.: interlúdio :. Gerald Clayton: Tributary Tales

“If you have to ask what jazz is you will never know”. São palavras brilhantes de Louis Armstrong, que contêm grande verdade, dada a capacidade do jazz de incorporar um enorme leque de influências, humores, cores, sons, o que torna sua definição decididamente inexata. E fascinante. Gerald Clayton é um pianista nascido na Holanda, mas que mora desde criança em Los Angeles. Seu Tributary Tales é um álbum que não perde tempo, com a excelente “Unforeseen” abrindo esplendidamente o disco. O que se destaca imediatamente é o trabalho de percussão — Cole, Lugo e Brown arrasam. Ao longo de uma boa parte do disco, Clayton parece se esquivar dos holofotes, tendo a seção de sopros o comando da melodia principal enquanto seu (excelente) piano tem um papel mais percussivo, em segundo plano. Curiosamente, nota-se algo de soul music aqui e ali. Um baita disco.

Gerald Clayton: Tributary Tales

1 Unforeseen 5:58
2 Patience Patients 6:13
3 Search For 1:08
4 A Light 4:19
5 Reach For 0:36
6 Envisionings 6:43
7 Reflect On 1:09
8 Lovers Reverie 3:11
9 Wakeful 5:54
10 Soul Stomp 7:47
11 Are We 7:00
12 Engage In 1:29
13 Squinted 7:11
14 Dimensions: Interwoven 5:50
15 Blues For Stephanie (Japan-only bonus track)

Gerald Clayton: piano; Logan Richardson: sax (alto); Ben Wendel: sax (tenor, baixo); Dayna Stephens: sax (barítono); Joe Sanders: baixo; Justin Brown: bateria; Aja Monet: voz; Carl Hancock Rux: voz; Sachal Vasandani: voz; Henry Cole: percussão; Gabriel Lugo: percussão.

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Gerald Clayton em 2017.
Gerald Clayton em 2017.

PQP

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