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Thomas Søndergård, baita regente dinamarquês
Thomas Søndergård, baita regente dinamarquês

PQP

Tchaikovsky (1840-1893) e Sibelius (1865-1957): Concertos para Violino

Tchaikovsky (1840-1893) e Sibelius (1865-1957): Concertos para Violino

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Poderíamos fazer um enorme mural com os CDs de todas as gravações que estes concertos receberam na história fonográfica mundial, mas deveríamos deixar um local especial para este aqui, talvez bem próximo das gravações de Heifetz. É uma gravação de 2016 e não exagero, a georgiana Lisa Batiashvili, Daniel Barenboim e a Staatskapelle Berlin dão um banho neste repertório. Não sei se a leitura compreensiva das obras parte do experiente maestro de 74 anos ou da jovem violinista com metade da sua idade (37 anos): o que sei é que o resultado deve ser conhecido pelo pequeno povo pequepiano. Um baita CD.

Tchaikovsky (1840-1893) e Sibelius (1865-1957): Concertos para Violino

01. Tchaikovsky: Concerto For Violin And Orchestra In D Major, Op. 35, TH 59 : 1. Allegro moderato
02. Tchaikovsky: Concerto For Violin And Orchestra In D Major, Op. 35, TH 59 : 2. Canzonetta. Andante
03. Tchaikovsky: Concerto For Violin And Orchestra In D Major, Op. 35, TH 59 : 3. Finale. Allegro vivacissimo

04. Sibelius: Concerto For Violin And Orchestra In D Minor, Op. 47 : 1. Allegro moderato – Molto moderato e tranquillo – Allegro molto – Moderato assai – Lisa Batiashvili
05. Sibelius: Concerto For Violin And Orchestra In D Minor, Op. 47 : 2. Adagio di molto
06. Sibelius: Concerto For Violin And Orchestra In D Minor, Op. 47 : 3. Allegro ma non tanto

Lisa Batiashvili
Staatskapelle Berlin
Daniel Barenboim

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Batiashvili: musa competente
Batiashvili: musa competente

PQP

Aleksandr Konstantinovitch Glazunov (1865-1936) – Violin Concerto in A minor, Op.82, Johan Julius Christian Sibelius (1865-1957) – Violin Concerto in D minor, Op.47, Suite For Violin And String Orchestra, Op.117 – Esther Yoo, Ashkenazy, PO

folder-3Eis mais um lançamento da Deutsche Grammophon, onde o veterano maestro e pianista Vladimir Ashkenazy nos apresenta Esther Yoo, mais uma fenomenal instrumentista, que apenas recentemente começou a aparecer na imprensa especializada. Detalhes sobre a biografia da moça podem ser encontrados no site dela. Os compositores não foram escolhidos por acaso, neste ano de 2016 comemoram-se os 150 anos de nascimento, tanto de Glazunov quanto de Sibeliius.

Música de primeira qualidade, intérpretes idem. Difícil alguma coisa não dar certo por aqui. Espero que apreciem.

01- Violin Concerto in A minor, Op.82
02- Violin Concerto in D minor, Op.47 – 1. Allegro moderato
03- Violin Concerto in D minor, Op.47 – 2. Adagio di molto
04- Violin Concerto in D minor, Op.47 – 3. Allegro, ma non tanto
05- Suite For Violin And String Orchestra, Op.117 – 1. Country Scenery
06- Suite For Violin And String Orchestra, Op.117 – 2. Evening in Spring
07- Suite For Violin And String Orchestra, Op.117 – 3. In the Summer
08- Grand Adagio

Esther Yoo – Violin
Philharmonia Orchestra
Vladimir Ashkenazy – Conductor

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Songs of Brahms, Sibelius, Stenhammar…

Songs of Brahms, Sibelius, Stenhammar…


Estou trabalhando muito para disponibilizar uma série dedicada à música dos nossos dias. Compositores relativamente jovens (50 anos, o limite) serão trazidos aqui para que possamos ter um panorama bem geral da música contemporânea. Mas não se enganem, não são compositores de beira de esquina tentando um lugar ao sol. Falo daqueles que já são relativamente reverenciados pela imprensa especializada, mas que são completamente desconhecidos nesse nosso país de bananas. Enfim, em breve veremos eles por aqui…

Hoje trago um disco que é muito importante para mim, e motivado também pelo desafio de um dos nossos ouvintes. Um disco com canções de Brahms, Sibelius e Stenhammar. Não vou escrever uma linha, pois é completamente desnecessário.

Gravação em 320 Kbps.

Faixas:

Brahms
1. Funf Lieder, Op.105: Like Melodies it Moves
2. Funf Lieder, Op.105: Ever Lighter Grows my Slumber
3. Funf Lieder, Op.105: Lament
4. Funf Lieder, Op.105: In The Churchyard
5. Funf Lieder, Op.105: Betrayal

Sibelius
6. The Dream, Op.13 No.5
7. Until the Evening, Op.17 No.6
8. Splinters on the Water, Op.17 No.7
9. Black Roses, Op.36 No.1
10. Rushes, Whisper! Op.36 No.4
11. Diamond on the March Snow, Op.36 No.6
12. The First Kiss, Op.37 No.1
13. Was it a Dream? Op.37 No.4

Stenhammar
14. Prince Aladdin of the Lamp, Op.26 No.10
15. Adagio, Op.20 No.5
16. Starry Eye, Op.20 No.1
17. Florez och Blanzeflor, Op.3

Brahms
18. Four Serious Songs, Op.121: Prediger Salomo, Cap.3; For it Goes with Men as with Beasts
19. Four Serious Songs, Op.121: Prediger Salomo, Cap.3; So I Returned, & Considered All
20. Four Serious Songs, Op.121: Jesus Sirach, Cap.41; O Death, How Bitter Thou art
21. Four Serious Songs, Op.121: S. Pauli and die Corinther I, Cap.13; Though I Speak with the Tongues…

Håkan Hagegård (baritone)
Warren Jones (piano)

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Você pensa que não conhece Håkan Hagegård mas conhece sim. Ele esteve na fantástica montagem de Ingmar Bergman para "A Flauta Mágica" de Mozart.
Você pensa que não conhece Håkan Hagegård mas conhece sim. Ele esteve na fantástica montagem de Ingmar Bergman para “A Flauta Mágica” de Mozart.

CDF

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Concerto in D Major, op. 61, Jean Sibelius (1865-1957) – Violin Concerto in D Minor, op. 47 – Haendel, Ancerl, CPO

41l0Vve0J3LDia destes encontrei nosso sumido colaborador Vassily Grienrikovich para trocarmos algumas palavras, entre goles de cerveja e xícaras de café. E como um encontro destes nunca demora menos de três horas, conseguimos trocar muitas palavras, em sua maoria, sobre música. O cara é uma enciclopédia musical ambulante, por isso quando falei em Ida Haendel ele não se fez de rogado e me perguntou se eu já tinha ouvido seu Sibelius. Neguei, envergonhado, dizendo que conhecia mais a fama de Ida Haendel.

Voltei para a minha cidade e procurei em meu acervo este CD e resolvi ouvi-lo com atenção. Senhores, só posso dizer que os céus conspiraram neste encontro histórico entre Ida Haendel e o célebre maestro Karel Ancerl. Claro que não posso omitir deste comentário o talento destes dois excepcionais músicos. Se o Beethoven já é espetacular, o Sibelius com certeza vai deixá-los loucos de pedra. Em minha modesta opinião, esta é gravação definitiva do concerto de Sibelius. Ouçam e depois me digam se não tenho razão.

E vamos ao que viemos.

1 Concerto for Violin and Orchestra in D major, Op. 61: I. Allegro ma non troppo
2 Concerto for Violin and Orchestra in D major, Op. 61: II. Larghetto (Attaca)
3 Concerto for Violin and Orchestra in D major, Op. 61: III. Rundo, Allegro (Attaca)
4 Concerto for Violin and Orchestra in D minor, Op. 47: I. Allegro moderato
5 Concerto for Violin and Orchestra in D minor, Op. 47: II. Adagio di molto
6 Concerto for Violin and Orchestra in D minor, Op. 47: III. Allegro ma non troppo

Ida Haendel – Violin
Czech Philharmonic Orchestra
Karel Ancerl – Conductor

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ida-haendel-polska-vii-nagroda
Ida Haendel – Absoluta @!@@#

Jan Sibelius (1865-1957) – The Sibelius Edition – CD 4 de 5 – Symphony No.5 in E Flat Op.82, Pelleas and Melisande, Symphony No.7 in C Op.105 – Barbirolli, Hallé Orchestra

frontDei um tempo nas postagens dessa caixa de Sibelius para poder disponibilizar outro material para os senhores, mas agora vou me encaminhar para sua conclusão, pois faltam apenas dois cds.
Temos então neste quarto cd as sinfonias de nº 5 e 7, além da belíssima “Pelleas and Melisande”. A música de Sibelius não é para qualquer ouvido, digamos que temos de nos acostumar com a sonoridade de sua orquestra, muitas vezes parece que o regente está tirando leite de pedra, tamanha a complexidade de suas harmonias. Felizmente, Sir John Barbirolli cumpre com maestria a função de nos apresentar essa obra.

1 Symphony No.5 in E Flat Op.82 – 1. Tempo molto moderato – Alegro moderato – Presto
2 Symphony No.5 in E Flat Op.82 – 2. Andante mosso, quasi allegretto
3 Symphony No.5 in E Flat Op.82 – 3. Allegro molto – un pochettino largamente
4 Pelleas and Melisande Suite Op.46 – 1. At the Castle Gate
5 Pelleas and Melisande Suite Op.46 – 2. Mélisande
6 Pelleas and Melisande Suite Op.46 – 3. Mélisande at the Spinning Whell
7 Pelleas and Melisande Suite Op.46 – 4. The Death of Mélisande
8 Symphony No.7 in C Op.105 – 1. Adagio
9 Symphony No.7 in C Op.105 – 2. Un pochettino meno adagio – Vivacissimo – Adagio
10 Symphony No.7 in C Op.105 – 3. Allegro molto moderato
11 Symphony No.7 in C Op.105 – 4. Vivace – Presto – Adagio

Hallé Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

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Jan Sibelius – Kullervo, op. 7 – Karitta Matila, Jorma Hynninen, Gothenburg Symphony Orchestra, Neeme Järvi

frontSibelius denominou essa obra como um “Poema Sinfônico para Orquestra, Solistas e Coro”. Trata-se de obra de juventude, o compositor tinha pouco mais de vinte e cinco anos de idade quando o compôs, e estava fortemente inspirado na época pelo folclore e cultura de seu pais.
Gostei muito dessa versão do maestro Neeme Järvi, nos tempos em que ele dirigia a Sinfônica de Gothenburg. A orquestra pode ser sueca, o maestro pode ser letão, mas tanto o magnífico coral quanto os solistas são finlandeses. O booklet que segue em anexo traz maiores detalhes sobre a obra e sobre os solistas.

1. Introduction. Allegro Moderato
2. Kullervo’s Youth. Grave
3. Kullervo And His Sister. Allegro Vivace
4. Kullervo Goes To War. A La Marcia
5. Kullervo’s Death. Andante

Karita Mattila – Soprano
Jorma Hynninen – Baritone
The Laulun Ystävät Male Choir
Gothenburg Symphony Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e  Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Mariss JansonsHá músicas e compositores que possuem um poder inebriador, enfeitiçador, sobre cada um de nós. Há, por sua vez, outros que não chamam a atenção. Com relação a isso, posso afirmar que já tentei ouvir dezenas de vezes a música de Rossini, Johann Strauss e um pouco de Wagner. E olhe que cheguei até a comprar CDs dos três compositores, para que ninguém diga que é uma implicação boba. Acho-os chatões de galocha. O mais suportável deles é o Rossini. Johann Strauss é enfadonho; e Wagner é um “mastodonte megalomaníaco”, que entedia nos primeiros acordes. Claro, peço perdão àqueles que gostam desses compositores. Esboço aqui um ponto de vista pessoal. Para se ter uma ideia, possuía um outro compositor em minha lista de sacrílegos — Rachmaminov –, mas após ouvi-lo com mais atenção, o russo saiu do purgatório. Ainda não entrou no paraíso, mas já começa a ser cortejado pelos anjos que guardam os portões da eternidade. Mais uma vez: uma opinião pessoal. Com relação às peças que nos marcam, posso afirmar que há nesta postagem duas delas. O poema sinfônica Assim falou Zaratustra de um outro Strauss, o Richard, e a Sinfonia no. 2 de Jean Sibelius. Com relação à peça de Richard Strauss, acredito que seja uma das mais conhecidas e celebradas no século XX. É só assistir à película 2001, uma odisséia no espaço, de Kubrick. Strauss compôs a peça no ano de 1896. É um dos primeiros trabalhos feitos para homenagear Nietzsche — embora este estivesse com uma paralisia geral à essa época. Mas, ele deve ter ouvido as notícias referentes a essa homenagem feito pelo compositor. A filosofia do futuro avivava-se. Com relação à outra peça da postagem — a Sinfonia no. 2 de Sibelius — tenho uma relação de carinho para com ela. Começou a ser composta em 1900. É um trabalho belíssimo que exalta o seu país, a Finlândia. O trabalho enfoca a luta do povo finlândes contra a opressão russa. Ficou conhecida, alternativamente, como Sinfonia da Independência. É uma sinfonia de espiríto grandioso, de exaltação. A condução desses dois registros é executada por Maris Jansons, um maestro letão, de ótimo nível. A gravação é ao vivo. Uma boa apreciação!

Richard Strauss (1864-1949) – Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra)

01. Einleitung (Introdução), ou nascer do sol
02. Von den Hinterweltlern (Dos Antigos Homens)
03. Von der großen Sehnsucht (Da Grande Saudade)
04. Von den Freuden und Leidenschaften (Das Alegrias e Paixões)
05. Das Grablied (O Túmulo-Canção)
06. Von der Wissenschaft (Da Ciência)
07. Der Genesende (A Convalescença)
08. Das Tanzlied (A Dança-Canção)
09. Nachtwandlerlied (Canção do Sonâmbulo)

Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste
10. Valsa Triste

Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43
11. Allegretto – Poco allegro – Tranquillo, ma poco a poco revvivando il tempo al allegro
12. Tempo andante, ma rubato – Andante sostenuto
13. Vivacissimo – Lento e suave – Largamente
14. Finale: (Allegro moderato)

Bavarian Radio Symphony Orchestra
Mariss Jansons, regente

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Sieblius ri: "Hahahaha Até Strauss sabe que eu sou mais compositor do que ele!"
Sibelius ri: “Hahahaha, Até Strauss sabia que eu era mais compositor do que ele!”

Carlinus

Jean SIbelius (1865-1957) – Symphonies & Orchestral Works – CD 3 de 5 – Barbirolli

frontA história da Hallé Orchestra está profundamente ligada à figura de Sir John Barbirolli. Foi ele quem a reestruturou durante o período da Segunda Guerra e a modelou, a tornando uma das principais orquestra inglesas. Por esse motivo que o maestro tinha um carinho tão especial por ela, e com ela realizou já no final de sua longa vida essa integral das sinfonias de Sibelius.

Neste terceiro cd da coleção, temos a segunda e a terceira sinfonias, duas de suas mais conhecidas obras.

 

01. Symphony No. 2 in D, Op. 43 I. Allegretto
02. Symphony No. 2 in D, Op. 43 II. Tempo Andante
03. Symphony No. 2 in D, Op. 43 III. Vivacissimo
04. Symphony No. 2 in D, Op. 43 IV. Finale
05. Symphony No. 3 in C, Op. 52 I. Allegro moderato
06. Symphony No. 3 in C, Op. 52 II. Andantino con motto
07. Symphony No. 3 in C, Op. 52 III. Moderato

Hallé Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

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Jean Sibelius – Symphonies, Orchestral Works – CD 2 de 5 – Hallé Orchestra, Barbirolli

frontA música de Sibelius, principalmente suas sinfonias, nunca foram minha praia, por assim dizer. E sou obrigado a reconhecer que faltava alguém para me mostrar as qualidades efetivas destas obras. E o maestro inglês Sir John Barbirolli, já adiantado em idade, e um pouco antes de sua morte, realizou essas incríveis leituras destas obras e mostrou efetivamente a beleza de suas melodias e a riqueza de suas orquestrações.

A partir deste segundo CD temos as sinfonias, e começamos muito bem, com Sir John Barbirolli arrebatador com a Hallé Orchestra. Música de gente grande tocada por quem sabe o que está fazendo. Vale cada minuto de sua audição.

01. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 I. Andante
02. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 II. Andante
03. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 III. Scherzo
04. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 IV. Finale
05. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 I. Tempo molto moderato
06. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 II. Allegro
07. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 III. Tempo largo
08. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 IV. Allegro

Hallé Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

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Barbirolli
Sir John Barbirolli (1899-1970)

Jean Sibelius – The Sibelius Edition – CD 1 de 7 – Finlandia – Symphonic Poema, op. 26, Karelia Suite – op. 11, Pohjola´s Daughter – Symphonic Fantasia op. 49, Valse Triste (from Kuolema – Incidental Music op. 44, Lemminkainnen´s Suite

frontDia destes recebi um email de nosso mentor, PQPBach, comentando que neste ano de 2015 comemora-se o aniversário de 150 anos de Jean Sibelius e de Carl Nielsen. Nos pediu então para postarmos obras do dito cujo, pouco presente aqui no blog, diga-se de passagem. Não tenho muita intimidade com sua obra, mas sou apaixonado por seu Concerto para Violino, uma verdadeira obra prima e talvez sua obra mais conhecida. Fui então fuçar meu acervo e encontrei essa integral das sinfonias, além de algumas outras obras orquestrais. O regente é Sir John Barbirolli, um dos maiores regentes ingleses do século XX, à frente da excelente Hallé Orchestra. Como a data de aniversário de Sibelius é dia 8 de dezembro, aos poucos vou trazendo um volume desta bela integral, além de outros cds que possuo com obras do finlandês. Neste primeiro cd temos o famoso poema sinfônico “Finlandia” e a também bem conhecida “Karelia Suite”. Belíssimas obras, que mostram um compositor centrado em sua terra natal, evocando com sua música as paisagens finlandesas e temas folclóricos locais.

1 Finlandia – Symphonic Poema, op. 26
2 Karelia Suite – op. 11 1. Intermezzo
3 2. Ballade
4 3. Alla Marcia
5 Pohjola´s Daughter – Symphonic Fantasia op. 49
6 Valse Triste (from Kuolema – Incidental Music op. 44
7 Lemminkainnen´s Suite – 2. The Swan of Tuonela
8 4 Lemminkainnen´s Return

Hallé Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

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Alfvén, Larsson, Peterson-Berger, Sibelius: Scandinavian masterworks [link atualizado 2017]

Alfvén, Larsson, Peterson-Berger, Sibelius: Scandinavian masterworks [link atualizado 2017]

escandinavia(Post antigo de CVL. PQP Bach estava ouvindo o CD, notou que este estava com o link quebrado e o reativou. Coisa rara, não se acostumem…).

Este post é para o mano FDP, cultuador do repertório romântico. Repertório muito bonito e tipicamente nórdico: sei que vocês irão começar a ouvir da faixa 10 pra frente, mas antes de partir direto pra Sibelius, vale a pena conhecer a primeira rapsódia sueca de Alfvén – encantadora.

***

Scandinavian masterworks

Scandinavian masterworks

1. Hugo Alfvén (1872-1960) – Vigília da meia-noite (Rapsódia sueca n° 1, op. 19)
2-4. Lars-Erik Larsson (1928-1986) – Suíte pastoral
a. Abertura – adagio
b. Romance – adagio
c. Scherzo – vivace
5-9. Wilhelm Peterson-Berger (1867-1942) – As flores de Frösö, Suíte orquestral n° 1
a. Canção de verão – andante
b. Na igreja de Frösö – lento
c. Às rosas – moderato, poco rubato
d. Parabéns: liggiero con gracia
e. Saudações – semplice e dolce
10. Jean Sibelius (1865-1957) – O cisne de tuonela, op. 22/3
11. Sibelius – Finlândia, op. 26
12. Sibelius – Valsa triste, da Suíte Kuolema, op. 44/1

Orquestra da Ópera de Sófia, regência de Ivan Marinov

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CVL
Repostado por Bisnaga

Sibelius (1865-1957): Finlândia, Suíte Karelia, Suíte Lemminkainen, Valsa Triste, etc.

Vocês devem saber que Sibelius tinha um grande problema com o álcool, não? Pois tinha. Mas nem isso explica a confusão das faixas deste CD, até porque ela foi criada pela excelente gravadora Naxos. Não sei onde termina a Karelia e começa a Lemmikainen. Só sei que o CD começa com a Finlândia, termina com a Valsa Triste e é — todo — bom demais. Querem comprovar? Ouçam a Valsa Triste desta orquestra checoslovaca (sim, antes da separação). Um pouco mais rápida que o habitual, mas com uma sensibilidade e compreensão abobantes. Confiram, por favor. Excelente!

Sibelius (1865-1957): Finlândia, Suíte Karelia, Suíte Lemminkainen, Valsa Triste, etc.

1. Finlandia, Op. 26 8:30
2. Karelia Suite, Op. 11: I. Intermezzo: Moderato 3:48
3. Karelia Suite, Op. 11: II. Ballade: Tempo di menuetto 6:21
4. Karelia Suite, Op. 11: III. Alla marcia: Moderato 4:34
5. Lemminkainen Suite, Op. 22: Lemminkainen Suite, Op. 22: IV. Lemminkainen’s Homeward Journey 7:08
6. Pohjola’s Daughter, Op. 49 14:04
7. Lemminkainen Suite, Op. 22: Lemminkainen Suite, Op. 22: II. The Swan of Tuonela 8:55
8. Kuolema (Death), Incidental music, Op. 44 (revised version): No. 1. Valse triste: Valse triste, Op. 44, No. 1 5:22

Czecho-Slovak Radio Symphony Orchestra (Bratislava)
Kenneth Schermerhorn

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E vocês pensam que eu entendi alguma coisa?
E vocês pensam que eu entendi alguma coisa?

PQP

Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonias Nº 4 e 7 / Valsa Triste

Antes de qualquer coisa, vou esclarecendo que admiro muitíssimo a obra do finlandês Jean (Johan Julius Christian) Sibelius. Suas sinfonias, poemas sinfônicos, suítes, aquele fantástico concerto para violino, assim como suas obras de câmara — sonatas (tão bem interpretadas por Glenn Gould) e quartetos — sempre estiveram próximos de meu CD Player. Já foi um autor popularíssimo, hoje não é mais. A obra que me parece ser seu ponto mais alto, o poema sinfônico Tapiola, recebe poucas gravações. Não entendo.

Aqui o temos com Karajan e a Filarmônica de Berlim, o que não é garantia de nada. Karajan gravava tanto que era impossível acertar sempre. Se ele acerta no ângulo ao dar à Sinfonia Nº 4 todas as soturnas trevas que ela merece — com seu belo solo inicial de violoncelo, aqui maravilhosamente tocado — , erra na Nº 7 e volta a fazer um golaço na Valsa Triste. Depois que Mravinski, em fevereiro de 1965, gravou a sétima, tudo deveria ter mudado. Mravinski (e também Sibelius!) fez com o trombone levasse à frente toda a música, dando-lhe enorme destaque. Karajan permaneceu numa concepção antiquada da obra, mesmo tendo-a registrado três anos depois do russo. O trombone está no mesmo nível dos outros instrumentos e, quando ouvimos a Filarmônica de Berlim, parece que alguma coisa no aparelho de som não está funcionando. Cadê o solo? O Alex Ross deve ter detestado essa gravação da sétima.

Na Valsa Triste não há como errar. Belíssima peça de concerto, foi, ao lado do Bolero de Ravel e do Pássaro de Fogo de Stravinski, o carro-chefe do filme de Bruno Bozzetto Música e Fantasia (Allegro Non Troppo, 1976).

http://youtu.be/P8Oc_J1Lu-o

Jean Sibelius: Sinfonien 4 & 7 / Valse Triste

Sinfonie Nr. 4 Op. 63
1. Tempo molto moderato, quasi adagio
2. Allegro molto vivace
3. Il tempo largo
4. Allegro

Sinfonie Nr. 7 Op. 105
5. Adagio
6. Meno adagio
7. Poco rallentando al Adagio
8. Presto – Poco a poco rallentando al Adagio

9. Valse Triste Op. 44

Berliner Philharmoniker
Herbert Von Karajan

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Sibelius
Sibelius: bom disco, mesmo com algum sofrimento sob as mãos pesadas de Karajan

PQP