Profane deliriums: 18th-century Portuguese Love Songs (Acervo PQPBach)

love songs18th-century Portuguese Love Songs

The most voluptuous imaginable, the best calculated to throw saints off their guard and to inspire profane deliriums (William Thomas Beckford (1760 – 1844), usually known as William Beckford, was an English novelist, a profligate and consummately knowledgeable art collector and patron of works of decorative art, a critic, travel writer and sometime politician, reputed at one stage in his life to be the richest commoner in England.)

Capa: Girl Listening to a Guitar (1796) by Francisco de Goya (1746-1828)

O L’Avventura London e seu diretor Zak Ozmo e as duas sopranos portuguesas Sandra Medeiros e Joana Seara fazem a sua estreia na Hyperion com um álbum deliciosamente espirituoso de canções de amor portuguesas do século XVIII. Descrito por um visitante contemporâneo como “voluptuosas e fascinantes”, estas modinhas têm uma génese incerta, mas é provável que tenham chegado a Portugal a partir do Brasil. Dois estilos altamente contrastantes predominam: um melancólico e lírico, e outro, luminoso e ritmado, muitas vezes com ritmos sincopados na voz. Também são intercaladas por obras instrumentais do período. (extraido da internet)

Anônimo
01. Ganinha, Minha Ganinha
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
02. Tempo Que Breve Passaste
03. Tocata Do Sr Francisco Gerardo
Anônimo
04. Foi Por Mim, Foi Pela Sorte
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
05. Onde Vas Linda Negrinha
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
06. Minuet IV
Anônimo
07. A Minha Nerina
08. E Delicia Ter Amor
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
09. Voce Trata Amor Em Brinco
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
10. Minuete
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
11. Ja, Ja Me Vai, Marilia
Joze Mauricio (Coimbra, 1752- Figueira da Foz, 1815)
12. Sobre As Asas Da Ternura
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
13. Toccata #8
José Maurício (Portugal, 1752-1815)
14. Que Fiz Eu A Natureza?
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
15. Minuet VI
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
16. Cuidados, Tristes Cuidados
José Maurício (Portugal, 1752-1815)
17. E Amor A Lei Suave
Giuseppe Domenico Scarlatti (Nápolis, 1685 – Madri,1757)
18. Sonata In F Minor, Kk 466
Anônimo
19. Os Me Deixas Que Tu Das

18th-Century Portuguese Love Songs – 2012
L’Avventura London. Maestro Žak Ozmo
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XLD RIP | FLAC 338,6 MB | HQ Scans

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

puro prazer

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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas

As Trio Sonatas foram escritas para órgão, mas já receberam dezenas de transcrições; umas muito boas, outras nem tanto. Sinceramente prefiro ouvi-las ao órgão, mas esta transposição — realizada pelo gambista do Purcell Quartet Richard Boothby — é indiscutivelmente das muito boas. O que garante isso? Ora, o fato de que sentimos vivamente a presença de Bach. É uma combinação perfeita. Contribui para a qualidade do todo a notável interação entre os muito experientes músicos do Purcell Quartet. Recomendo a imediata atenção e audição por parte do povo pequepiano.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas

Trio Sonata, BWV 525 in E flat (Transposed to F)
– I. Allegro
– II. Adagio
– III. Allegro
Trio Sonata, BWV 526 in C
– I. Vivace
– II. Largo
– III. Allegro
Trio Sonata, BWV 527 in d
– I. Andante
– II. Adagio e dolce
– III. Vivace
Trio Sonata, BWV 528 in e
– I. Adagio-Vivace
– II. Andante
– III. Un poc’ allegro
Trio Sonata, BWV 529 in C (Transposed to D)
– I. Allegro
– II. Largo
– III. Allegro
Trio Sonata, BWV 530 in G
– I. Vivace
– II. Lente
– III. Allegro

Performer: The Purcell Quartet:
Catherine Mcintosh (Violin);
Catherine Weiss (Violin);
Richard Botthby (Viola da gamba);
Robert Woolley (Harpsichord)
Recorded at Orford Church, Suffolk, England.

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Não se deve brincar com Bach
Não se deve brincar com Bach

PQP

Les Swingle Singers – Jazz Sébastian Bach (vol 1)

jazz-sebastian-bach-vol-1
Jazz Sébastien Bach vol 1
Les Swingle Singers
LP de 1963

 

Se é para soltar a franga, Avicenna ataca de Swingle Singers, grupo francês que se notabilizou nos anos 60 quando lançou o seu primeiro LP: Jazz Sébastian Bach. Sucesso mundial!

Grupo vocal de jazz, interpretam Bach com humor, alegria, ternura e respeito, sem modificar nada do original: nem uma nota acrescentada ou omitida.

Interpretam no gogó, no blá-blá-blá, obras de Bach originalmente compostas para harpsicórdio ou órgão, acompanhados somente de um contra-baixo e uma bateria. Oooh, yeah!!

1. Fugue in D Minor from ‘The Art of the Fugue’, BWV 1080
2. Choral No.1- ‘Wake, Arise, The Voices Call Us’, BWV 645
3. Air for G String (Suite No.3 in D Major BWV 1068)
4. Prelude No.11 from The Well-Tempered Clavier, in F Major, Book 2, BWV 880
5. Boureè from English Suite No.2 in A Minor, BWV 807
6. Fugue No.2 in C Minor from The Well-Tempered Clavier, Book 2, BWV 871
7. Fugue No.5 in D Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 850
8. Prelude No.9 from The Well-Tempered Clavier, Book 2, BWV 878
9. Sinfonia from Partita No.2 in C Minor, BWV 826
10. Prelude No.1 from The Well-Tempered Clavier, in C Major, Book 2, BWV 870
11. Canon
12. Two-Part Invention No.1 in C Major- BWV 772
13. Fugue No.5 in D Major from The Well-Tempered Clavier, Book 2, BWV 874

Como bônus, uma obra-prima do jazz, Les Swingle Singers & The Modern Jazz Quartet, briga de cachorro grande, gravado em 1967:
14. Air for G String (Suite No.3 in D Major BWV 1068)

Jazz Sébastian Bach – 1963
Les Swingle Singers

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MP3 320kbps – 79,9 MB – 37,6 min
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Boa audição!

selfie Davi

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Les Swingle Singers – Jazz Sébastian Bach – vol. 2

jazz-sebastian-bach-vol-2
Jazz Sébastien Bach vol 2
Les Swingle Singers
1968

 Avicenna ataca de novo de Swingle Singers, aquele grupo francês de jazz que interpreta Bach com humor, alegria, ternura e respeito, no go-gó, no blá-blá-blá, acompanhados somente de um contra-baixo e uma bateria.
Em 1968 gravaram o 2º volume do Jazz Sébastien Bach. Novo sucesso mundial!

Mais informações sobre Les Swingle Singers e as cantatas de Bach podem ser encontradas aquí em Bach-Cantatas

1. Vivace from Concerto for Two Violins in D Minor, BWV 1043
2. Prelude and Fugue No.10 in E Minor from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 855
3. Cantata, Choral ‘Jesus Shall Remain My Gladness’, BWV 147
4. Gavotte from Partita No.3 for Solo Violin in E Major, BWV 1006
5. Prelude and Fugue No.1 in C Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 846
6. Fugue in G Major from Prelude and Fugue, BWV 541
7. Adagio from Sonata No.3 for Violin and Harpsichord in E Major, BWV 1016
8. Prelude and Fugue No.3 in C-sharp Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 848
9. Choral ‘Now Come, The Gentile’s Savior’ from Leipzig Chorales, BWV 859
10. Fugue No.21 in B Flat Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 866

Jazz Sébastian Bach – vol. 2 – 1968
Le Swingle Singers

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MP3 320 kbps – 66,3 MB – 31 min
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Oooh, yeah!!

a-criação-da-internet

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Nicolò Paganini (1782–1840): 24 Caprichos, Op.1

Nicolò Paganini (1782–1840): 24 Caprichos, Op.1

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Há alguns dias, postei outra versão dos 24 Caprichos de Paganini. Era com Julia Fischer. Olha, esta e aquela são tão boas que não sei qual escolher. Talvez Ehnes seja um pouco mais ousado nos andamentos, mas nada que desmereça Fischer. Minha mulher é violinista profissional e pediu que eu tocasse duas vezes esta versão de Ehnes, perfeitíssima em sua avaliação. Ela me disse que gostaria de compartilhá-la entre seus amigos. Escreveu no Face dizendo estar em êxtase com a consistência musical e intelectual de Ehnes, que não procura meros efeitos dentro das arcadas originais de Nicolò.. Só que ela não ouviu Julia Fischer. Olha aqui, ó, fiquem com as duas versões e não me encham o saco!

NICOLÒ PAGANINI (1782–1840) 24 Caprices op.1

1) Caprice No.1 in E: Andante [1.46]
2) Caprice No.2 in B minor: Moderato [2.41]
3) Caprice No.3 in E minor: Sostenuto – Presto [2.48]
4) Caprice No.4 in C minor: Maestoso [6.46]
5) Caprice No.5 in A minor: Agitato [2.37]
6) Caprice No.6 in G minor: Lento [5.41]
7) Caprice No.7 in A minor: Posato [3.53]
8) Caprice No.8 in E flat: Maestoso [2.46]
9) Caprice No.9 in E: Allegretto [2.53]
10) Caprice No.10 in G minor: Vivace [2.08]
11) Caprice No.11 in C: Andante – Presto [4.05]
12) Caprice No.12 in A flat: Allegro [2.31]
13) Caprice No.13 in B flat: Allegro [2.30]
14) Caprice No.14 in E flat: Moderato [1.51]
15) Caprice No.15 in E minor: Posato [2.37]
16) Caprice No.16 in G minor: Presto [1.30]
17) Caprice No.17 in E flat: Sostenuto – Andante [3.40]
18) Caprice No.18 in C: Corrente – Allegro [2.28]
19) Caprice No.19 in E flat: Lento – Allegro assai [3.00]
20) Caprice No.20 in D: Allegretto [4.17]
21) Caprice No.21 in A: Amoroso – Presto [3.11]
22) Caprice No.22 in F: Marcato [3.02]
23) Caprice No.23 in E flat: Posato [3.31]
24) Caprice No.24 in A minor: Tema con variazioni. Quasi presto [4.22]

James Ehnes, violin

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Ehnes manda um beijo pra todo o povo pequepiano.
Ehnes manda um beijo pra todo o povo pequepiano.

PQP

Buxtehude, Bach, Reger, Kodaly e o órgão de Culemborg

Grandes órgãos holandeses – parte 3 de 4
Bert Lassing e o órgão de Culemborg
cover

Meu pai trabalhava numa fábrica e me ensinou desde pequeno que, na produção em escala industrial, tão importante quanto a qualidade é a padronização dos produtos. O gosto e a aparência de um refrigerante feito no Oiapoque no ano passado e de outro da mesma marca engarrafado ontem no Chuí devem ser idênticos. Vinhos, por outro lado, não são assim: é natural que um vinho de Santa Catarina seja diferente de um produzido no vale do São Francisco e de um terceiro da Serra Gaúcha, sem falar em safras diferentes, etc.

E o que isso tem a ver com o órgão? É que esse instrumento de tradição milenar, assim como os vinhos, vem resistindo às tentativas de padronização. Hoje muita gente reclama que as orquestras estão soando mais parecidas, os pianistas ao redor do mundo estão seguindo a mesma cartilha (será?), mas em relação aos órgãos, como podemos ouvir nessa série de órgãos holandeses, mesmo dentro de um país e do chamado “período barroco”, cada um é diferente. Assim como vinhos, há órgãos mais de acordo com o padrão, mais certinhos, e há outros com personalidade forte, inconfundíveis. Este órgão de Culemborg, na Holanda, me parece o mais peculiar dos quatro. São especialmente belos os registros que imitam instrumentos de sopro: flautas, oboés, trompetes… A fuga de Buxtehude, a Pastorella e o adagio de Bach, os corais de Reger usam muito esses sons de sopros. As obras de Bach também podem ser chamadas de únicas: Ele escreveu dezenas de Prelúdios e Fugas, seis Triosonatas, mas só uma Pastorella, peça bucólica que provavelmente era tocada na época do Natal, com inspirações galantes italianas, e apenas uma obra para órgão com a forma da BWV 564, com um sublime movimento lento (adagio) no meio de dois rápidos (tocata e fuga), que lembra até os concertos à maneira de Vivaldi.

Dietrich Buxtehude (1673-1707):
01. Praeludium in D major, BuxWV 139
02. Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ, BuxWV 196
03. Fuga in C major, BuxWV 174
J.S. Bach (1685-1750):
04. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 1
05. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 2
06. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 3
07. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 4
08. Toccata, Adagio und Fuge in C major, BWV 564
Max Reger (1873-1916):
09. Jesus, meine Zuversicht, Opus 67 No. 20
10. Jesus meine Freude, Opus 67 No. 21
11. Introduktion und Passacaglia in d minor
Zoltan Kodaly (1882-1967):
12. Praeludium
Piet Kee (1927-):
13. Erschienen ist der herrlich Tag

Bert Lassing – organista
Verhofstad Organ, 1711, Barbarakerk, Culemborg, Netherlands
Gravado em 1991

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Bert Lassing com as mãos ocupadas
Bert Lassing com as mãos ocupadas

Pleyel

Fantasia – Leopold Stokowski and the Philadelphia Orchestra

fantasia-leopold-stokowski-and-the-philadelphia-orchestraFantasia
Walt Disney
Philadelphia Orchestra
Trilha sonora

 

Essa postagem do Marcelo Stravinsky sobre Cartoon Concerto me fez viajar no tempo.

Imediatamente lembrei-me do primeiro desenho animado que assistí no cinema quando era criança: Fantasia, de Walt Disney, produzido em 1940, um marco na história do cinema.

Não me lembro quantas vezes meus pais foram obrigados a me levar ao cinema para assistir Fantasia. Fiquei hipnotizado pelas músicas e deslumbrado em ver na tela e em cores aquilo que eu só conhecia dos gibís.

Stokowski costumava tocar a sua transcrição para a Tocatta & Fugue somente em ensaios da orquestra. Por muitos anos jamais foi tocada em concerto. Quando dispunham de tempo extra no ensaio, dizia para os músicos:” Vocês se incomodam se tocarmos um pouco de Bach?” – e então tocavam a Tocatta & Fugue só para a própria satisfação. Seus amigos da Orquestra de Filadélfia ouviram, gostaram e pela primeira vez ela foi tocada em concerto. O público gostou. Posteriormente foi imortalizada na obra de Walt Disney, Fantasia.

Compartilho com meus amigos esse encantamento musical.

1. Toccata & Fugue In D Minor, BWV 565 – Bach, Johann Sebastian
2. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Dance Of The Sugar Plum Fairy – Tchaikovsky
3. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Chinese Dance – Tchaikovsky
4. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Dance Of The Reed Flutes – Tchaikovsky
5. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Arabian Dance – Tchaikovsky
6. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Russian Dance – Tchaikovsky
7. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Waltz Of The Flowers – Tchaikovsky
8. The Sorcerer’s Apprentice – Dukas, Paul Abraham (1865-1935)
9. The Rite Of Spring – Stravinski
10. Symphony No.6 ‘Pastoral’, Op.68; I.Allegro Ma Non Troppo – Beethoven
11. Symphony No.6 ‘Pastoral’, Op.68; II.Andante Molto Mosso – Beethoven
12. Symphony No.6 ‘Pastoral’, Op.68; III.Allegro- IV.Allegro- V.Allegretto – Beethoven
13. Dance Of The Hours From The Opera ‘la Gioconda’ – Ponchielli, Amilcare (1834-1886)
14. A Night On Bald Mountain – Mussorgsky
15. Ave Maria, Op.52 No.6 – Schubert

Fantasia
Leopold Stokowski and the Philadelphia Orchestra
Remastered Original Soundtrack Edition
1940

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MP3 320 kbps – 270,7 MB – 1,7 horas
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Boa audição!

mulher

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) – Missa de Nossa Senhora da Conceição & Credo em Sí bemol (Acervo PQPBach)

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Pe. José Maurício Nunes Garcia
Missa de Nossa Senhora da Conceição & Credo em Sí bemol
Austin Chamber Singers

 

José Maurício Nunes Garcia, é o exemplo máximo de todo o avanço em direção à linguagem tida como mais moderna e ao gosto da corte, seguindo os modelos da ópera italiana dos primeiros anos do século XIX, para a qual Marcos Portugal, Paisiello, Cimarosa e, posteriormente, Rossini serviram de modelo.

O tempo de José Maurício à frente da Real Capela é claramente um período de transição estilística entre suas duas práticas, já há muito estabelecidas pelos pesquisadores de sua obra: antes e depois da chegada da corte. Se, antes, escrevia para grupos pequenos e possivelmente com limitações técnicas, vê-se obrigado, a partir de então, a escrever uma música mais brilhante e virtuosística, com o objetivo de se aproximar do “estilo da Capela Real”. O que justamente caracteriza este período como de transição é a síntese através da qual José Maurício adapta sua música e sua linguagem, obtendo um estilo híbrido em sua criação, ainda com resquícios fortes da primeira fase, mas já alçando vôos em direção ao estilo que iria caracterizar sua segunda fase: mais madura e moderna.

A grande obra do período de José Maurício à frente da Real Capela é sem dúvida a Missa de Nossa Senhora da Conceição para 8 de dezembro de 1810. É a obra mais complexa e grandiloquente das que havia composto até então, e uma das mais sofisticadas de toda a sua carreira, composta num momento de plena maturidade: José Maurício contava com 43 anos.

A Missa da Conceição (C.P.M. 106) unida ao Credo em Sí bemol (C.P.M 129) é sua primeira missa com coro e grande orquestra, e apresenta uma mudança do estilo severo empregado nos tratamentos anteriores ao mesmo texto. É uma obra com características únicas em sua criação, pois conta com estruturas e elementos que não virão a se repetir, mesmo em obras posteriores, como a utilização de uma orquestração extremamente refinada com divisões em todas as cordas, a presença de um sexteto solista e, principalmente, o uso de três grandes processos imitativos chamados de fugas ou fugatos.
(Ricardo Bernardes, musicólogo e maestro, editor da Missa de Nossa Senhora da Conceição, do Padre José Maurício).

Missa de Nossa Senhora da Conceição para 8 de dezembro de 1810
01. Kyrie
02. Christie (fuga)
03. Kyrie
04. Gloria
05. Et in terra pax hominibus
06. Gloria
07. Laudamos te
08. Gratias agimus tibi
09. Propter magnam gloriam tuam
10. Domine Deus
11. Qui tollis peccata mundi
12. Suscipe deprecationem
13. Qui sedes ad dexteram Patris
14. Quoniam tu solus sanctus
15. Cum Sancto Spiritu
16. Cum Sancto Spiritu (fuga)
Credo em Sí bemol
17. Credo
18. Et incarnatus est
19. Crucifixus
20. Et resurrexit
21. Cujus regni
22. Et vitam venturi saeculi
23. Sanctus
24. Hosanna in excelsis
25. Beneditus
26. Hosanna in excelsis
27. Agnus Dei

University of Texas at Austin Chamber Singers, James Morrow (dir)
Sacred Music of José Maurício Nunes Garcia
1995

memoria

 

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MP3 320 kbps – 151,3 MB – 60 min
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Boa audição!

moça ao vento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

 

.: interlúdio :. Antiphone Blues

.: interlúdio :. Antiphone Blues

IM-PERDÍ-VEL !!!

Mais um disco de gatinhos, mas estes aqui vêm embalados em tanta elegância timbrística e com uma qualidade sonora tão estupefaciente que é bom respeitar. O saxofonista sueco Arne Domnérus (1924-2008) e o organista também sueco Gustaf Sjökvist (1943-2015) gravaram Antiphone Blues em 1974 na Spånga Church, de Estocolmo. A fórmula já era praticada desde o barroco — você deve ouvir o que os italianos escreveram para trompete e órgão, é do caraglio –, mas, é claro, o sax não existia durante o barroco, só as igrejas. Após Antiphone, John Surman levou seu sax para várias igrejas — ficou lindo — e The Carla Bley Big Band Goes to Church, só que acho que nada se compara à elegância cool de Domnérus e Sjökvist. Vale a pena deitar no chão e ouvir bem alto, sentindo vibração por vibração. É do caraglio.

Dentro da Spånga Church, Stockholm, Sweden.
Dentro da Spånga Church, Stockholm, Sweden.

Antiphone Blues

A1 Almighty God — Written-By – Duke Ellington 3:10
A2 Nobody Knows The Trouble I’ve Seen 3:05
A3 Sometimes I Feel Like A Motherless Child 2:20
A4 Antiphone Blues 3:15
A5 Jag Vet En Dejlig Rosa 2:40
A6 Träumerei – Arranged By – Bengt Hallberg — Written-By – Robert Schumann 4:30
B1 Come Sunday Arranged By – Bengt Hallberg — Written-By – Duke Ellington 4:35
B2 Heaven — Written-By – Duke Ellington 3:09
B3 Entonigt Klingar Den Lilla Klockan 3:35
B4 Den Signade Dag 3:45
B5 Largo Written-By – Antonio Vivaldi 3:05

Saxophone – Arne Domnérus
Organ – Gustaf Sjökvist

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Spånga Church, Stockholm, Sweden, agora por fora
Spånga Church, Stockholm, Sweden, agora por fora

PQP

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) – Missa Pastoril para a Noite de Natal – Associação de Canto Coral (Acervo PQPBach)

 671522_145Apresentamos um LP de 1965 da Associação de Canto Coral, dirigida pela maestrina e musicóloga Cleofe Person de Mattos. Uma raridade!

Missa Pastoril para a Noite de Natal: uma delicadeza. IM-PER-DÍ-VEL! (™PQP).

 

A Missa Pastoril para a Noite de Natal data do ano de 1811: consegue refletir na singeleza e ternura inerentes ao espírito da noite de Natal, as ciscunstâncias que lhe determinaram o aparecimento. Por um lado, a ingenuidade da invenção melódica, de feição pastoral, em um 6/8 que envolve diversos momentos da missa com a mesma idéia cuidadosamente articulada nas formas tradicionais. Essa unidade temática confere à Missa Pastoril caráter repousante, que é reforçado pelo balouçante movimento rítmico que lhe serve de base.
(da contra-capa)

1. Kyrie
2. Gloria
3. Laudamus Te
4. Gratias
5. Qui Tollis
6. Qui Sedes
7. Cum Sancto Spiritu
8. Credo
9. Et Incarnatus
10. Crucifixus
11. Et Resurrexit
12. Sanctus
13. Benedictus
14. Agnus Dei

Monumento da Música Clássica Brasileira – Vol. 2 – Missa Pastoril
Paulo Fortes, barítono
Dircéia Amarim, soprano
Maura Moreira, contralto
Isauro Camino, tenor
Orquestra da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro, regência de Francisco Mignone
Coro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro, direção de Cleofe Person de Mattos
LP de 1965 digitalizado por Avicenna

memoria

 

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MP3 320 kbps – 81,7 MB – 31,6 min
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Conheça o site exclusivo do Padre José Maurício, em http://www.josemauricio.com.br/

 

IM-PER-DÍ-VEL! (™PQP)

Gustav Klimt, Apple Tree, 1912
Gustav Klimt, Apple Tree, 1912

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Matinas do Natal – Padre José Maria Xavier – Orquestra Ribeiro Bastos (Acervo PQPBach)

xavierWEBMatinas do Natal
Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
Orquestra Ribeiro Bastos

 

O Padre José Maria Xavier (1819-1887), foi possuidor de uma linguagem fundamentalmente clássica que, às vezes, lança mão de elementos ora provenientes da ópera, ora da música popular. Dono de uma escritura sólida, ele tem a aparência de um acadêmico, quando ouvido em comparação com os seus contemporâneos europeus. Mas é que, no fundo, a nossa história musical erudita parece ser outra … A orquestra e coro que integram a Ribeiro Bastos, também conduzidos por José Maria Neves, é integrada por alfaiates, comerciantes, estudantes, industriários, ferroviários, donas-de-casa, funcionários públicos, músicos militares, costureiras, operários, professores e até mesmo um cabeleireiro. Toda essa gente toca porque gosta; merece o nosso respeito o mais sincero. (J. Jota de Moraes)

A determinação dos andamentos, sempre presente nas obras do Padre José Maria Xavier, levanta problema de interpretação que pode, talvez, ser alargado para toda a música mineira do passado. De fato, na tradição de interpretação guardada pelas antigas corporações musicais mineiras, todos os andamentos são mais lentos que os marcados pelo metrônomo. Duas respostas se apresentam: ou os andamentos eram realmente mais lentos, ou deu-se o hábito de fazê-los mais lentos em razão das limitações técnicas dos amadores locais, que não conseguiam, no allegro, o movimento pedido. Há, entretanto, interessante observação autógrafa do Padre José Maria Xavier, na primeira folha do Ofício de Ramos, de 1871: “Modifique-se e modere-se os andamentos, principalmente os allegros, a fim de guardar o decoro da Música Sacra. Os graus altos do Metrônomo são da Opera Lírica e mais músicas profanas.”

A data de composição destas Matinas do Natal, provavelmente 1856, não pôde ainda ser confirmada por documento do autor. Ao contrário da quase totalidade dos compositores setecentistas e da maioria dos oitocentistas mineiros, o Padre José Maria Xavier deixou partitura da maioria de suas obras, e não apenas as partes separadas de vozes e instrumentos. Estas partituras estão sempre datadas e assinaladas. A partitura autógrafa destas Matinas, entretanto, foi enviada à Alemanha, onde apareceu edição completa em excelente trabalho gráfico, na qual há a seguinte indicação na capa e folha de rosto: “Música Sacra — Matinas do Natal de Nosso Senhor Jesus Christo a 4 vozes e Pequena Orchestra do Padre José Maria Xavier. Natural de São João del-Rei, no Brasil e província de Minas— Em junho de 1885— München.” A partitura tem 55 páginas em formato 33,3 x 26 cm, sem nenhuma indicação de casa editora.
(José Maria Neves, texto retirado do encarte)

PS – Nosso leitor-ouvinte José Mario indica uma referencia importante escrita por Maria Salomé de Resende Viegas sobre “O solo de flauta do IV Responsório das Matinas de Natal”. Está disponível aqui.

Matinas do Natal
01. Invitatório – Christus natus est nobis
02. 1º Responsório – Hodie nobis coelorum rex
03. 2º Responsório – Hodie nobis de coelo pax
04. 3º Responsório – Quem vidistis pastores ?
05. 4º Responsório – O magnum mysterium
06. 5º Responsório – Beata Dei genitrix
07. 6º Responsório – Sancta et immaculata virginitas
08. 7º Responsório – Beata viscera Mariae Virginis
09. 8º Responsório – Verbo caro factum est

Matinas do Natal – 1979
Orquestra Ribeiro Bastos
Maestro José Maria Neves

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LP de 1979 digitalizado por Avicenna.

Boa audição,

arvoremusica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Prokofiev (1891-1953): The Buffoon Suite / Waltz Suite / The Love for Three Oranges Suite

Prokofiev (1891-1953): The Buffoon Suite / Waltz Suite / The Love for Three Oranges Suite

Estas são suítes retiradas de óperas de Prokofiev. Tipo melhores lances. mas óperas são óperas e mesmo Prokofiev parece ter escolhido aquilo que de pior tinha em suas gavetas para colocar nelas. Claro que, apesar de tudo, a coisa é interessante, é legal conhecer os filhos doentes de um grande compositor, mas a humanidade não perdoa e quer as pessoas ativas, produtivas e a pleno. “O Amor de Três Laranjas” tem lampejos, mas quem está acostumado às Sinfonias, Concertos e Sonatas de Prokofiev não aceita refugos e imitações que soltam as tiras. Preferimos as Havaianas originais. Sempre.

Prokofiev (1891-1953): The Buffoon Suite / Waltz Suite / The Love for Three Oranges Suite

Chout (The Tale of the Buffoon), suite from the ballet for orchestra, Op. 21 bis
1 1. The Buffoon and His Wife 3:34
2 2. Dance of the Wives 3:19
3 3. Fugue. The Buffoons Kill Their Wives 3:03
4 4. The Buffoon as a Young Woman 3:48
5 5. Third Entr’acte 1:52
6 6. Dance of the Buffoons’ Daughters 2:30
7 7. Entry of the Merchant and His Welcome 4:09
8 8. In the Merchant’s Bedroom 2:10
9 9. The Young Woman Becomes a Goat 2:22
10 10. Fifth Entr’acte and the Goat’s Burial 3:13
11 11. The Buffoon and the Merchant Quarrel 1:37
12 12. Final Dance 3:49

The Love for Three Oranges, suite for orchestra, Op. 33 bis
13 1. The Clowns 2:55
14 2. The Magician and the Witch Play Cards 3:44
15 3. March 1:36
16 4. Scherzo 1:23
17 5. The Prince and Princess 3:29
18 6. The Flight 2:18

Waltz Suite, for orchestra, Op. 110
19 1. Since We Met, from War and Peace 6:01
20 2. In the Palace, from Cinderella 5:31
21 3. Mephisto Waltz, from Lermontov 3:40
22 4. End of the Fairy Tale, from Cinderella 4:34
23 5. New Year’s Eve Ball, from War and Peace 5:52
24 6. Happiness, from Cinderella 3:19

Scottish National Orchestra
Neeme Järvi

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Montagem francesa da ópera de Prokofiev "O Amor de Três Laranjas"
Montagem francesa da ópera de Prokofiev “O Amor de Três Laranjas”

PQP

José Mauricio Nunes Garcia: Matinas do Natal & Manoel Dias de Oliveira: Magnificat (Acervo PQPBach)

MatinasWEBMatinas do Natal
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)

Magnificat
Manoel Dias de Oliveira (1735-1813)

Associação de Canto Coral
Maestrina Cleofe Person de Mattos

Camerata Rio de Janeiro
Maestro Henrique Morelenbaum

 

Os oitos responsórios das Matinas do Natal representam sem dúvida um ponto de referência na música composta no Rio de Janeiro em tempos coloniais. Compostos para o último Natal do século dezoito, sua atmosfera, feita de ingênua simplicidade, não anula o sentido devocional que lhe atribui o compositor. Um inequívoco sopro de brasilidade envolve, sobretudo, o Andante em solo de soprano do terceiro responsório: dicite, annunciate, interferência bastante compreensível na pena desse padre que compunha xácaras e cantava modinhas.

Como linguagem musical, ainda que situada a obra em plena evolução de personalidade do compositor, estas Matinas representam o seu mais puro estilo de criação. Não lhe faltam qualidades no tratamento musical de texto tão singelo e ao mesmo tempo tão festivo. Se a obra não tem a dramaticidade que posteriormente vai caracterizar a pena do mestre-de-capela da Sé, é certo que nada perde diante de tanta graça e tanto recolhimento.

(texto recolhido da contra-capa)

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Matinas do Natal (1799): 1º Responsório – Hodie nobis caelorum Rex
02. Matinas do Natal (1799): 2º Responsório – Hodie nobis de caelo pax descendit
03. Matinas do Natal (1799): 3º Responsório – Quem vidistis Pastores?
04. Matinas do Natal (1799): 4º Responsório – O magnum mysterium
05. Matinas do Natal (1799): 5º Responsório – Beata Dei Genitrix
06. Matinas do Natal (1799): 6º Responsório – Sancta et Immaculata Virginitas
07. Matinas do Natal (1799): 7º Responsório – Beata viscera
08. Matinas do Natal (1799): 8º Responsório – Verbum caro
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
09. Magnificat

José Mauricio Nunes Garcia: Matinas do Natal & Manoel Dias de Oliveira: Magnificat – 1985
Associação de Canto Coral. Maestrina Cleofe Person de Mattos
Camerata Rio de Janeiro. Maestro Henrique Morelenbaum

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LP de 1985 digitalizado por Avicenna.
Conheça o site do Pe. José Maurício AQUI

Boa audição,

vida é curta

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Lobo de Mesquita (1746-1805): Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 3 (Antífona) & Difusa est gratia (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-05 às 15.41.58De José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, disse Curt Lange, “ser um mestre que pode figurar condignamente ao lado dos grandes compositores europeus, pela sólida estrutura e surpreendente beleza musical dos seus trabalhos“.

 

Ao entregar ao público o Noturno nº 3 da Antífona “Astiterunt Reges Terrae”, que compõe o lado “A” deste disco, a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira completa a edição de uma obra inédita de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, composta de três noturnos que formam a coleção “Encontro Barroco”.

Esta coleção está destinada a ter profunda repercussão na cultura musical brasileira, pois contribui para resgatar do esquecimento a obra de um dos gênios do barroco mineiro.

De José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, disse Curt Lange, maestro e pesquisador que recuperou a sua obra valiosa (numerosos “Credo”, “Magnificat”, “Te Deum”, “Officium Defunctorum”, Ladainhas e Antífonas), “ser um mestre que pode figurar condignamente ao lado dos grandes compositores europeus, pela sólida estrutura e surpreendente beleza musical dos seus trabalhos”. (extraído da contra-capa do LP)

Palhinha: ouça 07. Caligaverunt oculi mei & 08. Si est dolor similis, enquanto aprecia várias fotos de Diamantina, MG

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 3 (Antífona)
01. Tradiderunt me in manus impiorum
02. Et sicut gigantes
03. Alieni insurrexerunt
04. Jesum tradidit impius
05. Petrus autem sequebatur
06. Adduxerunt autem eum
07. Caligaverunt oculi mei
08. Si est dolor similis
09. O vos omnes

10. Difusa est gratia

Encontro Barroco – vol. 3 – 1986
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 3 (Antífona)
Instrumentistas de Orquestra e Coristas da Fundação Clóvis Salgado
Regente: Sergio Magnani

Reconstituição do Maestro Sergio Magnani dos originais inéditos do Museu da Música de Mariana

LP editado pela Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira em 1986 e digitalizado por Avicenna, por isso sejam tolerantes com a qualidade, principalmente na primeira faixa!

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Boa audição.

 

Captura de Tela 2017-10-05 às 15.43.01

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music (Música Aquática)

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music (Música Aquática)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Discaço da Hyperion. Robert King e seu King`s Consort estão perfeitamente à vontade com neste repertório bem inglês. Ouvir apenas esta versão do Minueto da Suite No.3 da Música Aquática de Händel, já equivale a várias sessões de análise.

A Música Aquática (Water Music) é uma coleção de movimentos orquestrais, frequentemente divididos em três suítes, compostas por George Frideric Händel. Sua estreia se deu em 17 de julho de 1717, após o rei Jorge I encomendar um concerto para ser execudado sobre o rio Tâmisa. O concerto foi executado originalmente por cerca de 50 músicos, situados sobre uma barca nas proximidades da barca real, a partir da qual o monarca escutava a peça com seus amigos mais próximos. As barcas se dirigiam a Chelsea ou Lambeth. O rei Jorge gostou tanto da música que pediu a seus músicos, já esgotados, que tocassem-na por três vezes durante o tempo do percurso.

Ao contrário de suítes de Handel, a obra de Telemann é um exemplo claro de música de programa no qual o autor tenta descrever a água através de cenas e personagens mitológicos associados a esse elemento.

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music

Händel
Water Music Suite No.1 for orchestra in F major, HWV 348
1 – Ouverture (Largo – Allegro) 3:18
2 – Adagio E Staccato 2:06
3 – (Allegro) – Andante – (Allegro) 7:20
4 – (Menuet) 2:55
5 – Air 2:31
6 – Menuet 2:30
7 – Bourrée 1:02
8 – Hornpipe 1:17
9 – Andante 4:19

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
10 – (Ouverture) 2:00
11 – Alla Hornpipe 2:58

Water Music Suite No.3 for orchestra in G major, HWV 350
12 – (Menuet) 3:03
13 – Rigaudon 2:42

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
14 – Lentement 2:03
15 – Bourrée 0:51

Water Music Suite No.3 for orchestra in G major, HWV 350
16 – Menuet (I) 1:00
17 – Menuet (II) 2:10
18 – (Country Dance I & II) 1:29

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
19 – (Trumpet Menuet) 1:22

Telemann
Wasser Overture, for 2 recorders, flute, 2 oboes, bassoon, strings & continuo in C major (“Hamburger Ebb und Fluth”), TWV 55:C3
20 – Ouverture 7:27
21 – Sarabande: Die Schlafende Thetis 2:08
22 – Bourrée: Die Erwachende Thetis 1:51
23 – Loure: Der Verliebte Neptunus 1:44
24 – Gavotte: Spielende Najaden 0:41
25 – Harlequinade: Der Schertzende Tritonus 1:05
26 – Der Stürmende Aeolus 2:09
27 – Menuet: Der Angenehme Zephir 2:45
28 – Gigue: Ebb’ Und Fluth 1:08
29 – Canarie: Die Lustigen Bots Leute 1:33

The King’s Consort
Robert King

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Música aquática
Música aquática

PQP

Marília de Dirceu – Thomaz Antonio Gonzaga (Porto,1744 – Ilha de Moçambique, 1810) (Acervo PQPBach)

MemoÃÅria-Musical-BrasileiraWEBMarília de Dirceu, doze árias com textos das Liras de Tomás Antonio Gonzaga, o Dirceu, escritas durante sua prisão na Ilhas das Cobras em fins do século XVIII enquanto aguardava o degredo para Moçambique.

Anna Maria Kieffer (voz)
Gisela Nogueira (viola)
Edelton Gloeden (guitarra)

 

 

01. Árias de Marília de Dirceu 1. Sucede, Marília bela
02. Árias de Marília de Dirceu 2. Já, já me vai, Marília, branquejando
03. Árias de Marília de Dirceu 3. Os mares, minha bela, não se movem
04. Árias de Marília de Dirceu 4. De que te queixas, língua importuna
05. Árias de Marília de Dirceu 5. Eu vejo, ó minha bela, aquele númen
06. Árias de Marília de Dirceu 6. A estas horas eu procurava
07. Árias de Marília de Dirceu 7. Arde o velho barril
08. Árias de Marília de Dirceu 8. Ah! Marília, que tormento
09. Árias de Marília de Dirceu 9. Alma digna de mil avós augustos
10. Árias de Marília de Dirceu 10. Vejo, Marília, que o nédio gado
11. Árias de Marília de Dirceu 11. Por morto, Marília, aqui me reputo
12. Árias de Marília de Dirceu 12. Se o vasto mar se encapela
13. Liras faladas de Marília de Dirceu (Alemão) – Ich bin kein obdachloser Hirtenknabe (traduzido por Ferdinand Schmid, na voz de Walter Weiszflog)
14. Liras faladas de Marília de Dirceu (Espanhol) – Tu no verás, Marília, a cien cautivos (traduzido e interpretado por J. Ruedas de la Serna)
15. Liras faladas de Marília de Dirceu (Francês) – Que la vile calomnie exprime entre ses mains (traduzido por E. de Monglave e P. Chalas, na voz de Jean-Claude Frison)
16. Liras faladas de Marília de Dirceu (Inglês) – I gaze, comely Marília, at your tresses (traduzido por Isaac Goldberg, na voz de José Mindlin)
17. Liras faladas de Marília de Dirceu (Italiano) – Cupido lasciato il greve turcasso (traduzido por G. Veggessi-Ruscalla, na voz de Anna Maria Kieffer)
18. Liras faladas de Marília de Dirceu (Latim) – Omnia cedunt: nil nobis, Amaryllis in orbe (traduzido por Castro Lopes, nas vozes de João Adolfo Hansen e Anna Maria Kieffer)
19. Liras faladas de Marília de Dirceu (Russo) – S portugálskovo (traduzido por A. S. Púchkin, na voz de Boris Schaiderman)

Memória Musical Brasileira – Marília de Dirceu – 2000
Autor: Thomaz Antonio Gonzaga (Porto,1744-Ilha de Moçambique, 1810), musicada por compositor anônimo da mesma época (Marcos Portugal?)
Anna Maria Kieffer (voz), Gisela Nogueira (viola), Edelton Gloeden (guitarra)

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Boa audição!

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Avicenna

Lobo de Mesquita (1746-1805) : Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 2 (Antífona) (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-04 às 15.55.23
Lobo de Mesquita é o mais prolífico compositor da época áurea da expressão e do profissionalismo musical em Minas Gerais. Se o seu nascimento em 1746 na atual cidade do Serro é discutível, são certos a sua presença e o seu trabalho como organista e compositor em Diamantina, a partir de 1776. Permaneceu ali 22 anos e ali produziu a maior parte de suas obras.

 

Na segunda metade do século XVIII, os centros urbanos mineradores das Gerais atingiram a sua máxima densidade humana e a riqueza mais ostensiva: todos os tipos de profissionais e artesãos responderam à atração. A maior parte dos melhores arquitetos, escultores e dos compositores conhecidos em Minas Gerais ali viviam e produziam as suas obras mais notáies nos últimos 30 anos do século. Irmandades e Ordens Terceiras eram instrumentos de organização social e promotores competitivos das artes. O culto da fé católica, em Minas, um mistura original “barroca” de ostentação flamejante e de contrição, inspirava não somente a decoração e os frontispícios das igrejas, mas ganhava as ruas em procissões tão frequentes como teatrais. Compositores, orquestras e coros foram contratados para produzir missas, novenas, ofícios e ladainhas inéditos, complementos indispensáveis aos efeitos cênicos da liturgia barroca.

Pontos culminantes eram as liturgias relacionadas com a Paixão de Cristo; espetáculo de máxima festividade a Semana Santa, da qual o Noturno nº 2 para Vozes e Orquestra, da Antífona “Astiterunt” aquí apresentado, é um episódio.

Se é possível que padres ou artesãos portugueses tenham trazido as primeiras técnicas musicais para Minas Gerais, é certo que nos últimos decênios do século XVIII os compositores mineiros tinham facilidade de acesso às obras contemporâneas européias (Haydn, Mozart, Boccherini, Pleyel e outros). Talvez por modelos fornecidos pelas autoridades eclesiásticas, a manufatura das obras mineiras desta época já é pré-clássica e operística.

Em 1790, a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina, decidiu que era tempo de reduzir as anuidades dos irmãos, face à “decadência das utilidades do país”. Mesquita já encontra dificuldades no pagamento do aluguel; em seguida as suas atividades de organista são encerradas. Em 1798 aparece em Ouro Preto, em 1800 no Rio de Janeiro. O declínio da economia urbana, mineradora, em Minas, e do poder econômico das instituições patrocinadoras significa o fim próximo da arte urbana barroca, e da criatividade e produção musical em Minas Gerais. Muitos, além de Mesquita, procuram o Rio de Janeiro. O compositor morre lá em 1805.

(extraído da contra-capa do LP)

Palhinha: ouça 04. Tenebrae facta est enquanto aprecia várias telas sobre Ouro Preto

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 2 (Antífona)
01. Tamquam ad latronem
02. Quotidie apud vos eram
03. Cumque injecissent manus in Jesum
04. Tenebrae facta est
05. Et inclinato capite
06. Exclamans Jesus voce magna
07. Tradidit in manus iniquorum
08. Quia non est inventus
09. Insurrexerunt in me viri

Encontro Barroco – vol. 2 – 1985
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 2 (Antífona)
Instrumentistas de Orquestra e Coristas da Fundação Clóvis Salgado
Regente: José Maria Florêncio Jr

Reconstituição do Maestro Sergio Magnani dos originais inéditos do Museu da Música de Mariana

LP editado pela Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e gentilmente cedido pelo nosso ouvinte das Gerais, Alisson Roberto Ferreira de Freitas. Não tem preço!
Digitalizado por Avicenna.

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Boa audição.

elevador chamando

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

R-4903213-1378966513-5730.jpegHummel não tem a qualidade de Mozart ou Beethoven, mas seu estilo é uma mistura dos três. É um bom compositor austríaco de origem eslovaca que aqui recebe tratamento luxuoso da parte de Stephen Hough e Bryden Thomson. Seu Concerto Op. 85 é indiscutivelmente bom. Hummel foi discípulo de Wolfgang Amadeus Mozart e amigo de Beethoven. Trabalhou como mestre de capela em Weimar a partir de 1819. Brilhante concertista, contribuiu para o desenvolvimento da técnica pianística. Compôs obras para piano, óperas, bailados, peças orquestrais etc. Sua principal obra é um belíssimo Concerto para Trompete e Orquestra que fez enorme furor nas mãos — e nos lábios — de Wynton Marsalis.

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) : Piano Concerto Op. 89 & Piano Concerto Op. 85

Piano Concerto In A-Minor Op. 85 (30:19)
1 I – Allegro Moderato 15:28
2 II – Larghetto 4:24
3 III – Rondo: Allegro Moderato 10:24

Piano ConcertoIn B-Minor Op. 89 (35:59)
4 I – Allegro Moderato 16:49
5 II – Larghetto 7:53
6 III – Finale: Vivace 10:51

Stephen Hough, piano
English Chamber Orchestra
Bryden Thomson

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Hummel, Johann Nepomuk Hummel
Hummel, Johann Nepomuk Hummel

PQP

Lobo de Mesquita (1746-1805) : Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 1 (Antífona) (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-03 às 15.52.49

Versátil e avançado, pioneiro no uso de certos recursos, exímio na montagem de contrapontos, Lobo de Mesquita precedeu ao próprio Beethoven na utilização de alguma técnicas de composição. Insuplantável como organista, ele, no entanto, produziu para a trompa a maior parte de sua extensa e valiosa obra.

 

Marcado pela exuberância e caracterizado ideologicamente como uma contraposição espiritualista às tendências antropocêntricas do Renascimento, o Barroco teve sua primeiras e mais significativas manifestações nos meados do Século XVI, florescendo até o final do Século XVII, quando entrou em declínio.

Grandes vultos enriqueceram o Barroco com o seu talento, na literatura, nas artes, na música, na arquitetura e na escultura. Já na obra de Miguel Ângelo se vislumbram os primeiros traços deste estilo, que teve no Padre Antonio Vieira, em Luiz de Góngora, em Vivaldi e Bach, em El Greco e no imortal Aleijadinho e outros grandes expoentes.

Minas Gerais tem o Barroco impregnado nas sua raízes culturais e sua contribuição é marcante para a disseminação do estilo em todo o País. Além da expressão máxima do Barroco brasileiro – o Aleijadinho -, Minas deu ao Brasil a genialidade de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, cuja obra musical – só recentemente descoberta e divulgada – se compara em riqueza e criatividade à dos grandes mestres europeus.

De sua pessoa se sabe muito pouco. Tem-se como certo que nasceu no Arraial de Tejuco, hoje Diamantina, em data ignorada. Gênio instrumental, foi organista da Irmandade do Sacramento, em sua terra, transferindo-se no final do Século XVIII para Vila Rica, onde – graças à fama conquistada – não teve dificuldade em se tornar o organista titular da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar.

Dele é o Noturno para Orquestra e Coro que compõe um dos lados deste disco.

(extraído da contra-capa do LP)

Palhinha: ouça a integral do Noturno nº 1 (Antífona), enquanto aprecia as obras do ‘Aleijadinho’.

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José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Astiterunt Reges Terrae – Noturno nº 1 (Antífona)
Noturno nº 1 (Antífona): 01. Astiterunt Reges Terrae
Noturno nº 1 (Antífona): 02. De Lamentatione Jeremiae
Noturno nº 1 (Antífona): 03. Cogitavit Dominus
Noturno nº 1 (Antífona): 04. Defixae Sunt
Noturno nº 1 (Antífona): 05. Consperserunt Cinere
Noturno nº 1 (Antífona): 06. Omnes Amici
Noturno nº 1 (Antífona): 07. Et Terribilibus Oculis
Noturno nº 1 (Antífona): 08. Inter Iniquos
Noturno nº 1 (Antífona): 09. Velum Templi
Noturno nº 1 (Antífona): 10. Et Omnis Terra
Noturno nº 1 (Antífona): 11. Petrae Scissae Sunt
Noturno nº 1 (Antífona): 12. Vinea Mea Electa
Noturno nº 1 (Antífona): 13. Sepivi Te
Noturno nº 1 (Antífona): 14. Tenebrae Factae Sunt
Noturno nº 1 (Antífona): 15. Et Inclinato Capite

Encontro Barroco – vol. 1 – 1983
Instrumentistas de Orquestra e Coristas da Fundação Clóvis Salgado
Regente: Sergio Magnani

LP editado pela Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e gentilmente cedido pelo nosso ouvinte das Gerais, Alisson Roberto Ferreira de Freitas. Não tem preço!
Digitalizado por Avicenna.

memoria

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Boa audição.

vida-é-curta

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Les Chemins du Baroque – ¡Salga el Torillo!

Capa-Solo-WEB¡ Salga el Torillo !
México – Séc. XVIII

 

Excelentes gravações da série ‘Les Chemins du Baroque’, K617, gravadas em 1993, que se destacam pela presença de consagrados maestros: Gabriel Garrido, Josep Cabre e Jean-Claude Malgoire.

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Les Chemins du Baroque – ¡ Salga el Torillo !
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709)
01. ¡Salga el torillo hosquillo!
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
02. Dixit Dominus
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728)
03. Magnificat
Anonymous
04. Faux bourdon
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
05. Laetatus sum
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654)
06. Sanctus
07. Agnus Dei
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
08. Pan Divino
09. Optimam Partem
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
10. Ave Maria a double choeur
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
11. Psaume Beatus Vir
Martin Schmid (Suiss, 1694 – 1772)
12. Pastoreta Ichepe Flauta
Anonymous
13. Te Deum Laudamus
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709)
14. ¡Salga el torillo hosquillo!

Les Chemins du Baroque – K617
¡ Salga el Torillo ! – 1993

Ensemble Elyma & Coro de Niños Cantores de Cordoba
Maestro Gabriel Garrido

La Grande Ecurie et la Chambre du Roy
La Maîtrise Nationale de Versailles
Maestro Jean-Claude Malgoire

La Compañia Musical de las Americas
La Fenice
Maestro Josep Cabre

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Outro CD do acervo do Prof. Paulo Castagna. Valeu !

Boa audição,

Caravela

 

 

 

 

 

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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Missa em Si Menor, BWV 232 – Gardiner, EBS, Monteverdi Choir

Box FrontVamos encerrar então mais uma coleção, impecável, por sinal. Como não poderia deixar de ser, a monumental Missa em Si Menor do nosso bom e velho Johann Sebastian está em ótimas mãos com Sir John Eliot Gardiner e sua trupe …
Então, senhores, deleitem-se.

P.S1. Entrei com um pedido de Férias Sabáticas junto ao Conselho Superior do PQPBach. Estou com algumas questões pessoais para serem resolvidas, e por este motivo vou me ausentar por um tempo de minhas funções aqui no Blog. Vou tentar voltar antes do final do ano.

P.S.2 Segue em arquivo PDF o booklet da coleção. Bem informativo, detalhado …

CD 1

01. Kyrie Kyrie Eleison (Chorus)
02. Christe Eleison (Duet)
03. Kyrie Eleison (Chorus)
04. Gloria in Excelsis (Chorus)
05. Et in Terra Pax (Chorus)
06. Laudamus Te (Aria)
07. Gratia Agimus Tibi (Chorus)
08. Dominus Deus (Duet)
09. Qui Tollis Peccata Mundi (Chorus)
10. Qui Sedes ad Dextram Patris (Aria)
11. Quoniam Tu Solus Sanctus (Aria)
12. Cum Sancto Spiritu (Chorus)

CD2

01. Credo Chorus, In Unum Deum
02. Chorus, In Unum Deum, Patrem Omnipotentem
03. Duet, Et In Unum Dominum
04. Chorus, Et Incarnatus Est
05. Chorus, Crucifixus
06. Chorus, Et Resurrexit
07. Aria, Et In Spiritum Sanctum
08. Chorus, Confiteor
09. Chorus, Et Exspecto Resurrectionem
10. Sanctus Chorus, Sanctus
11. Chorus 12, Osanna In Excelsis
12. Aria, Benedictus, Qui Venit
13. Chorus 12, Osanna (Da Capo)
14. Aria, Agnus Dei
15. Chorus, Donna Nobis Pacem

Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner – Conductor

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CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

BOOKLET DA COLEÇÃO

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Variations and Bagatelles (com Glenn Gould)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Variations and Bagatelles (com Glenn Gould)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Para quem ouvia música erudita nos anos 80, este é aquele estranho álbum da CBS que trazia dois discos de vinil no mesmo “orifício”, por assim dizer. Isto é, não era um álbum de abrir, era uma capa vagabunda com dois discos dentro. Pura economia da “gravadora pobreza” que só se importava com sua maior estrela, Roberto Carlos. Porém, quem ouviu os discos, sabe o quanto eram bons. Pois esta é a reedição dele em CD. Era uma fase especialmente canora de Glenn Gould. Sua voz pode ser ouvida claramente, principalmente no primeiro CD.

Trata-se de um repertório beethoveniano que não chega a ser habitual, mas que é muito bom.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Variations and Bagatelles

1. 32 Variations in C minor for Piano on an original theme, WoO 80: Tema. Allegretto; Var. I; Var. II 1:03
2. 32 Variations in C minor for Piano on an original theme, WoO 80: Var. III; Var IV; Var. V 1:04
3. 32 Variations In C Minor For Piano On An Original Theme, Woo 80: Var. VI; Var. VII; Var. VIII 0:42
4. 32 Variations in C minor for Piano on an original theme, WoO 80: Var. IX. Espressivo; Var. X; Var. XI 0:55
5. 32 Variations In C Minor For Piano On An Original Theme, Woo 80: Var. XII. Maggiore; Var. XIII; Var. XIV 1:28
6. 32 Variations in C minor for Piano on an original theme, WoO 80: Var. XV; Var. XVI 0:39
7. 32 Variations In C Minor For Piano On An Original Theme, Woo 80: Var. XVII. Minore; Var. XVIII 0:46
8. 32 Variations in C minor for Piano on an original theme, WoO 80: Var. XIX; Var. XX; Var. XXI 0:41
9. 32 Variations In C Minor For Piano On An Original Theme, Woo 80: Var. Xxii; Var. Xxiii; Var. Xxiv 1:02
10. 32 Variations In C Minor For Piano On An Original Theme, Woo 80: Var. Xxv Leggiermente; Var. Xxvi; Var. Xxvii; Var. Xxviii 1:00
11. 32 Variations In C Minor For Piano On An Original Theme, Woo 80: Var. Xxix; Var. XXX 0:56
12. 32 Variations In C Minor For Piano On An Original Theme, Woo 80: Var. Xxxi; Var. Xxxii 2:57

13. Six Variations in F Major for Piano, Op. 34: Tema. Adagio 1:07
14. Six Variations in F Major for Piano, Op. 34: Var. I 1:36
15. Six Variations in F Major for Piano, Op. 34: Var. II. Allegro, ma non troppo 0:54
16. Six Variations in F Major for Piano, Op. 34: Var. III. Allegretto 1:11
17. Six Variations in F Major for Piano, Op. 34: Var. IV. Tempo di Minuetto 1:11
18. Six Variations in F Major for Piano, Op. 34: Var. V. Marcia. Allegretto 1:51
19. Six Variations in F Major for Piano, Op. 34: Var. VI. Allegretto – Coda – Adagio molto 4:10

20. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Introduzione col Basso del Tema. Allegretto vivace; a due – Poco adagio – Tempo I; a tre. – adagio – Tempo I; a quattro – Tema 4:41
21. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. I 0:38
22. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. II – Presto – Tempo I 0:34
23. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. III 0:38
24. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. IV 0:28
25. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. V 1:03
26. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. VI 0:31
27. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. VII. Canone all’ottava 0:51
28. 15 Variations With Fugue In E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. VIII 1:11
29. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. IX 0:40
30. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. X 0:42
31. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. XI 1:03
32. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. XII 0:45
33. 15 Variations With Fugue In E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. XIII 0:50
34. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. XIV. Minore 2:01
35. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Var. XV. Maggiore. Largo 5:33
36. 15 Variations with Fugue in E-Flat Major Op. 35 “Eroica”: Finale Alla Fuga. Allegro con brio – Adagio – Andante con moto 5:41

1. 7 Bagatelles, Op. 33: No. 1 in E-Flat Major – Andante grazioso, quasi allegretto 3:53
2. 7 Bagatelles, Op. 33: No. 2 in C Major – Scherzo (Allegro) 2:54
3. 7 Bagatelles, Op. 33: No. 3 in F Major – Allegretto 1:26
4. 7 Bagatelles, Op. 33: No. 4 in A Major – Andante 3:20
5. 7 Bagatelles, Op. 33: No. 5 in C Major – Allegro ma non troppo 2:33
6. 7 Bagatelles, Op. 33: No. 6 in D Major – Allegretto, quasi andante (Con una certa espressione parlante) 3:39
7. 7 Bagatelles, Op. 33: No. 7 in A-Flat Major – Presto 1:53

8. Bagatelles, Op. 126: No. 1 in G Major – Andante con moto canatbile e compiacevole 4:00
9. Bagatelles, Op. 126: No. 2 in G minor – Allegro 1:57
10. Bagatelles, Op. 126: No. 3 in E-Flat Major – Andante cantabile e grazioso 3:50
11. Bagatelles, Op. 126: No. 4 in B minor – Presto 5:04
12. Bagatelles, Op. 126: No. 5 in G Major – Quasi allegretto 2:15
13. Bagatelles, Op. 126: No. 6 in E-Flat Major – Presto; Andante amabile e con moto 4:44

Glenn Gould, piano

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Glenn Gould: tocando e cantando, como quase sempre
Glenn Gould: tocando e cantando, como quase sempre

PQP

Coral Ford/Willys • Pe. José Maurício Nunes Garcia: Laudate Pueri + Te Deum (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-10-02 às 16.18.36Coral Ford/Willys
Integrantes da Orquestra de Câmara de S. Paulo
e do Teatro Municipal de S. Paulo
1969

Um faxineiro cantar num coral? Um ferramenteiro entende de máquinas; e de música, ele entende alguma coisa?

Muita gente acha que música é privilégio. Mas, nós não vemos as coisas assim.

Hoje, trabalho com quarenta cantores, no Coral Ford/Willys, vindo de todas as partes funcionais da empresa. São ajudantes, desenhistas, faxineiros, torneiros, advogados, operadores de máquinas, ferramenteiros, engenheiros, mecânicos, eletricistas, supervisores, gerentes, tapeceiros, auxiliares de escritório, secretárias. Tudo formando uma unidade só, musicalmente…. Ao todo já fizemos centos e dez apresentações públicas …
(Geraldo Menucci, diretor artístico, 1969)

Coral Ford/Willys
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
1. Laudate pueri 1. Alegro maestoso
2. Laudate Pueri 2. Andante. Allegro giusto
3. Laudate pueri 3. Allegro maestoso
4. Te Deum 1. Maestoso
5. Te Deum 2. Larghetto
6. Te Deum 3. Allegro moderato. Più allegro

Coral Ford/Willys – 1969
Coral Ford/Willys & Integrantes das Orquestras de Câmara de S. Paulo e do Teatro Municipal de S. Paulo
LP de 1969 digitalizado pelo Avicenna, sendo que a última faixa estava muito judiada.

memoria

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Conheça o site do Pe. José Maurício AQUI

Boa audição.

estatuas

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

.: interlúdio :. Johnny Mathis – Open Fire, Two Guitars – 1959

Open_Fire,_Two_Guitars_(Johnny_Mathis_album_-_cover_art)Johnny Mathis
Al Caiola
Tony Mottola
1959

Johnny Mathis canta com o apoio de duas guitarras interpretadas pelos excelentes Al Caiola e Tony Mottola, mais um contra-baixo (Frank Carroll em nove das faixas, Milt Hinton as outras) para suporte rítmico.

O resultado é que a pureza, a sensibilidade e a beleza da voz de Johnny Mathis brilham surpreendentemente. O álbum é uma prova da estatura de Johnny Mathis em 1959, de tal maneira que Columbia Records registrou este álbum fora da fórmula comprovada de seus álbuns anteriores, bem como a coragem do artista em permitir que seu instrumento vocal fosse tão completamente exposto, sem a segurança de uma orquestra completa.

Uma façanha para um cantor de 23 anos de idade, com apenas dois anos de experiência de gravação atrás dele.

O resultado é um triunfo artístico para Mathis e o álbum continua a ser um dos seus mais valiosos entre sua legião de fãs. O álbum foi o 4º mais vendido e tocado nos USA em 1959, segundo a revista Billboard.

A dificílima My Funny Valentine é uma demonstração da qualidade artística de Johnny Mathis.

Open Fire, Two Guitars
01. Open Fire
02. Bye Bye Blackbird
03. In The Still Of The Night
04. Embraceable You
05. I’ll Be Seeing You
06. Tenderly
07. When I Fall In Love
08. I Concentrate On You
09. Please Be Kind
10. You’ll Never Know
11. I’m Just A Boy In Love
12. My Funny Valentine

Open Fire, Two Guitars – 1959
Johnny Mathis – vocal
Al Caiola & Tony Mottola – guitars
Frank Carroll & Milt Hinton – upright bass

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Dedicado ao Luke D. Chevalier, pois foi quem me deu a inspiração para esta postagem!!

agradecendo_o_papai_noelWEB

 

 

 

 

 

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Avicenna

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736): o Stabat Mater e os Salve Regina

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736): o Stabat Mater e os Salve Regina

O mundo está lotado de gravações do belo Stabat Mater de Pergolesi e há também grande abundância de versões dos dois Salve Regina. Pergô, que morreu aos 26 anos, tinha um talento especial para o teatro e seu Stabat Mater foi muitas vezes acusado de ser muito operístico. Fabio Biondi apresenta todas essas obras sem muito sentimentalismo (aleluia!) e usando uma orquestra bastante reduzida — apenas três violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, tiorba e órgão. Apesar da óbvia religiosidade, essas peças tendem, curiosamente, à sensualidade. A voz quente do soprano Dorothea Röschmann e o impecável contratenor David Daniel dão o clima hipnotizante e dúbio. Biondi escolhe tempi bastante rápidos. Os dois “Salve Regina” são marcados por uma voz cada um dos solistas. Vale a pena ouvir.

Pergolesi foi chamado de “Mozart italiano”, exagero que já não prevalece nos dias de hoje. Em vida, o compositor alcançou raros sucessos e nunca foi reconhecido como grande mestre. Após sua morte, contudo, cresceu uma lenda romântica em torno dele, com várias fantasias hoje desmentidas. Isso se deve ao fato de ter morrido muito jovem. Também se mistificou muito sobre sua obra, criando-se dois partidos: o de um entusiasmo extravagante que levou àquela comparação com Mozart, e o de uma depreciação injusta, que considerou sua obra uma confusão absurda de vários estilos. No século XX Pergolesi foi julgado com mais exatidão, ocupando o seu lugar de precursor do Classicismo vienense. A música de Pergolesi recebeu uma curiosa homenagem no século XX através de paródias de sua obra no balé Pulcinella, de Stravinsky.

Giovanni Battista Draghi, de alcunha Pergolesi (1710-1736):
Stabat Mater e Salve Regina

1 Stabat Mater: I: Stabat Mater dolorosa environ 3:56
2 Stabat Mater: II: Cujus animam gementem 2:02
3 Stabat Mater: III: O quam tristis et afflicta 1:53
4 Stabat Mater: IV: Quae moerabat et dolebat 1:56
5 Stabat Mater: V: Quis est homo, qui non fleret 2:19
6 Stabat Mater: VI: Vidit suum dulcem Natum 3:20
7 Stabat Mater: VII: Eja Mater, fons amoris 2:02
8 Stabat Mater: VIII: Fac Et Ardeat Cor Meum 1:55
9 Stabat Mater: IX: Sancta Mater istud agas 4:23
10 Stabat Mater: X: Fac ut portem Christi mortem 3:28
11 Stabat Mater: XI: Inflammatus et accensus 1:44
12 Stabat Mater: XII: Quando corpus morietur 4:18

13 Salve Regina in F minor: I. Salve Regina 3:35
14 Salve Regina in F minor: II. Ad te clamamus 4:03
15 Salve Regina in F minor: III. Eia ergo, advocata nostra 1:17
16 Salve Regina in F minor: IV. Et Jesum 1:57
17 Salve Regina in F minor: V. O clemens 2:11

18 Salve Regina in A minor: I. Salve Regina 3:22
19 Salve Regina in A minor: II. Ad te clamamus 2:03
20 Salve Regina in A minor: III. Eia ergo, advocata nostra 2:00
21 Salve Regina in A minor: IV. O clemens 2:57

Dorothea Röschmann
David Daniels
Europa Galante
Fabio Biondi

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Fabio Biondi: sensualizando em tempos rápidos
Fabio Biondi: sensualizando em tempos rápidos

PQP