Modinhas do Brazil (Acervo PQPBach)

finalModinhas do Brazil
século XVIII 

Viviane Freitas & Sandra Lobato, sopranos
Rosane Almeida, cravo
Nicolas de Souza Barros, violão

1984

Vinil de 1984 produzido por alunos e professores da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), integrantes do Curso de Música do Centro de Letras e Artes da Universidade, registra os melhores momentos de dois importantes manuscritos de modinhas setecentistas brasileiras, desaparecidas do Brasil e conservadas no acervo da Biblioteca do Palácio da Ajuda, em Lisboa.

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Modinhas do Brazil
Autor anônimo do século XVIII
Viviane Freitas & Sandra Lobato, sopranos; Rosane Almeida, cravo
01. Junto do monte
02. Corilia quem deixara
03. Quem me vir andar brincando
04. De vivas penas cercado
05. Eu ja me sinto morrer
06. O Marcia bela
07. Quando de Anarda o rosto vejo
08. Tu mesma com os teus olhos
09. Fingiu-me Anarda
10. Formosa Anarda
11. Nel cor piu non me sento (Paisiello)
12. Antes quisera que a morte
 .
Viviane Freitas e Sandra Lobato, sopranos; Nicolas de Souza Barros, violão
13. Voce se esquiva de mim
14. Os me deixas que tu das 
15. Eu nasci sem coração
16. Ganinha, minha Ganinha
17. Os desprezos do meu bem
18. Se fores ao fim do mundo
19. A saudade que no meu peito
20. Eu estando bem juntinho
21. Da minha constante fe
22. Minha mana, estou gostando
23. Homens errados e loucos
 .

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LP digitalizado por Avicenna

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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos, Moxos and La Plata (Sucre) – Florilegium Ensemble & Arakaencar Bolivia Choir

Bolivian Baroque_ Music from the Missions of the Chiquitos, Moxos and La Plata (Sucre)Bolivian Baroque
Music from the Missions of the Chiquitos, Moxos and La Plata

Florilegium Ensemble
Arakaencar Bolivia Choir

Maestro Ashley Solomon

Ao invés de focar em manuscritos esquecidos através de toda a América Latina, Ashley Solomon e seu grupo Florilegium preferem concentrar seus esforços nos arquivos na Bolívia.

Salomon fundou um coro lá, e ambos os seus grupos aparecem regularmente no festival renascentista bienal e barroco nas missões jesuítas da região dos Chiquitos. A sua última compilação inclui peças dessas missões e das de Moxos, juntamente com música da catedral de La Plata, a atual cidade de Sucre.

Embora as fontes nem sempre sejam claras, é uma sequência animada e bem variada, principalmente de obras que mostram o excelente coro de Arakaencar de Salomon, intercaladas com trio-sonatas anônimos e peças de órgãos gravadas em um instrumento maravilhosamente corajoso na igreja missionária de Santa Ana, na parte boliviana da bacia amazônica. (texto extraído e adaptado da internet)

Ignacio Balbi (1720-1771)
01. Sonata No IX – 1. Allegro assai
02. Sonata No IX – 2. Andante Spirituoso
03. Sonata No IX – 3. Allegro
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
04. Viillancico a tres con continuo – Cayósole de Alba
Jan Josef Ignác Brentner (Czech, 1689-1742)
05. Himno – Glória et hónore
Anônimo (séc. XVIII)
06. Motete para la Virgen Maria – Stella coeli extirpávit
07. Aria – Quis me a te sponse separabit
Giovanni Battista Bassani (Italia, ca. 1650-1716)
08. Missa Encarnación – 1. Kyrie
09. Missa Encarnación – 2. Glória
10. Missa Encarnación – 3. Credo
11. Missa Encarnación – 4. Sanctus
12. Missa Encarnación – 5. Agnus Dei
Pietro Locatelli (1695-1764)
13. Sonata No X – 1. Untitled
14. Sonata No X – 2. Andante
15. Sonata No X – 3. Allegro
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
16. Viillancico a cuatro con continuo – Si el Amor se qedare dormido
Anônimo (séc. XVIII)
17. Aria – Tota salutis
18. Antífona Mayor – Salve, Regina
19. Motete para la Virgen Maria – Tota pulchra es Maria
Traditional Bolivian Melody (Anónimo)
20. Don Januario

Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos, Moxos and La Plata (Sucre) – 2006
Florilegium Ensemble & Arakaencar Bolivia Choir. Maestro Ashley Solomon

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Boa audição!

Avicenna

J.S. Bach (1685-1750): Suites para Violoncelo Solo

J.S. Bach (1685-1750): Suites para Violoncelo Solo

O violoncelista suíço Thomas Demenga retorna às Suítes Solo de Bach. “Para mim, Bach é o maior gênio musical que já viveu. Sua música é pura, sublime. Possui algo divino e cada músico tem uma vida para descobrir novas maneiras de interpretá-la”. Demenga gravou anteriormente as suítes de cello para ECM entre 1986 e 2002, justapondo-as com a participação em álbuns que são marcos na história inicial da ECM New Series. Este novo CD duplo, no entanto, é dedicado inteiramente a Bach e às 6 Suítes para Violoncelo Solo. Sua gravação é muito boa, sem chegar ao nível de um Cocset, de GastinelQueyras ou Bylsma. Esta nova gravação foi realizada no Hans Huber Saal em Basel.

J.S. Bach (1685-1750): Suites para Violoncelo Solo

1. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: I. Prélude (02:17)
2. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: II. Allemande (04:06)
3. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: III. Courante (02:23)
4. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: IV. Sarabande (02:26)
5. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: V. Menuet 1 – VI. Menuet 2 (03:18)
6. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: VII. Gigue (01:38)

7. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: I. Prélude (03:55)
8. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: II. Allemande (03:42)
9. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: III. Courante (01:58)
10. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: IV. Sarabande (03:49)
11. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: V. Menuet 1 – VI. Menuet 2 (03:00)
12. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: VII. Gigue (02:44)

13. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: I. Prélude (03:07)
14. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: II. Allemande (03:48)
15. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: III. Courante (02:55)
16. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: IV. Sarabande (03:29)
17. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: V. Bourrée 1 – VI. Bourrée 2 (03:35)
18. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: VII. Gigue (03:13)

19. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: I. Prélude (03:50)
20. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: II. Allemande (04:10)
21. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: III. Courante (03:17)
22. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: IV. Sarabande (03:07)
23. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: V. Bourrée 1 – VI. Bourrée 2 (04:25)
24. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: VII. Gigue (02:58)

25. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: I. Prélude (05:37)
26. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: II. Allemande (04:39)
27. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: III. Courante (02:11)
28. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: IV. Sarabande (03:13)
29. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: V. Gavotte 1 – VI. Gavotte 2 (04:45)
30. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: VII. Gigue (02:32)

31. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: I. Prélude (04:34)
32. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: II. Allemande (08:12)
33. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: III. Courante (03:31)
34. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: IV. Sarabande (04:52)
35. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: V. Gavotte 1 – VI. Gavotte 2 (03:09)
36. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: VII. Gigue (04:14)

Thomas Demenga, violoncelo

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Thomas Demenga: uma bonita gravação que chegou quase ao Olimpo.
Thomas Demenga: uma bonita gravação que chegou quase ao Olimpo.

PQP

100 anos de Leonard Bernstein — Johannes Brahms (1833-1897) – Violin Concerto, op. 77 in D Major, Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – Bernstein, Kremer, Maisky, WPO

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Nós, do PQPBach, estamos fazendo uma série de postagens em homenagem a este grande maestro, que completaria 100 anos em 2018. Estas postagens seguirão até a data de seu nascimento, dia 25 de agosto. 

Resolvi dar continuidade ao meu projeto em homenagem a Bernstein. Acho que ninguém aí se importa, né? Agora, então, vem um outro pacotaço, só com Brahms. É mole, ou os senhores querem mais? Já postei esta coleção há alguns anos atrás, mas os links se perderam no espaço cibernético.

Posso estar enganado, mas creio que esta foi a primeira gravação que comprei do Concerto para Violino de Brahms, ainda em LP, lá pelos idos dos anos 80. Os tempos eram outros, a grana era curta, e tinhamos pouquíssimas opções a disposição. Na minha cidade não chegavam discos de música clássica, então só podia comprá-los quando ia pra capital do estado, Curitiba. E foi lá que comprei esse LP, do qual que infelizmente já me desfiz.

O belíssimo concerto de Brahms dispensa apresentações, e já declarei como sou fascinado pela versão de David Oistrakh / Szell , gravação do final dos anos 50, versão essa que tenho como referência para este concerto. Mas Kremer mata a cobra e mostra o pau, e mostra que não foi por causa da cor de seus olhos que foi aluno do próprio Oistrakh. Que baita violinista !!!

Para completar o CD, Kremer e Bernstein juntam-se ao lendário violoncelista Mischa Maisky para encararem o Concerto Duplo. Um CDZAÇO, daqueles que merecem o selo de qualidade do PQPBach de IM-PER-DÍ-VEL !!!

01 – Brahms Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – I. Allegro non troppo
02 – Brahms Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – II. Adagio
03 – Brahms Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace
04 – Brahms Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – I. Allegro
05 – Brahms Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – II. Andante
06 – Brahms Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – III. Vivace non troppo

Gidon Kremer – Violin
Mischa Maisky – Cello
Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein – Conductor

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Orquestra Ribeiro Bastos: Antônio dos Santos Cunha (17xx? – 18xx?) – Missa a 5 Vozes

fotototototoPostado originalmente em 10.12.07 pelo PQPBach. 

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Nossos amigos que têm blogs sobre música são de extrema gentileza. O Heitor, do desNorte, por exemplo, é um gentleman, e o Fulano Sicrano, do Um que tenha, nem se fala. Pois um belo dia o Fulano, que tem um tesouro imensurável sobre música popular brasileira, mandou-me um presente. Era, na verdade, um repasse de um e-mail que ele tinha recebido:

Prezado Fulano,

Envio-lhe as minhas “Jóias da Coroa”, desencravadas de uma coleção de LPs já um tanto esquecida em um escritório!

Trata-se do LP da Orquestra Ribeiro Bastos interpretando a Missa A 5 Vozes, composta por Antônio dos Santos Cunha (17xx? – 18xx?), e distribuído a muito poucas pessoas. Não foi comercializado.

LP catalogado pela Tapecar Gravações S.A. com o número T 004, produzido sob o patrocínio da Xerox, da Fundação Roberto Marinho e da Funarte, resultado do projeto “Música Sacra no Campo das Vertentes”, foi gravado ao vivo em 21 de abril de 1981, em Ouro Preto, MG, quando esta cidade recebia o título de Monumento Mundial, numa apresentação em homenagem a Amadou-Mahtar M’Bow, Diretor Geral da UNESCO. Regência de José Maria Neves.

Os integrantes da Orquestra e Coral Ribeiro Bastos, desde sua fundação em 1790 aproximadamente, sempre foram moradores de São João del-Rey e cidades vizinhas, cada um com sua profissão, que se reúnem com missão de cultivar e preservar o “Barroco Mineiro”. Para esta apresentação foram convidados o soprano Marly Spiller, o contralto Maria Antonieta Andrade, o tenor Ricardo Tuttman e o barítono Ataíde Beck.

Os 84 integrantes desta apresentação memorável são alfaiates, comerciantes, ferroviários, estudantes, industriários, do lar, advogados, militares, funcionários públicos, professores, contabilistas, músicos militares, bancários, tipógrafos, pintores, bombeiros hidráulicos, datilógrafos, costureiras, gráficos, operários, enfermeiras, modistas, hoteleiros, secretárias, pedreiros e cabeleireiros, como se pode ver nas imagens que anexo, escaneadas do LP.

Gostaria de compartilhar com você e com os usuários do seu blog esta autêntica prova de quantos tesouros e potenciais desconhecidos tem o nosso tão vilipendiado Brasil!

Permita-me a liberdade de sugerir a faixa 5, Cum Sancto Spiritu, como a música “o que tem”.

Abraços.

Não tenho autorização para declinar nomes e nem o Fulano sabe ainda desta postagem. Mas, vamos adiante. Um registro raríssimo, sem dúvida. A interpretação desta orquestra amadora é comovente com seus erros e intervenções muitas vezes desafinadas.

A seguir, o histórico da Orquestra Ribeiro Bastos conforme informa seu site :

Data de início das atividades: Século XVIII

Histórico da instituição: Já é quase habitual associar-se a música colonial mineira ao nome da Orquestra Ribeiro Bastos, em razão das inúmeras apresentações do repertório desta época realizadas por este grupo nos quatro cantos do país e pela divulgação trazida pela difusão de seus discos. Mas isto não represente a verdade, ainda existem e atuam em Minas Gerais outras corporações musicais antigas, que prolongam a antiga tradição musical da região e preservam documentos trazidos de outros pontos do Brasil.

Sabe-se que a vida musical nas Minas Gerais e no Brasil no século XVIII era rica e intensa, em grande parte por causa das necessidades da liturgia católica. Cada vila pouco mais importante tinha seus compositores e suas corporações que reuniam cantores e instrumentistas. Mas a diminuição das riquezas, durante o século XIX, foi fatal para estas vilas e corporações: as vilas ficaram estagnadas em sua vida passada, quando não regrediram até o desaparecimento, e as corporações, por perderem sua função religiosa e social, deixaram de existir. A perda desta função causou o desaparecimento de antigas corporações também em vilas que tiveram um certo grau de crescimento material, mas onde a preocupação com o fato cultural tornou-se secundária.

Hoje, graças a estudos musicológicos mais aprofundados, pode-se aquilatar o que foi este momento musical e sabe-se o valor de compositores como Emerico João de Deus, Manoel Dias, Gerônimo de Souza Lobo, Santos Cunha e muitos outros.

São João Del-Rei foi caso raro: os dois grupos tradicionais da cidade mantiveram-se vivos e atuantes até hoje, através da atividade de amadores que, no correr dos anos, tiveram consciência da importância da herança que recebiam de seus antepassados musicais (estes, profissionais) e lutaram para preservá-la. Em todos os dias do ano, as missas principais são acompanhadas por uma das duas orquestras, que mantém os antigos contratos assinados com as irmandades religiosas. No que se refere à Orquestra Ribeiro Bastos ela está presente em duas missas semanais na Matriz do Pilar (da Irmandade do Santíssimo e da Irmandade de Passos) e na grande missa dominical da Ordem Terceira de São Francisco, além de responsabilizar-se pelo serviço musical de diversas novenas (Carmo, São Francisco, Cinco Chagas, Conceição) e de todos os ofícios da Festa de Passos e da Semana Santa. Esta é, sem dúvida, a época mais rica do calendário musical da cidade, uma vez que até hoje são cantadas não só as Missas Solenes, mas também cada Via Sacra, o Ofício de Ramos, os Três Ofícios de Trevas, as Paixões, o Ofício de Páscoa, as procissões, perfazendo algumas centenas de obras e enorme tempo dedicado com amor à música sacra.

A Orquestra Ribeiro Bastos é, antes de tudo, uma função: ela deixaria de existir se não estivesse respondendo à uma necessidade religiosa e cultural. Seus membros, todos amadores, dedicam seus dias às mais diversas ocupações e guardam seu tempo livre para ensaios e participação em cerimônias religiosas. Por isso mesmo, nem em São João Del-Rei nem em lugares onde vá, esta corporação não pode ser ouvida como uma orquestra de concertos. É parte da vida e da cultura daquela cidade e de Minas. Hoje como há duzentos anos atrás. É grupo que se esforça por manter viva a tradição, que busca construir repertório recuperando esta mesma tradição, que se preocupa em manter viva a chama e que, vez por outra, sai de sua cidade para dar a conhecer a maior número de pessoas algumas das preciosidades de seu acervo. Preservando não apenas papéis, mas também uma tradição interpretativa, certamente bem próxima da maneira como seu repertório era tocado no passado.

“Missa A 5 Vozes”, de Antonio dos Santos Cunha (17xx? – 18xx?)

Gravado ao vivo em 21 de abril de 1981, em Ouro Preto, MG, quando esta cidade recebia o título de Monumento Mundial.

Apresentação em homenagem a Amadou-Mahtar M’Bow, Diretor Geral da UNESCO.
1. Kyrie
2. Gloria/Laudamus/ Gratia agimus
3. Domine Deus/Qui tolli
4. Qui sedes/Quoniam
5. Cum Sancto Spiritu

Orquestra Ribeiro Bastos – 1981
Regência de José Maria Neves

Esta gravação, nem o Heitor possui. Duvido.
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PQP Bach

Händel (1685-1759): DIXIT DOMINUS – Luis Álvares Pinto (Recife, 1719-1789): TE DEUM – Camerata Antiqua de Curitiba, 1995 (Acervo PQPBach)

Originalmente postado em 10 de dezembro de 2011 pelo monge Ranulfus e agora atualizado pelo Avicenna, com links atualizados.

Com esta, são CINCO as versões integrais do Te Deum de Luís Álvares Pinto postadas neste blog.

Exagero? Não acho não. “Mais gravações tivera, mais postara”, pois pra mim tanto a posição dessa peça na história da música brasileira quanto a sua pura qualidade musical justificariam plenamente conhecer mil versões. Aliás, basta vocês ouvirem como diferem estas cinco, às vezes a ponto de quase não se reconhecer que é a mesma peça, para perceber que estamos diante desse tipo de música que não esgota fácil as suas possibilidades!

“E para mais me espantar” (nossa, parece que a sombra de Camões encostou com tudo no monge Ranulfus esta noite!), três dessas cinco versões são da Camerata Antiqua de Curitiba: a de 2000, postada pelo Avicenna aqui há poucos dias, em 29/11; a de 1981, que eu mesmo postei em 26/05/2010; e agora esta de 1995, comemorativa dos 20 anos da Camerata. Sabem de qual eu gosto mais? Não? Coincidência, eu também não! Depende do dia, da hora…

Na postagem de 2010 eu incluí dados caprichosamente pesquisados sobre Álvares Pinto. Se quiserem, olhem lá: hoje eu vou logo desovando a música, que os tempos são outros, as pesquisas que a vida anda exigindo também!

Só observo ainda que aqui, como na gravação de 1981, o outro lado do vinil é ocupado por um Salmo musicado por Händel – mas são dois salmos diferentes: lá, um bonito Laudate Pueri; aqui um Dixt Dominus que não é só bonito, talvez possa ser chamado “monumental”, e é tremendamente desafiador para o coro.

Foi prudente para o conjunto encarar tamanho desafio àquela altura? Não sei. Sei que pessoalmente eu gosto do resultado; nem tudo é perfeito, mas as próprias imperfeições são de um tipo que eu chamaria “imperfeições inspiradas”, que não me tiram o prazer da audição, às vezes até aumentam, como se fossem um atestado de que essa música é uma realização humana, com embate & suor. É provável que nem todo mundo sinta o mesmo – e isso é ótimo, não?

Mas, seja como for, aposto que ninguém vai se arrepender de conhecer essa peça!

Palhinha: ouça a integral do Te Deum enquanto saboreia telas de artistas brasileiros contemporâneos.

Camerata Antiqua de Curitiba, 1995
Gravação comemorativa dos 20 anos do grupo

Regência: Roberto de Regina

Luis Álvares Pinto (Recife, 1719-1789): TE DEUM
(orquestração completada por Harry Crowl, 1995)
00:00 (1) Te Deum / Te Dominum
01:31 (2) Tibi Omnes
02:37 (3) Sanctus
04:20 (4) Te gloriosus
05:23 (5) Te martyrum
07:04 (6) Patrem imensae
09:07 (7) Sanctum quoque
11:39 (8) Tu Patris
13:40 (9) Tu devicto
15:31 (10) Judex crederis
18:41 (11) Salvum fac
20:23 (12) Per singulos dies
21:56 (13) Dignare
24:03 (14) Fiat misericordia
25:13 (15) In te Domine

Georg Friedrich Händel (1685-1759): DIXIT DOMINUS (Salmo 110 [109])
00:00 (1) Dixit Dominus
06:05 (2) Virgam virtutis
09:28 (3) Tecum principium
12:33 (4) Juravit Dominus
14:48 (5) Tu es sacerdos
16:24 (6) Dominus a dextris tuis
19:24 (6b) Ludicabit in nationibus
22:55 (7) De torrente in via bibet
27:00 (8) Gloria

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TEXTO DO TE DEUM (latim/português)
http://www.osmc.com.br/secao.asp?i=34&c=791
TEXTO DO DIXIT DOMINUS (latim/inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Dixit_Dominus_(Handel)

Ofereço esta postagem de 10 de dezembro ao meu pai, que estaria fazendo 89 anos neste dia se não houvesse desembarcado do planeta 30 anos antes, e que com certeza adoraria cada minuto da música deste disco!

Ranulfus

Gustav Mahler (1860-1911): Quarteto para Piano (1876)

Gustav Mahler (1860-1911): Quarteto para Piano (1876)

Mahler Piano kwartet 110min32. Este é o menor disco já postado aqui, mas vale a pena. Explico: é um disco de vinil de apenas um lado produzido em 1973. Acontece que a associação de amigos da Concertgebouw Orchestra tinha o costume — talvez tenha ainda — de presentear anualmente seus sócios. Um agradecimento aos doadores e aos associados que estivessem em dia com suas mensalidades. Os méritos do trabalho são grandes. Este é o primeiro registro gravado do primeiro movimento de um quarteto de piano inacabado, composto em 1876 por Gustav Mahler. Ele foi admitido no conservatório em 1875 e ganhou um prêmio por ele. A estreia da peça ocorreu em 1876 no Conservatório de Viena com o próprio Mahler no piano. Aqui, temos uma visão das habilidades de composição de um jovem Gustav Mahler. A Sra. Anna Mahler deu permissão ao Concertgebouw para gravar este trabalho juvenil e, em 1972, o disco foi gravado e, em 1973, enviado aos doadores da Concertgebouw Orchestra. O quarteto é formado por membros da orquestra. Mas vocês jamais ouviriam isso não fosse o notável blog holandês 33 toeren klassiek, ao qual somos gratos.

Gustav Mahler (1860-1911): Quarteto para Piano (1876)
1º Movimento: Nicht zu schnell, mit Leidenschaft (1876)    10:32

Ina Overkamp, piano
Nobuyuki Shioda, violino
Klaas Boon, viola
Saskia Boon, violoncelo

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Mahler aos 11 anos.
Mahler aos 11 anos.

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Complete Harpsichords Concertos on Antique Instruments – Moroney, Flint, Haas, Kim, Pearl

81FP7Kp8VvL._SL1500_Prometi que ia postar esta coleção antes do Natal, e acabei não cumprindo a promessa que fizera aos colegas do blog, principalmente ao nosso mentor, PQPBach. Diversos fatores atrapalharam, mas hoje decidi levar adiante o projeto.

São três cds que trazem os concertos para teclado de Bach, na interpretação de um timaço de solistas, liderados por Davitt Moroney. Não sou muito adepto do quanto menos instrumentistas melhor, mas tenho de reconhecer que este conjunto que Moroney montou é demais. Lembro de ter postado uma gravação de Pierre Hantaï, que era acompanhado nestes concertos por uns quatro ou cinco músicos, se não me engano. É a mesma configuração deste grupo de Moroney. Lembro também que Rachel Podger se cercou de um pouco mais de músicos, creio que 7 ou 8, para gravar os concertos para violino. Como se trata de gente que respira Bach dia e noite, respeito as suas escolhas.

O primeiro CD começa com um míssel nuclear, o BWV 1065, composto para quatro cravos, sem acompanhamento. Em seguida Moroney encara o BWV 1055, e apenas confirma que a coisa ali é tratada com seriedade, competência, e muito virtuosismo.

Disc: 1
1. Concerto in A minor for four unaccompanied harpsichords, BWV 1065: [Allegro]
2. Concerto in A minor for four unaccompanied harpsichords, BWV 1065: Largo
3. Concerto in A minor for four unaccompanied harpsichords, BWV 1065: Allegro
5. Concerto in A major, BWV 1055: Larghetto
6. Concerto in A major, BWV 1055: Allegro ma non tanto
7. Concerto in C major for two harpsichords, BWV 1061: [Allegro]
8. Concerto in C major for two harpsichords, BWV 1061: Adagio ovvero Largo
9. Concerto in C major for two harpsichords, BWV 1061: Fuga
10. Concerto in D minor for three harpsichords, BWV 1063: [Allegro]
11. Concerto in D minor for three harpsichords, BWV 1063: Alla Siciliana
12. Concerto in D minor for three harpsichords, BWV 1063: Allegro
13. Concerto in A minor for four harpsichords with strings, BWV 1065: [Allegro]
14. Concerto in A minor for four harpsichords with strings, BWV 1065: Largo
15. Concerto in A minor for four harpsichords with strings, BWV 1065: Allegro

Disc: 2
1. Concerto in D minor, BWV 1052:Allegro
2. Concerto in D minor, BWV 1052: Adagio
3. Concerto in D minor, BWV 1052: Allegro
4. Concerto in D major, BWV 1054: [Allegro]
5. Concerto in D major, BWV 1054: Adagio e piano sempre
6. Concerto in D major, BWV 1054: Allegro
7. Concerto in G minor, BWV 1058: [Allegro]
8. Concerto in G minor, BWV 1058: Andante
9. Concerto in G minor, BWV 1058: Allegro assai
10. Concerto in E major, BWV 1053: [Allegro]
11. Concerto in E major, BWV 1053: Siciliano
12. Concerto in E major, BWV 1053: Allegro

Disc: 3
1. Concerto in C minor for two harpsichords, BWV 1060: Allegro
2. Concerto in C minor for two harpsichords, BWV 1060: Largo ovvero Adagio
3. Concerto in C minor for two harpsichords, BWV 1060: Allegro
4. Concerto in F minor, BWV 1056: Allegro
5. Concerto in F minor, BWV 1056: Adagio
6. Concerto in F minor, BWV 1056: Presto
7. Concerto in F major for harpsichord and two recorders, BWV 1057: [Allegro]
8. Concerto in F major for harpsichord and two recorders, BWV 1057:Andante
9. Concerto in F major for harpsichord and two recorders, BWV 1057: Allegro assai
10. Concerto in C minor for two harpsichords, BWV 1062: [Allegro]
11. Concerto in C minor for two harpsichords, BWV 1062: Andante e piano
12. Concerto in C minor for two harpsichords, BWV 1062: Allegro assai
13. Concerto in C major for three harpsichords, BWV 1064: [Allegro]
14. Concerto in C major for three harpsichords, BWV 1064: Adagio
15. Concerto in C major for three harpsichords, BWV 1064: Allegro

Davitt Moroney, Karen Flint, Arthur Haas, JungHae Kim, Adam Pearl – Harpsichords

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Davitt Moroney sorrindo em frente ao seu instrumento de trabalho
Davitt Moroney sorrindo em frente ao seu instrumento de trabalho

Sigismund von Neukomm (1778-1858) – Neukomm no Brasil (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2018-01-15 às 03.17.23Postagem originalmente realizada pelo CVL e que agora apresenta novos links.

Com instrumentos de época. On period instruments.

Resultado de uma pesquisa de cinco anos em bibliotecas européias, a cravista Rosana Lanzelotte lança em novembro de 2008 o CD/DVD Neukomm no Brasil, ao lado de Ricardo Kanji (flauta). O programa inclui as primeiras obras de música de câmara escritas no país.

O compositor Sigismund Neukomm (1778 – 1858) o aluno predileto de Haydn, é quase um desconhecido, apesar da qualidade de sua música e do sucesso de que desfrutava na época.

Tornou-se Cavaleiro após ter recebido a comenda da Legião de Honra francesa por ter escrito a Missa de Réquiem em homenagem a Luís XVI. Ao mesmo tempo em que introduziu no Brasil o estilo vienense, com repertório de seus conterrâneos Mozart e Haydn, fez a ponte com a Europa, divulgando lá modinhas e lundus. Transcreveu a obra de Joaquim Manoel da Câmara, e escreveu textos elogiosos sobre o Padre José Mauricio. Neukomm inaugurou a prática que se tornou a marca registrada da produção musical brasileira: a mistura de gêneros clássicos e populares. Inspirou-se na modinha – “A Melancolia” – de Joaquim Manoel da Câmara para escrever L’Amoureux, e em um lundu, no caso de O Amor Brasileiro.

Desde 2003, Rosana Lanzelotte percorre as instituições onde se encontram os manuscritos do compositor, principalmente a Biblioteca Nacional da França, depositária de 2000 obras, e Biblioteca de Viena. O resultado da pesquisa foi registrado no CD/DVD, o primeiro com som surround dedicado à música clássica produzido no país. (extraído da internet)

PS. Nosso ouvinte Mário recomenda-nos o artigo sobre Neukomm no excelente site “Música Brasilis”, capitaneado pela Rosana Lanzelotte: está aqui!  E já que você vai passar por lá, não deixe de passear pelo site. Compensa conhecê-lo bem!!!!!!!

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Neukomm no Brasil

1 – Sonata para fortepiano e flauta para S.A.R a condessa Maria Teresa (1849)
01 Allegro ma non troppo
02 Andante con moto
03 Allegro alla turca

2 – Lámoreux – Fantasia para fortepiano e flauta (1819)
04 Andante
05 Andantino Grazioso
06 Allegro

3 – Fantasia para flauta (1823)
07 Fantasia para flauta (1823)

4 – O Amor Brasileiro Capricho para fortepiano sobre lundu brasileiro (1819)
08 O Amor Brasileiro Capricho para fortepiano sobre lundu brasileiro (1819)

5 – Duo para flauta e fortepiano (1820)
09 Andante
10 Allegro agitato
11 Adagio
12 Allegrato

Neukomm no Brasil – 2008
Rosana Lanzelotte – pianoforte: Paul McNulty 2005, cópia Walter e Sohn (1805)
Ricardo Kanji – flauta R. Tutz, cópia de Grenser (1780)

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Boa audição.

Avicenna

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) – Te Deum & Requiem (Acervo PQPBach)

iejghyOriginalmente postado em maio de 2009 pelo CVL. Repostagem com novos e atualizados links pelo Avicenna.

Atendendo às solicitações dos internautas através do nosso SAC, Avicenna apresenta o Te Deum & Requiem do Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830).

Essas duas peças foram compostas com estado de espírito diametralmente opostos.

Te Deum das Matinas de São Pedro, CPM* 92, foi criado em 1809. Quatro anos antes o Pe. José Maurício fora nomeado Mestre de Capela da Catedral do Rio de Janeiro e, a partir de 1805, envolveu-se afetivamente com Severiana Rosa de Castro, com quem teve 6 filhos. Ao compor o Te Deum, tinha suas necessidades básicas satisfeitas: financeiramente ganhava bem, a ponto de manter uma escola de música gratuita em sua casa, profissionalmente era o Mestre de Capela da Catedral, o máximo que podia aspirar e, emocionalmente, amava e sentía-se amado. O Pe. José Maurício só podia agradecer ao Criador, louvando-o com um Te Deum. A força e a exuberância dos seus sentimentos podem ser sentidas na faixa 5: In Te, Domine, speravi: non confundar in æternum (Em Vós esperei, Senhor, jamais serei confundido). Vale a pena ouvir!

Recorro às palavras de André Cardoso, vencedor do Concurso Nacional para Regente Convidado da Orquestra Sinfônica Nacional em 1994, para comentar o momento da criação do Requiem: “As circunstâncias que envolvem a criação do Requiem CPM* 185 em 1816 reforçam a idéia de que se trata de uma obra especial. Em 20 de março de 1816, após um longo período de desequilíbrio mental, falece a mãe de D. João VI, a Rainha D. Maria I. No mesmo dia faleceu também a mãe de José Maurício. O compositor recebeu ordens para compor um Ofício e uma Missa de Requiem em homenagem à Rainha. Não há, entretanto, como não associar os sentimentos que perpassam musicalmente a obra ao falecimento de sua própria mãe. O luto imposto a toda a cidade pela morte da rainha, em José Maurício era real e profundo e seu drama pessoal vai estar presente em cada nota colocada na pauta. O Requiem fora escripto com lágrimas bem íntimas e sinceras, afirmaria anos mais tarde o Visconde de Taunay (1843-1899).”

CPM * – sigla para Catálogo Person de Mattos, musicóloga, professora e regente Cleofe Person de Mattos (1913-2002), das obras do Pe. José Maurício Nunes Garcia.

Te Deum & Requiem – Pe. José Maurício Nunes Garcia
01. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92: 1. Te Deum Laudamus
02. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92: 2. Te Ergo Quae Sumus
03. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92: 3. Æterna Fac
04. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92: 4. Dignare Domine
05. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92: 5. In Te Domine Speravi
06. Requiem CPM 185: 1. Introitus
07. Requiem CPM 185: 2. Kyrie
08. Requiem CPM 185: 3. Graduale
09. Requiem CPM 185: 4. Dies Iræ
10. Requiem CPM 185: 5. Ingemisco
11. Requiem CPM 185: 6. Inter Oves
12. Requiem CPM 185: 7. Offertorium
13. Requiem CPM 185: 8. Sanctus
14. Requiem CPM 185: 9. Benedictus
15. Requiem CPM 185: 10. Agnus Dei
16. Requiem CPM 185: 11. Communio

A música na corte de D. João VI
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
Te Deus & Requiem – 2008
Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ. Regente: Ernani Aguiar.
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Boa audição!

CVL + Avicenna

Tchaikovsky / Liszt: First Piano Concertos

Tchaikovsky / Liszt: First Piano Concertos

Pouca coisa deu certo aqui… A pianista Ott nasceu em Munique, na Alemanha, em 1988. Sua mãe é japonesa e estudou piano em Tóquio. Seu pai era um engenheiro civil alemão. Ela gravou esse álbum parcialmente ao vivo (Tchaikovsky) em sua cidade natal, com a soberba Orquestra Filarmônica de Munique sob a batuta de Thomas Hengelbrock, conhecido como um intérprete moderno com ideias fortes. Tão fortes quanto estranhas, na minha opinião. Os dois concertos são trabalhos que acompanharam Alice desde a juventude. Ela tocou o de Liszt pela primeira vez quando tinha 14 anos e o de Tchaikovsky aos 17. Eu acho que estas peças devem ser tocadas com absoluta paixão e é o que falta nesta gravação. O tempo no primeiro movimento do Tchai, por exemplo, é muito lento, o que tira seu efeito dramático, tão necessário neste concerto. Mais: há pouca conexão entre a orquestra e a solista. Um não responde ao outro. A orquestra deixa de ser suporte e passa a ser um devaneio meio perdido. No Tchai, fique com Gilels / Reiner, Richter / Mravinsky ou Rudy / Jansons. No Liszt, com Arrau / Ormandy, Richter / Kondrashin, ou Hough / Litton para citar uns poucos. Esqueça esta gravação.

Tchaikovsky / Liszt: First Piano Concertos

Tchaikovsky
Piano Concerto No.1 In B Flat Minor, Op.23

1. Allegro Non Troppo E Molto Maestoso – Allegro Con Spirito 20:57
2. Andantino Semplice – Prestissimo – Tempo I 7:00
3. Allegro Con Fuoco 7:01

Liszt:
Piano Concerto No.1 In E Flat, S.124

4 Allegro Maestoso 5:53
5 Quasi Adagio – Allegretto Vivace – Allegro Animato 9:30
6 Allegro Marziale Animato – Presto 4:22

Alice Sara Ott, piano
Munich Philharmonic Orchestra
Thomas Hengelbrock

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Alice Sara Ott: um passo em falso, talvez causado pelo regente de ideias equivocadas
Alice Sara Ott: um passo em falso, talvez causado pelo regente de ideias equivocadas

PQP

George Frederic Handel (1685-1759) – Music for the Royal Fireworks, Concerto a due cori nº 2, Concerto a due cori nº 3 – Pinnock, The English Concert

61dmOQA7h8LVamos continuar com a obra de Handel, desta vez trazendo outra obra prima do genial compositor,  a ‘Música para os Reais Fogos de Artifício’.

A Wikipedia tem uma descrição hilariante, porém trágica, da primeira apresentação da obra:

‘ Durante as preparações, Handel e o Duque de Montagu, o Mestre Geral da Ordnance e o oficial responsável pelos Royal Fireworks, discutiram se sobre a adição de violinos. O duque deixou claro para Handel que o rei George preferia apenas instrumentos e tambores marciais e esperava que não houvesse “violões”. Handel omitiu os instrumentos de corda contra sua vontade. Também contra a vontade de Handel, houve um ensaio completo da música no Vauxhall Gardens e não no Green Park. Em 21 de abril de 1749, uma platéia afirmou ser mais de doze mil pessoas, cada uma pagando dois xelins e seis centavos (metade de uma coroa) correu para isso, causando um engarrafamento de três horas de carruagens na London Bridge, a única rota veicular para a área ao sul do rio.

Seis dias depois, em 27 de abril, os músicos presentes estavam em um prédio especialmente construído, desenhado por Servandoni, designer de teatro, que usava quatro italianos para ajudá-lo. Andrea Casali e Andrea Soldi desenharam as decorações. Os próprios fogos de artifício foram inventados e controlados por Gaetana Ruggieri e Giuseppe Sarti, ambos de Bolonha. Charles Frederick era o controlador, o capitão Thomas Desaguliers era o principal mestre do fogo. A exibição não foi tão bem sucedida quanto a música em si: o clima estava chuvoso causando muitas falhas e, no meio do show, o pavilhão direito pegou fogo. Além disso, as roupas de uma mulher foram colocadas em um foguete desviado e outros fogos de artifício queimaram dois soldados e cegaram um terceiro. Ainda outro soldado explodiu sua mão durante um ensaio anterior para os 101 canhões que foram usados durante o evento.’

01 Music for the Royal Fireworks – Ouverture
02 Music for the Royal Fireworks – Bourree
03 Music for the Royal Fireworks – La paix
04 Music for the Royal Fireworks – La rejouissance
05 Music for the Royal Fireworks – Menuet I
06 Music for the Royal Fireworks – Menuet II
07 Concerti a due cori n.2 – Pomposo
08 Concerti a due cori n.2 – Allegro
09 Concerti a due cori n.2 – A tempo giusto
10 Concerti a due cori n.2 – Largo
11 Concerti a due cori n.2 – Allegro ma non troppo
12 Concerti a due cori n.2 – A tempo ordinario
13 Concerti a due cori n.3 – Ouverture
14 Concerti a due cori n.3 – Allegro
15 Concerti a due cori n.3 – Allegro ma non troppo
16 Concerti a due cori n.3 – Adagio
17 Concerti a due cori n.3 – Andante larghetto
18 Concerti a due cori n.3 – Allegro

The English Concert
Trevor Pinnock – Conductor

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Ecos da fé na Alma Brasileira

k06gkjTaí, um CD de música sacra de todos os períodos da história da música brasileira cantada por um dos poucos corais femininos do país: o Collegium Cantorum, de Curitiba. Pena ele não oferecer uma interpretação fervorosa neste disco, mas trata-se de uma gravação de referência, pelo ineditismo de algumas peças e pela proposta. Abaixo, uma notícia sobre o lançamento do álbum.

Coro feminino resgata composições sacras
Collegium Cantorum apresenta concerto de lançamento do disco Ecos da Alma, hoje na Oficina de Música

O coro feminino Collegium Cantorum, de Curitiba, lança hoje, na 26ª edição da Oficina de Música, o CD Ecos da fé na Alma Brasileira, na Igreja Presbiteriana. O projeto é o resultado de sete anos de pesquisa no intuito de fazer o resgate e o registro de composições sacras brasileiras. São 25 faixas inéditas gravadas em latim e em português, um retrato do Brasil desde a chegada da família real, há 200 anos. O coro é formado por 25 mulheres, mas nem todas estarão participando. “Muita gente que estava comigo desde o início acabou saindo, mas ainda assim todas quiseram gravar o cd”, conta a maestrina Helma Heller, idealizadora do coro, explicando que, por ser um projeto voluntário, muitas foram atrás de algo que trouxesse retorno financeiro. “Esse repertório foi feito para vozes femininas. Existem poucos coros femininos no Brasil e enfrentar um repertório diferenciado não é fácil”.

Desde 2000 Helma Haller se dedica ao coro, que faz a interpretação, pesquisa e divulgação da música de concerto paranaense e brasileira. O CD promove também o resgate de músicas de compositores paranaenses, como Brasílio Itiberê.

A obra central deste trabalho é a “Missa de Neukomm”, que faz um retrato das expressões musicais e religiosas do início do século 19. O austríaco Sigismund Neukomm viveu no Brasil durante cinco anos, e incorporou às suas composições a sonoridade brasileira. Outra faixa que merece destaque, observa Helma, é o “Pai Nosso”, que vem apresentado em três versões musicadas por diferentes compositores. Com orientação teológica e estética diferenciada, outras obras mais contemporâneas convidam a uma reflexão sobre o sagrado e sua repercussão atemporal na vida humana.

Do site Bem Paraná

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Listagem de faixas disponibilizada pelo estimado Avicenna

Glauco Velásquez (1884-1914)
01. Padre Nosso
Helma Haller (1950- )
02. Pater Noster (1996)
Ernani Aguiar (1950- )
03. Três Motetinos 1. Pater Noster
04. Três Motetinos 2. Ego sum resurrectio et vita
05. Três Motetinos 3. Deo gratias

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
06. Moteto para a Procissão da Ressurreição
Sigismund Ritter von Neukomm (1778-1858)
07. Messe a Duabis Vocibus 1. Kyrie
08. Messe a Duabis Vocibus 2. Gloria
09. Messe a Duabis Vocibus 3. Credo
10. Messe a Duabis Vocibus 4. Sanctus
11. Messe a Duabis Vocibus 5. Benedictus
12. Messe a Duabis Vocibus 6. Agnus Dei

Henrique de Curitiba (1934- )
13. Suíte Coral Pro Pace 1. Oração pela Paz (1953, 2ª versão, 2003)
14. Suíte Coral Pro Pace 2. Parce Domine (1952)
15. Suíte Coral Pro Pace 3. Agnus Dei (1952)
16. Suíte Coral Pro Pace 4. Aleluia – Amen (2002)
17. Suíte Coral Pro Pace 5. Kyrie (1954)
18. Suíte Coral Pro Pace 6. Domine, non sum dignus (1954)
19. Suíte Coral Pro Pace 7. Dá-nos a Paz, Senhor (2003)

Brazílio Itiberê II (1896-1967)
20. Oração da Noite
Marcílio de Oliveira Filho (1947-2005)
21. O Salmo do Messias 1. Oração e testemunho sobre o Messias (Salmo 72.1-3)
22. O Salmo do Messias 2. Domínio do Messias (Salmo 72.8-11)
23. O Salmo do Messias 3. Ministério do Messias (Salmo 72.12-17)
24. O Salmo do Messias 4. Louvor ao Messias (Salmo 72.18, Salmo de uma nota só, processual)
25. O Salmo do Messias 5. O Reino do Messias (Salmo 72.19)

Tudo sobre o CD e o Collegium Cantorum AQUI.

Já para baixar o álbum, CLIQUE AQUI

como-estou-regendo

 

 

 

 

 

 

 

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CVL – repostado pelo Avicenna

Vivaldi – Double Concertos .:. The Academy of Ancient Music – Christopher Hogwood – 1978

30rkyol From the antiphonal glory of RV 537 to the touching eloquence of RV 531, the playing is a model of period style.

Com instrumentos de época. On period instruments.

The programme, sandwiching two string orchestral concertos between four varied concertos, is of the absorbing kind made possible only by Vivaldi’s fecundity. All the works are in alternative recordings, though not so coupled, but the Academy’s versions, making out the strongest possible case for using period instruments and practices, remain unequalled. The name of this recording’s game is variety, sonorities and bespoke writing for the solo instruments. From the antiphonal glory of RV537 (Venetian shades of Gabrieli) to the touching eloquence of the Largo of RV531 (which I have often used to illustrate Affekt and embellishment to students), the playing is a model of period style.

Though rather bass-heavy in RV151, the balance is excellent. Very strongly recommended.

— Gramophone [5/1986]

Palhinha: ouça Concerto in C major for 2 trumpets, RV537

Antonio Vivaldi (1678-1741)
01. Concerto in C major for 2 trumpets, RV537 – I. Allegro
02. Concerto in C major for 2 trumpets, RV537 – II. Largo
03. Concerto in C major for 2 trumpets, RV537 – III. Allegro
04. Concerto in D major ‘Madrigalesco’ RV129 – I. Adagio
05. Concerto in D major ‘Madrigalesco’ RV129 – II. Allegro
06. Concerto in D major ‘Madrigalesco’ RV129 – III. Adagio
07. Concerto in D major ‘Madrigalesco’ RV129 – IV. Adagio
08. Concerto in G minor for 2 cellos, RV531 – I. Allegro
09. Concerto in G minor for 2 cellos, RV531 – II Largo
10. Concerto in G minor for 2 cellos, RV531 – III Allegro
11. Concerto in C major for 2 flutes, RV533 – I. Allegro molto
12. Concerto in C major for 2 flutes, RV533 – II. Largo
13. Concerto in C major for 2 flutes, RV533 – III. Allegro
14. Concerto in G major ‘Alla Rustica’ RV151 – I. Presto
15. Concerto in G major ‘Alla Rustica’ RV151 – II. Adagio
16. Concerto in G major ‘Alla Rustica’ RV151 – III. Allegro
17. Concerto in D major for 2 violins and 2 cellos, RV564 – I. Allegro – II. Largo – III. Allegro

Vivaldi – Double Concertos – 1978
The Academy of Ancient Music
Maestro Christopher Hogwood
Label: The Happy Few

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Boa audição.

Avicenna

Chopin / Franck / Debussy: Sonatas para Violoncelo

Chopin / Franck / Debussy: Sonatas para Violoncelo

Fazer o quê? Durante uma época da minha vida, eu pensava que não gostava de Chopin. Na verdade, apenas não o entendo. Minha mulher acha o mesmo de Bartók, que eu adoro. Ela o acha sem lógica… Já eu penso isso de Chopin e Rachmaninov. Desta forma, melhor deixar para o FDP postá-lo. Também não amo a Sonata de Franck, aqui transcrita para o violoncelo. O conteúdo de Maisky é o romantismo. Ele toca para ser mais e mais romântico. Na minha opinião, é o romantismo pelo romantismo, sem conteúdo. Mas sei que a maioria gosta do romantismo, para mim descabelado, dos compositores e do violoncelista citado e não vou deixar de postar este CD. Mas sou fã da Sonata de Debussy. Os dois músicos com grande liberdade, apesar de Maisky tentar tornar Debby um romanticão. É uma Sonata que enfatiza a diversidade de timbres e efeitos. Este CD é a gravação de um concerto ao vivo feito pela dupla em Kyoto, no Japão, no ano 2000. Embriaguem-se! E só me chamem para o Debussy e olhe lá porque esse Mischa… Vá ser chato assim no inferno!

Chopin / Franck / Debussy: Sonatas para Violoncelo

1. Applause (0:21)

2. Chopin – Cello Sonata in g – 1 (15:03)
3. Chopin – Cello Sonata in g – 2 (5:03)
4. Chopin – Cello Sonata in g – 3 (3:55)
5. Chopin – Cello Sonata in g – 4 (6:07)

6. Franck – Violin (Cello) Sonata in A – 1 (6:27)
7. Franck – Violin (Cello) Sonata in A – 2 (8:12)
8. Franck – Violin (Cello) Sonata in A – 3 (7:21)
9. Franck – Violin (Cello) Sonata in A – 4 (6:02)

10. Debussy – Cello Sonata in d – 1 (4:54)
11. Debussy – Cello Sonata in d – 2 (3:38)
12. Debussy – Cello Sonata in d – 3 (3:45)

13. Chopin – Polonaise brillante Op.3 – 1 (3:02)
14. Chopin – Polonaise brillante Op.3 – 2 (5:55)

Mischa Maisky, violoncelo
Martha Argerich, piano

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Óinnnnnnn!
Óinnnnnnn!

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Beethoven Complete Masterpieces – CDs 10, 11, 12, 13 e 14 de 60

81qUOSQaXZL._SL1500_Então vamos aos concertos ‘oficiais’ de Beethoven. São cinco para piano, um para violino, dois romances para violino, um triplo, para cello, violino e piano. Mais uma vez, temos solistas de primeiro nível. David Zinman os escolheu muito bem. Yefim Bronfam e Christian Tetzlaff já são conhecidos daqui do blog. O mesmo vale para o excelente violoncelista Truls Mork, e para o violinista Gil Shaham, que também dispensam apresentações.
De bônus, no décimo quarto CD os senhores terão o privilégio de ouvir o pouco gravado septeto op. 20, com um timaço de músicos, também liderados pelo pianista Yefim Bronfman.

CD 10

01. Piano Concerto No.1 in C Major Op.15 – Allegro con brio
02. Piano Concerto No.1 in C Major Op.15 – Largo
03. Piano Concerto No.1 in C Major Op.15 – Rondo – Allegro scherzando
04. Piano Concerto No.2 in B-flat Major Op.19 – Allegro con brio
05. Piano Concerto No.2 in B-flat Major Op.19 – Adagio
06. Piano Concerto No.2 in B-flat Major Op.19 – Rondo – Molto allegro

Yefim Bronfman – Piano
Tonhalle Orchestra Zurich
David Zinman – Conductor

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cd 11

01. Piano Concerto No.3 in C minor Op.37 – Allegro con brio
02. Piano Concerto No.3 in C minor Op.37 – Largo
03. Piano Concerto No.3 in C minor Op.37 – Rondo. Allegro
04. Piano Concerto No.4 in G Major Op.58 – Allegro moderato
05. Piano Concerto No.4 in G Major Op.58 – Andante con moto
06. Piano Concerto No.4 in G Major Op.58 – Rondo. Vivace

Yefim Bronfman – Piano
Tonhalle Orchestra Zurich
David Zinman – Conductor

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CD 12

01. Piano Concerto No.5 in E-flat Major Op.73 – Allegro
02. Piano Concerto No.5 in E-flat Major Op.73 – Adagio un poco mosso
03. Piano Concerto No.5 in E-flat Major Op.73 – Rondo – Allegro
04. Choral Fantasy Op.80 in C minor
05. Meeresstille und gluckliche Fahrt Op.112 in D Major

Yefim Bronfman – Piano
Tonhalle Orchestra Zurich
David Zinman – Conductor

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CD 13

01. Concerto for Violin and Orchestra in D Major Op.61 – Allegro ma non troppo
02. Concerto for Violin and Orchestra in D Major Op.61 – Larghetto
03. Concerto for Violin and Orchestra in D Major Op.61 – Rondo
04. Romance for Violin and Orchestra in G Major Op.40 – Adagio – Allegro con brio
05. Romance for Violin and Orchestra in F Major Op.50 – Adagio cantabile

Yefim Bronfman – Piano
Tonhalle Orchestra Zurich
David Zinman – Conductor

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CD 14

01. Triple Concerto in C Major Op.56 – Allegro
02. Triple Concerto in C Major Op.56 – Largo – attacca
03. Triple Concerto in C Major Op.56 – Rondo. Alla polacca
04. Septet in E-flat Major Op.20 – Adagio – Allegro con brio
05. Septet in E-flat Major Op.20 – Adagio cantabile
06. Septet in E-flat Major Op.20 – Tempo di minuetto
07. Septet in E-flat Major Op.20 – Andante con variazioni
08. Septet in E-flat Major Op.20 – Scherzo – Allegro molto e vivace
09. Septet in E-flat Major Op.20 – Andante con moto alla marcia – Presto

Yefim Bronfman – Piano
Gil Shaham – Violin
Michel Roully – Viola
Truls Mork – Cello
Ronald Dangel – Double Bass
Michael Reid – Clarinet
Jakob Hefti – Horn
Florenz Jenny – Basson

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Collegium Musicum de Minas: Ninguém morra de ciúme – 1997 (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2018-01-14 às 01.57.27Perceber que as pessoas são capazes de superar o impacto proporcionado pelo uso de instrumentos e elementos de interpretação de época e estabelecer conosco uma identidade emocional estética, representa um poderoso estímulo para o aprofundamento e expansão dos conteúdos de nosso trabalho. Um rico mundo de vivências se descobre dentro de cada um de nós, se estende para além do indivíduo, unindo-se ao outro.

Desde 1993, o Collegium Musicum de Minas trabalha segundo os parâmetros da interpretação histórica, isto é, constrói sua linha de interpretação a partir da pesquisa de elementos musicais inerentes à temporabilidade das composições.

A universalização das emoções como elemento constituinte do universo de representação da música é para nós a percepção fundamental. Exercitamos conceitos que privilegiam o emocional, para além dos aspectos técnicos presentes em nossa abordagem.

Quando interpretamos a música colonial brasileira nosso trabalho é de reconstrução do passado, portanto, de construção da identidade que nele não se esgota.


Captura de Tela 2018-01-14 às 01.58.49Redescobrimos fragmentos de Minas, estilhaços de um Brasil Barroco, ecos de emoções exaltadas. Para nós, o passado está em aberto. Amor, ódio, fé, profanidade, dor e alegria, sentimentos conflitivos que ao serem revelados em experiência estética, funcionam como elos que universalizam contextos distintos. Entendemos no ciúme um sentimento comum, síntese emocional das relações sociais estabelecidas. Filho da convivência conflitiva entre branco e negro, do colonizado e do colonizador, relações que deram o tom ao barroco brasileiro, reveladas para nós em imagens microscósmicas, a Senhora que suplicava a negra que despertava desejos no Senhor.

Quando nos deparamos com a composição de Domingos Caldas Barbosa, percebemos que nela eram evidentes elementos de inquietação e originalidade estéticos, típicos da música colonial brasileira, que de outra maneira estavam colocados nas composições deste CD e nas palavras do próprio compositor. “Ninguém Morra de Ciúme”. (José Eduardo Costa Silva, 1997. Extraído do excelente encarte)

O Collegium Musicum de Minas foi um grupo de Belo Horizonte (Brasil) dedicado à pesquisa e à execução da música colonial brasileira. Criado em 1993, sob a coordenação musical e de pesquisa do musicólogo Domingos Sávio Lins Brandão, gravou três cds (“Ninguém morra de ciúme”, 1997; “Senhora del Mundo”, 1998 [postado aqui] ; “A origem”, 2000) . O Collegium Musicum encerrou suas atividades em 2003, deixando um legado de pessoas que se apaixonaram pela música histórica graças ao trabalho realizado pelo grupo. (ex-Facebook)

Palhinha: 01. Deus in Adjutorium


Ninguém morra de ciúme
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
01. Deus in Adjutorium
Anônimo Jesuítico (Sec. XVIII)
02. Domine, quinque talenta
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
03. Processione cum ramis benedictus
Anônimo (Séc. XIX)
04. Cego de amor
Anônimo (Séc. XVIII)
05. Sonata “Sabará” adágio
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
06. Solfejos
Anônimo (Séc. XVIII)
07. Marília tu não conheces
Anônimo (Séc. XIX)
08. Minha Lília
Thomaz Antonio Gonzaga (1744-1810) – atribuída
09. No ragaço da ventura
Anônimo (Séc. XIX)
10. Cego de Amor
11. Cachucha
Antônio José da Silva (Rio de Janeiro, 1705-Portugal, 1739)
12. De mim já não se lembra
Anônimo (Séc. XVII?)
13. Romance de Minervina
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1740 – Lisboa, 1800)
14. Ningúem morra de ciúme
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
15. Surrexit Dominus
Joze de Mesquita (Séc XVIII)
16. Já se quebrarão os laços

Ninguém morra de ciúme – 1997
Collegium Musicum de Minas

Áudios gentilmente cedidos pelo nosso amigo e ouvinte Maestro Rafael Arantes, do blog “Música Sacra e Profana Brasileira” , e o encarte, escaneado do arquivo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Del Cielo y de la Tierra – Música de la Fiesta de Nuestra Señora de la Candelaria c. 1605

2u9omm8 Del Cielo y de la Tierra
Fiesta de N. S. de la Candelaria
Santafé, Colombia, c. 1605

El presente trabajo es el resultado de la investigación de Egberto Bermúdez alrededor de la música de Gutierre Fernández Hidalgo, considerado por Robert Stevenson – decano de la musicología del período colonial latinoamericano – como el más grande compositor renacentista residente en América, la cual únicamente se ha conservado en el Archivo Musical de la Catedral de Bogotá.

El contacto del profesor Bermúdez con este repertorio se remonta a 1974, año en que realizó sus primeras transcripciones de él, a partir de fotografías publicadas por monseñor José Ignacio Perdomo Escobar en su obra acerca de la historia musical de nuestro país.

Sólo hasta 1987 tuvo ocasión de confrontar los manuscritos originales, a raíz de la publicación de su Antología de Música Religiosa SiglosXVI-XVIII, editada por la presidencia de la República. De entonces acá, la fuente utilizada es la copia de un microfilm de los libros, producido por el Archivo Nacional, dado que los documentos originales no están disponibles por encontrarse en proceso de reubicación.

Junto con nuestro propósito de publicar la obra completa del compositor, hemos querido producir una versión sonora que por primera vez incluya una porción significativa y coherente de este valioso repertorio y lo sitúe en el contexto de su utilización práctica dentro de la sociedad bogotana de finales del Siglo XVI.

El proyecto, financiado y ejecutado por la Fundación DE MVSICA, espera extenderse a la ejemplificación de repertorios más tardíos incluidos en el mismo archivo, en un intento de ampliar la comprensión de su papel en la formación de la identidad musical de nuestro país y nuestro continente.

Fundación de Mvsica, Colombia

Música de la Festa de Nuestra Señora de la Candelaria
Anónimo España
01: La Víspera: La De Las Damas (Gallarda) – Domine Ad ADJuvandum (invitatorio)
Gutierre Fernandez Hidalgo (Talavera de la Reina, c1547?, La Plata [hoy Sucre], Bolivia, 1623)
02: La Víspera: Dixit Dominus (Salmo 109)
Can[ónig]o Garzón, España, c. 1595
03: La Víspera: [Verso Para Ministriles] N° 2
Gutierre Fernandez Hidalgo
04: La Víspera: Laetatus Sum In His (Salmo 121)
Can[ónig]o Garzón, España, c. 1595
05: La Víspera: [Verso Para Ministriles] N° 3
Rodrigo de Ceballos (España, c.1525-c.1571)
06: La Víspera: Lumen Ad Revelationem (antífona)
Anónimo Bogotá (Alonso Garzón de Tahuste (Mali c1555 – Colombia c1644?)
07: La Víspera: Qui Habitat In ADJutorio (Salmo 90)
Anónimo España
08: La Víspera: La De Las Medias (Gallarda)
Tradicional Sefardí s. XVI
09: La Víspera: “Morena” Me Llaman
Diego Pisador (Salamanca c1509-c1557)
10: La Víspera: Romance De Abindarráez
Anónimo España
11: La Víspera: La Italiana / La Francesa (Gallardas)
12: La Fiesta: Fabordones Para Las Chirimías – I Tono
Gutierre Fernandez Hidalgo
13: La Fiesta: Laudate Pueri (Salmo 112)
Anónimo España
14: La Fiesta: Fabordones Para Las Chirimías – IV Tono
Gutierre Fernandez Hidalgo
15: La Fiesta: Lauda Jerusalem (Salmo 147)
Can[ónig]o Garzón, España, c. 1595
16: La Fiesta: [Verso Para Ministriles] N° 4
?
17: La Fiesta: Senex Puerum Portabat (antífona)
Gutierre Fernandez Hidalgo
18: La Fiesta: Magnificat Tertius Tonus
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
19: La Fiesta: Pastor, Quien Madre Virgen
Anónimo Bogotá (Alonso Garzón De Tahuste?)
20: La Fiesta: Te Lucis Ante Terminum (himno)
Philippe Rogier
21: La Fiesta: Salva Nos (antífona)
Rodrigo de Ceballos (España, c.1525-c.1571)
22: La Fiesta: Benedicamus Domino
23: La Fiesta: La Francesa (Gallarda)

Del Cielo y de la Tierra – Fiesta de N. S. de la Candelaria, Santafé c. 1605
Grupo Vocal Gregor, dir. Dante Andreo
Canto, dir. Egberto Bermudéz
1996

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Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Obrigado !!!

Boa audição.

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Avicenna

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Sonates Corellisantes / Canonic Duos

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Sonates Corellisantes / Canonic Duos

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco de alta qualidade artística. Às excelentes composições de Telemann, temos uma bela resposta de Simon Standage e de seu Collegium Musicum 90. As Sonatas Corellisantes e os Duos Canônicos estão dentre as mais sublimes obras do compositor. É claro que Telemann conhecia Corelli e todo o panorama musical de sua época. E ele não brinca ao chamar suas Sonatas de corellisantes… Telemann foi o principal compositor da Alemanha em seu tempo — naquele tempo, Bach era mais respeitado pelos outros músicos. Telemann compôs em todas as formas existentes em sua época. Em qualquer estilo, sua música tem um caráter inconfundível, sendo sempre clara e fluída. Apesar de ser quatro anos mais velho do que seus contemporâneos Bach e Handel, utilizou formas musicais já quase fora do barroco, podendo ser considerado um precursor do clássico.

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Sonates Corellisantes / Canonic Duos

Sonate Corellisante No. 1 In F Major (7:43)
1 I Largo 2:38
2 II Presto 1:17
3 III Dolce 1:55
4 IV Grave 0:39
5 V Allegro 1:10

Sonate Corellisante No. 2 In A Major (8:33)
6 I Largo 1:51
7 II Allemanda. Presto 2:17
8 III Sarabanda. Grave 2:11
9 IV Corrente. Vivace 2:12

Canonic Duo No. 1 In G Major (4:20)
10 I Vivace 1:31
11 II Adagio 1:25
12 III Allegro 1:24

Sonate Corellisante No. 3 In B Minor (8:26)
13 I Grave 1:53
14 II Vivace 1:26
15 III Adagio E Staccato 0:41
16 IV Allegro Assai 1:13
17 V Soave 1:30
18 VI Presto 1:40

Canonic Duo No. 2 In G Minor (3:33)
19 I Presto 1:16
20 II Largo 1:09
21 III Vivace 1:07

Sonate Corellisante No. 4 In E Major (9:07)
22 I Andante 1:44
23 II Allemanda. Allegro 3:06
24 III Largo 1:19
25 IV Giga. Allegro 2:56

Canonic Duo No. 3 In D Major (4:43)
26 I. Spirituoso 1:33
27 II Larghetto 1:26
28 III Allegro Assai 1:42

Sonate Corellisante No. 5 In G Minor (8:08)
29 I Grave 2:36
30 II Vivace 1:58
31 III Presto 1:25
32 IV Grave 0:34
33 V Vivace 1:31

Canonic Duo No. 4 In D Minor (5:04)
34 I Vivace Ma Moderato 1:46
35 II Piacevole, Non Largo 2:07
36 III Presto 1:08

Sonate Correlisante No. 6 In D Major (10:07)
37 I Pastorale. Moderato 2:34
38 II Corrente. Vivace 3:05
39 III Gavotta. Allegro 1:54
40 IV Grave 0:48
41 V Vivace 1:45

Cello – Jane Coe
Violin – Micaela Comberti
Harpsichord – Nicholas Parle
Directed By, Violin – Simon Standage
Orchestra – Collegium Musicum 90

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Simon Standage, um dos ídolos de PQP Bach
Simon Standage, um dos ídolos de PQP Bach

PQP

Johannes Brahms (1833-1897) – Symphony nº 1 – Wand, Chicago Symphony Orchestra

folderEsta com certeza é a minha sinfonia favorita, e já escrevi bastante sobre ela aqui no PQPBach. Aliás, também nosso mentor, o próprio PQPBach já escreveu bastante sobre ela. Claro que muito mais poderia ser dito, mas creio que seria puro desperdício de tempo dos senhores. Portanto, é melhor apreciarmos a obra em si.
O bom velhinho Günter Wand faz um ótimo trabalho aqui, nos entregando uma interpretação segura, sem vícios. Talvez devido ao fato de já termos ouvido dezenas, quiça centenas de vezes essa obra algumas escolhas podem soar um tanto quanto em desacordo com nossos ouvidos, mas diria que se trata apenas de vícios de nossa própria percepção. A Sinfônica de Chicago é um assombro, uma orquestra absolutamente perfeita, completa. E mais não é preciso ser dito.

01 – Symphony No.1, Op.68 in c, I. Un poco sostenuto; Allegro
02 – Symphony No.1, Op.68 in c, II. Andante sostenuto
03 – Symphony No.1, Op.68 in c, III. Un poco allegretto e grazioso
04 – Symphony No.1, Op.68 in c, IV. Adagio; Piu andante; Allegro non troppo ma con brio

Chicago Symphony Orchestra
Günter Wand – Conductor

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Ars subtilior: The Saracen and the Dove: Music from the Courts of Padua and Pavia (XV century) – Orlando Consort

sf8cwwMusic from the Courts of Padua and Pavia
XV century

Orlando Consort

Ars subtilior (more subtle art) is a musical style characterized by rhythmic and notational complexity, centered on Paris, Avignon in southern France, also in northern Spain at the end of the fourteenth century. The style also is found in the French Cypriot repertory. Often the term is used in contrast with ars nova, which applies to the musical style of the preceding period from about 1310 to about 1370; though some scholars prefer to consider the ars subtilior a subcategory of the earlier style. Primary sources for the ars subtilior are the Chantilly Codex, the Modena Codex (Mod A M 5.24), and the Turin Manuscript (Torino J.II.9).

Musically, the productions of the ars subtilior are highly refined, complex, difficult to sing, and probably were produced, sung and enjoyed by a small audience of specialists and connoisseurs. Hoppin suggests the superlative ars subtilissima, saying, “not until the twentieth century did music again reach the most subtle refinements and rhythmic complexities of the manneristic style.” They are almost exclusively secular songs, and have as their subject matter love, war, chivalry, and stories from classical antiquity. There are even some songs written in praise of public figures (for example Antipope Clement VII). Daniel Albright compares avant-garde and modernist music of the 20th century’s “emphasis on generating music through technical experiment” to the precedent set by the ars subtilior movement’s “autonomous delight in extending the kingdom of sound.” He cites Baude Cordier’s perpetual canon Tout par compas (All by compass am I composed), notated on a circular staff.

One of the centers of activity of the style was Avignon at the end of the Babylonian Captivity of the Papacy and during the Great Schism (1378–1417), the time during which the Western Church had a pope both in Rome and in Avignon. The town on the Rhône had developed into an active cultural center, and produced the most significant surviving body of secular song of the late fourteenth century.

The style spread into northern Spain and as far as Cyprus (which was a French cultural outpost at the time). French, Flemish, Spanish and Italian composers used the style.

Johannes Ciconia (c. 1370 – between 10 June and 13 July 1412) was a composer and music theorist of the late Middle Ages. He was born in Liège, but worked most of his adult life in Italy, particularly in the service of the papal chapel(s) and at Padua cathedral.

Bartolino da Padova (also “Magister Frater Bartolinus de Padua”) (fl. ca. 1365 – ca. 1405) was an Italian composer of the late 14th century. He is a representative of the stylistic period known as the Trecento, sometimes known as the “Italian ars nova”, the transitional period between medieval and Renaissance music in Italy.

Antonello da Caserta, also Anthonello, Antonellus Marot, was an Italian composer of the medieval era, active in the late 14th and early 15th centuries. Essentially nothing is known of Antonello’s life. Earlier in the 20th century, Nino Pirrotta thought Caserta was a Neapolitan composer, but because most of his surviving works are in northern Italian manuscripts, this is disputed. Allusions in his texts suggest that he worked for the Visconti family in Milan around the turn of the 15th century, and archival documents place him in Pavia in 1402. Antonello was a monk, though the order to which he belonged is not known.

Antonio “Zacara” da Teramo (in Latin Antonius Berardi Andree de Teramo, also Zacar, Zaccara, Zacharie, Zachara, and Çacharius; b. probably between 1350 and 1360 – d. between May 19, 1413 and mid-September 1416) was an Italian composer, singer, and papal secretary of the late Trecento and early 15th century. He was one of the most active Italian composers around 1400, and his style bridged the periods of the Trecento, ars subtilior, and beginnings of the musical Renaissance. (Textos da Wikipedia)

The Saracen and the Dove
Johannes Ciconia (Bélgica, 1370-Itália, 1412)
01. Doctorum Principem/Melodia Suavissiama/Vir Mitis, motet
02. Per Quella Strada Lactea for 2 voices
Bartolino da Padova (Itália, 1365-1405)
03. Imperial sedendo fra piú stelle, madrigal for 3 voices (Squarcialupi Codex fol.109v-110)
Johannes Ciconia (Bélgica, 1370-Itália, 1412)
04. O felix templum jublia, motet
Anonymous (Séc. XV)
05. O Maria, virgo davitica / O Maria, maris stella, motet
Johannes Ciconia (Bélgica, 1370-Itália, 1412)
06. O Padua, sidus preclarum, motet
Bartolino da Padova (Itália, 1365-1405)
07. La douce çere d’un fier animal, madrigal for 3 voices (Squarcialupi Codex fol.101v-102)
Johannes Ciconia (Bélgica, 1370-Itália, 1412)
08. Con lagreme bagnandome nel viso, for 2 voices
Johannes Ciconia (Bélgica, 1370-Itália, 1412)
09. Gloria “Spiritus et alme” for 4 voices
10. Una panthera in compagnia di marte, madrigal for 3 voices
Anthonello da Caserta (Itália, 1355-1402)
11. Del glorioso titolo d’esto duce, madrigal for 2 voices
Antonio Zachara da Teramo (Itália, 1355-1416)
12. Un fior gentil m’apparse, song for 3 voices
Johannes Ciconia (Bélgica, 1370-Itália, 1412)
13. Sus une fontayne, for 3 voices (Modena Codex fol.27v-28r)
14. Le ray au soley!, canon
Antonio Zachara da Teramo (Itália, 1355-1416)
15. Sumite, karissimi, capud de Remulo, patres, song for 3 voices (Modena Codex fol.12v-13)
16. Dime Fortuna poy che tu parlasti, ballata for 2 voices (attributed)
17. Gloria “Ad ogni vento”, mass movement for 4 voices

The Saracen and the Dove – 1999
Orlando Consort

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Na falta de um encarte, seguem algumas referências:
http://en.wikipedia.org/wiki/Ars_subtilior
http://www.medieval.org/music/ccc/aaaa981022.html
http://www.allmusic.com/album/the-saracen-and-the-dove-music-from-the-courts-of-padua-and-pavia-mw0001827491
http://www.amazon.com/The-Saracen-Dove-Courts-around/dp/B00000JLFO

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: De Profundis Ensemble Vocal e Instrumental – Retrospectiva 1987 – 1995

1zee63sDe Profundis Ensemble Vocal e Instrumental
Retrospectiva 1987 – 1995
Música polifónica del período barroco-renacentista

Com instrumentos de época – on period instruments

El Ensemble Vocal e Instrumental De Profundis se formó el 17 de abril de 1987 a iniciativa de su Directora la Mtra. Cristina García Banegas. La música polifónica del período barroco-renacentista ha sido su repertorio más trabajado, incluyendo grandes obras de Bach, como la Misa en Si menor y la Pasión Según San Mateo. Asimismo interpreta obras de carácter sacro y profano de los siglos XV al XVII de origen europeo y de la América colonial.

Las ejecuciones respetan las versiones originales con el acompañamiento de instrumentos de época, siguiendo las más fieles y actuales concepciones de los investigadores y estudiosos de su repertorio.

La trascendente labor musical realizada desde entonces es un continuo aporte para la cultura de Uruguay y de América Latina.

Este disco es la primera recopilación de la historia fonográfica del Ensemble Vocal e Instrumental «De Profundis». Al editar en CD un material que, por razones estrictamente circunstanciales, fue siempre presentado al público en cassette, se pretende a su vez realzar el significado que cada uno de estos fonogramas tuvo en la historia artística del coro en un soporte más duradero y fiel.

La selección de obras que aqui se presenta ilustra la trayectoria del Ensemble casi desde sus comienzos cuando en 1989 – a tan solo dos años de su fundación y a un año de lo que sería su primera gira internacional – «De Profundis» concreta con IFU (Industrias Fonográficas del Uruguay) la primera grabación digital enteramente realizada en el Uruguay. Se trata de «Autores Españoles del Renacimiento» (junio, 1989), una colección de obras maestras de la polifonía española de Sebastián de Vivanco en primera grabación mundial.

Junto con «Autores Españoles…» en 1989 el Ensemble graba muchas de las obras que figuran en «Autores Latinoamericanos Coloniales» aunque estas tomas jamás fueron editadas. Es en 1991 que Cristina García Banegas siente que el grupo ha madurado interpretativamente estas obras y decide volver a grabarlas así como agregar material nuevo adquirido durante ese lapso. De este modo se conforma finalmente la edición de la colección de villancicos latinoamericanos de los siglos XVI al XVIII que tanto caracteriza al repertorio actual del grupo.

En el mismo período del año 1991 se graba «Homenaje a Juan Gutiérrez de Padilla», un volumen dedicado a la polifonía sacra en la Nueva España a través de este magnífico compositor que fuera Maestro de Capilla en la Catedral de Puebla, México entre 1622 y 1664.

El 26 de julio de 1991 «De Profundis» presenta un concierto en la Catedral Metropolitana dedicado a autores suizos con los auspicios de la Embajada de Suiza en el Uruguay. Adicionalmente, se lleva a cabo el registro del concierto en vivo que luego se editaría bajo el título «700 años de la Confederación Helvética» y que se transformaría a su vez en el testimonio de los actos conmemorativos en nuestro país del VII centenario de la Confederación.

Palhinha: ouça: 20. Magnificat

De Profundis: Retrospectiva 1987 – 1995
Juan de Anchieta (España, 1462-1523)
01. Salve Regina
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
02. Duo Seraphim
Sebastián de Vivanco (España, ca.1550-1622)
03. Assumpta Est Maria
04. Canite Tuba In Sion
Tomás Pascual (Guatemala, s.XVII)
05. Oy Es Día De Placer
Hernando Franco (el indio) (México, ca.1599))
06. Sancta Mariae, In Ilhuicac Cihaupilli
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
07. Las Estreyas Se Rien
Anónimo (Cuzco, s.XVII)
08. Canzona Para Dos Violas Y Continuo
Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1610)
09. Hanacpachap Cussicuinim
Roque Jacinto de Chavarría (Sucre, 1688-1719)
10. Fuera, Fuera, Haganles Lugar
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
11. Tañe Gil Tu Tamborino
12. En Un Portalejo Pobre
13. Dame Albricia Mano Anton
14. Xicochi, Xicochi Conetzintle
15. Tleycantimo Choquiliya
16. Eso Rigor E Repente
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
17. Stabat Mater
18. Versa Est In Luctum
19. Deus In Auditorium Meum Intende
Bernard Reichel (Suiza, 1901-1993)
20. Magnificat
Frank Martin (Ginebra, 1890-1974)
21. Missa – Agnus Dei
Johann Sebastian Bach (Austria, 1685-1750)
22. Matthäus-Passion – BWV 244 – NR. 68 Chor

Retrospectiva 1987 – 1995
De Profundis Ensemble Vocal e Instrumental
Dir.: Mtra. Cristina Garcia Banegas – 1995

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Beleza !!!

Boa audição.

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Avicenna

Henryk Wieniawski (1835-1880) / Pablo de Sarasate (1844-1908): Concertos Nº 1 e 2 / Zigeunerweisen, Op. 20

Henryk Wieniawski (1835-1880) / Pablo de Sarasate (1844-1908): Concertos Nº 1 e 2 / Zigeunerweisen, Op. 20

Wieniawski foi um tremendo violinista polonês. Podia tocar tudo com sua técnica diabólica. Foi famosíssimo, especialmente na Rússia. Excursionou a vida inteira, cruzou o mundo sempre encantando plateias. Foi quem tornou a Chaconne de Bach conhecida. Era um romântico, tanto que escreveu Legénde para conquistar sua amada junto à família da moça. Foi professor de violino em São Petersburgo. Foi um gordo cardíaco que sofria terrivelmente com as excursões para concertos e morreu aos 44 anos. Sua arte o matou. Foi um violinista-compositor de respeito. Gil Shaham dá uma boa visão da arte de Wieniawski para os pequepianos.

Henryk Wieniawski (1835-1880) / Pablo de Sarasate (1844-1908): Concertos Nº 1 e 2 / Zigeunerweisen, Op. 20

Konzert Für Violine Und Orchester No. 1 Fis-moll Op. 14
1 Allegro Moderato 15:13
2 Preghiera. Larghetto 4:58
3 Rondo. Allegro Giocoso 7:17

Konzert Für Violine Und Orchester No. 2 D-moll Op. 2
4 Allegro Moderato 12:13
5 Romance. Andante Non Troppo 5:05
6 Allegro Con Fuocco – Allegro Moderato (A La Zingara) 6:32

Legénde G-moll Op. 17
7 Andante – Allegro Moderato – Tempo I 7:34

Zigeunerweisen Op. 20
8 Moderato – Lento – Un Peu Plus Lent – Allegro Molto Vivace 8:59

Gil Shaham, violino
London Symphony Orchestra
Lawrence Foster

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Wieniawski: bom garfo
Wieniawski: bom garfo

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Inventions & Partita – Jansen, Rysanov, Theéden

CoverA violinista holandesa Janine Jansen dá um show de competência e virtuosismo neste CD incrível, que traz as famosas ‘Invenções’ bachianas transcritas para o violino. Ah, claro, não podemos esquecer a indefectível e amada Partita nº 2, com sua Chacona, obra favorita de nosso mentor PQPBach, que aliás, está de férias, escondido em alguma praia paradisíaca em algum recanto de nosso imenso litoral.
Mas ela não está sozinha, ao contrário, está muito bem acompanhada pelo violista Maxim Rysanov e pelo violoncelista Torleif Thedeen.
É para se ouvir de joelhos, agradecendo ao PQPBach a oportunidade de estar ouvindo tanto talento, genialidade e beleza juntos, ao mesmo tempo, agora.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

1 BWV 772/786 – No. 1 in C, BWV 772
2 BWV 772/786 – No. 2 in C Minor, BWV 773
3 BWV 772/786 – No. 3 in D, BWV 774
4 BWV 772/786 – No. 4 in D Minor, BWV 775
5 BWV 772/786 – No. 5 in E flat, BWV 776
6 BWV 772/786 – No. 6 in E, BWV 777
7 BWV 772/786 – No. 7 in E Minor, BWV 778
8 BWV 772/786 – No. 8 in F, BWV 779
9 BWV 772/786 – No. 9 in F minor, BWV 780
10 BWV 772/786 – No. 10 in G, BWV 781
11 BWV 772/786 – No. 11 in G Minor, BWV 782
12 BWV 772/786 – No. 12 in A, BWV 783
13 BWV 772/786 – No. 13 in A minor, BWV 784
14 BWV 772/786 – No. 14 in B flat, BWV 785
15 BWV 772/786 – No. 15 in B minor, BWV 786
16 Partita for Violin Solo No.2 in D minor, BWV 1004 – 1. Allemande
17 Partita for Violin Solo No.2 in D minor, BWV 1004 – 2. Corrente
18 Partita for Violin Solo No.2 in D minor, BWV 1004 – 3. Sarabande
19 Partita for Violin Solo No.2 in D minor, BWV 1004 – 4. Giga
20 Partita for Violin Solo No.2 in D minor, BWV 1004 – 5. Ciaccona
21 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.1 in C, BWV 787
22 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.2 in C minor, BWV 788
23 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.3 in D, BWV 789
24 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.4 in D minor, BWV 790
25 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.5 in E Flat Major, BWV 791
26 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.6 in E, BWV 792
27 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.7 in E minor, BWV 793
28 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.8 in F, BWV 794
29 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.9 in F minor, BWV 795
30 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.10 in G, BWV 796
31 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.11 in G minor, BWV 797
32 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.12 in A, BWV 798
33 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.13 in A minor, BWV 799
34 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.14 in B flat, BWV 800
35 Three-Part Inventions, BWV 787-801 – No.15 in B minor, BWV 801

Janine Jansen – Violin
Maxim Rysanov – Viola
Torleif Thedeen – Cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Janine Jansen em ação
Janine Jansen em ação

Voz Ativa Madrigal: Pro Nobis (Acervo PQPBach)

qovs4nProdução independente do Voz Ativa Madrigal, gravado no ano de 2000, este CD é composto por músicas sacras de diversos períodos da história da música, desde o Barroco até o Contemporâneo.

Um dos objetivos deste disco foi o registro de peças da música brasileira, incluindo composições do período colonial de André da Silva Gomes e Manoel Dias de Oliveira. Destaque especial para Heitor Villa-Lobos de quem o grupo foi o primeiro a receber autorização para registro de Ave Maria. Também inclui uma peça escrita especialmente para compor o repertório deste trabalho, de Robson Cavalcante.
Este é o primeiro registro do PROMUSA – Projeto de Música Sacra, concebido e levado a efeito pelo Voz Ativa Madrigal.
(http://www.vozativamadrigal.com.br/vam05/discos.htm#PRONOBIS)

Giuseppe Antonio Pitoni (1675-1743)
01. Christus factus est
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
02. Ave verum corpus
03. Laudate Dominum
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
04. O vos omnes
Franz Schubert (1797-1828)
05. Chor der engel
Anton Bruckner (Austria, 1824-1896)
06. Ave Maria
07. Tota pulchra es Maria
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
08. Ave Maria
09. Ave verum
Gyorgy Deak-Bardos (1905-1991)
10. Eli! Eli!
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
11. Surrexit Dominus (Moteto para procissão de Domingo de Páscoa)
Robson Barata Cavalcante (1962 – )
12. Ave Maris Stella

Pro Nobis – 2000
Voz Ativa Madrigal
Maestro Ricardo Barbosa

Este CD pertence ao acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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XLD RIP | FLAC 197,9 MB | HQ Scans 10,5 MB |

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MP3 320 kbps – 129.0 MB – 39,2 min
powered by iTunes 10.6.3

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Boa audição.

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Avicenna