Philip Glass (1937-) – As Horas (The Hours) – trilha sonora

O disco abaixo é bastante delicioso. É um registro instigante com Philip Glass. Na verdade, trata-se da trilha sonora do filme “As Horas” (2002) do diretor Stephen Daldry. A película em si é um belo poema de cunho existencial baseado no livro homônimo de Michael Cunninghan. Cunninghan, por sua vez, teve por motivo temático, o livro “Mrs. Dalloway” da escritora inglesa Virgínia Woolf . Já vi ao filme “As Horas” algumas vezes. Cada vez que o vejo, fico com aquela impressão de silêncio e embasbacamento. O filme conta a história de três mulheres separadas pelo tempo. Elas estão conectadas pelo livro Mrs. Dalloway. Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e ideias de suicídio. Em 1951 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está com AIDS e morrendo. Em suma: a ficção do livro é humanizado pelo drama existencial de cada um dos personagens. As três personagens vivem ao seu modo a angústia, o medo e o desalento das horas que passam a trazer revelações sobre o nada. A vida não é aquilo que se planejou, pois os momentos imparciais que passam trazem aquilo que não pode ser controlado. A música de Glass se encaixa com perfeição neste mosaico com três peças – a massa que liga os elementos do quebra-cabeças é o livro. A trilha sonora possui um tema básico, contínuo, que “caminha” à semelhança de rio. A música evoca a vida e a vida não é nada mais nada menos do que suceções de horas. É um filme muito bonito que deve ser visto e que possui uma trilha sonora muito bem elaborada pela competência de Philip Glass. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Philip Glass (1937-) – As Horas (The Hours) – trilha sonora

01. The Poet Acts
02. Morning Passages
03. Something She Has To Do
04. “For Your Own Benefit”
05. Vanessa And The Changelings
06. “I’n Going To Make a Cake”
07. An Unwelcome Friend
08. Dead Things
09. The Kiss
10. “Why Does Someone Have To Die?”
11. Tearing Herself Away
12. Escape!
13. Choosing Life
14. The Hours

Philip Glass, compositor

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Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849) – Chopin Gold

Pra fechar bonito as postagens de peso de Carlinus, PQP e moi neste feriadão.

Atolem o pé e façam o maior número de downloads possível. Se houver mais de 500 dentro de uma semana, libero o Nelson Freire tocando os Noturnos.

(Eu disse que não gosto de Chopin, mas com esses intérpretes todos aí, eu reconsidero meus escrúpulos.)

***

Chopin Gold

Disc 1

1. Polonaise No.6 In A Flat, Op.53 -”Heroic” Maurizio Pollini
2. 24 Préludes, Op.28 – 15. In D Flat Major (”Raindrop”) Martha Argerich
3. Waltz No.6 In D Flat, Op.64 No.1 -”Minute” – Molto Vivace Maria João Pires
4. Waltz No.7 In C Sharp Minor, Op.64 No.2 Alice Sara Ott
5. 12 Etudes, Op.10 – Paderewski Edition – No.3 In E Major Nelson Freire
6. 12 Etudes, Op.10 – No. 12 In C Minor ”Revolutionary” Vladimir Ashkenazy
7. 24 Préludes, Op.28 – 4. In E Minor Rafal Blechacz
8. 24 Préludes, Op.28 – 7. In A Major Rafal Blechacz
9. Berceuse In D Flat, Op.57 – Andante Hélène Grimaud
10. Polonaise No.3 In A, Op.40 No.1 – ”Military” – Allegro Con Brio Emil Gilels
11. Impromptu No.4 In C Sharp Minor, Op.66 ”Fantaisie-Impromptu” Maria João Pires
12. Nocturne No.2 In E Flat, Op.9 No.2 Daniel Barenboim
13. Ballade No.1 In G Minor, Op.23 Maurizio Pollini
14. Scherzo No.2 In B Flat Minor, Op.31 – Presto – Sostenuto Arturo Benedetti Michelangeli
15. Waltz No.1 In E Flat, Op.18 -”Grande Valse Brillante” Zoltán Kocsis
16. 12 Etudes, Op.25 – No. 11 In A Minor ”Winter Wind” Vladimir Ashkenazy

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Disc 2

1. Nocturne No.8 In D Flat, Op.27 No.2 Lang Lang
2. 12 Etudes, Op.10 – Paderewski Edition – No.4 In C Sharp Minor Nelson Freire
3. 24 Préludes, Op.28 – 3. In G Major Martha Argerich
4. 24 Préludes, Op.28 – 6. In B Minor Martha Argerich
5. Mazurka No.13 In A Minor Op.17 No.4 Vladimir Horowitz
6. Scherzo No.3 In C Sharp Minor, Op.39 Ivo Pogorelich
7. Piano Sonata No.2 In B Flat Minor, Op.35 – 3. Marche Funèbre (Lento) Hélène Grimaud
8. 24 Préludes, Op.28 – 11. In B Major Friedrich Gulda
9. 24 Préludes, Op.28 – 20. In C Minor Friedrich Gulda
10. Three Ecossaises Op.Post 72, No.3 – 1, 2 + 3 Mikhail Pletnev
11. 12 Etudes, Op.25 – No. 9 In G Flat, ”Butterfly Wings” Vladimir Ashkenazy
12. Nocturne No.10 In A Flat, Op.32 No.2 Maria João Pires
13. Impromptu No.1 In A Flat, Op.29 Mikhail Pletnev
14. Barcarolle In F Sharp, Op.60 Maurizio Pollini
15. Mazurka No.19 In B Minor, Op.30 No.2 – Allegretto Arturo Benedetti Michelangeli
16. Ballade No.3 In A Flat, Op.47 Sviatoslav Richter

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CVL

Richard Strauss (1864-1949) – Vida de Herói (Ein Heldenleben) e Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 6 em Lá menor – "Trágica"

Achei por bem postar o ensaio abaixo sobre Mahler e Richard Strauss – DAQUI. É bastante elucidativo. O CD abaixo, com regência de Barbirolli, é para ouvir e cair de joelhos em preces apaixonadas. É algo que aturde. Vida de Herói de Strauss é uma beleza de profundidade e rigor orquestral a nos provocar os sentidos. FDP havia postado no início do ano passado uma versão da obra de Strauss que parece aqui com Jarvi. Julgo que essa versão com o Barbirolli seja fatal. Tenho uma outra versão com o Carlos Kleiber, gravada ao vivo que qualquer dia surgirá aqui no PQP Bach. Boa apreciação!

PROFETAS DA MODERNIDADE

GUSTAV MAHLER e RICHARD STRAUSS precederam as vanguardas do início do século pontuando os limites da música tonal. Este ensaio exclusivo revela a extrema coerência de suas opções estéticas e revela as faces de heróis psíquicos.

FILIPE W. SALLES


Richard Strauss e Gustav Mahler foram duas personalidades muito próximas. Ambos eram excelentes orquestradores, regentes e produtores de concertos. Foram amigos, eram conterrâneos e pareciam buscar, através de suas músicas, a mesma coisa: o auto-conhecimento. Diferenças, apenas quanto ao estilo e à forma: Strauss optou pelo poema sinfônico e pela ópera; Mahler pela sinfonia e pela canção. Talvez não exista música mais pessoal e intimista que a de Mahler, com a possível exceção de Richard Strauss. O contrário também serve. Os traços que constituem ambos os estilos, épico em Strauss e melodramático em Mahler, são marcados pela presença de um protagonista, explícito em Strauss e implícito em Mahler. Este protagonista, a quem nos dois casos serve a denominação de “herói”, é claramente apresentado na obra de Strauss, sendo ele motivo dos temas e títulos de seus principais poemas sinfônicos, “Don Juan”, “Macbeth”, “Morte e Transfiguração”, “Till Eulenspiegel”, “Don Quixote”, e até mesmo no “Assim Falou Zarathustra”. No caso de Mahler, as referências são menos diretas.

O herói é uma personificação arquetípica (e no caso de Strauss, muitas vezes literária), podendo figurar como “extensão” do ego. Extremamente explícito em Strauss, é levado às últimas conseqüências na “Vida de Herói” e na “Sinfonia Doméstica”. Nos dois casos temos um Strauss experiente e maduro pondo toda a energia de seus anseies num forno – e servindo-os no prato da grande orquestra.

Mahler, talvez até inconscientemente, envereda por caminhos semelhantes no que diz respeito ao uso da grande orquestra romântica, mas de uma forma incontestavelmente mais problemática. Não se contenta em apresentar o problema com uma solução já prevista (como é o caso da música de programa): ele fornece o problema e procura resolvê-lo no próprio processo criador. Por esse motivo, suas sinfonias são colossos modernos, titãs adormecidos que escondem tesouros do inconsciente. Sua mais curta sinfonia tem entre 50 e 54 minutos. Sua mais longa chega a 100 minutos. Se Strauss foi objetivo o suficiente para ir direto ao poema sinfônico descrever suas emoções, Mahler seguiu o caminho oposto, subjetivando a forma – até então “absoluta”- da sinfonia. Mahler nunca explicitou “sinfonia descritiva” ou “absoluta”. “A sinfonia”, segundo Mahler, “deve abranger tudo”.

Sua Primeira Sinfonia, a “Titã”, tem, inegavelmente, um Programa mais ou menos definido, assim como a Segunda e a Terceira, Mas podemos ouvir a “Titã” sem nenhum conhecimento de seu programa. O efeito será o mesmo. Talvez isso não funcione na imensa Terceira, mas trata-se de um caso à parte. Da mesma forma, a “absoluta” Quinta Sinfonia, que dispensa qualquer argumento extra-musical, tem a mais típica estrutura descritiva de Mahler: “Tragédia-Consolação-Triunfo”, presentes de forma clara também na Primeira, Segunda, Terceira, e Sétimas sinfonias. Richard Strauss estabelece parâmetros diametralmente opostos. Em quase todos os seus poemas sinfônicos, o herói começa em plena atividade, a desenvolve de acordo com o argumento, e finalmente morre, numa metáfora da antecipação do inevitável. “Don Juan”, seu primeiro poema sinfônico, já inicia seus acordes num frenético “Triunfo”, onde o desenrolar orquestral gira em torno deste ideal, indo cair na tragédia de forma brusca e incontestável. A estrutura para Strauss seria “Triunfo-Degustação-Tragédia”. Tragédia que, vinda de Strauss, não é idêntica à de Mahler. A tragédia de Mahler está ligada à angústia, ao sofrimento, e aos aspectos Psicológicos que determinam estes estados – fruto de conflitos pessoais e, por este motivo, distantes de uma realidade cotidiana. A tragédia de Strauss tem mais um espírito de realidade, de fatos concretos e consumados. “Till Eulenspiegel” ilustra com maestria esta metáfora, onde a morte de Till nada mais é do que uma conseqüência lógica do contexto na história. Não chega a ser uma “tragédia” propriamente, mas uma conformação com a realidade. “Morte e Transfiguração” vai pelos mesmos caminhos, sendo a morte do protagonista justamente o triunfo da obra, o objetivo final da própria vida.

Mahler está longe de encarar a morte de forma tão otimista, embora procure sempre estabelecer aspectos místicos, como uma, espécie de compensação pelo seu inconformismo – caso, por exemplo, da Segunda Sinfonia, a da Ressurreição. O principal fator que determina esta diferença de enfoque na obra de Mahler e Richard Strauss talvez seja a escolha do herói. É fato que ambos se projetam em suas peças, algo como autobiografias musicais. Mas enquanto Strauss procura resolver-se externamente, enfrentando cara-a-cara a realidade, Mahler trava uma luta constante consigo próprio, subvertendo a realidade através da reação emocional que lhe espelha o mundo. São visões bastante antagônicas: é como se Strauss observasse o mundo e respondesse a ele exatamente como o vê e interpreta, ao passo que Mahler observa, sente, relaciona, interpreta e reage, dando a suas sinfonias uma duração que freqüentemente ultrapassa os 70 minutos de execução. Talvez por isso Strauss tenha dado preferência no poema sinfônico, forma muito mais livre que a sinfonia e de caráter mais sucinto. O mais curto poema sinfônico de Strauss, “Till Eulenspiegel”, tem algo em torno de 15 minutos, e o mais longo, “Vida de Herói”, 45.

Há extrema coerência, em ambos, na escolha de suas formas de expressão. Um poema sinfônico como os de Strauss certamente não comporta tanta informação como as sinfonias de Mahler – e estas nunca conseguiriam ser claras e objetivas como os poemas de Strauss sem cair numa extrema redundância. Ambos contornam facilmente estas possíveis aberrações estéticas numa simples escolha inteligente do meio correto de utilizar a música.
A estrutura de narração de Mahler (tragédia, consolação, triunfo), é visivelmente modificada, sutil ou abruptamente, na Quarta, Sexta, Oitava e Nona sinfonias. Destas, apenas a Sexta e a Oitava são abruptas, a Sexta é inteiramente trágica e angustiante, ao passo que a Oitava é triunfal e otimista do começo ao fim. A Quarta é um meio termo, uma sinfonia que parece não tomar muito partido desta relação, pois está montada sobre um afresco extremamente original de melodias brilhantemente orquestradas, cuja intenção é justamente espelhar uma espécie de ingenuidade infantil. A Nona é indefinível. Pertence a um universo abstrato, místico, transcendente. Um universo de um compositor que esgotou as possibilidades estruturais padronizadas pelo próprio estilo e busca, através dele, vislumbrar outras dimensões. Processo semelhante ao que ocorre no “Das Lied von der Erde”, ciclo de canções sobre poemas chineses onde a estrutura também é subvertida, sendo a última parte um canto de despedida que Mahler interpretou como o de sua própria vida.

Tudo aquilo que é problemático para Mahler parece ser bastante natural para Richard Strauss. Strauss sempre tratou a psicologia do inconsciente através do argumento de suas obras, e não propriamente do material musical. Fez uma música puramente objetiva, de clareza incomparável, que hesita em se estender nos devaneios contrastantes típicos de Mahler. “Also Sprach Zarathustra” talvez seja o melhor exemplo da relação Strauss/Mahler, porque ambos esboçaram gigantescos afrescos sinfônicos sobre o texto de Nietzsche em épocas muito próximas. A intenção de Strauss era clara: não queria transformar filosofia em música, mas tentar exprimir a idéia do conflito homem-natureza e sua evolução até o nascimento do super-homem nietzschiano (“Übermensch”). Mahler já transcende a descrição sonora de um ideal para um problema puramente existencial, não descrevendo-o musicalmente, mas sim traduzindo suas sensações interpretadas e relacionadas em todo o seu esdrúxulo inconsciente. Assim, a Terceira Sinfonia de Mahler, que se utiliza em seu 4o movimento de um trecho para contralto do Zarathustra, possui todo um contexto maior, relacionado também às lembranças da infância (As marchas, as canções do Wunderhorn), à associação com a morte e o amor, sugerindo uma interpretação muito mais pessoal do texto de Nietzsche do que a de Strauss. Strauss pensava de uma forma mais sintética, pois o próprio argumento de seus poemas já traduzia determinada opinião.

Talvez por toda esta série de diferenças, a obra de Strauss é freqüentemente considerada mais superficial. Erro beócio: a obra de Strauss simplesmente narra uma situação psicológica ou uma ação através de uma projeção do ego num herói, ao passo que em Mahler o herói é a própria música. A narração de Strauss é em terceira pessoa, e a de Mahler é em primeira. Uma simples diferença de perspectiva. A música de Mahler é intimista, a de Strauss é pictórica, e dá mais amplitude a diferentes interpretações relacionadas ao mundo das imagens e das palavras. Mahler é mais hermético. Incontestavelmente, Richard Strauss foi um mestre da orquestração que sabia colocar números extraordinariamente grandes de instrumentos e tratá-los com uma naturalidade camerística, ao passo que Mahler custou um pouco a desprender-se da grandiloqüência wagneriana dos efeitos de massa (típicos da Segunda e Terceira sinfonias) até atingir um refinamento que já era nítido no “Don Juan” de Strauss. O caso Mahler/Strauss é particularmente interessante porque ambos tiveram a oportunidade de acompanhar o crescimento um do outro, bebendo em fontes muito próximas (Beethoven, Wagner, Bruckner), mas sem perder suas particularidades.

Mahler morreu em 1911 e Strauss em 1949, mas seu último “poema sinfônico”, (ainda que chamado de sinfonia), a “Sinfonia Alpina”, é de 1914, sendo portanto a produção de poemas tonais (e não de óperas) que vai de encontro à comparação com a obra de Mahler. Estes dois mestres absolutos da forma e da orquestração foram os últimos patamares da música puramente tonal, que logo em seguida seria totalmente desestruturada por Schoenberg e Stravinsky. Talvez seja chegada a hora de reavaliar a importância de Mahler e Strauss, pois foram eles os últimos mestres antes da escola dodecafônica, onde a música erudita perdeu grande parte de seu público, que voltou às origens de Bach e Mozart. Afinal, além da questão tecnológica e social (e claro, considerando o mundo hoje consumido pela comunicação), poucas diferenças existem entre o fim-de-século deles e o nosso. Seria superestimar a arte de ambos considerá-los profetas da modernidade?

Disco 1

Richard Strauss (1864-1949) – Vida de Herói (Ein Heldenleben)

01. Ein Heldenleben – Das Held
02. Ein Heldenleben – Des Helden Widersacher
03. Ein Heldenleben – Des Helden Gefährtin
04. Ein Heldenleben – Thema der Siegesgewissheit
05. Ein Heldenleben – Des Helden Walstatt
06. Ein Heldenleben – Des Helden Walstatt_ Kriegsfanfaren
07. Ein Heldenleben – Des Helden Friedenswerke
08. Ein Heldenleben – Des Helden Weltflucht und Vollendung
09. Ein Heldenleben – Entsagung

London Symphony Orchestra
Sir John Barbirolli

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 6 em Lá menor – “Trágica”

10. I. Allegro Energico, Ma Non Troppo; H

Disco 2

01. II. Andante moderato
02. III. Scherzo. Wuchtig
03. IV. Finale. Allegro moderato – Allegro energico

New Philharmonic Orchestra
Sir John Barbirolli

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Carlinus

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Obras para violão

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Há o que se dizer? São os prelúdios, os estudos e o concerto do Villa. É só baixar e correr pro abraço.

***

Villa-lobos: Guitar Concerto; Etudes; Preludes

Sinfônica de Londres, regida por Garcia Navarro no Concerto
Violão: Narciso Yepes

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CVL

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Obras para violão

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Há o que se dizer? São os prelúdios, os estudos e o concerto do Villa. É só baixar e correr pro abraço.

(Não, não postei dobrado, seus apressados duma figa. É um presente-surpresa, ou uma dose dupla, como queira: os intérpretes são Juliam Bream aqui e Narciso Yepes acima.)

***

Villa-Lobos: Guitar Concerto; Preludes; Etudes

1. Guitar Concerto, A. 501: [Part 1] Allegro preciso
2. Guitar Concerto, A. 501: [Part 2] Andantino e Andante; Cadenza
3. Guitar Concerto, A. 501: [Part 3] Allegretto non troppo Listen
4. Prelúdios (5), for guitar, A. 419: No. 1 in E Minor. Andantino espressivo
5. Prelúdios (5), for guitar, A. 419: No. 5 in E. Andantino
6. Prelúdios (5), for guitar, A. 419: No. 3 in A Minor. Andante. Molto adagio. Andante
7. Prelúdios (5), for guitar, A. 419: No. 4 in E Minor. Lento. Animato. Moderato. Lento
8. Prelúdios (5), for guitar, A. 419: No. 2 in D. Poco animato
9. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 1. Allegro non troppo. Lento
10. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 2. Allegro
11. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 3. Allegro moderato
12. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 4. Poco moderato; A tempo; Grandioso
13. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 5. Andantino
14. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 6. Poco Allegro
15. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 7. Très animé. Piú mosso
16. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 8. Moderato
17. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 9. Très peu animé
18. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 10. Très animé. Vif. Un peu animé. Vif
19. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 11. Lent. Animé
20. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235: No. 12. Animé

On this CD:

1. Guitar Concerto, A. 501
Composed by Heitor Villa-Lobos
Performed by London Symphony Orchestra
with Julian Bream
Conducted by Andre Previn

2. Prelúdios (5), for guitar, A. 419
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Julian Bream

3. Estudios (12), etudes for guitar, A. 235
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Julian Bream

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CVL

Fréderic Chopin (1810-1849) – Noturnos (CDs 3 e 4 de 13)

Por conta de outras postagens acabei adiando a continuidade da série com Vladimir Ashkenazy interpretando Frédéric Chopin. Agora surgem os maravilhosos Noturnos. “Em Chopin, Noturno significa um canto livre da sua intimidade, pôr meio da qual conta uma história íntima que o músico não poderia exprimir de outra forma. Chopin baseou-se num modelo próximo, os noturnos do irlandês Field, mas submeteu-os a tal modificação que apenas poderemos notar um vago parentesco entre os dois músicos. Nos últimos noturnos encontramos sonoridades e uma escrita pianística próximas do impressionismo”. O que há de fato é a certeza de que a música do polonês é docemente infantil. Acerca de Chopin, diz a História que Schumann assim se expressou: “Tirem os chapéus, senhores, um gênio!” E o compositor provou isso. Conquistou a França. Possuía as idiossincrasias requeridas pela burguesia francesa: era gentil, fino, educado, elegante. Tais predicados o ajudaram. Chopin era um jovem de alma triste e canções que silenciavam os ouvintes. Ouvi-lo nos dá uma sensação de quietude triste e reflexiva. Ele era um anjo soturno. Suas peças nos põe impressões melancólicas no coração. Ouça sem moderação!

Alguns dados extraídos DAQUI.

Fréderic Chopin (1810-1849) – Noturnos

DISCO 3

01 – Nocturne No.1 in B flat minor, Op.9 No.1
02 – Nocturne No.2 in E flat, Op.9 No.2
03 – Nocturne No.3 in B, Op.9 No.3
04 – Nocturne No.4 in F, Op.15 No.1
05 – Nocturne No.5 in F sharp, Op.15 No.2
06 – Nocturne No.6 in G minor, Op.15 no.3
07 – Nocturne No.7 in C sharp minor, Op.27 No.1
08 – Nocturne No.8 in D flat, Op.27 No.2
09 – Nocturne No.9 in B, Op.32 No.1
10 – Nocturne No.10 in A flat, Op.32 No.2
11 – Nocturne No.11 in G minor, Op.37 No.1
12 – Nocturne No.12 in G, Op.37 No.2

DISCO 4

01 – Nocturne No.13 in C minor, Op.48 No.1
02 – Nocturne No.14 in F sharp minor, Op.48 No.2
03 – Nocturne No.15 in F minor, Op.55 No.1
04 – Nocturne No.16 in E flat, Op.55 No.2
05 – Nocturne No.17 in B, Op.62 No.1
06 – Nocturne No.18 in E, Op.62 No.2
07 – Nocturne No.19 in E minor, Op.posth.72 No.1 (BI 19)
08 – Nocturne No.20 in C sharp minor, Op.posth.P1 No.16 (BI 49)
09 – Nocturne in C minor, Op.posth.P2 No.8 (BI 108)

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus

Bidu Sayão – Arias and Brazilian folksongs

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Esse CD é memorável por conter os melhores registros de Bidu Sayão, incluindo a primeira gravação mundial da Cantilena da quinta Bachianas, em 1945, com regência do compositor – a famosa linha melódica em vocalise iria ser confiada a um violino solo, mas a soprano convenceu Villa-Lobos do contrário.

Pena é constatar que, a despeito de abrir portas ao canto lírico brasileiro nos palcos americanos, sua voz não era tão sublime quanto gostaríamos (no si bemol e no lá agudos da Cantilena, ela se esgoela bonito), mas admiro bastante seu timbre inconfundível e sua interpretação das canções folclóricas arranjadas por Ernani Braga (conforme Harry Crowl me corrigiu, após eu botar Francisco Braga).

Deixo vocês escutarem e tecerem suas considerações, às quais agradeço desde já. Boa audição.

***

Arias and Brazilian folksongs

1. Aria – Cantilena from Bachiana brasileira No. 5
2. Je veux vivre from Roméo et Juliette (Act I)
3. Roi de Thule from Faust (Act III)
4. Jewel Song from Faust (Act III)
5. Je suis encore from Manon (Act I)
6. Restons ici… Voyons, Manon from Manon (Act I)
7. Adieu, notre petite table from Manon (Act II)
8. Obéissons from Manon (Act III)
9. Si mes vers avaient des ailes
10. Chanson triste
11. L’année en vain chasse from L’enfant prodigue
12. De fleurs
13. Toi, le cœur de la rose from L’enfant et les sortiléges
14. Si tu le veux!
15. Le Nelumbo
16. Folk Songs of Brazil: Nigue-nigue-ninhas
17. Folk Songs of Brazil: Capim di Pranta
18. Folk Songs of Brazil: Ó kinimbá
19. Folk Songs of Brazil: São-João da ra-rão
20. Folk Songs of Brazil: Engenho novo
21. Folk Songs of Brazil: A casinha pequenina
22. Folk Songs of Brazil: Meu boi barroso
23. Folk Songs of Brazil: Ogundé uareré

Veja os respectivos intérpretes clicando no link da Amazon

BAIXE AQUI – PARTE 1
BAIXE AQUI – PARTE 2

CVL

Restaurada – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65, Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112, Missa em C maior, Op. 86

A postagem é homenagem à Sexta Feira Santa dos cristãos. Para não dizerem que somos cínicos e ateus vai este magnífico CD do meu compositor favorito. A Missa em C maior, Op. 86, foi composta em 1807. Ou seja, bem antes da Missa Solemnis, que seria escrita quinze anos depois. A Missa em C foi escrita por encomenda para os Esterhazy, família de nobres, que teve sua gênese ainda na Idade Média. Era comum os Esterházy solicitarem esse tipo de trabalho todos os anos sempre que havia uma data comemorativa que fizesse referência à família. Quem geralmente fazia esse trabalho era o velho Haydn. Todavia, após o ano de 1802, Haydn viu-se gradualmente com o estado de saúde fragilizado, o que impediu o compositor de aceitar o trabalho. A tarefa foi encomendada, assim, a Beethoven, que gozava de grande prestígio. Mas, parece que o trabalho não foi bem aceito pelos Esterhazy, o que gerou sensações inamistosas em Beethoven. Fica aqui a certeza de uma grande obra. Vale a apreciação pela monumental obra que é. Aparece ainda Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65 e Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112, de grande beleza e grandeza orquestral.Boa fruição!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65, Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112, Missa em C maior, Op. 86

Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65 – Ária para soprano e orquestra
01. Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65

Charlotte Margiano, soprano

Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112
02. Meeresstille und gluckliche Fahrt

Missa em C maior, Op. 86
03. Kyrie
04. Gloria
05. Credo
06. Sanctus-Benedictus
07. Agnus Dei

Orchestre Revolutionnaire et Romantique
The Monteverdi Choir
John Eliot Gardiner, regente
Charlotte Margiono, soprano
Catherine Robin, mezzo-soprano
William Kendall, tenor
Alastair Miles, baixo

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Carlinus

[reativado por Vassily em 1/12/2020]

[Restaurado] Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Concerto For Piano, Trumpet And Strings In C Minor, Op. 35, Concertino For 2 Pianos In A Minor, Op.94 e Quintet For Piano And Strings In G Minor, Op. 57

 

Como diria o PQP, este é um BAITA CD. O conjunto como um todo é extraordinário. Shostakovich, um dos meus compositores favoritos, surge aqui com o seu Concerto para piano, trompete e cordas, concerto pela qual nutro grande admiração. Ainda aparece para consagrar este registro fabuloso, o Quinteto para piano em Sol menor. Martha Argerich com todo o rigor técnico e habilidade indissociáveis aparece aqui executando estas obras de grande beleza e profundidade. Ouça sem moderação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Concerto For Piano, Trumpet And Strings In C Minor, Op. 35, Concertino For 2 Pianos In A Minor, Op.94 e Quintet For Piano And Strings In G Minor, Op. 57

Concerto For Piano, Trumpet And Strings In C Minor, Op. 35
01. I. Allegro Moderato
02. II. Lento
03. III. Moderato
04. IV. Allegro con brio

Sergei Nakariakov, trumpet

Concertino For 2 Pianos In A Minor, Op.94
05. Adagio – Allegretto – Adagio – Allegro – Adagio – Allegretto

Lylia Zilberstein, piano

Quintet For Piano And Strings In G Minor, Op. 57
06. I. Prelude: Lento
07. II. Fugue: Adagio
08. III. Scherzo: Allegretto
09. IV. Intermezzo: Lento
10. V. Finale: Allegretto

Renaud Capuçon, violino
Alissa Margulis, violino
Lyda Chen, viola
Mischa Maisky, cello

Orchestra Della Svizzera Italiana
Alexander Vedernikov, regente
Martha Argerich, piano

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Richard Strauss (1864-1949) – Sinfonia Alpina, Op. 64 e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto para violino em D major, op. 61

FDP enquanto estava por aqui andou a fazer algumas postagens com um material ao vivo. São gravações realizadas na sala de concerto e liberadas na net em forma de compilação. Excelente. Tenho centenas dessas gravações. Acompanhei de perto esse trabalho iniciado pelo FDP. Mas, pelo que me consta, ele fez apenas duas postagens. Uma vez ou outra vou tentar postar estes trabalhos fantásticos. Assim, vamos a um deles. Tenho uma paixão toda especial pelo Opus 61 de Beethoven. Apresento dessa vez uma gravação ao vivo executada no ano de 2005, realizada sob a batuta do regente Christian Thielemann; o violinista é Leonidas Kavakos. A Munich Philharmonic Orchestra realiza um bom trabalho. Entusiasma. Este concerto é de grande beleza e sensibilidade. É um dos concertos para violino que mais admiro, juntamente com o opus 64 de Mendelssohn, o opus 35 de Tchaikovsky e o opus 77 de Brahms. Depois vem o de Schoenberg e Sibelius. Devo afirmar que falta o de Shostakovich (opus 77). O outro registro fantástico do CD é a Sinfonia dos Alpes ou Sinfonia Alpina de Richard Strauss. Não deveríamos chamá-la de sinfonia, pois trata-se de um poema sinfônica de proporções impressionáveis. Strauss o compôs entre os anos de 1911 e 1915. O programa ilustra uma excursão de um dia subindo os Alpes Bávaros, recordando na magistral orquestração a experiência duma escalada realizada pelo próprio compositor quando ele tinha catorze anos. A música cumpre um programa (expressa em partes) narrado pelo compositor: neste caso, a subida a um pico do Alpes Bávaros e o retorno ao vale. O compositor considerava esta peça musical como o seu mais perfeito trabalho de orquestração, que inclui até máquinas que produzem sons de trovões. Os primeiros esboços datam de 1911. Em 1914, Richard Strauss dedicou-se com mais intensidade a essa obra e, após 100 dias de muito trabalho, a partitura foi concluída em 8 de fevereiro de 1915. A primeira execução da obra foi no dia 28 de outubro de 1915, com a Orquestra de Dresden, em Berlim, sob a regência do próprio compositor. A Sinfonia Alpina está dividida em 23 partes, a saber:

1. Noite;
2. O nascer do sol
3. A ascensão
4. Entrada na floresta;
5. Caminhando às margens do regato;
6. A queda d’água;
7. Aparição;
8. Nos prados floridos;
9. Nos pastos;
10. Perdido na espessura;
11. Na geleira;
12. Momentos perigosos;
13. O cume;
14. Visão;
15. Aparecem nuvens;
16. O sol se escurece pouco a pouco;
17. Elegia;
18. Calma antes da tormenta;
19. Temporal e tempestade;
20. A descida;
21. O pôr-do-sol;
22. Ressonâncias;
23. Noite.

É ouvir e se deleitar com esse trabalho fantástico. Faz-me lembrar de minha infância nos rincões pernambucanos. Acredito que Strauss quis resgatar justamente o sentido da infância que se mescla à natureza neste trabalho. Somente quem experienciou algo assim pode entender.

P.S. Algumas informações foram extraídas da wikipédia. As gravações estão em blocos.

Mais informações AQUI

Richard Strauss (1864-1949) – Sinfonia Alpina, Op. 64 (An Alpine Symphony)
1. Noite;
2. O nascer do sol
3. A ascensão
4. Entrada na floresta;
5. Caminhando às margens do regato;
6. A queda d’água;
7. Aparição;
8. Nos prados floridos;
9. Nos pastos;
10. Perdido na espessura;
11. Na geleira;
12. Momentos perigosos;
13. O cume;
14. Visão;
15. Aparecem nuvens;
16. O sol se escurece pouco a pouco;
17. Elegia;
18. Calma antes da tormenta;
19. Temporal e tempestade;
20. A descida;
21. O pôr-do-sol;
22. Ressonâncias;
23. Noite.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto para violino em D major, op. 61
23. Allegro ma non troppo
24. Larghetto
25. Rondo

Munich Philharmonic Orchestra
Christian Thielemann, regente
Leonidas Kavakos, violino

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Frédéric Chopin (1810-1849) – Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11 e Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21

A obra de Chopin é em grande parte pianística. Começou suas primeiras lições ainda muito cedo. Aos 7 anos de idade compôs a sua primeira obra. É a mesma precocidade vista em Mozart ou Mendelssohn. Possuía uma inclinação típica para as artes. Conseguiu avançar com enorme facilidade nas lições de piano. O instrumento parecia ser uma extensão do seu corpo franzino. Como Mozart, deu concertos para os nobres. Foi à Rússia dos czares e deu concertos. Mas o centro de minha conversa é sobre os dois concertos para piano. São por assim dizer, dois dos empreedimentos sinfônicos de Chopin. Impossível ouvi-los e não se sentir tocado pela profundidade e beleza calma – mesmo nos momentos de fúria. Dos dois concertos, o que mais gosto é o de número 1. Este ao contrário do que a sugere, foi o último dos dois a ser composto. É mais ou menos assim: o primeiro foi o segundo e o segundo foi o primeiro na ordem de composição realizada por Chopin. O concerto número 1 foi composto em 1830, quando Frederic possuía apenas 20 anos. É uma jóia de grande formosura. Já o concerto número 2 foi composto quando Chopin possuía 19 anos, ou seja, em 1829. Chopin o concebeu quando ainda estava em Varsóvia, Polônia. É uma obra de juventude assim como o outro concerto. Chopin mostra-se nesta música como alguém de intuições artísticas bem elevadas. Está afastado do mundo intelectual da sua época – França, Inglaterra, Alemanha -, mas deixa transparecer a sua sensibilidade, neste que é o seu primeiro trabalho sinfônico. Paremos por aqui e apreciemos essas duas maravilhas imorredouras em suas potencialidades contemplativas. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11 e Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21

Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11
01. Allegro maestoso
02. Romance – Larghetto
03. Rondo – Vivace

The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy, regente
Emil Gilels, piano

Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21
04. Maestoso
05. Larghetto
06. Allegro Vivace

New York Philharmonic
Thomas Schippers, regente
André Watts, piano

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Carlinus

Alexander Scriabin (1872 – 1915): The Complete Preludes (Links Revalidados)

Os prelúdios para piano de Scriabin podem não está na categoria de suas sonatas para piano (com exceção dos 5 prelúdios op.74), mas quase todos são divinamente belos. Ao todo são 95 prelúdios curtíssimos que cabem em apenas dois CDs. Não pretendo falar sobre esses prelúdios que são tão queridos para mim, só peço que ouçam essas pequenas peças da mesma maneira como foram compostas, despretensiosamente.

A interpretação é cristalina mas não tão empolgante de Piers Lane.

CDF

CD1:

2 Preludes for piano in B major, Op. 2
Prelude for piano in C sharp minor (for left hand alone), Op. 9/1
24 Preludes for piano, Op. 11
6 Preludes for piano, Op. 13
5 Preludes for piano, Op. 15
5 Preludes for piano, Op. 16

CD2:

7 Preludes for piano, Op. 17
4 Preludes for piano, Op. 22
2 Preludes for piano, Op. 27
4 Preludes for piano, Op. 31
4 Preludes for piano, Op. 33
3 Preludes for piano, Op. 35
4 Preludes for piano, Op. 37
4 Preludes for piano, Op. 39
3 Prelude for piano in E flat major, Op. 31
4 Preludes for piano, Op. 48
2 Prelude for piano in F major, Op. 49
2 Prelude for piano in A minor, Op. 51
1 Prelude for piano in E flat major, Op. 56/1
2 Prelude for piano, Op. 59/2
2 Preludes for piano, Op. 67
5 Preludes for piano, Op. 74

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Faixas faltantes do CD2 (contribuição do Leonardo)
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CDF (revalidado por PQP)

Frédéric Chopin (1810-1849) – Ballades Nos. 1, 2, 3, 4 e Scherzi Nos. 1, 2, 3, 4 (CD 2 de 13)

Vamos a mais uma postagem em homenagem aos 200 anos do nascimento de Chopin. Iniciei esta integral de um box com 13 CDs do moço polaco, sendo interpretado por Vladimir Ashkenazy e como  diz o Chico Buarque: “Mas vou até o fim!” Como estou com certa pressa neste instante, evitarei maiores “falas”. Verborragia magra é o que teremos. Bom deleite!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Ballades Nos. 1, 2, 3, 4 e Scherzi Nos. 1, 2, 3, 4 (CD 2 de 13)

01 – Ballade No.1 in G minor, Op.23
02 – Ballade No.2 in F, Op.38
03 – Ballade No.3 in A Flat, Op.47
04 – Ballade No.4 in F minor, Op.52
05 – Scherzo No.1 in B minor, Op.20
06 – Scherzo No.2 in B flat, Op.31
07 – Scherzo No.3 in C sharp minor, Op.39
08 – Scherzo No.4 in E minor, Op.54

Vladimir Ashkenazy, piano

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J. S. Bach (1685-1750) – Flute Concertos

Ontem foi aniversário do nascimento de Johann Sebastian Bach, o pai da música ocidental. Exagero!? Claro que não! Bach é um dos maiores artistas de todos os tempos. A música do ocidente não seria a mesma depois dele. É preciso reverenciá-lo, tirar o chapéu para o seu gênio. Por isso, esta humilde homenagem surge para o “grande pai”. Havia postado um CD de árias no dia de ontem, mas não deixarei de postar mais este extraordinário registro. Postar no blog dos filhos de Bach é complicado. Afinal, sou apenas um ente apócrifo. Eles, pelo contrário, conhecem todas as virtudes, toda austeridade moral do grande patriarca. Botar banca é difícil! Mas, não deixarei de postar este extraordinário disco. Tenho este CD há muito tempo, mas não estava conseguindo achá-lo em meio ao meu material. Somente ontem conseguir. Gosto muito dele. Por isso, ele será um símbolo de minha admiração por Johann Sebastian Bach. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1770) – Flute Concertos

Flute Concerto in B minor – reconstrucion by Francesco Zimei after BWV 209/1, BWV 173a/2, BWV 207/3
01. I. Allegro
02. II. Andante
03. III. Allegro

Triple Concerto in D major, BWV 1050a – early version of the Fifth “Brandenburg” Concerto
04. I. Allegro
05. II. Adagio
06. III. Allegro

Ouverture in B minor, BWV 1067
07. I. Ouverture
08. II. Rondeau
09. III. Sarabande
10. IV. Bourrée III
11. V. Polonaise – Double
12. VI. Menuet
13. VII. Badinerie

Ensemble Aurora
Enrico Gatti, regente, violino
Marcello Gatti, traverso
Rossella Croce, violino
Joana Huszcza, viola
Judith-Maria Olofsson, cello
Ricardo Coelati, violone
Michele Barchi, cravo

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Carlinus

J. S. Bach (1685-1750) – The Wedding Cantatas

É muita ousadia de minha parte postar um CD em homenagem ao grande mestre, pai dos meninos aqui do blog. Imagine! Eu apenas um ente adotado. Os meninos viveram com o grande patriarca da música ocidental, comeram com ele, aprenderam suas lições e eu tive apenas uma visão longíqua e por comentários de terceiros. Mas não deixarei de, ousadamente, postar este CD maravilhoso com árias do grande pai cantadas por Kirkby.  Emma Kikby é fantástica. Não deixe de ouvir e apreciar mais um post com árias tocantes de um dos maiores magos da história da música. Boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Wedding Cantatas

Cantata BWV 202, “Weichet nur, betrübte Schatten” [19:38]
01 – Arie – Weichet nur, betrübte Schatten
02 – Rezitativ – Die Welt wird wieder neu
03 – Arie – Phoebus eilt mit schnellen Pferden
04 – Rezitativ – Drum sucht auch Armor sein Vergnügen
05 – Arie – Wenn die Frühlingslüfte streichen
06 – Rezitativ – Und dieses ist das Glücke
07 – Arie – Sich üben im Lieben
08 – Rezitativ – So sei das Band der keuschen Liebe
09 – Gavotte – Sehet in Zufriedenheit

Aria “Bist Du bei mir”, BWV 508 (attrib. G.H. Stolzen) [2:21]
10 – Bist Du bei mir (Stolzen)

Aria “Gedenke doch, mein Geist”, BWV 509 (anon) [1:06]
11 – Gedenke doch, mein Geist (anon)

From Cantata BWV 82, Nr. 2 – Rezitativ- “Ich habe genug” [0:57]
12 – Nr. 2 – Rezitativ- Ich habe genug
Itálico
From Cantata BWV 82, Nr. 3 – Arie- Schlummert ein, ihr matten Augen [7:31]
13 – Nr. 3 – Arie- Schlummert ein, ihr matten Augen

Cantata, BWV 210 – “O holder Tag, erwünschte Zeit” [32:00]
14 – Rezitativ – O holder Tag, erwünschte Zeit
15 – Arie – Spielet, ihr beseelten Lieder
16 – Rezitativ – Doch, haltet ein, ihr muntern Saiten
17 – Arie – Ruhet hie, matte Töne
18 – Rezitativ – So glaubt man denn, daß die Musik verführe
19 – Arie – Schweigt, ihr Flöten, schweigt ihr Töne
20 – Rezitativ – Was Luft was Grab
21 – Arie – Großer Gönner, dein Vergnügen
22 – Rezitativ – Hochteurer Mann, so fahre ferner fort
23 – Arie – Seid beglückt

The Academy of Ancient Music
Emma Kirkby, soprano
Christopher Hogwood, regente

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Carlinus

Fréderic Chopin (1810-1849) – 24 Prelúdios, Op.28, Prelúdios nos. 25 e 26, Impromptus nos. 1, 2, 3, 4 – CD 1

Como prometir, vamos ao box com os 13 CDs de Chopin interpretados por Vladimir Ashkenazy. É um mês especial. O mundo inteiro está a comemorar os 200 anos do nascimento de Frédéric Chopin. O PQP Bach não deveria ficar de fora, claro! Chopin é um daqueles compositores que nos toca pela capacidade de traduzir as emoções humanas em música de qualidade. O compositor notabilizou-se de forma extraordinária por fazer isso com um único instrumento – o piano. Sua capacidade é um elemento que gesta admiração em todos aqueles que gostam da sua música. Eu sou da opinião, que mesmo aqueles que não gostam, devem silenciar e ouvi-lo. É uma música grande, eloquente, carregada de emoções misteriosas – aquelas que se escondem na interioridade humana. Ele merece uma grande homenagem. Por isso, este é o primeiro CD dessa extraordinária caixa com 13 registros ao todo.  Ainda não tinha ouvido. Terei a oportunidade de ouvir à medida que for postando. Vamos nos empanturrar  de Chopin! Uma boa apreciação!

Fréderic Chopin (1810-1849) – 24 Prelúdios, Op.28, Prelúdios nos. 25 e 26, Impromptu nos. 1, 2, 3, 4 – CD 1

24 Prelúdios, Op.28

01. 1. in C major [0:34]
02. 2. in A minor [2:32]
03. 3. in G major [1:01]
04. 4. in E minor [2:18]
05. 5. in D major [0:38]
06. 6. in B minor [2:04]
07. 7. in A major [0:50]
08. 8. in F sharp minor [1:55]
09. 9. in E major [1:18]
10. 10. in C sharp minor [0:40]
11. 11. in B major [0:49]
12. 12. in G sharp minor [1:14]
13. 13. in F sharp major [3:19]
14. 14. in E flat minor [0:26]
15. 15. in D flat major (“Raindrop”) [5:56]
16. 16. in B flat minor [1:13]
17. 17. in A flat major [3:20]
18. 18. in F minor [1:03]
19. 19. in E flat major [1:27]
20. 20. in C minor [1:59]
21. 21. in B flat major [1:58]
22. 22. in G minor [0:53]
23. 23. in F major [1:01]
24. 24. in D minor [2:40]

Prélude No.25 in C sharp minor, Op.45
25 – Prélude No.25 in C sharp minor, Op.45 [04:39]

Prélude No.26 in A flat, Op.posth.P2 No.7 (BI 86) (Pierre Wolf)
26 – Prélude No.26 in A flat, Op.posth.P2 No.7 (BI 86) (Pierre Wolf) [00:43]

Impromptu No.1 in A flat, Op.29
27 – Impromptu No.1 in A flat, Op.29 [04:00]

Impromptu No.2 in F sharp, Op.36
28 – Impromptu No.2 in F sharp, Op.36 [05:58]

Impromptu No.3 in G flat, Op.51
29 – Impromptu No.3 in G flat, Op.51 [04:33]

Impromptu No.4 in C sharp minor, Op.posth.66 (BI 87) (Fantaisie-Impromptu)
30 – Impromptu No.4 in C sharp minor, Op.posth.66 (BI 87) (Fantaisie-Impromptu) [04:53]

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus

Bela Bartok (1881-1945) – Concerto para Piano e Orquestra N°1, Concerto para Piano e Orquestra N°2 e Deux Portraits, Op.5

Este CD, que desde que me veio à mão eu não cesso de ouvi-lo, é um imperativo categórico: precisa ser postado. Sei que o PQP vai admirar. Afinal, temos Bartok e Pollini. É música arrebatadora, com certeza. Digo apenas que é um registro para ouvir com atenção, de joelhos. É o álbum que mais ouvir esta semana. Cada vez que o ouço, acho um detalhe novo, um ângulo que exige atenção. Fico perplexo diante de time tão poderoso. Simplesmente, Pollini e Abbado a reger um dos compositores que mais admiro, Bartok – um gigante da música do século XX. É ouvir e se deleitar. Estou “ensaboando” as palavras. É assim que se procede quando não achamos termos precisos para descrever aquilo que é magnífico. Bom deleite!

P.S. Infelizmente, não há divisão de faixas no arquivo. Está num grande bloco. Mas a qualidade da gravação é muito boa.

Bela Bartok (1881-1945) – Concerto para Piano e Orquestra N°1, Concerto para Piano e Orquestra N°2 e Deux Portraits, Op.5

Concerto para Piano e Orquestra N°1
01. Allegro moderato – Allegro
02. Andante – Allegro – attacca
03. Allegro molto

Concerto para Piano e Orquestra N°2
04. Allegro
05. Adagio – Presto – Adagio
06. Allegro molto – Presto

Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Maurizio Pollini, piano

Deux Portraits, Op.5
07. Un Idéal: Andante
08. Un Grotesque

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Shlomo Mintz, violino

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SCANS

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[Restaurado] Frédéric Chopin (1810-1849) – Argerich plays Chopin

FDP começou sua homenagem aos duzentos anos do nascimento de Frédéric Chopin, mas teve que interrompê-la abruptamente como todos sabemos – infelizmente. Ficou uma lacuna considerável para os chopinianos de plantão, que manifestaram seus protestos chorosos – assim como a música do polaco (com respeito, claro!). Até o final do mês, garanto, muita água vai passar debaixo da ponte para alegria de uns e impaciência de outros. Sendo assim, sigamos com nossa homenagem aos duzentos anos do nascimento de Chopin. Colocamos no centro agora Martha Argerich, alguém para os quais os elógios são dispensáveis. Mas confesso que nesse CD, uma espécie de mosaico com peças de Chopin, a gravação não ficou das melhores. Exceto esse detalhe, visto de modo particular, o propósito para o qual está sendo postado o CD, vale ser conferido. Uma boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Argerich plays Chopin

01 – Ballade no. 1 in G minor op. 23
02 – Etude in C sharp minor op. 10 no. 4
03 – Mazurka in C sharp minor op. 41 no. 4
04 – Mazurka in E minor op. 41 no. 1
05 – Mazurka in C major op. 24 no. 2
06 – Mazurka in F minor op. 63 no. 2
07 – Mazurka in D major op. 33 no. 2
08 – Nocturne in F major op. 15 no. 1
09 – Nocturne in E flat major op. 55 no. 2
10 – Mazurka in A minor op. 59 no. 1
11 – Mazurka in A flat major op. 59 no. 2
12 – Mazurka in F sharp minor op. 59 no. 3
13 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – I
14 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – II
15 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – III
16 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – IV

Martha Argerich, piano

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Suíte para voz e violino

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Pro repertório nacional não passar em branco hoje, vai essa obra quase que desconhecida do Villa que estava guardada nos meus backups em DVD. Simples e inusitada, uma breve suíte para soprano e violino, de 1923, mas como soa bem e passa longe de quaisquer excessos, além de prescindir – sem nenhum prejuízo – de acompanhamento harmônico.

***

Suíte para voz e violino

1. A menina e a cancao
2. Quero ser alegre
3. Sertaneja

Jill Gomez, soprano
Peter Manning, violin

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CVL

Projeto Quadrante – A Pedra do Reino

O Projeto Quadrante visava a produzir quatro minisséries sobre obras literárias de grandes escritores de norte a sul do país, mas depois da má recepção da audiência às duas primeiras minisséries, a Globo engavetou o projeto sine die.

De A Pedra do Reino, adaptação do romance mais representativo de Ariano Suassuna, foi lançado este CD duplo, com a bela trilha sonora original de Marco Antonio Guimarães (o criador do grupo Uakti) no primeiro e um reload dos top hits do Quinteto Armorial no segundo.

***

Projeto Quadrante – A Pedra do Reino

Disco 1
1. Quaderna
2. Canto Gregoriano
3. Ser-Tão
4. Taperoá
5. Maria Safira
6. Colibrí
7. Circorama
8. Phantasmagoria
9. Transfigurada
10. Medieval
11. Onça Caetana
12. Pedra do Reino
13. Viginal
14. Catitu com Cascavel
15. Silvestre

BAIXE AQUI

Disco 2
1. Revoada – Quinteto Armorial
2. Romance da Bela Infanta – Quinteto Armorial
3. Mourão – Quinteto Armorial
4. Ponteio Acutilado – Quinteto Armorial
5. Toré – Quinteto Armorial
6. Rasga – Quinteto Armorial
7. Toque dos Caboclinhos – Quinteto Armorial
8. Entremeio para uma Rabeca… – Quinteto Armonial
9. Lancinante – Quinteto Armorial
10. Xincuan – Quinteto Armorial
11. Cantiga – Quinteto Armorial
12. Toque dos Encantados – Quinteto Armorial
13. Toque dos de Gradados – Quarteto Romançal
14. Toque dos Orixás – Quarteto Romançal

BAIXE AQUI – PARTE 1
BAIXE AQUI – PARTE 2

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PS.: Tem ainda um outro CD ligado ao mesmo projeto mas lançado em separado e sobre cuja concepção não sei nada a respeito. Só sei que são gravações de música folclórica “pura”, que nada têm a ver com o álbum duplo acima. Nem consegui informações acerca dele na Internet.

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Tasmin Little – The naked violin

Que eu me lembre, The naked violin foi o primeiro CD de música clássica lançado para ser baixado gratuitamente na internet – uma excelente experiência da violinista inglesa Tasmin Little.

Tudo que você quiser saber a respeito, está neste link aqui, mas só no link abaixo você poderá fazer o download do arquivo completo e organizado, incluindo os comentários de Little e a capa do CD.

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Fryderyk Franciszek Chopin – 200 Anos: Valsas Completas (UPLOAD REFEITO COM A QUALIDADE DE 320 KBPS)

As Valsas de Chopin são, em geral, pequenas peças no tradicional compasso ternário, porém diferente das valsas vienenses, não foram feitas para ser dançadas e sim, como peças de concerto.

Chopin compôs sua série de valsas durante todo o período de sua vida, mas apenas 8 foram publicadas ainda em vida pelo compositor polonês, recebendo assim um número de Opus. Outras 5 foram publicadas uma década após a morte do compositor como Opus Póstuma, também recebendo uma numeração. Mais tarde 7 seriam publicadas sem nenhuma numeração de Opus, porém dessas, uma é considerada duvidosa e uma outra não é considerada uma valsa, totalizando 19 (levando-se em conta a valsa duvidosa). Há ainda 2 valsas de propriedades particulares (possivelmente extraviadas), 6 destruídas, 3 perdidas e 5 citadas em provas documentais, porém não consideradas existentes. É provável que o número de 14 valsas seja mais familiar aos leitores: vide postagem das Valsas por Rubinstein.

A interpretação fica a cargo do renomado pianista vietnamita, Dang Thai Son, que ficou famoso como único asiático a vencer o Concurso Frederic Chopin, realizado em Varsóvia em 1980, concorrendo com o também famoso Ivo Pogorelich. Um fato interessante desse concurso, ocorreu quando da eliminação prematura de Pogorelich ainda na terceira fase. Martha Argerich, que era jurada do concurso, abandonou o juri em protesto a eliminação, na sua opinião, injusta, de Pogorelich.

Uma ótima audição!

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Chopin: Valsas Completas

01. “Grande Valse Brillante” in E flat major OP. 18
02. “Valse Brillante” in A flat major OP. 34-1
03. “Valse Brillante” in A minor OP. 34-2
04. “Valse Brillante” in F major OP. 34-3
05. “Grande Valse” in A flat major OP. 42
06. “Petit chien” or “Minute” in D flat major OP. 64-1
07. In C sharp minor OP. 64-2
08. In A flat major OP. 64-3
09. “L’Adieu” In A flat major OP. 69-1
10. In B minor OP. 69-2
11. In G flat major OP. 70-1
12. In F minor OP. 70-2
13. In D flat major OP. 70-3
14. In A flat major OP. POSTH
15. In E major OP. POSTH
16. In E minor OP. POSTH
17. In A minor OP. POSTH
18. In E flat major OP. POSTH
19. In E flat major OP. POSTH

Dang Thai Son, Piano

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Marcelo Stravinsky

Reloads da semana – CVL

The snow country prince – Amaral Vieira
Concerto à brasileira – Daniel Wolff
Musitrio – Kinematic
Guarnieri e Nepomuceno – Sinfônica de Campinas
Toronubá – Dimitri Cervo
Missa in memoriam Itamar Assumpção – Arrigo Barnabé
Hekel Tavares – Concerto sobre formas brasileiras

Favor não mandar pedidos (muitos links – especialmente de setembro de 2009 pra trás – realmente expiraram e só vamos reatualizá-los se nos for viável, ou se nos mandarem uns dez reais por solicitação) e não nos confundir (somos uma equipe de sete, então só um aqui é PQP, o cabeça e fundador deste site de utilidade pública universal e atemporal).

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Musitrio – Kinematic

Pensem em como não tenho afinidade por trios clássicos (piano, violino e violoncelo), seja de quem for – Beethoven, Mozart, Ravel… -, mas os três que integram este CD me arrebataram de primeira, há alguns anos, e já estavam tardando a constar aqui no blog.

É das execuções de trios mais competentes que já ouvi. Na verdade, graças ao repertório, muito bem escolhido e nitidamente dominado pelos músicos, este álbum está em primeiro lugar na minha discoteca, tratando-se de música de câmara.

A peça de Silverman, que me remete à Café Music de Paul Schoenfeld (também para trio clássico), merece todo o destaque, mas não tenho restrição nenhuma ao CD: é pra ouvir de cabo a rabo.

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Musitrio – Kinematic

Stanley Silverman (1938-)
In Celebration
1. Introduction
2. Kinematic
3. Cantilena – Chaconne
4. Montuno

Daniel Wolff (1967-)
Trio para violino, cello e piano – 1ª gravação mundial
5. Allegro
6. Chanson
7. Scherzo
8. Rapsodia

Astor Piazzolla (1921–1992)
Las Cuatro Estaciones Porteñas – transcrição: Rodrigo Bustamante
9. Primavera Porteña
10. Verano Porteño
11. Otoño Porteño
12. Invierno Porteño

Musitrio
Catarina Domenici, piano
Rodrigo Bustamante, violino
Rodrigo Alquati, violoncelo

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Junte as partes através do programa HJSplit, que pode ser facilmente encontrado via Google.

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