A Obra Completa de Béla Bartók (1881-1945): Quarteto de cordas Nº 1 [Bartók – 6 String Quartets – Végh Quartet] #BRTK140

A Obra Completa de Béla Bartók (1881-1945): Quarteto de cordas Nº 1 [Bartók – 6 String Quartets – Végh Quartet] #BRTK140

Oh, céus, dia desses liguei o rádio — sim, às vezes ainda faço isso — e estava tocando uma das músicas que mais amo: Contrastes, de Béla Bartók, para clarinete, violino e piano. A obra é baseada em melodias de danças húngaras e romenas e foi escrita em resposta a uma encomendada do genial clarinetista de jazz Benny Goodman em 1938, nos EUA, quando Bartók tinha se afastado do nazismo contra sua vontade — pois preferia enfrentá-lo e talvez ser morto. Contrastes é daquelas coisas que fecham levemente a garganta da gente e nos elevam alguns centímetros. Mesmo sendo considerada uma obra leve, ela nos mostra alguns abismos. E até o final mais agitado e quase-Poulenc me deixa emocionado.

Ouvindo o rádio, lembrei de que este ano tínhamos acertado de fazer o #BRTK140 aqui no PQP Bach. Ou seja, vamos postar a obra completa do húngaro no ano em que ele completa 140 anos de nascimento. Rale-se que são 140 e não um número divisível por 50.

Bartók merece. Em uma edição húngara, sua obra completa preenche apenas 29 CDs — o que, grosso modo, corresponderia a 29 horas de música — , mas são 29 CDs sem erros ou momentos fracos. E, além do mais, ele tem uma biografia espetacular, foi o fundador da etnomusicologia, viajou do interior da Turquia, Anatólia, Romênia e Bulgária até o norte da África coletando e aprendendo a real música do povo e não o que se pensava que ela fosse. Tem importância e profundidade em mais de um campo.

A música clássica nunca viveu em uma bolha. Sempre houve um fluxo livre de ideias cruzando a linha da chamada música artística e a música folclórica. Quando esta bolha estava ficando dura e impermeável no início do século passado, quando os autores passaram a virar as costas para a “baixa cultura”, ele foi lá e os fez ver o que estavam perdendo.

Na foto abaixo, em 1907, Bartók está gravando uma camponesa que canta suas músicas. Vejam que beleza.

Não há muito interesse genuíno em qualquer lugar do mundo por este ramo da ciência musical ”,

escreveu Béla Bartók em 1921, enquanto refletia desanimado sobre seus extensos estudos de música folclórica do Leste Europeu.

Quem sabe, talvez nem seja tão importante quanto acreditam seus fanáticos!

Bartók pode não ter sido muito apreciado em sua vida (1881–1945), porém, quase um século depois de escrever este lamento, o mundo alcançou o compositor e o etnomusicólogo pioneiro. Suas composições, incluindo os seis quartetos de cordas que compôs entre 1909 e 1939, são repletas de inovações inspiradas na música folclórica rústica que colecionou no interior do Leste Europeu com seu amigo e colega, o compositor e pedagogo Zoltán Kodály.

Enquanto Brahms usava motivos folclóricos estilizados em suas Danças Húngaras, Bartók explorou as técnicas que aprendeu com canções folclóricas autênticas. Essa abordagem atingiu seu apogeu em seus quartetos de cordas, que são um monumento do cânone erudito do século XX. Essas significativas obras de câmara continuam a desafiar os músicos. “Além do desafio técnico absoluto de executar partituras terrivelmente difíceis, as principais questões interpretativas têm a ver com encontrar um equilíbrio viável entre os extremos: complexidade e clareza, austeridade polifônica e influência folclórica”, escreveu o crítico musical Philip Kennicott em 2014. 

Béla Bartók na Anatólia (atual Turquia)

Nesta série, postaremos um monte de gravações dos quartetos de Bartók. Elas estarão divididas em 6 posts e cada texto focará em um dos dos quartetos.

Quarteto Nº 1 de Béla Bartók (1909)

É uma experiência interessante ouvir os últimos quartetos de Beethoven passando imediatamente para os primeiros de Bartók. Parece que a obra revolucionária de LvB recebe uma digna continuidade por parte do húngaro. Mais: este Quarteto Nº 1 parece um opus seguinte de Beethoven, talvez não pela música, mas pelo espírito das obras.

Mas foquemos nossa lente no húngaro. Para o jovem Bartók, o período de 1906-1909 marcou uma época de grandes mudanças e turbulências. No início deste período, ele pode ser razoavelmente descrito como um discípulo e admirador de Beethoven, Richard Strauss e Debussy, ao mesmo que iniciava seu caminho pioneiro na etnomusicologia, coletando e gravando música folclórica em seus cadernos e no cilindro de cera de Thomas Edison.

O Bartók de 1909 é recordado pela primeira mulher, Márta Ziegler, com quem era então recém-casado: “Ele compunha principalmente à noite. Durante o dia, estava ocupado a transcrever e a organizar as suas coleções de canções folclóricas gravadas em cilindros de cera para publicação ”.

Então, ao lado das influências eruditas, a música popular também estava se tornando uma força central nas próprias composições de Bartók, seja na forma de citações, seja de forma incorporada, integrada. Claro, nos anos seguintes, o ideal de BB como compositor seria o de absorver o espírito da música folclórica de tal forma que suas composições carregassem sua essência, em vez de apenas aludi-la. Ele esperava construir o edifício de sua própria música com base nas verdades expressivas que percebia nessas melodias.

Em 1907, Bartók estava passando por algumas, digamos, convulsões em sua vida pessoal. Ele tinha rejeitado o catolicismo romano de sua educação e se proclamado ateu, postura que manteve até o fim. Ao mesmo tempo, ele estava apaixonado pela jovem violinista Stefi Geyer. Contudo, acabou rejeitado pela moça e o Concerto para Violino que ele havia escrito para ela foi fechado em uma gaveta e só publicado post mortem. Mas a juventude é rápida e em 1908, um ano depois do breve e marcante caso com Geyer, Bartók casou-se com Márta Ziegler.

Foi neste ambiente que surgiu o primeiro Quarteto de Cordas. É sua primeira obra-prima, que retrata vividamente os impulsos desta época de sua vida. É formado por 3 movimentos longos tocados em sequência, de uns dez minutos cada. Em uma carta a Geyer, Bartók descreveu o primeiro movimento como um “canto fúnebre”. O motivo de abertura, levado pelos dois violinos, é uma melodia do Concerto que ele escrevera para ela e, portanto, esse movimento pode simbolizar a morte dessa paixão. É um movimento dramático que, conhecendo a biografia de Bartók, ouço como que impregnado de desejo e perda. Há nela algo do romantismo germânico, principalmente nos dois clímax. No final do movimento, ele já esqueceu Geyer e há evidências de uma nova vida.

No segundo movimento, a música se acelera de uma forma que somos levados para bem longe do pesado fardo anterior. Não faz muito sentido dizer que a música desse movimento se parece mais com Bartók, mas creio que serei entendido… Diante de nós, um compositor está encontrando sua voz. O segundo movimento atinge um final etéreo e tranquilo.

O terceiro movimento é uma música enérgica, evocando a sensação de uma dança camponesa. Embora haja tensão e urgência no ar, o clima predominante é de bom humor. Ouvimos, também, a influência da música folclórica que Bartók começava a catalogar: as duas passagens culminantes do movimento apresentam uma melodia muito parecida com as canções folclóricas magiares que colecionava naquele ano. O compositor ainda estava a alguns anos de distância do período em que aspiraria a incluir o idioma folclórico em sua corrente sanguínea. Esta ainda é a música de um homem em visita o campo, fascinado pela alteridade exótica das melodias folclóricas que encontra. Mas, ao mesmo tempo, podemos sentir que ele está fisgado. A verdade é que Bartók apenas começava a arranhar a superfície delas e para cavar cada vez mais fundo em trabalhos futuros.

O estudioso e biógrafo de Bartók, Halsey Stevens, observa que “a liberdade contrapontística característica do tratamento de Bartók do quarteto de cordas, a extrema plasticidade com que as linhas individuais giram, mudam, combinam e se opõem já são perceptíveis no Primeiro Quarteto”. Além disso, “cada instrumentista é considerado um indivíduo, com o seu próprio fio de tecido; esta autonomia traz uma riqueza de texturas comparável a dos últimos quartetos de Beethoven”.

Deixo abaixo uma interpretação ao vivo do Quarteto Nº 1 não porque este seja um registro especial ou porque o vídeo realce especialmente a beleza da obra — apesar de ser muito bom! –, mas porque desta forma, com os músicos em ação, fica ainda mais clara sua dificuldade.

.oOo.

O Quarteto Végh gravou duas vezes a integral dos quartetos de Bartók, a primeira entre os anos de 1954 e 56 e a segunda em 1972. Se a qualidade artística de ambos é astronômica, o som da gravação de 1972 é bem melhor. Aqui estão elas:

Béla Bartók (1881-1945): Os Quartetos de Cordas (Vègh) — Gravação de 1972

1 String Quartet No. 1, Op. 7, Sz. 40 29:59

2 String Quartet No. 2, Op. 17, Sz. 67: I. Moderato 10:25
3 String Quartet No. 2, Op. 17, Sz. 67: II. Allegro molto capriccioso 7:56
4 String Quartet No. 2, Op. 17, Sz. 67: III. Lento 8:40

5 String Quartet No. 3, Sz. 85 15:12

6 String Quartet No. 4, Sz. 91: I. Allegro 5:58
7 String Quartet No. 4, Sz. 91: II. Prestissimo, con sordino 2:59
8 String Quartet No. 4, Sz. 91: III. Non troppo lento 5:05
9 String Quartet No. 4, Sz. 91: IV. Allegretto, pizzicato 2:43
10 String Quartet No. 4, Sz. 91: V. Allegro molto 5:14

11 String Quartet No. 5, Sz. 102: I. Allegro 7:16
12 String Quartet No. 5, Sz. 102: II. Adagio molto 6:15
13 String Quartet No. 5, Sz. 102: III. Scherzo: alla bulgarese 5:02
14 String Quartet No. 5, Sz. 102: IV. Andante 5:10
15 String Quartet No. 5, Sz. 102: V. Finale: allegro

16 String Quartet No. 6, Sz. 114: I. Mesto – Più mosso, pesante – Vivace 7:18
17 String Quartet No. 6, Sz. 114: II. Mesto – Marcia 8:06
18 String Quartet No. 6, Sz. 114: III. Mesto – Burletta 7:23
19 String Quartet No. 6, Sz. 114: IV. Moderato, mesto 6:05

Quatuor Végh

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

.oOo.

Béla Bartók (1881-1945): Os Quartetos de Cordas (Vègh) — Gravação de 1954–1956

Streichquartett • String Quartet • Quatuor à Cordes Nr. 1, Op. 7, Sz. 40 (1908) (29:53)
A1 1. Lento
A2 2. (Allegretto) Introduktion
A3 3. Allegro Vivace

Streichquartett • String Quartet • Quatuor à Cordes Nr. 2, Op. 17, Sz. 67 (1915-1917)
B1 1. Moderato 10:19
B2 2. Allegro Molto Capriccioso 7:50
B3 3. Lento 8:33

Streichquartett • String Quarte • Quatuor à Cordes Nr. 3, Sz. 85 (1927) (15:05)
C1 1. Prima Parte: Moderato
C2 2. Secunda Parte: Allegro
C3 3. Ricapitulazione Della Prima Parte: Moderato
C4 4. Coda. Allegro Molto

Streichquartett • String Quartet • Quatuor à Cordes Nr. 4, Sz. 91 (1928)
D1 1. Allegro 5:54
D2 2. Prestíssimo, Con Sordino 2:54
D3 3. Non Troppo Lento 5:02
D4 4. Allegretto Pizzicato 2:38
D5 5. Allegro Molto 5:11

Streichquartett • String Quartet • Quatuor à Cordes Nr. 5, Sz. 102 (1934)
E1 1. Allegro 7:10
E2 2. Adagio Molto 6:08
E3 3. Scherzo 4:56
E4 4. Andante 5:04
E5 5. Finale 7:02

Streichquartett • String Quartet • \Quatuor à Cordes Nr. 6, Sz. 114 (1939)
F1 1. Mesto – Più Mosso, Pesante 7:14
F2 2. Mesto – Marcia 8:02
F3 3. Mesto – Burletta 7:17
F4 4. Mesto 6:06

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Végh Quartet:
Sándor Végh (violin)
Sándor Zöldy (violin)
Georges Janzer (viola)
Paul Szabo (cello)

Etnomusicologia não é só ficar sentado no escritório…

PQP

Bartók: Sonata Nº 1 para Violino e Piano (1921) / Janáček: Sonata para Violino e Piano (1914-1921) / Messiaen: Tema e Variações para Violino e Piano (1932)

Bartók: Sonata Nº 1 para Violino e Piano (1921) / Janáček: Sonata para Violino e Piano (1914-1921) / Messiaen: Tema e Variações para Violino e Piano (1932)

bart kremer argerIM-PER-DÍ-VEL !!!

Na coletânea de ensaios Os testamentos traídos, de 1993, Milan Kundera disseca as culturas mais periféricas da Europa, tomando como exemplo sua Tchecoslováquia natal. “A intensidade muitas vezes assombrosa de sua vida cultural pode fascinar um observador”. Porém, “No seio dessa intimidade calorosa, um inveja o outro, todos vigiam a todos”. Se um artista ignora as regras locais,  a rejeição pode ser cruel, a solidão, esmagadora”. Claro que cada uma destas pequenas nações tinha seu círculo de compositores locais e, dentre eles, o(s) representante(s) nacionais. Sibelius na Finlândia, Bartók na Hungria, Grieg na Noruega, Dvorak, Smetana e Janáček na Tchecoslováquia, Nielsen na Dinamarca, Elgar e Vaughan Williams naquele grande país quase sem música até o século XX, Villa-Lobos no Brasil (sim, Vanderson, sei que não fazemos parte da Europa), etc.

Este CD trata de Bartók e Janáček, dois compositores estranhos e inicialmente mal vistos pelas escolas alemã, francesa e italiana, mas que dominam este disco capitaneado pela argentina Argerich e pelo, penso, letão Gidon Kremer. O francês Messiaen entra meio que de lambuja, pois as principais obras são as dos selvagens. Bartók já foi melhor interpretado, mas, meu jesuiscristinho, que sonata fantástica! O mesmo vale para o Janáček. Por tudo isso, trata-se de um CD

Bartók: Sonata Nº 1 para Violino e Piano (1921) / Janáček: Sonata para Violino e Piano (1914-1921) / Messiaen: Tema e Variações para Violino e Piano (1932)

Béla Bartók (1881-1945)
Sonata for violin and piano No. 1
01. Sonata for Violin and Piano No.1, Sz. 75 – Allegro appassionato Gidon Kremer 12:44
02. Sonata for Violin and Piano No.1, Sz. 75 – Adagio Gidon Kremer 10:15
03. Sonata for Violin and Piano No.1, Sz. 75 – Allegro Gidon Kremer 9:29

Leos Janácek (1854-1928)
Sonata for violin and piano
04. Violin Sonata – 1. Con moto Gidon Kremer 4:52
05. Violin Sonata – 2. Ballada. Con moto Gidon Kremer 4:59
06. Violin Sonata – 3. Allegretto Gidon Kremer 2:47
07. Violin Sonata – 4. Adagio Gidon Kremer 4:00

Olivier Messiaen (1908)
Thema and Variations
08. Theme and Variations for Violin and Piano – Thème. Modéré Gidon Kremer 1:17
09. Theme and Variations for Violin and Piano – Variation 1. Modéré Gidon Kremer 1:30
10. Theme and Variations for Violin and Piano – Variation 2. Un peu moins modéré Gidon Kremer 0:47
11. Theme and Variations for Violin and Piano – Variation 3. Modéré, avec éclat Gidon Kremer 0:51
12. Theme and Variations for Violin and Piano – Variation 4. Vif et passionné Gidon Kremer 1:08
13. Theme and Variations for Violin and Piano – Variation 5. Très modéré Gidon Kremer 1:54

Gidon Kremer, violin
Martha Argerich, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bartók e uma amigo de PQP Bach que só mandou esta foto como provocação
Em Budapeste, Bartók e um amigo de PQP Bach, o qual só mandou esta foto como provocação… Para me fazer sentir ciúmes, por saber de meu caso de amor com o húngaro.

PQP

Béla Bártok (1881-1945): Sonatas para Violino e Piano e 3 Canções Populares Húngaras (Oistrakh / Bauer / Kremer / Maisenberg)

Béla Bártok (1881-1945): Sonatas para Violino e Piano e 3 Canções Populares Húngaras (Oistrakh / Bauer / Kremer / Maisenberg)

Duas gravações ao vivo com enorme diferença de qualidade sonora. Claro, Oistrakh (1908-1974) e Kremer (1947) são de gerações bem diferentes, mas o disco foi lançado e está aí, eu é que não vou explicar. As interpretações de ambos são boas.

As duas sonatas para violino de Bartók são vacas sagradas para os entusiastas da música moderna e para aqueles interessados ​​no repertório de violino e piano. Como representantes de maior prestígio de seu gênero no século 20, elas atraíram a atenção de vários artistas, apesar da dificuldade para os ouvintes casuais. Esta versão eslava clássica contribui para a impressionante variedade de opções disponíveis para o ouvinte. As duas Sonatas para Violino e Piano foram escritas em 1921-2, aproximadamente na época de O Mandarim Miraculoso e entre o segundo e terceiro quartetos de cordas. Fiquei especialmente intrigado com a Primeira Sonata desde que lutei para ouvi-la pela primeira vez. É provavelmente a peça mais intransigente de Bartók, meia hora de modernismo dissonante sem tréguas, filtrada pelo prisma do folclore do Leste Europeu. São esses recursos, juntamente com a influência rítmica da música folclórica, que dão à música de Bartók seu som característico, seja no seu mais complexo (como aqui) ou em um disfarce mais familiar — como, por exemplo, no Concerto para Orquestra. A segunda Sonata é irmã gêmea da primeira em intensidade, complexidade e necessidade de precisão. Como os quartetos de cordas tardios ​​de Beethoven, estas obras não mostram seus segredos facilmente.

Béla Bártok (1881-1945): Sonatas para Violino e Piano (Oistrakh / Bauer / Kremer / Maisenberg)

Sonata para violino e piano No. 1, Op. 21
01 – Sonate no. 1, 1. Allegro appassionato
02 – Sonate no. 1, 2. Adagio
03 – Sonate no. 1, 3. Allegro

Canções Populares Húngaras
04 – Chansons populaires hongroises, no. 6 Allegro
05 – Chansons populaires hongroises, no. 13 Andante
06 – Chansons populaires hongroises, no. 18 Andante non molto

David Oistrakh, violino
Frida Bauer, piano

Sonata para Violino e Piano No. 2
07 – Sonate no. 2, 1. Molto moderato
08 – Sonate no. 2, 2. Allegretto

Gidon Kremer, violino
Oleg Maisenberg, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bartók não parece muito confortável nesta foto com seu (muito amado) filho

Carlinus

Martha Argerich & Friends – Live from Lugano Festival – 2007 #BTHVN250

De acordo com a Wikipedia, Lugano é uma cidade com 65 mil habitantes, localizada no Sul da Suíça, um local paradisíaco, ao lado de um lago absolutamente magnífico.

Foi ali que Martha Argerich organizou por muitos anos um Festival de Música, revelando muitos músicos talentosos, e outros já famosos aproveitaram para desfilarem ainda mais seu talento.

A série começa com o genial Trio para Piano ‘Ghost’ de Beethoven, belamente interpretado por Martha, o Capuçon violinista, Renaud, e Mischa Maisky, que dispensa apresentações. Músicos deste nível tocando juntos, em um lugar como este, com certeza seria o passeio dos sonhos de muita gente.

CD 1:

Ludwig van Beethoven (1770-1827):
Piano Trio in D major “Ghost”, Op. 70,1

Ferruccio Busoni (1866-1924) / Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791):
Fantasie für eine Orgelwalze, arrangement for 2 pianos in F minor (after Mozart, K. 608)

Robert Schumann (1810-1856):
Andante and Variations for 2 pianos in B flat major, Op. 46
Kinderszenen, Op. 15

Martha Argerich – piano
Lilya Zilberstein – piano
Gabriela Montero – piano
Renaud Capuçon – violin
Mischa Maisky – cello

CD 2:

Ludwig van Beethoven (1770-1827):
Piano Quartet No. 2 in D major, WoO 36,2

Maurice Ravel (1875-1937):
Ma mère l’oye, suite for piano 4 hands

Mikhail Glinka (1804-1857):
Grand Sextet for piano, two violins, viola, cello and double-bass

Olivier Messiaen (1908-1992):
Theme and Variations, for violin & piano

Maurice Ravel (1875-1937):
Daphnis et Chloé, suite No. 2 (transcr. 2 pianos Lucien Garban)

Martha Argerich – piano
Alexander Mogilevsky – piano
Karin Lechner – piano
Francesco Piemontesi – piano
Sergio Tiempo – piano
Lucia Hall – violin
Alissa Margulis – violin
Lida Chen – viola
Nora Romanoff-Schwarzberg – viola
Mark Drobinsky – cello
Enrico Fagone – double bass

CD 3:

Béla Bartók (1881-1945):
Violin Sonata No.1 Sz75

Ernő von Dohnányi (1877-1960):
Piano Quintet No.1 in C minor, op.1

Witold Lutosławski (1913-1994):
Variations on a Theme by Paganini for 2 pianos

Martha Argerich – piano
Nicholas Angelich – piano
Mauricio Vallina – piano
Renaud Capuçon – violin
Dora Schwarzerg – violin
Lucia Hall – violin
Nora Romanoff-Schwarzberg – viola
Jorge Bosso – cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

 

 

The 20th-Century Piano Concerto, Vol.2 – Vários compositores e artistas

O segundo CD desta curiosa série traz ao menos dois registros memoráveis, a saber, o Segundo Concerto de Prokofiev com Alexander Toratze acompanhado pelo então jovem Valery Gergiev, e a histórica gravação do Segundo Concerto de Béla Bártok com Stephen Kovacevich.
Para muitos essa mistura pode soar estranha, afinal o CD termina com o Concerto para Piano de Schönberg, cmo ninguém mais ninguém menos que Alfred Brendel. O ultra romântico Terceiro Concerto de Rachmaninoff ao lado de Bártok e de Prokofiev… enfim, escolhas do produtor. Mas o que vale realmente é audição destas gravações.

Disc 1
Piano Concerto No. 2 In G minor, Op. 16
Composed By – Prokofiev*
Conductor – Valery Gergiev
Orchestra – Kirov Orchestra
Piano – Alexander Toradze
1.1 I. Andantino
1.2 II. Scherzo. Vivace
1.3 III. Intermezzo. Allegro Moderato
1.4 IV. Finale. Allegro Tempesto
Piano Concerto No.3 In D Minor, Op. 30
Composed By – Rachmaninoff*
Conductor – Edo de Waart
Orchestra – The San Francisco Symphony Orchestra
Piano – Zoltán Kocsis
1.5 I. Allegro Ma Non Tanto
1.6 Intermezzo (Adagio)
1.7 III. Finale (Alle Breve)
Disc 2
Piano Concerto In G major
Composed By – Ravel*
Conductor – Ivan Fischer
Orchestra – Budapest Festival Orchestra
Piano – Zoltán Kocsis
2.1 I. Allegramente
2.2 II. Adagio Assai
2.3 III. Presto
Piano Concerto No. 2, BB 75
Composed By – Bartók*
Conductor – Sir Colin Davis
Orchestra – BBC Symphony Orchestra
Piano – Stephen Kovacevich*
2.4 I. Allegro
2.5 II. Adagio – Presto – Adagio
2.6 III. Allegro Molto
Piano Concert, Op. 42
Composed By – Schoenberg*
Conductor – Rafael Kubelik
Orchestra – Bavarian Radio Symphony Orchestra*
Piano – Alfred Brendel
2.7 I. Andante
2.8 II. Molto Allegro (Bar 176)
2.9 III. Adagio (Bar 264)
2.10 IV. Giocoso (Moderato) (Bar 329)

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

The 20th-Century Piano Concerto, Vol.1 – Vários compositores e artistas

A Coleção Philips DUO era uma espécie de Best of do selo Philips, e sempre tive um sonho de completá-la, pois foi graças a estas gravações que tive acesso a muita coisa boa. Felizmente, nos últimos anos acho que consegui alcançar meu objetivo de ter todos os volumes. E volto a repetir, tem muita coisa boa.

O Volume que ora vos trago (na verdade, serão dois volumes com dois cds cada) traz o que os produtores consideram os Melhores Concertos para Piano do Século XX, com toda a gama de artistas que tinham contratos com aquela gravadora. Alguns mais conhecidos, outros menos conhecidos, enfim, é uma boa oportunidade para conhecermos um pouco a produção do Século XX. Para quem gosta de gravações antigas, principalmente realizadas entre os anos 50, 60 e 70, é um prato cheio.

Neste primeiro volume teremos desde Prokofiev até De Falla, passando, é claro, por Bártok, Stravinsky, Gershwin e Ravel. Temos aqui intérpretes como Clara Haskill, Steven Kovacevich, Zóltan Kóscis, dentre outros. Gostei muito da escolha do repertório e dos músicos envolvidos. Para pincelar um panorama do piano no século XX creio que todos estão muito bem representados. Na sequência trarei o segundo volume. Vamos, no momento, nos degustar com o Bártok de Kovacevich, o Prokofiev de Byron Janis, e o magnífico De Falla de Clara Haskill. Só tem fera aqui.

CD 1

Piano Concerto No. 3 In C
Composed By – Prokofiev*
Conductor – Kiril Kondrashin
Orchestra – Moscow Philharmonic Orchestra
Piano – Byron Janis
1.1 1. Andante – Allegro
1.2 2. Tema Con Variazione
1.3 3. Allegro Ma Non Tropo
Nights In The Gardens Of Spain
Composed By – De Falla*
Conductor – Igor Markevitch
Orchestra – Orchestre Des Concerts Lamoureux
Piano – Clara Haskil
1.4 1. En El Generalife
1.5 2. Danza Lejana
1.6 3. En Los Jardines de la Sierra de Córdoba
Piano Concerto In F
Composed By – Gershwin*
Conductor – Howard Hanson
Orchestra – Eastman-Rochester Orchestra
Piano – Eugene List
1.7 1. Allegro
1.8 2. Adagio
1.9 3. Allegro Agitato

Piano Concerto No. 3
Composed By – Bartók*
Conductor – Sir Colin Davis
Orchestra – The London Symphony Orchestra
Piano – Stephen Kovacevich*
2.1 1. Allegretto
2.2 2. Adagio Religioso
2.3 3. Allegro Vivace
Concerto For Piano And Wind Instruments
Composed By – Stravinsky*
Conductor – Sir Colin Davis
Orchestra – BBC Symphony Orchestra
Piano – Stephen Kovacevich*
2.4 1. Largo – Allegro – Più Mosso – Maestoso
2.5 2. Largo
2.6 3. Allegro
Rhapsody In Blue
Composed By – Gershwin*
Conductor – Howard Hanson
Orchestra – Eastman-Rochester Orchestra
Piano – Eugene List
2.7 Rhapsody In Blue
Piano Concerto In D For The Left Hand
Composed By – Ravel*
Conductor – Ivan Fischer
Orchestra – Budapest Festival Orchestra
Piano – Zoltán Kocsis
2.8 1. Lento
2.9 2. Allegro
2.10 3. Tempo I

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók

ATENDENDO A DIVERSOS PEDIDOS ESTOU MAIS UMA VEZ RENOVANDO OS LINKS DESTA HISTÓRICA POSTAGEM, UMA DE MINHAS FAVORITAS, NÃO APENAS PELA QUALIDADE DA MÚSICA MAS TAMBÉM PELO TALENTO DESTE MÚSICO EXTRAORDINÁRIO CHAMADO PIERRE BOULEZ. 

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, que não admite que esta extraordinária, notável, imbatível caixa esteja indisponível. (Pequena apresentação da repostagem de 2014)

Várias vezes declaramos aqui no PQP Bach nossa admiração e apreço pelo compositor hungaro Bèla Bartók. E também já declarei minha admiração pelo regente e compositor francês Pierre Boulez. Admiro mais sua carreira como regente, pois conheço pouco sua obra enquanto compositor.

Mas Boulez é o grande nome nesta caixa que ora começo a postar para os senhores. Desde a primeira vez que o ouvi como regente foi admiração imediata, digamos assim. Trata-se de um maestro mais afeito ao repertório do século XX, com poucas incursões no repertório do século XIX, com destaque para sua leitura de Wagner, polêmica, porém com grandes qualidades, de acordo com os especialistas da área, quando esteve à frente do Festival de Bayreuth, Mahler, do qual creio que já gravou todas as sinfonias, acho, e, é claro, Debussy, Boulez, na minha modesta opinião, é o grande intéprete da obra orquestral de Debussy.

Mas é no repertório do século XX que Boulez se encontra em casa. Bartók, Stravinsky, Berg, Schöenberg, Prokofiev, citando apenas alguns, entre dezenas de outros, tem no francês o seu referencial.

Esta caixa que estou começando a postar tem muitos méritos. Detalhe: são as gravações realizadas na Deutsche Grammophon. as realizadas pela antiga CBS, atual Sony, são outra história.

O nosso colega de blog CDFBach nos propôs há umas semanas atrás fazermos uma lista das nossas melhores postagens. Ao contrário dele, não sou muito afeito a listas. Resolvi então responder outra questão: quem era o grande compositor do Século XX na minha opinião, eu, FDPBach, reconhecidamente um romântico inveterado, com pouquíssimas incursões no século XX, escolher dentre dezenas de compositores que nem conheço? Escolhi então aquele que mais me atrai, e que melhor conheço: Bela Bartók. E no meio de diversas gravações que possuo, acho que o Boulez foi o regente que melhor conseguiu sintetizar aquilo que defino como o melhor para mim quando se trata desse compositor.

Listas são de gosto pessoal, e tenho certa dificuldade de realizá-las. Alguns mais céticos, ou críticos, poderão perfeitamente discordar de minhas opiniões, e de meus gostos. Dou-lhes toda razão, e é óbvio também que encontro alguns pontos fracos na caixa, que serão colocados no momento oportuno.

Béla Bartók – Four Orchestral Pieces, Op.12 (sz51), Concerto for Orchestra (Sz116)
CD 1

01 – Four Orchestral Pieces Op. 12 (Sz 51) – 1. Preludio – Moderato
02 – 2. Scherzo – Allegro
03 – 3. Intermezzo – Moderato
04 – 4. Marcia Funebre – Maestoso
05 – Concerto For Orchestra (Sz 116) – 1. Introduzione – Andante Non Troppo – Allegro vivace – Tempo I
06 – 2. Giuoco Delle Coppie – Allegretto Scherzando
07 – 3. Elegia – Andante, Non Troppo
08 – 4. Intermezzo Interrotto – Allegretto
09 – 5. Finale – Pesante – Presto

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

CD 2

01 – Tanz Suite Sz77 – 1. Moderato
02 – 2. Allegro molto
03 – 3. Allegro vivace
04 – 4. Molto tranquillo
05 – 5. Comodo
06 – 6. Finale- Allegro
07 – Two Pictures op10 Sz746 – 1. In voller Bluete
08 – 2. Dorftanz
09 – Hungarian Sketches Sz97 – 1. Ein Abend auf dem Lande – Lento rubato – Allegro
10 – 2. Barentanz – Allegro vivace
11 – 3. Melodie – Andante
12 – 4.Etwas angeheitert – Leggermente ubriaco
13 – 5. Ueroeger Schweinehirtentanz – Allegro molto
14 – Divertimento Sz113 – 1. Allegro non troppo
15 – 2. Molto adagio
16 – 3. Allegro assai

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 3

01 – Piano Concerto No.1 in E minor, Sz.83 (1926) – 1. Allegro moderato – Allegro
02 – 2. Andante – Allegro – attacca-
03 – 3. Allegro molto
04 – Piano Concerto No.2 in G major, Sz.95 (1930-1) – 1. Allegro
05 – 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – 3. Allegro molto – Presto
07 – Piano Concerto No.3 in E major, Sz.119 (1945, Tibor Serly) – 1. Allegretto
08 – 2. Adagio religioso
09 – 3. Allegro vivace

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 4

01 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 1 Assai Lento
02 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 2 Lento Ma Non Troppo
03 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 3 Allegro Ma Non Troppo
04 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 1 Andante Sostenuto
05 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 2 Allegro giocoso
06 – Concerto for viola and Orchestra – 1 Moderato
07 – Concerto for viola and Orchestra – 2 Adagio Religioso
08 – Concerto for viola and Orchestra – 3 Allegro vivace

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 5

01 – Concerto for Violin and Orchestra no.2 Sz112 – 1. Allegro non troppo
02 – 2. Andante tranquillo
03 – 3. Allegro molto
04 – Rhapsody for Violin and Orchestra – 1. Lassú. Moderato
05 – 2. Friss. Allegretto moderato
06 – Rhapsody for Violin and Orchestra no.2 Sz90 – 1. Lassú. Moderato
07 – 2. Friss. Allegro moderato

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 6

01 – Prologue – ‘The Tale Is Old’ – ‘Here We Are Now’
02 – Judith – ‘Is This Really Bluebeard’s Castle’
03 – Judith – ‘Ah, I See Seven Great Shut Doorways’
04 – First Door – Judith – ‘Woe!’ – ‘What Seest Thou’
05 – Second Door – Bluebeard – ‘What Seest Thou’
06 – Third Door – Judith – ‘Mountains Of Gold!’
07 – Fourth Door – Judith – ‘Ah! Lovely Flowers’
08 – Fifth Door – Bluebeard – Look, My Castle Gleams And Brightens’
09 – Sixth Door – Judith – ‘I Can See A Sheet Of Water’
10 – Bluebeard ‘The Last Of My Doors Must Stay Shut’
11 – Judith – ‘Now I Know It All, O Bluebeard’
12 – Bluebeard – ‘Hearts That I Have Loved And Cherished’

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 7

01 – Cantata Profana I. there was once an old man
02 – II. but their father grew impatient
03 – III. Volt egy oreg apo
04 – The Wooden Prince – Introduction
05 – First Dance
06 – Second Dance
07 – Third Dance
08 – Fourth Dance
09 – Fifth Dance
10 – Sixth Dance
11 – Seventh Dance

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 8

01 – The Miraculous Mandarin, Op. 19, Sz 73- Beginning (Allegro)
02 – First seduction game- the shabby old rake (Moderato)
03 – Second seduction game
04 – Third seduction game (Sostenuto)
05 – The Mandarin enters and remains immobile in the doorway… (Maestoso)
06 – The girl sinks down to embrace him… (Allegro)
07 – The tramps leap out, seize the Mandarin and tear him away from the girl
08 – Suddenly the Mandarin’s head appears between the pillows and he looks longingly at the gio
09 – The terrified tramps discuss how they are to get rid of the Mandarin at last. (Agitato)
10 – The body of the Mandarin begins to glow with a greenish blue light. (Molto moderato)
11 – She resists no longer; they embrace (Più mosso – Vivo)
12 – Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz 106- Andante tranquillo
13 – Allegro
14 – Adagio
15 – Allegro molto

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Boulez:
Boulez: primeira foto é tua, guri

FDPBach

Béla Bártok (1881-1945) – Works for Violin & Piano – James Ehnes, Andrew Armstrong

Vou fazer esta postagem a toque de caixa, por exigência do grão mestre PQPBach que estava nervoso por vê-la parada lá nos rascunhos do WordPress. Insistiu que eu a preparasse o quanto antes.
Pois bem, eis dois extraordinários CDs deste extraordionário violinista, que a cada lançamento nos surpreende ainda mais. O ‘Jascha Heifetz’ do século XXI, de acordo com alguns críticos.
Exageros ou não a parte, os  senhores podem ter certeza de que estas obras de Bártok estão em ótimas mãos. A cumplicidade entre Ehnes e o pianista Andrew Armstrong foi se formando com o correr dos anos, os dois já gravaram outros cds juntos. Um conhece muito bem o outro. e em se tratando de Bártok, volto a repetir, a coisa funciona muito bem. Não vou perder muito tempo aqui, o booklet vai em anexo, assim os senhores podem saber a história de cada uma destas peças.
Divirtam-se.

Volume 1

01. Rhapsody No.1, BB 94a – I. (‘Lassu’) Moderato –
02. Rhapsody No.1, BB 94a – II. (‘Friss’) Allegretto moderato
03. Rhapsody No.1, BB 94a – [Agitato]
04. Sonata No.2 in C major, BB 85 – I. Molto moderato –
05. Sonata No.2 in C major, BB 85 – II. Allegretto
06. Rhapsody No.2, BB 96a – I. (‘Lassu’) Moderato –
07. Rhapsody No.2, BB 96a – II. (‘Friss’) Allegro moderato
08. Sonata No.1 in C sharp minor, BB 84 – I. Allegro Appassionato
09. Sonata No.1 in C sharp minor, BB 84 – II. Adagio
10. Sonata No.1 in C sharp minor, BB 84 – III. Allegro
11. Andante in A major, BB 26b
12. Alternative ending for Part II of Rhapsody No.1 – Accelerando – A tempo
13. Alternative ending for Part II of Rhapsody No.1 – [Agitato]

Volume 2

01. Sonata for solo violin, BB 124 – I. Tempo di ciaccona
02. Sonata for solo violin, BB 124 – II. Fuga
03. Sonata for solo violin, BB 124 – III. Melodia
04. Sonata for solo violin, BB 124 – IV. Presto
05. Sonata in E minor, BB 28 – I. Allegro moderato (molto rubato)
06. Sonata in E minor, BB 28 – II. Andante
07. Sonata in E minor, BB 28 – III. Vivace
08. Hungarian Folksongs, BB 109 – I. Book II No. 34 –
09. Hungarian Folksongs, BB 109 – I. Book II No. 36 –
10. Hungarian Folksongs, BB 109 – I. Book I No. 17 –
11. Hungarian Folksongs, BB 109 – I. Book II No. 31
12. Hungarian Folksongs, BB 109 – II. Book I No. 16 –
13. Hungarian Folksongs, BB 109 – II. Book I No. 14 –
14. Hungarian Folksongs, BB 109 – II. Book I No. 19 –
15. Hungarian Folksongs, BB 109 – II. Book I No. 8 –
16. Hungarian Folksongs, BB 109 – II. Book I No. 21
17. Hungarian Folk Tunes – I. Book II No. 28 –
18. Hungarian Folk Tunes – I. Book I No. 18 -19. Hungarian Folk Tunes – I. Book II No. 42
20. Hungarian Folk Tunes – II. Book II No. 3 –
21. Hungarian Folk Tunes – II. Book I No. 6 –
22. Hungarian Folk Tunes – III. Book I No. 13 –
23. Hungarian Folk Tunes – III. Book II No. 38
24. Romanian Folk Dances – I. Allegro moderato
25. Romanian Folk Dances – II. Allegro
26. Romanian Folk Dances – III. Andante
27. Romanian Folk Dances – IV. Molto moderato
28. Romanian Folk Dances – V. Allegro
29. Romanian Folk Dances – VI. Allegro

James Ehnes – Violin
Andrew Armstrong – Piano

VOLUME 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
VOLUME 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Abbado / Pollini – Complete Recordings – CD 7 e 8 de 8

Fui intimado pelo nosso Grão-Senhor PQPBach, fã inconteste deste dupla Abbado / Pollini, a concluir essa série. E como se fosse uma ordem judicial, cumpro a ordem. Confesso que tinha outros planos, mas tudo bem.

Estas integrais são complicadas, as vezes vejo mais que o que vale é a intenção, mas tudo bem. Reunir Schumann e Schoenberg no  sétimo CD é estranho, não acham? O maior expoente do Romantismo ao lado do criador e fundado da música moderna do Século XX … no mínimo curioso. O oitavo CD também flerta descaradamente com a música do Século XX, trazendo Bártok e Luigi Nono. Integrais…

Enfim, eis aí concluída mais uma integral. Divirtam-se.

CD 7

01 – Piano Concerto A-Moll 1. Allegro Affettuoso
02 – Piano Concerto A-Moll 2. Intermezzo. Andantino Grazioso
03 – Piano Concerto A-Moll 3. Allegro Vivace
04 – Piano Concerto Op.42 1. Andante
05 – Piano Concerto Op.42 2. Molto Allegro
06 – Piano Concerto Op.42 3. Adagio
07 – Piano Concerto Op.42 4. Giocoso (Moderato), Stretto

CD 8

01 – Piano Concerto No. 1 in A major, Sz. 83, BB 91- 1. Allegro moderato – Allegro
02 – Piano Concerto No. 1 in A major, Sz. 83, BB 91- 2. Andante – Allegro
03 – Piano Concerto No. 1 in A major, Sz. 83, BB 91- 3. Allegro molto
04 – Piano Concerto No. 2 in G major, Sz. 95, BB 101- 1. Allegro
05 – Piano Concerto No. 2 in G major, Sz. 95, BB 101- 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – Piano Concerto No. 2 in G major, Sz. 95, BB 101- 3. Allegro molto – Presto
07 – Como una ola de fuerza y luz – Beginning
08 – Interno dolce
09 – Duro deciso
10 – (Part II) Piano entry
11 – Soprano veces de ninos doblen campanas dulces
12 – (Part III) Orchestra entry
13 – (Part IV) Orchestra and piano entry

CD 7 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 8 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945): The Bartók Album, pelo Muzsikás

Béla Bartók (1881-1945): The Bartók Album, pelo Muzsikás

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este espetacular CD — uma grande ideia do Muzsikás –, que recebe prêmios e cinco estrelas aonde vai, pode ser chamado de “conceitual”, adjetivo gasto e quase sempre mal utilizado.

Talvez não haja nenhum compositor erudito mais envolvido com a música folclórica de seu país do que Béla Bártok. Suas viagens com Kodály pelo interior da Hungria e Romênia no início do século XX serviram para preservar uma herança musical que talvez fosse perdida. É claro que ele estava interessado em encontrar motivos e inspiração para a sua música radicalmente nova, porém suas gravações serviram para que surgissem uma nova ciência, a etnomusicologia, e novos grupos folclóricos. Este The Bartók Album é um tributo ao trabalho de Bartók e Kodály. O grupo Muzsikás e a cantora Márta Sebestyén tocam e cantam as canções descobertas por Bartók. Em meio a estas, apresentam algumas gravações originais realizadas pelo próprio Bartók, fazendo a conexão das mesmas com algumas peças do compositor. Tais peças – alguns duos para violino – são interpretadas pelo principal violinista do Muzsikás, Mihaly Sipos, e pelo violinista clássico romeno Alexander Balanescu. Este CD e as gravações de Bartók dão nova dimensão ao trabalho de um dos maiores compositores do século XX.

Ouçam, por exemplo, a faixa 10, gravação realizada por Bartók, a 11, peça escrita por ele para duo de violinos e depois e 12, com o Muszikás. Depois, ouçam a faixa 13 (a partir de 2 min 50) e a comparem com a quarta faixa do CD de Andor Foldes, publicado há anos neste blog. Bom, se você não se arrepiar… OK, questão de gosto, façamos de conta…

Em 1901, fascinados pela música do também húngaro Liszt, Bartók e Kodály tomaram consciência das relações de seu predecessor com a cultura popular da Europa Oriental. Ambos jovens compositores, resolveram estudar a música dos camponeses da região. Em 1905, Bartók pleiteou uma bolsa que lhes facultou recursos para recolher essas canções “em sua própria fonte” e partiu para anotá-las e gravá-las em companhia de Kodály. Então souberam que seus conhecimentos sobre tal assunto — e os de outros compositores — eram desfigurados, quase paródias da realidade. Na verdade, o que habitualmente se chamava de música cigana (tzigane) e danças húngaras não passavam de garatujas desengonçadas, distantes da caligrafia original.

A partir de publicação das Canções Populares Húngaras, eles inauguram uma nova disciplina científica — a etnomusicologia. Nos anos posteriores, ampliaram progressivamente o horizonte geográfico de seus trabalhos: primeiro a Romênia, depois a Ucrânia, a Bulgária, até a África do Norte (Argélia e Egito) e a Anatólia (Turquia). Com o tempo, tornaram-se alvo da galhofa de certos críticos que não compreendiam a necessidade dos dois de alimentarem suas linguagens musicais com matéria viva. Estes críticos, ridicularizavam especialmente (e incompreensivamente) o último movimento da Música para Cordas, Percussão e Celesta, de Bartók, que hoje é uma das peças fundamentais do repertório erudito do século XX.

O resultado, para a arte de Bartók e Kodály, foi um estilo originalíssimo no universo erudito. Em seus trabalhos, eles utilizavam elementos alheios à música da Europa Ocidental. Depois, conseguiram uma gloriosa união de seus estilos com o da grande tradição europeia, sobretudo com Bach (caso de Bartók). Kodály foi um enorme compositor, porém — como os dramaturgos elisabetanos que tiveram o “azar” de serem contemporâneos de Shakespeare — foi sufocado pela genialidade do amigo. Bartók tornou-se subitamente célebre em 1911, quando da publicação da curtíssima peça para piano Allegro Barbaro. A música do povo era mais interessante, selvagem e intrincada do que qualquer scholar da época imaginava. O espírito científico de ambos não deve ser comparado ao dos compositores ditos “nacionalistas”, que se contentavam em tomar de empréstimo à música popular seus trejeitos para que suas obras ganhassem um colorido folclórico.

Eles assimilaram o espírito da música camponesa, aplicando, ao criar, estruturas forjadas no conhecimento aprofundado dos esquemas populares. É inegável o mérito de Bartók de observar a realidade, depreendendo dela as leis internas de seu funcionamento para, então, empregá-las em suas obras.

Bartók sentiu-se atingido quando o ministro da Educação Popular e Propaganda Nazista Goebbels, em 1936, organizou uma exposição de “Música degenerada” incluindo os nomes de Stravinsky, Schönberg e Milhaud. Escreveu ao ministro para que este inscrevesse seu nome e sua música nesse grupo. Depois, em 1938, chegou mesmo a declarar que pretendia converter-se à religião judaica como forma de ficar ao lado dos perseguidos. Expôs-se de tal maneira, que foi obrigado a aceitar os insistentes pedidos dos amigos — entre eles o de Benny Goodman — para que emigrasse, o que fez apenas em 1940. Foi para os Estados Unidos, onde morreu em 1945. Kodály viveu na Hungria até 1967. Além de compositor, era professor universitário e presidente da International Society for Music Education, da Hungarian Academy of Sciences e da International Folk Music Council.

Fontes: História da Música Ocidental de Jean e Brigitte Massin, um calhamaço de quase 1300 páginas, da Nova Fronteira, 1997; Música da Modernidade de J. Jota de Moraes, Ed. Brasiliense, 1983; e algo de mim mesmo, com o providencial auxílio da memória de livros e discos.

Béla Bartók (1881-1945): The Bartók Album, pelo Muzsikás

1 Dunántúli Friss Csárdások (Transdanubian Fast Csárdás) 2:43

Themes From Violin Duo No. 32
2 Jocul Barbatesc 0:34
3 Bartók Béla: 32. Duó “Máramarosi Tánc” (Duo No 32 (“Dance Of Máramaros”) 0:42
4 Máramarosi Táncok (Máramaros Dances) 3:23
5 Porondos Víz Martján (On The Riverbank) 3:09
6 Kanásztáncok Két Hegedűn (Swineherds’ Dance) 2:09
7 Dunántúli Ugrósok (Transdanubian “Ugrós”) 3:36
8 Pásztornóták Hosszúfurulyán (Shepard’s Flute Song) 2:45

Themes From Violin Duo No. 28
9 Forgácskúti Legényes (Forgácskúti Lad’s Dance) 2:46
10 Pejparipám Rézpatkója (My Horse’s Shoes) 1:10
11 Bartók Béla: 28. Duó “Bánkódás” (Duo No 28 “Sorrow) 2:21
12 Bonchidai Lassú Magyar (Slow Lad’s Dance From Bonchida) 1:54
13 Magyarbecei Öreges Csárdások (Magyarbece Csárdás) 3:16
14 Pe Loc 1:20
15 Botos Tánc (Bota Dance) 5:11

Themes From Violin Duo No. 44
16 Torontáli Táncok (Torontáli Dances) 4:08
17 Ardeleana 0:38
18 Bartók Béla: 44. Hegeduduó Erdélyi Tánc (Transylvanian Dance) 1:47
19 Füzesi Ritka Magyar (Lad’s Dance From Füzes) 1:53
20 A Temető Kapu (Churchyard Gate) 4:06
21 Mérai Lassú Csárdás És Szapora (Dances Of Kalotaszeg) 9:06
22 Elindultam A Hazámból (I Left My Homeland) 1:38

On this CD:
1. Dunántúli friss csárdások (Transdanubian fast csardas)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas

2. Jocul barbatesc
Composed by Romanian Traditional
with Muzsikas

3. Duos (44) for 2 violins, Volumes 1-4, Sz. 98, BB 104 No. 32, Hegedüduó, “Máramarosi tánc,”
Composed by Bela Bartok
with Muzsikas, Alexander Balanescu

4. Máramoarosi táncok
Composed by Romanian Traditional
with Muzsikas, Marta Sebastyen, Zoltan Farkas

5. Porondos víz martján (On the river bank)
Composed by Moldavian Traditional
with Muzsikas, Marta Sebastyen

6. Kanásztáncok két hegedün (Swineherd’s dance)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas

7. Dunántúli ugrósok (Transdanubian dance)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Janos Kovacs

8. Pásztornóták hosszúfurulyán (Shepherd’s flute song)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Zoltan Juhasz

9. Forgácskúti legényes
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Ignac Veres

10. Pejparipám rézpatkója
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Alexander Balanescu

11. Bonchidai lassú magyar (Slow lad’s dance from Bonchida)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Zoltan Porteleki

12. Magyarbecei öreges csárdások (Magyarbece csardas)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Marta Sebastyen

13. Pe Loc
Composed by Romanian Traditional
with Muzsikas

14. Botos tanc (Bota dance)
Composed by Romanian Traditional
with Muzsikas

15. Torontáli táncock
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas

16. Ardeleana
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas

17. Duos (44) for 2 violins, Volumes 1-4, Sz. 98, BB 104 No. 44, Hegedüduó “Erdélyi tánc,”
Composed by Bela Bartok
with Muzsikas, Alexander Balanescu

18. Füzesi ritka magyar
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas

19. A temetö kapu (The churchyard gate)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Marta Sebastyen

20. Mérai lassúcsárdás és szapora (Kalotsaszeg dances)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas, Marta Sebastyen

21. Elindultam a hazámból (I left my homeland)
Composed by Hungarian Traditional
with Muzsikas

22. Duos (44) for 2 violins, Volumes 1-4, Sz. 98, BB 104 No. 28, Hegedüduó, Bánkódás
Composed by Bela Bartók

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Bartók pensando se deve beber tudo ou se espera pelo pessoal do PQP

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para orquestra; Música para cordas percussão e celesta; Esboços húngaros – Reiner

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para orquestra; Música para cordas percussão e celesta; Esboços húngaros – Reiner

ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL !!!

Eu sempre uso este bordão: Meus três compositores prediletos são Bach, Beethoven, Bartók e Brahms. E são mesmo! Bem, este CD recebeu vinte e cinco notas 5 (a máxima) na Amazon, três notas 4 e uma nota 1, dada por um louco, certamente. A gravação de Fritz Reiner é de se ouvir de joelhos, é a própria perfeição. É miraculosa a forma como ele e a Sinfônica de Chicago interpretam o Concerto para Orquestra e a grande Música para Cordas, Percussão e Celesta. Na História da Música Ocidental, Michèle Reverdy escreve:

Cada um dos quatro movimentos da Música é uma obra-prima: o primeiro é uma das mais belas fugas da história da música; o segundo, de grande dinamismo, joga com a heterofonia dos diferentes grupos orquestrais; no terceiro movimento, Bartók encontra as sonoridades mais desorientadoras: é aí que explora ao máximo os recursos das cordas, combinando-as de maneira inusitada com os timbres percussivos; o caráter de festa do final afirma-se na melodia principal em modo antigo — modo de fá — ritmado à búlgara.

O Concerto para Orquestra, mais tradicional, foi escrito no seu exílio em Nova Iorque, quando Bartók já sofria da leucemia que o matou. O nome se justifica pela alternância dos instrumentos como solistas.

Além de grande compositor, Bartók foi um ser humano da melhor qualidade. Sempre posicionou-se e prejudicou-se por sempre ter externado suas posições anti-nazistas. Mas falta-me tempo para escrever mais.

ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL !!!

Bartók: Concerto for Orchestra; Music for Strings, Percussion and Celesta; Hungarian Sketches

1. Concerto for Orchestra, Sz.116/Introduzione: Andante non troppo; Allegro vivace 9:55
2. Concerto for Orchestra, Sz.116/Giuoco delle coppie: Allegretto scherzando 6:02
3. Concerto for Orchestra, Sz.116/Elegia: Andante non troppo 7:59
4. Concerto for Orchestra, Sz.116/Intermezzo interroto: Allegretto 4:17
5. Concerto for Orchestra, Sz.116/Finale: Pesante; Presto 9:00

6. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz.106/Andante tranquillo 7:12
7. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz.106/Allegro 7:02
8. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz.106/Adagio 7:04
9. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz.106/Allegro molto 6:46

10. Hungarian Sketches/An Evening in the Village 2:51
11. Hungarian Sketches/Bear Dance 1:42
12. Hungarian Sketches/Melody 2:05
13. Hungarian Sketches/Slighty Tipsy 2:19
14. Hungarian Sketches/Swineherd’s Dance 2:02

Chicago Symphony Orchestra
Fritz Reiner

BAIXE AQUI -DOWNLOAD HERE

Bartók intrigado com o tuíte de Bolsonaro sobre o golden shower

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra (Dudamel, LA Phil)

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra (Dudamel, LA Phil)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

No início de 1943, enquanto estava ministrando uma série de palestras sobre música folclórica na Universidade de Harvard, Béla Bartók, já com a saúde frágil, piorou subitamente, necessitando de uma bateria de exames médicos urgentes. Quando estes se revelaram inconclusivos, “o pessoal de Harvard me convenceu a fazer novo exame, liderado por um médico muito apreciado por eles e à suas custas”. O exame revelou alguns problemas nos pulmões, que eles acreditavam ser tuberculose. A notícia foi recebida com grande alegria: “Finalmente temos a causa real!”. Quando o compositor retornou a sua casa em Nova York, a ASCAP (Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores), “de alguma forma se interessou no meu caso e decidiu curar-me às suas custas. Mandaram-me para os seus médicos, que mais uma vez me levou para um hospital. Os novos exames mostraram um grau menor de problemas pulmonares. Talvez não fosse tuberculose. E assim, voltei a não saber a causa de minha doença”.

Enquanto estava no hospital de Nova York, Bartók foi visitado por Serge Koussevitzky, maestro da Orquestra Sinfónica de Boston. Ele, por sugentão de dois outros exilados húngaros amigos de Bartók q que sabiam de suas dificuldades — o violinista Joseph Szigeti e regente Fritz Reiner — fez-lhe uma encomenda: um trabalho em memória de sua esposa, recentemente falecida, Natalie Koussevitzky. Bartók aceitou e produziu o Concerto para Orquestra, seu último trabalho completo.

Foi logo após a reunião com Koussevitzky que a fatal leucemia acabou diagnosticada. O compositor não foi comunicado, o que talvez tenha sido uma decisão correta, pois ele, durante o mês subseqüente, ele recuperou a força, a alegria e, obviamente, a criatividade. A partitura foi escrita em apenas dois meses no balneário de Saranac Lake em Nova York. A nota final foi escrita em 8 de outubro de 1943.

Enorme sucesso de público e os crítica, a estreia foi realizada em concerto da Boston Symphony Orchestra, sob a direção de Koussevitzky, em 1 de dezembro de 1944. O compositor assistiu à estreia com sua esposa, Ditta Pásztory. “Fomos lá para os ensaios e apresentações, meu médico deu a permissão a contragosto. Foi uma excelente estreia”. Koussevitzky disse que era “a melhor composição dos últimos, incluindo as obras de meu ídolo Shostakovich!”.

Bartók escreveu a seguinte nota breve para a ocasião:

O título deste trabalho explica-se pelo fato de os instrumentos de uma única orquestra serem tratados de forma solista ou concertante. O tratamento “virtuoso” aparece, por exemplo, nas seções fugato do desenvolvimento do primeiro movimento (instrumentos de sopro), ou no Perpetuum Mobile, como a passagem do tema principal no último movimento (cordas), e especialmente no segundo movimento, no qual pares de instrumentos consecutivamente aparecem com passagens brilhantes. O humor geral do trabalho representa, para além do jocoso segundo movimento, da transição gradual da dureza do primeiro movimento e da canção da morte do terceiro, uma afirmação da vida e do passado.

Uma tremenda gravação de Gustavo Dudamel com a Los Angeles Philharmonic Orchestra !!!. Olha, acho que foi retirada de um DVD… Ouçam como a orquestra ri no quarto movimento.

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra

1) Introduction: Allegro non troppo
2) Giuoco delle coppie: Allegretto scherzando
3) Elegia: Andante non troppo
4) Intermezzo interrotto: Allegretto
5) Finale: Presto

L.A. Philharmonic Orchestra
Gustavo Dudamel

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE


PQP

Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Concerto Nº 3 para Piano e Orquestra de Bartók é o maior desmentido de que a música moderna seja fria. Composto quando Bartók já estava condenado pela leucemia, a obra deveria servir de presente de aniversário, além de aumentar o repertório e os ganhos de sua mulher, a pianista Ditta Pásztory. Na época, em 1945, nos EUA, ambos eram pobres exilados. Mais simples que o Primeiro e Segundo Concertos, o Terceiro compensa pela altíssima temperatura emocional e por mostrar que o húngaro e socialista Bartók ainda carregava em si alguma alegria e esperança no mundo. Esta é uma das obras que mais amo e um dos motivos pelo qual sempre brinco que meus três compositores preferidos têm seus nomes começando pela letra “B”. São eles Bach, Beethoven, Brahms e Bartók. Mas os Concertos 1 e 2 também são indubitáveis obras primas! Um baita CD!

Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

Piano Concerto No. 1, Sz 83
1 Allegro Moderato – Allegro 9:25
2 Andante 7:12
3 Allegro – Allegro Molto 6:47

Piano Concerto No. 2, Sz 95
4 Allegro 9:45
5 Adagio – Presto – Adagio 12:37
6 Allegro Molto 6:05

Piano Concerto No. 3, Sz 119
7 Allegretto 7:44
8 Adagio Religioso 9:43
9 [Allegro Vivace] 6:42

András Schiff
Budapest Festival Orchestra
Iván Fischer

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bartók brincando com o filho sob a temperatura ideal para seres humanos.

PQP

J. S. Bach / B. Bartók / N. Paganini: Peças para Violino Solo

J. S. Bach / B. Bartók / N. Paganini: Peças para Violino Solo

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um bom disco começa por um repertório de primeira linha, que combine e que seja bem interpretado. É o caso, à exceção de Paganini. Achei a performance da Partita de Bach bastante envolvente. Utilizando 100% dos recursos de seu excepcional violino, ela parece ter adotado de forma inteligente o que os violinistas historicamente informados vêm mostrando. Além disso, ela não tem nada da tendência moderna de uniformizar o som de um instrumento. Ela gosta do fato de que o violino tem quatro cordas, cada uma das quais soando diferente e essa percepção lhe dá vida e cor. O Bartók é muito impressionante também. Mullova mantém-se atenta ao metrônomo do compositor e, para nossa sorte, deixa tempo nenhum para a retórica. Bartók estimou a duração da Sonata a 23min. Mullova a toca em um minuto a menos, mas nunca parece apressada, há uma abundância de cantabile lindamente expressivos e o final é vividamente atlético. As variações vulgares de Paganini são um grande choque depois do Bartók. Ela toca com grande desenvoltura e afeição óbvia pela pequena canção Paisiello, que Paganini ocasionalmente permite emergir. Ali, há a sugestão de uma sobrancelha divertidamente erguida.

J. S. Bach / B. Bartók / N. Paganini: Peças para Violino Solo

Partita No. 1 In B Minor, BWV 1002
Composed By – Johann Sebastian Bach
1 Allemanda 5:48
2 Double 2:48
3 Corrente 3:16
4 Double (Presto) 3:35
5 Sarabande 3:25
6 Double 2:20
7 Tempo Di Borea 3:48
8 Double 3:42

Sonata For Solo Violin = Sonate Für Solovioline · Pour Violon Seul
Composed By – Béla Bartók
9 Tempo Di Ciaccona 8:57
10 Fuga 4:21
11 Melodia 5:53
12 Presto 5:27

Introduction And Variations · Introduktion Und Variationen On · Über · Sur «Nel Cor Più Non Mi Sento»
Composed By – Niccolò Paganini
13 Capriccio1:12
14 Tema (Andante) 1:33
15 Variation 1 (Brillante) 1:34
16 Variation 2 1:44
17 Variation 3 (Più Lento) 1:31
18 Variation 4 (Allegro) 0:58
19 Variation 5 0:59
20 Variation 6 (Appassionato) 1:26
21 Variation 7 (Vivace) 1:37

Viktoria Mullova, violino

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Mullova no sítio exclusivo do blog PQP Bach após conversa com ocupantes do MSM (Movimento dos Sem Música)

PQP

Bartók / Kodály: Concertos para Orquestra

Bartók / Kodály: Concertos para Orquestra

51uhpkaYheLIM-PER-DÍ-VEL !!!

Esta é a melhor gravação que já ouvi do Concerto para Orquestra de Bartók, obra que ouço há de quarenta anos. O checo Jakub Hrůša realiza um notável trabalho em torno dos dois Concertos para Orquestra escritos pelos compositores húngaros Bartók e Kodály, que foram amigos e pesquisadores e fundadores da etnomusicologia.

O Ilha Quadrada nos fez o favor de escrever muito bem a respeito do espetacular Concerto para Orquestra de Bartók:

Eu já disse que homem é homem, menino é menino, sinfonia é sinfonia, concerto é concerto, concerto grosso é concerto grosso, sinfonia concertante é sinfonia concertante… e concerto para orquestra, que raios é isso?

Siga a lógica: se concerto é para solista e concerto grosso é para um grupo principal de instrumentistas, o concerto é para orquestra quando esse grupo principal é a orquestra toda. Entendeu? Há algo de “comunismo” nesse conceito – todos os instrumentos são importantes, todos têm frases virtuosísticas e claramente destacadas, todos são de alguma maneira solistas. (Na sinfonia não há isso: a orquestra sempre soa homogênea, “sinfônica”.)

Esse lance todo surgiu no começo do século 20, com os neoclássicos dos anos 1920. Parece que o primeiro a cunhar o termo foi Paul Hindemith. Desde Hindemith dezenas de concertos para orquestra apareceram no repertório. Desses, alguns se estabeleceram: Kodály, Lutoslawski, Carter e, principalmente, o de Béla Bartók, de 1943.

Bartók foi um dos cabras mais machos da história da música. Passou até fome, mas nunca se curvou a nenhum ditador, nunca puxou o saco de ninguém e manteve-se artística e politicamente íntegro até o fim. Sofreu um bocado. Se pensarmos que sua Hungria foi um barril de pólvora constante desde sempre, com a chegada constante de austríacos, fascistas, nazistas, soviéticos, incas venusianos (não, esses não!)…

Quando um regime nazifascista se estabeleceu na Hungria durante a Segunda Guerra Mundial, Bartók, totalmente discordante dele, emigrou para os Estados Unidos. Lá, passou perrengue. Doente e paupérrimo, foi sobrevivendo graças à ajuda de amigos. Um deles foi fundamental: Serge Koussevitzky, regente russo que dirigiu a Sinfônica de Boston por 25 anos.

Koussevitzky foi um dos mais importantes mecenas da música do século 20, encomendando e estreando dezenas de obras. Ele rapidamente estendeu a mão para o necessitado Bartók e encomendou-lhe uma obra para orquestra, “do jeito que você quiser”. Bartók escreveu o Concerto para orquestra, que se tornaria das peças mais populares do século e certamente a sua mais famosa.

Em termos de estrutura, o Concerto para orquestra tem o formato concêntrico, simétrico, clássico de Bartók: cinco movimentos, allegro-scherzo-andante-scherzo-allegro. Como já comentamos, Bartók era fã de geometria e proporções matemáticas. A forma em cinco partes é provavelmente a mais equilibrada de todas – um fit perfeito!

As marcas do estilo de Bartók não se restringem a isso: o movimento central é uma elegia em tudo devedora da típica “música noturna” bartokiana; os movimentos intermediários destacam características de execução (os pares de solistas bem caracterizados no segundo movimento, e a valsa caricata “invadida” no quarto movimento); e o finale que une a música popular húngara a um contraponto mais cerrado.

O que mais chama a atenção, no entanto, é a transparência da orquestração: o título da obra não é à toa. Cada seção da orquestra é destacada claramente, cada instrumentista tem o seu momento de brilhar e de estabelecer diálogos. Em pouquíssimos momentos a orquestra soa “cheia”. A textura é límpida a todo momento. É quase uma sinfonia, é meio um concerto, é totalmente fascinante.

Chega de falar. O momento agora é de ouvir. Toca Bartók!

Bartók / Kodály: Concertos for Orchestra

Zoltán Kodály
1 Concerto for Orchestra, K. 115 16:26

Béla Bartók
2 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: I. Introduzione. Andante non troppo – Allegro vivace 10:28
3 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: II. Presentando le coppie. Allegretto scherzando 6:44
4 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: III. Elegia. Andante non troppo 7:36
5 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: IV. Intermezzo interrotto. Allegretto 4:20
6 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: V. Finale. Pesante – Presto 9:52

Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin
Jakub Hrůša

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Béla Bartók, Ernst von Dohnányi e Zoltan Kodály em momento de alegria
Béla Bartók, Ernst von Dohnányi e Zoltan Kodály em momento de alegria

PQP

Mozart / Berg / Liszt / Bartók: Resonances

Mozart / Berg / Liszt / Bartók: Resonances

815hU4e50XL._SY355_Hélène Grimaud é uma boa pianista. Não é daqueles pianistas da absoluta primeira linha, mas ela tem algo muito peculiar e importante: é uma notável escolhedora de repertório. Ela quase sempre pinça obras importantes de diferentes compositores que acabam por se combinar maravilhosamente. A Sonata de Liszt é grandiosa, sensacional. Por incrível que pareça, a peça do romântico fica ainda mais linda após Berg e precedendo Bartók. Não amei o Mozart de Grimaud, mas o CD para facilmente em pé. Vale a audição, ô, se não vale.

Mozart / Berg / Liszt / Bartók: Resonances

Mozart — Piano Sonata No. 8 In A Minor K. 310 (300d)
1 1. Allegro Maestoso 7:55
2 2. Andante Cantabile Con Espressione 10:22
3 3. Presto 2:55

Berg — Piano Sonata Op. 1
4 Piano Sonata Op. 1 – Mäßig Bewegt 11:37

Liszt — Piano Sonata In B Minor S 178
5 Piano Sonata In B Minor S 178 – Lento Assai – Allegro Energico – Grandioso – Recitativo – Andante Sostenuto – Allegro Energico – Andante Sostenuto – Lento Assai 30:13

Bartók — Román Népi Táncok BB 68
6 1. Joc Cu Bâtă 1:09
7 2. Brâul 0:28
8 3. Pe Loc 1:05
9 4. Buciumeana 1:23
10 5. Poargă Românască 0:29
11 6. Măruntel 0:59

Hélène Grimaud, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Grimaud: ah, as francesas... Impossível não se apaixonar.
Grimaud: ah, as francesas… Impossível não se apaixonar.

PQP

Béla Bártok – Violin Concertos, Viola Concerto, etc. – Menuhin, Dorati, Boulez, PO, BBCSO

CoverO imenso violinista que foi Yehudi Menuhin dá um show nestes CD duplo, mesmo já adentrado em certa idade (as gravações foram realizadas entre os anos 60 e 70), mostrando o porque de ser considerado um dos maiores violinistas do século XX. Estamos oferecendo aqui uma das grandes jóias da discografia do século XX, um primor tanto em matéria de execução quanto de gravação. É tudo tão intenso que fica difícil para mim dimensionar o que estou ouvindo. Técnica, criatividade, versatilidade, virtuosismo, são adjetivos por demais óbvios para definir estas execuções. Alguns comentaristas da amazon fazem algumas reclamações sobre a ‘queda de qualidade em suas interpretações devido a idade’, mas, jesuisamado, mas mesmo assim o elemento deu cinco estrelas… Meio contraditório, não acham? Ok, vamos levar em consideração este fator idade. Mas o cara tinha entre cinquenta e sessenta anos de idade neste período de sua vida. O que eles querem? Ok, Menuhin foi um Mozart do violino, antes dos 10 anos de idade já era considerado um fenômeno. Já estava então cansado nesta época? É melhor nem comentar.
Baixem, ouçam e me contem o que acharam. Estou exagerando?

CD 1

01 – Violin Concerto No. 1, BB 48a – I. Andante sostenuto
02 – Violin Concerto No. 1, BB 48a – II. Allegro giocoso
03 – Viola Concerto, BB 128 – I. Moderato
04 – Viola Concerto, BB 128 – II. Adagio religioso
05 – Viola Concerto, BB 128 – III. Allegro vivace

Yehudi Menuhin – Violin, Viola
New Philharmonia Orchestra

Antal Dorati – Conductor

06 – Rhapsody No. 1 for violin and Orchestra, BB 94b – I. Lassu. Moderato – II. Friss. Allegretto moderato
07 – Rhapsody No. 2 for violin and Orchestra, BB 96b – I. Lassu. Moderato – II. Friss. Allegretto moderato

BBC Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

CD 2

01 – Violin Concerto No. 2, BB 117 – I. Allegro non troppo
02 – Violin Concerto No. 2, BB 117 – II. Andante tranquillo
03 – Violin Concerto No. 2, BB 117 – III. Allegro molto

Yehudi Menuhin – Violin, Viola
New Philharmonia Orchestra

04 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 28 – Bankodas (Sorrow)
05 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 31 – Ujekoszonto 4 (New Year’s Greeting 4)
06 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 33 – Arataskor (Harvest Song)
07 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 36 – Szol a duda (Bagpipes)
08 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 41 – Scherzo
09 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 42 – Arab dal (Arabian Song)

Yehudi Menuhin, Nell Gotkovsky – Violins

10 – Sonata for solo violin, BB 124 – I. Tempo di ciaccona
11 – Sonata for solo violin, BB 124 – II. Fuga. Risoluto, non troppo vivo
12 – Sonata for solo violin, BB 124 – III. Melodia. Adagio
13 – Sonata for solo violin, BB 124 – IV. Presto

Yehudi Menuhin – VIolin

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bártok (1881-1945) – Violin Concertos nº 1 & 2 – Christian Tezlaff, Hannu Lintu, Finnish Radio Symhony Orchestra

00538d23_mediumIM – PER – DÍ – VEL !!!!

Este CD foi recém lançado pela gravadora Ondine.  Aqui temos o excepcional violinista alemão Christian Tetzlaff dando um show de competência técnica e virtuosística nos apresentando estes incríveis concertos para Violino do húngaro Béla Bártok.
Já ouvi umas duas ou três vezes este CD, e não há como não admirá-lo. Como disse acima, Tetzlaff atingiu um nível altíssimo em suas interpretações, e hoje fácil fácil pode ser considerado um dos grandes nomes do instrumento.
Espero que apreciem. Eu particularmente gostei muito.

1 Violin Concerto No. 2, Sz. 112- I. Allegro non troppo
2 Violin Concerto No. 2, Sz. 112- II. Andante tranquillo
3 Violin Concerto No. 2, Sz. 112- III. Allegro molto
4 Violin Concerto No. 1, Sz. 36- I. Andante sostenuto
5 Violin Concerto No. 1, Sz. 36- II. Allegro giocoso

Christian Tetzlaff – Violin
Finnish Radio Symphony Orchestra
Hannu Lintu – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (MP3)

Poulenc / Delibes / Bartók / Ravel: Deux (peças para violino e piano)

Poulenc / Delibes / Bartók / Ravel: Deux (peças para violino e piano)

Deixarei este CD a cargo do Departamento de Polêmicas. As escolhas tomadas pela notável violinista Patricia Kopatchinskaja (diz-se Copatchínscaiá) foram bem estranhas. No Ravel, a dança cigana não acelera — ou acelera e trava, acelera e trava –, o Bartók é muito pessoal… Não gostei tanto quanto poderia. Mas amo ver Kopatchinskaja no YouTube e fico pensando se sua magnética presença cênica não esconde certo descuido. Quando vemos Janine Jansen é uma coisa esplêndida. Ela é linda e toca demais. Quando apenas a ouvimos, notamos seu grande esmero nos detalhes e ela permanece. E a moldava? Parece que do vídeo para o áudio algo se perdeu. Mas Patricia é uma gênia e mantenho minha enorme admiração por ela. O problema deve ser eu. Ouçam!

Poulenc / Delibes / Bartók / Ravel: Deux (peças para violino e piano)

Francis Poulenc
1 Violin Sonata, FP 119: I. Allegro con fuoco
2 Violin Sonata, FP 119: II. Intermezzo. Très lent et calme
3 Violin Sonata, FP 119: III. Presto tragico

Léo Delibes
4 Coppélia: No. 2, Waltz (Arr. E. Dohnányi for Piano)

Béla Bartók
5 Violin Sonata No. 2, Sz. 76: I. Molto moderato
6 Violin Sonata No. 2, Sz. 76: II. Allegretto

Maurice Ravel
7 Tzigane, M. 76

Patricia Kopatchinskaja, violino
Polina Leschenko, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Patricia Kopatchinskaja e Polina Leschenko
Patricia Kopatchinskaja e Polina Leschenko

PQP

Bach, Ysaÿe, Bartók: Partita Nº 2 e Sonatas para Violino Solo

Bach, Ysaÿe, Bartók: Partita Nº 2 e Sonatas para Violino Solo

Um bom disco. Este foi o primeiro de Baiba Skride. É de 2004. O folheto proclama que essas três obras seriam “manifestos solo”, não só para Skride mostrar suas credenciais ao mundo, mas também para os próprios compositores. Mais ou menos, né? Na verdade, há uma conexão que liga as três obras, sendo Bach o suporte tanto para Ysaÿe quanto Bartók. Baiba gravou este CD quando tinha apenas 23 anos. Suas abordagens são ótimas, mas ainda ficam longe de Beyer e Podger. Sobra técnica, falta emoção, tanto no Bach quanto no Ysaÿe. Ela não chega ao coração, fica só rondando. Maturidade vem com o tempo, né? Ela vai melhor no Bartók, talvez mais próximo da origem eslava (Riga, Letônia) da violinista. Por exemplo, Skride toca a Sonata de Bartók melhor do que David Grimal, postado ontem. Mas perde fácil para Frang. Confiram! Baiba toca um Stradivarius “Wilhelmj” de 1725.

Bach, Ysaÿe, Bartók: Partita Nº 2 e Sonatas para Violino Solo

Johann Sebastian Bach
1. Allemanda – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (5:15)
2. Corrente – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (2:47)
3. Sarabanda – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (4:21)
4. Giga – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (4:07)
5. Ciaconna – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (16:30)

Eugène Ysaÿe
6. Grave – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (5:39)
7. Fugato – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (4:37)
8. Allegretto poco scherzoso – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (4:29)
9. Finale con brio – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (2:36)

Béla Bartók
10. Tempo di ciaconna – Sonata For Violin Solo (1944) (10:05)
11. Fuga – Sonata For Violin Solo (1944) (4:49)
12. Melodia – Sonata For Violin Solo (1944) (7:30)
13. Presto – Sonata For Violin Solo (1944) (5:12)

Baiba Skride, violino

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Baiba Skride
Baiba Skride

PQP

Debussy, Ravel: Sonatas para Violino e Piano / Bartók: Sonata para Violino Solo

Debussy, Ravel: Sonatas para Violino e Piano / Bartók: Sonata para Violino Solo

O recital de David Grimal e Georges Pludermacher começa com a Sonata de Debussy. Não sou apaixonado por ela, mas Grimal me convenceu, o que acontece raramente em um ouvinte como eu, que tem dificuldades com este compositor. Mas Debussy teve grande influência no início da carreira de um dos caras que mais amo, Bartók. A Sonata Para Violino Solo do húngaro é uma obra-prima que foi escrita de encomenda para Yehudi Menuhin. Acho que Grimal poderia ter sido mais agressivo, mas OK. (Creio que Vilde Frang tenha se saído melhor do que Grimal na obra. Aliás, amanhã postaremos uma versão também superior a de David, mas inferior à de Frang). E realmente gostei muito, muito mesmo, de sua interpretação da Sonata de Ravel, que me pareceu, secundado por Bartók, os filés do CD.

Debussy, Ravel: Sonatas para Violino e Piano / Bartók: Sonata para Violino Solo

Claude Debussy
Sonate Pour Violon Et Piano

1 Allegro Vivo 5:00
2 Intermède. Fantasque Et Leger 4:10
3 Finale Très Animé 4:09

Béla Bartok
Sonata For Solo Violin SZ 117

4 Tempo Di Ciaccona 9:53
5 Fuga 4:18
6 Melodia 6:14
7 Presto 5:00

Maurice Ravel
Sonate Nº2 Pour Violon Et Piano

8 Allegreto. Andante 7:45
9 Blues, Moderato 5:04
10 Perpetuum Mobile 3:31

Violin – David Grimal
Piano – Georges Pludermacher

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

David Grimal felizinho
David Grimal todo felizinho

PQP

Grieg (1843-1907), Bartók (1881-1945), R. Strauss (1864-1949): Sonatas para Violino

Grieg (1843-1907), Bartók (1881-1945), R. Strauss (1864-1949): Sonatas para Violino

IM-PER-DÍ-VEL !!!

De todas essas belas violinistas de menos de 40 anos que surgiram nos últimos anos, creio que apenas a norueguesa Vilde Frang possa ficar tranquilamente, sem sentimentos de inferioridade, junto às hoje veteranas Mullova e Mutter. Dona de extraordinária musicalidade, talvez ela exagere no perfume jogado sobre Strauss, mas não creio ter ouvido melhores versões do que as que Frang comete nas sonatas de Grieg (violino e piano) e na TREMENDA OBRA-PRIMA DE BARTÓK (para violino solo).

Esta Sonata foi composta a pedido Yehudi Menuhin em 1943. Bartók era um compositor totalmente sem dinheiro, exilado nos EUA e extremamente doente. Tinha já diagnosticada a leucemia que iria matá-lo. A situação era realmente difícil. Menuhin pediu-lhe a Sonata não apenas porque considerava Bartók um compositor genial, mas também para lhe dar um trabalho e meios. Também, foi, aparentemente, um caso de bondade. Desde o primeiro momento, Menuhin e os primeiros ouvintes deram-se conta que tratava-se de uma obra-prima. Com a pretensão de homenagear as sonatas e partitas para violino solo de Bach, Bartók alcançou um equivalente moderno em termos de paixão, rigor e contínua invenção. E, nela, Frang consegue o milagre de enfatizar o parentesco com Bach. No Grieg, é importante ressaltar que é uma norueguesa interpretando um norueguês, o que é uma raridade em termos de sotaque e compreensão. Seu Allegretto quasi andantino é quasi de sair dançando pela sala.

Para terminar, revelo que Vilde Frang nasceu num 19 de agosto. É, sem dúvida alguma, a melhor, a mais perfeita e mais distinta data para alguém nascer!

Grieg (1843-1907), Bartók (1881-1945), R. Strauss (1864-1949): Sonatas para Violino

Grieg: Violin Sonata No. 1, Op. 8
1 Sonata in F major, Op.8: I – Allegro con brio 9:24
2 Sonata in F major, Op.8: II – Allegretto quasi andantino 5:24
3 Sonata in F major, Op.8: III – Allegro molto vivace 7:14

Bartók: Sonata for Solo Violin, Sz. 117
4 Sonata for solo violin: I. Tempo di ciaccona 9:26
5 Sonata for solo violin: II. Fuga – Risoluto, non troppo vivo 5:01
6 Sonata for solo violin: III. Melodia – Adagio 7:15
7 Sonata for solo violin: IV. Presto 5:35

Strauss: Violin Sonata, Op. 18
8 Sonata in E Flat major, Op. 18: Allegro, ma non troppo 11:41
9 Sonata in E Flat major, Op. 18: Improvisation (Andante cantabile) 8:12
10 Sonata in E Flat major, Op. 18: Finale (Andante – Allegro) 9:32

Vilde Frang, violino
Michail Lifits

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vilde Frang nasceu na melhor das datas | Foto: Marco Borggreve
Vilde Frang nasceu na melhor das datas | Foto: Marco Borggreve

PQP

Haydn / Takemitsu / Bartók / Pärt: Landscapes

Haydn / Takemitsu / Bartók / Pärt: Landscapes

Gosto desses CDs mistureca. Haydn, Bartók, Pärt e Takemitsu acabam conseguindo uma boa convivência na pequena área do disquinho. Sem Haydn, não se sabe o que seria do gênero do quarteto de cordas. Elo de ligação entre Johann Sebastian Bach e Wolfgang Amadeus Mozart sua obra é feliz, mas sem a qualidade de um Mozart ou as profundidades filosóficas de um Beethoven. Mas Joseph Haydn foi um grandíssimo gênio. Aqui, está na companhia de compositores nascidos séculos depois. Como combinam bem os revolucionários! Os três irmãos Mark, Erik e Ken Schumann, que cresceram na Renânia e tocavam juntos desde crianças. Em 2012, a violista estoniana Liisa Randalu juntou-se a eles para formar o excelente Schumann Quartett. Olho neles, os caras são bons.

Haydn / Takemitsu / Bartók / Pärt: Landscapes

JOSEPH HAYDN STRING QUARTETT IN B-FLAT MAJOR OP. 76 “SUNRISE”
1 ALLEGRO CON SPIRITO
2 ADAGIO
3 MENUETTO
4 FINALE

5 TORU TAKEMITSU “LANDSCAPE” FOR STRING QUARTET

BÉLA BARTÓK STRING QUARTET NO. 2
6 MODERATO
7 ALLEGRO MOLTO CAPRICCIOSO
8 LENTO

9 ARVO PÄRT “FRATRES”

Schumann Quartett

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Takemitsu: impressionado com a qualidade e a quantidade de música que temos aqui no PQP.
Takemitsu: impressionado com a qualidade e a quantidade de música que temos aqui no PQP.

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Mikrokosmos 6; Fifteen Hungarian Peasant Songs; Suite, Op. 14; Out Of Doors; Three Burlesques

Béla Bartók (1881-1945): Mikrokosmos 6; Fifteen Hungarian Peasant Songs; Suite, Op. 14; Out Of Doors; Three Burlesques

Provavelmente, a música para piano solo do húngaro Bartók jamais estará entre as dez peças favoritas de música erudita de algum apreciador do gênero. Mas todos os artistas que conheci têm um grande respeito pelas pequenas obras de pianísticas de Bartók e logo falam no enorme impacto que tiveram na música do século XX. Porém, para o ouvinte médio, talvez estas peças soem menores. Em defesa do compositor — que considero um dos três maiores do século XX –, digo que seus trabalhos de piano solo representam uma excursão interessantíssima para o ouvinte mais curioso. Embora Bartók com frequência percorra o terreno cigano ou nacionalista, com seu pulso “bárbaro”, há momentos de ingenuidade e inocência, reflexão simples e silenciosa, bem como beleza rara.

Suite, Sz62 (Op. 14, BB70) (10:04)
1 Allegretto 2:13
2 Scherzo 1:57
3 Allegro Molto 2:11
4 Sostenuto 3:44

Out Of Doors, Sz81 (BB89) (15:23)
5 With Drums And Pipes 2:01
6 Barcarolla 2:01
7 Musettes 3:12
8 The Night’s Music 5:26
9 The Chase 2:12

Fifteen Hungarian Peasant Songs, Sz71 (BB79) (14:46)
10 Rubato 1:02
11 Andante 2:02
12 Poco Rubato 0:46
13 Andante 0:46
14 Scherzo: Allegro 0:57
15 Ballad (Theme With Variations): Andante 3:18
16 Allegro 0:45
17 Allegretto 0:42
18 Allegretto 0:16
19 L’istesso Tempo 0:31
20 Assai Moderato 0:46
21 Allegretto 0:29
22 Poco Piu Vivo – Allegretto 0:33
23 Allegro 0:30
24 Allegro 1:34

Three Burlesques, Sz47 (Op. 8c, BB55) (8:13)
25 Quarrel: Presto 2:20
26 A Bit Drunk: Allegretto 2:53
27 Molto Vivo, Capriccioso 3:00

Mikrokosmos, Sz107 (BB105), Book 6 (29:05)
28 Free Variations: Allegro Molto 1:53
29 Subject And Recollection: Allegro 1:11
30 From The Diary Of A Fly: Allegro 1:32
31 Divided Arpeggios: Andante 2:36
32 Minor Seconds, Major Sevenths: Molto Adagio, Mesto 4:56
33 Chromatic Invention IIIa: Allegro 1:11
34 Chromatic Invention IIIb: Allegro 1:08
35 Chromatic Invention IIIc: Allegro 1:10
36 Ostinato: Vivacssimo 2:18
37 March: Allegro 1:50
38 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Eighth Note = 350 2:15
39 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Half Note Tied To Dotted Quarter Note = 60 1:08
40 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Dotted Quarter Note Tied To Quarter Note = 80 1:16
41 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Dotted Quarter Note Tied To Quarter Note Tied To Dotted Quarter Note = 50 1:33
42 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Whole Note Tied To Eighth Note = 40 1:10
43 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Dotted Quarter Note Tied To Dotted Quarter Note Tied To Quarter Note = 56 1:56

Cédric Tiberghien, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bartók expõe seu físico para os pequepianos.
Bartók expõe seu físico para os pequepianos.

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Mikrokosmos 5; Eight Improvisations On Hungarian Peasant Songs

Béla Bartók (1881-1945): Mikrokosmos 5; Eight Improvisations On Hungarian Peasant Songs

Iniciamos hoje uma série de três discos dedicados à obra para piano de Béla Bartók, por Cédric Tiberghien. As gravações são da Hyperion, o que é garantia de alta qualidade. Esta é a primeira grande abordagem da obra para piano de Bartók desde Kocsis na década de 90. Tiberghien chega com interpretações altamente pessoais, informadas e artísticas para esse incrível repertório. Sou familiarizado com a música para piano do húngaro e suas gravações. Vale a pena ouvir, este CD tem indiscutíveis méritos artísticos. Tiberghien se aproxima de Bartók como compositor de piano, trata-se de um apaixonado, não parece desejar apenas explorar coisas pouco gravadas. É um recital para ser ouvido e apreciado, depois analisado, se me entendem.

Romanian Folk Dances Sz56
1 No 1, Stick Dance: Allegro Moderato 1:14
2 No 2, Sash Dance: Allegro 0:30
3 No 3, In One Spot: Andante 1:04
4 No 4, Horn Dance: Moderato 0:53
5 No 5, Romanian Polka: Allegro 0:32
6 No 6, Fast Dance: Allegro 1:01

Fourteen Bagatelles Sz38
7 Molto Sostenuto 1:29
8 Allegro Giocoso 0:55
9 Andante 0:54
10 Grave 1:31
11 Vivo 1:14
12 Lento 1:46
13 Allegretto Molto Capriccioso 2:26
14 Andante Sostenuto 2:30
15 Allegretto Grazioso 2:05
16 Allegro 2:33
17 Allegretto Molto Rubato 2:18
18 Rubato 5:00
19 Elle Est Morte (Lento Funebre) 2:19
20 Valse: Ma mie quie danse (Presto) 2:09

21 Allegro Barbaro Sz49 3:13

Eight Improvisations On Hungarian Peasant Songs Sz74
22 Molto Moderato 1:26
23 Molto Capriccioso 1:12
24 Lento, Rubato 2:51
25 Allegretto Scherzando 0:54
26 Allegro Molto 1:05
27 Allegro Moderato, Molto Capriccioso 1:51
28 Sostenuto, Rubato 2:34
29 Allegro 2:17

Mikrokosmos Sz107
30 Book 5 No 122, Chords Together And In Opposition: Molto Vivace 1:01
31 Book 5 No 123, Staccato And Legato II: Allegro 1:03
32 Book 5 No 123, Staccato: Allegretto Mosso 1:11
33 Book 5 No 125, Boating: Allegretto 1:38
34 Book 5 No 126, Change Of Time: Allegro Pesante 0:40
35 Book 5 No 127, New Hungarian Folk Song: Ben Ritmato 1:09
36 Book 5 No 128, Stamping Dance: Moderato 1:26
37 Book 5 No 129, Alternating Thirds: Allegro Molto 0:58
38 Book 5 No 130, Village Joke: Moderato 0:55
39 Book 5 No 131, Fourths: Allegro Non Troppo 1:03
40 Book 5 No 132, Major Seconds Broken And Together: Adagio 1:45
41 Book 5 No 133, Syncopation III: Allegro 0:59
42 Book 5, No 134, Three Studies In Double Notes: Allegro 0:54
43 Book 5, No 135, Perpetuum Mobile: Allegro Molto 0:56
44 Book 5, No 136, Whole-tone Scale: Andante 1:37
45 Book 5, No 137, Unison: Moderato 1:59
46 Book 5, No 138, Bagpipe Music: Allegretto 1:22
47 Book 5 No 139, Jack-in-the-box: Con Moto Scherzando 1:15

Cédric Tiberghien, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Será que alguém vai iria comprá-lo?
Será que alguém vai comprá-lo?

PQP