IM-PER-DÍ-VEL !!!
150 anos de nascimento de Alberto Nepomuceno!
Contribuição inestimável do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Sem preço, sem valor que pague.
(não achei no Amazon)
Alberto Nepomuceno, cearense de Fortaleza, foi um dos mestres da música erudita brasileira, lançou bases para a modernidade musical brasileira nas salas de concerto, inseriu ritmos e instrumentos populares na sala orquestra, e está completando 150 anos em 2014!
Personagem tão basal que é de nossa música, não poderia ficar sem menção ou homenagem aqui no PQPBach. Iniciaremos, a partir desta, uma série de postagens de sua música, para que conheçamos melhor sua bela, importante e rica obra!
Salve, Nepomuceno!
Se Carlos Gomes foi o maior compositor brasileiro do século XIX, Alberto Nepomuceno é, sem duvida, a figura máxima da música brasileira da virado do século.
Nascido em Fortaleza em 1864, começa seus estudos de música com o pai e, aos 19 anos, atua como violinista no Teatro Santa Isabel no Recife, onde inicia intensa atividade abolicionista e republicana.
Em 1885 encontra-se no Rio de janeiro como professor de piano do Club Beethoven, datando desta época sua amizade com Machado de Assis.
Parte para a Europa, em 1888, em viagem de estudos que vai se prolongar por sete anos, divididos entre Roma, Berlim, Viena e Paris, mantendo, a partir de então, contato com grandes personalidades musicais do seu tempo como Grieg, Mahler, Richard Struss, Saint-Saëns, D’Indy, Debussy e Milhaud.
Regressa ao Brasil em 1895, fixando-se no Rio de Janeiro, onde atuará como compositor. regente, professor e diretor do Instituto Nacional de Música.
Compôs ópera, música sinfônica, vocal e de câmara e foi incansável divulgador de música de seu tempo, apoiando e estimulando novos talentos como Glauco Velásquez, Heitor Villa-Lobos, Luciano Gallet e Lorenzo Fernandez.
É autor da mais importante coleção de canções da história da musica brasileira, pela quantidade, qualidade e pela associação feita com os mais expressivos poetas seus contemporâneos. Foi, acima de tudo, um pioneiro: suas canções apresentam textos em italiano, alemão, francês, sueco mas, principalmente, português, numa época em que nosso idioma era con siderado inadequado ao canto lírico ou de câmara.
(Extraído do encarte do álbum)
O cara era foda!
Ouça! Ouça! Deleite-se!
Alberto Nepomuceno (1864-1920)
Canções
01. Ora dize-me a verdade (João de Deus)
02. Amo-te muito (João de Deus)
03. Mater Dolorosa (Gonçalves Crespo)
04. Tu és o Sol (Juvenal Galeno)
05. Medroso de Amor (Moreninha, Juvenal Galeno)
06. Madrigal (Luís Guimarães Filho)
07. Coração triste (Machado de Assis)
08. Xácara (Orlando Teixeira)
09. O sono (Gonçalves Dias)
10. Dolor Supremus (Osório Duque-Estrada)
11. Soneto (Coelho Neto)
12. Turqueza (Luís Guimarães Filho)
13. Hidrófana (Luís Guimarães Filho)
14. Trovas 1 (Osório Duque Estrada)
15. Trovas II (Magalhães de Azeredo)
16. Coração Indeciso (Frota Pessoa)
17. Canção (Fontoura Xavier)
18. A Grinalda (Magalhães de Azeredo)
19. A Despedida (Magalhães de Azeredo)
20. Sempre (Afonso Celso)
21. Dor sem Consolo (Afonso Celso)
22. Anoitece (Adelina Lopes Vieira)
23. A jangada (Juvenal Galeno)
Anna Maria Kieffer, mezzo-soprano
Achille Picchi, piano

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Postagem linda, não? Você não acha que merece um comentário?

Bisnaga