A gravação aqui apresentada da Sinfonia n. 2, em dó menor, é versão definitiva de William Carragan [1997].
P.Q.P. Bach encontrou aqui detalhes sobre as versões de todas as sinfonias de Bruckner e copia abaixo os detalhes segunda:
Versão de 1872 (versão da primeira concepção), composta entre 11 de outubro de 1871 e 11 de setembro de 1872. Edição crítica por William Carragan para a Sociedade Bruckner.
Versão de 1873 (versão da primeira execução) preparada para a première em 26 de outubro de 1873 pela Filarmônica de Viena sob a direção de Bruckner. Houve muitas mudanças nesta revisão. A ordem dos movimentos internos foi invertida; o solo de trompa ao final do Adagio foi mudado para um solo de clarinete, e, ainda no Adagio, acrescentou-se um solo de violino. As repetições do Scherzo e do Trio foram canceladas, uma passagem no Finale foi completamente reescrita, e um quarto trombone foi acrescentado nos compassos finais para reforçar a linha do baixo. Versão crítica por William Carragan (ainda inédita).
Versão de 1876, preparada em 1875-76 e executada em 20 de fevereiro de 1876 também pela Filarmônica de Viena dirigida por Bruckner. Desta vez as mudanças foram poucas. No Finale, foi restaurado algum material da versão de 1872 que havia sido cortado em 1873, e foi encurtada a nova passagem acrescentada em 1873, o quarto trombone foi removido dos compassos finais e, em seu lugar, foram introduzidas cordas em uníssono.
Versão de 1877, apresenta mudanças mais significativas. Comparada à versão de 1872, houve um corte no primeiro movimento (embora esse corte possa ter sido feito em 1876). Também houve um corte no Adágio, e o solo de violino foi removido. O Scherzo foi modificado ligeiramente, com alguns compassos sendo repetidos ao término do Scherzo e de sua reprise. No Finale a nova passagem (que fora encurtada em 1876) foi removida e substituída por outra passagem diferente. Os compassos finais foram mais uma vez modificados, principalmente as partes de trompete, e os últimos compassos de primeiro movimento foram um pouco alongados.
Nem a edição de Haas [1938] nem a de Nowak [1965] representam versões puras. Ao contrário do que ainda se diz comumente, Haas não apresentou a versão original, mas baseou-se principalmente na versão de 1877, com alguns elementos da versão de 1872. A edição Nowak é, na realidade, uma aproximação mais exata da versão de 1877, desde que os cortes sejam observados e corrija-se um erro nas partes de trompete ao final do primeiro movimento. A nova edição definitiva de William Carragan [1997] remove da edição de Nowak as anomalias que ela herdara de Haas.
Versão de 1892, com pequenas revisões feitas por Bruckner entre 1891 e 1892. Os compassos finais alongaram-se um pouco mais, e novas partes de trombone, semelhantes às partes de trompete de 1877 foram introduzidas nos últimos momentos do Finale. Esta versão é usada na primeira edição, publicada em 1892 por Doblinger sob a supervisão de Hynais, e depois republicada muitas vezes. A edição de Doblinger foi considerada não autêntica por muito tempo, mas hoje é reconhecida como como sendo uma realização mais acurada da versão de 1877 do que as próprias edições de Haas ou Nowak.
Anton Bruckner
Symphony No. 2 in C minor (1872 version; ed. Carragan)
Performed by:Ireland National Symphony Orchestra
Conducted by:Georg Tintner
I. Ziemlich schnell 20:54
II. Scherzo: Schnell 11:00
III. Andante: Feierlich, etwas bewegt 18:06
IV. Finale: Mehr schnell 21:19
Excelente interpreta�o … uniu a precisao de Pollini com o requinte da leitura “limpa” que Abbado tem da obra de Beethoven … espero ansiosamente pelo concerto n5, o imperador dos concertos para piano!!!!!!
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Repararam como Bruckner utiliza o naipe de sopros de maneira diferenciada como em nenhuma outra sinfonia composta por ele? Particularmente em seu 1º movimento, que em alguns momentos lembra uma serenata.
Musica maravilhosamente linda.