Excelente CD! Como Bach não determinou os instrumentos que deveriam ser utilizado na Oferenda Musical — à exceção da Trio-Sonata — cada conjunto faz como quer. Isso me deixa feliz porque muitas vezes as surpresas são grandes. Não é o caso desta Oferenda, altamente séria. É um registro convincente e de primeira linha, mas somos chatos e não conseguimos nos despregar de Savall, que fez talvez a melhor de todas Oferendas, trazendo quindins e as melhores Indulgências. Mas não se preocupem conosco, ouçam aí que a coisa é boa.
Johann Sebastian Bach (1685-1750): A Oferenda Musical (Il Gardellino)
1 Thema Regium 0:22
2 Ricercar a 3 voci 6:00
3 Canon perpetuus super thema regium 1:08
4 Canon a 2 cancrizans 1:02
5 Canon a 2 violini in unisono 0:51
6 Canon a 2 per motum contrarium 1:15
7 Canon a 2 per Augmentationem, contrario motu 2:01
8 Canon a 2 per Tonos 2:59
9 Fuga canonica in Epidiapente 2:13
10 Ricercar a 6 voci 7:12
11 Canon a 2 (Quaerendo invenietis) 2:12
12 Canon a 4 2:28
13 Trio Sonate. Largo 5:54
14 Trio Sonate. Allegro 6:03
15 Trio Sonate. Andante 3:18
16 Trio Sonate. Allegro 2:57
17 Canon perpetuus 3:21
Einige canonische Veränderung über das Weynacht-Lied: Vom Himmel hoch da komm ich her vor die Orgel mit 2 Clavieren und dem Pedal, BWV 769
18 Canone all’ottava 1:35
19 Canone alla quinta 1:36
20 Canto fermo in canone 3:27
21 Canone alla settima 3:03
22 Canon per augmentationem 3:17
Il Gardellino / Sophie Gent / Lorenzo Ghielmi / Vittorio Ghielmi / Jan de Winne
Digamos que eu seja conhecido aqui no blog por algumas declarações bombásticas. Pois, desta vez, não creio que vá ser muito discutida a afirmativa de que os Quartetos de Béla Bártok sejam a mais importante obra do século XX, até porque esta frase é meio consenso, meio convenção. Ora próximo ao Stravisnky da “fase russa”, ora próximo ao Beethoven dos últimos quartetos de Beethoven, Bartók casualmente distribuiu a composição dos mesmos de forma a traduzir as etapas de sua evolução artística — 1908, 1917, 1927, 1928, 1934 e 1939. O calhamaço História da Música Ocidental, de Jean e Brigitte Massin (1255 páginas), propõe que se ouça os último quartetos de Beethoven, emendando-os imediatamente com os de Bartók. A mesma força, a mesma nobreza, o mesmo espírito no tratamento das massas sonoras. Não que Bartók tenha imitado o mestre — ao contrário, Bartók não apenas tinha voz própria como bebeu nas mais diversas fontes: música folclórica, Debussy, Brahms, russos, Bach, etc.
Curiosa mistura de profunda erudição e absoluto “visceralismo”, os quartetos me chamaram a atenção durante a adolescência, por serem citados por todos os grandes escritores que gostavam de música: Erico Verissimo fala no Nº 3 e vários romancistas do pós-guerra citam o Nº 5 como uma obra inigualável, produzida pelo ódio ao nazismo que o fez exilar-se em 1940 nos EUA, já minado pela leucemia.
Não há como falar dos quartetos de Bartók de forma não apaixonada. É a maior música de nossa época e este é talvez o segundo ou terceiro CD que posto e que estão naquela categoria dos “dez mais” de minha discoteca / cedeteca.
Béla Bartók (1881-1945): Os Seis Quartetos de Cordas
CD1
1 String Quartet No 1 in A minor, op. 7 – Lento 9:22
2 String Quartet No 1 in A minor, op. 7 – Allegretto 10:29
3 String Quartet No 1 in A minor, op. 7 – Introduzione (Allegro) – Allegro vivace 10:21
4 String Quartet No 2 in A minor, op. 17 – Moderato 9:39
5 String Quartet No 2 in A minor, op. 17 – Allegro molto carpriccioso 7:39
6 String Quartet No 2 in A minor, op. 17 – Lento 7:52
7 String Quartet No 4 in C Major – Allegro 5:59
8 String Quartet No 4 in C Major – Prestissimo, con sordino 2:51
9 String Quartet No 4 in C Major – Non troppo lento 5:21
10 String Quartet No 4 in C Major – Allegretto pizzicato 2:54
11 String Quartet No 4 in C Major – Allegro molto 5:34
CD2
1 String Quartet No.3 in C sharp minor Sz93 – Prima parte: Moderato 4:35
2 String Quartet No.3 in C sharp minor Sz93 – Seconda parte: Allegro 5:34
3 String Quartet No.3 in C sharp minor Sz93 – Ricapitolazione della prima parte… 5:03
4 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Allegro 7:39
5 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Adagio molto 5:33
6 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Scherzo (Alla bulgarese) & Trio 4:49
7 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Andante 4:45
8 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Finale (Allegro vivace) 6:58
9 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto – Vivace 7:33
10 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto – Marcia 7:36
11 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto – Burletta (Moderato) 7:12
12 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto 6:33
Prevenindo a hipobachemia… Mas, sabem?, na terça-feira, recebi uma ligação de um companheiro de PQP Bach. Era um finíssimo e inusitado pedido de desculpas. É que este amigo me enviara um e-mail meio sem jeito. A mensagem não fizera grandes estragos neste que vos escreve, até porque eu concordara com seu conteúdo e tratara de esquecer o tom. No telefonema, o amigo dizia que errara e que gostaria de desculpar-se. Bonito, né? E o que isso tem a ver com o CD de Gastinel? A rigor, nada; no âmbito pessoal, tudo. Lembro como o Dr. Herbert Caro dizia que não conseguia dormir após tomar uma atitude intempestiva. Ele simplesmente sufocava se não pedisse perdão. E lembro como ele me deu de presente minha primeira gravação destas suítes, pelo simples fato de que uma pessoa que não as conhece é como um saco vazio. “Como tu parrras em pé sem conhecer as Suítes?”. (Uma pessoa que não sabe pedir perdão também é um saco vazio, em minha opinião). Mais do que uma livre-associação, a bela atitude do amigo do PQP ficou associada a Gastinel. Nossa memória é assim, não é?
Johann Sebastian Bach (1685-1750): As 6 Suítes para Violoncelo Solo
CD 1
1. Suite No. 1 in G major, BWV 1007: 1. Prélude
2. Suite No. 1 in G major, BWV 1007: 2. Allemande
3. Suite No. 1 in G major, BWV 1007: 3. Courante
4. Suite No. 1 in G major, BWV 1007: 4. Sarabande
5. Suite No. 1 in G major, BWV 1007: 5. Menuets 1 & 2
6. Suite No. 1 in G major, BWV 1007: 6. Gigue
7. Suite No. 2 in D minor, BWV 1008: 1. Prélude
8. Suite No. 2 in D minor, BWV 1008: 2. Allemande
9. Suite No. 2 in D minor, BWV 1008: 3. Courante
10. Suite No. 2 in D minor, BWV 1008: 4. Sarabande
11. Suite No. 2 in D minor, BWV 1008: 5. Menuets 1 & 2
12. Suite No. 2 in D minor, BWV 1008: 6. Gigue
13. Suite No. 3 in C major, BWV 1009: 1. Prélude
14. Suite No. 3 in C major, BWV 1009: 2. Allemande
15. Suite No. 3 in C major, BWV 1009: 3. Courante
16. Suite No. 3 in C major, BWV 1009: 4. Sarabande
17. Suite No. 3 in C major, BWV 1009: 5. Bourrées 1 & 2
18. Suite No. 3 in C major, BWV 1009: 6. Gigue
CD 2
1. Suite No. 4 in E flat major, BWV 1010: 1. Prélude
2. Suite No. 4 in E flat major, BWV 1010: 2. Allemande
3. Suite No. 4 in E flat major, BWV 1010: 3. Courante
4. Suite No. 4 in E flat major, BWV 1010: 4. Sarabande
5. Suite No. 4 in E flat major, BWV 1010: 5. Bourrées 1 & 2
6. Suite No. 4 in E flat major, BWV 1010: 6. Gigue
7. Suite No. 5 in C minor, BWV 1011: 1. Prélude
8. Suite No. 5 in C minor, BWV 1011: 2. Allemande
9. Suite No. 5 in C minor, BWV 1011: 3. Courante
10. Suite No. 5 in C minor, BWV 1011: 4. Sarabande
11. Suite No. 5 in C minor, BWV 1011: 5. Gavottes 1 & 2
12. Suite No. 5 in C minor, BWV 1011: 6. Gigue
13. Suite No. 6 in D major, BWV 1012: 1. Prélude
14. Suite No. 6 in D major, BWV 1012: 2. Allemande
15. Suite No. 6 in D major, BWV 1012: 3. Courante
16. Suite No. 6 in D major, BWV 1012: 4. Sarabande
17. Suite No. 6 in D major, BWV 1012: 5. Gavottes 1 & 2
18. Suite No. 6 in D major, BWV 1012: 6. Gigue
Um de nossos mais habituais visitantes, o ilustre FM, parece adorar András Schiff. Eu não chego a ser um adepto de sua forma de interpretar a obra que mais ouvi até hoje, mas sua gravação é muito boa. Se não chega às alturas de Hantaï ao cravo, dou-lhe a chance de ir às semifinais das interpretações ao piano, onde deverá enfrentar a segunda gravação de Glenn Gould, enquanto que na outra semi teremos duas surpresas absolutas: os espetaculares Murray Perahia X Simone Dinnerstein. O árbitro Edílson Pereira de Carvalho aconselhou os amigos do PQP Bach a fazerem suas apostas numa final entre Gould e Perahia. Quando perguntei a ele o resultado da finalíssima, ele me pediu uma soma tão alta que escolhi aguardar pelo embate.
Aria mit verschiedenen Veränderungen (Goldberg-Variationen) BWV 988
FDP Bach tem sempre preocupações com o tempo. Apesar de trabalhar num centro urbano, mora numa fazenda e as variações do clima costumam atrapalhar sua Internet, tirando-lhe sua eletricidade, queimando seus modems, gerando gastos e o diabo. Como normalmente o que acontece hoje no RS acontecerá amanhã em Santa Catarina, já vou lhe avisando que nossa previsão é de temporal para hoje. Desligue tudo, FDP! Enquanto isso, PQP acordou-se ouvindo os Concertos para Oboé de seu pai. A gravação é da muito boa Camerata Köln e merece figurar em qualquer cedeteca que se preze. Há sol em Porto Alegre, dá vontade de ouvir Bach. Os passarinhos cantam enlouquecidos nas árvores pelo oboé ou pela tormenta próxima.
J. S. Bach (1685-1750): Concertos para oboé (Camerata Köln)
Concerto in C minor BWV 1060 for Oboe & Violin
1. Allegro
2. Adagio
3. Allegro
Concerto in F major after BWV 49 & 169 for Oboe
4. Allegro
5. Siciliano
6. Allegro
Concerto in A major BWV 1055 for Oboe d’amore
7. Allegro
8. Larghetto
9. Allegro ma non tanto
Concerto in G minor BWV 1056 for Oboe
10. Allegro 03:00
11. Largo 02:52
12. Presto 03:27
Camerata Koln
Hans-Peter Westermann, oboe
Mary Utiger, violin
(Não costumo revalidar links a quaisquer pedidos, mas há exceções. Desta vez o cara iniciou seu pedido — ver comentário abaixo — assim, ó: “Caríssimo plantador de civilização, boa noite!”.
Me apaixonei).
A propaganda que apresenta a Liga dos Campeões na ESPN Internacional usa como trilha Zadok the Priest. Sim, a entrada tonitruante do coral. Fica bonito. Pena que meus times europeus — Roma e Benfica — nunca cheguem perto da conquista. Quem manda torcer para pobres?
Este é um disco sensacional que foi relançado pela Philips DG – The Originals naquela sua coleção dois pelo preço de um. Encontrei-o dando sopa por aí, enquanto virava algumas latas de lixo na calçada a fim de facilitar o trabalho de Bluedog. Trabalhamos em equipe. Vi este mp3 em formato de apenas 128 kbps cair de uma delas e fui dormir longe das pulgas que acompanham nosso amigo, tranquilo, sob as estrelas, sonhando com reis e viagens imaginárias de uma nação a outra.
Handel – Israel in Egypt / Zadok the Priest / The King shall rejoice
Disc: 1
1. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Overture
2. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 1. Recitative. Now there arose a new king. No. 2. Chorus. And the children of
3. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 3. Recitative. Then sent He Moses. No. 4. Chorus. They loathed to drink of the
4. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 5. Air. Their land brought forth frogs
5. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 6. Chorus. He spake the word
6. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 7. Chorus. He gave them hailstones for rain
7. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 8. Chorus. He sent a thick darkness
8. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 9. Chorus. He smote all the first-born of Egypt
9. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 10. Chorus. But as for his people
10. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 11. Chorus. Egypt was glad when they departed
11. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 12. Chorus. He rebuked the Red Sea
12. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 1. Exodus. No. 13. Chorus. And Israel saw that great work
Disc: 2
1. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 14. Introitus. Moses and the children of Israel
2. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 15. Duet. The Lord is my strength
3. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 16. Chorus. He is my God
4. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 17. Duet. The Lord is a man of war
5. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 18. Chorus. The depths have covered them
6. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 19. Chorus. Thy right hand, o Lord
7. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 20. Chorus. And with the blast of thy nostrils
8. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 22. Air. Thou didst blow with the wind
9. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 23. Chorus. Who is like unto thee
10. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 24. Duet. Thou in thy mercy
11. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 25. Chorus. The people shall hear
12. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Part 2. Moses’ Song. No. 26. Air. Thou shalt bring them in
13. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: No.26 Air: “Thou shalt bring them” (Part 2: Moses’ Song)
14. Israel in Egypt, oratorio, HWV 54: Chorus:”The Lord shall reign” – Rec.: “For the horse” – Chorus – Rec.: “And Miriam” – Chorus: “Sing ye to the Lord”)
15. Zadok the Priest, coronation anthem No. 1 for chorus & orchestra, HWV 258
16. The King Shall Rejoice, coronation anthem No. 2 for chorus & orchestra, HWV260
Os solistas vocês descobrem…
Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner
Eu não sou a pessoa mais adequada para escrever a respeito de uma sinfonia que só pode ser boa mas pela qual não sou apaixonado. OK, é uma limitação pessoal de ama Mahler de 1 a 7 e a 10… Fazer o quê? Esta coleção é tão boa que não posso deixar incompleta, né? Aos que discordam e concordam comigo, pedras e bombons nos comentários e só lá, está bem?
Gustav Mahler: Symphony No. 9
Disc 1:
1. Symphony No. 9 in D Major: I. Andante comodo 30:31
2. Symphony No. 9 in D Major: II. Im Tempo eines gemächlichen Ländlers 17:04
Disc 2:
1. Symphony No. 9 in D Major: III. Rondo burleske 13:58
2. Symphony No. 9 in D Major: IV. Adagio 27:49
Já disse isso: quando olho minha discoteca e decido por Mahler, jamais pego a oitava ou a nova para ouvir. Não são as minhas preferidas. Mas aqui neste CD tem a primeiro movimento da décima, que ficou infelizmente incompleta em razão da morte do compositor. Então, ao invés de irritar os admiradores da oitava sinfonia, direi que acho que esta série de gravações de Michael Tilson Thomas vai ocupar lugar de destaque na discografia mahleriana. E tenho dito!
Gustav Mahler (1860-1911)
Symphony No. 10
Symphony No. 8
Disc 1:
1. Symphony No. 10: I. Adagio 27:56
2. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part I – I. Veni Creator Spiritus 7:28
3. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part I – II. Accende lumen sensibus 4:29
4. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part I – III. Infunde amorem cordibus 8:55
5. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part I – IV. Gloria Patri Domino 2:40
Disc 2:
1. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – I. Poco Adagio 11:12 Album Only
2. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – II. Waldung sie schwankt heran 4:57
3. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – III. Ewiger Wonnebrand Quinn Kelsey 1:15
4. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – IV. Wie Felsenabgrund mir zu Füßen 4:36
5. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – V. Gerettet ist das edle Glied 5:40
6. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – VI. Hier ist die Aussicht frei 4:19
7. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – VII. Dir der Unberührbaren 5:02
8. Symphony No. 8 In E-Flat Major: Part II – VIII. Du Schwebst Zu Höhen 1:19
9. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – IX. Bei dem Bronn zu dem schon weiland 7:59
10. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – X. Komm! Hebe dich zu höhern Sphären! 1:16
11. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – XI. Blicket auf 6:32
12. Symphony No. 8 in E-Flat Major: Part II – XII. Alles Vergängliche 6:15
Erin Wall, soprano
Enza van den Heever, soprano
Laura Claycomb, soprano
Katarina Karnéus, mezzo-soprano
Yvonne Naef, mezzo-soprano
Anthony Dean Griffey, tenor
Quinn Kelsey, baritone
James Morris, bass-baritone
San Francisco Symphony Chorus. Ragnar Bohlin, director
Pacific Boychoir. Kevin Fox, director
San Francisco Girls Chorus. Susan McMane, director
Podem me jogar pedras, mas vou escrever mesmo assim. Amo as sinfonias de números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 10 de Mahler. Mas não tenho o mesmo amor pela 8ª e 9ª. Esta Sétima de Tilson Thomas é a própria perfeição. Gosto desta sinfonia por ser melodiosíssima e lindíssima, só isso. Passei quatro dias ouvindo-a com exclusividade. A estrutura é simétrica, são cinco movimentos: uma paulada no começo, outra no final; duas músicas da noite no segundo e quarto movimentos, com direito a bandolim no quarto; e uma fantástica valsa bem no coração da sinfonia. E agora digo mais: nesta sinfonia, Tilson Thomas venceu o maior regente mahleriano, Leonard Bernstein. Venceu, sim, basta ouvir.
Mahler: Symphony No. 7
1. Symphony No. 7 in E minor: I. Langsam?Allegro risoluto ma non troppo 20:43
2. Symphony No. 7 in E minor: II. Nachtmusik I: Allegro moderato – Molto moderato (Andante) 15:35
3. Symphony No. 7 in E minor: III. Scherzo: Schattenhaft 10:11
4. Symphony No. 7 in E minor: IV. Nachtmusik II: Andante amoroso 13:33
5. Symphony No. 7 in E minor: V. Rondo – Finale: Allegro ordinario?Allegro moderato ma energico 18:05
É espantoso o trabalho que faz Michael Tilson Thomas e a orquestra de São Francisco nesta integral das Sinfonias de Gustav Mahler. Esta deve ser a terceira integral que vou postando e ainda tenho mais duas… Estou indo na minha ordem… Postei a 2ª e a 3ª e agora vou para a 4ª, 5ª e 6ª. Depois virá a 7ª e voltarei à 1ª, tá? A melhor integral ainda é, na minha opinião, a de Lenny, mas eu acho muito legal que outros tentem batê-lo. Assim a gente ouve bastante Mahler.
Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4
01. I. Bedächtig. Nicht eilen
02. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. III. Ruhevoll
04. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich
01. I. Allegro energico, ma non troppo. Heftig, aber markig
02. II. Scherzo. Wuchtig
03. III. Andante moderato
04. Finale Allegro moderato – Allegro energico
É a mais extensa das sinfonias de Mahler e, em minha opinião, uma das três melhores. Sou totalmente apaixonado. Tilson Thomas poderia ter sido mais enfático no primeiro movimento, mas mata a pau em todos os outros. Curiosamente, mesmo os que elogiaram veementemente o ciclo mahleriano de Tilson, receberam com restrições esta terceira. Faltaria-lhe caráter e originalidade interpretativa. Haveria cuidado exagerado com a perfeição técnica. Porém, eu apenas noto isso, repito, no primeiro movimento. Aliás, é o primeiro e único (pequeno) escorregão deste maravilhoso registro da orquestra de São Francisco.
Symphony No. 3 in D minor
1 Part I. Introduction. 1. Kräftig, entschieden 36:16
2 Part II. 2. Tempo di menuetto. Sehr mässig 10:10
3 Part II. 3. Comodo. Scherzando. Ohne Hast 18:58
4 Part II. 4. Sehr langsam. Misterioso 10:25
5 Part II. 5. Lustig im Tempo und keck im Ausdruck 4:24
6 Part II. 6. Langsam. Ruhevoll. Empfunden 26:31
Kindertotenlieder, song cycle for voice & piano (or orchestra)
7 1. Nun will die Sonn’ so hell aufgeh’n 6:13
8 2. Nun seh’ ich wohl 5:02
9 3. Wenn dein Mütterlain tritt zur Tür herein 4:54
10 4. Oft denk’ ich, sie sind nur ausgegangen 3:19
11 5. In diesem Wetter, in diesem Braus
Michelle DeYoung
San Francisco Symphony
Michael Tilson Thomas
Há mais um mistério no ar. Os regentes americanos e Mahler, Mahler e os regentes americanos. O melhor mahleriano morto talvez seja Leonard Bernstein, mas Tilson Thomas vem logo atrás, junto com outros pouquíssimos e compreensivos maestros. E ele tem uma vantagem, está vivinho da silva. Esta Ressurreição, por exemplo é espetacular e dá sequencia a estapostagem, que comprova que o cara-de-fuínha Tilson Thomas é um dos melhores mahlerianos que andam sobre duas pernas em nosso planeta.
Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia No. 2 “Ressurreição”
1. Symphony No. 2 in C minor: II. Andante moderato 11:49
2. Symphony No. 2 in C minor: III. In ruhig fliessender Bewegung 10:46
3. Symphony No. 2 in C minor: IV. “Urlicht”: Sehr feierlich, aber schlicht 5:43
4. Symphony No. 2 in C minor: V. Finale?Im Tempo des Scherzos 21:30
5. Symphony No. 2 in C minor: V. …Chorus: “Aufersteh’n” 15:25
Isabel Bayrakdarian
Lorraine Hunt Lieberson
San Francisco Symphony
Michael Tilson Thomas
Enfim, mais uma coleção fica finalizada! E esta é das boas! Como somos um bando de revoltados de meia-idade, terminamos pelo primeiro CD da série, uma sensacional versão da Titã (1884-1888). A primeira sinfonia de Mahler já trazia todo um mundo. O próprio Mahler, numa carta de 26 de Março de 1896: Gostaria que ficasse enfatizado ser a sinfonia maior do que o caso de amor em que se baseia, ou melhor, que a precedeu, no que se refere à vida emocional do criador. O caso amoroso tornou-se a razão para a existência da obra, mas não em absoluto, o significado real da mesma. (…) Assim como considero uma vulgaridade inventar música para se ajustar a um programa, também acho estéril dar um programa para uma obra completa. O fato de a inspiração ou base de uma composição ser uma experiência de seu autor não altera as coisas.
Um bom final de domingo!
Gustav Mahler (1860-1911): Symphony No. 1 (Tilson Thomas)
1. Symphony No. 1 in D major (‘Titan’): 1. Langsam. Schleppend [Slow. Dragging]
2. Symphony No. 1 in D major (‘Titan’): 2. Kräftig bewegt, doch nicht zu schnell [With powerful movement, but not too fast]
3. Symphony No. 1 in D major (‘Titan’): 3. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen [Solemn and measured, without dragging]
4. Symphony No. 1 in D major (‘Titan’): 4. Stürmisch bewegt [With violent movement]
John Adams nasceu em Massachusetts e estudou composição em Harvard. Quando jovem procurava distanciar-se de uma formação musical europeia. A, na minha opinião, sensacional Shaker Loops, escrita no auge do minimalismo norte-americano, ajudou a dar-lhe um lugar como um dos mais importantes compositores vivos americanos. Ele utiliza a técnica de fragmentos da melodia em looping do primeiro Steve Reich. É, de longe, sua obra mais gravada e interpretada. Também estão neste disco Short Ride in a Fast Machine, quatro minutos de pura adrenalina e The Wound-Dresser, uma adaptação do poema de Walt Whitman sobre sua experiência como enfermeiro durante a guerra civil. A adaptação da obra de Busoni, acomodou-se muito bem em meu estômago. Marin Alsop é o regente titular Orquestra Sinfônica de Bournemouth desde 2002. Em 2003, ela recebeu o prêmio da revista Gramophone como regente do ano e o Prêmio do Royal Philharmonic Society de condução. Já gravou Weill e Bartók, bem como o completo ciclo das sinfonias de Brahms.
Adams: Short Ride in a Fast Machine / The Wound-Dresser / Berceuse elegiaque / Shaker Loops (version for string orchestra)
1. Short Ride in a Fast Machine 4:14
2. The Wound-Dresser 19:11
3. Berceuse elegiaque, Op. 42 (arr. J. Adams): Berceuse elegiaque (arr. J. Adams) 9:30
* Obra de Ferruccio Busoni (1866-1924) *
4. Shaker Loops (version for string orchestra): Shaking and Trembling 8:27
5. Shaker Loops (version for string orchestra): Hymning Slews 5:31
6. Shaker Loops (version for string orchestra): Loops and Verses 7:13
7. Shaker Loops (version for string orchestra): A Final Shaking 4:09
Se alguma peça serve para comprovar a beleza e o poder hipnótico de trabalhos finais de Morton Feldman, é este Piano e Quarteto de Cordas, composto em 1985, apenas dois anos antes de sua morte. Suas performances geralmente duram entre 80 e 90 minutos, algo relativamente modesto para os padrões habituais de Feldman. A música é aparentemente simples, mas cheia de intenções. “Você passa uma hora pensando na forma”. O tempo nunca muda, o material musical é escasso. São acordes que nunca se repetem exatamente um igual ao outro, além de notas individuais e arpejos ascendentes que servem como ponto de referência ao todo. Há relações claras entre Feldman e Webern, com vantagem para o primeiro, mas há Webern ao fundo na forma como cada gesto, cada nota, cada frase, importa.
O trabalho do Kronos e de Takahashi é impecável, as usual.
Morton Feldman (1926-1987):
— Piano and String Quartet [79:33]
Kronos Quartet:
David Harrington, violin
John Sherba, violin
Hank Dutt, viola
Joan Jeanrenaud, cello
with Aki Takahashi, piano
Chega um momento na vida de uma pessoa em que ela acaba conhecendo Leonardo Leo. Tá, comecemos novamente. Dentro do verdadeiro mar de compositores barrocos de alto nível, destacamos o extraordinário e raro e napolitano Leonardo Leo. Os concertos deste CD são efetivamente notáveis, o que pode ser ouvido de cara, desde os primeiros compassos do Concerto Nº 2 que abre a seleção. O grande Anner Bylsma, habitual parceiro de Leonhardt e Harnoncourt, dá um banho ao lado da Tafelmusik de Jeanne Lamon. Se você gosta do barroco ou mesmo se é apenas curioso, baixe logo esta porra.
Leonardo Leo (1694-1744) : Six Cello Concertos
1. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 1. Andante grazioso
2. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 2. Con bravura
3. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 3. Larghetto, con poco moto – mezza voce
4. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 4. Fuga.
5. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 5. [Allegro di molto]
6. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 1. Andante grazioso
7. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 2. Allegro
8. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 3. Segue il cantabile – Largo e gustoso
9. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 4. Allegro
10. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 1. Andante piacevole
11. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 2. Allegro
12. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 3. Larghetto e gustoso
13. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 4. Allegro
14. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 1. Andante grazioso
15. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 2. [Con spirito]
16. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 3. Amoroso – mezza voce
17. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 4. Allegro
18. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 1. Andantino grazioso
19. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 2. Allegro
20. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 3. Larghetto a mezza voce
21. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 4. Allegro
22. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 1. Andante grazioso
23. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 2. Molto presto
24. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 3. Larghetto
25. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 4. Allegro
Anna Magdalena Bach (née Wilcken) foi a segunda esposa de meu pai, Johann Sebastian. Ela era excelente cantora e boa cravista. Quando do casamento, a família deu-lhe de presente um enorme caderno de notas para que ela praticasse sua arte em casa. Ah, nada como o amor dos primeiros anos! O caderno era realmente imenso e há diversas coletâneas gravadas com repertórios bastante diferentes. A sedução destes CDs é sua diversidade e alta qualidade. Neste aqui, McGegan e grupo fizeram uma bela escolha e a interpretam de forma entusiasmante. O disco é nada menos do que sensacional, trazendo para nós um pouco do som e da cerveja da casa de meu pai. Nós éramos mais ou menos pobres, mas assevero-vos, só materialmente.
J. S. Bach / C. P. E. Bach / François Couperin:
Caderno de Notas de Anna Magdalena Bach
1. French Ste No.1 in d BWV 812: Allemande
2. French Ste No.1 in d BWV 812: Courante
3. French Ste No.1 in d BWV 812: Sarabande
4. French Ste No.1 in d BWV 812: Minuet I & II
5. French Ste No.1 in d BWV 812: Gigue
6. Aria,’Bist Du Bei Mir’ BWV 508
7. Aria,’Willst Du Mein Herz Mir Schenken’ BWV 518
8. C.P.E.Bach: Solo
9. C.P.E.Bach: Polonaise in g
10. C.P.E.Bach: March in D
11. March in E flat
12. F. Couperin: Rondeau in b flat
13. Chorale, ‘Wer Nur Den Liebe Gott Lasst Walten’ BWV 691
14. ‘Goldberg’ Vars: Aria BWV 998,1
15. BWV 82: (Recitative, ‘Ich Habe Genug’
16. BWV 82: Aria, ‘Schlummert Ein’
17. Aria ‘Gedenke Doch, Mein Geist’ BWV 509
18. French Ste No.2 in c BWV 813,1-3 : Allemande
19. French Ste No.2 in c BWV 813,1-3 : Courante
20. French Ste No.2 in c BWV 813,1-3 : Sarabande
21. Prld No. 1 in C BWV 846,1 (From The Well-Tempered Clavier, Book 1)
22. Hasse: Polonaise in G
23. Polonaise in d
24. Polonaise in g
25. Polonaise in F
26. Petzold: Minuets (Da Capo))
27. Musette in A, BWV Anh.126
28. Bohm: ‘Menuet Fait Par M. Bohm’
29. Minuet in G, BWV Anh.116
Lorraine Hunt-Lieberson, mezzo-soprano
David Bowles, cello
Nicholas McGegan, harpsichord & clavichord
Ragna Schirmer tenta uma gravação mais poética das Goldberg neste CD duplo. E ela obtém momentos sublimes, totalmente diferentes do habitual. Esquecida de Gould, a pianista devaneia placidamente sobre a obra de variações que PQP Bach mais aprecia. Está longe de ser a melhor versão das Goldberg, mas é um registro profundo, reflexivo, pessoal e bonito. Foi muito bom vir ao trabalho com esta gravação nos ouvidos hoje pela manhã. Impossível caminhar rapidamente, tudo para não perturbar a moça.
As Goldberg consistem de uma belíssima ária, sucedida de trinta variações, seguidas pela repetição da ária. As Variações foram escritas, provavelmente, por volta de 1741 para o Conde Hermann Karl von Keyserling. Sua finalidade era a de curar a insônia do Conde e tal intenção já está clara na encomenda feita a Bach. Elas foram interpretadas para o conde por seu jovem e talentoso cravista Johann Gottlieb Goldberg, a quem elas foram dedicadas.
As Variações Goldberg eram tidas no passado como um exercício técnico árido e aborrecido. Hoje, entretanto, o conteúdo e a abrangência emocional da obra tem sido reconhecido e se tornou a peça favorita de muitos ouvintes de música erudita. As variações são largamente executadas e gravadas e têm sido objeto de muitos artigos, livros e estudos analíticos.
J. S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg
1. Goldberg Vars, BWV988: Aria
2. Goldberg Vars, BWV988: Var 1
3. Goldberg Vars, BWV988: Var 2
4. Goldberg Vars, BWV988: Var 3
5. Goldberg Vars, BWV988: Var 4
6. Goldberg Vars, BWV988: Var 5
7. Goldberg Vars, BWV988: Var 6
8. Goldberg Vars, BWV988: Var 7
9. Goldberg Vars, BWV988: Var 8
10. Goldberg Vars, BWV988: Var 9
11. Goldberg Vars, BWV988: Var 10
12. Goldberg Vars, BWV988: Var 11
13. Goldberg Vars, BWV988: Var 12
14. Goldberg Vars, BWV988: Var 13
15. Goldberg Vars, BWV988: Var 14
16. Goldberg Vars, BWV988: Var 15
Disc: 2
1. Goldberg Vars, BWV988: Var 16
2. Goldberg Vars, BWV988: Var 17
3. Goldberg Vars, BWV988: Var 18
4. Goldberg Vars, BWV988: Var 19
5. Goldberg Vars, BWV988: Var 20
6. Goldberg Vars, BWV988: Var 21
7. Goldberg Vars, BWV988: Var 22
8. Goldberg Vars, BWV988: Var 23
9. Goldberg Vars, BWV988: Var 24
10. Goldberg Vars, BWV988: Var 25
11. Goldberg Vars, BWV988: Var 26
12. Goldberg Vars, BWV988: Var 27
13. Goldberg Vars, BWV988: Var 28
14. Goldberg Vars, BWV988: Var 29
15. Goldberg Vars, BWV988: Var 30
16. Goldberg Vars, BWV988: Aria Da Capo
Um CD que contém algumas das maiores melodias que já ouvi. Purcell era um genial melodista e, neste álbum duplo de Nancy Argenta para a Virgin, todo o seu talento exposto da forma mais clara possível. Se o primeiro CD já é maravilhoso, o segundo é aquele que possui as maiores obras-primas de Purcell no gênero canção. Retir’d from any mortal’s sight, Halcyon days, Music for a While e To arms, heroic prince, além de outras que seria enfadonho de citar moram no ventrículo esquerdo do coração deste ouvinte. Trata-se de uma das melhores antologias de Purcell que já ouvi e, para que fiquemos ainda mais felizes, há 74 minutos no CD 1 e 77 no 2.
Faça como eu. Dê este CD de presente a alguém. É uma série da Virgin Classics na qual um álbum duplo é vendido pelo preço de um. A mulher fica enternecida por receber um CD duplo e nem imagina que o custo foi a metade… Aprendam com o mestre!
IMPERDÍVEL!!!
Henry Purcell: Songs and Airs
CD 1
1. O solitude, my sweetest choice, song, Z. 406
with Nigel North, Nancy Argenta
2. Ah! How sweet it is to love (from “Tyrannic Love”), song, Z. 613/2
with Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
3. Not all my torments can your pity move, song, Z. 400
with Nigel North, Nancy Argenta, Paul Nicholson
4. Stript of their green our groves appear, song, Z. 444
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
5. Tell me, some pitying angel, (The Blessed Virgin’s Expostulation), sacred song, for soprano & continuo, Z. 196
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
6. If music be the food of love, song, Z. 379 (3 settings)
with Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
7. Hark! now the echoing air (from “The Fairy Queen”), soprano aria and chorus, Z. 629/48
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
8. The fatal hour comes on apace, song, Z. 421
with Nigel North, Nancy Argenta
9. Incassum, Lesbia, incassum rogas (The Queen Epicedium), song, Z. 383
with Nigel North, Nancy Argenta, Paul Nicholson
10. Sweeter than roses (from “Pausanius”), song, Z. 585/1
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta
11. Cupid, the slyest rogue alive, song, Z. 367
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
12. From silent shades and the Elysian groves (Bess of Bedlam), song, Z. 370
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
13. Dear pretty youth (from “The Tempest”), aria, Z. 631/10
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta
14. From rosir bow’rs (from “Don Quixote”), song, Z. 578/9
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
15. Now that the sun hath veiled his light, sacred song for soprano & continuo, Z. 193
with Nancy Argenta, Paul Nicholson
16. Beneath the poplar’s shadow (from Sophonisba or Hannibal’s Overthrow) Z. 590/1
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta
17. I attempt from Love’s Sickness to Fly (from “The Indian Queen”), Z630/17a
with Nancy Argenta, Paul Nicholson
18. Let Us Dance (from “Prophetess”), aria for soprano, Z. 627/app3
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Paul Nicholson
19. Fairest Isle (from “King Arthur”), aria for soprano, Z. 628/38
with Nigel North, Nancy Argenta
20. O solitude, my sweetest choice, song, Z. 406
with Richard Boothby, Nancy Argenta
CD2:
1. Nymphs and Shepherds (from “The Libertine”), song, Z. 600/1
with Nigel North, Fiona Huggett, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta, Trevor Jones
2. Amidst the shades and cool and refreshing streams, for soprano & continuo, Z. 355
with Nigel North, Nancy Argenta
3. Love in their little veins inspires (from “Timon of Athens”), aria for soprano, 2 flutes and continuo, Z. 632/3
with Nigel North, Richard Boothby, Nancy Argenta, Marion Scott, Rachel Beckett
4. Fly swift, ye hours, song, Z. 369
with Nigel North, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta
5. They tell us that you mighty powers above (from “The Indian Queen”), soprano aria, Z. 630/19
with Nigel North, Fiona Huggett, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta, Trevor Jones
6. O let me weep (“The Plaint” from “The Fairy Queen”), aria, Z. 629/40
with Nigel North, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta, Pauline Nobes
7. In the black, dismal dungeon of despair, sacred song for soprano & continuo, Z. 190
with Nigel North, John Toll, Nancy Argenta
8. See even Night herself is here (from “The Fairy Queen”), soprano aria, Z. 629/11
with Fiona Huggett, Nancy Argenta, Trevor Jones
9. Why should men quarrel (from “The Indian Queen”), soprano aria, Z. 630/4c-4d
with Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta, Marion Scott, Rachel Beckett
10. Seek not to know what must not be reveal’d (from “The Indian Queen”), aria, Z. 630/15
with Nigel North, Richard Boothby, John Toll, Sophia McKenna, Nancy Argenta, Paul Goodwin
11. Retir’d from any mortal’s sight (from “The History of King Richard II”), song, Z. 581/1
with Nigel North, Nancy Argenta
12. To arms, heroic prince, (from “The Libertine”), prelude & song, Z. 600/3
with Nigel North, Richard Boothby, Mark Bennett, John Toll, Nancy Argenta
13. O lead me to some peaceful gloom (from “Bonduca”), song, Z. 574/17
with Nigel North, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta
14. Halcyon days (from “The Tempest”), sopoano aria, Z. 631/15
with Nigel North, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta, Pauline Nobes, Paul Goodwin
15. Come ye sons of art away (Birthday ode for Queen Mary), for soloists, chorus & instruments, Z. 323 No. 7, Bid the virtues
with Nigel North, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta, Paul Goodwin
16. Lord, what is man?, sacred song for soprano & continuo, Z. 192
with Nigel North, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta
17. Music for a While (from “Oedipus”), song, Z. 583/2
with John Toll, Nancy Argenta
18. If music be the food of love, song, Z. 379 (3 settings)
with Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta
19. Sawney is a bonny lad, song, Z. 412
with Nigel North, Nancy Argenta
20. When I have often heard (from “The Fairy Queen”), soprano aria, Z. 629/23
with Nigel North, Fiona Huggett, Richard Boothby, John Toll, Nancy Argenta
21. Ah cruel, bloody fate (from “Theodosius”), song, Z. 606/9
with Nigel North, John Toll, Nancy Argenta
22. Thy hand, Belinda…When I am laid in Earth (from “Dido and Aeneas”), soprano aria, Z. 626/37
with Nigel North, Fiona Huggett, Richard Boothby, Nancy Argenta, Trevor Jones
Sempre tive receio de discos com Dowland, Byrd e seus contemporâneos. Mas sou obrigado a retirar quaisquer restrições a este CD de Andreas Scholl e Concerto di Viole. Em primeiro lugar porque Scholl é espetacular, inigualável; seu cantar de contratenor realmente pertence a outro mundo. Em segundo lugar pelo extraordinário repertório escolhido. Disco perfeito para iniciar o domingo em beleza e paz.
Obs.: o CD original possui 21 faixas de canções escolhidas. Mas só obtive as 11 primeiras. Se alguém encontrar o CD completo em mp3, favor deixar o link nos comentários. Mesmo assim, vale a pena ouvir as 11 primeiras faixas deste tremendo trabalho.
John Dowland and his contemporaries: Crystal Tears
1. John Dowland: Go crystal tears 6:29
2. John Ward: Fantasia No. 4 3:30
3. John Dowland: Now, O now, I needs must part 4:32
4. John Dowland: Go nightly cares 4:02
5. John Ward: Fantasia No. 3 2:55
6. John Dowland: Sorrow, come! 3:59
7. John Dowland: Semper Dowland, semper dolens 3:31
8. John Dowland: The Lady Rich her galliard 2:04
9. Robert Johnson: Have you seen the bright lily grow? 2:51
10. William Byrd: Though Amaryllis dance in green 3:43
11. John Bennet: Venus’ birds whose mournful tunes 3:35
As Missas que fecham a coleção de Gardiner são esplêndidas. a Missa de Teresa e a Missa em Tempo de Guerra são obras-primas. Se a segunda é reflexiva, a primeira é cheia de melodias arrebatadoras e inesquecíveis, tanto que este que vos escreve não ouvia a Teresa há vinte anos e começou a cantá-la como se a tivesse ouvido ontem. Aqui, novamente, não se nota muita distinção entre religioso e profano. As Missas de Haydn são carregadas de elementos profanos e nelas se sente a sombra do sinfonista, que se revela no contraste entre os solistas e o coro e no estilo concertante. São sinfonias corais. Belíssimas sinfonias corais.
Disc 3:
Mass for soloists, chorus, organ & orchestra in B flat major (“Theresienmesse”), H. 22/12
1. Kyrie – Kyrie 5:03
2. Gloria – Gloria 2:35
3. Gratias – Gratias 6:56
4. Quoniam – Quoniam 2:51
5. Credo – Credo 1:51
6. Et incarnatus – Et incarnatus 3:44
7. Et resurrexit – Et resurrexit 4:03
8. Sanctus – Sanctus 2:16
9. Benedictus – Benedictus 6:17
10. Agnus Dei – Agnus Dei 2:30
11. Dona nobis pacem – Dona nobis pacem 3:58
Missa in Tempore belli, for soloists, chorus, organ & orchestra in C major (“Paukenmesse”), H. 22/9
12. Kyrie – Kyrie 4:45
13. Gloria: Gloria in excelsis Deo – Gloria: Gloria in excelsis Deo 2:40
14. Gloria: Qui tollis peccata mundi – Gloria: Qui tollis peccata mundi 4:39
15. Gloria: Quoniam tu solus sanctus – Gloria: Quoniam tu solus sanctus 2:23
16. Credo: Credo in unum Deum – Credo: Credo in unum Deum 1:10
17. Credo: Et incarnatus est – Credo: Et incarnatus est 3:57
18. Credo: Et resurrexit tertia die – Credo: Et resurrexit tertia die 4:16
19. Sanctus – Sanctus 2:21
20. Benedictus – Benedictus 5:47
21. Agnus Dei – Agnus Dei 2:58
22. Dona Nobis – Dona Nobis 2:53
Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner
A Missa Nelson ou Missa in Angustiis é o destaque deste segundo CD. Como estamos atrasados, pediremos auxílio ao grande maestro Emanuel Martinez.
Quando Josef Haydn assumiu pela segunda vez o posto de mestre-capela do castelo Esterhazy, em Viena, ele tinha por incumbência compor a cada ano uma missa para festejar o dia onomástico da princesa Maria Josefa Emernegilda . A “Missa Nelson”, composta em 1798 por um Haydn aos 66 anos de idade e dono de uma muito fértil inspiração musical, é a terceira de uma série de seis grandes missas assim compostas.
A designação “Nelson” é com certeza um dado posterior à composição, como ocorre aliás com muitas outras obras suas, sobretudo com as sinfônias , denominadas a partir de um fato significativo das circunstâncias da estréia (ex. sinfonia da despedida) ou a partir de um elemento temático saliente (ex sinfonia do relógio).
“Missa in angustiis” (missa nos tempos de aflição) é seu primeiro nome, pois ela estava sendo composta em tempos muito difíceis, quando as ameaças das guerras napeleônicas afligiam a todos. E é num contexto napoleônico que seuge o nome Nelson, o almirante britânico que me 1 de agosto de 1798, exatamente quando Haydn compunha sua “Missa in angustiis”, abateu a frota de Napoleão na batalha de Abicur no Nilo. Dois anos mais tarde, num visita do mesmo almirante Nelson ao castelo do príncipe Estechazy onde Haydn era o mestre da música fez-se ouvir a “Missa in angustiis”. Esta poderia ter sido uma razão suficiente para que a missa passasse a se chamar “Missa de Nelson”.
A Orquestração usada por Haydn nesta obra destoa da riqueza orquestral diferenciada de suas últimas sinfonias. É que o compositor dispunha na ocasião apenas de uma orquestra reduzida, pois o príncipe Estehazy tinha demitido na época os instrumentistas de sopro, sobretudo as madeiras. Assim o coro e os solistas tem como acompanhamento a orquestra de cordas e a fanfarra às vezes militar, às vezes festiva dos trompetes e tímpanos.
Disc 2:
Mass for soloists, chorus, organ & orchestra in D minor (“Missa in Angustiis”, “Lord Nelson”, “Missa Nelson”), H. 22/11
1. Kyrie – Kyrie 4:39
2. Gloria: Gloria in excelsis Deo – Gloria: Gloria in excelsis Deo 3:30
3. Gloria: Qui tollis – Gloria: Qui tollis 4:27
4. Gloria: Quoniam – Gloria: Quoniam 2:45
5. Credo: Credo in unum Deum – Credo: Credo in unum Deum 1:41
6. Credo: Et incarnatus est – Credo: Et incarnatus est 4:05
7. Credo: Et resurrexit – Credo: Et resurrexit 3:36
8. Sanctus – Sanctus 2:26
9. Benedictus – Benedictus 6:12
10. Agnus Dei: Agnus Dei qui tollis – Agnus Dei: Agnus Dei qui tollis 2:48
11. Agnus Dei: Dona nobis pacem – Agnus Dei: Dona nobis pacem 2:29
Mass for soloists, chorus, organ & orchestra in B flat major (“Schöpfungsmesse”), H. 22/13
12. Kyrie – Kyrie 6:29
13. Gloria – Gloria 7:11
14. Quoniam – Quoniam 0:37
15. In gloria Dei patris – In gloria Dei patris 2:37
16. Credo – Credo 1:57
17. Et incarnatus est – Et incarnatus est 2:47
18. Et resurrexit – Et resurrexit 2:35
19. Et vitam venturi saeculi – Et vitam venturi saeculi 1:21
20. Sanctus – Sanctus 3:13
21. Benedictus – Benedictus 5:35
22. Agnus Dei – Agnus Dei 3:10
23. Dona nobis – Dona nobis 3:25
Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner
As Missas de Haydn são um capítulo à parte da História da Música. São belíssimas e criticadíssimas. Em primeiro lugar, seriam alegres, felizes demais para o serviço religioso. Em segundo lugar, cada uma delas teria (e tem!) tal unidade que seriam inúteis para a igreja — onde normalmente as Missas são interrompidas pelas preces. Mas, gente, são tão lindas que as salas de concerto as abraçaram como se fossem filhas queridas que tivessem sofrido sequestros por parte de um comando de padres.
A Harmoniemesse que abre esta coleção é exuberante e feliz e a Heiligmesse não fica muito atrás. Agora, uma alerta: não se engane, estas 6 Missas compostas no final da década de 1790 para o patrão Esterházy são as melhores obras vocais de Haydn. Deixe as insinceras A Criação e As Estações de lado. Aqui está o verdadeiro tesouro. Gardiner não me deixa mentir.
Disc 1:
Mass for soloists, chorus, organ & orchestra in B flat major (“Harmoniemesse”. “Missa para Banda de Sopros”), H. 22/14
1. Kyrie – Kyrie 8:03
2. Gloria – Gloria 2:04
3. Gratias – Gratias 5:46
4. Quoniam – Quoniam 3:10
5. Credo – Credo 2:43
6. Et incarnatus – Et incarnatus 3:44
7. Et resurrexit – Et resurrexit 2:38
8. Et vivam venturi saeculi – Et vivam venturi saeculi 1:38
9. Sanctus – Sanctus 3:05
10. Benedictus – Benedictus 3:55
11. Agnus Dei – Agnus Dei 2:54
12. Dona nobis – Dona nobis 2:53
Missa Sancti Bernardi von Offida, for soloists, chorus, organ & orchestra in B flat major (“Heiligmesse”), H. 22/10
13. Kyrie – Kyrie 4:22
14. Gloria in excelsis Deo – Gloria in excelsis Deo 2:03
15. Gratias agimus tibi – Gratias agimus tibi 3:39
16. Quoniam tu solus Sanctus – Quoniam tu solus Sanctus 2:35
17. Credo in unum Deum – Credo in unum Deum 1:16
18. Et incarnatus est – Et incarnatus est 3:55
19. Et resurrexit – Et resurrexit 3:46
20. Sanctus – Sanctus 1:43
21. Benedictus – Benedictus 4:56
22. Agnus Dei – Agnus Dei 3:11
23. Dona nobis pacem – Dona nobis pacem 2:41
Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner
Na tarde de 18 de Junho de 1964, Eric Dolphy caiu nas ruas de Berlim e foi levado a um hospital. Os enfermeiros, que não sabiam que ele era diabético, pensaram que ele (como acontecia a muitos jazzistas) havia tido uma overdose, deixaram-no, então, num leito até que passasse o efeito das “drogas”. E Dolphy morreu após tal coma diabético. Aos 36 anos. Bastava-lhe uma injeção.
Sua música foi absolutamente extraordinária. Saxofonista de grande peso, primeiro claronista importante como solista no jazz, excelente flautista. Em todos esses instrumentos era um impecável improvisador. Seu estilo caracterizava-se por uma anárquica torrente de ideias, Fato que faz com alguns o coloquem erradamente no free jazz, erro imperdoável para quem faz blues tão melodiosos. Este Outward Bound é uma obra-prima absoluta. Confiram Dolphy, mas também a espetacular banda que o acompanha.
Eric Dolphy Quintet: Outward Bound
1. G.W.
2. On Green Dolphin Street
3. Les
4. 245
5. Glad To Be Unhappy
6. Miss Toni
7. G.W. (Alternate Take 1)
8. 245 (Alternate Take 1)
9. April Fool
O Quinteto:
Eric Dolphy: alto saxophone, bass clarinet, flute;
Freddie Hubbard: trumpet;
Jaki Byard: piano;
George Tucker: bass;
Roy Haynes: drums.