Robert Schumann (1810-1856) – Violin Sonatas – Ilya Gringolt, Peter Laul

CoverEstou débito com os senhores para completar a coleção de Beethoven. Porém, problemas pessoais alheios à nossa vontade estão impedindo de concluir.
Mas vamos trazer hoje uma delícia de CD com três obras primas, compostas por um dos mais perturbados gênios da história da música ocidental. Belíssima música, por sinal, e tremendamente bem tocada aqui neste CD. Sempre disse que para tocar estas peças os músicos tem de se doar, se entregar, cortar os punhos e sangrar. Estas notas pedem isso. É como se fossem um lamento, e no caso do op. 121, quase uma despedida. Assim o descreve o booklet do CD:

“Robert Schumann (1810–1856) was the arch-Romantic composer: his life, his eventual marriage to Clara, his mental collapse and death from syphilis all combine to paint a picture of the ultimate Romantic artist. He loved poetry and literature, he was a dreamer; inventive, original, full of ideas, and full of music that often seems to come from another more vivid and more magical world than our own. “

O violinista russo Ilya Gringolt e seu parceiro Peter Laul estão em perfeita sintonia aqui, um complementa o outro, e conseguem extrair da obra aquela emoção e aquela entrega que comentei acima. Os russos tem esta incrível capacidade de expressarem com intensidade suas emoções. E aqui temos três obras primas do romantismo, assim os dois podem se entregar de corpo e alma à elas.

01. Violin Sonata No.1 in A minor, Op.105 – I. Mit leidenschaftlichem Ausdruck
02. Violin Sonata No.1 in A minor, Op.105 – II. Allegretto
03. Violin Sonata No.1 in A minor, Op.105 – III. Lebhaft
04. Violin Sonata No.2 in D minor, Op.121 – I. Ziemlich langsam
05. Violin Sonata No.2 in D minor, Op.121 – II. Sehr lebhaft
06. Violin Sonata No.2 in D minor, Op.121 – III. Leise einfach
07. Violin Sonata No.2 in D minor, Op.121 – IV. Bewegt
08. Violin Sonata No.3 in A minor, WoO 27 – I. Ziemlich langsam
09. Violin Sonata No.3 in A minor, WoO 27 – II. Intermezzo
10. Violin Sonata No.3 in A minor, WoO 27 – III. Lebhaft

Ilya Gringolt – Violin
Peter Laul – Violin

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Robert Schumann (1810-1856) – Piano Concerto, Arabesque et. all – Yevgeny Kissin, Wiener Philarmoniker, Giulini

CoverO belissimo Concerto para Piano de Schumann está em muito boas mãos neste CD, que traz além do concerto, outras obras para piano, de Schubert e Grieg,
Apesar de ter pouca idade na época desta gravação, Euvgeny Kissin já era um veterano dos palcos e dos estúdios de gravação. E teve a colaboração apenas de Carlo Maria Giulini regendo a Filarmônica de Viena. É mole ou querem mais? Detalhe importante: esse registro foi realizado ao vivo, com direito a palmas no final
Para alegrar sua terça feira de Carnaval, nada como um pouco de romantismo. Principalmente para aqueles que não curtem estes dias de folia.

01. Schumann, Concerto for Piano & Orch in Am Op.54, 1. Allegro affettuoso
02. Schumann, Concerto for Piano & Orch in Am Op.54, 2. Intermezzo, Andantino
03. Schumann, Concerto for Piano & Orch in Am Op.54, 3. Allegro vivace

Yevgeny Kissin – Piano
Wiener Philharmoniker
Carlo Maria Giulini – Conductor

04. Schumann, Arabeske Op.18, for Klavier
05. Schubert, arr. Liszt, Die Forelle (The Trout),
06. Schubert, arr. Liszt, Erlkonig (The Erl-King)
07. Grieg, Aus dem Karnevalm, Carnival Scene, Op.19 No.3
08. Grieg, Ich liebe dich, I love you, Op.41 No.3Kissin
09. Liszt, Soirees de Vienne, Valse caprice No.6

Yevgeny Kissin – Piano

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Robert Schumann (1810-1856): Konzertstück para 4 trompas e orquestra, Op. 86 / Sinfonia Nº 3, Op. 97, Renana / Sinfonia Nº 4, Op. 20 (1851 Version)

Robert Schumann (1810-1856): Konzertstück para 4 trompas e orquestra, Op. 86 / Sinfonia Nº 3, Op. 97, Renana / Sinfonia Nº 4, Op. 20 (1851 Version)

Esta gravação valoriza o trabalho sinfônico de Schumann, que deve ser conferido e apreciado. O fato é que durante muito tempo, as sinfonias de Schumann tiveram muito má repercussão. Dizia-se que eram mal construídas, mal orquestradas e que eram um híbrido entre a sinfonia e o poema sinfônico. Aparecem nesta postagem, o Konzertstück para 4 Horns e Orquestra in F major Op. 86, uma obra demasiado curta, mas bastante boa. Aparece, ainda, a Sinfonia No. 3 em Mi bemol maior, Op. 97 – “Renana”, uma obra pela qual possuo grande admiração. Está repleta de uma sofisticação ensolarada. O título “Renana” supõe, mais que um preciso programa musical, um testemunho de fidelidade ao Romantismo alemão, para qual a figura do Reno tinha um valor simbólico fundamental; e surge ainda a Sinfonia No. 4 em D menor, Op. 120 que já apareceu aqui na última postagem. Fica aqui a certeza de um notável, um excelente registro, digno da magnitude do compositor alemão. Aprecie sem moderação!

Gente, eu não tenho os dois primeiros CDs desta coleção. Se alguém tiver e quiser mandar, basta avisar nos comentários, tá?

Robert Schumann (1810-1856): Konzertstück para 4 trompas e orquestra, Op. 86 / Sinfonia Nº 3, Op. 97, Renana / Sinfonia Nº 4, Op. 20 (1851 Version)

Konzertstück for 4 Horns and Orchestra in F major Op. 86*
01. I. Lebhaft = Vivo
02. II. Romanze – Ziemlich langsam, doch nicht schleppend = Bem lento, mas sem se arrastar
03. III. Sehr lebhaft = Muito vivo

Sinfonia No. 3 in E flat major Op. 97 – “Renana”
04. I. Lebhaft = Vivo
05. II. Scherzo – Sehr maessig = Muito moderado
06. III. Nicht schnell = Moderado, andante
07. IV. Feierlich = Majestoso
08. V. Lebhaft = Vivo

Sinfonia No. 4 in D minor Op. 120 (1851 Version)
09. I. Ziemlich langsam – Lebhaft = Bastante lento – Vivo
10. II. Romanza – Ziemlich langsam = Bastante lento
11. III. Scherzo – Lebhaft = Vivo
12. IV. Etwas zurueckhaltend = Contido
13. V. Lebhaft = Vivo

Roger Montgomery, Gavin Edwards, Susan Dent, Robert Maskell, trompas
Orchestre Révolutionaire et Romantique
John Eliot Gardiner, regência

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Schumann: doido como só ele
Schumann: doido como só ele

Carlinus / PQP

Frederic Chopin (1810-1849) – Concerto for Piano & Orchestra nº 2 in F Minor, Robert Schumann (1810-1856) – Concerto for Piano and Orchestra in A Minor, op. 54 – Istomin, Ormandy, Walter, Philadelphia Orchestra, Columbia Symphony Orchestra

CD08-1Eu conhecia Eugene Istomin apenas por algumas referências em alguns sites, e claro, por suas gravações com Isaac Stern e Leonard Rose. Nasceu em Nova York em 1925, filho de pais russos, e foi uma criança prodígio.
Neste CD ele toca dois pilares do romantismo, o Concerto nº 2 de Chopin e o belíssimo Concerto em Lá Menor de Schumann, talvez o melhor o momento do Cd. Os regentes escolhidos são dois ícones da regência do século XX, Eugene Ormandy e Bruno Walter.
Eis um belíssimo CD para se começar o ano de 2018. Bela música, romantismo no ar, excelentes músicos, enfim, melhor ainda se estiver ao lado da família e daqueles que amamos.
Feliz 2018 !!!

01. Chopin Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – I. Maestoso
02. Chopin Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – II. Larghetto
03. Chopin Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – III. Allegro vivace

Eugene Istomin – Piano
Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy

04. Schumann Piano Concerto in A minor, Op.54 – I. Allegro affettuoso
05. Schumann Piano Concerto in A minor, Op.54 – II. Intermezzo. Andantino grazioso
06. Schumann Piano Concerto in A minor, Op.54 – III. Allegro vivace

Eugene Istomin
Columbia Symphony Orchestra
Bruno Walter – Conductor

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Robert Schumann (1810-1856): Violin Sonatas Nos. 1 & 2

Robert Schumann (1810-1856): Violin Sonatas Nos. 1 & 2

A Sonata Nº 1 para Violino e Piano, Op. 105, de Schumann, foi composta em 1851. A melhor delas, a segunda, Op. 121, foi escrita dois anos depois e já tem uma dimensão muito mais ambiciosa, tanto que ele a intitulou “Grande Sonata”. Clara acompanhou o violinista Joseph Joachim na primeira execução da obra, em 29 de outubro de 1853, em Düsseldorf, cinco meses antes da crise de loucura que levou o compositor a se atirar no Reno gelado. Essas obras não são universalmente admiradas, mas este CD traz uma performance muito convincente, uma vez só febril e lírica, com o som bem equilibrado e a invenção musical bem explorada. O que poderia ser mais sedutor do que a abertura silenciosa do terceiro movimento da Sonata Nº 2, marcado como “suavemente, simplesmente”, mas soando igualmente fantasmagórico e surpreendente? Schumann, o mais perturbado dos gênios, raramente falha na música de câmara.

Robert Schumann (1810-1856): Violin Sonatas Nos. 1 & 2

01. Violin Sonata No. 1 in A Minor, Op. 105_ I. Mit Leidenschaftlichem Ausdruck
02. Violin Sonata No. 1 in A Minor, Op. 105_ II. Allegretto
03. Violin Sonata No. 1 in A Minor, Op. 105_ III. Lebhaft

04. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ I. Ziemlich langsam-Lebhaft
05. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ II. Sehr lebhaft
06. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ III. Leise, einfach
07. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ IV. Bewegt

Nicolás Chumachenco, violino
Daniel Levy, piano

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Bob Schumann em todo seu esplendor e romantismo
Bob Schumann em todo seu esplendor e romantismo

PQP

Franck, Lekeu, Brahms, Schumann – Sonatas para violino e piano

Todo mês a revista francesa Classica faz uma escuta às cegas de uma obra: ouvem várias gravações sem saber quem está tocando e elegem a melhor. É engraçado pois muitas vezes eles espinafram e desmoralizam músicos consagrados. Vejamos o que os franceses disseram sobre gravações da famosa sonata para piano e violino de César Franck…

Kaja Danczowska e Krystian Zimerman (1996), Gidon Kremer e Oleg Maisenberg (1980) adotam a mesma abordagem: flexibilidade nos fraseados e sensualidade na bela linha vocal.
Martha Argerich, “sempre espirituosa e fogosa” ofusca, em duas gravações diferentes, seus parceiros Itzhak Perlman e Dora Schwarzberg. Esta última “copia Brahms” e é “totalmente sufocada” por Martha”. Sobre Perlman com Vladimir Ashkenazy, os franceses dizem: “belas passagens, apesar de um violino muito sentimental”, “violino canta bem, mas muito monocromático”.
“Confundir César Franck com Brahms ou Schumann é, infelizmente, muito comum na interpretação da Sonata em Lá maior.” Este é o caso de Joshua Bell e Jean-Yves Thibaudet (1989) ou Sarah Chang e Lars Vogt (EMI, 2003). Quanto à gravação de Anne-Sophie Mutter, o conselho é: “fujam” pois ela “dominou um pálido e muito tímido Lambert Orkis”.
Sobre a dupla Oïstrakh/Richter: “a intensidade dramática, o calor expressivo, a generosidade, que emergem deste duo são surpreendentes”, “o diálogo entre os dois é constante, eles atravessam um turbilhão de sentimentos” mas o final é mais discutível: “óbvia falta de simplicidade”, “parece um Beethoven piorado”. O bronze fica com eles.
A medalha de prata vai para Arthur Grumiaux e Georgy Sebök, em gravação de 1978. “Os dois artistas, respeitando o texto, criam uma atmosfera serena de mistério, ternura modéstia: uma atmosfera de música de câmara francesa”, “clareza e naturalidade”, “uma bela versão em que falta um pouco mais de veemência”
O topo do pódio fica com Christian Ferras e Pierre Barbizet nesta gravação de 1965 que aparece no CD de hoje. No allegretto “tudo é pensado, refletido e se torna claro”, “violino e piano cantam naturalmente, sem nunca tentar qualquer hegemonia”. O Allegro final é “igualmente perfeito”, com “uma multidão de climas que são perfeitamente executados: tanto o caráter popular do primeiro tema como o lado um pouco religioso do motivo central”, “muita elegância e inteligência nos fraseados”.

Esses dois CDs trazem ainda as três sonatas para violino e piano de Brahms, em gravações que FDP Bach anos atrás disse que estão entre suas favoritas, e os três Romances de Robert Schumann, originalmente compostos para oboé e piano, mas que Clara Schumann, aparentemente, foi a primeira a tocar com um violinista. Temos ainda a sonata em lá menor de Schumann, romântica e obsessiva, da época e que a saúde mental do compositor já se encontrava em estado delicado. No 3º movimento, convivendo com todos esses sentimentos, há também uma forte influência do contraponto de Bach, que o casal Schumann estudou profundamente.

Last but not least, a sonata do belga Guillaume Lekeu, também absolutamente romântica e melancólica. Tendo morrido na França aos 24 anos de febre tifóide, esse compositor deixou poucas obras, dentre as quais a mais conhecida é essa sonata que encarna perfeitamente o romantismo tardio.
Todo esse repertório é muito bem executado pela dupla francesa. Existem outros violinistas com som mais brilhante, mas pouquíssimos conseguiram tirar do violino sonoridades tão melancólicas, atormentadas e ao mesmo tempo elegantes.
CD 1:
César Franck – Sonate pour piano et violon
1. Allegretto moderato – 6:00
2. Allegro – 7:54
3. Recitativo – Fantasia – 6:45
4. Allegretto poco mosso – 5:40
Guillaume Lekeu – Sonate pour piano et violon
5. I Très modéré – 10:52
6. II Très lent – 8:55
7. III Très animé – 8:57
Johannes Brahms – Sonate pour violon et piano n° 2
8. I Allegro amabile – 7:51
9. II Andante tranquillo… – 6:23
10. III Allegretto grazioso – 5:08
CD 2:
Johannes Brahms – Sonate pour violon et piano n° 1
1. Vivace ma non troppo – 9:47
2. Adagio – 7:52
3. Allegro molto moderato – 8:35
Johannes Brahms – Sonate pour violon et piano n° 3
4. I Allegro – 7:44
5. II Adagio – 4:24
6. III Un poco presto e con sentimento – 3:07
7. IV Presto agitato – 5:58
Robert Schumann – Sonate pour violon et piano n° 1, op. 105
8. I Mit Leidenschaftlichem Ausdruck – 7:06
9. II Allegretto – 3:42
10. III Lebhaft – 5:02
Robert Schumann – 3 Romances pour violon et piano, op. 94
11. I Nicht schnell (Moderato) – 2:28
12. II Einfach, innig (Semplice, affettuoso) – 3:19
13. III Nicht schnell (Moderato) – 3:37
Christian Ferras – violino
Pierre Barbizet – piano

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Brahms
Pleyel

The Classical Clarinet (Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

The Classical Clarinet (Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

Esse é um CD imperdível. Para começar a brincadeira, Poulenc. Por experiência própria, posso dizer que essa sonata é difícil pra caramba. Exige muita técnica do clarinetista, que é claro é muito bom.  A sonata de Saint-Saens tem um daqueles temas que entram na sua cabeça e não saem mais. Saens opta por não mostrar o lado mecânico do instrumento, mas sim o lado melódico. Tanto é que até para o piano é fácil.

Quase todos os compositores são do século 20, o que deixa a coisa muito legal. Ouvindo o CD vc tem a nítida impressão de que os compositores querem tirar ao máximo do instrumento, seja melodicamente, seja mecanicamente.

Enfim. Ouça e depois diga o que achou do disco. Boa audição,

The Classical Clarinet ( Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

CD1
Francis Poulenc – Sonata for Clarinet and Piano
01 – Allegro Tristamente
02 – Romanzza
03 – Allegro com Fuoco
Claude Debussy – Première Rapsodie for Clarinet and Piano
04 – Lento, Moderement animé, Scherzando anime
Camille Saint-Säens – Sonata for Clarinet and Piano
05 – Allegreto
06 – Allegro Animato
07 – Lento
08 – Molto Allegro – Allegreto
Henri Büsser – Pastorale
09 – Andante – Allegro
Igor Stravinsky – Three pieces for Clarinet Solo
10 – Molto Tranquillo
11 – Vivace
12 – Vivacíssimo
Bohuslav Martinu – Sonatina for Clarinet and Piano
13 – Moderato
14 – Andante
15 – Poco Allegro
Malcolm Arnold – Sonatine for Clarinet and Piano
16 – Allegro com Brio
17 – Andantino
18 – Furioso

CD2
Carl Maria Von Weber- Grand Duo Concertanto
01 – Allegro con Fuoco
02 – Andante con Moto
03 – Rondo – Allegro
Harald Genzmer – Sonatine, for Clarinet and Piano
04 – Lento – Allegro
05 – Adagio
06 – Vivace
Robert Schumann – Fantasiestück for Clarinet and Piano
07 – Zart und Mit Asdruck
08 – Lebhaft
09 – Rash und mit Feuer
Alban Berg – Vier Stücke
10 – Mässig
11 – Sehr Langsam
12 – Sehr Rasch
13 – Langsam
Felix Mendelssohn-Bartholdy – Sonata for Clarinet and Piano
14 – Adagio – Allegro Moderato
15 – Andante
16 – Allegro Moderato

Henk de Graaf, Clarinet
Daniel Wayenberg, Piano

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Como não colocar uma foto de Henk de Graaf?
Como não colocar uma foto de Henk de Graaf?

Gabriel Clarinet

Schumann, Scriabin, Chopin, Debussy, Albéniz – Nelson Freire ao vivo, 1975

Freire 1980sHoje trago um recital de Nelson Freire em 1975 na Universidade de Maryland, EUA, quando ele era um jovem talento promissor de cabelos castanhos. Nunca foi lançado oficialmente, mas a qualidade do áudio é excelente.
Eu poderia falar sobre os dificílimos Estudos Sinfônicos de Schumann ou sobre a sonata de Scriabin em dois movimentos, Andante e Prestissimo volando, de caráter alegre e místico que representa, segundo o compositor, “o voo do homem até a estrela, símbolo da felicidade”.
Poderia falar sobre as mazurcas de Chopin tocadas por Nelson com um senso de ritmo, um ziriguidum que os pianistas europeus raramente têm (mas que nossos conterrâneos Guiomar e Antônio Barbosa também tinham de sobra). Poderia falar do talento de Nelson para escolher peças de bis, parte essencial de recitais à moda antiga. Mas vou ser dedo-duro e falar do momento em que o grande artista falhou.
Pois é, pode parecer estranho para quem só ouve CDs gravados em estúdio, perfeitinhos como um relógio suíço, mas a verdade é que ao vivo grandes pianistas podem errar. Rubinstein já pulou várias notas (principalmente após os 70 anos), Michelangeli e Pollini já exageraram no rubato para facilitar trechos rápidos, Martha Argerich já se empolgou e tocou forte trechos em que o compositor mandava tocar fraco (piano).
Vamos ao lapso de Nelson: na última nota de um dos trechos mais rápidos da Fantasia de Chopin, aos 9:49, ele dá uma esbarradinha na tecla errada, sem perder a elegância. Que fique registrado que Nelson toca em um andamento muito rápido, enquanto Michelangeli, Maria João Pires, entre outros, engatam a marcha 1 nesse trecho para não correrem riscos. Curiosidade: Guiomar Novaes, que Nelson idolatra, gravou a Fantasia nesse mesmo andamento arriscado, aliás ela também esbarrou no mesmo trecho… Sem falar de outras notas provavelmente puladas, para possibilitar um andamento tão extremo.
Moral da história: os grandes pianistas estudam horas e horas para terem técnica impecável e, mesmo assim, às vezes pecam, falham. Que bom! Parabéns aos músicos que correm riscos e são humanos, muito superiores a um programa de computador!

Nelson Freire, piano
Live, 1975, University of Maryland, USA
1. Schumann – Etudes Symphoniques, Op.13
2. Scriabin – Sonata No.4, F# major, Op.30
3. Chopin – Fantasy, F minor, Op.49
4. Chopin – Nocturne, F# major, Op.15, No.2
Chopin – 2 Mazurkas:
5. C# minor, Op.41, No.1
6. B minor, Op.33, No.4
7. Chopin – Scherzo No.4, E major, Op.54
Encores:
8. Debussy – Poissons d’or
9. Albeniz/Godowsky – Tango

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Scriabin era meio doidinho mas sua música é sensacional
Scriabin era meio doidinho mas sua música é sensacional

Pleyel

Robert Schumann (1810-1856) : Piano Trios, No. 1 & 2 (Florestan)

Robert Schumann (1810-1856) : Piano Trios, No. 1 & 2 (Florestan)

Eu sei. Esse é o tipo de música que acho apenas boa até minha mulher tocá-las com um trio e aí eu vou achar que trata-se de obras primas. Já aconteceu. Esta é uma gravação que foi muito aclamada quando foi lançada no final dos anos 90. E merece. São músicas negligenciadas que receberam um tratamento artístico de luxo por parte do Florestan. A maioria gosta mais do Trio Nº 1, mas eu prefiro DE LONGE o Nº 2 (o que é aquele terceiro movimento? Coisa mais linda!). Estes dois primeiros trios para piano foram escritos em 1847, cinco anos após Schumann completar seu quinteto de piano e o quarteto de piano op. 47, na minha opinião suas maiores obras de câmara. O Florestan leva tudo com toques leves e controle rigoroso do ritmo. É Schumann. Brilha nos movimentos mais rápidos e os lentos não devem ter peso excessivo.

Robert Schumann (1810-1856) : Piano Trios, No. 1 & 2

1. Robert Schumann: Piano Trio No 1 In D Minor, Mit Energie Und Leidenschaft
2. Robert Schumann: Piano Trio No 1 In D Minor, Lebhaft, Doch Nicht Zu Rasch – Trio – (Reprise) – Coda
3. Robert Schumann: Piano Trio No 1 In D Minor, Langsam, Mit Inniger Empfindung
4. Robert Schumann: Piano Trio No 1 In D Minor, Mit Feuer

5. Robert Schumann: Piano Trio No W In F Major, Sehr Lebhaft
6. Robert Schumann: Piano Trio No W In F Major, Mit Innigem Ausdruck
7. Robert Schumann: Piano Trio No W In F Major, In Massiger Bewegnung
8. Robert Schumann: Piano Trio No W In F Major, Nicht Zu Rach

Florestan Trio

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O Florestan Trio é formado por Susan Tomes (piano), Anthony Marwood (violin) e Richard Lester (cello)
O Florestan Trio é formado por Susan Tomes (piano), Anthony Marwood (violin) e Richard Lester (cello)

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concerto nº 5, Robert Schumann (1810-1856) – Fantasie in C, op. 17 – Yundi, Berliner Philharmoniker, Daniel Harding

coverComecei ouvindo este cd pelo fim, ou seja, pela Fantasia de Schumann. Creio que todos temos uma versão favorita desta obra prima do romantismo, e Sviatoslav Richter já nos proporcionou uma versão histórica, até hoje não batida, desta obra.
O Concerto Imperador, de Beethoven, então, nem se fala. Dentre as diversas versões que já ouvi, ainda amo a de Rubinstein mais do que todas.
Yundi é um jovem pianista chinês que já tem seu nome consolidado, e cada gravação sua é aguardada com ansiedade. trouxe anteriormente uma belíssima gravação de obras de Chopin, e agora, então trago Beethoven e Schumann. Duas obras que são pilares do que foi produzido no Romantismo, e Yundi nos proporciona uma leitura madura, de alguém que tem muito talento, e que aos poucos vem lapidando este talento, através de uma técnica impecável e sensibilidade aguçada.
Espero que apreciem.

Piano Concerto no. 5 in E flat major op. 73 – ‘Emperor’ – 1. Allegro
Piano Concerto no. 5 in E flat major op. 73 – ‘Emperor’ – 2. Adagio un poco mosso
Piano Concerto no. 5 in E flat major op. 73 – ‘Emperor’ – 3. Rondo (Allegro)
Fantasie in C, op. 17 – 1. Durchaus fantastisch und leidenschaftlich vorzutragen – Im Legendenton – Erstes TempoFantasie in C, op. 17 – 2. Mäßig. Durchaus energisch – Etwas langsamer – Viel bewegter
Fantasie in C, op. 17 – 3. Langsam getragen. Durchweg leise zu halten – Etwas bewegter

Yundi – Piano
Berliner Philarmoniker
Daniel Harding – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1896): Concerto para Violino Op. 77 / Concerto para Piano Nº 1 Op. 15 & Robert Schumann (1810-1856): Quarteto para Piano Op. 47

Johannes Brahms (1833-1896): Concerto para Violino Op. 77 / Concerto para Piano Nº 1 Op. 15 & Robert Schumann (1810-1856): Quarteto para Piano Op. 47

IM-PER-DÍ-VEL !!!

É um enorme privilégio ouvir um disco desses. Ao vivo, um concerto espetacular no Concertgebouw de Amsterdam reunindo meu maestro preferido Bernard Haitink e os extraordinários violinista e pianista Frank Peter Zimmermann e Emanuel Ax tocando o Concerto para Violino e o Nº 1 para Piano e Orquestra de Brahms. De quebra, Ax faz-se acompanhar por membros da orquestra para interpretar o Quarteto Op. 47 de Schumann. O que dizer mais? Que desempenhos! O quase nonagenário Haitink está cada vez melhor. Espero que siga assim até onde der. O cara está em estado de graça! Tudo que toca vira ouro. Os concertos recebem aqui uma das melhores interpretações que já ouvi. Confiram aí porque agora tenho que ouvir tudinovo.

Johannes Brahms (1833-1896): Concerto para Violino Op. 77 / Concerto para Piano Nº 1 Op. 15 & Robert Schumann (1810-1856): Quarteto para Piano Op. 47

CD 01
01. Brahms — Violin Concerto in D Major, Op. 77_ I. Allegro non troppo
02. Brahms — Violin Concerto in D Major, Op. 77_ II. Adagio
03. Brahms — Violin Concerto in D Major, Op. 77_ III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace

CD 02
01. R. Schumann — Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ I. Sostenuto assai-Allegro ma non troppo
02. R. Schumann — Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ II. Scherzo_ Molto vivace
03. R. Schumann — Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ III. Andante cantabile
04. R. Schumann — Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ IV. Finale_ Vivace

05. Brahms — Piano Concerto No. 1 in D Minor, Op. 15_ I. Maestoso
06. Brahms — Piano Concerto No. 1 in D Minor, Op. 15_ II. Adagio
07. Brahms — Piano Concerto No. 1 in D Minor, Op. 15_ III. Rondo_ Allegro non troppo

Frank Peter Zimmermann, violino
Emanuel Ax, piano
Emanuel Ax & RCO Chamber Soloists
Royal Concertgebouw Orchestra
Bernard Haitink

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Emanuel Ax e Bernard Haitink. Querem mais? Vai ser difícil.
Emanuel Ax e Bernard Haitink. Querem melhor? Vai ser difícil.

PQP

Robert Schumann (1810-1856): Davidsbündlertänze, Humoreske & Blumenstück

Robert Schumann (1810-1856): Davidsbündlertänze, Humoreske & Blumenstück

Schumann Buratto

IM-PER-DÍVEL !!!

Um excelente disco que traz peças não tão conhecidas de Schumann. Conheci as Davidsbündlertänze apenas esta ano na Berliner Philharmoniker Kammermusiksaal. András Schiff tocou a série de 18 peças, Op. 6. Um completo espanto. O número de opus baixo é enganador: o trabalho foi escrito após o Carnaval, Op. 9, e os Estudos Sinfônicos, Op. 13. O trabalho, apesar de desconhecido do grande público, é considerado pelos especialistas como uma das maiores conquistas de Schumann e como uma das mais importantes obras de piano da era romântica. 

As primeiras obras de piano de Robert Schumann foram substancialmente influenciadas por sua relação com Clara Wieck. Em 5 de setembro de 1839, Schumann escreveu para um ex-professor: “Ela era praticamente minha única motivação para escrever o Davidsbündlertänze, o Concerto, a Sonata e as Novellettes“. Tais peças são uma expressão de seu amor apaixonado, ansiedades, anseios, visões, sonhos e fantasias.

Dá-lhe, Clara!

O tema do Davidsbündlertänze é baseado em uma mazurca de Clara Wieck. É um trabalho pessoalíssimo. Em 1838, Schumann disse a Clara que as Danças continham “muitos pensamentos de casamento” e que “a história é um Polterabend inteiro” (festa alemã de casamento, durante a qual a louça velha é destruída para trazer boa sorte).

Já os 5 Humoreske, Op. 20, são peças escritas um pouquinho antes e dedicadas a Julie von Webenau. Schumann citou o estilo de humor de Jean Paul como fonte de inspiração, embora não existam links programáticos diretos para a obra do autor.

Luca Buratto é um baita pianista. Podem ir fundo no CD.

Robert Schumann (1810-1856): Davidsbündlertänze, Humoreske & Blumenstück

Humoreske in B flat major Op 20[25’39]
1 Einfach – Sehr rasch und leicht – Wie im Anfang[4’58]
2 Hastig – Nach und nach immer lebhafter und stärker – Adagio[4’20]
3 Einfach und zart – Intermezzo[4’30]
4 Innig – Sehr lebhaft – Mit einigem Pomp[5’55]
5 Zum Beschluß[5’56]

6 Blumenstück in D flat major Op 19[6’20]

Davidsbündlertänze Op 6[32’47]
7 Lebhaft[1’25]
8 Innig[1’20]
9 Mit Humor[1’21]
10 Ungeduldig[1’15]
11 Einfach[1’51]
12 Sehr rasch[1’41]
13 Nicht schnell[3’58]
14 Frisch[1’00]
15 Lebhaft[1’32]
16 Balladenmässig: Sehr rasch[1’27]
17 Einfach[1’36]
18 Mit Humor[0’41]
19 Wild und lustig[2’58]
20 Zart und singend[2’12]
21 Frisch[2’05]
22 Mit gutem Humor[1’36]
23 Wie aus der Ferne[3’22]
24 Nicht schnell[1’27]

Luca Buratto, piano

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Luca Buratto: desgrenhada e lindamente romântico
Luca Buratto: desgrenhada e lindamente romântico

PQP

[Restaurado] Robert Schumann (1810-1856) – Sonatas para Piano e Violino – Kremer, Argerich

61k+n9PTl7L._SS500Gosto muito deste disco, tenho ele já há bastante tempo, uns 30 anos, pelo menos. A parceria Kremer / Argerich funciona perfeitamente, os dois se entendem muito bem, então a música flui, fácil e bela. Por algum motivo estas sonatas não são muito interpretadas, e é uma pena, pois são lindíssimas.

 

01 – Violinsonate Nr. 1 a-moll op. 105 – 1. Mit leidenschaftlichem Ausdruck
02 – Violinsonate Nr. 1 a-moll op. 105 – 2. Allegretto
03 – Violinsonate Nr. 1 a-moll op. 105 – 3. Lebhaft
04 – Violinsonate Nr. 2 d-moll op. 121 – 1. Ziemlich langsam – Lebhaft
05 – Violinsonate Nr. 2 d-moll op. 121 – 2. Sehr lebhaft
06 – Violinsonate Nr. 2 d-moll op. 121 – 3. Leise, einfach
07 – Violinsonate Nr. 2 d-moll op. 121 – 4. Bewegt

Gidon Kremer – Violin
Martha Argerich – Piano

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[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Schumann & Brahms: Quintetos para Piano

Schumann & Brahms: Quintetos para Piano

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Caro PQP.

Gostaria de compartilhar um pouco da minha relação com o PQP Bach.

Conheci o blog em 2009 e desde lá tenho sido um frequentador constante.

O trabalho de vocês é maravilhoso.

Conheci o blog através de um amigo. Inclusive tem uma historia curiosa com esse cara (o nome dele é José). O Zé é um cara legal, piadista. Aliás ele nunca perde a piada. Um dia comentei com ele que Bach era um pródigo consumidor de cerveja (que até fazia a sua em casa), o Zé então responde “Será que ele gostava de Brahms?”.

Eu gosto de Bach, cerveja e Brahms. Não necessariamente nessa ordem. Enfim, achei a piadinha engraçada, mas Bach provavelmente gostaria de Brahms se tivesse a oportunidade de ouvi-lo, acho que o Pai entenderia o romanticismo de Brahms completamente.

Bom, tudo isso pra agradecer verdadeiramente pelo Quinteto postado recentemente.

Tenho me identificado muitíssimo com o Op. 34 nos últimos meses. Tenho a impressão de que esse quinteto é como uma sala ampla e rica, cada dia tenho a oportunidade de apreciar um aspecto dela, e nessa sala as cordas e o piano preenchem os espaços de maneira bela, visceral muitas vezes, emotiva, triste, eufórica, alegre, de forma rica acima de tudo.

Incrível como essa obra se mantém moderna depois de mais de século.

Tenho a gravação do Kodály, que é minha preferida. Comprei esse CD em uma barraquinha de discos que havia no Instituto de Artes da Unicamp, isso há mais de 10 anos atrás. E só agora posso dizer que realmente desfrutei (ou apreciei por completo) a dimensão dessa obra.

Ficaria muito feliz de poder compartilha-lá contigo. Se tiver interesse me avise que posso mandar o arquivo de alguma forma. Ou talvez você até já tenha a gravação (não recordo de tê-la visto pelo blog.

Abraços desde Cambridge na Inglaterra.

PS: Existe uma grande comunidade gaúcha em Cambridge. Tenho vários amigos brasileiros provenientes do Sul. Cambridge nunca viu tanto churrasco desde que aqui chegamos, o assado não para nem durante o inverno (fato que os europeus acham extremamente peculiar, já que eles não estão acostumados ao “BBQ” que não seja no verão).

Como veem, este é um maravilhoso presente que nos foi enviado por um pequepiano. Agradecemos muitíssimo e esperamos que muita gente faça o mesmo!

Não é apenas em razão de Ingmar Bergman e de seu Fanny e Alexander, mas amo profundamente o Quinteto Op. 44 de Schumann, para mim uma das obras mais belas já escritas e com um centro dramático absolutamente perfeito, seu segundo movimento. Peço desculpas a meu amigo, mas sempre achei que o Op. 34 de Brahms é uma obra que está na segunda linha da música de câmara do imenso Brahms, ao lado de alguns quartetos de cordas. Devo estar errado. Ou talvez meu pai o ouvisse demais em casa durante minha infância e acabei enchendo. Mas gosto do início do movimento final (Poco sostenuto e Allegro non troppo) e de outras coisas “bem Brahms” jogadas no Quinteto. O Quarteto Kodály, que existe em várias formações desde 1966, sempre mantendo-se no Olimpo, é uma das preferências absolutas deste comentarista que consegue reconhecer seu som em poucos compassos.

Schumann & Brahms: Quintetos para Piano

Schumann: Piano Quintet in E flat major, Op. 44
1 I. Allegro brillante 9:06
2 II. In modo d’una marcia. Un poco largamente 8:06
3 III. Scherzo: Molto vivace – Trio I – Trio II – L’istesso tempo 4:44
4 IV. Allegro, ma non troppo 7:05

Brahms: Piano Quintet in F minor, Op. 34
5 I. Allegro non troppo 11:03
6 II. Andante, un poco adagio 8:19
7 III. Scherzo: Allegro – Trio 7:17
8 IV. Finale: Poco sostenuto – Allegro non Troppo – Presto, non troppo 10:34

Jeno Jando, piano
Kodaly Quartet

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O Kodály hoje.
O Kodály hoje.

PQP

Robert Schumann (1810-1856): Cello & Piano Concertos

Robert Schumann (1810-1856): Cello & Piano Concertos

41Pa8UDAylLEsta gravação que ora vos trago é uma delícia. Três especialistas em interpretações de época, se utilizando de instrumentos de época, acompanhados por uma orquestra que também é especialista neste tipo de interpretação. Staier usa um pianoforte fabricado de acordo com um modelo de 1850, ou seja, contemporâneo de Robert, mas não consegui maiores informações sobre o instrumento que Coin utiliza. Eis o release que encontramos no site da Harmonia Mundi sobre este CD:

“Intimate Concertos
This two concertos by Schumann constitute the true quintessence of German Romanticism: this is music charaterised from start to finish by a sense going beyond formal limits and by a spirit of fantasy, with the solo instrumental both the partner and the confidant of the orchestra. With the cumplicity of two exceptional soloists, Christopher Coin and Andreas Staier, Phillipe Herreweghe here give us the oportunity to rediscover two masterpieces played on period instruments.
Andreas Staier plays a piano by J.B. Streicher, 1850”

Para quem estava acostumado com as gravações tradicionais (postei pelo menos umas duas versões de cada um destes concertos aqui no PQP) é muito interessante ouvir as diferentes sonoridades do piano de Staier frente a um Stenway, e do próprio violoncelo de Coin, a própria forma de tocar dos solistas e da postura da própria orquestra. Uma experiência fascinante, sem dúvida. Espero que apreciem.

Texto de FDP Bach em 2010.

Robert Schumann (1810-1856): Cello & Piano Concertos

Concerto pour violoncelle et orchestre, Op. 129 en la mineur:
1 I. Allegro. Nicht zu schnell 12:08
2 II. Adagio. Langsam 4:59
3 III. Finale. Vivace. Sehr lebhaft 8:17

Christophe Coin
Orchestre des Champs-Elysées and
Philippe Herreweghe

Concerto pour piano et orchestre, Op. 54 en la mineur:
4 I. Allegro affetuoso 15:02
5 II. Intermezzo 4:36
6 III. Finale. Allegro Vivace 11:16

Andreas Staier
Orchestre des Champs-Elysées
Philippe Herreweghe

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Herreweghe e Coin: péra aí que eu vou te mostrar. Não, eu te mostro.
Herreweghe e Coin: péra aí que eu vou te mostrar. Não, eu te mostro.

FDP Bach

Schumann (1810-1856): Carnaval, Op. 9 (Versão Orquestral) e outras peças para balé de outros compositores

Schumann (1810-1856): Carnaval, Op. 9 (Versão Orquestral) e outras peças para balé de outros compositores
Bob Schumann posou especialmente para o PQP Bach
Bob Schumann posou especialmente para o PQP Bach

Acho que é notório que eu, Marcelo Stravinsky, adoro arranjos orquestrais de peças pianísticas e vice-versa. Gosto muito, também, de suítes para balé, e aproveitando a deixa do Carlinus, em reviver Schumann , quero compartilhar uma peça que buscava há um certo tempo. Carnaval, Op. 9, é uma série de 22 pequenas peças para piano, baseada nas personagens da Commedia dell’arte.  Escrita no período de 1834 a 1835, foi dedicada ao violinista Karol Lipiński. É subtitulada Scènes mignonnes sur quatre notes (Pequenas cenas em quatro notas).

***

Carnaval, Op. 9

Em cada seção de Carnaval, aparecem uma ou ambas das duas Séries de notas musicais. São elas:
* Lá, Mi bemol, Dó, Si (A-E♭-C-B); em alemão são escritas como A-Es-C-H
* Lá bemol, Dó, Si; em alemão (A♭-C-B): As-C-H.

Essas duas Séries na verdade soletram o que, em alemão, é o nome da cidade onde a namorada de Schumman, Ernestine von Fricken, nasceu (Asch, que agora é Aš, pertencente à República Checa). São também as letras musicais de seu próprio nome: Schumann’.

Em Carnaval, Schumann vai musicalmente além de Papillons, para quem ele mesmo concebeu a história de que era uma ilustração musical. Carnaval permanece famosa por suas passagens resplandecentes de cordas e por seu deslocamento rítmico.

Dentre os vários que orquestraram Carnaval, temos Ravel, que fez arranjos de apenas algumas partes. A versão aqui apresentada, tem orquestrações de Alexander Glazunov, Nikolai Rimsky-Korsakov, Anatoly Lyadov e Alexander Tcherepnin, por encomenda dos Balés Russos, na pessoa de Sergei Diaghilev.

Fonte: Wikipédia

Uma ótima audição!

.oOo.

Ernest Ansermet – Original Masters Vol. 3

Delibes, from Copélia
01. Tableau 1 – Prélude – Mazurka 05:37

Delibes, from Sylvia
02. Suite – 1. Prélude – Les Chasseresses 05:10

Franck, Le Chasseur Maudit
03. Symphonic Poem 14:39

Chabrier, Joyeuse Marche
04. 03:58

Chabrier, from Le Roi Malgré Lui
05.  Danse slave 05:04

Faure, from Pénélope
06. Prélude 07:55

Schumann, Carnaval, Op. 9 (orchestral version)
07. Préambule 02:33
08. Pierrot 01:17
09. Arlequin 01:09
10. Valse noble 01:37
11. Eusebius 01:27
12. Florestan 00:59
13. Coquette 01:36
14. Papillons 00:59
15. A.S.C.H. – S.C.H.A. 00:52
16. Chiarina 00:56
17. Chopin 01:47
18. Estrella 00:33
19. Reconnaissance 01:33
20. Pantalon et Colombine 01:05
21. Valse Allemande 00:56
22. Paganini 01:26
23. Aveu 01:00
24. Promenade 01:33
25. Pause 00:26
26. Marche des “Davidsbünler” contre les Philistins 02:53

Suisse Romande Orchestra, Ernest Ansermet

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Ernest Ansermet em pose clichê.
Ernest Ansermet em pose clichê.

Marcelo Stravinsky

Vários compositores: Piano Rarities · Vol. 1 Transcriptions

Vários compositores: Piano Rarities · Vol. 1 Transcriptions

Um disco gentil e agradável. Nada demais, mas também nada indigno. Chama a atenção, é claro, as transcrições para piano do lied An Sylvia, de Schubert, e do Adagietto da Quinta Sinfonia de Mahler. Cyprien Katsaris é um virtuose daqueles que fazem uma brilhatura e sorriem. Ele ama transcrições, tanto que já gravou a integral das Sinfonias de Beethoven transcritas por Liszt. Mas sua maior aventura foi ter gravado uma rara versão para piano de A Canção da Terra, de Gustav Mahler com Brigitte Fassbaender e Thomas Moser. Em registros mais sérios, está gravando todos os Concertos para Piano de Mozart. Olha, com o espírito que ambos têm, Mozart e Katsaris, acho que deve ser uma boa ouvir. É um sujeito peculiar esse pianista.

Vários compositores: Piano Rarities · Vol. 1 Transcriptions

1 Fritz Kreisler (1875-1962) · Praeludium and Allegro in the style of Pugnani
2 Robert Schumann (1810-1856) · MondNacht, op. 39 no. 5
3 Franz Schubert (1797-1828) · Gesang (An Sylvia), op. 106 no. 4, D. 891
4 Richard Wagner (1813-1883) · Der Engel (no. 1 from Wesendonck-Lieder)
5 Richard Strauss (1864-1949) · Zueignung, op. 10 no. 1
6 Gustav Mahler (1860-1911) · Adagietto (from Symphony no. 5)
7 Federico Mompou (1893-1987) · Damunt de tu només les flors
8 Francisco Táregga (1852-1909) · Recuerdos de la Alhambra
9 Agustín Barrios Mangoré (1885-1944) · Chôro Da Saudade
10 Georges Bizet (1838-1875) · Adieux de l’Hôtesse arabe
11 Gabriel Fauré (1845-1924) · Nell, op. 18 no. 1
12 Léo Delibes (1836-1891) · Valse (from Coppélia ou la Fille aux yeux d’émail)
13 Stanislaw Moniuszko (1819-1872) · Gwiazdka
14 Sergei Rachmaninov (1873-1943) · Vocalise
15 Reinhold Glière (1875-1956) · Valse (from The Bronze Horseman)

Cyprien Katsaris, piano

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Cyprien Katsaris: a cara deste CD
Cyprien Katsaris: a cara deste CD

PQP

Robert Schumann (1810-1856): The Violin Sonatas

Robert Schumann (1810-1856): The Violin Sonatas

Um excelente disco! Nestas sonatas, parece que Schumann esqueceu um pouco do piano e escreveu música para um instrumento de cordas, não para algo próximo do piano. Explico: suas sinfonias têm fraseados e estilos pianísticos, coisa inadequada e desconfortável para a orquestra. Nas sinfonias, ele escrevia para orquestra, mas ouvia um piano… A violinista alemã Widmann e o pianista húngaro Varjon demonstram notável entendimento e musicalidade. Para meu gosto, a Sonata Nº 2 fica muito acima das outras, com um primeiro e terceiro movimentos de arrancar nosso coração. É puro romantismo na veia, véio.

Robert Schumann (1810-1856): The Violin Sonatas

Sonata no.1 for Violin and Piano in A minor, Op.105
1. Mit leidenschaftlichem Ausdruck 8:03
2. Allegretto 3:54
3. 3. Lebhaft 5:37

Sonata for Violin and Pianoforte in A Minor, WoO 2
4. I. Ziemlich langsam – (Lebhaft) 7:15
5. II. Intermezzo. Bewegt, doch nicht zu schnell 3:14
6. III. Lebhaft 3:14
7. IV. Finale. Markiertes, ziemlich lebhaftes Tempo 6:31

Sonata no.2 for Violin and Piano in D minor, op.121
8. I. Ziemlich langsam – Lebhaft 13:43
9. II. Sehr lebhaft 4:08
10. III. Leise, einfach 6:32
11. IV. Bewegt 9:31

Carolin Widmann, violino
Dénes Varjon, piano

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A excelente Carolin Widmann
A excelente Carolin Widmann

PQP

Guiomar Novaes: a vez de Robert Schumann (1810-1856): Carnaval, Cenas Infantis, Papillons… vocês querem mais?

Guiomar Novaes: a vez de Robert Schumann (1810-1856): Carnaval, Cenas Infantis, Papillons…  vocês querem mais?

[ATENDENDO A PEDIDOS ANGUSTIADOS…]

Tenho escrito bastante nestes posts de resgate do legado de Guiomar Novaes, e desta vez vou deixar que a música fale por si. Apenas comento que estas três séries de peças foram extraídas da edição original em vinil, e não do CD duplo ao lado, o qual contém também as demais gravações que Guiomar fez de Schumann: as Fantasias op.12, Estudos Sinfônicos op.13 e o Concerto, este mais uma vez com a Sinfônica de Viena regida por Klemperer.

Isso NÃO significa que esteja prevista a postagem dessas peças, meus caros! A menos que…

Explico: gostaria muito de reunir aqui seu acervo de gravações completo, mas em 20 dias já postei quase tudo que consegui garimpar: de Chopin, os Noturnos, os Estudos, a Sonata op.35 e mais um álbum de peças diversas. De Beethoven, duas versões do 4.º Concerto e a Sonata ao Luar. Além disso, uma série de transcrições e miniaturas diversas, seu disco de música brasileira de 1974, e agora este Schumann. Por publicar restam apenas a Sonata op.58 de Chopin e, de interesse duvidoso, as digitalizações dos seus 78 rotações de 1919 a 1927.

E os Prelúdios, o 2.º Concerto e tantas peças mais de Chopin? E o Imperador? E as demais peças de Schumann? Claro que tudo interessa… mas agora só vai ser possível se houver colaborações. Ou seja: se você tem alguma gravação da Guiomar, especialmente se já digitalizada, que tal participar? ( Contato, vocês sabem: [email protected] )

http://www.tropis.org/imagext/schumann-novaes_vinil_original.jpg

GUIOMAR NOVAES TOCA SCHUMANN: CARNAVAL, CENAS INFANTIS, PAPILLONS
*** listagem completa das peças dentro do arquivo de download ***

Faixa 01: Carnaval op.9: 20 peças (23:14)
Faixa 02: Kinderszenen / Cenas Infantis op.15, peças I-VI (05:47)
Faixa 03: Kinderszenen / Cenas Infantis op.15, peças VII-XIII (12:23)
Faixa 04: Papillons op.2: 12 peças (13:50)

. . . . . BAIXE AQUI – download here

Ranulfus
publicado originalmente em 18.05.2012

Anne Gastinel – Romantique

anne_gastinel-romantiqueAnne Gastinel já há algum tempo é um dos grandes nomes do violoncelo. Francesa, nasceu em 1971 na pequena cidade de  Tassin-la-Demi-Lune, próximo a Lyon. Esta pequena caixa com cinco cds que ora vos trago mostra um pouco do talento e da versatilidade da solista. Vale a pena conhecer.

CD 1

1. Johannes Brahms – Sonata No. 1 in E Minor Op. 38 Allegro non Troppo
2. Sonata No. 1 in E Minor Op. 38 Allegretto quasi Menuetto
3. Sonata No. 1 in E Minor Op. 38 Allegro
4. Johannes Brams – Sonata No. 2 in F Major Op. 99 Allegro Vivace
5. Sonata No. 2 in F Major Op. 99 Adagio Affettuóso
6. Sonata No. 2 in F Major Op. 99 Allegro Passionato
7. Sonata No. 2 in F Major Op. 99 Allegro Molto

Anne Gastinel – Celo
François-Fredéric Guy – Piano

CD 2

1. Schumann – Cello concerto in A minor Op. 129 Allegro Nicht zu schnell
2. Cello concerto in A minor Op. 129 Adagio Langsam
3. Cello Concerto in A minor Op. 129 Finale vivace Sehr lebhaft
4. Fantasiestücke Op. 73 for Cello and Piano Zart und mit Ausdruck
5. Fantasiestücke Op. 73 for Cello and Piano Lebhaft, leicht
6. Fantasiestücke Op. 73 for Cello and Piano Rasch und mit Feuer
7. Five Pieces in Folk-Style Op. 102 Vanitas vanitatum mit Humor
8. Five Pieces in Folk-Style Op. 102 Langsam
9. Five Pieces in Folk-Style Op. 102 Nicht Schnell mit viel Ton zu
10. Five Pieces in Folk-Style Op. 102 Nicht zu Rasch
11. Five Pieces in Folk-Style Op. 102 Starck und markirt
12. Adagio & Allegro Op. 70 in A Flat Major – Adagio Langsam, mit innigem Ausdruck
13. Adagio & Allegro Op. 70 in A Flat Major – Adagio Rasch une feurig

Anne Gastinel – Cello
Orchestre Philharmonique de Liège
Louis Langrée – Conductor

CD 3

1. Beethoven – Sonata in G Minor No. 2 (Op. 5, No. 2) I. Adagio Sostenuto ed Espressivo
2. Sonata in G Minor No. 2 (Op. 5, No. 2) II. Allegro Molto, più Tosto Presto
3. Sonata in G Minor No. 2 (Op. 5, No. 2) III. Rondo (Allegro)
4. Sonata in C Major No. 4 (Op. 102, No. 1) I. Andante
5. Sonata in C Major No. 4 (Op. 102, No. 1) II. Allegro Vivace
6. Sonata in C Major No. 4 (Op. 102, No. 1) IV. Adagio
7. Sonata in C Major No. 4 (Op. 102, No. 1) IV. Allegro Vivace
8. Sonata in D Major No. 5 (Op. 102, n°2) I. Allegro con Brio
9. Sonata in D Major No. 5 (Op. 102, n°2) II. Adagio con Molto Sentimento
10. Sonata in D Major No. 5 (Op. 102, n°2) III. Allegro, Allegro Fugato

Anne Gastinel – Cello
François-Fredéric Guy – Piano

CD 4

1. Beethoven – Sonata in F Major No. 1 Op. 51 Adagio Sostenuto, Allegro, Adagio, Presto
2. Sonata in F Major No. 1 Op. 51 Ron31do Allegro Vivace
12 – 15 Variations on Ein Mädchen oder Weibchen
16 – 28 – Variatons on See the Conqu’ring Hero Comes
29 – 36 – 7 Variations on Bei Männern, welche Liebe fühlen
37 – 40 – Sonata in A Major No. 3 Op. 69

Anne Gastinel – Cello
François-Fredéric Guy – Piano

CD 5
1. Schubert – Sonata in A Minor D. 821 Allegro Moderato
2. Sonata in A Minor D. 821 Adagio
3. Sonata in A Minor D. 821 Allegretto
4. Lied from Schwanengesang D. 957 Serenade
5. To Music. Lied Op. 88 No. 4, D. 547 Serenade
6. Sonatina in D Major Op. 137, No. 1 D. 384 Allegro Molto
7. Sonatina in D Major Op. 137, No. 1 D. 384 Andante
8. Sonatina in D Major Op. 137, No. 1 D. 384 Allegro Vivace
9. Litany for the Feast of all Souls Day
10. Lied D. 550 The Trout
11. Lied from Schwanengesang D. 957 The Wraith
12. Lied op.72, D. 774 To be Sung on the Water
13. Lied from Winterreise Op. 89 Illusion
14. Lied from Die Schöne MüllerinThe Miller and the Brook

Anne Gastinel – Cello
Claire Desert – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ernst Bloch (1880-1959) – Schlemo, Max Bruch (1838-1920) – Kol Nidrei, op. 47, Robert Schumann (1810-1856) – Cello Concerto, Piotr Illich Tchaikovsky (1840-1893) – Variations on a Rococo Theme – Walevska, Inbal,

booklet-1Só a versão de Christine Walevska para o “Schlemo” de Bloch já vale a audição deste CD. Como diria meu caro PQPBach, eis uma leitura visceral, arrancada do fundo da alma. Emocionante, para não dizer mais nada. O CD se completa com outra obra fundamental para o violoncelo, de Max Bruch, o ‘Kol Nidrei’ e ainda tem apenas o Concerto para Violoncelo de Schumann, e as Variações sobre um Tema Rococó, de Tchaikovsky. Em outra ocasião eu já havia trazido outro CD desta excepcional violoncelista, e foi muito bem recebido. Espero que o mesmo aconteça com esse aqui.

01. Bloch Hebraic Rhapsody ‘Schelomo’
02. Bruch Kol Nidrei, op.47
03. Schumann Cello conserto in A minor, op.129
04. Schumann Cello conserto in A minor, op.129
05. Schumann Cello conserto in A minor, op.129

Christina Walevska – Cello
Orchestre Philharmonique de Monte-Carlo
Eliahu Inbal – Conductor

06. Tchaikovsky Variations on a Rococo theme

Christina Walevska – Cello
London Philharmonic Orchestra
Sir Alexander Gibson – Conductor

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Felix Mendelssohn: Piano Trios Nos.1 & 2 / Robert Schumann: Piano Trio No.2

Felix Mendelssohn: Piano Trios Nos.1 & 2 / Robert Schumann: Piano Trio No.2

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é o CD Nº 36 desta tremenda coleção de 60 CDs da Philips. É que PQP está apaixonado pelos Trios de Mendelssohn, fazer o quê? O maior dos trios de todos os tempos, o Beaux Arts, interpreta notavelmente um repertório inteiramente dentro de sua especialidade. O que fazem Menahem Pressler (piano, fundador do Beaux Arts em 1955 e que até hoje mantém o grupo), Isidore Cohen (violino, entrou na segunda geração), Bernard Greenhouse (violoncelo, fundador) não é normal. E nem é uma questão de virtuosismo, mas dos caras serem realmente um trio. Para completar, são fantasticamente dirigidos por Pressler. Vamos combinar uma coisa? Jamais deixe de ouvir um CD do Beaux Arts, tá?

Mendelssohn: Piano Trio In D Minor, Op. 49
1 Allegro Molto Ed Agitato 8:45
2.Andante Con Moto Tranquillo 6:15
3 Scherzo (Leggiero E Vivace) 3:19
4 Finale (Allegro Assai Appassionato) 8:20

Mendelssohn: Piano Trio In C Minor, Op. 66
5 Allegro Energico E Con Fuoco 10:21
6 Andante Espressivo 6:26
7 Scherzo (Molto Allegro Quasi Presto) 3:15
8 Finale (Allegro Appassionato) 7:07

Schumann: Piano Trio No.2 in F, Op.80
9 Sehr lebhaft 7:19
10 Mit innigem Ausdruck 7:40
11 In mässiger Bewegung 5:45
12 Nicht zu rasch 5:40

Beaux Arts Trio

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Das várias formações do Beaux Arts, está foi a mais duradoura e clássica. O super Menahem Pressler ainda está tocando (muito) por aí
Das várias formações do Beaux Arts, esta foi a mais duradoura e clássica. Importante: o super Menahem Pressler ainda está tocando (e muito) por aí

PQP

Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia nº1 in C Minor, op 68, Robert Schumann (1810-1856) – Sinfonia nº1, op. 38 ‘Primavera’ – Karajan, Berliner Philharmoniker

51ayHlJYkmLPois  bem, resolvi fuçar meu acervo e principalmente as gravações que tenho da coleção Originals, da Deutsche Grammophon e tenho reencontrado diversos cds que merecem ser trazidos para os senhores. Comecei com os concertos para piano de Beethoven com o Wilhelm Kempff, e agora trago Karajan regendo a monumental Sinfonia nº 1 de Brahms, a sinfonia das sinfonias, em minha modesta opinião.
Já comentei que minha relação com esta gravação do Karajan é muito pessoal, por isso a considero a melhor já realizada, apesar de obviamente saber da qualidade das versões de Fützwangler e a do Toscanini, gravadas ainda em Mono, e creio que já postadas por aqui. Enfim, aquele momento em que ouvi esta impressionante versão do Karajan era um momento muito particular de minha vida, e ela de certa forma supriu determinada carência que não vem ao caso discutir. Na época até comentei com um amigo que parecia que eu estava tendo uma visão, entrando no Nirvana, ou algo do gênero, eramos apenas eu e aquela música maravilhosa. O resto era silêncio. É incrível o efeito que a música de Brahms exerce sobre mim,nem sei explicar. Por isso vou seguir em frente.
A outra gravação deste CD é a belíssima Sinfonia Primavera de Schumann, o amigão de Brahms. Ao contrário da sinfonia deste, a obra de Schumann evoca um estado de espírito mais elevado, mais alegre, contrastando com a sobriedade da obra brahmsiana. Não por acaso é chamada de ‘Primavera’.

01. Brahms – Symphony No. 1, Mvt. 1 – Un poco sostenuto – Allegro
02. Symphony No. 1, Mvt. 2 – Andante – sostenuto
03. Symphony No. 1, Mvt. 3 – Un poco allegretto e grazioso
04. Symphony No. 1, Mvt. 4 – Adagio – Allegro non troppo ma co
05. Schumann Symphony No. 1, Mvt. 1 – Andante un poco maestoso – Alle
06. Symphony No. 1, Mvt. 2 – Larghetto – (attacca)
07. Symphony No. 1, Mvt. 3 – Scherzo. Molto vivace
08. Symphony No. 1, Mvt. 4 – Allegro animato e grazioso

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

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Peter Illich Tchaikovsky – Piano Concerto nº1, Franz Liszt – Totentanz – Nelson Freire, Kempe, MPO

41wH4mRidTL._SL500_AA300_Olha só o que estou trazendo para os senhores: uma raridade do nosso Nelson Freire, realizada lá pelo final dos anos 60, quando estava começando a carreira. Ele encara duas pedreiras, o Concerto de Tchaikovsky e a Totentanz de Liszt, e muito bem acompanhado, diga-se de passagem: Rudolf Kempe regendo a Filarmônica de Munique. Isso não é pra qualquer um não. Calma que não é só isso não. O segundo CD traz outras duas obras imortais do romantismo, os Concertos de Grieg e de Schumann.
Estes discos estavam escondidos no acervo da antiga CBS, que foi adquirida pelo grupo Sony, e que recém lançou uma caixa com sete cds com estas gravações de Nelson Freire. Se vocês forem bonzinhos, e baixarem bastante estes dois volumes, prometo que trago os outros assim que possível.
Não quero tecer comentários sobre a qualidade das gravações, o que importa é que elas estão novamente disponíveis, e assim podemos apreciar o talento do maior de nossos pianistas.

CD 1

01. Tchaikovsky – Piano Concerto n° 1 in B-Flat minor, Op. 23 – I. Andante ma non troppo e molto maestoso
02. II. Andante semplice
03. III.Finale. Allegro con fuoco
04. Liszt – Totentanz S 126

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CD 2

01. Grieg – Piano Concerto in A minor, Op. 16 – I. Allegro molto moderato
02. II. Adagio
03. III. Allegro marcato
04. Schumann – Piano Concerto in A minor, Op. 54 – I. Allegro affettuoso – Andante espressivo – Allegro
05. II. Andante grazioso
06. III. Allegro vivace

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Nelson Freire – Piano
Münchner Philharmoniker
Rudolf Kempe – Conductor

Restaurado – Robert Schumann (1810-1856) – Der Rose Pilgerfahrt – Stallmeister, Bourvé, Vermeulen, et. all.

871-RosePilgerfahrt-2erDigipack_v02.inddÉ de se lamentar que este oratório de Schumann tenha tão poucas gravações disponíveis. E esta inspirada leitura de Christoph Spering é com certeza uma das melhores já realizadas, apesar dos músicos envolvidos serem pouco conhecidos.
Eis a descrição da obra, de acordo com o texto do libreto. A falta de tempo me impede de traduzir para os senhores:

“In 1850 Robert Schumann was enthusiastically received by the Düsseldorf public as the successor to the municipal music director Ferdinand Hiller. It was expected that he would write and perform works of his own for choral and orchestral concerts, both in the sacred and secular areas.
These expectations accommodated Schumann’s commitment to both oratorio and church music during this phase of his life. Important oratorio and ecclesiastic  compositions such as Der Rose Pilgerfahrt, Op. 112 (1851), the Missa sacra, Op. 147 and the Requiem, Op. 148 (both 1852) were composed during these years. These works have today disappeared both from the areas of church music and music for the concert hall, although they were originally decidedly intended for these venues.
Der Rose Pilgerfahrt, Op. 112 With Das Paradies und die Peri (Paradise and the Peri, 1843) and Der Rose Pilgerfahrt (1851), Schumann created two secular, fairytale-like oratorios which attained special significance in the context of his vocal-symphonic oeuvre. The composer himself put together the story line to Der Rose Pilgerfahrt from the following draft version: The elf “Rosa” requests from the elf queen to be sent to an earthly life. Insistent warnings cannot prevent her from gaining painful experiences in the world of human beings. As a miller’s daughter, however, she experiences the joys of human existence, culminating in love, marriage and motherhood.
Following her death in the childbed, she enters heaven as an angel. After receiving this extensive poem, Schumann must have been utterly fascinated with it when he started the composition. The examining magistrate from Chemnitz, Heinrich Moritz Horn, sent him his poem on 27 March 1851, probably in hopes of a composition. Schumann
replies to Horn only a month later (21 April 1851), however, with gratitude and questions concerning changes in the text for compositional reasons – by this time, most of the composition had probably long been completed. “The poem is certainly suitable for music, and a good number of melodies have already been going through my mind, but it would have to be much shortened and a great deal made much more dramatic. But this only has to do with the musical composition; far be it from me to take issue with it as a poem.” The poet complies with all of Schumann’s wishes regarding additions and new poetry, and presents the composer with many alterations up to the completely transformed end of the poem. To this, Schumann suggests: “How would it be if we had a choir of angels raised up after Rosa’s death: Rosa would not be transformed into a rose, but into an angel […]. The intensification: rose, girl, angel, seems to me poetic and, moreover, to hint at that teaching of higher transformations of beings to which we all, indeed, wish to adhere” (letter of Schumann to Horn of 9 June 1851).
The original version was never thought for being performed in a concert hall but as a kind of chamber oratorio with piano accompaniment within the family circle. Completed on 11 May 1851, Der Rose Pilgerfahrt was given its first performance on 6 July 1851 by a Singkränzchen” (singing party) in the Schumanns’ Düsseldorf flat, at which “next to Frau Schumann, who played the piano accompaniment with a wonderful poetic feeling, […] Schumann [sat] in blissful dreams and conducted” (from a tenor’s report).
Schumann did not have much enthusiasm for orchestrating the work, even though he completed this task within two weeks at the intensive urging of friends (7–27 November 1851; world premiere of the orchestral version on 5 February 1852 in Düsseldorf). The Schumann biographer Wilhelm von Wasielewski especially sees the value of the orchestration in the fact that it could “significantly increase the appeal of coloration […]“. The interpretation with historical instruments lends multiple support to this quality, above all in the possibility of instrumental timbres. Thus a “mood painting”, made up of colours indicating various frames of mind, was created out of this chamber
oratorio, following an extremely sensitive quality of composing in its sequence of genre scenes (funeral song, elves’ and hunters’ chorus, prayer, wedding dance, choir of angels). The simplicity of the text is interpreted by highly skilful orchestral writing, revealing the most modern techniques in the areas of declamation, rhythm and metre, harmony and the orchestra itself.”

O CD ainda traz um Requiem, op 48, para mim totalmente desconhecido até o momento em que adquiri este CD.

CD 1

1 -24 – Der Rose Pilgerfahrt

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CD 2
01 – Requiem, Op. 148 – Requiem
02 – Requiem, Op. 148 – Te decet hymnus
03 – Requiem, Op. 148 – Dies irae
04 – Requiem, Op. 148 – Liber scriptus
05 – Requiem, Op. 148 – Qui Mariam
06 – Requiem, Op. 148 – Domine Jesu
07 – Requiem, Op. 148 – Hostias
08 – Requiem, Op. 148 – Sanctus

Britta Stallmeister, Sopran (Rosa)
Antonia Bourvé, Sopran
Olivia Vermeulen, Mezzosopran (Elfenfürstin, Marthe, Müllerin)
Daniel Behle, Tenor [Erzähler] (Max)
Tobias Berndt, Bariton (Totengräber, Müller)
Chorus Musicus Köln · Das Neue Orchester
Christoph Spering, Dirigent

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[restaurado por Vassily em 17/6/2020]