A Missa de Alcaçuz – Danilo Guanais – Madrigal da UFRN e Orquestra

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Missa de Alcaçuz
Madrigal da UFRN e Orquestra

REPOSTAGEM

Imagine os romances medievais de Dona Militana sendo contados numa ópera, de forma erudita, ou as músicas do rabequeiro Fabião das Queimadas apresentadas pela Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte! Essa mistura do popular com o erudito produz um composto único que inspirou o escritor paraibano Ariano Suassuna a criar o Movimento Armorial.

Conforme o autor do Auto da Compadecida, a “Arte Armorial Brasileira” é aquela que tem como traço comum a ligação dos folhetos do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus cantares, e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como a forma das artes e espetáculos populares.

Lançado oficialmente em 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas em Recife, o Movimento Armorial tem como objetivo mostrar que é possível criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular, passeando pelas mais diversas manifestações artísticas como pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.

Em Natal, um desses “influenciados” é Danilo Guanais. Músico, compositor, maestro e professor da UFRN, Danilo Guanais iniciou carreira artística participando de festivais como compositor, tendo sido premiado no V Festival de Teatro de Pelotas, no Rio Grande do Sul e no II Festival Internacional de Artes Cênicas de Resende, no Rio de Janeiro.

Em 1999, Danilo Guanais participou do CD “Nação Potiguar”, gravado em homenagem aos 400 anos da cidade de Natal. No mesmo ano, se apresentou no palco do Teatro Alberto Maranhão, dentro do Projeto Seis e Meia. Guanais compôs as músicas para o CD “Missa de Alcaçuz”, no qual combinou a sonoridade do latim tradicional com elementos da cultura popular, com um forte clamor armorial como acorde musical principal do disco, gravado pela UFRN.

A Missa de Alcaçuz foi composta para a celebração dos 30 anos de atividades do Madrigal da UFRN. O compositor ressalta que a Missa é uma seqüência de movimentos baseados no texto litúrgico tradicional da missa, segundo o que preconiza a igreja. Guanais revela que optou por adotar uma estética mais armorial em alguns movimentos.

Danilo disse que sua musicalidade contém influências eruditas de Bach e Mozart, atrelados aos elementos oriundos da tradição cultural popular, como os cantadores, romanceiras, vaqueiros, rabequeiros e repentistas. “A Missa não chama atenção por um contraponto renascentista, nem por uma fraseologia medieval. Chama a atenção por um ritmo de baião que está em baixo, por uma percussão que soa com sotaque mais da cultura popular”, observa.

Segundo Danilo, a “Missa de Alcaçuz” se tornou o CD de música erudita mais vendido do País. Já foram feitas três edições e todas estão esgotadas. Um sucesso que foi acontecendo aos poucos, graças ao boca-a-boca e a ajuda dos madrigalistas que difundiram a obra.

O título da missa, Alcaçuz, veio da pequena localidade litorânea, a 40 quilômetros de Natal, onde os romances foram coletados pelo folclorista Deífilo Gurgel, autor de um pequeno volume chamado “Romanceiro de Alcaçuz”, que traz toda a história musical dos romances da comunidade e do cancioneiro popular.

Atualmente, Danilo Guanais faz parte do duo de violões Álvaro e Danilo, que tem se apresentado pela cidade, expandindo a música armorial em Natal. O maestro Guanais garante que vai continua com a busca dos acordes armoriais, criando a sofisticação da música erudita com elementos da cultura popular potiguar.
(http://grandeponto.blogspot.com/2008/12/musicalidade-armorial-de-danilo-guanais.html)

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Avicenna me pediu para escrever algumas linhas sobre a obra, já que ela não está dentro dos domínios da música colonial, caríssima a ele, e sim do armorial que tanto prezo. Mas, com o que já foi exposto acima, não quero jogar mais informações. Acrescento somente que a missa foi o gênero que produziu as obras mais extensas e mais respeitadas dentro do repertório armorial, que inclui:

  • O Kyrie e o Gloria da Missa Sertaneja (1971), que Cussy de Almeida nunca concluiu – já postados neste blog (vide tag Música Armorial)
  • A Grande Missa Nordestina (1978), de Clóvis Pereira – postada
  • A Grande Missa Armorial (1982), de Capiba – idem
  • Esta Missa de Alcaçuz (1996) de Danilo Guanais, a única de um não pernambucano – agora postada
  • A Missa do Descobrimento (2001), de Cussy de Almeida – não gravada

CVL

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Comentário de nosso atento leitor Alex Herculano de Araújo:
Ariano Vilar Suassuna nasceu na cidade de Parahyba, atual João Pessoa, no dia 16 de junho de 1927, filho de Rita de Cássia Vilar Suassuna e João Suassuna, seu pai era o presidente do estado, cargo que a partir da Constituição de 1937 passou a ser denominado pelo povo como “governador”, Ariano nasceu nas dependências do Palácio da Redenção em João Pessoa, sede do Executivo paraibano. No ano seguinte, o pai deixa o governo da Paraíba, e a família passou a morar no Sertão, na Fazenda Acauã, em Sousa no alto sertão paraibano. Com a Revolução de 1930, João Suassuna foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro, e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral. Também morou em Campina Grande na Paraíba.
Apenas em 1942 passou a viver em Recife.
Ariano é um escritor Paraibano e não Pernambucano como diz(ia) na redação desse texto.

A Missa de Alcaçuz – Danilo Guanais – Madrigal da UFRN e Orquestra
1 . Kyrie
2. Gloria
3. Laudamus
4. Gratias Agimus
5. Domine Deus
6. Qui Tollis
7. Quoniam
8. Cum Sancto Spiritu
9. Credo
10. Deum de Deo
11. Qui Propter
12. Et Incarnatus
13. Crucifixus
14. Et Ressurrexit
15. Et in Spiritum Sanctum
16. Confiteor
17. Et Vitam Venturi
18. Sanctus
19. Hosanna
20. Benedictus
21. Hosanna
22. Agnus Dei

A Missa de Alcaçuz – 1996
Madrigal da UFRN e Orquestra
Regente: André Oliveira

Nossos agradecimentos ao Sr. Wottan por nos ter enviado esta obra musical com o respectivo encarte.

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Avicenna

Modinhas: Música brasileira e portuguesa de salão dos séculos XVIII e XIX – Capella Brasilica (Acervo PQPBach)

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Música brasileira e portuguesa de salão dos séculos XVIII e XIX.

REPOSTAGEM

Os registros de uma música produzida e executada no Brasil entre os séculos XVIII e XIX, e que não estivesse à serviço das cerimônias católicas, foram durante anos esquecidos e por isso, imaginar o repertório musical popular deste período só foi possível a partir de 1930, com a publicação das “Modinhas Imperiais” por Mario de Andrade.

A ascensão de uma classe média urbana que necessitava de música adequada a seu cotidiano, contribui para o surgimento, no Brasil e em Portugal, de um gênero musical que se popularizou entre as classes menos privilegiadas chegando aos salões da Corte Portuguesa. A Modinha se torna um fenômeno musical urbano, similar à ballad inglesa, à canzonetta italiana, à arietie francesa e à seguidilla espanhola, como observa Rui Vieira Nery no prefácio da publicação portuguesa Modinhas, Lundus e Cançonetas (2000).

Em 1963, Mozart de Araújo publica A Modinha e o Lundu no século XVIII. A importância desta publicação para a retomada da pesquisa sobre este assunto, revelou partituras colhidas de tratados setecentistas como a Nova Arte de Viola de Manoel da Paixão Ribeiro (1789), e publicações como o Jornal de Modinhas – dedicado à sua alteza real Princeza do Brazil (1792/1795), o Brasilianische Volkslieder und Indianische Melodien dos viajantes Spix e Martius (1818) e o Cancioneiro de Músicas Populares publicado por César das Neves contendo doze árias com textos do poeta Tomas Antônio Gonzaga.

O repertório selecionado para este CD foi dividido em três partes como forma de promover uma maior compreensão do estilo e permitir uma apreciação das modinhas brasileiras e portuguesas da segunda metade do século XVIII ao início do século XIX. A primeira parte inicia com o Vilão do 7º Tom, forma de dança popular que corresponde, provavelmente, ao villano espanhol, como os de autoria de Gaspar Sanz (Instrucción de Musica, 1697), citados na literatura desde a década de 1510. O manuscrito encontra-se na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e há uma reedição moderna editada no Brasil por Rogério Budasz em 2001.

A presença da Xula, (forma mais popular do Lundum) dança que se desenvolveu no Brasil e que se popularizou em Portugal, se adapta perfeitamente às modinhas que abordam uma temática amorosa cotidiana. O amor entre brancos, negros e mulatos, às vezes se desliga de sugestões eróticas e utiliza da vivência religiosa para representar de maneira original a adoração do objeto amado como no caso da modinha Uma Mulata Bonita.

A segunda parte representa a Arcádia. O texto de Cecília Meireles já traduz o cenário perfeito onde se canta às musas pastoris Márcia, Ulina, e Marília revelando autores como Tomas Antônio Gonzaga e o mulato brasileiro Domingos Caldas Barbosa, o Lereno da Nova Arcádia Lusitana.

A terceira parte encerra um repertório com um bom exemplo da italianização da modinha na Belo Encanto da Minha Alma do portugues Antônio Joze do Rego e o casamento entre o Lundum brasileiro e a Xula portuguesa na Xula Carioca de Antônio da Silva Leite que transmite as relações interculturais de um gênero musical tão rico e abundante no tempo de D. Maria I.

(Rodrigo Teodoro de Paula, extraído do encarte)

Música brasileira e portuguesa de salão dos séculos XVIII e XIX
Anônimo do séc. XVIII
01. Vilão do 7º tom
02. Chula ponteada · Os me deixas
03. Estas lágrimas sentidas
Colhida em Minas e Goiás por Spix e Martius
04. Uma mulata bonita
Anônimo do séc. XVII
05. Ausente, saudoso e triste
Joze Mauricio (1752-1815)
06. A paixão que sinto em mim
Anônimo do séc. XVIII
07. Você se esquiva em mim
Romanceiro da Inconfidência/Cecília Meirelles
08. O país da Arcádia
Anônimo do séc. XVII
09. Marisópolis do 4º tom
Colhida em S. Paulo por Spix e Martius. Texto: Thomaz Antônio Gonzaga
10. Acasos são estes
Moda brasileira com acompanhamento de P. A. Marchal
11. Nasce o sol
Texto: Marília e Dirceu-Thomaz Antônio Gonzaga
12. Vejo Marília
Moda de improviso – José Rodrigues de Jesus
13. Já gozei da liberdade
Colhida em S. Paulo por Spix e Martius.
14. Escuta formosa Márcia
Duo Del Signor Antônio Joze do Rego, acompanhamento de P. A. Marchal. Texto Domingos Caldas Barbosa
15. Ora a Deus Senhora Ulina
Antonio Joze do Rego
16. Belo encanto da minha alma
Colhida em S. Paulo por Spix e Martius. / Antônio da Silva Leite
17. Lundum · Xula carioca

Modinhas – 2006
Capella Brasilica.
Maestro Rodrigo Teodoro
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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

deu merda

 

 

 

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Avicenna

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 (Donohoe)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 (Donohoe)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Já tínhamos apresentado o excelente pianista Peter Donohoe nesta incrível gravação dos Concertos para Piano de Bartók, agora ele retorna ao PQP com novo e bom trabalho. Acho que Donohoe fica abaixo de Konstantin Scherbakov e Tatiana Nicolayeva, mas não muito. Diria que Donohoe dá uma perspectiva mais ocidental deste monumento de Shostakovich que, quando vai para um recital, exige dois dias. Aqui, Donohoe começa uma nova série de lançamentos de Shostakovich no Signum Classics com os 24 Prelúdios e Fugas de Shostakovich, op. 87. Todos os 24 dos prelúdios e fugas foram compostos dentro de vários meses, depois de Shostakovich foi inspirado pela performance de Tatiana Nicolayeva, que ele ouviu como jurista para o Concurso Bach de Leipzig Bach em 1951. Embora sem dúvida inspirado por Bach na forma e no contraponto, as composições de Shostakovich são todas profundamente originais e enraizadas em seu próprio estilo enigmático e ambíguo, passando de uma simplicidade encantadora a um virtuosismo deslumbrante.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87

DISCO 01
01. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 1 in C Major “Moderato”
02. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 1 in C Major “Moderato”
03. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 2 in A Minor “Allegro”
04. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 2 in A Minor “Allegretto”
05. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 3 in G Major “Moderato non troppo”
06. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 3 in G Major “Allegro molto”
07. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 4 in E Minor “Andante”
08. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 4 in E Minor “Adagio”
09. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 5 in D Major “Allegretto”
10. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 5 in D Major “Allegretto”
11. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 6 in B Minor “Allegretto”
12. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 6 in B Minor “Allegro poco moderato”
13. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 7 in A Major “Allegro poco moderato”
14. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 7 in A Major “Allegretto”
15. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 8 in F-Sharp Minor “Allegretto”
16. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 8 in F-Sharp Minor “Andante”
17. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 9 in E Major “Moderato non troppo”
18. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 9 in E Major “Allegro”
19. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 10 in C-Sharp Minor “Allegro”
20. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 10 in C-Sharp Minor “Moderato”
21. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 11 in B Major “Allegro”
22. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 11 in B Major “Allegro”
23. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 12 in G-Sharp Minor “Andante”
24. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 12 in G-Sharp Minor “Allegro”
25. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 13 in F-Sharp Major “Moderato con moto”
26. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 13 in F-Sharp Major “Adagio”

DISCO 02
01. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 14 in E-Flat Minor “Adagio”
02. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 14 in E-Flat Minor “Allegro non troppo”
03. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 15 in D-Flat Major “Moderato non troppo”
04. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 15 in D-Flat Major “Allegretto”
05. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 16 in B-Flat Minor “Allegro molto”
06. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 16 in B-Flat Major “Andante”
07. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 17 in A-Flat Major “Allegretto”
08. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 17 in A-Flat Major “Allegretto”
09. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 18 in F Minor “Moderato”
10. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 18 in F Minor “Moderato con moto”
11. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 19 in E-Flat Major “Allegretto”
12. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 19 in E-Flat Major “Moderato con moto”
13. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 20 in C Minor “Adagio”
14. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 20 in C Minor “Moderato”
15. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 21 in B-Flat Major “Allegro”
16. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 21 in B-Flat Major “Allegro non troppo”
17. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 22 in G Minor “Moderato non troppo”
18. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 22 in G Minor “Moderato”
19. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 23 in F Major “Adagio”
20. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 23 in F Major “Moderato con moto”
21. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 24 in D Minor “Andante”
22. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 24 in D Minor “Moderato”

Peter Donohoe, piano

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Shostakovich no início dos anos 50
Shostakovich no início dos anos 50

PQP

Amadeus: The Complete Original Soundtrack Recording

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Amadeus: A trilha sonora do filme atingiu a 56ª posição na parada de álbuns da revista americana Billboard, tornando-o uma das gravações mais populares de música clássica de todos os tempos!

REPOSTAGEM

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
01. Symphony No. 25 in G minor, K. 183 (K. 173dB) 1st movement
02. Serenade No. 13 for strings in G major (“Eine kleine Nachtmusik”), K. 525 1st movement

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736)
03. Stabat mater, for soprano, alto, strings & organ in F major Quando Corpus Morietur and Amen
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
04. Salieri’s March into Mozart’s Non più andrai, for piano (as used in the film, Amadeus) & Alfred Brendel
05. Serenade No. 10 for winds in B flat major (“Gran Partita”), K. 361 (K. 370a) 3rd movement
06. Die Entführung aus dem Serail (The Abduction from the Seraglio), opera, K. 384 Chorus of the Janissaries
07. Piano Concerto No. 20 in D minor, K. 466 2nd movement (Romanza) & Imogen Cooper
08. Die Entführung aus dem Serail (The Abduction from the Seraglio), opera, K. 384 Turkish Finale & Suzanne Murphy
09. Mass No. 17 for soloists, chorus & orchestra in C minor (fragment, “Great Mass”), K. 427 (K. 417a) Kyrie & Felicity Lott
10. Concerto for flute, harp & orchestra in C major, K. 299 (K. 297c) 2nd movement & Osian Ellis, William Bennett
11. Symphony No. 29 in A major, K. 201 (K. 186a) 1st movement, allegro moderato
12. Adagio and Rondo for glass harmonica, flute, oboe, viola & cello in C minor, K. 617 Adagio
13. Concerto for 2 pianos & orchestra in E flat major (“Concerto No. 10”), K. 365 (K. 316a) 3rd movement & Anne Queffelec, Imogen Cooper
14. Sinfonia concertante for violin, viola & orchestra in E flat major, K. 364 (K. 320d) 1st movement & Levon Chilingirian, Csaba Erdelyi
15. Zaide, opera, K. 344 (K. 336b) Ruhe sanft, mein holdes Leben & Felicity Lott
Giuseppe Giordani (1751-1798)
16. Caro Mio Ben for voice & piano (or orchestra) & Michele Esposito
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
17. Piano Concerto No. 22 in E flat major, K. 482 3rd movement & Ivan Moravec
18. Le nozze di Figaro (The Marriage of Figaro), opera, K. 492 Act 3, Ecco la Marcia *
19. Le nozze di Figaro (The Marriage of Figaro), opera, K. 492 Act 4, Ah Tutti Contenti *

Early 18th Century Gypsy Music
20. Bubak And Hungaricus & Alfred Brendel
Antonio Salieri (1750-1825)
21. Axur, Re D’ormus, opera Finale
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
22. Don Giovanni, opera, K. 527 Act 2, Commendatore scene & Richard Stilwell, John Tomlinson, Willard White
23. Piano Concerto No. 20 in D minor, K. 466 1st Movement & Christian Zacharias
24. Die Zauberflöte (The Magic Flute), opera, K. 620 Overture
25. Die Zauberflöte (The Magic Flute), opera, K. 620 Aria, “Queen of the Night” & Louisa Kennedy
26. Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 1. Introitus
27. Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 2. Dies Irae
28. Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 3. Rex Tremendae Majestatis
29. Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 4. Confutatis
30. Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 5. Lacrimosa

* track 18: Felicity Lott, Richard Stilwell, Samuel Ramey, Isobel Buchanan, Willard White
* track 19: Richard Stilwell, John Tomlinson, Willard White, Robin Leggate, Anne Howells, Felicity Lott,
Alexander Oliver, Deborah Rees, Samuel Ramey, Patricia Payne

Amadeus: The Complete Original Soundtrack Recording – 1984
Neville Marriner (dir) & Academy of St. Martin-in-the-Fields
Marc Grauwels (dir) & Brussels Virtuosi & Thomas Bloch (track 12)

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Boa audição.

 

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Avicenna

Teatro do Descobrimento: música no Brasil nos séculos XVI e XVII (Acervo PQPBach)

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REPOSTAGEM

.Este é um momento afortunado, pois daqui a pouco ouviremos a meio-soprano e pesquisadora Anna Maria Kieffer, o hazan David Kullock, o baixo Mário Solimene, o tenor Ruben Araujo e os músicos do conjunto Anima, Isa Taube (voz), Ivan Vilela (violas), João Carlos Dalgalarrondo (percussão), Luiz Henrique Fiaminghi (rabecas), Patricia Gatti (cravo) e Valeria Bittar (flautas doces e buzinas) em “Teatro do Descobrimento”.
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Três articulações compõem a cena, assegurando-lhe a excelência. A primeira delas é arqueológica, correspondendo à reconstrução de instrumentos, partituras, textos, maneiras de tocar e cantar que persegue a particularidade histórica das peças. É admirável, no caso, a obstinação de Anna Maria e os outros pesquisadores, pois trabalham em condições brasileiras e, apesar disso, continuam animados dessa forma superior de amor, o entusiasmo pela invenção da beleza, com que nos brindam e que é visivel também na ordem da segunda articulação, narrativa. Esta dispõe as obras executadas em secções temporais: um primeiro momento ibérico, galaico português e espanhol de cantigas que têm por tema o mar, o naufrágio e a salvação da alma, prepara o ouvinte para o maravilhoso achamento de Terra Brasilis, segunda parte correspondente ao século XVI, em que a estranheza por assim dizer minimalista dos cantos tupinambás recolhidos por Jean de Léry, os poemas votivos de José de Anchieta e o De Profundis luterano de Hans Staden anunciam a fusão festiva da terceira, o século XVII.

Aqui, com o patrocínio satírico de um Proteu tropical, Matuiú, o curupira das metamorfoses e misturas que é elevado por Anna Maria a alegoria da mescla cultural, a variação sutil sobre uma obra holandesa, o estilo faceto do poema de Gregório de Matos, o elevado judaico de Zecher asiti leniflaot El, a unção de Az Iashir Moshé, o jocoso do Baiano do Boi, o sofrido anônimo da Cantiga de Engenho, o épico da Congada fundem erudito e popular, enfim, na barca nova em que partimos por esse mar de som, descobrindo um Brasil colonial como exercício de multiplicidades felizmente avessas a toda unidade ou unificação.

Não seria necessário, por isso, falar da terceira articulação do trabalho, sua rara qualidade artística. Rigorosa e delicada, harmoniza sensibilidade, perícia técnica, teoria da música, conhecimento histórico e muita generosidade nas execuções exatas, elegantes, divertidas, melancólicas, sublimes e irônicas. Como convém a um momento afortunado que é, aliás, melhor que os outros, pois não quer passar. É difícil, é impossível mesmo, ouvir uma vez só. (João Adolfo Hansen – Cotia, 29 de março de 1999 – extraído do encarte)

Teatro do Descobrimento: música no Brasil nos séculos XVI e XVII

Poucas são as informações sobre a música e os músicos que atuaram no Brasil nos dois primeiros séculos: a maior parte delas nos vem de cartas e relatos de viajantes, além de estudos musicológicos recentes que tentam reconstruir parte do universo musical brasileiro daquele período.

Por outro lado, riquíssimo é nosso legado de tradição oral, permitindo que vestígios de determinados fatos históricos e práticas musicais antigas cheguem até nós. Recolhidos em diversas épocas e em diferentes partes do Brasil, evidenciam influências culturais presentes em nossas vertentes de formação, até mesmo antes da vinda dos europeus.

Sabemos que os portugueses chegaram ao Brasil fortemente arabizados, assim como os espanhóis; temos notícia da presença africana entre nós, desde o século XVI; impossível ignorar nossas raízes indígenas, apesar da colonização, quando em alguns centros, como São Paulo, falou-se o tupi até fins do setecentos. Notória, ainda, a presença de franceses, holandeses, ingleses e, sobretudo, judeus e cristãos-novos.

O presente trabalho foi construído levando em consideração esses elementos, como certas catedrais milenares que já foram templo romano, mesquita, sinagoga, santuário gótico, esplendor barroco, mantendo seus signos visíveis e integrados ou, melhor comparando, como um sambaqui.

Teatro do descobrimento e dos descobrimentos, o primeiro olhar, europeu, é revisto, aqui, pelo nosso, duplamente ultramarino, moderno e livre para a recriação.

…………..A VIAGEM
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O primeiro bloco – A Viagem – está ancorado em tempos medievais, quando o rei D. Diniz plantou os pinheirais em torno de Lisboa, posteriormente usados na construção naval, e as jovens galegas esperavam a volta dos namorados à beira do mar de Vigo. Prossegue mesclando cantigas do tempo das descobertas com a memória desses fatos ainda presentes em autos populares luso-brasileiros. A Marujada, Barca ou Nau Catarineta teatraliza, para muitos pesquisadores, a viagem empreendida pela nau Santo Antônio que zarpou do porto de Olinda, em 1565, levando para Portugal Jorge de Albuquerque Coelho, segundo filho do donatário da capitania de Pernambuco, e Bento Teixeira Pinto. Este, cuja identidade se funde ou se confunde com a do autor de Prosopopéia, relatou as desventuras passadas no mar:
” […] viram todos um resplendor grande no meio da grandíssima escuridão com que vinham, a que todos se puseram de joelhos, dizendo em altas vozes: Bom Jesus valei-nos! […] Virgem Madre de Deus rogai por nós!”.
Embora haja no relato de Bento Teixeira Pinto uma série de pontos em comum com a versão popular da Nau Catarineta, inclusive o episódio de canibalismo, esta mais nos parece uma síntese de muitas viagens, em diferentes tempos e lugares. O fato do Cancioneiro de La Colombina exibir em seu corpus o belíssimo ¡Ay, Santa Maria, veled-me!, incluído neste trabalho, não pode ser apenas uma coincidência.

A VIAGEM
01: Em Lixboa sobre lo mar – João Zorro, Lisboa, séc. XIII
…..Quantas sabedes amar amigo – Martin Codax, Galiza, séc. XIII
02: Ferrar panos – Tradicional, João Pessoa, PB (rec. por Mário de Andrade, 1928)
…..Meus olhos van per lo mare – Anôn. séc. XVI, Cancioneiro Barbieri
03: Parti ledo por te ver – Anôn. séc. XVI, Cancioneiro de Elvas
…..Manuel, tu não embarques – Tradicional, Penha, RN (rec. por Mário de Andrade, …..1928-29)
04: Rema que rema – Tradicional, Souza, PB (rec. pela Missão de Pesquisas Folclóricas, …..1938)
…..Sr. Piloto, nosso leme está quebrado – Tradicional, João Pessoa, PB (rec. por Mário …..de Andrade, 1928-29)
…..¡Ay, Santa Maria, veled-me! – Anôn. séc. XV, Cancioneiro de la Colombina
…. Tu, gitana, que adevinas – Anôn. séc. XVI, Cancioneiro de Elvas)
05: Romance da Nau Catarineta – Tradicional, citado por Pereira de Melo em ‘A Música no …..Brasil’, Bahia, 1909
06: Toda noite e todo dia – Anôn. séc. XVI, Cancioneiro de Elvas

TERRA BRASILIS
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O segundo bloco – Terra Brasilis – representa um mundo introspectivo e indagador para nós, brasileiros, principalmente através da releitura dos cantos indígenas, recolhidos por Jean de Léry, entre os tupinambás, e da teatralização do episódio relatado por Hans Staden que, na iminência de ser morto pelos índios, canta o De Profundis composto por Lutero. Para dar mais consistência à trama da cantoria indígena, foram acrescentados aos cinco cantos coletados por Léry vocábulos retirados do “glossário” que figura no fim de seu livro, escolhidos entre nomes de cores, pássaros, bichos do mato, céu, luas, estrelas, rios, mar, árvores e pedras.

Seguem alguns exemplos de música contrafacta, no caso, cantigas profanas do período, utilizadas por Anchieta como base de novos textos, criados por ele e destinados à catequese. O Bendito do Menino Jesus sintetiza esse mundo herdado, ao mesmo tempo sacro e profano, simbólico e realista, arcaico e atemporal, em que a dor é sinônimo de sobrevivência.

TERRA BRASILIS
07: Cantos Tupinambás – Rec. por Jean de Léry e cit. em ‘Histoire d’un voyage faict en la …..terre du Brésil’, 1595
…..Salmo 130 (De profundis) – Martin Luter, 1523, cit. por Hans Staden em ‘Warhaftige       …..Historia und Bescheibung …’, 1557
08: ¿Quien te visitò Isabel? – Pe. José de Anchieta, 1595; música: Francisco de Salinas     …..em ‘De Musica libri septem’, Salamanca, 1577
…..Xe Tupinambá guasú – Pe. José de Anchieta em ‘Trilogia’
…..Mira el malo – Pe. José de Anchieta; música: Juan Bermudo em ‘Declaración de           …..Intrumentos’, Osuna, 1555
09: ¡Mira Nero! – Pe. José de Anchieta; música: Mateo Flecha em Las Ensaladas, Praga,    …..1581
10: Bendito do Menino Jesus – Tradicional, Brejo da Madre de Deus, PE, rec. por …..Fernando Lébeis, inic. déc. 1960

……………………………………………A FLAUTA DE MATUIÚ
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O terceiro bloco – A Flauta de Matuiú – é a alegoria da fusão, representada por esta figura mítica da família dos curupiras: índio, tem a pele negra, os cabelos ruivos e os pés virados para trás. Guardião da floresta, seu rastro confunde os inimigos, enquanto mistura e transforma os elementos.

.É ele que nos conduz ao século XVII, recriando, com sua flauta imaginária, o toque dos corneteiros flamengos de Maurício de Nassau no porto de Olinda, em versão de Jacob van Eyck, acompanhada por uma rabeca brasileira.

É ele que, sub-repticiamente, se faz presente na recriação dos cânticos entoados na Sinagoga do Recife, que reuniu cristãos-novos e judeus de diversas origens, sobretudo portugueses, exilados pela Inquisição em Amsterdã. Cânticos mencionados no livro de atas da Congregação Tsur Israel, liderada pelo rabino-poeta Isaac Aboab da Fonseca que, em meio às guerras holandesas, escreve o primeiro poema hebraico das Américas, o Zecher asiti leniflaot El.

.Provavelmente um eco da flauta de Matuiú partiu com os 23 judeus de Pernambuco que, após a retirada holandesa, rumaram para a América do Norte e participaram do núcleo fundador de Nova Amsterdam, hoje Nova York. Em contra-partida, encontram-se testemunhos da presença judaica no ciclo do boi, dos quais incluimos dois exemplos: o aboio Sapateiro Novo e o Baiano do Boi. Se no primeiro as características do canto de aboio se confundem com modos orientais utilizados pelos sefarditas, enfatizando o texto explicitamente judaico, no segundo, a figura do boi-judeu emerge de ritmos afro-brasileiros, em completo sincretismo, lembrança do Sefer Tora ou toura, cujo aspecto, visto de longe pelos não judeus, remetia ao touro e ao boi.

Se os holandeses aportaram no Recife em busca, inclusive, do comércio do açúcar, em pouco tempo se deram conta da impossibilidade de mantê-lo, sem o braço escravo. Gaspar Barléu nos relata o envio de tropas de Nassau a Angola e Luanda, e as sucessivas guerras envolvendo holandeses, portugueses e africanos, na região de Massangano, pelo controle do tráfico. Do mesmo modo, descreve a embaixada do rei do Congo a Maurício de Nassau, com 200 escravos, alguns deles retratados por Eckhout. A memória destes fatos está presente em muitos congos e congadas, em todo o Brasil, embora o pesquisador Paulo Dias considere a congada referência a lutas mais antigas, de caráter tribal, e ao costume africano de enviar embaixadas.

No Brasil, a tradição aponta para um rei do Congo cristianizado (o Mani Congo, aliado dos portugueses), travando batalha com um monarca pagão ou seu embaixador, que é preso e obrigado a converter-se. Embora evidente a influência da Igreja no entrecho dos congos, neles permanecem vivas as influências africanas que subsistem no texto, nos ritmos, em muitos dos instrumentos utilizados (principalmente a marimba) e na cultura brasileira em geral.

A flauta de Matuiú perpassa ainda uma cantiga de engenho, um canto de quilombo e um refrão de maracatu, marcando sua presença, concretamente, na recriação do único texto de Gregório de Matos de cuja música se tem notícia.

A FLAUTA DE MATUIÚ
11: Variações sobre Wilhelmus van Nassouwen – Jacob van Eyck (Holanda 1648-1654), a …..partir de Philippe de Marnix, ca. 1595
12: Marinícolas / Marizápalos – Gregório de Matos Guerra (Salvador, 1636-Recife, 1695) …..ca. 1668; música: Libro de Várias Curiosidades, Perú, séc. XVII
13: Sapateiro novo – Aboio tradicional, Ceará, rec. por Leonel Silva, antes de 1928.
14: Zecher asiti leniflaot El – Isaac Aboab da Fonseca, Recife, PE, 1646. Códice Aboab da …..Fonseca da Biblioteca da Universidade de Jerusalém
15: Mi Chamocha – Isaac Aboab da Fonseca, Recife, PE, 1646. Códice Aboab da …..Fonseca da Biblioteca da Universidade de Jerusalém
16: Az Iashir Moshé – Tradicional, cantado no Recife em 1648, recriação inspirada nos …..cânticos da Sinagoga Portuguesa Shearit Israel, Manhattan, NY
17: Baiano do boi – Tradicional, Bom Jardim, RN, rec. por Mário de Andrade 1928-1929
18: Cantiga De Engenho – Tradicional, Natal, RN, rec. por Mário de Andrade 1928-1929
…..Canto de Quilombo – Tradicional Alagoas em Renato Almeida: História da Música …..Brasileira, 1926
…..Refrão do Maracatu Misterioso – Antonio José Madureira/Marcelo Varela
19: Congada – Tradicional, Ilha Bela, São Paulo, SP, rec. por Paulo Dias e Marcelo …..Manzatti, 1994
20: A Barca Nova – Tradicional, Alagoa Grande, PB, rec. pela Missão de Pesquisas …..Folclóricas, 1938

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Entre todos aqueles que contribuiram oficial e não oficialmente neste trabalho, e foram muitos, quero agradecer, especialmente, a cada integrante do grupo ANIMA: Isa Taube, Valeria Bittar, Luiz Henrique Fiaminghi, Ivan Vilela, Patricia Gatti, João Carlos Dalgalarrondo e aos cantores Ruben Araujo, David Kullock e Mario Solimene, pela sua generosa e apaixonada colaboração, bem como por sua criativa participação numa aventura comum. A todos os que nos lêem e nos ouvem, convidamos a embarcar nesta barca nova conosco. (Anna Maria Kieffer, São Paulo, março de 1999 – extraído do encarte)

Teatro do descobrimento: música no Brasil nos séculos XVI e XVII – 1999
Um CD do acervo do matuiú Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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MP3 320 kbps – 155,6 MB – 1,1 h (e mais um excelente encarte de 82 MB)
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Boa audição.

Avicenna

PS – Destaque para:

15: Mi Chamocha – Isaac Aboab da Fonseca, Recife, PE, 1646. Códice Aboab da …..Fonseca da Biblioteca da Universidade de Jerusalém
16: Az Iashir Moshé – Tradicional, cantado no Recife em 1648, recriação inspirada nos …..cânticos da Sinagoga Portuguesa Shearit Israel, Manhattan, NY

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas – Vol. 1, 2 e 3 de 10 – Vladimir Ashkenazy

41zpyGh-RIL._SS500Reconheço que nunca fui fã de Vladimir Ashkenazy, o prefiro em um repertório mais russo, digamos assim. Suas gravações de Rachmaninov são espetaculares, entre as melhores já realizadas. Mas quando se trata de Beethoven, aí dou-me ao direito de não gostar. Prefiro outros intérpretes.
Mas como assim, FDPBach? Não gostas do cara e estás postando a integral das sonatas de Beethoven com ele? Logo as que dizes não admirar? Pois é, a vida tem destas coisas. Estou sendo democrático e deixando ao cargo dos senhores de analisar a dita cuja. Tem momentos muito interessantes, por isso, fiquem a vontade para me criticar depois, dizendo que esta é melhor integral que já ouviram. Em minha defesa poderia dizer que estas gravações me foram apresentadas em momento desfavorável, eu diria, em um momento delicado e confuso de minha vida, e ela acabou por se tornar a trilha sonora daquele momento. Creio que no disco tinha a Sonata ao Luar, e talvez a Patética, mas não tenho certeza. Como disse, foi um momento de transição, e aquela abordagem não me apeteceu.

Mas vamos ao que viemos.

CD 1

01 – Piano Sonata No.1 in F minor, Op.2, No.1 (1795)_ I. Allegro
02 – II. Adagio
03 – III. Menuetto & Trio_ Allegretto
04 – IV. Prestissimo
05 – Piano Sonata No.2 in A major, Op.2, No.2 (1795)_ I. Allegro vivace
06 – II. Largo appassionato
07 – III. Scherzo & Trio_ Allegretto
08 – IV. Rondo. Grazioso
09 – Piano Sonata No.3 in C major, Op.2, No.3 (1795)_ I. Allegro con brio
10 – II. Adagio
11 – III. Scherzo & Trio_ Allegro
12 – IV. Allegro assai

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CD 2

01 -Piano Sonata No.4 in E-flat major, Op.7 (1797)_ I. Allegro molto e con brio
02 – II. Largo, con gran espressione
03 – III. Allegro
04 – IV. Rondo_ Poco allegretto e grazioso
05 – Piano Sonata No.5 in C minor, Op.10, No.1 (1798)_ I. Molto allegro e con brio
06 – II. Adagio molto
07 – III. Finale_ Prestissimo
08 – Piano Sonata No.6 in F major, Op.10, No.2 (1798)_ I. Allegro
09 – II. Allegretto
10 – III. Presto

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CD 3

01 – Piano Sonata No.7 in D major, Op.10, No.3 (1798)_ I. Presto
02 – II. Largo e mesto
03 – III. Menuetto
04 – IV. Rondo_ Allegro
05 – Piano Sonata No.8 in C minor, Op.13 ‘Pathetique’ (1798)_ I. Grave – Allegro di molto e con brio
06 – II. Adagio cantabile
07 – III. Rondo_ Allegro
08 – Piano Sonata No.9 in E major, Op.14, No.1 (1799)_ I. Allegro
09 – II. Allegretto
10 – III. Rondo_ Allegro commodo
11 – Piano Sonata No.10 in G major, Op.14, No.2 (1799)_ I. Allegro
12 – II. Andante
13 – III. Scherzo_ Allegro assai

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Vladimir Ashkenazy – Piano

Alban Berg (1885–1935): Concerto para Violino “À Memória de um Anjo” / 3 Peças Orquestrais

Alban Berg (1885–1935): Concerto para Violino “À Memória de um Anjo” / 3 Peças Orquestrais

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Concerto para Violino foi umas das últimas — e melhores — obras escritas por Alban Berg. Composto entre a primavera e o verão de 1935, o concerto resultou de uma encomenda do então jovem violinista americano Louis Krasner. Nessa época, a ascensão do nazismo limitou a carreira de muitos músicos de ascendência judaica, entre os quais Alban Berg. Vivendo um período de dificuldades financeiras, o compositor aceitou a encomenda. Pouco tempo após a aceitação, Berg recebeu a notícia da morte de Manon Gropius, filha do arquiteto Walter Gropius e de Alma Mahler. Manon faleceu aos 18 anos, vítima de poliomielite. O Concerto para Violino transformou-se então num tributo à memória da adolescente e também em um réquiem para si mesmo, que morreria logo depois de compô-lo. Berg criou um concerto programático de grande intensidade expressiva. A obra foi estreada em Barcelona, a 19 de Abril de 1936, pela Orquestra Pablo Casals sob a direção de Hermann Scherchen e contando com Krasner como solista.

Alban Berg (1885–1935): Concerto para Violino “À Memória de um Anjo” / 3 Peças Orquestrais

Violin Concerto, To The Memory Of An Angel
1. Andante – Allegretto 11:51
2. Allegro – Adagio 16:32

Three Orchestral Pieces, Op. 6
1. Präludium 4:13
2. Reigen 5:37
3. Marsch 8:36

Gidon Kremer, violino
Symphonie-Orchester Des Bayerischen Rundfunks
Sir Colin Davis

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Alban Berg posando para os pequepianos
Alban Berg posando para os pequepianos

PQP

Conjunto Musikantiga de São Paulo (vol 1) – 1967

1pcr5iConjunto Musikantiga de São Paulo, fundado por Ricardo Kanji em 1966.

REPOSTAGEM

Ricardo Kanji nasceu em São Paulo em 1948. Iniciou os seus estudos musicais com Tatiana Braunwieser, prosseguindo-os com Lavínia Viotti que lhe proporcionou o primeiro contacto com a flauta doce. Aos quinze anos de idade começou a estudar flauta transversal com João Dias Carrasqueira e, dois anos mais tarde, ingressou nas orquestras Filarmônica e Sinfônica Municipal de São Paulo. Em 1966, depois de um período de estudos nos Estados Unidos da América, fundou o conjunto Musikantiga, com o qual manteve uma significativa e inovadora atividade musical no país.

Em 1969, Ricardo Kanji regressou aos EUA para estudar flauta transversal no Peabody Institute of Music, em Baltimore. Tendo decidido dedicar-se ao estudo da Música Antiga, no fim do mesmo ano viajou para a Holanda, onde estudou no Conservatório Real de Haia com Frans Brüggen e Frans Vester, entre 1970 e 1972, obtendo então seu «Solist Diploma». Em 1970 foi premiado no I Concurso Internacional de Flauta Doce, em Bruges, na Bélgica.

Em 1973 foi nomeado professor sucessor de Frans Brüggen no Conservatório Real de Haia, cargo que ocupou até 1995, dedicando-se à formação de músicos provenientes de todo o mundo. Como diretor da Orquestra Barroca do Conservatório, por ele criada, realizou vários projetos com inúmeras séries de concertos, com repertórios barroco e clássico.

Assim começa o currículo de Ricardo Kanji preparado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O Conjunto Musikantiga de São Paulo foi fundado em 1966 por Ricardo Kanji e seu irmão Milton Kanji (flautas doces), Paulo Herculano (cravo) e Dalton de Luca (viola de gamba). Esse primeiro volume, de 1967, foi um verdadeiro sucesso, muito apreciado pela juventude da época.

Acho que comprei esse LP com o primeiro salário que ganhei como universitário recém formado, em março de 1968 mas, ao almoçar hoje na casa do meu irmão caçula, êle me disse que esse LP era dele e que eu o ‘afanei’! Então não sei mais nada e, isso sim, dedico esta postagem ao meu irmão caçula Luis Carlos!

Palhinha: ouça 03. Sonata a tres, nº 5 (1736)

Conjunto Musikantiga de São Paulo
Anônimo do séc. XVIII
01. Greensleeves to a ground
Anônimo do séc. XIV
02. Il lamento di Tristano
Pierre Prowo (1697-1757)
03. Sonata a tres, nº 5 (1736)
Orlando Gibbons (England, 1583-1625)
04. Galharda
John Dowland (England, 1563-1626)
05. Lacrimae antiquae
Diego Ortiz (Spain, ca.1510–ca.1570)
06. Recercada Quinta
Jean-Baptiste Loeillet of London (Flemish, 1680-1730)
07. Sonata para flauta e baixo contínuo
Anônimo do séc. XIII
08. Il trotto
J. Adson (séc. XVI)
09. Aria
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
10. Pavana e galharda
A. Valderravano (séc. XVI)
11. Fantasia
Anônimo do séc. XIII
12. Moteto: alle psalite cum luya

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Boa audição.

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Avicenna

Conjunto Musikantiga de São Paulo (vol 2) – 1968

capa-solo-web-300x297Conjunto Musikantiga de São Paulo
Musikantiga (vol. 2)
1968

REPOSTAGEM

O volume 2 foi inicialmente lançado em Long Play, em 1968, pela gravadora Rozenblit, como produção de Roberto Corte Real e posteriormente relançado com capa verde, pela gravadora “Discos Marcos Pereira”. Também saiu em CD, porém com tiragem muito limitada.

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Os componentes desse conjunto eram:
Ricardo Kanji (flautas doces, krummhorn, rauschpleife, corneto),
Milton Kanji (flautas doces, krummhorn),
Sandino Hohagen (flautas doces, kortholt),
Roberto Bumagny (flautas doces, krummhorn),
Abel Santos Varagas (flautas doces, krummhorn),
Dalton de Luca (violas de gamba soprano e baixo),
Fernando Tancredi (fagote),
Beatriz Ferreira Leite (cravo),
Claudio Stephan (percussão)

Artistas convidados para este volume 2: Salvador Masano (oboé), Alejandro Ramirez (violino), Jorge Salim (violino) e Ernesto de Luca (percussão). (http://laplayamusic.blogspot.com.br/2012/01/musikantiga-volume-2-1968.html)

O flautista e regente Ricardo Kanji especializou-se na interpretação da música barroca e clássica ao longo dos 25 anos de sua estada na Holanda, onde foi professor no renomado Conservatório Real de Haia, de 1973 a 1995.

Foi diretor artístico da orquestra Concerto Amsterdam de 1991 a 1996, e é membro da Orquestra do Século XVIII, dirigida por Frans Brüggen, desde sua fundação em 1980.

Desde seu retorno ao Brasil, em 1995, tem atuado no meio musical brasileiro como concertista, regente, professor e luthier. Como regente, apresentou-se com orquestras e coros de renome por todo o país.

Criou, em 1997, o Coro e Orquestra Vox Brasiliensis, conjunto com o qual se dedicou, como diretor artístico, ao projeto História da Música Brasileira, que resgatou, com uma série de programas de televisão e CDs, a rica e desconhecida produção musical brasileira. Por este trabalho foi premiado como o melhor regente de 1999 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Tem difundido a música colonial brasileira no Brasil e na Europa, como regente convidado na Holanda, Bélgica, Portugal, França e Polônia. Em novembro de 2006 dirigiu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e Polônia, numa produção do Teatro de Ópera de Cracóvia. O CD “Neukomm no Brasil” [postado AQUI] , realizado por Ricardo Kanji e Rosana Lanzelotte, recebeu o Prêmio Bravo de 2009 pela melhor gravação do ano, e recebeu a nomeação para o Grammy Latino, no mesmo ano. (http://emesp.org.br/Ricardo-Kanji#.VohqkPGTsh4)

Conjunto Musikantiga de São Paulo
John Adson (Inglaterra, c.1587 – 1640)
01. 3 Courtly masquing ayres (3 Árias dos reais bailes de máscaras)
Andrea Gabrieli (Itália, 1533 – 1585)
02. Ricercar del XII tono
Diego Ortiz (Espanha, 1510 – 1570)
03. Recercada setima
William Brade (Inglaterra, 1560 – Alemanha,1630)
04. Canzon no. 5
Pierre Phalèse, the Elder (Bélgica, 1510 – 1573)
05. Gaillarde “traditore”
06. Bransle de Champaigne 4
07. Bransle de Champaigne 5
08. Bransle de Champaigne 6
09. La parma
10. Putta nera ballo furlano
Michaël Praetorius (Alemanha, 1571 – 1621)
11-Reigentänze (Dança da chuva)
Antonio Lucio Vivaldi, (Itália, 1678 – Áustria, 1741)
12. Concerto em Lá Menor para flauta doce, 2 violinos e baixo contínuo
Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681-1767)
13. Trio Sonata para flauta doce, oboé e baixo contínuo, TWV 42:a6

Musikantiga (vol. 2) – 1968
Conjunto Musikantiga de São Paulo

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LP do selo Rozenblit, de 1968, digitalizado por Avicenna

Boa audição.

Contra-capa do LP.
Contra-capa do LP.

Avicenna

.: intermezzo :. Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois: Asian Fields Variations

.: intermezzo :. Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois: Asian Fields Variations

IM-PER-DÍ-VEL !!!

As tais Variações sobre Campos Asiáticos marca a primeira vez que o clarinetista Louis Sclavis, o violinista Dominique Pifarély eo violoncelista Vincent Courtois gravaram como um trio. Sclavis convocou o projeto, mas o grupo é democrático: “Eu propus que fizéssemos um coletivo real, e cada um de nós compôs para o programa.” O “novo grupo” tem bastante pré -história: Sclavis e Pifarély têm tocado juntos em diversos contextos há 35 anos, Sclavis e Courtois há 20 anos, mas eles efetivamente mantêm a capacidade de surpreender uns aos outros como improvisadores. “Estamos redesenhando nossa forma de interagir e estamos continuamente trazendo novas coisas para o projeto”. O álbum tem produção de Manfred Eicher.

Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois: Asian Fields Variations

1.MONT MYON (Louis Sclavis) 07:59
2.DONE AND DONE (Vincent Courtois) 02:01
3.PENSÉE FURTIVE (Louis Sclavis) 01:11
4.FIGURE ABSENTE (Dominique Pifarély) 02:57
5.ASIAN FIELDS (Louis Sclavis) 06:48
6.DIGRESSION (Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois) 01:25
7.FIFTEEN WEEKS (Vincent Courtois) 04:36
8.LES NUITS (Vincent Courtois) 02:47
9.CÈDRE (Louis Sclavis) 06:59
10.SOUS LE MASQUE (Dominique Pifarély) 03:30
11.LA CARRIÈRE (Louis Sclavis) 05:17

Louis Sclavis, clarinets
Dominique Pifarély, violin
Vincent Courtois, violoncello

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O trio: Louis Sclavis, Dominique Pifarély e Vincent Courtois
O trio: Louis Sclavis, Dominique Pifarély e Vincent Courtois

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Alma Latina: Del barroco al clasicismo en la América Virreinal – Syntagma Musicum (Chile)

Del barroco al clasicismo en la AmeÃÅrica VirreinalDel barroco al clasicismo en la América Virreinal

Syntagma Musicum es un libro escrito por el musicólogo alemán Michael Praetorius, publicado en Wittenberg y Wolfenbüttel en tres partes entre 1614-1620. Es una de las fuentes de investigación más utilizados para la teoría de la música del siglo XVII. La segunda obra De Organographia ilustra y describe los instrumentos musicales y su uso, convertirse en un recurso valioso para la investigación y reconstrucción de instrumentos antiguos.

El conjunto de música antigua Syntagma Musicum fue creado en 1978 e incorporado a la Universidad de Santiago de Chile en 1980.

Desde entonces y en forma ininterrumpida, ha venido realizando una labor de investigación y difusión del repertorio preclásico europeo y americano, con especial dedicación al estudio y la investigación de la Música Antigua en el repertorio Barroco Americano.

Su núcleo está constituido por un cuarteto de prestigiosos instrumentistas – Alejandro Reyes (clavecín), Julio Aravena (viola da gamba), Miguel Aliaga (viola da gamba), Hernán Muñoz (violín barroco), Franco Bonino (flautas dulces), Gonzalo Cuadra (canto), quienes individualmente realizan actividades académicas, artísticas e investigativas de relieve nacional e internacional – los que han abordado repertorios del medioevo hasta composiciones musicales contemporáneas, asociándose a artistas nacionales y extranjeros, instrumentistas, cantantes, bailarines y coreógrafos.

En estos últimos años el grupo ha realizado estrenos mundiales, entre los que se encuentran las obras “Misas prohibidas” , “La pasión según San Marcos” y el disco “Estreno y disco La Púrpura de La Rosa 1ª ópera del nuevo mundo” junto con numerosos composiciones de música virreinal, giras, y grabaciones.

Del barroco al clasicismo en la América Virreinal
Roque Ceruti (Milán, ca. 1685 – Lima, 1760)
01. A donde remontada mariposa
Anónimo c. 1790 – Libro de Órgano Maria Antonia Palacios, Chile, c. 1790
02. Juegos de versos sueltos y largos
03. Sonata de Palomar
Juan Capistrano Coley (c. 1780) – Libro de Órgano Maria Antonia Palacios, Chile, c. 1790
04. Divertimento VIII
Anónimo Boliviano (S. XVIII)
05. Animado Galeón
Juan Capistrano Coley (c. 1780) – Libro de Órgano Maria Antonia Palacios, Chile, c. 1790
06. Divertimento VII
Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
07. Tu mi Dios entre galas
Juan Antonio Vargas y Guzmán (México, 1776)
08. Sonatas VIII
09. Sonata X
Anónimo
10. Villancicos Coloniales Chilenos: Caminha la Virgen pura
11. Villancicos Coloniales Chilenos: Vamos a Belén pastores
12. Villancicos Coloniales Chilenos: Bajaron pajes y duques
13. Villancicos Coloniales Chilenos: Caminito, caminito

Del barroco al clasicismo en la América Virreinal – 1995
Syntagma Musicum de la Universidad de Santiago de Chile

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Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

pipa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Missa de Requiem (1816) – Pe. José Maurício Nunes Garcia – Associação de Canto Coral – 1958

23tjwvpMissa de Requiem (1816) – Pe. José Maurício Nunes Garcia

REPOSTAGEM

Gravação ao vivo do memorável concerto realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 8 de novembro de 1958, pela Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência do Maestro Edoardo de Guarnieri e pela Associação de Canto Coral sob a direção da Maestrina Cleofe Person de Mattos.

Foram utilizados 3 LPs para a digitalização desta postagem, sendo que o mais importante deles, por ser o original do selo Festa, foi-nos presenteado pelo ouvinte Antonio Alves da Silva. (Capa superior). Não tem preço !!!

Não sejam muito exigentes com relação à qualidade desta digitalização, que serve também para registrar o trabalho espetacular da saudosa maestrina, musicóloga e professora Cleofe Person de Mattos. Essa postagem é para sua alma e não para seus ouvidos afinados!

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
Missa de Requiem – 1-Requiem aeternam
Missa de Requiem – 2-Kyrie
Missa de Requiem – 3-Graduale (Requiem aeternam)
Missa de Requiem – 4-Dies irae
Missa de Requiem – 5-Ingemisco
Missa de Requiem – 6-Inter oves
Missa de Requiem – 7-Offertorium
Missa de Requiem – 8-Sanctus
Missa de Requiem – 9-Benedictus
Missa de Requiem – 10-Agnus Dei
Missa de Requiem – 11-Communio

Palhinha: ouçam Missa de Requiem – 5-Ingemisco

José Maurício Nunes Garcia – Missa de Requiem – 1958
Associação de Canto Coral, direção de Cleofe Person de Mattos
Orquestra Sinfônica Brasileira, regente Edoardo de Guarnieri
Margarida Martins Maia, soprano
Carmen Pimentel, contralto
Isauro Camino, tenor
Jorge Bailly, baixo

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Partituras e outros que tais? Clique aqui

Boa audição.

garoto e cão cantando

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Para regozijo dos visitantes do blog, PQP Bach estará no StudioClio a cada duas semanas falando sobre música

Há um bando de loucos que gosta de me ouvir falar ou escrever sobre música. Bem, tem gosto para tudo. Isto foi lentamente se acentuando após o nascimento do PQP Bach, lá no longínquo ano de 2006. Pois agora, a cada duas semanas, estarei no StudioClio, em Porto Alegre, na série de palestras Almoço Clio Musical. Abordarei sobre obras fundamentais da música erudita, algo como “o imprescindível em música”, devidamente contextualizadas e com o apoio de vídeos que apresentarão trechos ou obras completas.

Durante cada palestra, haverá a apresentação didática de fundamentos, explicações sobre a terminologia, comentários sobre a estrutura da obra, instrumentação, gênero e estilo. A função começa dia 23 de maio, às 12h20, com os Concertos de Brandenburgo, de J. S. Bach. Acho que vou apresentar 4 dos 6 concertos, com comentários sobre o autor e os concertos, na verdade chamados originalmente de Concertos para Diversos Instrumentos.

O tom será o habitual, bem-humorado e procurando utilizar as curiosidades que cercam cada obra. Afinal minha ideologia é a de que a arte é filha da criatividade, da habilidade, do conhecimento, da inteligência e do artifício. E todos estes itens guardam parentesco maior com a alegria do que com a sisudez.

Caio Prado (1991) : VARIÁVEL ELOQUENTE (2015) : amostras de uma novíssima canção brasileira (popular?)

CAIO PRADODia desses um amigo mandou um clip de áudio para ilustrar um ponto em uma conversa de whatsapp. De imediato fui surpreendido pela entrada de um quarteto de cordas, quando o tal amigo não é conhecedor de “clássico”. Em seguida entrou o que de início julguei uma voz feminina grave, que pela tessitura, timbre e modo de enunciar as palavras e frases me lembrou nitidamente Nana Caymmi, apenas que (me permitam) com a afinação aperfeiçoada.

Mas as palavras pareciam de um universo estranho ao repertório daquela notável cantora. Não houve, inclusive, como não pensar numa referência religiosa ao ouvir as palavras “meu bem sofre de maldade, faz o mal querendo sempre o bem” (São Paulo aos Romanos: “o bem que quero não faço, mas o mal que não quero, esse faço”) – mas anos-luz mais refinada que o usual na música de uso religioso produzida hoje em dia no país (a qual não passa de paródia alcohol-free de música inventada originalmente para outros fins…) – e refinada não pela complexidade ou abundância de elementos, mas, de um modo talvez zen, justamente pela economia de meios, despojamento mesmo, deixando o essencial da música e texto ousadamente a nu – no que poderia ter revelado precariedade mas, pelo menos no meu sentir, evidenciou foi elegância artística e sensibilidade intelectual.

Perguntei ao meu amigo quem seria responsável por esse instigante objeto, e foi aí que ele me apresentou Caio Prado: jovem negro crescido nos subúrbios do Rio, com passagem pela Escola Villa-Lobos e por pelo menos duas vezes “massacrado” em concursos de tevê por júris absolutamente incapazes de perceber o refinamento que já estava presente em suas tentativas de apresentação, mesmo se de fato ainda inseguras e imaturas – mas hoje já com realizações consistentes e um círculo de admiradores considerável, mesmo se mais em qualidade que em quantidade.

Não me parece inadequado ver Caio Prado como parte da onda criativa de renovação cultural que flui a partir das periferias urbanas brasileiras desde meados da década de 1990 – quando, pela primeira vez na história do país, massas de jovens das “massas” reunidas nessas periferias pela frenética urbanização das décadas anteriores adentraram o Ensino Médio e começaram mesmo a ir além.

Mas Caio é geralmente listado em uma onda mais específica que vem surgindo dentro da primeira desde 2014 ou pouco antes: uma onda de músicos performáticos que se dedicam todos a “tensionar os papéis de gênero” e outras questões de diversidade sexual de modo direto, não apenas alusivo como havia feito um Ney Matogrosso – onda que inclui nomes como Liniker, o grupo As Bahias e a Cozinha Mineira, ou o rapper Rico Dalasam. Seria um erro pensar na produção desse pessoal como uma arte de interesse restrito a um gueto, pois, curiosamente, suas produções estão de fato entre o que tem sido feito de melhor e mais renovador na chamada MPB na presente década. E, dentro disso, minha impressão é que Caio faz o trabalho artisticamente mais depurado, mais capaz de sobreviver como arte perene, independente das circunstâncias e modas estilísticas de uma época. Essa a razão da pergunta “popular?” no título da postagem. (Clique aqui para um artigo de 2016 que aborda onze dos artistas ou grupos mais representativos dessa onda).

Só mais um detalhe, antes de deixar vocês com a palavra (em trecho de entrevista), imagem (na palhinha em vídeo) e música de Caio Prado: em suas entrevistas, Caio costuma mencionar vários nomes consagrados da MPB entre suas influências – entre eles, sempre o de… Nana Caymmi. Parece que o ouvido do velho monge aqui não falhou…

Caio Prado: trecho de entrevista a Fabiane Pereira
http://www.ubc.org.br/publicacoes/noticias/4400

– Seu primeiro disco traz 10 faixas autorais. O que o inspira a compor?
– A boa poesia me instiga. E o verso musicado é o que me desperta à criação. O amor, paixões e relações do ser humano foram as minhas primeiras inspirações. Minha primeira música, aos 10 anos, é “Meus Sonhos e Fantasias” e carrega toda a inocência e as idealizações de um apaixonado. Sou amante das palavras e me interesso pela sonoridade ímpar de cada uma delas. Vejo música quando reconheço uma palavra e um verso, gosto tanto da poesia lírica quanto do coloquialismo das ruas. De um pisciano utópico a um existencialista social, me vi influenciado pela filosofia e sociologia, e hoje minha música passa por questões mais complexas de observação social. Entendo que a música está a serviço da cultura e comunicação de um povo, por isso me interesso em ressaltar temas como superação, autoconhecimento e sempre potência ativa. Tudo vejo como arte e tudo vejo como política.

Palhinha:

CAIO PRADO : CD “VARIÁVEL ELOQUENTE” (2015)
Caio Prado: textos, melodias e voz
Produção musical: Clemente Magalhães e Maycon Ananias
Arranjos para quarteto de cordas: Maycon Ananias

01 Prelúdio
02 Maldade do meu bem
03 Lamento
04 Se um dia
05 Cantiga do início
06 Meu perdão
07 Anomia
08 Não recomendado
09 Roteirista
10 Variável eloquente

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Ranulfus

Bruckner (1824-1896): Symphony No. 3 / Wagner (1813-1883): Tannhauser Overture (Nelsons, Gewandhausorchester)

Bruckner (1824-1896): Symphony No. 3 / Wagner (1813-1883): Tannhauser Overture (Nelsons, Gewandhausorchester)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Grande PQP, tudo bem? Tenho um presentinho pra você: o novo disco onde minha esposa toca: Gewandhaus, Andris Nelsons, Bruckner 3 + Abertura Tannhäuser. Foi gravado ao vivo em junho, acabou de sair pela Deutsche Grammophon. Curioso para ouvir suas impressões depois. Abraços pra você e pra X! Ouvi hoje com a Y., soa muito bem… Eu vi um dos concertos na época (em junho/16). Eles gravaram o ensaio geral e os dois concertos. Tempos depois teve um dia para gravar pequenas passagens (por exemplo, por causa de uma tosse). Anteontem vi ele regendo a Quarta do Bruckner. Maravilhoso, cheio de detalhes, mas com uma paisagem bem definida… A Y. conta que com ele nunca é igual. Ele sempre faz algumas coisas inesperadas, o que exige um nível alto de atenção. Acho que essa é uma das razões pelas quais ele é sempre muito querido pelos músicos que rege. Sexta por exemplo teve uns pianíssimos que meu deus do céu.

Z.

Puxa vida, meu caro, muito obrigado pelo belo presente! Fico comovido. “Nosso Homem em Leipzig” é demais, não? Vi Nelsons em janeiro com a Philharmonia Orchestra em Londres na 9ª de Bruckner e num Concerto de Mozart com Paul Lewis… Realmente, é um sujeito magnético, todos os olhos grudam nele, que rege sorrindo e incentivando, muitas vezes somente com o braço direito, apoiando-se no esquerdo. É de uma exatidão no gesto que acho difícil que alguém erre, ainda com a qualidade de músicos que ele conduz, caso certamente da mulher de meu amigo.

O que dizer desta gravação ao vivo? Sem exagero, não lembro de melhor interpretação da 3ª de Bruckner. Perfeito senso de estilo e condução. E que orquestra! Em 1873, Bruckner enviou as partituras de sua segunda e terceira sinfonias para Wagner, pedindo-lhe para escolher uma a fim dedicá-la a ele. Diz a lenda que Bruckner visitou Wagner para perguntar-lhe qual tinha sido a escolhida, mas, depois de tanta cerveja, Bruckner não conseguia lembrar qual tinha sido. Então, enviou um bilhete a Wagner perguntando “A terceira, onde o trompete começa a melodia?”. Wagner respondeu: “Sim.”. Desde então, Wagner se referiu a ele como “Bruckner do trompete”. Na dedicatória, Bruckner refere-se a Wagner como “o mundialmente famoso, inatingível e nobre professor de poesia e de música.”

A estreia da sinfonia aconteceu em Viena em 1877, regida por Bruckner. O concerto foi um desastre absoluto. Embora tenha sido um bom diretor do corais, Bruckner era um mau maestro. O público vienense, que já não gostava muito de suas sinfonias, foi saindo aos poucos, em meio à execução da sinfonia. Dizem que até mesmo um membro da orquestra deixou o palco. Apenas alguns fiéis, como o jovem Gustav Mahler, ficaram. Isto deixou Bruckner maluco. Ele passou a revisar e revisar e revisar para melhorar a obra, coisa que, aliás, fazia sempre. Mas o problema era sua condução. A música é uma obra-prima. Confiram.

MUITO OBRIGADO, Z. !!!

Bruckner: Symphony No.3 In D Minor, WAB 103 – 1888/89 Version, Edition: Leopold Nowak
1 – 1. Mehr langsam. Misterioso (Live) 23:49
2 – 2. Adagio, bewegt, quasi Andante (Live) 16:42
3 – 3. Ziemlich schnell – Trio (Live) 7:02
4 – 4. Allegro (Live) 13:08

5 Wagner: Tannhäuser, WWV 70 – Overture (Live) 15:11

Gewandhausorchester Leipzig
Andris Nelsons

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Silhuetas de Anton_Bruckner e Richard Wagner, por Boehler.
Silhuetas de Anton_Bruckner e Richard Wagner, por Boehler.

PQP

Pe. João de Deus Castro Lobo (1794 – 1832): Missa e Credo a Oito Vozes

kcfrwwO BARROCO CATÓLICO NO BRASIL

O padre João de Deus Castro Lobo (1794-1832) é o exemplo do compositor mineiro do fim do ciclo barroco brasileiro. Talvez surpreenda aos eruditos e especialistas estrangeiros, apresentarmos a obra de um artista que morre aos trinta e oito anos na terceira década do século dezenove como um compositor barroco. O que pode parecer licencioso, impõe esclarecimento, com o cuidado de não pretender ampliar o debate e a análise formal do Barroco como estilo, o que já foi feito em relação à nossa arte – e muito bem feito – por Lúcio Costa, Afonso Avilla, Curt Lang e outros; mas é oportuno lembrar que artistas como Antonio Francisco Lisboa (1730-1814), o genial Aleijadinho e Manuel da Costa Athayde, o Mestre Athayde (l762-1830), ambos mineiros, foram barrocos no oitocentos.

Nao é ocioso repetir que a produção artística no Brasil refletiu a ideologia do poder, passada pelos estamentos do sistema administrativo português. As relações de dependência da colônia e o papel hegemônico da metrópole foram, reconhecidamente, fatores determinantes na nossa cultura. Enquanto duraram os casuismos de uma rigorosa legislação e as instituições que caracterizavam o sistema colonial, durou um ciclo cultural. As artes desembarcaram no litoral brasileiro com os padres que vieram acompanhando os colonizadores. O estilo que chegou e ficou, obedecia a um modelo que saiu do Concílio de Trento – Era o estilo da Contra-Reforma, Barroco portanto.

4qs8c8Durante todo o período de dominação colonial, o Estado português manteve articulados os seus interesses de expansão, domínio e exploração à fé católica, valendo-se dos privilégios especiais do Direito do Padroado, o que subordinava o culto católico aos reis de Portugal, que exerceram a administração da fé através da Mesa de Consciência e Ordens. Conjugou-se então uma estreita e eficiente ação administrativa e ideológica através deste pretenso tribunal, o que levou ao imobilismo o processo cultural no Brasil. Enquanto durou – até 1828 – a Mesa da Consciência e Ordens ordenou a sociedade por intermédio das confrarias de leigos: as Irmandades e as Ordens Terceiras.

Com a Proclamação da Independência do Brasil, nosso Imperador perdeu o Direito do Padroado. Até então competia ao Rei de Portugal a criação de dioceses e a apresentação de bispos e parocos, o que os Papas simplesmente confirmavam.

O arcaismo desta instituição e a rigidez administrativa do sistema colonial manteve o Brasil à margem das grandes mudanças sociais, econômicas e científicas. O período áureo da nossa arte barroca corresponde à segunda metade do setecentos, aos anos que se seguiram à criação do Bispado de Mariana, fundado em 1745. O trabalho de estruturar, organizando os diversos grupos étnicos, e economicamente bem definidos da sociedade em torno do culto de um Santo ou Santa Padroeira da Confraria, era incumbência do pároco, orientado pelo bispo; resultando na ereção de inúmeras igrejas nas vilas da Capitania de Minas Gerais.

Construído o templo, entalhados os altares, mobiliadas as sacristias e povoadas as naves de bancos e fiéis, chegara a vez da música. Tudo indica que o Seminário de Mariana, criado no ano em que chegou a vila o seu primeiro bispo, 1748, teve papel decisivo no desenvolvimento da música em Minas. Existem registros que comprovam ter havido, quando Minas Gerais ainda era Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, grande atividade de orquestras, bandas e corais, muito antes da criação do seminário em Mariana, mas poucas obras foram encontradas deste período.

O grande número de cópias de uma mesma obra que estão nos arquivos mineiros, é revelador da preferência e do prestígio que alguns compositores alcançaram entre os seus contemporâneos.

Hoje nossa arquitetura, pintura e escultura do período Barroco tem o reconhecimento internacional. Estão ai as publicações estrangeiras, preparadas por excelentes críticos e historiadores da arte e ainda, o crescente interesse turístico que nossas cidades históricas despertam. Mas a música contemporânea a Antonio Francisco Lisboa – o Aleijadinho -, ou a que se tocava no Rio de Janeiro no tempo do Mestre Valentlm, ou a de quando o Brasil foi elevado a Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, só interessa a especialistas e musicólogos. Um saber que fica circunscrito ao ambiente acadêmico, com alguns artigos em publicações especializadas, para um público muito reduzido. Sendo poucas as execuções por orquestras em concertos e havendo desinteresse das gravadoras pelo nosso barroco, este fantástico acervo está condenado a desaparecer com o tempo.

2qwlkydOcorre-nos a importância que algumas orquestras européias tem hoje na divulgação da música produzida em seus paises. Uma contribuição à cultura universal sem duvida, mas que de certo modo orienta o interesse musical, na projeção da idéia de uma hegemonia cultural. É grande o número de conjuntos musicais que se especializaram no repertório de uma época no estrangeiro. São muitos os exemplos: o Collegium Aurium, a Camerata Antiqua, o Virtuosi di Roma, a Orquestra Bach de Munique, I Musicci, a Camerata di Roma, destacam-se, dentre outros conjuntos que igualmente se especializaram em períodos da História da Arte. Sem duvida estas instituições fazem um trabalho inestimável, enquanto preservam a memória musical do passado de seus paises de origem, concorrem para o aprimoramento das interpretações e freqüente debate em torno de questões ligadas aos seus valores culturais.

Longe está o dia, entretanto, em que um destes conjuntos musicais virá a incluir em seu repertório, espontaneamente, um autor brasileiro do século 18 e 19. Cabe-nos a iniciativa. Elmer C. Correa Barbosa, fevereiro, 1985 (extraído do encarte)

Pe. João de Deus Castro Lobo (Vila Rica, 1794 – Mariana, 1832)
01. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 01. Kyrie
02. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 02. Kyrie. Christe
03. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 03. Kyrie. Kyrie
04. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 04. Gloria
05. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 05. Gloria. Laudamus
06. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 06. Gloria. Gratias
07. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 07. Gloria. Domine Deus
08. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 08. Gloria. Qui tollis
09. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 09. Gloria. Qui sedes
10. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 10. Gloria. Quoniam
11. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 11. Gloria. Cum Sanctus Spiritu
12. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 12. Gloria. Amen
13. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 13. Credo
14. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 14. Credo. Et incarnatus
15. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 15. Credo. Crucifixus
16. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 16. Credo. Et resurrexit
17. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 17. Sanctus
18. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 18. Sanctus. Hosanna
19. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 19. Sanctus. Benedictus
20. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 20. Sanctus. Hosanna
21. Missa e Credo para 8 Vozes em Ré maior – 21. Agnus Dei

Missa e Credo a Oito Vozes – 1985
Associação de Canto Coral, regente: Cléofe Person de Mattos
Camerata Rio de Janeiro, regente: Henrique Morelenbaum

O presente registro foi realizado nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 1985, no Salão Leopoldo Miguez da Escola Nacional de Música, do Rio de Janeiro. “Nossos agradecimentos à Mesbla S.A., na pessoa de seu Gerente de Promoções, Valdemar Torres Neto, que conseguiu “calar” o potente carrilhão de seu simpático relógio nos períodos de gravação.”

Avicenna digitalizou esse  LP de 1985, selo Clio, gentilmente cedido pelo nosso ouvinte Alísson Roberto Ferreira de Freitas.

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Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Esteban Salas – Passio Domini Nostri Jesu Christi

289zacpSalas: Passio Domini Nostri Jesu Christi
Officium Hebdomadæ Sanctæ
Officium Defunctorum

REPOSTAGEM

Esteban Salas y Castro o Esteban Salas Montes de Oca (La Habana, 25 de diciembre de 1725 – Santiago de Cuba, 14 de julio de 1803) fue un compositor cubano de música religiosa.

Esteban Salas estudió violín, órgano, contrapunto, composición y canto llano (fue tiple en el coro) en la Parroquial Mayor de La Habana.

A los 15 años de edad (1741) ingresó en el Seminario de San Carlos y San Ambrosio. Completó su formación estudiando Filosofía, Teología y Derecho Canónico. El 8 de febrero de 1764 llegó a Santiago de Cuba al ser nombrado por el obispo Francisco Agustín Morell de Santa Cruz maestro interino de la Capilla de Música de la Catedral.

Durante sus 39 años de trabajo en la capital del Departamento de Oriente destacó en la composición, sobre todo de música religiosa, de algunas de cuyas obras escribía también la letra.

Esteban Salas fue ordenado sacerdote en 1790, a los 64 años. Falleció en Santiago de Cuba el 14 de julio de 1803.

En su honor llevan su nombre el Conservatorio de Santiago de Cuba y el Festival Internacional de Música Coral que se celebra cada dos años. En La Habana se celebra anualmente el Festival de Música Antigua Esteban Salas.

Su música siguió ejecutándose hasta finales del siglo XIX. Tras un breve paréntesis sería redescubierta por el escritor y musicólogo Alejo Carpentier. A finales del siglo XX y principios del XXI su obra sería objeto de estudios musicológicos, como los realizados por Miriam Escudero, y grabaciones, como las de Choeur Exaudi, de Cuba. (Enrique Guerrero)

Palhinha: ouça 11. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Sabbato Sancto: Alleluja. Confitemini Domino

Passio Domini Nostri Jesu Christi
Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
01. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Dominica in Palmis: Pueri Hebræorum
02. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Dominica in Palmis: Gloria, laus et honor
03 .Officium Hebdomadæ Sanctæ: Dominica In Palmis: Ingrediente Domino
Juan Bautista Jose Cabanilles (Seville, 1644-1679)
04. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Dominica In Palmis: Verso de primer tono
Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
05. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Feria IV-Majoris Hedomadæ: Incipit Lamentatio. Lectio I
06. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Feria IV-Majoris Hedomadæ: Vau. Et egressus est. Lectio II
07. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Feria IV-Majoris Hedomadæ: Jod. Manum suam. Lectio III
08. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Feria IV-Majoris Hedomadæ: Christus factus est
09. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Feria VI. Parasceve: Popule meus
Juan Bautista Jose Cabanilles (Seville, 1644-1679)
10. Sexto Verso
Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
11. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Sabbato Sancto: Alleluja. Confitemini Domino
12. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Sabbato Sancto: Laudate Dominum omnes gentes
13. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Sabbato Sancto: Magnificat
14. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Sabbato Sancto: Deo Gratias
Juan Bautista Jose Cabanilles (Seville, 1644-1679)
15. Officium Hebdomadæ Sanctæ: Sabbato Sancto: Duodecimo Verso
Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
16. Officium Defunctorum: Parce mihi Domine. Lectio I
17. Officium Defunctorum: Introitus
18. Officium Defunctorum: Kyrie
19. Officium Defunctorum: Graduale
20. Officium Defunctorum: Offertorium
21. Officium Defunctorum: Sanctus
22. Officium Defunctorum: Benedictus
23. Officium Defunctorum: Agnus Dei
24. Officium Defunctorum: Communio (Lux æterna)

Salas: Passio Domini Nostri Jesu Christi – 2004
Ars Longa de La Havana & Camerata Vocale Sine Nomine. Direction Teresa Paz

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

dyspjn

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Os 6 Duetos para Flauta e Oboé

Dizer o quê? Não sei tanto assim sobre meu irmão mais velho Wilhelm Friedemann Bach. Sei que era talentosíssimo — dá para ouvir neste CD –, que era alcoólatra e que perdeu cerca de 100 Cantatas de meu pai, de quem era o filho predileto. Originalmente escritos para duas flautas, os seis duetos para flauta estão aqui interpretados por flauta e oboé. Este disco é maravilhosamente bem tocado pelos alemães Wolfgang Schultz e Hansjorg Schellenberger, que captam as nuances dos movimentos lentos e as danças dos rápidos. A realização é notável, pois os dois dançam sem o auxílio do baixo contínuo. Altamente recomendável.

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Os Duetos para Flauta

1. Duet No.1 in e: I. Allegro
2. Duet No.1 in e: II. Larghetto
3. Duet No.1 in e: III. Vivace

4. Duet No.2 in G: I. Allegro Ma Non Troppo
5. Duet No.2 in G: II. Cantabile
6. Duet No.2 in G: III. Allabreve
7. Duet No.2 in G: IV. Gigue (Allegro)

8. Duet No.3 in E flat: I. Allegro
9. Duet No.3 in E flat: II. Adagio Ma Non Molto
10. Duet No.3 in E flat: III. Presto

11. Duet No.4 in F: I. Allegro E Moderato
12. Duet No.4 in F: II. Lamentabile
13. Duet No.4 in F: III. Presto

14. Duet No.5 in E flat: I. Un Poco Allegro
15. Duet No.5 in E flat: II. Largo
16. Duet No.5 in E flat: III. Vivace

17. Duet No.6 in f: I. Un Poco Allegro
18. Duet No.6 in f: II. Largo
19. Duet No.6 in f: III. Vivace

Wolfgang Schulz, flauta
Hansjorg Schellenberger, oboé

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Wilhelm Friedemann Bach: um bebum supertalentoso
Wilhelm Friedemann Bach: um bebum supertalentoso. Notem que a mão direita do homem segura uma garrafa daquelas de bolso. Alcoolista a fu.

PQP

As 75 Cantatas Sacras de J. S. Bach, com Karl Richter (integral)

25i68sk

 As 75 Cantatas Sacras de João Sebastião Ribeiro, com Karl Richter, o Carlos Juiz.

 

Para desejar uma boa páscoa para uns, happy pessach para outros e shalom para nós todos!

REPOSTAGEM

 

Volume 1: Para o Advento e Natal
Cantata BWV 61 para o 1º domingo do Advento (CD1)
Cantata BWV 132 para o 4º domingo do Advento (CD1)
Cantata BWV 63 para o 1º dia do Natal (CD1)

Cantata BWV 121 para o 2º dia de Natal (CD2)
Cantata BWV 64 para o 3º dia de Natal (CD2)
Cantata BWV 28 para o domingo após o Natal (CD2)
Cantata BWV 171 para o 1º dia do Ano Novo (CD2)

Cantata BWV 58 para o 1º domingo do Ano Novo (CD3)
Cantata BWV 65 para a Festa da Epifania (CD3)
Cantata BWV 124 para o 1º domingo após a Epifania (CD3)
Cantata BWV 13 para o 2º domingo após a Epifania (CD3)

Cantata BWV 111 para o 3º domingo após a Epifania (CD4)
Cantata BWV 81 para o 4º domingo após a Epifania (CD4)
Cantata BWV 82 para a Festa da Purificação de Maria (2 de fevereiro) (CD4)

Vol 1 (CDs 1+2+3+4): BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 – 583,0 MB – 4 h 37 min
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Volume 2: Para a Páscoa
Cantata BWV 92 para o domingo da Septuagésima (CD1)
Cantata BWV 126 para o domingo da Sexagésima (CD1)
Cantata BWV 23 para o domingo da Quinquagésima (CD1)

Cantata BWV 1 para a Festa da Anunciação (25 de março) (CD2)
Cantata BWV 182 para o Domingo de Ramos (CD2)

Cantata BWV 4 para o 1º dia da Festa de Páscoa (CD3)
Cantata BWV 6 para o 2º dia da Festa de Páscoa (CD3)
Cantata BWV 158 para o 3º dia da Festa de Páscoa (CD3)
Cantata BWV 67 para o 1º domingo após a Festa de Páscoa (Quasimodogeniti) CD3)

Cantata BWV 104 para o 2º domingo após a Festa de Páscoa (Misericordias Domini) (CD4)
Cantata BWV 12 para o 3º domingo após a Festa de Páscoa (Jubilate) (CD4)

Cantata BWV 108 para o 4º domingo após a Festa de Páscoa (Cantate) (CD5)
Cantata BWV 87 para o 5º domingo após a Festa de Páscoa (Rogate) (CD5)

Vol 2 (CDs 1+2+3+4+5): BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 – 588,2 MB – 4 h 40 min
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Vol 3: Para a Ascensão, Pentecostes e Trindade
Oratório da Ascensão BWV 11 (CD1)
Cantata BWV 44 para o 6º domingo após a Festa de Páscoa (Exaudi) (CD1)
Cantata BWV 34 para o 1º dia de Pentecostes (CD1)

Cantata BWV 68 para o 2º dia de Pentecostes (CD2)
Cantata BWV 175 para o 3º dia de Pentecostes (CD2)
Cantata BWV 129 para a Festa da Trindade (CD2)

Cantata BWV 39 para o 1º domingo após a Festa da Trindade (CD3)
Cantata BWV 76 para o 2º domingo após a Festa da Trindade (CD3)
Cantata BWV 135 para o 3º domingo após a Festa da Trindade (CD3)

Cantata BWV 21 para o 3º domingo após a Festa da Trindade (CD4)
Cantata BWV 24 para o 3º domingo após a Festa da Trindade (CD4)

Cantata BWV 30 para a Festa de São João Batista (24 de junho) (CD5)
Cantata BWV 93 para o 5º domingo após a Festa da Trindade (CD5)

Cantata BWV 147 para a Festa da Ascenção da Virgem Maria (2 de julho) (CD6)
Cantata BWV 10 para a Festa da Ascenção da Virgem Maria (2 de julho) (CD6)

Vol 3 (CDs 1+2+3+4+5+6): BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 – 806,0 MB – 6 h 23 min
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Vol 4: Para os Domingos após a Trindade I
Cantata BWV 9 para para o 6º domingo após a Trindade (CD1)
Cantata BWV 187 para o 7º domingo após a Trindade (CD1)
Cantata BWV 178 para o 8º domingo após a Trindade (CD1)

Cantata BWV 45 para o 8º domingo após a Trindade (CD2)
Cantata BWV 105 para o 9º domingo após a Trindade (CD2)
Cantata BWV 102 para o 10º domingo após a Trindade (CD2)

Cantata BWV 199 para o 11º domingo após a Trindade (CD3)
Cantata BWV 179 para o 11º domingo após a Trindade (CD3)
Cantata BWV 137 para o 12º domingo após a Trindade (CD3)

Cantata BWV 33 para o 13º domingo após a Trindade (CD4)
Cantata BWV 78 para o 14º domingo após a Trindade (CD4)
Cantata BWV 17 para o 14º domingo após a Trindade (CD4)

Cantata BWV 51 para o 15º domingo após a Trindade (CD5)
Cantata BWV 100 para o 15º domingo após a Trindade (CD5)
Cantata BWV 27 para o 16º domingo após a Trindade (CD5)

Cantata BWV 8 para o 16º domingo após a Trindade (CD6)
Cantata BWV 148 para o 17º domingo após a Trindade (CD6)

Vol 4 (CDs 1+2+3+4+5+6): BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 – 766,3 MB – 5 h 57 min
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Vol 5: Para os Domingos após a Trindade II
Cantata BWV 96 para o 18º domingo após a Trindade (CD1)
Cantata BWV 5 para o 19º domingo após a Trindade (CD1)
Cantata BWV 56 para o 19º domingo após a Trindade (CD1)

Cantata BWV 180 para o 20º domingo após a Trindade (CD2)
Cantata BWV 38 para o 21º domingo após a Trindade (CD2)
Cantata BWV 55 para o 22º domingo após a Trindade (CD2)

Cantata BWV 115 para o 22º domingo após a Trindade (CD3)
Cantata BWV 139 para o 23º domingo após a Trindade (CD3)
Cantata BWV 60 para o 24º domingo após a Trindade (CD3)
Cantata BWV 26 para o 24º domingo após a Trindade (CD3)

Cantata BWV 116 para o 25º domingo após a Trindade (CD4)
Cantata BWV 70 para o 26º domingo após a Trindade (CD4)
Cantata BWV 140 para o 27º domingo após a Trindade (CD4)

Cantata BWV 130 para a festa de São Miguel (29 de setembro) (CD5)
Cantata BWV 80 para a festa da Reforma (31 de outubro) (CD5) (Dedicada ao PQPBach!)
Cantata BWV 106 para serviços fúnebres (Actus tragicus) (CD5)

Vol 5 (CDs 1+2+3+4+5): BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 – 718,5 MB – 5 h 41 min
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Münchener Bach-Chor & Münchener Bach-Orchester
Director: Karl Richter

Sopranos: Edith Mathis, Sheila Armstrong, Lotte Schädle
Contraltos: Anna Reynolds, Hertha Töpper
Tenor: Peter Schreier, Ernst Haefliger
Baixo: Dietrich Fischer-Dieskau, Theo Adam

Boa audição!

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Avicenna

Canções, Modinhas e Lundús (Brazilian songs): Luiz Alves da Silva, countertenor & Dolores Costoyas, guitar (Acervo PQPBach)

8xlz5tUm raro, histórico e agradável CD

Brazil – the unknown giant

REPOSTAGEM

If we look at Brazil from a musical point of view we discover a rich, varied and fascinating country well worth investigating. We do not know whether Brazil’s musical history is as ancient as Europe’s: the conquering Portuguese — like their Spanish counterparts in the surrounding countries — have destroyed the old local cultures in order to replace it with their own. But there are indications suggesting that the indigenous Indios — mostly from the Guarani Tribe — had their own music which they used for celebrations that greatly impressed the first European visitors. The French mariner Jean de Kery landed here in 1556 and called the country a “land full of music”. But unfortunately we know nothing about the music of the Indios. The church quickly realized that music was the easiest way to overcome pagan traditions. Religious music in Brazil flourished especially in the region of Minas Geiras, around the beautiful old little town of Ouro Preto. In the archives of the local churches innumerable works can be found; particularly rich was the so called «Barocco Mineiro», arround 1800.

After 1820 the new Empire of Brazil encouraged a rich musical life at the courts and in the palaces. The Mulatto José Mauricio Nunes Guarcia, in his quality of Master of the Court Chapel, wrote a lot of splendid church music; in the Salons the “Modinhas”, a form of melodic songs imported from Lisbon and closely related to middle European Romanticism, became very popular. At the same time Brazilian music became internationally succesful: Emperor Dom Pedro II, a great lover of music (who had unsuccesfully invited Richard Wagner to come to his residence in Rio de Janeiro) sent the young Carlos Gomes to Milan to study music. There his opera “Il Guarani” was premiered at the Scala in 1870. The success was such that even Verdi presented his congratulations. Brazil had its “National Opera”.

When towards the end of the century Dom Pedro II had to yield to lhe Republic, a concentration of the musical life, took place. As in most European and all Latin American countries a “nationaliste” generation made its appearance. Its goal was the creation of a Brazilian Music based on national elements. Amongst this groupe we find Alberto Nepomuceno, Francisco Braga, Alexandre Levy, Itiberé da Cunha, Ernesto Nazareth. The following generation produced some of the most distinguished Brazilian composers: Oscar Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, José Siqueira, Radames Gnatalli, Waldemar Henrique, Vieira Brandão, Hekel Tavares and at least a dozen more.

Prof. Kurt Pahlen (translated by Francois Lilienfeld)(extraído do encarte)

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
01. Lundú da Marqueza de Santos
02. Viola quebrada
03. Realejo
Ernesto Nazareth (Rio de Janeiro, 1863-1934)
04. Escorregando – solo de guitare
Francisco Mignone (S. Paulo, 1897-Rio de Janeiro, 1986)
05. Canto baixinho
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
06. A gatinha parda
Ernesto Nazareth (Rio de Janeiro, 1863-1934)
07. Odeon – Dança Brasileira – solo de guitare
08. A casinha pequenina
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
09. Redondilha
Augusto Marcellino (S. Paulo, 1911-Buenos Aires, 1973)
10. Remeleixo (Chôro Nr. 9) – solo de guitare
Anonyme
11. Ô lelê lilá
Trad. arr. Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
12. Papae Curumiassu
Anonyme
13. Nozani-ná
Trad. arr. Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
14. Cantilena
15. Estrela é lua nova
João Teixeira Guimarães ou João Pernambuco (Jatobá, atual Petrolândia, PE, 1883-Rio de Janeiro,1947)
16. Interrogando (longo) – solo de guitare
Anonyme (19ième Siècle)
17. Si te adoro
18. Roseas flores d’alvorada
19. Hei de amar-te até morrer
Gabriel Fernandes da Trindade (Portugal ,c.1790-Rio de Janeiro, 1854)
20. Graças aos ceos
Padre Telles (Bahia, c.1800 – Rio de Janeiro, c.1860)
21. Eu tenho no peito
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792-1829)
22. Deliro e Suspiro
Emílio Eutiquiano Correia do Lago (Franca, SP, 1837 -S. Paulo, 1871)
23. Último adeus de amor
José Francisco Leal (ca.1850-ca.1900)
24. Esta noite, Oh ceos!
A. J. S. Monteiro (Rio de Janeiro, ca.1830-ca.1890
25. Que noites eu passo
João Teixeira Guimarães ou João Pernambuco (Jatobá, atual Petrolândia, PE, 1883-Rio de Janeiro,1947)
26. Sons de Carrilhoes (Chôro) – solo de guitareaos ceos
Padre Telles (Bahia, c.1800 – Rio de Janeiro, c.1860)
21. Eu tenho no peito
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792-1829)
22. Deliro e Suspiro
Emílio Eutiquiano Correia do Lago (Franca, SP, 1837 -S. Paulo, 1871)
23. Último adeus de amor
José Francisco Leal (ca.1850-ca.1900)
24. Esta noite, Oh ceos!
A. J. S. Monteiro (Rio de Janeiro, ca.1830-ca.1890
25. Que noites eu passo
João Teixeira Guimarães ou João Pernambuco (Jatobá, atual Petrolândia, PE, 1883-Rio de Janeiro,1947)
26. Sons de Carrilhoes (Chôro) – solo de guitare

Canções, Modinhas e Lundús (Brazilian songs) – 1992
Luiz Alves da Silva, countertenor
Dolores Costoyas, guitar

Álbum fora de catálogo desde 1992.
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XLD RIP | FLAC 231,3 MB | HQ Scans 17,8MB |

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MP3 320 kbps – 152,1 + 17,8 MB – 1h 02 min
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.Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Thomas Arne (1710-1778) / CPE Bach (1714-1788) / JC Bach (1735-1782): Concertos para Cravo

Thomas Arne  (1710-1778) / CPE Bach  (1714-1788) / JC Bach  (1735-1782): Concertos para Cravo

folderUm disco que envelheceu, mas ainda está em bom estado… Acostumamo-nos a ouvir os discos de barrocos e de suas margens com instrumentos originais, a chamada Música Historicamente Informada, mas a Academy of St. Martin in the Fields de Neville Marriner passou ao largo destas tendências. Sem problemas, porque a orquestra sempre foi um portento em termos de competência. Aqui há uma boa mistura entre os filhos de Bach — meus irmãos — e o londrino Thomas Arne. Apesar da sonoridade algo pesada, vale a pena tomar contato com o trabalho de Marriner. Afinal, não há nenhuma lei que proíba a contemporaneidade e seus instrumentos de interpretarem a música do passado, ainda mais com esta qualidade.

Thomas Arne (1710-1778) / CPE Bach (1714-1788) / JC Bach (1735-1782): Concertos para Cravo

01] Arne: Harpsichord Concerto No.5 in G minor-1. Largo-Allegro con spirito
02] Arne: Harpsichord Concerto No.5 in G minor-2. Adagio
03] Arne: Harpsichord Concerto No.5 in G minor-3. Vivace

04] Arne: Sonata No.1 in F Major-1. Andante
05] Arne: Sonata No.1 in F Major-2. Adagio
06] Arne: Sonata No.1 in F Major-3. Allegro

07] Arne: Overture No.1 in E minor

08] C.P.E. Bach: Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2-1. Allegro di molto
09] C.P.E. Bach: Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2-2. Poco adagio
10] C.P.E. Bach: Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2-3. Presto

11] C.P.E. Bach: Variations on Les Folies d’Espagne

12] C.P.E. Bach: Harpsichord Concerto in C minor Wq.43 no.4-1. Allegro assai
13] C.P.E. Bach: Harpsichord Concerto in C minor Wq.43 no.4-2. Poco adagio-Tempo di Minuetto
14] C.P.E. Bach: Harpsichord Concerto in C minor Wq.43 no.4-3. Allegro assai

15] J.C. Bach: Harpsichord Concerto in A Major-1. Allegro
16] J.C. Bach: Harpsichord Concerto in A Major, T297/l(ii)-2. Andante ma non troppo
17] J.C. Bach: Harpsichord Concerto in A Major, T297/l(ii)-3. Allegro

George Malcolm, harpsichord
Academy of St. Martin in the Fields
Sir Neville Marriner, conductor

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PQP

Alma Latina: Música de las Misiones de Chiquitos, Bolivia

eur1bmObras de la tradición jesuítica en Bolivia
Siglos XVIII y XIX

Arte y música en el corazón del continente

REPOSTAGEM

En las sabanas y bosques de Chiquitos, donde Bolivia flanquea con el Brasil y el Paraguay, quedan algo más que ruinas y restos dispersos: através de más de dos siglos los lugareños, sin ninguna ayuda exterior, mantuvieron sus iglesias, reemplazando los inmensos horcones de madera cuando éstos envejecían, y restaurando las pinturas y tallas en la medida de sus posibilidades.

En muchas localidades, los templos eran hasta hace poco testigos de la continua recreación de una tradición musical originada en tiempos de los Jesuitas, y nutrida luego por otros afluentes culturales.

Allí donde la presión demográfica de los criollos o la necesidad de escapar de la esclavitud en las haciendas ganaderas o las explotaciones de caucho empujaba a los indígenas hacia el interior del territorio, desalojándo-los de sus pueblos, los ritos tradicionales y su música correspondiente se instalaban en las capillas de techo de paja que centralizaban las nuevas aldeas.

Un reciente trabajo de restauración emprendido por el Vicariato local ha restituido a varias de las iglesias jesuíticas su antiguo esplendor. Al mismo tiempo, se ha rescatado una gran cantidad de manuscritos, en los que se refleja el origen y la evolución da la tradición musical. Los más antiguos de ellos contienen música copiada por los propios misioneros; otros nos muestran a los indígenas intentando conservar, a través del copiado, el legado de los padres. Hay también papeles llegados del Brasil en el siglo XIX, y otros, copiados en las misiones, con repertorio más moderno.

La presente grabación intenta restituir su valor sonoro a una parte de este variado patrimonio musical.

Música de las Misiones de Chiquitos
Anónimo (ca. 1740)
01. El Cordero De Los Cielos
Anónimo (ca. 1730)
02. Tierno Infante Divino
Autoría anónima, escrita a mediados del s. XVIII en la lengua de los indios Chiquitos
03. Zoipaqui
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
04. Retirada Del Emperador De Los Dominicos De España
Anónimo (ca. 1760)
05. Ave Maria Stella
Anónimo (ca. 1800)
06. Flor Hermosa
Anónimo (ca. siglo XIX)
07. Morenito Niño
Archangelo Corelli (Italia, 1653-1713)
08. Sonata A Solo, Op. 5 N°3
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
09. Suite Para Clave N°2, En Sol Menor
10. Cinco Antifonas Para La Fiesta De San Ignacio De Loyola
Archangelo Corelli (Italia, 1653-1713)
11. Sonata A Trio, Op. 1 N°12

Música de las Misiones de Chiquitos, siglos XVIII y XIX – 1992
Música Segreta, dir. Leonardo Waisman
Flauta traversa barroca/baroque flute: Claudia Diehl
Flautas dulces/recorders: Myriam Kitroser
Mezzosoprano: Ana Maria Pagola
Violoncello: Raúl Venturini
Clave/harpsichorde: Leonardo Waisman

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XLD RIP | FLAC 272,7 MB

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MP3 320 kbps | 126,1 MB

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. ¡ Gracias !

Boa audição.

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Avicenna

Transformations 20th Century Works Violin & Piano (com Roman Mints e Evgenia Chudinovich)

Transformations 20th Century Works Violin & Piano (com Roman Mints e Evgenia Chudinovich)

Grande CD de 1999 que traz uma espécie de apanhado, na verdade, da segunda metade do século XX. Para comprovar, basta notar que a maioria dos compositores da “mostra” ainda está viva em 2017. Claro que o destaque fica com Fratres, obra de Pärt (diga Piárt) tão famosa que já foi utilizada em mais de dez filmes, sendo os mais famosos Sangue Negro (There Will Be Blood), de Paul Thomas Anderson e Amor Pleno (To the Wonder), de Terrence Malick. O restante das peças também são excelentes. Um Penderecki da fase radical, uma Gubaidulina sensacional e um Schnittke, ah, Schnittke.

Transformations 20th Century Works Violin & Piano
(com Roman Mints e Evgenia Chudinovich)

Artem Vassilev
1. Pieces (5) for violin & piano
2. Pieces (5) for violin & piano
3. Pieces (5) for violin & piano
4. Pieces (5) for violin & piano
5. Pieces (5) for violin & piano

Arvo Pärt
6. Fratres, for violin & piano

Krzysztof Penderecki
7. Miniatures (3) for violin & piano: Movement 1
8. Miniatures (3) for violin & piano: Movement 2
9. Miniatures (3) for violin & piano: Movement 3

Elena Langer
10. Transformations for violin & piano
11. Transformations for violin & piano

Witold Lutoslawski
12. Subito, for violin & piano

Sofia Gubaidulina
13. Dancer on a Tightrope, for violin & piano

Alfred Schnittke
14. Silent Night (Stille Nacht), for violin & piano

Roman Mints, violino
Evgenia Chudinovich, piano

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Pärt e Schnittke tentando repetir a foto de formatura de ambos, muitos ano depois
Pärt e Schnittke tentando repetir a foto de formatura de ambos, muitos anos depois

PQP

Concerto de Mariana (1984): Lobo de Mesquita (Missa em Fá Maior & Ladainha in Honorem Beatae Mariae Virginis) + Haendel (Concerto nº 4 em Fá Maior) + Vivaldi (Beatus vir) + J S Bach (Concerto Duplo em Ré Menor) (Acervo PQPBach)

Postagem especial pelos 8 anos do PQPBach e dedicado a todos que nos têm prestigiado nesta viagem! (original postado em 15.11.14)

334u2hjOrquestra Brasileira de Câmara
Coro de Belo Horizonte
Maestro Michel Corboz (Suíça)

REPOSTAGEM

Helle Hinz (Dinamarca) – soprano
Brigitte Balleys (Suíça) – contralto
Marcus Tadeu (Brasil) – tenor
Jaques Bona (França) – baixo
François  Chapelet (França) – órgão
Maria Vischna (Brasil) – violino
Manfred Clement (Alemanha) – oboé

No início do século XVIII, nos primórdios da mineração do ouro, a pequena capela erguida na Vila do Ribeirão do Carmo, em Minas Gerais, deu lugar à nova igreja maior e matriz, elevada a Sé Episcopal, em 1745. A vila, por sua vez, havia sido transformada na Cidade de Mariana, em homenagem à Mariana de Austria, rainha de Portugal, esposa de D. João V.

Surgiu, pois, a Catedral de Mariana que, em novembro de 1752, por vontade do soberano D. José 1, sucessor de D. João V, recebeu seu majestoso órgão, construído por volta de 1700 na Alemanha, fruto provável do génio criativo do mestre organeiro Arp Schnitger (1648 – 1719) ou de sua escola. Semelhanças inconfundíveis com certas características técnicas e artísticas de um órgão construído por Schnitger na mesma época, instalado na cidade de Faro, em Portugal, fazem supor que o instrumento de Mariana tenha a mesma origem.

Definitivamente instalado na nova catedral em 1753, abrilhantou, pela primeira vez, a festa da Assunção da Nossa Senhora, padroeira da diocese, pelas mãos – ao que tudo leva a crer – do organista Padre Manoel da Costa Dantas.

Obra prima do barroco alemão, o órgão da Catedral de Mariana, um dos poucos ainda existentes no mundo, é de importância histórica imensa, pois sua sonoridade incomparável acompanhou, durante quase dois séculos, a evolução da música sacra no Brasil, que tem nas terras alterosas das “Gerais” seu berço e nos artistas e compositores mineiros seus cultores por excelência. Até que, desgastado pelo tempo e pelo descaso que tanto penaliza os maiores monumentos da cultura nacional, aquele instrumento precioso foi ouvido, pela última vez, em 8 de dezembro de 1937.

47 anos depois, no dia 8 de dezembro de 1984, dia glorioso da Conceição de Nossa Senhora, ergueu-se novamente a voz jubilante do órgão de Mariana, sob os acordes da Missa em Fá Maior, de José Emerico Lobo de Mesquita – um dos mestres do barroco mineiro – e do Concerto Nº 4 em Fá para Órgão e Orquestra de Haendel, executadas por um grande intérprete da França, François Chapelet.

Este memorável acontecimento teve sua origem em 1978, quando por iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha, de São Paulo, um grupo de empresas alemãs estabelecidas no Brasil assumiu a responsabilidade pela completa restauração do órgão. Ainda no mesmo ano voltou para a Alemanha toda a máquina do instrumento, que dali saíra quase 300 anos antes, onde foi restaurado, em Hamburgo, pela Casa “Rudolph von Beckerath Orgelbau GmbH”, um dos mais renomados e tradicionais estabelecimentos do gênero em todo o mundo.

A organização Siemens, que além do seu engajamento econômico, sempre compreendeu sua existência no Brasil igualmente como um compromisso do estreitamento das relações culturais e artísticas entre os países, orgulha-se de ter contribuído decisivamente para a recuperação desta raridade histórica e, assim, para o fortalecimento dos laços humanísticos entre o Brasil e a Alemanha. (extraído da contra-capa do LP)

Disco # 1
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
01 Missa em Fá Maior – 1. Kyrie
02 Missa em Fá Maior – 2. Gloria – Gloria
03 Missa em Fá Maior – 3. Gloria – Cum Sancto Spiritu
04 Missa em Fá Maior – 4. Credo – Credo
05 Missa em Fá Maior – 5. Credo – Et incarnatus
06 Missa em Fá Maior – 6. Credo – Crucifixus
07 Missa em Fá Maior – 7. Credo – Et ressurrexit
08 Missa em Fá Maior – 8. Credo – Et expecto
09 Missa em Fá Maior – 9. Credo – Et vitam
10 Missa em Fá Maior – 10. Sanctus – Sanctus
11 Missa em Fá Maior – 11. Sanctus – Benedictus
12 Missa em Fá Maior – 12. Aguns Dei
Georg Friedrich Haendel (1685 – 1759)
13 Concerto nº 4 em Fá Maior – 1. Allegro
14 Concerto nº 4 em Fá Maior – 2. Andante
15 Concerto nº 4 em Fá Maior – 3. Adagio
16 Concerto nº 4 em Fá Maior – 4. Allegro
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
17 Ladainha in Honorem Beatae Mariae Virginis – 1. Ladainha
18 Ladainha in Honorem Beatae Mariae Virginis – 2. Agnus Dei

Disco # 2
Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741)
19 Beatus vir (Salmo 111/112) 1. Beatus vir
20 Beatus vir (Salmo 111/112) 2. Potens in terra
21 Beatus vir (Salmo 111/112) 3. Beatus vir
22 Beatus vir (Salmo 111/112) 4. Gloria et divitiae
23 Beatus vir (Salmo 111/112) 5. Beatus vir
24 Beatus vir (Salmo 111/112) 6. Exortum est in tenebris
25 Beatus vir (Salmo 111/112) 7. Jucundus homo
26 Beatus vir (Salmo 111/112) 8. Beatus vir
27 Beatus vir (Salmo 111/112) 9. In memoria aeterna
28 Beatus vir (Salmo 111/112) 10. Beatus vir
29 Beatus vir (Salmo 111/112) 11. Paratum cor eius
30 Beatus vir (Salmo 111/112) 12. Peccator videbit
31 Beatus vir (Salmo 111/112) 13. Beatus vir
32 Beatus vir (Salmo 111/112) 14. Gloria Patri, et Filio
Johann Sebastian Bach (Alemanha 1685-1750)
33 Concerto Duplo em Ré Menor para violino, oboé e orquestra- 1. Allegro
34 Concerto Duplo em Ré Menor para violino, oboé e orquestra- 2. Adagio
35 Concerto Duplo em Ré Menor para violino, oboé e orquestra- 3. Allegro

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Disco # 1
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Disco # 2
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Um LP de 1984 do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
Digitalizado por Avicenna

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Boa audição.

Avicenna

Lobo de Mesquita: Missa em Fá Maior + Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 + Antiphona de Nossa Senhora (Acervo PQPBach)

j8dul1Os sons antigos de Minas estão de volta. O Coral Cidade dos Profetas, de Congonhas, MG, lançou um CD em homenagem a um dos maiores compositores brasileiros do período colonial: José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, nascido no Serro, em 1746. O CD reúne algumas das mais belas obras do artista.

REPOSTAGEM

.Para marcar a ocasião, o grupo fez uma série de concertos gratuitos, em Congonhas, Belo Horizonte e São Brás do Suaçuí, sob a regência do maestro Herculano Amâncio, com acompanhamento de orquestra e solistas convidados. Os CDs foram distribuídos também gratuitamente para os presentes.

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.O Coral Cidade dos Profetas
Fundado em 1988, por um grupo de pessoas interessadas em aprender música, o coral surgiu com a preocupação em aliar arte musical à arte arquitetônica barroca, grande patrimônio da cidade histórica de Congonhas. Ao se especializar na interpretação de música sacra antiga, notadamente a Colonial Mineira, o grupo se tornou um dos principais em atividade a divulgar este inigualável patrimônio imaterial de Minas Gerais
(http://serromg.blogspot.com.br/2009/02/coral-cidade-dos-profetas-lanca-cd-com.html)

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
01. Missa em Fá Maior – 1. Kyrie
02. Missa em Fá Maior – 2. Gloria – Gloria
03. Missa em Fá Maior – 3. Gloria – Cum Sancto Spiritu
04. Missa em Fá Maior – 4. Credo – Credo
05. Missa em Fá Maior – 5. Credo – Et incarnatus
06. Missa em Fá Maior – 6. Credo – Crucifixus
07. Missa em Fá Maior – 7. Credo – Et ressurrexit
08. Missa em Fá Maior – 8. Credo – Et expecto
09. Missa em Fá Maior – 9. Credo – Et vitam
10. Missa em Fá Maior – 10. Sanctus – Sanctus
11. Missa em Fá Maior – 11. Sanctus – Benedictus
12. Missa em Fá Maior – 12. Aguns Dei
13. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 1 – 1. Tam quam ad latronem
14. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 1 – 2. Quotidie apud vos eram
15. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 1 – 3. Cumque injecissent
16. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2

And disappointed really problem of skin cheap viagra out get what allergies prestigious the minutes.

– Responsório 1 – 4. Quotidie apud vos eram
17. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 2 – 1. Tenebrae
18. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 2 – 2. Et inclinato capite
19. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 2 – 3. Exclamans Jesus
20. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 2 – 4. Et inclinato capite
21. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 3 – 1. Anima mea dilectam
22. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 3 – 2. Quia non est
23. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 3 – 3. Insurrexerunt
24. Matinas de Sexta-Feira: Noturno nº 2 – Responsório 3 – 4. Quia non est
25. Antiphona de Nossa Senhora – Salve Regina

Coral Cidade dos Profetas Interpreta Lobo de Mesquita – 2013
Coral Cidade dos Profetas e artistas convidados
Regente: Herculano Amâncio
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MP3 320 kbps – 119,8 + 9,5 MB – 48 min
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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Boa audição.

Avicenna